Memorial do Convento - Cap. ix
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MEMORIAL DO CONVENTO
JOSÉ SARAMAGO
CAPÍTULO IX: RESUMO
Págs.: 117-135
Trabalho elaborado por: Catarina Alves Nº1 do 12ºA
Mudança de Baltasar e Blimunda para a Quinta em S. Sebastião da Pedreira, para auxiliar o Padre Bartolomeu Lourenço na construção da Passarola.
Continuação da construção da passarola pelo Padre e pelo casal.
Ajuda preciosa de Blimunda na construção, que utilizando o seu dom, vai descobrindo as fraquezas da obra para posteriormente serem reparadas.
O padre Bartolomeu atribui a Blimunda o nome de Sete Luas, por ver às escuras, e o nome de Sete Sóis a Baltasar por ver às claras.
Descoberta dos inúmeros casos das freiras, alguns destes com o próprio rei, e posterior manifestação contra a ordem imposta por D. João V afirmando que estas apenas podem falar no Convento com Familiares.
Apercebemo-nos que o Rei cedendo mais uma vez aos seus caprichos e agindo de acordo com a sua personalidade, protege o Padre Bartolomeu Lourenço da Inquisição.
Surgimento de um problema na construção da passarola, a falta de Éter. O Padre vai então partir para a terra dos sábios sobre Alquimia e Éter na Holanda.
O casal com a partida do padre para a Holanda, decide regressar a Lisboa, e em vez de irem assistir ao auto-de-fé, vão às touradas no Terreiro do Paço, pois estas ainda não existiam em Mafra.
As touradas são comparadas aos auto-de-fé, pois ambas remetem para a alegria e euforia experimentadas pelo rei e pelo povo.
Verifica-se uma ironia por parte do narrador, quando este afirma que as pessoas em Lisboa já não estranham o cheiro a carne queimada pois estão habituados aos autos-de-fé. Há também uma perspectiva crítica quando diz que a morte dos judeus é positiva pois os seus bens remetem para a coroa.
Partida de Blimunda e Baltasar para Mafra.
Concluindo:
Auxílio de Baltasar e Blimunda ao padre Lourenço na construção da passarola.
Visita de Baltasar à quinta, acompanhado de Blimunda. Inspecção de Blimunda, em jejum, à máquina em
construção para descobrir as suas fragilidades. Atribuição, pelo Padre Bartolomeu Lourenço, dos apelidos
de Sete-Sóis e Sete-Luas. Deslocação do Padre à Holanda, para aprender com os
alquimistas a fazer descer o Éter das nuvens (necessário para fazer voar a passarola).
Realização de novo auto-de-fé, mas Baltasar e Blimunda permanecem em S. Sebastião da Pedreira.
Partida de Baltasar e Blimunda para Mafra e do padre para a Holanda, ficando aqueles responsáveis pela passarola.
Ida à tourada, antes de Baltasar e Blimunda partirem de Lisboa.