Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

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1 Escola de Engenharia Universidade do Minho Departamento de Electrónica Industrial Mestrado Integrado em Engenharia Materiais UC Electrónica e Instrumentação Departamento de Electrónica Industrial Júlio S. Martins

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Escola de EngenhariaUniversidade do MinhoDepartamento de Electrónica Industrial

Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

UC Electrónica e InstrumentaçãoDepartamento de Electrónica Industrial

Júlio S. Martins

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Bibliografia

LivrosElectrónica, vol.s 1 e 2, A. Malvino, Ed. MacGraw-Hill

Microelectronic circuits, Sedra / Smith, Ed. Saunders

Integrated Electronic, Millman, Ed. MacGraw-Hill

Zanger, Henry. Electronic Systems - Theory and Applications. New Jersey: Prentice-Hall, Inc., 1977

Duncan, Tom, Electronics for Today and Tomorrow. John Murray, 1988

WWWhttp://www.elexp.com/links.htm

http://www.howstuffworks.com

http://www.iguanalabs.com/maintut.htm

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Sistemas Electrónicos

Processo

Processamento

(Electrónica)Transdutor de Entrada

Transdutor de Saída

Grandezas físicas:

temperatura

pressão

deslocamento

...Actuação

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Programa

O SistemaIntroduçãoCaixa PretaTipos de Sistemas

Lineares Não-LinearesMalha Aberta, Malha Fechada

Características de SistemasPrecisão, Sensibilidade, LinearidadeResposta em Frequência, Resposta no TempoCaracterísticas Dinâmicas

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Programa

TransdutoresIntroduçãoCaracterísticas de TransdutoresAlguns Transdutores Típicos Princípios de Funcionamento e suas Especificações mais Importantes

Componentes de Sistemas ElectrónicosComponentes Básicos

O FETO MOSFETOutros ComponentesCircuitos Integrados

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Programa

Componentes de Sistemas Electrónicos (cont.)Fontes de Alimentação

IntroduçãoBloco TransformadorBloco RectificadorFiltroBloco ReguladorEspecificações

AmplificadoresIntroduçãoEspecificaçõesO Amplificador Operacional – Blocos Básicos

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Programa

Componentes de Sistemas Electrónicos (cont.)Componentes Digitais

Conceitos BásicosCircuitos CombinacionaisCircuitos SequenciaisFamílias Lógicas

Outros Componentes e SubsistemasConversores analógico ↔ digitalMultiplexers

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O Sistema

Introdução... sistemas electrónicos ... trata-se dum conjunto de componentes (a maior parte dos quais electrónicos) ligados de forma a funcionar como um todo, que desempenham uma determinada função, solicitados por sinais de controlo específicos ...

Caixa preta

Entrada SaídaUnidade Funcional

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O Sistema

AmplificadorMicrofone

Altifalante

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O Sistema

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O Sistema

Especificações do sistema PA e seus componentes

Parâmetro Microfone Amplificador Altifalante Sistema

50kΩ Entrada: 10MΩ 8Ω — Impedância Saída: 8Ω Resposta em frequência (±3dB)

40–9000Hz 20–15000Hz 30–12000Hz —

Potência — 30W (max.) 30W 30W Tensão de saída 100µV 15,5V max — — Ganho de tensão — 155000 — — Distorção harmónica — 1% — — Alimentação — ~230V, 50Hz — ~230V, 50Hz

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O Sistema

(a) Equivalente de Thevenin do microfone(b) circuito equivalente da ligação microfone amplificador

Microfone Amplificador

Ganho = A

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O Sistema

(a) Diagrama de blocos do amplificador(b) Ligação do amplificador ao altifalante

Altifalante

(Tensão de saídaem circuito-aberto)

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O Sistema

MicrofoneImpedância: 50 kΩTensão de saída: 100 µV (em circuito-aberto, para um nível médio de voz)

AmplificadorImpedância de entrada: 1MΩGanho: 10000 (em circuito aberto

( )

66 4

6 3

4

(10.000)( )

10100 10 0,95 1010 50 10

(10.000) 0,95 10 0.95

o i

i

o

V V

V V

V V

− −

=

Ω= × = ×

Ω + × Ω→ = × =

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O Sistema

Para um amplificador com uma impedância de 10 kΩ em vez de 1 MΩ:

( )( )3

63 3

10 10(10.000)( ) 10.000 100 1010 10 50 10

0,167

o iV V

V

− × Ω= = ×

× Ω + × Ω=

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O Sistema

Tipos de Sistemas… é a natureza da relação entre a entrada e a saída que determina a classificação de qualquer sistema ...

Lineares, Não Lineares

x(t) y(t)Sistema Linear

1 1

1 1 0 1 1 01 1 n n m m

n m mn n m m

d y d y dy d x d x dxa a a b b b bdt dtdt dt dt dt

− −

− −− −+ +…+ + = + +…+ +

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O Sistema

Características de Sistemas Lineares:

→ É válido o princípio da sobreposição→ Não produzem novas frequências ...

a) A = EO/Eib) Linha recta

Sinusóidec)d)

′ = 1iE V( )ω′′ = 0.5seniE t

( )ω′ ′′= + = +1 0.5seni i iE E E t( )ω′ ′′= + = +5 2.5seno o oE E E t

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O Sistema

Malha Aberta, Malha Fechada... Um sistema em malha-fechada é aquele onde a saída depende não só da entrada, mas também de uma medida da sua própria saída ...

Controlode vel.

Velocímetro

Motor

Sistema em malha fechada: automóvel e condutor

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O Sistema

Diagrama de blocos de um sistema em malha-fechada

(velocidade)

Actuador (motor)

Sensor (velocímetro)

Valor pretendido para a saída (referência)

erroSaída

(Condutor)

realimentação

Comparador Controlador

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O Sistema

Características de Sistemas

Precisão... a precisão de um sistema é uma medida de como o desempenho do sistema se aproxima das expectativas ...

= maxmax( )% %

XErro X Erro

X

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O Sistema

Características de Sistemas (cont.)

Sensibilidade... A sensibilidade dum sistema é uma indicação de qual a variação de entrada que é necessária para produzir a variação de saída desejada ...

∆=∆

sensibilidade saidaentrada

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O Sistema

Características de Sistemas (cont.)Resolução

... define-se como a quantidade mais pequena que um sistema écapaz de distinguir ...

Pode exprimir-se em valor absoluto ou em % do valor máximo

A resolução pode ser referida àentrada ou à saída

Contacto

Fioresistivo

Núcleo(materialIsolador)

Diagrama simplificado duma resistência bobinada variável

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O Sistema

Características de Sistemas (cont.)Linearidade... pode definir se como o desvio da relação entre a entrada e a saída de uma linha recta ...

Resistência versus posição angular do veio para uma resistência variável - relação linear

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O Sistema

Resistência versus posição angular do veio parauma resistência variável - relação não-linear

max

% 100RlinearidadeR∆

= ×

% 100x

RlinearidadeR∆

= ×

Recta que melhor se ajusta

Recta de referência(linearidade terminal)

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O Sistema

Características de Sistemas (cont.)Resposta em Frequência... tem a ver com o comportamento do sistema perante estímulos (entradas) sinusoidais de diferentes frequências ...

Curva de resposta em frequência

0.707 Emax

Saída(amplitude)

Emax

fsc

Atenuaçãode −3dB

frequência

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O Sistema

Curva de resposta em frequência (limitada a altas e baixas frequências)

= − (Hz)sc iclargura de banda f f

= × 1020 log ( )DBX X

Frequência

0.707 Emax

Saída

Emax

fscfic

Atenuaçãode −3dB

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O Sistema

Características de Sistemas (cont.)Tempo de resposta... tem a ver com a rapidez com que um sistema responde a variações do sinal de entrada ...

Resposta do sistema para uma entrada em degrau

=0.35

rSC

Tf

Degrau de tensão aplicado à entrada

Saída

Velocidade(km/h)

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O Sistema

Características DinâmicasVelocidade

(km/h)

t (segundos

Respostas em regime transitório:(a) sub-amortecida; (b) criticamente amortecida; (c) sobre-amortecida

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O Sistema

Tempo de resposta e gama de errot (segundos)

Velocidade(km/h)

Gama de ±5%

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O Sistema

Oscilações não-amortecidas (sistema instável)t (segundos)

Velocidade(km/h)

T – período

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Transdutores

Introdução

Electrónica(processamento)Sensor Actuador

Grandeza física(temperatura,pressão,velocidade, …)

Grandeza físicaSinaleléctrico

Sinaleléctrico

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Transdutores

Introdução

Tipo Entrada Potência Disponível (W)

Tensão (V)

Corrente (A) Saída

Termopar Temperatura 0.5 x 10-4 10-3 10-1 Tensão (CC)

Célula fotovoltaica Luz 0.5 x 10-5 10-1 10-4 Tensão (CC)

Extensómetro Força — — — Resistência Tacómetro Velocidade 10-3 100 10-3 Tensão (CC)

Microfone Som 10-8 10-3 — Tensão (CA)

"Pickup" magnético Vibração 0.25 x 10-6 10-2 10-4 Tensão (CA)

Resolver Ângulo 10-2 – 10 10 — Tensão (CA)

Transdutores de entrada típicos

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Transdutores

Introdução

Tipo

Potência (W)

Rendimento (%)

Aplicações

Motor eléctrico 1 – 106 75 – 95 Sistemas de controlo Altifalante 1 – 102 3 – 10 Sistemas de som Galvanómetro 10-6 (F.S.D.)* — Sistemas de medida Voltímetro electrostático 10-6 (F.S.D.)* — Sistemas de medida Relé 10-4 – 10-1 — Sistemas de controlo Tubo de raios catódicos (CRT)

10-7 — Sistemas de medida e monitorização

* – "Full Scale Deflection" (deflexão no fim de escala)

Transdutores de saída típicos

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Transdutores

Transdutores (miscelânea) – aplicações

Tipo Entrada Saída Aplicações

Extensómetro Força Variação de resistência Medida de força, tensão, deslocamento

Célula de carga* Força/pressão Variação de resistência Medida de peso, pressão

Fotocélula Intensidade da luz Tensão Fontes de energia, dispositivos sensíveis a luz

Transformador diferencial

Deslocamento (linear)

Variação de indutância Medida de deslocamento

(LVDT)

Termopar Temperatura Variação de tensão Sistemas de controlo e monitor. de temperatura

Termistor Temperatura Variação de resistência Sistemas de controlo e monitor. de temperatura

Tacómetro Velocidade angular Tensão Sistemas de controlo de velocidade

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Transdutores

Microfones

MicrofoneSom(energiaacústica)

Sinal eléctrico(tensão)

Terminais doenrolamento

Suporte

Membranasuspensa eenrolamento

íman

(a)

Microfone dinâmico:(a) Aspecto exterior(b) Estrutura básica (b)

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Transdutores

Microfones

Membrana metálica(alumínio) Terminais

Cúpula de carvãomóvel

Suporte decarvão (fixo)

Vedante

Microfone de carvão

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Transdutores

Efeito Piezoeléctrico

Resultado de um esforçode tracção

Resultado de um esforçode compressão

Resultado da aplicaçãode um campo eléctrico

Resultado da aplicaçãode um campo eléctrico (inverso)

+ + + + + + + + + + +

− − − − − − − − − − −

F

F

+

+

+ + + + + + + + + + + +

− − − − − − − − − − −

F

F

+

E

E

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Transdutores

Microfones Cristal Eléctrodode metal

Diafragma

SaídaEléctrodode metal

Estrutura básica do microfone de cristal(explora o efeito piezoeléctrico)

Saída

(a)Microfone capacitivo: (a) aspecto exterior (b) estrutura básica

(b)

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Transdutores

Altifalantes

Características de microfones

Tipo Impedância Resposta em Frequência Sensibilidade*

Dinâmico 50kΩ 100Hz – 10kHz –57dB Carbono 5kΩ 100Hz – 9kHz — Cristal 1MΩ 100Hz – 12kHz –55dB Capacitivo 600Ω 30Hz – 16kHz –70dB

* – Para 1mW de potência de entrada (1dBm); –70dB é equivalente a 10–7 x 10–3 = 10–10W

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Transdutores

Transdutores de força/pressãoExtensómetros

Efeito piezoeléctrico

Efeito da mola

ExtensómetroForça/pressão Variação de resistência(parâmetro eléctrico)

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Transdutores

Transdutores de força/pressão

d0

L0 L1

d1

R0

R1

P

F

∆L

π=

20

0 4dA

π=

21

1 4dA

(a)

(b)

FT1

T2

(c)Extensómetros: (a) princípio do funcionamento;(b) aspecto exterior; (c) princípio da célula de carga

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Transdutores

Transdutores de força/pressão

d0

L0 L1

d1

R0

R1

P

F

∆L

π=

20

0 4dA

π=

21

1 4dA

=

=

= ⋅ ⋅ =

1 0

1 0

0 01 0 0

0 0

1.01 (1% de incremento no comprimento)0.99 (1% de diminuição na secção)

1.01 1.020.99

2% de acréscimo na resistência

L LA A

L AR R RL A

∆=∆R RFGL L

∆ ∆= = = =

→ = =

1% 0.01, 2% 0.02

0.02 20.01

L RL R

FG

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Transdutores

Transdutores de força/pressão

Células de carga de 2kg, 20kg e 100kg

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Transdutores

Transdutores de força/pressão

F

L

Valim.

Vsaída

P

Utilização de uma mola para medir forças

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Transdutores

Transdutores de temperaturaTermoparesTermoresistênciasTermístoresOsciladores de cristalJunção semicondutora

TermoparTemperatura Sinal eléctrico(tensão)

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Transdutores

Transdutores de temperatura

Termopares de diferente tipo

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Transdutores

Transdutores de temperatura

Termopar

Junção demedida V

Junção de referência

ferro

constantan cobre

Junção demedida

V

Junção dereferência

ferro

constantancobrecobre

voltímetro

Page 48: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

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Transdutores

Transdutores de temperatura

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65

J

Tem

pera

tura

ºC

f.e.m (mV)

K

T

E

Tipo Material(em maiúsculas o material positivo)

Cód. de cores dos condutores

K CRÓMIO – Alúmen AMARELO - Vermelho

T COBRE – Constantan AZUL - Vermelho

J FERRO – Constantan BRANCO - Vermelho

E CRÓMIO – Constantan VIOLETA - Vermelho

Temperatura vs tensão de saída para termopares(materiais para baixas temperaturas)

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Transdutores

Transdutores de temperatura

Tem

pera

tura

ºC

f.e.m (mV)

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

0 10 20 30 40 50

1

2R

S

34

5

Tipo Material (em maiúsculas o material positivo) Cód. de cores dos cond.

1 60% IRÍDIO 40% RÓDIO – Irídio

2 PLATINA 30% RÓDIO – Platina 6% Ródio

3 TUNGSTÉNIO 5% RÉNIO – Tungsténio 26% Rénio

4 TUNGSTÉNIO – Tungsténio 26% Rénio

5 PT 5% MOLIBDÉNIO – Pt 0.1% molibdénio

R PLATINA 13% RÓDIO – Platina PRETO - Vermelho

S PLATINA 10% RÓDIO – Platina PRETO - Vermelho

Temperatura vs tensão de saída para termopares(materiais para temperaturas elevadas)

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Transdutores

Transdutores de temperatura

100

101

102

103

104

0 50 100 150 200 250 300 350

Res

istê

ncia

(Ω)

Temperatura (ºC)(b)

(a)

Termistor: (a) aspecto típico; (b) característica resistência vs temperatura

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Transdutores

Transdutores de temperaturaR

esis

tênc

iano

rmal

izad

aR

(T)/R

0

Temperatura (ºC)

0

1

2

3

4

5

6

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900

Níquel

BalcoTungsténio

Platina

Termoresistências – curvas para altas temperaturas

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Transdutores

Transdutores de temperatura

Temperatura (ºC)

00,1

0,20,30,40,5

0,60,70,8

0,91

-250 -200 -150 -100 -50 0 50 100

Res

istê

ncia

norm

aliz

ada

R(T

)/R

0

Balco

Tungsténio

Platina

Zer

o ab

solu

to

-273

Termoresistências – curvas para baixas temperaturas

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Transdutores

Transdutores de temperatura

Comparação entre alguns dados de instrumentos demedida de temperatura para diferentes transdutores

Características Termopar Termistor Termoresistência

Gama de temperatura –190˚C — 2500˚C (0 absoluto←) — 320˚C -270˚C — 1200˚C

Linearidade 10 — 25% 10% — 25% 0.17%: -20˚C — 100˚C

1.62%: -20˚C — 420˚C

Precisão 0.1% — 5% 5% 0.01% (facilmente)

Estabilidade Excelente Pobre Excelente

Nível de sinal 40mV/˚C (ou menos) 500mV/˚C — 1V/˚C até 200mV/˚C

(com uma ponte) (com uma ponte)

Medida dum só ponto Excelente Excelente Pobre

Área de medida Pode ser muito pequena Muito pequena Grande

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Transdutores

Transdutores ópticos (sensores de luz)Fotocondutor (LDR, fotocélula)FotodíodoFototransístorCélula fotovoltaicaFototubo

Célulafotovoltaica

Radiação luminosa(energia electromagnética

Sinal eléctrico(tensão)

Page 55: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

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Transdutores

Transdutores ópticos (sensores de luz)

Comprimento de onda (µm)

Res

post

a(%

)

0102030405060708090

100

0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 1,1 1,2

cfλ

=

Curva de resposta típica dum fototransístor

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Transdutores

Espectro Electromagnético

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Transdutores

Espectro Electromagnético

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Transdutores

Espectro Electromagnético

Page 59: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

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Transdutores

Transdutores ópticos (sensores de luz)

H – Irradiação (mW/cm2)

I C-C

orre

nte

(mA

)

1

10

100

0 5 10 15

2

345

20

304050

Curva de resposta típica dum fototransístor

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Transdutores

Transdutores ópticos (sensores de luz)

Tipo de irradiação Irradiação (Luminância) em mW/cm2

Luz do sol (máximo) 14 Luz do sol (céu muito nublado) 1.4 Candeeiro de secretária (em média) 0.1 Luz do luar 2.8 x 10–5 Mínimo detectável pelo olho humano 1.5 x 10–9

Valores de irradiação típicos para o espectro visível

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Transdutores

Transdutores ópticos (sensores de luz)

Eléctrodos de metalsobre uma superfície desulfureto de cádmio

Aspecto e estrutura duma resistência fotossensível (LDR)

Page 62: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

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Transdutores

Transdutores ópticos (sensores de luz)

Fotodíodo (aspecto e símbolo).

Page 63: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

63

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Transdutores

Transdutores ópticos (sensores de luz)

Tensão inversa de polarização (volts)

Cor

rent

ein

vers

a(µ

A)

H = 25 mW/cm2

−10

−20

−30

−40

−50

−60

−70

−80

−90

−100

0 −10 −20 −30 −40 −50

Tensão de polarizaçãoconstante (-25V)

Variação de 20µA por cada 25mW/cm2

H = 75 mW/cm2

H = 50 mW/cm2

Característica dum fotodíodo

Page 64: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

64

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Transdutores

Transdutores ópticos (sensores de luz)

I C–

Cor

rent

ede

col

ecto

r(m

A)

VCE – Tensão colector-emissor (volts)

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

0 10 20 30 40 50 60 70

H = 7.0 mW/cm2)

H = 6.0 mW/cm2)

H = 5.0 mW/cm2)

H = 4.0 mW/cm2)

H = 3.0 mW/cm2)

H = 1.25 mW/cm2)

Característica dum fotodíodo

Page 65: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

65

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Transdutores

Transdutores ópticos (sensores de luz)

Aspecto da célula fotovoltaica

Page 66: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

66

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Transdutores

Transdutores ópticos (sensores de luz)

Aspecto e utilização da célula fotovoltaica

Page 67: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

67

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Transdutores

Transdutores ópticos (sensores de luz)

Comparação entre diferentes fotossensores

Característica Fotocondutor Fotodíodo Fototransistor Fotocélula Fotomultiplicador

Impedância de saída

Iluminado: 20kΩNo escuro: 1MΩ

Muito elevada

Muito elevada Muito baixa Muito elevada

Corrente (típica) 10mA (µA) 1 – 50mA 1mA (ou mais) 1mA (max.)

Tensão de excitação (típica)

100V (max) 50V 30V — 1kV (ou mais)

Tempo de subida (típico)

(ms) (µs) (µs) (ms) < 1µs

Sensibilidade Elevada Muito elevada

Muito elevada Baixa Extremamente elevada

Custo Muito baixo Médio-baixo Médio Baixo Elevado

Dimensões Médias Muito pequeno

Muito pequeno Grande Grande

Estabilidade com a temperatura

Pobre Boa Boa Pobre Boa

Linearidade Boa Excelente Pobre Média —

Page 68: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

68

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Transdutores

Circuitos para transdutores

Princípio da utilização de extensómetros: a) ligação em ponte de Wheatstone;b) montagem dos extensómetros na barra

+

–Ee

Esaída

T1(R1) T2(R2)

R2R1

FT1

T2

(b)(a)

2 1

2 14e

saída

E R RE

R R⎛ ⎞∆ ∆

= −⎜ ⎟⎝ ⎠

1 2 1 2

1 1

Para , e uma vez que

2e

saída

R R R R RR R

E RER

= ∆ = ∆ = ∆

∆ = −∆

∆→ = ⋅

Page 69: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

69

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Transdutores

Circuitos para transdutores

Ee

R+∆R

RR

R−∆R

R1

R1

R2

R2

Esaída

RLVsaída

∆= ⋅

= − 2

1

2e

saída

saída saída

E RER

RV ER

Amplificação da saída da ponte

Page 70: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

70

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Componentes Básicos

O MOSFET (Metal-Oxide Semiconductor Field-Effect Transistor)Dispositivo controlado por tensão

Pode funcionar como amplificador ou como comutador electrónico

Impedância de entrada extremamente elevada (terminal de

controlo isolado)

Mais simples de construir e ocupa menos espaço que o transístor

bipolar

Disponível como componente discreto e em circuitos integrados

Mais de 90% dos IC´s digitais utilizam esta tecnologia

Page 71: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

71

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Componentes Básicos

O MOSFET – estrutura

Canal

Metal

Substrato tipo-p(corpo)

Região do dreno

Região da fonte

Oxido (SiO2)

Estrutura física de um transístor NMOS do tipo intensificação

Page 72: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

72

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Componentes Básicos

MOSFET

D

S

G

D

S

G B

D

S

G

D

S

G

D

S

G B

D

S

G

(b)

Símbolo simplificado que supõe o terminal do corpo ligado à fonte

(a)

Símbolos do MOSFET do tipo intensificação: (a) NMOS; (b) PMOS

Page 73: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

73

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Componentes Básicos

Região de depleção

Eléctrododa gate

Canal tipo-ninduzidoÓxido (SiO2)

Substrato tipo-p

Transístor NMOS do tipo intensificação:com vGS > Vt (tensão limiar) um canal n éinduzido no topo do substrato (junto à gate)

Page 74: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

74

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Componentes Básicos

Substrato tipo-p

Canal-n induzido

Transístor NMOS com vGS > Vt e um vDS de pequeno valor aplicado. O dispositivo comporta-se como uma resistência cujo calor depende de vGS (a corrente iD éproporcional a vGS−Vt

(pequeno)

Page 75: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

75

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Componentes Básicos

Característica iD-vDS do MOSFET de intensificação para pequenos valores de vDS: o dispositivo comporta-se como uma resistência linear controlada pela tensão vGS.

Page 76: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

76

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Componentes Básicos

Substrato tipo-p

Canal-n

Funcionamento do MOSFET de intensificação quando vDSaumenta: O canal induzido torna-se afunilado e a sua resistência aumenta. Supõe-se que vGS.é mantido constante (maior do que Vt)

Page 77: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

77

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Componentes Básicos

MOSFET de intensificação: corrente de dreno iD versus vDS para vGS.> Vt

A curva inclina-se porque a resistência do canal aumenta com VDS

Quase uma linha recta com uma inclinação proporcional a (VGS −VDS)

A corrente satura porque o canal fica estrangulado do lado do dreno (VDS deixa de afectar a largura do canal)

Tríodo Saturação

Page 78: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

78

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Componentes Básicos

Característica iD-vDS do MOSFET de intensificaçãoFuncionamento como tríodo

Saturação

(Constante de transcondutância do processo)

21( )2

( ) (para valores de v pequenos)

D n GS t DS DS

n GS t DS DS

Wi k v V v vL

Wk v V vL

⎡ ⎤′= − −⎢ ⎥⎣ ⎦

′≈ −

21 ( )2D n GS T

Wi k v VL

′= −

depende tecnologia do processo utilizado no fabricon n oxk Cµ′ = →

W = 1 a 10 µm, L = 2 a 500 µm

Page 79: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

79

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Componentes Básicos

Característica iD-iDS do MOSFET de intensificação

Mobilidade do electrão: µn=580 cm2/Vs

Espessura do óxido: tox= 0.02 a 0.1 µm

Cte. dieléctrica do óxido: εox= 3.97ε0= 3.5x10−13 F/cm

Capacitância do óxido:

Constante de transcondutância:

2

2

1.75 / (para 0.02 µm)

0.35 / (para 0 1 µm)

oxox ox

ox

ox

C fF m tt

fF m t .

εµ

µ

= = =

= =

2

2

100 A/V (para 0.02 µm)

20 A/V (para 0.1µm)

n n ox

ox

ox

k C

t

t

µ

µ

µ

′ =

≈ =

≈ =

Parâmetros relativos ao processo-tecnologia de fabrico que afectam a característica iDS-iDS

Page 80: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

80

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Componentes Básicos

Característica iD-iDS do MOSFET de intensificação

Tríodo Saturação

Característica iD-vDS de um n-MOSFETde intensificação com Vt = 1 V

Page 81: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

81

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Componentes Básicos

Característica iD-iGS de um n-MOSFET de intensificação com VP = 1 V

21 ( )2D n GS t

Wi k v VL

′= −

Page 82: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

82

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Componentes Básicos

Funcionamento do MOSFET como amplificadorO MOSFET deve ser polarizado na zona de saturação, onde:

Para garantir o funcionamentona zona de saturação deve ser:

vDS ≥ vGS−Vt

21 ( )2D n GS t

DD D D DS

Wi k v VL

V R i v

⎧ ′= −⎪⎨⎪ = +⎩

Circuito utilizado pala estudar o funcionamento do MOSFET como amplificador

VDD

vgs

VGS

RD

vDS+−

iD

Page 83: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

83

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Componentes Básicos

R1

VDD

R2

RD

RS

iD

VDD

RG

RD

RS

iD

−VSS

VDD

RD

iD

RG

VDD

RD

I

iD

−VSS

RG

Diversos circuitos para polarização do MOSFET de intensificação

Page 84: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

84

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Componentes Básicos

Funcionamento do MOSFET como amplificador

Pode ser aproximada por uma recta Inclinação = gm

Transcondutância do MOSFET:

GS GS

Dm

GS v V

ig

v=

∂=∂

Page 85: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

85

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Componentes Básicos

Funcionamento do MOSFET como amplificador

vGSVGS

vDS

vDS

t

Não conduz Ganho em tensão do MOSFET:

( )Para pequenos sinais:

DS DD D D

DS DD D D d

DS D d

ds D d m D gs

dsm D

gs

v V R i

v V R I iV R i

v R i g R v

vg R

v

= −

= − +

= −

= − = −

→ = −

VDS

saturação

tríodo

Q

Vt

VDD

vgs

t

Page 86: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

86

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Componentes Básicos

Funcionamento do MOSFET como amplificadorVDD

RD

vovi

VDD

RS vo

vi

VDD

RD

vovi

(a) (b) (c)

Amplificadores com ´n-MOSFET´s – configurações básicas: (a) fonte comum; (b) dreno comum (ou seguidor de fonte); (c) gate comum

Page 87: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

87

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Componentes Básicos

Funcionamento do MOSFET como dispositivo digitalVDD

RD

vDS ≈ 0 VvGS > vDS+ Vt

VDD

RD

rDS

vDS ≈ 0 V (para rDS<< RDS)

DDD

D

Vi

R≈ DD

DD

Vi

R≈

MOSFET ligado(a) (b)

Funcionamento um nível de tensão de entrada (vGS) elevado:(a) circuito com vGS > vDS+Vt (1 lógico); (b) circuito equivalente

Page 88: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

88

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Componentes Básicos

Funcionamento do MOSFET como dispositivo digitalVDD

RD

vDS = VDD

VDD

RDiD = 0 iD = 0

vDS = VDDvGS < Vt

MOSFET desligado(a) (b)

Funcionamento para um nível de tensão de entrada (vGS) baixo:(a) circuito com vGS< Vt (0 lógico); (b) circuito equivalente

Page 89: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

89

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Componentes Básicos

Transístores CMOS

(a) Inversor CMOS; (b) circuito simplificado

(a) (b)

Page 90: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

90

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Componentes Básicos

Transístores CMOS

(a) (b)

Funcionamento do inversor CMOS para vi elevado:(a) circuito com vi = VDD (1 lógico); (b) circuito equivalente

Page 91: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

91

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Componentes Básicos

Transístores CMOS

Ponto defuncionamento

Curva de carga

Funcionamento do inversor CMOS para vi elevado: modo de obter graficamente o ponto de funcionamento

Page 92: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

92

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Componentes Básicos

Transístores CMOS

(a) (b)

Funcionamento do inversor CMOS para vi baixo:(a) circuito com vi = 0 V (0 lógico); (b) circuito equivalente

Page 93: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

93

Escola de EngenhariaUniversidade do MinhoDepartamento de Electrónica Industrial

Componentes Básicos

Transístores CMOS

Curva de carga

Ponto defuncionamento

Funcionamento do inversor CMOS para vi baixo: modo de obter graficamente o ponto de funcionamento

Page 94: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

94

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Característica de transferência do inversor CMOS

Inclinação = 1

Inclinação = 1

QN na saturaçãoQP func. tríodo

QN e QP na saturação

QP na saturaçãoQN func. tríodo

Page 95: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

95

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Componentes Básicos

CMOS

Óxido Polisilício

Corpo tipo-p

SiO2(camada espessa)

enclave tipo-n

Estrutura de um par de transístores CMOS

Page 96: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

96

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Componentes Básicos

MOSFET de depleção

Substrato tipo-p

Canal-n

n+

D

S

GB

D

S

G

(b)

(c)

(a)

Transístor NMOS do tipo depleção: (a) estrutura física; (b) símbolo; (c) símbolo simplificado admitindo que o terminal do corpo está ligado à fonte

Page 97: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

97

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Componentes Básicos

Característica iD-vGS do MOSFET de depleção

Modo dedepleção

Modo deintensificação

2

2

1

12

GSD DSS

t

DSS n t

vi I

VWI k VL

⎛ ⎞= −⎜ ⎟

⎝ ⎠

′=

Característica iD-iGS de um n-MOSFETde depleção com Vt= -4V

Page 98: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

98

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Componentes Básicos

Característica iD-iDS do MOSFET de depleção

Tríodo Saturação

Característica iD-iDS de um n-MOSFET de depleção

Page 99: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

99

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Componentes Básicos

O JFET (Junction Field-Effect Transistor)

Dispositivo controlado por tensão

Corrente de entrada desprezável (da ordem do pA ou inferior)

Pode funcionar como amplificador ou como comutador electrónico

Page 100: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

100

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Componentes Básicos

O JFET

JFET canal-n: (a) Estrutura básica (b) símbolo para o JFET canal-n;símbolo para o JFET canal-p

Dreno (D)

Gate (G)

Fonte (F)

Canal

Page 101: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

101

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Componentes Básicos

O JFET

Princípio de funcionamento do JFET canal-n: (a) pequenos valores de vDS

Zona dedeplecção

Zona dedeplecção

(pequeno)

Page 102: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

102

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Componentes Básicos

O JFET

(constante)

Quando vDSaumenta a zona de depleção alarga-se

Princípio de funcionamento do JFET canal-n: (b) valores crescentes de vDS

Page 103: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

103

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Componentes Básicos

O JFET

2

1 GSD DSS

p

vi I

V⎛ ⎞

= −⎜ ⎟⎜ ⎟⎝ ⎠

2

4

6

8

10

-4 -3 -2 -1 0 2 4 6 108 12 14 16

iD (mA)

IDSS

VGS VDS

volts−VP VP

VGS = 0 V

VGS = −1 V

VGS = −2 V

VGS = −3 V

Comportamentoresistivo “pinched off”

VP

Características de saída de um JFET canal-n

Page 104: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

104

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Componentes Básicos

Circuitos integrados (CI´s)Miniatura de circuito electrónico “densamente povoado” ...CI´s analógicos

Incluem transístores que funcionam como amplificadores linearesCI´s digitais

Incluem transístores que funcionam como comutadores

(a) Sinal digital; (b) sinal analógico

Digital Analógico

tempotempo

sina

l

sina

l

´alto´

´baixo´

Page 105: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

105

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Componentes Básicos

Circuitos integrados

“Chip”

Caixa de plástico

Terminais

(a)

Circuito integrado: (a) caixa;(b) vista microscópica do “chip” (b)

Page 106: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

106

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Componentes Básicos

Circuitos integrados

Identificadordo pino 1

ranhuraIdentificadordo pino 1

(a) DIP ou SOIC (b) PLCC ou LCCC

Page 107: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

107

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Componentes Básicos

Nível de Integração Abreviatura Nº de Transístores Pequeno SSI 5 a 50 Médio MSI 50 a 500 Grande LSI 500 a 5000 Muito grande VLSI 5000 a 50000 SLSI > 50000

Page 108: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

108

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Componentes Básicos

Circuitos integrados – fabrico

Barra cilíndrica de silício purificado (comprimento tip. 1 m x 10 cm) e “bolachas” (espessura tip. 0.25 a 0.5 mm)

Page 109: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

109

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Componentes Básicos

Circuitos integrados – fabrico

(a) Diferentes fases de fabrico de um CI; (b) interligação dos vários componentes por deposição de tiras de alumínio

“phororesist” (um plástico líquido que sob a acção de ultravioletas endurece e torna-se resistente aos ácidos)

óxido

ultravioletas

óxido

ligações de alumínio

fotomáscara com partes opacas para os ultravioletas

revelador remove “photoresist” não-endurecido

remoção do óxidopor ataque com ácido

remoção do “photoresist”

janelas

silício dopado

bolacha desilício

(a) (b)

Page 110: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

110

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Componentes Básicos

Circuitos integrados – fabricotiras de alumínio depositado

camada de óxido

emissorcondensador

transístorcontactos

resistências Substrato p

camadastipo n

base

colector

Page 111: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

111

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Componentes Básicos

Circuitos integrados – teste

Teste de circuitos integrados

Page 112: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

112

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Componentes Básicos

Page 113: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

113

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Componentes Básicos

Circuitos integrados – vantagensMaior fiabilidadePermitem baixar custosSimplificam da construção de circuitos Permitem soluções compactas

DesvantagensFalta de versatilidadeNão existem para potências elevadas

Page 114: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

114

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Componentes Básicos

Famílias lógicasTTLCMOS...

Page 115: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

115

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Componentes Básicos

Famílias lógicas

Propriedades TTL CMOSFontede Alimentação

5V ± 0.25V c.c. de 3V a 15V c.c.

Corrente requerida

Miliampéres Microampéres

Impedânciade entrada

Baixa Muito elevada

Velocidade decomutação

Elevada Mais Baixa

"Fan-out" Dez Cinquenta

Famílias TTL e CMOS: principais características

Page 116: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

116

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Componentes Básicos

Famílias lógicas

“1” lógico

“0” lógico0V

“1” lógico

“0” lógico

Indeterminado

0.8V

2.0V

5.0VEntrada Saída

GND0.4V

2.4V

VCC

Indeterminado

TTL

(a)

“1” lógico

“0” lógico

0V

“1” lógico

“0” lógico

Indeterminado

1.5V

3.5V

5.0VEntrada Saída

VSS

VCC

Indeterminado

CMOS

(b)

Níveis lógicos e interface: (a) TTL; (b) CMOS

Page 117: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

117

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Componentes Básicos

Famílias lógicas

0.4V

Ventrada até 0.8V

Vsaída = 0.4V (max.)

Nível lógico “0”

0.4V

Ventrada desde 2.0V

Vsaída = 2.4V (min.)

Nível lógico “1”

Margem de ruído

Margem de ruído

Margem de ruído (família TTL)

Page 118: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

118

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Fontes de Alimentação

+FONTE

DEALIMENTAÇÃO

Rede decorrente alternada

Receptor(circuito electrónico)

~

Fonte de alimentação de corrente contínua

Page 119: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

119

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Fontes de Alimentação

+

FONTE DE ALIMENTAÇÃO

−Transformador Rectificador Filtro Regulador ReceptorRede

(230V ~)

Diagrama de blocos duma fonte de alimentação de corrente contínua

Page 120: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

120

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Fontes de Alimentação

Transformador

EP

IP

ES

IS

NP NS

Núcleo de materialferromagnético

Φ

, → P PP P S S

S S

E NdΦ dΦE = N E = N = = adt dt E N

→ SPP P P S S S

S P

NI 1P = E ×I = E ×I = P = =I N a

Page 121: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

121

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Fontes de Alimentação

Transformador

Parafusode fixação Anilhas Lâmina

(tipo I)

Lâmina(tipo E)

Enrolamento

(a)(b)

Transformador para fonte de alimentação:(a) aspecto exterior; (b) construção

Page 122: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

122

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Fontes de Alimentação

Rectificador

ES ER

Page 123: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

123

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Fontes de Alimentação

Rectificador+ERm

ωt0 π 2π

−ERm

eR(t)

eS(t)

Rm2Eπ D1 + D2 D3 + D4

D1

D2

D3

D4

Ponte rectificadora

ES ER

D1

D2

D3

D4

ES

ER

+

+

D1

D2

D3

D4

ES

ER

+

+

Funcionamento da ponte rectificadora

Page 124: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

124

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Fontes de Alimentação

Filtro

C

IF

EF

+ERm

ωt0 π 2π

eR(t)

eF(t)“ripple"

≈ → ≈ →C C F RmC F F Fr,p-p C

L

dv ∆V I Ei = C = I cte I C E = ∆V = ∆t =dt ∆t C f × R C

Page 125: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

125

Escola de EngenhariaUniversidade do MinhoDepartamento de Electrónica Industrial

Fontes de Alimentação

Regulador

(a) (b)Fonte

E

Ri

RL

IL

LL

i L

RV = ER + R

VL

IL

boa

E

Fonte de alimentação: (a) equivalente de Thevenin; (b) curvas de regulação

Page 126: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

126

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Fontes de Alimentação

Regulador+

RLEF Esaída

VR

.

cte↓ ↑

→ ≈

F R saída

R F Z

Z L

Z

saida Z

E =V + EV E -VI = = cte.R R

I = I + I

I > 0E =V cte.

para

VR

Ri

RL

ILI

Esaída

IZVZ

EF

Page 127: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

127

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Fontes de Alimentação

Regulador

EF RL

IL

EsaídaControlode IB

Amp. dosinal de erro VREF

+

≈IL

VCE = EF−Esaída

Regulador

Diagrama de blocos dum regulador de tensão linear

Page 128: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

128

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Fontes de Alimentação

EspecificaçõesRendimento

"Ripple“

Rejeição do "ripple“ (bloco regulador)

Potência de saída (CC)Rendimento = ×100%Potência de entrada (CA)

ripple

médio

EFactor de"ripple" = ×100%

E

⎛ ⎞⎜ ⎟⎜ ⎟⎝ ⎠

saída

ent

r10

r

ERejeição do "Ripple" = 20 log dB

E

Page 129: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

129

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Fontes de Alimentação

Especificações

Regulação na carga

Impedância de saída

0 n

n

E - ERegulaçãonacarga = ×100%

E

(Ω)0 n

n

E - EImpedância de saída =

I

Page 130: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

130

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Fontes de Alimentação

Especificações

Regulação na entrada

max min

min

max min

min

saída saída

saída

ent ent

ent

E - EE

Regulação naentrada = ×100%E - E

E

Page 131: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

131

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Fontes de Alimentação

ExemploUma fonte de alimentação possui as seguintes características:

Tensão de entrada: entre 200V e 240VTensão de saída: 12V (em vazio)Corrente de saída 2A (máximo)Impedância de saída: 0.1ΩRegulação na entrada: melhor do que 0.2%"Ripple": menos de 10mVp-p (à plena-carga)

Calcular: a) a regulação na carga; b) o factor de "ripple" à plena carga (2A)

Page 132: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

132

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Fontes de Alimentação

Exemploa)

b)

0 n

n

E - E 12V -11.8V×100% = =1.7%E 11.8V

nE = 12V - (0.1Ω)(2A) = 11.8 V

10mVfactor de"ripple" = ×100% = 0.08%11,8V

Page 133: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

133

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Fontes de Alimentação

Exemplo

Características do regulador (RT):Tensão de entrada: entre 7V e 20VTensão de saída (nominal): 5VCorrente de saída (máxima) 1.5ARegulação na carga: 2%

ES Esaída

RT

EFCEP

Rede(230V ~)

RL

Page 134: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

134

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Fontes de Alimentação

ExemploA tensão na rede é 230V/50Hz, a razão de transformador é a = 20, e capacidade do condensador do filtro é C = 3300µF. Uma vez ligada a fonte à receptor, mediu-se aos seus terminais uma tensão de 4.95V para uma corrente de 1A.

Determinar: a) a valor da resistência de carga; b) a tensão à saída do transformador; c) o "ripple" à entrada do regulador; d) os valores médio e mínimo da tensão à entrada do regulador; e) o rendimento da fonte, considerando o transformador ideal e desprezando a queda de tensão nos díodos.

Page 135: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

135

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Fontes de Alimentação

Exemploa) O valor da resistência de carga é,

b) A tensão no secundário do transformador é,

c) O "ripple" da tensão aos terminais do condensador é,

ef1 230 11.5 V

20S

S P PP

NE E E

N a= = = =

4.95 V 4.951 ALR = = Ω

, - p-p1 A 10 ms 3.0 V

3300 µFF

Fr p pI

E t C

= ∆ = × =

Page 136: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

136

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Fontes de Alimentação

Exemplod) o valor médio da tensão à entrada do regulador é dado por,

, -1 3- 11.5 2 - 14.82 2Fmédio Rm Fr p p

VE E E V V≈ = =

min , -- 13.2 VF Rm Fr p pE E E≈ =

16.3V

t0 10ms

eF(t)

3V14.8V 13.2V

Page 137: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

137

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Fontes de Alimentação

Exemplod) admitindo que, quer o transformador, quer o rectificador, não têm perdas, apenas o regulador dissipa potência. O valor médio das perdas neste bloco é,

Logo o rendimento da fonte é ,

( - ) (14.8 V - 5 V) 1 A 9.8 Wmédioperdas CE L F saída LP V I E E I= × = ≈ × =

5 33.8%5 9.8

saída

saída perdas

PPotência de saída (CC) Wrendimento = = Potência de entrada (CA) P P W W

= =+ +

Page 138: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

138

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Amplificadores

Introdução

Acondicionamentode sinal

(amplificação)

Transdutorde entrada(sensor)

Grandeza física:temperatura,pressão,velocidade, …

Sinal eléctrico Sinal eléctrico

entrada A saídasaída A entrada= ×

Page 139: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

139

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Amplificadores

... O amplificador é um dispositivo que controla (ou modela) o fluxo de potência duma fonte de energia para a carga, de acordo com um sinal de controlo, cujo nível de energia é normalmente muito pequeno (por vezes é desprezável) ...

Fluxo de potência num amplificador

Amplificador

Fonte de energia

Sinal de controlo Saída controladade energia

Page 140: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

140

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Amplificadores

Gira-discos(fornece o sinal de entradapara o amplificador)

Agulha(sensor)

Amplificador (amplifica o pequenosinal fornecido pelo gira-discos)

Fonte de energia(rede ou fontede alimentação)

Altifalante (permite ouviros sons correspondentesao sinal do gira-discos)

Page 141: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

141

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Amplificadores

Circuito equivalente (amplificador de tensão)

vsaídavent

Rf

Ient Isaída

Rent

Rsaída

Ef Avent RL

saídaentrada

AmplificadorFonte de sinal Carga

= entent

ent

VR

I→ “resistência” de entrada

⋅ −= ent saída

saídasaída

A V VR

I→ “resistência de saída”

Page 142: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

142

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Amplificadores

Circuito equivalente (amplificador de tensão)

vsaídavent

Rf

Ient Isaída

Rent

Rsaída

Ef Avent RL

saídaentrada

AmplificadorFonte de sinal Carga

→ Ganho em tensão= saídaV

ent

VA

V

= ⋅+L

saída entsáida L

RV A V

R R=

+L

Vsaída L

RA A

R R

Page 143: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

143

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Amplificadores

= saídaI

ent

IA

I→ Ganho em corrente ⋅

=+ent

saídasaída L

A VI

R R= ent

entent

VI

R

=+

entI

saída L

RA A

R R

=

( sin ) Ppotência disponível à saída do amplificadorA

potência fornecida à entrada de al do amplificador→ Ganho em potência

= =saída saídaP V I

ent ent

V IA A A

V I

Page 144: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

144

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Amplificadores

Adaptação de impedâncias – entrada

vent

Rf

Ient

RentEf

Entrada do amplificador

Fonte de sinal

=+

entent f

f ent

RV E

R R

Para Ren t>> Rf, → Ven t≈ Ef

Page 145: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

145

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Amplificadores

Adaptação de impedâncias – saída

=2

saídaL

L

VP

Rvsaída

Isaída

Rsaída

Avent RL

CargaSaída do amplificador

PLmax ⇒ RL = Rsaída (teorema da máxima transferência de potência)

Page 146: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

146

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Amplificadores

Exemplo 4.8

Considere-se uma fonte de sinal, um amplificador e uma carga com as seguintescaracterísticas: Ef = 15mV, Rf = 500Ω, A = 100, Rent = 1000Ω, Rsaída = 8Ω, RL = 8Ω (verfig. 4.72). a) Calcular a tensão de saída, Vsaída; b) a potência fornecida à carga; c) apotência fornecida à carga se a impedância de entrada do amplificador fosse Rent = 10kΩ.

a) A tensão à entrada do amplificador é:

100015 10500 1000

entent f

f ent

RV E mV mVR R

Ω= = =

+ Ω + Ω A tensão de saída do amplificador (em circuito aberto) é dada por,

100 10 1entA V mV V⋅ = × = e a tensão aos terminais da carga,

81 0.58 8

saídasaída ent

saída L

RV A V V VR R

Ω= ⋅ = =

+ Ω + Ω

Page 147: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

147

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Amplificadores

b) Potência na carga = ( )22 0.5

0.038

saída

L

VV WR

= ≈Ω

c)

( )2

1000015 14.3500 10000

81.43V 0.714V8 8

0.7140.06W

8

ent

saídasaída ent

saída L

V mV mV

RV A VR R

VPotência na carga

Ω= =

Ω + ΩΩ

= ⋅ = =+ Ω + Ω

= ≈Ω

Page 148: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

148

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Amplificadores

EspecificaçõesImpedância de entrada

Impedância de saída

Ganho em tensão:

Ganho em Corrente:

Ganho em Potência:

1020log (dB)saída

ent

VV

1020log (dB)saída

ent

II

1020log (dB)saída

ent

PP

Page 149: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

149

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Amplificadores

Especificações (cont.)Resposta em frequência

Ganho

Frequência

0.707 AV

AV

Frequência inferiorde corte, fic

Frequência superiorde corte, fsc

Largura de banda, fsc− fic

Ganho às frequências intermédias

Page 150: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

150

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Amplificadores

Ganho

Frequência

Amplificador CC

Amplificador CA

0 Hz

Page 151: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

151

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Amplificadores

Ganho

Frequência (Hz)

Banda larga

Áudio

1 10 100 1k 10k 100k 1M 10M 100M

Rádio frequência

Page 152: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

152

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Amplificadores

Especificações (cont.)Tensão de saída

é o excursão máxima permitida à tensão de saída sem que haja distorção significativa (especificada em valores de pico ou pico a-pico)

Potência de saídaÉ o valor eficaz da potência de saída, especificado para uma carga de determinada impedância, para um determinado valor de THD, e para uma dada frequência

AlimentaçãoÉ a indicação dos requisitos em termos de tensão e de corrente de alimentação (note se que alguns amplificadores necessitam de mais do que uma tensão cc de alimentação)

Page 153: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

153

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Amplificadores

Especificações (cont.)

Rendimento

(amplificadores lineares → rendimentos baixos)(amplificadores não-lineares → rendimentos elevados)

potência de saída= ×100%potência fornecida ao amplificador

Rendimento

Page 154: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

154

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Amplificadores

Características de amplificadores realimentados:

Ganho constante (estável) e previsível

Menor distorção no sinal de saída

Melhor resposta em frequência (maior largura de banda)

Page 155: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

155

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Amplificadores

Amplificador Operacional – Introdução

vsaídav2

v1

+VCC

−VCC

OpAmp

entradainversora

entradanão-inversora

( )2 1saídaV A V V= −

Page 156: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

156

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Amplificadores

Amplificador operacional – principais propriedadesGanho de tensão em malha aberta muito elevado (valores como A = 105

para componentes contínuas e baixas frequências são comuns; o ganho diminui à medida que a frequência aumenta)

Impedância de entrada muito elevada, tipicamente entre 106 Ω e 1012 Ω (a corrente que flui nas suas entradas é mínima)

Impedância de saída baixa, vulgarmente cerca de 100Ω ( a tensão de saída é transferida de forma eficiente para qualquer carga superior a alguns kΩ)

Vsaída

= A V2− V

1( )

(finito)

0

Page 157: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

157

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Amplificadores

Amplificador Operacional – Introdução

Diagrama Esquemático do AmpOp µa741

Page 158: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

158

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Amplificadores

Amplificador Operacional – Introdução

AmpOP – vista microscópica de um CI

Page 159: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

159

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Amplificadores

Amplificador Operacional – Introdução

Page 160: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

160

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Amplificadores

Amplificador operacional – blocos básicosAmplificador Não-Inversor

R1

R2vent

v1 v2

≈ 0

RLvsaída

1

1 12

1 2 1 2

2

1

1

ent

saída

saida

ent

V VR R

V VR R R R

V RV R

=

= =+ +

→ = +

Page 161: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

161

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Amplificadores

Amplificador operacional – blocos básicosSeguidor de tensão

vsaídavent RL

2

1

1 1saída

ent

V RV R

= + =

0

Page 162: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

162

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Amplificadores

Amplificador operacional – blocos básicosAmplificador Inversor

RL

R1

R2

vent

i ≈ 0

vsaída

v1

v2

i 2 2

1 1

2

1

saída

ent

saída

ent

V V R IV V R I

V RV R

− −= =

→ = −

Page 163: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

163

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Amplificadores

Amplificador operacional – blocos básicosAmplificador Diferencial

RL

R1

R2

vsaídav1

R1

R2v2

Page 164: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

164

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Amplificadores

2 21

1 1 1

saídasaída

V R RV V

V R R′

′= − → = − 22

1 2

RV V

R R+ =

+1 2

1saída

R RV V

R+ +′′ =

2 1 2 22 2

1 2 1 1saída

V

R R R RV V V

R R R R+

+′′ = × =+

14243

( )22 1

1saída saída saída

RV V V V V

R′ ′′→ = + = −

R1

R2

v1R1 R2

saídav ′

≈0

RL RL

R1

R2

R1R2

v2 saídav ′′v+

Page 165: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

165

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Amplificadores

Amplificador operacional – outras configuraçõesAmplificador Somador

RL

R1

R

vsaída

v2R2

v1

vnRn

1 21 2

saída nn

R R RV V V VR R R

⎛ ⎞= − + +…+⎜ ⎟

⎝ ⎠

Page 166: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

166

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Amplificadores

Amplificador operacional – outras configuraçõesAmplificador Integrador

1 entVVI

R R= = ( )2 saídad VdV

I C Cdt dt

−= =

( )

0

1saída

saída ent

t

ent iC

d V VC

dt R

V V dt VRC

−=

→ = − +∫RL

R

C

vent

i ≈ 0vsaída

v1

v2

i

Page 167: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

167

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Amplificadores

Vsaída(volts)

0 t

vent(volts) 3V

1 2 3 4 5 6 7−5

t1 2 3 4 5 6 7

−10

−15

Page 168: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

168

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Amplificadores

Amplificador operacional – outras configuraçõesAmplificador Diferenciador

saída

entdVV RC

dt= −

RL

R

C

vent

i ≈ 0

vsaída

v1

v2

i

Page 169: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

169

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Amplificadores

Amplificador operacional – outras configuraçõesFiltro activo passa-baixo de 1ª ordem

Vsaída

R1

R2

C

Vent

2Z

1Z

2

22 2

1 11

2

1 2

20 0

1 2

0

0

1

1//(1/ )

( )

1( )1

1Para , ,2

1

1

saida

ent

Rj C

RV Z R j C j CG j

R RZVR

G jR j R C

RG f

R R C

G Gfjf

ω

ω ωω

ωω

π

+= = − = = −

= −+

= − =

→ =+

Page 170: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

170

Escola de EngenhariaUniversidade do MinhoDepartamento de Electrónica Industrial

Amplificadores

( )

( )

( ) ( ) ( )

0

0

0 020 0

0

0

0

0

00

0

0 0

1

1

1 , 1 180º

1

Para

180º, 20 log G

Para

90º, 20 log 20 log

Para

135º, 20 log 20 log 2 20 log 3 dB

dB

dB

dB

G Gfjf

f fG G G G j arctgf ff

f

f f

G G

f f

fG G Gf

f f

G G G G

=+

⎛ ⎞= = − + = − ⎜ ⎟

⎝ ⎠⎛ ⎞+ ⎜ ⎟⎝ ⎠

<<

≈ ≈

>>

⎛ ⎞≈ ≈ − ⎜ ⎟

⎝ ⎠=

= = − = −

Page 171: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

171

Escola de EngenhariaUniversidade do MinhoDepartamento de Electrónica Industrial

Amplificadores

G

90º105º120º135º150º165º180º195º

0,01f0 0,1f0 f0 10f0 100f0

-50-40-30-20-10

0102030

0,01f0 0,1f0 f0 10f0 100f0

dBG

-3dB

-20dB/dec

( )020 log G20 log( )G

0

20 log 1 fjf

⎛ ⎞− +⎜ ⎟⎜ ⎟

⎝ ⎠

Page 172: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

172

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Amplificadores

Amplificador operacional – outras configuraçõesFiltro activo passa-alto de 1ª ordem

Vsaída

R1

R2

CVent

2 2 1

1 11

2

1 1

20 0

1 1

00

0

( )1 1

1( )1

1Para , ,2

1

saida

ent

V R R j R CG j

R j R CV Rj C

RG j

R j R C

RG f

R R Cfjf

G Gfjf

ωω

ωω

ωω

π

= = − = −++

= −+

= − =

→ =+

Page 173: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

173

Escola de EngenhariaUniversidade do MinhoDepartamento de Electrónica Industrial

Amplificadores

( )

( )

( ) ( ) ( )

00

0

00 02

0 0 0

0

0

00

0

0

0

0 0

1

, 1 270º

1

Para

270º , 20 log 20 log

Para

180º, 20 log

Para

225º , 20 log 20 log 2 20 log 3 dB

dB

dB

dB

fjf

G Gfjf

ff f f fG G G G j j arctg

f f fff

f f

fG G Gf

f f

G G G

f f

G G G G

=+

⎛ ⎞= = + − + = − ⎜ ⎟

⎝ ⎠⎛ ⎞+ ⎜ ⎟⎝ ⎠

<<

⎛ ⎞≈ ≈ + ⎜ ⎟

⎝ ⎠>>

≈ ≈

=

= = − = −

Page 174: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

174

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Amplificadores

180º195º210º225º240º255º270º285º

0,01f0 0,1f0 f0 10f0 100f0

G

-50-40-30-20-10

01020304050

0,01f0 0,1f0 f0 10f0 100f0

dBG

( )020 log G

20 log( )G

0

20 log 1 fjf

⎛ ⎞− +⎜ ⎟⎜ ⎟

⎝ ⎠

0

20 log fjf

⎛ ⎞⎜ ⎟⎜ ⎟⎝ ⎠

Page 175: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

175

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Amplificadores

Amplificador operacional – outras configuraçõesFiltro activo passa-banda

Vsaída

R2

Vent R1C1

C2

10

1 2

20 1 2

1 1 2

2 1

1 1

1 1Com , ,2 2

( )

fjf

G Gf fj jf f

RG f f

R R C R Cf f

π π

→ =⎛ ⎞ ⎛ ⎞+ +⎜ ⎟ ⎜ ⎟

⎝ ⎠ ⎝ ⎠

= − = =

>

Page 176: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

176

Escola de EngenhariaUniversidade do MinhoDepartamento de Electrónica Industrial

Amplificadores

G

030º60º90º

120º150º180º210º240º270º300º

f1 f2

f1 f2-60

-40

-20

0

20

40

60dBG

Page 177: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

177

Escola de EngenhariaUniversidade do MinhoDepartamento de Electrónica Industrial

Amplificadores

Amplificador operacional – outras configuraçõesAmplificador de instrumentação

V1

VsaídaR1

R2

R2

V2

R3

R3

R4

R4

1 2

1

V VR−

1 21 2

1

V VV R

R⎛ ⎞−

+ ⎜ ⎟⎝ ⎠

1 22 2

1

V VV R

R⎛ ⎞−

− ⎜ ⎟⎝ ⎠

4 22 3 4

2 1 3 1 1

1 2 para , 1 2saidad d

V R R RA R R R R AV V R R R

⎛ ⎞= = + = = = → = +⎜ ⎟− ⎝ ⎠

Page 178: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

178

Escola de EngenhariaUniversidade do MinhoDepartamento de Electrónica Industrial

Amplificadores

Amplificador de instrumentação – vantagens (comparando com o amplificador diferencial básico)

Impedância de entrada muito elevada (→ ∞)

Ganho ajustado através de uma só resistência (R1); para o

amplificador diferencial básico é

necessário variar simultaneamente

2 resistências e manter

para garantir uma razão de rejeição

de modo comum elevada

2 4

1 3

R RR R

=Vsaída

R3

R3

R4

R4

V1

V2

Page 179: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

179

Escola de EngenhariaUniversidade do MinhoDepartamento de Electrónica Industrial

Amplificadores

Amplificador operacional – aplicações não-linearesComparador de nível inversor

+Vsat

-Vsat

Vref Vent

Vsaída

Característica de transferência

Vent Vsaída

Vref

Page 180: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

180

Escola de EngenhariaUniversidade do MinhoDepartamento de Electrónica Industrial

Amplificadores

Exemplo: para VREF = 5 V e ±Vsat = ±15V,

Vsaída

Vent

VREF = 5V

+15V

-15V

t

Page 181: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

181

Escola de EngenhariaUniversidade do MinhoDepartamento de Electrónica Industrial

Amplificadores

Amplificador operacional – aplicações não-linearesComparador de nível não-inversor

Vent Vsaída

Vref

+Vsat

-Vsat

Vref Vent

Vsaída

Característica de transferência

Page 182: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

182

Escola de EngenhariaUniversidade do MinhoDepartamento de Electrónica Industrial

Amplificadores

Amplificador operacional – aplicações não-linearesComparador de nível inversor com histerese

Vent Vsaída

Vref

+Vsat

-Vsat

Vent

Vsaída

R1

R2

∆h

VCEN VCSVCI

2

1 2

2 1Se

CEN REF

CEN REF

RV V

R RR R V V

=+

>> → ≈

1

1 2

2

,2 2

sat

CS CEN CI CEN

Rh V

R Rh hV V V V

∆ =+

∆ ∆= + = −

Page 183: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

183

Escola de EngenhariaUniversidade do MinhoDepartamento de Electrónica Industrial

Amplificadores

Amplificador operacional – aplicações não-linearesComparador de nível não-inversor com histerese

VentVsaída

Vref

+Vsat

-Vsat

Vent

Vsaída

R1

R2

∆h

VCEN

+= 1 2

2CEN REF

R RV V

R1

2

2 satR

h VR

∆ =

Page 184: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

184

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Amplificadores

Exemplo: para VREF = 5 V, ±Vsat = ±15V, R1 = 1kΩ, R2 = 10kΩ

Vsaída

Vent

+15V

-15V

t

∆h

1 2

2 2REFR R hV

R+ ∆

+

1 2

2 2REFR R hV

R+ ∆

Page 185: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

185

Escola de EngenhariaUniversidade do MinhoDepartamento de Electrónica Industrial

Amplificadores

A realimentação positiva aumenta a velocidade das transições

+Vsat

-Vsat

Vent

Vsaída

≈VREF

sem realimentação

+Vsat

-Vsat

Vent

Vsaída

≈VREF

com realimentação

Vent aproxima-se de VCS

Vsaída desce

V+ desce

(V+ - V−) aumenta

Vsaída → −Vsat

Page 186: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

186

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Amplificadores

A histerese aumenta a imunidade ao ruído

VREFComparadorsem histerese

∆hComparadorcom histerese

Page 187: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

187

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Amplificadores

Amplificador operacional – aplicações não-linearesRectificador de precisão de meia-onda

Vent

Vsaída

Vsaída

RVent

11

D

Vent > 0

Vsaída= Vent

DON

Vsaída= 0

DOFFVent < 0

0.7V

Page 188: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

188

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Amplificadores

Amplificador operacional – aplicações não-linearesRectificador de precisão de meia-onda – circuito melhorado

Vent

Vsaída

Vent

Vsaída

R1

R2

D2

D1

R2

R1

Page 189: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

189

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Amplificadores

Vent > 0Vsaída= 0

R1

R2

D2ON

D1OFF

Ven t≤ 0 R1

R2

D2OFF

D1ON

2

1saida ent

RV V

R= −

Page 190: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

190

Escola de EngenhariaUniversidade do MinhoDepartamento de Electrónica Industrial

Amplificadores

Amplificador operacional – aplicações não-linearesRectificador de precisão de onda-completa

Vsaída

Vent

R

R

D2

D1

Vsaída

Vent

11

Page 191: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

191

Escola de EngenhariaUniversidade do MinhoDepartamento de Electrónica Industrial

Amplificadores

Amplificador operacional – aplicações não-linearesAmplificador logarítmico VD

ID0 1

qmkT

DI I e⎛ ⎞

= −⎜ ⎟⎜ ⎟⎝ ⎠

DV

VD

ID

0.7 V

PolarizaçãodirectaPolarização inversa

Zona deRuptura(breakdown)

ID = corrente no diodo (A)VD = tensão aos terminais do diodo (V)I0 = corrente inversa de saturação (A)q = carga do electrão, 1.6 x 10−19 CK = constante de Boltzmann, 1.38 x 10−23

T = temperatura absoluta (ºK)m = constante empírica entre 1 e 2

Page 192: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

192

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Amplificadores

Amplificador operacional – aplicações não-linearesAmplificador logarítmico

0

0

0

0

Para ( 26 para 300ºK)

e 0

ln

ln

Para 0,

ln ent

D

D

DD

Dsaida D

entD

ent

saida

a

V

RI

mkTa mV Tq

V

I I e

IV a

I

IV V a

IV

I IR

V

V a

= ≈ =

>

⎛ ⎞→ ≈ × ⎜ ⎟

⎝ ⎠

⎛ ⎞= ≈ × ⎜ ⎟

⎝ ⎠

= − = −

<

⎛ ⎞→ ≈ × ⎜ ⎟

⎝ ⎠

DV

VentVsaída

R

D

I

ID

Nota: Vent deve ser < 0V

Page 193: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

193

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Amplificadores

Amplificador operacional – aplicações não-linearesAmplificador exponencial (ou anti-logarítmico)

VentVsaída

R

D

I

ID 0

0

ent

ent

ent DV

saidaaD

Va

saida

V V

VI I e I

R

V RI e

=

≈ = − = −

→ = −

Nota: Vent deve ser > 0V

Page 194: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

194

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Amplificadores

Efeito de um ganho e uma largura de banda finitos no desempenho do amplificador operacional (AmpOp)

-20

0

20

40

60

80

100

120

1 10 102 103 104 105 106 107

( )dB

A jf

(Hz)f

0A

0f tf

−20 dB/decada

0

0

0

00

0 0

( )1

para ,

( )

para( ) 1 (ou 0 dB)

T

AA jf

fjf

f ff

A jf Af

f A fA jf

=+

>>

=

→ ≈

Ganho em malha aberta de um AmpOp típico com compensação interna

Page 195: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

195

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Amplificadores

0

0 0

00

0

00 0 0 0

0

0

0

Ganho em malha fechada 1

1

111

1para 1, ,

1

mf

mf

o

mf mfmf

mfmf

mf

AAAB

Afj f A

AA B fA B j ffj f

AA B A f f

B AA

Afj

f

→ =+

+= =

+ +++

>> = =

→ ≈+

Ganho em malha fechada do AmpOp

-20

0

20

40

60

80

100

120

1 10 102 103 104 105 106 107

20 log A

(Hz)f( )0f 0( )mff

20 log mfA

0 dBA

0mf dBA

A0mf f0mf = A0f0

Page 196: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

196

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Amplificadores

Razão de rejeição do modo comum (CMRR)

vmcvsaída

+

−−

+

+

2dv

2dv

v1

v2

20 log ( )

saida d d mc mc

d

mc

v A v A v

ACMRR dB

A

= +

⎛ ⎞→ = ⎜ ⎟

⎝ ⎠

1 2

2 1

1 2

entrada de modo comum2

entrada diferencial

v , v2 2

mc

d

d dmc mc

v vv

v v vv v

v v

+= →

= − →

= − = +

Page 197: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

197

Escola de EngenhariaUniversidade do MinhoDepartamento de Electrónica Industrial

Amplificadores

Limitações do AmpOp para grandes sinaisSaturação da saída

+Vsat

−Vsat

V+-V−

Vsaída

Page 198: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

198

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Amplificadores

Limitações do AmpOP para grandes sinaisSlew rate Vent

tVsaída

tVsaída

t

V

Vinclinação = SR

inclinação = V/τ ≤ SRV

τ

vsaídavent

max( / )saidadV

SR V sdt

µ=

Page 199: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

199

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Amplificadores

Limitações do AmpOP para grandes sinaisLargura de banda de potência

t

VmSaída limitadapelo SR

Saídateórica

max

max

sen( )

cos( )

2

ent m

entm

m

m

V V tdV

V tdt

V SRSRf

V

ω

ω ω

ω

π

=

=

=

→ =

Page 200: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

200

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Amplificadores

“Imperfeições” de AmpOP para corrente contínuaTensão de offset na entrada(VOS)

+Vsat

−Vsat

V+-V−

Vsaída

VOS

AmpOp semoffset

VOS

AmpOp real

V+

V−Vsaída

Page 201: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

201

Escola de EngenhariaUniversidade do MinhoDepartamento de Electrónica Industrial

Amplificadores

Efeito da tensão de offset na saída

Vsaída

VOS

R1

R2

2

1

1saida OS

RV V

R⎛ ⎞

= +⎜ ⎟⎝ ⎠

Vsaída

−VCC

+VCC

Terminais deajuste de offset

Page 202: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

202

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Amplificadores

Imperfeições de AmpOp para corrente contínuaCorrente de entrada de polarização

IB1

+

IB2

1 2

1 2

2B B

B

OS B B

I II

I I I

+=

= −

→ Corrente de entradade polarização

→ Corrente de offsetna entrada

Page 203: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

203

Escola de EngenhariaUniversidade do MinhoDepartamento de Electrónica Industrial

Amplificadores

Imperfeições de AmpOP para corrente contínuaCorrente de entrada de polarização

IB1

+

IB2

R2

R1

R3

Vsaída

2 3

1

BI RR

2 3( )BI R−

2 31

1

BB

I RI

R−

2BI

32 3 2 1 2

1

1 2

1 22 3

1

1 23 1 2

1 2

3 1 2 1 2

2

Se ,

Para fazer 0,

//

Se // e ,

saida B B B

B B B

saida B

saida

B B

saida OS

RV I R R I I

R

I I I

R RV I R R

R

VR R

R R RR R

R R R I IV I R

⎛ ⎞= − + −⎜ ⎟

⎝ ⎠

= =

⎡ ⎤⎛ ⎞+= −⎢ ⎥⎜ ⎟

⎢ ⎥⎝ ⎠⎣ ⎦=

→ = =+

= ≠

→ =

Page 204: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

204

Escola de EngenhariaUniversidade do MinhoDepartamento de Electrónica Industrial

Componentes Digitais

Conceitos Básicos

Digital Analógico

tempotempo

sina

l

sina

l

´alto´

´baixo´

Page 205: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

205

Escola de EngenhariaUniversidade do MinhoDepartamento de Electrónica Industrial

Outros Componentes e Subsistemas

Sinais analógicos e digitais

0

5

10

15

20

25

30

35

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

Tem

pera

tura

(ºC

)

Hora do dia

Gráfico de uma grandeza analógica (temperatura versus tempo

Page 206: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

206

Escola de EngenhariaUniversidade do MinhoDepartamento de Electrónica Industrial

Outros Componentes e Subsistemas

Sinais analógicos e digitaisTe

mpe

ratu

ra(º

C)

Hora do dia0

5

10

15

20

25

30

35

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

Valores amostrados da do sinal analógico. Cada ponto pode agora serdigitalizado (representado pela palavra de um código binário)

Page 207: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

207

Escola de EngenhariaUniversidade do MinhoDepartamento de Electrónica Industrial

Outros Componentes e Subsistemas

Sinais analógicos e digitais

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 t

0101

01000011

0100

0110

1000

10101100

1101

11001011

1001

01110110

0100

0011

Volts

0123456789

101112131415

Representação digital dos pontos resultantes da discretização de uma curva analógica

Page 208: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

208

Escola de EngenhariaUniversidade do MinhoDepartamento de Electrónica Industrial

Outros Componentes e Subsistemas

Sinais analógicos e digitais

t

Volts

01010100

00110100

0110

1000

1010

11001101

11001011

1001

0111

0100

0011

0110

0123456789

101112131415

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

2 1

VREFresoluçaonbits

=−

%

Reprodução digital da curva analógica

Page 209: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

209

Escola de EngenhariaUniversidade do MinhoDepartamento de Electrónica Industrial

Outros Componentes e Subsistemas

Sinais analógicos e digitais

Erro de quantização para iguais níveis de discretização e decisão

níveis de quantização = níveis de decisão

erro de quantização = sinal discretizado – sinal original

−½ L.S.B −1 L.S.B

0

Page 210: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

210

Escola de EngenhariaUniversidade do MinhoDepartamento de Electrónica Industrial

Outros Componentes e Subsistemas

Sinais analógicos e digitaisníveis de quantização

erro de quantização = sinal discretizado – sinal original

−½ L.S.B 0

+½ L.S.B

níveis de decisão

Erro de quantização para níveis de discretização e decisão distantes de ½ L.S.B.

Page 211: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

211

Escola de EngenhariaUniversidade do MinhoDepartamento de Electrónica Industrial

Outros Componentes e Subsistemas

Teorema de Nyquist

Sin

ais

reco

nstru

ídos

t

Sin

ais

orig

inai

s

t

1f

1

sf

2f fs = ×

Page 212: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

212

Escola de EngenhariaUniversidade do MinhoDepartamento de Electrónica Industrial

Outros Componentes e Subsistemas

Sinal fmax fs nº de bits

Telefónico 3500 Hz 8000 Hz 8 bits

HI-FI 16000 Hz 32000 Hz 16 bits

Vídeo 2 MHz 4 MHz 16 bits

Page 213: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

213

Escola de EngenhariaUniversidade do MinhoDepartamento de Electrónica Industrial

Outros Componentes e Subsistemas

Processamento digital de informação

Ondas de som originais

Microfone

Sinal de áudio

Amplificador Linear

Altifalante

Sinal de áudio amplificado

Page 214: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

214

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Outros Componentes e Subsistemas

Processamento digital de informação

Processamentodigital

(p. ex. PC)

ConversorAnalógico→ Digital

Sensor Actuador

Amp+Filtro Amp.

Grandeza física(temperatura,pressão,velocidade, …)

Grandeza física

Electrónica

Sistema de aquisição de dados

Acondicionamentode sinal

Código digital Código digital

ConversorDigital →Analógico

Sistema electrónico para processamento digital de informação

Page 215: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

215

Escola de EngenhariaUniversidade do MinhoDepartamento de Electrónica Industrial

Outros Componentes e Subsistemas

Processamento digital de informação

Entradade áudio

Canalde áudiodireito

Canalde áudioesquerdo

Processa-dor digitalDe sinal

Conversoranalógico-

digital(ADC)

Controloon/off,abrir/fechar,tocar, pausa,procura de pista

Conversordigital-

analógico(DAC)

Cabeça magnética de leitura e

escrita

Amplificador

Código digital Código digital

Amplificador

Amplificador

Diagrama de blocos de um sistema DAT (gravador de áudio digital)

Page 216: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

216

Escola de EngenhariaUniversidade do MinhoDepartamento de Electrónica Industrial

Outros Componentes e Subsistemas

Conversão digital → analógico

saída analógica(vsaída)

D/A…

D0D1D2

Dnbits-1

VREF

entrada digital(N, nbits)

Conversor digital-analógico

2 1

VREFv Nsaida nbits= ⋅

Page 217: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

217

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Outros Componentes e Subsistemas

Conversor digital-analógico de 4 bits

Rf

vsaida

VREF

S4 R

S3

S2

S1

0

1

0

1

0

1

0

1

2R

4R

8R

V3

V2

V1

V4

m.s.b

l.s.b

entradadigital

saídaanalógica

D0

D1

D2

D3

⎛ ⎞⎜ ⎟= − ⋅ + ⋅ + ⋅ + ⋅⎜ ⎟⎝ ⎠

3 2 1 02 4 8

R R R Rf f f fV V D D D Dsaida REF R R R R

Page 218: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

218

Escola de EngenhariaUniversidade do MinhoDepartamento de Electrónica Industrial

Outros Componentes e Subsistemas

Conversão digital → analógico0

00

0

00

01

0

01

0

00

11

0

10

0

00

11

0

01

0

00

11

0

10

0

01

00

0

11

0

10

00

1

01

0

11

00

1

10

1

11

10

1

10

0

10

11

1

00

1

01

11

0

11

0

01

00

0

10

0

00

11

Entrada digital

Saída analógica

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

10 11 12 13 14 15

Vol

ts

Saída de um conversor digital-analógico de 4 bits

Page 219: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

219

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Outros Componentes e Subsistemas

Características de desempenho de conversores D/AResolução. A resolução de um A/D é o inverso do número máximo de degraus da saída. Para um A/D de n bits a resolução referida à entrada é1/(2n-1). Referida à saída a resolução é VREF/(2n-1), onde VREF corresponde ao fim de escala do D/A. A resolução pode também exprimir-se através da especificação do número de bits que são convertidos (diz-se p. ex. que um D/A tem uma resolução de 8 bits significando que a resolução é1/255 = 0.0039).Precisão. A precisão é uma medida da diferença entre a saída esperada e a saída real do D/A. Exprime-se como uma percentagem de um fim de escala (ou valor máximo). se, p. ex. um conversor possui como fim de escala uma saída de 10 V e tem uma precisão de 0.1%, então o maior erro que ocorre na saída é (0.001)(10 V) = 10 mV. Idealmente a precisão deve corresponder, quando muito, a ±½ do LSB (bit menos significativo). Para um conversor de 8 bits, p. ex., 1 LSB = 0.0039, pelo que a precisão deve ser melhor do que ±0.195% do fim de escala.

Page 220: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

220

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Outros Componentes e Subsistemas

Características de desempenho de conversores D/A

Linearidade. Tem a ver com o desvio de uma recta ideal da saída do conversor D/A. Na prática alguns códigos binários não produzem na saída degraus com a amplitude esperada.

Entradabinária

(a) Não-linearidade diferencial (a cor)

Saída analógica

Ideal

Page 221: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

221

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Outros Componentes e Subsistemas

Características de desempenho de conversores D/A

Erro de Offset. É o erro que ocorre pelo facto da tensão de saída do conversor ser diferente de zero quando todos o bits de entrada são iguais a zero. Note−se que o erro é mesmo para todos os valores convertidos.

(b) Erro de offset (a cor)

Saída analógica

Entradabinária

Page 222: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

222

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Outros Componentes e Subsistemas

Características de desempenho de conversores D/A

Ganho baixo ou elevado. A figura ilustra os erros introduzidos na saída como resultado de um ganho desajustado. No caso de um ganho baixo a amplitude dos degraus é inferior ao ideal. No caso de um ganho elevado a amplitude dos degraus é inferior ao ideal.

(c) Ganhos elevado e baixo (a cor)

Entradabinária

Saída analógica

Ganho elevado

Ganho baixo

Page 223: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

223

Escola de EngenhariaUniversidade do MinhoDepartamento de Electrónica Industrial

Outros Componentes e Subsistemas

Características de desempenho de conversores D/A

Monotonicidade. Um D/A diz-se monotónico se, para uma sequência cobrindo toda a gama de entradas, a saída não apresenta nenhuma inversão de passos (figura 4.147 (d)).

Saída analógica

Entrada binária

(d) Saída não-monotónica (a cor)

Page 224: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

224

Escola de EngenhariaUniversidade do MinhoDepartamento de Electrónica Industrial

Outros Componentes e Subsistemas

Características de desempenho de conversores D/ASettling time. É o tempo que a saída do D/A demora a estabilizar dentro de uma gama correspondente a ±½ do LSB quando ocorre uma alteração na entrada (figura 4.148).

1000 1001

½LSB

settling time

Page 225: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

225

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Outros Componentes e Subsistemas

Conversão analógico → digital

entrada analógica(vent)

A/D …

D0D1D2

Dnbits-1

VREF

saída digital(N, nbits)

Conversor analógico-digital

⎛ ⎞−⎜ ⎟= ⋅⎜ ⎟⎝ ⎠

2 1nbitsN INT VentVREF

Page 226: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

226

Escola de EngenhariaUniversidade do MinhoDepartamento de Electrónica IndustrialVent

Vref

R

D0

D1

D2

encoder

EN

impulsos deamostragem

comparadoresR

R

R

R

R

R

R

entradaanalógica

saídadigital

01234567

124

8REFV

28REFV

38REFV

48REFV

58REFV

68REFV

78REFV

Conversor analógico-digital “flash” de 3 bits

Page 227: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

227

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Outros Componentes e Subsistemas

Conversão analógico → digital

Saídadigital

Entradaanalógica

01234567

Vol

ts

t

001 100 110 111 110 011 001 010 101 110 100 011

Impulsos deamostragem

D2

D1

D0

8

Conversor analógico-digital “flash” – formas de onda

Page 228: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

228

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Outros Componentes e Subsistemas

Conversão analógico → digital

Conversor A/D de rampa digital

Entrada analógica

Saídabinária

Comparador

Circuitode

Controlo

Page 229: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

229

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Outros Componentes e Subsistemas

Conversão analógico → digital

Tensão de referência em escada

Entrada analógica

Reset do contador

Tempo de conversão máximo(para estes valores)

Tempo de conversão mínimo(para estes valores)

Conversor A/D de rampa digital – formas de onda

Page 230: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

230

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Outros Componentes e Subsistemas

Características de desempenho de conversores A/D

Falta de um código ( a cores)

Entrada analógica

Muitas das características de desempenho dos conversores A/D (resolução, precisão, linearidade, …) são especificadas de forma idêntica às dos conversores D/A (basta inverter as referências às entradas e saídas)

Falta de um código

Page 231: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

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Outros Componentes e Subsistemas

Características de desempenho de conversores A/DCódigos incorrectos

Códigos incorrectos (a cores)

Entrada analógica

Page 232: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

232

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Outros Componentes e Subsistemas

Características de desempenho de conversores A/D

Erro de offset

Tempo de conversão. É o tempo (tc) necessário para converter para binário uma amostra do sinal de entrada.Note-se que a frequência de amostragem (fs) deverá ser sempre,

Erro de offset (a cores)

Entrada analógica

1s

c

ft

Page 233: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

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Outros Componentes e Subsistemas

Conversão série ↔ paralelo

(Transferência de dados binários em série do computador para a impressora

Transferência de dados binários em paralelo do microprocessador para a memória

Micro-processador Memória

Page 234: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

234

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Outros Componentes e Subsistemas

Multiplexers digitais

Dados em bináriodo computadorA para o D

Dados em bináriodo computadorB para o E

Dados em bináriodo computadorC para o F

Dados em bináriodo computadorA para o D

Controlo da sequência de comutação

Controlo da sequência de comutação

Page 235: Mestrado Integrado em Engenharia Materiais

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Outros Componentes e Subsistemas

Multiplexers analógicos

Sensor 1Canal 1

Sensor 2Canal 2

Sensor nCanal n

Sensor 3Canal 3

… …

A/D

Multiplexer

Controlo da sequênciade comutação/escrita

Canal 1

Canal 2

Canal 3

Canal nCLK

WR

Registos

∆t1∆t2

∆t3

∆tn

EOC…