Mês de maio de 2016
-
Upload
portal-caminhos-de-ogum -
Category
Documents
-
view
217 -
download
1
description
Transcript of Mês de maio de 2016
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
Diretor responsável Caio Augusto/ capa internet.
Novidades, textos, eventos,
matérias, tudo que você
Umbandista procura.
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
NOTA:
Comunicamos que, o Jornal de Umbanda
Sagrada Portal Caminhos de Ogum é um espaço
livre que altores enviam seus textos e trabalhos e
é comunicado a na mídia Umbandista, cada um
tem total responsabilidade por seu texto, então o
jornal em geral só si responsabiliza pela
montagem e divulgação!!! Boa leitura.
Redação:
Diretor Geral:
Caio Augusto
Colaboradores:
Douglas Elias;
Glauco Mariani;
Felipe Campos;
Hugo Lapa;
Orlando Aparecido;
Jean de Ogum;
Claudio Vieira;
Bruno Stanchi;
Maria Aparecida;
Rosana Souza;
Equipe Para Sempre Umbanda EAD;
Roberta de Souza;
Pablo Araújo
Flavio Fukuda
Correção e textos:
Equipe Geral
Artes e Distribuição:
Caio Augusto
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
(Caio Augusto)
Fala pessoal eu estou trazendo um estudo que já saiu em revista vou repassar ele pois
acho que cada dia mais precisamos nos doutrinas e seguir nossos mestres, peço atenção
a leitura pois ajudara cada vez mais seu desenvolvimento.
O ESPIRITUALISMO DE RUBENS SARACENI
Revista Sexto Sentido N 30
O escritor Rubens Saraceni, babalorixá da umbanda e pesquisador de magia e
espiritualismo, vem se destacando no mero por entender que a mQdiuuice não pode estar
restrita a um ou outro Caminho Espiritual
- Alex Alprim -
Rubens Saraceni nasceu em 1951, e há mais de 25 anos exerce sua mediunidade e faz
seus estudos no campo da espiritualidade. Seus inúmeros livros já publicados são
psicografados, ditados e orientados pelos Mestres da Luz. Sua jornada, segundo conta, foi
iniciada no espiritismo de "mesa branca", passando posteriormente para a umbanda, onde
se tornou babalorixá.
No entanto, como gosta de deixar bem claro, o universo da umbanda não é o único no
qual ele se movimenta e realiza seus estudos, uma vez que o dom da mediunidade não
pode estar
restrito a uma ou outra linha religiosa, doutrinária ou de pesquisas.
Recebendo a outorga dos planos superiores para iniciar pessoas em magia, também
recebeu a autorização para começar a divulgar o que foi denominado "Magia Divina das
Sete Chamas", que explica em seus livros.
Hoje com mais de vinte livros publicados, Saraceni é um dos autores mais procurados da
editora Madras. Nesta entrevista, ele fala sobre seus estudos, sobre o aspecto teórico e
prático da umbanda, magia e espiritualismo em geral.
Qual a relação entre a umbanda e as .mensagens espirituais ditadas pelos Mestres da
Luz? Quem são os Mestres da Luz e como eles se encaixam na tradição umbandista?
Os Mestres da Luz são espíritos mentores da umbanda; são regentes de grandes linhas
espirituais, ainda que eles não se apresentem formalmente. Mas regem as gigantescas
correntes de espíritos e, através dessas psicografias, eles têm procurado passar noções
sobre o mundo espiritual.
Quais noções?
Principalmente, eles procuram transmitir às pessoas que a vida não se encerra aqui no
plano material, por isso é necessário que a pessoa vigie os seus atos, seus sentimentos, e
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
trabalhe para que, quando vier a passagem para o outro lado, a pessoa esteja bem
preparada para vivenciar a sua realidade maior, que é a realidade do espírito. Então, eles
têm uma finalidade. Os livros às vezes mostram determinados eventos, determinadas
vivências, que muitos classificam como sendo um pouco chocantes, porque mexem na
ferida mesmo, sem muito rodeio; mas tudo isso visa despertar nas pessoas uma
conscientização.
O que é considerado chocante?
Quando se descrevem algumas quedas espirituais que aconteceram com pessoas. O
desencarne jogou essas pessoas de encontro a uma realidade que elas achavam que não
existiria; achavam que não teria aquela punição divina, que não viria para ela uma
sentença que a jogasse de encontro ao próprio universo sombrio que ela havia criado à
sua volta aqui na Terra.
Então, de acordo com essa visão, existe uma estrutura maniqueísta do mundo muito
próxima à que a moral cristã vem desenvolvendo nos últimos dois mil anos?
A moral cristã prega o seguinte: se você faz o bem, você vai para o céu; se você faz o mal,
você vai para o inferno. Ela está correta, só que temos de entender o que é esse céu e
esse inferno. Para nós, o céu são as faixas de luz para as quais cada um é atraído por
afinidade de sentimentos, afinidades vibracionais; e o inferno também são faixas
específicas da Criação, para as quais são recolhidos espíritos que, aqui em cima, no plano
material, não desenvolveram sua consciência. Se nós simplificarmos, está correto. A
pessoa é atraída pelas faixas vibratórias com as quais tem afinidade. Esse é o céu e o
inferno para mim - e dentro da umbanda também é isso.
Seria semelhante às teorias das sintonias dos grandes mestres ascensionados, com as
pessoas sintonizadas com faixas de mais ou menos luz?
É isso mesmo. Essa é uma consciência que está se desenvolvendo muito rapidamente
dentro da umbanda e sendo bem aceita, porque nos explica o porquê da existência do
suposto inferno: ele não existe por acaso, porque tem a finalidade de recolher espíritos
que, de uma forma ou de outra,sofreram regressões conscienciais quando passaram pela
carne.
Qual o ponto em comum entre aumbanda, o candomblé e o espiritismo hoje?
O ponto em comum das três é a manifestação dos espíritos através da incorporação das
mensagens, ainda que no candomblé a dinâmica seja um pouco diferente da dinâmica da
umbanda, e totalmente diferente da dinâmica do espiritismo. A umbanda mantém a ponte
de contato tanto com o candomblé quanto como espiritismo. Todas essas três doutrinas,
ou essas três religiões -vamos colocar assim - têm como ponto em comum a mediunidade
como sustentação. No candomblé, tem de haver a manifestação do orixá; na umbanda,
tem de haver a manifestação dos espíritos e, eventualmente, do orixá do médium; e no
espiritismo, existe a manifestação das entidades e o trabalho desenvolvido pelos espíritos
que incorporam nos médiuns, curando e orientando as pessoas - tudo visando 0
crescimento e a melhoria do ser.
Como você encara, na umbanda e no candomblé, prática de sacrifícios animais,
principalmente com relação ao conhecimento que os Mestres de Luz vêm trazendo?
Quando estudamos um pouco o candomblé, vemos que o sacrifício animal tem uma
função específica já tradicional, secular. Então, nada contra, porque é algo que já vem de
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
gerações. A umbanda não adota sacrifícios de animais. Algumas pessoas que transitam
tanto no candomblé quanto na umbanda fazem, mas a umbanda em si não adota
sacrifícios animais. Ela não condena. Acho que cada um tem o seu processo de feitura de
trabalhos, sua dinâmica, que deve ser respeitada. No verdadeiro candomblé, o sacrifício
só é ritualizado em ocasiões muito específicas, mas vemos pessoas não-preparadas
desvirtuando, desenvolvendo métodos próprios que consideram que para tudo tem de
haver sacrifícios. Os verdadeiros praticantes do candomblé, pessoas muito bem
preparadas, dizem que o sacrifício é muito raro e, mesmo assim, é tirado só o axé do
animal, porque o alimento é compartilhado na ceia coletiva.
Como é a estrutura tradicional da umbanda, e que caminhos evolutivos ela está seguindo
nos últimos anos?
A estruturação da umbanda começou por volta de 1908, com o médium Zé Fernandino de
Moraes, quando, através dele, foi dito que estava se iniciando uma religião e que todos os
espíritos seriam bem-vindos a ela. A faculdade de incorporação é anterior à umbanda,
candomblé e espiritismo, mas ali estava o marco inicial, estruturado na manifestação dos
espíritos por nomes simbólicos, tal como o próprio fundador da religião, o espírito chamado
Caboclo das Sete Encruzilhadas, os sete cruzamentos, as sete irradiações. Os espíritos se
manifestariam não com nomes próprios, mas como símbolos das hierarquias às quais
estavam ligados, entre caboclos, pretos velhos, crianças, exus.
Ela se expandiu muito rapidamente, porque tinha o amparo do Astral, e se estruturou
assim: o espírito se manifesta, auxilia o encarnado que vai até ele e, ao mesmo tempo, vai
passando uma doutrina de vida, de melhoria de consciência. Com aquele linguajar simples
deles, bem direto e objetivo, eles vão tocando nos pontos que interessam àquela pessoa
e, a partir dali, a pessoa vai despertando para a realidade do espírito. Então, a religião
procura trabalhar as pessoas. Sua estrutura tem o objetivo de resgatar as pessoas para a
realidade espiritual. Não é um processo rápido, violento, mas um processo de atração
permanente, principalmente voltado ao ser humano que está passando por dificuldades.
Como você começou a psicografar? Já havia psicografia na umbanda?
Se existia a psicografia pura, eu não tenho elementos para falar sobre isso. Existiam
muitos escritores de umbanda desde o começo do século. Eles poderiam estar escrevendo
inspirados, mas sem dar essa conotação. Quando eu iniciei a psicografia - com alguns
livros que foram publicados e outros que não foram - e quando surgiu O Guardião da Meia-
Noite, que foi um marco na umbanda como psicografia de um médium umbandista, isso foi
um pouco assustador porque a psicografia estava associada ao espiritismo, ao
kardecismo. Na época, eu recebi críticas de irmãos kardecistas; pois, se eu era da
umbanda, como é que podia psicografar? Médium é médium, seja da umbanda,
candomblé ou espiritismo - não importa a doutrina que ele siga. Eu mostrei que o dom da
pessoa independe da formação religiosa; tendo o dom, ela canaliza o que o astral quer.
Um tem dom para psicografar, outro para fazer pinturas mediúnicas, dar consultas, ler as
cartas, as mãos...
E hoje isso já é aceito? Existem outros trabalhos desse tipo?
Já. Quando o Pai Benedito se manifestou, incorporado mesmo em mim, e conversou com
a minha esposa, ele disse que estava começando a psicografia na umbanda, que a
espiritualidade estava iniciando um processo de psicografia nos moldes do kardecismo
através de médiuns dentro da umbanda. Ainda estava sendo considerado um fenômeno,
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
mas com o tempo outros surgiriam. E, de fato, passaram uns cinco ou seis anos depois de
eu estar psicografando, e outros médiuns da umbanda começaram a chegar a mim e dizer
que estava acontecendo a mesma coisa; estavam psicografando livros e até tinham medo
de falar. Pai Benedito falou que muitos espíritos estão preparados para trazer romances
mediúnicos, histórias sobre espíritos ou vivenciadas há séculos ou milênios, tendo como
fundo a vida de espíritos que são grandes mentores da umbanda e que comandam um
trabalho imenso em benefício da humanidade. Eu já conheço dezenas de pessoas que
estão psicografando, médiuns desenvolvidos dentro da umbanda.
Fale um pouco sobre o trabalho espiritual que você vem desenvolvendo ultimamente.
Estou desenvolvendo vários trabalhos paralelos, todos visando o crescimento das
pessoas. O mais marcante tem sido o trabalho de magia, porque nela nós não
diferenciamos as pessoas, nem por seu grau escolar, nem por sua religiosidade.
A magia é neutra e praticada por todas as pessoas que queiram aflorar o seu dom íntimo.
Outro campo em que venho desenvolvendo um trabalho muito grande é na teologia da
umbanda. Comecei esse trabalho mais ou menos em 1996, e foi difícil falar nisso porque
era uma coisa inédita até então - nem existia esse termo na umbanda. É outra inovação
que, hoje, muitas pessoas já estão usando na umbanda, com cursos de teologia da
umbanda, ou seja, o estudo do universo divino. Ele veio ao encontro da necessidade do
momento dentro da religião, e está começando a gerar muitos trabalhos.
Também visa dotar a religião de um conhecimento próprio dela, não mais dependente de
outras doutrinas, sem precisar buscar lá fora e adaptar para a umbanda. As pessoas não
precisam buscar no espiritismo ou no candomblé a explicação para os mistérios que fluem
através de sua prática religiosa.
Em várias estruturas religiosas, em especial as afro-brasileiras, parece existir uma forte
tendência a tentar adaptar a linguagem mágica européia do período renascentista - mais
recentemente, das vertentes americanas ligadas aos mestres ascensionados e agregar
essa linguagem à sua religiosidade. Como você vê essa situação em seu trabalho?
A teologia que estamos desenvolvendo é pura, fundamentada unicamente nos orixás, sem
recorrer às doutrinas alheias para extrair de lá a explicação dos mistérios. Houve a
revelação do que nós classificamos como os fatores de Deus, as qualidades divinas. A
partir daí foram desenvolvidos vários livros como a Gênesis da Umbanda, Código de
Umbanda, Sete Linhas de Umbanda, Orixás Ancestrais, livros que, fundamentados no
mistério orixá, explicam tudo que a pessoa precisa saber sem recorrer ao candomblé, ao
espiritismo ou a qualquer outra doutrina.
O mistério orixá começou a ser explicado de uma forma que eu chamo de científica,
porque ela tem uma lógica, segue um padrão repetitivo, explicando o mistério para a
época em que vivemos. E isso é o que traz às pessoas a satisfação quando estudam
teologia, porque explica o universo divino de uma forma muito ordenada, não mitológica,
mítica ou mística, mas racional. Isso, somando-se à magia, criou todo um universo que
completa a umbandista, porque a umbanda é uma religião mágica por excelência.
O trabalho dos guias espirituais é realizar magias que beneficiem as pessoas, magias que
utilizam elementos da natureza, sejam ervas, flores, frutos, pedras, sementes ou raízes:
tudo é elemento mágico que eles utilizam para curar pessoas, limpar ambientes, etc.
Então, trouxemos também uma magia nova, cada etapa fundamentada em um elemento:
magia das chamas, magia das ervas, magia das pedras, do pó, etc. São vinte e um graus
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
no total, e tudo vai sendo explicado de forma racional. A nossa teologia é bem racionalista;
estuda os mistérios de Deus a partir de uma interpretação trazida pela espiritualidade, uma
interpretação superior, não criada aqui pela nossa mente terrena. A magia não está
conectada diretamente à umbanda; a teologia sim, foi pensada pela espiritualidade, pelos
Mestres da Luz, para religião de umbanda, mas é uma fonte de informações pra qualquer
pessoa.
E, de uma forma geral, como você vê o desenvolvimento do espiritualismo hoje?
O espiritualismo sempre foi praticado pela humanidade sob muitos nomes, mas hoje em
dia eu vejo o espiritualismo assumindo o seu lugar em função do próprio relaxamento dos
preconceitos. Tivemos um período de perseguição às práticas espiritualistas, qualquer que
seja o nome que se dê a essas práticas.
Hoje o espiritualismo tem uma grande oportunidade de se firmar como alternativa para
evolução das pessoas. Se cada religião tem os seus dogmas e doutrinas, até fazendo com
que o fiel desenvolva dentro de si determinados preconceitos contra outras religiões, o
espiritualismo é irreligioso.
O espiritualismo seria a chave do processo evolutivo humano neste plano?
Com certeza, porque dando às pessoas a oportunidade de manifestar os seus dons, dons
dos espíritos, é que essas pessoas vão encontrar a si próprias, vão se conhecer. Os dons
dos espíritos têm de ser vivenciados aqui na carne. Em determinados segmentos
religiosos esses dons são reprimidos e vistos como coisas demoníacas, mas essas
pessoas não entendem nada de dons. Dom é uma qualidade que o espírito desenvolve e
que se torna um meio para que todo um universo oculto flua através dele, um universo
espiritual, divino. O espiritualismo tem a grande oportunidade, agora, de não se deixar
levar pelas influências do dogmatismo. O dogmatismo mata tudo.
Qualquer dogma mata uma estrutura religiosa?
Mata, porque se as pessoas começam a dizer que só um dom é aceitável e os outros não,
que a pessoa pode incorporar um guia espiritual mas não pode psicografar, ou pode
psicografar mas só pode falar de Jesus (pois, se falar de um orixá ou caboclo é heresia),
então já matou. É isso que faz o espiritismo. Com todo o respeito que eu tenho, o
espiritismo dogmatizou a mediunidade de psicografia, porque só se pode falar de Jesus.
Se um médium kardecista encostar um espírito que não professe, ou não professou o
cristianismo em sua última encarnação, e não fale as verdades na linguagem ali
codificada, ele é bloqueado.
Nós não devemos deixar que esses dogmas existam dentro da umbanda. O dom é meu,
eu conquistei. Sei lá quantas vidas eu precisei viver aqui na Terra para desenvolver esse
dom e, se hoje ele flui naturalmente, eu não vou dizer que só tenho de escrever sobre
orixás. Em meus livros escrevo sobre tudo. Em A Princesa dos Encantos falo sobre o
nascimento do hinduísmo, em O Livro da Vida falo sobre Akhenaton; e falo sobre o
surgimento dos templários na Europa, do início da civilização egípcia, etc.
O importante é o que esse espírito viveu no passado. Pouco importa se esse espírito de
hoje se manifesta na umbanda com o nome simbólico de caboclo tal, se o grande
momento dele, sua grande experiência humana foi na índia, no Egito, na Mesopotâmia, na
Europa ou no Brasil pré-cristão. Espírito não tem identidade.
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
Você gostaria de deixar alguma mensagem para as pessoas que estão se iniciando nesse
caminho espiritual, não só da umbanda mas na espiritualidade de uma forma geral?
Na espiritualidade de uma forma geral, todas as vias de crescimento para o ser humano,
colocadas por Deus à nossa disposição, são boas.
Eu não desenvolvi dentro de mim esse preconceito de que a minha é melhor, a do fulano é
pior; para mim, todas são boas. Então, eu digo às pessoas, que queiram se iniciar ou
estão se iniciando, que façam sua caminhada sem temor. Confie que tudo está sendo
conduzido pelo Superior. Mas procure se instruir; procure aprender e não colocar
bloqueios dentro de si mesmo, contra isso ou aquilo, mas sim ir até cada coisa e aprender
sobre ela, e delas extrair o seu juízo, a sua experiência, porque isso é que vai contar.
Revista Sexto Sentido
Número 30
https://www.facebook.com/t.u.portalcaminhosdeogumebaianoseverino
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
(Caio Augusto)
Guardião do Fogo Divino Páginas: 224
Release: Descrição: O Guardião do Fogo Divino narra a trajetória de vida do
Caboclo Sete Pedreiras durante os séculos de sua existência, desde sua
infância, e sua longa jornada à procura do grande amor de sua vida. José, o
personagem que possui poderes mágicos e que com eles ajuda e orienta as
pessoas, conhece, de tempos em tempos, todos os seus pais e mães
espirituais e, assim, vai aprimorando cada vez mais os seus poderes. O
Guardião do Fogo Divino era seu mestre pessoal. Release: O Guardião do
Fogo Divino narra a trajetória de vida do Caboclo Sete Pedreiras durante os
séculos de sua existência, desde sua infância, e sua longa jornada à procura
do grande amor de sua vida. José, o personagem que possui poderes
mágicos e que com eles ajuda e orienta as pessoas, conhece, de tempos em
tempos, todos os seus pais e mães espirituais e, assim, vai aprimorando
cada vez mais os seus poderes. O Guardião do Fogo Divino era seu mestre
pessoal. No desenrolar dessa história, você mergulhará em uma grande
viagem pelas diversas dimensões da Vida regidas pelos Tronos celestiais -
regentes da natureza - e perceberá, no fim, que todos nós somos aprendizes
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
dos verdadeiros mistérios da Vida. Acompanhe esta longa e interessante
jornada! Ao final, você perceberá que todos os caminhos terminam
exatamente onde começaram..
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
(Glauco Mariani)
Ao adentrar em um Centro ou Terreiro de Umbanda, quem está aguardando
uma consulta ou um passe já se acostumou aos pontos que são cantados. Os
pontos são uma das formas de trabalho, ou seja, num terreiro temos:
-Ponto para abertura da Gira
-Ponto para defumação
-Ponto para bater cabeça
-Ponto para trazer as linhas de trabalho
- E ponto para fechamento da Gira.
Os pontos são cantados pelos Ogãns da casa e acompanhados por todos os
filhos e assistência. Como de certa forma a grande maioria das pessoas que
frequentam um terreiro, vieram por exemplo da igreja católica onde
também existem cantos, porém os mesmos são para os santos católicos, os
pontos na Umbanda não causam nenhum desconforto, muito pelo contrário
a energia que emana desses pontos envolve tudo e todos de maneira
harmoniosa e confortante.
Cada linha de trabalho tem os seus pontos específicos e pode acontecer de,
por exemplo, você ouvir um ponto de caboclo em um terreiro e em outro
terreiro um ponto de caboclo completamente diferente, não existe nenhum
problema nisso pois se o ponto é diferente ou as vezes até desconhecido
pelo fato de ser específico de outra casa, quando é cantado com Fé e
respeito e tem fundamento é o que importa.
Quem nunca se lembrou de um ponto quando está em seu lar acendendo
uma vela ou quando come um doce e lembra um ponto de erê, não só no
nosso lar mas também em qualquer outro local que estamos.
Claro que não iremos cantar um ponto na rua ou em outro local publico,
pois existem outras crenças e devemos respeitar, mas existem alguns
pontos que fazem parte da vida de cada um e remetem a alguma situação
ou lembrança e acabam ficando em nossa mente e no nosso subconsciente.
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
Pode-se dizer que os pontos são uma forma de se rezar... Portanto rezamos
cantando e cantamos rezando.
Saravá Umbanda
Um abraço fraternal...
Quer receber todo o mês, o nosso jornal? Mande um e-mail
para [email protected] para receber sempre o jornal.
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
(Hugo Lapa)
Jesus é visto pela igreja como o cordeiro de Deus que tira os pecados do
mundo. Mas por que ele é chamado de cordeiro? Em várias tradições da
antiguidade o cordeiro era considerado o animal preferido para os
sacrifícios. Esse era um costume muito comum não apenas entre os judeus,
mas também entre os hindus, gregos, hititas, persas e outros povos. O
cordeiro ou o bode eram muito utilizados em sacrifícios.
No Judaísmo, era lançado no cordeiro todos os males e pecados de um
grupo, e posteriormente se realizava o sacrifício dele. O sacrifício ocorria
na páscoa judaica. Páscoa em hebraico significa Pessach (passagem) e
celebra a libertação do povo hebreu do Egito conforme está descrito no
livro Êxodo da Bíblia. Conta a tradição que na décima das dez pragas do
Egito, Moisés pediu a cada pessoa que sacrificasse um cordeiro e colocasse
seu sangue na porta de suas casas, e assim, a praga não se abateria sobre
eles, mas apenas sobre aqueles que não seguissem esse sacrifício. Desde
então, os judeus praticam o sacrifício do cordeiro na páscoa, lembrando a
libertação do povo da escravidão.
Segundo a crença popular, quando o cordeiro fosse sacrificado, ele levaria
consigo todo o mal que a ele fosse destinado. Esse era um ritual de
apaziguamento das transgressões cometidas, onde se buscava aliviar as
faltas diante de Deus. Os sacrifícios de apaziguamento foram praticados em
abundância por muitas culturas na antiguidade, mas nem sempre o cordeiro
era o animal utilizado. Dessa prática nasceu a expressão “bode expiatório”,
ou seja, aquele que é eleito por um grupo de indivíduos cuja função é
acumular culpas que não são dele, mas que pertencem a todos. O grupo
escolhe o bode expiatório para não ter que arcar com a culpa de algo ou não
sofrer as devidas consequências.
Assim, a ideia do cordeiro como animal a que se deve sacrificar foi
associada a Jesus. Para o cristianismo primitivo, Jesus era o cordeiro de
Deus que veio ao mundo com o propósito de ser sacrificado, e com isso se
obter o apaziguamento, o alívio ou a anulação dos pecados da humanidade.
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
É certo que Jesus não sabia que esse seria a sua missão, mas ao longo do
tempo foi tomando consciência de sua tarefa. João Batista já sabia que
Jesus era o cordeiro escolhido por Deus. Vemos em (João 1:36) João
Batista dizer a dois de seus discípulos “Eis o cordeiro de Deus” quando viu
Jesus pela primeira vez. Depois de João anunciar Jesus como o cordeiro, os
dois discípulos que antes seguiam a João passaram a seguir Jesus.
A ideia do sacrifício como ato de libertação dos pecados coletivos é uma
das pré-condições para a iluminação espiritual. Para o avatar (o espírito
mais elevado que vem ao mundo trazer a presença divina), a própria
encarnação já pode ser considerada um ato de sacrifício, posto que essa
alma abdicou momentaneamente de sua condição celeste para vir ao
mundo, um local de sofrimento, erro, dor e morte. Seria análogo ao homem
rico que desfruta de sua fortuna e decide ir a lugares muito pobres,
miseráveis, viver com os mendigos, com o objetivo de ensina-los uma
profissão para que saiam da pobreza. O homem rico precisa então se vestir
como mendigo, falar como mendigo, sentir toda a miséria de ser um
mendigo para poder se comunicar com eles. Um avatar vem ao mundo, se
“veste” como ser humano, ou seja, encarna num corpo físico grosseiro e
denso como o corpo terrestre, fica submetido a todos os sofrimentos e
carências do mundo, para ensinar os homens o amor e a paz espiritual.
Dessa forma, o próprio nascimento e a vida já são, para um iluminado que
vem a Terra, um ato de sacrifício. No entanto, alguns poucos avatares
escolhem ser submetidos a um sacrifício mais grave, com tortura, dor e
morte, para que o sacrifício dê força à mensagem, toque o coração das
pessoas e as faça enxergar certas facetas negativas de si mesmas. Muitas
pessoas se sensibilizaram com o sofrimento de Jesus, e assim, passaram a
olhar mais atentamente para suas próprias atitudes, principalmente aqueles
que gritaram para que fosse crucificado.
Imagine que, na época de Jesus, nós fomos as pessoas que pediram que ele
fosse crucificado em lugar de Barrabás, o ladrão. Pôncio Pilatos então
lavou as mãos e entregou Jesus para a crucificação. Após a sua morte, vem
a ressurreição e descobrimos que Jesus era um homem magnifico, um
espírito iluminado, um representante de Deus na Terra. Nesse momento,
paramos para refletir nos motivos que nos levaram pedir a sua crucificação.
O que existe dentro de mim que desejou ver um representante de Deus
sofrendo na cruz? Que instinto é esse que habita em meu interior que não
me permite ver a verdade e ainda luta contra ela? Por que escolhi um ladrão
ao invés de escolher Jesus? Assim, muitas reflexões brotariam de uma
atitude como essa e isso nos ajudaria a entender como funciona o mal que
existe em nosso interior e que rechaça a verdade trazida por Deus.
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
Assim, o sacrifício de Jesus na cruz pela humanidade ajudou na evolução
coletiva dos espíritos terrestres, pois muitos se sensibilizaram com o seu
sofrimento e começaram a olhar para dentro de si mesmos tentando
entender o que existe de trevoso dentro de nós que permite a um homem
iluminado como Jesus ser morto por nosso egoísmo, nosso orgulho, nossas
mesquinharias. Ainda hoje a humanidade sacrifica grandes homens pela
sua ignorância; ainda hoje escolhemos os ladrões ao invés dos homens
decentes, honestos e elevados; ainda hoje escolhemos os picaretas que nos
dão soluções fáceis e cômodas ao invés dos gurus ou terapeutas honestos
que nos mostram verdades que somos resistentes em enxergar. Ainda hoje
nós condenamos os espíritos mais elevados, prova disso são os constantes
ataques que os maiores espíritos que vêm à Terra sofrem por parte da
maioria da população. Muitas vezes em nossa sociedade o mal é defendido
e o bem é atacado. O sacrifício pelo bem realizado por um espírito elevado
ajuda a transformar algo dentro de nós e nos faz enxergar as coisas mais
claramente. Saber que foi o próprio povo que sacrificou Jesus nos dá uma
dimensão do quanto nós precisamos ver a nós mesmos com toda a
sinceridade. Por que sacrificamos o bem em nome do mal? Por que
escolhemos manter o pecado, ao invés de optar pelo bem? Se Jesus viesse
novamente, não há dúvida que mais uma vez ele seria sacrificado, posto
que o ser humano mudou muito pouco em 2000 anos.
O filósofo grego Sócrates também foi vítima dos homens. Sócrates
discursava livremente, ajudava os jovens da época a expandirem sua visão,
a questionarem as crenças e os conhecimentos vigentes, a realizarem a
maiêutica, ou “parto de si mesmo”, nascendo mais uma vez para uma nova
visão de mundo. E no entanto, foi acusado de “corromper” a juventude. Sua
pena foi tomar um veneno chamado cicuta, morrendo logo em seguida.
Após a sua morte, muitas pessoas reconheceram a injustiça , olharam com
mais atenção para sua obra e tentaram entender o motivo da pena destinada
aquele visionário. Será que a luz de certos homens ofusca nossas trevas
interiores? O sacrifício desses homens torna mais nítida e patente a
escuridão que carregamos em nosso íntimo, e a partir daí, revemos nossas
prioridades na vida e temos a chance de nos transformar.
Galerinha vagas abertas para novos colaboradores e apresentadores para fazer parte da nossa equipe seja você mais um guerreiro desse Portal, contate via e-mail : [email protected] ou via face gratidão.
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
TEOLOGIA DE UMBANDA | INICIO IMEDIATO
Neste semana iniciamos as turmas de 2016 do curso de Teologia de Umbanda (Modo Virtual).
Informações e reservas apenas por e-mail .
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
(Adérito Simões)
Dentro da religião Umbanda, o transe mediúnico de incorporação,
chamado daqui em diante apenas de incorporação, é classificado em três
tipos: consciente, semiconsciente e inconsciente. Não abordaremos a tese
de que a incorporação consciente é apenas irradiação. Este tema não se
relaciona com a tese aqui abordada. O tema deste texto é a estabelecer um
ponto de vista diferente sobre o fenômeno da incorporação e a quantidade
de lembrança que o médium possui ao final dela.
Entendemos que a classificação das incorporações acima descritas
não guarda relação com a capacidade do médium em agir sobre seu corpo e
sim, com a capacidade que o mesmo possui de lembrar dos fatos ocorridos
durante a própria incorporação. A tese reinante sobre este assunto está
relacionada com a capacidade de uso do corpo com movimentos
voluntários. Contudo, ousamos dizer que esta classificação não está, no seu
todo, correta. Será que o médium inconsciente não lembra da incorporação
ou não está ali presente? Esta é uma pergunta interessante. Vemos
constantemente médiuns conscientes reclamarem que gostariam de ser
inconscientes e os poucos médiuns inconscientes que conhecemos hoje em
dia se vangloriam de sua condição afirmando que não interferem em nada
nas mensagens porque não estão ali. Contudo, verificamos durante as giras
que mesmo os médiuns inconscientes manifestam muito de si mesmo
durante as incorporações. Os trejeitos, as formas de pensar sobre as coisas,
as risadas e diversos outras características que sabemos ser do médium. É
fácil notar a presença do médium inconsciente durante a incorporação e
isto, não é um problema ou um demérito. Outro fato que reforça a presença
do médium inconsciente são suas sensações pós incorporação. Se estes
médiuns não estivessem ali durante a incorporação, ou seja, se suas almas
ficassem vagando pelo mundo espiritual ou mesmo dormindo ao lado do
corpo, não haveria sentido afirmarem que estão se sentindo pesados ou até
mesmo leves. A alma acompanha o corpo ou acompanha a alma? Se
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
acompanha o corpo as entidades não poderiam ter uma. Se acompanha a
alma, seria levada embora no momento da desincorporação. Desta forma, é
fácil notar que, se o médium sente o peso ou a leveza, algo fora mudado em
sua estrutura e, para que isto ocorra, é necessária sua presença. Eliminamos
aqui a análise das dores musculares provenientes do esforço físico.
Verificando, durante as incorporações, que existe a presença do
médium inconsciente e verificando que médiuns inconscientes afirmam que
não se lembram de nada, podemos constatar que a diferença entre um
médium consciente, inconsciente e semiconsciente não é sua capacidade de
movimentar seu corpo como bem entender e sim, sua capacidade de
lembrar dos fatos quando estava incorporado. Não é esta a afirmação dos
médiuns inconscientes? Não lembrar de nada? Ora, se esta é a única
constatação que podemos ter porque concluímos que eles ali não estavam?
Não seria isto um mito criado? Você, leitor, lembra-se de todos os seus
sonhos? Obviamente, não. Porém, não concluímos que você não sonhou ou
que não estava no sonho. Concluímos apenas que não se lembra. O
sonâmbulo também não se lembra do que fez e nem por isso deixa de estar
presente no momento do sonambulismo. Não lembrar e não fazer parte do
processo são conceitos totalmente diferentes.
As incorporações assemelham-se aos sonhos e seu esquecimento
pode ter as mesmas causas, já que se relacionam com os mesmos fatos que
causam o esquecimento de qualquer ser humano em seu estado de vigília
(acordado). Não é exatamente isto o que alegam os médiuns
semiconscientes? Que parecem que estão em um sonho e, como em muitos
sonhos, não conseguimos controlar nosso corpo como gostaríamos? Quem
nunca sonhou que não conseguia correr, que não conseguia se levantar, que
não conseguia mover as pernas ou os braços? Suponho dizer que todos nós
já sonhamos com estes fatos e, nem por isso, dizemos que não estávamos
presentes por completo nos sonhos.
É fácil lembrar dos sonhos? Não. Somente quem dá importância aos
sonhos tem lembranças mais frequentes dos mesmos. Quem não dá a
menor importância aos sonhos raramente se lembra de algo. É fato que,
aquele passa a se dedicar a estudar o conteúdo dos sonhos, começa
automaticamente a lembrar-se melhor de seus sonhos. Sabemos que todos
os seres humanos sonham em todas as noites. Sabemos que até mesmos os
animais sonham. Sabemos também que a lembrança dos sonhos é mais
vívida na parte da manhã em especial quando acabamos de acordar e, ao
longo do dia, esta memória vai se perdendo. Sabemos também que não nos
lembramos do sonho por completo. Apenas fragmentos ou impressões
desconexas. Não é isto o que relatam os médiuns semiconscientes ou até
mesmo os inconscientes em alguns momentos? Afirmamos, assim, que
todos os médiuns estão ali presentes durante a incorporação. Seja o
consciente, o inconsciente e o semiconsciente. A diferença é que o médium
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
consciente se lembra de tudo, o semiconsciente lembra-se de pouco e o
inconsciente não se lembra de nada. Isto não é mais lógico do que acreditar
que o médium se encontra em algum lugar vagando ou dormindo. Qual a
lógica desta constatação? Por que um médium seria colocado de lado para
não participar da incorporação? Que defeitos ele apresenta para não ser
capaz sequer de estar presente se até mesmo o médium iniciante e o
cambone ali estão ao lado dele? Por favor, não venham com a história de
que o médium vai para locais de estudo e trabalho espiritual. Para isto,
temos oito horas seguidas de sono todas as noites e nada justifica ter que
levá-lo da gira, tendo em vista que ali é o local mais ativo energeticamente
e o local em que o médium se faz mais necessário naquele momento. Qual
o sentido de se levar uma pessoa do local em que está ocorrendo um
enorme atendimento espiritual com lições valiosíssimas para a vida das
pessoas envolvidas? Existe aprendizado maior do que este? Para fechar este
raciocínio hermeticamente pergunto: “O bêbado que não se lembra do que
fez também não estava ali”? O bêbado estava também em um estado
alterado de consciência como é a incorporação.
A capacidade de nosso cérebro em guardar informação é limitada.
Não podemos armazenar tudo o que se passa no mundo. O cérebro
seleciona o que é mais importante e também aquilo que se repete
constantemente. É de conhecimento comum também que informações
desconexas são muito difíceis de guardar em comparação com as
informações ordenadas. Um poema sem sentido é muito mais complicado
de se memorizar do que um poema ordenado. Uma música com um refrão
repetitivo é mais fácil de ser memorizada do que uma música sem refrão.
O médium incorporado está em transe e assim, em um estado
alterado de consciência. Se a consciência está alterada, os fatos não se
sucedem como no estado de consciência comum. Isto é óbvio, mas é
preciso frisar. Se a consciência está alterada não podemos dizer que está em
seu estado comum. Logo, os fatos apreendidos pelo indivíduo que se
encontra em um estado alterado de consciência (transe mediúnico) são
captados pelo cérebro de forma diferente. Isto também é óbvio. Imagine
uma pessoa alcoolizada. Ela não está captando as informações que se
sucedem com ela da mesma forma que você que está ali sóbrio ao lado.
Além da falta de controle do corpo, existe o esquecimento de certos fatos
ou de todos os fatos. Dependo do tamanho do “pileque” que a pessoa se
encontra.
Portanto, quando ouvir ou disser que não se lembra de nada do que
aconteceu durante a gira, tenha em mente que foi apenas isso. Nunca
afirme mais do que isso, pois, se você não se lembra não pode dizer que
não estava ali. Se disser que não estava ali é porque se lembra. Certamente,
a divulgação deste texto irá mudar as histórias contadas pelos
pseudoinconscientes que passarão a dizer que passaram a se ver flutuando
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
sobre seu corpo e vendo o guia atuando por meio dele. Também surgirão
inúmeras histórias destes mesmos médiuns pseudoinconscientes dizendo
que permanece no local andando pelo terreiro colhendo informações e
sabedoria. Não precisamos de pseudoqualquercoisa. Precisamos de
médiuns, sejam eles conscientes, semi ou inconscientes. Saravá a todos!
https://www.facebook.com/ParaSempreUmbandaEad
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
(Alexandre Cumino)
Os Orixás pertencem a nós ou nós é que pertencemos a Eles? Temos a
posse de seu culto e o direito de reclamar esta posse, a quem queira cultua-
los fora de nossa realidade? Ou será que Eles, como Divindades, estão
muito acima de nossos egos e vaidades? Estão muito acima do direito de
posse?
Algum tempo atrás acompanhei uma discussão, sobre o fato de se cultuar
Yemanjá nos rituais de Wica, a Sacerdotisa Wica defendia que Yemanjá é a
Deusa, enquanto outras Sacerdotisas defendiam que a Deusa não poderia
ser Afro e Umbandistas acharam um absurdo “levar” Yemanjá para um
ritual Wica. Sabemos que Yemanjá, ao atender alguém, não lhe pergunta
qual a sua religião, logo a Sacerdotisa que se entenda com Yemanjá.
Já imaginaram o Papa reclamar o direito exclusivo em cultuar e amar a
Jesus e os demais Santos Católicos, todas as outras religiões Cristãs
deveriam “devolve-los” para Roma e nós Umbandistas teríamos que nos
desfazer de nosso sincretismo com os Santos e inclusive seriamos acusados
de deturpar o culto aos mesmos, já que somamos a eles os valores “afro-
amerindios”.
Ouvimos falar que certos Orixás não são da Umbanda, bem de quem eles
são então? Divindades têm donos? Podem alguns Orixás ser de Umbanda e
outros estarem nela por engano? Ao que sabemos todos Orixás tem a
mesma Origem Yorubá, a mesma origem nos Cultos de Nação, onde na
África cada Nação tinha o culto voltado ao seu Orixá, considerado o
ancestral de todos ali. Mas o Orixá tem vida própria, ele é Divindade, é um
Trono de Deus, não precisa de nós para existir e sim nós é que precisamos
deles para existir, mesmo que muitos de nós não o saibamos. Para atender
as necessidades de diferentes grupos sócio-culturais surgem novas
religiões, pois a cada dia surgem novas realidades, mas é sempre o mesmo
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
Deus e claro as mesmas Divindades que ressurgem. Às vezes com nomes
diferentes e outras vezes com os mesmos nomes. Os Orixás aparecem na
Umbanda, mas já dentro de um outro contexto, diferente dos Cultos de
Nação, de outra forma , pois é uma religião diferente. O “preto-vélho” (que
para os Cultos de Nação é “egum” e não incorpora no mesmo “chão” que o
Orixá ), nos apresenta os Orixás, todos quanto ele conhece no Astral, todos
quanto ele cultua em espírito na “Aruanda”. E aqui na Terra, na matéria,
ainda se discute se estes Orixás são de Umbanda, que duvida podemos ter?
Se quem os apresenta a nós é o mesmo “preto-velho”, não há duvidas, pois
somos filhos destes Orixás. O filho reconhece o Pai e o Pai reconhece o
filho. Não teria o filho de mudar de religião, para continuar com o mesmo
Pai ou Mãe, já que uma vez reconhecida à paternidade divina dos Orixás,
pouco importa o que outros digam, o que importa é que ali ele foi
apresentado ao filho.
Apesar de termos um Pai e Mãe de Cabeça, somos filhos de todos
Orixás!!!
Texto publicado na Revista Espiritual de Umbanda S/N
(Bruno Stanchi)
Procurei Deus por toda parte, o procurei na Igreja, o procurei na Sinagoga,
o procurei na Mesquita, o procurei em Ordens Iniciáticas e Filosóficas. O
procurei no Centro Espírita e no Templo de Umbanda. Em cada um desses
lugares pude sentir sua presença, de formas diferentes, mas sem dúvida lá
Ele estava. Por horas, enquanto nesses lugares permanecia, O sentia.
Porém, ao sair, me desconectava e logo senti-ame vazio, uma lacuna se
abria em minha alma, na minha essência.
Peregrinei, caminhei, porém, a busca era em vão, até que, cansado de tanto
procurar, o encontrei onde jamais havia pensado procurar, o encontrei fora
de qualquer edificação humana, o encontrei na Natureza.
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
Encontrei Deus no mar e senti o poder da vida, o encontrei na floresta, o vi
em cada árvore e o ouvi através do canto dos pássaros. O encontrei nos
montes e nas pedreiras, percebi seu poder e sua força. O encontrei nos rios
e nas cachoeiras, e lá, senti seu amor jorrar e tranquilamente inundar a
terra. No alto de uma colina o senti no vento, tocando-me e preenchendo de
alegria e de esperança.
Encontrei Deus na noite também, refletido na beleza das estrelas
iluminadas no firmamento, o vi nas encruzilhadas, nos entrecruzamentos da
vida.
Tendo encontrado Deus, dessa forma, olhei para mim e o encontrei mais
uma vez, todavia, dessa vez, não só o encontrei como o senti em sua
plenitude. Senti a Fé irradiar por todos meus sentidos, senti o amor Divino
correr pelas minhas veias, em meu sangue. Senti sua sabedoria desfazendo
minhas dúvidas. Senti que Ele é justo e, por sua justiça, me fez sentir parte
do todo e que tudo que por Ele foi criado está aqui, para ser vivido,
usufruído e, dignamente, posso me deleitar como parte da Criação. Senti
que com Ele tudo é ordem, não há caos, percebi que junto Dele evoluo e
posso transcender a mim mesmo. Senti que minha pequenez, aquela que eu
pensava existir, era ilusão, pois Ele me possibilitou ser um gerador de vidas
também.
Quando senti todo Seu poder irradiado em mim, compreendi que eu e Ele
somos um só, porque Ele está em mim. Quando percebi que Ele está em
mim, o reconheci também em todas as pessoas, com o mesmo brilho, a
mesma fonte viva e divina, o mesmo amor.
Já não o reconhecia simplesmente como o pai que outrora haviam me
descrito, mas o reconheci como Pai e como Mãe. Finalmente me senti
pleno, completo.
As dúvidas, os medos, os traumas, tudo se dissipou. Compreendi que sou o
único responsável por cuidar da minha vida. Compreendi que se quero
viver num mundo melhor, tenho que tornar-me melhor, fazer o melhor,
para mim e para a humanidade, usando meus dons e minhas potências
naturais.
Reconheci que, como filho, carrego em mim o gene Divino. Enfim, percebi
que Eu Sou, e se assim Sou, para encontrar-me com Deus, basta me
conectar comigo mesmo, assim O sinto pulsar em meu peito, O sinto
preencher minha alma, O sinto saturar-me de amor.
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
Só assim, quando me senti repleto de Deus, percebi ao meu lado aquele
que, com aparência humilde, mas com semblante carregado de sabedoria,
me estendeu a mão, abraçou-me e me disse, com lágrimas nos olhos:
“enfim, você se encontrou”. Só nesse momento me dei conta de que fui
guiado por aquele mestre, o mestre que me fez encontrar-me com o meu
EU, e ele trazia em sua companhia aqueles que compartilharam toda essa
jornada, apesar de terem se mantido anônimos até então, o auxiliaram no
meu guiar, me guardavam nessa jornada ao meu encontro com o Divino.
Gratidão Mestre Pai Joaquim de Angola;
Gratidão bravo Guerreiro Tupinambá;
Gratidão Guardião das Sete Encruzilhadas;
Gratidão aos Senhores, meus irmãos mais velhos. Sem o amor de vocês por
mim, tudo teria sido mais difícil.
(Pablo Araújo)
As guias ou colares na Umbanda fazem parte da indumentária da religião e
é recurso mágico-religioso por excelência quando devidamente cruzados e
imantados pelos espíritos e guias protetores de Umbanda, pois os guias ou
mentores são os ativadores dos mistérios que se abrem através dos colares.
O colar no pescoço de um médium funciona como um pára-raios, um
campo protetor que se abre e miniminiza a sobrecarga que por ventura
possa venha atingi-lo. Caso o médium receba uma carga energética
negativa de 100%, o colar do guia ameniza essa carga em 80% e o médium
só sente o impacto de uns 20% da carga negativa. Por isso o colar ou guia
não deve ser visto como um simples adereço e sim como um instrumento
mágico fundamental para o uso nos trabalhos espirituais ou cotidiano caso
recomendado por um Guia Espiritual de Umbanda. Alem disso todo colar é
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
confeccionado por elementos naturais, tais como: pedras de cristais,
minérios, porcelana, sementes, conchas, búzios, etc. Também são
colocados símbolos como: cruz, espada, machado, crânio, penas, etc. mais
também são amarradas fitas coloridas, branca, azul, amarela, verde, etc.
Cada elemento possui uma finalidade e tudo é ativador de mistérios, pois se
o colar é feito de cristais transparentes, essa guia é consagrada ao Pai Oxalá
e cada vez que a usamos, alem de abrir-se um campo protetor na força de
nosso Pai Oxalá e no seu elemento que é o quartzo transparente, também
abre-se um canal de comunicação através de cada esfera de cristal onde
passamos a ser monitorado e vigiado através delas pela Divindade ou Guia
responsável por aquela colar e ao detectar uma demanda ou um ataque
espiritual, daquelas esferas ou pedras do colar saem espíritos que atuaram
em nossa defesa, pois o colar é portal aberto e caso haja necessidade, é por
meio deles que somos ajudados, sem a necessidade do guia incorporar para
ajudar-nos. O colar também é u portal móvel e basta colocá-lo no chão
acender uma vela no centro dele e oferecê-la ao orixá correspondente e
dono desse colar, adentrarmos dentro do circulo com a vela em nosso
tornozelo e clamarmos a Olorum e ao Orixá dono daquele colar e pedirmos
que descarregue todas as energias negativas de nosso campo, nos
harmonize e nos equilibre, que em instantes já estamos com todo nosso
corpo físico e espiritual descarregado e nossas forças equilibradas e
harmonizadas com a criação de nosso Divino Criador Olorum. O guia
espiritual é o único que sabe manusear e ativar os recursos do colar com
100% de conhecimento de causa, porem aprendemos alguns significados
quando o colar é usado em determinadas posições em nosso corpo quando
o guia esta incorporado. Vejamos: Tradicionalmente o colar sempre é
usado em nosso pescoço e aberto para frente, criando assim todo um campo
protetor e abertura de passagem e troca de energias com as forças
localizadas a nossa frente. Porem quando o colar é usado em vertical ou
perpendicularmente, cruzado em nosso corpo e aberto para nossa esquerda,
caso seja um colar de Exu cria-se assim todo um campo protetor e abertura
de passagem e troca de energias com as forças localizadas a nossa
esquerda, onde passamos a ser descarregados e esgotados de todas as
energias negativas situadas em nosso campo e passamos também a ser
carregados energeticamente falando de energias vitalizadoras e
estimuladoras de nossas ações positivas e virtuosas. Por que colocamos
caso seja um colar de Exu? Porque à nossa esquerda quem rege são os
Orixás, Exu, Pomba-Gira e Exu-Mirim e mesmo existindo outras
divindades a nossa esquerda, na Umbanda é Exu que responde por todas as
forças e campos à esquerda. Porem como somos curiosos e investigativos
por natureza, vê que alguns guias em determinados trabalhos usam colares
de Orixás e Guia da direita aberto para os campos à esquerda, e quando um
colar de guia da direita esta aberta ou colocada transversalmente para nosso
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
lado esquerdo, é que esse colar esta sendo um campo bloqueador de entrada
de energias das realidades à nossa esquerda, porem raramente vemos isso e
se o guia utiliza-os dessa forma é porque tem os seus motivos de bloquear
temporariamente a entrada de vibrações a nossa esquerda. Usa-se também
colares cruzados perpendicularmente abertos um para esquerda e outro para
direita. Geralmente esses colares usados no corpo de forma cruzada,
possuem uma polarização energética ou forma pólos complementares, por
exemplo, os guias geralmente usam colares cruzados amarelo (Mãe Iansã)
de um lado e vermelho (Pai Ogum) de outro, dois campos que se
complementam e trabalham em conjunto, poderia ser Marron (Pai Xangô) e
Laranja (Mãe Egunita), vimos também colares cruzados de baiano e
boiadeiro, como também colares de coquinhos ou olho de cabra (Pai
Baiano) cruzado para esquerda e amarela (Mãe Iansã) cruzado para direita,
ambos formam polaridades, pois a linha dos baianos é Regida por Mãe
Iansã e Pai Oxalá, então forma pólo e campos que se complementam, assim
como colares feitos de couro (Pai Boiadeiro) cruzado para esquerda e
vermelho ou azul escuro (Pai Ogum) cruzado para direita, ambos formam
polaridades, pois a linha dos boiadeiros são regidas pelos Orixás Ogum e
Logunan (Oya-Tempo) , então formam pólo e campo que se
complementam e no ponto onde os colares se cruzam, formam um pólo
magnético à frente polarizando com outro pólo magnético atrás, sendo o
cruzamento do colar na frente e atrás um pólo misto de forças e a abertura
dos colares à esquerda e à direita um pólo unipolar ou puro de forças e
elementos.
Na verdade sabemos só aquilo que os guias querem que saibamos e nosso
conhecimento é fruto desse querer, pois a fonte sempre serão eles e somos
meros expansores desse conhecimento que se origina neles, porem o pouco
que vamos aprendendo devemos disseminar para enriquecer a nossa
religião, é certo que o colar tem muitos mais mistérios e formas de utilizá-
los, porem somente os guias dominam integralmente esses mistérios e
vamos nos contentando com o pouco que nos é aberto e esclarecido.
Saravá Umbanda.
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
(Basílio Filho)
Nós crescemos pensando e acreditando que o mundo e a realidade em que
existimos é algo tangível e físico e é como ele é percebido.
No entanto, não só este processo de pensamento demonstra ser um engano
pelas várias percepções de fenômenos difíceis de explicar, como também
percebemos que é completamente subjetivo e não reflete uma realidade
verdadeira, se é que tal realidade existe.
Com os avanços significativos do conhecimento e informação alcançados
pela raça humana na atualidade, mudanças radicais na forma como a
realidade é percebida estão sendo reformuladas.
Onde o Universo já foi visto como um espaço vazio com matéria
espalhadas agora está sendo visto como uma projeção holográfica
decorrente de alguma realidade primária invisível aos nossos instrumentos
biológicos e tecnológicos atuais.
A evidência da realidade holográfica está se tornando cada vez mais
abundante, demais para ser desconsiderada.
O que dá mais credibilidade a este fato é que aqueles que experimentaram
estados mais elevados de consciência e escalas da realidade através da
meditação, projeção astral, ou com o uso de enteógenos tem anunciado
reflexões muito holográficas e aforismos.
Para dar apenas um exemplo, foi feita uma pesquisa em 1982 na
Universidade de Paris, onde descobriram que sob certas circunstâncias
partículas subatômicas, como os elétrons são capazes de se comunicar
instantaneamente uma com a outra ao qual foi entrelaçada,
independentemente da distância que os separa. Não importava se eram 3
metros ou 10 bilhões de km de distância.
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
Artigo Relacionado: O Universo Holográfico
De alguma forma uma partícula sempre parecia saber o que a outra estava
fazendo.
O grande físico David Bohm acredita que estes resultados indicam que a
realidade objetiva não existe, que apesar da aparente solidez o Universo
está no coração de um holograma fantástico, gigantesco e extremamente
detalhado.
Dentro de um holograma, o todo está dentro da parte. Não importa quantas
vezes você divide o todo, a parte sempre conterá a totalidade.
Assim como as percepções de consciência mais elevadas mostram que cada
parte, aparentemente pequena ou separada é a realidade total e a Fonte da
própria realidade que contém esta mesma Fonte e vice-versa.
A dedução sobre as experiências holográficas conclui que autonomia e
separação são uma ilusão (maya) e que tudo é UM.
UNIDADE é um conceito encontrado aparentemente em todos os
principais sistemas de crenças já manifestadas dentro do reino da
consciência humana, só isso já encoraja as recentes descobertas relativas à
nossa realidade manifesta. Se este fato é verdade (e bastante evidências
demonstram que é), então o próprio Universo é uma projeção, um
holograma.
Se a aparente separação de partículas subatômicas é uma ilusão, isto
significa que em um nível mais profundo da “realidade” todas as coisas no
Universo estão infinitamente interconectadas.
Os elétrons de um átomo de carbono no cérebro humano estão
interconectados com as partículas subatômicas que fazem parte de cada
salmão que nada, cada coração que bate e cada estrela que brilha no céu. A
UNIDADE prevalece sempre.
Em um Universo holográfico, mesmo o tempo e o espaço não podem mais
serem vistos como fundamentais. Porque conceitos como localização
desaparecem diante de um Universo em que nada está verdadeiramente
separado de nada, tempo e espaço tridimensional como as imagens dos
peixes nos monitores também devem ser vistos como projeções de ordem
mais profunda.
A sua realidade de nível mais profundo é uma espécie de super holograma
no qual passado, presente e futuro existem simultaneamente.
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
O Universo tridimensional em que vivemos é um holograma criado a partir
de uma realidade primária que está fora do espaço e do tempo, é uma cópia
de algo “real”, por isso faz sentido, nesse caso porque o nosso verdadeiro
EU está em outra realidade.
Nossa consciência é o verdadeiro nós. A consciência é tudo e, portanto, não
é nada, já que tudo o que existe é a consciência.
Para continuar a construir a compreensão de uma realidade holográfica,
considere o seguinte:
◾Um Universo holográfico explica todas as experiências paranormais e
místicas.
◾Experiências de quase morte podem ser explicadas no Universo
holográfico, em que a morte é somente uma mudança de consciência de um
nível de realidade do holograma para outro.
◾Modelos neurofisiológicos atuais do cérebro são inadequados e apenas o
modelo holográfico pode explicar coisas como experiências arquetípicas,
encontros com os fenômenos incomuns do inconsciente coletivo e outras
percepções experimentadas durante os estados alterados de consciência.
◾Um modelo holográfico do Universo explica os sonhos lúcidos, onde tais
sonhos são visitas a realidades paralelas.
◾As sincronicidades podem ser explicadas pelo modelo holográfico. Os
nossos processos de pensamentos estão muito mais intimamente ligados ao
mundo físico do que foi pensado anteriormente. Observe também que as
sincronicidades tendem a atingir um pico pouco antes de uma nova
percepção ou intuição.
◾Telepatia, precognição, sentimentos místicos de UNIDADE com o
universo e até mesmo a psicocinese podem ser explicados através do
modelo holográfico.
◾A holografia pode explicar como o nosso cérebro consegue armazenar
tanta informação em tão pouco espaço (o nosso cérebro tem capacidade de
armazenar 280,000,000,000,000,000,000 bits de informação).
◾A holografia também pode explicar como somos capazes de lembrar e
esquecer, como somos capazes de ter memória associativa, como temos a
capacidade de reconhecer coisas familiares, como temos a capacidade de
adquirirmos novas competências, como temos a capacidade de construir
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
um mundo “lá fora”, como somos capazes de ter sensações de “membro
fantasma” e como somos capazes de ter memória fotográfica.
◾O cérebro em si é, portanto, uma projeção holográfica criada a partir de
uma realidade primária fora do espaço e do tempo.
Todas as realidades relativas são criadas pela consciência existente em
relação a si mesma.
“Nós somos essa consciência. Nós somos a consciência existente em
relação a nós mesmos e interagimos com nós mesmos”.
Não há mais nada. Nenhuma das coisas que percebemos como separadas
tem uma existência independente, todas são na realidade extensões
relacionadas a unidade subjacente da consciência. A realidade física é um
produto da consciência.
A consciência não é um produto da realidade física.
A realidade física não interage consigo mesma de alguma forma
desconhecida para fazer a consciência passar à existir. A consciência no
processo de auto relação repetida e progressiva torna-se a experiência da
consciência e assim, cria a realidade física.
Existem percepções referentes à natureza do Universo ser uma projeção
holográfica, através da experiência de iluminação. Uma vez que a
iluminação é experimentada, pode-se compreender exatamente como o
Universo holográfico opera e é de fato, muito real.
Estamos chegando a uma compreensão de que somos seres
multidimensionais e existimos simultaneamente em muitos níveis da
realidade quântica.
Não há razão para ficar chateado, irritado, estressado, etc, sobre os fatos
que acontecem na realidade física, ela é a menor dimensão da nossa
consciência, porque tudo isto é insignificante no grande esquema das
coisas.
Concentrar-se nos detalhes da realidade pode desviar a si mesmo de
descobrir e perceber a razão pela qual você existe neste momento nesta
“realidade”. É por isso que um dos passos para se tornar iluminado é
substituir o medo e a raiva pela admiração, gratidão e curiosidade.
Você já experimentou uma mudança na percepção sobre a “realidade” ? No
mínimo, esperamos que você agora seja capaz de expandir sua mente para
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
reinos anteriormente não visitados. A realidade é um lugar misterioso e
excitante.
Vamos todos ser exploradores desta experiência de vida encantadora.
Tenda Espírita de Umbanda Santa Rita de Cássia Homenagem a Santa Rita de Cássia 2016 /
https://www.facebook.com/tendasantarita/
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
Casa do Pai Benedito formatura mediúnica https://www.facebook.com/CasadoPaiBenedito
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
Festa de aniversário de 12 anos e de pretos velhos
https://www.facebook.com/institutoumbandasagradatupa
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
ORIXÁS NA UMBANDA
CURSO VIRTUAL
Ministrado por Alexandre Cumino
ABERTAS AS INSCRIÇÕES NO SITE:
www.umbandaead.com.br
Início dia 16 de Junho !!!
A Umbanda é uma religião que
cultua os Orixás de origem
cultural africana, nagô yorubá, e
isto se deu pela presença de
todas as raças e etnias que
formam a cultura brasileira.
Embora o culto de Orixá é mais
presente no Candomblé
enquanto religião afro-brasileira
que resgata o antigo Culto dos
Orixás na África, a Umbanda
traz uma releitura dos Orixás e
isso quer dizer que independente
da forma como se relaciona com
os Orixás na África ou no
Candomblé, aqui na Umbanda
existe uma outra maneira de
entender e se relacionar com
essas Divindades, os Orixás. E
para ajudar na compreensão de
quem são os Orixás na visão
Umbandista é que este curso foi idealizado.
Sabemos que existem diferenças
do número de Orixás que são
cultuados em cada terreiro e até
mesmo da forma como são
entendidos por cada sacerdote e
sua comunidade e justamente
por isso neste curso buscamos
enchergar o Orixá por diversos
pontos de vista diferentes e
também abordar o maior
número possível de Orixás
conhecidos e cultuados na Umbanda.
Orixá não é apenas um outro
nome para o Santo e o Santo
não é apenas uma máscara para
encobrir o Culto de Orixá, o
sincretismo religioso de Santos
e Orixás vai muito além de uma
visão simplista em que "São
Jorge se sobrepõem a Ogum" e
faz dispensar qualquer estudo
deste Orixá assim como é
possível cultuar ambos sem
perder a riqueza cultural,
espiritual, mística e religiosa de
cada um deles.
O estudo de Orixá é matéria
para uma vida inteira, o que
temos aqui é um curso muito
simples, fácil e acessível a todos
que queiram começar a entender
quem são os Orixás na Umbanda.
Informações e inscrições no site: www.umbandaead.com.br
Programa do Curso:
Aula 1 Deus e os Orixás
1.1 Quem é Deus?
Olorum, Zambi, Tupã, Alá,
Adonai e etc.
1.2 O que são divindades?
1.3 Orixas e outras Divindades.
1.4 Orixás na África, no
Candomblé e na Umbanda.
Aula 2
2.1 Sete Linhas de Umbanda
2.2 Origem e Histórico das Sete
Linhas de Umbanda
2.3 Revendo algumas das Sete
Linhas, seus autores e Orixás.
2.4 Quais Orixás são cultuados na Umbanda?
Aula 3
3.1 Gênese da Criação na
Umbanda Sagrada - Orixá Exu,
Orixá Pomba Gira e Orixá Exu
Mirim
3.2 Lado interno e externo da Criação
3.3 As Sete Vibrações e os
Tronos de Deus na Umbanda Sagrada.
3.4 O que são:
Orixás Universais e Orixás
Cósmicos?
Revendo os Orixás:
Orixás Universais:
Oxalá, Oxum, Oxossi, Xangô, Ogum, Obaluayê e Iemanjá
Orixás Cósmicos:
Logunan, Oxumaré, Obá,
Oroiná-Egunitá, Iansã, Nanã Buroquê e Omulu
Aula 4
Estudando os Orixás:
4.1 Oxalá
4.2 Logunan
4.3 Oxum 4.4 Oxumare
Aula 5
Estudando os Orixás:
5.1 Oxossi
5.2 Oba
5.3 Xangô 5.4 Egunita
Aula 6
Estudando os Orixás:
6.1 Ogum
6.2 Iansa
6.3 Obaluaye 6.4 Nanã
Aula 7
Estudando os Orixás:
7.1 Iemanja
7.2 Omulu
7.3 Ibeji - Yori - Cosme Damião
e Doun - Ere
7.4 Ossaim
7.5 Logunedé - Odé - Aroni e Jurema
Aula 8
Estudando os Orixás:
8.1 Orumilá-Ifá - Ori - Oxalufã
Oxaguiã - Oxum Apará - Iansã
Dobalê - Aganju - Airá - Megê
Oguns entrecruzamentos.
8.2 Orumilá - Ofá, Iofá -
Yorimá
8.3 Qual é meu Orixá? Leitura
na Umbanda. Frente - Ancestre
e Juntó
8.4 Conclusão e comentários. Niquices e Voduns
Mês 05 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
https://www.facebook.com/groups/971228852941712/
https://www.facebook.com/groups/340955395972066/