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Mestrado em Educação Pré-Escolar Programas 2011-2012

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Mestrado em Educação Pré-Escolar

Programas 2011-2012

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Índice Didáctica das Expressões Artísticas ....................................................................................................................... 2 Pedagogia da Infância............................................................................................................................................. 7 Leitura e Literacia................................................................................................................................................... 9 Didática da Matemática na Educação Pré-Escolar ............................................................................................... 13 Didática das Ciências na Educação Pré-Escolar................................................................................................... 15 Estágio .................................................................................................................................................................. 17 Tecnologia Educativa em Contextos Pré-Escolares.............................................................................................. 20 Ética e Deontologia na Docência.......................................................................................................................... 22 Investigação em Educação.................................................................................................................................... 24 Educação Especial: Conceitos e Práticas.............................................................................................................. 27

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TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Didáctica das Expressões Artísticas CE 1º 100 48 20 TP - 28 PL

4

Competências transversais:

� Criatividade/inovação - É receptivo a novas ideias e implementa-as - Aplica medidas de inovação ou reformulação de procedimentos

� Pensamento crítico - Expressa as suas ideias de modo claro (não ambíguo ou equívoco), permitindo que se possa determinar se são certas e relevantes - Toma decisões de qualidade com impacte significativo nos resultados do projecto, mesmo sob pressão

� Planeamento e controlo - Elabora planos, documentados, para as principais actividades, rentabilizando os recursos humanos e materiais - Baseia o seu planeamento em previsões realistas, definindo calendários, etapas e subobjectivos e pontos de controlo das actividades em momentos - chave

� Relação interpessoal - Demonstra preocupação e respeito para com os interlocutores, mantendo interacções positivas - Utiliza estilos de comunicação adequados ao contexto, em termos de critérios como formalidade, abertura e proximidade

Competências específicas da unidade curricular:

1. Identifica e mobiliza os princípios didácticos e metodológicos no ensino da Educação Artística 2. Relaciona a expressão musical, a expressão motora, a expressão dramática e a expressão plástica em áreas

de intervenção comuns Resultados de aprendizagem: Competência 1 � Conhece e mobiliza as principais linhas pedagógicas orientadoras da intervenção ao nível das diferentes

expressões � Inscreve a sua intervenção pedagógica junto das crianças no contexto das diferentes perspectivas teórico-

conceptuais das diferentes expressões Competência 2 � Identifica a importância da Educação Artística para o desenvolvimento da sensibilidade estética � Identifica, compreende e caracteriza as múltiplas utilizações das diferentes expressões artísticas na

educação Pré-Escolar � Conhece e mobiliza os aspectos técnicos, sensíveis e expressivos de diversos materiais, suportes e

instrumentos na execução de um projecto no domínio da Educação Artística � Concebe planificações de trabalho no domínio da Educação artística � Propõe diferentes formas de trabalhar a Educação Artística consoante as diferentes faixas etárias

Conteúdos: Expressão Motora: 1. Conceito de bom ensino em educação física (ou ensino eficaz)

1.1. Factores do ensino eficaz 1.2. Tarefas de gestão

1.2.1. Gestão do tempo - Noção de tempo potencial de aprendizagem em educação física (TPA-EF) - O tempo destinado ao desenvolvimento da motricidade da criança e o carácter diferenciado das actividades a desenvolver

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- Rentabilização do tempo de desempenho motor e da densidade motora nas actividades - Minimização dos tempos de espera, de transição e dos comportamentos fora da tarefa - Adequação das estratégias ao contexto real - Fomento de oportunidade de exercitação e consolidação dos conteúdos abordados e o respeito pelas etapas de aprendizagem motora

1.2.2. Gestão do espaço - Adequação do espaço disponível às tarefas pretendidas - Ocupação do espaço no decorrer das actividades - Rentabilização das condições oferecidas pelos locais disponíveis para a intervenção (sala, recreio, ginásio, parque infantil,..) - Locais alternativos e actividades a desenvolver nesses locais

1.2.3. Gestão dos recursos materiais - Exploração versus utilização adequada dos materiais disponíveis - A diversidade de material na aula e as oportunidades de exercitação - Improvisação de material

1.2.4. Gestão dos recursos humanos - Intervenção diferenciada para grupos de diferentes dimensões - A comunicação na intervenção educativa - O trabalho de equipa educador / auxiliar da acção educativa - Adequação das tarefas propostas aos níveis de desempenho das crianças

2. Interdisciplinaridade 2.1. Articulação com as temáticas abordadas 2.2. Articulação com os outros domínios e expressões

Expressão Musical: 1. Mobilizar os conteúdos e as técnicas da expressão musical no sentido de reflectir as suas potencialidades como instrumento de intervenção em diferentes conteúdos curriculares, respeitando a importância da interdisciplinaridade

1.1. A expressão musical como estratégia de intervenção educativa ao nível da educação pré-escolar 1.2. O desenvolvimento musical infantil 1.3. A expressão musical como instrumento de desenvolvimento de competências transversais ao nível da Educação Pré Escolar

2. Compreender e mobilizar criticamente as principais propostas de três grandes métodos da pedagogia musical, construindo propostas de actividades musicais de acordo com os conceitos defendidos nestes três modelos

2.1. Jacques Dalcroze (Áustria) 2.2. Carl Orff (Alemanha) 2.3. Murray Schafer (Canada)

Expressão Dramática: 1. Teatro em jogos

1.1. Estratégias de dinamização para actividades de jogo simbólico e jogo dramático 1.2. Dramatização

2. O texto-pretexto 2.1. Jogos de iniciação à lingugem teatral

3. Projecto de expressões integradas subordinado a um tema (planificação e execução) Expressão Plástica: 1. A Expressão Plástica na Educação Pré-escolar

1.1. As linhas orientadoras da prática da expressão plástica na Educação de Infância. 1.2. Estratégias de intervenção: conceptualização e execução de projectos. 1.3. A planificação de actividades. 1.4. A interdisciplinaridade com outras áreas artísticas. 1.5. Aproximação da arte às crianças.

Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição

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� Debate � Análises de documentos � Experimentações

Descrição: Aulas teórico-práticas onde se utiliza a conjunção do método activo e expositivo recorrendo a diversas estratégias nomeadamente: exposição de conteúdos, debates, visualização de filmes. Trabalhos práticos para experimentação de técnicas e métodos de trabalho. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Expressão Plástica: A avaliação resulta da participação em debates realizados ao longo das aulas (10%), da apreciação de um trabalho teórico-prático de grupo (60%) e uma pergunta teste (30%). Descrição: Realização de um trabalho de grupo onde constará uma proposta de intervenção interdisciplinar que, partindo de um tema gerador que integre as quatro expressões, explore as potencialidades de cada área. A partir desta interdisciplinaridade, deve apresentar uma planificação para uma actividade específica na expressão plástica, respeitando e contextualizando as propostas nos diferentes modelos pedagógicos trabalhados nas aulas. Expressão Musical: A avaliação resulta da apreciação de um trabalho teórico prático de grupo (60%) e do resultado do resultado de uma pergunta teste individual (40%). Descrição: Do trabalho de grupo constará uma proposta de intervenção em interdisciplinaridade com as outras expressões: partindo das propostas trabalhadas nos modelos de pedagogia musical de E. J. Dalcroze, C. Orff e Murray-Schafer, conceber criticamente propostas/ planificações de actividades musicais, situando-as nos conceitos apresentados nestes três modelos. O trabalho individual será realizado através da resposta a uma pergunta teste sobre os conceitos e modelos trabalhados nas aulas. Expressão Motora: A avaliação resulta da apreciação de dois trabalhos teórico práticos, sendo um trabalho individual (40%) e de um trabalho de grupo (60%). Descrição: A avaliação resulta da apreciação de um trabalho teórico prático individual, realizado ao longo das aulas, no qual constará: observação de uma aula filmada, seguindo determinados critérios de observação. O trabalho teórico-prático de grupo resulta da avaliação de uma proposta de intervenção em interdisciplinaridade com as outras expressões. Expressão Dramática: A avaliação resulta da elaboração de um trabalho teórico prático em grupo (60%) e de um trabalho individual (40%). Descrição: O trabalho teórico-prático é uma proposta de intervenção (planificação) em interdisciplinaridade com as outras expressões artísticas, a partir de um tema gerador. Esta Planificação deve conter de forma individualizada a área da expressão Dramática sem negligenciar todas as outras expressões. O trabalho individual resulta da criação de um história segundo as metodologias de escrita criativa e dramatúrgica veiculadas nas aulas. NOTA: Do trabalho teórico prático de grupo constará a realização de uma proposta de intervenção que, partindo de um tema gerador que integre as quatro expressões de forma clara, explorando as potencialidades de cada área. A partir desta interdisciplinaridade, deve apresentar uma planificação para uma actividade específica de cada uma das áreas, respeitando e contextualizando as propostas nos diferentes modelos pedagógicos trabalhados nas diferentes expressões.

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Bibliografia essencial: AGIRRE, Imanol (2000), Teorias y praticas en educación artística, Navarra: Universidad Pública de Navarra. BAÑUELOS, F. (1989). Bases para uma Didáctica de la Educación Física y el Deporte. Gymnos Editorial. Madrid. BARBOSA, Ana Mae, (1975), Teoria e prática da Educação Artística, São Paulo, Cultrix. BARRET, Gisèle(1992) Pédagogie de L’Expression dramatique. Recherches en expression. Montréal. BARRET, M., (1998), Educação em Arte, Col., Dimensões, Lisboa, 1998. BENTO, J. (1986). Para Uma Teoria e Metodologia da Educação Física. Horizonte. 3 (16), 132- 135. BEJA, F. et al (2007) Jogos e projectos de Expressão Dramática. Porto, Porto Editora. CARREIRO da COSTA, F. (1984). O que é um ensino eficaz das actividades físicas no meio escolar? Horizonte I (1): 22 - 26. CRUZ, S. ; CARVALHO, L.D.; e outros, (1998). Manual de Educação física – 1º ciclo do Ensino Básico, Lisboa, Edição do Gabinete Coordenador do Desporto Escolar. DEB (2004). Organização Curricular e Programas – 1º Ciclo do Ensino Básico. Ministério da Educação. 4º Edição. EISNER, Elliot, (1998), Educar la visión artística, Barcelona, Paidós Educador. GOMES, P. B. , e outros, (2000). Educação física no 1º ciclo, porto, Edições FCDEF-UP e Câmara Municipal do Porto. HERNÁNDEZ, Hernández, F. (1997), Cultura Visual y Educación, Sevilla, MCEP. HOWARD, W. (1952) A Música e a Criança, Paris, PUF Bunt, L. (1994). LANDIER, Jean- Claude; BARRET, Gisèle (1999), Expressão Dramática e Teatro. Porto, ASA. LEQUEUX, Paulette (1977) A criança criadora de espectáculos. Col. Educadores e educandos, Família 2000. MACCARIO, B. (1982). La Notion D ‘Évaluation. Théorie et Pratique de L’ Évaluation dans la Pédagogie des Activités Physiques et Sportives. Editions Vigot, 23-56. MAIA, J. (1987). A Criança e a Actividade Física na Escola. Horizonte IV (20): 42 - 45. MELO, Alexandre, (2003), As Aventuras no mundo da Arte, Lisboa: Assírio Alvim. M.E. (1997) Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar. Lisboa. M.E. /2001). Perfis de Desempenho Profissional do Educador de Infância e do Professor do 1º Ciclo do Ensino Básico – Instituto Nacional de Acreditação da Formação de Professores (INAFOP). NETO, C.(1986). A Criança e Actividade Física - factores do envolvimento e complexidade das tarefas motoras. Suas implicações no ensino das Actividades Físicas. Horizonte ll (9): 73 - 83. NYE, Robert; VERNICE, N., Music in the Elementary School, New Jersey, Prentice Hall, 1985. SOLMER, Antonino (2003) Manual de Teatro. Lisboa, Temas e Debates. Bibliografia complementar: ARRIBAS, T.L. (2000). La educación Física de 3 a 8 años (segundo ciclo de educación infantil y ciclo inicial de enseñanza primária). Editorial Paidotribo. Barcelona. BOAL, Augusto (1978) Jeux pour acteurs et non acteurs. Paris, ed. Maspero. GIMÉNEZ, A.; GIMÉNEZ, C., (2000). Los Juegos en el curriculum de la Educácion Física, 4ª Edition, Barcelona, Editorial Paidotribo. GODALL, T.; HOSPITAL, A. (2000). Propostas de actividades motrices para el segundo ciclo de educación infantil – 3/4 años. Editorial Paidotribo. Barcelona. GODALL, T.; HOSPITAL. A. (2000): Propostas de actividades motrices para el segundo ciclo de educación infantil - 5/6 años. Editorial Paidotribo. Barcelona. MAIA, J. (1987). A Criança e a Actividade Física na Escola. Horizonte IV (20): 42 – 45. MONOD, Richard (1983) Jeux dramatiques et pédagogiques. Paris, ed. Elic. PIERON, M. (1993). Pedagogia do desporto: Instrumentos de observação sistemática da Educação Física e Desporto. Edições F.M.H. (2ªed.) - U.T.L., Lisboa. PIERON, M. (1996). Formação de professores: aquisição de técnicas do ensino e supervisão pedagógica. Edições F.M.H. - U.T.L. Lisboa. SOUSA, A. B. (2003) A Educação pela Arte e as Artes na Educação, 3º volume Música e Artes Plásticas, Horizontes Pedagógicos, Lisboa, Edições Piaget. SOUSA, Alberto (2003) Educação pela Arte e arte na educação, Drama e Dança. Horizontes Pedagógicos, Edições Piaget.

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VICKERS, J. (1989). Instructional Design for Teaching Physical Activities. Human Kinetics Books, Champaign, III. VYGOTSKY (2000), La imaginaçción y el arte en la infancia, biblioteca de ensayo, Madrid, Ediciones Akal ZAMACÓIS, Joaquim, Teoria de la Musica I e II, Barcelona, Labor, 1979.

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TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Pedagogia da Infância CE 1º 100 48 18 T - 18 TP - 12 OT

4

Competências transversais:

� Ética e Valores � Comunicação � Pensamento crítico

Competências específicas da unidade curricular:

1. Conhece correntes do pensamento pedagógico contemporâneo 2. Adquire conhecimentos do domínio da Pedagogia da infância 3. Conhece modelos pedagógicos da actualidade 4. Adquire atitudes de reflexão crítica e competências de investigação

Resultados de aprendizagem: Competência 1 Conhece correntes do pensamento pedagógico contemporâneo � Compara posturas de diferentes pedagogos relativamente a aspectos centrais da pedagogia da infância � Reflecte sobre discursos pedagógicos da actualidade, ajustando-os ao desenvolvimento da prática

pedagógica da educação de infância Competência 2 Conhece perspectivas pedagógicas sobre as dimensões integradas do desenvolvimento curricular � Analisa perspectivas pedagógicas e usa-as como um instrumento de reflexão crítica e de estruturação das

dimensões curriculares da educação de infância � Converte saberes em processos de documentação pedagógica

Competência 3 Conhece modelos pedagógicos da actualidade � Reflecte sobre modelos pedagógicos e problematiza a sua implementação � Analisa e identifica características da prática, subjacentes a diferentes modelos pedagógicos

Competência 4 Adquire atitudes de reflexão crítica e competências de investigação � Assume uma postura reflexiva, crítica e investigativa sobre a prática educativa

Conteúdos: 1. Pedagogia da infância: correntes do pensamento contemporâneo

1.1. Pensamento de pedagogos da actualidade 2. Perspectivas pedagógicas da actualidade sobre as dimensões integradas do desenvolvimento curricular

2.1. O tempo, o espaço e os materiais como estrutura de educação e de aprendizagens 2.2. As interacções como cenário de comunicação, desafio e encorajamento das crianças 2.3. As actividades e as experiências como oportunidades de aprendizagem 2.4. Os projectos como experiência de pesquisa cooperada e como elemento concretizador do currículo 2.5. O grupo como dinâmica de trabalho e de realização de aprendizagens 2.6. A relação entre observar, planificar, agir e avaliar 2.7. A avaliação do contexto educativo como instrumento de conhecimento da criança e regulação da prática do educador

3. Documentação das experiências educativas e dos projectos 3.1. Finalidades e significado da documentação pedagógica 3.2. Tipos de documentação pedagógica

4. Modelos curriculares em educação pré-escolar 4.1. Contextualização e análise de modelos curriculares de maior divulgação

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5. Perspectiva reflexiva e crítica do desenvolvimento profissional Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Análise de documentos � Trabalho individual � Trabalho em grupo

Descrição: As metodologias serão activas, no âmbito das quais haverá lugar a análise, reflexão discussão e problematização de conhecimentos. As exposições teóricas, trabalhos em grupo, trabalhos individuais, análise e produção de documentos servirão de suporte àqueles processos. Existirão momentos de apoio tutorial, onde as questões dos estudantes e o suporte aos trabalhos serão objecto central de atenção. O trabalho a desenvolver pelos alunos terá, como referência, as competências específicas da unidade curricular, bem como as competências transversais a promover. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Os resultados de aprendizagem por competência serão alvo de avaliação formativa (parte integrante do processo de ensino-aprendizagem) e sumativa (balanço final do trabalho, das aprendizagens e das competências desenvolvidas). Trabalho de grupo: 60% Reflexão crítica individual: 40%. Bibliografia essencial: BRICKMAN, N.A. & TAYLOR, L. S. (1991). Aprendizagem activa. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, Serviço de Educação. CRAVEIRO, M. Clara (2007). Formação em Contexto – Um Estudo de Caso no âmbito da Pedagogia da Infância. Tese de Doutoramento. Braga: Instituto de Educação da Criança da Universidade do Minho. DEWEY, John (1953) Como pensamos. São Paulo: Companhia Ed. Nacional [1ªed. 1910]. DEWEY, John (1971). Experiência e educação. São Paulo: Companhia Ed. Nacional [1ªed. 1938]. DEWEY, John (2002). A escola e a sociedade e A criança e o currículo. Lisboa: relógio D’água Ed. [1ªed. 1900] e [1ªed. 1902]. DEWEY, John (1973). Vida e educação: I – A criança e o programa escolar e II – Interesse e esforço. São Paulo: Ed. Melhoramentos [1ª ed. s/d]. e [1ª ed. s/d.]. EDWARDS, GANDINI e FORMAN (1999). As cem linguagens da criança – A abordagem de Reggio Emilia na educação da primeira infância. Porto Alegre: Ed. Artmed. FREINET, Célestin (1975). As técnicas Freinet da Escola Moderna. Lisboa: Ed. Estampa [1ª ed.1964]. FREINET, Célestin (1978). Pedagogia do bom-senso. Lisboa: Morais Ed. [1ª ed.1967]. FREIRE, Paulo (1975). Pedagogia do oprimido. Porto: Ed. Afrontamento. HOHMANN, Mary; WEIKART, David P. (1997) Educar a criança. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian. HOYUELOS, A (2004). La ética en el pensamiento y obra pedagógica de Loris Malaguzzi. Barcelona: Ed. Octaedro – Rosa Sensat. KILPATRICK, W. (2006). O método de projecto. Viseu: Pretexto Ed. OLIVEIRA-FORMOSINHO, J. (Coord.) (1996). Modelos curriculares para a educação de infância. Porto: Porto Ed. SPODEK,B.; SARACHO,O. (1998)Ensinando Crianças de três a oito anos, Porto Alegre, Artmed. Bibliografia complementar: BRUNER, JEROME (1999). Para uma teoria da educação. Lisboa: Relógio D’água Ed. RESENDES-GRAVE, LÍDIA & SOARES, JÚLIA (2002). A diferenciação pedagógica. Lisboa: Universidade Aberta. VASCONCELOS, T. (1997). Ao redor da mesa grande. Porto: Porto Ed..

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TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Leitura e Literacia LL 1º 75 32 8 T - 24 TP

3

Competências transversais:

� Ética e Valores � Comunicação � Relacionamento interpessoal � Planeamento e controlo � Pensamento crítico

Competências específicas da unidade curricular:

1. Posicionar-se enquanto profissional da Educação face ao actual contexto civilizacional – Sociedade do Conhecimento

2. Enquadrar a importância da leitura face às necessidades de resposta a novos contextos educacionais 3. Conhecer um corpus textual, no domínio da Leitura e da Literacia 4. Identificar comportamentos emergentes de leitura em crianças do pré-escolar 5. Saber adequar as actividades que possam ampliar a linguagem no pré-escolar e motivar para a leitura 6. Saber propor actividades de animação da leitura com vistas ao estímulo da linguagem em suas múltiplas

dimensões Resultados de aprendizagem: Competência 1 � Caracteriza a Sociedade do Conhecimento em termos das novas condições de acesso e produção da

informação e do conhecimento � Identifica directrizes nacionais e europeias no domínio da promoção da Leitura

Competência 2 � Identifica o papel, a função, os objectivos e os domínios do educador como mediador de leitura no contexto

educativo � Reconhece a importância de programas de promoção da literacia e de actividades de animação do livro e da

leitura � Formula juízos críticos sobre a implementação de projectos de animação de leitura em contexto do pré-

escolar Competência 3 � Identifica as dimensões da linguagem � Identifica as dimensões da leitura � Identifica os comportamentos emergentes de leitura � Identifica os aspectos neurofisiológicos da leitura � Identifica os aspectos afectivos, culturais e sociais da leitura

Competência 4 � Analisa criticamente as questões relacionadas com a literacia � Identifica os progressos no desenvolvimento da linguagem � Reconhece a leitura como instrumento de autonomia/poder

Competência 5 � Distingue os diferentes métodos de leitura � Selecciona/adequa estratégias para o desenvolvimento da linguagem verbal e não-verbal � Selecciona/adequa instrumentos e recursos para motivar a linguagem e a leitura � Formula juízos críticos sobre os métodos de leitura e a necessidade de cada criança

Competência 6 � Explica a importância da animação do Livro e da Leitura � Identifica diferentes tipos de animação de leitura

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� Caracteriza as diferentes tipologias de animação de leitura � Planeia uma actividade de animação de leitura com base na resposta às questões: Quem dinamiza? O quê?

Com que recursos? Como? Para quê? � Selecciona/adequa o corpus literário ou documental de acordo com os objectivos da animação proposta para

o pré-escolar � Selecciona os recursos cinético-dramáticos em função das características textuais e das faixas etárias � Explica as opções metodológicas, as estratégias equacionadas e os recursos definidos para a actividade de

dinamização da leitura Conteúdos: 1. A Leitura e a Literacia

1.1. Conceptualização 1.2. Dimensões da Leitura 1.3. Leitura e Pluridimensionalidade 1.4. Leitura, Interpretação e Sentido 1.5. Leitura e perspectiva Intersemiótica 1.6. Literacia 1.7. Leitura, Literacia e Sociedade

2. A linguagem como objecto de estudo – uma perspectiva da linguística cognitiva 2.1. Da oralidade à leitura 2.2. A linguagem e sua codificação – língua, fala e discurso 2.3. A palavra e a descoberta do mundo 2.4. As funções da linguagem - uma abordagem cognitiva Três perspectivas em confronto: Halliday, Benveniste e F. I. Fonseca

2.4.1. A dimensão pedagógica e lúdica da linguagem 3. O acto de ler: uma actividade pluridimensional

3.1. A neurofisiologia da Leitura 3.1.1. Condições biofisiológicas 3.1.2. A Importância dos estímulos

3.2. Aspectos Emocionais da Leitura 3.2.1. Leitura, linguagem e afectividade 3.2.2. O Prazer da Leitura

4. Aprender a Ler e a Escrever 4.1. Relações metacognição, capacidades metalinguísticas e Leitura 4.2. Representações da Escrita na criança 4.3. Competências metalinguísticas no pré-escolar: metodologias funcionais promotoras da leitura e da escrita 4.4. Os comportamentos emergentes de Leitura 4.5. Diferentes abordagens da aprendizagem «precoce» da Leitura e da Escrita

5. Estratégias de Animação da Leitura no Pré-escolar 5.1. Os diferentes códigos 5.2. A abordagem pedagógica para a leitura dos diferentes códigos 5.3. A valorização da linguagem como elemento lúdico 5.4. O Livro como objecto lúdico e de prazer – O Álbum 5.5. A Hora do Conto

6. Os Mediadores de Leitura no pré-escolar 6.1. A Família 6.2. O Educador 6.3. O Bibliotecário

Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Debate � Análise de documentos

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� Trabalho individual � Trabalho em grupo

Descrição: Os momentos de natureza expositiva constituirão pontos de partida para a criação de espaços de análise e consequente reflexão sobre as temáticas em exploração, quer individualmente, quer em pequenos grupos, quer em grande grupo. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Trabalho individual: 100% Descrição: Reflexão Crítica acerca de um texto indicado pelo docente (componente individual/50%) e um trabalho de natureza prática (componente de grupo/50%). Bibliografia essencial: BAJARD, Elie (2001). Ler e dizer, compreensão e comunicação do texto escrito. São Paulo: Editora Cortez. BAKHTIN, Mikhail (1997). Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes. BARROS, Diana Luz Pessoa de e Fiorin, José Luiz (1994). Dialogismo, polifonia, intertextualidade. São Paulo: EDUSP – Editora da universidade de São Paulo. BARTHES, Roland (1995) – O Grão da Voz. RJ: Francisco Alves. BASTOS, Glória (1997). A Escrita para Crianças em Portugal no Séc. XIX. Lisboa: Caminhos na Educação. BENVENISTE, Émile, (1996). Problemas de Linguística Geral I. Campinas: Unicamp. BORGES-DUARTE, Irene (2000). Texto, Leitura e Escrita. Antologia. Porto: Porto Editora. CARVALHO, José Herculano de, Teoria da Linguagem, Vol. I, Coimbra, Coimbra Editora, 1967. CAVALCANTI, Joana (2002). Caminhos da Literatura Infantil e Juvenil. São Paulo: Paulus. CAVALCANTI, Joana (2006). Malas que Contam Histórias. Propostas de Actividades em Contextos Lúdicos de Aprendizagem. Lisboa: Paulus Editora. CERRILLO, P., PADRINO, J.(Coord.) (1996): Hábitos lectores y animación a la lectura. Cuenca: Ediciones de la Universidad de Castilla-la-Mancha. CHARTIER, Anne-Marie e al (1996). Ler e escrever – entrando no mundo da escrita. Porto Alegre: Editora Artmed. COUCHAERE, Brigitte (1992). Leitura Activa. Porto: Porto Editora. CURTO, Luís Maruny et al., (2000). Escribir y Leer – Materiales Curriculares para la Enseñanza, y el Aprendizaje del Lenguaje Escrito, de tres a ocho años, Vol. I, Edelvives, Ministerio de Educación y Ciência. DIAZ, J. (2005): La animación lectora en el aula. Técnicas, estratégias y recursos. Madrid: Editorial CCS. Eco, Umberto (1991). Semiótica – Filosofia da linguagem. São Paulo: Editora Ática. ECO, U. (1979): Lector in fabula: Barcelona: Lúmen. FILLOLA, M.(2000): El lector ingénuo y el lector competente: Pautas para la refléxion sobre la competência lectora. Málaga: Aljibe. FONSECA, Fernanda I. (1992). Ensino da Língua Materna: do Objecto aos Objectivos in Língua Materna. Porto: IPP. FOUCAMBERT, Jean (1997). A Criança, o Professor e a Leitura. Porto Alegre: Artes Médicas. JOLIBERT, Josette (1994). Formando Crianças Leitoras. Porto Alegre. Editora Artes Médicas Sul. VIANA, Fernanda Leopoldina e al (2002). Aprender a Ler – da aprendizagem informal à aprendizagem formal. Porto: edições Asa. Bibliografia complementar: CAVALCANTI, Joana (2005). E foram felizes para sempre? Releitura dos contos de fadas numa abordagem da psicocrítica. Recife: Prazer de Ler. GONZÁLEZ, Juan E. Jiménez; ORTIZ, Maria del Rosario (1998). Conciencia Fonológica Y Aprendizaje de la Lectura: Teoría, Evaluación e Intervención. Madrid: Editorial Síntesis. GUISADO, Andrés Calero et al. (1999). Materiales Curriculares Para Favorecer el Acceso a la Lectura en Educación Infantil. Barcelona: Editorial Praxis, S.A. LEBRERO, Maria Paz y Maria Teresa (1996). Cómo y Cuando Enseñar a Leer y Escribir. Madrid: Editorial Síntesis.

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Educação Pré-Escolar 2011-2012

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LEITE, Carlinda e al (2000). Contar um conto, acrescentar um ponto – Uma abordagem intercultural na análise da literatura para a infância. Lisboa: Instituto de Inovação educacional. LINUESA, Maria Clemente; GUTIÉRREZ, Ana B. Domínguez, (1999). La Enseñanza de la Lectura. Madrid: Ediciones Pirâmide. MARQUES, Ramiro (1997). Ensinar a Ler, Aprender a Ler. Lisboa: Texto Editora. MARTINS, Margarida Alves (1996 – 2000). Pré-História da Aprendizagem da Leitura. Lisboa: ISPA. MESQUITA, Armindo e al (2003). Pedagogias do Imaginário. Porto: Edições Asa. MORAIS, José (1997). A Arte de Ler – Psicologia Cognitiva da Leitura. Lisboa: Edições Cosmos. OSTROWER, Fayga (1995). Acasos e Criação Artística. Rio de Janeiro: Campus. PINTO, Graça (1994). Desenvolvimento e Distúrbios da Linguagem. Porto: Porto Editora. PINTO, Graça (1998). Saber Viver a Linguagem – Um Desafio aos Problemas da Literacia. Porto: Porto Editora. REBELO, José Augusto da Silva (1993) Dificuldades da Leitura e da Escrita em Alunos do Ensino Básico. Porto: Edições Asa. RUEDA, Mercedes I., La Lectura – Adquisición, Dificultades e Intervención, Salamanca, Amarú Ediciones, 1995. SILVA, Luiz Heron (2000) A Escola Cidadã no Contexto de Globalização. VIANA, Fernanda Leopoldina et alli (2002). Aprender a Ler – Da Aprendizagem da Leitura à Aprendizagem Formal. Porto: Edições Asa.

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Educação Pré-Escolar 2011-2012

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TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Didática da Matemática na Educação Pré-Escolar

CE 1º 75 32 16 T - 16 TP

3

Competências transversais:

� Ética e Valores � Comunicação � Pensamento crítico

Competências específicas da unidade curricular:

1. Compreender o papel da Didática da Matemática nas atividades realizadas em contexto pré-escolar 2. Conhecer marcos teóricos e metodológicos da Didática da Matemática e da investigação em Didática da

Matemática 3. Criar e aprofundar situações adequadas às explorações lógico-matemáticas para contextos pré-escolares

Resultados de aprendizagem: Competências transversais � Respeita as regras definidas para o desenvolvimento de atividades � Cumpre os objetivos estabelecidos � Aplica o vocabulário correto na descrição oral e escrita das situações exploradas � Fundamenta criticamente as opções tomadas � Desenvolve argumentos lógicos na justificação de conclusões

Competência específica 1 � Reconhece o papel da Didática da Matemática nos processos de aprendizagem e de ensino da Matemática � Identifica os atores e os papéis de cada interveniente de um sistema didático � Carateriza as interações dos vários atores de um sistema didático � Explica as implicações pedagógicas para a educação pré-escolar decorrentes dos contributos do campo da

Didática da Matemática Competência específica 2 � Carateriza marcos teóricos e metodológicos atuais no campo da Didática da Matemática � Identifica temáticas pertinentes para investigação em Didática da Matemática

Competência específica 3 � Conhece as especificidades das aprendizagens lógico-matemáticas em contexto pré-escolar � Identifica abordagens didáticas específicas a cada tema matemático � Estabelece conexões entre os diferentes temas matemáticos � Delineia estratégias adequadas às explorações matemáticas em contexto pré-escolar � Constrói materiais de suporte às aprendizagens lógico-matemáticas � Define estratégias para avaliação de aprendizagens lógico-matemáticas

Conteúdos:

� A Matemática em contexto pré-escolar: porquê, como e para quê? � Abordagens didáticas relacionadas com/direcionadas para:

- As aprendizagens (pré)numéricas - As primeiras experiências aritméticas - A organização espacial - A estruturação temporal - A introdução às grandezas e aos processos de medição - A organização e representação de informação

� Perspetivas de investigação em Didática da Matemática para a Educação Pré-Escolar

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Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Debate � Análise de documentos � Trabalho individual � Trabalho em grupo

Descrição: As atividades a desenvolver ao longo da unidade curricular partirão da leitura e análise de obras de referência nacionais e internacionais da área (publicadas, por exemplo, pela Associação de Professores de Matemática e pelo National Council of Teachers of Mathematics), criando dessa forma inúmeras oportunidades de aprofundamento de temas de caráter científico, metodológico e/ou pedagógico da maior relevância para um educador de infância crítico e reflexivo. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Portfolio individual: 100% Bibliografia essencial: CASTRO, J., RODRIGUES, M. (2008). Sentido de número e organização de dados: Textos de Apoio para Educadores de Infância. Lisboa: ME_DGIDC. CHAMORRO, M.C. (Coord) (2003). Didáctica de las Matemáticas para Primaria, Madrid: Pearson Educación. COLL, C., PALACIOS, J., MARCHESI, A.(2002), Desarrollo Psicológico y Educación – Psicología de la educación escolar, Vol.2, Madrid: Alianza Editorial. DGIDC (2010). Metas de Aprendizagem, disponível em http://www.metasdeaprendizagem.min-edu.pt/ensino-basico/metas-de-aprendizagem/. MENDES, F., DELGADO, C. (2008). Geometria: Textos de Apoio para Educadores de Infância. Lisboa: ME-DGIDC. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (1997), Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, Lisboa: ME-DEB. MOREIRA, D., OLIVEIRA, I (2003), Iniciação à Matemática no Jardim de Infância, Lisboa: Universidade Aberta. NCTM (2007). Princípios e Normas para a Matemática Escolar. Lisboa: APM. SÁ, A. (1997). A aprendizagem da Matemática e o Jogo. Lisboa: Associação de Professores de Matemática. SERRAZINA, Lurdes (2002). A formação para o ensino da Matemática. Perspectivas futuras. In Lurdes Serrazina (Org.), A formação para o ensino da Matemática na Educação Pré-Escolar e no 1º Ciclo do Ensino Básico. Porto: Porto Editora. Bibliografia complementar: ABRANTES, P et al. (1999) A Matemática na Educação Básica. Lisboa: Ministério da Educação, DEB. BRUN, J. (2000). Didáctica das matemáticas. Lisboa: Instituto Piaget. DAMAS, E. et al (2010). Alicerces da Matemática. Porto: Areal Editores. DEB (2001). Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais. Lisboa: Ministério da Educação. DGIDC (2007). Programa de Matemática do Ensino Básico. Lisboa: Ministério da Educação. DOMINGOS, A. (2001). Diferentes Abordagens na construção dos conceitos matemáticos, In APM (Eds.) Actas – XII Seminário de Investigação em Educação Matemática, Lisboa: APM. NCTM (1994). Normas Profissionais Para o Ensino da Matemática. Lisboa: APM e IIE. NOGUEIRA, I. (2009). A aula de Matemática como espaço promotor de autonomia in Saber & Educar, nº 9, disponível em http://repositorio.esepf.pt/handle/10000/326. PONTE, P., SERRAZINA, L.(2000). Didáctica da Matemática no 1º Ciclo, Lisboa: Universidade Aberta. Revistas editadas pela Associação de Professores de Matemática

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TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Didática das Ciências na Educação Pré-Escolar

CE 1º 50 32 12 T - 12 TP - 4 S - 4 O

2

Competências transversais:

� Ética e Valores � Comunicação � Planeamento e controlo

Competências específicas da unidade curricular:

� Aprofundar práticas pedagógicas de abordagem das Ciências na Educação Pré-Escolar � Analisar criticamente propostas adequadas à Educação Pré-Escolar � Posicionar-se numa prática globalizante para formação inicial das crianças

Resultados de aprendizagem:

� Alia, ao carácter lúdico, a pesquisa, o conhecimento e as potencialidades pedagógicas do método experimental

� Propõe actividades experimentais que decorram de situações do quotidiano das crianças � Aborda temas das Ciências numa visão multidisciplinar

Conteúdos: 1. O Ensino experimental das ciências 2. A educação da Ciências de base experimental como promotora da Literacia Científica 3. Análise e desenho de actividades experimentais Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Debate � Análise de documentos � Trabalho em grupo � Casos práticos

Descrição: Debate e análise de artigos científicos publicados como base da exposição teórica em torno da didáctica das Ciências na Educação Pré-Escolar. Proposta de actividades estruturadas tendo em conta a realização de experiencias numa abordagem sistémica. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Relatório: 60% Pesquisa orientada/análise de documentos: 40% Descrição: Avaliação individual de uma proposta de actividade. Avaliação da análise e apresentação de um artigo científico em grupo. Bibliografia essencial: BRANDÃO, Maria Isabel (coord) (2007) De descoberta em descoberta. Porto. Gailivro e ESEPF. CACHAPUZ, A. Francisco; PRAIA, João e JORGE, Manuela (2002) Ciência, educação em ciência e ensino das ciências. Lisboa. Ministério da Educação. Ministério da Educação – Departamento da Educação Básica (1997). Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar. Lisboa: Ministério da Educação. VAN CLEAVE, J.V. (1993-1997) Colecção Ciência para Jovens: Lisboa: Publicações D. Quixote.

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Educação Pré-Escolar 2011-2012

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QUINTA E COSTA, M. e COSTA, M.G. (2007) Não basta germinar, Cadernos de Estudo nº6, ESEPF, Porto, pp.55-62. QUINTA E COSTA, M., AROSO, M. e GONÇALVES, D. (2005) Dissolve ou não Dissolve, In Actas do 1º Encontro Internacional de Aprendizagem na Educação de Infância. Org. Paula Pequito e Ana Pinheiro. Vila Nova de Gaia: Ed. Gailivro, p. 331-341.

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TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Estágio CE Anual 350

1º Semestre: 192 160 E - 32 S

2º Semestre: 224 192 E - 32 S 1

14 + 16

Competências transversais:

� Ética e Valores � Comunicação � Pensamento crítico

Competências específicas da unidade curricular:

1. Conhece e caracteriza o estabelecimento de educação pré-escolar através da análise dos documentos de gestão e administração e actua em conformidade

2. Aplica de forma integrada os conhecimentos necessários para a concretização da intervenção educativa 3. Domina métodos e técnicas relacionadas e adequadas ao processo de desenvolvimento e aprendizagem das

crianças 4. Planifica, concretiza e avalia a intervenção educativa 5. Utiliza técnicas e instrumentos de observação, registo, documentação e avaliação das actividades, dos

contextos e dos processos de desenvolvimento e aprendizagem das crianças 6. Cria situações de parceria e envolvimento parental 7. Intervém ao nível da comunidade e sabe utilizar os seus recursos e aspectos culturais 8. Utiliza estratégias de investigação para sustentar práticas educativas inovadoras

Resultados de aprendizagem: Da competência 1 Conhece e caracteriza o estabelecimento de educação pré-escolar através da análise dos seus documentos de gestão e administração e actua em conformidade � Actua respeitando os ideários e valores da instituição colaborando de forma efectiva na dinâmica

institucional. Da competência 2 Aplica de forma integrada os conhecimentos necessários para a concretização da intervenção educativa � Intervém numa perspectiva curricular gerindo recursos e organizando o ambiente educativo, tendo em conta

uma pedagogia diferenciada. Da competência 3 Domina métodos e técnicas relacionadas e adequadas ao processo de desenvolvimento e aprendizagem das crianças � Intervém respeitando os princípios da aprendizagem activa e participativa da criança

Da competência 4 Planifica, concretiza e avalia a intervenção educativa � Planifica a intervenção educativa de forma integrada e flexível, envolvendo a criança e partindo dos seus

saberes, necessidades, interesses e competências � Reflecte de forma a adequar e reformular a acção educativa

Da competência 5 Utiliza técnicas e instrumentos de observação, registo, documentação e avaliação das actividades, dos contextos e dos processos de desenvolvimento e aprendizagem das crianças � Age com intencionalidade, apoiando a sua acção nos dados recolhidos, através dos instrumentos que

constrói e selecciona

1 A título experimental estas horas foram alteradas para: 1º Semestre: 192 (156 E - 20 S - 16 OT) 2º Semestre: 224 (192 E – 16 S – 16OT)

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Da competência 6 Cria situações de parceria e envolvimento parental � Identifica competências parentais � Utiliza estratégias de intervenção de acordo com as características das famílias

Da competência 7 Intervém ao nível da comunidade e sabe utilizar os seus recursos, nomeadamente os sócio-culturais � Desenvolve iniciativas no contexto local e comunitário

Da competência 8 Utiliza estratégias de investigação para sustentar práticas educativas inovadoras � Mobiliza metodologias de investigação no sentido de mudar ou melhorar os contextos e a práticaeducativa

Conteúdos:

� Colaboração na operacionalização dos instrumentos de gestão e administração das instituições � Observação do contexto e das dinâmicas educativas � Organização do ambiente educativo � Planificação, concretização e avaliação da intervenção educativa � Desenvolvimento de projectos e actividades � Cooperação na acção educativa � Envolvimento parental e intervenção na comunidade � Reflexão, problematização e investigação da acção educativa

Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Estágio

Descrição: A unidade curricular está estruturada dividindo o número de horas em Estágio, Seminários e Orientação Tutorial. O estágio decorrerá na valência de Jardim de Infância. O estágio visa proporcionar aos alunos uma experiência de prática pedagógica próxima da futura actividade profissional. Para tal, os alunos, em situação de co-docência, responsabilizam-se por uma sala de actividades de JI e, de acordo com o Projecto Educativo do estabelecimento e as características das crianças e do contexto educativo desenvolvem a sua intervenção. A partir da observação, conhecimento e identificação das necessidades da instituição, das crianças, da equipa pedagógica e dos pais e comunidade, os alunos realizam ao longo do estágio uma intervenção educativa que deverá ser planificada, organizada, concretizada e avaliada, tendo em vista o professor reflexivo e crítico. Para isso, devem utilizar os métodos, as técnicas e os instrumentos adequados. Os alunos devem actuar de forma intencional promovendo situações de desenvolvimento e aprendizagem integradas das crianças, organizando o ambiente educativo e pondo em acção actividades e projectos. Os alunos deverão promover situações de articulação entre o JI e a família e a comunidade. Os alunos deverão, ainda, participar e colaborar activamente em actividades de organização e gestão do JI, como reuniões do estabelecimento, da equipa pedagógica, reuniões de pais, actividades de divulgação do trabalho realizado, festas, passeios das crianças e outras. Nos seminários serão abordadas temáticas que ajudem a contextualizar e consolidar a experiência prática. Formas de avaliação e respetiva ponderação: A classificação na UC de Estágio inclui: � a classificação da Prática Pedagógica que corresponde a 65% � a classificação do Relatório que corresponde a 35% da avaliação

Estágio: A classificação da Prática Pedagógica inclui as classificações do educador cooperante (40%) e do supervisor institucional (60%) Relatório Individual de Estágio: Corresponde a um trabalho realizado no âmbito da UC, sob a orientação pedagógica e científica de um docente, cujo objectivo principal visa evidenciar as competências profissionais adquiridas ao longo da formação e da prática de ensino supervisionada. O Relatório será objecto de defesa pública.

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Bibliografia essencial: CRAVEIRO, M. Clara (2007). Formação em Contexto – Um Estudo de Caso no âmbito da Pedagogia da Infância. Tese de Doutoramento. Braga: Instituto de Educação da Criança da Universidade do Minho. DE VRIES, R. (2004), O currículo construtivista na educação infantil: práticas e actividades, Porto Alegre, Artmed. DRUMOND, M. J. (2005), “Avaliar a aprendizagem das crianças” in Infância e Educação – Investigação e Práticas, nº 7, Porto, Porto Editora. EDWARDS, GANDINI e FORMAN (1999). As cem linguagens da criança – A abordagem de Reggio Emilia na educação da primeira infância. Porto Alegre: Ed. Artmed. HELM, J.H., BENEKE, S., (2005), O poder dos projectos – Novas estratégias e soluções para a educação infantil, Porto Alegre, Artmed. HOHMANN, Mary; WEIKART, David P. (1997) Educar a criança. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian. KATZ, Lilian; CHARD, Sylvia, (1997) A abordagem de Projecto na Educação de Infância, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, (1998), Qualidade e Projecto – na Educação Pré-Escolar, Lisboa, Ed. Ministério da Educação. MOYLES, J. R. (Org.), (2006) A excelência do brincar, Porto Alegre, Artmed. SPODEK,B.; SARACHO,O. (1998) Ensinando Crianças de três a oito anos, Porto Alegre, Artmed. Bibliografia complementar: MENDONÇA, Marília, (2002) Ensinar e Aprender por Projectos, Porto, Ed. ASA. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, (1997), Orientações curriculares para a Educação Pré-Escolar, Lisboa, Ed. Ministério da Educação. RIBEIRO, Esperança, (2004), “Perspectivas em torno do(s) conceito(s) de criança e suas implicações pedagógicas” in Infância e Educação – Investigação e Práticas, nº 6, Porto, Porto Editora.

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TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Tecnologia Educativa em Contextos Pré-Escolares

CE 2º 100 48

21 TP – 9 T – 9 S – 9 TC

4

Competências transversais:

� Ética e Valores � Comunicação � Cooperação � Relacionamento interpessoal � Planeamento e controlo � Criatividade e inovação � Pensamento crítico

Competências específicas da unidade curricular:

� Compreender a sociedade actual numa perspectiva de Sociedade da Informação, do conhecimento, em rede e da criatividade

� Perceber da importância das TIC no contexto social actual � Produzir, seleccionar e utilizar de forma criteriosa recursos educativos digitais � Utilizar um Sistema de Gestão de Aprendizagem na Internet em contexto educativo � Compreender e utilizar as tecnologias como profissional investigador

Resultados de aprendizagem: 1) Compreender a sociedade actual; � Caracteriza a sociedade actual e contextualiza públicos-alvo específicos � Atribui significado às observações realizadas contextualizando-as na sociedade actual

2) Perceber da importância das TIC no contexto social actual � Caracteriza a utilização das TIC na sociedade actual � Adequa as TIC a diferentes contextos

3) Produzir, seleccionar e utilizar de forma criteriosa recursos educativos digitais � Compreende do conceito de Recurso Educativo Digital � Utiliza ferramentas para a construção de REDs � Avalia e selecciona REDs � Adequa os REDs ao contexto educativo

4) Utilizar SGAI em contexto educativo � Compreende a pertinência da utilização de SGAI em contexto educativo � Utiliza as ferramentas de um SGAI de forma adequada ao contexto educativo � Justifica as suas opções e acções na dinamização de ambientes blended-learning

5) Compreender e utilizar as tecnologias como profissional investigador � Adequa a organização da informação ao objecto do seu trabalho escrito: dissertação ou artigo científico � Utiliza a folha de cálculo do tratamento de dados � Utiliza e adequa as tecnologias às técnicas de recolha de dados

Conteúdos:

� A Sociedade do Conhecimento/Informação/Rede/Criatividade � Literacia informática: a realidade portuguesa � Perfis de competências em TIC: professores e alunos � Os espaços e as Tic � As Tic no contexto educativo � Selecção, avaliação e utilização de Recursos Educativos Digitais � A tecnologia na interacção entre a escola e a comunidade educativa � Os Sistemas de Gestão de Aprendizagem na Internet em contexto educativo

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� A tecnologia e o profissional investigador Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Debate � Análise de documentos � Trabalho individual � Trabalho em grupo � Casos práticos

Descrição: Os alunos deverão desenvolver um trabalho que lhes permitirá implementar uma alteração ou proposta de alteração de práticas nas instituições onde leccionam. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Trabalho individual: 40% Trabalho de grupo: 60% Bibliografia essencial: Costa, F. A., Peralta, H. e Viseu, S. (2007). As TIC na Educação em Portugal. Porto: Porto Editora. ISTE (2007). National Educational Technology Standards for Teachers. Eugene: ISTE. ISTE (2007). National Educational Technology Standards for Students. Eugene: ISTE. Mendonza, F. M. (2004). La informática en Educación Infantil. Valladolid: Editorial de la Infância. Pinheiro, Ana (2012). Cruzar educadores na Internet. Porto: Livpsic Siraj-Blatchford, J. (2004). Design, Tecnologia e o Uso de Computadores na Educação de Infância. In I. Siraj-Blatchford (Coord.), Manual de desenvolvimento curricular para a educação de infância (pp. 103-113). Lisboa: Texto Editora. Bibliografia complementar: Paraskeva, J. M. e Oliveira, L. R. (Org.). (2006). Currículo e Tecnologia Educativa. Mangualde: Edições Pedago. Coutinho, Clara Maria Gil Fernandes Pereira (2005). Percursos da investigação em Tecnologia Educativa em Portugal: uma abordagem temática e metodológica a publicações científicas (1985-2000). Braga: CIE-IEPUM. Cardoso, G., Costa, A. F. d., Conceição, C. P. & Gomes, M. d. C. (2005). A Sociedade em Rede em Portugal. Porto: Campo das letras. Sites a consultar: INE - www.ine.pt Ministério da Educação e Ciência - www.metasdeaprendizagem.min-edu.pt

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TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Ética e Deontologia na Docência H 2º 75 32 20 TP – 8 S – 4 OT

3

Competências transversais:

� Ética e Valores � Comunicação � Pensamento crítico

Competências específicas da unidade curricular:

� Partindo da prática quotidiana da educação/docência que faz emergir dilemas éticos no exercício profissional, a/o estudante evidenciará a construção de uma sabedoria prática na resolução de cada caso, articulando operações de raciocínio conceptual, juízos de valor e questionamento pessoal, numa linha ética

Resultados de aprendizagem: Competência 1 � Identifica, conceptualiza e expressa, oralmente e por escrito, problemas e conflitos que emergem no

exercício da sua profissão e os possíveis dilemas éticos daí decorrentes Competência 2 � Distancia-se e verbaliza os sentimentos pessoais suscitados pelo caso em apreço e clarifica os seus próprios

valores e posições Competência 3 � Procura, inventaria e manuseia informação relevante e actualizada reconhecida como necessária para

fundamentar a sua decisão, estabelecendo uma conexão dinâmica e interpelante entre teoria e acção Competência 4 � Justifica a decisão a tomar (tecnicamente sustentada) e pondera, enumerando, as consequências possíveis

dessa decisão, como a emergência de novos problemas éticos Conteúdos: 1. A ética como eixo da profissionalidade docente

1.1. Distinção e relação das noções de “Ética”, “Moral” e “Deontologia” 1.2. Universalidade da ética, pluralidade de morais, códigos deontológicos 1.3. Dimensões implicadas na ética profissional: delimitação do âmbito das “questões éticas e deontológicas” na docência 1.4. Ética e identidade profissional

2. A implicação pessoal e profissional nos dilemas e nas decisões éticas 2.1. Origem e manifestações de problemas e dilemas éticos provenientes da prática e as tomadas de decisão (nível técnico, legal e ético) 2.2. Impacto das tensões, dilemas e conflitos levantadas pelas “questões éticas” na docência: e educação para as faculdades da empatia e da descentração 2.3. Gestão de emoções e sentimentos nos dilemas éticos. O mundo do desejo e dos limites nas tomadas de decisão 2.4. Ética aplicada: modelos e princípios de actuação 2.5. Ética e prática profissional: autoridade, disciplina, gestão curricular, gestão escolar, formação profissional

Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Debate � Análises de documentos � Trabalho individual

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� Simulação � Trabalho em grupo � Casos práticos � Problemas

Descrição: Com o objectivo de desenvolver competências no âmbito da problematização em educação, por via do dilema ético, potenciadoras de um diálogo crítico-reflexivo com a prática profissional quotidiana, a metodologia a desenvolver compreende sobretudo dinâmicas de role-play, espaços de debate de casos, de partilha de saberes pesquisados e experiências pessoais reflectidas, exercícios práticos e dinâmicas de grupo, tendo em vista a construção de uma sabedoria prática, eticamente sustentada e com reflexos na identidade profissional docente. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Assiduidade e Participação: 20% Resenha bibliográfica: 40% Trabalho em grupo escrito: 40% Descrição: A avaliação formativa é contínua. A avaliação sumativa incidirá sobre a participação nas aulas (20%), uma breve resenha bibliográfica de uma obra de referência (40%) e um trabalho realizado em grupo escrito que, partindo de um caso ou dilema ético no campo profissional, evidencie a construção de uma sabedoria prática na resolução do caso, articulando operações de raciocínio conceptual, juízos de valor e questionamento pessoal, numa linha ética (40%). Bibliografia essencial: BAPTISTA, Isabel (2005). Dar rosto ao futuro. A educação como compromisso ético. Porto: Profedições. ISBN: 972-8562-15-2. DVD Free2Choose. Os limites da liberdade (ed. portuguesa). Projecto Aprender Direitos Humanos: passado e presente. http://direitoshumanos.up.pt/. ESTÊVÃO, C. V. (2012). Direitos humanos, justiça e educação na era dos mercados: os lugares da escola e o bem educativo. Porto: Porto Editora. PRIETO, Xosé Manuel Domínguez (2007). Ética del docente. Colección Sinergia. Salamanca: Editorial Mounier. ISBN: 978-84-96611-13-9. SINGER, Peter (2002). Ética prática. Lisboa, Gradiva. Bibliografia complementar: BANKS, Sarah & KIRSTEN, Nǿhr (coord.) (2009). Ética Prática para as Profissões do Trabalho Social. Porto: Porto Editora. CORTINA, Adela (1997). 10 Palavras-chave em ética. Coimbra: Gráfica de Coimbra. ISBN: 972-603-105-2. MONTEIRO, Agostinho dos Reis (2004). Educação & Deontologia. Lisboa: Escolar Editora. ISBN: 972-592-163-1. MORATALLA, Augustín Domingo (2008). Ética para Educadores. Col. Educar Prático. Madrid: PPC, Editorial. ISBN: 978-84-288-2056-1. SHAPIRO, Joan Poliner & STEFKOVITCH, Jacqueline A. (2001). Ethical Leadership and decision making in education. New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates. ISBN: 0-8058-5022-8. SILVEIRA DE BRITO, José Henrique (coord.) (2006). Éticas das Profissões. Actas do Colóquio Luso-Espanhol de Ética das Profissões. Braga: Publicações das Faculdade de Filosofia, UCP. ISBN: 978-972-697-181-8.

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Educação Pré-Escolar 2011-2012

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TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Investigação em Educação CE 2º 75 32 10 T – 15 TP – 7 OT

3

Competências transversais:

� Explora formas de pesquisar, aceder e utilizar a informação � Adapta a sua comunicação em função do contexto comunicacional � Partilha novas aquisições de conhecimentos científicos com os colegas � Elabora planos, documentados, para as principais actividades, rentabilizando os recursos humanos e

materiais � Analisa criticamente os métodos de trabalho, com vista à maximização dos resultados � Analisa as questões de forma ampla, encarando as várias perspectivas ou pontos de vista possíveis

Competências específicas da unidade curricular:

� Analisa reflexivamente as diferentes teorias e conceitos que definem problemática que envolve uma questão de pesquisa educacional

� Explica e fundamenta as opções metodológicas de investigação em função do objecto de estudo e dos sujeitos que participam na investigação

� Constrói e aplica diferentes técnicas de recolha e análise de informação � Redige um relatório de pesquisa � Comunica e argumenta acerca dos principais resultados obtidos � Revela capacidades reflexivas

Resultados de aprendizagem: Analisa reflexivamente as diferentes teorias e conceitos que definem problemática que envolve uma questão de pesquisa educacional � Constrói uma problemática de pesquisa fundamentada num conjunto de perspectivas teóricas

Explica e fundamenta as opções metodológicas de investigação em função do objecto de estudo e dos sujeitos que participam na investigação � Desenha um pequeno projecto de pesquisa com referência aos métodos e técnicas adequados ao objecto de

estudo Constrói e aplica diferentes técnicas de recolha e análise de informação � Planifica e elabora uma estratégia de recolha de informação de acordo com os objectivos de análise e

destinatários Redige um relatório de pesquisa � Apresenta por escrito de forma clara e de acordo com as regras de elaboração dos trabalhos científicos um

registo sumário do trabalho desenvolvido Comunica e argumenta acerca dos principais resultados obtidos � Apresenta oralmente para docentes e colegas o trabalho desenvolvido

Revela capacidades reflexivas � Realiza e apresenta trabalhos de observação reflexiva

Conteúdos: 1. Enquadramento geral: A importância da Investigação educacional 2. O Itinerário da Investigação Científica 3. Metodologias de Investigação

3.1. Abordagens quantitativas 3.2. Abordagens qualitativas

3.2.1. Estudo de caso 3.2.2. Investigação qualitativa aplicada

4. Procedimentos para a recolha de dados

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4.1. Observação 4.2. Inquérito 4.3. Entrevistas

5. Análise de resultados 6. Investigação – acção: pressupostos e modelos 7. Metodologia da redacção do trabalho científico 8. A formação de profissionais reflexivos: conceptualização teórica e paradigmas que sustentam o professor como prático reflexivo

8.1. Os diferentes modelos de portfolios 8.2. A importância da construção de portfolios reflexivos enquanto instrumentos de ativação do pensamento reflexivo e de desenvolvimento pessoal e profissional

8.2.1. Estratégias de formação reflexiva 8.2.2. A importância da observação e registo de evidências 8.2.3. O questionamento/levantamento de hipóteses/ pesquisa/reflexão/avaliação

8.3. A construção do portfólio reflexivo como instrumento auxiliar para a elaboração do relatório de estágio Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Debate � Análise de documentos � Trabalho individual � Observações

Descrição: Criação de um espaço de reflexão teórico – prática que facilite a aprendizagem dos formandos acerca conceitos, perspectivas e procedimentos para a condução de um trabalho de investigação; aprendizagem autónoma com recurso a materiais de interesse para os participantes; momentos de debate para a partilha de saberes e experiências sobre questões metodológicas no âmbito da educação; acompanhamento de trabalhos a realizar pelos formandos. Trabalho análise crítica e reflexiva resultante da observação e registo de evidências vividas nos estágios. Formas de avaliação e respetiva ponderação: (70%) Trabalho escrito 70% // Comunicação oral do trabalho realizado 20% // Participação 10% (30%) Trabalho escrito individual (de análise crítica e reflexiva) Descrição: Trabalho em grupo e apresentação oral sobre um tema a definir com os estudantes. Trabalho individual baseado em situações práticas observadas pelo estudante. Bibliografia essencial: ALBARELLO, L.; DIGNEFFE, F.; HIERNAUX, J.-P.; et al (1997): Práticas e métodos de investigação em ciências sociais. Lisboa: Ed. Gradiva, Gol. Trajectos. BELL, J. (1977). Como realizar um projecto de investigação. Lisboa: Ed. Gradiva. QUIVY, R.; CAMPENHOUDT, L.van (1992): Manual de investigação em Ciências Sociais. Lisboa, Gradiva. SÁ-CHAVES, I. (2000). Portfólios reflexivos: estratégia de formação e de supervisão. Aveiro: Universidade de Aveiro. SCHÖN, Donald A. (2000). Educando o Profissional reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas Sul. VASCONCELOS, Teresa (Org.) (2010) Da investigação às práticas – Estudos de natureza educacional, vol. X nº1. Centro Interdisciplinar de estudos educacionais - Escola Superior de Educação de Lisboa. Bibliografia complementar: ALMEIDA, J.; PINTO, J. (1983): A investigação nas ciências sociais. Lisboa: Ed. Presença. BARDIN, L. (1988). Análise de conteúdo. Lisboa: Ed. 70.

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Educação Pré-Escolar 2011-2012

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BOUTIN, G.; HÉBERT-LESSARD, M.; GOYETTE, G. (1994) : Investigação qualitativa: fundamentos e práticas. Lisboa: Instituto Piaget. ESTRELA, A. (1986): Teoria e prática de observação de classes. Uma estratégia de formação de professores. Lisboa: INIG. FODDY, W.(1996): Como perguntar: teoria e prática da construção das perguntas em entrevistas e questionários. Oeiras: Celta Editora. Ghiglione, R.; Matalon, B. (1992): O inquérito. Teoria e prática. Oeiras: Celta. HÈBERT-LESSARD, M. (1996): Pesquisa em educação. Lisboa: Instituto Piaget. NEVES, I. (2005). O desenvolvimento de competências práticas no contexto teórico do profissional reflexivo –um estudo de caso. Dissertação de Mestrado, na área de especialização em Educação Multicultural e Envolvimento Parental. Braga: Universidade do Minho - Instituto de estudos da criança. NUNES, Jorge, (2000). O professor e a acção reflexiva: portfólios,”vês “heurísticos e mapas de conceitos como estratégias de desenvolvimento profissional. Porto: Ed. Asa. PINTO, J.; SILVA, A. (1987): Metodologia das ciências sociais. Porto: Ed. Afrontamento.

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TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADE CURRICULAR ÁREA

CIENTÍFICA SEMESTRE

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS

Educação Especial: Conceitos e Práticas CE 2º 100 48

13 T – 13 TP – 16 OT – 6O

4

Competências transversais:

� Comunicação - Demonstra proficiência na utilização da vertente oral e escrita da língua portuguesa - Estrutura e comunica de forma clara e precisa a mensagem, adequando-a às características do receptor

� Ética e Valores - Mantém uma postura ética nas suas interacções com os diversos membros da comunidade educativa - Assume a responsabilidade dos seus actos e opiniões - Evidencia preocupação de que as suas aprendizagens se reflictam na sua prática, construindo a síntese entre fé, cultura e vida

� Relações Interpessoais - Demonstra preocupação e respeito, mantendo interacções positivas com os professores funcionários colegas e crianças - Analisa as questões de uma forma profunda e reflectida, tendo em conta as várias perspectivas

Competências específicas da unidade curricular:

1. Conhece a evolução histórica e conceptual do atendimento à deficiência 2. Compreende a importância de uma pedagogia diferenciada a desenvolver em ambientes inclusivos 3. Domina os modelos conceptuais que fornecem a fundamentação básica necessária ao adequado despiste,

caracterização e pistas de intervenção, em alunos com desafios de aprendizagem e de comportamento 4. Promove o envolvimento da família no percurso de desenvolvimento da criança

Resultados de aprendizagem: Competência 1 � Identifica mudanças na forma como a sociedade conceptualiza a deficiência � Domina as abordagens que têm sido utilizadas no delinear e na compreensão dos padrões que orientam o

atendimento às crianças com deficiência Competência 2 � Reconhece a diversidade na população escolar e o direito de todos à Educação com sucesso � Domina os diferentes modelos: educativo e clínico � Conhece estratégias diferenciadas que têm em conta as variações individuais dos alunos no processo de

ensino - aprendizagem Competência 3 � Desenvolve e colabora na identificação, caracterização, avaliação, planificação e intervenção de alunos com

problemas motores � Desenvolve e colabora na identificação, caracterização, avaliação, planificação e intervenção de alunos com

problemas sensoriais � Desenvolve e colabora na identificação, caracterização, avaliação, planificação e intervenção de alunos com

problemas transtornos de comunicação � Desenvolve e colabora na identificação, caracterização, avaliação, planificação e intervenção de alunos com

problemas dificuldades específicas de aprendizagem � Desenvolve e colabora na identificação, caracterização, avaliação, planificação e intervenção de alunos com

problemas emocionais e de comportamento Competência 4 � Conhece o contexto familiar e promove a sua interacção com o Jardim-de-Infância � Adequa as práticas educativas em contexto de Jardim-de-Infância de forma a dar resposta às necessidades

identificadas

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� Utiliza diversas estratégias para o envolvimento familiar Conteúdos:

� Perspectiva histórica e conceptual das atitudes sociais face à pessoa com deficiência: da separação à integração

� A escola inclusiva como potenciadora da sociedade inclusiva � A diversidade na população escolar. Conceitos e práticas � A responsabilidade da escola no atendimento à criança com NEE: os apoios educativos � Alunos com desafios de aprendizagem:

- Alunos com problemas cognitivos e motores - Problemas sensoriais visuais e auditivos - Transtornos de comunicação - Dificuldades específicas de aprendizagem - Problemas emocionais e de comportamento - A sobre dotação

� O papel do Educador de Infância e dos pais junto da criança e da escola Metodologias ativas: Estratégias e recursos utilizados: � Exposição � Debate � Análise de documentos � Trabalho individual � Trabalho em grupo

Descrição: Os momentos de natureza expositiva constituirão pontos de partida para a criação de espaços de análise e consequente reflexão sobre as temáticas em exploração, quer individualmente, quer em pequenos grupos, quer em grande grupo. Formas de avaliação e respetiva ponderação: Apresentação em grupo de estudos desenvolvidos, sobre temas previamente definidos; Debates produzidos pelos pares e professores, para a construção de ideias e saberes; Redacção do trabalho final, incluindo complementação fruto do debate; Síntese reflexiva individual, de cada trabalho de grupo apresentado, (blended learning). Componente de grupo 50% componente individual 50%. Bibliografia essencial: AFONSO, José António, O ensino Especial. Pais deficientes e organizações, V N Gaia, Estratégias criativas, 1997. AINSCOW, Mel, Necessidades especiais na sala de aula, Lisboa, Instituto de Inovação Educacional, Edições Unesco, 2000. BAIRRÃO, Joaquim, A Perspectiva Ecológica na Avaliação de Crianças com Necessidades Educativas Especiais e suas Famílias: O caso da Intervenção Precoce in Inovação, 7, pp. 37-48, 1994. CORREIA, L., Dificuldades de Aprendizagem - Uma Perspectiva Histórica, Lisboa, Escola Superior de Educação de Lisboa, 1991. FERNANDES, Helena dos Anjos Serra Diogo, Educação especial: integração das crianças e adaptação das estruturas de educação: estudo de um caso, Braga, APPACDM Distrital de Braga, 2002. FONSECA, Vítor, Educação Especial - Programa de Estimulação Precoce, Lisboa, Editorial Notícias, 1989. KIRK, S.A.; GALLAGHER, J.J., A Educação da Criança Excepcional, pp. 381-386, S. Paulo, Editora Martins Fontes, 1991. OCHAITA, E; ROSA, (1993) “Psicologia de la Ceguera”, Alianza Psicologia, Madrid. RODRIGUES, David, Educação e diferença, Valores e Práticas para uma Educação Inclusiva, Porto, Porto editora, 2001. TORRES, Rosa Maria Ribas et FERNANDEZ Pilar, dislexia disortografia e disgrafia, Amadora, Editora McGraw-Hill, 2001.

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Bibliografia complementar: BARKLEY, A. (2002). Transtorno de deficit de atenção / hiperactividade (TDAH): Guia completo e autorizado para pais, professores e profissionais de saúde, Porto Alegre, Artmed. PEREIRA, Manuela Cunha, Autismo – Uma perturbação pervasiva do desenvolvimento, Vila Nova de Gaia, Gailivro, 2005. WILLIAMS, Chris. WRIGHT, Barry. Convivendo com Autismo e Síndrome de Asperger. São Paulo: M. Books do Brasil Editora Ltda, 2008.