MERCADO DA FITODIVERSIDADE - sulbiotec.com.br · Grande potencial como matéria-prima para...
-
Upload
doannguyet -
Category
Documents
-
view
229 -
download
0
Transcript of MERCADO DA FITODIVERSIDADE - sulbiotec.com.br · Grande potencial como matéria-prima para...
Diversidade 50 mil espécies de plantas
8% conhecidas e estudadas
Crescimentode 10–20%
ano
Brasil: US$ 1,5 bilhões
Mundo: US$ 20 bilhões
MERCADO DA FITODIVERSIDADEFITOTERÁPICOS
Grande potencial como matéria-prima para produção de MEDICAMENTOS e COSMÉTICOS
Brasil
Metabólitos secundários amplamente distribuídos em plantas
Elementos lipofílicos = triterpênica ou esteroidal
Elementos hidrofílicos = açúcares
Considerável valor econômico agregado
De Costa et al., Mini Rev Med Chem 11, 857-880, 2011.
✓Alimentícia:
emulsificante e agente espumante;
✓Têxtil: lavagem de tecidos finos;
✓Fotográfica;
✓Farmacêutica:medicamentos, vacinas, cosméticos e reagentes para análises clínico-laboratoriais.
ANTÍGENO ADJUVANTE
VACINA
Adição de ADJUVANTE leva
a vacinas com menos custo e mais eficazes
25% menos antígeno
Kauffmann et al., Nat Prod Res 18: 153-157, 2004.
Pró-sapogenina do ácido3-O-β-D-glicuronopiranosil-quiláico
AE-folhas Hidrólise ácida QB-H1
Saponinas com sinais de RMN similares
AE - folhas
QB-80 QB-90
Kauffmann et al., Nat Prod Res 18: 153-157, 2004.
Saponinas com perfil cromatográfico similar
AE - folhas
QB-80 QB-90
Saponinas de Q. brasiliensis são similares às da espécie chilena
Wallace et al., Phytochemistry Letters 20: 228-233, 2017.
ENCORAJADOR, MAS…
ESSAS SAPONINAS TAMBÉM SÃO
IMUNOADJUVANTES?
E SE SÃO, ELAS SE COMPARAM COM QUIL-A® OU OUTRO ADJUVANTE PADRÃO?
Atividade imunoadjuvante de saponinas QBBHV tipo I BHV tipo V
Efeito imunoadjuvante de QB contra herpesvirus bovino é comparável a Quil-A® de Q. saponaria (100 µg)
Fleck et al., Vaccine 24: 7129-7134, 2006; Silveira et al. Vaccine 29: 9177-9182, 2011.
poliovirus
De Costa et al., PLOS One 9 (8): e105374, 2014; Cibulski et al., CIMID 45: 1-8, 2016.
BVDV
Yendo et al. Vaccine 34: 2305-2311, 2016.
Camundongos foram desafiados com vírus letal e QB
protegeu mesmo com 1 dose
Grupo 1: AE 2DQB-90 100μg 1D/2D QB-80 50μg 1D/2D QB-80 100μg 1D/2D Fr B 50μg 2DQuil-A 50μg 1D/2D Alum 2D
Vírus da raiva
Figure 5. Rabies virus RNA recovered from challenged mice with a lethal dose of CVS 35 days after the first immunization. Black lines indicate the geometric mean. Groups received one (1D) or two (2D) immunizations of rabies vaccines. Fr 3 and Fr B groups received two doses.
De Costa et al., PLOS One 9 (8): e105374, 2014; Cibulski et al., Vaccine 34: 11162-1171, 2016.
QB também induz a produção de anticorpos em mucosas
Fig 4. Poliovirus-specific IgA antibody responses in mice vaccinated with non-adjuvanted
vaccine or QB-90-, AE-, or Quil-A- adjuvanted preparations in bile (a), fecal (b) and vaginal
washings (c). Mice were euthanized at day 56 and bile, feces and vaginal washing samples
were collected, processed and assayed for poliovirus-specific IgA antibodies. Results are
expressed as the mean value ± S.D. (n=4). Different letters indicate significant difference by a
Tukey test (ρ ≤ 0.05).
bile fezes
Lavado vaginal
Cibulski et al., CIMID 45: 1-8, 2016.; Cibulski et al., unpublished.
QBs induzem robusta resposta humoral e celular
QB-90 (45)
IMQB-90 (23)
Ccl19Ccr7
Nos2Prf1Stat3Stat4Tbx21Lif
Cd28Cd3eCd40Cd40lgCd80Cd86Cd8a
Il12bIl15Il1bTnfTnfrsf18Icam1
Ccl2Ccl3Csf2Ctla4FasFaslGzmbPtgs2
Il9Lta
Il5Il6Il10Il15Infg
Cxcl10Cxcl11
Fn1Il7Il2ra
Il4Il2
Lrp2
(26)
(19)
Socs1Stat1Edn1
(4)
Fig 9. Distribution of genes differentially expressed with at least ≥
2 fold changes by QB-90 and IMQB-90 compared to saline group.
Menos tóxico que Quil-A®
Cibulski et al., CIMID 45: 1-8, 2016.; Cibulski et al., Vaccine 34: 11162-1171, 2016.
AE = 822,3 µg/mL
G. Paniculata = 298,6 µg/mL
Q. Saponaria = 126,6 µg/mL
QB-80 = 55,0 µg/mL
QB-90 = 95,4 µg/mL
Quil A® = 35,9 µg/mL
HD50:
150 µg/ds = 0% de mortalidade com QB-80100% de mortalidade com Quil-A®
0 2 4 4 8 7 2
0
2 0
4 0
6 0
8 0
1 0 0Q B -8 0 1 5 0 g /d s
Q u il A 150 g /d s
H o u rs
Su
rv
iva
l ra
te (
%)
Q u il A 75 g /d s
Q u il A 37 ,5 g /d s
0 2 4 4 8 7 2
0
2 0
4 0
6 0
8 0
1 0 0Q B -8 0 1 5 0 g /d s
Q u il A 150 g /d s
H o u rs
Su
rv
iva
l ra
te (
%)
Q uil A 75 g /d s
Q u il A 37 ,5 g /d s
Menos tóxico que Quil-A®
Cibulski et al., CIMID 45: 1-8, 2016.; Cibulski et al., Vaccine 34: 11162-1171, 2016.
Estratégias e alvos moleculares para a produção de metabólitos em cultura têm sido desenvolvidos
Aumentar metabólitos de interesse
Sistemas de cultura de células e de tecidos têm falhado para se obter rendimentos comercialmente atraentes destes metabólitos
Metabólitos secundários: ↓ concentração
Produção pode responder a estímulos ambientais:
Gobbo-Neto and Lopes, 2007.
Tratamentos podem
aumentar os teores de
saponinas nas folhas
De Costa et al, Plant Physiology and Biochemistry 66 : 56-62, 2013.
Estabilidade das saponinas bioativas no pós-colheita
Yendo et al, Industrial Crops and Products 74: 228-233, 2015.
Folhas de plantas adultasFolhas de plantas jovens
Aplicaçãoindustrial:
folhas jovenssão a melhor
fonte!
Yendo et al, Industrial Crops and Products 74: 228-233, 2015.
Folhas de plantas jovens
Aplicaçãoindustrial:
folhas jovenssão a melhor
fonte!
Yendo et al, Industrial Crops and Products 74: 228-233, 2015.
OV
A
OV
A
QB
-90
QB
-80
QB
-90U
V
QB
-80U
V
QB
-90L
V
QB
-80L
V
0
5 0 0 0
1 0 0 0 0
1 5 0 0 0
2 0 0 0 0
Q B -9 0 y 8 0 Ig G 1
tra ta m ie n to s
UA
/mL
OV
A
OV
A
QB
-90
QB
-80
QB
-90U
V
QB
-80U
V
QB
-90L
V
QB
-80L
V
0
1 0 0 0 0
2 0 0 0 0
3 0 0 0 0
4 0 0 0 0
Q B -9 0 y 8 0 Ig G 2 b
tra ta m ie n to s
UA
/mL
Schwambach et al., New Forests 36, 261-271, 2008.
Será que mini-jardim clonal e sistema de mini-estaquia podem ser aplicados a Quillaja brasiliensis?
Possibilita produção em larga-escala
MINI-ESTAQUIA: obtenção de mini-estacas a partir de brotos axilares de mini-cepas(planta-mãe) → enraizadas em casas de vegetação
VANTAGENS:
Estado de “juvenilidade” – aumenta enraizamento
Menor custo operacional e técnico
Produz população clonal mais uniforme
Cultura de meristema apical (BAP 0,05 mg.L-1) para clonagem de plantas
Enraizamento de micro-estacas (AIA 10 mg.L-1)
Germinação in vitro
Protocolos de micropropagação
Aclimatação ex vitro Manutenção ex vitro
Fleck et al.,In Vitro Cell Dev Biol – Plant 45: 715-720, 2009.
Protocolos de mini-estaquia
Mini-cepas em casa de vegetação
Mini-estacas Enraizamento de mini-estacas
87% de enraizamento5,78 mini-estacas/mini-cepa
Plantas de 6 meses de idade
20.000 mini-estacas /m2/ ano
80.000 folhas/m2/ano ou 26 g de saponinas QB
Protocolo de propagação em mini-jardim clonal
CULTIVO CLONAL DE GENÓTIPOS ELITE
1 mini-jardim clonal –cerca de 2.000 m2 (½ campo de futebol) ---- 1 jardim pode gerar 50 kg de saponinas QB por ano ----
Extração
Maceração H2O
Separação
Coluna RP-18
H2O – MeOH
100g / 800 mL 1g / 820 mL MeOH
QB-90 ~ 1%
Herbário da UFRGS: ICN 137550 e 142953 Autorização coleta - 010540/2011-3 – Acesso ao Patrimônio Genético - CNPq
↑ Custo da fase estacionária - Uso de solventes orgânicos- Tempo - Rendimento
QB-80 ~ 3%
Purificação de saponinas
240 mi cabeças de gado
Líder em exportação de aves
4º produtor de carne suína
52,2 mi de cães e 22 mi de gatos
MVPUS$ 480 / grama
1g = 20.000 doses (US$ 0,02/dose)
Mercado - B2B
Mercado bovino Brasil (240 mi doses/ano)
US$ 4,8 mi
Receita potencial para vacina contra 1 doença:
Cultivo Processamento Purificação Distribuição
Márcia Almeida Arthur Fett-Neto
CEO e fundadoraBióloga, mestre e
doutora em Biologia Celular e Molecular.
CEO e fundadoraFarmacêutica, mestre
e doutora em Botânica.
Sócio investidorBiólogo, mestre e
doutor em Fisiologia Vegetal.
Grace Gosmann
Sócia investidoraFarmacêutica, mestre e
doutora em Ciências Farmacêuticas.
Anna Yendo
Time
UFRGS:Prof. Paulo Roehe (Virologia)
Dr. Samuel Cibulski (Virologia)
Dr. Fernanda de Costa (Botânica)
Msc. Yve Magedanz (Botânica)
Kelen Arossi (Farmácia)
Luana Colling (Biotecnologia)
Ana de Carvalho (Biologia)
UDELAR – Uruguai
Prof. Fernando Ferreira (Química)
Prof. Fernando Silveira (Bioquímica/Virologia)
Agradecimentos