Merlin

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Merlin Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Nota: Para outros significados, veja Merlin (desambiguação). Merlin recitando seus poemas, como ilustrado em um livro francês do século XIII. Merlim ou Merlin é um mago, profeta e conselheiro do rei Artur nas lendas e hist Arturiano. Surgido pela primeira vez em oras do século XII, o personagem to mais populares das lendas arturianas. " Índice #esconder $ " %ome & 'odofredo de Monmouth ( )iteratura posterior * +eferências -er tamém Nome [editar | editar código-fonte] Merlim é derivado de Merlinus , denomina/0o latina utilizada por 'odofredo sua ora. 1 nome é por sua vez uma adapta/0o de Myrddin, umardo de origem le mitologia galesa, o 3ual tinha o dom da profecia. "& Acredita!se 3ue 'odofredo latinizou

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merlim

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Merlin

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Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

Merlin (desambiguao) INCLUDEPICTURE "http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/4a/Disambig_grey.svg/20px-Disambig_grey.svg.png" \* MERGEFORMATINET

Nota:Para outros significados, veja.

Merlin recitando seus poemas, como ilustrado em um livro francs dosculo XIII.

MerlimouMerlin ummago,profetaeconselheirodorei Arturnas lendas e histrias doCiclo Arturiano. Surgido pela primeira vez em obras do sculo XII, o personagem tornou-se um dos mais populares das lendas arturianas.1ndice

[esconder] 1Nome 2Godofredo de Monmouth 3Literatura posterior 4Referncias 5Ver tambmNome[editar|editar cdigo-fonte]Merlim derivado de "Merlinus", denominaolatinautilizada porGodofredo de Monmouthna sua obra. O nome por sua vez uma adaptao deMyrddin, umbardode origem lendria da mitologiagalesa, o qual tinha o dom da profecia.1

HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Merlin" \l "cite_note-HANDBOOK-2" 2Acredita-se que Godofredo latinizou "Myrddin" como "Merlinus" ao invs de "Merdinus" para que sua audincia de origem anglo-normanda no associasse o nome do mago palavra vulgar francesa "merde".1Godofredo de Monmouth[editar|editar cdigo-fonte]Como personagem literrio, Merlim criao docronistamedievalGodofredo de Monmouth.12A primeira obra escrita por Godofredo sobre o mago foi uma srie deProfecias de Merlim(Prophetiae Merlini), cujo texto foi incorporado mais tarde pelo prprio Godofredo na suaHistria dos Reis da Bretanha(Historia Regum Britanniae), em que Merlim transformado pelo autor numa figura pseudo-histrica.2Godofredo misturou as lendas galesas sobre o bardoMyrddincom a histria deAmbrsio(Ambrosius), contada porNnionaHistoria Brittonum, com origem no sculo IX.12Segundo aHistoria Brittonum, Ambrsio era uma criana com poderes profticos, que no tinha pai humano e que fora trazida pelo rei britnicoVortigernopara ser sacrificada na base de um edifcio em construo. Ambrsio escapa da morte ao mostrar ter mais poderes que os magos do rei.2J naHistria dos Reis da Bretanha, Godofredo diz que Ambrsio outro nome para Merlim e que o mago era filho de umncubo, o que explica porque seu pai no era humano.2Na obra de Godofredo, Merlim conselheiro deUter Pendrago, sendo o artfice do encontro amoroso entre Uter eIgraine, no qual concebido Artur.2Godofredo tambm descreve Merlim como responsvel pelo transporte desde aIrlandadas pedras usadas na construo deStonehenge. Na obra de Godofredo, porm, Merlim no tem uma relao com o rei Artur, como teria em obras de escritores posteriores.12Por volta de 1150, Godofredo voltou a escrever um livro sobre o profeta, denominadoVida de Merlim(Vita Merlini).2Literatura posterior[editar|editar cdigo-fonte]Robert de Boron, escritor francs do sculo XII, foi um dos que mais desenvolveu o personagem de Merlim. Em sua obra, Robert diz que o pai de Merlim era um demnio, e que o beb era destinado a ser um profeta do mal. Porm, graas virtude da me os planos do demnio so frustrados, e os poderes de Merlim passaram a servir boas causas.2Como Godofredo, Robert tambm d importncia relao de Merlim com Vortigerno e Uter, mas o papel do personagem expandido. Merlim o criador daTvola Redondade Uter e o responsvel pelaEspada na Pedra, que ao ser retirada por Artur lhe d o direito de ser rei.2Merlim teve grande popularidade naIdade Mdiae foi personagem importante de muitosromancesescritos em francs e ingls, como o ciclo doLancelote-Graal(ouVulgata) do sculo XIII.1Merlim torna-se conselheiro de Artur no incio do seu reinado, e guia o rei para que obtenhaExcaliburdaDama do Lago.2Porm, antes do episdio da busca doSanto Graal, Merlim apaixona-se porViviana, que aprende magia como ele e termina aprisionando o mestre numa priso encantada.2Thomas Malory, na sua famosaMorte de Artur(sculo XV), tambm retrata Merlim como um conselheiro sbio do rei Artur e seu final como vtima de Viviana.12NaEra Moderna, Merlim continuou a ter muita popularidade, figurando em obras literrias desde aRenascenaat a atualidade. figura importante nas obras arturianas deTennyson(Idlios do Rei),Mark TwaineT. H. White.121. Referncias2. Ir para:abcdefghiMerlinno Projeto Camelot da Universidade de Rochester3. Ir para:abcdefghijklmnoNorris J. Lacy, Geoffrey Ashe, Debra N. Mancoff.MerlininThe Arthurian Handbook. Garland Reference Library of the Humanities (Book 1920). Routledge; 2nd edition (October 3, 1997) pgs 335-337.ISBN 0815320817[1]Myrddin

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Myrddinfoi, provavelmente, um deus breto, correspondente aoZeusdamitologia bret. Este deus, e vrios outros do mesmo panteo, substituram, na poca em que se passam as histrias doRei Artur, os velhos deuses do cu, da terra e do mundo subterrneo. Estes deuses foramevemerizadosnos herois das lendas dociclo arturiano.

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[esconder] 1Interpretao de Charles Squire 2Notas e referncias 2.1Notas 2.2RefernciasInterpretao de Charles Squire[editar|editar cdigo-fonte]SegundoCharles Squire,Myrddinera o Zeus do panteo das lendas arturianas, que substituiu os antigos deuses. Nos romances normandos e frances, seu nome se tornouMerlim.1As evidncias para sua posio proeminente so vrias. O nome antigo daGr-Bretanha,Nota 1antes dela ser habitada, eraClas Myrddin, ouo cercado de Myrddin.Myrddintinha uma esposa, que combinava caractersticas deNuadaeLludd, descrita como a filha nica deCoel, nome breto do deus gaulsCamulus, deus da guerra e do cu. O nome desta esposa eraElen Lwyddawg, ouElen, lder das hordas, e seu nome preservado noPas de Galesno nome de vrias antigas estradas, comoFjordd Elen(estrada da Elen) eSarn Elen(passagem da Elen), alm de ser a fundadora da cidade deCarmarthen(Caer Myrddin) e da fortaleza deArvon, identificada com o stio prximo deBeddgelertchamadoDinas Emrys, ou aVila de Emrys;Emrys um dos nomes ou eptetos deMyrddin.1De acordo com o Professor Rhys, citado por Charles Squire,Myrddinera o deus adorado emStonehenge. Dentre as evidncias, parece apropriado que o supremo deus da luz e do cu fosse adorado em um templo sem teto e aberto para o Sol, o vento e a chuva.Geoffrey of Monmouth, em sua histria que combina fico com mitologia, atribui a construo de Stonehenge a Merlim.Diodoro Sculochamava Stonehenge de um templo aApolo, mas o que parece ser uma contradio pode ser porque os antigos celtas da Gr-Bretanha no faziam distino entre o cu e do sol, porque o deus-sol, como um personagem distinto, parece ser um conceito tardio.1A histria da priso final de Merlim, no oeste, sob o mar, em uma ilha longnqua ou em uma floresta escura (h trs verses da lenda) correspondem a uma verso mitolgica do pr do sol. Quando o mito adquiriu sua forma final, em que Merlim fica preso nailha Bardsay, esta fica no ponto mais a oeste deCaernarvonshire.Plutarco, citando o gramtico Demtrico que havia visitado as ilhas britnicas, mencionou uma ilha localizada na costa ondeCronosestaria preso, vigiado porBriareu. Charles Squire identificaCronoscom a divindade do do cu e do sol, aps sua queda e aprisionamento no oeste.1Notas e refernciasNotas1. Ir para cimaNo original,Bretanha.Referncias1. Ir para:abcdCharles Squire,Celtic Myth and Legend(1905)XXI. The Mythological "Coming of Arthur"[em linha]Ambrsio Aureliano

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Ambrsio Aureliano

Nascimentosculo V

Nacionalidaderomano-britnico

OcupaoLder guerreiro

Ambrsio Aureliano(emlatim:Ambrosius Aurelianus; emgals:Emrys Wledig; chamado deAurlio AmbrsionaHistoria Regum Britanniaee em outras fontes) foi umlder guerreirodosromano-britnicosque venceu uma importante batalha contra osanglo-saxesno sculo V, de acordo comGildas. Apareceu tambm de forma independente nas lendas dos bretes, iniciando com aHistoria Brittonumdo sculo IX.

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[esconder] 1Segundo Gildas 2Outros relatos 3Na cultura popular 4Notas 5RefernciasSegundo Gildas[editar|editar cdigo-fonte]Ambrsio Aureliano uma das poucas pessoas queGildasidentifica pelo nome em seu sermoDe Excidio et Conquestu Britanniae, e a nica mencionada pertencente do sculo V.1Aps o ataque destrutivo dos saxes, os sobreviventes se reuniram sob a liderana de Ambrsio, que descrito como "um cavalheiro que, talvez fosse o nico dos romanos, que tinha sobrevivido ao choque desta tempestade notvel. Certamente seus pais, que vestiam a cor roxa, foram mortos no ataque. Seus descendentes em nossos dias tornaram-se em nmero muito inferior ao tempo da excelncia [avita] de seu av". Sabe-se atravs de Gildas, que ele nasceu em uma famlia de nobres, e tinha ascendncia romana; era presumivelmente um romano-britnico, em vez de um romano de outras partes do imprio, embora seja impossvel ter-se a certeza.1Parece tambm que Ambrsio era um cristo: Gildas diz que ele venceu suas batalhas "com a ajuda de Deus".1Segundo Gildas, Ambrsio organizou os sobreviventes em uma fora armada e conseguiu a primeira vitria militar sobre os invasores saxes. Porm, essa vitria no foi decisiva: "s vezes, os saxes e algumas vezes os cidados [ou seja, os habitantes romano-britnicos] eram vitoriosos".

Dois pontos nesta descrio breve atraram muitos comentrios acadmicos. O primeiro o que significa Gildas dizer que a famlia de Ambrsio "vestiam a cor roxa": isso significa que Ambrsio estava relacionado com um dosImperadores romanos, talvez com acasa de Teodsioou um usurpador comoConstantino III. Os romanos daclasse senatorialusavam roupas com uma faixa roxa para denotar sua classe, por isso a referncia ao roxo pode se referir sua herana aristocrtica. Alm disso, ostribunos militares romanos(tribuni militum), oficiais superiores das legies romanas, usavam uma faixa roxa semelhante, de modo que o roxo pode se referir liderana militar em sua famlia. Tambm tem sido sugerido que "o roxo" um eufemismo para o sangue e, portanto, "vestindo o roxo" pode ser uma referncia ao martrio.2A segunda questo o significado da palavraavita: Gildas poderia t-lo empregado no sentido de "ancestrais", ou quis, mais especificamente, significar "av", indicando que Ambrsio viveu h cerca de uma gerao antes daBatalha do Monte Badon. A falta de informaes para este perodo inibe respostas precisas a essas questes.

Outros relatos[editar|editar cdigo-fonte]Bedasegue o relato de Gildas sobre Ambrsio em suaHistria Eclesistica do Povo Ingls, mas em suaChronica Majoradata a vitria de Ambrsio contra o reino doimperador Zeno(474-491).

AHistoria Brittonumpreserva vrios trechos de tradies sobre Ambrsio. O mais significativo deles a histria sobre Ambrsio,Vortigerno, e os doisdragesem baixo daDinas Emrys, "Fortaleza de Ambrsio" nos captulos 40-42. Esta histria foi recontada mais tarde com mais detalhes porGodofredo de Monmouthem sua ficoHistoria Regum Britanniae, misturando o personagem de Ambrsio com a tradio galesa deMerlin, o visionrio, conhecido pelas expressesoracularesque predisseram a vinda de vitrias dos nativos habitantesceltasda Gr-Bretanha sobre ossaxese osnormandos. Godofredo tambm aponta ele como um dos trs filhos deConstantino III, juntamente comConstncio IIeUther Pendragon.

Mas h pequenos trechos de tradio preservados naHistoria Brittonum: no captulo 31, dito que Vortigerno governou com medo de Ambrsio; mais adiante, no captulo 66, vrios eventos so datados de uma batalha de Guoloph (frequentemente identificado comWallop, situada a quinze quilmetros a sudeste deAmesbury, perto deSalisbury), travada entre Ambrsio e Vitolino; por ltimo, no captulo 48, dito que Pascent, filho de Vortigerno, concedeu a Ambrsio o domnio sobre as regies deBuellteGwrtheyrnion. No est claro como essas diferentes tradies se relacionam entre si, ou se elas vm da mesma tradio; muito provvel que essas referncias sejam para homens diferentes com o mesmo nome. AHistoria Brittonumdata a batalha de Guoloph no "dcimo segundo ano de Vortigerno", que parece corresponder ao ano 437. Esta data seja talvez uma gerao anterior batalha que Gildas diz ter sido comandada por Ambrsio Aureliano.

No final da histria, nos captulos 40-42, Vortigerno entrega a Ambrsio "a fortaleza, com todos os reinos da parte ocidental da Gr-Bretanha". No captulo 48, Ambrsio Aureliano descrito como "rei entre todos os reis da nao britnica". impossvel saber at que ponto ele realmente exercia o poder poltico, e em que rea, mas certamente possvel que tenha governado uma parte da Inglaterra.1Lon Fleuriotsugeriu que Ambrsio idntico aRiotamo, um lder britnico que travou uma grande luta contra osgodosnaFranaaproximadamente em 470. Fleuriot alega que Ambrsio comandou os bretes na batalha, na qual foi derrotado e forado a se retirar para a regio daBorgonha. Posteriormente retornou Gr-Bretanha para dar continuidade guerra contra os saxes.3Ambrsio Aureliano aparece posteriormente em pseudo-crnicas, iniciando com aHistoriae Regum Britanniae, deGodofredo de Monmouth, com o nome ligeiramente modificado paraAurlio Ambrsio, agora apresentado como filho de um rei Constantino. Quando o filho mais velho do rei Constantino, Constans, assassinado por ordem de Vortigerno, os dois filhos restantes, Ambrsio e Uther, ainda muito jovens, so rapidamente mandados para o exlio naBretanha. (Isso no combina com o relato de Gildas, na qual a famlia de Ambrsio morreu no tumulto dos levantes saxes.) Mais tarde, quando o poder de Vortigerno enfraqueceu, os dois irmos retornaram do exlio com um grande exrcito, destruram Vortigerno e tornaram-se amigos deMerlin.

Em gals, Ambrsio aparece comoEmrys Wledig(Imperador Ambrsio). EmMerlin, deRobert de Boron, ele chamado simplesmente dePendragone seu irmo mais novo chamado deUter, que ele muda paraUterpendragonaps a morte do irmo mais velho. Esta provavelmente uma confuso que entrou para a tradio oral noRoman de BrutdeWace. Wace geralmente s se refere ali roi("o rei") sem nome-lo, e algum teve uma meno inicial do epteto de UtherPendragoncomo o nome de seu irmo.

Na cultura popular[editar|editar cdigo-fonte]O romanceCoalescent, deStephen Baxter, mostra Aureliano como um general de Artrio, o Britnico, e a base para a lenda doRei Artur. No romance de Baxter, Aureliano um personagem menor que interage com a principal protagonista do livro da era romana, Regina, fundadora de uma sociedade matriarcal. No texto, ele responsvel pela vitria nabatalha do Monte Badon.

EmAs Brumas de Avalon, deMarion Zimmer Bradley, Aureliano retratado como um envelhecido gro-rei da Bretanha, um filho "ambicioso" de umimperador romano do Ocidente. O filho de sua irm Uther Pendragon, mas Uther descrito como no tendo qualquer sangue romano. Aureliano no capaz de reunir as lideranas dos nativos celtas, que se recusam a seguir qualquer pessoa, que no seja de sua prpria raa.

EmConscience of the King, deAlfred Duggan, umromance histricosobreCerdic, fundador do reino anglo-saxo deWessex, Ambrsio Aureliano um general romano-britnico que cresceu independentemente do poder militar, formando alianas com vrios reis britnicos e disposto a liderar os invasores saxes daBritnia. Cerdic, que de descendnciagermnicae britnica descida e criado como umromana cidado, servido em seu exrcito como um homem jovem. Na novela Ambrsio um personagem separado do Arthur, ou Artrio, que aparece muito mais tarde como um inimigo de Cerdic.

EmThe Pendragon CycledeStephen R. Lawhead, Aureliano (mais frequentemente referido como "Aurlio") figura proeminentemente, junto com seu irmo Uther, no segundo livro da srie,Merlin. Ele envenenado logo aps tornar-seGro-reida Gr-Bretanha, e Uther o sucede. Lawhead altera um pouco a histria padro arturiana, ao casar Aurlio comIgrainee se tornar o verdadeiro pai do Rei Artur (Uther se casa com a viva de seu irmo).

EmA ltima LegiodeValrio Massimo Manfredi, Aureliano (aqui chamado de "Aureliano Ambrsio Ventdio") um personagem importante e mostrado como um dos ltimos fiis romanos, protegendo o seu menino imperadorRmulo Augusto, cujo poder foi arrancado pelo brbaroOdoacro. Nesta histria, Rmulo Augusto casa comIgraine, e oRei Artur seu filho, e a espada deJlio Csarse torna a lendriaExcaliburna Gr-Bretanha. Na verso cinematogrfica de 2007 do romance, ele interpretado porColin Firthe seu nome "Aureliano Caio Antnio". Em ambos, ele chamado de "Aurlio" para abreviar.

1. Notas2. Ir para:abcdRichard Fletcher.Who's Who in Roman Britain and Anglo-Saxon England. [S.l.]:Shepheard-Walwyn, 1989.1516 p. isbn 0-85683-089-53. Ir para cimaChristopher Gidlow.The Reign of Arthur: From History to Legend. [S.l.]:Sutton Publishing, 2004.80 p. isbn 0-7509-3418-24. Ir para cimaLon Fleuriot,Les origines de la Bretagne: lmigration, Paris, Payot, 1980, p. 170Referncias Este artigo incorpora texto daEncyclopdia Britannica(11 edio), publicao emdomnio pblico.

"Ambrosius Aurelianus".Encyclopdia Britannica(11th). (1911). Ed. Chisholm, Hugh. Cambridge University Press.O mito de Merlin - Histria do mito de Merlin

Os primeiros registros existentes onde consta Merlin (Armes Prydein, Y Gododdin) so do comeo do sculo 10, nele consta que Merlin era um mero profeta, mas o papel dele foi evoluindo gradualmente como mago, profeta e conselheiro, ativo em todas as fases da administrao do reinado do Rei Arthur. Ele foi aparentemente chamado ao nascer com o nome de Emrys num local chamado Caer-Fyrddin (Carmarthen). S depois ele tornou-se conhecido como Merlin, uma verso latinizada da palavra gaulesa, Myrddin.

Merlin era o filho bastardo da Princesa Real de Dyfed. Porm, o Rei, pai da princesa, Meurig ap Maredydd ap Rhain, no encontrado nas genealogias tradicionais deste reino e provavelmente era um sub-rei da regio que limita Ceredigion. O pai de Merlin, dito, era um anjo que tinha visitado a Princesa Real e tinha a deixado com a criana. Os inimigos de Merlin diziam que o pai dele era um incubus, um esprito mau que tem relacionamento com mulheres enquanto dorme. As pessoas suspeitavam que a criana "diablica" (Merlin) veio para ser um contra peso boa influncia que Jesus Cristo teve na terra. Merlin, felizmente, foi batizado cedo em vida, contado que este evento negou o mal na natureza dele, mas os poderes do lado esquerdos ficaram intactos nele. A histria original foi inventada para salvar a me dele do escndalo que teria acontecido presumivelmente a ligao dela com Morfyn Frych (o Sardento), Prncipe secundrio da Casa de Coel, ato de conhecimento pblico.

A lenda nos conta que a retirada romana da Inglaterra e a usurpao do trono dos herdeiros legtimos, fez com que Vortigern fugisse da saxnia e fosse para Snowdonia, em Gales, na esperanas de construir uma fortaleza em uma montanha em Dinas Emrys onde ele poderia estar seguro. Infelizmente, a construo vivia desmoronando e os feiticeiros da casa de Vortigern lhe falaram que um sacrifcio de uma criana rf resolveria o problema. Uma pequena dificuldade foi isto pois aquelas tais crianas eram bastante difceis de serem encontradas. Felizmente para a fortaleza de Vortigern, Merlin era conhecido por no ter nenhum pai humano e o disponibilizaram.

Antes que o sacrifcio pudesse acontecer, Merlin usou os grandes poderes visionrios dele e atribuiu o problema estrutural a uma piscina subterrnea no qual viveu um drago vermelho e um drago branco. O significado disto, de acordo com Merlin, era que o drago vermelho representou os Bretes, e o drago branco, os Saxes. Os drages lutaram, drago branco levou a melhor, no princpio, entretanto o drago vermelho empurrou o branco para trs. O significado estava claro. Merlin profetizou que Vortigern seria morto e o trono seria tomado por Ambrosius Aurelianus, depois Uther, depois o grande lder, Arthur. Caberia a ele empurrar os Saxes para trs.

De acordo com a profecia, Vortigern foi morto e Ambrosius tomou o trono. Depois, Merlin parece ter herdado o pequeno reino do av dele, mas abandonou as terras dele em favor da vida mais misteriosa para a qual ele se tornou to bem conhecido (a vida drudica). Depois que 460 nobres britnicos foram massacrados na conferncia de paz, como resultado do artifcio saxnio, Ambrosius consultou Merlin sobre erguer um marco comemorativo a eles. Merlin, junto com Uther, levou uma expedio para a Irlanda para obter as pedras do Chorea Gigantum, o Anel do Gigante. Merlin, pelo uso dos poderes extraordinrios dele, devolveu as pedras para um local, um pouco a ocidente de Amesbury, e os reergueu ao redor da sepultura da massa dos nobres britnicos. Ns chamamos este lugar Stonehenge.

Aps a sua morte, Ambrosius teve como sucessor o seu irmo, Uther, quem, durante a perseguio dele a Gorlois, conheceu a esposa irresistvel de Gorlois, Igraine (Ygerna ou Eigr em alguns textos), Uther voltou para as terras em Cornwall, onde foi pedir para Merlin ajuda-lo a possuir Igraine, e para Merlin ajuda-lo, Uther teve que fazer um trato com Merlin de que a criana que nascesse da unio de Uther com Igraine fosse dada a Merlin para ele se torna o tutor da criana, Uther aceitou e foi ajudado por Merlin que o transformou na imagem de Gorlois. Uther entrou no castelo de Gorlois e conseguiu enganar Igraine a pensar que ele era o marido dela, e engravidou-a, concebendo ela uma criana, Arthur. Gorlois, no entanto no sabendo no que iria acontecer, saiu para encontrar-se com Uther no combate, mas ao invs, foi morto pelas tropas de Uther, enquanto Uther se passava por Gorlois.

Depois do nascimento de Arthur, Merlin se tornou o tutor do jovem menino, enquanto ele crescia com o seu pai adotivo, Senhor Ector (pseudnimo Cynyr Ceinfarfog). No momento definindo da carreira de Arthur, Merlin organizou uma competio da espada-na-pedra (a espada era Caliburnius e no a Excalibur, Excalibur veio aps Arthur quebrar Caliburnius) pela qual o rapaz se tornou o rei. Depois, o mago conheceu a mstica Dama do Lago na Fonte de Barenton (na Bretanha) e a persuadiu a presentear o Rei com a espada mgica, Excalibur. Nos romances, Merlin foi o criador da Tvola Redonda, e esta sempre ajudando e dirigindo os eventos do rei e do reino Camelot. Ele pintado por Geoffrey de Monmouth, ao trmino da vida de Arthur, acompanhando Arthur ferido para a Ilha de Avalon para a curar das feridas dele. Outros contam como tendo se apaixonado profundamente por Morgana, a meia irm de Arthur, e ele concordou em lhe ensinar todos seus poderes msticos. Ela ficou to poderosa que as habilidades mgicas dela "excederam" s de Merlin. Determinou que no seria escravizada por ele, e prendeu-o em um calabouo, uma caverna semelhantemente a uma priso. Assim a ausncia dele na Batalha de Camlann era no final das contas responsvel pelo falecimento de Arthur.

dito que a priso e/ou o local onde ele est enterrado est em baixo do Montculo de Merlin na Faculdade de Marlborough em Marlborough (Wiltshire), a Drumelzier em Tweeddale (a Esccia), Bryn Myrddin (a Colina de Merlin) perto de Carmarthen (Gales), Le de Tombeau Merlin (a Tumba de Merlin) perto de Paimpont (Brittany) e Ynys Enlli (Ilha de Bardsey) fora a Pennsula de Lleyn (Gales).

Esta a Lenda de Merlin mas conhecida, tendo outras que diziam que ele era um louco que tinha o dom de prever as coisas que iriam acontecer e que vivia nas florestas como um selvagem. Senda assim Merlin um dos seres mais enigmticos que existiu, onde at hoje ningum sabe se ele existiu mesmo ou se apenas uma Lenda, o que se sabe so apenas fragmentos sobre ele, e estrias confusas, na qual no se consegue definir a sua identidade. Tendo momentos de total lucidez como um sbio (como o de aconselhar Arthur como reinar em perfeita harmonia e a de falar com os elementais) e outras como a de uma pessoa que deixou-se ser enganado pelo sentimento deixando de lado a razo (como o de ter se apaixonado por Morgana e ensinado a ela a sua arte). Isto faz com que ele seja to enigmtico e carismtico ao mesmo tempo, onde at hoje quando se fala logo em mago, vem na cabea Merlin.Dama do Lago

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A Dama do Lago carregando o pequenoLancelot.Idylls of the KingdeAlfred Tennyson.

Senhora do Lago,Fada Vivianeou simplesmenteViviane, de acordo com aLenda Arturiana, a mais importantesacerdotisadeAvalon. Filha deDiana, a deusa dos bosques e irm mais velha deIgraine(Me deArtureMorgana), a fada tinha a misso de proteger e entregar a espada mgica doRei Artur, a sagradaExcalibur. Vriosescritoresecopistasa nomearam comoNimue,Viviane,Viviana,Vivienne,Elaine,Niniane,Nivian,Nyneve,Nimuehe outras variaes.

Histria[editar|editar cdigo-fonte]

A Dama do Lago oferecendo a Arthur a espadaExcalibur.

Segundo a lenda, a Senhora do lago deu a Artur espada sagradaExcalibur, que significa "ao cortado". Excalibur foi entregue a Arthur por Viviane,MerlineMorganaem um ritual na ilha sagrada, com o juramento que quando fosseReidaBretanha, reinaria respeitando oscultos catlicos, bem como os cultos deAvalon, bem como manteria a existncia dela. Excalibur possua umabainhasagrada, feita a mo por sua sobrinha Morgana tambm uma sacerdotisa de Avalon, em ritual que durou trs dias, onde esta confeccionou a bainha com suas prprias mos. A bainha de Excalibur era especial, possua a magia de Avalon para a proteo de Arthur que ainda que sofresse ferimentos jamais sangraria at a morte, quando travasse suas batalhas e guerras. Avalon, atravs da Senhora do Lago, entregou Excalibur a Arthur para este reinasse e respeitasse a terra sagrada, contudo este quebrou seu juramento a partir de seu casamento comGuinevere, catlica atuante, na grande batalha.

Ela foi morta porBalimenquanto estava na comemorao dePentecostespara pedir ao rei mais uma vez que ele fosse fiel s suas promessas sobre os antigos povos. Balam (irmo adotivo de Balim) matou Balim em vingana da morte da me. O corpo da Dama do Lago no foi levado atAvalonpara a despedida das outras sacerdotisas, e sim aGlastonbury, por ordens de Artur.

Dama do Lago

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Nimue, a Donzela do Lago, de Frank Cadogan Cowper

A Dama do Lago(Lady of the Lake, em ingls) uma personagem (ou, talvez, mais de uma) da lenda arturiana que cria Lancelote aps a morte de seu pai, d ao rei Artur sua espadaExcalibur, enfeitia Merlin e leva o rei moribundo aAvalondepois da Batalha de Camlann.

Diferentes verses do-lhe diferentes nomes. Seu carter, sobrenatural ou humano, tambm varia. Em algumas obras, aparece como uma mortal que aprendeu de Merlin os segredos da magia. Em outras, uma entidade sobrenatural. Na maioria das vezes, representada como benevolente, mas s vezes tambm como agente do mal ou como um ser humano com virtudes e defeitos comuns, como a pacincia e o rancor.

OrigemEditar

As variantes dos nomes dados Dama do Lago agrupam-se em torno de duas razes:NimueeViviana.

O nomeNimuee suas variantes (Niniana,Ninie,Nineve) pode estar relacionado ao nome cltico Niamh, ao rio Ninian da Bretanha continental, musagrega Mneme, ou a Mnemsine, sua me e deusa da memria. ASuite du Merlinsugere ainda uma conexo com a deusa galesaRhiannon.

Imagem de Coventina, templo romano em Carrawburgh

O nomeViviana(com as variantesVivianeeVivien) pode derivar deCoventina, uma deusa celta das guas, atravs de formas intermedirias como Co-Vianna e Vi-Vianna. O nome pode tambm estar relacionado aGwendoloena, a companheira de Merlin, cujo nome pronunciado em latim de forma semelhante a Coventina. Tambm se viu nesse nome uma adaptao francesa do nome da lendria herona irlandesaBfinnoB-Binn, "mulher branca". O branco foi freqentemente associado s companheiras de Merlin. Tambm especulou-se que o nome "Viviana" poderia derivar deDiana, a deusa latina dos bosques.

Na mitologia celta, as divindades da gua eram muito populares e respeitadas, pois seu elemento era a essncia da prpria vida. Suas vontades se manifestavam no movimento espontneo e s vezes imprevisto dos mananciais, rios e lagos. Era muito comum que recebessem oferendas, geralmente de armas e objeto de valor.

A deusa Coventina, com quem a Dama do Lago tem muitas semelhanas, era venerada na Gr-Bretanha romana, na Glia e no noroeste da pennsula Ibrica. Os romanos a consideraram umaninfae lhe construram um ninfeu ou adoratrio em Carrawburgh, perto da muralha de Adriano, que consiste em um templo quadrangular com uma piscina central na qual foram encontradas oferendas antigas, como moedas, jias e pequenas figuras de bronze.

ANNCIOS

Idade MdiaEditar

"A Dama do Lago Rapta Lancelote", gravura de George Wooliscroft e Louis Rhead emIdylls of the King: Vivien, Elaine, Enid, Guineverede Alfred Tennyson, New York: R. H. Russell, 1898

A primeira meno conhecida de Avalon, a ilha mgica qual a Dama do Lago e Morgana esto associadas, est naHistoria Regum Britanniae(sculo XII) de Geoffrey de Monmouth, diz que Caliburn (Excalibur) foi forjada ali e que Artur foi levado para l para que lhe curassem as feridas.

Em seu romanceLancelote, o Cavaleiro da Carreta(tambm do sculo XII), Chrtien de Troyes diz que o cavaleiro foi criado por uma fada d'gua que lhe deu um anel que o protegia da magia.

Segundo obras posteriores, depois da morte de de Ban de Benwick nas mos do rei Claudas, a Dama do Lago raptou o pequeno Lancelote e o levou para viver com ela em seu palcio sob as guas. Ali se encontravam Boores e Lionel, primos de Lancelote. A Dama criou os trs meninos como se fossem seus filhos. Lancelote cresceu sem conhecer sua verdadeira identidade, que sua me adotiva s lhe revelou quando fez 18 anos.

O Crculo Mgico, de John William Waterhouse (1886)

Nesse momento, a Dama do Lago levou Lancelote a Camelot para ser armado cavaleiro e ela quem, contrariando a tradio, impe as armas a seu filho em frente ao rei Artur. Ela acompanhou as aventuras de Lancelote e contribuiu com sua magia para o xito de vrias delas. Na obra de Troyes, entrega-lhe um anel mgico que o protege de qualquer encantamento.

No ciclo Lancelote-Graal, tambm conhecido como Ciclo da Vulgata (sculo XIII), a Dama explicitamente descrita como uma fada (fay) e se menciona pela primeira vez o caso de amor entre ela e o mago Merlin e se lhe d pela primeira vez um nome. Ela responsvel pelo desaparecimento do mago ao encerr-lo por toda a eternidade em uma gruta, aproveitando-se de sua influncia sobre o mago enamorado.

Segundo oMerlinda Vulgata, o pai da Dama do Lago, Viviana, Dyonas ou Dions, cavaleiro da corte do Duque de Borgonha, seu sogro. Dions tornou-se amigo da deusa Diana, que lhe deu um presente especial: que sua filha seria amada pelo mago mais poderoso do mundo. O Duque presenteou Dions com a floresta de Briosque, onde Viviane nasceu.

Merlin Engodado, Edward Burne-Jones (1874)

Segundo oLancelote em Prosa, Merlin ensinou Dama seus segredos em troca da promessa que esta lhe fez de que, em troca, ela lhe entregaria seu amor. Apesar disso, Niniane aproveitou o conhecimento desses segredos para aprisionar Merlin. O mago j havia visto seu prprio destino, mas no foi capaz de evit-lo.

EmA Morte de Artur, de Sir Thomas Mallory, a Dama do Lago chega corte de Artur para presente-lo com a espada Excalibur e exigir a cabea de Sir Balin, antigo inimigo de sua famlia. Sir Balin descobre a identidade da Dama e a decapita, desonrando a corte de Artur. No final da obra, Sir Bedevere, outro cavaleiro da Tvola Redonda, lana Excalibur gua e uma mo surge da superfcie para receb-la. A mo aparentemente pertence Dama do Lago, o que faz supor que esta seja uma personage diferente daquela decapitada por Sir Balin.

Em algumas verses, a Dama deu a Artur a escolha entre uma taa, uma lana, um prato e uma espada, como smbolo da unio de Camelot com Avalon. Depois que Artur escolheu Excalibur, foi criada para a espada uma bainha com o poder de impedir seu portador de derramar uma s gota de sangue.

O Rei Arthur e Os Cavaleiros da Tvola Redonda

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ORei ArthureOs Cavaleiros da Tvola Redondaso assagasmais famosas que envolvem oCiclo Arturianocriadas peloromancistainglsThomas Malory. Contam ahistoriade Arthur que um dia tirou a espadaExcaliburda pedra e se tornoureie comandou uma das maiores sagas contadas em livros da histria.

ndice

[esconder] 1Histria de Malory 2Excalibur 3Onde se passa a histria 4Santo Graal 5Tvola Redonda 6RefernciasHistria de Malory[editar|editar cdigo-fonte]A obra de Malory foi escrita equando cumpria o mandato de priso na cidade inglesa deLondres. Malory criou uma das histrias mais fantsticas sobrecavalariaque influenciou geraes e criou a lenda do Rei Artur. Quase todos os dados da vida doinglsThomas Maloryso incertos. No entanto sabe-se que ele viveu naInglaterranosculo XV. Malory criou um outro livro chamadoLa morte d'Artur(A morte de Artur). Malory escreveu o livro no ano do reinado deEduardo IV(4 de marode1461at31 de outubrode1483).

Excalibur.

Excalibur[editar|editar cdigo-fonte]AExcaliburfoi umaespada, nas sagas de Malory, a que Arthur usou durante o seu reinado. A histria diz que quem tirasse a espada da pedra ganharia o ttulo derei. Do livro "O rei Artur e os Cavaleiros da Tvola Redonda:Quem conseguir tirar esta espada da pedra e da bigorna por direito o rei de toda a Inglaterra. Duas pessoas que queriam tornar-se rei da Inglaterra: Key que confiava em Sir Ector e Arthur que confiava nomagoMerlin. Arthur conseguiu tirar a espada, mas Key, com inveja, tirou aespadaa Arthur e mostrou-a a Sir Ector. Algumas lendas dizem que a Excalibur corta tudo aquilo que toca.

Geografia daGr-Bretanhapor volta dos anos500.

Onde se passa a histria[editar|editar cdigo-fonte]Embora seja uma pergunta simples ela essencial na saga do rei Arthur porque onde o Rei Arthur reinou? A resposta para essa pergunta est sculos atrs desde que Malory criou o livro que diz que foi na Inglaterra antes de ter esse nome. Foi naGr-Bretanhaentre os sculos XII e XIII, isso leva uma discusso em dizer que O Rei Arthur nasceu na Frana ou na Gr-Bretanha. Tambm existe outra discusso: Arthur nasceu entre finais do sculo XI e comeos do sc. XII e na caada do sangue real oSanto Graalo sangue real de Cristo que naquele sculo aEuropaestava passando por srios problemas (Trevas) como dizia o mago Merlin. A caada de onde passou a histria leva historiadores e arquelogos falarem crticas sobre a histria porque falta provas, histrias relacionadas aGr-Bretanhae aFranao sangue real (Santo Graal em francs) foi dito nas histrias em vez de Santo Graal. Na histria do rei Arthur tambm h vestgios deceltaseGauleses. E por isso a histria no s envolve Frana e Gr-Bretanha mas tambmRoma. No reinado deHonrioestava cansado das revoltas nas provncias daBretanha. Arthur viaja pela Bretanha em suas aventuras tornando o livro mais interessante e com ao.

Santo Graal[editar|editar cdigo-fonte]OSanto Graalfoi uma das aventuras mais intrigantes, duvidosas, fascinantes, conhecidas do Rei Arthur.Foi tambm uma histria polmica e confusa que muitos no entenderam perfeitamente. A histria foi quando a Gr-Bretanha estava passando por srias dificuldades: as trevas, mas antes que todos fossem a procura do Santo GraalLanceloteeGawaineantes de ir perguntaram Bruxos,Eremitas,Andarilhos,FilsofoseAlquimistassobre o Santo Graal tambm pesquisavam emBibliotecassobre o Calice e ento o nobrescavaleirosseguiram em busca doClice Sagradoe foi uma jornada bastante longa partindo deCamelotnuma rdua busca pelo clice usado porJesusnaUltima Ceia.

Tvola Redonda[editar|editar cdigo-fonte]Na histria do Rei Arthur aTvola Redonda uma grandemesaredonda onde os Cavaleiros do Rei Arthur faziam reunies.Nessa mesa no havia pontas pois eram todos considerados irmos e iguais, essa mesa foi muito importante para o andamento da histria. Foi l onde os guerreiros e o prprio Artur fizeram reunies de batalha.

Cavaleiros da Tvola Redonda

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Nota:Tvola Redonda redireciona para este artigo. Para a revista literria portuguesa, vejaTvola Redonda (revista).

Cerco de Galahad.

OCommonspossui umacategoriacontendo imagens e outros ficheiros sobreCavaleiros da Tvola RedondaOsCavaleiros da Tvola Redonda, segundo a lenda, foram os homens premiados com a mais alta ordem daCavalaria, na corte doRei Artur, noCiclo Arturiano. ATvola Redonda, ao redor da qual eles se reuniam, foi criada com este formato para que no tivesse cabeceira, representando a igualdade de todos os seus membros. Em diferentes histrias, varia o nmero de cavaleiros, indo de 12 a 150 ou mais.

ndice

[esconder] 1Cdigo de Cavalaria 2Origens da Tvola Redonda 3Assento perigoso 4Lista de cavaleiros da Tvola Redonda 5RefernciasCdigo de Cavalaria[editar|editar cdigo-fonte]Thomas Malorydescreve o Cdigo dos Cavaleiros como:

1 - Buscar a perfeio humana

2 - Retido nas aes

3 - Respeito aos semelhantes

4 - Amor pelos familiares

5 - Piedade com os enfermos

6 - Doura com as crianas e mulheres

7 - Ser justo e valente na guerra e leal na paz

Origens da Tvola Redonda[editar|editar cdigo-fonte]O primeiro escritor a descrever a Tvola Redonda foi o poeta dosculo XII,Wace, cujoRoman deBruttomou como base aHistoria Regum BritanniaedeGeoffrey de Monmouth. Este recurso foi utilizado por muitos autores subseqentes. Todavia, mesmo os primeiros autores atribuem a Arthur um squito deguerreirosextraordinrios.

Em Geoffrey, a corte de Arthur atrai os maiores heris de toda aEuropa. No material arturianogals, muito do qual est includo noMabinogion, so atribudas habilidades sobre-humanas aos homens de Artur. Alguns dos personagens do material gals aparecem mesmo sob nomes alterados como Cavaleiros da Tvola Redonda nos romances continentais, os mais notveis dos quais soCai,Bedivere,Gawaine Galahad aquele que conseguiu achar a Santo Graal.

Assento perigoso[editar|editar cdigo-fonte]Oassentooucadeira perigosa, segundo a obra fictcia deHoward Pyle, era aquela que ficava frente daquela destinada ao Rei Arthur, na Tvola Redonda; nele se sentaria o mais nobre, forte e hbil cavaleiro de todos os tempos. Era conhecido como "Assento Perigoso" porque todos que se sentassem e no fossem o tal cavaleiro morreriam ou sofreriam muito aps trs dias. Muitos cavaleiros da Tvola Redonda na poca do Rei Uther-Pendragon morreram porque experimentaram se sentar no Assento Perigoso. O nico homem que pde de fato sentar-se no Assento foi Sir Galahad, que tambm foi o quinquagsimo e ltimo integrante da Lendria Tvola Redonda que preenche as magnficas histrias do Grande Rei Arthur e de seus nobres cavaleiros. Quando apresentou a tvola ao Rei Artur, o mago Merlin teria apontando a cadeira diante do Assento Real e dito (pgina 164 da traduo brasileira): "Meu senhor Rei, aquele chamado o Assento Perigoso, pois s um homem neste mundo poder se sentar ali, e aquele homem ainda no nasceu".1Lista de cavaleiros da Tvola Redonda[editar|editar cdigo-fonte]Teoricamente, a Tvola Redonda teria apenas 12 ou 24 cavaleiros, conforme as verses. No entanto, nas vrias histrias e verses das lendas, aparecem referidos como cavaleiros mais de uma centena de nomes, dos quais os mais famosos vo a seguir referidos.

Nota: Nas verses medievais portuguesas das histrias da Tvola Redonda, os nomes dos cavaleiros eram muitas vezes precedidos do ttulo de nobreza "Dom". Modernamente, por influncia anglo-saxnica, mesmo na Lngua Portuguesa passou a ser comum proceder os nomes pelo ttulo britnico correspondente ("Sir")NomeVariantes do NomeAlcunhaDescrioObras Literrias

AccolonAcolonAccolon de GliaAmante deMorganae inimigo de Artur

AglovaleFilho do rei Pellinore de Listinoise

AgravainAgraveineFilho do rei Lot deOrkney

Bedivere|/\, BedwyrCondestvel e um dos principais conselheiros de Artur

BoorsBors, Bohort, BohorBoors, o ExiladoRei de Gaunes (Glia), irmo de Leonel, primo de Lancelot e de Heitor. Um dos que chegaram ao fim da demanda do Graal

BreunorLa Cote Male Taile

Cador

Calogrenant

CaradocKaradocCaradoc Vreichvras(Caradoc Brao-Forte)

Colgrevance

ConstantinoConstantineFilho de Cador e que se tornou rei aps a morte de Artur

CordoO Bobo da Corte

Daniel[desambiguao necessria]

DinadanIrmo de Daniel e Brunor

GaherisGuerrehetFilho de Lot e de Morgause

GalahadGalaazGalahad, Le Preux(Galahad, o Valente Cavaleiro)Filho deLancelote

GalehautSenhor das ilhas longnquas

GarethGaherietGareth, o FrancoFilho de Lot e de Morgause

GauvainGalvo (verso portuguesa medieval), Gawain, Gauvaine, Gawaine, Balbhaidh, GwalchmaiO FalcoFilho de Lot e de Morgause e sobrinho de ArturSir Gawain e o Cavaleiro Verde

Geraintrecrec e nide

GingalainO Belo DesconhecidoFilho de Gauvain

GirfletJauffr

Heitor das LagoasHector, EctorHeitor das LagoasFilho do reiBan de Benoice da rainhaHelena, padrasto de Artur e pai de Kay

Hoel

Hunbaut

IvainIvaine, Ywain, Owain, OwainsO Cavaleiro do LeoFilho de Uriens e de Morgana. Um dos melhores cavaleiros, banido por Artur, mas a ele fiel e s demandas. Acompanhado de um leo.

Ivain, o BastardoTambm filho de Uriens

KayCai, Kai, Keu, Caius, CaioSenescal, frequentemente associado com Bedivere, um dos primeiros personagens a figurar na coroao de Artur

Lamorak

LancelotLanarote, Lancelote, LauncelotLancelot do Lago, O Cavaleiro da Carroagem, O Cavaleiro BrancoFilho do reiBan, meio-irmo de Heitor e Pai de Galahad. Criado porVivianenum lago. Salvador e amante de Guinevere.

LeodegranceLeodegrans, LodaganPai deGuineveree Guardio da Tvola Redonda

Leonel[desambiguao necessria]LionelFilho do rei Bohort

Lucan[desambiguao necessria]

MeleagantSe dizia filho bastardo de Leodegrance e sequestrou Guinevere

MordredMortretJovem Deus CornudoFilho ilegtimo de Artur eMorganae destruidor do seu reino

Morholt

PalamedesO SarracenoO Cavaleiro da Besta Ladradora.

Pelleas

PellinorePai de Elaine, que com a ajuda de Morgana se casou com Lancelote e foi me de Galahad

PercevalPeredur, Percival, Persifal, Parsifal, Parcival, ParzifalPerceval o GaulsFilho de Pellinore e, em algumas verses, vencedor da demanda do GraalGraal A neve e o sangue.

SafirIrmo de Palamedes

SagramorSagremorSagramor, le DesreNeto do imperador Adriano de Constantinopla

Tor[desambiguao necessria]

TristoTristan, TristamTristo de LyonesseTristo e Isolda

UriensRei de Gore, foi casado com Morgana, irm de Artur

Rei ArturCoroado rei da Bretania aps retirar a espada da pedra (Excalibur) e jurar fidelidade a Avalon.Rei Artur

Referncias1. Ir para cimaHoward Pyle.Rei Arthur e os cavaleiros da Tvola Redonda: Edio comentada e ilustrada. [S.l.]:Zahar, 2013.ISBN 8537810770, col. Clssicos Zahar, traduo Vivien Kogut Lessa de SQuem quem na Tvola Redonda

deldebbio | 7 de maio de 2011Publicado no S&H dia07/05/09.

Qualquer um que extrairesta espada desta pedraser o rei da Inglaterrapor direito de nascimentoFalar ou escrever com propriedade e fidedignidade sobre o Rei Arthur uma tarefa muito difcil, porque simplesmente no existe nada historicamente confivel. Alis, Arthur um heri que nem consta das linhas do tempo nos sites de histria ortodoxa. Para suprir esse vazio, abundam as tradies dos antigos trovadores e novelistas que iam de burgo em burgo cantando as proezas hericas de um grande guerreiro que unificou as tribos brets e expulsou os invasores normandos e saxes provenientes do continente europeu no sculo V de nossa era crist.

Tambm se pode dizer que as lendas arthurianas serviram de inspirao para outras verses hericas posteriores, como a de Carlos Magno e seus cavaleiros (sculo IX). E, da mescla de tudo que se cantou (e os heris realizaram) nos primeiros dez sculos depois de Cristo, surgiram as verses que hoje so conhecidas (portanto, bem distantes dos acontecimentos reais).Comearei pelos 12 Cavaleiros mais conhecidos: Kay, Lancelot, Gaheris, Bedivere, Lamorak de Galis, Gawain, Galahad, Tristo, Gareth, Percival, Boors e Geraint. Com Arthur, formam os 12 apstolos e o Rei, onde o mais fiel de todos os cavaleiros justamente o que trai Arthur. J ouviu esta lenda em algum outro lugar?

LancelotVou comear pelo mais importante e mais controverso de todos: Lancelot Du Lac.Ele mais conhecido hoje em dia por ter chifrado o Rei Arthur do que pelo seu papel na busca pelo Santo Graal. A vida de Lancelot contada em diversos romances medievais, geralmente como um personagem secundrio. Sua primeira apario sria ocorre no texto Le Chevalier de La charette, de Chretien de Troyes, datado do sculo XII., mas foi durante o sculo XIII que ele se torna realmente conhecido nas cortes europias, no ciclo chamado Vulgata, nas Prosas de Lancelot. O texto pode ser encontradoAQUI(em francs).

As origens literrias de Lancelot so um tanto quanto obscuras. Antes de sua apario nos poemas de Chrtien de Troyes, Lancelot praticamente um ilustre desconhecido. O erudito Roger Sherman Loomis sugere que Lancelot esteja relacionado ao heri Llwch Llenlleawg de Gals (Llwch da mo impressionante) do ciclo Culhwch e de Olwen.

No poema Erec e Enide de Chrtien, o Lancelot conhecido aparece como o terceiro personagem em uma lista de cavaleiros na corte do rei Arthur. O fato de que o nome de Lancelot segue Gawain e Erec indica a importncia presumida do cavaleiro na corte, mesmo que no figure proeminente no conto de Chrtien. Lancelot reaparece em Cligs, tambm de Chrtien. Aqui, Lancelot toma um papel mais importante como um dos cavaleiros que Cligs deve superar em sua procura.No at o Le Chevalier de La charette, entretanto, que Lancelot torna-se o protagonista. Neste texto, apresentado como o cavaleiro o mais formidvel na corte do rei Arthur. Seu relacionamento adltero com a rainha introduzido igualmente neste conto pela primeira vez. De acordo com Pamela Raabe, no trabalho de Chrtien de Troyes, Lancelot est retratado enquanto no somente o mais justo e perfeito dos cavaleiros, mas todos os que o encontram tambm o descrevem como excepcionalmente perfeito. O problema que os crticos foram incapazes de conciliar seu estado de santidade com seu adultrio bvio com Guinevere. Como pode a consumao dos amantes ser considerada um caso santificado quando for igualmente adltero?Embora Lancelot seja associado mais tarde com a procura do Graal, Chrtien no o inclui no seu romance final, Le conte du graal. Nesta histria, que introduz a alegoria do Graal na literatura medieval, Percival o nico buscador do graal. A participao de Lancelot na lenda do Graal publicada primeiramente no poema Perlesvaus escrito entre 1200 e 1210.

GalahadGalahad (tambm conhecido por Galaaz ou Gwalchavad), filho de Lancelot com a princesa Helena, filha do Rei Pelles (o Rei Pescador). Como Lancelot havia feito um juramento de no amar nenhuma mulher a no ser Guinevere, Helena usa magia para enganar Lancelot, fazendo-o levar a crer que ela era Guinevere. Eles dormem juntos mas, ao descobrir o que aconteceu, Lancelot deixa Helena e volta para a Corte do Rei Arthur. Galahad , ento, entregue aos cuidados de uma sua tia, abadessa de um convento, e ali criado. interessante notar que Galahad era tambm o nome original de Lancelot, mas -lhe alterado em criana, pois Merlin profetiza que o seu filho ir ultrapassar o seu pai em valor e ter sucesso na demanda do Graal.

Ao chegar vida adulta, Galahad reune-se ao seu pai, que o inicia como cavaleiro. , ento, trazido para a Corte do Rei Arthur em Camelot durante a festa de Pentecostes. Sem ter conhecimento do perigo em que se estava a meter, Galahad dirige-se para a Tvola Redonda e senta-se na cadeira proibida. Este lugar tinha sido sempre mantido vago para a nica pessoa que conseguisse alcanar o sucesso na Busca pelo Santo Graal. Qualquer outra pessoa que a se sentasse teria morte imediata. Galahad sobrevive ao evento testemunhado por Arhtur e pelos seus cavaleiros. O Rei faz um outro teste, solicitando-lhe que arrancasse uma espada cravada numa rocha, teste que ele passa com facilidade (interessante teste inicitico, certo?).O Rei Arthur proclama ento Galahad como o melhor cavaleiro do mundo. Ele , ento, convidado a juntar-se Ordem da Tvola Redonda e, depois de uma viso do Graal, lana-se na sua busca.O incrvel poder e sorte de Galahad na Busca pelo Graal so sempre atribudos sua piedade. De acordo com a lenda, s os cavaleiros puros conseguiro alcanar o Graal. Galahad parece levar uma vida totalmente sem pecado e, como resultado, vive e pensa num nvel totalmente parte dos outros cavaleiro da lenda.Talvez devido sua natureza totalmente pura, Galahad parece quase sobre-humano. Ele derrota os cavaleiros rivais aparentemente sem esforo, praticamente no lhes fala e leva os seus companheiros ao Graal com uma determinao indestrutvel. Assim, dos trs que terminam a demanda (Boors, Percival e o prprio Galahad), ele o nico que realmente o alcana. Quando o faz, Galahad levado para os Cus, tal como os Patriarcas Bblicos Enoque e o profeta Elias, deixando os seus companheiros para trs.

PercivalExistem numerosas verses sobre a origem de Percival. Na maioria das histrias ele de origem nobre, sendo filho de Pellinor, cavaleiro valoroso e rei de Listenois. A sua me, habitualmente annima, desempenha um papel importante na histria. Ela vai viver para uma floresta isolada, para impedir o filho de se tornar cavaleiro. A sua irm, portadora do Santo Graal chamada Dandrane. Nas verses da histria em que Percival filho de Pellinor, os seus irmos so Tor, Agloval, Lamorat e Dornar.Depois da morte do pai de Percival, a sua me o leva para o isolamento da floresta, fazendo com que ele ignore, at aos quinze anos, como se comportam os homens. Um dia, ao treinar com sua espada na floresta, o jovem Percival encontra cinco cavaleiros com armaduras to brilhantes que os toma por anjos. Aps ter vislumbrado esta cena, adquire o desejo de se tornar, ele prprio, um cavaleiro, e dirige-se corte do Rei Arthur. A, depois de se ter revelado um excelente guerreiro, convidado a juntar-se aos Cavaleiros da Tvola Redonda.

Nos contos mais antigos, Percival participa na busca do Santo Graal. Na verso de Chrtien de Troyes ele encontra o Rei Pescador ferido e observa o Graal, mas abstm-se de pr a questo que iria trazer a cura do soberano. Apercebendo-se do seu erro ele esfora-se por voltar ao Castelo do Graal e terminar a sua busca.As histrias posteriores fazem de Galahad, filho de Lancelot, o verdadeiro heri do Santo Graal. Mas mesmo que o seu papel tenha sido diminudo, Percival mantm-se como uma importante personagem e um dos dois cavaleiros (juntamente com Boors) que acompanha Galahad ao castelo do Graal, terminado com ele a sua demanda.Nas verses primitivas da histria, a amada de Percival Blanchefleur e ele torna-se rei de Corbenic, depois de ter curado o Rei Pescador. J nas verses posteriores, ele mantm-se virgem e morre depois de ter encontrado o Graal. Na verso de Wolfram von Eschenbach o filho de Percival Lohengrin, o Cavaleiro do Cisne.

KayKay est sempre presente a literatura Arthuriana, mas raramente passa algo alm do que ser um fanfarro aos outros personagens. Embora ele manipule o rei para seus propsitos, sua lealdade a Arthur no questionada. No Ciclo Vulgate, Ps-Vulgate e Le Morte dArthur de Malory, o pai de Kay, Heitor adota o pequeno Arthur aps Merlin tom-lo de seus pais, Uther e Igraine.Heitor os cria como irmos, mas a descendncia de Arthur revelada quando retira a Espada da Pedra em um torneio em Londres. Arthur servia como escudeiro a Kay, recm nomeado como cavaleiro, quando perdeu a espada de seu irmo e usa a Espada da Pedra para substitu-la. Kay, com seu oportunismo caracterstico, tenta chamar para si o feito de retirar a espada da pedra, fazendo-se o Rei dos Bretes, porm cede e admite que fra Arthur quem havia retirado a espada. Kay acaba se tornando um dos primeiros cavaleiros da Tvola Redonda e serve seu irmo adotivo como escudeiro pelo resto da vida.O pai de Kay chamado de Heitor na literatura recente, mas nos contos galeses nomeado como Cynyr Fork-Beard. Chrtien de Troyes menciona que tinha um filho chamado Gronosis, que era versado no mal, enquanto que o gals o d um filho e uma filha chamados Garanwyn e Celemon. Romances raramene surgem na vida amorosa de Kay com uma exceo de Girart dAmiens Escanor, que detalha seu amor por Andrivete de Northumbria, em que deve defend-la das maquinaes polticas do tio dela antes que casem.

GawainGawain muitas vezes descrito como sendo sobrinho do rei Arthur, filho de Morgause e irmo de Gaheris, Gareth, Agravaine e Mordred. Possua um comportamento muito irritadio, como pode-se constatar em Layamon, quando Arthur descobre a traio de Lancelot e Guinevere, Gawain declara que vai enforcar Mordred com suas prprias mos e que Guinevere deve ser despedaada por cavalos selvagens. Outra passagem, descrita por Thomas Malory, onde se pode visualizar o carter vingativo de Gawain, mostrada quando do cerco ao castelo de Lancelot. Lancelot, que durante a fuga com a rainha mata os irmos de Gawain, Gaheris e Gareth, afirma que a acusao de traio contra ele falsa e que o julgamento por combate havia mostrado que ele estava certo. Arthur poderia at perdo-lo, mas Gawain no deixa que isso ocorra. O clmax da histria a luta entre Gawain e Lancelot.Gawain tem uma peculiaridade que lhe permite ganhar fora fsica no perodo que vai das nove da manh at ao meio-dia. Malory diz que isso era um presente de um homem santo, mas claro que, originalmente, Gawain era a representao de um adorador do deus-sol e Lancelot representa o cristianismo. Lancelot simplesmente resiste nas horas de fora de Gawain e, quando elas declinam, lana-o terra. Por duas vezes essa luta sobrenatural acontece e a cada vez que Gawain jogado no cho, chama Lancelot para continuar a luta. Lancelot responde que quer lutar com ele de novo, mas s quando estiver de p.O conto mais famoso de Gawain, no entanto, intitulado Sir Gawain and the Green Knight (Sir Gawain e o Cavaleiro Verde), escrito por volta do ano 1400. No dia do Ano-Novo, quando o rei, a rainha e a corte esto reunidos para um jantar, um cavaleiro de tamanho incomum entra no casaro com seu cavalo. Pede que algum cavaleiro ali presente lhe d um golpe no pescoo com o machado que ele carrega e que, no prximo Ano-Novo, o oponente esteja na Capela Verde para receber, por sua vez, o seu golpe. O cavaleiro e suas roupas, assim como seu cavalo, os trajes e os arreios, tudo era verde. O ouro e o ao estavam manchados de verde, os arreios reluziam e cintilavam com pedras verdes e filetes de ouro estavam entrelaados na crina verde do cavalo. Arthur imediatamente se oferece para o desafio do cavaleiro, mas Gawain se interpe e o toma para si. Com um golpe de machado, decepa a cabea do cavaleiro que rola pelo cho, espalhando sangue na carne verde. O cavaleiro verde recolhe a cabea. Levanta as plpebras, olha vivamente e ento encarrega Gawain de encontr-lo naquele dia, aps um ano, na Capela Verde. Segurando a cabea pelos cabelos verdes, monta em seu cavalo e deixa o casaro. Creepy, ne?Um ano depois, para manter a palavra, Gawain chega ao castelo de Bertilak, anfitrio cordial e generoso que, por ter cor normal, no reconhecido como sendo o cavaleiro verde. Gawain chega ao castelo em completo estado de exausto. Recebido com hospitalidade, envolvido em um manto de arminhos enfileirados, convidado a sentar ao lado de uma lareira com brasas de carvo. Quando Sir Bertilak retorna ao seu castelo, depois da caa, recebe o hspede com muita cortesia e combina com ele que daria o produto de sua caa a Gawain todo dia e, em troca, Gawain lhe daria algo que tivesse recebido no castelo.Durante a sua estada no castelo, Gawain recebe de manh, antes de sair da cama, a visita da bela mulher de Bertilak, se vendo obrigado a resistir s suas investidas. Por dois dias assim o faz, aceitando somente beijos que, noite, transmite a Sir Bertilak em troca da caa. Na terceira manh, porm, a senhora oferece-lhe um cordo verde que o proteger de qualquer ferimento, o medo de sua provao faz com que o aceite, mas esconde o fato de seu anfitrio. Quando chega o dia do Ano Novo, para honrar seu compromisso, ele sai em busca da Capela Verde. Achando o local, o Cavaleiro Verde aparece para devolver o golpe de Gawain. Se ele no tivesse aceitado o cordo verde, o machado teria cado sobre ele inofensivamente, mas, como isso no aconteceu, o machado esfola sua pele e seu sangue jorra. Agora revela-se que o Cavaleiro Verde o prprio Bertilak, que havia sido enfeitiado pela irm de Arthur, a fada Morgana. Depois de trocarem muitas cortesias, Gawain parte e retorna corte de Arthur, a quem confessa sua pequenez por ter aceitado o cordo.Claro que, contando assim, parece um poema maluco, mas ele faz todo o sentido simbolicamente, onde retrata o Green Man, sacerdotes dos cultos osirianos e celtas, e Gawain representa o cristianismo. O Cavaleiro Verde tambm pode ser uma referncia a Al-Khidr, um obscuro personagem que aparece no Coro, testando o profeta Moiss.

Boors, o ExiladoBoors, o Jovem (posteriormente tambm conhecido por Boors, O Exilado, ou ainda, Boors, O Destemido) mais conhecido que seu pai (que possui o mesmo nome, Boors) nas histrias do Ciclo Arthuriano. Ele e seu irmo Leonel vivem durante vrios anos na corte do rei Claudas, mas acabam por se rebelar contra ele e chegam a matar o seu cruel filho Dorin. Antes de Claudas ter tempo de retaliar, os rapazes so resgatados por um servo da Senhora do Lago e so levados para serem criados junto ao seu primo Lancelot.Os trs crescem e tornam-se excelentes cavaleiros, indo para Camelot para se juntarem corte do Rei Arthur. Boors identificvel por uma cicatriz na testa e participa na maioria dos conflitos de Arthur, incluindo a batalha final contra Claudas que liberta o pas do seu pai. Boors havia feito o voto de castidade, mas acaba se tornando pai de Elian quando Brandegoris, a filha de Arthur (nesse ciclo de contos), o consegue levar a dormir com ela, atravs de um anel mgico. Mais tarde, leva o seu filho a entrar na Tvola Redonda.Boors sempre retratado como um dos melhores da Tvola Redonda, mas a sua glria vem da Demanda do Santo Graal, na qual ele prova ter o valor suficiente, juntamente com Galahad e Percival, para alcanar e testemunhar os mistrios do Graal.Vrios episdios demonstram o seu carcter virtuoso. Num deles, uma dama aproxima-se de Boors, ameaando-o de se suicidar se ele no dormisse com ela. Ele se recusa, porm, a quebrar o seu voto de celibato. Perante a sua recusa, a dama e as suas aias ameaam atirar-se do alto das muralhas do castelo e, ao carem, revelam-se demnios disfarados que tentavam aproveitar-se da compaixo de Boors.

Tal como o resto da sua famlia, Bors junta-se a Lancelot no exlio, depois do seu caso amoroso com Guinevere ser revelado, e salva a rainha de ser executada no cadafalso. Ele acaba se tornando um dos conselheiros de maior confiana de Lancelot na sua guerra contra Arthur, tornando-se o governante dos antigos reinos de Claudas. Quando Arthur e Gawain tm que regressar Bretanha para combater o usurpador Mordred, Gawain envia uma carta a Lancelot pedindo-lhe auxlio. Lancelot chega para dominar o resto da rebelio liderada pelos filhos de Mordred, mas Leonel morto por um deles e, dessa forma, Boors vai ento vingar a morte do irmo.Boors, Galahad e Percival vo em busca do Santo Graal, conseguindo alcan-lo. Ento acompanham-no a Sarras, uma ilha mtica no Mdio Oriente. Tanto Galahd como Percival morrem enquanto l se encontram, sendo Boors o nico a regressar.Do nome Sarras originou-se o termo SARRACENOS.

Matria da Bretanha

Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

Ivain em combate contra Gavain.

Srie sobreMitologia celta

Politesmo celtaDivindades celtas

Mitologia galica

Mitologia irlandesaMitologia escocesaMitologia hbridaTuatha D DanannCiclo mitolgicoCiclo do UlsterCiclo Feniano

Mitologia britnica

Religio britnica da Idade do FerroMitologia britnicaMitologia galesaMitologia bretMabinogionLivro de TaliesinTrioedd Ynys Prydein

Vocaes religiosas

DruidasBardosOvados

Festivais

Samhain,Calan GaeafImbolc,Gyl FairBeltane,Calan MaiLughnasadh,Calan AwstArtigos relacionadosEsta caixa:vereditar

Matria da Bretanha um nome dado coletivamente slendas, em geral de origemcelta, relacionadas histria daBretanhae dasIlhas Britnicas. As histrias mais conhecidas so aquelas centradas na figura dorei Arture seusCavaleiros da Tvola Redonda.

O poetafrancsdosculo XIIJean Bodelcriou o termo numacano de gestade sua autoria, aChanson de Saisnes, na qual aparecem os seguintes versos:

Ne sont que iii matires nul homme atandant,De France et de Bretaigne, et de Rome la grant.O que poderia ser traduzido por:

H somente trsmatriasque ningum deveria olvidar,a daFrana, a daBretanha, e a da grandeRoma.O nome distingue e identifica os temas da Matria da Bretanha daquelesmitolgicosextrados daantiguidade clssica, a "matria de Roma", e os contos dospaladinosdeCarlos Magnoe suas guerras contra osmourosesarracenos, as quais constituam a "matria de Frana". Enquanto Artur o principal assunto da Matria da Bretanha, outros relatos menos conhecidos da histria lendria daGr-Bretanha, incluindo as histrias deBrutus da Bretanha,Coel Hen,rei LeareGogmagog, tambm so includos na Matria da Bretanha.

(1865 1916)EXCERTOS MSTICOS

Papus

Rodolfo Domenico Pizzinga

Msica de fundo: Preldio (Brahms)Fonte:http://www.damadanoite.adm.br/classicas.htm

A animao emflashabaixo apresenta 7 fotografias relacionadas vida de Papus. Ela foi elaborada a partir de imagens disponibilizadas em vriosWebsitese foi construda com uma velocidade de mudana de moldura de aproximadamente igual a 7 segundos.

INTRODUO

rard Anaclet Vincent Encausse era o nome do ocultista, magista, astrlogo, alquimista, quiromante, fisiognomonista, hipnotizador, cabalista, radiopata, e, acima de tudo, mstico Rosacruz e Martinista francs que nasceu, em realidade, em Corua, Espanha, em 13 de Julho de 1865, e veio a falecer em Paris em 25 de Outubro de 1916 em decorrncia de uma grave enfermidade contrada nas linhas de frente da 1 Grande Guerra, onde atuou como mdico com o posto de major-mdico. Grarad formou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Paris (Frana), e sua tese de doutorado versou sobre as doenas nervosas, poca em que manifestou o mais profundo materialismo. Mas, logo teve o desejo de pesquisar os arcanos do ocultismo, tendo por Iniciador Saint-Yves D'Alveydre.

1 moldura: Saint-Yves2 moldura: O Arquemetro

Seu primeiro livro publicado com a idade de vinte e quatro anos foiThrapeutique Intgrale,no qual estabeleceu uma classificao das doenas, bem como os cuidados essenciais e necessrios para cuidar dos enfermos. Ainda jovem exerceu o cargo de Chefe do Laboratrio do Hospital de Caridade de Paris.O pseudnimo de PAPUS foi adotado pela primeira vez no folhetoComment Je Devins Mystique, tendo sido retirado da obraNuctemeron, de Apollonio de Thyana, livro traduzido por liphas Lvi.Com o auxlio de vrios colaboradores dedicados, fundou o Grupo de Estudos Esotricos, a Ordem Kabalstica da RosaCruz, a Sociedade Alqumica da Frana e a Ordem Martinista esta com a cooperarao fundamental de Augustin Caboseau e que alcanou pleno sucesso por volta de 1891. Papus foi eleito o primeiro presidente do Conselho Supremo da Ordem Martinista e o seu primeiro Soberano Grande Mestre, cargos que exerceu de 1888 at a sua morte em 1916. O Conselho Supremo da Ordem Martinista tinha, na poca, plena autoridade sobre todas as Heptadas Martinistas do Mundo.

OTratado Elementar de Magia Prtica, segundo seu tradutor E. P., a mais completa de todas as obras sobre o assunto. Foi deste livro de Papus que foram colhidos os fragmentos que comporo este documento.

No devo concluir esta resumida Introduo sem fazer uma breve reflexo. Papus, acima de tudo, foi um mstico um Rosa+Cruz e um Martinista. Para desgosto de alguns de seus admiradores, no final de sua vida, desinteressou-se da Magia para seguir a Senda Cardaca (ou SendaMgikado Corao), preconizada pela Ordem Martinista que auxiliou a fundar e a sistematizar, e cujos ensinamentos tm por base os princpios estabelecidos por Louis-Claude de Saint-Martin (1743-1803), o Filsofo Desconhecido. Fica ento a pergunta: se eu, tambm Rosacruz e Martinista, sobreponho a SendaMgikado Corao a todas as outras formas de Magia, por que estou divulgando este documento? Os fragmentos que se seguiro respondero por si mesmos particularmente o primeiro. Mas, antes de concluir, deixarei um pensamento para reflexo, que no meu, mas de Spinoza, e com o qual, obviamente, concordo:Todas as coisas excelentes so to difceis quanto raras.E um mstico, em princpio, obriga-se a examinar todas as coisas. Como preconceito no consta do seu dicionrio, um mstico autntico no desqualifica nadaa priori.Finalmente, informo que para a elaborao deste pequeno e despretensioso trabalho fiz algumas edies em alguns fragmentos sem, contudo, modificar as explicaes e os ensinamentos transmitidos por Papus. E, tambm, concentrei o estudo na parte final da obra referenciada, ou seja, a magia prtica. E, obviamente, este estudo est incompleto.

EXCERTOS

A Magia a cincia do amor.O magista deve permanecer independente no meio de todos os cultos, igualmente respeitveis.O magista o guardio de uma sntese elevada da qual os cultos no so mais do que plidas emanaes.O que distingue a Magia da cincia oculta em geral, que a primeira uma cincia prtica, ao passo que a segunda principalmente terica. A ao social de um magista resume-se a trs palavras:CURAR, SEMEAR E CONSOLAR.

A fora sobre a qual age a vontade a vida.A exagerao do centro instintivo produz a preguia, a gula e a fora de inrcia. A exagerao do centro anmico produz a clera arrebatada, a luxria e a mentira. A exagerao do centro intelectual produz a clera tranqila e a inveja. A exagerao da vontade produz o despotismo, a ambio e o orgulho.A mais importante das regras a observar por todos o quarto ensinamento da esfinge:CALAR. [Os outros trs ensinamentos soOUSAR,QUERERESABER.].O maior perigo que o experimentador tem a temer em uma sesso mgica a falta de serenidade. [E de sinceridade.].TERRA,GUA,AReFOGOdesignam princpios e no substncias.O sangue do homem o sangue. O sangue da vida terrestre o ar atmosfrico. O sangue da vida planetria o fluido solar. Todos esses elementos so transformaes uns dos [ou nos] outros e, em ltima instncia, a origem da vida universal quanto sua base material o fluido solar.O grande inimigo da Magia o homem impulsivo.Os astros se movem sob a influncia de foras que atuam do interior para o exterior; e a ao do ncleo de cada astro no , em coisa alguma, diferente da ao do ncleo de uma clula orgnica qualquer.

1 definio de Magia: Ao consciente da vontade sobre a vida. 2 definio de Magia: Aplicao da vontade humana, dinamizada, evoluo rpida das foras vivas da Natureza.

Em qualquer experincia ou cerimnia mgica duas condies principais devem ser observadas:1 - necessrio poder influir conscientemente sobre as foras astrais e dirigi-las com acerto at o objetivo almejado.2 - necessrio que o operador (magista) se isole o mais completamente possvel para que possa evitar as reaes perigosas, assim como deve se prevenir para desviar as ditas reaes se porventura chegarem a se originar.Decorrido o perodo de adestramento, o magista dever estabelecer seu campo de isolamento traando o cculo.O basto ou a baqueta mgica um instrumento construdo de madeira e de ferro magntico (formado de anis e de partes metlicas no apresentando ponta alguma) cuja finalidade condensar o fluido emanado do operador ou das substncias dispostas por ele em torno de si. Serve para operar sobre o astral.A espada mgica tem por finalidade servir de defesa ao operador, e a ponta em que terminada empresta-lhe toda a sua qualidade.A ponta metlica de uma espada mgica tira das entidades psquicas seu instrumento material de realizao.Uma cerimnia mgica pode ser resumida por trs regras:1 - Constituio de uma linha de defesa pessoal (treino pessoal, crculo e nomes msticos).2 - Imantao das foras astrais (minerais, vegetais, animais etc.).3 - Ao consciente sobre as foras astrais evocadas (baqueta e espada).Contra a dor de cabea:escrever sobre uma folha de oliveira a palavraATHENAe aplicar esta folha sobre a cabea.Contra armas de fogo:Engolir um pequeno pedao de papel no qual se tenha escrito:ARMISI FARISI RESTINGO.Dizer estas palavras quando em perigo.Para que que se produzam gros em abundncia em uma terra no cultivada:Deixar as sementes a serem plantadas de molho durante seis horas na gua estagnada de um monturo. Aps esse tempo deixar as sementes secarem aos Sol. Ao final de trs dias recoloc-las novamente de molho por trs horas. Ao final destas operaes as sementes estaro prontas para serem semeadas.Para agarrar uma serpente:PronunciarOSI - OSOA - OSIA.Para prender um assassino:Tomar o sangue da vtima quando ainda quente, atir-lo ao fogo deixando que ele se consuma. O assassino no poder escapar; mesmo que ele se encontre a quatro lguas ser forado a voltar ao lugar onde cometeu o crime.Para deter rapidamente uma ou vrias pessoas:Dizer:VEIDE - RONGAN - RADA - BAGABIN.Ponde o joelho e o punho direito em terra, virando o corpo para trs. Levantar sem o que esquerdo toque em coisa alguma.Para ser feliz em uma viagem:Trazei convoscoArtemsiaeVerbena. A gua da Artemsia cozida pode ser usada para lavar os ps, pois evita o cansao. As fumigaes de Artemsia cozida, tomadas em banho de assento, fazem as parturientes expulsar fetos mortos. A mesma planta cozida em vinho que se bebe em doses curtas, porm freqentes, preserva a mulher do perigo do aborto.Contra feridas envenenadas:Deitai sumo de marmelo na ferida e ele tirar o veneno.Para curar as chagas profundas e mortais:TomaiVinea Purvineacom suas razes; mergulhai tudo em vinho e dai de beber ao ferido durante alguns dias. Se porventura se encontrar resqucio de madeira, de ferro ou de outra coisa sobre a ferida, tudo desaparecer e o doente ficar bom sem necessidade de outro remdio.Para as parturientes:Para facilitar a expulso da secundina [placenta, cordo umbilical e membranas normalmente expulsas do tero aps o parto] ou de um feto morto, fazei com que a doente coma dois pedaos de raiz de lrio branco ou beba a gua na qual tenham sido cozidos dois ovos. O remdio infalvel.Para estancar o sangue:Ter sobre a mo a erva chamadaBolsa-de-pastor (Capsella bursa-pastoris).Pelas mulheres, ela dever ser trazida ao colo sobre a pele. A verdadeira turqueza oriental produz o mesmo efeito. [ACapsella bursa-pastoris, como planta medicinal, j era utilizada pela medicina tradicional chinesa no tratamento de doenas oftalmolgicas e da disenteria. considerada, igualmente, uma planta diurtica e febrfuga (baixa a febre). Tem tambm propriedade oxitcicas, ou seja, age no organismo da mulher como a hormona oxitocina, induzindo a contraco do tero, alm de estimular a produo de leite pelas glndulas mamrias.].Enfermidade:Para saber se uma pessoa [provavelmente] morrer ou se [provavelmente] ficar curada da doena de que padece, ao visit-la, tenha na moVerbena[designao comum s ervas do gneroVerbena,da famlia das verbenceas]. Ao se aproximar do doente pergunte como ele se sente. Se responder que est melhor, sinal de cura; se disser o contrrio, sinal de morte.Ervas mgicas:S devem ser colhidas entre os dias 23 e 29 da Lua. Quando forem colhidas deve ser dito o uso a que se destinam. Em seguida, devem ser colocadas sob trigo ou cevada at o momento de serem usadas.Contra a maledicncia:Usar oHeliotrpio[designao comum s plantas do gneroHeliotropium], que dever ser colhido no ms de agosto. Envolvido em uma folha de louro com um dente de lobo livra da maledicncia a quem o troxer consigo.Para fazer cessar as clicas:Tomar goma arbica dissolvida em leite.Contra a mortalidade dos animais:Tomai algumas esponjas ou excrescncias amareladas que crescem em volta das tlias [Designao comum s rvores do gnero Tilia, da famlia das tiliceas. Planta nativa de regies temperadas do hemisfrio norte ao Mxico e ao Sudeste da sia, geralmente cultivadas por suas madeiras claras, usadas em teclas de piano e em trabalhos de marchetaria, pelas fibras usadas em cordoaria, pelo leo comestvel extrado das sementes e usado em xaropes contra a tosse, e como ornamentais.], metei-as na gua onde levais o gado a beber. Se os animais estiverem atacados de qualquer doena contagiosa, reduzi a p um pouco daquela substncia e atirai-a no bebedouro.Para conhecer os animais que morrero ou ficaro vivos:Todos os animais que nascem quando a Lua no ilumina, isto , trs ou quatro dias antes ou depois do seu perodo de renovao, morrem no ano em que nasceram.Para que as abelhas no piquem:Tomai umas trs folhas da planta chamadaPlantago Amitae conservai-as na boca quando vos aproximardes do lugar onde estejam as abelhas.gua Lustral:Beber em jejum um copo de gua na qual se haja mergulhado um ferro em brasa. Sobre a gua de modo que o hlito penetre no lquido dizercincovezes:Por Adonai, que a paixo se apague em ti como o calor deste ferro se apaga nesta gua.Para repelir inflncias ocultas:O ferro repele as influncias ocultas. Quando se temer um malefcio, tenha-se um ferro na mo. Lavar a cabea com gua sobre a qual se tenha dito trs vezes: Adonay! Livra e cura o teu servo!E mais trs vezes para concluir, deixando que a gua seque naturalmente sobre a cabea.Aoraoe acaridadedo queles que as empregam e praticam uma couraa de diamante.Toda emanao astral pode ser absorvida pelo carvo, e recomendvel que se faa a conjurao do carvo antes de utiliz-lo nos casos mais importantes.Para destruir aes malficas pode-se rodear a pessoa maleficiada, quando ela estiver dormindo, de espadas e facas afiadas. Uma residncia poder ser protegida de forma semelhante.Aos inimigos o melhor que se poder fazer orar por eles para que sejam iluminados e reconduzidos ao caminho verdadeiro.OSalmo 31 de uma efetividade extraordinria contra todas as aes astrais. [Minha interpretao resumida do Salmo 31: Bem-aventurado aquele que j no possui mais qualquer iniqidade no corao. Bem-aventurado aquele que j no pode ser argido de falta e em cujo corao j no h mais dolo. Bem-aventurado aquele que j no mais precisa dissimular seus erros. Bem-aventurado aquele que j no mais julga e condena seu irmo.].Durante a luta contra uma ao astral necessrio evitar falar mal dos ausentes, e procurar, tanto quanto possvel, afastar de si os pensamentos maledicentes.A prtica dacaridade indispensvel para evitar qualquer ataque astral. Isto no quer dizer que se deva ter a caridade por intermediria dando dinheiro a quem quer que seja para seus supostos pobres mas a caridade direta, aquela que se d ao trabalho de descobrir os desgraados e alivi-los do seu infortnio. O auxlio moral e a ajuda intelectual valem tanto e muitas vezes mais do que o socorro material.A recitao doEvangelho de So Joo um ritual notvel em toda a ao de defesa astral.Todas as foras astrais se prosternam diante doNome do Cristo mesmo quando esteNome pronunciado por um pecador ou por um esprito mau. Pronunciado esotericamente e seguido de uma ato de caridade pessoal, oNome do Cristodissipa as ms foras astrais como o Sol dissipa as nuvens ligeiras.Nada poder resistir ao de uma prece sincera. A prece tem por fim a fuso momentnea do Eu e do inconsciente superior, o No-Eu, pela ao do sentimento idealizado sobre a vontade magicamente desenvolvida. A prece , pois, uma cerimnia mgica de primeira ordem, e por ela que o estudante deve comear toda prtica.

Mesmo quando um mago negro consegue fazer algum tipo de mal, no chegar a usufruir da sua obra de dio, pois ele sempre a sua primeira vtima.

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UMA EXPERINCIA PESSOAL

Tudo o que foi reproduzido acima pode ser reduzido a um simples procedimento mstico. Quando um mstico achar que for (se for) conveniente, por trs ou sete dias (e para sempre) poder construir mentalmente suaespada mstica umaROSA BRANCA. Construda estaROSA BRANCA, ela ser suaespada msticaa ser empunhada psiquicamente pela sua mo direita. Com ela psquica, mstica e responsavelmente o mal ser afastado para que o bem possa ser praticado. Mas necessrio saber exatamente (se isso for possvel) o que o mal e o que o bem! EstaROSA BRANCApode, com amor e verdadeiro sentimento de fraternidade, ser psiquicamente encostada na fronte, no corao e no plexo solar dos que precisam de auxlio. Mas ai daquele que utilizar esta construo para praticar qualquer tipo de mal ou para tentar usufruir de vantagens pessoais (qualquer que seja a natureza dessas vantagens). Como disse Papus,mesmo quando um mago negro consegue fazer algum tipo de mal, no chegar a usufruir da sua obra de dio, pois ele sempre a sua primeira vtima.(Aguarde a animao abaixo concluir; ela se passa emdois momentos.).

BIBLIOGRAFIAPAPUS.Tratado elementar de magia prtica (adaptao, realizao, teoria da magia). So Paulo: Editora Pensamento, 1978._1487522274.bin

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