Mesopotâmia

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OS POVOS DA MESOPOTÂMIA Prof. Cynthia Cleto Prof. Marcos Pizzolatto (Adaptado)

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OS POVOS DA MESOPOTÂMIAProf. Cynthia Cleto

Prof. Marcos Pizzolatto (Adaptado)

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•Sumérios•Acádios•Babilônicos (Amoritas)•Assírios•Caldeus (Neobabilônicos)

REINOS DA MESOPOTÂMIA

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SUMÉRIOS São os mais antigos povos da mesopotâmia, ocuparam o sul do

território, perto do golfo pérsico, uma região que ficou conhecida como Súmer.

Acredita-se que os ancestrais dos sumérios fizeram as primeiras obras para aproveitar as águas dos rios e foram os responsáveis pela invenção da roda e do arado de metal.

Principais cidades: Ur e Uruk. Essas cidades eram independentes, isto é, cada qual tinha o seu próprio governo. Por isso são chamadas de cidades-Estado.

Inventaram a mais antiga escrita que se tem notícia: A escrita cuneiforme. Faziam anotações sobre os pequenos blocos de barro úmido, desenhando várias figuras, conhecidas como pictogramas, foram modificadas e deram origem a escrita cuneiforme, que depois foram adotada por outros povos mesopotâmicas. Ela era em forma de cunha, daí o nome cuneiforme.

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CURIOSIDADE: A decifração foi possível graças ao inglês Henry Creswicke Rawlinson, que em 1850, decodificou uma inscrição em persa antigo, elamita e babilônico, que comemorava as vitórias do rei persa Dario.

A melhoria das condições de vida provocou o aumento da população e alterou a organização social da região: os líderes guerreiros assumiram posição permanente como chefe;

Aparecimento do exército: segurança da cidade e ataque a outras. A rivalidade entre as cidades era grande por causa da busca pela riqueza.

As cidades-Estado da Suméria resistiram a vários ataques de outros povos, até que por volta de 2100 a.C., foram dominados pelos acádios.

Após um curto período de paz, o Império Acádio também passou a sofrer invasões, principalmente de povos nômades atraídos pela riqueza de suas cidades

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BABILÔNICOS Em cerca de 1990 a.C. instalou-se a primeira dinastia da Babilônia. Hamurábi, sexto rei da dinastia, governou entre 1792 e 1750 a.C.

aproximadamente; Seu governo foi responsável por um famoso código de leis,

conhecido como Código de Hamurábi, promulgado em 1765 a.C.. Esse código, unificou leis que existiam havia muito tempo e facilitou a administração do vasto império. É o primeiro código de leis escrito.

A análise do código de Hamurábi revela que a população se dividia em três categorias:

Homens livres de alta condição econômica;

Homens livres que não possuíam privilégios econômicos;

Escravos.

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Foi escrito em língua acádia e, do ponto de vista textual, é, sem dúvida, o melhor transmitido dos textos de leis do Oriente Antigo

A cópia de parte do código mais importante é, hoje, a estela de diorito negro, com 2,25 metros de altura, encontrada em expedição arqueológica francesa de J. de Morgan nas escavações da acrópole da capital elamita, Susa, durante o inverno de 1901-1902. Essa estela encontra-se atualmente no museu do Louvre. A inscrição consta de 51 colunas escritas com sinais cuneiformes da época da babilônica antiga. Na parte inferior da estela, cerca de sete colunas foram raspadas, perdendo assim, de 35 a 40 parágrafos legais.

A lei do Talião (olho por olho, dente por dente) A Babilônia tornou-se um dos maiores centros comerciais do mundo

antigo. Após a morte de Hámurabi, houve muitas revoltas populares e o primeiro Império Babilônico entrou em decadência, dando origem a vários reinos independentes e rivais.

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ASSÍRIOS Nas proximidades de 1200 a.C., os assírios, originários do norte da

Mesopotâmia, dominaram a região. Viviam inicialmente da agricultura, nos vales e da pecuária e da

caça, nas partes montanhosas. Sua principal cidade era Assur, às margens do rio Tigre;

Ocupavam uma região rica em madeira e minerais, o que possibilitou o desenvolvimento de armas de ferro: lanças, espadas e escudos. Isso foi fundamental para que a Assíria se transformasse num Estado militarizado e, a partir do século XII a.C, iniciasse a conquista dos territórios de seus vizinhos.

Usando cavalos e os terríveis carros de guerra (veículos de duas rodas, protegidos por um anteparo frontal, atrelados a dois cavalos, os assírios revolucionaram os combates graças à rapidez das tropas.

Para manter o exército, a maior parte da população, composta de trabalhadores do campo e artesãos, era obrigada a pagar tributos, além de trabalhar gratuitamente para o Estado na construção de estradas (comunicação dos territórios conquistados);

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Capital do Império em Nínive; As regiões conquistadas eram obrigadas a pagarem impostos ao

Império Assírios; No século VII a.C., a dominação assíria atingiu sua maior extensão

territorial, englobando regiões desde a Ásia menor até o golfo pérsico, do Egito ao rio Tigre.

CURIOSIDADE: Assurnazipal II, rei assírio do século IX a.C, ficou conhecido pela crueldade: ordenava que se empilhassem as cabeças dos vencidos diante do portal das cidades ocupadas, empalassem cadáveres, queimassem casas, esfolassem vivos os líderes derrotados e executassem em massa os prisioneiros

Com a morte de Assurnazipal II, em 627 a.C, cresceram as revoltas em todo o império.

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O recrutamento forçado de camponeses para a guerra, as batalhas contínuas, o pagamento dos tributos e a violência das invasões enfraqueceram a economia e possibilitaram a formação de alianças militares contra os assírios.

As regiões dominadas deixaram de pagar impostos e, em 612 a.C, a união entre os reis da Média (os medos) e os caldeus destruiu a cidade de Nínive, pondo fim ao Império Assírio.

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CALDEUS O império caldeu estabeleceu sua capital na cidade da Babilônia,

iniciando o Segundo império Babilônico. Auge do império com Nabucodonosor: investiu em grandes obras

públicas, tais como palácios, templos, muralhas da cidade e os famosos Jardins Suspensos da Babilônia;

A Babilônia se tornou uma das mais belas da época; Esse império estendeu-se do Mediterrâneo ao Golfo Pérsico,

abrangendo quase todo o Oriente Médio. Após a morte de Nabucodonosor, seus sucessores não conseguiram

manter a unidade do território. Império dominado pelos persas, pondo fim aos grandes impérios

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CURIOSIDADES O casamento na Mesopotâmia

Na sociedade mesopotâmica, o casamento era monogâmico – o homem e a mulher podiam ter apenas um cônjuge.

“o noivo (para formalizar o casamento) devia oferecer um presente, em dinheiro ou bens móveis, a seu futuro sogro, o qual entregava a sua filha um dote, de usufruto pessoal dela (...) a mulher casada (...) podia demandar em juízo, exercer diversas profissões e até assumir cargos públicos. O marido, contudo, tinha autoridade para castigá-la no caso de infidelidade,e a ele competia a iniciativa do divórcio.”

(Paul Garelli, o Oriente Próximo asiático – das origens às invasões dos povos do mar, p.130-131).

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A religião na Mesopotâmia

Para os povos mesopotâmicos, os deuses assemelhava-se ao homens, tanto no aspecto físico quanto no modo de pensar e agir. O principal deles era Marduk. Nos textos religiosos, os deuses são representados com traços humanos: usavam roupas e se alimentavam. Entretanto moravam no céu e na terra, tinham o poder de prever o futuro, eram imortais e capazes de fazer o bem e o mal.

Os povos mesopotâmicos não acreditavam na existência de vida após a morte ou em qualquer tipo de ressurreição. Isso pode explicar a simplicidade dos túmulos. Durante o breve império dos caldeus, os deuses foram dissociados dos homens e identificados com os planetas, além de considerados onipotentes.

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CULTURA

Astrologia e Horóscopo (12 Signos); Desenvolvimento da Matemática; Semana de 7 dias; Divisão do Círculo em 360º Multiplicação Construção de Templos, Palácios e Zigurates

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BRAICK, Patrícia. Et al. História das Cavernas ao terceiro Milênio 6º ano. São Paulo: Moderna. 2008.

BRAICK, Patrícia. Estudar a História: Das origens do homem à era digital. 6º ano. São Paulo: Moderna. 2011.

VAINFAS. Ronaldo. Et al. História: volume único. São Paulo: Saraiva. 2010..

VICENTINO. Cláudio. Projeto Radix: Raiz do Conhecimento 6º ano. São Paulo: Scipione. 2010