Mercados Aula 01

7/23/2019 Mercados Aula 01

http://slidepdf.com/reader/full/mercados-aula-01 1/30

MercadosProfessor Ricardo José Ferreira de Brito



Agronegócio – Conceito

•

A totalidade das operações de produção e distribsuprimentos agrícolas, das operações de produção nasagrícolas, do armazenamento, do processamentdistribuição.

• Ainda devemos adicionar a este conjunto, os financeiros, de transporte, marketing, seguros, b

mercadorias• Todas estas operações são elos de cadeias, que se torna vez mais complexos.

• O agronegócio é definido como um negócio insagricultura



Agroindústria – Conceito

•

É o conjunto de atividades relacionadas à transformmatérias-primas provenientes da agricultura, aquicultura ou silvicultura.

• O grau de transformação varia amplamente em fuobjetivos das empresas agroindustriais.

•

Para cada uma dessas matérias-primas, a agroindússegmento da cadeia que vai desde o fornecimento deagrícolas até o consumidor.



POLÍTICA AGRÍCOLA E MERCADOMUNDO DESENVOLVIDO

•

Nas fases iniciais do processo de desenvolvimento de uagricultura assume maior importância relativa. Nessa e bom desempenho da agricultura é fundamental para videsenvolvimento econômico.

• Com o desenvolvimento do país ocorre naturalmente o

rural• A participação da agricultura no produto da economia, vez, sofre redução: quanto mais desenvolvido um país, parcela da agricultura no PIB




•

Com o desenvolvimento é natural que as pessoas decada vez mais, produtos e serviços diferenciados e quepessoais com alimentação passem a representar parcela do orçamento familiar.

• Se não houver suprimento adequado de alimestabilidade de todo o sistema econômico pcomprometida.




•

Tanto nos países pobres quanto nos mais desenvogovernos intervêm na agricultura através de instrumentos de política.

• Nos países pobres, regra geral, a agricultura é taxadaque os recursos extraídos do setor possam findesenvolvimento da indústria. Nos países desenvoagricultura é protegida pelo poder público.

• Devido as crises atravessadas pelo setor




•

Com a evolução, a estabilidade de preços passou justificativa mais utilizada e também a mais defensávelde vista teórico.

• Culpa-se as crises como grandes responsáveis por mudpolítica na atualidade, passando por questões relacisegurança alimentar, garantia de renda dos agricultorrisco da atividade, neutralização das flutuações da doferta interna e internacional, etc.




•

Qualquer que seja a justificativa, é fato inconteste queagrícola dos países desenvolvidos tem impacto marcaneconomia de todos os países, notadamente comportamento dos preços agrícolas no mercado intercom reflexos sobre a competitividade dos países export

• Embora o protecionismo à agricultura seja prática ananos 80 assumiu proporções alarmantes, gerandpolêmica sobre as distorções provocadas no mercadomas particularmente sobre os preços internacionais.




•

A ação humana sobre a natureza se deu de forma deplaneta. A atividade agrícola não é igual em todos emnecessário entender que tipos de agricultura porealizadas em cada país.

• Em muitos aspectos países desenvolvidos e subdesenvdiferem, a atividade agrícola não é uma exceção.




•

Em países subdesenvolvidos, como africanos e naLatina existe a prevalência de um sistema agrícola eproduz para o mercado externo, a produção é fabastecer primeiramente o mercado externo e para ointerno fica apenas o excedente, o que sobra.

• Isso torna o processo mais lucrativo, e com consequênccomo a falta de alimento à população (provocando sue fome) e, quando há alimento, torna-se mais caro peser importado.




•

Pelo fato de não haver verba suficiente, nesseprodutores praticam uma agricultura extensiva.

• Não realizam a separação de sementes

• Não utilizam fertilizantes

• Pouca mecanização e tecnologia



• Em países desenvolvidos, como Itália, Inglaterra, nosJapão, a atividade agrícola é voltada para abastecer primeimercado interno e, depois, o mercado externo.

• Assim o valor dos produtos, para o consumidor do país está sendo cultivado fica mais barato, pois não vem “acumuo preço da importação. Concluindo-se que obtêm elevados

produtividade.• Nesses países houve a chamada reforma agrária.• Utiliza pouca mão de obra porque está fortemente associa

de maquinarias tecnologicamente avançadas que substitui de obra.


Í Í




•

Justamente por haver mais recursos para a compra, edesenvolvidos pros subdesenvolvidos, que utilizam maneira mais consciente, com a ajuda de fertilizantes de separação de sementes, ou seja, praticam uma agintensiva, com utilização de biotecnologia e conhecientíficos em grandes proporções.

Í Í




• Essa diferença se dá porque países desenvolvidos realipratica que é, pela OMC, contra lei:

dar subsídios aos agricultores.

O que são subsídios?

Í Í




•

A OMC descrimina essa prática porque considpermitindo isso ela estaria favorecendo um país epassaria por cima da lei do livre comércio, uma vezseria uma prática protecionista.

• A OMS simulou o impacto nacional desse protequando proibiu a exportação de aves, por exemplo,suspeita nunca confirmada de caso de gripe suína.

• Como as aves não podiam ser exportadas, ficavam aqupela lei da oferta e da procura o preço do fraabsurdamente.

Í Í




•

Dar subsídios aos seus agricultores é considerado umprotecionista porque, com seus agricultores vendendmercado interno movimentaria mais dinheiro neste pque seria o justo, se você produziu você deveria consum

você pode produzir, por que importar?

• Isso faz com o a população do país se torne auto suficieproporciona a outros países dinheiro em seus internos.

Í Í




•

Entre os temas mais polêmicos discutidos na OMCreivindicações dos países subdesenvolvidos, que redução dos subsídios para a produção agrícola e proteção dos mercados internos dos países desenvolvimpõem altas tarifas de importação de alimentos.

• A reforma política agrícola nos países desenvolvidos pontos mais importantes para o Brasil, já que os desses países perdem competitividade nesses mercados

Í Í Ã



POLÍTICA AGRÍCOLA NO JAPÃO



POLÍTICA AGRÍCOLA NO JAPÃ

• Localizado no continente asiático e com extensãoterritorial de 377.801 quilômetros quadrados, oJapão é formado por cerca de 4 mil ilhas, sendoque 4 delas (Hokkaido, Honshu, Shikoku eKiushu) correspondem a 97% da área total do país,onde residem 127,1 milhões de pessoas.

• Se destaca no cenário internacional por apresentar

elevadas médias nos indicadores socioeconômicos• 11º (IDH) maior do planeta• Apresenta grande desenvolvimento industrial,

sendo, atualmente, a segunda nação maisindustrializada do mundo.

Í Í Ã




•

Mesmo com todos esseseconômicos positivos, ele possuquanto a um setor da economia:

• A maior parte do território égrandes conjuntos montanhosodo território nacional é cplanícies), fato que desenvolvimento da agricreduzidas áreas se tornam dispsua realização.

• Nesse sentido, houve a nutilização de tecnologia na prodfim de maximizar a produção ali

Í Í Ã




• O alto desenvolvimento teatividades rurais resultou num

aumento da produção, entretacaptação de mão de obra paracampo. Somente 7% dEconomicamente Ativa (PEA) empregada no campo.

• Mesmo com a aplicação de técnnas atividades rurais, a produçãno Japão é insuficiente parmercado nacional, havendo nimportar a maioria dos alimentpelos japoneses.

• O arroz, porém, é o único produsupre a demanda interna.

Í Í Ã




• A rizicultura foi uma datividades econômicas do

meados do século XIX.• O governo do país destina a

para o seu cultivo, pois o arrohistória e da cultura nacioassociado às comemorações tpaís.

• No Japão também há o cultivoaçucareira, hortaliças, legumentanto, a produção desalimentícios é insuficiente pamercado interno.

Í Í Ã




• Apenas 12% do territórioapropriado para o cultivo. D

falta de terra arável, de terraço é utilizado para spequenas áreas. Consequentetem um dos maiores índicespor área quadrada do mundo

uma auto-suficência de prodpor volta de 50% em apenas 5milhões de acres) cultivados.

Í Í Ã




• Todo esse processo faz com dos alimentos no Japão fiqu

Para se ter uma ideia, até mque é produzido no país e recgovernamentais para o seu c

valores bem superiores ao internacional.

• Essa regra também é aplicoutros alimentos importados




POLÍTICA AGRÍCOLA NO JAPÃ Acesso a mercado

•

As principais medidas taripelo Japão na proteção dagrícola são o recurso à escala

• tarifas variáveis e compostas;• Ad valorem, específicas e mist•

os equivalentes ad valorem chentre 42 e cerca de 400chegando mesmo a 810 % (fei

• Em 2006, a tarifa média apliagrícola foi de 18,8 %, osuperior à média tarifária gera





Cabe menção também ao uso

quotas tarifárias para producom destaque para arroz, tr Ainda no que se refere a barrecabe mencionar que o concedendo acesso preferenciade quotas tarifárias, para país

tem negociado Acordos de Linos últimos anos (CingapFilipinas, Tailândia, Malásia, C





No acordo de livre comércio co

México, por exemplo, o Japquota tarifária para suco de laré o maior fornecedor desse prmercado japonês, com 75 % datotais em 2004).




POLÍTICA AGRÍCOLA NO JAPÃSubsídios

Cabe enfatizar que, embora o J

uso de subsídios à exportaçãogasto pelo país no apoio à proestá entre os maiores do mundo

O volume total dos recursotransferidos direta ou indire

Estado ao produtor, medido pSupport Estimate (PSE) da OCDcerca de 1,3 % do PIB (cerc

bilhões), sendo praticamenpróprio nível de participaçãoeconomia japonesa (1,4 %).





• A política econômica japone

seu mercado doméstico dimportados, a renda derivadaagrícola é convertida em subagricultores japoneses. Assimgrande diminuição das depagas pelo agricultor e, porta

número de investimentos no s





• O produto mais cultivado no Japão é o arroz, mais não p

mais barato, pois assim como a frutas, legumes, carnegrãos, possuí uma demanda muito grande e pouco escultivar devido ao relevo do país, assim, causando umpreços internos.

Mercados Aula 01

Documents

Transcript of Mercados Aula 01