Mensageiro junho

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Mensageiro do Sagrado Coração “Venha a nós o Vosso Reino” Apostolado da Oração – Missão Cristo Rei – Ipatinga/MG 1 Promessas feitas pelo SS. Coração a S. Margarida Maria: Conceder-lhes-ei todas as graças necessárias ao seu estado; a paz nas suas famílias; a consolação nas suas penas; Serei seu refúgio seguro durante a vida e, sobretudo, na morte; Derramarei abundantes bênçãos sobre todas as suas empresas; Os pecadores acharão em mim a fonte e o oceano infinito da misericórdia; As almas tíbias se tornarão fervorosas; As almas fervorosas se elevarão rapidamente a grande perfeição; Abençoarei Eu mesmo as casas onde a imagem do meu Coração estiver exposta e venerada; 10º Darei aos Sacerdotes o dom de abrandar os corações mais endurecidos; 11º As pessoas que propagarem esta devoção terão escritos os seus nomes no meu Coração, e dEle nunca serão apagados; 12º Concederei, no excesso da misericórdia do meu amor poderoso, a graça da perseverança final aos que comungarem na primeira sexta-feira de nove meses seguidos. Edição 02 Junho/2015 Índice As 12 Promessas 01 História da devoção ao SCJ 02 Fotos do Apostolado 04 A revolução francesa 05 Festa do Sagrado Coração 06 Obra contrarrevolucionária 07

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Mensageiro do Sagrado Coração

“Venha a nós o Vosso Reino”

Apostolado da Oração – Missão Cristo Rei – Ipatinga/MG 1

Promessas feitas pelo SS. Coração a S. Margarida Maria:

1º Conceder-lhes-ei todas as graças necessárias ao seu estado;

2º a paz nas suas famílias;

3º a consolação nas suas penas;

4º Serei seu refúgio seguro durante a vida e, sobretudo, na morte;

5º Derramarei abundantes bênçãos sobre todas as suas empresas;

6º Os pecadores acharão em mim a fonte e o oceano infinito da

misericórdia;

7º As almas tíbias se tornarão fervorosas;

8º As almas fervorosas se elevarão rapidamente a grande perfeição;

9º Abençoarei Eu mesmo as casas onde a imagem do meu Coração

estiver exposta e venerada;

10º Darei aos Sacerdotes o dom de abrandar os corações mais

endurecidos;

11º As pessoas que propagarem esta devoção terão escritos os seus

nomes no meu Coração, e dEle nunca serão apagados;

12º Concederei, no excesso da misericórdia do meu amor poderoso,

a graça da perseverança final aos que comungarem na primeira

sexta-feira de nove meses seguidos.

Edição 02 – Junho/2015

Índice

As 12 Promessas

01

História da devoção ao SCJ

02

Fotos do Apostolado

04

A revolução francesa

05

Festa do Sagrado Coração

06

Obra contrarrevolucionária 07

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Uma breve história da devoção ao Sagrado Coração.

A devoção ao Sagrado Coração de Jesus é de

origem apostólica e sempre existiu na história da

Igreja, não obstante tenha tido traços peculiares em

cada época. São João Evangelista, na Quinta-Feira

Santa, ao reclinar sua cabeça no peito de Jesusi, foi

quem pela primeira vez ouviu as intensas pulsações

do Divino Coração.

Na Sexta-Feira da Paixão, aquilo que era de

conhecimento de poucos, tornou-se público: A lança

do soldado abriu o Coração e o mundo tomou

conhecimento do Amor Maiorii. Certa vez, em

colóquios místicos com Jesus Cristo, Santa Catarina

de Senna perguntou a Nosso Senhor por que Ele quis

que Seu coração fosse aberto, mesmo depois de

morto. Respondeu assim Jesus: “Meu desejo a

respeito da raça humana era infinito, e o ato

presente do sofrimento e dos tormentos estava

terminado. Por esse sofrimento, eu não podia então

manifestar como vos amava, pois meu amor era

infinito. Eis porque quis vos revelar o segredo do

Coração, fazendo que fosse visto aberto, para que compreendêsseis bem que ele vos amava ainda mais do

que havia podido provar por meio de uma dor finita.iii”

Como não adorar O Coração que tanto nos ama? Eis o motivo dominante dessa pia devoção: cultuar

o Amor Divino.

O culto ao Divino Coração ganhou grande notoriedade no século XIII, após as aparições de Nosso

Senhor a Santa Gertrudes e Santa Matilde. Na ocasião, Cristo pediu as almas a “troca de Corações”,

manifestou o desejo de que seu Divino Coração estivesse misticamente em todas almas devotas. Com o

objetivo de quê? Mais fervor e piedade. Na mesma época, São Tomás de Aquino, o doutor angélico, também

ensinava que Cristo “verteu seu sangue pela chaga do lado e do coração para fortificar a fé vacilante de seus

discípulos, e excitar a piedade de muitos outros aos quais engana a tranquilidade de uma vida agradável,

reavivando suas almas frias e enfraquecidas”.iv

Troca de corações, troca de amores, eis a peculiaridade da devoção no século XIII. Ainda não havia o

pedido de reparação; e isso se explica muito facilmente: O século XIII foi o auge da cristandade, período em

que Cristo reinava em todos setores da sociedade; época bendita em que o temporal subordinava-se ao

espiritual. Prova disso foi São Luiz IX, Rei da França, que frequentemente sentava-se com São Tomás de

Aquino para conversar sobre as coisas do céu. Dizia Leão XIII sobre esse tempo de gloria: “Tempo houve em

que a filosofia do Evangelho governava os Estados. Naquela época, a eficácia própria da sabedoria cristã e

sua virtude divina haviam penetrado as leis, as instituições, a moral dos povos, infiltrando-se em todas as

classes e relações da sociedade.v

O século XIII foi de fato o apse; a partir dele, com o advento do renascimento, começou a derrocada

rumo ao abismo do mundo moderno. O Renascentismo criou o cenário para a pseudo reforma protestante

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e, por fim, institucionalizou-se a nova “ordem” mundial com a Revolução Francesa. Que nova ‘ordem” é

essa? O oposto do que se via nos séculos de gloria da Igreja; a nova “ordem” é de uma sociedade divorciada

de Cristo, o estado separado da Igreja.

Foi neste contexto nebuloso, um pouco mais de 100 anos antes da Revolução, que a devoção ao

Sagrado Coração ganha nova característica. Nosso Senhor, na França ainda católica, aparece a Santa

Margarida Maria Alacoque e pede REPARAÇÃOvi. Jesus mostra o seu coração ferido, cercado de espinhos,

encimado por uma cruz, mas ainda rodeado de chamas, as chamas do seu amor.

Nosso Senhor, insatisfeito com os pecados dos homens, não só pediu reparação, mas também

mostrou métodos de reparar. Dentre eles estão a “hora santa” e “as nove primeiras sextas”. E para quem

fizesse os exercícios de reparação, Nosso Senhor prometeu bens incríveis; são as promessas descritas na

primeira página desse mensageiro.

Graças a homens como São Francisco de Sales, São João Eudes, São Claudio de la Colombière e outros,

a devoção espalhou-se pelo mundo e surgiu uma das mais nobres associações da história da Igreja: o

apostolado da oração.

Para fazer parte do apostolado da oração, basta que os diretores locais inscrevam o nome do devoto

no livro de registro e entreguem-lhe a patente. O devoto pode ser do apostolado em três graus:

1° grau: compreende os associados que se limitam apenas ao exercício essencial, isto é, à união de

seus corações com o Sagrado Coração de Jesus, consagrando ou oferecendo quotidianamente todos os seus

atos e operações do dia, segundo as divinas intenções do Coração de Jesus.

2º grau: abraça aqueles que, além do oferecimento diário próprio do 1° grau, recorrem, para tornar a

união mais estreita, também ao Imaculado Coração de Maria, mediante a reza quotidiana de 1 Pai Nosso e

10 Ave Marias, segundo as mesmas intenções.

3º grau: encerra aqueles que, cumprindo ao menos as condições do 1° grau, completam a união dos

seus corações com Jesus, mediante a união inefável do divino Sacramento, fazendo uma vez por semana, ou

ao menos uma vez por mês, a comunhão reparadora segundo as mesmas intenções apostólicas.

A Missão Cristo Rei, desde o dia 02 de Agosto de 2013, têm o apostolado da oração, sob direção do

Rev. Pe. Ernesto Cardozo. Convidamos, pois, os nossos leitores a visitar nossas reuniões e orações afim de

associar-se a essa pia devoção.

Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

(Sr. Thiago Maria - Presidente do Apostolado da Oração)

i Evangelho de São João, 13 v. 25 ii Evangelho de São João 19 v. 34 iii BAINVEL, La Dévotion au Sacré-Coeur de Jésus, p. 226. iv Apud Chevalier, Le Sacré – Coeur de Jésus, p.37. v LEÃO XIII, Encíclica Immortale Dei, n.9. vi Saint MARGARITE ALACOQUE, Vie et oeuvres.

“ A Igreja e a Sociedade não têm outro apoio senão no Sagrado Coração de Jesus. Só Ele curará nossos

males. Pregai por toda parte esta devoção: ela há de ser a salvação do mundo.” Papa Pio IX

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Fotos do Apostolado da Oração

Agenda Semanal da Capela Cristo Rei

*Para quando não há Missas:

Domingo: -Santo Terço + Leituras do dia + Estudo do Catecismo, às 19:00; Segunda: -Ofício pelas Benditas almas do Purgatório: 19:00. -Santo Terço: 19:30; Terça: -Santo Terço: 19:30; Quarta: -Santo Terço: 19:30; Quinta: -Santo Terço e Hora Santa: 19:30.

Sexta: -Via-Sacra: 19:00. -Santo Terço: 19:30; Sábado: -Ofício da Imaculada Conceição: 18:00. -Santo Rosário: 18:30. *Nos primeiros sábados de cada mês: -Reunião do Apostolado da Oração: 18:00. -Santo Rosário: 19:00.

*Visita ao cemitério todo o último domingo de cada mês, às 09:30.

Programação sujeita a alterações nos Dias de Festa e de Preceito.

Contato: (31)9917-5529 Thiago Maria

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A Revolução Francesa e o Sagrado Coração.

Em 1689, exatos cem anos antes da Revolução Francesa, Nosso Senhor

fez alguns pedidos especiais ao Rei da França, por intermédio de Santa

Margarida Maria Alacoque. Na ocasião, chamando o Rei Luiz XIV de “filho

primogênito do meu Sagrado Coração”, Jesus pediu quatro coisas ao

monarca:

1- Colocar o Coração de Jesus nos estandartes, palácios e armas do Rei.

2- Construir uma igreja, para colocar nela um quadro do Sagrado

Coração.

3- Nessa Igreja, o Rei e a Corte deveriam consagrar-se e consagrar a Pátria

ao Coração de Jesus, oferecendo-lhes contínuas homenagens.

4- Finalmente, interceder junto a Roma para que a Santa Sé autorizasse

a missa do Sagrado Coração, além de procurar obter privilégios para essa

devoção. 1

Infelizmente, o pedido não foi atendido por Luiz XIV e tão pouco pelos seus sucessores. Exatos cem anos após a

solicitação divina, veio o castigo da desobediência: A REVOLUÇÃO FRANCESA. Em janeiro de 1793, Luiz XVI,

arrependido por não ter atendido o pedido de Nosso Senhor, foi guilhotinado. O tempo da misericórdia havia passado

e chegou, então, o dia da ira de Deus. Atentem-se para isso, caros leitores: a revolução francesa veio como um castigo

a não consagração da França ao Sagrado Coração. Um castigo que instaurou no mundo uma nova ordem mundial, na

qual a Igreja se separa do Estado, enfim, Cristo deixa de reinar e tudo começa girar em torno do homem.

O Papa Pio IX definiu a Revolução Francesa da seguinte forma: “A Revolução é inspirada pelo próprio Satã; seu

objetivo é destruir, dos fundamentos à cúpula, o edifício do cristianismo e reconstruir sobre as ruínas a ordem social do

paganismo”2. Sobre isso, dizia J. Maistre: “Há na Revolução um caráter satânico que a distingue de tudo o que já se viu

e talvez de tudo o que se verá. Ela é satânica na sua essência”.3

Percebam que há um antagonismo entre o que afirmaram os católicos da época e o que se lê nos livros de história

do momento. A Revolução, atualmente, é canonizada pelos formadores de opinião, inclusive a própria hierarquia

católica dá assentimento aos princípios revolucionários, vide o Concílio Vaticano II. No Concílio, o lema da Revolução

Francesa infiltrou-se no ensino da hierarquia da Igreja: A liberdade por via da liberdade religiosa, a igualdade através

do ecumenismo e fraternidade por meio da colegialidade. O próprio Cardeal Suenens, padre conciliar de muita

influência, disse que “o concílio Vaticano II é o 1789 na Igreja”.

A trilogia revolucionária (liberdade, igualdade e fraternidade) foi e é um grito de independência em ralação a Deus,

inspirado na falácia rousseauniana. Os estúpidos pensadores da revolução, enganados com o princípio satânico que

reza que todo homem é bom, pediu liberdade para tudo e para todos, igualdade para tudo e para todos e uma

fraternidade universal que destrona o Rei do universo. O fim último da revolução é, indubitavelmente, findar a

Civilização Cristã. Não! Não podemos aceitar esta desordem social. Se Jesus Cristo é Deus, o seu Divino Coração deve

reinar. Esse é o papel do apostolado da oração: lutar para que Cristo reine, apesar dos tiranos.

Viva Cristo Rei!

(Sr. Thales Douglas – Fiel da Capela Cristo Rei)

1 Sainte MARGARITE-MARIE ALACOQUE, Vie et oeuvres, t, pp. 335-337. 2 Encíclica de 8 de Dezembro de 1852. 3 Oeuvres completes de J. Maistre, t.I.

“Os verdadeiros amigos do povo não são revolucionários, nem inovadores, mas tradicionalistas.” São Pio X

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Da festa do Sagrado Coração de Jesus

– Que festa celebra a Igreja na sexta-feira da semana posterior à semana em que se dá a festa de Corpus Christi? Na sexta-feira da semana posterior à semana em que se dá a festa do Corpo de Deus, celebra a Igreja a festa do Sagrado Coração de Jesus.

– Por que se cultua especialmente o Sagrado Coração de Jesus? Cultua-se especialmente o Sagrado

Coração de Jesus porque o Sagrado Coração é parte nobilíssima da Sagrada Humanidade de Jesus Cristo, e porque, além disso, simboliza todo o amor com que Jesus, Deus e Homem, dedicou ao Pai Eterno e se sacrificou pela salvação dos homens.

– Como se representa o Sagrado Coração de Jesus? O Sagrado Coração de Jesus representa-se tal

qual apareceu a Santa Margarida Maria Alacoque, encimado por uma cruz envolta em chamas, circundado por uma coroa de espinhos, e com o lado aberto.

– Que disse e que pediu o Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria Alacoque? A Santa

Margarida Maria Alacoque disse o Sagrado Coração de Jesus: “Eis o Coração que tanto amou os homens e é por eles pouco amado”. E pediu reparações das injúrias que Ele sofre no seu Coração, particularmente das almas que Lhe são consagradas.

– Que prometeu o Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria Alacoque? Prometeu que

assistiria com a sua graça, de modo que não morresse sem o conforto dos Sacramentos, todo e qualquer fiel que nas primeiras sextas-feiras de nove meses seguidos comungasse piedosamente em reparação ao seu Sacratíssimo Coração.

– Que manda a Igreja que se faça na festa do Sagrado Coração de Jesus? Manda que em todas as

igrejas, com a assistência de um Sacerdote, se renove a Consagração ao Sagrado Coração de Jesus. – Como devemos santificar a festa do Sagrado Coração de Jesus? Na festa do Sagrado Coração de

Jesus devemos fazer uma boa comunhão em reparação das ofensas e ultrajes que Jesus recebe no seu Coração presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Devemos, igualmente, renovar a nossa consagração pessoal ao Sagrado Coração de Jesus, e renovar o nosso propósito de com orações, sacrifícios, bons exemplos e boas obras empenhar-nos na dilatação do Reinado do Sagrado Coração no seio das famílias e da sociedade.

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Apostolado da oração: obra contrarrevolucionária.

As revoluções francesa e comunista-socialistas foram notáveis inimigas

do Sagrado Coração de Jesus. Tal ódio decorre do fato das contrarrevoluções

serem protagonizadas por devotos do Coração de Jesus. Talvez, o sinal mais

explicito dessa ira diabólica, por parte dos comuno-socialistas, foi o

fuzilamento e destruição por dinamite da estátua do Sagrado Coração, fincada

no cume do Cerro de los Angeles, perto de Madri.

A devoção ao Sagrado Coração é certamente militante. As almas

devotas, cientes da grandeza do amor infinito do Coração de Jesus, não ficam

indiferentes frente aos desprezos e ultrajes dos inimigos de Cristo. Prova disso,

deu-se na Revolução Francesa, onde toda ação contrarrevolucionária

fundamentou-se no Divino Coração. Os cânticos, os gritos de guerra e os

símbolos da contrarrevolução faziam menções ao Coração de Jesus; vide, por

exemplo, a famosa vendeia. Incontáveis são as pessoas que morreram na Revolução apenas por portar

detentes do Coração de Jesus; um exemplo foi o que sucedeu com a Madame de Liliaus e suas filhas, todas

tiveram suas cabeças cortadas pelo simples fato de distribuírem imagens do Sagrado Coração de Jesus.

Outro exemplo digno de nota foi Gabriel Garcia Moreno, presidente do

Equador por dois mandatos. Nossa Senhora do Bom Sucesso, em 1599, já

profetizava a figura deste digno varão:

"No século XIX haverá um presidente verdadeiramente cristão, varão de

caráter, a quem Deus Nosso Senhor dará a palma do martírio na praça onde está

este meu convento. Ele consagrará a República ao Divino Coração de meu Filho

Santíssimo e esta consagração sustentará a Religião Católica nos anos

posteriores, os quais serão aziagos para a Igreja". (Nossa Senhora em uma de

suas aparições)

O Presidente Garcia Moreno fez dois mandatos espetaculares. Convocou os redentoristas para

catolizar o seu país, criou leis e instituições católicas, consagrou solenemente o seu país ao Sagrado Coração

e perseguiu ferozmente as sociedades secretas que maquinavam contra o Rei dos reis. O Equador nunca

cresceu tanto economicamente como em sua época. O fim deste grande devoto do Coração de Jesus foi o

mesmo profetizado pela Virgem: depois de fazer adoração ao Santíssimo, em uma primeira sexta do mês,

foi morto a machadadas em praça pública. Antes do último suspiro, ele disse aos seus algozes: “Eu morro,

mas Deus não morre”. O coração dele permanece intacto, duzentos anos depois.

Os exemplos citados mostram que o apostolado da oração não é uma associação de tíbios. Pelo

contrário; junto com o oferecimento diário e as demais praticas exteriores, a alma devota deve preocupar-

se em lutar ininterruptamente contra os princípios revolucionários vigentes na sociedade. Desgraçadamente,

vivemos em uma república laica, em que o divórcio, o aborto, a liberdade de errar, o casamento gay e tantas

outras abominações estão institucionalizadas. As almas devotas devem trabalhar contra esta tirania dos

infernos, pelos direitos de Deus, de Jesus Cristo, da Igreja, da Família e de propriedade. Um trabalho firme,

com orações e combates, mesmo que nos custe sangue.

Há uma certeza cravada na alma de cada devoto do Sagrado Coração: “Cristo Reinará, apesar dos

tiranos”. Viva Cristo Rei!

(Sr. Bruno Maria - Presidente da Associação Santo Atanásio)

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Capela Cristo Rei

Rua Gaivotas, 31. Bairro Canaã. Ipatinga/MG

Contatos: Telefones: (31)8397-2943 / (31)8867-4393

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