Mensageiro da esperanca 1

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Q uestionamentos manchados pela decepção... Você reclama por que o que você esperava não veio? O emprego, a promoção ou até algo mais improvável como a mega sena? Ou ain- da se pergunta: “onde está Deus que não vê a minha dor?”. Esperança perdida? Seu chão treme? Para essa e outras pergun- tas lhe devolvemos uma outra... Você acredita que Jesus ressuscitou? O desespero, as lágrimas em seus olhos embaçam tanto a sua visão que você não con- segue ver Deus caminhando ao seu lado. O seu momento é muito parecido com uma das mais interessantes nar- rativas dos evangelhos. O evangelista Lucas des- creve essa cena em deta- lhes (Lc 24,13-35). Dois discípulos desanimados, cabisbaixos e frustrados, andando pela estrada em- poeirada a caminho da al- deia de Emaús, conversam decepcionados sobre o Cristo na cruz, os fatos que antecederam o seu trágico fim e os que se seguiram. Desespero. “Esperávamos que Jesus fosse o liberta- dor de Israel, mas Ele se foi. O que faremos agora?” Foi nesse momento que o Salvador que imagina- vam estar morto caminhou com eles, perguntou o que lhes afligia e se compade- ceu deles. Mas eles não O reconheceram. Jesus con- versou com eles, falou do real sentido da cruz, deixou sinais em seus corações. Mas eles não perceberam. Foi só quando o Cristo abençoou e partiu o pão que o véu da desesperan- ça caiu da frente dos olhos dos discípulos. Não somos muito diferentes daqueles viajantes perdidos e sem rumo. Quantas ve- zes já dissemos uma frase como essas: “O que eu es- perava não aconteceu”. “Eu tinha a esperança de que...” ? Como para os viajantes de Emaús, muitas vezes o que esperamos não é o que é melhor para nós. Falta de Fé ou de visão? Nossos olhos afogados na autopiedade não nos dei- xam perceber que Deus anda ao nosso lado e deixa sinais de seu plano em nos- sos corações. Sua miseri- córdia pode estar em não responder ÀQUELA prece. Ter esperança não é o es- perar o que se espera, mas acreditar que virá o que nunca sonharíamos. Então, Jesus ressuscitou para você? Nº 01 ANO 01 Abril 2015 PARA VOCÊ, CRISTO RESSUSCITOU? NOSSA SENHORA DA ESPERANÇA. A primeira devoção mariana do Brasil. Pag. 04 Pag. 02 Pag. 03 Pag. 03 AÇÃO SOCIAL DA IGREJA, TESTEMUNHO DE ESPERANÇA. Nasce O nosso mensageiro! NOSSA SENHORA DA ESPERANÇA DEFINE DIMENSÕES PARA SEU TRABALHO PASTORAL. COMUNIDADE SE PREPARA PARA AS FESTIVIDADES DOS 50 ANOS. PALAVRA DO PÁROCO No ano em que celebramos o Jubileu de Ouro de fun- dação da nossa Paróquia, compreendemos que de- vemos inovar e, por que não dizer, ousar nos meios de comunicação de que dispomos para Evangelizar e anunciar a Boa Nova. Assim, temos a alegria de apresentar o primeiro número do nosso jornal pa- roquial “Mensageiro da Esperança” que substitui o “Boletim da Esperança”. O nosso jornal, que terá uma tiragem de 1.500 exem- plares, se propõe a ser um instrumento de reflexão à luz da Fé Católica Apostólica Romana, tratando temas, apresentando agenda, opiniões e fazendo com que a população possa conhecer mais e melhor a Igreja Católica. Nele também serão relatados os trabalhos que as pastorais, movimentos e organis- mos desenvolvem e os serviços prestados à comu- nidade. Pretendemos atingir todos os seguimentos presentes na nossa área territorial, católicos e não católicos, frequentadores e não frequentadores da comunidade paroquial, dando a possibilidade a to- dos de saberem quem somos, o que pensamos e o que fazemos. Ser “Mensageiro da Esperança” é falar aos irmãos e irmãs com abertura de coração, apresentar o amor de Deus, renovar a sua esperança nesse amor que não decepciona. Colhendo este tempo de Páscoa, tempo de Doçura e Paz, recorramos a Nossa Senho- ra da Esperança para que sejamos cada vez mais dóceis à vontade de Deus, verdadeiros construtores da paz e Mensageiros da Esperança! Feliz Páscoa! DA ESPERANÇA JORNAL MENSAL DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ESPERANÇA BOTAFOGO RIO DE JANEIRO

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Edição numero 1 do Mensageiro da Esperança. Jornal da Paróquia Nossa Senhora da Esperança. Botafogo - Rio de janeiro

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Page 1: Mensageiro da esperanca 1

Questionamentos manchados pela decepção... Você reclama por que o

que você esperava não veio? O emprego, a promoção ou até algo mais improvável como a mega sena? Ou ain-da se pergunta: “onde está Deus que não vê a minha dor?”. Esperança perdida? Seu chão treme?

Para essa e outras pergun-tas lhe devolvemos uma outra... Você acredita que Jesus ressuscitou?

O desespero, as lágrimas em seus olhos embaçam tanto a sua visão que você não con-segue ver Deus caminhando ao seu lado. O seu momento é muito parecido com uma das mais interessantes nar-rativas dos evangelhos.

O evangelista Lucas des-creve essa cena em deta-lhes (Lc 24,13-35). Dois

discípulos desanimados, cabisbaixos e frustrados, andando pela estrada em-poeirada a caminho da al-deia de Emaús, conversam decepcionados sobre o Cristo na cruz, os fatos que antecederam o seu trágico fim e os que se seguiram. Desespero. “Esperávamos que Jesus fosse o liberta-dor de Israel, mas Ele se foi. O que faremos agora?” Foi nesse momento que o Salvador que imagina-vam estar morto caminhou com eles, perguntou o que lhes afligia e se compade-ceu deles. Mas eles não O reconheceram. Jesus con-versou com eles, falou do real sentido da cruz, deixou sinais em seus corações. Mas eles não perceberam. Foi só quando o Cristo abençoou e partiu o pão que o véu da desesperan-ça caiu da frente dos olhos dos discípulos.

Não somos muito diferentes daqueles viajantes perdidos e sem rumo. Quantas ve-zes já dissemos uma frase como essas: “O que eu es-perava não aconteceu”. “Eu tinha a esperança de que...” ? Como para os viajantes de Emaús, muitas vezes o que esperamos não é o que é melhor para nós.

Falta de Fé ou de visão? Nossos olhos afogados na autopiedade não nos dei-xam perceber que Deus anda ao nosso lado e deixa sinais de seu plano em nos-sos corações. Sua miseri-córdia pode estar em não responder ÀQUELA prece.

Ter esperança não é o es-perar o que se espera, mas acreditar que virá o que nunca sonharíamos.

Então, Jesus ressuscitou para você?

Nº 01 • ANO 01 • Abril 2015

PARA VOCÊ, CRISTO RESSUSCITOU?

NOSSA SENHORA DA ESPERANÇA.A primeira devoção mariana do Brasil.

Pag. 04

Pag. 02 Pag. 03 Pag. 03

AÇÃO SOCIAL DA IGREJA, TESTEMUNHO DE ESPERANÇA.

Nasce O nossomensageiro!

NOSSA SENHORA DA ESPERANÇA DEFINE DIMENSÕES PARA SEU TRABALHO PASTORAL.

COMUNIDADE SE PREPARA PARA AS FESTIVIDADES DOS 50 ANOS.

PALAVRA DO PÁROCO

No ano em que celebramos o Jubileu de Ouro de fun-dação da nossa Paróquia, compreendemos que de-vemos inovar e, por que não dizer, ousar nos meios de comunicação de que dispomos para Evangelizar e anunciar a Boa Nova. Assim, temos a alegria de apresentar o primeiro número do nosso jornal pa-roquial “Mensageiro da Esperança” que substitui o “Boletim da Esperança”.

O nosso jornal, que terá uma tiragem de 1.500 exem-plares, se propõe a ser um instrumento de reflexão à luz da Fé Católica Apostólica Romana, tratando temas, apresentando agenda, opiniões e fazendo com que a população possa conhecer mais e melhor a Igreja Católica. Nele também serão relatados os trabalhos que as pastorais, movimentos e organis-mos desenvolvem e os serviços prestados à comu-nidade. Pretendemos atingir todos os seguimentos presentes na nossa área territorial, católicos e não católicos, frequentadores e não frequentadores da comunidade paroquial, dando a possibilidade a to-dos de saberem quem somos, o que pensamos e o que fazemos.

Ser “Mensageiro da Esperança” é falar aos irmãos e irmãs com abertura de coração, apresentar o amor de Deus, renovar a sua esperança nesse amor que não decepciona. Colhendo este tempo de Páscoa, tempo de Doçura e Paz, recorramos a Nossa Senho-ra da Esperança para que sejamos cada vez mais dóceis à vontade de Deus, verdadeiros construtores da paz e Mensageiros da Esperança! Feliz Páscoa!

DA ESPERANÇA

JORNAL MENSAL DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ESPERANÇA • BOTAFOGO • RIO DE JANEIRO

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O Papa Francisco, aten-to e despojado, comu-nica-se diretamente com pessoas e grupos

sociais, e discorre sobre os de-safios contemporâneos. Fala com clareza sobre os proble-mas mais diversos, nas mais variadas circunstâncias.

Ele tem consciência de que o pastor acolhe, “abre portas”, “deixa entrar”, “vai atrás” e não nos deixa esquecer de que Deus ouve o grito dos que sofrem (Ex.3,7) E nos convi-da, como Igreja, a ir para as margens, ao encontro dos que precisam material e espiritual-mente.

O Papa aponta para uma dou-trina social inspirada nas pa-lavras e gestos de Jesus. Por isso, afirmou que a Igreja não poderia olhar ”de forma passi-va o sofrimento humano (...). Não descobriremos o Senhor, se não acolhermos genuina-mente os marginalizados” (Or-daz, El País. 16fev2015). E tem razão, pois o Divino Mestre afirmou estar naquele que tem fome, sede, está sem casa, sem trabalho... E seremos jul-gados pela forma como trata-mos os “menores” de nossos irmãos (Mt, 25).

Não foge, o Papa Francisco, de temas difíceis e tem insistido

no tema do trabalho escra-vo. Por exemplo, em maio de 2013, diante do desabamento de um prédio em Bangladesh, com centenas de mortes de pessoas que trabalhavam na área têxtil, ele afirmou que o que recebiam por mês apon-tava para o que era ”chamado trabalho escravo”, A escra-vidão, explicou, era “dirigida contra algo bonito que Deus nos deu: a capacidade de criar, de sa situação.” E sobre o de-semprego, assinalou que, se a sociedade não criasse con-dições para que todos pudes-sem trabalhar, não seria justa.

No ano seguinte, em janeiro, refletiu sobre a escravidão contemporânea, um crime de “lesa humanidade” que atingia milhões de pessoas no mun-do, inclusive os migrantes. Isso revelava uma concepção que admitia “a possibilidade de tratar o outro como objeto”; como “meio” e não “como fim”. A pessoa era comercializada e privada de sua liberdade. Essa seria uma causa “ontológica”.

E outras razões ajudavam a compreender o crime: a pobre-za extrema, o subdesenvolvi-mento, a exclusão, e, aliada a tais problemas, a falta de aces-so à educação. Havia ainda ou-tras causas, apontava o Papa Francisco, como os conflitos armados e o terrorismo.

Mas havia sinais de esperança. Nem todos se acomodavam. Havia pessoas e organizações que reagiam e eram solidárias na Igreja e fora da Igreja. E nos convidou para que não nos tornemos “cúmplices desse mal” e não desviemos o olhar do sofrimento dessa gente (O Globo, 01/05/2013). Devemos construir uma sociedade me-lhor, mais justa e fraterna. Os problemas que o Papa ressalta estão presentes também no Brasil. Todo ano as autorida-des têm libertado homens e mulheres em situação de es-cravidão, inclusive na cidade do Rio de Janeiro. As vítimas são brasileiras e estrangeiras. Nesse clima de Páscoa que se inicia, unamo-nos na solidarie-dade concreta e na oração. A ação social da Igreja deve ser um testemunho de Esperança. É possível um mundo melhor. Do jeito que Deus quer!

Por Pe. Ricardo Rezende Figueira

Consulte-nos

mensageiro da esperança ABRIl DE 2015

Missas semanaisDe terça-feira a sexta-feira às 18h (Comunitária)

Missas dominicais e preceitoSábado às 16h (Catequese Infantil) e 18h (Comunitária)Domingo às 09h (Individual), 11h (“Pro-populo”) e 18h30 (Comunitária)

Missa Apostolado da OraçãoToda 1ª sexta-feira às 08h

Missa com Oração de Cura e Libertação

Toda 2ª quarta-feira às 20hMissa em honra à Nossa Senhorada Esperança

Todo dia 15 de cada mês às 12hCelebração da Palavra

Segunda-feira às 18hTarde de Intercessão

Quarta-feira às 16hCatequese Infantil

Quarta-feira (Pré) às17h30Sexta-feira às 09h e 16hSábado às 10h e 14h

Rito de Iniciação Cristã de Jovense Adultos (RICA)

Sábado às 17hEstudo da Palavra

Quinta-feira às 19hJuventude Água Vida

Domingo às 17hTerço dos Homens

Quarta-feira às 19hApostolado da Oração

Toda 1ª quinta-feira (Reunião)às 15hToda 1ª quinta-feira (Adoraçãoao SS. Sacramento) às 16h30

Curso de Preparação parao Batismo

Todo 2º sábado às 15hCelebração de Batizados

Todo 3º sábado às 10h

Grupo de Oração “Jesus é Misericórdia”

Terça-feira às 19h30Grupo de Oração “Almoçando com Jesus”

Terça-feira às 12hLegião de Maria

Quinta-feira (Reunião) às 09hDiariamente (Recitação do Terço Mariano) às 17h30

Pastoral Social3ª sexta-feira às 19hMinistros Extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística– MESCE

Toda 2ª sexta-feira (Formação) às 19hToda 4ª sexta-feira (Espiritualidade) às 19h

Pastoral da ComunicaçãoToda 4ª quinta-feira às 20h

Pastoral do AcolhimentoTodo 3º sábado às 15h

Pastoral FamiliarToda 4ª terça-feira às 19h

Coral “Voz da Esperança”Quinta-feira às 20h

AlongamentoSegunda-feira e Quarta-feira às 10h

Pastoral do Dízimo1ª terça-feira às 19h

Meditação CristãSegunda-feira às 18h30

Pastoral VocacionalQuinta-feira às 15h

Oficina de OraçãoTerça-feira às 15h30

Círculos BíblicosToda 2ª terça-feira às 19h (Artur)Terça-feira às 15h (Silvina)Quinta-feira às 16h (Angelina e Regina)

EXPEDIENTE DA SECRETARIADe segunda-feira a sexta-feira: das 09h30 às 13h e das 14h às 18hSábado: das 08h às 12h e das 17h às 18h30Domingo: das 08h30 às 11h30 e das17h às 18h30

ATENDIMENTO DO PÁROCO *Quarta-feira: após a Missa das 18hQuinta-feira e sábado: a partir das 15h

HORÁRIOS

ESPERANÇADA

* Outros dias e horários com agendamento

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03Comunidade em Foco Notícias de nossa

paróquia e nossa gente.

mensageiro da esperança ABRIl DE 2015

No dia 31 de janeiro, foi realizado no auditório de nossa Paróquia o CONTAGIE 2015 - As-

sembleia Paroquial de Pasto-ral. Durante o evento, lideran-ças paroquiais e membros de nossa comunidade refletiram sobre vários temas relativos à vida e ação comunitária. Como resultado dessa reflexão e de-bate, foram definidas 3 dimen-sões que serão trabalhadas ao longo do ano pastoral.

1 - DIMENSÃO FORMATIVA: A primeira dimensão é a forma-tiva. A realização de curso de formação é fundamental para o crescimento e maturidade na Fé. Para isso, foi escolhida a “Lectio divina”, aprofundada de forma sistemática e comunitá-ria, a fim de desenvolver nos fiéis uma leitura orante da Sa-grada Escritura que os motive a um testemunho autêntico do ser cristão e a uma espirituali-dade fundamentada na Palavra de Deus.Também serão oferecidos outros cursos/ seminários/ workshop/ retiros etc. sobre temas importantes para a vida da comunidade e para a Igreja. Estudo do Catecismo da Igreja, Família, Sacramentos, Campa-nha da Fraternidade etc. são exemplos do que poderá ser

tema de aprofundamento e estudo. 2 - DIMENSÃO DO ACOLHIMENTO / ESCUTA:A partir da primeira dimensão, será trabalhada a dimensão do acolhimento e da escuta, da qual nossa comunidade é carente. Faz-se necessária uma formação espiritual e sis-temática dos agentes de pas-toral para desenvolver essa di-mensão de modo satisfatório, principalmente daqueles que já realizam esse trabalho, mas que necessitam aprimorá-lo. Assim, destinado a esse grupo de pastorais e movimentos, mas também aberto a todos aqueles que desejarem, será desenvolvido um treinamen-to para atuar nessa dimen-são, inclusive com a ajuda de psicólogos católicos da pró-pria comunidade. Queremos aprender a acolher e escutar aqueles que nos procuram ou que passam à nossa porta. Não se trata da entrega do folheto nas missas, mas de se interessar em saber como o outro está, olhar nos olhos da pessoa que nos fala, fazer um gesto de afeto e carinho, de modo que todos, ao chegarem à Paróquia, sintam-se acolhi-dos por parte da comunidade. Isso significa mostrar a Igreja de PORTAS ABERTAS!

3 - DIMENSÃO MISSIONÁRIA (IGREJA EM SAÍDA): O Papa Francisco exorta a Igreja a ser missionária. Sair de seus muros e ir ao encon-tro das periferias existenciais; ser uma “Igreja em Saída”, que não fica esperando ser visita-da, mas vai ao encontro das pessoas. Várias pastorais e movimentos realizam esse bo-nito e delicado trabalho, mas precisamos fazer mais. Temos algumas realidades na nos-sa Paróquia que necessitam de atenção: idosos, doentes, pobres etc. Não podemos es-perar que as pessoas venham até a Igreja. A Igreja precisa ir até as pessoas e falar com elas a partir da sua vida e das suas dificuldades. Assim, de-vemos realizar mais ativida-des “extramuros”, pelas quais possamos alcançar essas rea-lidades e dialogar com as pes-soas que fazem parte delas. Não é doutrinação, mas viver o Evangelho.Ao final da assembleia, foi apresentado o Calendário Li-túrgico Pastoral 2015, roteiro pastoral que iremos percorrer neste ano tão importante para nossa vida paroquial, no qual celebramos o cinquentenário de fundação da Paróquia Nos-sa Senhora da Esperança.

Nossa Senhora da Esperança define dimensões para seu trabalho Pastoral.

No dia 6 de março, em comemoração ao Jubileu de Ouro da Paróquia, Pe. Marcio Queiroz, acompanhado de um grupo de paro-quianos, partiram rumo à cidade de Porto Seguro e toda a região do Descobrimento do Brasil. Foi precisamente ali que nossa Fé, o Cristianismo, chegou a este país, sob a proteção de Nossa Senhora da Esperança, cuja imagem veio na caravela de Pe-dro Álvares Cabral, seu devoto.

Foi uma peregrinação emocio-nante, plena de Fé, história, cul-tura e alegria. O reencontro com as origens do Catolicismo em nossa terra foi tocante. Além de visitas a igrejas fascinantes, o grupo participou da celebra-ção de Missas verdadeiramente inesquecíveis. A beleza do lugar

é indescritível. O estilo baia-no de ser e de viver encanta a todos que chegam. A união e a alegria desse grupo fez da viagem um momento espe-cialmente feliz na vida de to-dos os que dela participaram. Foi, sem dúvida, um momento de renovação da esperança na vida de cada um porque, como disse São Paulo em Rm 5,5, “E a esperança não engana. Por-que o amor de Deus foi der-ramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.”

UM PORTO SEGURO NO ANO DO JUBILEU

Comunidade Se prepara para as festividades dos 50 anos.Nossa Paróquia já prepara as co-memorações para o seu cinquen-tenário de fundação que ocorrerá no mês de julho deste ano. Dentre as atrações, está a chegada, em nossa Igreja, da réplica da ima-gem de Nossa Senhora da Espe-rança, trazida por Pedro Álvares Cabral na época do descobri-mento. A estátua, oferecida pela Diocese de Belmonte em Portugal para a Arquidiocese do Rio, esta-rá presente em todos os festejos e depois ficará sob a guarda de nossa Paróquia.

Para abrilhantar essa celebração, será montado um painel come-

m o r a t i v o pela passa-gem dessa data. Por isso, todos os que puderem contribuir com fotos, cartas, artigos de jornal ou qualquer outro material, relativos a eventos realizados na Paróquia Nossa Senhora da Esperança, entrem em contato pelo telefone (21) 99367-4660 ou pelo e-mail: [email protected](Passa-rella)Essa celebração, com certeza, será motivo de orgulho para a nos-sa comunidade.

Page 4: Mensageiro da esperanca 1

EditorPadre Márcio Queiroz

Comissão EditorialMarco CazumbaMarcos de Oliveira MacielMaria Aparecida PinillaPatrício Ivan Pinilla Gustoff

Publicidade e VendasDiácono Claudino Affonso Esteves FilhoPatrício Ivan Pinilla Gustoff

IlustraçõesMarco Cazumba

FotografiasAnisia Marques de Melo GomesCélia Helena Fernandes da Costa

DiagramaçãoMarco CazumbaMarcos de Oliveira Maciel

ImpressãoEditora NewstechTelefone (21) 3552-0580

Colaboraram nesta edição:Cristina AmaranteMarco CazumbaMarcos de Oliveira MacielMaria Aparecida PinillaPadre Márcio QueirozPadre Ricardo Rezende Figueira

Tiragem1.500 exemplares

O jornal Mensageiro da Esperança é umórgão informativo, de distribuição gratuita,editado pela Pastoral da Comunicação daParóquia Nossa Senhora da Esperança

Rua Conde de Irajá, 465 - Botafogo - Rio de Janeiro - RJ. CEP 22271-020Telefone (21) 2538-2215e-mail: [email protected]

NOSSA SENHORA DA ESPERANÇA.

04A primeira devoção marianado Brasil.

ANUNCIE SUA EMPRESA NOAJUDE A LEVAR A BOA NOVA.

Contato: 21. 98848-6907 (Marcos Maciel)

mensageiro da esperança

E x p e d i e n t e

ABRIl DE 2015

A devoção a Maria, com o título de Nossa Senhora da Esperan-ça, é muito antiga na Igreja, remonta aos primeiros séculos do Cristianismo. Os fiéis invo-cavam o nome de Maria com a esperança de que Ela os ajudas-se a resolver os seus problemas pessoais, pois a Mãe de Deus, na Liturgia Romana, sempre foi denominada como a “Esperan-ça dos desesperados”. Inclu-sive, pode-se verificar isso na recitação da Salve Rainha, em que se diz que Maria é “Espe-rança nossa” e se pede que Ela

ouça o brado de seus filhos, porque nela se depositam to-das as esperanças, sejam elas as mais impossíveis.A partir da oficialização dessa devoção, ocorrida em 656, no Concílio de Toledo, ela espa-lhou-se por toda a Europa, sen-do mais popular na Espanha e Portugal.Em Portugal, esse culto cres-ceu muito na época dos des-cobrimentos, das Grandes Viagens Marítimas. Vários navegantes da época eram devotos de Nossa Senhora da Esperança, o que a fez ser de-

clarada a Padroeira dos Nave-gantes.

Em documentos preservados até hoje, pode-se constatar que figurava entres esses navegan-tes o Comandante Pedro Álva-res Cabral, fervoroso devoto de Nossa Senhora da Esperança e importante colaborador para que essa devoção chegasse ao Brasil. Em sua feliz viagem, que resultou na descoberta de nosso país, Cabral trazia con-sigo uma imagem da Virgem, presente recebido do Rei de Portugal, Dom Manuel I.

AMO AS CRIANÇAS, DIZ DEUS.

“”

A Igreja deve sair e ir ao encontro dos que estão distantes, nas periferias; deve servir a Jesus nas pessoas marginalizadas, abandonadas, sem fé, decepcionadas com a Igreja, prisioneira do próprio egoísmo. Sair significa ainda ‘rejeitar a autorreferen-cialidade’ em todas as suas formas; saber ouvir e aprender de todos, com sinceridade humilde.

Pero Vaz de Caminha, grande escritor da época e escrivão da armada de Cabral, em uma de suas cartas enviadas ao Rei de Portugal, relata que as 1ª e 2ª missas do Brasil, realizadas respectivamente nos dias 26 de abril e 1º de maio de 1500, foram na presença de uma grande cruz e sob o olhar ma-terno da Mãe da Esperança.Assim nascia o Brasil e, com ele, trazida pelas mãos e cora-ção daqueles exploradores, a primeira devoção mariana de nosso país: Nossa Senhora da Esperança.

Amo as crianças, diz Deus. Quero ver toda a gente parecer-se com elas. Não amo os velhos, diz Deus, a não ser que ainda sejam crian-ças. Por isso, no meu Reino, Eu só quero crianças, desde sempre está decretado.Crianças curvadas, crianças cor-cundas, crianças com rugas, crianças de barbas brancas, toda a espécie de crianças que quiserem, mas crianças, só crianças. Não se volta atrás, está decidido: para os outros não há lugar.

Amo as criancinhas, diz Deus, porque nelas a minha imagem ainda não se embaciou. Não fal-searam a minha semelhança, são novas, são puras, sem rasuras, sem marcas de uso. Assim, quan-do suavemente sobre elas me de-bruço, nelas me reencontro. Amo as crianças, porque estão ainda a crescer, ainda estão a subir. Es-tão a caminho, caminhando. Mas a gente grande, diz Deus, já não tem ponta por onde se lhe pegue. Não mais crescerá, não mais su-birá. É um desastre, diz Deus, a gente grande, sempre a julgar que já chegou ao fim.Amo as crianças grandes, porque ainda estão a lutar, porque ainda fazem pecados. Não é por os fa-zerem, diz Deus, entendamo-nos, mas porque sabem que os fazem, e o dizem, e fazem por não fazê

-los mais. Mas as pessoas gran-des, diz Deus, não as amo, nunca fazem mal a ninguém, não acham nada a reprovar em si mesmas. Nada lhes posso perdoar, nada têm para ser perdoado. É de cortar o coração, diz Deus. É doloroso, pois nada disso é verdade.Mas, sobretudo, diz Deus, ah! So-bretudo amo as crianças por causa do olhar que elas têm. É no olhar que leio a idade delas. No meu céu só haverá olhares de cinco anos, pois não conheço nada de mais belo que um olhar puro de criança. Nada disso espanta, diz Deus, ha-bito neles e sou Eu que me debru-ço à janela da alma deles. Quando vós estais no caminho de um olhar puro, sou Eu que vos sorrio através da matéria.Mas, ao contrário, diz Deus, não conheço nada de mais triste que

dois olhos apagados em uma cara de criança. Abertas estão as janelas, mas a casa está va-zia. Restam dois buracos negros e sombrios, mas já não há clari-dade, dois olhos, mas já não há olhar. E fico triste à porta, e sinto frio, e espero, e bato. Que vontade de entrar… E a outra está sozinha: a criança. Engorda, iça rija e seca, envelhece. Coitado do velho! Diz Deus.Aleluia! Aleluia! Diz Deus. Abram velhinhos! É o vosso Deus, é o Eterno ressuscitado que vem res-suscitar a criança que há em vós! Vamos, depressa, chegou a hora, estou pronto a refazer-vos um belo rosto de criança, um lindo olhar de criança…Pois amo as crianças, diz Deus, e quero ver toda a gente parecer-se com elas.

MICHEL QUOIST

“Poemas para rezar”.

Por Marcos de Oliveira Maciel

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