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Geografia

Mesorregiões

Professor Luciano Teixeira

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Geografia

MESORREGIÕES

Mesorregião do São Francisco Pernambucano

Aspectos físicos

A mesorregião do São Francisco Pernambucano é uma das cinco mesorregiões do estado bra-sileiro de Pernambuco. É formada por duas microrregiões e abrange 15 municípios.

Petrolina é a capital regional dessa mesorregião, que, além de possuir um importante porto fluvial e um aeroporto internacional para exportações, é um polo agroindustrial, financeiro, e comercial.

Localiza-se no Centro-Sul do Estado de Pernambuco. Faz divisa com os Estados do Piauí, Bahia e Alagoas.

A mesorregião é circundada pela margem esquerda do Rio São Francisco, o qual faz divisa na-tural com o Estado da Bahia. Graças ao rio, a região apresenta uma desenvolvida agricultura irrigada, que coloca Pernambuco como um dos maiores produtores e exportadores de frutas do país.

A vegetação nativa é composta por caatinga.

Os índices pluviométricos da região são muito baixos, entre 400mm e 800mm. Os meses mais chuvosos são os do verão, enquanto que os mais secos são os da primavera. As temperaturas ficam elevadas todo o ano, com mínimas anuais de 15°C e máximas que podem ultrapassar fa-cilmente os 40°C. Foi no Município de Petrolina, no dia 3 de janeiro de 1964, onde foi registrada a maior temperatura em Pernambuco, com o valor de 44.1°C.

Economia

Na sua porção mais seca, em que domina o clima semiárido com rios temporários e vegetação de caatinga, a atividade econômica predominante é a pecuária bovina extensiva de corte. Já na sua porção sul, o Rio São Francisco tem influência marcante. Às suas margens desenvolvem-se culturas irrigadas, utilizando técnicas modernas que aumentam a produtividade. Esse aspecto contribui cada vez mais para a instalação de agroindústrias, principalmente produtora de vi-nhos. Merece destaque a produção de Cebola (Belém do São Francisco) e Arroz (Cabrobó), e de frutas como manga, uva e melão (Petrolina, Lagoa Grande) para exportação. Nela também está localizada a barragem de Itaparica sendo de grande importância para a região. Segundo uma pesquisa da Revista Veja, Petrolina é uma das 20 futuras metrópoles nacionais.

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Áreas de fruticultura irrigada em Petrolina.

Uvas no Vale do São Francisco Pernambucano.

Pecuária e Avicultura.

(as principais estão em negrito)

Animal

Asininos

Bovinos

Caprinos

Equinos

Galináceos

Muares

Ovinos

Suínos

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Produção Agrícola

(as principais estão em negrito)

Produto

Arroz Banana

Arroz Banana

Batata-doce Cebola

Cana-de-açúcar Coco-da-baía

Feijão Goiaba

Laranja Mamão

Mamona Mandioca

Manga Melancia

Melão Milho

Tomate Uva

Demografia

De acordo com a estimativa de 2015, a população dessa mesorregião totaliza 637.626 habi-tantes, sendo que mais da metade vive no ambiente urbano. As cidades mais populosas são: Petrolina (331.951), Santa Maria da Boa Vista (41.293), Petrolândia (35.342), Cabrobó (33.247), e Floresta (31.809).

Com a transposição do rio São Francisco, cidades como Cabrobó e Floresta receberam uma grande população e crescimento. Segundo o Censo 2010, a mesorregião poderá ter uma po-pulação de pouco mais de 575.000 habitantes. Junto com Juazeiro/BA, Petrolina forma o maior aglomerado urbano do Sertão Nordestino, as quais formam a Região Administrativa Integrada de Desenvolvimento do Polo Petrolina e Juazeiro juntamente com outras três cidades pernam-bucanas e três cidades baianas totalizando mais de 812.000 habitantes.

Transporte

Além de várias BRs que cortam a região, há também o aeroporto internacional de Petrolina, de grande importância regional. A mesorregião também conta com o porto fluvial de Petrolina. O porto de Petrolina é um importante porto fluvial, situado na margem esquerda do Rio São Francisco. As embarcações que nele atracam servem tanto ao transporte de passageiros como ao de produtos para o Sertão Nordestino.

O Aeroporto de Petrolina/Senador Nilo Coelho é um aeroporto que serve ao Município de Pe-trolina, Lagoa Grande, Afrânio e Dormentes, em Pernambuco, e também ao Município de Ju-azeiro, Casa Nova, Sobradinho e Curaçá, na Bahia. O Aeroporto de Petrolina possui a segunda maior pista de aterissagem do Nordeste com 3.250 metros. Firma-se como um dos principais do Nordeste, impulsionado pela produção do Vale do São Francisco, maior exportador de frutas

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do Brasil e responsável pela maior taxa de crescimento econômico da Região. Os investimentos que a Infraero, administradora de 67 aeroportos, implementou em Petrolina, transformaram o aeroporto no segundo maior do Nordeste.

São quatro as companhias aéreas que operam com voos regulares no aeroporto: a Gol Linhas Aéreas, Avianca Brasil, TRIP Linhas Aéreas e a Tam Linhas Aéreas. O novo terminal de passa-geiros do Aeroporto de Petrolina / Senador Nilo Coelho é totalmente climatizado, com equipa-mentos de segurança modernos, como o circuito interno de TV e o sistema informativo de voo, além de 18 pontos comerciais dentro do conceito de Aeroshopping. O aeroporto tem lancho-netes, restaurante, lojas de artesanato e de produtos regionais, locadoras de veículos e termi-nal de saque eletrônico. O Aeroporto de Petrolina atende a mais de 53 municípios nos Estados de Pernambuco, Bahia e Piauí. Em 2008, o aeroporto recebeu mais de 207 mil passageiros.

Turismo

Belém do São Francisco

Casario e conjunto de igrejas do período colonial, bicas, praias fluviais, a Ilha do Caxauí.

Floresta

Reserva Biológica da Serra Negra, os Letreiros de Mãe D'Água (pinturas rupestres), sítios arqui-tetônicos com casarões coloniais, praias fluviais, lagoas, riachos e serras.

Itacuruba

Praias fluviais e trilhas ecológicas.

Petrolândia

Trilhas ecológicas, a praia do Toco, o Mirante do Serrote, furnas, serras, além da Usina Hidroe-létrica Luiz Gonzaga (Itaparica).

Tacaratu

Serras, grutas, fontes, cachoeiras, passeios ecológicos, Reserva Indígena Pankararu, casas de farinha, bicas, igrejas, prédios históricos, artesanato (o distrito de Caraibeiras é centro produtor de tecelagem em teares manuais, cuja produção é distribuída no Brasil e no Exterior), gastrono-mia típica e folclore.

Petrolina

O Bodódromo, localizado em Petrolina, é o maior complexo gastronômico ao ar livre do Nor-deste quando o assunto é carne de bode. No Bodódromo, os turistas podem apreciar o princi-pal prato típico da região: bode assado. Com mais de dez restaurantes, o local, situado na Av. São Francisco, ainda dispõe de área para shows musicais, quiosques e lanchonetes.

Um agradável passeio por entre as marcas do passado, presentes em pertences de vultos como Lampião – o rei do cangaço, Dom Malán – primeiro bispo de Petrolina, coronel Quelê – pa-triarca da família Coelho, Joãozinho do Pharol – pioneiro da imprensa escrita do interior do Nordeste e tantos outros. Um encontro também com as exposições permanentes setorizadas conforme as temáticas: Sala das Carrancas, Casa Nordestina, Rio São Francisco, Cangaço e íco-

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nes nordestinos. Em cada espaço um detalhe novo salta aos olhos do visitante, possibilitando a compreensão e o entendimento das transformações socioculturais e econômicas ocorridas ao longo do tempo, na vida da terra e do homem destes sertões.

River Shopping é um shopping situado na região do Vale do São Francisco, na cidade de Pe-trolina. É o maior shopping do Sertão Pernambucano, possuindo 100 lojas. Nele se encontram as únicas salas de cinema da região, quatro salas da Orient Cinemas. Além das lojas âncora, o River Shopping também abriga algumas lojas de presença nacional como Arezzo, Chilli Beans, Cacau Show, Colcci, Playtoy, Mundo Verde e O Boticário. Por todo o shopping, há espalhados quiosques diversos.

Cabrobó

Uma boa dica para quem visita Cabrobó é conhecer as diversas cachoeiras existentes na cidade. Outra opção para o visitante é desfrutar das águas do rio São Francisco. Festa da Cebola e as Vaquejadas também movimentam a cidade. Além disso, a festa da padroeira da cidade, Nossa Senhora da Conceição, atrai turistas para a região.

Mesorregião do Sertão Pernambucano

Sertão Pernambucano

Unidade federativa Pernambuco

Mesorregiões limítrofes

São Francisco Pernambucano; Agreste Per-nambucano; Sertão Alagoano (AL); Vale São--Franciscano da Bahia (BA);Borborema (PB); Ser-tão Paraibano(PB); Sul Cearense (CE); Sudeste Piauiense (PI)

Área 32.450 km²

População 1.039.733 hab. IBGE/2013

Densidade 32,04 hab/km²

Indicadores

PIB R$ 6 754 833 mil IBGE/2012

PIB per capita R$ 5 477 40 IBGE/2012

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A mesorregião do Sertão Pernambucano é uma das cinco mesorregiões do estado brasileiro de Pernambuco. É formada pela união de 50 municípios distribuídos em quatro microrregiões.

Aspectos físico

Essa mesorregião é a menos densamente habitada de Pernambuco. Suas maiores cidades são Serra Talhada, Araripina e Arcoverde.

A mesorregião é cortada por rios abundantes, como rio Pajeú, rio Brígida e o rio Moxotó. Além disso, as nascentes do rio de Ipojuca se localizarem em uma serra do município de Arcoverde.

Sua vegetação é composta pela caatinga, com árvores de médio porte, arbustos e estepe. Sua fauna é rica principalmente em aves.

O índice pluviométrico é baixo em relação a outras regiões do estado, as médias pluviométricas anuais variam entre 600 mm e 1.500 mm, sendo mal distribuídas ao longo do ano. Os meses mais chuvosos são correspondentes aos do verão, com média entre 400 mm e 500 mm, e os menos chuvosos correspondentes aos da primavera, com média entre 0 mm e 10 mm. As secas são muito severas e ocorrem com frequência, o que é entrave para o desenvolvimento eco-nômico e social da região, já que as obras da Transposição do rio São Francisco sofrem com o descaso do Governo Federal.

O clima da região é o clima semiárido, com altas temperaturas na maior parte do ano e com baixos índices de umidade relativa do ar, que variam entre 5% a 90%. As temperaturas rara-mente caem para menos de 10°C no inverno e raramente ultrapassam os 41°C.

A mesorregião do Agreste Pernambucano

É uma das cinco mesorregiões do estado brasileiro de Pernambuco. É formada pela união de 71 municípios distribuídos em seis microrregiões.

Estende-se por uma área aproximada de 24 400 km², inserida entre a Zona da Mata e o Sertão. Representa 24,7% do território pernambucano e conta com uma população de cerca de 1,8 mi-lhão de habitantes (um quarto da população do estado).

Aspectos físicos

Geologicamente a região está situada sobre o Planalto do Borborema em uma altitude média entre 400 a 800 metros, sendo que em alguns pontos como nas microrregiões de Garanhuns e do Ipojuca, as altitudes podem chegar 1000 metros.

A região está inserida na área de abrangência do Polígono das Secas, mas apresentando um tempo de estiagem menor que a do sertão, devido à sua proximidade do litoral. Os índices plu-viométricos podem variar em cada microrregião.

A região está situada em parte no Planalto da Borborema, o que confere à região um clima mais ameno em relação ao semiárido e com maior índice pluviométrico. A região apresenta estações do ano bem definidas, em comparação ao litoral e ao oeste pernambucano.

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O índice pluviométrico, temperatura e umidade relativa do ar fica a cargo do relevo, pois o Agreste é a transição entre a Zona da Mata e o Sertão. As chuvas são mal distribuídas em gran-de parte da região, sendo mais frequentes entre abril e junho (não ultrapassando 295mm) e mais escassas entre setembro e janeiro (não ultrapassando 25mm). A umidade relativa do ar fica entre 10% e 100%.

A região apresenta clima semiárido. As temperaturas raramente ficam abaixo dos 8°C e dificil-mente ultrapassam os 37°C.

Clima

O Agreste Pernambucano possui um clima seco e quente, com diminuição de chuvas no verão e temperatura média sempre superior a 25°C. A mínima no verão geralmente fica entre 20°C e 25°C, e a máxima entre 30 e 35°C. A seca chega níveis críticos em quase todos os anos. Nos anos de muita seca, fica entre 4 meses e 1 ano sem uma gota de chuva. O índice pluviométrico é sempre inferior a 600mm acumulado em todos os anos.

A mesorregião da Mata Pernambucana

É uma das cinco mesorregiões do estado brasileiro de Pernambuco. É formada pela união de 43 municípios distribuídos em três microrregiões. As cidades mais importantes por microrregião são:

Na microrregião da Vitória de Santo Antão: Vitória de Santo Antão;

Na microrregião da Mata Setentrional Pernambucana (Zona da Mata Norte): Goiana, Carpina, Timbaúba e Paudalho;

Na microrregião da Mata Meridional Pernambucana (Zona da Mata Sul): Palmares, Escada, Siri-nhaém e Barreiros.

Aspectos físicos

A Zona da Mata Pernambucana estende-se por uma área de 8.738 km2, limitando-se ao norte com a Paraíba; ao sul, com Alagoas; ao leste, com a Região Metropolitana do Recife e, ao oeste, com o Agreste. Possui população estimada em 1.193.661 habitantes.

A Zona da Mata foi a porta de entrada dos europeus em Pernambuco, pois, antes de existir a Região Metropolitana do Recife, todas as cidades do leste pernambucano eram integrantes dessa mesorregião – antes de vigorar a Lei Complementar nº 14, que criou outra mesorregião. A região é servida pelas rodovias federais BR-232, BR-101 e BR-408. O nome "Zona da Mata" refere-se ao que os portugueses viram desde o litoral, uma faixa de Mata Atlântica. O revelo é ondulado e argiloso, com alturas variando entre o litoral ao interior, aumentando a altura para o interior.

A mesorregião é cortada pelos rios mais importantes do estado, como o Rio Capibaribe, o Rio Ipojuca e o Rio Ipanema, além de rios de menor extensão, como o Rio Siriji.

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A vegetação é composta por Mata Atlântica, que incluem árvores de médio e grande porte e gramíneas, com uma rica fauna.

O índice pluviométrico e a umidade relativa do ar são elevados, com acumulados anuais que ultrapassam os 2.500 mm, ao passo que a umidade ar varia de 30% a 100%. O clima predominante é o clima tropical. As temperaturas são equilibradas ao longo do ano, com mínimas que raramente chegam a menos de 15°C e máximas que nunca ultrapassam os 36°C.

Economia

A economia da Zona da Mata é composta principalmente pela plantação de cana-de-açúcar. A região tem muitos engenhos e usinas. Ultimamente a região vem se destacando devido ao crescimento no número de indústrias alimentícias e automotiva que vêm chegando desde 2010. Os municípios de maior importância é Vitória de Santo Antão, Goiana, Palmares, e Carpina. Outras cidades da região crescem bastante, principalmente Goiana, na Mata Norte, que recebeu, em 2011, a planta da maior fábrica da Fiat no mundo, gerando muitos empregos para a população local. A fábrica entrará em funcionamento em 2014. Puxada pela Fiat a empresa de fabricação de peças automotivas, WHB, lançou a pedra fundamental na cidade de Glória do Goitá no começo do ano de 2012.

A mesorregião Metropolitana do Recife

É uma das cinco mesorregiões do estado brasileiro de Pernambuco. É formada por quatro microrregiões, que totalizam 15 municípios, incluindo Vila dos Remédios (pertencente ao arquipélago de Fernando de Noronha).

A MMR é caracterizada também por incluir a Região Metropolitana do Recife conhecida pela sigla RMR, que possui 14 municípios, não fazendo parte Vila dos Remédios. A origem institucional da mesorregião Metropolitana do Recife data dos anos 1970 (1973), embora a identificação do fenômeno metropolitano remonte a meados do século XX, quando o urbanista pernambucano Antônio Baltar (1951) caracteriza o Recife – município sede e núcleo da região – como cidade transmunicipal / cidade conurbada / cidade metropolitana. Desde então, a vida urbana do Recife se integra à dos municípios vizinhos, que, em relação a ele, conformam o aglomerado metropolitano de mais alto nível de integração – Jaboatão dos Guararapes, Olinda e Paulista.

Inicialmente composta por nove municípios, a MMR ampliou esse número ao longo de três décadas, tanto por expansão de seu perímetro, quanto por desagregação de municípios no seu interior, integrando, atualmente, 17 municípios (Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista, Igarassu, Abreu e Lima, Camaragibe, Cabo de Santo Agostinho, São Lourenço da Mata, Araçoiaba, Ilha de Itamaracá, Ipojuca, Moreno, Itapissuma e Recife) e um distrito estadual (o Arquipélago de Fernando de Noronha).

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História

A importância dessa mesorregião está ligada, desde os tempos coloniais, à atividade açucareira. Para isso, também contribuíram o solo fértil, os rios e o clima quente e úmido. Antigamente, e durante muito tempo, o açúcar produzido nas terras dessa mesorregião era exportado para a Europa, através do porto do Recife, que até hoje é um importante porto brasileiro.

Municípios

Recife

Jaboatão dos Guararapes

Olinda

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Município População (2014) IDH (2013) PIB (2010) R$ mil PIB per capita (2010) R$

Fernando de Noronha 2 8840,788alto

38 747 14 484,70

Igarassu 110 9170,665médio

1 337 837 12 921,34

Ilha de Itamaracá 24 4130,653médio

138 598 6 202,10

Ipojuca 89 6600,619médio

9 560 448 116 198,31

Itapissuma 25 5140,633médio

491 757 20 447,26

Jaboatão dos Guararapes 680 9430,717alto

8 474,650 13 042,18

Moreno 60 4350,652médio

343 039 5 989,75

Olinda 388 8210,735alto

3 412 248 9 014,28

Paulista 319 7690,732alto

2 475 244 8 158,32

Recife 1 608 4880,772alto

33 149 385 21 434,88

São Lourenço da Mata 109 2980,653médio

611 817 5 891,13

RMR 3 890 145 0,687 67 357 574 19 844,29

Economia

O PIB de 2009 da mesorregião foi de, aproximadamente, R$ 50.560.643.000 com uma per capita de R$ 13.707,92. A intensa atividade comercial praticada nessa mesorregião incentivou o surgimento de industrias: alimentares, têxteis, químicas, material elétrico, cimento, metalúrgicas, comunicação, borracha sintética, concentrada principalmente nos distritos industriais de Recife, Cabo, Jaboatão e Paulista. O Complexo Industrial e Portuário de Suape, instalado nos municípios de Cabo e Ipojuca, a 40 km do Recife, conta com indústrias petroquímicas, de fertilizantes, de material eletroeletrônico. Atualmente, o emprego de modernas técnicas de cultivo da cana-de-açúcar resultou num aumento da produção açucareira, parte absorvida pelo mercado nacional e o restante exportado a Europa, Estados Unidos e países asiáticos. O PIB da mesorregião corresponde a 65% do estadual.

Complexo Industrial e Portuário de SuapeA construção do Porto de Suape foi prevista para operar produtos combustíveis e cereais a granel, substituindo o Porto do Recife. Em 7 de novembro de 1978, uma lei estadual criou a empresa Suape Complexo Industrial Portuário para administrar o desenvolvimento das obras.

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Hoje o porto é um dos maiores do Brasil, administrado pelo governo de Pernambuco. A Suape opera navios nos 365 dias do ano, sem restrições de horário de marés. Para auxiliar as operações de acostagem dos navios, o Porto dispõe de um sistema de monitoração de atracação de navios a laser, que possibilita um controle efetivo e seguro, oferecendo ao prático condições técnicas nos padrões dos portos mais importantes do mundo.

O Complexo Industrial e Portuário de Suape foi escolhido para a implantação dos seguintes empreendimentos como: Refinaria Abreu e Lima, Estaleiro Atlântico Sul, Gerdau,Shineray, Amanco, Pamesa, Pepsico, Hemobrás, Novartis, Bunge, Coca-Cola, Unilever, CSN, Mossi & Ghisolfi, e a General Motors.

A Suape tem o poder de duplicar a renda de Pernambuco até 2020 e triplicar o PIB até 2030.

Porto Digital

O Porto Digital é um polo de softwares localizado na cidade do Recife, criado em julho de 2000. É reconhecido como o maior parque tecnológico do Brasil em faturamento e número de empresas, totalizando 173 empresas em 2010, entre elas multinacionais como Motorola, Borland, Oracle, Sun, Nokia, Ogilvy, IBM e Microsoft. Emprega cerca de seis mil pessoas, e tem 3,9% de participação no PIB do estado.

Mobilidade urbana

A atração exercida por essa metrópole é tão grande que, conforme Censo Demográfico de 2010, ela apresentou uma População de 3.668.428 habitantes. Os maiores municípios são Recife (1.536.934), Jaboatão dos Guararapes (644.699), Olinda (375.559) e Paulista (300.611). A densidade demográfica é uma das mais altas do País, sendo ela de 1.332 hab./km². A Grande Recife é a maior metrópole do Nordeste e 5ª maior do Brasil. Estudos feitos pela ONU estimam que, em 2015, a população da RMR será de 4,070 milhões)

Aeroporto Internacional

Aeroporto Internacional dos Guararapes

Nessa mesorregião, estão localizados importante portos e aeroportos do estado e do país. O principal aeroporto é o do Internacional do Guararapes, moderno e bem equipado, que recebe aviões de companhias aéreas nacionais e internacionais. O Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilberto Freyre é o maior complexo aeroportuário do Nordeste em capacidade anual de passageiros, sendo o segundo terminal mais movimentado da região. Possui o maior

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e mais moderno sítio aeroportuário do Nordeste, conforme dados da Infraero. O terminal de passageiros atual conta com uma área de 52.000m². Futuramente, será anexada uma área adicional de 24.000m², proveniente do antigo terminal, o que elevará a capacidade do complexo aeroportuário para 11,2 milhões de passageiros por ano. Além disso, conta com um pátio com 26 posições para aeronaves e 11 pontes de embarque, 64 balcões de check-in e 2.120 vagas de estacionamento. Está localizado no bairro do Ibura, no Recife, capital de Pernambuco, a 11 km do centro.

Portos

Porto do Recife

O porto do Recife, com seu terminal açucareiro, é um dos mais movimentados do Brasil, sendo o principal escoadouro de açúcar do Nordeste. Devido à sua excelente posição geográfica, serve de escala aos navios que ligam o Brasil aos países europeus, aos Estados Unidos e ao resto do mundo. O porto do Suape localiza-se a 40 km ao sul do Recife. Sua posição geográfica privilegiada faz dele ponto de convergência das principais rotas comerciais que interligam a costa brasileira ao Hemisfério Norte. Começou a operar em 1984, movimentando basicamente derivados do petróleo e álcool. Como é dotado de grande calado (grande profundidade), Suape será também um porto concentrador de cargas de todo o litoral da América do Sul. O Complexo Industrial e Portuário de Suape abrange uma área de 13.500 hectares e possui várias zonas: portuária, administrativa, industrial, agrícola, residencial, de preservação ecológica e cultural. A mesorregião está recebendo atualmente o Estaleiro Atlântico Sul, uma das maiores obras de portos do Brasil.

Metrô

Metrô do Recife

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Há tambem o Metrô do Recife, que é operado pela CBTU/Metrorec e é composto atualmente de 28 estações, com linhas que somam 39,5km de extensão, transportando cerca de 225 mil usuários por dia, sendo 205 mil na Linha Centro e 20 mil na Linha Sul.

Os trens da Linha Centro, que partem da Estação Recife, possuem dois destinos distintos: a estação de Camaragibe e a de Jaboatão. Isso acontece devido ao fato de as linhas Centro 1 (Camaragibe) e Centro 2 (Jaboatão) compartilharem a mesma via e estações no trecho entre as estações Recife e Coqueiral, graças ao traçado da antiga ferrovia em que o metrô foi construído.

Nas Linhas da Metrorec, a distância média entre as estações é de 1,2km, com os trens seguindo a uma velocidade média de 40km/h, podendo chegar a 80km/h. A bitola é 1600mm e a alimentação dos trens é feita por catenárias aéreas. Na Linha Trem Sul a distância média entre as estações é de 4km, a velocidade comercial dos trens é de 31,5km/h. A bitola é métrica e os trens utilizados possuem tração a diesel.