Memorial do Convento - Cap. xviii

6
Memoria l do Convent o Capítulo XVIII de José Saramago Escola B.2,3/S Mestre Martins Correia, Golegã Joana Rodrigues 12ºA nº2 Ano letivo 2012/2013

description

Joana Rodrigues

Transcript of Memorial do Convento - Cap. xviii

Page 1: Memorial do Convento - Cap. xviii

Memorial do

Convento

Capítulo XVIII

de José Saramago

Escola B.2,3/S Mestre Martins Correia, GolegãJoana Rodrigues 12ºA nº2

Ano letivo 2012/2013

Page 2: Memorial do Convento - Cap. xviii

Capítulo XVIII

Enumeração dos bens do Império de D. João V e dos bens comprados para a construção do convento.

D. João V encontrava-se “escriturando no rol os bens e riquezas” e meditava sobre o que iria fazer a tão grandes somas de dinheiro, chegando à conclusão que com o ouro das suas minas e fazendas pagaria a construção do convento de Mafra. O rei mandou vir de outros países da Europa o material para o Convento.De Portugal apenas a “pedra, o tijolo e a lenha para queimar, e homens para força bruta, ciência pouca”. Arquiteto alemão, italianos mestres dos carpinteiros “e da Holanda os sinos e os carrilhões, os castiçais, os tocheiros de bronze, e os cálices(…)”

“Medita D. João V no que fará a tão grandes somas de dinheiro, a tão extrema riqueza, medita hoje e ontem

meditou, e sempre conclui que a alma há de ser a primeira consideração(…)”

Page 3: Memorial do Convento - Cap. xviii

Realização de uma missa numa capela situada entre o “local do futuro convento e a Ilha da Madeira”.

Capítulo XVIII

Comparam-se os homens às formigas.

Comparam-se os homens às formigas, mas desta vez correm atrás do dinheiro do rei, como as formigas correm atrás do mel.“ Vão as formigas ao mel, ao açúcar derramado, ao maná que cai do céu,, são quê, quantas, talvez umas vinte mil, todas para o mesmo lado viradas(…)”

Referência à falta de higiene e de condições de trabalho, dos operários do Convento, chegando a ser referido neste capítulo a morte de mais dois trabalhadores.

“… daqui a pouco os homens poderão ajoelhar-se sem temer demasiado pelas joelheiras dos calções, ainda que esta gente não seja da que mais cuida de limpezas, lavam-se com o próprio suor.”

Page 4: Memorial do Convento - Cap. xviii

Blimunda, Inês Antónia, Álvaro Diogo e o filho esperavam Baltasar, para jantarem com o velho João Francisco que mal mexe as suas pernas. É feita, também, referência ao novo vício adquirido por Baltasar que desde que soube da morte do padre Bartolomeu Lourenço começou a beber vinho.

Capítulo XVIII

Descrição de um jantar em família

“ Mas, bebendo, sempre chega o momento em que sente sobre o seu ombro a mão de Blimunda, não é preciso mais nada(…) julga

que vai beber como bebeu os outros, mas a mão toca-lhe no ombro(…)”

Este citação mostra-nos a influência de Blimunda sobre Baltasar caracterizadora da união, respeito, perfeição e comunhão do amor que os une.

Page 5: Memorial do Convento - Cap. xviii

Capítulo XVIII

Baltasar e os seus amigos conversam sobre as suas vidas e falam de como elas eram antes de trabalharem em Mafra. Baltasar tem 40 anos, a sua mãe já morreu e o pai mal pode andar. Esteve na guerra e aí perdeu a sua mão, voltando a Mafra mais tarde. Sete Sóis comenta que nem sabe se perdeu a sua mão na guerra ou se foi o Sol que a queimou, porque afirma que subiu uma serra tão alta que quando estendeu a mão tocou no Sol e este queimou-o. Seus colegas comentaram que era impossível visto que só tocaria no Sol “se voasse como os pássaros, ou então seria bruxo”. Baltasar nega dizendo : “Eu não sou bruxo, ponham-se a dizer essas coisas e leva-me o Santo Ofício, e também ninguém me ouviu dizer que voei”.Para além de Baltasar é-nos também apresentado outros trabalhadores: Francisco Marques, José pequeno, Joaquim da Rocha, Manuel Milho, João Anes e Julião Mau Tempo.

Apresentação dos trabalhadores do convento e apresentação de Baltasar Mateus (já com 40 anos).

Page 6: Memorial do Convento - Cap. xviii

RESUMINDO…

Caracterização dos gastos reais e dos trabalhadores do Convento de Mafra;

Realização de uma missa numa capela situada entre o “local do futuro convento e a Ilha da Madeira”;

Comparação dos homens às formigas;

Referência à falta de higiene e de condições de trabalho dos operários do Convento;

Morte de mais dois trabalhadores;

Descrição de um jantar em família, com referência ao vício adquirido por Baltasar;

Relatos de histórias de vida contadas por trabalhadores do convento incluindo Baltasar que já se encontra com 40 anos.