Mensageiro 7

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A Algarpex Exposição de Filatelia do Algarve, já vai na sua quinta edição, iniciando o segundo ciclo, isto é, entrou no seu quinto ano de existência. Uma vez mais a Praia da Rocha e o Hotel Júpiter, em particular, foram o palco do mais importante certame filatélico realizado nes- ta região do Sul, realizado, pela segunda vez pela AFAL. Um vasto programa, distribuído por cinco dias juntou naquele local quase meia centena de coleccionadores de Portugal e de Espanha, os quais, acompanhados das res- pectivas famílias, festejaram em alegre convívio o aconte- cimento. Estas exposições, que mobilizam filatelistas do Barlaven- to ao Sotavento, prolongam-se para além das fronteiras naturais do país, mercê do bom entendimento entre por- tugueses e espanhóis, obrigando os filatelistas a apresen- tar as colecções e melhorando-as de ano para ano. Exposições para continuar. Para 2015, será em Castro Marim de 4 a 11 de Julho. Apareçam. “O Mensageiro do Algarve” apresenta-se nesta edição com alguns meses de atraso, tal deve-se a reestrutura- ções na sua orgânica, pelo que pedimos desculpa aos nossos leitores. Pensamos ainda que a edição referente ao último trimestre irá ser distribuída dentro de um mês. Assim as nossas previsões se concretizem. Editorial Editorial Editorial O Mensageiro do Algarve O Mensageiro do Algarve O Mensageiro do Algarve Boletim das Agremiações Filatélicas e de Coleccionismo do Algarve Boletim das Agremiações Filatélicas e de Coleccionismo do Algarve Boletim das Agremiações Filatélicas e de Coleccionismo do Algarve PUBLICAÇÃO PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL TRIMESTRAL ANO ANO II N.º7 OUTUBRO DE 2014 II N.º7 OUTUBRO DE 2014 NESTA EDIÇÃO: 2. 150 da palavra filatelia 4. O correio pela rota do Guadiana 12. Actividades filatélicas no Algarve de Julho a Setembro 24. Próximos eventos filatélicos 28. Outras Notícias 31. À margem 33. Marcofilia 34. Produtos filatélicos colocados em circulação pelos CTT no 3º Trimestre Os Artigos publicados são da responsabilidade dos seus autores

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A Algarpex – Exposição de Filatelia do Algarve, já vai na sua quinta edição, iniciando o segundo ciclo, isto é, entrou no seu quinto ano de existência. Uma vez mais a Praia da Rocha e o Hotel Júpiter, em particular, foram o palco do mais importante certame filatélico realizado nesta região do Sul, realizado, pela segunda vez pela AFAL. Um vasto programa, distribuído por cinco dias juntou naquele local quase meia centena de coleccionadores de Portugal e de Espanha, os quais, acompanhados das res-pectivas famílias, festejaram em alegre convívio o acontecimento. Estas exposições, que mobilizam filatelistas do Barlavento ao Sotavento, prolongam-se para além das fronteiras naturais do país, mercê do bom entendimento entre portugueses e espanhóis, obrigando os filatelistas a apresen-tar as colecções e melhorando-as de ano para ano. Exposições para continuar. Para 2015, será em Castro Marim de 4 a 11 de Julho. Apareçam. “O Mensageiro do Algarve” apresenta-se nesta edição com alguns meses

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Page 1: Mensageiro 7

A Algarpex – Exposição de Filatelia do Algarve, já vai na

sua quinta edição, iniciando o segundo ciclo, isto é,

entrou no seu quinto ano de existência. Uma vez mais a

Praia da Rocha e o Hotel Júpiter, em particular, foram o

palco do mais importante certame filatélico realizado nes-

ta região do Sul, realizado, pela segunda vez pela AFAL.

Um vasto programa, distribuído por cinco dias juntou

naquele local quase meia centena de coleccionadores de

Portugal e de Espanha, os quais, acompanhados das res-

pectivas famílias, festejaram em alegre convívio o aconte-

cimento.

Estas exposições, que mobilizam filatelistas do Barlaven-

to ao Sotavento, prolongam-se para além das fronteiras

naturais do país, mercê do bom entendimento entre por-

tugueses e espanhóis, obrigando os filatelistas a apresen-

tar as colecções e melhorando-as de ano para ano.

Exposições para continuar.

Para 2015, será em Castro Marim de 4 a 11 de Julho.

Apareçam.

“O Mensageiro do Algarve” apresenta-se nesta edição

com alguns meses de atraso, tal deve-se a reestrutura-

ções na sua orgânica, pelo que pedimos desculpa aos

nossos leitores. Pensamos ainda que a edição referente

ao último trimestre irá ser distribuída dentro de um mês.

Assim as nossas previsões se concretizem.

EditorialEditorialEditorial

O Mensageiro do AlgarveO Mensageiro do AlgarveO Mensageiro do Algarve

Boletim das Agremiações Filatélicas e de Coleccionismo do AlgarveBoletim das Agremiações Filatélicas e de Coleccionismo do AlgarveBoletim das Agremiações Filatélicas e de Coleccionismo do Algarve

P U B L I C A Ç Ã O P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A LT R I M E S T R A L —— A N OA N O I I N . º 7 O U T U B R O D E 2 0 1 4I I N . º 7 O U T U B R O D E 2 0 1 4

NESTA EDIÇÃO:

2. 150 da palavra filatelia

4. O correio pela rota do

Guadiana

12. Actividades filatélicas no

Algarve de Julho a

Setembro

24. Próximos eventos

filatélicos

28. Outras Notícias

31. À margem

33. Marcofilia

34. Produtos filatélicos

colocados em circulação

pelos CTT no 3º

Trimestre

Os Artigos publicados são

da responsabilidade dos

seus autores

Page 2: Mensageiro 7

15 de Novembro de 1864.

A revista n.º 5 de Arthur Maury "Le Collectionneur de Timbre-Poste", nas pági-

nas 20 e 21, publicava um artigo intitulado "Baptême" assinado por G. Herpin

no qual o autor sugeria, para designar o colecionamento de selos, a palavra

"FILATELIA" em substituição da palavra "timbromania" divulgada poucos

meses antes.

Em quase toda a literatura filatélica é atribuído, ao autor, o nome de George

que é o nome de um importante compositor francês do século XIX e não era

colecionador. Christian Boyer, investigou o fato e chegou à conclusão, em

2007, que o criador da palavra Filatelia foi um outro francês, de nome Tobie

Gustave Herpin, nascido e falecido em Paris (1820 - 1900), intelectual, histo-

riador, colecionador de selos e de moedas. Em 1865, foi nomeado presidente

da Société Philatélique, a primeira criada no mundo. Publicou em verso vários

livros sobre História e, entre eles, dois sobre a História de Portugal. O nosso

monarca D. Luís concedeu-lhe a Comenda da Ordem de Cristo.

Profundo conhecedor da língua grega foi buscar a essa língua duas palavras

para a composição da palavra Filatelia, phil ou philo, ou seja, amigo, e Ateleia,

que significa isento de taxas. Filatelia passa a significar: amor pelo estudo de

tudo o que se relaciona com selos.

P Á G I N A 2

150 anos da palavra150 anos da palavra150 anos da palavra

FILATELIAFILATELIAFILATELIA

O Rei de Portugal,

D. Luís concedeu a

Gustave

Herpin a Comenda

da

Ordem de Cristo

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

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Na passagem dos 150 anos da criação da palavra "FILATELIA" a AFAL resolveu,

na "ALGARPEX 2014", relembrar e homenagear Gustave Herpin, não só pela bri-

lhante criação deste nome, que foi adotado rapidamente em todo o mundo mas,

também, pela publicação de livros sobre a nossa História.

Bem-haja, Gustave Herpin !

António Borralho

P Á G I N A 3 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 7

Artigo

extraído do

Catálogo da

ALGARPEX

2014

Page 4: Mensageiro 7

P Á G I N A 4

Os deficientes

caminhos do Sec.

XVIII dificultavam o

transporte de pessoas e

bens e, logicamente o

correio

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

O Correio pela Rota do O Correio pela Rota do O Correio pela Rota do

GuadianaGuadianaGuadiana

Constantemente fustigada pelos ataques que vinham do mar, ao

tempo das conquistas do norte de África, a parcela de terreno entre Tavira e

o Guadiana era quase inabitável. Junto ao mar três pequenos núcleos pis-

catórios sobressaiam dos restantes, Cacela, Arenilha e Castro Marim e bas-

tante mal aproveitados pelo Estado. Muito pouco evoluiu até à fundação de

Vila Real de Santo António, a mando do Marquês de Pombal e, é só a partir

daí que surgiram novas condições de habitabilidade, não só com a criação

do respectivo concelho, mas também pelo estabelecimento ali, de reparti-

ções públicas e de empresas de nomeada, assegurando não só a perma-

nência das populações, como também da lei e dos direitos sobre o pescado,

além do prestígio de uma grande “cidade”, ombreando com outra, esta

estrangeira, situada mesmo em frente e do outro lado da fronteira, separa-

das apenas pelas águas do Rio Guadiana.

As vias terrestres, quer para ocidente, então a chamada grande

estrada do litoral que ligava Lagos a Vila Real de Santo António, quer para

norte, a chamada estrada da serra, que ligava esta ao mar continuavam

deficientes e, foi o “repovoamento” que as desenvolveu, embora continuas-

sem deficientes durante as várias décadas que se seguiram. Também o

panorama até Mértola, e depois até Beja, embora este último troço mais

movimentado, também não era famoso e, não fosse o transporte regular em

diligência entre estas duas povoações, as estradas ainda estariam piores.

Sobre esta estrada, uma narrativa de viagem de Arthur Costigan de

1778, informa-nos que “continuamos a nossa viagem por uma estrada

recentemente construída, quase sempre excelente, mas atravancada de

silvas e plantas selvagens que tínhamos dificuldade em passar nalguns

sítios. A estrada Beja – Mértola, obra pombalina complementar da vila da

foz, pelo seu estado dá conta do insucesso da realização”.

Page 5: Mensageiro 7

É neste trajecto, “um longo descampado de mais de 55 quilometros de extin-

são”, que a meio caminho, o Marquês de Pombal mandou construir um prédio urbano

onde se instalou a então chamada Estalagem Nova, hoje um prédio completamente

em ruínas conhecido pela “Casa da Muda”.

Em 1908, data da primeira publicação da Monografia de Vila Real de Santo

António, da autoria de Francisco Xavier d’Athaíde Oliveira, este prédio ainda se man-

tinha habitado por descendentes do seu estalajadeiro original e, é desta Monografia

que extraio o seguinte diálogo, que terá acontecido naquele lugar.

“Não há muitos annos um cavalheiro, que bem conhecemos, relatou a um

amigo, o ilustre presidente da camara de Villa Real de Santo Antonio, o seguinte

caso:

- Vinha eu de Beja para Mertola, e o

meu cocheiro foi descansar na Estalagem

Nova. Appareceu o dono, e depois de algumas

palavras perguntou-me de onde era. Respondi-

lhe ser natural de Olhão, mas a residir ha annos

em Villa Real.

- Conheço Villa Real de Santo António,

que foi edificada ao mesmo tempo que esta

estalagem, que pertenceu ao meu pai.

- E sabe a razão porque esta Estalagem foi edificada?

- Para descanso da tropa que seguia de Beja para o Algarve, por Mertola”.

Embora a transcrição do diálogo terminasse por aqui, não resisto em transcre-

ver o resto da nova, até porque daí poderemos concluir não só os materiais com que

a Estalagem foi edificada, como também a sua eventual serventia, continuava Athaí-

de Oliveira:

“Da coincidencia das duas edificações; da solida construção da Estalagem com boas

cantarias nas ombreiras das portas e janellas, (raras no Alentejo) e d’um bello poço

quase perto da porta do prédio, e da circumstancia de ser uma casa tão importante

erguida no centro de um longo descampado de mais de 55 quilometros de extinsão,

sem uma casa todo elle, muita gente tem concluido que nella residiria por algum tem-

po o que seria mais tarde marquês de Pombal, ou então fora construída para alber-

gar o marquês quando se constuiu a Villa.

P Á G I N A 5 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I

A Casa da

Muda

Page 6: Mensageiro 7

P Á G I N A 6

“A Casa da Muda

ainda hoje existe,

em ruínas é certo,

mas ali está como

um marco do

transporte de

correio”

Não ha duvida de que a Estalagem fosse mandada edificar pelo

marquês, sendo embora vagas as referencias que informam ter sido habi-

tada por elle.

Seja o que for, entendemos do nosso dever contar o que se tem

dito. Diz-se ainda que o primeiro habitador da referida casa era um familiar

do marquês de Pombal.”

Como dissemos, a “Casa da Muda”, ainda hoje existe, em ruínas é

certo, mas ali está como um marco do transporte de correio no Sec. XVIII

e, porque não dizê-lo, também de pessoas. Situada na freguesia de Alcaria

Ruiva, numa pequena colina, a pouco mais de duas centenas de metros da

Estrada Nacional 122 (ou IC-27), junto a um pequeno barranco e em frente

a um pequeno Monte denominado de Monte Grade, e equidistante entre

duas localidades, ao longo da estrada nacional, Vale de Açor de Baixo e

Azinhal.

Era neste local que se fazia não só o descanso das pessoas como

também a troca dos animais. Era aqui que a diligência Beja – Mértola tro-

cava de cavalos (muda de cavalos), daí o nome “Casa da Muda”, seguindo

depois viagem.

Com o fim do transporte por diligência e a construção da estrada

nacional o local foi abandonado, deixou de ser um local estratégico dada a

evolução do tipo de transportes que “encurtou a estrada” e, o abandono foi

o corolário mais lógico para a sua decadência. Merecia mais.

Ao que parece, o que foi a Estalagem Nova e hoje popularmente

conhecida por “Casa da Muda”, pode ter sido ordenada a sua construção

pelo então Secretário de Estado do Reino (equivalente aquilo que é hoje o

cargo de primeiro ministro), merecia uma atenção muito especial das

Câmaras Municipais de Beja e de Mértola, principalmente desta última,

dado encontrar-se dentro do seu espaço e, nem o facto de se encontrar

dentro uma propriedade privada, tal não deveria ser óbice a que fosse

classificada com imóvel de interesse público, apesar do estado avançado

de ruína.

Não é uma construção sumptuosa, mas a alvenaria ali aplicada

contrasta bem com as construções típicas da época, a “construção em tai-

pa”. Há muito destelhada, só não está mais degradada porque está longe

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

Page 7: Mensageiro 7

P Á G I N A 7 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 7

da acção do homem e não foi invadida por vegetação silvestre. Tem a seu favor,

além da distância que a separa da estrada e o facto dos campos em seu redor serem

anualmente cultivados.

Também as lutas entre os liberais (ou constitucionalistas), partidários de D.

Pedro e os absolutistas (ou realistas), partidários de D. Miguel tiveram influência no

transporte de correio e teve em José Joaquim de Sousa Reis, o “Remechido” o seu

principal interveniente e influente nesta causa no Algarve. Da vasta biografia desta

personagem, ficamo-nos apenas pela naturalidade, Estombar, uma pequena povoa-

ção do concelho de Silves. Tomou o partido dos miguelistas, mas não nos demorare-

mos nos pormenores das lutas, nem tão pouco na sua heroicidade, das perseguições

que fez ou de que foi vítima, apenas referiremos o transporte do correio, porque é o

correio e o seu trajecto para o Algarve o alvo destes constantes ataques.

Conhecedor do terreno como poucos, o Remechido, antecipava-se bastantes

vezes aos seus antagonistas, não por questões de estratégia ou táctica militares,

mas por ser sabedor das ordens de ataque que estes recebiam, por delas ter conhe-

cimento ao interceptar o correio oficial no seu habitual trajecto.

A este propósito, transcrevemos algumas linhas do livro “O Remechido, entre

a Guerra e o Amor” da autoria de José Manuel de Castro Pinto (pag. 191), que dis-

sertou sobre a Guerra Civil no Algarve e de todos os seus intervenientes, tendo como

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P Á G I N A 8

“Vão dirigidas à

cidade de Beja, de

onde pelas estradas

novas passarão à de

vila de Mértola para

deste seguirem…”

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

figura fulcral aquele guerrilheiro, tão adorado por parte das populações

algarvias e tão temível pelos seus antagonistas políticos:

“De um modo especial, interessavam as informações relativas às medi-

das governativas em Portugal e à movimentação da tropa no Algarve

que dava caça à guerrilha. Por isso, o Remechido insistia, junto dos

subordinados, para que procurassem capturar os homens que, a cava-

lo, eram os correios que levavam as ordens de actuação – no trajecto

entre Lisboa e o Algarve. Nesta perspectiva, o êxito da guerrilha che-

gou a ser tão grande que os correios tiveram de mudar a rota habitual

porque caíam constantemente nas mãos da guerrilha! Com efeito, os

correios costumavam fazer o percurso mais prático: Lisboa – Beja –

Almodôvar – Faro, indo de Almodôvar a Faro por uma estrada interior.

Face ao frequente aprisionamento dos correios pela guerrilha, ao che-

garem a Beja passaram a desviar-se para a fronteira, indo para Mérto-

la, embarcando no Guadiana e desembarcando em Vila Real, onde dei-

xavam a correspondência respectiva, e seguindo então daí por estrada

para Faro. No trajecto serviam também Tavira e Olhão”.

O circuito alternativo fazia-se então ou por terra, entre Santo António

de Arenilha ou pelo Rio Guadiana que, embora mais longo passou a

ser mais seguro. Um circuito já referenciado pelo Marquês de Pombal

quando da fundação de Vila Real de Santo António, “vão dirigidas á

Cidade de Béja, de onde pelas Estradas novas passarão á Villa de

Mertola; para deste seguirem…”.

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Estando já estabelecido o correio até Mértola e, havendo duas alternativas na

ligação ao Algarve, via fluvial ou terrestre, é natural que, numa primeira fase o trans-

porte se fizesse por terra, até porque as carreiras Mértola – Vila Real de Santo Antó-

nio só tiveram regularidade depois de 1870, altura em que Alonso Gomes & Cª – A

Empresa de Navegação, iniciou a sua actividade no Rio Guadiana.

Tratar da navegabilidade do Rio Guadiana e não falar de Alonso Gomes seria

como ir a Roma e não ver o Papa. Alonso Gomes nasceu e viveu em Mértola, filho de

um imigrante espanhol radicado em Mértola, destacou-se na actividade mineira,

onde, no local de Cruz do Peso, freguesia de Alcaria Ruiva, descobriu uma mina de

manganésio. De nada valeria ter a mina e não ter o escoamento do minério, daí ter

fundado uma Companhia de Navegação, adquirindo o primeiro navio o “Príncipe D.

Carlos” que rebaptizou de “Gomes”, um navio movido por rodas que introduziu na

carreira do Guadiana em 1870, estabelecendo desde então uma ligação regular entre

Mértola e Vila Real de Santo António.

A este propósito, citemos José Varzeano, recentemente falecido, que nos diz

já ter havido anteriormente uma carreira regular no Guadiana, que igualmente trans-

portava o correio, dizia ele “A ligação mais permanente é a do "Barco do Correio" que

na década de 1840 se estabelece entre a vila [Mértola] e a foz. A arrematação do ser-

viço é feita anualmente e, na de 1849, estipula-se que: "o estafeta será obrigado a

levar gratuitamente desta vila até Vila Real, os recrutas, os presos e bem assim as

escoltas, pois desta forma o cofre do concelho lucraria bastante. Além disso, também

se exigia que no auto de arrematação ficasse bem claro que o estafeta não devia

receber mais de cento e vinte réis de toda e qualquer pessoa, quer da vila, quer de

outra parte do concelho, que quisesse ir no 'Barco do Correio' a Vila Real."

Mas voltemos a Alonso Gomes. Por ter sido bem sucedido, no transporte de

mercadorias e passageiros, o Governo, em 6 de Outubro de 1874, achou estarem

criadas as condições para melhorar e aumentar essa ligação e, firmou um contrato

para um serviço regular entre Lisboa e os portos do Algarve, com escala em Sines,

além de manter e incrementar o serviço fluvial que já vinha explorando. O contrato foi

firmado na presença do Ministro da Marinha e Ultramar e do Secretário de Estado

das Obras Públicas, respectivamente, os Conselheiros João Andrade Corvo e Antó-

nio Cardoso Avelino, por parte do Estado e do próprio Alonso Gomes em representa-

ção da Alonso Gomes & Cª – A Empresa de Navegação.

Perante este contrato, Alonso Gomes assegurava a Carreira de Lisboa para o

Algarve com vapores de 200 toneladas com um mínimo de 40 passageiros nas 1ª e

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O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

2ª classes e 60 na 3ª classe, com saídas regulares de Lisboa nos dias 1

e 16 de cada mês, recebendo um subsídio anual de 10 contos de reis.

Quando à carreira de Mértola para Vila Real de Santo António, assegu-

rava uma ligação diária, excepto ao Domingo, com um vapor que permi-

tisse uma capacidade de 100 passageiros em todas as classes, excep-

ção que caía quando houvesse necessidade de transporte na Mala de

Correio entre Lisboa e o Algarve que seguisse pelo Guadiana. Por este

serviço recebia do Estado um subsídio anual de 4 contos de reis.

Para fazer face a este acréscimo de tráfego, Alonso Gomes adquiri-

ria o vapor Ballina que rebaptizou de “Gomes 2º” alterando o primeiro

para “Gomes 1º”. Dois anos depois iria adquirir o “Gomes 3º”, um navio

adquirido directamente aos estaleiros ingleses “Winsford Colchester. Em

Maio de 1884 compra o navio “Strathcarron”, dando-lhe o nome de

“Gomes IV”, que em 1901 o voltou a vender à Empreza de Navegação

do Rio de Janeiro, que lhe alterou o nome para “Murupy” e o fez nave-

gar durante mais vinte anos.

Após a compra deste navio, agenciou representações em Lisboa, ao

Despachante Oficial Alberto B. Centeno & Cª, passando a integrar esta

sociedade e em nome de quem passou a adquirir as embarcações

seguintes. No Porto através da firma de José de Sousa Faria (a figura

representa um dos anúncios no jornal, vespertino, publicado a avisar a

chegada do navio).

O "Lobito" ex "Gomes VI" no serviço de cabotagem em Angola imagem editada por Eduardo Osório , Luanda

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Depois destes agenciamentos, alargou a actividade de navegação, aos portos do

norte, incluindo uma linha regular para o Rio Douro, onde passou a ter também acti-

vidade mineira, e ainda receber mercadorias de cabotagem em trânsito para as

colónias de África Ocidental, ao mesmo tempo que estabeleceu também um con-

tacto com uma companhia francesa, a “Chargeurs Reunis” para efectuar o mesmo

tipo de serviço, mas para o Brasil e Moçambique.

As Compras dos barcos que baptizou ou rebaptizou de “Gomes 5º”, de Gomes VI”

de “Gomes 7º e “Gomes VIII”, não expandiu a empresa, muito pelo contrário “por

causa dos naufrágios de que foram vítimas, a Companhia começa a entrar em

declínio, situação agravada pela deterioração do estado de saúde de Alonso

Gomes, que viria a falecer em 1904” e ainda durante este ano e o seguinte, “por via

das dissidências dos sócios da Companhia e por indiscriminada ausência de enten-

dimento, o seu legal representante Alberto B. Centeno decidiu-se pela venda dos

navios ainda a operar, até à final e completa dissolução da empresa”.

O transporte de pessoas no rio Guadiana, aquando da contratação entre Alonso

Gomes e o Governo e recolhidos num anúncio de um jornal da Capital é o seguinte:

Relembramos que segundo José Varzeano nos citava que na década 1840 este

mesmo transporte no “Barco do Correio” e no mesmo trajecto “não devia receber

mais de cento e vinte réis de toda e qualquer pessoa” entre Mértola e Vila Real de

Santo António.

Francisco Matoso Galveias

Site: http://naviosenavegadores.blogspot.pt/2008/03/frotas-nacionais-alonso-gomes-c.html

Costigan, Arthur – Narrativa de Viajem em 1778. Garcia, João Carlos – A Navegação no Baixo Guadiana Durante o Ciclo do Minério (1857-1917). Pinto, José M Castro – Remechido, entre a Guerra e o Amor, Plátano Editora, Set.2005 Varzeano, José – Blog de

Mértola

Pomarão

Alcoutim

Pomarão 1ª Classe 2ª

Classe

3ª Classe

$600

$400

$200

Alcoutim 1ª Classe 2ª

Classe

3ª Classe

$800

$600

$300

$400

$300

$150

V.R.S.Antóni

o

1ª Classe 2ª

Classe

3ª Classe

1$500

1$000

$500

1$000

$800

$360

$800

$600

$300

Crianças de cola não pagam passagem

Crianças dos 2 aos 10 anos pagam ½ passagem

Excessos de carga além de 30Kg, por cada 10Kg pagam 150 reis

Page 12: Mensageiro 7

P Á G I N A 1 2

Mais uma "ALGARPEX" - Exposição Filatélica do Algarve, a quinta

edição deste tipo de Certame realizou-se de 17 a 21 de Setembro no

Salão Medronheiro, do Hotel Júpiter da Praia da Rocha organizada

pela AFAL Associação Filatélica Alentejo Algarve. Teve a colaboração

das outras Agremiações desta província, a Secção Filatélica da Asso-

ciação dos Trabalhadores Autárquicos de Faro - ATAF, Secção Filaté-

lica do Lions Clube de Portimão, Secção Filatélica dos Bombeiros de

Vila Real de Santo António, Núcleos filatélicos dos Agrupamentos

escolares de Estoi e Silves Sul de Armação de Pera assim como a

participação da Agremiação Espanhola do Circulo Filatélico y Numis-

mático de Huelva. A sua realização deve-se aos patrocínios e apoios

do Hotel Júpiter, Município de Portimão, CTT Correios e Federação

Portuguesa de Filatelia, sem os quais não teria sido possível levá-la a

efeito.

As ―ALGARPEX‖ são exposições não competitivas destinadas a cole-

cionadores naturais ou residentes na província, iniciadas em 2010,

com o principal objetivo de divulgar e promover a filatelia, incentivar

novos colecionadores e proporcionar, todos os anos, um grande

encontro entre os filatelistas da região. Realizou-se, no primeiro ano,

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

Atividades filatélicas no Algarve de Atividades filatélicas no Algarve de Atividades filatélicas no Algarve de Julho a SetembroJulho a SetembroJulho a Setembro

“53 participantes,

68 participações

e 184 quadros”

Page 13: Mensageiro 7

P Á G I N A 1 3 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 7

exposições, com quatro realizações levadas a efeito por outras tantas Agremiações.

Com participação sempre superior a 120 quadros e uma duração igual ou superior a

4 dias, integradas no Plano Exposicional e com os apoios institucionais de uma sim-

ples Mostra Filatélica. A sua realização tem sido possível, em grande parte, à partici-

pação dos filatelistas locais e ao apoio dos Municípios algarvios e unidades hotelei-

ras.

(Sobrescrito comemorativo da Algarpex 2014)

Na inauguração estiveram presentes inúmeros filatelistas, elementos da comunicação

social e do Pelouro da Cultura do Município. Procedeu-se, também, à entregue, pela

Secção Filatélica do Lions Clube de Portimão, da bandeira ALGARPEX que ficará na

posse da AFAL até à próxima exposição.

As previstas visitas programadas de jovens dos Agrupamentos Escolares nas

manhãs de quinta e sexta-feira não foi possível serem realizadas em virtude da Expo-

sição ter coincidido com a abertura do ano letivo. No entanto foi possível ter a visita

de jovens colecionadores por nós já referenciados e contatados para o efeito, acom-

panhados pelos pais e alguns professores.

Apresentamos um quadro onde detalhamos a maneira como foram distribuídos os 53

participantes, 68 participações e 184 quadros desta 5ª Algarpex.

Page 14: Mensageiro 7

P Á G I N A 1 4

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

ALGARPEX 2014

Distribuição participantes, participações e quadros

Número de Expositores N.º Participações

N.º total Qua- dros

N.º Quadros por participação

Concelho Localidade Adul-

tos

Jo- vens

Adul- tos

Jo- vens

Qua- dros

Partici- pações

Total

Portimão Portimão 11 - 15 - 55 1 13 13

P. Rocha 1 - 1 - 3 2 6 12

Lagoa

Lagoa 1 - 1 - 3 3 11 33

Carvoeiro 1 - 1 - 3 4 12 48 Porches 1 - 3 - 7 5 3 15

Silves A. Pera 2 - 2 - 4 6 2 12

- 7 - 7 4 7 2 14

Albufeira Albufeira 1 - 1 - 1 8 1 8

Faro Faro 5 - 8 - 23 9 1 9

Estoi - 4 - 4 3 Jv. 11 7

Olhão Olhão 1 - 2 - 5 Esp. 6 13

Tavira Tavira 1 - 2 - 9 Total 68 184

V.R.S.A V.R.S.A 3 - 7 - 21 Novos Colecionadores em

relação a 2014 Total Algarve 28 11 43 11 141

Huelva Huelva 8 - 8 - 30 Adultos 7

Total Algarve-Andaluzia 36 11 51 11 171 Juvenis 11

Classe Especial 4 2 4 2 13 Especial 1

Total Geral 40 13 55 13 184 Total 19

N.º de participações e de quadros por Classes Filatélicas na ALGARPEX 2014

Esp

. TR HP IP TH

MA

X JV

Abe

rta Total

Participações novas 1 12 3 2 16 3 11 1 49

Participações repetidas

(2013) 5 5 1 2 4 2 0 0 19

Total N.º Participações 6 17 4 4 20 5 11 1 68

Total N.º Quadros 13 54 13 22 65 7 7 3 184

“Mapa da

distribuição de

participantes,

participações e

quadros de

distribuição por

Classes Filatélicas”

Page 15: Mensageiro 7

P Á G I N A 1 5 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 7

.

No sábado e no domingo, na sala contígua à Exposição, realizou-se uma Feira

de Colecionismo, bastante diversificada, com participantes do Algarve e do Bar-

reiro e a adesão de grande número de colecionadores das mais diversas modali-

dades.

No domingo, dia de encerramento, a Exposição abriu às dez horas com um Pos-

to de Correio e o lançamento do Carimbo Comemorativo alusivo à Exposição,

evocando, também, os 150 anos da criação da palavra “Filatelia”. Efeméride que

passou despercebida em quase todo Mundo e que a AFAL evocou na marca

postal comemorativa, tendo recebido sinceros elogios por parte de filatelistas

franceses. Publicamos, no Mensageiro, a transcrição do artigo publicado no

catálogo por consideramos de interesse para a Filatelia. Seguiu-se um encontro

entre os colecionadores, bastante participado e muito proveitoso sobretudo para

os mais jovens que culminou com um Almoço de Confraternização ultrapassan-

do a meia centena de participantes. No final a AFAL procedeu à entrega de

Diplomas e lembranças, iguais para todos. Presentes a grande maioria dos filate-

listas participantes e a maior partem dos dirigentes filatélicos das Agremiações

do Algarve e de Huelva.

Estas exposições tornaram-se num grande ponto de encontro entre os colecio-

nadores do Algarve, estando a evoluir positivamente. É a nossa convicção, que

mais uma vez se confirma, que exposições não competitivas, sem distinções

medalhísticas, com grande participação de colecionadores e uma ampla troca de

ideias e sugestões, serão uma boa base para dinamizar a Filatelia e incentivar

os colecionadores a prepararem-se para a competição.

Temos de nos congratular com a adesão dos filatelistas, os principais interve-

nientes deste evento que forneceram a matéria-prima para que a exposição se

realizasse com dignidade. Mas, nada teria sido possível expor sem o grande

apoio dado por entidades públicas e privadas, o grande motor para a realização

deste tipo de certames.

Terminamos afirmando que A ALGARPEX 2014 foi um êxito. Deu novo ânimo

aos expositores participantes e surgiram novos e promissores filatelistas. Esta-

mos certos que na próxima, em 2015, a realizar em Castro Marim e da responsa-

bilidade, da Secção de Colecionismo do Bombeiros de Vila Real de Santo Antó-

nio, o sucesso se repetirá.

Page 16: Mensageiro 7

P Á G I N A 1 6

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

1/2

3/4

5/6

1. Entrega da banceira da Algarpex ao Presidente da AFAL 2. Um aspecto da Exposição 3. Um grupo de jovens a visitar a Algarpex 4. O posto de Correio que funcinou na Algarpex 5. Um aspecto do Almoço de confartenização da Algarpex 6. Manuela Lourenço com os Jovens de Armação de Pêra a receber o prémio

Page 17: Mensageiro 7

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7/8

9/10

11/12

7. Sérgio Pedro a receber o prémio atribuído à ATAF – Faro 8. Fernando Raposo a receber o prémio do Lions Clube de Portimão 9. Albano Parra recebe o prémio da Sec. de Col. Bombeiros de V. R. Sto. António 10. Rui Bastos a receber o prémio atribuído à AFAL – Portimão 11. Manuel Guadalupe, Presidente do Círculo de Huelva, recebe o prémio atribuído ao Clube 12. Segundo Heredia agradece em nome do Círculo de Huelva o convite endereçado ao Clube

Page 18: Mensageiro 7

P Á G I N A 1 8

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

Realizou-se de 8 a 14 de Agosto no Hotel Baía Grande, Praia da Coe-

lha, Albufeira, uma Mostra Filatélica organizada pelo Núcleo de Filate-

lia de Faro / ATAF e a gerência do Hotel Baía Grande, contando com

apoios da VISÓPTICA, de Federação Portuguesa de Filatelia e dos

Correios de Portugal.

Esta Mostra contou com as seguintes colecções:

Filatelia um Mundo de imaginação, de Jorge Bomba – Colecção

temática ilustrando os diversos selos existentes, desde os feitos com

diamantes até aos que são bordados;

Viajando ao sabor dos carimbos postais, de Francisco Paiva –

Colecção de História Postal no qual, através dos carimbos, franquias

mecânicas e flâmulas apresenta as diferentes localidades;

Fátima – O Fenómeno, de Ricardo Brito – Nesta colecção o autor faz

um pequeno estudo sobre o Fenómeno de Fátima, temperando-o com-

peças filatélicas muito interessantes;

Gastronomia Portuguesa, de Luís Brás – Colecção temática no qual

são organizadas várias sérias de selos de acordo com o tema gastro-

nómico, deliciando assim os visitantes com os diversos pitéus da gas-

tronomia portuguesa;

Dinossauros, de Jorge Bomba – Colecção de Maximafilia no ual são

apresentados postais máximos de todo o mundo alusivos à temática

dinossauros;

Cães e Gatos, de Letícia Brito – Colecção temática no qual se apre-

senta um conjunto de selos sobre a temática “cães” e “gatos”, organi-

zados por uma criança;

Do sonho à realidade, de Virgílio Agostinho – Colecção de temática

no qual o autor explana a importância do Infante D. Henrique para a

grande epopeia dos Descobrimentos Portugueses;

Mostra Filatélica

Hotel Baía Grande

Page 19: Mensageiro 7

P Á G I N A 1 9 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 7

Portugal Ressuscitado, de José Pintado – Colecção que aborda a Revolução

dos Cravos e como ela tem sido filatelizada ao longo dos últimos 40 anos;

Maximafilia no Algarve, de Sérgio Pedro – Colecção de Postais Máximos orga-

nizada por Concelhos Algarvios, no qual se pode apreciar postais de paisagens

algarvias e a sua associação aos selos postais.

Foram 13 quadros que mostraram aos inúmeros visitantes, clientes ou não do

hotel, um pouco da filatelia que se produz no Algarve e que se traduziu num

Page 20: Mensageiro 7

P Á G I N A 2 0

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

Integrada nas Jornadas Europeias de Património de 2014 e no programa

“DIVAM – Dinamizar e Valorizar os Monumentos”, e que foi promovido pela

Direcção Regional de Cultura realizou-se na Casa Rural das Ruínas de Mil-

reu em Estói em conjunto com estas jornadas, uma Mostra Filatélica da

responsabilidade do Núcleo de Filatelia de Faro – ATAF, dedicada aos 40

anos de Democracia em Portugal que contou com um excelente lote de

colecções.

No dizer dos promotores desta Mostra Filatélica, foi sua intenção levar a

comunidade a revisitar o seu património, bem como dar a conhecer aos

visitantes de outras paragens um pouco da cultura de Portugal e dos seus

selos, seleccionando um conjunto de colecções que abrangessem, em pri-

meira instância o tema principal da Mostra, não esquecendo outras temáti-

cas tão importantes para a cultura, como os monumentos e a gastronomia.

A Casa Rural encheu-se de filatelia, desde a casa de entrada até à

“cozinha”, estando as colecções distribuídas pelas diversas divisões da

casa de uma maneira racional e harmoniosa.

40 Anos de

Democracia em Portugal 4040

“Dar a conhecer aos

visitantes de outras

paragens um pouco

da cultura de Portugal

e dos seus selos”

Page 21: Mensageiro 7

P Á G I N A 2 1 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 7

As colecções que a seguir indicamos, puderam mão só ser vistas no local como tam-

bém através do sítio da internete do Núcleo de Filatelia de Faro:

Conhecer Estói através da Cartofilia, de Sérgio Pedro;

O Golpe militar do 25 de Abril de 1974 de Luís Brás;

O 25 de Abril de Francisco Paiva;

25 de Abril de 1974 – Portugal ressuscitado, de José Pintado;

Monumentos Portugueses retratados em Inteiros Postais dos CTT de Luís Brás;

Gastronomia Portuguesa também de Luís Brás.

O Catálogo distribuído apresenta-se em bilingue (Português e Inglês).

Dois aspectos da exposição na Casa Rural de Milreu

Page 22: Mensageiro 7

Realizou-se de 30 de Agosto a 5 de Setembro uma Mostra Filatélica dedi-

cada à Escola de Infantes e Cadetes do Corpo de Bombeiros Voluntários

de Vila Real de Santo António. Esta Mostra, que teve lugar no Quartel de

Bombeiros desta cidade, contou com um leque de excelentes colecções de

diversos locais do Algarve e da vizinha Andaluzia.

Foi provida de um Carimbo Comemorativo representativo do logótipo desta

Escola que teve o seu dia de circulação em 1 de Setembro que funcionou

num Posto de Correio no local da exposição das 14H30 às 17H30. Foram

produzidas bonitas peças filatélicas que vieram enriquecer a temática do

bombeiro em Portugal

A exposição foi bastante visitada, destacando-se entre estes visitantes,

alguns dos alunos da Escola de Infantes e Cadetes que receberam como

lembrança um Postal Ilustrado obliterado com o carimbo comemorativo da

exposição.

.

P Á G I N A 2 2

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

Mostra Filatélica Escola de Infantes e Cadetes

Escola de Infantes e

Cadetes do Corpo de

Bombeiros de V. R.

Sto. António em

Carimbo

Comemorativo

Page 23: Mensageiro 7

Foram ainda editados um sugestivo sobrescrito e um catálogo que ficarão

como referências da exposição. Do catálogo destacamos um artigo sobre esta

escola da autoria de Joana Vilanova, uma das responsáveis da Escola e ain-

da um outro, da autoria de Francisco Matoso Galveias sobre os Correios em

Vila Real de Santo António.

P Á G I N A 2 3 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 7

Page 24: Mensageiro 7

P Á G I N A 2 4

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

AYAMONTE (Espanha), 3 a 25 de Outubro de 2014

O Circulo Filatélico Y Numismático de Huelva vai realizar na cidade espanhola

de Ayamonte uma Exposición de Coleccionismo, denominada “Onugarve Aya-

monte 2014”. Esta Exposição está integrada na Eurocidade do Guadiana,

eurocidade que inclui além daquela localidade espanhola também as localida-

des de Vila Real de Santo António e de Castro Marim. Vão estar patentes na

Casa Grande, o lugar de cultura ayamontino, 20 colecções de filatelia perten-

centes a filatelistas andaluzes e algarvios, estando previstas 8 colecções

espanholas e 12 portugueses. A exposição poderá ser visitada de 3 a 25 de

Outubro.

ALMADA, 18 a 26 de Outubro de 2014

A Secção Filatélica da ARPCA – Associação de Reformados, Pensionistas e

Idosos do Concelho de Almada, vai realizar a sua tradicional Mostra Filatélica

e de Coleccionismo de 18 a 26 de Outubro, que será a sua oitava edição.

Esta Mostra que contará com 28 colecções de várias classes filatélicas, além

de vários outros objectos de coleccionismo. Esta Mostra, que está integrada

no Plano Exposicional Nacional da Federação Portuguesa de Filatelia, está

inserida nas comemorações dos 40 Anos do 25 de Abril e será provida de um

carimbo comemorativo que representa o Monumento à Liberdade que está

numa das praças daquela cidade.

Entre as colecções em exposição contam-se algumas provenientes da região

algarvia.

Próximos Eventos FilatélicosPróximos Eventos FilatélicosPróximos Eventos Filatélicos

Page 25: Mensageiro 7

P Á G I N A 2 5 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 7

Sófia (Bulgária) 24 a 26 de Outubro de 2014 Bulcollect 2014 Exposição Filatélica Portugal / Bulgária

A Federação Portuguesa de Filatelia foi convidada para participar numa exposi-

ção luso-búlgara a realizar em Sófia de 24 a 26 de Outubro.

Esta exposição denominada “Bulcollect 2014”, está enquadrada

no 25º aniversário da FEPA – Federação Europeia de Associa-

ções Filatélicas, fazendo-se o nosso país representar por um

comissário, Rui Alves e dois jurados, João Lopes Soeiro e Júlio

Pedroso Maia. Foram atribuídos a Portugal sessenta quadros,

tendo a Federação feito convites directos a filatelistas portugue-

sas, versando várias disciplinas filatélicas, tendo sido convidado um filatelista do

Algarve, Francisco Galveias, que se apresentará na disciplina de literatura filatéli-

ca com o seu livro “Os Bombeiros na Filatelia Portuguesa”.

SILVES, 31 de Outubro de 2014 a 4 de Janeiro de 2015

Vai realizar-se de 31 de Outubro a 4 de Janeiro de 2015 a

Mostra Filatélica “ Maria Keil na Filatelia” no Museu Munici-

pal de Arqueologia de Silves. É uma organização da AFAL

em colaboração com o município da cidade de Silves, que

este ano comemora os 100 anos do nascimento da pintora,

natural desta cidade. Paralelamente, na Igreja da Misericór-

dia, está patente ao público, desde Junho, a Exposição Itinerários Artísticos, com

obras da pintora, exposição esta promovida pelo Museu da Presidência em par-

ceria com a Câmara Municipal. Haverá uma marca postal comemorativa no dia

31 de Outubro..

VIANA DO CASTELO, 5 a 9 de Novembro de 2014

O Mensageiro do Algarve vai estar patente na “Vianna 2014” – XXIV Exposição

Filatélica Nacional que se realiza no Centro Cultural de Viana do Castelo de 5 a 9

Page 26: Mensageiro 7

de Novembro de 2014. Esta Exposição que é uma organização da Associação

de Filatelia e Coleccionismo do Vale do Neiva conta com a participação da

Associação Italiana de História Postal. Estarão presentes colecções de filate-

listas do Algarve.

VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO, 22 a 28 Novembro

Mostra Filatélica dedicada ao Edifício da Alfândega

Vai realizar-se de 22 a 28 de Novembro uma Mostra Filatélica dedicada à

Alfândega de Vila Real de Santo António. Este evento terá lugar no Edifício da

Alfândega, que se encontra fechado há várias décadas e que abrirá portas

propositadamente para esta Mostra Filatélica. Este edifício, que foi recente-

mente recuperado exteriormente, foi o primeiro a ser construído em Vila Real

de Santo António, entrando em funções quase de seguida. Esperamos que as

condições interiores do edifício estejam à altura para albergar aquela que será

a última manifestação filatélica da cidade.

Haverá um Posto de Correio, no dia 22 de Novembro, das 14H30 e 17H30,

provida de um carimbo comemorativo que ilustrará o edifício da Alfândega.

LISBOA, 6 de Dezembro

Congresso da Federação Portuguesa de Filatelia

Vai realizar-se em Lisboa, no próximo dia 6 de Dezembro o Congresso Ordi-

nário da Federação Portuguesa de Filatelia, onde será discutido o Orçamento

para o ano 2015, bem como a apresentação do programa de acção para o

mesmo ano. A presença dos dirigentes dos clubes em Lisboa será ainda apro-

veitada para visita à nova sede da Federação e para o tradicional almoço con-

vívio. Será ainda evocado o Dia do Selo que, até ao passado ano tem sido

comemorado no dia 1 de Dezembro e que, a partir deste ano terá um novo

enquadramento

P Á G I N A 2 6

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

Page 27: Mensageiro 7

P Á G I N A 2 7 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 7

.

LISBOA, 6 de Dezembro

Comemorações dos 60 Anos da

Federação Portuguesa de Filatelia - APD

Após o Congresso Ordinário, e ao princípio da noite, haverá um jantar comemo-

rativo dos 60 Anos de Federação Portuguesa de Filatelia - APD, durante o qual

serão distinguidos alguns filatelistas portugueses que se têm destacado na Fila-

telia Nacional.

Este dia será ainda aproveitado para a distribuição dos Prémios de Literatura:

“Godofredo Ferreira”, para o melhor livro; “ Guedes de Magalhães” para o melhor

autor; “O Philtelista” para o melhor periódico; “Carlos Trincão” para obras não

incluídas nos anteriores; “Aníbal Queiroga” para o melhor website e melhor blog

de filatelia; “Juvenil de Literatura Filatélica”.

OLHÃO, 30 de Novembro a 31 de Dezembro

Mostra Filatélica - Ria Shoping

Vai ter lugar na Loja 1-11 da Ria Shoping em Olhão uma Mostra Filatélica da res-

ponsabilidade de um grupo de coleccionadores de Olhão e com a colaboração

do Núcleo de Filatelia de Faro - Faro. Nesta Mostra Filatélica serão mostradas

algumas colecções de filatelistas de Olhão e de Faro.

Assim os milhares de frequentadores daquela Centro Comercial poderão apre-

ciar as colecções neste local nobre da cidade

Page 28: Mensageiro 7

Lojas CTT abertas fora de horas

Lagos, Portimão, Monte Gordo e Vila Real de Santo António

Com o slogan “Os CTT animam as suas noites de verão”, os CTT, numa ini-

ciativa do Departamento de Marketing dos Correios de Portugal, promoveram,

a título experimental, a abertura das Lojas CTT durante a noite, das 21 às 23

horas, em instâncias turísticas do Algarve. Segundo nos foi comunicado por

responsáveis daquele Departamento, só agora, depois de fechado o ciclo, é

que se vão apurar os resultados, e decidir se estas iniciativas serão ou não

para continuar.

Foi assim que as Lojas CTT abriram em Agosto, de Lagos (Portas de Portu-

gal) no dia 5, de Portimão no dia 6, de Monte Gordo nos dia 13 e de Vila Real

de Santo António no dia 14 para, fora de horas, apresentarem os seus produ-

tos e darem a conhecer as experiências e actividades que têm para toda a

família nas suas Lojas.

P Á G I N A 2 8

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

Outras Notícias

“Os CTT

animam as noites

de Verão”

“Muita gente

passou pelas

estações”

Page 29: Mensageiro 7

Não visitámos todos os locais mas, pelo que poderemos depreender não seriam

muito diferentes de uns para os outros. Não estivemos em Lagos e Monte Gordo

mas, pelo que nos foi transmitido pelos responsáveis dos CTT, registaram-se

grandes afluências de público que se inteiraram não só dos serviços que os CTT

prestam, como também de outros parceiros que se quiseram associar a esta ini-

ciativa.

Por parte dos CTT fizeram-se representar em grande número. A Dra. Ana Luísa

Fadista, directora dos CTT para as Lojas do Sotavento, foi incansável, não só na

produção de “o meu selo”, como também misturando-se com os convidados em

franco e são convívio. Também a chefe de Loja de Vila Real, Natércia Palma,

como todas as outras colaboradoras, Ângela Machado, Paula Campos, Idalina

Timóteo e Lurdes Brito, foram incansáveis nas diversas tarefas de apresentação

das actividades dos CTT para a família. Filipe Marcelino, da Loja CTT de Monte

Gordo também colaborou na apresentação de produtos assim como Paulo Sou-

sa, Chefe do Departamento Postal que, munido de máquina fotográfica, não só

para perpetuar este acontecimento, como também para produzir as fotografias

para “o meu selo”.

Não esquecemos ainda a Dra. Dulce Lopes, do Departamento de Marketing, Lur-

des Alem Directora dos CTT para a Zona Sul, Carlos Carvalho de Rede Comer-

cial Sul, Ana Martins do Departamento da Rede de Lojas e Pedro Rodrigues,

Director dos CTT para o Barlavento, que, com as presenças, dignificaram aquela

que foi a primeira experiência do tipo realizada em Portugal, que o tempo e os

resultados ditarão a sua continuidade ou não.

Em Vila Real de Santo António, que foi a que acompanhamos de mais perto esti-

ve o pintor Ricardo Silva, que no local não só apresentava os seus “postais pin-

tados” que também os produzia à vista dos visitantes que encheram sala e a

mantiveram sempre repleta com uma permanente circulação constante de pes-

soas; Ao lado, o Lagarto, Melosa de Monchique, apresentava os seus produtos

regionais, leia-se bebidas, à base de medronho, presenteava os visitantes com

um prova destes produtos ao mesmo tempo que procurava fazer negócio; Tam-

bém a apresentar “O Pombalino” um doce tipicamente algarvio, feito à base de

figo e de amêndoa, o Grupo Coração da Cidade de Vila Real de Santo António,

faz também no local, a apresentação faz também no daquele bolo regional

P Á G I N A 2 9 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 7

Page 30: Mensageiro 7

P Á G I N A 3 0

Pedro Bilro, estava em representação da Science 4 you, apresentando em

directo algumas experiências de química e física, chamando à atenção, prin-

cipalmente da camada mais jovem. Também as conhecidas marcas Loreal

e Vichy, se fizeram representar com promotoras apresentando os seus pro-

dutos e. se quanto à primeira deambulava por toda a loja com uma tablete

na mão apresentando os produtos de uma forma electrónica, já a promotora

da Vichy distribuía amostras, principalmente pelo público feminino.

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

Page 31: Mensageiro 7

P Á G I N A 3 1 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 7

Feiras, Mercadinhos e outros eventos ligados ao colecionismo

Calendarização das feiras e mercados no qual poderão encontrar material

filatélico e/ou de colecionismo.

1.º Sábado (Tavira e Algoz);

1.º Domingo (Estoi e Portimão);

2.º Sábado (Vila Real de Santo António);

2.º Domingo (Almancil, Faro [junto Teatro Municipal] e Ferragudo);

3.º Sábado (Albufeira);

3.º Domingo (S. Brás de Alportel e Portimão);

4.º Sábado (Monte Gordo);

4.º Domingo (Quelfes).

O que dizem de nós

José Fontão (jcardosofontao@xxxx) em 9/9/2014

“A revista é magnífica e transcende a mera arte de colecionador até porque o

meu pai também o foi...”

Pedro Vaz Pereira (pedrovazpereira@xxxx) em 6/9/4014

Estive a ler a vossa revista e só me apetece dizer BRAVO!! EXCELENTE!

Quem me conhece sabe que eu não sou de “tretas” ou gosto ou não gosto e

expresso a minha opinião com frontalidade, para o bem ou para o mal.

Na realidade a vossa revista está dentro daquilo que se pretende de uma revista

filatélica. Com artigos interessantíssimos e excelentes, muita informação para os

sócios daquilo que fazem e que irão fazer. Enfim uma excelente revista para a

Filatelia de Portugal de que gosto muito….”

Nuno Reis (nunujorgereis@xxxx)

É com muita satisfação que recebo mais um nº do Mensageiro. Irei ler na altura

oportuna com total atenção … já estava apreensivo da demora em receber mais

um nº, mas ao invez este já vi a razão da demora…”

À margem

Page 32: Mensageiro 7

Reuniões das agremiações filatélicas do Algarve

Secção de Coleccionismo da Associação Humanitária dos Bombeiros Volun-tários de Vila Real de Santo António:

2.ª quinta-feira de cada mês, no Quartel do Bombeiros AFAL - Associação Filatélica Alentejo-Algarve:

1.ª Quartas-feiras de cada mês, às 21,30 horas na Sede da Associação

Secção Filatélica do Lions Clube de Portimão:

3.º Sábado de cada mês ás16,00 horas na Sede do Lions Clube de Porti-mão

Núcleo de Filatelia e Colecionismo da Escola EB 2/3 Dr. António da Costa Contreiras de Armação de Pera - Agrupamento Silves Sul -"O Bichinho do Selo":

Reuniões semanais durante o período letivo: (Segunda-feira às 15,30 horas na Biblioteca da Escola) (Sexta-feira às 18,00 horas na Sede do Agrupamento de Escuteiros)

Núcleo de Filatelia Infanto-Juvenil ―Os Amiguinhos dos Selos‖:

2.º e 4.º sábado de cada mês das 14 horas às 16 horas no Grupo Desporti-vo e Cultural António Aleixo

Núcleo de Filatelia de Faro - ATAF / Amigos da Filatelia:

1ª Quinta Feira de cada mês no Museu Municipal de Faro pelas 17 horas

P Á G I N A 3 2

O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

Page 33: Mensageiro 7

P Á G I N A 3 3 P U B L I C A Ç Ã O T R I M E S T R A L — A N O I I N . º 7

Marcofilia comemorativa em Portugal

no 3.º trimestre

Marcofilia no Algarve (3º Trimestre)

V. R. Sto. António, 2014.09.01 - Mostra Filatélica Escola de Infantes de Cadetes

Praia da Rocha, 2014.09.21 - Algarpex 2014 - V Exposição Filatélica do Algarve

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Inteiro Postal - 350 Anos Batalha de Castelo Rodrigo Emissão: 07/07/2014. Taxa paga (Válido para Portugal) - 1º Escalão Nacional. Inteiro Postal - Ano Internacional da Agricultura Familiar Emissão: 10/07/2014. Taxa paga (Válido para Portugal) - 1º Escalão Nacional. 2014 Ano Internacional da Cristalografia Emissão: 21/07/2014. Selos: 0,42€ (Geologia) / 0,50€ (Física) / 0,72€ (Matemática) / 0,80€ (Química) / 1,00€ (Biologia). Bloco: 1 selo de 1,70€ (Cristal de Gelo). Carimbos 1.º dia: Lisboa / Porto / Funchal / P. Delgada. Alentejo - Algarve (autoadesivos) Emissão: 21/07/2014. Selos: 5 x E20g: Emissão conjunta Portugal Marrocos - Castelo de Silves. Cavalo Lusitano - Alta Escola. Bordados Tradicionais Portugueses - Tapete de Arraiolos. Arqueologia em Portugal - Alcalar. Arqueologia em Portugal - Milreu. Carimbos 1.º dia: Lisboa / Porto / Funchal / P. Delgada. Embaixada de D. Manuel I ao Papa Leão X - 500 Anos Emissão: 29/07/2014. Selos: €0,42 / €2,00. Carimbos 1.º dia: Lisboa / Porto / Funchal / P. Delgada. Rota das Catedrais (3º grupo) Emissão: 18/08/2014. Selos: 8 x €0,42 (Bragança (antiga) / Bragança (Nova) / Beja / Elvas / Évora / Lisboa / Miranda do Douro / Setúbal. Carimbos 1.º dia: Lisboa / Porto / Funchal / P. Delgada.

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O M E N S A G E I R O D O A L G A R V E

Produtos Filatélicos colocados em circulação pelos CTT no 3.º trimestre

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35º Aniversário - Serviço Nacional de Saúde (Etiquetas) Emissão: 15/09/2014. Selos: 3 x 0,42€ / 3 x 0,57€ / 3 x 0,62€ / 3 x 0,72€ 0,80€. (Correio Azul) 3 x 0,50€ / 3 x 2,20€. Carimbos 1.º dia: Lisboa / Porto. Inteiro Postal - Congresso Mundial da Água (1st International Water Regula-tors’ Forum Emissão: 15/09/2014. Taxa paga (Válido para o Resto de Mundo). Inteiro Postal - Congresso Mundial da Água (IWA Word Water Congress & Exhition) Emissão: 15/09/2014. Taxa paga (Válido para o Resto de Mundo). Aviões que os Açores conheceram Emissão: 04/09/2014. Selos: €0,42 (Boing 314 Cliper) / 0,50€ (Douglas C-47) / 0,72€ (Lockeed Constellation) / 0,80€ (Hawker Siddeley “Avro”. Blocos: 1,00€ (Boing 314 Cliper) / 1,70€ (Lockeed Super Constellation). Carimbos 1.º dia: Lisboa / Porto / Funchal / P. Delgada. Universidade de Coimbra Alta e Sofia Património Unesco Emissão: 24/09/2014. Selos: 0,42€ (Colégio Nª Sª da Graça) / 0,50€ (Biblioteca Joanina) / 0,72€ (Laboratório Químico) / 0,80€ (Faculdade de Letras). Bloco: 1,70€ (Pátio das Escolas). Carimbos 1.º dia: Lisboa / Porto / Funchal / P. Delgada. O Café Emissão: 29/09/2014. Selos: €0,42 (Timor) / 0,62€ (Angola) / 0,72€ (Brasil) / €0,80 (São Tomé e Príncpe). Bloco: 3,50€ (Estufa do Centro das Ferrugens do Cafeeiro). Carimbos 1.º dia: Lisboa / Porto / Funchal / P. Delgada. Nota: Do selo de 0,42€ foram emitidos selos corporations com o logo “Delta Cafés”.

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Entidades responsáveis pelo boletim

Endereços das Agremiações: AFAL - Associação Filatélica Alentejo Algarve Avenida 25 de Abril, Bloco 2, r/c 8500-610 Portimão Núcleo de Filatelia de Faro - ATAF Beco do Arco 8000 FARO Núcleo Infanto Juvenil ―Os Amiguinhos dos Selos‖ G.D.C. Jograis António Aleixo Rua João de Deus, 31—Estói 8005-475 FARO Núcleo Filatélico Juvenil de Armação de Pera Sítio da Torre, Armação de Pêra, 8365-184 Silves Núcleo Juvenil de Filatelia e Colecionismo de Lagoa Biblioteca Municipal de Lagoa Largo dos dos Combates da Grande Guerra 8400-338 LAGOA Secção Filatélica do Lions Clube de Portimão Auditório Municipal Rua Miguel Bombarda 8500-299 Portimão Secção de Colecionismo da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Real de Santo António Rua Francisco Sá Carneiro S/N 8900-307 Vila Real de Santo António

Linha com o slogan da empresa.

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Blog’s:

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A3o-de-Coleccionismo-dos-BV-de-VRSA/334989464180

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Colaboraram neste número:

António Borralho

Francisco Galveias

Paginação e Montagem

Francisco Galveias

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