Mergulhos, Posse, Manifestação e Aniversário A AMETA ESTÁ...

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ISSN 1984-3631 Mergulhos, Posse, Manifestação e Aniversário A AMETA ESTÁ EM TODAS PARA APOIAR VOCÊ A AMETA QUER OUVIR VOCÊ Colabore enviando sugestões e ideias para nossos cursos e palestras Entre em contato pelo e-mail [email protected] Com o objetivo permanente de apoiar, promo- ver e congregar os médicos da região da Tijuca e adjacências, a AMETA não mede esforços e se movimenta em todas as direções. Além de cursos e palestras de grande interes- se e utilidade, realizados mensalmente, promove- mos em fevereiro o merecido lazer dos colegas ao oferecer, aos associados e seus acompanhantes, um passeio de saveiro pela baía de Ilha Grande – que proporcionou divertidos momentos de confraternização e muitos mergulhos. LEIA TAMBÉM Crime e Loucura Pág. 3 Boas-Vindas aos Novos Associados Pág. 6 Doenças Sexualmente Transmissíveis Pág. 8 Nossos associados confraternizam até debaixo d’água no passeio pela Ilha Grande Na posse da nova diretoria do Cremerj, o presidente da AMETA, Ricardo Bastos, parabeniza a presidente recém-empossada, Márcia Rosa de Araujo Autoridades da área médica prestigiando nosso terceiro aniversário: os diretores do Cremerj Paulo Cesar Geraldes, Kássie Cargnin e Renato Graça posam com o presidente e o vice-presidente da AMETA, Ricardo Bastos (de camisa preta) e Dilson Ribeiro (primeiro à direita) entidades médicas, que resultou no Dia Nacional de Paralisação dos Atendimentos a Planos de Saúde, em 7 de abril, e em uma grande manifestação de protesto pelas adversas condições de tra- balho que toda a classe médica vem enfrentando. Finalmente, comemora- mos em altíssimo astral nosso terceiro aniversário de existên- cia, com uma grande festa no Restaurante Turino/Barra, em que contamos com a presença de autoridades, associados e amigos, e que proporcionou a ocasião perfeita para reiterar- mos nossos agradecimentos a todos os que têm nos apoiado e ajudado, prometendo con- tinuar o trabalho incessante pelo crescimento de nossa Associação. Leia mais no Editorial, à pá- gina 2, e em AMETA em Pauta, às páginas 4 e 5 desta edição. Participando do movimento médico de nossa cidade e de nosso estado, prestigiamos a cerimônia de posse da nova presidente do Cremerj – Dra. Márcia Rosa de Araujo, que também é nossa associa- da – e aderimos com entusiasmo ao movimento convocado pelas

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ISSN 1984-3631

Mergulhos, Posse, Manifestação e AniversárioA AMETA ESTÁ EM TODAS PARA APOIAR VOCÊ

A AMETA QUER OUVIR VOCÊ Colabore enviando sugestões e ideias para nossos cursos e palestras Entre em contato pelo e-mail [email protected]

Com o objetivo permanente de apoiar, promo-ver e congregar os médicos da região da Tijuca e adjacências, a AMETA não mede esforços e se movimenta em todas as direções.

Além de cursos e palestras de grande interes-se e utilidade, realizados mensalmente, promove-mos em fevereiro o merecido lazer dos colegas ao oferecer, aos associados e seus acompanhantes, um passeio de saveiro pela baía de Ilha Grande – que proporcionou divertidos momentos de confraternização e muitos mergulhos.

LEIA TAMBÉM

Crime e Loucura

Pág. 3

Boas-Vindas aos

Novos Associados

Pág. 6

Doenças Sexualmente

Transmissíveis

Pág. 8

Nossos associados confraternizam até debaixo d’água no passeio pela Ilha Grande

Na posse da nova diretoria do Cremerj, o presidente da AMETA,

Ricardo Bastos, parabeniza a presidente recém-empossada,

Márcia Rosa de Araujo

Autoridades da área médica prestigiando nosso terceiro aniversário: os diretores do

Cremerj Paulo Cesar Geraldes, Kássie Cargnin e Renato Graça

posam com o presidente e o vice-presidente da AMETA,

Ricardo Bastos (de camisa preta) e Dilson Ribeiro

(primeiro à direita)

entidades médicas, que resultou no Dia Nacional de Paralisação dos Atendimentos a Planos de Saúde, em 7 de abril, e em uma grande manifestação de protesto pelas adversas condições de tra-balho que toda a classe médica vem enfrentando.

Finalmente, comemora-mos em altíssimo astral nosso terceiro aniversário de existên-cia, com uma grande festa no Restaurante Turino/Barra, em que contamos com a presença de autoridades, associados e amigos, e que proporcionou a

ocasião perfeita para reiterar-mos nossos agradecimentos a todos os que têm nos apoiado e ajudado, prometendo con-tinuar o trabalho incessante pelo crescimento de nossa Associação.

Leia mais no Editorial, à pá-gina 2, e em AMETA em Pauta, às páginas 4 e 5 desta edição.

Participando do movimento médico de nossa cidade e de nosso estado, prestigiamos a cerimônia de posse da nova presidente do Cremerj – Dra. Márcia Rosa de Araujo, que também é nossa associa-da – e aderimos com entusiasmo ao movimento convocado pelas

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EDITORIAL

Dr. Ricardo Pinheiro dos Santos Bastos

Presidente da aMeta

MENSAGEM DO PRESIDENTEEm 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, entidades médicas por todo o país se uniram para realizar manifestações em prol da defesa profissional. Nessa data, cerca de 70% dos médicos do Rio de Janeiro suspendeu o atendimento aos usuários dos planos de saúde, bradando justas reivindicações − como uma melhor remuneração para consultas e procedimentos, a adoção da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) por todos os convênios e o reajuste anual de honorários.

O paciente, outro elo frágil dessa corrente, não foi esquecido em nenhum momento: a interrupção no atendimento não afetou os serviços de urgência e emergência, e também objetivou chamar a atenção sobre as interferências das operadoras nos diagnósticos e nos tratamentos, queixa de 92% dos médicos credenciados. O que está em jogo, no fim de tudo, é a qualidade da assistência à saúde − impossível de ser mantida com médicos insatisfeitos, mal remunerados, cerceados em suas decisões técnicas e em sua autonomia, constantemente ameaçados de descredenciamento, sem regras claras em sua relação com as operadoras, e ainda tendo que enfrentar as temíveis e constantes glosas.

Quanto à remuneração, os números impressionam: enquanto o faturamento anual dos planos médico-hospitalares cresceu 129% de 2003 a 2009, o valor médio pago por consulta médica aos médicos credenciados desses mesmos planos subiu apenas 44% no mesmo período. Como isso é possível?

É uma situação absurda e cristalizada, certamente difícil de resolver. Difícil, mas não impossível. E o caminho para chegarmos a uma solução é aquele que já conhecemos desde sempre: a união de todos em torno dos objetivos comuns.

Por isso a importância fundamental da participação das sociedades de especialidade, das associações médicas de bairro e outras entidades médicas, juntamente com o CFM, o Cremerj e os demais conselhos regionais, nessa luta que é de todos nós. A melhoria de nossas condições de trabalho − com consequentes e inequívocos benefícios para os nossos pacientes − só virá se estivermos juntos, e firmes, em cada batalha que se apresentar.

Por isso é que eu, como presidente da AMETA, conclamo a todos os nossos associados a se juntarem a nós. Grande parte da nossa vida profissional gira em torno do sistema de saúde suplementar; temos, portanto, que lutar corajosamente para que as operadoras de saúde nos valorizem como merecemos. Só assim − todos juntos − poderemos alcançar a construção de relações mais justas com os convênios e ensejar o oferecimento de uma assistência à saúde como nossos pacientes merecem.

Já na grande manifestação de 7 de abril, convocada pelo CFM e pelo Cremerj, estivemos presentes e com participação ativa. A AMETA, levando faixas alusivas e representada por vários de seus diretores e associados, comemorou a maciça adesão dos médicos da Tijuca e adjacências à interrupção do atendimento, adesão essa conseguida graças à grande divulgação que fizemos.

Juntemo-nos, pois, ao Cremerj, ao CFM e a todas as entidades médicas engajadas nesse movimento, para assim tornarmos realidade o sonho de todos. Afinal, como bem disse Fernando Pessoa, “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”.

DIRETORIA PresidenteDr. Ricardo Pinheiro dos Santos BastosVice-PresidenteDr. Dílson Ribeiro de Almeida secretárioDr. Arnaldo Savério Mazza Vice-secretárioDr. Irio Paes Leme Filho tesoureiroDr. Luiz Carlos Ribeiro IsidoroVice-tesoureiroDr. Pedro Augusto Pedrosa Galvãodiretor CientíficoDr. José Martins FilhoVice-diretor CientíficoDr. Ricardo Pinheiro dos S. Bastos Filhodiretor de divulgaçãoDr. Elyr dos Santos SilvaVice-diretor de divulgaçãoDr. Jorge Luiz Borges Petrosdiretor socialDr. José Carlos Diniz GonçalvesVice-diretora socialDra. Lobélia Dias Melloassessoria JurídicaDr. Lymark Kamaroff Tels. (21)2524-7416 / 2423-1855 [email protected] Jornal da AMETA é uma publicação trimestral de Laura Bergallo Editora, desti-nado à divulgação das atividades científico-sociais da Associação de Médicos da Tijuca e Adjacências (AMETA), situada à Av. Mara-canã, 987 – torre 2 – sala 607 – Tijuca – CEP 20511-000 – Rio de Janeiro – RJ – tel. (21) 2567-2026 - e-mail [email protected] - site www.ameta.com.br .Esta publicação é de distribuição gratuita e dirigida aos médicos e prestadores de serviço na área de saúde da região de abran-gência da AMETA (Tijuca, Grajaú, Andaraí, Maracanã, Rio Comprido e Vila Isabel).EDITOR dr. ricardo Pinheiro dos santos Bastos

Patrocínio Exclusivo

Jornalista Responsável - Luiz Bergallo - Reg. 27552-RJ

Publicação - Laura Bergallo Editora tel. 21-22051587 e telefax 21-2202085 e-mail: [email protected]

Texto e Revisão - Laura Bergallo Reg. Jornalista 31.363/RJ

Projeto Gráfico - Guilherme Sarmento ([email protected])

Impressão - Sermograf

sugestões e colaborações serão bem-vindas. O conteúdo dos artigos assinados é de responsabilidade exclusiva de seus autores.

A melhoria de nossas condições de trabalho − com consequentes e inequívocos benefícios para os nossos pacientes − só virá se estivermos juntos, e firmes, em cada batalha que se apresentar

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CIÊNCIA EM FOCO

A esquizofrenia (SQZ) é uma pa-tologia psiquiátrica grave, crônica, incapacitante e às vezes de difícil diagnóstico. É um transtorno men-tal complexo e mediado por fatores etiológicos múltiplos, com caracte-rísticas ainda pouco conhecidas em todo o mundo. Aspectos constitucio-nais se somam a fatores ambientais, tanto para o desenvolvimento da personalidade e vulnerabilidade do indivíduo como para a origem dos fatores estressantes e desencade-adores de crises psicóticas (Zanini e Cabral, 2007). Estas denunciam que o sujeito está fora dos laços instituídos pela sociedade no que tange ao exercício da razão e, em consequência, de sua liberdade de escolha (Carvalho e cols, 2007).

Provavelmente o tipo mais co-nhecido de transtorno do espectro psicótico, a esquizofrenia representa um pesado ônus à vida de todos os envolvidos, pelas dificuldades, dúvidas, receios e discriminações geradas. É a patologia mental que simboliza, no homem, a parte da sua essência que jamais será conhecida. Várias modificações nos critérios de identificação da doença, bem como

A inóspita relação entre crime e loucura

na revisão de pressupostos teóricos subjacentes, já foram feitas e precisa-rão ser refeitas para que se amplie o entendimento sobre a complexidade do fenômeno da “loucura”.

A doença se caracteriza pela presença de sintomas positivos (alu-cinações auditivas – “vozes”, delírios, desorganização de pensamento) e negativos (apatia, embotamento afetivo, pobreza de discurso, retrai-mento social e comprometimento da vontade). Manifesta-se em geral no fim da adolescência ou no início da fase adulta. De início gradual ou abrupto, pode resultar em quadros clínicos diversos, com gravidades variáveis, evoluções distintas e ca-racterísticas individuais. Apesar do alto grau de estigma da doença, os estudos mostram que apenas um pequeno grupo de esquizofrênicos comete crimes, embora – quando comparados com a população geral – tenham risco aumentado de incorrer em atos criminais (Carvalho I, 2007).

A relação entre transtorno mental grave e violência é muito complexa, e, apesar dos constantes avanços da psiquiatria moderna, o assun-to ainda gera muita discussão e

dúvidas. A dimensão do debate envolve questões culturais, sociais, éticas e políticas, tornando o campo da psiquiatria forense ainda mais intrigante (Binder, 1999; Mullen, 2000; Arboleda-Florez, 2005). Até a década de 90, era consenso que pessoas com esquizofrenia não eram mais violentas que a popula-ção geral (Walsh et al., 2001). Mas estudos epidemiológicos posteriores surgiram e atualmente se aceita que pessoas com a doença tenham uma maior probabilidade de serem violentas em relação à população, ainda que por conta de um peque-no subgrupo. Mesmo assim, a taxa do total de violência social atribuída a esse grupo é bastante pequena, abaixo de 10% (Walsh et al., 2001).

Dra. Evelyn Vinocur

Psiquiatra e Neuropsiquiatra da Infância e Ado-

lescência Associada da AMETA

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Pré-Faturamento e Desenvolvimento

Profissional em Curso na AMETA

Em 2 de fevereiro oferecemos aos associados o curso “Recepção com introdução ao pré-faturamento e desenvolvimento profissional com qualidade”, realizado no auditório do edifício Medical Center e ministrado pela instrutora Ro-sangela Monteiro, da Fat Faturamento.

APOIE NOSSA CAMPANHA: CADA ASSOCIADO VALE POR DOIS!Consciente de que só a união de todos nos torna realmente fortes e combativos, a AMETA está lançando uma campanha para turbinar ainda mais nosso quadro de associados. A proposta é que cada associado traga mais um – o que nos permitirá dobrar o número de sócios em curto espaço de tempo.

Engaje-se e estimule os colegas a se engajarem também. Somente com seu apoio conseguiremos atingir essa meta!

Médico Também É GenteE por isso merece desfrutar de revigorantes mo-mentos de lazer! Pensando assim, e a exemplo do que fizemos no verão do ano passado, ofe-recemos aos nossos associados e acompanhan-tes, no domingo 27 de fevereiro, um relaxante passeio de saveiro pela baía de Ilha Grande. O patrocínio foi do laboratório Diffucap-Chemobrás.

Associada da AMETA na Presidência do Cremerj

Tomou posse oficialmente como presidente do Cremerj, em 1º de abril último, a Dra. Márcia Rosa de Araujo, nossa associada. A solenidade de posse ocorreu no dia 2 de abril, no Clube Monte Líbano, e foi prestigiada por mais de 2 mil pessoas, entre médicos e acompanhantes. Animada pela banda cover dos Beatles All You Need is Love, a festa contou com a presença de presidentes de conselhos de outros estados, de sociedades de especialidade, de entidades médicas e de associações médicas de bairro. A AMETA esteve muito bem representada por seu presidente, Dr. Ricardo Pinheiro dos Santos Bastos, entre outros diretores e associados.

Reunião de Abril Tem Palestra sobre PrevençãoNossa reunião de abril aconteceu no dia 5, no Restaurante Turino, ocasião em que tive-mos a palestra “Prevenção contra o câncer de colo de útero para todas as idades”, pelo Dr. Fellipe Lorenzato. O jantar oferecido foi patrocínio da Profarma Distribuidora de Medicamentos.

Plateia atenta à palestra de Fellipe Lorenzato

A alegria dos participantes do passeio de saveiro combinou com o lindo domingo de sol

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Aniversário de 3 Anos Comemorado

em Altíssimo AstralNem o dilúvio que se abateu sobre a região da Barra da Tijuca foi capaz de atrapalhar nossa prestigiadíssima come-moração de três anos, que aconteceu no Restaurante Turino/Barra no dia 13 de maio. Com o comparecimento maciço de associados e acompanhantes, nossa festa de aniversário contou com presenças ilus-tres, como os diretores do Cremerj Kássie Cargnin, Renato Graça e Paulo Cesar Geral-des (este último também representando a Unimed-Rio), e presidentes de associações médicas de bairro coirmãs, como Iracema Pacífico, da Amma, e Miguel Angelo Baez, da Amedbarra.Para garantir o sucesso da noite, contamos também com os indispensáveis apoios de Unimed-Rio, Oncotech, Life Imagem e Res-taurante Turino, a quem agradecemos de coração. Ano que vem tem mais!

Entidades Médicas e Cremerj de Braços Dados em Manifestação

Em reunião no dia 21 de março, na sede do Cremerj, as entidades médicas e as sociedades de especialidade instituíram o Dia Nacional de Paralisação dos Atendi-mentos a Planos de Saúde (7 de abril), confirmando a suspensão do atendimento aos usuários dos planos de saúde nessa data. Além disso, decidiram promover uma manifestação, às 12h, em frente ao Centro de Convenções Sul América, onde se realizou o Congresso Estadual de Ginecologia e Obstetrícia. A AMETA marcou presença ativa nesse dia tão importante para a classe médica, inclusive com faixas e cartazes. A interrupção do atendimento em nossa região contou com grande adesão, resultado de nossos esforços no sentido de divulgar o movimento e esti-mular a participação dos colegas.

Dislipidemia É Tema da Reunião

de MaioPara falar sobre o tema “dislipidemia”, o palestrante Dr. Reinaldo Hadlich, do Instituto Nacional de Cardiologia, foi o convidado de nossa reunião de maio, que se realizou no Restaurante Turino. O laboratório AstraZeneca patrocinou o jantar de confraternização.

Flashes da festa de três anos da AMETA, sucesso total mesmo com chuva

Participantes da reunião de maio lotaram o Restaurante Turino

Na manifestação de 7 de abril (a partir da esq.), os Drs. Antonio Piragibe, Irio Augusto Paes Leme Filho e Demétrio Gonçalves

O presidente da AMETA, Ricardo Bastos (ao microfone), participa da manifestação ao lado de diretores do Cremerj

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A força da AMETA está na união dos médicos da Tijuca e adjacências em torno de um mesmo ideal. Por isso, convidamos você a se associar e a participar de nossas atividades,

que estão em franca expansão. Nossa anuidade é de R$150,00. As inscrições dos novos associados podem ser feitas com nossa secretária Mônica nos telefones 2567-2026 ou 7717-1356, em nossa sede do Shopping Tijuca (Torre 2 – sala 607), ou ainda pelo e-mail [email protected] e pelo site www.ameta.com.br. Contamos com você!

NOVOS ASSOCIADOS

QUE SEJAM MUITO BEM-VINDOS OS NOVOS ASSOCIADOS DA AMETA!sônia Maria damas selinke - Ginecologia/Obstetrícia

Hospital Casa de Portugal

deyse Barrocas - Ginecologia/Obstetrícia

Luiz Carlos torres Magalhães - Ginecologia/Obstetrícia

rosa argentina thompson Macias - Ginecologia/Obstetrícia

dirceo edson de azevedo - Pneumologia e Cirurgia Torácica

Leandro Vieira da rosa - Ortopedia e Cirurgia do Ombro

diolino José silva de siqueira Junior - Ortopedia e Traumatologia

Quer ver seu produto ou serviço divulgado para um público segmentado de médicos e clínicas da Tijuca e adjacências?

E por um preço que você pode pagar?

Anuncie no JORNAL DA AMETA e comemore os resultados!

Informações com a secretária Mônica, pelo tel. 7717-1356.

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E ntre todas as unidades do projeto de verticalização da Unimed-Rio, uma se des-taca por suas características inovadoras: o Espaço Para Viver Melhor (EPVM). Esse status se justifica por dife-rentes motivos, e o principal deles é a sua or ientação para a prevenção e gestão de saúde. Insta lado num prédio novo de cinco andares em Botafogo, o EPVM, cuja inauguração é prevista para junho de 2011, vai oferecer serviços diversos para os clientes da Unimed-Rio que sejam portadores de doen-ças crônicas como diabetes, hipertensão, doenças pul-monares obstrutivas e doen-ças de coluna, por exemplo. Sua equipe será multidiscipli-nar e terá o trabalho voltado para proporcionar aumento de qualidade de vida para os pacientes. A estimativa é que, ao final do primeiro ano de atividades, o EPVM tenha beneficiado um grupo de 10 mil clientes da Unimed-Rio,

Um lar para a medicina preventiva

que passarão pelos diferentes espaços da unidade: Espaço de Convivência do Idoso; Espaço Cardiometabólico; Es-paço de Reabilitação Postural; Espaço de Infusão de Medica-mentos; Espaço Educação e Saúde e Espaço Gourmet. A abrangência e variedade das atividades posiciona o EPVM de forma pioneira no mer-cado de saúde suplementar. “Teremos um espaço que mostre ao mercado a preo-cupação da Unimed-Rio com seus clientes. Vivemos um período em que as doenças crônicas são mais graves e essa tendência aumentará à medida que a população envelhece. Essa mudança de paradigma exige que o foco do tratamento médico seja di-recionado para a mudança de postura do paciente. Ele tem que ser informado e apoiado nesse processo, que lhe trará qualidade de vida. O Espaço Para Viver Melhor está sendo montado com este objetivo, dentro da estratégia adota-

da pela Superintendência Médica”, diz Celso Barros, presidente da Unimed-Rio. O sucesso do EPVM está dire-tamente ligado à participação dos médicos cooperados. Nas próximas semanas, eles serão procurados pela Unimed-Rio para receberem mais infor-mações sobre a unidade. Um dos pontos fundamentais é que os cooperados, em especial os clínicos gerais, cardiologistas, ortopedistas, pneumologistas, endocrinolo-gistas e geriatras, entre outros, poderão indicar o espaço para seus pacientes fazerem atividades complementares. “Os médicos cooperados

serão responsáveis por iden-tificar esses pacientes e en-caminhá-los à unidade. Para isso, iremos divulgar o espaço junto aos médicos, inclusive com visitas para explicar o projeto. O paciente continua vinculado ao médico assisten-te. O que vamos oferecer é a possibilidade do paciente re-alizar atividades que apoiem seu tratamento. O cooperado ganha com isso ao ter um paciente assistido em ques-tões complementares ao ato médico. Com isso, ele poderá avaliar melhor os ganhos que o doente está tendo com os tratamentos indicados”, expli-ca Barros. n

em junho, a Unimed-rio inaugura o espaço Para Viver Melhor, voltado para a prevenção e autocuidado

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As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), ou “doenças venéreas” (das sacerdotisas dos templos da “deusa do amor”, Vênus), são descritas desde a Antiguidade: egípcios, fenícios e mesmo Hipócrates já as descreviam. Na Idade Média, as viagens dos europeus às terras ocidentais não só serviram para miscigenar raças, mas também para o trânsito intercontinental das DSTs − que passaram a contaminar e a matar esses povos. Já nessa época uma epidemia de sífilis dizimou milhares de vidas na Europa, e a gonorreia chegou ao Ocidente.

Após séculos de corpos sob pesadas vestes, de ideias de pecado e da prática do sexo velado, o século XX teve como tônica mudanças culturais, sociais e tecnológicas (descoberta dos antibióticos) que evoluíram para uma liberdade sexual sem precedentes. A geração “rock, paz e amor” viu na “pílula” um advento libertário para os casais − o que, em contrapartida, levou a um boom de DSTs. Hoje não é raro nos depararmos com as DSTs mais variadas, independentemente de idade, sexo ou nível socioeconômico e cultural dos portadores.

A despeito dos esforços envidados pelo Ministério da Saúde para erradicar a sífilis em nosso meio, não raro nos surpreendemos com casos em nossas pacientes ginecológicas ou de pré-natal. Entre as DSTs, a sífilis talvez seja a mais caprichosa. Quase todos os especialistas podem passar por ela: o gineco-obstetra e o der-matologista podem detectar a úlcera genital do cancro primário ou sifílides genitais, bem como roséolas em fase secundária ou latente; o pediatra pode diagnosticar bebês com lesões congê-nitas; o clínico-cardiologista pode se deparar com aneurismas e miocardiopatias; o neurologista pode observar distúrbios motores e sensoriais; o ortopedista pode reconhecer deformidades ósseas tardias ou na infância causados pela doença. Apesar dos avanços na descoberta de novos antibióticos, a velha penicilina atravessa décadas como seu melhor tratamento.

Outras DSTs menos frequentes em nosso meio, como cancro mole, donovanose e linfogranuloma venéreo, entram no diagnóstico diferencial de úlceras genitais. Destas, o herpes genital parece ser a mais frequente e, infelizmente, sem tratamento definitivo, recidivan-

INFORMAÇÃO MÉDICA

Doenças Sexualmente Transmissíveis

te e doloroso. Ganha importância nas gestantes, em que pode causar lesões graves e fatais em bebês que se contaminam durante o parto.

Os corrimentos genitais são talvez a queixa mais frequente de nosso dia a dia, mas nem todos são DSTs. Especial atenção merecem leucorreias purulentas ou secreções uretrais, devido a possível associação com gonococos, clamídia e micoplasmas − que podem levar a doença inflamatória pélvica e infertilidade. A vaginose bacteriana, embora incômoda e desagradável pelo frequente odor exalado, constitui risco apenas nas gestantes (RPM); assim como a tricomoníase, esta cada vez mais rara.

Nas últimas décadas, nunca se pesquisou e falou tanto sobre um agente quanto o papilomavírus humano (HPV), cujos sorotipos 16 e 18, entre outros, estão intimamente implicados na gênese de cânceres genitais femininos e masculinos, além de anais e orais. As lesões podem regredir ou progredir de acordo com tipo e carga viral, além da defesa do hospedeiro, e, embora sem tratamento específico para o vírus, hoje contamos com vacinas profiláticas (vacinas essas infelizmente ainda não disponíveis na rede pública) − que devem ser aplicadas desde em pré-púberes a adultas jovens (9-26 anos) antes que se exponham ao vírus. Lesões verrucosas ou intraepiteliais podem demandar tratamentos dolorosos e mutilantes.

Quanto a outras doenças virais, a hepatite B encontra alta preva-lência em nosso meio, é extremamente contagiosa e tem tratamento difícil e caro. Pode ser evitada por esquema vacinal altamente eficaz ofertado na rede pública do nascimento até os 24 anos de idade, sendo capaz de prevenir a cirrose e o câncer hepático. Na década de 80 a Aids surgiu como DST exclusiva de grupos de risco, e hoje se sabe que todos estão passíveis de contaminação, seja por trans-missão sexual, sorológica ou vertical. O uso de drogas ilícitas com compartilhamento de seringas e canudos, aliado ao descontrole e confusão mental causado por elas, aumentam o risco da transmissão sexual entre usuários que não se previnem com condoms.

Não devemos esquecer que, em caso de violência sexual, protocolos estabelecidos para DSTs virais e não virais encontram-se disponíveis nas maternidades, emergências e site do Ministério da Saúde. Cabe-nos, pois, enquanto profissionais de saúde de qualquer especialidade, orientar, prevenir, tratar e nunca nos omitirmos no caso de uma suspeita de DST.

Dra. Deyse Barrocas

Ginecologista e Obstetra Associada da AMETA