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DISCIPLINA DE ODONTOPEDIATRIA FACULDADE DE MEDICINA DENTÁRIA UNIVERSIDADE DO PORTO __________________________________________________ MESTRADO EM ODONTOPEDIATRIA (PréBolonha)

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DISCIPLINA DE ODONTOPEDIATRIA  

FACULDADE DE MEDICINA DENTÁRIA  

UNIVERSIDADE DO PORTO  

__________________________________________________   

MESTRADO EM ODONTOPEDIATRIA (Pré‐Bolonha) 

   

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1. Apresentação2. Duração3. Horário4. Carga horária total5. Destinatários6. Plano de estudos7. Conteúdos programáticos8. Bibliografia9. Avaliação de conhecimentos e tipo de certificação 10. Créditos atribuídos11. Numerus clausus12. Propinas13. Coordenador do curso 14. Docência15. Candidaturas16. Calendário17. Contactos     

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1. APRESENTAÇÃO   

A  formação  específica  em  Odontopediatria  visa  aprofundar,  desenvolver  e ultrapassar  a  dificuldade  em  dominar  os  novos  conceitos  de  estudo,  diagnóstico, prevenção  e  tratamento  dos  problemas  de  saúde  oral  em  bebés,  crianças, adolescentes e pacientes com necessidades especiais.  

O Mestrado em Odontopediatria foi autorizado pela Direcção Geral do Ensino Superior, em Dezembro de 2004, e  iniciou as suas aulas em Fevereiro de 2005, após apurada  selecção dos  candidatos, que decorreu durante o mês de  Janeiro. Desde o primeiro  momento,  o  Corpo  Docente  de  Odontopediatria  projectou  obter  a colaboração  de  outros  professores  de  mestrado,  de  modo  a  usufruir  da  sua experiência. Em particular, investiu‐se na colaboração com a disciplina de Ortodontia, integrante do nosso grupo e com vasta experiência em mestrados e pós‐graduações.  

Este curso é uma formação especial intensiva em Odontopediatria durante dois anos. É objectivo  fundamental proporcionar aos médicos dentistas  ligados ao ensino ou à clínica privada, formação complementar na aquisição de conhecimentos teóricos e práticos na área da Odontopediatria e uma competência acrescida na compreensão dos múltiplos aspectos médicos, éticos, psicológicos, sociais e económicos.  

O  modelo  de  Mestrado  seguido  foi  pensado  de  diferentes  formas.  Foram analisados  os  programas  e  objectivos  de  mestrados  de  instituições  Americanas  e Europeias, adaptando‐os às necessidades do nosso País e às  regras existentes  sobre mestrados  na  Universidade  do  Porto.  Como  se  trata  do  primeiro  mestrado  em Odontopediatria, seguramente que vão surgir dificuldades e problemas. Mas o Corpo Docente de Odontopediatria encontra‐se confiante em ultrapassar as contrariedades e obstáculos, levando a bom termo o seu objectivo.  

A  formação  específica  em  Odontopediatria  visa  aprofundar,  desenvolver  e ultrapassar  a  dificuldade  em  dominar  os  novos  conceitos  de  estudo,  diagnóstico, prevenção  e  tratamento  dos  problemas  de  saúde  oral  em  bebés,  crianças, adolescentes  e  pacientes  com  necessidades  especiais.  O  objectivo  fundamental  é proporcionar aos médicos dentistas,  ligados ao ensino ou à clínica privada,  formação complementar  na  aquisição  de  conhecimentos  teóricos  e  práticos  na  área  da Odontopediatria  e  uma  competência  acrescida  na  compreensão  dos  múltiplos aspectos médicos, éticos, psicológicos, sociais e económicos.  

O  curso,  em  regime  de  "full‐time",  aceita  quatro  alunos. O Mestrado  possui uma parte escolar e compreende a frequência de disciplinas e seminários obrigatórios, bem como um estágio de orientação. A apresentação e aprovação de uma dissertação especialmente  escrita  para  o  efeito,  confere  ao  aluno  o  grau  de  Mestre  em Odontopediatria.  

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2. DURAÇÃO  Intensivo durante dois anos lectivos.    3. HORÁRIO  2ªs, 3ªs, 4ªs e 5ªs feiras das 08:30 às 13:00 horas e 3ªs feiras das 14:00 às 16.00 horas.     4. CARGA HORÁRIA TOTAL  3240 horas     5. DESTINATÁRIOS  Médicos Dentistas ou Médicos Estomatologistas que obtenham aprovação na prova e exame de selecção.    

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6. Plano de estudos  

6.1 Plano Geral   

 

    

6.2 Plano Semestral  1º Semestre Teoria – disciplinas e seminários obrigatórios. Clínica Odontopediátrica. Crédito 30 unidades ECTS. Requisitos de aprovação – frequência e apresentação de trabalho final.  2º Semestre Teoria – disciplinas e seminários obrigatórios. Clínica Odontopediátrica. Crédito de 30 unidades ECTS. Requisitos de aprovação – frequência e apresentação de trabalho final.  3º Semestre Teoria – disciplinas e seminários obrigatórios. Clínica Odontopediátrica. Crédito de 30 unidades ECTS. Requisitos de aprovação – frequência e apresentação de trabalho final.    

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4º Semestre Clínica Odontopediátrica. Projecto de pesquisa. Elaboração de dissertação. Crédito de 30 unidades ECTS. Requisitos de aprovação – apresentação, discussão e aprovação.    Método de ensino   1. Aulas teóricas.   2. Aulas teórico‐práticas.   3. Seminários.   4. Sessões de revisão bibliográfica.   5. Demonstrações clínicas.   6. Práticas clínicas.    

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7. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS   MESTRADO EM ODONTOPEDIATRIA   1. Ciências Básicas   1.1. Pediatria  

– Crescimento e desenvolvimento do corpo humano.  – Crescimento e desenvolvimento psicológico.  –  Princípios  da  classificação  de  síndromas  relacionados  com  a  etiologia, prognóstico e reacção ao tratamento.  –  Epidemiologia,  patogénese  e  tratamento  de  doenças  em  crianças  e adolescentes.  – Conceito de idade biológica e da determinação da idade esquelética, estágios do desenvolvimento sexual.  

 1.2. Crescimento e desenvolvimento do esqueleto craniofacial  

– Características anatómicas, sistemas de tecidos e anatomia funcional.  – Crescimento do esqueleto craniofacial.  – Desenvolvimento das malformações esqueléticas.  – Ortopedia dento‐facial.  – Correcção ortognática cirúrgica de dismorfologias faciais e mal‐oclusões.  – Locais de crescimento no esqueleto craniofacial.  – Alterações durante o crescimento pós‐natal na região craniofacial,  incluindo tecidos moles.  – Variação na função dos componentes da região craniofacial relevantes para o crescimento facial.  – Estímulo do crescimento na adolescência e a sua relação com o crescimento do complexo craniofacial.  – Variação individual da configuração facial.  – Influência dos factores ambientais no crescimento facial.  

 1.3. Desenvolvimento da dentição (normal e anormal)  

– Normalidade ou anormalidade.  – Estágio de desenvolvimento atingido.  – Desenvolvimento futuro.  – Possibilidade de introduzir medidas interceptivas.  

 1.4. Genética  

– Desenvolvimento da cabeça.  – Malformações craniofaciais.  

 1.5. Embriologia da cabeça  

– Embriologia das estruturas craniofaciais.  – Crescimento normal, desenvolvimento da face, dos maxilares e dos dentes, teratogénese  e  desenvolvimento  de  fendas  e  de  outras  malformações congénitas faciais.  

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1.6. Biologia celular  – Aspectos citológicos e histoquímicos.  – Metabolismo celular sob condições normais e anormais.  – Formação e proliferação de tecidos.  – Desenvolvimento do osso, cartilagem, dentes e músculo.  – Crescimento facial.  – Articulação temporomandibular.  – Movimento dos dentes e reacções dos seus tecidos de suporte.  – Ortopedia dento‐facial.  – Alterações dos tecidos moles relacionados com a ortodontia.  – Mecanismos de reabsorção da raiz.  

 1.7. Bioestatística  

– Compreender e avaliar aspectos estatísticos na literatura corrente.  – Avaliar a validade de métodos estatísticos e interpretação de descobertas em artigos clínicos e de pesquisa que  sejam  relevantes para a Odontopediatria e assuntos relacionados.  – Métodos estatísticos normalmente usados.  – Procedimentos de processamento de dados.  

 1.8. Epidemiologia  

– Princípios de pesquisa epidemiológica.  – Modelos de pesquisa.  – Composição da amostra e requisitos para o grupo de controlo.  – Análise dos dados e interpretação crítica das descobertas.  

 1.9. Métodos de pesquisa científica  

– Elaborar uma revisão analítica de artigos de pesquisa biomédica e clínica.  – Escrever um protocolo para um projecto de pesquisa científica.  – Interpretar os seus próprios resultados.  – Avaliar a validade das conclusões em artigos de pesquisa.  – Apresentar as descobertas oralmente e por escrito.  – Vários métodos de modelos de pesquisa.  – Filosofia da ciência.  – Aspectos éticos da investigação científica em animais e em seres humanos.  

 1.10. Materiais dentários  

– Propriedades e composição dos materiais usados em Odontopediatria.  – Parâmetros para seleccionar os materiais usados nos vários procedimentos.  – Manuseamento e aplicação correctas dos materiais.  

 

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2. Aspectos De Organização, Administração E Ética   2.1. Departamento de organização  

– Modelo de uma  consulta de Odontopediatria  tanto no  consultório privado como no hospital.  – Equipamentos e instrumentos usados na referida consulta.  – Recrutamento, selecção e preparação de pessoal auxiliar  – Financiamento e administração de uma consulta de Odontopediatria.  – Relações públicas.  

 2.2. Uso de computadores  

Utilização de computadores na Odontopediatria clínica e na organização dos pacientes.  

 2.3. Ergonomia  

– Posição óptima do paciente, praticante, assistente e  local dos  instrumentos para levar a cabo tarefas clínicas especiais.  – Sequência mais eficiente para a realização de métodos clínicos especiais.  

 2.4. Legislação  

– Regras e leis que se aplicam à prática da Odontopediatria.  – Responsabilidade e serviços vulneráveis a processos judiciais de má prática.  – Seguros necessários à prática clínica.  – Procedimentos a seguir quando submetidos a um processo judicial.  

 2.5. Ética profissional  

– Comportamento e conduta esperados de um Odontopediatra como provedor de cuidados de saúde.  – Padrões éticos que se aplicam às relações com o pessoal, pacientes e colegas de profissão.  – Qualidade  controlada,  como meio de definir objectivos,  analisar o  cuidado oral fornecido e estimular um contínuo aperfeiçoamento.  

 

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3. Diagnóstico E Plano De Tratamento   3.1. O bebé e a criança  

–  Avaliação  da  informação  por  entrevista  e  aconselhamento  dos  pais  com respeito a:  – História pré‐natal, natal e neonatal.  – História do desenvolvimento.  – História médica.  – História dentária.  – Avaliação da higiene oral.  – Factores de risco no desenvolvimento de cáries dentárias.  – Hábito de sucção e risco de desenvolvimento precoce de mal‐oclusões.  – História alimentar.  – Situação social.  – Examinar o bebé e a criança de um modo não ameaçador.  – Diferenciar tumores orais e quistos, incluindo pérolas de Epstein, nódulos de Bohn, epúlides congénitas, linfangiomas.  – Diagnosticar dentes imaturos (dentição natal e neonatal).  – Diagnosticar e tratar cáries de biberão e outros tipos de cáries.  – Tratar candidíase oral e estomatite herpética primária.  –  Lidar  com  emergências,  relacionadas  com  traumatismos,  bem  como  com situações não traumáticas.  – Radiografias intra e extra orais.  – Implicações clínicas de um nascimento antecipado.  – Abuso/negligência da criança.  –  Condições  patológicas  e  anomalias  que  podem  ser  diagnosticadas  por radiografias.  – Métodos e riscos envolvidos nas radiografias odontopediátricas.  – Radiografias digitais e outras técnicas de imagiologia.  

 3.2 Dos 3 aos 6 anos  

– Examinar este grupo tendo em conta:  – Avaliação do comportamento.  – Exame extra oral.  – Exame intra oral.  – Considerar qualquer medida preventiva.  – Avaliar a higiene oral e riscos de desenvolver cáries.  – Diagnosticar a função motora oral.  –  Diagnosticar  e  lidar  com  a  perda  precoce  ou  substituição  da  dentição primária.  – Diagnosticar sinais precoces de mal‐oclusão.  – Diagnosticar condições da polpa.  

 

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3.3. Dos 6 aos 12 anos  – Diagnosticar a necessidade de medidas preventivas relacionadas com a saúde oral, selantes, nutrição e ingestão de flúor.  – Avaliar o desenvolvimento da oclusão.  – Prevenir e tratar traumas.  – Participar nas decisões de cuidados de saúde.  – Diagnóstico e planos de tratamento ortodôntico.  

 3.4. Mais de 12 anos de idade e adolescência  

– Diagnosticar sinais precoces de periodontites.  – Avaliar o crescimento e o desenvolvimento.  – Disfunção dos ligamentos temporomandibulares.  – Abuso sexual.  – Uso ilícito de drogas.  – Perturbações alimentares.  

 

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4. Ciência Do Comportamento/ Lidar Com Os Pacientes Sedativos/Anestesia Geral   4.1. Lidar com o paciente  

– Abordagem de problemas relacionados com o comportamento.  – Técnicas de organização do comportamento.  – Abordagem de problemas éticos de origem multicultural.  – Aplicação de modelos de consentimento informado.  – Princípios da psicologia biológica.  – Psicologia cognitiva e aprendizagem.  –  Psicologia  do  desenvolvimento  e  socio–psicologia  (teorias  do desenvolvimento da criança,  idade e estágios, expansão do desenvolvimento, percepção pessoal, atitudes e influências sociais no comportamento).  – Princípios teóricos da comunicação.  – Aspectos psicológicos, éticos e filosóficos da relação dentista–paciente.  – Estrutura e conteúdo da informação.  – Atitudes e tipos de resposta no meio profissional.  

 4.2 Sedativos  

4.2.1. Controlo da dor (odontologia sem dor)  – Psicologia da dor  (tipos de dor, estrutura da percepção da dor,  influências sociais e culturais no comportamento da dor e medição da intensidade da dor).  – Interacção da anestesia local com drogas.  –  Complicações  locais  e  generalizadas  após  a  administração  de  anestésicos locais.  – Administração de anestesia local em crianças.  – Reconhecer e tratar complicações locais e generalizadas que possam ocorrer durante e depois da aplicação da anestesia local.  – Aplicar técnicas de reanimação.  – Reacções alérgicas a anestésicos locais.   4.2.2. Sedação consciente  – Consentimento informado.  – Instruções aos pais ou aos responsáveis.  –  História  médica  e  exame  físico  relevantes  para  a  administração  de  um sedativo.  – Apreciação médica e avaliação de risco (ASA).  – Aconselhar–se com pessoal médico apropriado da condição clínica do doente.  – Sedar o paciente por inalação e de acordo com os meios farmacêuticos.  – Controlo operatório e pós–operatório (oximetria, medição das taxas cardíaca e  respiratória,  e  da  pressão  sanguínea),  e  aplicar  critérios  de  licença  com documentação própria.  – Lidar com qualquer complicação razoável que possa ocorrer.  – Aplicar métodos de reanimação e de ajuda.  – Fisiologia da respiração, circulação sanguínea e do sistema nervoso central.  –  Efeitos  do  óxido  nitroso/oxigénio  na  respiração,  circulação  sanguínea, reflexos de protecção, consciência e a experiência do paciente em  termos da dor e ansiedade.  

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–  Indicações e  contra–indicações da  sedação  feita por  inalação e por uso de drogas.  –  Indicações e  contra–indicações dos  riscos para a  saúde dos pacientes e do pessoal, por se fazer a sedação com óxido nitroso.  – Sistemas de lavagem e de consumo.  – Serviços de suporte para emergências.  – Legislação, regras e leis que se aplicam ao efeito sedativo.  – Considerações financeiras e qualidade de segurança.  – Condições básicas para recepção de equipamento de óxido nitroso /oxigénio.  – Cuidado e vigilância do referido equipamento.  

 4.2.3. Efeito sedativo profundo  – Acesso intravenoso.  – Avaliação da dieta pré–operatória.  – Obtenção da sedação profunda.  – A sedação profunda e a necessidade da presença de um anestesista.  

 4.3 Anestesia geral  

–  Organização  do  serviço  pediátrico  dentário  (pacientes  internados  e  em ambulatório, emergências e serviços ambulatórios).  – Indicações e contra–indicações do uso da anestesia geral.  – Medidas de controlo de infecções nas áreas usadas.  – Interpretar testes de laboratório.  – Drogas e equipamentos usados na anestesia geral.  

 

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5. Prevenção   5.1. Medidas de prevenção das cáries dentárias   

1. Aspectos epidemiológicos, etiológicos, e características clínicas das cáries.  – Processo da doença na dentição primária e definitiva.  – Papel das bactérias.  – Papel da sacarose.  – Papel dos mecanismos de defesa do hospedeiro.  – Eventos bioquímicos na placa dentária.  – Lesões crónicas e agudas.  – Locais predilectos.  – Aspectos psicossociais e avaliação de risco.  

 2. Base científica na prevenção das cáries.  – Fornecer educação sobre saúde dentária à criança e aos pais.  – Exercer um tratamento profissional preventivo.  – Possibilidade de controlar a cárie por alteração da dieta alimentar.  

Alterar a ingestão de carboidratos  Limitar o uso de sacarose apenas às refeições  Substituir na comida a sacarose por outros adoçantes  

– Prevenção das cáries por um aumento da resistência dos dentes  Compostos de flúor  Mecanismos através dos quais o flúor diminui as cáries  Água com flúor  Cuidado em casa  Cuidado profissional  Selantes de fissuras  Fenómenos de remineralização  Aspectos preventivos na odontologia restauradora  

– Prevenção das cáries através de mecanismos de controlo da placa.  – Prevenção das cáries por mecanismos de controlo antimicrobiano da placa.  

Cloro–hexidina e outros anti–sépticos.  Flúor.  

– Prevenção das cáries evitando a transmissão de microrganismos cariogénicos.  – Imunologia e vacinação.  

 3. Avaliação dos métodos de prevenção.  –  Iniciar  e  cooperar  na  organização  e  execução  do  tratamento  dentário preventivo.  – Considerar medidas de prevenção de  tratamento das  cáries das  crianças e adolescentes.  –  Avaliar  os  efeitos  de  programas  e  métodos  de  prevenção  referentes  ao cuidado dentário de crianças e adolescentes.  – Avaliar custos/valor das medidas de prevenção.  – Interpretação de dados sobre a prevenção das cáries.  – Interacção de factores na doença.  – Estimar medidas singulares e combinadas.  

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 – Predizer o desenvolvimento futuro das cáries.  – Custo/rentabilidade das medidas de prevenção.  

  5.2. Organização da prevenção na doença periodontal   

1. Conhecimento dos tipos de doenças periodontais.  –  Fazer  um  diagnóstico  sobre  uma  história  relevante  de  um  paciente  e  seu exame clínico.  – Gengivite infantil e adolescente.  – Gengivite aguda ulceronecrosante.  – Periodontite estabelecida precocemente.  – Periodontite juvenil localizada.  – Periodontite progressiva rápida.  – Periodontite pré–pubertária.  – Doença periodontal associada a factores sistémicos.  – Condições que causam hiperplasia das gengivas.  – Deficiências na defesa do hospedeiro  resultando numa quebra periodontal acelerada.  – Gengivite crónica (adulto).  – Periodontite adulta.  

 2. Epidemiologia, etiologia e microbiologia das doenças periodontais.  – Placa microbiana e seu significado.  – Desenvolvimento da placa e de cálculos.  – Ecologia e estrutura da placa.  – Defesas do hospedeiro contra a placa microbiana.  – Factores que influenciam a formação da placa.  – Factores que modificam o sistema de defesa.  

 3. Prevenção da gengivite/periodontite.  – Educação sobre saúde dentária para a criança e seus pais.  – Desempenhar um tratamento profissional de prevenção.  –  Iniciar  e  cooperar  na  organização  e  execução  de  tratamentos  dentários preventivos.  – Aconselhamento sobre o tratamento preventivo das crianças e adolescentes.  – Controlo mecânico da placa.  – Controlo antimicrobiano da placa.  – Programas de prevenção em crianças.  – Cuidados em casa.  – Cuidado profissional.  

 4. Tratamento de periodontites – Princípios dos tratamentos de periodontites.  

 

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5.3. Organização de tratamento multidisciplinar.  –  Conhecimento  das  medidas  de  prevenção  das  cáries  e  de  doenças periodontais para grupos específicos de doentes.  –  Ter  em  atenção  de  que  os  tão  chamados  grupos  de  crianças  de  risco,  ex. crianças  com  deficiências,  doenças  crónicas  ou  de  meio  social  complicado, terão de ter um cuidado dentário regular.  – Factores sociais e odontologia preventiva.  – Prevenção em crianças com deficiências mentais e físicas.  – Medidas de prevenção para pacientes ortodônticos.  – Prevenção para crianças hospitalizadas.  

 

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6. Odontologia Restauradora   6.1. Dentição primária  

– Desenhar cavidades em relação à anatomia do dente e as características do material usado para restaurar.  – Analisar os insucessos de modo a diminuir complicações futuras.  – Escolher o  tratamento e o material usado para  restaurar de  acordo  com  a actividade da doença e idade da criança.  – Fazer um diagnóstico clínico da polpa.  – Tratamentos conservadores e radicais da polpa.  – Técnicas para dentição primária.  – Substituição protética da dentição primária anterior.  – Métodos de avaliação da qualidade da restauração.  

 6.2. Dentição mista  

–  Prevenir  ou  tratar  cavidades  ou  fissuras  com  selantes  e/ou  restaurações preventivas.  – Diagnóstico clínico do estado da polpa.  – Seu tratamento tanto em dentes imaturos como maduros.  

 6.3. Dentição permanente  

– Restaurações estéticas usando sistemas adesivos.  – Tratamento ortodôntico adequado na dentição permanente.  – Branqueamento vital e não–vital.  – Incrustações e onlays estéticos.  – Pontes e férulas.  

 

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7. Ortodontia   7.1. Cefalometria  

– Identificar estruturas anatómicas relevantes em cefalogramas.  – Realizar em transparências análises de diagnóstico em várias cefalometrias.  – Validade e limitação das predições, incluindo as computadorizadas.  – Limitações dos cefalogramas e sua análise.  

 7.2. Biomecânica ortodôntica  

– Compreender os princípios básicos da estática e mecânica dos materiais.  – Estimar as  forças produzidas por aparelhos ortodônticos específicos usados como meio de prevenção e intercepção.  – Efeito dos diferentes tipos de forças aplicadas e sua magnitude nas células e nos tecidos.  – Propriedades e composição dos materiais ortodônticos.  

 7.3. Etiologia e tratamento  

1. Etiologia da mal–oclusão  –  Factores  genéticos  e  ambientais  que  influenciam  o  desenvolvimento  pós‐natal da dentição e do crescimento facial.  – Influência desfavorável dos factores ambientais e sua interpretação.  – Diferentes modos de respirar.  – Fala normal e anormal.  – Tipos de deglutição.  – Processo de mastigação.  

 2. Procedimentos de diagnóstico  – Exame clínico e  radiográfico completo  incluindo a determinação da oclusão habitual, avaliação da oclusão funcional e das diferentes relações maxilares dos pacientes.  –  Avaliar  a  influência  dos  componentes  funcionais  dos  tecidos  moles  na morfologia dento‐facial.  –  Predizer  qual  o  efeito  benéfico  que  ocorre  durante  o  crescimento  e desenvolvimento  da  face  e  da  dentição  quando  nenhuma  terapia  é implementada.  

 3. Efeitos iatrogénicos no tratamento ortodôntico  – Possível influência do tratamento nos ligamentos temporomandibulares.  – Efeito a  longo prazo dos diferentes tipos de tratamento em cáries dentárias de risco e tecidos periodontais.  – Factores envolvidos na reabsorção da raiz.  – Possível influência do tratamento na aparência e estética dento‐facial.  

 

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7.4. Técnicas ortodônticas   

1. Aparelhos removíveis  – Indicação, desenho e uso do aparelho removível.  – Confeccionar e reparar aparelhos removíveis.  – Potencialidade e limitações dos aparelhos removíveis.  

 2. Aparelhos funcionais  – Indicação, desenho e uso dos aparelhos funcionais.  – Potencialidade e limitações dos aparelhos funcionais.  

 3. Aparelhos extra–orais  –  Indicação, desenho e uso de vários  tipos de máscaras  faciais, estruturas de tracção, mentoneiras, e combinação de extra–orais/aparelhos funcionais.  – Potencialidade e limitações destes aparelhos.  

 4. Aparelhos parcialmente fixos  –  Indicação  e  aplicação  de  aparelhos  parcialmente  fixos  (ex.  arcos  linguais, palatinos  e  vestibulares,  aparelhos  de  expansão  maxilar  e  arcos  dentários apoiados em bandas ou colados).  –  Potencialidade  e  limitações  dos  diferentes  meios  usados  na  terapia  com aparelhos parcialmente fixos.  

 5. Aparelhos fixos  – Indicação e aplicação de aparelhos fixos.  –  Diferentes  conceitos  e  propostas  de  tratamento  no  desenho  e  princípios biomecânicos da terapia com aparelhos fixos.  – Potencialidade e limitações dos diferentes sistemas de aparelhos.  

 6. Aparelhos de contenção  – Indicação e contra–indicação, desenho e uso dos aparelhos de contenção.  – Potencialidade e limitações dos aparelhos de contenção.  – Tempo apropriado de contenção.  

 7.5. Processos de tratamento multidisciplinares   

1. Tratamento de fendas palatinas  – Medidas multidisciplinares no tratamento de pacientes com fendas palatinas.  –  Indicação,  idade  apropriada  e  aplicação  de  um  tratamento multidisciplinar em pacientes com fendas palatinas.  –  Aspectos  específicos  no  tratamento  ortodôntico  de  pacientes  com  fendas palatinas.  

 

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2. Tratamento ortodôntico–periodontal  –  Indicação  e  contra–indicação  de  tratamentos  ortodônticos  em  dentições periodontalmente comprometidas.  –  Aspectos  específicos  do  tratamento  ortodôntico  em  dentições  com comprometimento periodontal.  –  Contribuição  do  tratamento  ortodôntico  em  pacientes  com  condições periodontais.  

 3. Aplasias múltiplas  – Medidas multidisciplinares no tratamento de crianças com aplasias múltiplas.  

 4. Fisiologia e patofisiologia do sistema estomatognático  – Oclusão funcional normal e anormal da dentição.  – Comportamento normal e anormal da estrutura dos tecidos moles.  – Funcionamento normal e anormal dos ligamentos temporomandibulares.  –  Métodos  de  diagnóstico  tendo  em  conta  os  ligamentos temporomandibulares.  –  Medidas  de  tratamento  dos  problemas  dos  ligamentos temporomandibulares.  

 7.6. Experiência clínica  

– Diagnosticar e tratar ou  fazer referência apropriada de condições singulares na  dentição  primária  incluindo  também  a  dentição  permanente  em desenvolvimento, mas não limitada a:  

– Perda de dentes e sua relação com o espaço anterior e posterior.  – Apinhamento temporário ou definitivo e irregularidade dos dentes.  – Hábitos orais.  – Erupção ectópica.  – Mordida cruzada anterior/posterior.  – Fecho do diastema por uso de aparelhos fixos simples ou removíveis.  – Diagnosticar a adaptação correcta para referir o paciente a um ortodontista.  – Técnicas usadas para o tratamento ortodôntico de mal–oclusões.  

 

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8. Traumatologia Dentária  – Compreender os princípios de prevenção dos danos  incluindo  redução precoce da sobremordida horizontal, correcção dos hábitos e construção de protectores bucais.  –  Realizar  um  exame  e  avaliação  dos  pacientes  com  danos  dentários  incluindo radiografias  apropriadas,  formular  um  plano  de  tratamento  apropriado  baseado  na compreensão do prognóstico para os dentes.  – Avaliar o estado da polpa incluindo a compreensão dos diferentes métodos de testes da polpa.  – Tratamento apropriado para danos menores nos tecidos moles.  – Compreender as medidas apropriadas para prevenir uma  infecção após ocorrência do dano.  – Avaliar danos de  luxação e o  tratamento adequado  incluindo o uso apropriado de férulas.  – Tratar danos dos tecidos de suporte.  –  Realizar  tratamento  da  polpa  de  dentes  traumatizados,  incluindo  pulpotomia, apexificação para dentes imaturos e tratamento endodôntico radical para dentes com ápex completo.  – Restauração da coroa e  fractura coroa/raiz,  incluindo o uso de  resinas compostas, coroas de acrílico, porcelana e facetas.  – Diagnóstico e tratamento de fracturas da raiz.  – Compreender o processo biológico da reparação dos tecidos duros e da reabsorção que ocorre após a reimplantação dos dentes, e experiência clínica de tratamento após avulsão.  – Realizar um tratamento apropriado após danos na primeira dentição.  – Intervenção ortodôntica em dentes traumatizados.  –  Reconhecer  abuso  físico  da  criança  e  familiarizar–se  com  o  tratamento  a  usar, procedimento judicial e controlo no tempo.  – Diagnosticar danos maxilo–faciais e preparar tratamento adequado.  –  Reconhecer  e  tratar  anomalias  da  dentição  permanente  em  desenvolvimento resultantes de danos na dentição primária.  – Classificação, etiologia e epidemiologia dos danos dentários.  –  Mecanismo  de  resposta  dos  tecidos  orais  aos  danos,  e  cura  das  lesões  após  a ocorrência dos danos.  – Princípios de autotransplante de dentes.  – Princípios de implantes osteo–integrados.  – Sinais e sintomas de danos neurológicos.  –  Planear  a  ocupação  do  espaço  que  surge  após  a  perda  de  um  dente  anterior, incluindo as opções ortodônticas disponíveis.   

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9. Cirurgia Oral/Medicina Oral/Patologia Oral  – Uso de  técnicas para biopsias orais  (excisionais e  incisionais) de  lesões patológicas em crianças e adolescentes.  –  Exame,  diagnóstico  e  tratamento  de  dentes,  tumores  orais  e  quistos  em  recém nascidos e bebés.  –  Examinar,  diagnosticar  e  tratar  manifestações  orais  de  doenças  sistémicas  nos tecidos orais moles e duros, especialmente em crianças com:  

– Doenças cardiovasculares  – Distúrbios renais  – Distúrbios endócrinos  – Distúrbios imunológicos  – Distúrbios do sistema circulatório  – Distúrbios convulsivos  – Doença esquelética  – Aberrações cromossómicas  

– Examinar, diagnosticar e tratar  infecções na mucosa oral provocadas por bactérias, vírus e fungos, especialmente as crianças imunodeprimidas.  – Examinar, diagnosticar e tratar lesões e anormalidades dos tecidos moles.  – Examinar, diagnosticar e tratar distúrbios no desenvolvimento dos dentes  induzidos por:  

– Fluorose  – Tetraciclinas  – Amelogénese imperfeita  – Dentinogénese imperfeita  

–  Examinar,  diagnosticar  e  tratar  distúrbios  na morfologia,  número  e  erupção  dos dentes.  –  Examinar,  diagnosticar  e  tratar  dentes  em  colisão  usando  técnicas  cirúrgicas incluindo tratamento ortodôntico cirúrgico.  –  Examinar,  diagnosticar  e  tratar  lesões  nos  ossos,  quistos,  tumores  e  lesões semelhantes a tumores em crianças e adolescentes.  – Cirurgia maxilo–facial em crianças.   

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10. Crianças Com Necessidades Especiais/Medicamente Comprometidas  –  Proporcionar  um  tratamento  dentário  exclusivo  a  crianças  e  adolescentes severamente afectados a nível médico, físico, mental ou social.  –  Proporcionar  um  tratamento  dentário  exclusivo  para  crianças  e  adolescentes hospitalizados.  –  Participar  no  tratamento  multidisciplinar  de  doenças  orais  em  crianças  e adolescentes afectadas a nível médico, físico, mental ou social.  –  Prevenir  e  tratar  distúrbios  orais motores  em  crianças  afectadas  a  nível médico, emocional e físico.  – Infecções em hospedeiros imunodeprimidos.  – Profilaxia para endocardite bacteriana.  – Recomendações para controlo de infecções.  – Cuidado de crianças hospitalizadas admitidas nos serviços de pediatria, psiquiatria e reabilitação de crianças .      

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8. BIBLIOGRAFIA   

A utilidade da informação veiculada por revistas especializadas é cada vez mais importante, surgindo constantemente artigos sobre os assuntos versados durante as aulas. O Corpo Docente da disciplina esforça‐se por disponibilizar aos alunos a lista dos principais  livros  e  revistas,  úteis  para  o  estudo  da Odontopediatria, que  existem  na biblioteca da nossa Faculdade.   

Devido à  constante evolução da Odontopediatria e da Medicina Dentária em geral, torna‐se imperioso entregar ao aluno, em cada aula, uma bibliografia específica do assunto abordado, que não substitui de modo algum, a consulta dos livros de texto consagrados.   

Motivar e  interessar o estudante na  sua procura de conhecimento e de mais valias para o seu futuro, é uma aspiração do Corpo Docente de Odontopediatria.   

Principais Livros e Revistas  recomendados para o estudo da Odontopediatria, existentes na Biblioteca da nossa Faculdade e suas referências  

 8.1.  Principais  Livros  e  Revistas  recomendados  para  o  estudo  da 

Odontopediatria, existentes na Biblioteca da nossa Faculdade e suas referências.  NOTA: A numeração que antecede o nome do Autor é uma referência da Biblioteca.  45. Andrade C, Pimenta J, Rebelo P. Materiais adesivos em crianças e jovens: técnicas e aplicaçõesclínicas. 2º ed. Porto. Porto Editora, 1995. 231 p: il., color.ISBN 972‐0‐06035‐2.  735.  Andreasen  J,  Andreasen  F.  Lesiones  dentarias  traumáticas.  Madrid. Panamericana, 1990. 168 p.ISBN 84‐7903‐001‐1.  543.  Andreasen  J.  Reimplantación  y  trasplante  en  odontologia:  atlas  color.  Buenos Aires. Panamericana,1992. 302 p: il., color.ISBN 950‐06‐9480‐8.  801.  Andreasen  J,  Andreasen  F.  Fundamentos  de  traumatismo  dental:  guia  de tratamento passoa passo. Porto Alegre. Artmed Editora, 2001. 188 p: il., color.ISBN 85‐7307‐791‐3.  41. Ayrton O. Odontopediatria:  fundamentos para a prática clínica. 2ª ed. São Paulo. EditorialPremier, 1996. 344 p.ISBN 85‐86067‐04‐0.  928. Boj R,  [et.al.]. Oontopediatria.  Editores  Juan R. Boj,  [et.al.]. Barcelona Masson, 2004. 515 p.ISBN84‐4581418‐9.  894.  Cameron  A,  Widner  R.  Handbook  of  pediatric  dentistry.  Edited  by  Angus  C. Cameron,  RichardP. Widner.  Second  edition.  Edinburgh,  London, New  York. Mosby, 2003. 414 p: il., color.ISBN0‐7234‐3186‐8. 

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 920.  Campos  V.  Diagnóstico  e  tratamento  das  anomalias  da  odontogênese.  Vera Campos, Robervalde A. Cruz, Hilton Souchois de A. Mello. São Paulo. Livraria Santos Editora, 2004. 83p: il., color.ISBN85‐7288‐434‐3.  869.  Cardoso  R.  Odontopediatria,  ortodontia,  ortopedia  funcional  dos  maxilares, pacientes especiais.Rielson  José Alves Cardoso, Manoel Eduardo  Lima Machado. São Paulo. Artes Médicas,2003. 316 p: il., color.ISBN85‐7404‐086‐X.  800. Corrêa M. Odontopediatria na primeira  infância. São Paulo. Livraria Santos,1998. 679 p.873. Guedes‐Pinto A. Odontopediatria. Antonio Carlos Guedes Pinto. 7ª ed. São Paulo. LivrariaSantos, 2003. 970 p: il., color.ISBN85‐7288‐410‐6.  687.  Journal  of  dentistry  for  children:  ASDC.  Chicago.  1994.ISSN  0022‐0353.825. Klatchoian D. Psicologia odontopediátrica. 2ª edição  revisada e ampliada. São Paulo. LivrariaSantos, 2002;(16):375 p.ISBN 85‐7288‐326‐6.  965. Kramer P, Feldens C. Traumatismos na dentição decídua: prevenção, diagnóstico e tratamento.Paulo  Floriani Kramer, Carlos Alberto  Feldens.  São Paulo.  Livraria  Santos Editora, 2005.311 p: il., color.ISBN 85‐7288‐518‐8.  979.  Laskaris G. Atlas de  enfermedades orales. George  Laskaris. Barcelona. Masson, 2005.454 p.ISBN 84‐458‐1329‐3.  602.  Laskaris  G.  Color  atlas  of  oral  diseases  in  children  and  adolescents.  George Laskaris. Stuttgart,New York. Thieme, 2000. 338 p:  il., color.ISBN 0‐86577‐789‐6.  ISBN 3‐13‐111511‐4.  999.  Laskaris  G. Manifestações  periodontais  das  doenças  locais  e  sistêmicas:  atlas colorido  etexto. George  Laskaris,  Crispian  Scully;  com  a  contribuição  de Dimitris N. Tatakis;  prefácio  peloprof.  Jan  Lindhe.  São  Paulo.  Livraria  Editora  Santos,  2005.  347 p.ISBN 85‐7288‐516‐1.  998. Malamed S. Manual de anestesia local. 5ª edição. São Paulo. Elsevier, Cop. 2005. 398 p.ISBN 85‐352‐1562‐X.  824. Mcdonald R, Avery D. Odontopediatria. Rio de Janeiro. Guanbara Koogan, 2001. 601 p.ISBN 85‐277‐0637‐7.  980. Murray  J, Nunn  J, Steele  J. Doenças orais: medidas preventivas. Editoria de  J.  J. Murray,J. H. Nunn, J.G. Steele. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2005. 272 p.ISBN 85‐277‐1038‐2.  876.  Navarro  L,  [et.al.].  Atlas  de  patología  dental.  Valência.  Universidad  Cardenal Herrera. CÉU,2004. 86 p: il., color. ISBN 84‐96144‐28‐3.  

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698. Pediatric dentistry Journal. Chicago : American Academy of Pediatric Dentistry. – Bimestral.ISSN 0164‐1263  50. Pinkham R,  [et.al.]. Pediatric Dentistry:  infancy through adolescence. 2nd edition. Philadelphia.W.B. Saunders Company, 1994. 647 p.ISBN 0‐7216‐4695‐6.  841.  Scully  C,  [et.al.].  A  color  atlas  of  orofacial  health  and  disease  in  children  and adolescents.Second  edition.  London.  Martin  Dunitz,  2002.  232  p:  il.,  color.ISBN  1‐84184‐102‐1.  895.  Scully  C,  Porter  S.  Orofacial  disease:  update  for  the  dental  clinical  team. Edinburgh, London,New York. Churchill Livingstone, 2003. 135 p: il., color.ISBN 0‐4430‐7184‐5.  814. Van Waes H,  Stöckli  P. Atlas  coloridos  de Odontopediatria.  São  Paulo. Artmed Editora,2002. 385 p.ISBN 85‐7307‐814‐6.  914. von Aman G, Cádima M, Bizarra M, Andrade C, Delille F, Almeida C, Malheiro M, Milagre V.Manual de boas práticas em saúde oral para quem trabalha com crianças e jovens com necessidadesde saúde especiais. Direcção Geral da Saúde. Lisboa 2002. 32 p: il, color.ISBN972‐675‐083‐0.  289.  Walter  L,  Ferelle  A,  Issao  M.  Odontologia  para  o  bebê:  Odontopediatria  do nascimento aos3 anos. Sao Paulo. Artes Medicas, 1997. 246 p. CDU 616.053.2.   

8.2.  Outras  Referências  de  Importância  na  Odontopediatria  ainda  não existentes na Biblioteca.  2.1. Abdo R, Machado M. Odontopediatria nas  fi  ssuras  labiopalatais Ed.  Santos/1a. ed./2005.ISBN 85‐7288‐487‐4.  2.2. Andreasen J, Andreasen F. Traumatismo Dentário: soluções Clínicas.  (Trad.Frieda Werebe).1a Ed. São Paulo. Panamericana, 1991.  2.3. Avery D. Dentistry for the Child and Adolescent. 7th Edition. Set. 1999.  2.4. Axelsson. Diagnosis and Risk Prediction of Dental Caries. Jan. 2000.  2.5. Barilla M. Healthy Teeth  for Kids: A Preventive Program: From Pre‐Birth through the Teens.Jun. 2001.  2.6.  Bimstein.  Periodontal  Health  and  Diseases:  Children,  Adolescents,  and  Young Adults. Oct.2000.  2.7. Corrêa M. O sucesso no atendimento odontopediátrico: Aspectos psicológicos. São Paulo.Santos, 2002. 659 p. 

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2.8. Corrêa M.Odontopediatria na Primeira Infância. Edição: 2 ª/2005.  2.9. Davis M, e Col. Atlas de Odontopediatria. Ed. Artes Médicas, 1994.  2.10. Fejerkov O, Kidd E. Cárie dentária: a doença e seu tratamento clínico. São Paulo. Ed.Santos, 2005. 352 p.  2.11. Frenchen J, Holmgreen C. Tratamento restaurador atraumático (ART) para a cárie dentária.São Paulo. Ed. Santos, 2001. 106 p.  2.12. Guedes‐Pinto A. Odontopediatria. 6ª Ed. Santos, 1998.  2.13. Guedes‐Pinto A. Reabilitação bucal em Odontopediatria. Ed. Santos, 1999.  2.14. Grundy M, Shaw L, Hamilton D. Illustrated Guide to Dental Care for Patients with SpecialNeeds. Publisher Harcourt. Oct. 1993. ISBN 0723417075.  2.15.  Imparato  J  e  cols.  Tratamento  Restaurador  Atraumático.  Ed.  Maio/1a. edição/2005. 400p. color.  2.16. Machado M, Silva S, Abdo R. Odontologia em Bebês – Protocolos Preventivos e Restauradores.1ª Ed. São Paulo. Ed. Santos, 2005. 160 p. color.  2.17.  Millettt  D,  Welbury  R.  Colour  Guide:  Orthodontics  and  Paediatric  Dentistry. Jun.2000.  2.18. Nakata M, Weys S. Guia de oclusão em odontopediatria. São Paulo. Ed. Santos, 1991.  2.19.  Pereira M.  Urgências  e  Emergências  em  Odontopediatria:  Primeiros  Anos  de Vida. 2000.ISBN: 8587754076.  2.20.  Pinkham,  Nowak,  Mctigue,  Fields,  Cassamassino.  Pediatric  Dentistry:  Infancy throughAdolescence. Set.1999.  2.21.  Posnick  J,  Ross  A.  Reconstructive  Crânio‐facial  and Maxillofacial  Surgery  ‐  in children andyoung adults. W B Saunders Co. Dec. 1999. ISBN: 072167710X.  2.22. Sasa R, Mukoyama K. Restoration of Primary Teeth. Dec. 1999.  2.23.  Toledo  A.  Odontopediatria:  Fundamentos  para  a  prática  Clínica.  Ed.  Premier, 1998.  2.24. Toledo A. Odontopediatria: Fundamentos para a prática clínica. 3ª ed. São Paulo. EditorialPremier, 2005. 390 p.  2.25. Welburry R. Paediatric Dentistry. Jul. 2001. 

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8.3. Outros  Livros  e Revistas, Úteis para o  Estudo da Odontopediatria, que existem na Biblioteca da nossa Faculdade e suas Referências. NOTA: A numeração que antecede o nome do Autor é uma referência da Biblioteca.  57. Andlaw R, Rock W. Manual de odontopediatría. Segunda edicion. México, Bogotá, Caracas,1989. 225 p.ISBN 968‐25‐25321.  49. Andrade C, Pimenta J, Rebelo P. Materiais adesivos em crianças e jovens : técnicas e aplicaçõesclínicas. Porto. Edição do autor, 1994. 213 p.ISBN972‐96004‐0‐6.  514.  Cameron  A,  Widmer  R.  Manual  de  odontología  pediatrica.  Madrid.  Harcourt Brace, 1998.368 p.ISBN 84‐8174‐337‐2.  43.  Castillo  R.  Manual  de  odontologia  pediatrica.  Caracas.  Actualidades  Medico Odontológicas.Latino Americana, C.A., 1996. 191 p.ISBN 980‐6184‐44‐0.  757.  Colares V,  Rosenblatt A.  Clínica  odontopediátrica:  uma  abordagem  psicológica. Recife. UPE,1998. 110 p.CDU 616‐053.2.  46.  Duggal M,  [et.al.].  Restorative  techniques  in  paediatric  dentistry:  an  illustrated guide  to  the  restorationof extensively carious primary  teeth.  London: Martin Dunitz, 1995. ‐ 124 p.: il., color.ISBN 1‐85317‐197‐2  53.  Duterloo  H.  An  atlas  of  dentition  in  childhood:  orthodontic  diagnosis  and panoramic  radiology.Herman  S.  Duterloo.  London.  Wolfe  Publishing,  1991.  232 p.:il.ISBN 0‐7234‐0952‐X.  40.  Finn  S.  Odontología  pediátrica.  4ª  ed.  Cedro.  Interamericana,  1976.  613  p.CDU 616.314‐053.2  47. Friis‐Hasché E, ed.  lit. Child oral health care  in Denmark: a great success  in health promotion.Copenhagen.  Faculty  of  Health  Sciences  School  of  Dentistry,  1994.  87 p.ISBN 87‐985200‐0‐8.  42. Kramer F, Feldens C, Romano A. Promoção de  saúde bucal em Odontopediatria: diagnóstico,prevenção e tratamento da cárie oclusal. São Paulo. Artes Médicas, 1997. 144 p.CDU 616.314‐053.2  44. Leache E. Odontopediatria. Barcelona. Masson, 1995. 426 p.ISBN 84‐458‐0358‐1.  51. Loevy H. Dental Management of the child patient. Chicago. Berlin, Rio de Janeiro, 1981.310 p.ISBN 0‐931386‐40‐3.  403. Magnusson B. Odontopediatria: enfoque sistematico. Barcelona. Salvat, 1985.369 p.: il.ISBN 84‐345‐2407‐4  

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55.  Mcdonald,  Ralph  E.  Odontología  para  el  niño  y  el  adolescente.  Buenos  Aires. Editorial Mundi,imp. 1975. 557 p.CDU 616.314‐053.2  56. Mcdonald,  Ralph  E,  Avery  D.  Odontología  pediátrica  y  del  adolescente.  5ª  ed. Buenos Aires.Editorial Medica Panamericana, 1990. 848 p.CDU 616.314‐053.2  418. Periodontal diseases in children and adolescents: state of the art: proceedings of a symposiumpresented as a part of the dedication of the new dental facility Meharry Medical  College  on  May21‐23,  1979  in  Nashville,  Tennessee  ;  Edited  by  Elisha  R. Richardson. ‐ [s.l.]: [s.n], [1979.171p: il.. Não foi apurada a data exacta da obra. A data referenciada é a data do simposium.CDU 616.311.2  48.  Pinkam  J,  [et.al.].  Pediatric  Dentistry:  infancy  through  adolescence.  London. Sydney, Philadelphia,1988. 542 p.ISBN 0‐7216‐2106‐6.  755.  Rosenblatt  A.  Clínica  odontopediatrica:  uma  abordagem  preventiva.  Recife. Universidadede Pernanbuco, 1998. 160 p.CDU 616‐053.2.  52.  Snawder D. Manual de odontopediatría  clínica. Barcelona. Editorial  Labor, 1987. 298 p.ISBN 84‐335‐6681‐4.  54. White G, ed. lit. Clinical oral pediatrics. Chicago, Berlin, Rio de Janeiro. 1981. 412 p. ISBN 0‐931386‐32‐2.    

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9. AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E TIPO DE CERTIFICAÇÃO  O  curso  confere o  grau de Mestre,  após  aprovação dos  seguintes  requisitos: 

relatório semestral, exame anual, exame  final, elaboração, apresentação, discussão e aprovação de trabalho de síntese.     10. MÉTODO DE ENSINO   1. Aulas teóricas. 

Nas  aulas  teóricas  devem  ser  transmitidos  os  conhecimentos  básicos  que constituem  os  fundamentos  científicos  da  Odontopediatria,  e  que  se  tornam imprescindíveis para a execução de qualquer trabalho prático. A aula deve ser simples, objectiva, apoiada em boa  iconografia, devendo o docente preocupar‐se em manter alguma  abertura  que  permite  interactividade,  de modo  a  não  inibir  o  discente  de apresentar as suas dúvidas.   

É importante abordar os temas essenciais nas aulas teóricas. O aluno deverá ter a percepção genérica da matéria, existindo alguns pontos‐chave que obrigatoriamente serão do seu conhecimento.   

Não se pretende pormenorizar de forma exaustiva cada um dos assuntos, uma vez  que  como  todos  sabemos  o  tempo  existente  para  a  formação  do  aluno  não  o permite;  no  entanto,  é  importante  que  o  aluno  reconheça  e  valorize  os  pontos indispensáveis e essenciais que farão parte da prática clínica do dia a dia.   

As  aulas  teóricas  não  deverão  exceder  os  50 minutos.  Cada  aula  deverá  ser acompanhada do  respectivo sumário na maior ou menor extensão consoante o grau de complexidade do tema e a dificuldade de obtenção de informação. As aulas teóricas deverão constituir o fórum onde os alunos descubram o que os docentes consideram fundamental  acerca  dos  diversos  temas  a  tratar.  A  clássica  exposição magistral  ou ainda pior as aulas tipo relato, em que se realiza a simples transposição oral dos livros de texto, estão nos dias de hoje perfeitamente ultrapassadas. As aulas teóricas devem servir para orientar o discente, motivando‐o para o estudo e auto aprendizagem.   

É  fundamental  conseguir  do  aluno  não  apenas  a  sua  presença  física  na  aula teórica, mas sobretudo a sua participação mental, de modo a acompanhar com uma atitude crítica e activa a exposição do docente.   

Antes de terminar a aula é distribuído um sumário relativo ao assunto da aula seguinte.  São  também  indicados  os  livros  de  texto  e/ou  artigos  de  revistas  mais aconselhados, que devem ser  lidos previamente pelos alunos e servirão de suporte à aula  seguinte,  permitindo  ao  aluno  uma  participação  mais  expedita.  Não  serão aconselhados livros únicos.   

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Pretende‐se que o aluno seja activo na sua própria aprendizagem, passando o ensino a ser mais do que uma simples transmissão de conhecimentos, estabelecendo‐se uma empatia e um diálogo constante entre o Professor e os Alunos.   

Sempre  que  possível,  os  últimos  10  a  15 minutos  da  aula  são  destinados  a discussão e esclarecimento de qualquer dúvida decorrente da exposição da matéria.   2. Aulas teórico‐práticas 

Nas  aulas  teórico‐práticas  é  nossa  intenção  estimular  o  trabalho  de  grupo, permitir uma integração dos conhecimentos teóricos com a prática clínica que o aluno vai  enfrentar,  proporcionando  no  final  de  cada  aula,  uma  visão  crítica  do  professor sobre  o  tema  tratado.  Sempre  que  possível  o  docente  analisa  situações  clínicas  de arquivo,  previamente  seleccionadas  de  acordo  com  as  matérias  do  programa  de Odontopediatria. Após discussão pelos alunos, que se pretende que dure o máximo de tempo e que  tenha uma grande participação por parte destes, o docente  resume o assunto, tecendo as considerações mais apropriadas e evidenciando os pontos‐chave, os prós e os contra. O resumo final das diferentes opiniões expressas pelos alunos e a crítica  objectiva  de  cada  um  dos  aspectos  permitirá  um  enriquecimento  e  a cimentação de conceitos teóricos pela sua aplicação na prática clínica.   As  aulas  teórico‐práticas  pretendem  ser  sessões  de  problematização  e  discussão colectiva, abordando aspectos relacionados com:   1 – Os dados e as vivências recolhidos pelos alunos nas sessões práticas anteriores;   2  – Discussão  de  problemas modelo  previamente  seleccionados  e  elaborados  pelos docentes.   

As  actas  destas  sessões  elaboradas  rotativamente  pelos  alunos  presentes, constituem material bibliográfico a distribuir no início das sessões seguintes.    

Nos  anos  anteriores  têm  sido  apresentadas  aulas  teórico‐práticas  de  grande sucesso  entre  os  alunos,  recorrendo  a  projecções multimédia  e  à  transmissão  em directo  de  casos  clínicos  considerados  de  interesse  e  pré‐seleccionados  pelos docentes.   Nestas aulas, o paciente é tratado pelo assistente da disciplina, ao mesmo tempo que no anfiteatro, são tecidos os comentários necessários e adequados a esse tratamento, por mim  ou  pelos  alunos.  É  descrita  a  técnica  e  realizado  o  plano  de  tratamento, explicando  todas  as  fases  práticas  e  acrescentando  pormenores  técnicos  e  teóricos sobre o acto praticado. No final da aula, a discussão sobre o tema é aberta, permitindo a  intervenção  do  aluno  e  do  docente,  equacionando  dúvidas  e  propondo  soluções além das apresentadas.  3. Seminários 

Os  seminários  destinam‐se  à  discussão  preparada  e  orientada  de  temas específicos, definidos com antecedência, de casos clínicos previamente observados ou 

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de temas teóricos de grande relevância. Podem participar na apresentação dos temas tanto docentes  como discentes. No entanto,  sempre que possível, é nossa  intenção deixar para os discentes a apresentação e a animação da discussão, devendo o papel do docente ser o de moderador crítico.   

Nem  sempre é possível organizar o número de  seminários e mesas  redondas julgados necessários para cada assunto a tratar.   

Conferências,  palestras  e  outros  debates  orientados,  são  fundamentais  na preparação do aluno, não apenas pelo reforço do conhecimento de forma passiva ou activa,  mas  também  pelos  contactos  que  proporciona  com  outros  colegas, frequentemente  com  experiências  de  vida  diferentes  e  outra  filosofia  de  ensino, possibilitando uma reflexão sobre os múltiplos temas estudados em Odontopediatria.   

Seminários  e Mesas Redondas  são momentos  em  que  o  estudante  pode  ser incentivado a participar, aplicando‐se na investigação e realização com mais empenho de  trabalhos  clínicos  sobre  patologias  que,  se  observadas  noutra  perspectiva, poderiam  não  ser  tão  motivadoras  como  o  são  quando  integradas  neste  campo específico  ou mais  particular,  que  é  a  apresentação  de  um  tema  de  discussão  num seminário ou numa mesa redonda.   

As  técnicas multimédia  permitem  tornar  as  apresentações mais  agradáveis. Uma  imagem vale mil palavras e a associação entre texto e  imagem, complementada com  som  ou  efeitos  especiais  atractivos,  facilita  a  integração  e  discussão  dos conhecimentos.   

Os alunos são previamente auscultados pelo Corpo Docente, de modo a definir os  campos  de  conhecimento  que  suscitam mais  dúvidas  e  que  têm maior  interesse para a discussão. Antecipadamente confrontados com os temas a tratar no seminário, os alunos podem tomar parte activa na discussão, quer tornando‐se intervenientes ao apresentar casos vividos nas aulas práticas de clínica, quer participando com trabalhos de revisão.   4. Sessões de revisão bibliográfica 

Este método de ensino, por  ser mais elaborado, necessita de  conhecimentos prévios por parte do aluno, para que a discussão se torne proveitosa, permitindo um debate aceso e criador. É usado essencialmente na pós‐graduação.  

Nestas sessões são apresentados diversos conceitos obtidos através da revisão bibliográfica, com a finalidade de dar suporte ao modelo a desenvolver. Além disso são analisados  artigos  científicos  recentes,  para  posicionar  o  assunto  em  termos  de pesquisa em outros grupos de trabalho.  O  aluno  aprende  a  reconhecer  as  fontes  primárias,  secundárias  e  terciárias;  nas primeiras analisa  trabalhos com conhecimento original e publicado pela primeira vez pelos autores (ex: monografias, teses universitárias,  livros, relatórios técnicos, artigos em  revistas  científicas,  anais  de  congressos);  nas  segundas  encontra  trabalhos  não 

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originais  e  que  basicamente  citam,  revêem  e  interpretam  trabalhos  originais  (ex: artigos  de  revisão  bibliográfica,  livros  de  texto,  tratados,  enciclopédias,  artigos  de divulgação); nas  fontes terciárias o aluno consulta  índices categorizados de trabalhos primários  e  secundários,  com  ou  sem  resumo  (ex:  bases  de  dados  bibliográficos, índices e listas bibliográficas).  

Assim,  depois  de  classificar  as  diferentes  leituras,  o  aluno  pode  aprofundar melhor qualquer aspecto que considere relevante, refinando ainda mais a pesquisa e, após discussão, redigir as suas conclusões.  

Comunicar as conclusões é uma parte essencial do trabalho do aluno. O aluno deve  ser  treinado para  transmitir à  restante comunidade  científica as  conclusões do seu trabalho, mesmo que o resultado não seja o esperado, contrariando as hipóteses inicialmente colocadas.  

O aluno é  incentivado a apresentar o seu  trabalho na  forma de comunicação oral ou escrita. A comunicação oral é geralmente apoiada por recursos audiovisuais. A comunicação escrita na forma de relatório, poster, artigo em revista científica ou não científica (não arbitrada, sem política editorial), ou outra forma escolhida, deverá ser clara, objectiva e relevante.  5. Demonstrações clínicas 

 Como o nome indica, o professor realiza perante o aluno ou grupo de alunos as variadas  técnicas  usadas  em  Odontopediatria.  Quanto  mais  elaborada  a  técnica  a utilizar, mais  útil  se  torna  este  tipo  de  aula. O  aluno  só  poderá  iniciar  a  aplicação dessas  técnicas depois de estar  seguro de  todos os passos,  sendo capaz de os  rever mentalmente, imaginando que é ele próprio que está a executar o acto em questão. A observação cuidada e atenta dos movimentos,  técnicas e procedimentos executadas pelo professor são de grande utilidade e valor para o aluno.  6. Práticas clínicas  

Os conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas e as atitudes fomentadas nas aulas  teórico‐práticas devem desenvolver‐se nas  aulas práticas,  altura de  excelência para  o  aluno  fazer  evoluir  as  suas  aptidões  clínicas  nas  quais  reside  a  base  da  sua formação médico‐dentária pré‐graduada.   

Durante as aulas práticas, os alunos em número ideal de dois e não superior a três, sempre vigiados e tutorados, devem adquirir capacidade de comunicação com o doente,  exercitar  a  colheita  de  histórias  clínicas  e  melhorar  a  performance  de realização do exame geral e buco‐dentário.   

Nestas  aulas  educar‐se‐ão  também  os  alunos  no  uso  criterioso  dos  exames complementares,  na  sua  interpretação  e  na  integração  de  todas  as  informações adquiridas no diagnóstico lógico.   

Nas  aulas  práticas,  o  Professor  tentará  transmitir  ao  aluno,  ajudando‐o  e corrigindo‐o sempre que necessário, aspectos relacionados com a postura, a higiene, a 

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manutenção da assepsia, para além de muitos outros relacionados com a ergonomia do trabalho. O aluno poderá aperceber‐se das possibilidades reabilitadoras de alguns tratamentos, ao mesmo tempo que toma consciência das suas limitações. Pretende‐se tanto  quanto  possível,  seleccionar  os  casos mais  interessantes  a  que  o  aluno  deve assistir.  Por  isso,  sempre  que  um  grupo  é  responsável  por  um  caso  que  possa  ter interesse ou que  seja de especial  importância para os  restantes  alunos, estes  serão avisados para de forma ordeira e sem aglomerações, tomarem contacto e observarem o caso em questão.   

Deseja‐se  que  o  aluno  contacte  com  o maior  número  possível  de  doentes, devendo adquirir experiência para realizar e registar com  facilidade a história clínica, pessoal e familiar; ao terminar o seu curso o médico dentista deverá estar preparado para  fazer  um  exame  clínico  extra  e  intra  oral  e  utilizar  com  parcimónia  os meios complementares de diagnóstico ao seu dispor.   

A realização de actos técnicos simples como restaurações provisórias, limpezas, aplicação de selantes de fissuras e aplicação de flúor, entre outros, devem fazer parte da  lista com que os alunos se devem familiarizar, existindo  interesse em que o aluno realize o maior número possível desses actos clínicos simples.   

No  entanto,  o  aluno  deverá  avançar  para  um  segundo  acto  clínico  apenas depois de ter terminado de forma satisfatória o primeiro acto e o seu assistente lho ter autorizado. Prefere‐se um único acto clínico de muito boa qualidade do que dois actos clínicos de menor qualidade. Como é  lógico, o avançar para um segundo acto clínico depende  também  da  colaboração  demonstrada  pela  criança;  ensinar  ao  aluno  a reconhecer  os  sinais  que  lhe  permitem  continuar  ou  que  o  aconselham  a  parar,  é também um dos objectivos das aulas práticas.   

Os actos clínicos, quando repetidos de forma correcta, são  imprescindíveis no processo de aprendizagem.   

Na disciplina de Odontopediatria, a teoria dissociada da prática de nada serviria ao aluno; por isso, dá‐se uma ênfase especial ao ensino prático na disciplina.   

Durante as aulas práticas, os alunos estão distribuídos em grupos de dois, que colaboram  entre  si  na  observação  de  um  paciente;  enquanto  um  trata  a  criança,  o outro  ajuda;  na  aula  seguinte,  os  alunos  trocam  de  funções,  trabalhando  assim  de forma alternada.   

O  corpo  docente  que  acompanha  o  aluno  tem  a  preocupação  de  orientar  e examinar  cada  fase  do  tratamento  clínico.  Em  simultâneo,  discutem‐se  os  aspectos teóricos  de maior  relevância  relacionados  com  o  trabalho  que  se  está  a  efectuar, permitindo uma avaliação contínua.   

O  aluno  tem  acesso  às opiniões de  cada um dos  formadores, o que permite uma  melhor  integração  dos  conhecimentos  teóricos  e  uma  visão  mais  ampla  das 

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diferentes opiniões clínicas possíveis para o mesmo caso, consoante a experiência do formador.   

Proporciona‐se  ao  aluno  um  treino  adequado  de  raciocínio,  para  avaliar, diagnosticar e tratar as diferentes situações.   

O  diagnóstico  e  plano  de  tratamento  provisórios,  realizados  pelo  grupo  de alunos,  são  analisados  com  o  tutor  que  o  acompanha  ou  com  os  Professores  da disciplina.  Após  a  discussão,  o  plano  de  tratamento  é  aprovado,  podendo  o  aluno iniciar a sua execução. O aluno mostra as diferentes fases do trabalho ao docente, que, para  além  de  orientar,  aproveita  esses momentos  para  examinar  a  qualidade  das diferentes fases do trabalho realizado e proceder à sua avaliação.     11. CRÉDITOS ATRIBUÍDOS 120 Unidades ECTS    12. NUMERUS CLAUSUS 

O curso aceita 4 alunos. O número mínimo  indispensável para a realização do mestrado é de 2 alunos.    13. COORDENADOR DO CURSO  Prof. Doutor Casimiro de Andrade    

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14. DOCÊNCIA  Corpo Docente  Prof. Doutor David José Casimiro de Andrade  Professor Doutor José Carlos Pina Almeida Rebelo  Dr.ª Ana Paula Coelho Macedo Augusto  Mestre Ana Paula Mendes Alves Peixoto Norton  Professor Doutor Afonso Manuel Pinhão Ferreira   Convidados  Professor Doutor António Cabral Campos Felino  Professor Doutor Fernando Jorge Morais Branco  Professor Doutor João Fernando Costa Carvalho  Professora Doutora Maria Helena Raposo Fernandes  Professora Doutora Maria Purificação Valenzuela Sampaio Tavares  Professor Doutor Mário Jorge Rebolho Fernandes Silva  Prof. Doutor Durval Manuel Belo Moreira  Prof. Doutor Fernando José Brandão Martins Peres  Prof. Doutor Francisco António Rebelo Morais Caldas  Prof. Doutor José Carlos Pina Almeida Rebelo  Prof. Doutor Miguel Fernando Silva Gonçalves Pinto  Prof. Doutor Rogério Serapião Martins Aguiar Branco  Prof. Doutora Ana Paula Marques  Prof. Doutor João Carlos Antunes Sampaio Fernandes  Prof. Doutor João Carlos Gonçalves Ferreira de Pinho  Prof. Doutor Jorge Manuel Carvalho Dias Lopes  Prof. Doutor José Albertino Cruz Lordelo  Prof. Doutor Manuel Pedro Fonseca Paulo  Prof. Doutor António Manuel Guerra Capelas  Prof. Doutor César Fernando Coelho Leal Silva  Prof. Doutor Filipe Poças Almeida Coimbra  Prof. Doutor Germano Neves Pinto Rocha  Prof. Doutora Irene Graça Azevedo Pina Vaz  Prof. Doutor José Albino Teixeira Koch  Prof. Doutor José António Macedo Carvalho Capelas  Prof. Doutora Maria Cristina Pinto Coelho Mendonça Figueiredo Pollmann  Prof. Doutora Maria Helena Guimarães Figueiral da Silva  Prof. Doutor Mário Ramalho de Vasconcelos  Prof. Doutor Paulo Rui Galrão Ribeiro de Melo  Mestre Fernando Mesquita Gabriel  Mestre Pedro Manuel Vasconcelos Mesquita  Mestre Ana Paula Rodrigues Rocha Amorim Martins Peres  Dr. Miguel Palha  Dr.ª Virgínia Milagre     

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15. PROPINAS A  propina  anual  é  fixada  em  7500  Euros,  a  liquidar  no  acto  da  inscrição 

definitiva.     16. CANDIDATURAS  

As  candidaturas  devem  obedecer  aos  requisitos  fixados  no  Regulamento  de Mestrado de Odontopediatria (DR 2 Série, nº 81 – 5 de Abril de 2004). O período de candidatura ao Mestrado em Odontopediatria decorrerá de 3 a 11 de Janeiro de 2005.   Os interessados deverão: 

–   fazer  prova  de  que  terminaram  a  licenciatura  em  medicina  dentária, mediante  a  apresentação  de  um  certificado  de  habilitações  onde  conste  a média geral obtida no curso e nas disciplinas de odontopediatria.  –   apresentar  um  curriculum  vitae  (dados  biográficos,  cursos  e  congressos frequentados, eventuais publicações, etc.).  

 A  selecção  dos  candidatos  (em  número  de  quatro)  ocorrerá  através  de  um 

concurso onde é aferida uma nota final calculada da seguinte forma:  ‐ Média de curso (aferida) ‐ 10%;  ‐ Média das notas das disciplinas de odontopediatria ‐ 20%;  ‐ Exame escrito ‐ 35%;  ‐ Prova de capacidade de síntese e conhecimento da língua inglesa ‐ 15%;  ‐ Avaliação curricular ‐10%;  ‐ Entrevista ‐ 10%.  

 O exame  constará de 20 questões de desenvolvimento  sobre  conhecimentos 

do  ensino  pré‐graduado  da  odontopediatria  (recomenda‐se  como  bibliografia essencial: Mcdonald RE, Avery DR, Dean JA. Dentistry for the Child and Adolescent. 8th ed.: St. Louis: Mosby; 2004.)   

Na  prova  de  capacidade  de  síntese  e  conhecimento  da  língua  inglesa,  será fornecido  um  artigo  científico  da  especialidade  em  língua  inglesa  aos  candidatos,  o qual deverá ser resumido em português, assim como um pequeno texto em português para ser traduzido para inglês.  

É  obrigatória  a  entrega  do  termo  de  responsabilidade  e  compromisso devidamente assinado.     

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17. CALENDÁRIO  A. Candidaturas: de 3 a 11 de Janeiro de 2005.  B. Publicitação das listas dos candidatos admitidos: até 14 de Janeiro de 2005.  C. Provas de Selecção (prova escrita, avaliação curricular e entrevista)  

i. Prova escrita: 18 de Janeiro de 2005.  ii. Entrevista: 19 de Janeiro de 2005.  

D. Afixação de resultados: 25 de Janeiro de 2005.  E. Inscrições: 25 a 31 de Janeiro de 2005.  F. Início do período lectivo: 3 de Fevereiro de 2005.    18. CONTACTOS Prof. Doutor Casimiro de Andrade ‐ Disciplina de Odontopediatria Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto  R. Dr. Manuel Pereira da Silva, 4200‐393 Porto  Telefs.: Clínica 225 500 999; Geral: 225 501 522; Fax: 225 507 375.   E‐mail: [email protected] ou [email protected]      Se deseja  ter mais  informações  sobre  este  assunto,  faça o download do Relatório Pedagógico de Odontopediatria de David José Casimiro de Andrade. http://www.paediatric‐dentistry.com/relatorio_pedagogico.pdf