Memorial Hidraulico Construtora Folchini

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MEMORIAL DESCRITIVO PROJETO HIDRO-SANITRIO

CLIENTE : CONSTRUTORA FOLCHINI. OBRA : PAVILHO INDUSTRIAL.

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SUMRIOSUMRIO ............................................................................................................................ 2 1. INSTALAES HIDRO-SANITRIAS............................................................................. 3 2. MEMORIAL DESCRITIVO .............................................................................................. 4 2.1. INSTALAES 2.2. INSTALAES 2.3. INSTALAES DE GUA FRIA ........................................................................ 4 DE GUAS PLUVIAIS ............................................................. 5 DE ESGOTOS SANITRIOS................................................... 6

3. MEMORIAL DE ESPECIFICAES ............................................................................. 7 3.1. INSTALAES DE GUA FRIA ............................................................................ 7 3.2. INSTALAES DE GUAS PLUVIAIS ................................................................. 9 3.3. INSTALAO DE ESGOTOS SANITRIOS ....................................................... 10 4. OBSERVAES IMPORTANTES ................................................................................ 13 5. CALCULO CONDUTORES VERTICAIS DE GUA PLUVIAL....................................... 13 6. CALCULO DE CONSUMO DIRIO ............................................................................... 14 7. DIMENSIONAMENTO DA FOSSA SPTICA E FILTRO ANAERBIO ........................ 14

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1. INSTALAES HIDRO-SANITRIASO presente memorial refere-se ao projeto das instalaes hidro-sanitrias da obra acima referida, localizada na Rodovia SC 446 em Cricima, com rea construda 8.955,10m2. de

O dimensionamento de todos os sistemas foi baseado nas especificaes dos fabricantes dos produtos aqui indicados e nas normas da ABNT, especialmente :

NBR - 5626 - Instalaes prediais de gua fria NBR -10844 - Instalaes prediais de guas pluviais NBR - 8160 - Instalaes prediais de esgotos sanitrios

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2. MEMORIAL DESCRITIVO2.1. INSTALAES DE GUA FRIA

O reservatrio desta edificao esta dimensionado para o consumo de 6,9 dias, conforme os parmetros de consumo per capita em calculo anexo.

Entrada: O alimentadoo predial de entrada de gua fria ser feita por sistema indireto sem bombeamento, atravs de medidor da concessionria com dimetro de 25mm (3/4), ate os reservatrios, conforme desenho folha HID-01/15

Reservatorios: Ser localizado na parte superior da unidade produtiva, e seu acesso ser atravs de escada interna. constitudo de material polietileno, e com capacidade de 15.000 litros cada, sendo total de 04 unidades, 16.000 litros para reserva de RTI e 44.000 litros para consumo, no qual retem reserva de uso de 6,9 dias, sendo que o consumo dirio de 0,265m3/h, tendo entradas providas de bias. O extravasor ser de 50mm (2), e desgua na descida pluvial, conforme desenho folha HID-13/15.

Distribuio: Os reservatrios tero sada, de 60mm, dotado de registro de gaveta. Os ramais e sub ramais tero dimetros conforme detalhados em pranchas. O dimetro mnimo a ser empregado nas canalizaes ser de 25mm (3/4). A alimentao dos lavatrios, mictrios, tanques e pias ser feita atravs de tubulao de 25mm (3/4), sendo que os lavatrios e mictrios acoplados com engate plstico de 20mm (1/2), com niple numa extremidade, de PVC rigido, marca tigre ou similar.

A distribuio de gua fria foi projetada de acordo com a NBR 5626 e as especificaes da Tigre, com a perda de carga calculada pelo mtodo de Hunter, de modo a garantir o dimetro correto da rede, isto , uma instalao econmica, silenciosa e com vazo suficiente ao conforto dos usurios.

Todos os vasos sanitrios sero instalados com valvula de descarga, de modo a preservar a instalao de golpes de arete e eliminar a retro-sifonagem. 4

A rede de distribuio de gua fria sero instaladas utilizando-se exclusivamente curvas nas mudanas de direo, no sendo aceitvel o uso de joelhos ou cotovelos.

Todas prumadas sero embutidas em alvenaria ou nichos de alvenaria.

Antes da execuo do reboco, a rede dever ser testada para prevenir vazamentos, enchendo-se o reservatrio superior e abrindo-se os registros gerais e de presso, aps a colocao de tampes roscveis nos pontos de utilizao.

2.2. INSTALAES

DE GUAS PLUVIAIS

Os condutores de guas pluviais foram dimensionados conforme a NBR 10844, para uma precipitao de 150mm/h e perodo de retorno de 25 anos.

A calha de alumnio retngular capta gua da chuva das coberturas e ser executada com caimento mnimo de 0,5 cm por metro. Se possvel, a conexo da calha com a prumada de descida de gua pluvial dever ser em forma de funil.

Os condutores verticais captam a gua da cobertura.

Todos os condutores horizontais sero instalados com caimento mnimo de 1% at desaguar nas caixas de passagem.

As tubulaes de PVC sero assentadas sobre camada de areia de 10cm de espessura e reaterradas com material de boa qualidade, que ser compactado em camadas de 20 cm at o nvel do piso. Sero instaladas as caixas de passagem e mudana de direo. Para a captao das guas superficiais, sero utilizadas caixas de passagem com grelha de ferro fundido; as demais sero executadas com tampas de concreto armado.

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As tubulaes subterrneas e caixas de passagem devero ser executadas com declividades e/ou nveis de acordo com o projeto, de modo que a garantir o fluxo normal de escoamento em toda a rede.

Parra evitar o entupimento dos condutores verticais, use a Grelha Flexvel (ralo hemisfrico). Instalada nos bocais das calhas, ela evita que sujeiras e folhas sejam encaminhadas atravs da tubulao de guas pluviais.

Grelha Flexvel

2.3. INSTALAES

DE ESGOTOS SANITRIOS

O dimensionamento destas instalaes obedece a NBR 8160 e as especificaes para projeto e instalaes da Tigre, utilizando-se o mtodo de Hunter para o clculo de toda rede.

Todos os fechos hdricos (sifes) sero ventilados de modo a proteger a instalao do mau cheiro, mesmo quando da descarga dos aparelhos mais elevados, devendo-se para isto elevar o tubo de ventilao acima do nvel da cobertura.

Deixar o tubo de ventilao acima do telhado da edificao, conforme projeto, para que no prejudique seriamente seu funcionamento, e assim no trazendo uma acelerada corroso dos elementos metlicos que estiverem neste ambiente.

Os tubos de queda sero embutidas em alvenaria ou em nichos de alvenaria.

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Os tubos de queda sero interligados ao subcoletores no trreo e subseqente para a Fossa Sptica e Filtro Anaerbio, e da ao coletor que desaguar na rede pblica .

Os subcoletores no trreo sero instalados com caimento mnimo de 1%, interligando-se atravs de caixas de inspeo (CI) de tampo hermtico.

As transies dos tubos de queda, devero passar, quando necessrio, por aberturas convenientes deixadas nas vigas e lajes da estrutura por ocasio da concretagem e fixados com abraadeiras.

Nestas transies, tes de inspeo devero ser colocados em locais estratgicos para permitir uma fcil manuteno da instalao.

Durante a obra, as pontas expostas da tubulao devero ser vedadas de modo a evitar sua obstruo por corpos estranhos.

3. MEMORIAL DE ESPECIFICAES3.1. INSTALAES DE GUA FRIATubos de PVC Rgido Soldvel, fabricados de acordo com a especificao brasileira EB892/77 (NBR 5648), fabricao TIGRE.

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Tubos de PVC Rgido Roscvel, fabricados de acordo com a especificao brasileira EB-892/77 (NBR 5648), fabricao TIGRE.

Conexes de acordo com as especificaes vlidas para as tubulaes nas quais as conexes esto adaptadas.

Registros de gaveta em corpo de bronze, bruto ou com canopla, fabricados de acordo com a norma P-TB50, fabricao DOCOL.

Registros de presso em corpo de bronze, com canopla, fabricados de acordo com a norma NBR 6941, fabricao DOCOL.

Fixao das tubulaes areas : Em PVC devero manter os seguintes espaamentos entre os apoios : Tubo soldvel de 32mm - 1,1m, 40mm - 1,3m, 50mm - 1,5m, 60mm - 1,7m, 75mm 1,9m, 85mm - 2,1m, 110mm - 2,5m. Em Ao Galvanizado devero manter os seguintes espaamentos entre os apoios; 3/4" - 3m, 1" - 3,5m, 1.1/4" - 3,8m, 1.1/2" - 4m, 2" - 4,8m, 2.1/2" - 5m, d.3" - 5,5m, 4" 6,5m.

Abraadeiras ou tirantes : sero em fita perfurada, zincada eletroliticamente.

Parafusos e porcas : sero zincados eletroliticamente.

Quando embutidas em alvenaria, devero ser envolvidas em papel ou material semelhante, o que far com que exista uma folga entre o tubo e a parede. Isto evitar o aparecimento de fissuras e rachaduras causadas pelas dilataes e contraes trmicas do material.

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As conexes mais pesadas, acopladas s tubulaes aparentes, devem ser sempre apoiadas para evitar que forcem a tubulao.

3.2. INSTALAES DE GUAS PLUVIAISTubo em PVC rgido com ponta e bolsa com virola, fabricados de acordo com a NB19/83 e EB-608/77, fabricao TIGRE.

Tubo Leve em PVC rgido, fabricado de acordo com a especificao brasileira EB-644, fabricao TIGRE.

Tubo em PVC rgido srie reforada, com ponta e bolsa, fabricado de acordo com a especificao brasileira EB-608, fabricao TIGRE. Calha de alumnio ou fibra de vidro, executada com folha de 0,7mm, com seco definida, com caimento mnimo de 0,5 cm por metro.

Caixa de Passagem : - Fundo em concreto armado Fck=15 Mpa; 9

- Paredes em concreto armado Fck=15 Mpa, ao CA50; - Revestimento em argamassa de cimento e areia (1:3), com aditivo impermeabilizante Vedacit; - Tampa em concreto armado com pegador tipo ala; - Grelha em ferro fundido nas medidas 56x28x3 cm;

Os coletores de PVC rgido enterrados no solo, devero ser totalmente envolvidos numa camada de areia de 20 cm no mnimo, compactada manualmente.

Manter as caixas de passagem tampadas, para evitar que caiam entulhos e prevenir acidentes.

Toda tubulao deve ser fechada por tampes, evitando a entrada de corpos estranhos.

Em cada mudana de direo e sentido, dever ser usada a conexo adequada, evitando-se o aquecimento da tubulao, para prevenir o enfraquecimento das paredes do tubo.

Pintura da tubulao aparente dever ser na cor verde claro.

3.3. INSTALAO DE ESGOTOS SANITRIOSTubo em PVC rgido com ponta e bolsa com virola, fabricados de acordo com norma brasileira NB-19/83 e EB-608/77, fabricao TIGRE.

Tubo Leve em PVC rgido, fabricado de acordo com a especificao brasileira EB-644, fabricao TIGRE.

Tubo em PVC rgido srie reforada, com ponta e bolsa, fabricado de acordo com a especificao brasileira EB-608, da TIGRE.

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Tubo em PVC rgido junta elstica VINILFORT, fabricados de acordo com as normas brasileiras NBR 7362, da TIGRE.

Conexes de acordo com as especificaes vlidas nas quais as conexes esto adaptadas.

Caixas sifonadas com grelhas e porta grelhas redondas, fabricao TIGRE.

Caixa de inspeo e de gordura : - Fundo em concreto armado Fck=15 Mpa; - Parede de concreto armado Fck=15 Mpa; - Revestimento em argamassa de cimento e areia (1:3), com aditivo impermeabilizante Vedacit. - Tampa em concreto armado com pegador tipo argola;

Todas as tubulaes, caixas sifonadas, sero submetidas a teste de escoamento por gravidade e de fumaa, observando-se os fechos hdricos dos sifes.

Este teste consiste em utilizar-se toda a instalao isoladamente, observando-se o escoamento d'gua, inclusive na rede geral de esgoto, mantendo-se abertas as caixas de inspees.

Os aparelhos de menor vazo devero ser testados antes dos que tem vazo maior, como os vasos sanitrios .

Deve-se ter a preocupao de encher com gua todas as caixas sifonadas antes do incio dos testes.

Aps o teste das peas maiores, procurar verificar o interior das caixas sifonadas, observando-se o nvel de gua do fecho hdrico.

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Para se realizar o teste com fumaa, todos os aparelhos devem ser completamente cheios com gua, fechando-se as demais aberturas, com exceo das tubulaes de ventilao. Quando for notada a sada de fumaa pelo tubo de ventilao principal, a abertura por onde est sendo injetada fumaa dever ser fechada.

Ambos os testes tero a durao de 15 minutos.

Toda tubulao enterrada deve ser assentada em terreno firme, recoberta com 20 cm de areia e compactada manualmente. Em mudanas de direo e sentido no ser permitido o aquecimento dos tubos, para evitar o enfraquecimento de suas paredes.

As tubulaes que ficarem expostas devero ser pintadas na cor marrom.

Fixao das tubulaes: Em PVC, devero manter os seguintes espaamentos entre os apoios : Na horizontal : 50mm - 50cm, 75mm - 75cm, 100mm - 1m; Na vertical : distanciados de 2 em 2 metros.

Quando da utilizao das conexes ou registros e vlvulas, dever ser feita a fixao destas peas independentemente do sistema de tubos.

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Abraadeiras e tirantes : em fita perfurada, zincada eletroliticamente.

Parafusos e porcas : zincados eletroliticamente.

4. OBSERVAES IMPORTANTESTodas as tubulaes aparentes devero ser pintadas conforme o padro de cores, utilizando-se as especificaes da NB-54.

Em caso de qualquer modificao, especificao de produtos similares ou dificuldade na execuo deste projeto, dever o engenheiro responsvel pela obra entrar em contato com nossa empresa, respeitados os direitos autorais.

5. CALCULO CONDUTORES VERTICAIS DE GUA PLUVIALVazo para 1m2 de telhado:

Q= ixA 3600

Q = 150 x 1 3600

Q = 0,0416 l/s

Q = vazo de projeto, em l/s I = intensidade pluviomtrica, em mm/h A = rea de contribuio, em m2

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6. CALCULO DE CONSUMO DIRIOConsumo per capita = 70 litros/dia, conforme NBR-7229/93

Cd = Cp x N Cd = 70 x 91 Cd = 6.370 lts/dia

7.

DIMENSIONAMENTO

DA FOSSA SPTICA E

FILTRO

ANAERBIOO volume til total do tanque sptico e filtro anaerbio deve ser calculado pela frmula, de acordo com a NBR 13969/1997 para limpeza de 2 em 2 anos:

Fossa Sptica: V = 1000 + N (CT + K Lf)

Onde: V = volume til, em litros. N = nmero de pessoas ou unidades de contribuio. C = contribuio de despejos, em litro/pessoa x dia ou em litro/unidade x dia. T = perodo de deteno, em dias. K = taxa de acumulao de lodo digerido em dias, equivalente ao tempo de acumulao de lodo fresco. Lf = contribuio de lodo fresco, em litro/pessoa dia ou em litro/unidade x dia.

V = 1000 + N (CT + K Lf) V = 1000 + 91 (70*0,67 + 65*0,30) V = 7.043 adotado = 7.208lts Retrolavagem anual.

Filtro Anaerbio: V = 1,60 N C T 14

Onde: N = nmero de pessoas ou unidades de contribuio. C = contribuio de despejos, em litro/pessoa x dia ou em litro/unidade x dia. T = perodo de deteno, em dias.

V = 1,60 N C T V = 1,60*91*70*0,67 V = 6.829 adotado = 6.912lts

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