MERIDIANOS: UMA MARAVILHA MATEMÁTICA, ASTRONÔMICA E GEOGRÁFICA.
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ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOÃO CRUZ
Assunto: Leitura do livro “A Espiral Dourada” de Nuno Crato, Carlos Pereira dos
Santos e Luís Trapicos.
Tema: Meridiano de Greenwich
Aluno: Ítalo Delavechia do Carmo nº18
Série: 3º Ensino Médio B
Professores: Maria Piedade Teodoro da Silva
Carlos Ossamu Narita
Disciplinas: Língua Portuguesa
Matemática
Jacareí, 9 de outubro de 2015
Sumário
1. Introdução3
2. MERIDIANOS: UMA MARAVILHA MATEMÁTICA, ASTRONÔMICA E GEOGRÁFICA..............................................................................................................4
2.1 O que são meridianos? 4
2.2 Meridiano de Greenwich 5
3. Considerações Finais 8
4. Referencias 9
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho de pesquisa tem como base o livro “A Espiral Dourada”, proposto em
sala de aula pelos professores de matemática e língua portuguesa. A obra em
questão expõe diversos temas ao leitor, tendo isso em vista, é de extrema relevância
expor dados sobre o Meridiano de Greenwich, visto que é um tema importante para
a história da humanidade.
Ao longo do trabalho, teremos como base duas perguntas de pesquisa “Qual a
importância histórica do Meridiano de Greenwich?” e “Quais são os principais
avanços que esse meridiano trouxe para a humanidade? Por quem? Como?”. Se
baseando nas tais perguntas, o trabalho tem como o objetivo de expor as respostas
com a finalidade de nos ajudar a entender o tal conceito geográfico e matemático
dentro do livro.
Espera-se que ao final da exposição, os leitores desse artigo tenha compreendido o
que foi exposto, a fim de obter o conhecimento sobre o tal tema e, por via das
dúvidas, associa-lo ao seu cotidiano.
2. MERIDIANOS: UMA MARAVILHA MATEMÁTICA, ASTRONÔMICA E GEOGRÁFICA.
2.1 O que são meridianos?
Para podermos fazer uma exposição que tenha o objetivo de aprofundar-se no
Meridiano de Greenwich, é importante esclarecermos para os leigos o que são
meridianos.
Em um rápido contexto, um meridiano é uma linha e/ou reta que passa pelo Polo
Norte e Sul do nosso planeta, tendo isso em vista, podemos concluir que essa linha
traça um caminho em volta de toda a Terra.
“[...] Cada lugar tem o seu meridiano. Se o leitor neste momento traçar no chão uma
linha orientada na direcção norte-sul, estará a representar o meridiano do lugar em
que está [...]. Não há nada de extraordinário nisto. Basta ter imaginação [...]” (A
ESPIRAL DOURADA, 2006).
Para fazermos com que descubramos o nosso meridiano, é só traçarmos uma linha
no solo com o itinerário norte-sul.
Historicamente falando, os meridianos já tiveram outras definições ou até mesmo
contradições, no romance “A Espiral Dourada” rebate algumas afirmações feitas por
Dan Brown em sua obra “O Código da Vinci”.
“[...] Chamar linha da rosa a um meridiano é uma liberdade poética que não encontra
fundamento em nenhuma prática de navegação nem em nenhum hábito
cartográfico, nem, ao que sabemos, nenhum uso cabalístico. É uma ideia que pode
funcionar no romance de Dan Brown, mas a que é difícil associar algo de esotérico
[...].” (A ESPIRAL DOURADA, 2006)
A função de um meridiano na Terra nada mais é do que definir latitudes e longitudes
para definir coordenadas geográficas em volta do nosso planeta. Porém, é
importante que reconheçamos o valor histórico dessa ferramenta. Essa utilidade
tinha um uso valorizado na época das grandes navegações, juntamente com a
cartografia. Os mapas usados foram mantidos secretamente por muito tempo,
porém, o meridiano desse mapa era um ponto de partida ou até mesmo um local de
referência. Porém, diante desse contexto, surgiram novas tecnologias que ajudaram
o homem, principalmente pelo calculo da longitude.
“[...] Com a invenção do cronometro marítimo pelo inglês John Harrison (1639-1776),
passou a ser possível medir a longitude com precisão. Os pilotos levavam consigo
um cronometro que conservava o tempo do local da partida. Mediam a diferença de
longitude medindo a diferença de tempo solar [...]”. (A ESPIRAL DOURADA, 2006).
Vários lugares, ao longo da história, tiveram o seu meridiano como Paris, Lisboa,
Madrid e Londres (Greenwich), que é o que utilizamos até hoje. Este define o lado
ocidental e oriental do planeta Terra, além, é claro, das já conhecidas altitudes e
longitudes do nosso planeta.
2.2 Meridiano de Greenwich
Como vimos anteriormente, cada canto do Mundo tinha um meridiano, e com
Londres, o contexto visto por nós não era diferente.
“[...] A métrica foi estabelecida por George Biddell Airy em 1851 e convencionado
internacionalmente no ano de 1884 [...]”. (INFOESCOLA)
Nos dias atuais, o tal meridiano é utilizado como referência em calcular distâncias
(neste caso, a longitude) e estabelecer um padrão ao respeito do horário mundial,
com uma faixa de quinze graus de largura. A sigla GMT, que vemos nos nossos
celulares quando vamos regular o horário ou até mesmo em escalas cartográficas,
faz uma referência ao meridiano de Greenwich, sendo chamado de Greenwich Mean
Time (ou seja, GMT). Essa linha imaginária atravessa diversos países.
“[...] Atravessa sete países (Europa: Espanha, França e Reino Unido e na África:
Gana, Burkina, Faso, Mali e Argélia) e dois Continentes [...]”. (WIKIPEDIA)
O meridiano de Greenwich, em sua época, era o preferido para assumir o lugar de
meridiano global pela sua tecnologia, isso era levantado por várias nações, inclusive,
a dos Estados Unidos.
“[...] Mas a Inglaterra era de longe a maior potência naval e em extensão pelo globo.
Várias nações, entre as quais a norte-americana, anfitriã do encontro, sublinharam
que o Observatório de Greenwich era um dos mais bem equipados e preparados
para servir de referência internacional [...]” (A ESPIRAL DOURADA, 2006).
O tal observatório contava com uma safra de estudiosos com altíssima competência
para a época, um dos outros motivos para o meridiano de Greenwich ser, de fato,
um dos maiores avanços para a história da humanidade, levando em questão a
querida astronomia.
“[...] O fundador, John Flamsteed (1646-1719) tinha construído a mais completa
carta celeste da época. O astrónomo real que lhe sucedeu, Edmond Halley (1656-
1742), tinha pela primeira vez mostrado o carácter periódico de certos cometas, e
tinha contribuído para a media mais rigorosa das distâncias interplanetárias. [...]” (A
ESPIRAL DOURADA, 2006)
Todos nós sabemos que o planeta Terra faz dois movimentos: translação e rotação.
É coerente relacionarmos essas duas palavras com essa explosão de avanços
científicos, que na época, significavam muito não só para a astronomia, mas para a
humanidade. E não podemos esquecer que esse fator foi graças ao Observatório de
Greenwich.
“[...] Bradley, que forneceu a primeira prova directa do movimento de rotação da
Terra [...] Não foram só razões politicas que levaram à adopção do observatório
londrino como centro do meridiano de referencia. Foi também o reconhecimento do
seu extraordinário mérito cientifico [...]” (A ESPIRAL DOURADA, 2006)
É justificável que o meridiano de Greenwich se tornou importante não só pelos seus
avanços científicos, mas sim, pelo contexto político que a Inglaterra vivia na época.
Com uma referencia econômica para o mundo e seu contexto social, era inevitável
que iriamos ter uma contribuição cientifica para a humanidade proporcionada por
ingleses.
Antes dessa padronização, algumas navegações já utilizavam essa “norma padrão”
(no mesmo ano em que foi feito a regulamentação mundial, em 1884). Tendo isso
em vista, o presidente dos Estados Unidos Chester A. Arthur reuniu vários países
para discutir o tal assunto.
A aceitação global do meridiano de Greenwich ocorreu em 1884, em Washington.
Isso fez com que o mundo obtivesse uma forma totalmente padronizada de fuso
horário de datas.
Uma curiosidade que o leitor pode perceber, é que na obra de Dan Brown, a data
dessa padronização é citada de uma forma errônea.
“[...] O momento chegou em 1884 – e não em 1888, como por lapso diz Dan Brown
[...]” (A ESPIRAL DOURADA, 2006).
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
De fato, os ingleses, juntamente com o seu meridiano e observatório, deram um
grande impulso na ciência em prol da humanidade, e é totalmente importante que
lembremos o quanto isso está presente ao nosso cotidiano.
A distância interplanetária, como estudada em Física ou até mesmo em Geografia
nos nossos anos de escola, foram um dos feitos mais incríveis já alcançados por
conta desse período. Sem isso, a humanidade teria demorado mais ainda a
descobrir esses dados com tamanha exatidão. Estudo dos cometas também pode
ser inserido dentro dessas incríveis descobertas.
No entanto, um meridiano foi totalmente importante para a humanidade. Assim,
poderemos manter uma ordem cronológica de fatos, além de obtermos as datas e
horários com exatidão. O contexto histórico dos primeiros meridianos já faz jus a
essa afirmação, visto que os meridianos traçados em igrejas tinham como objetivo
de que os fieis comemorassem a Páscoa em uma data fixa e exata.
Por fim, podemos concluir que os ingleses fizeram um grande feito para a população
mundial, e que essa época foi de tamanha importância para todas as gerações que
estavam por vir e que estão por vir.
4 REFERÊNCIAS
CRATO, Nuno. PEREIRA DOS SANTOS, Carlos. TRAPICOS, Luís. A Espiral Dourada, Gradiva, 2006.
Disponível em: < http://www.infoescola.com/geografia/meridiano-de-greenwich/>
Acessado em: 11 de Novembro de 2015.
Disponível em: < http://www.coladaweb.com/astronomia/planetas/distancia-dos-
planetas> Acessado em: 11 de Novembro de 2015.
Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Meridiano_de_Greenwich> Acessado
em: 11 de Novembro de 2015.
Disponível em: < http://www.oieduca.com.br/artigos/voce-sabia/o-que-e-o-meridiano-
de-greenwich.html> Acessado em: 11 de Novembro de 2015
Disponível em: < http://www.brasilescola.com/geografia/a-historia-meridiano-
greenwich.htm> Acessado em: 11 de Novembro de 2015
Disponível em: < http://www.brasilescola.com/geografia/paralelos-meridianos.htm>
Acessado em: 11 de Novembro de 2015