Mercado de Trabalho Nacional

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MERCADO DE TRABALHO NACIONAL Faculdade Maurício de Nassau. Curso de Engenharia Civil e Mecânica. Profa. Dr. Marcela Montalvão Teti.

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MERCADO DE TRABALHO NACIONALFaculdade Maurício de Nassau.Curso de Engenharia Civil e Mecânica.Profa. Dr. Marcela Montalvão Teti.

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Brasil Global• Fenômeno da Globalização Econômica, implica:

• Conjunto de transformações• Introdução de tecnologia de base microeletrônica.• Reorganização das técnicas organizacionais.• Crescente globalização do mercado.

• Ponto de Vista Social, implica:• Crescimento do desemprego urbano• Deterioração das condições de vida.• Exclusão social e econômica.• Presença absoluta de mão-de-obra qualificada.• Aumento do setor informal

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Brasil Global• Mudanças no mundo, consequências internas:

• Nova política industrial brasileira.• Modificação da postura estratégica das empresas.• Amparada pelos pressupostos de: Competitividade e

Modernidade.

• Por outro lado:• Problemas sociais brasileiros vinculados as etapas do

desenvolvimento não foram solucionados.• Convive-se com processos produtivos arcaicos e modernos.• Problemas na estrutura da saúde e da educação.• Estrutura da acumulação de renda perversa.• Brasil incapaz de gerar empregos no setor formal, devido a novas

tecnologias e a abertura comercial desordenada.

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Brasil Global

• Problemas estruturais brasileiros:• Precarização do trabalho alcança 57% da população

economicamente ativa.• Baixo crescimento econômico.• Educação insuficiente.• Legislação inflexível.

• Para efetivamente competir:• Política nacional deve investir em inovações tecnológicas.• Geração e manutenção do emprego.

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Produtividade/Precarização do Trabalho• Nas últimas duas décadas, o que fez o Brasil crescer:

• Aumento dos investimentos em tecnologia.• Importação maciça de máquinas e equipamentos dotados de alta

capacidade tecnológica.• Adoção de novas técnicas de organização do trabalho.• Envolvimento dos funcionários com a gestão da produção.• Redução de quadro de profissionais.• Adoção do sistema de equipes de trabalho.

• Mas também:• Horas extras.• Terceirização e “terceirização para fora”.• Intensificação da exploração assalariada.

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Flexibilização X Direitos Sociais• Flexibilização: Grande Impacto da Globalização sobre

os brasileiros.• Flexibilização econômica resulta em flexibilização direitos sociais.• Direitos que foram conquistados pela luta dos trabalhadores.• Crise do direito do trabalho.• Desconstrução e reorganização do trabalhador coletivo.• Esfarelamento do regramento da relação de emprego.• Formas jurídicas mais diversificadas e flexíveis.• Estado brasileiro cada vez menos promulga regras.• Particularização e privatização da regulação jurídica.• Precárias relações de trabalho.• Por ser um país periférico, está mais sujeito às imposições do

receituário neoliberal (renegociação da dívida externa).

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Panorama de Contradições• O que isto implica para o brasileiro:

• Alto desempenho dos indivíduos.• Renovação do conhecimento científico e artístico.• Competência multidimensional.• Elabora um produto e serviço de alta qualidade com baixo custo.• Trabalha para um cliente implacável nas suas exigências:

• Angustiado por satisfazer necessidades, com tempo e poder aquisitivo.

• Adotar o conceito de Empregabilidade:• “Isto é, quem tem mais poder de empregabilidade terá

seu emprego assegurado, só que sem patrão, sem cartão de entrada e saída, sem horário de trabalho, entre outras benesses desta nova era pós-industrial, onde a informação de ponta se constitui no principal insumo para aumentar a empregabilidade” (p. 01).

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Empregabilidade: Realidade Brasileira• Perfil do Profissional que o Mercado precisa:

• Competentes e qualificados.• Polivalente e criativo.• Cultivem a responsabilidade e versatilidade.• Bom currículo e experiência.

• Diante do quadro de desempregos como se comporta a Universidade.• Não prepara o profissional para o mercado.• Não oferece ensino em parceria com o mercado.• Não enfatiza um ensino voltado para as necessidades de

mercado.• Estudantes ocupam uma posição passiva e acomodada.

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A Realidade do Brasileiro• Não dispõe de políticas públicas geradoras de

empregos.• As vezes, não dispõe de formação adequada nas

Universidades e Faculdade.• Não tenho conhecimento específico sobre

comportamento do Mercado.• Não sabe o que é “virtualização das organizações”.• Não tem computador ou Internet.• Apresenta baixa competitividade acadêmica.• Concebe o emprego ainda como fonte de ocupação.• Consequentemente apresenta baixo grau de

empregabilidade.

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O que o Brasileiro Deve Buscar• Conceber-se como alguém que produz e presta

serviços.• Ver-se como alguém que pode solucionar um

problema, para diversos clientes, por meio de qualidade, agilidade e diferenciação.

• Obter máxima capacitação teórica e operacional.• Desenvolver seu próprio potencial criativo.• Ter domínio de algum idioma estrangeiro.• Ter acesso à tecnologia e à Internet, como potencial

aplicação da “virtualização organizacional”.• Aumento da competitividade acadêmica.

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Acesso aos Empregos no Brasil• Capital Humano:

• Para os seus teóricos, quanto maior o estoque de capital humano de um indivíduo, maior sua produtividade marginal e mais elevado, portanto, será seu valor econômico no mercado de trabalho e consequentemente sua empregabilidade” (p. 02).

• São inerentes ao Capital Humano:• Escolaridade, treinamento, experiência de trabalho, migração, condições de

saúde e nutrição de uma pessoas.

• Empregabilidade, um fenômeno complexo:• “Habilidades de relacionamento (capital social) e outras ligadas ao

ambiente cultural (conhecimento das regras do jogo valorizadas pela elite, postura adequada) podem ser consideradas expressões de competências individuais e são, portanto, cada vez mais valorizadas no processo de obtenção de uma posição gerencial” (Helal, Neves, Fernandes, 2007, p. 1).

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Noção de Competência

• Atualiza a noção de Qualificação para um emprego.• Enfatiza características individuais para a inserção

profissional dos indivíduos.• Entram em jogo a Criatividade, Adaptabilidade,

Polivalência, Habilidade para a Comunicação.• É menos dependente dos esforços públicos.• Depende muito mais dos esforços.• Depende de atributos subjetivos.• Depende da relação familiar e classe social que se

ocupa.• Depende da rede de relações de que se dispõe.

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Capital Cultural• “[...] é compreendido como competência linguística e

cultural e como amplo conhecimento da cultura que pertence aos membros de classes superiores, e que é encontrada menos frequentemente entre as classes mais baixas” (Idem, p. 4).

• O que significa:• Conceito que está ligado ao background familiar.• Diz respeito a participar de atividades de alto status cultura.• Estudantes oriundos de famílias com habilidades da classe dominante são

mais capazes de decodificar as regras do jogo.• Que a educação tem um papel central na relação com o mercado de

trabalho.• O estoque do “capital cultural” é desenvolvido na família e aperfeiçoado na

escola.

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Capital Social• Diz respeito a rede de relacionamentos e confiança.• Capital social pode estar associado a uma

comunidade ou a algo próprio do indivíduo.• A primeira destaca a confiança e a segunda as redes

de relacionamento.• Capital social como rede, diz respeito a algo externo

ao indivíduo, existente na sociedade.• Consiste em aspectos da estrutura social facilitando

certas ações dentro da estrutura.• Capital social como atributo do indivíduo, é algo que

vem dele e pode ser utilizado de modo a produzir benefícios, até mesmo de ordem econômica.

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Capital Social• Consequências do Capital Social.

• Preditor do desempenho acadêmico.• Desenvolvimento intelectual da criança.• Empregabilidade e Mobilidade Ocupacional.• Delinquência Juvenil e sua Prevenção.

• Três são suas funções:• A) fonte de controle social.• B) fonte de suporte familiar.• C) fonte de benefícios, até mesmo de ordem econômica.

• Processo de seleção para um emprego deve ser visto como influenciado pela estrutura social na qual o indivíduo se insere.

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Referências Bilbiográficas• Helal, D.; Neves, J. A. B.; Fernandes, D.C. (2007).

Empregabilidade Gerencial no Brasil. RAC-Eletrônica, v. 1, n. 2, art. 1, pp. 1-19. Disponível em: http://www.anpad.org.br/rac-e.

• Infante, S. V. A empregabilidade do profissional preparado pela Universidade: O caso brasileiro, na visão dos estudantes de graduação. ANGRAD-Associação Nacional dos Cursos de Graduação em Administração. Disponível em: http://www.angrad.org.br/artigos-de-divulgacao/a-empregabilidade-do-profissional-preparado-pela-universidade-o-caso-brasileiro/459/.

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Referências Biliográficas• Lima, A. M. de S. Impactos da globalização no mundo do

trabalho. Terra e cultura: Cadernos de ensino e pesquisa, Ano XX, n. 39, pp. 32-49. Disponível em: http://www.unifil.br/portal/images/pdf/documentos/revistas/revista-terra-cultura/terra-e-cultura-39.pdf.

• Vieira, R. M. & Ilha, A. da S. (1998). Mercado de trabalho e o desafio da globalização. Enegep. Disponível em: http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP1998_ART062.pdf.