Tecnologias naeducação ensinando e aprendendo com as ti_cs_guia do cursista
Memorial - Ensinando e Aprendendo com as TIC
-
Upload
valma-fideles -
Category
Education
-
view
3.974 -
download
0
description
Transcript of Memorial - Ensinando e Aprendendo com as TIC
E-Proinfo :: NTE/PALMEIRAS
ENSINANDO E APRENDENDO
COM AS TIC
Tutora: Lucimar de Fátima
Junho-2010
MEMORIAL
VALMA DE OLIVEIRA FIDELES FREITAS
Junho/2010
UNIDADE I• Contextualização
– quem sou...– a identidade do profissional– o aluno– a aprendizagem– as tecnologias– formas de ensinar– o conhecimento
QUEM SOU
• Sou professora no século XXI, cursista EaD
• Curso Aprendendo e Ensinando com as Tecnologias da Informação e Comunicação– E-PROINFO EaD/AVA
• Discípula de Paulo Freire, Ruth Rocha e outros
Paulo Freire
• Escola é o lugar onde se faz amigos. • Não se trata só de prédios, salas,
quadros, Programas, horários, conceitos...
• Escola é, sobretudo, GENTE, • Gente que trabalha, • que estuda, • Que alegra, se conhece, se estima...
Ruth Rocha
• ninguém queria saber se elas (crianças) estavam crescendo depressa,
• se não cabia nos vidros, • se respiravam direito... • Agente começa experimentando isso. Depois a
gente experimenta outras coisas...E foi assim que na minha terra começaram a aparecer as Escolas Experimentais.
• Depois aconteceram muitas coisas, que um dia eu ainda vou contar...
Maria Umbelina Caiafa Salgado• “...Podemos, hoje, distinguir na identidade
do profissional da educação três dimensões inseparáveis, pois ele é, simultaneamente: a) um especialista que domina um instrumental
próprio de trabalho e sabe fazer uso dele; b) um pensador capaz de repensar criticamente
sua prática e as representações sociais sobre seu campo de atuação;
c) um cidadão que faz parte de uma sociedade e de uma comunidade.“
(2003, apud Proinfo integrado)
Ladislau Dowbor
• “As tecnologias são importantes, mas apenas se soubermos utilizá-las.
E saber utilizá-las não é apenas um problema técnico”
•(2001, apud Proinfo integrado)
Ao professor
• ter domínio do conteúdo de sua área;• entender os processos de aprendizagem dos
alunos;• saber ensinar, criando situações que favoreçam
ao aluno encontrar sentido para aquilo que está aprendendo;
• conhecer e saber usar as tecnologias disponíveis no sistema escolar;
• entender as implicações do uso das tecnologias e mídias nos processos de ensino e aprendizagem.
O aluno
• O aluno precisa encontrar sentido naquilo que está aprendendo.
• Por esta razão, é importante que o professor crie situações que propiciem a observação e a interpretação dos aspectos da natureza - sociais e humanos - instigando a curiosidade do aluno para compreender as relações entre os fatores do desenvolvimento humano.
A aprendizagem• É individual e social • É colaborativa:
– Constrói-se na interação com o meio e com o outro
– Faz-se importante a reflexão– Tomada de consciência– Reconstrução do conhecimento
• O processo de aprendizagem precisa ser contínuo– Aprender a aprender– Aprender a ensinar– Ensinar e aprender
Tecnologias digitais na escola• é importante considerar suas potencialidades para
produzir, criar, mostrar, manter, atualizar, processar e ordenar, o que se aproxima das características da concepção de gestão.
• engloba processos de gestão de tecnologias, recursos, informações e conhecimentos que abarcam relações dinâmicas e complexas entre parte e todo, elaboração e organização, produção e manutenção
(ALMEIDA, 2005, apud Proinfo integrado).
A melhor forma de ensinar
• é aquela que propicia aos alunos o desenvolvimento da capacidade de ler e interpretar o mundo, aprender de forma significativa e com sentido, potencializando o seu desenvolvimento para lidar com as características da sociedade atual, que enfatizam a autonomia do aluno para a busca constante de novas aprendizagens.
Almeida e Prado (2005).
O conhecimento
• Ele é o significado que atribuímos e representamos em nossa mente sobre a nossa realidade.
• É algo construído por cada um, muito próprio e impossível de ser passado
• – o que é passado é a informação que advém desse conhecimento, porém nunca o conhecimento em si
(VALENTE, 2003).
UNIDADE II
• Internet
• Hipertexto
• Hipermídia
HPERTEXTO
• “o hipertexto pode afetar, também, a forma de atuação do professor e do aluno.
Hipertexto o professor
• O professor tem parte de sua autoridade e poder transferidos ao aluno, tornando-se mais um colaborador no processo de ensino e aprendizagem, que assume características de parceria.
Hipertexto o aluno
• O aluno, tal como o leitor do hipertexto, torna-se mais ativamente participante em relação ao processo de aquisição de conhecimentos, pelo fato de lhe ser facultado elaborar livremente, sob a sua própria responsabilidade, trajetos de seu interesse, acessando, seqüenciando, derivando significados novos e acrescentando comentários pessoais às informações que lhe possam ser apresentadas.”
(http://www.unicamp.br/~hans/mh/educ.html)
Conhecimentoconstrução colaborativa
• Comunidades em rede
• Produção do conhecimento em EAD
• Hipertexto no contexto educacional
• Recursos tecnológicos
• Mundo wiki
UNIDADE III
• Prática pedagógica e
Mídias digitais
Reflexões à luz de
PROJETO PEDAGÓGICO: PANO DE FUNDO PARA ESCOLHA DE
UM SOFTWARE EDUCACIONAL
Fernanda Maria Pereira Freire
Maria Elisabette Brisola Brito Prado
Ambientes on-line
• No ambiente on-line, os sites hipertextuais supõem:
• a) intertextualidade: conexões com outros sites ou documentos;
• b) intratextualidade: conexões com o mesmo documento;
• c) multivocalidade: agregar multiplicidade de pontos de vistas;
• d) navegabilidade: ambiente simples e de fácil acesso e transparência nas informações;
• e) mixagem: integração de várias linguagens: sons, texto, imagens dinâmicas e estáticas, gráficos, mapas;
• f) multimídia: integração de vários suportes midiáticos
(Santos, 2003, p. 225).
Cibercultura
• Na cibercultura, ocorre a transição da lógica da distribuição (transmissão) para a lógica da comunicação (interatividade).
• Isso significa modificação radical no esquema clássico da informação baseado na ligação unilateral emissor – mensagem – receptor:
• a) o emissor não emite mais, no sentido que se entende habitualmente, uma mensagem fechada, oferece um leque de elementos e possibilidades à manipulação do receptor;
• b) a mensagem não é mais "emitida", não é mais um mundo fechado, paralisado, imutável, intocável, sagrado, é um mundo aberto, modificável na medida em que responde às solicitações daquele que a consulta;
• c) o receptor não está mais em posição de recepção clássica, é convidado à livre criação, e a mensagem ganha sentido sob sua intervenção.
Aprender: processo colaborativo• Aprender em um processo colaborativo é
planejar; desenvolver ações;
• receber, selecionar e enviar informações; estabelecer conexões;
• refletir sobre o processo em desenvolvimento em conjunto com os pares;
• desenvolver a interaprendizagem, a competência de resolver problemas em grupo e a autonomia em relação à busca e ao fazer por si mesmo (Silva, 2000).
• As informações são selecionadas, organizadas e contextualizadas segundo as necessidades e os interesses momentâneos do grupo, permitindo estabelecer múltiplas e mútuas relações e recursões, atribuindo-lhes um novo sentido, que ultrapassa a compreensão individual.
MORAN, 1994, p.44, in: MEC, Guia do Cursista, p. 123
• “As TIC operam com o sensível, o concreto, principalmente a imagem em movimento. Combinam a dimensão espacial com a cinestésica, onde o ritmo torna-se cada vez mais alucinante (como nos vido clips).
• Ao mesmo tempo, utilizam a linguagem conceitual, falada e escrita, mais formalizada e racional. Imagem, palavra e música se integram dentro de um contexto comunicacional afetivo, de forte impacto emocional, que facilita e predispõe a conhecer mais favoravelmente”
• “As tecnologias, dentro de um projeto pedagógico inovador, facilitam o processo de ensino-aprendizagem: sensibilizam para novos assuntos, trazem informações novas, diminuem a rotina, nos ligam com o mundo, com as outras escolas, aumentam a interação (redes eletrônicas), permitem a personalização (adaptação ao ritmo de trabalho de cada aluno) e se comunicam facilmente com o aluno, porque trazem para a sala de aula a linguagens e meios de comunicação do dia-a-dia”
(id. MORAN, op. cit. p. 48)
• Analogamente a Pompeu, que disse que "navegar é preciso; viver não é preciso", Pessoa diz, no poema Navegar é Preciso, que "viver não é necessário; o que é necessário é criar".
• Outra interpretação comum deste poema diz respeito ao fato de a navegação ter resultado de uma atitude racionalista do mundo ocidental: a navegação exigiria uma precisão que a vida poderia dispensar.
• Trasladando de Pompeu a Bill Gates, tenho navegado muito porque navegar é preciso, viver é preciso, conhecer outros mundos da comunicação é preciso e “saber faz a hora não espera acontecer”.
UNIDADE IV
• Currículo
• Projetos
• Tecnologias
Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida
• projetos e tecnologias?• A utilização de tecnologias na escola e na sala de
aula impulsiona a abertura desses espaços ao mundo e ao contexto, permite articular as situações global e local, sem contudo abandonar o universo de conhecimentos acumulados ao longo do desenvolvimento da humanidade.
• Tecnologias e conhecimentos integram-se para produzir novos conhecimentos que permitam compreender as problemáticas atuais e desenvolver projetos, em busca de alternativas para a transformação do cotidiano e a construção da cidadania. (módulo 4, p.40)
Ezequiel Theodoro da Silva• Tenho comigo que a educação – e mais
especificamente o ensino – tem a ver com o aprimoramento das pessoas para a vida em sociedade. Essa intenção maior, consubstanciada em projetos pedagógicos e currículos específicos, prevê a exposição dos estudantes a um corpo de conteúdos do conhecimento e, num percurso seqüencial ou espiralado, o desenvolvimento de competências, condutas, atitudes, valores e posicionamentos para que esses estudantes se formem cidadãos para viver em sociedade, participando dos seus rumos e destinos.
(módulo IV, p. 33)
Concordando com Pedro Demo
• “é preciso um curso grande, intensivo, especialização, voltar para a universidade, de maneira que o professor se reconstrua. Um dos desejos que nós temos é de que o professor produza material didático próprio, que ainda é desconhecido no Brasil. Ele tem que ter o material dele, porque a gente só pode dar aula daquilo que produz - essa é a regra lá fora.
Quem não produz...
• ... não pode dar aula, porque vai contar lorota. Não adianta também só criticar o professor, ele é uma grande vítima de todos esses anos de descaso, pedagogias e licenciaturas horríveis, encurtadas cada vez mais, ambientes de trabalho muito ruins, salários horrorosos...
Críticas e cuidados
• Também nós temos que, mais que criticar, cuidar do professor para que ele se coloque a altura da criança. E também, com isso, coloque à altura da criança a escola – sobretudo a escola pública, onde grande parte da população está.”
Ao término do curso
O que passou não conta ?, indagarão
as bocas desprovidas.
Não deixa de valer nunca.
que passou ensina
com sua garra e seu mel.
Por isso é que agora vou assim
no meu caminho. Publicamente andando
Não, não tenho caminho novo.
O que tenho de novo
é o jeito de caminhar.
Pois já não vou mais sozinho.
Aprendi
(o que o caminho me ensinou)
a caminhar cantando
como convém
a mim
e aos que vão comigo.(Thiago de Melo)
Referências
• http://www.fisica.ufpb.br/~romero/port/ga_tm.htm, acesso em maio/2010
• SALGADO, Maria Umbelina Caiafa. Tecnologias da educação: ensinando e aprendendo com as TIC, guia do cursista. Brasília:MEC/SED, 2008
• http://eproinfo.mec.gov.br/fra_def.php?sid=AFB8A3D0A5634E34596F27DCC4761CFF