Mestre philippe de lyon volume iv sevananda

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Sri SEVANANDA Swami O MESTRE PHILIPPE, DE LYON VOLUME IV Prefácio à edição digitalizada Este trabalho é resultado do esforço de vários estudantes do Instituto, os arquivos aqui apresentados de forma inédita, são as obras digitalizadas na íntegra dos quatro volumes da obra O Mestre Philippe de Lyon escritos e editados por Swami Sevananda. Este esforço inicial dos estudantes foi motivado pela necessidade de uma nova publicação e conseqüente divulgação dos trabalhos de Sri Sevananda de forma unificada dos quatro volumes em um Único Volume que será publicado em número limitado destinado aos amigos e simpatizantes da AMO PAX. Se você desejar colaborar da forma que achar útil e conveniente, entre em contato conosco em http://amopax.org, pois, o PPP (Precisamos de Pessoas Positivas) lançado por Sri Sevananda na década de 50 continua agora e você é muito bem vindo. Eu decidi colocar os livro da AMO PAX na internet afim de combater a exploração capitalista de nossos amigos e simpatizantes por vendedores amadores que cobram preços exorbitantes nas obras ou cópias das obras deixadas pelos nossos mestres e instrutores. Meus sinceros votos de Luz e Ananda. Direção da AMO PAX 25 de dezembro de 2007. Contatos AMO PAX Caixa Postal 3871 Brasília DF 70089-970 http://amopax.org Fraternidade dos Sarva Swamis Brasília DF Brazil http://www.amopax.org

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Sri SEVANANDA Swami

O MESTRE PHILIPPE, DE LYON

VOLUME IV

Prefácio à edição digitalizada Este trabalho é resultado do esforço de vários estudantes do Instituto, os arquivos aqui apresentados de forma inédita, são as obras digitalizadas na íntegra dos quatro volumes da obra O Mestre Philippe de Lyon escritos e editados por Swami Sevananda. Este esforço inicial dos estudantes foi motivado pela necessidade de uma nova publicação e conseqüente divulgação dos trabalhos de Sri Sevananda de forma unificada dos quatro volumes em um Único Volume que será publicado em número limitado destinado aos amigos e simpatizantes da AMO PAX. Se você desejar colaborar da forma que achar útil e conveniente, entre em contato conosco em http://amopax.org, pois, o PPP (Precisamos de Pessoas Positivas) lançado por Sri Sevananda na década de 50 continua agora e você é muito bem vindo. Eu decidi colocar os livro da AMO PAX na internet afim de combater a exploração capitalista de nossos amigos e simpatizantes por vendedores amadores que cobram preços exorbitantes nas obras ou cópias das obras deixadas pelos nossos mestres e instrutores. Meus sinceros votos de Luz e Ananda.

Direção da AMO PAX 25 de dezembro de 2007.

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DETALHES DADOS PELA VIDENTE:

- Anjos de branco com mantos celestes.

- Pirâmide formada por baixo da Estrela, por onde sobem as bolinhas de ar que o peixe exala,

- Como Roda – uma Águia de duas cabeças entrosada no copo do peixe. Do bico de uma das cabeças sai um cordel onde está gravada a oração “PAI NOSSO”; da sutil vibração que se imiscui no oceano Universal.

-Uma Luz ao centro da Estrela – indica a SUA PRESENÇA, às vezes dentro da Luz podia ver a Sua Cabeça. (visão n. 58.)

Com. 408:

Três Anjos do Primeiro Coro conduzem a Celestial Carruagem do ELEITO, e outros três, especialmente ligados às Crianças, seguem ao “Coroado de Rosas” – como dizia o cântico do III Volume!

A Águia Bicéfala alude ao Podem de ver no Tempo|: passado e futuro, enquanto o celestial Viajar, que – como o peixe indica – exala o Crístico perfume onde que O leve Seu infatigável subir e descer as ondas do oceano da luz: esse Hiddekel universal, fonte de todos os Poderes Divinos que os Seres de Luz recebem...

Cada pessoa habituada a meditar, a contemplar sem pressa as cousas místicas, poderá sentir – em parte – o que possa ser a vivencia de quem vê estas gigantescas manifestações nos Céus Superiores!

Não obstante a Graça que a As foi dada pelo Muito excelso Mestre PHILIPPE – o Imperador deste Mundo – de poder contemplar tais magnificências, e apesar do seu ponderável talento para desenhar – ela mesma – a cores o que vê, inclusive com a “graça complementar” de Se lhe mostrar novamente o que precisa procurar DAR aos seus irmãos de cominho... nem é possível pensar em traduzir para o papel, com pobrezinhas cores físicas, o esplendor da LUZ DE VIDA, aquela da qual falava o Divino Amigo!

Mas, mesmo assim, é já Graça sem par, poder-se Deus, e poder-se receber, o que aqui permitiu ELE, que fosse dado.

“Benedictus Qui venit in nomine Domini”

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Sri SEVANANDA Swami

O MESTRE PHILIPPE, DE LYON

VOLUME IV

Fig. Capavol 4\capa.jpg

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A nossa capa do IV Volume

CARUAGEM CELESTE DO MEM

Dia 5-2-1959 1ª visão - ainda – da Carruagem. Dia 6.2.1959 – 2ª visão – com vivencia devocional

intensa –... E a cada volta da Carruagem de Luz, um Anjinho ficava orando na Terra. O Anjinho visto com bastante nitidez era como se feito de inúmeras mãozinhas em prece.

Dia 7.2.1959 – 3ª visão da Carruagem – completa. Dia 8.2.1959 –(Igreja) – visão do Mestre CRIADOR

segurando na mão direita o bastão de Swamiji e na esquerda uma varinha com 2 peixinhos – sendo um preso pela boca e o outro pela cauda. Logo como ultimo detalhe ou complemento – a Roda da Carruagem composta por uma Águia de Duas Cabeças entrosada num corpo de peixe – cuja cabeça sobe acima das cabeças da Águia.

Dia 10.2.1959. Intensamente emotivo. Às 9:18 forte e prolongado apito no ovi8do esquerdo. Concentrando-me visão do MEM escrevendo uma Mensagem.

Meditação: No silencio, estado emocional ainda mais intenso – recebi um treco ou mensagem, que se relaciona com o desenho da Carruagem (em esboço).

Alegria com a SUA VOZ – sentindo como uma aprovação ao IV Volume: propósito de esforço no campo do domínio emotivo, oferecido, oferecimento e pedido ao MEM. Entrega, firmeza e gratidão.

Segue o trecho recebido (V. a outra orelha)

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Q U A R T A P A R T E

Os ensinamentos.

Mais reservados do MEM PHILIPPE

Fig. 1vol 4\fig 01.jpg

I-IX-1959: Esta obra foi

a Pedra Fundamental da

Fundação PHILIPPE

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O Muito Excelso Mestre e A RESPONSABILIDADE

DOS QUE SABEM

Com. 288 – Já vimos na Segunda Palestre que tive com Você, Carolei, a

necessidade de se por em determinada seqüência, certos Ensinamentos do MEM,

ganhando-se assim clareza e facilidade para religar tudo numa unidade harmoniosa.

– Vimos, também – a pág.91 do II Volume – a existência de certos papéis e

ensinamentos privados do MEM, mais diretamente outorgados à corrente de Lyon,

ao que parece. Já no III Volume, vimos que o MEM nos brindava com certo

Conhecimento e um conhecimento Certo (pág.9) do qual Ele comentava, no E. 411 –

pág. 100 – que: “aumentaria a vossa filosofia sob toda forma – dizia o MEM – além

de vos aproveitar”.

E Carolei, na pág. 11 da 1ª parte daquele mesmo Volume, comentei que a

segunda serie se iniciaria com este Tema: peço-lhe, querido, reler aquelas páginas,

já que, falando-se lá num “esforço sistemático, para os que procuram viver o

Ensinamento”, etc não ficaria lógico em reiterar tudo isso. Você veja, se interessa á

pág. 12 – ira achar – disso devo novamente preveni-lo – o E. 343 do MEM: “mas o

que vos afirmo é que vós, sob pena de estar nas trevas, estais obrigados a pó-las

em pratica, pois doutra maneira é inútil vir ouvi-las”.

E, Carolei, lembremos-nos que todo conhecimento é forte de maior

responsabilidade. Ora, procurando por em ordem reveladora os ensinamento, e

comenta-los, ainda! Aumento a minha e a sua responsabilidade. Faço o que posso

por Você, como o MEM, com perfeição que não imaginamos, fez por nós! Você faça

a sua parte. E, Carolei, torne a ler também, no I Volume – pág. 46 – a frase do MEM

a Papus: “Antes desta resposta, estava ignorante e tinhas o salário dos ignorantes;

agora estarás advertido e terás o salário dos que sabem. Compreenderas mais tarde

o que isto significa”.

Esse destino pois somos que o criamos, Carolei, é o que toca a todos aqueles

que, insatisfeitos por não saberem e não compreenderem cada dia mais, não podem

se contentar com crer, servir, agradecer e orar.

Estão naquele dilema que descrevi em Yo que... e em outros Temas desta

mesma obra: recuperar a fé cega sendo impossível, devem chegar a uma fé

esclarecida pelo saber primeiro (convicções), e por vivências pessoais,

posteriormente.

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Quase estou a lamentar, Carolei, que nestes dias recente, o MEM nos tenha

dado uma visão que significa: romper ainda mais com o passado; pois, isso me veda

contar-lhe como morreram diferentes pessoas que, entre 1941 e hoje, tinha traído o

Labor do MEM após terem recebido conhecimento e vivido experiências, inclusive

certas Graças, pequenas ou grandes.

Mas o essencial é “situar-se”, antes de estudar esta quarta parte da obra e

saber que, muito embora a grande e perigosa responsabilidade começa: quando a

gente se torna um real místico, ou seja, conforme a definição que sempre que

sempre dei do “místico”:

Aquele que no mistério, que move, em alguma forma, as forças ocultas – aos

olhos dos materialistas, que são os únicos profanos que existem, pois profanam a

realidade!...

Mas, Carolei, as forças da geração estão, como as da imaginação, em todos

nós. Daí a nossa curiosidade infantil, os nossos erros juvenis, a nossa luta contra a

paixão na idade viril.... e, também: os filhos! – Em outras palavras: tudo quanto

existe em nós, mesmo que no estado latente (e o que pulsa, vive!), só espera um

estimulo e uma oportunidade para ser “elevado a existência real”: a Vida manifesta

na forma. Essa é, Carolei, a Árvore do Bem e do Mal, sempre posta ao alcance da

nossa mão e, no Gênese, lido como deve sê-lo, vemos que Aisha, a faculdade

volitiva de Adam, foi quem gerou aquilo do qual a Queda é imagem....

Quero dizer assim, Carolei, que Você ira ser posto cada vez em contacto com

O QUE É, com a descrição da Realidade, feita pelo Verbo, veraz e potente, do MEM!

Assim como nas partes anteriores da obra, já fora dado a Você o segredo de

manejar forças formidáveis, como as do Perdão, da Caridade, no Amor e da Prece,

e de obter Ajuda, a Proteção e Graça das Forças invencíveis das Virtudes Divinas....

agora ira lhe ser dado penetrar em modo mais profundo, mais intimo, mais evidente

– ai estão: o perigo, a possibilidade e a responsabilidade! – da real constituição do

ser, nos vários reinos, inclusive nos infinitamente pequenos da matéria; como nos

infinitamente grandes, destes e outros universos! E, ainda, leis de relação e

profecias, ou seja: asserções sobre o que é, e o que há de vir...

Você terá assim, mais saber, mais possibilidade de agir tecnicamente de viver

mentalmente, de atuar por um sentir mais dilatado, de orar compartindo mais

conscientemente a Vida do Universo, de unir mais harmonicamente o seu pequeno,

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mas eficiente, verbo humano a Grande Sinfonia Universal, que se inicia nos ruídos

intraprotônicos e culmina nos coros da primeira Jerarquia Assistente!

E, quanto mais Você souber, pensar, fizer, orar, aspirar e quanto contemplar,

admirar e desejar participar, e desejar participar, nessa Vida da qual é parte, mais

aumentarão a possibilidade e a responsabilidade, que são as duas facetas do

Distintivo Dos Que Sabem .

Cui lúmen, ei et Amor!

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O Muito Excelso Mestre e OS FILHOS DE DEUS

Características Gerais

E. 350 – P: Mas é possível saber se somos filhos de Deus?

R: Nada é mais fácil. Aquele que crê no fundo do coração que não nasceu da

carne, isto é, aquele que acredita na alma, na sua imortalidade, e que pode ter

nascido sem o auxílio de nenhum jardineiro, esse pode ter certeza de ser filho de

Deus.

E. 175 – P: Não somos todos filhos de Deus?

R: Não. Alguns nasceram pela vontade de Deus, sem a ajuda da carne, isto é,

sem que nenhum jardineiro precisasse fazê-los sair da terra, ao passo que outros

nasceram da carne e são os filhos da terra. Há mesmo duas categorias de filhos de

Deus: os que são soldados e os que são oficiais.

Quereis que eu vos dê a prova de que há filhos de Deus, e filhos da Terra?

Pois bem, eis aqui uma senhora que responderá a essa pergunta. Acreditais,

senhora, que o vosso pai e a vossa mão tenham podido viver há centenas ou

milhares de séculos?

Resposta da senhora: Oh não! A mesma pergunta a diversas pessoas, com

idêntica resposta.

Pois bem, assim pode ter sido; há séculos, pessoas que deviam ter tido um

filho foram separadas pela morte; essa criança, que devia ter nascido, veio agora e

os mesmos seres que são seu pai e sua mãe. Não são filhos da terra, mas filhos de

Deus, esses e todos os que, do fundo de sua alma, acreditam nisso.

Eis porque, aqui mesmo, nesta sala, há filho de Deus. E esta´dito na

Escritura: “o que é carne é carne e o que é espírito é espírito”.

E. 184 – P: Volta-se à terra quando se quer?

R: Alguns retornam por vontade própria, mas outros voltam empurrados. Os

que voltam por vontade própria, não são os filhos da carne, mas os filhos de Deus. É

pela vontade de Deus que voltam.

Aqueles que nisto acreditam, e o acreditam profundamente, são filhos de

Deus.

E. 651: - Os filhos da carne (Filhos da terra) voltam fatalmente sobre a terra;

os Filhos de Deus só voltam pela sua própria vontade.

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E. 337: P: Serão (também) ceifados os filhos de Deus?

R: E. porque não o seriam como os outros?

Com. 289 – A primeira cousa a “comentar”, Carolei… é que os meus

comentários poderão às vezes, nesta quarta parte, ser um tanto mais lacônicos.

Você verá logo que “esforço e sagacidade” são a requeridos para ser Filhos de

Deus. E, já disse que meu mais fervente e afetuoso desejo, é que Você o seja u

chegue a sê-lo!

Pelo E. 175, vemos que, acreditar na vida eterna, com a reencarnação como

meio de múltiplas finalidades, inclusive a de realizar, cumprir ou pagar, mesmo que

séculos após, o que fora malogrado, recalcado dou imerecido, é condição precípua

para ser Filho de Deus, que, por isso, nunca precisa ser empurrado para voltar. Dá

para pensar que: quando mais precisamos ser empurrados, seja lá para o que for,

menos filho se Deus somos… Ou Você acha, Carolei, que O Filho de Deus e a

consciência latente no mineral, não há gradações, nuances, e que Você ou eu

podemos assumir um título igualitário de Filho de Deus, só pelo fato de acreditar na

reencarnação, embora vivendo como se nada acreditássemos do fundo da nossa

alma, como diz o MEM?

De modo que, amadíssimo Carolei, não vá Você me desiludir, candidatando-

se a não mais voltar, por ter entendido ao avesso o E. 651, e, nem caia no “egoísmo

preferencial” de quem (E. 337) tinha uma gaga esperança de “seguro conta colheita

Divina”, pretensiosa esperança de que o MEM ceifa logo! É verdade que Ele

explicou logo que, após a colheita, os Filhos de Deus viriam pescar a seus irmãos

retardados. Tornaremos a isso mais tarde.

Possibilidades Gerais

E. 222 – P: Que é preciso fazer para ser filhos de Deus?

R: São os pequenos que são filhos de Deus, os infelizes que estão obrigados

a ganhar a vida com o suor da sua fronte, ou então, entre a gente rica, aqueles que

acreditam que o que é espírito nasce do espírito, e o que é carne nasce da carne.

Porém ninguém quer ser pequeno. Somos todos grandes e ninguém gostaria

de apertar a mão de um malfeitor ou de um criminoso. É o orgulho que nos perde, e

precisamos nos livrar dele.

E. 213 – Há pessoas que dizem e acreditam: “Oh, para curar, não sou

bastante sábio”. Nada disso. A sabedoria como a entende a Igreja não é a que

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compreendemos aqui. Sábio é aquele que não fala mal de ninguém, que não

prejudica ao vizinho, e que faz quanto bem pode. Desta condição é a sabedoria que

nos concerne. A vida e conduta de quem quer que seja, ninguém tem nada com

isso.

E. 244 – Aquele que tem fé, se lhe aprouvesse faria transportar tudo aonde

quisesse, e sta janela poderia abrir-se a seu mando, e este muro dar passagem a

todos os presentes. Aqueles que têm fé têm o poder de mandar, e teríeis a

obrigação de lhe obedecer sem sequer deseja-lo. Mais tarde, na semana vindoura,

se vos dará provas disso.

Com. 290 – Temos assim, Carolei, três “possibilidades gerais” mais evidentes,

para o Caminho dos Filhos de Deus: a primeira, do E. 222, os que acreditam na vida

eterna e – especialmente – os que, além disso são os operários, os pobres em geral

e laboriosos, como Chapas nos confirma (E. 553 – Tema Igrejas). – A segunda, que

independe de classe ou função social, é a dos sábios ao estilo do E. 213, sempre

que façam quanto bem podem. É interessante Carolei que em todo o Ensinamento

do MEM não há uma única alusão à vida ou conduta sexual ou privada, o que prova

que Ele – que desde séculos via a todos os Seres em todos os Caminhos – julgava,

considerava, que “ninguém tem nada com isso”, ou seja, que não havendo mal pra

terceiros, cada um vive como pode. Eu não disse como quer e pode, para indicar

que as excentricidades ou desvios de conduta, devidas a concepções mentais

voluntárias, podem ser evitadas e devem ser corrigidas pelo indivíduo.

A terceira, e mais elevada possibilidade, acha-se claramente indicada no E.

244. Só me cabe lembrar que o MEM não fala alegoricamente, senão real,

tecnicamente, como Ele provava ao produzir todos os fenômenos que já vimos,

abundantemente. E, por isso, Carolei, lamento que na 5ª edição francesa tivessem

retirado a última frase do E. 244, julgando que não interessava aos contemporâneos,

que não tiveram o privilégio de assistir às provas do MEM. Porém, não é bonito, útil

e respeitoso deixar testemunho de que as houvera!? E, lembrar que estão ao dispor

do que se esforça perseverantemente!

Sabedoria, Luz e Poderes…

E. 293 – P: Que é a sabedoria?

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R: Não é o que se pensam com freqüência o vosso vizinho e o vosso amigo,

que se queixam eu o seu filho ou filha se comportam dessa ou daquela maneira. A

sabedoria consiste em fazer a outrem aquilo que vos fosse feito.

E. 226 – Tenho-vos dado a maneira de aliviar aos vossos irmãos. Se todos

vós tivésseis caridade, obteríeis o alívio e a cura dos que sofrem. Basta pedir a

Deus. Com a confiança, a fé, erguer-se-iam montanhas.

E. 207 – É inútil procurar porque um doente tem tal ou qual doença o

essencial é de caminhar amando ao próximo; é quanto Deus pede, se achais que às

vezes nos ocultei alguma coisa, do outro lado, apenas chegueis, alguns terão

claridade sobre todas as coisas, nem todos, não, somente os que são os filhos de

Deus.

E. 206 – P: Gostaria de aliviar aos doentes de quem me aproximo. Como

fazê-lo?

R: É muito fácil. A alma que possui a luz pode, ao aproximar-se de um

doente, alivia-lo, pois o mal tem horror à luz e foge instantaneamente. Então

podereis até proibir ao mal de voltar. É muito simples.

E. 652 – Um Filho de Deus pode tudo conhecer; ele pode ler a inscrição que a

matéria leva; ele também pode comandá-la. Ela o obedece e serve-o. A seu pedido

a “voz” que está ligada a cada coisa, lhe diz a verdade.

Com. 291 – Ao E. 293: é ilusório, Carolei, penar que a sabedoria é a que

obtemos de dogmas, de livros ou de conhecimentos técnicos materiais. A prova de

ter sabedoria, é a harmonia que se consegue na própria vida e nos toca educar, e

que, se não nos respeita, é porque não nos vêem fazer a outrem, etc… - Ao E. 226:

não comentei plenamente todos os anteriores e, a este não farei comentário alguma;

mas, do 207 devemos extrair, em primeiro lugar, gratidão ao MEM, por nos pôr em

guarda contra a mania de querer averiguar os erros alheios. Quando a perdemos,

começamos a saber o que possa ser útil conhecer. Quem não cultiva aqui os meios

que dão mais e mais luz, à sua alma, não terá a claridade sobre todas as coisas,

após a morte: ficará nas trevas relativas. Convém ver, Carolei, o E. 232, que termina

assim: “Fora daqui côo aqui a luz é uma ciência, e quem tem a caridade tem a luz”.

Fica, então, mais fácil fabricar essa luz própria, que afugenta o mal, ao ponto

de dar-se o caso que todos os doentes de certo médico, discípulos do MEM, viam a

febre baixar no instante em que ele ia chegando perto de seus domicílios… E, com o

andar do tempo e a prática do bem, estende-se o poder de curar males físicos,

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morais ou mentais, conforme cada um se apiede mais, por uma ou a outra das

formas do sofrimento alheio. É muito simples. Assim, os que ainda fazem exercícios,

são os soldados, ente os Filhos de Deus, quer estejam na artilharia da vida operária,

como na infantaria da burguesia, nas armas técnicas da via do conhecimento, ou na

mística aviação da devoção. Ou, na Cruz Vermelha da via do Serviço e do Sacrifício.

E, em cada uma dessas Vias, há os Oficiais. E, eis porque o MEM teve, nesta

encarnação, que vestir roupa de General do Serviço de Saúde. É muito simples,

deixar de ser cego e passar a ver que tudo se aplica exatamente a tudo.

E, tanto se pode chegar a vê, com o contínuo exercitar-se, eu o MEM nos

dissera, no E. 165, e no Tema A Transparência – pois, de fato, o universo é

transparente para quem o contempla ou serve – que, “Nada está oculto,

absolutamente nada. O mais insignificante dos nossos pensamentos está marcado e

também a alguns Filhos de Deus é dado conhece-los”.

É também verdade que, “pode tudo conhecer” dá, pela própria formação da

frase, a idéia onipotência, progressiva no que se refere aos Filhos de Deus, até

chegar àquele estado “Dos que vivem no Céu”, que já nada sabem (tudo

esqueceram porque tudo pagaram) e aos quais fala a pequena Voz-parcela do

Universo Verbo – ligada a cada coisa… e, numa afetuosa indiscrição, Carolei,

estaria a lhe dizer que, quando falei em tornar a intuição faculdade volitiva,

possivelmente a isso ia… indo. O resto do E. 652 compreender-se-á melhor com o

andar desta parte da obra.

Resumo da Teoria e da Prática

“Ainda assim, há, nesta Via (cardíaca), certo Conhecimento, e um

conhecimento Certo, que o MEM nunca ocultava, nem negava; muito pelo contrário,

procurava aos Eleitos – aos que chamava, como veremos, de “Filhos de Deus” –

para lhes transmitir o que eles mesmos pediam, e permitiam que lhes fosse

transmitido: pela conduta, pela fidelidade, pela atenção e pela sagacidade, de que

eram capazes” (parágrafo segundo, Com. 135 – Tema A SUA TRANSMISSÃO…).

E. 765 – Nunca desfazer-se de um objeto recebido como presente.

E. 761 – Que a mão esquerda ignore sempre o que faz a mão direita.

E. 762 – Se retrocedeis ante um esforço ser-vos-á duplamente difícil adiantar

(progredir).

E. 763 – Nunca julgar a outrem.

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E. 764 – Deve-se começar por aprende a conhecer aquilo que não se

conhece nem um pouquinho, isto é: o dever quotidiano. E preciso fazê-lo a fundo,

consagra a isso todas as nossas forças, vigiar-se por si mesmo, antes de penetrar

(em) coisas difíceis cujo único resultado seria o de nos outorgar um novo meio de

formular (levar) juízos sobre outrem, vale dizer: condenações.

Com. 292 – Da SUA TANSMISSÃO, e do meu Com. 135, Carolei, será bom

estudar, meditar e aplicar todos os aspectos, pois já nos diz o E. 765, nunca nos

desfazermos dos objetos que, tendo sido dado como presentes trouxeram a nós, em

nossa aura, um pouco do outro ser, do seu amor, da sua luz! Não é pior desfazer-se

das sutis e luminosas dádivas, ou tornar-se como aquele “que tem a oportunidade e

não a usa”!? Felizes os dadivosos; mas também felizes aqueles cuja beleza, saber,

bondade ou utilidade, fazem com que os cubram de presentes: ó feliz proteção! - E,

se Você for, Carolei, quem deve dar, agradeça a oportunidade, dê, mas sem a

esquerda saber… é um pequeno esforço sobre a nossa vaidade, mas, se não a

aplainarmos crescerá…

E. 763 e 764: pouco serve comentar. Está tudo tão claro que chega para

poder ser aplicado, em todos os sentidos.

E. 403 – P: Que significa: Deus quer a misericórdia e não o sacrifício?

R: Isso é pra o Evangelho de agora, pois mais tarde, quando vos adiantardes,

essas palavras não nos serão para vós. O sacrifício do qual se fala não é o que vos

pensais. Quer dizer que se cresce no jardim uma erva ruim, é preciso arrancá-la e

queima-la. Desde o Dia em que fosseis capazes de fazer sem esforço tal sacrifício, o

Evangelho não seria mais para vós, porque teríeis o poder de fazer um e de mandar

na matéria, de animar a um pensamento, pois nada está oculto para os Filhos de

Deus. Mais tarde veríeis, que tudo é simples e sem mistério.

Com. 293 – Desde o dia em que nos tornarmos capazes de fazer sacrifícios,

imediatamente e sem dificuldade, o Evangelho deixa de ser para nós e os poderes

que o E. 403 aponta, tornam-se nosso “mistério do milagre”. E o MEM PHILIPPE,

sempre infinitamente Dadivoso, outorga-nos a receita de fabricação dos Filhos de

Deus: a caminho da união do Saber e do Amor, na MISERICÓRDIA!

E. 9 – Não procureis o repouso; buscai a guerra, busquem os incrédulos, os

maus, os ignorantes, os doentes e curai-os, dando-lhes de vós mesmos, a despeito

de todo embaraço e de todo o aborrecimento que isto vos possa causar. Se disso

voltardes empobrecidos, cansados. Esgotados e até possuídos de dúvidas em razão

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de seus argumentos, fechai-vos no quarto, em vosso e, na solidão, ORAI: a força e o

vigor retornarão a vós.

Agradeçamos a Transmissão, Carolei! (N. 171)

(N. 171) – A origem dos Ensinamentos do Tema OS FILHOS DE DEUS, é o seguinte: E. 9, do M. Papus; -

E. 175, 184, 206, 207, 213, 222, 226, 244, 293, 337, 350, e 403, são das Sessões de Lyon. – E. 651, 652 (cuja parte final inclui o E. 64 do M. de Papus) e os E. 763, 764 e 765, são da 5ª ed. (Diversas Fontes). E, a título de registro histórico, ou quiçá mais, possivelmente convenha constar aqui que, neste 5 de fevereiro de 1959, data do 10º Aniversário da fundação “A. M. O.”, por ordem do MEM PHILIPPE – como expliquei em Yo que… - foi quando me tocou escrever o início desta quarta parte, que será de muito especial importância, em múltiplos sentidos, como se verá no decorrer da mesma. E, possivelmente interesse registrar ainda que, além de haver, desde 16 de dezembro de 1958, algum labor de preparação e experiências, para eventuais futuras Curas Místicas, também houve, nos últimos tempos, e com mais intensidade desde 27 de janeiro recente, Indicações do MEM para a preparação mais eficiente de uns e outros: aqui e fora daqui, como dizia o MEM…, inclusive visões e avisos relativos a “O QUE VEM AÍ”…, tema que veremos a seu devido tempo, e sobre a qual fomos nova e fortemente alertados, hoje mesmo…

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O Muito Excelso Mestre e OS CLICHÊS

Com. 294 – Pensamos agora, Carolei, nos reais mistérios da organização da

Vida, em todos os planos e modos da existência. E, muito grato para meu coração, é

iniciar este Tema tão profundo, brindando-me, querido, uma jóia, duas vezes

apreciável: pelo seu intrínseco valor de logo e rico ensinamento do MEM PHILIPPE,

e por ser raro, difícil, achar hoje a documentação completa, da qual procurei dar uma

versão, possivelmente excessivamente galicista, para cujo fato apresento duas

atenuantes: a de poder brindar o texto e o modo de falar do MEM como todo seu

sabor tão especial, e, o desejo de outorgar à sua sagacidade, Carolei, todos os

segredinhos ou segredões que o MEM depositou às vezes no modo de dizer as

coisas…

E, por exemplo, grifei a expressão inicial “pelo pai Philippe”, tão peculiar à

familiar vida do interior da França, pra mostrar como conviviam com Ele seus

Discípulo, entre os quais o Laurent BOUTIER que, como Secretário adjunto, lavrou a

Alta de tal sessão, aa da qual o E. 565 constitui a primeira metade: a que se refere

aos clichês. A outra metade será dada como E. 566, quando chegarmos ao

Magnetismo. Aliás, a parte que dou neste Tema, já foi publicada por J. Bricaud, em

sua obra já citada Lê Maître PHILIPPE, – págs 18 e 19 – porém em forma

incompleta, de excertos. E, na 5ª edição francesa de Le Maître PHILIPPE, obra com

o mesmo título, do Dr. Philippe Encause, também está, já mais completa, porém não

totalmente, o que decidiu a brindá-la em sua integral originalidade ou, se Você

prefere: original integralidade…

Na parte em que há uma chamada (1), no texto da Ata, refere-se a uma Nota

de Papus, ao pé da pág. 280 do número de dezembro de L’INITIATION (ano 1895)

que diz assim:

“Os nossos leitores compreenderão que se trata, no caso, de dois princípios

do homem. O Mestre não ensinava os segredos do terceiro, se não outras

circunstâncias.

O grifo é meu, Carolei, para Você observar que Papus, que sabia o que dizia,

conhecia: as outras circunstâncias e os outros ensinamentos: os mais privados e

experimentais, para os Filhos de Deus… e as explicações que permitiam

compreender mais e aplicar melhor, mais com mais responsabilidade, o dado,

aparentemente a todos, nas próprias sessões.

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Vejamos então, a profundíssima lição:

E. 565 – ESCOLA DE MAGNETISMO DE LYON

A escola secundária de Lyon, dirigida pelo pai Philippe, obtém um grande e

legítimo sucesso. – Ela conta com mais de quarenta alunos regularmente inscritos, e

os cursos são muito freqüentados. – Eis, a título de documentário, o resumo de um

dos últimos cursos:

Escola Secundária de Magnetismo e de Massagem de Lyon

Curso da quinta-feira, 5 de dezembro de 1865, - cinqüenta pessoas

presentes.

Filosofia do Magnetismo

O MESTRE: “Tendes compreendido bem, o que tive a honra de vos explicar

relativo aos pólos e à lei de polaridade? – Permitir-me voltar a esse tema”, – Após

uma primeira explicação clara e precisa, o Mestre nos diz:

“No homem há dois sujeitos: a alma e a matéria (1). Uma vem de Deus, ela é

de Deus mesmo: conseqüentemente a dignidade do vosso ser não poderia ser

desconhecida, – Orgulhai-vos por pertencer a esse Deus que é tão grande, tão bom

(dentro de alguns instantes lembrai-me para vos dar uma idéia de sua bondade e da

sua grandeza!).

“Deus pôs sobre o nosso caminho, cá na terra, tudo que podemos desejar e

tudo quanto precisamos para lutar, isto é, para nos despojarmos, a nós mesmos,

desse grilheta que arrastamos desde o início. – Bem sei que neste momento vós

dizeis: Mas julgueis as Suas obras, e não julgueis tampouco ao vosso irmão”.

- O Mestre nos fez, logo, uma longa dissertação sobre a criação e os deveres

do homem, dizendo-nos ao terminá-la:

“Não divulgueis isto lá fora, pois não compreenderiam o que compreendereis

neste momento e aí, perdereis o vosso tempo; não é assim como se deve semear a

boa semente”.

- Uma pessoa pergunta ao Mestre, porque esse Deus tão bom tolerava as

revoluções e a guerra, mas quais tantos infelizes sucumbiam e morriam sob o fogo

dos fuzis e dos canhões e pereciam pelas baionetas?

A essa pergunta, o Mestre responde: “Mas então não vos lembrais do dia em

que vos expliquei que a morte só é apavorante para os que rodeiam ao sujeito que

deve desaparecer do número dos mortais? - Não me tendes pedido a prova do que

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vos dizia? - E, não vos disse que um clichê se apresentava a vós e que vós, como

uma automática máquina, executaveis os decretos de Deus! Eu vos explicarei o que

torna-se esse clichê após o tempo determinado.

“Não tendes me perguntado se ver-se-ia um dia o fim das cosias? E vos

respondi a tal respeito. – Não tendes me perguntado o que era um clichê? – e vo-lo

tenho dito. – Não tendes me perguntado ainda, se poderíeis ouvir vozes e música

provenientes (partidas de) um clichê? - Não vos lembrais daquele da batalha de

Waterloo, como se essa jornada memorável tivesse se passado na vossa presença

e debaixo dos vossos olhos? – Alguns de entre vôos, acaso não tem visto e todos

perfeitamente ouvido?

“Estais lembrados dos gritos, dos rangeres-de-dentes dos infelizes feridos?;

não, tendes sentido o cheiro da pólvora queimada e visto sua fumaça? – Todos que

se achavam nessa sessão, acaso não ouviram o rufo dos tambores, os tiros de

canhão e a fuzilaria?

- Me perguntais se os feridos ainda sofrem desde aquele tempo, -

efetivamente é o vosso direito, mas não devo ir tão longe; - ficai sabendo bem, que

cá na terra, assim como os outros mundos ou em outras terras, tudo tem uma vida e

que a morte é só aparente e não é na realidade mais que uma metamorfose.

“O clichê de Waterloo não está morto, ele foi feito no início e durará sempre,

modificando-se, é verdade, mas está vivo e não foi criado somente para nós, mas

também para outros povos, outros mundos e outras terras.

“Todos aqueles que vos trouxeram a palavra de Deus vos tem dito que Ele é

bom e justo; eles vos proibiram julgardes as Suas obras, e vós, quando fordes

(sereis) justos, compreendereis que não tendes que julgar as Suas obras, porque as

achareis justas. – Se fordes mais justos ainda, vivereis por Ele e para Ele.

“Se vos foi dado ver e ouvir e a vossa curiosidade ficou satisfeita, deveis

pagar, mas pagar mais do que podeis. – Quero dizer que, todos fazeis o que podeis

para proceder bem no tocante ao amor que deveis ao vosso irmão, para devolver o

bem pelo mal; mas, se refletis bem, reconhecereis que poderíeis ter feito melhor

ainda: elas porque vos digo que deve-se pagar mais do que podeis”.

E. 725 - Deus criou clichês de tudo que devia existir. Tudo vem aos poucos. É

por isso que a criação foi lenta e que ela ainda prossegue. Temos podido vos dar

uma idéia dos clichês fazendo-vos assistir à batalha de Waterloo. Quando a batalha

esteve terminada, o clichê foi para outro planeta, onde outra guerra estourou com os

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mesmos canhonaços. - As mesmas armas fizeram as mesmas feridas. Os mesmos

gritos de dor foram lançados.

E. 93 – Os clichês estão formados desde a origem do mundo. Tornam a

passar, modificados, depois de vinte e quatro mil anos. O clichê de Waterloo existia

desde quarenta mil anos.

E. 334 – P: Mas então são sempre as mesmas cousas que se apresentam por

toda parte em rodízio?

R: Desde o início, e até antes do início, tudo sempre existiu. Para vos fazer

ouvir, tive de erguer um pouco a cortina geral, e a imagem aproximou-se um pouco

de vós.

E. 335 – P: Mas então são sempre as mesmas coisas que se apresentam por

toda parte em rodízio?

R: Sim, perfeitamente. Assim, eis ma um lavrador que trabalha no seu campo

dez horas por dia. É ainda o mesmo lavrador que está traçado novamente mas

adiante, porém, tal como com os raios de luz, uma cousa existente o será para

alguns, quando no próprio lugar ela já tiver desaparecido desde muito tempo.

E. 312 – Há 24.000 anos, a cidade lê Lyon existia. Havia mais ou menos

13.000 habitantes, e também naquela época tinham assassinado a um Presidente.

- Então os acontecimentos reaparecem exatamente em rodízio?

- Sim, perfeitamente.

- Então não se cria podido impedir, já que tudo está escrito?

- Tudo está escrito, e no entanto tudo pode ser modificado, mas para isso,

para obter-se uma mudança, é preciso que seja útil.

Com. 295 – Desenganai-vos: não nos criou para sofrer; nós, sendo

obstinados, indiferentes ou poucos sagazes, é que nos tornam ineptos a progredir e

a colaborar no Plano, sem o Sofrimento, mas o nosso destino espiritual é a bem-

aventurança.

O clichê muda após o tempo determinado: aí está, Carolei, a raiz de todas as

leis cíclicas, do que torna a acontecer, modificado. A espira imediatamente superior

da espiral. A imagem análoga, levemente modificada, para melhor ou para pior.

Você ou eu, com quase os mesmos rostos, hábitos, desejos, vícios e méritos que:

na anterior e na próxima. E no que ao ser humano se refere, veremos depois os

clichês que nos manejam e os que fabricamos. Por agora, o MEM está mostrando os

universais.

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E um Agente – Providência ou Destino – colocou na Lanterna Mágica da Vida,

um clichê coletivo, e o projetou sobre uma Nação, e sobre certas “famílias” de seres.

E aconteceu o que, na história desta época, tomou o nome de Waterloo. Quando há

para pensar sobre tudo isto, Carolei! Até no poder de se extrair de um clichê, a

reprodução das imagens dos ruídos e dos cheiros. E ainda há gente que custa

aceitar a minha explicação da nossa memória humana, feita só de clichês, quando

só o fato de que cada cheiro, ruído ou imagem, evoca automaticamente a

lembrança... É “o contrário da vice-versa” que “O Manuel” descobrira... E um

processo reversível. O fato da volta existir, prova a realidade da ida.

Veja: O VERBO, com. 156, e compare com o E. 725. – O Pensamento de

Deus, positivando-se, cada vez que uns Espíritos – Planetários, humanos ou

minerais – permite a passagem da luz que projeta a imagem... A realizar. – Viverão

ainda, os feridos e sofrerão ainda? Em outros modos, mundos ou terras, nos quais o

clichê modificado – adaptado – torna a passar, nas séries cíclicas e nos ciclos de

séries? Ou, também, somente?: Nos feridos atuais do mesmo ciclo em que estavam

os que viveram aquele Waterloo? Ou em ambos os modos, e outros que a nossa vã

filosofia ignora, até que, às apalpadelas, aprendamos o manejo da emoção, do

pensar, da luz, e da retificação dos clichês, seja pela vontade, seja pela prece, ou

pela santa união de ambos!?

Mas, Carolei, que Poder, o do MEM: dar a idade exata de um clichê cósmico!

Ter, assim, acesso à “clichoteca” _ Me perdoa mais este sarva-neologismozinho,

sim! _ do Pai!... Por isso é, que se começa por merecer ler os pensamentos dos

homens e as virtudes escritas sobre as folhas! A vida toda? b, a: ba! Em que pese

aos reformadores de sistemas de alfabetização!...

Não há reflexo neuromotor, nem movimento, sem uma representação prévia,

um pré-clichê (E. 725 e 93 e 334!). E, se posso dar, a um sujet ordem mental, muda

e distante, de fazer uma cousa, e a faz,: onde o clichê? Qual a projeção? Onde a

tela?

E, se no Tema Filhos de Deus – E. 403 – me fiz de esquecido, e não

comentei o mandar na matéria, nem o animar a um pensamento, não poderia ter

sido, Carolei, para lhe deixar o mérito de descobrir que, na ida do clichê manda na

matéria, assim, assim como, na volta à ação pelo clichê pode animar a idéia? A

nossa alma é umas velhas maníacas, empenhadas em melhorar a coleção de

clichês do seu espírito, por um jogo de incessante ação-reação, diria, meu querido

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sarva-alter-ego, – Curiosa analogia com a definição que certa vez dera da célula:

“quimicamente, um complexo coloidal, cujo estado de incessante reação parece

produzir os fenômenos da vida...”

E, quem sabe, CAROLEI, SE UM Velikovsky se tornasse discípulo do MEM,

não terminasse dizendo: “cada cataclismo cíclico, não passa do retorno de um clichê

planetário, modificado pela luz que o atravessa e pela tela que o recebe; isto é, mais

modificado na sua adaptação que no seu arquétipo”. _ Acha complicado? Não é,

não. Torne a ler o E. 403 e o 93; – E, o YO que... Págs. 187/188.

O grande clichê quer dizer na escala nacional, continental, racial, etc., tornam

a passar cada 24.000 anos, modificados porque modificadas estão as coisas a que

devem aplicar-se. Tal modificação é possível porque sendo vivo o clichê, também

ele tem o eu caminho, progride, culmina, muda, após o tempo determinado.

E. 92 – Os clichês não morrem; eles vivem, modificam-se e são criados para

muitos indivíduos, muitos povos e muitos mundos. Se nos for permitido vê-los, ou

ouvi-los, precisamos pagar e pagar muito mais do que podemos.

Nos E. 335 e 312, achamos, aliás, a chave dessa aplicação-modificação, em

coletividades, fatos e seres isolados (que parecem ser peça solta: individual, sim;

única NÃO!). Por isso, Carolei, assim como em França, na própria época do MEM foi

assassinado o Presidente da República, assim nos mostra que, 24 MIL anos antes,

acontecia em Lyon, cidadinha de 13.000. É um ensinamento notável em três

sentidos: O Poder do MEM de dar as épocas e as estatísticas tão remotas; outro, ver

a lei de crescimento de um lugar: de vila o grande centro industrial e cultural; e outro:

quão pouco melhora os costumes, isto é: os homens.

Mas, aquele que matou o Presidente de há 24 mil anos, não é o mesmo

assassino; é apenas a analogia, a semelhança, o duplo a papel carbono, melhor

dito: clichêtico. É o que o MEM nos dá, em chave, no E. 335, com o lavrador que

vemos e que, quando já morto e enterrado, vivo nos clichês da memória dos seus

entes queridos, também o estará na “família maior”, terrestre física, da coletividade,

sob a forma de outro lavrador, semelhante em tudo a ele: necessidade, hábitos,

instintos, aspirações, possibilidades oferecidas pelos clichês dedicados a esse

Caminho. E, vemos assim que o assunto das famílias de almas, e das famílias de

espíritos, e das famílias de formas físicas, também tem estreita relação com os

clichês.

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A lei de utilidade, já tantas vezes evidente em Temas precedentes, torna a

surgir no imperativo categórico do final do E. 312, que você deve gravar em letras de

fogo no coração e na mente, se quiser progredir na compreensão, como no manejo,

de si e de tudo. (Veremos agora, como os clichês intervêm no manejo dos humanos,

no E. 726 – do MEM – (e nas 610 a) e b) que Papus criou com base no que o MEM

lhe comunicara:

E. 726 – o clichê é inteligente; o pensamento está por toda parte, mas um

clichê não ouve a voz do homem porque o seu “apartamento” respectivo é diferente.

Um clichê nunca para, mas está permitido a alguns seres ter acesso a um mundo

onde a sua voz é ouvida pelos clichês. Para isso se requer tempo, amor para o

próximo e, para resumir: a confiança no Céu.

E. 610-a – O Pater acrescenta: “Preserva-nos da Tentação”. Pedimos assim

sermos preservados dos clichês do futuro, mas nos mandam um clichê de involução.

Esse clichê apresenta-se três vezes. Isto é extremamente importante. Aconselho-

vos que o anoteis. Pessoalmente nunca vi algum clichê apresentar-se três vezes,

porque sempre sucumbi desde a primeira vez. Mas conheci gente muito forte quais

esses clichês se se apresentavam três vezes.

E. 610-b – Esta erguer um peso de 20 quilos com facilidade, os músculos do

braço precisam de um treinamento que consiste em erguer progressivamente pesos

cada vez mais pesados, começando por um mais leve. Esse é o treinamento dos

órgãos físicos, a chave de todos os esportes e de todos os sucessos atléticos.

Acontece na moral exatamente como no físico: cada prova apresenta-se

sucessivamente três vezes, sob a forma de um clichê astral atuando ao nível da

nuca (os anatomistas diriam: sobre o assento do 4º ventrículo), aonde vem

desembocar todos os centros sensoriais conscientes do ser humano. Cousa curiosa

tornamos a achar, sob o nome de “Sa”, entre os antigos Egípcios, um ensinamento

idêntico, e a influência da nuca, como ponto de concentração dos clichês invisíveis,

está perfeitamente descrita em todos os baixos-relevos.

Então, uma primeira é dada, muito suave: podemos resistir sozinhos. Se o

tivermos, o clichê apaga-se à volta, mas forte, uma segunda vez. O nosso espírito,

treinado pela primeira resistência, pode ainda opor-se à sugestão do clichê, mas é

preciso que empenhe nisso todo o seu poder de ação. Suponhamos que ainda leva

a vitória. O clichê volta, mas intenso, uma terceira vez e, nesse momento, espírito só

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pode vencer fazendo apelo às forças divinas, quando, na primeira vez, o apelo a seu

guia (anjo) teria sido suficiente.

Se o clichê ficar definitivamente quebrado, sob a influencia da prece e da

vontade, a compaixão penetra no coração do espírito encarnado, e nisso é onde

reconhece-se a idade real de um espírito: aquele que condena aos outros a

propósito de tudo, é uns espíritos recentemente encarnados, que quebrou bem

pouquinhos clichês e que sofreu também curto número deles, daqueles que se

apieda, ter-se-á “piedade”, diz Gnose.

Com. 296 – Resumindo, temos: clichês grandes, cujo clico de retorne é, diz o

MEM, de 24.000 anos; clichês médios, cujos retornos são os ciclos de uns dois mil

anos das raças, de frações submúltiplos para outros fatos menores, como por

exemplo, a chegada das plêiades de seres da mesma família: historiadores, poetas,

tiranos, etc. Como é fácil estudar lendo a historia a luz da lei dos ciclos magnéticos,

porque, Carolei, é claro que o magnetismo universal, como o terrestre e como e o

individual, está ligados ao andar desses clichês de luz que nunca param... Nem na

torrente dos clichês do subconsciente, ou na do mental de rotina, etc. Cujos ritmos

entrosam-se com o respiratório, o circulatório e outros: microclichoteca individual!

O estudo dos clichês, em particular no E. 610, lhe dará chaves de muitas

espécies, Carolei, como por exemplo, a de ensinamentos como: a luz é uma ciência

– o esforço de resistência à tentação é fundamental – nada está oculto – o mais

mínimo dos pensamentos está mareado, etc... Este Tema é básico, como também o

dos Caminhos, que veremos agora. N. 172

N. 172 N. 72 – Origem dos Ensinamentos do tema OS CLICHÊS: Os E. 92, 93 são do M. de Papus, sendo que no 92, modificaram, na 5º ed. A frase final para: pagar ao máximo, diferindo assim do dito pelo MEM. – Os E, 321, 334 e 335, são das Sessões de Lyon; também o E. 312 foi modificado na 5º edição, pois alguém enxertou um “verdadeiramente” antes da palavra final: útil, como se, quando o MEM fala não estivesse sempre falando verdadeiramente no sentido mais verdadeiro e Em Verdade! – Do E. 565, já dei a origem no COM. 291. – O E. 610-a) é da pág. 220 do Traité Eleémentaire d’Occultimse et d’Astrologie, e o 610-b) vem de La Réincarnation, pág. 127 e 128, ambas as obras, do Mestre Papus. Os E. 725 e 726 são de Diversas Fontes, da 5º ed. Francesa. E, Carolei, se quiser ver o E. 411, no Tema O DESTINO, achará interessante o MEM falar _ tal como a linguagem da intuitiva sabedoria popular – nas idéias que a gente tem por trás da cabeça. – Em nossas lições Martinistas da A. M. O., também relacionamos esses ensinamentos com outros que dei em Yo que... , para que os nossos Discípulos compreendam como se podem modificar voluntariamente os clichês, completando assim o ensinado por Papus e pelo MEM, assim como dando a pista da forma de relacionar certa orientação de Shri Aurobindo e Gurdjieff com a luz do MEM...

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O Muito Excelso Mestre e OS CAMINHOS

Com. 297 – Penetramos, Carolei, no segundo dos temas-chave do

Ensinamento reservado. E, a prova de que assim fora dado, há tempos em que, na

época do MEM só uns cinco ensinamentos sobre tal Tema, foram por ele

pronunciados durante as Sessões; no Manuscrito de Papus, achamos dois (8 e 88),

ambos incompletos em relação ao material que, muitos anos após, surgiu através de

Marie Lalande: Lionière Blanche e, dela mesma e de seu esposo Marc Haven, sendo

que as anotações deste último só viram a luz postumamente, em Marc Haven, a

biografia por sete co-autores, que já citei abundantemente no II volume, e da qual,

neste Tema, iremos haurir o mais importante cabedal.

Aliás, a respeito dessa cópia de conhecimentos transmitidos por Maré Haven

_ o genro, colaborador e caixinha de segredos do MEM... _ desejo comentar que, a

pág. 165, em que começa na obra citada, aparece precedida do título que verterei

para um português galicista, porém fiel: “PALAVRAS RECOLHIDAS POR MIM

MESMO DA BOCA DE M. PHILIPPE E ANOTADAS QUASE IMEDIATAMENTE” (de

1894 a 1904).

Carolei: numa pessoa tão discreta e humilde como Mare Haven, a ênfase

posta quatro vezes: no “eu mesmo”, no “da boca”, no “anotadas logo” e no prazo de

dez anos, significa com que intensidade Marc Haven quer atrair o nosso interesse

para o valor do que iria brindar. – Então, você preste sentido a que, sendo tais

Ensinamentos, os de números – dados por mim: 512 a 537 inclusive, fácil lhe há de

ficar, tanto saudá-los com especial atenção quando desfilarem, em cada um dos

Temas em que os coloquei; como, se útil curiosidade o mover a tanto, tê-los alguma

vez na ordem em que Marc Haven se propusera divulgá-los, ordem que não

respeitei como indicados acima, pela necessidade, ou melhor, dito: maior utilidade

que havia, de situá-los onde fossem mais luminosos... Ás vezes quase até à

indiscrição, da qual me pedirão conta; sei o preço de certas cousas e Você merece _

espero _ Carolei, que a gente faça uma despesazinha para lhe ser útil, senão

agradável...

Isso dita, veremos em primeiro lugar os Ensinamentos que, esparsos pelas

sessões de Lyon, devem ser comentados de início, independentemente da viva luz

que os da B. M. H. irão nos dar, após.

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E. 268 – E, acreditais que o bem possui tornar-se a ser o mal? – R: Não. –

Pois bem, efetivamente, o bem não pode tornar a ser o mal no sentido real, mas

pode às vezes, nos fatos materiais, ter a aparência do mal.

Xá febre pode se transformar esse calor que consome em frescura que

penetra, e isso todos podem fazê-lo.

- Sim, mas ainda não estamos no tempo em que a alma pode chegar a isso.

- O tempo é sempre o mesmo para as almas, e todas poderiam fazê-lo.

Somos todos solidários uns com os outros, e isso, na nossa família.

E. 269 – P: E quando na família é onde mais contradições achamos?

R: Não é dessa família que vos falo. É de uma outra grande família.

E. 270 – P: É difícil.

R: Não, mais há os que vão para diante, outros que preferem ficar atrás. Mas

se não tendes compreendidos, eu vo-lo explicarei dentro de pouco tempo.

E. 341 _ P: E de onde vem à semelhança de muitas pessoas com animais?

R: Não nos estenderemos nisso. Contudo ficai sabendo que nem uma fibra do

nosso corpo existe sem que ela se religue a alguma cousa que faz parte da

natureza. Assim, tal parte do nosso corpo tem ramificações com uma planta que, por

sua vez, a religa a um animal. Fique persuadido que tal semelhança nos pode fazer

julgar do caráter da pessoa, mas ninguém deve julgar a seu irmão.

E. 360 – P: Será que o sono separa o espírito do corpo?

R: Não, é o descanso do corpo. O espírito pode afastar-se. Tendes notado a

miúdo que aos vos deitar, se custais a adormecer, e que só com muitos esforços

conseguis entrar-me sono leve, vos parece ouvir como se uma martelada fosse

batida pelo vosso vizinho, e sentis uma emoção no braço, ou na perna, ou em

qualquer outra parte do corpo.

Pois bem, não é apenas uma pessoa que faz com que sintais isso, são quiçá

cem pessoas, pois, enquanto tendes essa comoção, também a sentem a mesma

cousa todos os de vossa família. Não diz a Escritura: “O homem vive para os seus”,

e cada parte golpeada durante o sono é um sinal de que o corpo pode ficar doente

dessa parte. Se for no fígado, pode se ter uma doença do fígado; se for no coração,

uma lesão cardíaca.

E. 361 – P: Mas então a doença vem daí?

R: As doenças não vêm todas disso. Não somente cada parte do vosso corpo,

mas cada molécula, tem afinidade com tal acontecimento. E se algumas pessoas

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fazem observações, isto é, se antes de ficarem doentes, ou antes, de terem que

passar por algum desgosto tem intuição disso, por conseguinte qual cousa sentida

que faz esperar essa pena em aquela doença, é porque essas pessoas começam a

ter ouvidos e começam também a ter olhos. Assim avisada, as penas lhe serão

diminuídas, ou pelos menos lhe será dada coragem.

E. 10 – Quando se diz, por exemplo, que um homem é avaro, pôs-se o pé em

seu caminho. Aquele que está na luz não vê o mal; é como uma criancinha:

esqueceu tudo.

E. 807 – Falar mal das pessoas só na presença delas. Dizer àquele que

maldiz: ”Direis isso quando o interessado estiver presente”.

E. 22 – Se espalharmos o mal, sobre o caminho que nos foi dado, e não o

removermos, não passarão sete gerações sem que tenhamos de voltar para a

nivelar.

Com. 298 – Ao E. 268: num caminho, pode-se descer, ou retrogradar

temporariamente, mas o mal sendo ação (anti-mornidão!) é, como dizia Lévi, sempre

o meio de que se serve o bem para ir ao melhor. – E, Carolei, se Você num

momento de amor, procura, pela prece, pelo magnetismo e até pela alopatia, aliviar

a febre de um semelhante, quiçá, pela intensidade do amor de seu espírito nesse

instante, progrida o que outra alma, ainda indiferente, poderia também fazer: tempo

igual como oportunidade e como condições.

Os E. 269 e 270, aludem a famílias diferentes; umas são dos mornos, dos

adormecidos,; outras, dos inquietos; outras ainda, dos aspirantes ao despertar para

a luz. Mas há muitas outras famílias, maiores e menores que essa divisão em três,

exata sob um aspecto. Por isso, adiante, nos dirão que: em uma família há muitas

famílias.

Ao E. 34: misterioso como é, será luminoso adiante. – O E. 360, aliás, já

esclarece o assunto, em duas formas: ao estar em semi-sono (o Sarvâlterego diria:

com a consciência do espírito e do duplo mais perceptível, por esse estado que

precede ao adormecer e segue ao semi-despertar), podem-se perceber tais

sobressaltos e – ou – golpes, provindos de comoções coletivas em nossa família, de

alguma sorte: Angélica, astral, devocional, moral, mental, astrológica, social,

passional, animal, vegetal, mineral, etc... Vale dizer Carolei que brasileiro e, mais

brasileiro que amigo dos cachorros; os que não impede que cada um desses grupos

reaja em Você, pelos laços que o E. 341 já apontava.

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Assim como a terra treme e sacode tudo quanto está no perímetro

interessado, a sacudidela espiritual, moral, etc; que determinados epicentros

ressentem, por motivos de muitas empecíeis diversas, cada motivo sendo produto

de uma inteligência e de seus clichês, é notada por todos os membros daquela

família. E, o MEM nos aponta logo que o fato se dá em magnitudes macro e

microcósmicas, pois se o homem vive para os seus, também são seus irmãos

celestes, como os terrestres, como os familiares, como os seres que o habitam. E

eis porque, ao haver nos céus certos acontecimentos, repercutem nos órgãos co-

respondentes, do modo em que o E. 360. Informa; felizmente, já no E. 361, o MEM

adverte que nem todas as doenças vem disso, o que significa que certas delas, sim.

Eis porque pagamos pelos outros ou, mais amiúde junto com os outros: quando um

prazo coletivo se vence. O assunto de cada molécula é de suma importância e o

veremos com mais atenção no Tema RESPONSABILIDADE CELULAR, que se

segue a este, do qual é inseparável, já que se trata, na realidade, dos Caminhos das

células, e outros seres menores...

Quem presta atenção e ouve o que a Lei diz, vê seus olhos abrirem-se,

transitiva e reflexamente, Carolei. – O E. 10 nos mostra que, se afirmamos de

alguém um defeito que tem, o fazemos crescer, pondo assim o pé no seu caminho,

como real sancadilha ou obstáculo que pomos e irá fazê-los tornar a cair; e, se o não

tem, pomos em seu caminho um pequeno clichê: por isso ressaltei o termo “mal diz”,

pois entre a maledicência e a maldição à diferença é apenas de ignorância, o eu

justifica e explica os E. 807 e 22; aliás, deste último há na 5ª edição uma variante

que diz: “reparar o mal feito”, em lugar do “removermos” da outra versão, que já era

modificação da minha tradução literal: aplainar, nivelar, que é a linguagem do MEM!

– O 807 é, pois uma regra de conduta indispensável para não espalhar mal nos dois

caminhos: o dos semelhantes e o nosso próprio.

Com. 299 – E agora, Carolei, antes de penetrar nos Ensinamentos mais

profundos dos Caminhos, devo dizer que, nos anos da minha juventude e até

quando, nestes últimos quinze anos, fui tomando conhecimento dos Ensinamentos,

até então não divulgamos do MEM, eu já tinha formulado e vinha ensinando a parte

mais evidente dos mesmos: a que se pode ver pela simples combinação de certos

fatores: observação constante da vida mineral, vegetal, animal e humana, junto com:

astrologia, quirologia, botânica oculta, magia, etc... – Eu fui abandonando assim o

estudo dessas disciplinas que constituem o que o esoterismo denomina “as Ciências

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das Correspondências” _com justa razão, aliás, - e passei a fazer observar aos

meus discípulos que: assim como as plantas levam suas virtudes escritas em suas

folhas, etc... Assim os demais seres: animais, homens, etc. etc., levam em seus

traços, de todos os níveis, a manifestação do que são, ou seja, da família a que

pertencem.

E certamente repercute mais forte no meu coração, por me ter dedicado

tantos anos a isso, que chamei “conhecer as séries humanas”, aquilo que o MEM

dizia “estou há muito temo convosco e vos conheço bem, eis tudo”. Pois eu tinha já

chegado a essa convicção: que, mesmo antes de se ter à visão e discernimento

diretos dos espíritos dos seres, podia-se ler, diretamente em seus rostos e mais

formas – parciais e totais –, o que são.

Um médico não espera do paciente que classificou como hepático, o

comportamento nem a reação do colítico; nem o psicólogo, num introvertido, a do

extrovertido; nem o astrólogo, num solar, a do saturniano ou do venusino; nem do

que tem lábios grossos, a firmeza e discrição do que os traz finos; nem

adaptabilidade dos que tem polegar rígido, etc... – Agora, imagine a uma pessoa que

sabe, lembra, e reconhece num relance em cada ser, as características de todas

essas espécies e mais outras muitas! É claro que tal homem – eu no caso – poderia

conhecer bastante às pessoas; então, multiplicando isso por “N elevado a N”, nos

damos conta do que será conhecer todas as famílias, tribos, ou clãs – como os

chama o MEM, e os seus respectivos caminhos.

E, cada vez que alguém traz exatamente a testa ou o nariz, ou a voz, ou o

andar de tal ou qual pessoa, podemos esperar a mesma ação e reação em ambas,

porém cuidado: só naquilo a que se refere à semelhança! – Você irá dizer que é

difícil observar e lembrar tudo isso? – Bem, Carolei: cada noivo enamorado

descreve, até entediar a outrem, os encantos da amada; cada sábio descreve, até

dar modorra nos indiferentes e ignorantes, os fenômenos observados. Se você não

ama, e não aspira saber... Será para mais tarde!

Isso não impedirá que certas plantas e pedras tenham uma determinada ação

sobre tais e quais pessoas; nem que as cousas aconteçam quando o relógio dos

astros indica chegar à hora; nem a ação de tudo sobre tudo, mediante caminhos

fixos, em séries de ondas, que são caminhos...

E, antes de vermos os grandes Ensinamentos deste Tema, uma última

indicação: tudo que figura entre parênteses, porém no mesmo tipo de letra do

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próprio ensinamento, foi assim posto pelo próprio Marc Haven. O que está grifado,

com ou sem parênteses, o foi por mim, para atrair sua amável atenção, Carolei:

assim como a conservação do estilo, mesmo com sacrifício da elegância ou

vernaculidade desta versão. No caminho que sigo, e que não leva á academia de

Letras... Não tem muita importância...

E. 512 – Os homens, todos, têm famílias, e todos os que são de uma mesma

família trazem os mesmos traços; a tal ponto que se tal deles, de tal família,

cometeu um crime e morreu no cadafalso, pode-se dizer que, fatalmente, tal outro,

da mesma forma, terminará igualmente. Seguimos, efetivamente, caminhos já

traçados cá na terra; e uma alma, num apartamento, entra em um desses caminhos,

na hora fixa, e a seu próprio pedido.

A grande dificuldade, para aquele que pode percorrer esses apartamentos

espirituais, é a de não confundir tal ou qual, do mesmo apartamento. Eles são

idênticos para ele – como causas – e ele não pode achar o verdadeiro, alquile ao

qual procura, senão fazendo passar ante si a todos os daquele cômodo

(discernimento dos espíritos).

Diversos homens da mesma família, e até todos os homens de uma mesma

família, podem em certos momentos, estar no mesmo lado (vivendo no mesmo

lugar).

Quando há muita gente em uma mesma família, cada um paga por si ou, em

todo caso, se paga pouco pelos outros. Se há pouca gente, os sofrimentos e os

esforços a suportar são mais numerosos e maiores. O benefício deles se se

expande assim sobre os da família e sobre os das famílias inferiores. Se estiver só,

se paga por todos. (N. S. Jesus Cristo).

É possível devotar-se por alguém da família (ou de uma família inferior à sua),

e tomar sobre si tudo ou parte das provas que ela tem de suportar. Mas é muito

excepcional e já se tem muito trabalho (pena) em seguir o próprio caminho. É

preciso uma graça, uma autorização especial de Deus. É tão excepcional quanto

pode sê-lo um milagre, possível, mas totalmente excepcional.

Em um mesmo caminho, há diversos caminhos; em uma mesma família, há

diversas famílias; em uma casa, diversos apartamentos; mas há um só templo e

apenas um só Deus.

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E. 513 – O que há de fixo no universo, são os caminhos. Cada elã (tribo),

cada família de seres tem o seu caminho e todos os membro s da mesma família

seguem o mesmo caminho, um podendo substituir ao outro neste caminho.

Todo homem que age, empenha simultaneamente com ele, na sua ação e

nas suas conseqüências, a série de seres que estão no (sobre) seu caminho. Se

um homem, por um ato cometido por ele, mereceu nascer com uma perna faltante,

todos os animais que estão com ele nasceram mutilados; todas as árvores terão

galhos tortos; todos os minerais da sua família serão impuros. Se assim é para o

castigo, assim é também para o bem.

Sobre os mesmos caminhos estão os ancestrais, nós mesmos, e logo, por

ordem decrescente, os animais, os vegetais, os minerais (metais e pedras

esclarecem Papus, no outro texto, de seu manuscrito: E. 88). – Cada um se acredita

livre e, é o mestre do que lhe segue. Mas cada um é também levado pelos que o

precedem.

E. 514 – o homem tem todo poder (onipotência) sobre os animais (de sua

família) e até sobre as partes dos astros (manchas do sol, para certos seres) que

pertençam à sua família.

Quando levamos à nossa boca uma xícara para beber, há ao mesmo tempo,

indivíduos que bebem num copo, animais no bebedouro, uma planta que recebe

orvalho, e assim por diante até o mais profundo da matéria. E só podemos fazer o

gesto de beber porque a matéria nos ajuda, a isso, assim. Se assim não fosse (sem

isso) o nosso braço, recairia inerte sem que pudéssemos beber. É preciso que a

matéria nos dê a força. Ao mesmo tempo, um clichê (idéia) vem ao nosso espírito e

somos assim o ponto de encontro entre esse clichê e a série de seres, que é o

caminho.

E. 526 – Tudo se entrosa: se, em redor de uma casa, há árvores e se destruir

a casa, as árvores em volta ficam tristes e definham; assim como, em toda pedra e

em todo metal, há átomos pertencendo a outros seres com a mesma natureza.

E. 782 – Há caminhos nos quais passam certos seres, só cada 2.000 anos.

Tais caminhos não são como os dos outros; aí, estão sós.

E. 517 – “Se quiserdes vir comigo, precisareis passar pelos caminhos difíceis,

sem cansaço e com confiança”.

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E. 838 – “Não precisais do saber, Deus não vos pede tudo isso. Fazei

somente o bem durante duzentos ou trezentos anos consecutivos, e saberei tudo

quanto quiserdes saber, porque o céu não tira os segredos dos seus filhos”.

Com. 300 – Mesmos traços: de rosto, corpo, voz, olhar, ou em parte. – Tal

outro, da mesma forma: corporal ou moral, e no sentido circunstancial. – A hora é

fixa (sujeita ao caminho e as condições), mas não fixada: isso o pedimos. – Idênticos

como causas: todos os ladrões podem ter roubados o que falta; a chuva que caiu foi

de uma das nuvens que passaram; o clichê ou ação partiu de um espírito de

determinações: tribo, classe, série, família, dentro do Caminho em consideração. –

Que infinito Caminho há, também entre um interrogatório a agulha elétrica e o

desfilar dos espíritos ante a consciência do Iluminado! Todos os caminhos são

longos, alguns deles partem quase do inferno e sobem quase até o céu. Quanto

mais freqüentado: mais acessível, vulgar, enlameado – Também – é o caminho.

Onde se está só: o E. 782 explica.

Nos 24 caminhos zodiacais, agem as doze forças-tipo, que a astrologia dos

antigos atribuía a determinados planetas, sendo estes cosmos, forças dinâmicas,

agindo em setores relativamente estáticos, dos marcos, signos, dos céus astrais,

que as constelações, co-respondentes assinalam no Céu visível, no qual os

acontecimentos podem ser lidos, tanto nas estrelas como nas nuvens. Mas, o

Caminho é, depois da vinda do Cristo, procurar por outros meios, tomando mais

direta consciência do laço que nos une aos demais seres. Sentir-se assim, unido,

saber e aceitar, mesmo antes de poder vê-lo, que cada gesto, ação, sentimento,

emoção, pensamento ou prece, nossos, repercutem em todos os seres e mais

especialmente em aqueles com os quais temos laços mais diretos, abre horizontes

muito amplos, Carolei: De possibilidade como de responsabilidade. E, por mais

estranho que possam lhe parecer, dar-lhe-ei, como meus – isto é: tomando eu a

responsabilidade – dos ensinamentos que se entrosam neste Tema:

- Certos animais, como as aranhas e alguns dos répteis, são para nós, uma

graça: a de nascerem para enganar, no mundo animal, uma parte do mal: vícios,

paixões, etc, que sobrecarregaria a humanidade. Há, contudo, um limite em tal

transferência.

- Eis porque, os micróbios, que são muito mais astrais que físicos – o que se

prova pela sua extrema multiplicação, pela sua virulência em comparação com seu

volume, e sua possibilidade de associação, e de mudar totalmente sua morfologia, e

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http://www.amopax.org 32

de rapidamente a novos medicamentos, e de regenerarem rapidamente a novos

medicamentos – são também um caminho qual andam famílias de pequenas

inteligências e forças, encarregadas de premiar ou castigar a seres maiores:

vegetais, animais e humanos. Tanto é assim que quando certos hábitos da

humanidade mudam, ou quando esta descobre um remédio contra uma doença

grave, esta desaparece, mas surge outra. Voltaremos a isto no tema das Doenças.

Um país que comete um ato muito egoísta, tanto sofre um terremoto, como uma

inundação ou uma epidemia. Depende de como é mais fácil atingir aos que devem

pagar mais.

“Todo homem que age”: nesta parte, evidente sob certos aspectos e

misteriosa em outros, o MEM nos revela os dois tipos de laço-solidário: o que todos

podem compreender, mas que seria bom estudar, no que se refere à ação familiar,

social, profissional, ideal, devocional, psíquica, etc. E o outro tipo: os traços comuns

são como sinais de méritos e culpas, apresentam os seres da mesma família, nos

diferentes níveis. Cada um acreditando ser livre, e, na realidade, duplamente ligado:

pela direção que recebe e deve dos que o precedem e pela que deve (Darci) aos

que os seguem.

A hora que fixamos, e isto pode se dar em um ou no outro dos lados da Vida,

entramos em um Caminho, ou Senda, ou Trilho, Termos que uso apenas para

lembrar que: não somente em cada Caminho há outros muitos, como cada um deles

tem subdivisões, no sentido de gradações. É fácil entender que, na construção de

um sentido de gradações. É fácil entender que, na construção de um grande aterro

ferroviário, pouco importa quais, dos milhares de trabalhadores manuais, estão de

turno hoje, na picareta e na pá. Todos o estão no caminho do esforço físico. Mas,

entre eles, uns quase que amaldiçoam o que fazem, ao fazê-lo com revolta: estão

também no Caminho da rebeldia; outros procuram fazer o melhor possível à tarefa e,

destes, alguns para fazer méritos: Caminhos da ambição; outros pela cousa em si:

Caminho da perfeição.

Entre os engenheiros, todos eles também podem substituir um ao outro,

desde que tenham em mão a planta a seguir, assim como ao feitor e aos braçais às

pás. Cada Caminho implica: ferramentas, obrigações, possibilidades, facilidades, e

alegrias; dificuldades e dores típicas daquele Caminho, assim como determinado

tipo de utilidade, individual e coletiva.

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Mas, Carolei, o erro grande que Você não deve cometer, é o de pensar: “ora

bolas! Eu já sabia que havia diferentes profissões e gente boa e preguiçosa, etc”. _

Pois, por pensar assim, isto é: nominal e rotineiramente, com termos feitos e

definições aceitas uma vez por todas, é que ninguém vê o que a Vida lhe coloca, no

entanto, sob os olhos e mais modos de percepção: o que são os seres e os fatos,

como CAUSAS; isto é, também: que funções é possível lhes dar, na economia

vibratória do mundo, pelos tipos de ondas que sintonizam e emitem, preferencial ou,

quase, exclusivamente, em cada setor de sua constituição, física e sutil: do corpo e

do espírito, já que o primeiro é feito como acondicionamento – e nunca foi o termo

empregado com tanta realidade – o segundo.

Dito doutra maneira: de acordo com os Caminhos que seguiu e as Famílias

em que já conseguiu penetrar, permanecer, e das que ingressou; e segundo aquelas

a que agora pertence, cada ser – em todos os reinos – apresenta-se como um

complexo: químico, no que diz respeito à sua composição elementar; e, não só de

matéria mais sutil e com cores e módulos vibratórios diferentes, conforme o que nele

vibra, senão que, como utilidade, ele surge ante a visão Dos Que Sabem como:

tanto de Bem e tanto de Mal, ambulando e semeando a sua irradiação; e,

descompondo: tanto de generosidade, caridade, perdão; tanto de ciúme, de vaidade,

etc.

As Famílias e Caminhos, são, portanto, a real classificação da distribuição

dos labores, de acordo com o valor qualitativo dos seres. Por isso, ao empreender

determinado esforço, com decisão batemos à porta de nova família, pomos o pé _

direito, o da vontade – sobre um caminho, novo para nós, mas existente desde antes

do começo, pois antes de dar a primeira enxadada no loteamento, traçados estão na

planta (arquétipo): caminhos, praças, jardins, habitações, nosso cósmico, cemitério,

etc... A Vida Universal também tem uma planta fixa, sobre a qual andam os seres,

cada um e m s e u l u g a r, com uma precisão tão absoluta como o flutuar de um

corpo num liquido, seguindo as respectivas densidades específicas, mutáveis

também de acordo com regras fixas.

O estudo do Tema seguinte irá lançar novas luzes sobre tudo isto, assim

como sobre o E. 514 e a misteriosa consciência das partículas; sobre o E. 526 e a

relação, a laço existente em a família que se forma pelos seres – de todos os reinos

– que, por certo lapso de tempo (anos ou séculos), compõem uma propriedade

residencial, etc... E que, por fixos ou tribais que sejam, ou pareçam ou queiram ser,

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se já dotados de consciente vontade suficiente, estão no entanto, ligados a tudo – a

todo o Universo – por átomos e por vibrações de mesma natureza, isto é, compostos

também por partículas analógicas entre si, sob alguma relação.

Espero, Carolei, que agora já tenham ou terão para você, outro alcance,

expressões tais como: Caminho espiritual, caminho da humanidade, senda do crime,

a caminho do cadafalso, na estrada da vida, etc... E outras como: família dos

viciados, tribos dos avaros, grupos dos idosos, etc...

E, quando o MEM dissera a Marie e a Marc Haven que tinham na nuca, certa

forma análoga de implantação do nascer dos cabelos, e que era sinal de certa

família espiritual comum, aludia a um dos incontáveis signos, que alguém designara

com acerto: De signatura rerum! Da Assinatura das Cousas. O Ser, a Inteligência, e

os modos de ação que traz (espírito, na linguagem do MEM), contidos no

acondicionamento físico (e, assim como no duplo), imprimem, gravam, traçam sobre

este a sua assinatura. Por isso certas folhas são aveludadas e outras ásperas,

assim como certos olhares humanos e animais; por isto, quando jovem, inventara

eu? O “treinamento” de distinguir nos cabides dos cafés e restaurantes, os chapéus

(naquele tempo usavam-se) e descrever a mim mesmo: o talhe, porte, andar, rosto,

nacionalidade e profissão dos respectivos donos. Chegara a quase não mais errar.

Foi o início do meu? Descobrir das Séries humanas. Assim como, por um centímetro

de lábios ou de orelhas, poder-se-á saber se provém de um israelita, um inglês ou

um espanhol; de um sensual ou de um ambicioso, etc... Tudo está padronizado,

aparentemente, por ser limitado _ embora elevadíssimo _ o número de fatores, e

combinações dos mesmos, determinantes das formas; e o real conhecimento da

Vida, Implica o das Séries, Famílias e Caminhos.

E, nos E. 517 e 838, o MEM nos apresenta um dilema, quiçá mais aparente

que real: ou, ir com ele pelos atalhos: Caminhos difíceis, sem cansaço

(perseverança, coragem, etc) e com confiança (na Vida, em si mesmo, no MEM, em

Deus...)..., Ou, se alguém não se sentir com força para fazer a via sintética de aliar o

saber com o esforço de superação própria, pode tomar só o último..., Que contém,

contudo, aquele terrível somente que grifei:

Somente durante duzentos ou trezentos anos?:

Ou somente o Bem, isto é, sem mal nenhum?

Ou “ambas as cousas conjuntamente juntas”, como dizia o Manuel?...

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Você, sempre terá que escolher, cedo ou tarde, queira ou não, Carolei! E,

seja qual for à via, o caminho, os atalhos e os rodeios, que escolher, no fim das

contas também irá valer para você a visão que o MEM nos dera em 1951. (Janeiro,

25), e que tanto ajude a Ensinamentos de Temas muito anteriores e futuros, como

mais diretamente a este e ao seguinte, razão pela qual, a colocaremos agora ao

dispor da sua meditação... N. 173(X. 173).

V. 27 - O CARAMUJO DA ALMA, A CAMINHO DA LUZ...

É, Carolei: pálida idéia do Caminho a percorrer, nos dá essa visão, que o desenho tão mal

traduz. O talhe externado do Caramujo humano no caso, com relação ao Trilho. (tão curto, não

obstante a perspectiva) simboliza a importância que atribuímos a nós mesmos! E pense Você em

N. 173 – Origem dos Ensinamentos do Tema “OS CAMINHOS”; E. 8 e 88, não usados, como expliquei e, mais os E. 10 e 22 (primeira versão), São do M. de Papus, – Os E. 22 (segunda versão), C. 782 e 807, são da 5º edição francesa. – Os E. 268, 269, 270, 341, 360 e 361, são das Sessões de Lyon. Fiel ao meu propósito de não expor Ioga, ou o menos possível, nesta obra, não a ponto os incontáveis pontos de contato que o Tema dos clichês e, maior especialmente o dos Caminhos e o da Responsabilidade Celular, apresentam com elevados ensinamentos das Iogas mais altas, em suas partes mais transcendentes. O “Ponto de Encontro” a que se refere o E. 514; por exemplo, dá para meditar muito, não somente na Ioga de Aurobindo, que os Ensinamentos do MEM iluminem com LUZ VINDA DE MUITO MAIS ALTO, como na real compreensão dos agregados, as “causas interdependentes”, e mais conceitos budhistas relativos ao que somos, parecemos ser, ou transitoriamente expressamos. Quando ensino Budhismo, por exemplo, gosto de mostrar aos estudantes a flor (verdadeiros capítulos florais) de certa variedade de Dente-de-leão, flor que outros chamam de padeiro, cujos tapetes, de cerdas finíssimas estendidas em todas as direções, e que, ao menor assopro ou carícia da brisa, esvoaçam para longe, aludem bem – para quem medita – tanto na consciência esférica resultante dos estímulos e percepções centrípetos e centrífugos, como a Personalidade humana, se considera como “O Ponto de Encontro” Fugaz e Efêmero, de mil direções vibratórias, cuja tensão superficial, na Bolha de sabão, é apenas o Ego-ísmo...

Fig. Pág. 30vol 4\fig 02 - V27.jpg

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pouco, com a velocidade a que anda no nosso Caramujo, quantas vezes o Trem da Morte o pagará! –

E o trabalho que da, manter-se no Trilho escolhido, quando vêm às chuvas, o vento, e quando o Sol

torna ardente o metal do Caminho! E, se ao chegar a certa altura, nos disseram: Amigo Caramujo,

volte para tornar-se a fazer a rota, pelo outro trilho, pois o Amor sem o Saber, não resolve! E, se

protestarmos, podiam nos dizer: Ué, gente, por que não tomou o Caminho do Meio, pelas pedras! –

Só assim, pela via do Serviço, teria compar-trilhado!

Mas, mesmo se a Graça nos concedesse o andar suficientemente Bem por um trilho só, sem

esforçarmos-nos com perseverança e paciência, aspiração e decisão, pouco andar-se-á: e, entre

cada dormente (sono e esquecimento da morte) pouco se percorre!

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O Muito Excelso Mestre e a Responsabilidade

Celular

Com. 301 – Ao abordarmos este outro Tema-chave, Carolei, será conveniente

fazê-lo despindo-se, totalmente, das idéias que a Universidade nos colocar na

mente, com base no que escalpelos e microscópios _ os eletrônicos incluídos! –

possam apreciar da matéria. Não esqueçam isto: o que os nossos sábios materiais

possa saber, é relativamente pouco, como o MEM aponta com inefável e suave

ironia, no E. 404, com relação à contagem de fibras; e o que ele disse assim em 27

de novembro de 1895, não tem mudado muito, isto é: a ciência acadêmica está

apenas um pouquinho mais avançada, no conhecimento da constituição física

molecular, mas faltam-lhe gigantescas distancias a percorrer, para se acercar do

que o MEM expunha, porque Ele o sabia, via e manejava...

E, para dar logo uma idéia de que as cousas externas vão indo para o lado

dos Ensinamentos, basta dizer que, quando eu era estudante universitário, a matéria

ainda era semi-indivisível, e o cérebro era definitivo: o homem nascia e morria com

as mesmas células cerebrais. – Hoje, os trabalhos de sábios como o Dr. Aléxis

Gabriel, Lecomte Du Noy e outros, demonstram que, pelo contrário, o cérebro só

teria um aumento do dobro peso, nos doze primeiros meses de vida, se tal aumento

fosse devido somente no número de tamanho (crescimento) das celular.

O fato de que, nesse prazo, o peso cerebral triplica, aponta para um aumento

numérico das células. Além disso, está verificada a existência de neuroplasmas:

células capazes de fabricar outras, apropriadas para tal função localizada e, por

outra parte ainda, a reposição de células suprimidas (por acidentes, etc...) prova que

há fabricação e – ou – mudança de células que vem tomar o lugar, ou aumentar a

equipe de labor intenso do cérebro, já que hoje admite-se que tal cérebro, não só

segue aumentando de peso por mais de vinte anos após a idade adulta, como

também as sus funções se aperfeiçoam e vigorisam com a idade, o que seria lógico,

se composto por células envelhecidas e insubstituíveis.

Vejamos pois, inicialmente, o que J. Bricand expunha, sobre este

Ensinamento celular do MEM PHILIPPE:

“O MESTRE ensinava uma teoria que pode, à primeira vista, parecer muito

estranha, para os que não conhecem a Magia. É a da VIDA CONSCIENTE, e,

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portanto, da RESPONSABILIDADE das células dos nossos diferentes órgãos. Essa

idéia é familiar para os ocultistas práticos, que puderam dar-se conta que a vida

CONSCIENTE está expandida por toda parte.”

“Assim, um dos nossos órgãos pode sofrer e estar doente em conseqüência

de uma ação má, querida pela nossa consciência e cumprida com a ajuda

(mediante) de tal órgão.”

“Naturalmente, a maior parte de responsabilidade recaí sobre a nossa

vontade consciente, mas o órgão que a tiver servido será ferido também. Entretanto,

ele terá menos a sofrer e será mais facilmente curado, em razão do grau menor de

consciência das células que o compõem. Quando mais as células sejam evoluídas e

constituam um organismo sutil; mais seu grau de consciência for elevado, e mais

elas tem responsabilidade particular (direta) e, portanto, mais o seu grau de

sofrimento será grande.

“Tal lei de responsabilidade particular das células, que constituem os nossos

órgãos, acha especialmente aplicação nos aleijados, cujo corpo físico atual é

geralmente incompleto ou deformado, nas partes correspondentes às que foram

outrora feridas ou deformadas por um suicídio ou alguma outra causa voluntária.

Deve-se saber que cada um dos nossos atos atrai uma conseqüência no próprio

plano em que tal ato foi cumprido.”

Com. 302 – E, após essa exposição geral, bastante esclarecedora, podemos

abordar os Ensinamentos literalmente transmitidos, até chegarmos ao de n. 839, no

qual Papus outorga a sua própria sabedoria, adaptando e facilitando para todos o

que ele colhera, também, diretamente do MEM. _ aliás, são assim quatro Discípulos

contemporâneos do MEM, os que nos expõem e transmitem fielmente este setor

“reservado”, que o Dr. Phipippe Encausse, tanto na quarta como na quinta edições

francesas de sua obra, evitou expor; a tal respeito, faço minhas as palavras de

Sédir: “Se outros tem razões para calar, eu as tenho para falar”... É, Carolei: pálida

idéia do Caminho a percorrer, nos dá essa visão, que o desenho tão mal traduz. O

talhe externado do Caramujo humano no caso, com relação ao Trilho. E pense você

em pouco, com a velocidade a que anda no nosso Caramujo, quantas vezes o Trem

da morte o pagará! _ E o trabalho que da, manter-se no Trilho escolhido, quando

vêm as chuvas.

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Ensinamentos Celulares da MEM

E. 21. As penitências ou os jejuns do corpo são úteis, embora não sejamos

donos do nosso corpo.

E. 116. Verdadeiro jejum é a privação. Para nos conhecermos, vejamos com

que nos carregamos a outrem.

E. 404. Ao começaremos hoje ainda seriamente os cursos de magnetismo, há

em nós dois fluídos magnéticos, o positivo e o negativo. O lado esquerdo do corpo é

a sede do fluido negativo; o lado direito é a sede do fluído positivo. No lado

esquerdo, por exemplo, os nossos grandes sábios acharam a presença de 202

músculos; outros menos sábios contam maior número, mas eu conto um número

infinito. Os músculos compõem-se de fibras mais Incomensuráveis ainda, e se

quisesse contar o número de moléculas que estas fibras contem, seria incalculável.

Cada uma das moléculas que constituem essa fibra tem uma vida que lhe é própria;

ainda mais, ela é inseparável de outra molécula que possivelmente na natureza e vai

por dois. Assim, uma mulher perde seu marido ou um marido perde sua mulher;

pensais que um deles fica só? Não, aquele que se acredita ter partido está sempre

cá, até quando não o vedes.

E. 481 – Não acrediteis que se possa mudar da noite para o dia seguinte;

para que a bondade seja em um homem, é preciso que tudo nele esteja em

harmonia, tudo até os cabelos.

É portanto, preciso trabalhar e muito, até que o pé se torne tão bom quanto a

cabeça, e sem isso não se poderia entrar no Céu.

E. 483. – Progride-se devagarzinho porque é preciso que as moléculas do

cérebro mudem.

E. 489 – Todas as fibras do nosso ser devem ser purificadas pelo fogo; a

nossa alma deve atrair a si, a todas as almas do nosso corpo material... É por isso

que O Cristo, cujo corpo tinha vindo para a luz (ver novamente o Tema O

CRISTO!)...

E. 638 – Não zangaremos mais, não seremos já maus, quando não tivermos

mais moléculas de selvagens... (v. tema: A NÃO-VIOLÊNCIA).

E. 561. – Quando as células de um órgão são tentadas e sucumbem, mais

tarde, quando elas tiverem passado para o (e – ou – pelos cérebro, estaremos

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quase obrigados a fazer o mal, porque então ela mandarão. Eis porque o Evangelho

diz que mais vale arrancar o nosso olho, se ele nos fizer pecar.

E. 561-bis – As células do homem vão se iluminar no cérebro e voltam ao

corpo, levar a luz. Após três viagens, elas evoluem e vão preparar o próximo

aparecimento...

E. 527 – Toda cousa, sendo um ser, tem sua cabeça, seu corpo, e seus pés.

E. 531 – Temos sempre o mesmo corpo (mesmos elementos), sob diferentes

formas; vale dizer, que o tornamos a tomar lá onde o deixáramos.

E. 532 – Sóis vos mesmos que tendes formado o vosso corpo e que o

preparais desde séculos.

E. 533 – Uma célula eu hoje está em nosso pé, pode estar amanhã (ou dentro

de alguns anos) em nosso cérebro; os nosso órgãos, os nossos tecidos, podem

enviar assim opiniões, pedidos, delegações ao nosso cérebro, e dele receber

diretivas – sem que disso tenhamos consciência. Sentimos entretanto uma mudança

em nosso caráter, quando se faz alguma mudança importante das nossas

moléculas.

E. 748 –… As células de nossos lábios são responsáveis! (v. A PRECE). – E,

no E. 31 d: a menor partícula tem espírito.

E. 839 – “Uma lei oculta, que chama-se a lei de repetição, quer que os clichês

se apresentem três vezes sobre a espiral evolutiva, em momentos diferentes e cada

vez sobre um plano mais elevado doa espiral.

“Essa lei se reproduz durante a fabricação, no seio da mãe, do corpo físico,

que também reproduz, em suas formas exteriores, as formas animais através das

quais suas células passaram, antes de terem a honra de fazer parte de um corpo

físico humano.

“O corpo físico pertence a uma família animal, da qual provém a maior parte

das suas células, após uma evolução astral (pág. 12).

“Cumprindo o fenômeno da morte, os líquidos orgânicos estão coagulados, o

andar dos órgãos esplânenicos (vísceras), detido; o corpo físico está frio, as células

físicas, privadas do laço que as fazia concorrer à harmonia vital, irão retomar, cada

um a sua autonomia: irá haver putrefação e decomposição como cada vez que uma

célula, antes hierarquizada, torna-se autônoma. É o obsesso ou o câncer durante a

vida. É a decomposição após a morte, para o corpo físico, como para o corpo

social... (pág. 14).

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“As células que fizeram parte dos ossos do ser humano, tem por

característica a duração e a lentidão de evolução, como tudo que é mineral; elas

permanecerão longo tempo intactas no esqueleto e, só tornarão a ser diretrizes da

evolução das células do plano mineral, muito tempo após a morte do ser físico ao

qual pertenceram. É a grande recompensa dos seres minerais terrestres, o tornar-

se,” devenir “ossos humanos, e a duração dessa encarnação mineral ultrapassada

em muito a própria duração do corpo físico mesmo.

As células dos músculos e dos órgãos vegetativos retornam ao plano vegetal,

e repetimos aqui que: cada célula da terra que tenha passado por um corpo

humano, torna-se diretriz das outras células terrestres com as quais possa achar-se

ulteriormente em contacto, porque tudo é inteligente e porque o espírito divino

circula por toda parte...”(págs. 15, 16).

Com. 303 – Penitencias e jejuns físicos são úteis, já que não somente são

certo esforço de vontade e de ordem, como são também purificação celular do físico;

sempre que não se abuse a ponto de prejudicar o corpo, e que tampouco se caia na

ilusão de pensar que procedimentos físicos, somente ou principalmente, resolverão

progresso moral e espiritual. Por isso é o E. 116, mostrando os andares superiores

do jejum, isto é a mudança celular, e atômica, ou ainda de corpúsculos mais finos,

das outras partes da nossa constituição integral.

Tal constituição é apontada pelo MEM – E. 404 – mostrando que, assim como

as células físicas estão dispostas em duas series, que contem, produzem ou

veiculam, respectivamente os fluídos positivos e negativos; assim há uma célula sutil

composta de moléculas sutis, que são compostas de moléculas sutis, que são o

negativo ou o positivo de suas cópias físicas, de pólo opostos, como em fotografia.

E, mostrando até que fenômenos estende-se a atração magnética, pela polarização,

mostra que Em Verdade, também isso é o Amor, que mantém presente, junto ao

cônjuge físico, o que está no mundo mais sutil – astral no caso – de pólo

complementarei. Há mais para pensar, no 404: seu assunto, Carolei...

O célebre caramujo nos é lembrado é explicado, pelos E. 481 a 638,

especialmente. Essa mudança vibratória , átomo por átomo, íon por íon, e mais

intimamente ainda, tanto no físico como nos demais modos de tenuidade de matéria-

luz-energia, é, na realidade, o que procuram os diferentes sistemas.

Todo Iogue procura isso mesmo, iniciando pela mudança de alimento,

respiração, animismo, mentalização, êxtase, etc.: vai procurando atingir andares

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sucessivos de mudança, tanto do material que vibra, como da própria vibração,

usando esta última como causa-efeito-causa-efeito, numa ciclagem infinita, como a

da própria vida. O defeito, ou ponto fraco do sistema, está em que tende a criar no

homem a ilusão de dar importância excessiva, não somente aos meios físicos e

técnicos, como a seu próprio poder.

A cousa melhora nos sistemas lógicos em que a Graça é considerada

indispensável desde o início. Antigamente, no Oriente, era assim desde a Ioga

corpora, hoje convertida numa ginástica difundida de Miami c Copacabana!... E tal

Graça só é procurada por vias como a de Shri Aurobindo, e outras que seguem vias

equivalentes, como a Sarva Ioga bem compreendida.

O MEM PHILIPPE vai, como ele sempre faz, ao âmago do caso, e, sem

complicações doutrinárias nem técnicas, enxerta sobre as orientações dadas antes

(I e III Volumes), a compreensão do porque e do como fixam-se os efeitos, de tudo,

em tudo e cada cousa.

Tomando-se o Yo que Comine... (Págs. 133 a 140, com especial meditação

do ponto 7º a pág 140), compreender-se-á o que realmente procurei aconselhar,

como “ubicação” (situar-se) ao pedir que se observasse o procedimento – passado e

presente – de cada órgão: se o nosso olho, dedo, etc... Atuou, mal, nem sempre foi

por deliberação da mente. Muitas vezes um contato, um gesto, involuntários, mas

realizados, implicaram em culpa desse órgão, ou até de parte do mesmo. Quem não

estuda a si mesmo assim, nunca entenderá NADA, nem de si, nem dos outros, nem

da vida! – E, muito menos compreenderá como retocar os clichês próprios.

Quando o Mestre Louis-Claude De Saint-Martin disse que: “A imaginação é o

sangue do homem espiritual”, ele podia com isso indicar muitas coisas: sem

imaginação, o ser espiritual está morto; não circula pela vida nem pelos planos

superiores. – A imaginação circula em nós os clichês, que alimentam a nossa alma,

coração e o cérebro (veremos isso mais tarde, em outro Tema). E, também, o

sangue – físico – é a imaginação do homem, isto é, a via pela qual circulam as

imagens: clichês gravados pelos nossos atos, emoções, etc... E os recebidos

também...

Em certo modo, também, pode-se dizer que o mundo anda porque: cada ser

projeta clichês sobre os menores que ele, células de um determinado conjunto; e,

cada um executa o que os seus superiores lhe projetam, para guiá-los, protegê-lo ou

prová-lo.

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Na linguagem do MEM, a nossa alma procura que o nosso espírito faça isso

mesmo, até em, ou com, o nosso corpo, tal como se vê pelos E. 561 e seguintes,

nos quais ressaltei os termos chaves.

Teremos que projetar com sinceridade, sobre cada parte de nós – as que

pensam, as que sentem e as que fazem ou andam – os clichês da Bondade, até que

o nosso pé se prive, (E. 116) de dar o pontapé no cachorro, a patadinha na

reputação alheia, as afrontas na leis humanas, e os trazes no cumprimento dos

naturais que são as Divinas, se os dois termos são bem entendidos.

Já no I Vol. Pág 20, vimos que, no caso dos membros amputados, a

persistência da consciência do membro, é maior quando se trata dos braços que das

pernas. É claro: há maior consciência nas células que escrevem a máquina, tocam

piano, dão até a expressão numa corda de violino, e mim outros modos, que vão da

carícia à Benção, que nas dos membros do ventre, que só nos levam onde devemos

agir, e que, salvo exceções, não ultrapassam a arte do pedais ciclistas ou dos

automóveis ou a, duvidosa, do futebol agressor de anatomias alheias... (E. 618)...

Ao 561-bis: Assim, vamos encarnando totalmente o que pensamos; após três

vezes fazerem esse labor como células do fígado, poderiam passar ao apartamento

de célula do órgão imediatamente superior em hierarquia funcional; como, também,

a integrar, após três encarnações, um homem de vibração acima, etc...

Entre o 561 e o 533, há uma relação, que dá a chave de tudo quanto se

relaciona com o nosso progresso, nos três planos, nas progressão que os E. 527 e

531 e 532 assinalam. E, uma país, um fato e uma ferramenta – e toda cousa, tem:

cabeça, corpo e pés; algumas tem braços também e outros membros. Cada

conseqüência de um fato, não deixa de ser sexo, semente e filho, do mesmo.

E, além de muitas cousas a meditar e inúmeras aplicações, a descobrir

meditando tais ensinamentos, achamos no 839 a chave inicial da Lei das Três

Vezes, que viramos nos Clichês e que agora surge, na materialização celular dos

clichês-base de todo progresso das formas, descobrindo assim até os dos extremos

da semelhança; com os animais cujo caráter temos, e como eles tem os nossos

instintos e paixões em germe; e, com as famílias astrais – que provocavam as

sacudidelas do E. 361 (Os Caminhos) – Explicando porque há semelhança físicas,

tanto nos nascidos em análogas ou idênticas circunstancias astrológicas, como nos

que trazem caracteres raciais, tribais, instintivos, anímicos, mentais ou psíquicos

comuns.

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E o generoso Papus, en Passat, confirma e explica porque os iniciados tem

alergia à “humana Balbúrdia” dita democrática, na qual nenhuma célula social aceita

seu papel e lugar, sonhando com uma autonomia que... Hesito em qualificar de

demagógica ou de demoníaca! – A lição final do E. 839, é também social, ao mesmo

tempo biológica e alquímica. – Nos subtemas “Reencarnação e Ressurreição da

carne”, os E. 45, 51, 166 e o Com. 207; assim como, no Tema DIETA,

especialmente os E. 36 e 687 e o Com. 222, darão luzes relativas ao que nos ocupa

aqui.

E, se a Terra for o pé, ou o fígado, ou coração, deste sistema, é claro, Carolei-

zinho, que teremos que passar pela Lua e pelo Sol, para fazer parte da rota – pelo

menos como delegação ou deputação (termo originalmente empregado pelo MEM) –

para ir buscar a Luz! – Assim também, no que se refere a encarnar nas famílias,

profissões, regiões e nações, que desempenham tais respectivos – proporcionais –

papéis, nos Seres que ajudam a constitui-la!… E, agradecemos a Transmissão,

Carolei! (N.174).

(N.174) – A origem dos Ensinamentos do Tema “RESPONSABILIDADE CELULAR” é a seguinte: como nos Temas precedentes, os Ensinamentos citado já em matéria anterior, tem sua origem indicada nas Notas respectivas No relativo aos que aparecem neste Tema, diremos que: o Comentário de J. BRICAUD, vêm do seu livro citado, às páginas 24 e 25 e veremos o resto do mesmo Tema, DOENÇAS; tal comentário deixou de ser numerado COMO ENSINAMENTO, não por não merecê-lo como qualidade, pois o que nos outorga é excepcionalmente interessante, mas pelo fato de não se distinguir nitidamente nele as PALAVRAS TEXTUAIS DO MEM, muito embora, Carolei, pelos ensinamentos que seguem, tudo fique confirmadíssimo: Os E. 21 e 116 são do M. de Papus e figuram na 4ª e 5ª edições francesas, nas quais NÃO FIGURAM os E. 561 e 561-bis, que também são do Manuscrito de Papus, no qual acharam-se situados entre os Ensinamentos que, em nosso I Volume levam os nº 70 e 71 – ou 561: e entre os E. 75 e 76, ou 56-bis, como se pode verificar a pág. 268 de SCIENCES OCCULTES, obra já citada do Dr. Philippe Encausse. Os E. 481, 483,489, são de LUMIÈRE BLANCHE, págs. 37 a 39, e os E.527, 531, 532 são da Transmissão feita por MARC HAVEN (Biografia póstuma), já citada precedentemente, a pág. 170 do dita obra.

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O Muito Excelso Mestre e A ALQUIMIA

Com. 304 – Se Você revê, Carolei, o Tema “SUA VIDA SECRETA”, achará lá o

E. 430, que nos dizia que o MEM PHIIPPE tinha um conhecimento completo da

Alquimia e de todas as suas aplicações. No Tema que se segue a este, teremos

oportunidade de ver, aliás que muitos remédios inventados e preparados por Ele, o

eram pela via alquímica, à qual recorria quando os métodos da química farmacêutica

não resolviam bem o caso.

É, como nos achamos em uma época em que os seres humanos em geral, e

os homens de ciência em particular, configuram uma humanidade enlouquecida pela

super-abundância de soberbões, que acreditam-se quase onipotentes mediantes

conhecimentos que vão dar eletrônica à cibernética, da tentativa de compreender e

sintetizar o campo unificado dos conceitos einsteitianos, com a força propulsora

evolutiva do “existencialismo transcendental” de pensadores como o Jesuíta Teilhard

de Chardin, não tenho outra alternativa senão lembrar o seguinte:

1º) – Julgue-me autorizado, em certa proporção, para dar algumas indicações,

por tratar-se de assunto que causou a rela orientação, ou mudança da mesma na

minha vida quando, aos 17 anos, as verificações que fiz, sobre o maior saber dos

alquimistas em relação aos dos químicos, proporcionaram-me a experiência a

conclusões que citei em Yo que Caminé… (pág. 19 e segs), inclusive em algumas

comprovações de laboratório. O fato de não ter podido continuar no terreno da

investigação, ao seguir a via da ação, proporcionou-me, também, a verificação de

não existir nesta época, quase nenhuma pessoa capacitada – em saber, seriedade,

discrição e amplitude mental e desinteresse – para que se lhe confie aquilo que, no

entanto segue sendo conservado para “in extremis”, destruiu-se outras transmitir-se,

de acordo com as circunstâncias ou as ordens superiores indiquem.

2º) – Posso afirmar, com base em documentação super-abundante, que o

processo científico moderno, embora tendo comprovado e, em muitos casos

superado – não o nego, muito pelo contrário – o que a Alquimia e seus seguidores

os Alquimistas, afirmavam, ou permitiam realizar, não inclui tal processo nenhum

conhecimento real integral – da matéria nem da vida. E, a meu ver os alquimistas

sabiam e continuam sabendo muito mais, da verdadeira constituição e da fisiologia

da matéria, que os donos de ciclotrons ou de máquinas beta.

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3º) – É aliás fácil, compreender o porque de tal limitação do conhecimento, que

não deixa de ser recíproca: os químicos e os físicos investigam a matéria, com

meios e composição prévia e postfactto, materialistas. Não podem, pois imaginar:

nem métodos de investigação, nem interpretações dos resultados ou das

observações, além do limite que sua própria mentalidade constrói e conserva. Muito

embora já reconheçam que tudo é vibração, só fizeram por agora o passo: energia e

matéria são uma coisa só. Faltam-lhes o maior passo: energia e espírito são uma

mesma coisa. E, a conclusão: duas coisas iguais a uma terceira, são iguais entre si:

matéria é espírito, sendo a energia o aspecto inter-médio: médio e meio. Não outra

coisa pensavam os Alquimistas, com inumeráveis conseqüências, das quais a mais

grave – no conceito e nas aplicações – possivelmente seja esta: tudo pensa, tudo

vive, tudo vibra, tudo progride. E isso, mediante leis análogas, nos diferentes

“caminhos e apartamentos”, diriam MEM…

Caberia apresentar, Carolei, que um Alquimista precisa ter outras condições,

além das que o químico possui. Precisa ter a convicção-conhecimento, a que o E.

528 aludirá categoricamente. Precisa manejar, com igual saber, sentir, e amor: as

três reações do cadinho pelo fogo, da luz pelo magnetismo, e da inteligência pela

prece.

Se toda coisa tem cabeça, peito e pés; se tem alma, espírito e corpo; fica

excedente que o Alquimista deve saber quais as partes componentes – nos

diferentes graus de tenuidade – de cada coisa, que são essas divisões morfológicas

e esses órgãos biológicos. Do contrário, seguirá apenas: químico.

E, se o Alquimista ignora ou não usa de muitíssimas coisas (teorias, métodos e

instrumental), que o químico que tão utilmente aplica à sua ciência – seu caminho –,

não é menos verdade que um homem, por versado que seja na química, nada

entenderá das coisas que – por exemplo – no Tema OS ROSAS-CRUZES, citei a

respeito da obra mineral, social e mística; dos diferentes “sóis”; e , de adeptos como

Flamel e outros.

Uma das coisas que dificulta o estudo teórico da Alquimia, é que, escrevendo

para iniciados. Os autores dos tratados herméticos falam sempre, ao mesmo tempo,

dos três planos e dos três modos, em que tudo evoluí e vive. Daí que troquem,

misturem, alternem, os termos de um setor para outro. Se eu dizer que Você,

Carolei, sofre por egoísmo do pé do seu Câncer, qualquer iniciado entenderá que

seu mau caráter causou-lhe uma úlcera do fundo do estômago. E , se digo que com

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a Lua a sexta de Áries nascem os ambiciosos cuja generosidade os leva até a

batalha, tal frase é igual – pela lógica que contém, e para um iniciado – a dizer que

nessa configuração e quando se deverá se iniciar a operação de transmutar ouro em

ferro, de acordo com as tábua secreta das transmutações, por mim duplamente

conservada…

Razões da mesma ordem faziam Alquimista preferir juntar orvalho em lençóis

retorcidos, às águas pluviais ou de outra origem. E, não cabe dúvida que entre tal

orvalho e as mais bi-destilada das águas, ou mesmo com a nascente em presença

de catalizadores, as diferença astral, vital, magnética e de outras espécies, é

grandemente importante para o Alquimista, como também a que separa – ou reúne

– o ouro coloidal dos químicos, do ouro potável dos Alquimistas.

E, para Você ter uma informação que não acharia facilmente por aí, pois a

sintetizo de muitas fontes e fatos que pude apreciar nesta encarnação, dir-lhe-ia que

o ferro pode ser transmutado em ouro e que, de acordo com o que se contém no E.

530 – que dista:muito de ser tão singelo quanto parece… - a pureza e a estabilidade

de ouro alquímico, é muito diferente segundo os métodos utilizados para sua

obtenção. A criança comportada por medo da surra, não tem de fato o

comportamento da que o faz por temor a Deus, o por razão compreensiva, ou por

carinho a sua mãe; podem parecer semelhantes, mas não são iguais.

No século passado, o governo norte-americano, tinha um convênio com um

cidadão que, batendo em ferro frio, em certo ritmo e determinadas condições,

obtinha um ouro suficientemente estável para ser aproveitado em ligas; e ganhou

bastante dinheiro (garantido por ouro natural!…) naquela época.

Galder, Alquimista contemporâneo, obtinha ouro bom simplesmente expondo

ao Sol – de certas regiões da Terra – areias argentíferas, isto é: transmutação da

prata em ouro. Em presença de traços se ferro remanescente de anterior evolução

natural, e de ácidos diluídos que punha em tubos de ensaio.

Em outubro de 1893, o Marquês de Saint-Yves d’Alveydre, enviará

“patrioticamente” (?) à Casa da Moeda Francesa, duas formas alquímico-químicas,

para fabricar ouro “pela via seca”, dando um rendimento de 15/10.000 de ouro, do

chumbo tratado, ou seja dez vezes mais rendoso que a melhor mina de ouro… e,

recebeu uma carta na qual o tratavam diplomaticamente de maluco, sem terem

experimentado, é claro! – Poderia, Carolei, citar fórmulas e casos inutilmente, com

toda a probabilidade. Por isso, e apenas para Você saber bem que a Alquimia é um

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fato é as transmutações também – e não apenas pelos bombardeios de partículas,

inaugurados por Sir Rutherford e hoje “elevados” a bomba atômica!… - chamarei a

sua afável atenção para dois fatos: um, fundamental, o de ter o MEM PHILIPPE

ensinando e praticando a Alquimia, Ele que era “o total conhecimento sobre a Terra”!

O outro, puramente circunstancial, é a H. 38, pela qual fica provado, não só a

existência da Pedra Filosofal, se não a Transmissão permanente, indo cada coisa

parar nas mãos que a merecem!…

Os Ensinamentos Alquímicos do MEM

E. 345 – A palavra sempre existiu, desde todo tempo, bem antes da criação, a

Terra é um grande pó na imensidão, grão de pó vindo do Sol e da Lua. Do Sol vêm

os metais, ouro prata, etc… da Luz vêm os metalóides. (1ª parte do ensinamento)

Com. 305 – Aí tem Você, Carolei, um mundo “hermético” de falar: a uma

pergunta: “de onde vem a palavra”, o MEM responde aludindo não apenas ao fato

do Verbo preceder a criação, como, sutilmente Ele indica que Terra como qualquer

grão de pó vem daí: do Verbo e por isso tem a palavra, a voz-consciência, por

fragmentária e fragmentada que seja, em seu âmago. É a base da Alquimia. Depois,

dá a lei da Polarização: metais e metalóides e a sua correspondência astrológico-

alquímica… - Podemos agora ver os demais ensinamentos, que não lucrariam em

ser comentados.

E. 99 – Não há corpos simples; se os há chamados “simples”, é porque não se

chegou ainda a decompô-los; só existem, portanto corpos compostos.

E. 528 – Todo corpo é vivo, móvel. Aquele que tem a plena convicção (o pleno

conhecimento), da vida de toda coisa, sente as presenças de todos esses seres

vivos. Ao caminhar sobre a terra, ele sente o ouro, se o houver. Mas essa convicção

deve ser profunda, inteira, inata, e não o resultado de um raciocínio, proferido “com

a ponta dos lábios”.

E. 529 – Os metais crescem e se aperfeiçoam.

E. 530 – As espécies são imutáveis: com ferro, não se poderia fazer prata ou

ouro, ou, pelo menos, se se fizesse percorrer, à molécula de ferro, a série das suas

evoluções através o vegetal e o animal até leva-la ao estado mais elevado que o

ferro possa ter (ferro do sangue humano), e mesmo que se chegasse a faze-la

percorrer artificialmente a série das suas evoluções até torna-se uma molécula de

prata, essa transmutação não poderia durar, não seria estável. O corpo retornaria a

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seu estado primitivo de ferro, e até se o teria retardado na sua marcha real, ao forçar

as leis da natureza e a ordem dos tempos.

E. 103 – O diamante se diferencia das outras pedras análogas por ter recebido

algo de alto… A duração total de sua vida não ultrapassa 16.000 anos. Já existem

diamantes velhos começando a morrer; eles amolecem, são os amarelos.

E. 635 – Chegar-se-á a fabricar artificialmente o diamente.

E. 636 – O “nosso” Sol “manda” sobre a Terra um metal que será descoberto e

que é brilhante como o ouro. Achar-se-ão, aliás, muitos outros corpos, atualmentes

existentes, ou em formação.

Com. 306 – Os ensinamentos do MEM não precisam de provas, é claro.

Bastante prova foi toda Sua Vida! Mas, para dar uma pequena mão aos seus amigos

cultos, Carolei, já que a incredulidade é diretamente proporcional ao volume da

cultura e inversamente ao da sabedoria…, caberei lembrar que, assim como a

migração das células cancerosas, no corpo humano, é prova do que vimos no Tema

R. CELULAR, assim que a ciência ignorava totalmente na época do MEM, e negava

com esse “furor acadêmico” tão bem conservado nas Altas Corporações…, é a

transformação contínua, na natureza, de um corpo em outro, que dos Curie em

diante tornou-se ponto pacifico. Mas, Ainda há mais coisa por “descobrir”, tal como a

evolução das propriedades dos corpos compostos e até dos chamados simples.

Através do tempo; e os reais mistérios da isomorfia, isomeria, isotopia, dos

catalizadores… e outras dores de cabeça da química… aos quais possivelmente

Você não está afeito e, por isso, mas o distrairá, instruindo-o, uma historieta

verídica, vivida por dois membros da Rosa-Cruz Kabbalística…

II. 38 – Relato de um fato acontecido com o Doutor Papus

Ao ler o mito interessante artigo, publicado recentemente no último número de 1953, de

L’INITIATION, dedicado a Paracelso, minha atenção deteve-se sobre a seguinte frase:

“… Ele (Paracelso) buscou a pedra filosofal. Provavelmente não conseguiu, com a outros

alquimistas acontecera, transformar o chumbo em ouro”… (pág. 305).

Isso me lembrou o fato seguinte: Ao saírmos de um dos cursos que o Doutor Papus dava, certa

noite, na Escola Hermética da Rua Séguier, o tínhamos acompanhado até o Café de l’Horloge (Café

do Relógio), na esquina do Cais coma Praça Saint-Michel.

Palestrando com ele, reparei no magnífico berloque do ouro, que ornava a corrente do seu

relógio. Congratulei-me com ele sobre isso. Com a sua costumada singeleza, deixou que eu o

examinasse, e depois interrogou-me:

- Conheceis esse metal?

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- É ouro.

- Não, é chumbo.

Escancarei os olhos! – Chumbo!?

- Se preferis, é chumbo transmutado em ouro, é ouro alquímico.

E Papus prosseguiu:

- E uma história complexa. Certo dia, Guaita veio procurar-me ele comprara, no cais, um muito

antigo tratado de alquimia. Como a lombada do livro estivesse em mau estado, o meu Guaita,

bibliófilo fervoroso, dispôs-se a conserva-la. No decorrer dessa operação, descobre, dissimulado nas

costas do livro, um saquinho de pergaminho. Abre-o e acha, dentro, um pó vermelho.

“Foi então quando veio ver-me, trazendo-me a usa descoberta.

“ – Que pensai disto? – disse-me. – Seria a Pedra Filosofal? Que será?

“Eu estava tão perplexo quanto ele. A origem desse povo, tão bem ocultado em um livro de

alquimistas, o seu aspecto tão exatamente correspondente ao que têm descrito os velhos alquimistas,

tinham-me incitado evidentemente a pensar que Guaita não se engana ao supor que tínhamos, em

mãos, um pouco da Pedra.

“ – Em definitivo – disse-lhe – para tirar a dúvida do coração, o único jeito é tentar a

experiência. Vejamos o que diz o nosso livro, sobre a maneira de transmutar o chumbo em ouro,

quando se possui a Pedra. Seguiremos meticulosamente as instruções, e intentaremos a

transmutação. Foi o que fizemos.

“Recobrimos o pó numa bolinha de cera, fizemos derreter, num cadinho, um pedaço de cano

de chumbo, com um peso correspondente à quantidade de pedra que possuímos, e nesse metal

liquefeito, lançamos a bolinha de cera”.

“Apenas tocou ele o metal em fusão, quando uma luz verde, enceguecendo-ra como

relâmpago, produziu-se no cadinho, iluminado todo o quarto, por uma fração de segundo. E

verificamos que o metal solidificou-se instantâniamente em uma massa amarela”.

“Após ficar frio o cadinho, quebramo-lo, para extrair o lingote. Tinha toda a aparência do ouro.

Entregando à Casa da Moeda para ensaio no-lo devolveram, com Certidão de ser um lingote de ouro.

Após reparti-lo entre nós, fizemo-lo transformar em berloques, e um deles é o que adorna a minha

corrente.”

E acrescentou, rindo:

“ – Eis como tenho feito ouro, uma vez na minha vida. Infelizmente, não saberia reiterar!…” “DACE”

Agradeçamos a Transmissão, Carolei! (N. 175)

(N. 175) – Origem dos Ensinamentos do Tema “ALQUIMIA”: Os E. 99 e 103, são do M.de Papus; o E.

345, das Sessões de Lyon, tendo sido já citadas as duas primeiras linhas em “O VERBO”. – Os E.636 e 645 são de MARC HAVEN. – A II.38 provem de L’INITIATION, ano 28 (1954) , nº 2, págs. 75/76. – Os dados astrológicos de transmutações: de Ritual pessoal e do Relógio Astronômico, modelo 1935, do Dr. JEHEL.

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O Muito Excelso Mestre e As DOENÇAS E OS

REMÉDIOS…

Com. 307 – Creio, Carolei, que após tornar a ler e meditar, bem, o que expus

em Yo que… (curar-se ou curar outros; págs. 297 a 301), onde mostrei a base geral

das doenças e dos tipos de cura: ocultistas, superiores, mágicas, devocionais e

místicas; após fazer um estudo do que, nos volumes precedentes ficou explicado em

Temas como: Curadores e Curandeiros; Destino – e outros ensinamentos; e,

notadamente em Curas Místicas. Você já deve ter compreendido muitas coisas,

tanto sobre o mecanismo da formação da doença, como sobre e do

desaparecimento provisórios dos sintomas (curas técnicas); e a cura total e

definitiva, quando há perdão dos pecados; assim como sobre a cura latente, isto é: a

vida sadia que levam aqueles que tem vida condicional, ou saúde condicional, vale

dizer: c o n d i c i o n a d a a determinadas exigências mínimas, cujo não

cumprimento traz consigo a recaída ou, em casos graves, a morte.

O que iremos ver neste Tema, constitui então um ensinamento resumido,

porem muito profundo, e ao qual farei o mínimo possível dos comentários,

preferindo-lhes contar um par de historias verídicas que exemplificam, isto é provam

como funciona a coisa…

Vejamos, em primeiro lugar, o que o já citado J. Bricaud nos transmite sobre o

que colheu nos lábios do MEM:

E. 840 – “Falando da origem das doenças ( refere Bricaud), o MESTRE dizia

que elas eram de três espécies: as de origem FISICA, as de fonte ASTRAL, e as

doenças do ESPIRITO.

“As doenças de origem e que só afetam ao corpo físico, tendo a sua origem no

plano do mesmo nome, são as mais fáceis de curar. Elas podem ser tratadas pelos

métodos alopáticos, e homeopáticos, assim como pelo magnetismo. (Neste ponto,

Carolei, esta no livro de Bricaud, o comentário sobre a Responsabilidade celular,

que vimos no Tema anterior, e logo prossegue):”

“Deve-se saber que cada um de nossos atos chama, atrai, uma conseqüência

no mesmo plano em que tal ato foi cumprido”.

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“As nossas doenças físicas provem da nossa imprudência, da nossa

ignorância, das nossas paixões e das nossas fraquezas. Elas são as conseqüências

estritas dos nossos atos no plano físico e não tem outras causas senão nós mesmo”.

“As doenças astrais tem uma outra origem, elas provem dos poderes do nosso

corpo astral, do nosso duplo, poderes que são muito mais extensos que os do corpo

físico, cujas possibilidades são limitadas. Para o mal como para o bem, os poderes

do corpo astral são maiores que os do corpo físico, e cada falta cometida por nós

sobre (no) plano astral, tem um alcance muito maior que se tivesse sido cometida

sobre o plano físico. Segue-se as conseqüências das nossas iras, dos nossos ódios,

das nossas culpas, são muitos mais graves. Ai reside uma das principais razões das

tenacidades das doenças astrais, das quais é geral mente difícil dar cabo”. Essas

doenças são, na maior parte dos casos, causadas pela vontade humana, e

traduzem-se pela neurastenia; pelo nevrose; pela perda e definhamento das focas,

sem causa parente, assim como os fenômenos de envultamento, de auto-sugestão,

diante dos quais a medicina permanece impotente. Somente procedimentos mágicos

e o magnetismo são eficientes.

“Ficam, finalmente, as doenças espirituais, as doenças do espírito. Sobre estas

sabemos muito pouca coisa e quase não conhecemos as suas causas. Para isso,

seria preciso penetrar sobre (no) plano espiritual e muito poucos homens são hoje

capazes de tal. O MESTRE PHILIPPE asseverava que as causas da loucura, da

epilepsia, tem a sua origem no plano espiritual (sobre) e que, unicamente, a prece

ou as operações teúrgicas podem curá-las.

“Os poderes teúrgicas desenvolve-se individualmente EM AQUELES QUE JÀ

SÂO DOTADOS, mas não se ensimam como uma arte comum.”

Com. 308 – A gula é um defeito moral, Carolei,mas, como em geral suas

conseqüências traduzem-se por atos físicos que não prejudicam a terceiros (pelo

contrario: enriquece os donos de armazéns, restaurantes e cantinas!) , então segue-

se doenças físicas, do estomago, intestinos e fígado, principalmente. A este tipo de

doentes é que costumo responder quando vem me pedir ‘um passe”,(a mania

brasileira!) ou uma prece, pergunto: “ – Há quanto tempo dói-lhe o fígado? – Cinco

anos, aproximados. – Então, meu filho, deve fazer dez que Você come de mais e

mal. Aprenda a comer e a mastigar, e o seu fígado se arruma sozinho!” – Mas,

Carolei, se em lugar de ser por comilão, o camarada estragou o fígado pela ira, pelo

o ciúmes ou pela inveja, então a coisa muda de figura! Não há colagogos, nem

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homeopatias que arrumem! A não ser provisoriamente. Por isso diz o E. 840 que as

nossas doenças astrais são de conseqüências mais graves, que as dos atos físicos.

É fácil compreender: quase ninguém pode mexer fisicamente, nem tanto nem tão

frequentemente, como o faz mentalmente, animicamente, etc. com o dinheiro, a

mulher, a felicidade, e os negócios, do vizinho! Meditar isso, Carolei, lhe dará a

chave de como, pela soma – reiteração – de pensamentos, emoções, desejos,

palavras, etc., nocivos a terceiro, nos fabricamos implacavelmente a má saúde, má

sorte e a má morte, contra as quais revolta-se mais os que, precisamente, mais

ardentemente as criaram, como é lógico.

O restante do Ensinamento 840, meditado à mesma luz, lhe mostrará muitas

coisas, tais como – Por exemplo – porque uma pessoa que trai um ideal coletivo, vê

suas forças definharem; porque o abuso passional traz neurastenias; porque a

ambição material e de conquista de honras traz a mesma conseqüência com

algumas diferenças sintomáticas; etc. – E, porque somente alguns seres trazem o

que se poderia considerar quase como os dois extremos visíveis – de uma cadeia

mais longa, que não alcançamos ver em toda sua extensão – dos defeitos que

cultivarem: uns, a descrença, a indiferenças as necessidades alheias e ao plano da

evolução, colhendo doenças espirituais que só a prece ou a teurgia curam. – Outros,

cultivando o que já sabemos (teoricamente!…) : bondade, perdão, caridade, esforço

de amor fraterno, etc.: colhendo então germes de poderes teúrgicos, que podem ser

cultivados, como todo germe! – Meditar isso, junto com o que grifei no E. 840,

mostrará como se geram e como se pode curar, certos males.

Vejamos agora os Ensinamentos verbais e literais do MEM sobre as doenças;

começando por um ensinamento que já viramos nos Temas O DESTINO e o PAI…,

sendo interessante tornar a meditar aquilo, Carolei!

E. 52 – As doenças não são castigos. Deus não castiga. Aquilo que

chamamos de “castigo” ou “Punição”, não é mais que uma dificuldade, logicamente

religada aos nossos atos precedentes.

E. 699 – É preciso curar as doenças sobre a (na) Terra; vota-se ate que

tenham sido curadas.

E. 397 – P: é útil a vacina?

R: Quando a vacina é ordenada por lei, em caso de epidemia,deveis voz

vacinar .

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- Conheci pessoas que nuca estiveram doentes e no entanto são muito

compassivas para com os males alheios; de onde vem isso?

- Em tal caso, é uma prova que lhes é mandada. O Céu em presta às vezes,

mas então é preciso Lhe devolver centuplicadamente.

Com. 309 – O E. 52 já foi comentado. No E. 699 está a morte das ilusões, dos

que afiguram poder fugir de reencarna, tão facilmente, pois quer dizer: Você voltara

por milhares de motivos, por tudo que não tiver feito ainda com espontaneidade e

perfeição, inclusive curar seu corpo, suprindo todas as causas: físicas, morais,

mentais e psíquicas, que impediam a cada célula ser sã. E, até que cada um,

arrastada pelo exemplo de cima: coração e cabeça, aprenda fazer com total

consciência – de célula – a plenitude do seu dever (função). E por isso, Carolei, que

volta-se até com as mesmas manchas da pele, quando elas vinham de uma doença,

física ou acima, cultivada pela obstinação em não modificar as causas de mesma.

Sobre a vacina, o MEM deixa transparecer seu desacordo intimo com o

método; mas, sempre coeso em seu pensamento e modo de orientar, põe a utilidade

e a solidariedade, isto é, a vida coletiva, acima do particular caso. É como se

dissesse: já que atualmente o método coletivo de proteção e esse, o fosso dever é

segui-lo. Sempre os respeitos às leis, usos, etc… que coletivamente chegamos a

merecer: dos bancos de sangue e de olhos, à bomba atômica!: Para o Bem e para o

Mal!

A última parte é muito bela: se eu, por exemplo, não tenho muita compaixão

da dor física alheia – como é realmente o meu caso – e se, apesar disso nunca

estou doente – como também é meu caso – não devo fugir a utilidade coletiva

dizendo: meu “raio” não é o de ajudar aos outros. Porque, se eu pensar, disser e

fizer isso, o MEM bem que poderia, não só mostrar o “bigode do português” – como

n a H.35 – senão que poderia deixar chegar até mim um “raio-que-te-parta” deste

jeito: Se Você não sente desejo de aliviar a dor física alheia, deve ser tão ou mais

útil em outro modo: aliviando a dor moral, mental, social, etc. de alguma forma,

porque a Lei é inexorável: - Ser útil voluntariamente ou perecer. Creio que estamos

perto do Pecado contra o Espírito Santo… E, nesse sentido é, então, a prova:para

nos provar, nos dão: saúde, dinheiro, etc. para ver o que vamos fazer disso, com

isso, por isso, em real proveito próprio e ALHEIO,em todos os planos, dentro da

responsabilidade da compreensão de cada um; tornar as palavras do MEM:”pagar

mais do que podeis…”. E, por exemplo, Carolei, Sédir dizia que se alguém cuida de

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um doente impertinente, ou impaciente ou repugnante e impacienta-se, ou indispõe-

se com tal doente, mesmo que não o manifeste, já põe o pé no Caminho que leva a

tal doença, isto é, a primeira pré-disposição surgiu! Assim mesmo, é como nos

dispomos a tudo de antemão! Pré-dispomos… até quando ficamos, alguma vez, e

para sempre, ao dispor da Providência!

Remédios

E. 53 – A medicina espiritual não atua nos casos em que nenhuma obra

meritória foi feita. Então, a medicina material ainda pode atuar.

E. 700 – Para dar seu pleno efeito, um medicamento deve ser desejado e

pedido pelo órgão doente.

E. 703 – A Homeopatia é uma boa foram da medicina, mas sob a condição de

que os preparados sejam feitos com cuidado extremo.

E. 47 – O sa, em infecções intravenosas, em aplicações e em bebidas, tem

grande virtude medicamentosa.

E. 560 – Há um planeta vizinho do nosso, onde trata-se os doentes somente

pela sudação, os purgantes e o sal

Com. 310 – O corolário inevitável do E. 53, é a necessidade de remédios, não

só materiais também e principalmente – já que a maioria da humanidade é inepta

para querer e poder ser curada por meios mais elevados –, como notadamente os

alopáticos, pois que essa medicação, a mais material e grosseira de todas, é

indispensável par a mais material e grosseira forma de vida, que é a escolhida por

uma quase unanimidade que faria a alegria de qual quer partido político, como – no

caso – faz a dos sindicatos médicos, farmacéuticos, etc.

E, no E. 700, o MEM mostra o valor do instinto, ou se quisermos falar mais

claramente: a voz do subconsciente: das células que, como o lagarto corre para a

erva que o sara da picada da cobra, sabem “do que precisamos”… quiçá porque

pré-meditadamente.

O MEM, que produzia em tantas oportunidades os métodos de Paracelso – o

inventor da Homeopatia, que Hahnemann apenas codificou, como Kardec tampouco

inventou os “fantasmas” dos mortos! – evidentemente aprovava essa parte dos

descobrimentos de Paracelso, que se baseiam em conhecimento dos estímulos

sutis, do mesmo nome (pólo), que é um dos grandes segredos do Magnetismo. A tal

respeito, lembraria as palavras e experiências do Dr. Álvaro Porto Barroso,

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homeopata carioca, e um dos hábeis e intuitivos facultativos dessa Medicina, que

verificou ser magnético o modo de atuar a Homeopatia, reiterando a prova de fazer

com que os doentes a cuspissem apenas tocara na boca, e dizendo-lhes ser por ter

havido enganos. No entanto, o efeito se produzia. A recomendação do MEM, no que

concerne aos remedos Homeopáticos, confiram que não convém usar os “de

carregação”, vendidos industrialmente com propaganda intensiva, e sim preferir

mandar fazer nas Farmácias e pequenos Laboratórios sérios que os bons Médicos

da especialidade indiquem.

Os E. 47 e 560, chamam logo a nossa atenção pelo fato de o MEM, mais uma

vez não se limitar a uma indicação material e terrestre – a utilidade do sal, neste

caso – sem, imediatamente, aproveitar pra dar um ensinamento universal,

mostrando também que Ele conhece os usos e costumes medicinais e remédios de

muitos mundos!… - Quando à indicação terapêutica que Ele dá, com relação ao sa,

não só hoje é usado para varizes, como também para fortificante dos trabalhadores.

E a base, não o esqueçamos, do soro fisiológico, que substitui o sangue, em certos

casos.

Hoje, também se fazem curas pelo sal, forma de banhos especiais, em água

de mar aquecida (Roscoff, Marselha, etc.), com piscinas a 27 graus, ou em

balneários acondicionados, como o de Norderney, na Frísia oriental, no Mar do

Norte. E, já há Congressos de Talassoterapia e injeções - sistema do Prof. René

Quinton – com ótimos resultados. Por outra parte, a Dra. Margaret Robinson,

conseguiu verificar, durante três anos, em 2.000 mulheres grávidas, a vantagem de

aumentar o sal de cozinha na dieta das gestantes. O notável é que, em doents com

graves sintomas prodrômicos de toxemia gravídica, observou rápido

desaparecimento dos ditos sintomas, proporcionalmente à quantidade de sal que os

doentes recebiam, como única medicação, e que chegava até a 200 e 300 gramas

de sal por dia!

Se nos lembrarmos, que na Macrobiótica – da ual falei no II Volume – o

medicamento básico é o GOMA-SIO (sal do mar, natural, torrado e misturado com

quatro partes de gergelim torrado também), que aumenta o teor de Sódio, como

comentei na parte citada, chega-se à conclusão que: o MEM semeou sessenta anos

está florescendo… e que o temor do sal, mania dos médicos e dos naturalistas,

justifica somente em certos velhos, quando as coronárias perderam perigosamente a

elasticidade, o que não acontece em todas as pessoas de idade!

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E. 702 – O chifre de bezerro dissolvido em água e sem ácido, pode ser

remédio contra a alopecia.

E. 843 – “Os chifres de bezerrinhos jovens deve ter de 1,1/2 a 3 centímetros

como máxima, reduzir a pó. Por a macerar à temperatura de + 25 a 30 dias H²O

muito pura, mover tudo 2 a 3 vezes por dia, depois deixar durante 3 a 4 meses sem

tocar, na escuridão, câmara escura + 30 graus aproximados de temperatura.

“Decatar, filtrar se preciso, junta 1 g-2 g de clorureto de sódio e por durante 30

ou 40 minutos em vaso fechado hermeticamente vedado a uma temperatura de + 90

e descobrir o dito vaso após esfriamento completo. Perfazer H²O e feno 9-S.

“O pó por litro de água é de 56 a 60 gramas, os chifres não devem passar do

comprimento de 3 centímetros.

“Fica bem entendido, meu querido amigo, que modificaremos ainda e que

certamente acharemos (coisa) melhor. Telegrafai-me se desejais outra coisa que eu

tenha podido esquecer. Esperamo-lo, amigo, pois o tempo torna-se longa para toda

nossa gente. Até breve, meu querido amigo. O Teu velho Philippe.”

Com. 311 – O interesse nosso por esses ensinamentos, Carolei, está nisto:

1º) – Ver como o MEM prosseguia uma coisa, através do anos. Em 1881 – dizia-nos

Marie Lalande – Ele criou o seu primeiro Laboratório e, de 1883, fabricou o pó

dentifrício Rubathier e a água regeneradora para o cabelo Philippe que, – informa

Bricaud – era uma água de quinino concentrada pr método próprio. Ora, anos após,

vêmo-lo dirigir a Marc Haven, seu genro, a carta que reproduzi no E. 843.

2º) – Tal carta nos mostra, não somente que o MEM fez também pesquisas

alquímicas sobre o assunto (a longa maceração, a câmara escura, etc… e o sal –

outra vez! – cloreto de sódio), assim como o modo de medir a densidade específica,

são alquímicos; senão também é interessante ver a linha natural utilizada: chifres,

cabelos, unhas, etc. são do mesmo folheto – ou folículo – ectodérmico, como

indicamos nos cursos da A. M. O. – E, assim, Carolei, além das pequenas lições de

fisiologia e de alquimia, poderá ver a singeleza afetuosa do MEM com um íntimo…

logo adiante veremos porque o tratava assim!

E. 701 – A sífilis desaparecerá dentro de alguns anos.

E. 48 (2ª versão) – Tuberculose, sífilis e câncer, são vizinhas uma das outras.

A cabra, o cervo (veado europeu) e especialmente o camelo, contêm os princípios

essenciais, suscetíveis de serem utilizados com resultado, em seu tratamento.

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E. 473 – Em 1899, o Dr. Lalande publicava seu folheto Novo Tratamento da

Sífilis, pois, desde 1897, o M. PHILIPPE o fazia participar do seu trabalho e das suas

pesquisas sobre o Heliosina, que prosseguia ativamente em seu laboratório, 6, Rua

do Boi, em Lyon; uma imensa autoclave, oferecida por amigos, lhe servia para

rematar seus trabalhos. Passou lá muitas noites, sem conta, ou então e de acordo

com Suas indicações, a fiel servidora Berthe MATHONET, terminava de os vigiar. –

O meu marido, o Dr. Lalande, sempre me disse que seria totalmente impossível

procurar fazer Sôro Keratine (Heliosine) sem M. PHILIPPE…

Com. 312 – Quando a ciência progride e a humanidade modifica certas

coisas (um esforço dos superiores e um dos inferiores, como sempre), então

desaparece uma doença. Outra nasce. – É a LEI a sífilis está diminuindo, por muitos

fatores conjugados que, todos, religam-se ao acima dito. Sempre ensinei que certas

doenças são “destinais” – um teósofo diria: kármicas – isto é: já se aceitou tê-las,

antes de nascer; ou, se fez, nesta vida, o necessário para as ter ou para tornar a tê-

las (sífilis hereditária, agravada por outra adquirida, etc.). – As três que o MEM cita,

e a lepra, são das aludidas. O parentesco, é sempre originário da raiz, como todo

parentesco. Suponhamos, Carolei, que a tuberculose seja a conseqüência de mal

gastar a vida; a sífilis, de prostituí-la (e não estou falando das prostitutas, ou, pelo

menos não principalmente delas!) e, o câncer, de “avarizá-la” ou seja: de querer

deter a vida, por um dos mil e cem modos que existem: avareza, egoísmo,

preconceitos, etc… Ficaria lógico que uma época “a la Francisco I”, na qual a

concupiscência coletiva imperou, fosse bom foco sifilítico, assim como a paixão do

dinheiro e a monopolização de tudo (dos trustes à especialização) esteja

aumentando o câncer, inclusive pela radiação, que penetra já em outro domínio

também!…

As indicações sobre animais que contêm princípios curativos de tais doenças

não interessam, julgo, neste idade em que a moda terapêutica está nos isótopos e

ouras “topoações”… Deixarei, pois, certos comentários e histórias para quando

surgir algum Discípulo “alquimista” (?). – Não sei com certeza, se o Serum Keratine,

era a mesma Heliosine, pelo menos sob a mesma forma. Opinaria quase que não,

pelo seguinte. Em Lumière Blanche, há fórmulas para a Sífilis (sem possibilidade de

uso por faltar a indicação na matéria-prima, indispensável para sua preparação) e

que só mencionam o que eu chamaria uma diluição e mistura de Heliosine com

outras substâncias químicas conhecidas.

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Quanto à Heliosine, propriamente dita, os ensinamentos que seguirão,

mostram o seu verdadeiro caráter, assim como quão secretas foram: sua

preparação, aplicação e transmissão. Cabe, até, perguntar-se: onde estão, agora, as

indicações de Laboratório do MEM? E o frasquinho com pílulas de Vida?… este é

um, dos muitos mistérios que pairam sobre a sucessão ou ramificações da sucessão

do MEM. – E, para deixar algum sinal, para o caso de um dia alguém procurar a

pista da Heliosine, direi somente que a sua matéria-prima está sob a terra e sobre

ela, no homem e nos céus também. Mesmo porque, é nome de mineral e de planta,

de animal e de gente, de seres do astral e de estrelas! – E mais não disse…, a não

ser isto: nas lâminas do Heinrich Khunrath, o grande místico e alquimista,

Rosa+Cruz “de verdade” – como dizem as inocentes crianças – o lema “Ora et

Labora”, ou Orando-Laborando, era sinal e via…

E. 445 – Ele estava sempre ocupado com mecânica, medicina, química. De

1898 a 1901, inventou a Heliosina, medicamento de Vida que confiou ao Dr.

Lalande. Muito hábil e muito cuidadoso em todas as artes manuais.

E. 446 – Certa noite trabalhava, em seu laboratório, na fabricação das pílulas

de Heliosina, destinadas a prolongar a vida, isto é, a rejuvenescer um ano a força

vital de um doente. De repente, apagou-se a eletricidade e as pílulas em fabricação

caíram no fogo jogadas por uma “força” desconhecida.

E. 841 – Por sua parte, o MEM PHILIPPE tinha para com o seu genro, o mais

profundo e confiante afeto. Era o único sobre a qual podia ficar totalmente

descansado, cujo espírito estava aberto e o coração atento. Sabia ser impessoal. O

M. PHILIPPE tinha-lhe entregado a sua “Heliosine”, da qual o Dr. Lalande utilizava-

se para os tratamentos indicados pelo seu MESTRE, e que trazia nos rótulos dos

vidros – “Orando e Laborando”. E o Dr. Lalande não perdia de vista essa “via do

justo meio” por excelência, que consiste, para a evolução humana, em não deixar o

trabalho para (ou pela) prece, nem esta última pelo trabalho, e sim trabalhar orando.

E. 842 – “O MESTRE dividia seu tempo (diz Bricaud), entre a sua volumosa

correspondência, seus incontáveis doentes, e o laboratório secreto que instalara no

nº 6 da Rua do Boi, onde preparava remédios herméticos e, notadamente as

extraordinárias “pílulas de vida” que utilizou na Corte da Rússia. Elas continham,

dizia Ele, um todo-poderoso fermento de reconstituição, e Ele só as empregava

muito raramente, em casos extremos. Ele entregou mais tarde essas “pílulas de

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vida”, contidas num pequeno frasco cuidadosamente fechado, a seu discípulo

preferido, o Dr. Papus. Elas acham-se hoje em meu poder”.

Com. 133 – Atualmente, Carolei, chegam “cientificamente” à conclusão que

“os doentes aumentam apesar de melhorar os tratamentos”; isto é , já niguém

distingue o que o MEM apontava: quais os males físicos, e quais os anímicos ou

mentais? O abuso de remédios, a impaciência, a ingestão de calmantes e

barbitúricos, tudo isso é um mal sem remédio, se não se mudar de modo de viver

(pensar, sentir e agir: os três planos, porque um só não resolve!). Por outra parte, a

briga comercial, como entre geléia real e ácido pantotênico do “nosso” mate, é

sempre mais uma questão de ações (boas comerciante, mas não moralmente, com

freqüência), ou de “ponto de honra nacional’… ou de divisas a criar, que de interesse

humano!

Não se pode negar o valor da geléia que salvou Pio XII, uma vez, nem o do

mate que sempre nos faz bem! – Mas devem-se evitar as “drogas milagrosas”, seja

qual for sua origem e finalidade. Boa lição, nesse sentido, as recentes experiências

inglesas, pelas quais, mediante certas injeções, um professor “multiplicou” sua

inteligência e poder de assimilação… até “cair de quatro” de novo, quando parou

com as injeções, tal como sua “colega de experiência”, uma sonhora que,

“injeccionalmente”, passara do estado de quem busca a dedo, no piano, a melodia

singela – para um talento (?) pianístico notável… - até que o perigo de psicose a

levou a interromper e “cair” na sua insuficiência prévia…

De tão boa lição, vê-se que se confirma o que o MEM dizia dos metais, que

não se deve alterar a ordem dos tempos: cada etapa tem uma duração e uma

seqüência de estados, que não se pode apressar em modo, nem prematuro, nem

estável.

Mas, também já estão descobrimento (?!) que a regra para viver velho e

sadio, é “nunca amolecer”, como prova-se com uma lista de gente idosamente atira,

isto é: que nunca parou o esforço: o esforço é que está velho, eles continuam

jovens!… E, se os que trabalham orando dão e serão ainda poucos, por muito

tempo, pelo menos os êxitos dos tratamentos pelo canto, curando assim até

afecções graves, possa quiçá induzir a nossa triste, neurastênica e afobada

humanidade, a procurar sorrir e cantar, não mais para atrair e enganar ao cliente,

mas para conservar-se viva!

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Penso até, Carolei, que será melhor terminarmos este Tema com os

prometidos relatos, que irão mostrar como e porque curam-se, ou passam a curar a

terceiros, alguns que já trazem capital moral que os ajude ou são pelos que tem

reservas no Banco da Providência: o que equilibra as experiências do Cartório do

Destino!

H. 39 – Um Caronel “rico” obtém a cura do seu Pai…

JÁ falei por diversas vezes do nosso querido Amigo e Discípulo, o Coronel Moacyr Mendonça

UCHÔA, atualmente Diretor do Colégio Militar de Salvador, na Bahia. Quando ele ainda não estava

“na boa terra”, mas sim como Subdiretor do Ensino Básico da Academia Militar da Agulhas Negras,

de Rezende (e íamos comer as “gelatinas” que a Dª Ena achava tempo de fazer, com toda aquela

família, visitas e vida social!…), aconteceu – há alguns anos já – que seu Pai adoeceu gravemente.

Tão mal ficou, que tocou-se a reunir a família e tanto o Coronel como seu Irmão – Médico de

nomeada em S. Paulo – foram bate lá no Norte, junto ao leito do velinho, que, conforme soube após,

tinha sido homem forte e rijo, não só no físico…

O Cel. Moacyr não é “marinheiro de primeira viagem” em matéria de curas. Já trabalhou

nisso, sob a direção de Guias (no sentido espírita do termo), tendo tido a oportunidade de ser útil a

muita gente. Por isso disse eu que é um “coronel rico”; e, não me refiro somente a tais curas ou

ajudas por ele possibilitadas – como canal – senão a muitas facetas do seu modo de ser: generoso,

franco, corajoso e leal, bondoso na sua função, humano em muitos dos bons sentidos do termo; e,

sem desprezar ninguém, durante meses – como referi na H. 22 e, mais longamente, no Com. 223

(Tema: ESPIRITISMO) – na própria residência, gente de toda espécie para ver “os três fantasmas” e

mais fenômenos de aportes, discos enrolados, etc…

Então, quando ele, o irmão médico e outros presentes, viram que nada mais parecia haver e

fazer, em Favor do Pai moribundo, o coronel começou a pedir àqueles Guias seus antigos

conhecidos. Porém, referiu-me após, não sentia o que conhecera já, como apoio. – Entristecido, tanto

por nada poder fazer, como por julgar isso sinal definitivo do desencarne do Pai, e em última

instância, lançou um apelo, do fundo do coração, ao Muito Excelso Mestre!…

“Jamais esquecerei de que, no início do fenômeno curativo (escreveu-me após o Coronel),

em plena claridade (lusco-fusco) do quarto, para naturalmente, me polarizar nas FORÇAS da

CORRENTE do M. EXCELSO MESTRE, me foi inicialmente projetada à frente, a figura do Mestre

Sevânanda!… Havia eu lhe contado isso? Acho que não! Se não, fica aqui a complementação do que

porventura ainda houvesse velado sobre tal “milagre”!, que tanto impressionou a todos…”

“Nunca senti antes, disse-me o Cel. Uchôa, o que sobreveio então: eu sentia sem mim uma

força que agigantava, atuava com incrível certeza, embora sem gesticulações, sobre o moribundo e

sabia, sentia, que o recuperaria: e, ao mesmo tempo, uma voz interior me dizia: “Isto é uma Graça,

que se lhe concede, para que ele – o doente – tenha tempo de pôr em ordem sua vida moral” (doente

em coma, inconsciente de seres e fatos, em torno de si!…)

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Momentos após – era antes da meia noite – o coronel retirou-se para descansar e

contou ao eu irmão médico o que houvera. Na manhã seguinte, o velhinho tinha apontado. À noite,

estava fora de perigo, e no outro dia já sentava na cama. E, para assombro de todos, deram-se então

mais três fenômenos:

1°) O convalescente disse que sentia que se lhe tinha dado vida de presente, para arrumar

umas cousas morais...

2º) (fenômeno, nele ao que parece!) Mandou chamar a todos os desafetos, dizendo que

queria reconciliar-se; perdoar e ser perdoado.

3º) (fenômeno, numa zona em que rancores são fortes como dendê!) Os desafetos vieram

todos com excelente boa vontade. E o homem curou-se. A carta e os relatos, do Cel. Moacyr, a

muitos em Resende, e a profunda emoção que ele irradiava quando relatava isto, transmitiam ainda a

onda do MEM! Meus votos são, que ainda muita gente irá dever a ele, Uchoa, a Graça de sentir o que

significa a Via do MEM Philippe. Como ele o sabe e o sente!

II. 40 – Curas em cadeia...

Certa vez, há muitos anos, quando eu meditava naquela resposta de Papus, ao repórter de

Je Sais Tout: Curas? – Obtemo-las aos milhões, senhor! E, meditando, pedindo interiormente,

percebi isto: você que gosta tanto das SÉRIES humanas... Por que não medita na possibilidade que

certas doenças, e certos doentes da mesma doença, estejam num mesmo Caminho, formem uma

família – que você chama Série – e que um Grupo ou um Sacrificado excepcional possam operar

curas em série? ... Assunto grave, Carolei! E, se tal grupo, num dia de boas conjunções em Câncer,

passar boas horas orando pelos outros doentes de câncer, e dos países ou regiões regidos por tal

signo, etc, etc... Séries...

II. 41 _ Um discípulo ressuscitado...

Não se afobe, Carolei, não fui eu quem ressuscitou. Nunca ressuscitei a ninguém, que eu

saiba... Pois treinamos tanta cousa de noite! – Mas, o caso é, que o nosso Amigo Julio G. Navarro –

de Montevidéu – era (antes de o conhecermos) um rapaz solteiro, muito bom, no sentido de muito

humano, porém materialista. Não acreditava em nada como se costuma dizer. Tinha um boliche

armazenzinho de secos e molhados, com barzinho, num bairro modesto de Montevidéu. Fiava

bastante, era dadivoso e compassivo: cousas do passado. E, sua única preocupação era pagar as

contas em dia e, que sobrasse para a manutenção da sua mãe e de sua irmã solteira, que morava

com ele.

Quando completou 33 anos (boa conta, Carolei!) houve, na casa dele, uma festinha sem

pretensões. Uns amigos, boa comida e bom vinho, para um almoço festivo e caseiro... Mas, pelas

três da tarde, deu-lhe um ataque no coração e morreu. Tanto morreu, que o médico – amigo da

família – após revisá-lo, passou atestado de óbito e, pouco após, a casa funerária armava tudo para o

velório. Enterro, só no outro dia pela tarde. A noite todo, os seus e alguns amigos, choravam e

velaram...

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Enquanto isso, ele mesmo, contou posteriormente, andava lá em cima, naquele céu no qual

nunca, pensara ou acreditava. Não via ninguém. Achava-se numa espécie de nevoeiro

semiluminescente, disse-me. Dava-lhe a impressão de haver mais gente por lá, mas: ou não os via

nem os viam, ou pelo menos ele nada via e ninguém mexia com ele. Pensava: somente que estava

morto e que, isso não tinha muita importância para ele, mas quem ia tomar conta da Mãe e da Irmã?

Estará nisto quando riu, a pouca distancia, virem em sua direção, lentamente mas sem

caminhar uma bela figura de homem relativamente jovem, com barba, acompanhado a outro Ser,

muito mais idoso e imponente... Não pensei em Deus, não dizia o Navarro, só me lembrei que fossem

o que chama de Santos, de Mestres, ou alguma coisa assim. Quando chegaram perto de mim,

detiveram-se e fiz um tremendo esforço para falar: não saiu voz nenhuma, porém eu sabia que falava

e pela expressão deles, me ouviam. Implorei em certo modo, se não haveria como fazer para eu

voltar a terra por um tempo: o necessário para ajudar a minha mãe até ela morrer, ou termos alguma

reserva... O jovem olhou para o velho, e este, com semblante muito grave me apontou o Céu, isto é:

mais alto... DEUS???...

“Não sei, disse Navarro, mas tarde, o que pensei; só sei que pedi com meu ser, a favor de

poder voltar por algum tempo, por causa da Mãe, e pensando levar uma vida mais útil... E caí... Caí...

Até me achar dentro do corpo. Sentia-o, mas não podia meche-lo. Pouco a pouco, ouvi os ruídos em

torno de mim, gente falando, objetos mexidos... Fiz um esforço maior e... Aconteceu: abri um olho,

mexi um braço e começaram os gritos de horror e os desmaios!

“Só quando procurava erguer a cabeça e tronco, é que minha mãe e outros se recuperaram

um pouco e vieram me ajudar....Pouco depois, podia descer do caixão no qual tinha já me velado

toda à noite! Foi um trabalho danado, diz, para legalizar minha volta à vida! E, creio ser um dos

poucos acrescentava alegremente, a ter, aí esta, na parede, a lembrança de um legítimo atestado de

óbito... Sem falar na outra lembrança!...

Sabe, Carolei, que esse homem mudou a 180 graus! Como se um passado árabe tivesse

feito presente nele, começou a estudar textos, fez-se Bahai, embora mais tarde os da fé o

incomodassem um pouco quando ele se tornou amplo, realmente! Mandou fazer um talismã, de prata

e ouro, que até hoje usa sob a camisa. E, com uma fé inamovível, começou a curar gente. Na

presença e, mais tarde, até á distancia. Mas, provou ser sábio (eu não disse culto, carolei! _ Embora

mais tarde o fosse ficando suficientemente). Pensou em casar, para acabar com as farras. Mas,

também pensou em: como escolher uma profissão na qual ganhasse para manter: mãe, irmã e

esposa, e que lhe deixasse tempo para estudar e curar. E, a sua não ambição (real espiritualidade)

lhe deu a solução: fez-se zelador de um grande prédio, junto a um grande jardim público e perto da

praia. Tinha até um belo cão em seu apartamento de subsolo. (Juan Paullier e Parque Rodo). (N.

176, ao pé da pág seg.).

Viu, Carolei, como este ALEIKUM, seu nome de Discípulo, é mais uma prova viva, redigida, é

o caso de se dizer! De que: a cada um dão conforme seu merecimento; a cada doença, mal, ou

morte, está o remédio que corresponde: dos tormentos no mundo das trevas, até às graças de “voltar

para terminar melhor”.

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Porque, no fim das contas, Carolei-Zinho, as Histórias 41e 39, não são o mesmo caso, em

duas magnitudes e circunstancias um pouco diversas?...

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O MUITO Especial Mestre e A CROMOTERAPIA

Com. 314 – Como se verá, abaixo, só existia no I Volume um ensinamento

relativo a esteTema: o de nº 281. Parece muito pouco, pois o mesmo tem dois

aspectos: um profético (daqui a 20 anos...); outro, que é uma indicação tão clara!:

uma cor por zona, por região, por órgãos, por função, por estado e, exemplo: o

verde serve para tal cousa. Mas, esta ultima afirmação também tem duplo caráter

indicativo: que, por um lado, evidentemente o MEM sabe que não serve para cada

“coisa”; e que, por outra parte, não quer, nem dizer muito mais e, nem sequer indicar

qual a nuance do verde.

Ora, tendo eu tido oportunidade, como já citei nesta obra, de aprender e

experimentar (ver a II. 33, caso 2, no III Volume), em diferentes oportunidades, o uso

das cores, tanto para curas como para muitos outros usos, criava-se para mim, ao

chegar o momento de escrever este Tema, um dilema grave: calar ou falar?

Resolvi falar... escrever, melhor dito, tudo quanto me é possível e, ainda,

estender ou recuar os limites desse possível ate o máximo que Se me permita. E,

para isso, ontem na meditação vespertina do Retiro, dirigi em tal sentido ardente

apelo aos dois Seres, dos Quais mais aprendi sobre esta matéria: o MEM PHILIPPE

e o Dr. LIM, um Lama da Maitreya Maha Saugah.... N. 176

As “minhas” (?) razoes para preferir falar, e que parecem ter recebido

“assentimento superior”, são de muito diferentes espécies e níveis. Possivelmente

seja também uma para Você, Carolei, conhecer e meditar as principais:

N. 176 – Origem dos ensinamento do Tem “DOENCÇAS E REMEDIOS’Os E. 47, 52 e 53, ãoo

do Papus; o 560 também é, porem não foi publicado na 4ª e 5ª edições, francesas, sendo no entanto fácil verificar que existe em Sciences Occultes, pág. sito entre os E. 53 e 54. – O E. 397 (citado em parte) é das Sessões de - Os E. 445 e 446, assim como os 699, 700, 701, 702 e 703, são da 5ª ed. Francesa (Diversas fontes), assim como o E. 48, em segunda versão interessante e se comparar com do I Vol. – Os E. 840 e 842 são de J. Bricaud, transmitidos em seu Lê Maitre PHILIPPE, já citado, pág. 10 e outras. – Os E. 473, 841 e 843 são de Lumiere Blanche, sendo que da Philippine já falei anters. Conrira também rerer os Com. 40 e 49, sobre os remédios materiais e a autoclave, respectivamente.

Sobre diferentes afirmações de ordem cientifica, que aparecem neste Tema, poder-se-á consultar fontes tais como: artigo O MAR, de Jacqueline Commert, em a CIGARRA-Magazine, Rio, abril de 1958. – TOXEMIA GRAVíDICA E SAL – artigo interessante ESTADO DE SÃO PAULO de 28-2-58. – GOMA-SIO: consultar o Memorial Macrobiótico e outras obras do Dr. Ohsaica. – DOENTES AUMENTAM SEM DOR A TRATAMENTOS MELHOREM; ver O GLOBO de 31-1-59 – DROGAS MILAGROSAS, notareis experiências dos Drs. Bowons e Thorne, iniciados em 1954, agora divulgados: consultar o artigo no CORREIO DA MANHÃ, de 31-1-59. – VIVER LONGAMENTE: JAMAIS AMOLECER, documentado artigo (Ansa) em O GLOBO, dezembro de 1958. – CANTO TRATAMENTO... ver O GLOBO de 8.12.58 e mais publicações, freqüentes recentemente,sobre este assunto. – Cursos da A.M.O: consultar a Nota nº 111, no II Volume.

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1º) Quando estive na França e,1956, vi que o pão, se especial, já é vendido em

farmácia! No Uruguai, após o medico (alopata) escrever a receita e negar-se,

evidentemente, a lhe dizer de que sofre Você (se algum familiar seu cair na simpatia

dele, é “possível que julgue não faltar a ética (!...?...) revelando....), e lhe em uma

receita com o nome de uma “especialidade de ultima Você vai e compra: dentro há

uma bula, em linguagem elevadamente técnica e feita de tal modo que, de acordo

com a lei, é possível saber o que tal droga (no sentido carioca do termo) cura,

produz ou altera. Porque, se Você chegasse a poder cometer o sacrilégio de o

descobrir, poderia “automedicar-se” não voltar à consulta!....), e, supremo horror, até

indicar a origem, alguma cousa útil... gratuitamente!

Os jornais, há disto uns três anos, já noticiavam que os que se atreviam –

embora médicos – a “diagnosticar pela íris” caíra em anacrônica fala, pois já um

aparelhozinho (que custa somente 20 mil marcos....) fará muito melhor a coisa,

medindo os mais mínimos impulsos elétricos da retina. Acho que já entendeu onde

vou parar: cada vez mais, materializa-se mecaniza-se o “diagnósticos” (outrora arte,

etc.). E, se alguém disser, com razão, que se esta ganhando em precisão,

concordo. Mas, perde-se em extensão, pois que limitam, cada vez mais, não

somente as regiões a serem medidas, às totalmente físicas e medíveis, como

limitam – quando a não tornam impossível ou inútil – a interpretação, sem falar na

supressão do esforço intuitivo.

Então, tenho por certo que, dentro de não muito tempo, não poderemos mais

pintar a nossa casa, nem escolher a cor do terno, sem receita e licença médica, já

que a voracidade econômica e a pretensão dogmática destes novos inquisidores,

parecem crescer em razão da sua impotência e do temor a confessarem, ou a

mudarem a posição materialista.

2º) É verdade que, por agora, os “homens de ciência” só cogitaram do

monopólio das cores físicas e que, mediante arranjo entre cavalheiros, os arquitetos,

decoradores, pintores, costureiras, e médicos (com seus apêndices: massagista &

cia.) se repartirão tal domínio e possibilidades econômicas... Mas, há outra espécie

de cores: as que são produzidas pelas emoções, porque, em virtude da

reversibilidade de quase tudo, quando bem conhecido, é fácil compreender que: se

me ponho vermelho quando zango, o vermelho também fabrica zanga; que, aquilo

que já se verificou “cientificamente” sobre parte das propriedades das cores das

cousas físicas, tem uma correspondência nas ordens mais elevadas, sutis, ou como

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Você queira chamar, da matéria, e que, no relativo às cores produzidas pelas

emoções, ainda poderemos gozar de alguns ano0s de liberdade, antes que os

médicos-psicólogos nos proíbam ter carinho pelos nossos, sem receita prévia...

3º) Ainda no mesmo terreno – o das emoções: termo geral para ser breve -, eu

me defrontava com esta dificuldade: se o poder das cores emocionais (astrais, é o

termo real) é alguma cousa assim como o quadro das físicas e o das mentais o

cubo, meditei muito nas razões da reserva que, sobre o emprego das cores, faziam

os Iogues, desde tempos imemoriais, e – como vimos acima – o MEM, mais

recentemente. Porem, os argumentos que – alem da licença recebida, como o “me

permitem”, de Barlet.... – mais pesam em minha decisão, podem ser expressados

assim:

a) já que a cousa esta avindo a publico, melhor é dizer a verdade, ates que

surjam as deformações, tenham estas por origem a ignorância, a fantasia, ou a

pretensão, mesmo sem falarmos em má fé.

b) Dada a lei do menor esforço, que impera sobre os humanos, e dada a

natureza emocional das cores astrais, e claro que os fazem mal com as cores que

ódio gera, são muito mais incapazes de manejar cores – o que requer calma e

conhecimento – do que a própria emoção; e que, de qualquer forma, cada ser

seguirá, - com ou sem o que se divulgue ou não, nesta obra – emitindo emoções,

isto é, cores feitas de matéria astral.

4º) Subindo um andar, teria que dizer, al respeito das cores feitas com matéria

mental, cujo poder é muitíssimo elevado, como a citada H. 33 exemplificou, que

mesmo assim acho dever falar, e nelas também, porque:

a) subsiste aqui o dito em 3º b, mutatis mutandi: os seres continuarão

pensando. E, como pelos encefalogramas já ficou medido que a amplitude mental

(muita dispersão de raios e pouca concentração dos mesmos) de um homem

distraído é grande, enquanto a de um homem em estado de prece ou meditação é

quase nula; dado, por outra parte, que o nosso arquivo de discípulos mostra em

modo estatístico, que quase ninguém sabe, nem consegue em anos de treinamento:

nem concentrar-se, nem acalmar a mente,m nem visualizar nitidamente cores,

rostos, etc. o perigo de que façam muito mal com uso de cores mentais, é bem

reduzido do que o temor, sempre enorme nos homens, poderia fazer supor;

b) muito embora certo setor francês dos seguidores do MEM pareça esta

imbuído de temor, ao extremo de considerar errado ou perigoso – senão satânico...

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– tudo quanto não for somente a Prece, e especialmente tudo quanto possa conduzir

a certo grau de intimidade ou aproximação com ensinamentos antigos e do Oriente,

achei dois fatos que me “tranqüilizaram”.... sobre a amplidão de certo outro setor,

também francês, de seguidores do MEM, como se verá por este excerto:

“A cura mística é uma técnica... muito exatamente a do Cristo. Na França, foi a

da grande linha de Curadores que começa com PHILIPPE de LYON; Ele foi o

depositário ate sua morte em 1905; depois foi o seu ndiscípulo Charles PARLANGE

(o da costeleta, ver Com. 32, II Vol.), ate sua morte em 1946, e atualmente é o

discípulo de Parlange, Georges Saint-Bonnet, cujos amigos lhe conhecem o

incansável devotamento em assistir aos que sofre, etc...”

Ora, Carolei, como veremos adiante, o mesmo Saint-Bonnet usa o mesmo que

nós: cores e, quando possível, cores e sons combinados.

5º) Última razão, que pode parecer pessoal, e possivelmente seja muito mais

impessoal que outra cousa: até agora – 17 de fevereiro de 1959, em que escrevo

estas linhas – não tem surgido nem um só candidato a sucessor, quero dizer um

Discípulo ao qual eu possa confiar certas cousas, com a esperança de que:

a) fará alguma cousa com elas, sem ser a “satisfação” de conservar (olha o

câncer!...), o que, como urubu, conseguira do instrutor apodrecido... (foi o

Sarvâlterego que ditou...);

b) que, se usa e transmite a cousa”, o fará fielmente, quero dizer:

honestamente, sem palhaçadas, sem venalidades, com discrição e sincero desejo

de ser útil e grato, apenas.

Então, mais vale confiar ao papel desta obra tudo que pode sê-lo, e esperar,

confiante em Deus e no MEM, que tudo vá cair nas mãos de quem, na hora por ele

mesmo fixada, entre neste Caminho...

E agora, Carolei, chega de comentários prévios – porem necessários – e

entremos, também nós, no assunto:

Cores físicas

Com. 315 – Compreendem, desde as que são das paredes, objetos, roupas

alimentos que se ingerem, até as de luzes de cor, como as que através de algum

outro material translúcido, se projetam sobre nós por janelas, lâmpadas, ou – ainda

– penetram em líquidos, copos de águas coloridas” (águas cromodinamizadas, como

as das receitas 300, etc. do livro Coma Bem...).

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Além do que possa ser achados em artigos da imprensa nacional, como os

artigos de Lee GRAHAS e outros (O JORNAL, nov. 1958) há outras obras

especializadas. A Dra. Em Filosofia, Baronesa Audrey KARGERE, por exemplo, na

sua obra Cor e Personalidade (em Inglês) refere e comenta, sob diferentes ângulos

(cosmética, arte, medicina) o que aprendeu com o Prof. Dr. Ernest J. STEVENS. Da

sua obra citarei um resumo do quadro que figura a pág. 30 da mesma, e que dá

clara idéia de como consideram os médicos (... quando bastante amplos, como o Dr.

Stevens, grande amigo de Burbvank!), as cores físicas:

Vermelho: sinal de perigo, fogo, sangue, guerra. Estimulante, contra,

anemia, icterícia, etc. (por ser estimulante forte).

Rosa: amizade, amor físico. Estimulante, contra anemia, melancolia,

etc. estados depressivos (como estimulante médio).

Escarlata: perigo, sensualidade ou sexualidade, ira. Estimulante (de

natureza animal), contra: senilidade, metabolismo baixo.

Alaranjado: saúde, higidez plena, Tônico e laxante, contra vitalidade

pouca e depressão.

Amarelo: relaxação. Estímulo nervoso, laxante. Depressão nervosa,

inflamações.

Limão: orgulho. Antisseptico e tônico, contra esgotamento.

Verde: ciúme. Antisséptico e adstringente – contra – veneno e fraturas.

Verde (sujo): sexualidade – sexo ou paixão geradora, contra afecções

cardíacas, pressão baixa.

Cereja: psiquismo criador. Sentimento ou Emoção. Excesso vibratório.

Púrpura escura: soberba, altivez. Emotivo, domínio depressivo – contra

pressão alta.

Azul: Devoção, Lealdade, Verdade, Sedativo e Curativo. Queimaduras e

ferimentos, doenças epidérmicas.

Índigo: benevolência, Frieza Calma, Narcótico, calmante, reconfortante,

contra: furúnculos, inflamações, tumefação e edemas.

Violáceo: Espiritualidade sublimidade, amor platônico ou angélico.

Germicida e Purificador contra: febres, estados congestivos, erupções,

depressões.

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E, com isso, Carolei, dou por indicado o bastante, atribuem propriedades, às

cores físicas. Vamos subir um andar… não sem antes lembrar que cumpriu-se mais

das profecias do MEM: vinte anos após a sua partida, a Cromoterapia já entrava –

no Ocidente – nas cogitações terapêuticas…

Ensinamentos do MEM, e após...

E. 281 – quinta-feira, 23 de março de 1894 –

- Daqui a vinte anos se poderá curar os doentes projetando sobre seus corpos

raios luminosos de nuanças diferentes sobre cada diferente parte do corpo. Assim,

o verde é a cor apropriada das cólicas hepáticas.

E. 844 (via Sédir) – “Se todos os ramos do saber moderno pareciam familiares

a este singular investigador, hoje é algo mais surpreendente ainda, quando me

ocorreu indagar-lhe sobre algumas das opiniões antigas que em nossa época, são

qualificadas de “supersticiosas”; ele me respondeu amplamente e me ofereceu

diversas provas experimentais da sua veracidade. Muito antes que os nossos físicos

atais o fizessem, ele proclamou o peso da luz, as correspondências da cores e dos

sons, a cromoterapia, a relatividade do espaço e do tempo e multiplicidade de suas

formas, etc.”

E. 845 (via Georges Saint-Bonnet?) – este Curador dá o quadro seguinte, de

correspondências, entre sons, cores e utilizações terapêuticas, base da

musicoterapia e da cromoterapia, na ordem crescente de valores, em

espiritualidade:

Ao Dó e ao Vermelho, corresponde a ira; maléficas em magia, estas vibrações

desmagnetizam e dissociam. – o Vermelho-pardo é a cor do medo e do crime; o

carmesim é da cor do desejo sexual.

Ao Ré e ao Alaranjado, corresponde a força vital, o fluido solar. A usar

medicalmente para os animais, as criancinhas, os retardados; ou para ativar o

crescimento das plantas. Vê-se aqui a correspondência com a vida física.

Ao Fá e ao Verde, corresponde a individualização. A usar, também, para os

animais e as plantas, assim como para crianças acima de sete anos

(individualizadas) e os doentes do sistema nervoso. O verde-garrafa é a cor do

egoísmo. O verde-sombrio é a cor do intelecto e da avidez social.

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Ao Sol e ao Azul, corresponde o invólucro magnético do corpo humano. A

utilizar para os seres evoluídos; correspondem às altas qualidades mentais, à

inspiração.

Ao Lá e ao índigo, corresponde a gama superior das mesmas qualidades. A

utilidades. A utilizar para os seres muito evoluídos: alta inspiração, particularmente.

Ao Mi e ao Amarelo, correspondem a sabedoria e a harmonia divinas. É a

mais poderosa vibração manejável sobre o plano humano; a utilizar medicalmente

para todas as indicações. Porém os que a podem manejar são raros: Cristo,

Bhuddha…

O Si e o Violeta (roxo), finalmente, constituem o som e a cor de Deus.

Acrescentemos – diz Sant-Bonnet – para os que estão familiarizados com a

Magia (Cruz credo!…) a mensão dos “apoios” de utilização dessas várias cores;

para o vermelho e o verde, apoio no sexo; para laranjado, sobre a cabeça; para o

amarelo, sobre a garganta.

E. 846 (caseiros, mesmos) – Pode-se viver “toda vida” numa casa pintada

com certa cor. Assim também, com exceção do preto e do vermelho, suportar-se-á

(com benefícios e malefícios relativos e quase sempre suportáveis) as cores físicas.

a) Porém, assim como ninguém fica (graças a Deus”) a vida toda

vermelho de ira, nem consegue (que pena!…) ficar alvo de pureza, assim as cores

emocionais serão aplicadas por tempo curto: alguns momentos; digamos, por

exemplo, cinco a vinte minutos.

b) Mas, as cores exatamente visualizadas, são tão fortes, que sua

aplicação é muito breve: de meio minuto a três minutos.

c) É bom numerar as cores. Não na ordem espectral (de vermelho

a roxo, ou vice-versa) senão, na ordem em que mais frequentemente se

usam, e, algumas, em grupos, como se verá após.

d) O vermelho-fogo é, para todos os casos em que não haja ira, nem

excitação anímica, um poderoso germicida. Por isso, cada vez que haja doença

infecciosa ou inflamatória, pode-se usar as cores, nesta forma:

Câncer e outras infecções graves: Chamas de fogo, ou cor do fogo em ondas

sobre a região doente.

Infecções agudas: Começar com azul-claro (Hortência) e ir escurecendo, até

azul forte.

Para dores em geral: Da raiz da dor, para um extremo do corpo, com amarelo.

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Pleurisias e inflamações: Começar com carmim, manter um minuto e ir

passando gradativamente até um belo violeta (roxo). Que se mantém uns trinta

segundos.

Recuperação geral: superfície amarela, melhor nas costas, e traçar em cada

lado, uma lista prateada, da largura de dois dedos que servem para “projetar” a cor

(índice e médio, estando o anular e o mínimo dobrados dentro da mão: gesto

“crístico”).

Calmante-harmonizador: Após projetar quaisquer cores, para que o paciente

fique harmonizado, assim como para neutralizar qualquer eventual excesso de cor

(em matiz ou em duração) projetar sempre branco (ou néveo, ou como

madrepérola). Isto só, acalma qualquer briga ou agitação, a distância, assim como

ajuda-se a muita gente impaciente com isso, na rua, no bonde, etc.

Roxo: O Gnomo que orava com o Rato, já nos ensinou que o Roxo limpo, é o

que sai da devoção. Então, do Roxo, também sai devoção.

E, Carolei, com o que eu disse em Yo que…, a págs. 270 e segs., das cores do

Arqueômetro e, mais, o dito acima por Saint-Bonnet e por nós, acho que Você

poderia estudar o caso.

e) Vou lhe dar mais uma indicaçãozinha: Você já viu, o campo, aveia

verde, ou arroz novinho, com esse verde brilhante, claro, levemente amarelo? Pois

bem: cada vez que Você projete essa cor, em presença ou a distância, sobre uma

pessoa, especialmente ao nível da “boca do estômago” (plexo solar, manipura),

Você está ajudando muito a que a revitalize. – Com um verde-garrafa escuro e mate

(fosco), corta-se-ia uma diarréia (compare com St. Bonnet…).

f) Conheço um Sarvatio que opera assim, ou recomenda usar isto,

quando os bens intencionados – são muitos –, não conseguem poder visualizar

bem, ou fixar uma cor – e são muitos também! –: Em tal caso, pode-se usar de

recursos que, sarvamente, unam, reúnam, harmonizem, tudo quanto a pessoa que

opera, saiba e sinta bem (o sentir é indispensável). Vou dar exemplos vividos

(mental, porém fortemente):

“Que a tua cabecinha, fique assim coberta, desse brancos lírios da Virgem, que

tanto amas! Que a neve da pureza do Muito Excelso Mestre te cubra também…” (e

“vá branco!” com a mão e com o olhar, que é luz da cor que queremos!…)

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“Que as violetas, dessa humilde que teu coração tem…, que o roxo das

orações que fazem por ti; as que as ametistas que brilham nos olhos dos Anjos que

Curam… harmonizem tua dor e tua carne… etc”.

Mas, cuidado, Carolei, as palavras só, não resolvem NADA. É preciso falar

(interiormente), pausadamente, como quem recita apaixonada litania,

acompanhando o que se sente e o que se faz!

Quanto ao uso dos sons, lamento muito, Carolei, mas não é possível publicar

isso, porque, assim como cura, mata: como traz, dissolve. Devemos ser muito

prudentes. E creio ter ido, pelos menos até o extremo limite de onde “me

permitem”…(N.177)

(N.177) - Origem dos Ensinamentos do Tema: “A CROMOTERAPIA”: E.281, das Sessões de Lyon. – E.

844, via Sédir, I Vol., pág. 75. – E. 845, via Saint-Bonnet, citado por Jean-Christian BAYLE em sua obra MAGIE ET MEDECINE, págs 130 a 132. – E. 846: caseiros mesmo. – Exceto relativo à Linha dos Grandes Curadores, que começa com M. PHILIPPE: J. Bayle, obra cit., pág. 31. – Com 315: refere-se ao livro da M. Sádhanâ: COMO BEM E VIVA MELHOR!, págs. 136 e segs. O Quadro dos Cores físicas foi traduzido da obra de Audrey KARGERE: Color and Personality, pág. 30.

Como complemento de informação, poder-se-á consultar com facilidade: “Diagnóstico Oftálmico” (Progresso no diagnóstico pela íris): DIÁRIO DE NOTÍCIAS de 3-7-55, págs.2, 5ª seção. Farei observar também, com relação a SONS E CORES que, os principais sintomas são gastro-intestinais e que a cor é muitas vezes fator de estímulo, ao ponto de uma moça espirrar perto de gato tigrado, e não de gado de uma cor; e outra, alergia ao perfume de certas rosas, espirava ao ver tais rosas pintadas ou de papel. Há muitos mais para meditar do que resolvem: “é claro, associação mental… sugestão”. Pois é: favor desmontar o mecanismo e manejá-lo.

Ainda sobre o som, há experiências materiais, mas neste terreno se está sempre a cavalo sobre dois apartamento: dos soviéticos, fazendo criar úlceras, pressão arterial, etc. em animais, só com certos sons, mas pela via dos “reflexos condicionados”, que não uma educação progressiva, parte consciente, parte não. E BYKOV, o sábio russo que tratou do tema, ressaltava que não se poderia com isso fazer super-homens, nem obter que alguém realize façanhas superiores às suas capacidades naturais (confirmação dos ensinamentos do MEM”) (v. FOLHA DA MANHÃ, de S. Paulo, 6-7-58: “Controle da Mente e dos órgãos do corpo”: e , em O GLOBO de 26-9-58, o aparelho do Engº Lajos de BODROGHY, com o órgão que, dos sons, faz cores).

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O Muito Excelso Mestre e o ESPÍRITO E MATÉRIA

E. 248 (parte) – A matéria é animada e os corpos mais pesados podem ter

movimento.

E. 331 (parte) – Tudo vive na natureza e matéria é viva. Há três vidas em vós.

E. 331 (parte) – tudo vive na natureza e a matéria é viva. Há três vidas em vós.

E. 318 – Tudo quanto existe animado e as coisas que parecem inanimadas

também estão. Tudo se transforma. Assim, uma pedra que, com o tempo, entra em

fusão, sofre uma metamorfose. No fim de alguns séculos ele se transforma. E a

massa que aí vedes não foi colocada pelo Espírito Santo. Essa mesma massa se

desagrega e volta à terra, e dessa totalmente virgem nasce um verme que tem vida.

E. 383 – Deus criou o espírito e a matéria; o espírito é uma parcela de Deus; a

matéria tem sua realidade, pois é impossível ao homem trazer a matéria voltar para

nada. Deus criou a matéria como um homem faz um objeto. Eis um bastão; aquele

que o fez pôs dentro alguma coisa dele, e a prova disso está em que deste bastão

se pode remontar, seguindo a fieira, até àquele que o fez. Mas a vida que possue

este bastão não é a vida adormecida da matéria; este bastão está formado por uma

multidão de seres que não se sabem componentes do bastão; eles ignoram porque

estão aí, porém lá estão e ali vivem.

E. 485 – Trabalhamos mais aqui que do outro lado, porque do outro lado a

matéria não trabalha.

E, 486 – Para aquele que anda pelo Caminho, há um ponto em que vê uma

oposição entre o espírito e a matéria. O que é espírito é espírito e o que é matéria;

mas, indo mais longe ainda, ele vê que aquele que criou o espírito, também criou o

espírito da matéria e que a matéria deve adquirir o conhecimento.

E. 487 (parte) –… Assim também Deus, entes de criar o todo, pensou em sua

obra; esse pensamento foi alguém, e foi o Cristo, a vida, a palavra de Deus, o

pensamento de todas as coisas…

E. 663 – O espírito está ligado ao corpo, todas as fibras se religam. Aquele que

pudesse desligar o espírito poderia também desligar todas as fibras desse mesmo

corpo.

E. 847 – Dizia ainda: “Todas as coisas possuem, em graus diversos,

pensamento, liberdade e responsabilidade; tudo é vivo: as idéias, as coisas, as

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invenções, os órgãos; tudo isso são criações individuais, tudo isso se toca e se

influencia mutuamente”.

Com. 316 – Multíssimos dos ensinamentos vistos em Temas precedentes,

iluminam-se vivamente com o que o MEM nos dá agora. O conceito universa – e

alquímico – surge novamente, nas constante afirmação da unidade essencial:

pensamento-espírito-matéria. Mas, também, na diferenciação funcional temporária: o

que é (agora) espírito; o que (agora) é matéria: com aspecto de tal; aspecto que até

causa confusão, diz MEM, aquele que anda só até certo ponto do Caminho (dele, e

da matéria…) mas, indo mais longe: acha na matéria, o espírito e, neste, o

pensamento de Deus, que também está na matéria, e até a leva adiante. Não só

como Teilhard de Chardin pensa, embora não deixe de ser um “determinismo

evolutivo”, por assim dizer, senão naquele que o MEM nos mostra.

Há três vidas em tudo, não só em nós. E que podem tornar-se mais aparentes

umas que outras, conforme a ocasião e segundo quem olha, e como consegue faze-

lo. – Deus criou a matéria, com o homem faz um objeto: pensa (na) sua obra. E uma

representação prévia, como antes de todo reflexo neuromotor. NO Grande Motor é

ato de Criação.

O Bastão tem diferentes vidas: a do Reino Vegetal em geral, que pulsa e vibra

nele, enquanto está lá no mato, como árvore; e. nessa posição também trabalha

nele o espírito da sua Família, que o faz marmelo e não pessegueiro; ou vime, e não

pinho! Mas, se cortado, a parte trabalhada recebe o espírito do Homem, que

encarna nele a sua idéia-forma-finalidade de Bastão.

E se seguirmos, como diz o MEM, as diferentes fieiras: séries de seres cujas

impressões conservam-se no Bastão, poderíamos achar: em primeiro lugar, os

pequenos seres celulares, que continuam vivendo no Bastão, da vida latente

(adormecida, disse o MEM) da matéria, porque estão agora impossibilitados de

prosseguir progredindo na e como árvore, foram postos em outro caminho,

excessivamente longe do anterior e só recebem disto benefícios que aproveitarão

quando, apodrecido ou queimado o Bastão (melhor não o queimar!: nada de

“cremação”), para terem, entre as células vegetais um lugar de honra por terem sido

parte de: ornamento de dândi, ou apoio de velho, ou muleta de aleijado, ou báculo

de pastor, ou cajado de asceta!… E, para ilustrar como tudo se grava, se inscreve

em tudo, contar-lhe-ei, Carolei, duas “histórias de Bastão”.

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Antes, porém, permita-me apontar para a diferença que, em nosso caso,

configuram as duas vias, os dois caminhos, que os homens podem seguir, para

conhecer a metéria. No aspecto que concerne ao esforço da Ciência material, farei

também uma Nota, para informação dos que possam interessar-se por essa outra

faceta. E, numa história final, lhe mostrarei onde se unem esses Caminhos, como

vimos a Compaixão unir as Duas Vidas!…

H. 42 – Um psicômetra toca o Cônsul de um Bastão…

Este caso, Carolei, passou-se em Buenos Aires, há mitos anos (1950), e acha-se

pormenorizado nas Agendas arquivadas. Mas farei apenas um resumo, para não ser muito longo. Em

visita que fizéramos dias antes ao casal Soriani, esse distinguido Engenheiro, cujo tratado de

QUIROLOGIA foi-lhe, no que se refere à primeira parte, em certo modo “mostrado” por um Iogue

(mas isso é outra história…), nos falara de um certo FREDERICO, notável psicômetra, às vezes

dotado de visão premonitória, e que – outras vezes dotado de visão premonitória. E que – outras

vezes… – não “pescava” nada. Soriani o achava “bicho raro” e propôs convida-lo, conosco, a um

jantar no fim daquela semana, para que o víssemos e lhes déssemos a nossa impressão. Ficou

acertado assim.

No dia do jantar, chovia. Chegamos, Sádhanâ eu, de táxi, porém trazendo cada um o nosso

guarda-chuva, em cas de Soriani. Pouco após chegava o amigo FREDERICO. Falou-se disto e

naquilo, e em certo momento ele começou a dizer a Sádhanâ e a mim, um após o outro, uma porção

de coisas. Errada, nem uma, no que ao passado se referia. O que ele disse, para o futuro, tem-se

cumprido em parte. Outras cousas poderão ainda cumprir-se. Algumas parecem erradas. Mas, em

geral, há lá um fenômeno duplo: parte de leitura psicometrica ( passado inscrito em nós); parte de

premonição exata. E, todos satisfeitos, começamos a janta, durante a qual a palestra foi somente

dos temas que interessavam a Soriani e a sua encantadora Esposa, que pratica Ioga.

Após a janta, seguiu-se, na própria mesa, ao estilo europeu, a palestra café, até quase meia

noite. Chegando o momento de separarmos, eu me adiantei, pedindo licença para levantar-me da

mesa e “trazer uma cousa”. Todos ficaram esperando. Voltei com meu guarda-chuva e, sem mais

comentário, o estendi (dentro da respectiva funda) a FREDERICO....

- Que tal acha isto? – perguntei.

FREDERICO o tomou, sobressaltou-se e falou, falou.... com o guarda-chuva entre suas mãos.

Resumo assim: “isto parece um guarda-chuva, mas não é, para seu dono, pois representa (cônsul...)

a um seu Bastão, muito sagrado, cheio de símbolos, ligado a uma Jerarquia, nunca andas sem ele,

quando chove, deixa o Bastão em casa mas, este objeto é como se fosse um Bastão e aquele Bastão

é também uma Espada...” e disse mais uma poção de cousas, que não é oportuno publicar...

E, eis porque, diria o MEM, o duplo de um Bastão pode, a pedido de certos seres, sair dele e

ocupar por algumas horas o de um Guarda-chuva, operação que estimula também as células deste

ultimo, como as de uma mulher nomeada consulesa, diria eu...

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H. 43 – Outra historia, do mesmo Bastão, sem Cônsul (11-11-58)

Entre FREDERICO e Monja Sarah, há a mesma diferença que entre uma pessoa a quem

emprestam um binóculo e outra, dona de um telescópio eletrônico. Só que, tal diferença refere-se à

tenuidade da matéria e do poder, perdão, à LICENÇA de poder olhar mais longe dentro do que

chamamos o TEMPO...

Então, certa vez que, por motivos que se acham nos Arquivos, a dita Monja estava meditando

com o dito Bastão entre as mãos, começou a ver surgir umas OITO fisionomia, uma após a outra e,

cousa curiosa, cada uma delas, além de trazer – pelo penteado, gorros, gola, ele – uma característica

de época e de tipo ou função ainda tinha do lado um SíMBOLO que caracterizava muito bem, cada

uma dessas minhas passadas encanações que, é preciso ressaltar, conheço desde muito antes

(umas com pormenores, outras só pela definição) e que Monja Sarah ignorava totalmente..., assim

como ela ignorava o “caso Frederico”.

E, se não dou mais pormenores, aqui, os Ensinamentos do livro todo, Carolei lhe farão

compreender totalmente ambas as cousas: porque não disse e o que não disse. É só encontrar as

fieiras, Carolei... com amor e com fé.

II. 44 – Um discípulo de via do conhecimento...

O Engenheiro C..., argentino, notável matemático, fazia parte do Grupo que citei na II. 10 –

Tempos após aquele caso, ele me falou, pedindo assentimento para deixar: cerimônias, reuniões,

práticas, etc, pois se sentia atraídos somente pela Via do Conhecimento. Como ele fizera

METODOTICAMENTE DURANTE UM ANO a 5ª Prática do Suddha Dharma, sem o menor resultado

APARENTE, e julgando eu tratar-se de pessoa realmente dotada para a Via que solicitava que

solicitava seguir, dei não somente o meu acordo, mas também indicações, de como se faz para

extrair de cada coisa, ser ou fato, a Verdade que contem, antes de dizer o famoso “isto não”... E,

ainda o advertir: “olha, Kabir (seu nome de Discípulo) que Você ira ter uma surpresa: um dia achara

neste novo Caminho, a Devoção e o êxtase, que Você julga nunca obter, nem serem necessários.

Caminhe, com essa sua sinceridade, perseverança e método...

Cada três ou quatro meses, quando eu ia a Buenos Aires, eu o via e ele me contava seus

progressos, recebendo as vezes alguma indicação. E... certa vez contou me isto:

Saíra uma manhã, como era seu costume, cedinho de casa, para ir passar em Palermo

(grande parque), nas horas e lugares ermos, momentos de meditação. Nessa manhã, parou seu

carrinho a pouca distancia de uma árvore e começou a meditar nela. Eram cerca de oito horas. Lá

pelas nove, um policial achou raro ver este homem, com os olhos tão fixo sobre a arvore, mais não

interveio: já depois das dez, sua ronda o trouxe de novo lá, e, vendo o “freguês” na mesma posição

exata, pensou logo num morto...

Bonito susto levou o Kabir quando o policial o tocou... e bonito susto levou o agente, quando o

“burguês do carro” negou – inicialmente- estar há duas horas, lá e assim! Mas, ante a Carteira de Alto

Funcionário... o agente resolveu não insistir, não entendeu nada, e retirou-se.

Mas, o Kabir ficou entendendo: de tanto meditar, dias afio, na beleza, utilidade, origem, etc. da

árvore, entrara em êxtase e, submerso na Luz da Vida, identificara-se com ela... Quase perde o ponto

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no emprego, o que realmente teria sido um drama, não acha, Carolei?... Razão pela qual muitos

dizem que não convêm praticar certas cousas. Melhor é ler, somente, de pijama e chinelo, e discutir

com os amigos. Se soubessem que um dia terão que procurar e pregar a verdade, tanto quanto

falaram inutilmente... mas isso também é OUTRA historia!... N. 178

N. 178– A origem dos ensinamentos do Tema “ESPÍRITO E MATERIA” é a seguinte: E. 383, das

Sessões de Lyon e também de Lumiere Blanche, pág. 32, sendo que nesta temos: os E. 486 e 487 – E. 381, 331, 383: Sessões de Lyon. – O E. 847 vem do I Volume, pág. 74 (Transmissão de Sédir). – O E. 663: diversas fontes, da 5ª ed. Francesa.

No que diz respeito ao conhecimento atual da matéria, cientificamente, não é exagerado afirmar que nada de positivo e definitivo se sae, ainda. Enquanto cientistas como os Drs. Margaret e Geoffrey Burbidge, do Observatório de Yerkes (Wisc., U.S.A.) esperam achar nas estrelas a prova de ter-se formado a matéria “como simples hidrogênio, ou com partículas fundamentais: prótons, nêutrons e eléctrons, ou ainda, subdivisões dessas partículas” (O GLOBO, 5-1-59), o que nada significa, na realidade, como conclusão, outros sábios, como o Prof. Cecil Frank Pokell, Prêmio Nobel de Física (1950), segue incansavelmente remontando balões com aparelhos eu fotografam “trajetos de partículas”..., que examinados com paciência e aparelhos especiais, permitem avançar pouco a pouco, no conhecimento do comportamento de cada espécie, procurando-se interpretar o porque... (O JORNAL, 18-1-59).

O fato de todos já admitirem que o universo inteiro é vibração, movimento ondulatório, e que uma das consequências da Teoria de EINSTEI é a equivalência da energia e da massa, vale dizer: a massa de um corpo é como a soma de todas as energias que, nele, acumulam-se seja lá por que via, ou sob que aspecto, inclusive o da LUZ – cujo PESO o MEM PHILIPPE já ensinara dezenas de anos antes que Einstein! – Mas, quando um cientista intenta dar um passo mais, como o Prof. Werner HEISENBERG, do Instituto Max Planck (Gotinge, Alemanha), no sentido de unificar as forças das partículas, já conhecidas (algumas, digo eu...) com as outras forças: gravitacionais, já a voz conservadora ou cômoda da massa cientifica ergues-se contra o inovador (O GLOBO, 3-12-58)

Mas, Burkhard HEIM, o cientista cego (acidente, aos 19 anos; tem 33 agora!) já procura mexer com as tremendas forças que ele acha existirem dentro da matéria: gravitrônios, isto é – partículas de força gravitacional, positivas e negativas, como são os eletrônios e positrônios... E, num passo mais agigantado (e, na minha modesta opinião TOTALMENTE ACERTADO EMBORA MAL INTERPRETADO), já o Dr. Raymonds EDWARDS fala numa hipótese decorrente, diz ele, dos trabalhos do cientista Emilio SEGRE (sobre antinêutrons e antiprótons). E, fala em VIDA E ANTIVIDA, concebidas como coexistência de dois universos, compostos respectivamente de matéria de polarizada oposta, cujo encontro... poderia reduzir tudo a nada... já falávamos nisso, no Tibete, na Escola TRANSHIMALAIA, na qual o significado REAL das duas SWASTIKAS era o de um Vórtice e um Antivórtice (v. ESTADO DE SÃO PAULO, 10-5-58).

Por isso, Carolei, reveste-se de particular interesse constar aqui, pelo menos um resumo do notável artigo de GEORGES DUPONT, em “SCIENCE ET VIE” – Nº 485, de fev. de 1958 – revista especializada, de Pais, que por carta de 30 de abril ela teve a fina cortesia de me permitir reproduzir, ou citar extratos; farei resumo, como disse, visto ser o artigo original e dez páginas.

“PRÊMIO NOBEL, pela morte de uma LEI”, é o titulo, que refere-se à distinção outorgada, meses após a demonstração feita, aos Prof. Chen Ning Yang (idade: 34 anos!) e Tsung Dao Lee (idade 30 anos!) que, de modo audaz, sugeriram que o comportamento aparentemente irregular dos mesons K, que se formam em certas colisões atômicas, se desvanecem após 100 milionésimos de segundo, e se desintegram às vezes em três mesons-pi, e outras, só em dois, podia abrir nova pesquisa.

No estado atual da física, tempo-espaço-direção, já não são diferenciados em modo absoluto, já que, indissoluvelmente ligados. Daí que o universo newtoniano, tridimensional e perfeitamente regulado como mecânica, não concorde mais como campo unitário einsteiniano, no qual tempo, espaço e direção tornaram-se indiferenciáveis em modo absoluto, sendo puras formas de relação, relatividade.

Daí, também, o interesse em saber: se A NATUREZA DISTINGUE REALMENTE, OU NÃO, A DIREITA DA ESQUERDA. Até agora, tinha-se por certo que as grandes leis a que a Física chegara, as da conservação da matéria e da inércia, incluíam – no setor “conservação” -, o fenômeno chamado PARIDADE, isto é, a reprodução das cousas, tal como um espelho devolve a imagem, de uma

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“cousa” qualquer, sem que haja – realmente – diferença alguma entre a cousa e seu reflexo. Ora, o comportamento irregular, que citei, dos mesons-K, punha a cousa em seria duvida.

Proponho experimentar sua teoria (da não inalterabilidade da PARIDADE) em “inter-reações fracas”, os Lee & Yang escolheram partículas tão lentas quanto possível, no vertiginoso mundo das desintegrações!: a emissão de partículas beta, de núcleos de cobalto 60 radioativos, previamente orientados ditos para ver se as emissões beta se fariam mais para um pólo que em direção a outro.

A mulher considerada como a maior sabia feminina do mundo, Professora Chein Shiug Wu, da Universidade de Colúmbia, encarregou-se de “montar” a formidável experiência: seis meses de trabalho para obter que durante 15 minutos, os núcleos de cobalto, esfriados até menos 273,1 (apenas acima do zero absoluto), mediante correntes de hélio liquido, criassem o gigantesco campo magnético. E, logo, os contadores especiais registraram os resultados: no caso do cobalto, a natureza escolhia a “rosca à esquerda”, como polarizando seu eixo de rotação. A simetria universal – teórica – estava destruída (a esse nível da matéria, acrescentarei eu).

Uma experiência diferente, de comprovação, foi feita depois, pelo Dr. Lederman, usando o ciclotron de 385 milhões de volts da Universidade de Colúmbia, em Irwington (N. York), desta vez colocado na trajetória dos próprios mensons-mu, um bloco de carbono rodeado de fio. Em dois milionésimos de segundo, os mesons-mu se desintegram, liberando um eléctron e dois neutrinos, cada um.

Como, ao penetrarem no carbono, todos os mesons-um giram no mesmo sentido, tendo seus eixos também orientados na mesma direção, a Lei de PARIDADE exigia que, ao desintegrarem-se enviassem a mesma quantidade de electrons em direção a cada uma das extremidades do seu eixo de rotação. NÃO ACONTECEU. Eles ejectaram duas vezes mais eléctrons num sentido, que no outro. Conseqüência: a imagem pela qual se representavam as partículas elementares, deve ser totalmente revista. Sabia-se, já, que tinham uma carga, uma massa, um “spin”. Agora, terá que lhes ser reconhecida, também, uma propriedade semelhante a de um parafuso: um movimento para a frente, num determinado sentido do seu eixo de rotação: rosca à direita, ou rosca à esquerda. A ilustração abaixo mostra o essencial da experiência Lee-Yang:

“Querer representar a “forma” da matéria microfísica é ilusório. Em tal escala, a matéria não tem, propriamente falando, forma. São as suas propriedades o que se procura sugerir mediante formas familiares. Representa-se, a miúdo, as partículas elementares por bolinhas: mas tal esquema não leva em conta o fato de a partícula possuir um eixo de rotação, em redor do qual gira. Uma esfera, efetivamente, é perfeitamente simétrica sob todos os ângulos. Para dar uma idéia que a partícula tem um eixo, mais vale então escolher a imagem de um cilindro, por ser uma figura formalmente provida de eixo.

“No diagrama A, o cilindro 1 representa uma partícula atômica girando em torno do seu eixo x-y. O sentido da sua rotação esta indicado pela flecha

FIG. PÁG. 73

vol 4\fig 03 - D8 - As partículas que não obedecem.jpg

D.S - AS PARTICULAS QUE NÃO OBEDECIAM (Reproduzido de “SCIENCE ET VIE”, como acima citado.)

(seta) branca. Em simetria, esta a imagem invertida dessa partícula, tal como reflete um espelho.

“O cilindro 2 é uma partícula real, idêntica à imagem invertida do cilindro 1. – A lei de paridade diz que não deve existir entre as partículas 1 e 2 diferença medível no sentido do eixo x-y.

“Suponhamos que tais partículas seja radiotivas e se desintegrem emitindo eléctrons. Se a lei for verdadeira, uma quantidade igual de eléctrons devem ser bombardeados em direção aos pólos x e y, como acontece no diagrama B – Efetivamente, se a partícula 1 emitisse mais eléctros para x que para y, a partícula 2 também os deveria emitir mais para y que para x, já que, segundo a lei, a partícula 2 deve assemelhar-se exatamente à partícula 1 invertida.

“Mas, as experiências realizadas nos Estados Unidos (U.S.A.) mostraram que as coisas se passam de fato como no diagrama C. – As partículas 1 e 2 projetam seus eléctrons em direção a pólos diferentes e dão assim xeque-mate à paridade.” (Versão literal da legenda do artigo original.)

Até linhas acima, Carolei, a parte cientifica material do caso. Cabe, agora, dizer isto ainda: 1) Se citei tudo este assunto – que há de aborrecer ou entediar Você, eventualmente – o fiz

por diferentes razoes: dar uma informação e ilustração que, embora complexa de aspecto, não é mais

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que uma tentativa de divulgação, para compreensão de muitas, tentativas cientificas de progredir, com base certa, no conhecimento da estrutura da matéria, em direção à SUBSTÂNCIA: e, também, mostrar como a lei de polarização continua existindo em modo individualizado, ate nas partículas, cada vez mais infinitesimais, que se chega poder observa, mediante infalíveis meios de controle, experimental.

2) Apontar, sem poder dar aqui a extensão que o Tema mereceria, que assiste razão para pensar que, assim como a tendência unitária da física leva-a até em direção aos números transfinitos (de G. Cantor) e à “abordagem” dos conjuntos imedíveis, que levam a física a contacto com a metafísica, assim no campo da observação da vida humana, a ciência experimental, unificara um dia aquilo que JÁ ERA E SEGUE SENDO UNIFICADO para os que o virem, ao NIVEL DO MEM PHILIPPE, ou nessa direção. E que, Seus “descobrimentos” ou aviso do que iria ser descoberto (?) pela ciência, o provam. Alias, a real Kabbala, nada mais era, e segue sendo, senão a tentativa de estudar as e verbo contido, se uma é fenômeno e o outro numero, e enquanto se os considera separada-mente,m pois só na nossa mente o são; a unidade sendo continuo. Quanto ao MANEJO da “matéria-espírito-pensamento”, vê-lo-emos logo...

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O Muito Excelso Mestre e o MANEJAR E RECONSTRUIR

A MATÉRIA

E. 49 – O duplo de um membro, que falta, permanece e pode sorrir para

reconstruir a matéria desaparecida.

E. 50 – O duplo pode esta são e o corpo doente.

E. 51 – O duplo fica na terra ate a reencarnação.

E. 566 – (excerto) – “...Todos tendes visto mandar à matéria, no dia da

abertura dos cursos, e isso, sem nenhuma aplicação de força de vontade. A matéria

sendo provida de alma, não pode ser hipnotizada; essa matéria no entanto tem

obedecido ao que lhe era mandado sem socorro do magnetismo. Em verdade, vô-lo

afirmo, todos os poderes são dados ao homem...”

E. 567 (1º excerto) – Após experiências, retirando a um discípulo

bruscamente do estado, que as palavras seguintes explicam, quando tal discípulo

caiu, como fulminado, no chão, e levou minutos para voltar a si – O MESTRE explica

que, se o discípulo tivesse sido previamente magnetizado ou sugestionado, sob a

influência de hipnotismo, não teria caído, mas, como a ordem (a voz de mando,

Carolei) tinha sido feita diretamente ao seu espírito e não à matéria, era preciso que

chegasse a vez do equilíbrio entre o espírito e a matéria restabelecer-se.

E. 567 (2º excerto) – Após experiências, nas quais discípulos, por “voz de

mando” do MEM se transformaram em doentes longíquos, permitindo curas, etc.

(como se verá no Tema MAGNETISMO) – O MESTRE acrescenta: “O que acabais

de ver e de ouvir, pode fazer-se assim pelo magnetismo, pois na natureza quase

tudo pode fazer-se por esse maravilhoso auxiliar: o magnetismo. Mas, devo dizer-

vos que esta operação foi feita pelo simples comando (voz de mando) sem nenhuma

aplicação de força de vontade. Deus assim o permite...” (Depois o MEM explicou a

transferência dos efeitos curativos, que veremos em MAGNETISMO.)

E. 458 – Alguns dias antes da minha chegada em Lyon (diz Marie LALANDE,

que chegou lá em 1888), deu-se o fato seguinte, em uma das sessões: Apresentou-

se um homem, no numero 35 da rua da Cabeça de Ouro, que tivera o dedo mínimo

da mão arranco por uma maquina. Estava desesperado por aquela mão. M.

PHILIPPE perguntou-lhe: “Onde tens o teu dedo?” – “No meu bolso”, respondeu o

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homem, puxando de lá seu dedo já não fresco e bem murcho. M. PHILIPPE tomou-o

e o recolocou na mão mutilada, que ficou como era antes.

Fatos científicos

Pintos... O biologista iugoslavo, Mira Pavlocic, conseguiu na Universidade de

Yale, decapitado cem embriões de pintos, a 40 horas de incubação – antes que o

sistema circulatório se estabeleça – enxertar-lhes nova cabeça. A operação se faz

por uma “janelinha” que se abre na casca do ovo. Só seis dos pintos vieram a termo

e um deles viveu 70 horas: milagre cientifico, é o qualificativo que deram a esta

transplantação embrionária.

Mistérios da antigravitação. Viktor Schauberger, lo genial inventor da dita

“implosão”, que emigrou há poucos meses para o Texas – para construir, junto com

rica Sociedade, um motor movido hidraulicamente, para produzir antigravitação, –

voltou em forma surpreendente, com as forças esgotadas de maneira rara, a sua

pátria – Áustria – para lá morrer em 25 de setembro (de 1958)…

Conselhos e indicações

Para sua melhor compreensão de tudo isto, Carolei, torne a estudar: o E. 677,

no Tema As 2 VIAS, III Vol.; animar a matéria: E. 260 e Com. 652, em FILHOS DE

DEUS. Depois, poderá meditar nestas indicações:

Com. 317 – A matéria é a matéria; nela está o espírito sempre. Em certas

formas, individualizadas até ou desde certo nível, também há Alma (linguagem do

MEM). Mas, seja como Alma ou como pequena Voz, sempre esta presente o

Pensamento de Deus, o fragmento do Verbo; fragmentário, porém não fragmentado:

segue religado, por um contacto universal, a tudo.

Pode-se procurar conhecer e manejar a matéria, levando em conta somente a

ela, isto é: isso começa no pontapé na pedra. Segue pela operação dos pintos,

passa pelo ciclotron e, se os homens não aniquilarem este planeta, só Deus sabe a

que iremos ainda assistir: como “ciência”, como ousadia, como soberba e como

catástrofes – individuais como a de Schauberger, ou coletivas como a irradiação

atômica e outras... – e das quais a pior é o materialismo cientifico, pedagógico e

social resultante.

Pode-se, também, compreender que a matéria é massa aparente, se fossemos

capazes de conceber essa massa como neutra (mais substancia virgem que ações

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em curso...) pois, desde que compreendemos bem, o dito na Nota 178, percebemos

que as modalidades das energias, cuja soma conforme a massa em cada fenômeno

apreciado, estão lançadas em direção a uma finalidade que, em cada “cousa”

(partículas, aglomerado delas em mineral, vegetal, etc.) obedece a um plano, que é

o espírito da cousa: certo complexo energético DA VIDA, aparentemente “isolado”

(?) em modos, formas, seres, que se acham religados por uma força mais geral e

mais sutil, da qual a polarização é o sinal mais evidente, e MAGNETISMO o nome

genérico mais exato...

Se Alguém chega, por todos os meios que esta ora expões, a merecer (Virtude,

Conhecimento, Harmonização) manejar O Verbo, então pode prescindir do

Magnetismo e, pela Voz de Mando, comandar diretamente:à Matéria pela Voz, pelo

Nome real e interior de cada coisa (o gen ou bija do dharma, seria um jeito oriental

de dizer...); aos espíritos dos seres inferiores; e, às almas dos que estão acima do

nível de individualização.

Ao meditar tudo isso, lembre-se sempre, Carolei, que o MEM não somente

reconstituía o dedo “arrancado”: osso, músculos, vasos, nervos, pele, etc...., como

fazia o mesmo com tecidos necrosados por carcinomas, e com cadáveres

ressuscitados “quando já fediam”.... É claro a operação de Pavlocic, sem lhe tirar o

mérito que tem, em seu Caminho..., parece pinto!

Agora, deixaremos de lado as comparações com o que a ciência, dikta positiva,

pesquisa, e entraremos de cheio na Realidade da Vida, tal como o MEM a ensina e

como podem VÊ-LA todos, se, em lugar de telescópios e ciclotrons, usam o

coração... N. 179

N. 179 – Origem dos Ensinamento e Informações do Tema: MANEJAR E RECONSTRUIR A

MATERIA: O E. 49 é do Manuscrito de Papus e, na 5ª ed., acha-se o mesmo, porém no tipo de letra que mostra provir (provavelmente) de outra fonte, existindo um notável comentário do MEM. Ei-lo:

ESSA É A EXPLICAÇÃO DO RÁDIO (osso!) QUE “RE-CRESCEU” EM TRÊS DIAS EM DETERMINADO CONSULENTE”. – Gostou, Carolei?

Os E. 50 e 51 são do Manuscrito de Papus. – Os excertos são de Sessões de Lyon, cujo texto integral acha-se em nossa coleção de L’INITIATION e que aos poucos estamos lhe brindando nesta obra. Por exemplo: O E. 566(excerto) é do fim da segunda parte da Sessão de 5 de dezembro de 1895 (a dos CLICHES!...): O E. 567 (dois excertos), da Sessão de 24 de novembro do mesmo ano, que veremos no Tema MAGNETISMO, e publicado no Vol. 30, ano 9º (18960 DA QUERID Revista de Papus. – O E. 458 – o caso do dedo arrancado – está neste Tema, tal como se acha a pág. 45 de LUMIERE BLANCHE, por duas razoes: a de dar a data (ano) do fato, por ser o da chegada de Marie e, cousa muito valiosa, ela apontar que o caso se deu alguns dias antes, o que garante a fidelidade da Transmissão. Alias, o texto dela, Marie, foi o que serviu de base ao da 4ª edição francesa, reproduzido em nosso I Vol., pág. 167. – E, na 5ª ed. Francesa, há umas linhas mais, que nos informam ser o homem um “operário” (era fácil deduzir!) e, também, que o MEM pôs a Sua Mão sobre a parte arrancada e, ainda, fez ou mandou fazer um curativo volumoso, para que o homem não mexesse, durante uma semana, no dedo.

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A “Operação Pinto” é de O JORNAL de 11-1-59 e, o “Caso Schauberger” é traduzido da

Revista WELTRAUMBOTE, nº 36/37, nor.-dez de 1958.

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O Muito Excelso Mestre e A VIDA É UM COTACTO

UNIVERSAL!…

E. 71 – A vida é contacto universal. Tudo, no ar, está cheio de espíritos.

E. 27 – Não se deve assoprar bruscamente numa vela para não corta o

trabalho dos seres vivos que fazem a chama.

E. 686 – a chispa divina que está no homem age sobre o animal, projeta parte

dessa chispa sobre os vegetais. Assim um homem bom, pacífico, terá animais

suaves, obedientes. O lugar no qual o gado tiver habito de ir melhorara o terreno; as

planas serão vigorosas e boas.

E. 612 – Vou ao telegrafo para vos comunicar a tendência de hoje, amanhã e

quarta-feira. (Em tempo): - Ontem tivemos contos de fadas. Domingo próximo:

“Anatomia e massagem a distancia”. (Carta manuscrita do MEM. Ver I Vol., pág. 45).

Com. 318 – Bem, Carolei, temos bastante cousas para ver! É o MEM

PHILIPPE (O que ressuscitava, O que tudo sabia e via etc.) que nos diz que Tudo,

no ar, está cheio de espíritos e que a Vida é um contacto universal. Espero que,

agora, Você já esteja mais tolerante, ou até concordante, com aquelas Visões de

Gnomos e de outros Seres, que lhe foram apresentadas nos volumes precedentes,

bem como nos referente às funções de Anjos, Seres dos Elementos, etc. –

Poderemos intentar mais um passinho no âmago da Vida! Comecemos pelos Seres

da Chama. Há-os de todas as categorias, já que tudo é Jerarquia de Caminhos e

Família e dentro de cada família e caminho. Assim como as células nascem,

evoluem e falecem, fisicamente, para – mediante seu duplo – voltarem como

células-chefe, em seus respectivos setores; assim como, segundo a nossa elevação

ou escuridão, nascemos e renascemos em corpo de antropófago, de burguês ou de;

de egoísta ou de servidor: e, assim como – em cada uma dessas incontáveis vezes,

temos que tornar a ser infantes, criança – se a oportunidade for merecida com mais

amplidão – também adultos e até velhotes; assim também não é possível pensar

que é a mesma coisa: a chama que serve para torturar a um espia, a que acontece a

um hospede recolhido com afetuosa caridade, ou a que ilumina as orações de um

Servidor do Cristo em longas horas de súplica! Em se Papus nos lembrava que.

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V. 28 – Carinho entre os Seres da Flor e da Chama.

V. 28 – Carinho entre os Seres da Flor e da Chama

(O Nascimento de um Ser da Chama.)

as moléculas de ferro da faca que serviu para um crime, irão re-enferrar-se, por

exemplo, num trilho que há de sofrer pelos contínuos atritos, vibrações e esforço, é

fácil meditar sobre muitas das cousas que achamos neste Tema!

Vejamos o texto da Vidente, sobre a visão nº 28, que lamento não apresentar

com as cores do original!

“O recém-nascido serzinho da chama (assim me expresso, pois, que na

realidade, como a vida tinha sido acendida há tão poucos instantes, este serzinho

apresentava todas as características de um bebe), sendo da mesma substancia

etérica, era no entanto de aparência diversa da do outro “ser da chama”. Aquele

tinha aparência mais antiga, pois, também a chama já estava ardendo há mais de

hora.. Um fio azulado, saindo diretamente do interior do pavio se comunica à sua

cabecinha, enquanto que da chama se forma o seu etérico corpinho.

“O serzinho da margarida – não era desses que trabalham externamente nas

pétalas – mais parecia vir da própria essência da flor, pois, também havia um laço

ligando-o desde a cabecinha até o interior da flor. A diferença é que este não tem as

“asinhas” – e o seu corpinho parece ser formado do próprio “laço”.

“Assim, entre as sutilíssimas correntes azuis e ouro, que circulavam em meio

ao ambiente devocional, levemente tingido de lilás, podia-se ver aqui e ali apontarem

pequeníssimas cruzes azuis e triângulos de ouro (estes últimos os tomei como

sendo diretamente do MEM).” (Nota de Sarah, Igreja Expectante, 1º de jan./59.)

Devo dizer, Carolei, que somente por homenagem à humildade da Monja

Sarah (e que Deus lha conserve, pois por isso segue podendo ver certas cousas), é

que não coloquei número de Ensinamento, nas Lições que, por seu intermédio, o

MEM nos brinda e que compartimos com Você, de todo coração!...

Em outra oportunidade (132 de fevereiro de 1959) a mesma Vidente pode

contemplar a dança de um Ser da Chama, já de mais idade – possivelmente nos

dois sentidos: nessa “enchamação”, já ardia desde mais tempo a Vela: não era alias

Fig. Pág. 79vol 4\fig 04 - V28 - Carinho entre os Sêres.jpg

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a mesma do Bebê da Visão 28, pois aquela foi dessa espécie grossa e a colorida

que os Buddhisas usam em seus altares: e a desta Visão nº 29 é um Círio de Igreja

ocidental. E, como “idade” real, pareceria que este Ser, de enchamação em

enchamação, chegara a poder sentir o ritmo da Dança, a beleza e a força do Gesto,

e brindar aos Humanos e aos Anjos, a GRAÇA de sua pequena Inteligência, Força e

Labor...

Vejamos como a Vidente procurou traduzir oi que viu e viveu:

“Dança, dança na chama – morreras se não passares de uma luz a outra? –

Dança, dança na Luz – irrequieta, inebriante, dança... – ate quando dançarias?

“Dançaras todavia – Porque de Deus a Trombeta não cessara jamais de tocar!

“Pelos espaços sem fim Sua Voz será ouvida, e, penetrara tudo, até o ínfimo

grão de areia, descera pela “colunas” de diversas formas e tamanhos e a dança, a

Divina Dança, dança contigo ao Som da Trombeta.

“- Vou apagar a chama e não mais Te verei, mas sei que continuaras dançando

porque Deus esta em Ti e em TUDO...

“Pergunto a minh’alma ao perscrutar ser tão frágil, até quando viveras?...

“Jamais Te extinguiras... dançado... sempre dançando...

No dia seguinte, Carolei, meditando no vivido, a Sacerdotisa Sarah viveu outro

tipo de estado, de inspiração mística e escreveu um poema que dedicou a

Mãezinha. Ei-lo.

INSPIRAÇAO

I

Ó ensina-me Mãe Divina a dançar Tua Dança louca e infinda. Nas ondas do Teu Santo Manto que a tudo consola! Ó ensina-me a dançar esta Dança de fogo que a Tudo consome.

E eu que só peço me consumir, de mim não esqueças Ó Divina Mãe

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Nem me deixes apartar de Ti.

II

Sempre me encontraras dançando na estrada da Vida! dessa mesma Vida! que me levara a Ti! Nas dobras do Teu Manto escrevendo poemas, trocando os passos, esqueço as penas, e assim vou chegando aos Teus Braços Ó Mãe de Divina! Ó Divina Mãe!

(13-2-1959)

E agora Carolei, as assistências à “desenchamação” do Ser de uma Vela.

Sarah tinha presenciado isso, muito antes dos dois fatos que brindamos. Foi em 22

de novembro de 1958 – às 21 horas – e nos arquivos está o desenho parcial, como

também cito uma parte – textalmente, é claro – do que ela referiu em 22-11-58.

“A noite desceu... chegou finalmente a hora do silencio profundo; as estrelas

cintilando” o manto negro – não fazem ruído e os bichinhos cá da terra não

perturbam aos que querem orar.

“Sou insaciável – não me contendo SENHOR – com esta pequeninas facetas

que mostrou do TEU Sagrado Rosto – não, eu hei de vê-RO TODO – Imenso,

Refulgente de Luz e de Amor.

“Pela manhã havia aparecido o graveto e o colocado displicentemente sobre o

Altar – apenas por tê-lo achado interessante ou quiçá movida por mão invisível.

Porém, à noite quando terminei de orar apaguei a vela e, curiosa cena que eu não

poderia jamais imaginar:

“Do pobre graveto ressequido, seu etérico, erguia desesperadamente seus

“braços” ao alto o Ser da Chama vendo-se soprado repentinamente, fazia esforços

tremendos para desligar-se do pavio apagado. Seus cabelos estavam presos à

réstia fumegante e os véus das veste e o corpinho ao espermacete derretido e

quente.

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“Eu não havia presenciado durante a oração – o etérico do Graveto e o

Serzinho da Chama estiveram num “trabalho” em conjunto – apoiados à

da oração que meu pensamento animava, na qual meu coração se extasiava e os

meus olhos se erguiam calmos ao infinito estrelado...

“A Vela... o graveto... e o outro lado da vida...

“Um diáfano par de Asas brancas que presidia ao trabalho destes dois Seres:

etérico do graveto e subser da chama – faziam esforços por harmonizar e conduzir a

ambos ao plano ao qual esta

vol 4\fig 05 - V29 - Um

pequeno Ser da chama.jpg

13/2/59

V. 29 – Um pequeno Ser da Chama já chegou à idade (tamanho) em que pode manifestar o que sua outra idade (real) lhe permite fazer, cumprir, manifestar, no Universal Contacto e Sinfonia da Via!

vol 4\fig 06 - V30.jpg

V. 30 – Dolorosa desenchamação! Sofre ao acender, ao queimar e ao partir. É a eterna Via!

vam se ligando; a ajuda é pois mútua e contínua, e nem sempre nos damos conta da

nossa grande responsabilidade no plano invisível...”

Agora, que já vimos o nascimento, um ato da vida e uma dor de

“desenchamação”, de um destes seres da Chama, do Fogo, será interessante ver os

de outras espécies e níveis.

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vol 4\fig 07 - V31.jpg

V. 31 – “Seres do fogo, empenhados em empurrar um cabo grosso, por meio do qual procuram abrir a porta de um coração enrijecido: “Também tu tens lágrimas e sofres – compreende então, que também outros sofrem...”

(Visão de Peregrina, 11-1-1959, Retiro Alba Lucis.)

Com. 319 – E agora, Carolei, contemplaremos uma das Tochas de Fogo, sem

cuja Ajuda a Cruzada nunca teria sido bem sucedida, e Das quais nos falavam as

Orações que vimos no II Volume.

Podemos assim, Carolei, resumir diferentes aspectos: que há Seres da Chama,

e do Fogo, trabalhando em diferentes Caminhos. Uns laboram mais nas forças

físicas; outros, já estão delegados a esforços no plano moral (V. 31); outros ainda,

são como as Tochas de Fogo: Seres que poderiam vir das fieiras humanas, como de

outras, e nos quais a experiência, a bondade, o entusiasmo e o Amor, treinados

através de dedicações, fidelidades, sacrifícios, os fez – quem sabe se como

fragmentos das Chamas do Espírito Santo? – Ou como Servidores daquelas

Chamas ante o Trono?... (V. 32)

Dos que moram na chama das velas, e dos lares, e dos braseiros alquimistas,

é possível receber ajuda, informações e até muitas revelações, como as do trabalho

do graveto e da vela, ou da margarida, etc. E, mais de um aviso de incêndio poderá

ser dado por eles. Ao outro extremo, Seres como as Tochas de Fogo poderão nos

dirigir, proteger, inspirar.

Que vida tão diferente teria um ser humano que, em lugar da mentalidade fria,

calculadora, desrespeitosa para com tudo, materialista de fato ainda que sob o

disfarce de denominações culturais, religiosas ou espiritualistas, soubesse – ou

visse – que há realmente, Seres para todo e qualquer labor! Que não há partícula de

matéria, sem uma inteligência encarregada do esforço que a energia faz através

daquela matéria; e assim – infinitamente – na escala das agrupações coletivas, e

dos agrupamentos constituintes de indivíduos, sejam eles: minerais, plantas, animais

ou com aspecto humano terrestre.

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E não lhe chamou a atenção, Carolei, que grande parte dos Seres,

encarregados de tantos labores diferentes, em níveis diversos de vários reinos,

tenham rosto humano ou tendência a tal? – Teremos que tornar a isto, após Você ter

tempo de meditar... se não levar a mal a sugestão!

Para os nossos amigos incrédulos, será possivelmente caridoso indicar que,

sem lugar à dúvida nenhuma, existem os espíritos, não quero falar dos que os

centros espíritas atraem: deixemos os mortos em paz! – mas, sim quero apontar que

existem todos os Seres que os povos dos mais diferentes lugares e idiomas citam;

do saci ao “farfadet”; do gnomo á fada; da salamandra ao silfo, etc. E, para não ser

inutilmente longo, darei duas cousas: aos que já podem crer – mesmo sem terem

visto pessoalmente – brindaremos o que foi visto, das 14 às 14:30 horas do dia 10

de novembro de 1957, na Cachoeira do Monastério. Conste que a figura central (por

ser, em certo modo a “dona da casa” da Cachoeira) isto é, a Náiade N... (o seu

Nome não é conveniente publicar), foi vista por diferentes pessoas cujas descrições

coincidem totalmente, sendo que uma delas - a querida Upasika – ignorava

totalmente que já a tivessem visto e como.

Devo dizer que, para facilitar o feitio do clichê tive que suprimir os dois

centímetros inferiores do desenho, por ser muito “alto” (o original mede 13 x 22!),

para que ficasse em harmonia com o formato destas páginas do livro. Mas, na parte

assim suprimida, só está a água clara, física, de primeiro plano e a assinatura da

Vidente-desenhista. Conste, para fidelidade histórica.

E não farei mais comentário a isto, por ser bastante eloqüente o texto de quem

viu e desenhou:

V. 33 – O Mundo Invisível que se revela...

O mundo invisível que se revela, sinto o ritmo, vejo os movimentos e ouço a melodia –

intraduzível para mim. Só posso dizer que meu coração está em prece e que sinto uma intensa “fome

de prana”. Minh’alma está insaciável e freme na aspiração de querer conter em si tudo o que ela vê,

sente e ouve. Tal como os momentos felizes, esses parece que voam e, em breve, já nada mais

existirá, permanecerão apenas na lembrança como se tivera sido um “encantamento”.

vol 4\fig 08 - V32 - Uma

das Tochas de Fogo.jpg

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V. 32 – Uma das TOCHAS DE FOGO...

vol 4\fig 09 - V33 - Tudo no ar

está cheio de espíritos.jpg

V. 33 – “Tudo no ar está cheio de espíritos...”

Depois de tudo... gostaria de permanecer por tempo indefinível com o olhar extático, sem que a

mente registrasse a sucessão dos maravilhosos globos multicoloridos, que se apresentam quase

invariavelmente antes do iniciar e do terminar de vivência...

Mas, de repente, aquilo que é o meu grande sonho, parece morrer, e, em vez de ver-me

transformada na imagem mental de uma bólide gigante e inflamada de amor e devoção ardentes,

caio na dura realidade deparando com o monte quase imprestável de carne e ossos.

.......................................................................................................................................

1. – A enorme “palpitação”, era a que tornava visível para mim aquela quantidade de Seres

sutis, através a devoção e vontade que eu sentia.

2. – Havia no ar diversos Seres dos quais alguns já conhecia, mas havia intensas vibrações

estreitas e transparentes como bolhas de ar, por entre as quais circulavam sons quase inaudíveis

para mim. Outras vibrações em forma de espiral, outras ainda compridas e que desciam e subiam.

3. – Percebi também que toda aquela variedade de “fadinhas” com seus “condões” faziam

interessante “jogo” com todas aquelas manifestações de vibrações menores.

4. – Começo a ter medo de mim, porque sei perfeitamente que nada do que vejo – mereço ver,

nada do que percebo, mereço perceber; no momento em que me permitem ver estas coisas, me sinto

mais imunda, mais insignificante do que mesmo um grão de terra, porém, depois muito mais me

desgostam as coisas supérfluas.

Tampouco sinto vaidade nisto, pelo contrário, uma grande vergonha diante destes Seres, e

uma grande vergonha de mim mesma. E, se executo as que me permitem ver, é mais por uma

questão de dever. Eu não me iludo e sei o NADA que valho.

5. – O Ser de branco – quase nada a comentar, a não ser o estado profundo de oração que o

envolvia e a atmosfera em sua volta, de tom lilás.

6. – A formosa e pequena “Sereia”, de imensos e profundos olhos azuis, pele ligeiramente

amorenada, cabelo cor de cobre e brilhante; tinha o busto envolvido em larga faixa vaporosa de cor

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rosa; duas asinhas brilhantes e esverdeadas; a parte inferior do corpo em forma de peixe revestido de

lindas escamas furta-cor.

No seu colo “descansava” uma bandeja de cobre, cheia de pétalas de flores, que, com infinita

graça de gestos as espargia sobre as águas, onde pequenas “ondinas” brincavam e bailavam.

Na cabeça uma cinta dourada donde saíam borbulhas de leves tons.

7. – Do Ser à direita, vibrações semelhantes ao espocar de bolhas de ar circulavam entre os

ouvidos e o coronário; enquanto que outra era manejada com as mãos e o bastão.

8. Seres esquisitos eram vistos debaixo das pedras...

E, Carolei, aos que NÃO podem (ainda...) crer sem terem visto pessoalmente,

brindaremos umas poucas informações: Fadas e outros Seres da Natureza, ou de

outros modos de existência, já foram apresentados aos que não são nem videntes,

nem crentes (ó triste condição...de milhões de contemporâneos!), por diversos

meios:

1) Já foram fotografados, como aconteceu com as Fadas de Cottingly, existindo

livros de Conan Doyle com tais fotos, tiradas por meninas que costumavam brincar

com tais fadas.

2) Entre muitos fatos relativos a Fadas e Seres elementares, é interessante

citar “o pequeno Duende” que foi achado morto, sob um cogumelo, no Phoenix Park,

em Dublin, com traços perfeitos e uma perna cruzada sobre a outra, tendo sido

examinado por Estudantes de Medicina, engarrafado e se tornado a sensação de

feira de amostras realizada em Crumlin, subúrbio de Dublin”, conforme consta de

longo artigo sobre o tema, publicado em 15 de julho de 1958, pelo jornal (católico) O

GLOBO N. 180 .

N. 180 – Origem dos Ensinamentos do Tema A VIDA É UM CONTACTO UNIVERSAL: Os E. 27 e 71 são do Manuscrito de Papus – O E. 686, de “Diversas Fontes”, da 5ª ed. Francesa. – O E. 612: com lupa é fácil verificar e meditar em tudo que ali se diz: de que contos de FADAS fala o MEM?...De que tendências pré-avisavam os seus telegramas quase diários, durante anos: sobre o tempo, sobre a Bolsa, sobre outras cousas além dessas duas? Onde ficaram todas essas informações? – mais um assunto para OS MISTÉRIOS DA VIDA DO MEN!...

“A IRLANDA É A PÁTRIA DAS FADAS”: ótimo artigo de Terence Halloran publicado em O GLOBO de 15-7-58. Observe, Carolei, que nos ambientes e jornais em O GLOBO de 15-7-58. Observe, Carolei, que nos ambientes e jornais Católicos, sempre se continua a deixar passar estas notícias, pois a Fé do Povo, a sua reverência por estes Seres é parte do Culto ao Espírito Santo e ao Verbo. E a Igreja Romana não suprime estas cousas, procurando reprimir somente o que é demoníaco, mágico ou, também, o que é nigromântico (espiritismo). E nisso, tem o nosso aplauso sincero.

A História dos misteriosos Espíritos, magicamente corporificados, é a que, nos anais do Hermetismo, conhece-se com o nome de “OS HOMÚNCULOS DO CONDE KUEFFSTEIN”, relato de 26 páginas, cuja essência é a seguinte: Os homunculi seriam, conforme GOETHE, um povo de homens no estado cristalino, e sua existência e produção implicam problemas tanto alquímicos como metafísicos, não sendo brinquedo para kardecistas nem para materialistas... O herói do caso foi o Conde João Ferdinando de Kueffstein, da mais tradicional nobreza austríaca, auxiliado pelo seu ajudante Joseph Kammerer. O Conde (nascido em 19-2-1727 e falecido em 20-3-1789) aprendeu do Abade GELONI, na Calábria, a maneira de fazer isto, que foi “operado” no

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3) Temos em nosso poder a minuciosa história de Espíritos obrigados – por

meios mágicos – a ficarem revestidos de corpo sólido, tendo sido expostos durante

muito tempo à curiosidade pública. E, com a particular circunstância de terem sido

“corporificados” secretamente num ConventoN. 180 .

4) E, já que estamos “mexendo” com as relações, aparentemente amistosas,

do Clero Católico com semelhantes Seres – que não são espíritos de mortos nem de

diabos: favor tomar nota, Carolei! – é interessante pensar que, se cada “cousa”,

como expliquei no Tema OS ANJOS, tem – precisamente - : seus Anjos e outros

tipos de Espíritos protetores ou “reitores” (Egrégoros, anjos, seres menores) que têm

a seu cargo: impérios, nações, regiões, profissões, cidades, etc. não será BOM –

Carolei – meditar que a única Igreja – das Cristãs – que os Reconhece, Reverencia

e procura Religar, mediante uma série de atos, que vão do litúrgico ao social, do

mágico ao devocional, deve ser, por isso, a mais poderosa, a mais lógica, e a mais

útil para o Povo?.. . Enquanto as demais Denominações, incluindo os espírita-

espiritualistas, vivem como quem ignora ou despreza a existência de tais Seres,

prepostos de Deus nos diferentes níveis do mundo?

Cousa certa é, Carolei, que os Ensinamentos do MEM lançam viva luz sobre

estes temas, que são as chaves da Vida!N. 180

5) E, no que se refere ao contacto universal, do qual nos fala o MEM, poderia

incluir, Carolei, fatos como este: quando, secretamente, pedi ao MEM PHILIPPE,

que permitisse Sarah ver e desenhar Uma Das Tochas de Fogo, a Cujo Apoio tanto

devemos, dias após ela me entregava o que Você contemplou na Visão nº 32,

acompanhado do texto seguinte:

“Gigantesco e magnífico Ser de Chamas. Uma imensa labareda cresce por trás

de Sua Cabeça, que brota de um semicírculo em ondas chamejantes, como que,

canalizadas em várias cores. Outro grande anel ou círculo (igual em aparência) ao

Convento dos CARMELITAS, que abençoarem os dois atrevidos e lhes cederam o Laboratório do Convento. Nada direi das “operações”, senão que desembocaram, após cinco semanas de labor terrível e árduo, na corporificação de DEZ ESPÍRITOS: um rei, uma rainha, um cavalheiro, um monge, um arquiteto, um menor, um Serafim, uma nona, um espírito azul e um vermelho. Os dois últimos nem sempre se mantinham fisicamente visíveis. Todos os outros oito, tinham que ficar em FRASCOS, hermeticamente fechados e selados com SELOS MÁGICOS, sem o que seus habitantes fugiriam. CADA ESPÍRITO DESSES ERA REALMENTE CAPAZ DE REVELAR MUITAS COUSAS DA SUA RESPECTIVA ESFERA, sendo que até profecias fizeram, que se cumpriram. Suas barbas e unhas cresciam a um ritmo certo..., etc. Há, no documento que resumo, dados até sobre onde e como foram publicamente mostrados.

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semicírculo inferior, contorna a cabeça, passando por dentro desta, cujo interior –

com viva luz – indica ser a fonte das chamas.”

“Cabelos e barbas de finíssimos fios de fogo ardente.”

“Duas “asas” de chamas, nascem do lugar onde deveriam estar as orelhas, e, o

manejo incessante e extremamente veloz dos anéis de fogo, produz o zumbido

característico: zum, zum, zum.

“Estado devocional intenso. (Julho de 1958, Sarah.)”

6) E, Carolei, para Você poder compreender, em sua mente, tudo quanto o

universal contacto compreendendo em seu coração, incluindo em sua reverência e

somando aos poucos, entre seus Amigos, aos Seres que vivem em tudo e cada

cousa. Creio que, em tal sentido, todos os temas desta obra, histórias e visões

inclusive, apontam muitos aspectos do meio. Você prefere que eu diga: aspectos da

Vida que povoa tudo de tais Seres? De acordo!N. 180

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O Muito Excelso Mestre, O RAIO E O TROVÃO

E. 827(excetos) – “Existem sempre sobre a Terra... TRÊS ENVIADOS DO

PAI...Aquele de quem o nosso coração permanece saudoso, pelas palavras vivas

que nos ensinou, chamava-se “o mais velho espírito da Terra”; Ele tinha poder

especial sobre o raio, que obedecia a seus pedidos e, igualmente, agia sobre o ar e

a água...” (Papus).

E. 848 – “M. PHILIPPE possui influência sobre a própria Natureza. Assim,

disse-me, a mim, que faria cair um raio num lugar determinado e o raio lá caiu!”

(Papus)

E. 436 – Certa tarde, palestrava com Papus, que se achava com ele no pátio

da Rua da Tête-d’or. Fumando seu cachimbo, perguntou a Papus se já tinha visto

cair um raio, e, ao receber resposta negativa, foram ambos imediatamente rodeados

por relâmpagos enquanto um raio caia levantando pedras no jardim.

E. 849 – “M. PHILIPPE... possuía outros poderes, tais como o de mandar nos

elementos. Assim foi que, na presença de Papus, Ele fez cair um raio ao pé deles...

Fato citado por Mme. Lalande e que me foi confirmado, em vida, por meu saudoso

Pai.” (Ph. Encausse.)

E. 850 - “Um dia, no pátio do imóvel que o Mestre ocupava em Lyon, 35, rua da

Cabeça de Ouro, Ele chamou o raio, que veio cair aos seus pés. Isso foi na

presença do Dr. Encausse (Papus); eu ainda não esqueci a expressão do seu rosto

quando me referiu esse fato.” (Marie Lalande).

E. 851 – “... Lembrava-me (escreve Georges Barbarin) de todos os pormenores

de uma palestra que o Dr. P..., antigo discípulo de Papus, tivera comigo nas

semanas precedentes:

“Há poucos anos – referiu-me – eu passeava à beira do lago de Genebra, com

um grande iniciado. No decorrer da nossa palestra, fomos levados a falar da ação do

homem sobre as cousas e eu neguei tal faculdade, pelo menos no que toca ao

governo dos fenômenos naturais. O meu interlocutor disse-me que eu andava

errado, e que aquilo que estivera ao alcance dos magos antigos, não o estava

menos para o alcance dos magos modernos. “Eu posso – disse-me – agir sobre o

raio, mas não o faço sem especial motivo.”

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“Movido pela curiosidade, eu disse ao meu companheiro que semelhante

demonstração, não teria somente valor de argumento, mas também um alcance

simbólico e que, no que me concernia, a verificação de tal prodígio forçaria a minha

convicção. O iniciado pareceu refletir e logo deteve o seu andar. Seus olhos

fecharam-se pela metade, como para uma concentração intensa. Nesse momento, o

céu estava perfeitamente azul e o Sol pairava lá como senhor absoluto. – Em menos

de alguns minutos, nuvens se juntaram e o vento refrescou. Toda a paisagem em

torno de nós tomou uma coloração especial e, repentinamente, estourou um trovão

formidável, sem que os meus olhos tivessem percebido o menor relâmpago. Depois,

a nuvem se dissipou e o céu tornou a ser puro e calmo. – Retomamos o nosso andar

em silêncio e regressamos à cidade, sem dizer uma palavra.”

Com. 320 – Temos assim, Carolei, não somente uma rica documentação, como

também a descrição pormenorizada do aspecto externo, de que se revestiam os

pedidos que o MEM dirigia às Inteligências ou Seres que dirigem as nuvens, o

trovão e o raio, e que O obedeciam. Mais perto de nós, lhe citaria outros fatos que

possivelmente esclareçam aspectos complementares, de modos e motivos em que o

MEM usa do trovão como sendo Sua Voz, o que fica certo, tanto para Zeus ou

Júpiter, rei dos deuses dos Antigos, como para este Imperador do nosso pequeno

mundo...

Você, está lembrado do Raio no Abrigo (I Vol., pág. 9). Antes, houvera outros:

um, na segunda-feira 29 de dezembro de 1952. Estávamos – na Cruzada – Sadhanâ

e eu, em palestra privada com o Amigo Diaulas RIEDEL, que dirige o Círculo

Esotérico da Comunhão do Pensamento – cuja ligação com o Martinismo, etc.

descrevi em Yo que..., pág. 217 e seg. – Eu falei procurando estimular ao Amigo

Riedel a publicar ARPAS ETERNAS em português, e o Tratado Metódico de Papus.

No preciso instante em que afirmei a Diaulas, que: “com “Arpas Eternas” entra um

pouco da Aura de Cristo em cada Lar”, um terrível Trovão do MEM iniciou uma

chuva torrencial...Sobre a forma em que o MEM usa da chuva, falaremos ainda,

Carolei; e, no que se refere ao que aconselhamos com relação a “Arpas Eternas”:

fizemos a nossa obrigação. – Não falarei de outros Trovões-sinais havidos em

outros lugares, anteriormente...

Mais recentemente, poderiam constar deste Tema os fatos seguintes:

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1º) Fevereiro 1959 – Retiro: M. Sadhanâ pede em modo muito especial e

silencioso, que o MEM “tire pelo menos as dores” de certa pessoa. Imediatamente,

um raio azul estoura dentro da sala de oração. As dores desaparecem.

2º) Ainda fevereiro de 1959 – Retiro: - Eu faço, silenciosamente, um pedido

secreto ao MEM solicitando que me confirme se devo passar à Monja Sarah, o cargo

dirigente do Suddha Dharma Mandalam, e, imediatamente um raio alaranjado (a cor

dessa escola) estoura, novamente dentro do recinto. Como curiosos e instrutivos

complementos-confirmações, estes: Sarah – nessa data – ignorava totalmente a

minha intenção. No entanto, lhe aparecem:

a) O guru Swami Subrahmanyânanda, que, em pé e de Bastão na mão, a

reveste de uma espécie de Estola, no Braço direito, com o símbolo do S. D. M..

b) E, em 19 de fevereiro, há uma vivência da Sacerdotisa Sarah, assim:

“Estado intenso desde cedo. Forte atuação no epigástrio e sensação de vertigem ao

levantar-me. Logo, como uma saudação, a visão nítida do Rosto do MEM enchendo

as bochechas de ar e fazendo movimentos com os lábios, se processando o ruído

do trovão. – Estado interno de gravidade. Depois, comecei a arrumação do Altar,

colher flores, varrer a sala e arrumar a mesa, etc. ... estes serviços fizeram com que

me distraísse um pouco. Porém, quando me aquietei um pouco (sentada no

escritório) estava concentrando-me e fazendo pequena oração antes de começar o

expediente. Vi outra vez o Rosto do MEM e dos Seus lábios em movimento saía o

barulho do trovão – acompanhado de um vapor muito sutil de cor azul muito claro.

Este vapor ou gás, formou uma bola e aos poucos foi formando o desenho da visão

(anexa, diz a M. Sarah), que ficou flutuando no espaço muito tempo – em tamanho

grande...” (Desculpe, Carolei, não podemos publicar nem comentar essa visão: há

cousas “internas”, também; mas, para os Discípulos, é muito interessante tudo isto,

inclusive saber como vive a Instrutora deles...)

Caberia só acrescentar que, sendo 21 de fevereiro o aniversário de Sarah, já

tínhamos resolvido, reservadamente, Mãezinha e eu, fixar tal data para a Nomeação

ao cargo citado, cuja Consagração foi realizada no Plenilúnio de 22 do mesmo mês,

isto é, no dia seguinte.

3º) Nessa cerimônia do dia 22, que começou de manhã e terminou à tardinha,

houve também este fato: a Discípula Sêvaki, do Paraguai, que viera de lá para

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prestar as “Promessas do S. D. M.”, ofereceu-se para traduzir esta obra e orou para

que o MEM lhe desse um sinal. Ora, no momento em que pronunciei as palavras

aceitando tal oferecimento, instantaneamente, um formidável Trovão estourou e,

todos nós reverenciamos ...

Como se vê, o MEM tanto usa do ruído do Trovão, para avisar “olha: lá vem

tormenta na sua vida, prepara-te”, como para confirmar, abençoar, etc. ... e, quantos

outros usos fará Ele, que ignoramos, mas vale a pena meditar e procurar religar com

os demais Temas e Ensinamentos, agradecendo a Transmissão!N. 181

N. 181 – Origem dos Ensinamentos do Tema RAIO E TROVÃO: E. 436, de “diversas fontes”, da 4ª ed. Francesa. – E. 848 e 849: ver I Volume, págs. 186 e 43, respectivamente. – O E. 827, já visto em OS TRÊS ENVIADOS (III Volume). – O E. 851 vem da pág. 46 a 48, da obra L’ Invisible et Moi., de Georges Barbarin que, junto com a Srt.ª Grace Gassette, fez notáveis estudos da via da entrega. – O “Trovão com Diaulas Riedel”: pág. 364, Agenda de 1952. – O E. 850, de Lumiére Blanche, pág. 18. – Os fatos no Retiro Alba Lucis: nos Arquivos de Meditação, Cerimônias, presenciados por muitos Discípulos em alguns dos casos.

Caberia observar, Carolei, a diferença do que o MEM dá a cada um conforme merece: desde trovão afetuoso com os Seus Lábios, ou trovão sem luz (raio); ou ramalhete de relâmpagos, com trovão e pedras partidas. É bem verdade que o caso com Papus era na própria Rua da Cabeça-de-Ouro... ponto de reunião permanente do Estado-maior Invisível do MEM PHILIPPE, no meu fraco entender. Que é que Você acha...Carolei-zinho?...

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O Muito Excelso Mestre e TORMENTA, VENTO,

CHUVA E PEDRA!

E. 852 – “Bem sabeis, meu digno amigo, que Deus nos outorgou pleno poder e

que Ele arma a nossa mão com o vento, o granizo, o fogo, o raio, a morte e a vida.

Quem pode nos fazer tremer? Em minha opinião, nada.”

E. 320 (fim) – “Sim, e se algum dentre vós tem fé, tudo lhe é possível: fazer

chover em tempo de seca, parar o vento que sopra e isso três horas após tê-lo

pedido, e até instantaneamente, se for preciso. Mas por que ter medo, sempre

medo?

Com. 321 – Assim, Carolei, o MEM proclamou categoricamente os poderes

tremendos, inclusive os da vida e da morte, que Deus LHE outorgou. E, temos a

sorte imensa que, não somente o demonstrava com fatos, aos seus

contemporâneos, como estes no-lo transmitiram sob a preciosa forma de uma carta

manuscrita do MEM, como Você pode ver, a pág. 45 do I Vol., onde se acham: a

minha versão brasileira e o original francês fotografado.

Para compreender melhor o universal contacto, será bom meditar por que o

MEM pergunta: “Quem” pode nos fazer tremer? E responde, Ele mesmo: nada. Em

outros termos mais claros: nem homens, nem as Inteligências dos Seres (bons ou

não, divinos ou demoníacos) que regem as Forças; e nem as forças que dirigem os

fatos. E, para quem manda nos Seres, que são os fatos?: Nada, já que ele os

prepara, produz, freia ou detém; porém, sempre dentro de determinadas condições,

que um místico expressaria: de acordo com a Vontade de Deus (outorgador

supremo dos poderes) e que, sempre realista e prático, eloqüente e discreto, o MEM

resumiu naquele ensinamento que já vimos: tudo pode ser mudado, sempre que

seja ÚTIL. Assim, também, deve e pode ser tudo comandado, por aqueles que têm

uma fé, composta do saber e da virtude, da entrega e da reverência.

Então, Carolei, abrem-se novos horizontes, sobre o contacto universal, os

modos e os tempos de ação de cada espécie de seres, e da produção de cada série

de fatos, ou de um deles!

Porque, assim como o MEM outorga trovão ou raio, chuva ou granizo, vento ou

calmaria; assim, Ele não o faz somente de acordo com quem o pede, necessita ou

merece, senão também quando a evidência de tal necessidade ou merecimento

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http://www.amopax.org 101

surge. E isto reitera a idéia da hora fixa, como condições, cujo momento cada ser

torna fixada – como época, momento, hora – de acordo com suas reações à ação...

Então: a chuva, o vento, o granizo, a tormenta, o raio, as inundações e as

secas, e os próprios terremotos, tornam-se na Mão de Quem Pode: recompensa ou

castigo, ensino, exemplo ou aviso! E, no que ao tempo ou momento se refere: cada

um dos modos citados na linha precedente, também chega quando a pessoa, a

coletividade (família, cidade, país, nação, continente, humanidade...) o merecem e

necessitam. E, há os supremos avisos: as profecias!

Então, o laço que forma o universal contacto, é de modos múltiplos. Espero,

Carolei, que o perceba mais facilmente, agora, nos Ensinamentos e histórias que se

seguem:

Tormenta e Granizo

- - “Pois bem, hoje não haverá tormenta!” “E, para nossa grande satisfação, as

nuvens dispersaram-se imediatamente e o céu tornou-se sereno e límpido” (I Vol.,

pág. 44).

- - “Meu paizinho disse que o vento parasse” (I Vol., pág. 44) que se refere à

tormenta – tempestade – acalmada no mar pela filha Victoria, quando disse em voz

alta, o que o MEM lhe transmitira, exercendo a Mestria que Marie ressalta.

- - “Pois é, Carolei, não há mais Abrigo...” (Longa Palestra com Carolei – II

Vol.): aviso enérgico e definitivo de ter sido esgotada a possibilidade brindada

àquela gente do Monastério....

V e n t o

E. 433 – Durante sua permanência na Rússia em 1901-1902, o Dr. Lalande o

viu acalmar o vento e a tempestade que se tinham levantado (durante um passeio

do Tzar num iate), e isso, a pedido do próprio Tzar.

E. 434 – Na mesma época, um grande vento ia estragar uma revista (militar).

Ele respondeu ao Dr. Lalande que o vento não podia ser suprimido, porém todos

notaram que o vento não tocara o chão, de modo que não houve pó.

E. 447 – Um dia em que levara de passeio à Sra. Encausse no automóvel que

lhe fora presenteado pelo Tzar, o vento era muito violento, porém os automobilistas

não o sentiram absolutamente, embora soprasse na estrada em volta deles.

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Com. 322 – No 433, há um favor e uma lição. – No 434 o favor é o mesmo; a

lição aumenta, porque Lalande é discípulo: o vento era necessário “lá adiante”, mas,

pode-se pedir aos Seres do Ar que façam uma ponte por cima da revista militar. –

No 447, é preciso que Seres do Éter façam o favor de envolver o automóvel com

invisível isolante... Tal como veremos, no E. 438, acontecer com os móveis. Aqui

temos visto enormes Seres que ocultam ou protegem cousas, quando não devem

ser vistas ou tocadas, em certos e determinados casos.

Chuvas, Secas e Inundações

Como se vê, nem a Sogra do MEM se livrara da dúvida, nem podia crer sem

ver! É triste, mas é consolador...

E. 438 – Também em L’ Arbresle, sua sogra manifestara certa incredulidade

numa discussão. Então, ele mandou por no jardim toda a mobília da sala, móveis de

que a sogra gostava especialmente. Sem demora a chuva começou a cair com

violência, para maior emoção da sogra! Mas quando recolheram ditos móveis,

verificou-se que não tinham recebido nem uma gota de água!

H. 45 – A terrível seca de 1942, interrompida

Quando em novembro de 1942, foi possível realizar o casamento civil meu, com a minha

segunda esposa (que fora demorado por aguardar certos documentos), já tínhamos sofrido, não

somente fome, como já contei, mas também muitas outras cousas, que a doutrina do MEM não me

permite referir. Baste dizer que, contra gregos e troianos, resistindo aos oferecimentos como às

ameaças, terminei por celebra r festejar tal casamento. A parte social foi um jantar realizado na

própria sede do GIDEE, com longa mesa, na qual muitos corações presentes alegravam-se

sinceramente.

Chegado o inevitável momento em que um “papagaio missionado”, como eu, tem que “dizer

alguma cousa”... Pronunciei rápidas palavras de agradecimento e, sempre lembrado da UTILIDADE

possível das cousas, pedi que todos se unissem numa súplica intensa ao Muito Excelso Mestre, para

que cessasse a terrível seca reinante desde meses no Uruguai, devido à qual estavam morrendo

gado e animais dos campos... e que perdoasse tanto quanto possível nos que se tinham recusado

privar-se de um bife grande, para que seus semelhantes da Europa pudessem comer!

O pedido foi longo e forte. Havia muitas lágrimas em muitos olhos, até que, repentinamente,

uma chuva TORRENCIAL, abatendo-se sobre a grande cúpula envidraçada do local, nos pôs a todos

os corações em louca dança de agradecimento. No dia seguinte, os jornais divulgaram a

“surpreendente notícia de ter chovido em todo o território”...

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H. 46 – Duas inundações-castigo...

Em alguma parte desta obra citei, Carolei, ter traça do nas paredes da Rua da Praia, em Porto

Alegre, a altura a que chegaria, uma inundação que nada fazia prever “cientificamente”... – Mas, eu

tinha recebido essa indicação, interiormente, e tinha compreendido a razão: a enorme maioria dos

comerciantes alegrava-se e mais com a guerra (era em 1941!) e ganhavam muito dinheiro de mais!...

Começaram as águas a subir, mas ninguém acreditava que chegasse às ruas da cidade.

Procurei avisar certos conhecidos meus e até discípulos, cujos pais eram...atacadistas! Nada feito.

Ninguém acreditava sem ver! E houve muita gente sem teto; muita gente relativamente inocente, que

pagou para aliviar um pouco o castigo dos outros! Mas, a verdade é, que as ruas que mais sofreram,

da Alfândega, pela Voluntários da Pátria até Navegantes, eram as que continham mais depósitos,

mais estoques armazenados, mais cousa sonegada ou guardada para explorar a dor e a morte, a

miséria e a fome. ÊSSE, Carolei, é quiçá um dos trágicos aspectos do CONTACTO UNIVERSAL!...

O segundo caso é muito pior, e muito mais instrutivo, pois mostra como agem os Seres e as

Forças por eles comandadas, com a Licença Superior, quando as cousas vão excessivamente mal,

na escala social de uma Nação ou mais...

Há , nas brilhantes páginas de Sédir, em sua obra INITIATIONS N. 182, uma curiosíssima

experiência, que ele teria vivido graças ao MEM e que relata no capítulo “O Chinês”. Aí, vê-se, ao

mesmo tempo que a ignorância dos Ocidentais com relação aos Dragões – e mais formas etéricas e

astrais -, o Poder que o próprio MEM PHILIPPE assinala estar entre as garras do Dragão que, na

história, mora ou está preso, num terceiro andar subterrâneo, debaixo de Nossa Senhora de Paris...

E, Carolei, isso me lembrou de lhe referir um caso mais moderno e mais terrível. Foi quando os

Dragões guardiãs da Velha, e Mansa Civilização da amada China, revoltaram-se ao ver abandonados

os hábitos sociais do Taoísmo, e o avançar da onda rubra do materialismo...

A página 223 da Agenda Mística de 1950, consta a visão da monja ISHMA: “Vinham-lhe

palavras como “KJIEN-TSIEN” e via filas e filas de CHINESES fugindo de um desastre, que sabia não

era guerra”..Isso, no sábado, 12 de agosto.

Em 15 de agosto, dia de SANCTA MARIA, os jornais trazem esta notícia:

“Há um milhão de pessoas sem abrigo e OITO MILHÕES ameaçados de fome no YU-MEN

(Centro da China) e que FOGEM diante das mais terríveis inundações vistas desde mais de um

século. São 12 MILHÕES de hectares semeados perdidos e mais de 900 MIL granjas e colheitas

também perdidas.

N. 182 - No II Volume, nota 103, citei o Índice – aliás não exato em relação à reedição de 1949 – da Obra INITIATIONS, e mencionei não tê-la lido até aquela época. Chegou-me às mãos em 13 de fevereiro, data cara ao Mestre CEDAIOR, que (lembro) foi iniciado por SÉDIR e tornou-se muito seu Amigo. – A obra em questão é notável. Espero que seja traduzida e publicada em português – por nós ou por outrem, - pois para os estudiosos cultos e sagazes, é muito útil e interessante.

Ela configura, no entanto, sério problema, que cada leitor deve solucionar como pode ou quer. Apresentando – como diz a faixa do livro – “sob a trama de um romance, um testemunho extraordinário” – podem dar-se dois casos: OU Sédir, como fez Bullwer com ZANONI, aproveitou-se da forma aparente da ficção, para dizer muitíssimo mais do que uma obra didática poderia permitir-se; OU, misturando ficção e realidade, deixou um osso duro de roer para a sagacidade e a intuição...

Muitos fatores, nos quais ressalta o enorme amor e respeito de SÉDIR pelo MEM, levam a pensar que tudo quanto Sédir põe nos Lábios do MESTRE (Andréas, no livro) seja VERDADE CEM POR CENTO...inclusive a presença física de JESUS-O-CRISTO sobre esta Terra e os encontros com ELE!...

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Compreendeu, Carolei: Lembrar-se-á? – Isso, era do lado da China, logo veremos do lado da

Índia...

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PROFECIAS RELATIVAS AO TEMPO, CHUVAS E

INUNDAÇÕES...

E. 540 (Profecia de Chapas) – Mais tarde, os homens farão cair a chuva onde

quiserem; então virá o fim do mundo, porque senão eles desorganizariam tudo.

Devemos soletrar o alfabeto de A até Z. – Estamos lá pela letra C; aprenderemos

mais tarde a fazer palavras e frases!

E. 541 (parte) – Pode-se ativar o trabalho da vinha tomando eletricidade do ar;

mas isso não se pode (deve) fazer, porque desorganiza-se a natureza em proveito

próprio. Quando os homens fizerem isso, produzir-se-ão grandes tormentas e

mudanças. (profecias de Chapas, também.)

E. 199 (fim) - ... Porém eu, vos juro ter sido antes de estar aqui e ter lido uma

noite a frase: “nesse momento o mar desbordará”. – Sim, e tal momento não está

longe. – Sabeis como desbordará?

E. 200 – P: É por causa das chuvas?

R: Não, porque a fonte das chuvas é o mar. É como se tomásseis de um

lado toda a água de um rio para pô-la no outro; isso não poderia fazê-la desbordar.

Mas é que, num tempo próximo, o céu escurecerá. Durante diversos dias será noite,

e a chuva cairá com tal abundância que os morros se diluirão. Essa chuva arrastará

quantidade de terra vegetal para os mares, que desbordarão. É muito simples.

E. 201 – P: Mas isso já ocorreu?

R: Sim. Há seis mil anos. O nosso atual solo era lugar do mar. Por isso é

que às vezes, em certos terrenos de montanha, são encontrados conchas,

moluscos.

Com. 323 – No que se refere à parte catastrófica das Profecias do MEM, as

veremos resumidas, Carolei, num Tema especial. Por isso é, que, nos Temas

seguintes, sempre que houver parte profética, ela será ressaltada separadamente,

para Você poder estudá-la, meditá-la, em relação com o Tema. Depois, no resumo

final de Profecias, procuraremos perceber O QUE VEM AÍ!...

E, no referente ao Controle do Tempo – precisamente com esse título, o

CORREIO DA MANHÃ (de 24-1-59) trazia notícia das exigências de um Senador

democrata dos E. U. A. sobre a necessidade para seus país, de possuir essa arma

diabólica... que iniciou-se quando, há 12 anos, começaram a “semear nuvens”.

Assim, o dito e profetizado por Chapas está no início de sua realização!...

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Meditemos na infinita loucura da civilização materialista! E agradeçamos os Avisos

Providenciais (Profecias).

vol 4\fig 10 - V34 -

Gnomos divertem-se.jpg

V. 34 – Gnomos divertem-se e alegram-se, com o etérico das gotas de Chuva, que vêm refrescar a sede da Terra, elemento que a ele corresponde...

Porque, Carolei, há uma espécie de escala do contacto, da qual alguns

degraus poderiam ser: a ingênua e espontânea alegria dos Gnomos; o velho chapéu

de CHAPAS, desbotado por tantas caminhadas e aguaceiros, para ir visitar doentes

e necessitados; as orações e pedidos como aqueles que interromperam a seca; e...

muito acima, infinitamente acima: os SACRIFÍCIOS voluntários, que certos Seres

melhores do que a “triste tropa...”, poderiam pedir ao Céu que lhes fosse concedido

suportar em benefício de coletividades inteiras às vezes... Não está dito, pelo próprio

MEM, em confirmação do que dissera O SENHOR, QUE O Céu salvaria um planeta

por um só que fosse bom (mesmo!...)? – Poder-se-ia intentar, assim, muita cousa...

sempre que não tivessem se esgotado os prazos e as possibilidades.

Creio, Carolei, que o sentido mais profundo da ÚLTIMA ORAÇÃO está se

tornando mais claro para Você, também.

E, agradeçamos, novamente, a Transmissão e os Avisos!N. 183

N. 183 - Origem dos Ensinamentos do Tema TORMENTA, VENTO, CHUVA E PEDRA: E. 852: da carta citada, do MEM. – E. 199, 200 e 201: das Sessões de Lyon. – Os E. 433, 434, 438 e 447, de “Diversas Fontes” (4ª e 5ª ed. Franc.). – Os E. 540 e 541, do já tantas vezes citado artigo de Chistian de MIOMANDRE, sobre anotações de seu Pai MAURICE DE MIOMANDRE.

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O Muito Excelso Mestre e OS TERREMOTOS

E. 84 – Há duas espécies de terremotos: os que vêm após três dias de temor e

perturbação entre os animais, são de origem terrestre e não têm nenhuma

significação especial; os que vêm sem serem anunciados, são presságios. No dia de

meu casamento, houve um terremoto na minha região e outro em “L Arbresle”.

Houve terremoto, com tormenta, por ocasião do nascimento e do casamento de

minha filha. Os terremotos são causados, não por um fogo central, mas por

resistências às correntes eletromagnéticas da terra.

E. 432 - No seu casamento, ao nascer-lhe a filha, e ao casar ela com o Dr.

Lalande, houve terremotos e tormentas. Neste último acontecimento houve, no

momento de sair da igreja e, logo do restaurante, uma tromba d’água que caiu sobre

Lyon e mais de 60 golpes de trovão! O Dr. Lalande tinha-lhe pedido que não

houvesse importunos curiosos!

Com. 324 – Assim, Carolei, podemos ver que há duas espécies de terremotos.

Nos que o MEM coloca na primeira espécie, estão os microssismos, resultantes –

como ainda o recente ano geofísico procurou estudar, já que as causas dos

terremotos ainda são tema de discussão e investigação científica – de causas não

muito profundas, da “casca” terrestre. Vimos, no e. 84, que o MEM dá como origem

dos terremotos, as resistências às correntes eletromagnéticas da Terra. A ciência

experimental aceitará tudo isso, algum dia. Espiritualmente falando, o que importa

saber, é que assim como o conjunto dos oceanos forma – na fisiologia da Terra, - o

coração, assim forma os filões metálicos a rede nervosa do planeta; os rios sua

circulação venosa e as correntes de evaporação, a arterial, etc.

Podemos então compreender, Carolei, que os microssismos e outras leves

agitações telúricas, são a analogia – para a nossa compreensão – e são a realidade,

para o Indivíduo ou Ser-Terra, de um calafrio nosso. Ora, Você sabe que um calafrio

pode surgir: do frio, do temor, da aproximação de alguém (visível ou não) e também

de uma carícia ou cócegas. Veja como é fácil entender...

Mas, também torna-se evidente que o MEM, aludindo somente a tais

terremotos plenamente naturais – conseqüências da fisiologia normal, habitual, da

Terra – deixou de falar, nesse dia, dos grandes choques nervosos do Planeta, os

que causam pavor nos animais, desde a extra-sensível lagartixa até o cachorro,

como tive tantas vezes oportunidade de observar quando, em Mendoza, o mestre

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CEDAIOR fazia previsões astro-sismológicas exatas e, observávamos os animais

que nos deixavam admirados pela sua percepção.

Quando, pois, termina um ciclo de trabalho continental ou racial, os terremotos

fazem parte dos fenômenos que compõem os cataclismos cíclicos, dos quais

falaremos adiante, em outro tema. Mas, quando, sem ser fim de ciclo, sobrevêm

terremotos-presságios, eles podem variar – em intensidade e conseqüências –

desde os mínimos como aquele apontado a pág. 9 do I Vol., até ir em gradações

“festivas” para uns, quase aterradoras para os da “triste tropa”, como os do E. 84,

marcando o Casamento Humano do Imperador deste Mundo, na região em que a

Terra teve a honra de recebê-lo esta vez, e na outra: do próprio casamento. Idem,

com o nascimento do Anjo VICTOIRE, Ou Você acha, carolei, que não é sacrifício

especialíssimo, um ser angelical encarnar, casar, e morrer por sacrifício coletivo?...

Os fatos do E. 432, são evidentes por si mesmos...sempre que haja um MEM para

serem obtidos!

E, para terminar com este Tema, dois pontos de meditação para Você: naquela

época em que eu dera certos avisos através da Embaixada Norte-americana de

Montevidéu, sobre a próxima invasão do Tibete, e quando o Pandit Nehru começou

aquele jogo, que no Brasil se chama “de dois bicos”, houve um protesto da Alma da

Índia. Na nossa Agenda de 1950, em agosto 16 (um dia após aquela notícia das

inundações na China: está clara a advertência da Alma do Continente Asiático?) –

acho este apontamento:

“Terremotos terríveis, como o de Messina e como o do Japão em 1923, fecham

quase toda passagem ao Tibete, desde a China, e parte da Índia tremeu também

(apoio de Nehru a certas cousas russas). – Sacudidelas maiores, na hora da Índia:

19:43 do dia 15 de agosto e 5:15 do dia 16”, para os que estudem Astrologia, pois

tudo que acontece na Terra está escrito no Céu também.

Agora, que a China está se comunizando a grandes passos, e que dá assim os

primeiros passos para uma futura e terrível missão de que falaremos adiante, a Alma

da Raça, e os Egrégoros da Mansidão Taoísta, unidos, agitam tudo e, junto com as

dores produzidas pelas explosões atômicas, no ser terrestre, dão esses tremendos

resultados que vimos quando se deu o recente terremoto da Mongólia, que mudou

totalmente a geografia de tão extensa região!

Mas, Carolei, quantas almas humanas sentem suficientemente alguma cousa

de tudo isso, para que possa ser possível e útil mudar algum clichê?...

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http://www.amopax.org 109

Quando da última guerra, eu costumava mostrar aos discípulos latino-

americanos, a forma em que cada país deste Continente, à medida que aderia à

violência, sofria imediatamente um terremoto, e além disso inundações ou algum

outro flagelo.

Mas, nesta época em que os governantes são eleitos entre os componentes da

massa de incrédulos, materialistas, endurecidos de coração, limitados de mente e

visão, enlouquecidos do temor por um lado, e do orgulho técnico-econômico por

outro...quem ouve o rugir dos Dragões, quem ouve a voz das estrelas, dos Anjos ou

dos Profetas? Até Quando, materialistas, abusarão da nossa paciência? É o que

deve estar sendo murmurado pelos Coros das Inteligências da Matéria, das Forças e

dos Espíritos. Cuidado, o volume do Coro cresce!...N. 184

* * *

N. 184 - Os Ensinamentos e informações do Tema OS TERREMOTOS, têm a seguinte origem: a alusão ao terremoto, unido ao Raio, relativo ao Sinal do MEM: ver I Vol., pág. 9. – O E. 84 vem do Manuscrito de Papus; o E. 432, de “Diversas Fontes”, da 5ª ed. Franc. – As demais informações, trazem indicação das páginas da Agenda nas quais constam.

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O Muito Excelso Mestre e AS PLANTAS

E. 340 – Eis um senhor que, ainda bem recentemente, dizia: “Só podemos

descender do animal.” Não. O animal pode chegar a se aperfeiçoar até parecer ao

nível do homem. O homem foi criado sobre a Terra e sobre muitas outras Terras,

porque não se deve crer que só há uma, assim como há diversos céus, e isto desde

antes da criação. Não vedes que a planta pensa, que sente? Não, dir-me-eis, já que

ela não fala, é um corpo inanimado. Não, ela não fala, nem tampouco o cavalo, que

nada poderia dizer, mesmo que lhe cortassem a cabeça. E no entanto, eles pensam,

eles têm uma linguagem e se entendem entre si, assim como suas espécies, e têm

também leis que os regem.

E. 101 – O musgo contém um poder vivificante. O musgo é uma verdadeira

terra virgem. Aquele que nasce ao pé das rochas é mais especialmente ativo. (1)

Botai-o n’água e tornar-se-á ainda mais ativo. Botai musgo numa terra árida e ela

tornar-se-á capaz, no fim de pouco tempo, de alimentar parreiras.

Com. 325 – Bem, Carolei, já que o MEM se mostra tão generoso, nestes

ensinamentos, e mais ainda aqui conosco, ao “erguer o Véu” em modos tais que

torna-se possível ver e compreender muitas cousas, por que haveríamos de nos

furtar ao Dar QUE Ele recomenda?

Você irá ter, então, texto, tecnicolor, som e perfumes!

Deixo a parte inicial do E. 340, à sua meditação: já tem elementos prévios. Que

o cavalo não fala “homem”, de acordo com Você, e com o MEM. – No outro Tema,

veremos como fala com os homens. E, no que às plantas se refere, o que o MEM

diz, mais as experiências de Chandra BOSE (Premio Nobel, da Índia) e mais as do

Instituto de Metapsíquica de Paris, provam que se Você abençoa, louva ou acaricia

uma flor, ela se distende, cresce ou vibra mais; numa palavra, como cada vez que o

Amor roça ou penetra um Ser! Assim, a inveja, as injúrias, etc., podem matar uma

flor tão certamente quanto uma geada ou a bota do bruto...

Daí, pode Você subir, pelos Temas precedentes, à meditação das duas últimas

linhas do E. 340, que este Tema irá completar. E, por exemplo, se o musgo é terra

virgem, poderia ser que servisse para especiais operações de Alquimia, já que tudo

(1) Sublinhado por Ph. Encausse.

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http://www.amopax.org 111

que é Virgem pode gerar seres mais puros e superiores...; mas, sem ir tão

profundamente no caso, temos o conselho do MEM, para estímulo natural de outras

plantas. E, no que se refere ao crescimento dos Seres das plantas (dos que moram

nelas, os que são elas, como a “mocinha” da Margarida; e o dos outros Seres, os

quais, como dizia Sarah, trabalham de fora, sobre as plantas, flores...) deve haver

também seres-bebês...

vol 4\fig 11 - V35 - Bebês

do reino vegetal sutil.jpg

V. 35 – Bebês do reino vegetal sutil...

E, Carolei, como todo ser que não morre, cresce, aprende e segue, como dizia

o MEM, suas espécies (físicas e sutis) e as leis que os regem, vejamos as

características deste Bebê:

“Curioso Ser, de cor verde, que estava adormecido à entrada do bosque, pela

manhãzinha. – Era interessante, como os outros Serezinhos da natureza o

“cutucavam”, puxavam, faziam-lhe cócegas, porém, ele não se despertava. – Perdi a

visão com o toque do sino para o desjejum.” (Bosque do Retiro, janeiro de 1959.)

Carolei, pense que até as plantas físicas, como a sensitiva, e outras, fecham

folhas ou flores, ao menor contacto ou cócega... Vejamos o que segue, na série...

vol 4\fig 12 - V36 - Bem

menor que um pato, mas já

trabalha.jpg

V. 36 – Bem menor que um pato, mas já trabalha!...

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Aliás, o texto manuscrito da Vidente é bem instrutivo, ainda mais se o

compararmos com outros tipos de Seres, que devem pertencer a outro Caminho, já

que ainda não têm as pernas e a agilidade do Serzinho da V. 36. – Aliás, na V. 37,

nota-se bem que estes usam três modos de “locomoção”. Vejamos inicialmente o

texto de quem os viu:

“Seres estranhos esses, que se locomovem deslizando; de colorido verde, em

diversos tons e transparentes. Os vi no bosque, num laço, quando fazia a prática da

madrugada.” (Retiro, 20-6-58).

vol 4\fig 13 - V37 - Seres do

cipó.jpg

vol 4\fig 14 - V38 - Sêr do Capim.jpg

V. 37 – Seres dos Cipós V. 38 – Ser do Capim

O texto que precede, que tem a particularidade de descrever cena vista à

distância, pelo laço formado por parte da Meditação “união com tudo: Bhavana”,

refere-se, pois, a isto:

O texto que se refere aos Seres como o da Visão nº 38, é o seguinte:

“Pequeninos Seres, variando de altura, entre uns 20 a 30 cm, de cor verde –

podendo-se notar o sistema de linhas verdes mais escuras, dentro do delicado e

transparente corpinho.

“Muito alegres e saltitantes, são verdadeiro encanto. Estão sempre juntos em

grande número, e é o que faz muitas vezes a impressão de ver-se o capim tremer.”

É muito interessante, Carolei, ver – em tais Seres – as linhas de força, que

tanto são base do arquétipo mediante o qual cada planta tem determinada forma e

ainda traz escritas suas virtudes... como, depois de tudo, não deixa de ser também

uma rede energética especial (Yo que ...) muito embora reservemos (no tabelião?...

o pomposo nome de sistema nervoso “só p’ra nós”....

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vol 4\fig 15 - V39 - Sêres

das Árvores.jpg

V. 39 – Seres das Árvores, já bastante evoluídos (9-7-57)

E conste, Carolei-zinho que: temos numa pasta o original do desenho a cores,

pelo qual se vêem algumas cousas interessantes mais, e que até permitirá verificar

se alguma pessoa – como não falta neste mundo carnavalesco – quisesse mostrar

ou publicar pretendidas visões. Como Você sabe, o caboclo e o iniciado temem

comum: que ensinam todos os pulos, menos um... sempre! E, se Você contempla e

medita os desenhos, há muito mais neles, do que os textos de Sarah e meu

comunicam. Para completar isso está o contacto universal! – Demos outro passinho.

E agora, Carolei, façamos uma comparação. Veja novamente os Seres que,

desde o Bebê, passavam pelas diferentes formas, sendo que quase todos parecem

ser do labor sobre a terra e no ar, junto a plantas tais como: capins, cipós, árvores,

etc. ... e nas diferentes partes de tais “indivíduos vegetais”, quando já é mais

complexa a organicidade (evolução do arquétipo) e, por isso, a do organismo físico

vegetal, do qual Você distraída e ingratamente, quero dizer – sem gratidão nem

consciência reais – fazia, segundo o caso: chá, salada, cozido ou lenha!

Veja então a maravilhosa lâmina a cores, com suas diferentes lições: acima, as

Fadas das Cores, fazendo pétalas vistosas e perfeitas. Não pense me pintura em

lata, a pincel ou pistola, Carolei. Lembre que cor é vibração, e que a altura da

vibração só depende do pensar e do sentir, da pureza e da entrega. E, não creio que

nos convenha entra em competição com as Fadinhas, nesse saber que é Poder,

porque não é livresco. Basta comparar a beleza de forma e de graça, do Ser que

trata das folhas, com elas, Fadas. E, contudo, ele tem o seu amor e a sua

delicadeza, que Sarah captou bem, como se vê pelo texto completo, do qual só duas

linhas vão juntas à parte que o clichê “pegou”. Diz assim:

I

“Lá vêm as “fadas” do Céu;

Amores de minha vida,

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http://www.amopax.org 114

expressando de mil modos,

em todas as suas carícias,

a Virtude de Deus,

- Reflexo do Rosto Seu.

.........................................

II

Assim cantam as flores,

Ao aproximarem-se as fadas do Céu;

cantam nos seus amores,

os primores de Deus.

........................................

As fadas me acham formoso,

sou delicado, tenro como as folhas,

minhas asas são macias e acariciam...”

vol 4\fig 16 - V40 e

V41.jpg

concentração, amor e graça das Fadinhas; humildade dos Seres do Capim; presteza

de todos eles; transparência jerárquica...; suave som e delicado perfume das nossas

almas..., já não estaríamos a caminho do Angelato? – Vejamos então as relações

que há, também, entre as Orações e os Seres dos Vegetais:

E. 437 – Em L ’Arbresle, a filoxera tinha atacado todos os vinhedos, menos o

seu.

Page 115: Mestre philippe de lyon volume iv sevananda

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Creio, Carolei, que o texto da V. 43 e o E. 437 mostram outro aspecto mais, do

Universal Laço da Vida: pois, se o único Vinhedo não atacado pela filoxera, foi o

vol 4\fig 17 - V43.jpg

V. 43 – Seres semi-angelicais das Flores...

do MEM, e dado que Ele reprovava tudo quanto era forçado, certamente não iria

usar ordens, nem limitações impostas aos bichinhos da Filoxera, que também são

uma Família, criada para castigar aos vinicultores egoístas, ambiciosos ou

materialistas.

V. 44.

Quando a gente acredita mais em alopatia que em conduta, oração ou esforço

moral, está assim como um lavrador que, em lugar das orações, bênçãos dos

campos, etc. têm mais fé nos adubos químicas e mais meios de forçar as cousas. O

Vinhedo do MEM certamente estava são, por ser o de Quem muito orava e: pelos

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http://www.amopax.org 116

outros! Daí que, sobre sua Casa deviam sempre estar voando Seres ainda muito

mais Gloriosos que os que nos permitem ver por aqui!

E, ligando uma cousa com outra: o MEM, por exemplo, não aprova, dos

treinamentos tipo “ioga”, senão as práticas respiratórias e devocionais. Nada de

cousa mental ou de truques técnicos, como são as Kundalini ioga e outras que

sempre reprovei para o ocidental. O MEM até dizia que : deveremos evitar ou

devolver (por sofrimento ou por “voltar aparentemente atrás”) os poderes que, por

não serem obtidos somente pela superação moral, são prematuros. Ora, é curioso

que isso é exatamente o que os orientais materialistas – especialmente japoneses,

modernos, no Brasil – estão fazendo, ao forçar a produção dos vegetais com os

adubos, tal como se força os animais, por meios que veremos no Tema respectivo.

Creio, Carolei, que se Você forma o laço, o contacto, entre o que ficou dito

sobre não forçar o andar das espécies, nem dos ciclos de amadurecimento das

cousas e dos seres; com o poder da Prece, e com o fato de as nossas Orações

serem sempre ouvidas e sentidas por todos os Seres que nos rodeiam: minerais,

vegetais, animais, e os que moram em nós, e os humanos e angélicos, assim como,

por repercussão vibratória, por todos aqueles que estão ligados – pelo Universal

Contacto Multiforme e Onímodo – a nós, por serem da mesma Família, Caminho ou

“comprometidos” por nós em alguma ação, recente ou não, que intentamos ou

realizamos nos três planos e nos diferentes Reinos... – bem... acho que dá para

entender!... e que podemos ir adiante, porque não esgotaremos o Tema, Carolei,

mas iremos até onde nos permitem!

Lembraremos, primeiramente, o que lhe fora dito em páginas ou Temas

precedentes:

“Já reparou, Carolei, que cada árvore, tem aqui um rosto, como de pessoa? –

Teria o MEM permitido a cada ente Vegetal assumir Personalidade?” (II Vol. –

Peregrinação a L’ Arbresle, Foto n.º 11.)

“E não lhe chamou a atenção, Carolei, que grande parte dos Seres,

encarregados de tantos labores diferentes, em níveis diversos dos vários reinos,

tenham rosto humano, ou tendência a tal?” (IV Vol. – Excerto do Com. 319, em: A

Vida é um Contacto Universal.)

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http://www.amopax.org 117

Chegou a hora de responder a essas graves perguntas. Veja a Lâmina ao lato

(Visão 44) e percorramos primeiramente o texto da Vidente. Depois direi mais

alguma cousa, se necessário...

“Durante a meditação de 14-11-1958... vi nitidamente a clareira do bosque.

Cena emocionante e intensa estava se desenrolando. Poderia chamá-la de “Benção

Vespertina”. O Gnomo estava sobre o tronco – sua cabecinha comprimida ao veio

azul-celeste; as perninhas esticadas; as mãozinhas às costas – palmas unidas.

“Este veio – assim o chamo – vinha de muito mais profundo que as raízes do

tronco; havia no interior da terra como uma espécie de “laboratório”, em cujo oco um

Ser muito esquisito esfregava duas pedras – metade branca metade escura – deste

atrito se produzia o gás azul-celeste que formava o veio. Este, subindo, perpassava

pelo centro do tronco, penetrava pela cabecinha do Gnomo, percorrendo todo seu

corpinho e saia pelas plantas dos pés indo ter a Cabeçorra (do tronco?) que chorava

comovida e cheia de ternura.”

“(Senti que esta Cabeçorra representava a alma do tronco e que ainda parece

estar ligada a ele.)”

“Gnominhos menores ajoelhados ao redor ajudavam nesta cerimônia de

oração. De suas cabecinhas também saiam fios azul-claros que se ligavam ao veio à

altura dos pés do Gnomo Maior.”

“Toda a folhagem, chão e arbustos – enfim todo o ambiente – se revestiu de

uma espécie de neblina – que não pude perceber donde vinha.”

Com. 326 – Acrescentarei algumas indicações junto com a prometida resposta

às perguntas graves:

1) A Clareira é o lugar onde Mãezinha costuma ligar-se aos Gnomos; lá

também fazemos, os íntimos – especialmente Sarah – pequenas cerimônias

devocionais, em torno ao velho Tronco (cortado a machado, anos antes da nossa

vinda).

2) Entre os onze Gnomos presentes, há muitos deles já nossos conhecidos –

alguns até pelos Nomes. O que veio com a Ermida (e com a sua mala e Bastão),

sempre tão delicado, está junto ao Tronco. Os fios azuis de suas cabeças, mostram

o modo com o qual apóiam, realmente, a notável cerimônia de palingenesiaN. 184 ,

com puro e firme pensamento e devoção.

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3) A uma profundidade de 20 a 30 metros, acha-se o “laboratório”. No desenho

foi “aproximado” a superfície da terra, por ser impossível conservar, ao mesmo

tempo, a distancia real e o tamanho proporcional do Ser com o dos Gnomos. – Se

tal “oco” é físico, da terra, ou se assim parece, à Vidente, por diferença de matéria, é

secundário. As pedras bicoloridas, de cuja ficção nasce o veio azul, são o segredo

do magnetismo terrestre... kundalinizado em nós, e vegetalizado na árvore, por esse

curioso Ser, de perfil saturniano, como corresponde a quem regula – nessa região –

a vida das Raízes: o Coronário das Plantas, pois toda árvore é um homem invertido,

como posição.

4) Essa, a razão da curiosa postura do Gnomo Maior, que coloca-se como “um

homem que faz de árvore”. Da para meditar nas ásanas análogas, assim como nas

palmas unidas contra a coluna vertebral, em circuito fechado, passivo, e

devocional... e na passagem invertida do magnetismo do solo...

5) E, das plantas dos pés (do Gnomo), como dos galhos (pernas das árvores),

segue o veio, até onde – outrora – estivera o nó central da árvore; acima dele, por

uma Graça, é permitido a Inteligência-Alma da Árvore, manifestar-se, em meio às

ondas de força ainda vivas no lugar que ocupara a frondosa folhagem...

E a “Cabeçorra” – como diz Sarah – chora (ainda!... bem como os humanos!...)

o seu Labor cortado, brutalmente, pelo homem. E quiçá chora, também um pouco,

por grata emoção pela ajuda do Ser subterrâneo e dos Gnomos, que lhe permitem

essa palingenesia de: formas, forças, e de consciência!

Possivelmente compartem – e causam em parte – e apóiam a emoção, os

cinco Seres que se vêem “no ar” e que bem poderiam ser “ancestrais” daquela

Família...

6) E, se o Ser-da-Árvore veio com Rosto humano, Carolei, é não somente

porque a dor, causada por homens, lhe facilita, em ato de Justiça, mais aproximação

e laço; mas também porque TUDO, cá na Terra, tem ao Homem como Modelo; o

“Rosto Humano”, é o ponto de encontro: entre o que há, nesta Criação, sobre esta

Terra, e o que haverá depois... como com o que há nos Céus!...

Se o Filho de Deus, “Ele-Mesmo-Deus”, dizia o MEM, assumiu tal Rosto, ao vir

entre o tipo humano desta Terra, é por ser até agora a forma mais evoluída neste

Planeta; então é compreensível que somos os Deuses, ou a mais elevada

representação de Deus, visível e concebível pelos que vêm após nós: pedras,

metais, plantas, animais, e correspondentes Seres do lado sutil!

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http://www.amopax.org 119

É, aliás, a explicação do Rosto Divino que mostrou-Se ao Gnomo e ao Rato, e

que tinha feições humanas. Assim como, em outros planetas, cuja “humanidade”

(ponto superior local) tivesse “forma ou cara” de cachorro, pedra ou roda, assim

apresentar-se-ia DEUS, em Seus Enviados lá, e, a esse aspecto ou gigantescos - ,

que estivessem “na fila” para chegar ao maior grau – lá permitido - , de consciência;

de responsabilidade e de poder: de amar; de compreender e de colaborar com as

Leis daquele “mundo”! – Honra, possibilidade e responsabilidades que nos cabem

aqui: Sermos como deuses!...

7) Por isso, também, como dizia o texto de Sarah:

“Não há maior Glória que a da oração;”

“Não há maior Glória que o Nome do Senhor!”

E, Carolei, quando é o Homem – no papel e lugar que vimos Lhe cabem nesta

Terra -, quem ora sinceramente, a sua oração feita “Em Nome de Deus”, e a Ele

dirigida, ilumina, ajuda, estimula, e – quando útil – também freia ou submete aos

Seres que vimos “fazer ou dirigir”: Tormentas e chuvas, ventos e granizos, assim

como aqueles que fazem as pétalas ou suas cores, e aos que encarnam os nossos

vícios e obstinações, em forma microbiana, que nos devolve o mal criado por nós!

Assim como as Preces encarnadas geram formas e fatos protetores, ou movem à

ação os existentes no Apartamento da Providência: humana, animal, vegetal ou

mineral...

Virtudes das Plantas Preparação

E. 104 – Trazem as plantas, em seu tronco, folhas e flores, as suas virtudes

escritas, para quem as sabe ler...

E. 783 – Deve-se observar que a Natureza sempre colocou o remédio junto ao

mal. A planta que deve curar está na própria vizinhança do lugar em que pode

nascer a doença ou o acidente. As plantas que crescem sobre os rochedos

escarpados são apropriadas para curar as feridas e contusões que se seguem às

quedas.

E. 563 – O melhor modo de preparação das tinturas é o seguinte: A planta

colhida fresca, estando o Sol já “levantado”, ela, apenas lavada de leve, é posta a

macerar em água fria destilada, por 24 horas. A água de maceração é posta de lado;

a planta é então tratada com água fervente, em decocção e tal água, também posta

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http://www.amopax.org 120

de lado. Se destilar então as duas águas e se as mistura, tem-se a melhor tintura da

planta.

E. 784 – A preparação dos vegetais deve fazer-se em água quente salgada

(maceração em recipiente fechado e com a planta esmagada). Efetivamente, o sal é

muito mais apto a carregar-se dos princípios vegetais e animais que o álcool, por ser

este mais ativo por si mesmo.

Com. 327 – Não posso dar, aqui, um curso de Botanologia oculta, e o MEM

prefere sempre que seja: pela própria observação, e merecimento pessoal, que

apreendamos (tomar consigo...) praticamente o que nos aponta, como no e. 104 ou

no E. 783. – Sol “levantado”, quer dizer: logo acima do horizonte. Um iogue lhe diria:

no primeiro dos 4 momentos do dia, em que o prana é mais forte; um astrólogo lhe

diria: é sempre na “hora planetária do dia”; um místico, seguindo ao MEM, não

perguntaria mais e saberia que, ao erguer-se o Sol em cada lugar, a aurora traz a

Luz, que é Vida; Força, Pureza e Amor, exaltando muito... até nos que ainda não

exultam! – Das preparações, propriamente ditas... nada comentarei. Depois de 1922,

em que deixei a Alquimia, e do período em que me ocupei de Magia, nunca mais

achei nenhum Discípulo em condições suficientemente sérias, para irmos ao

Laboratório. Se o MEM PHILIPPE acha, que nesta existência devo ainda tratar

disso, tudo virá como deve vir. Aquele que tem vontade não tem vontades... Feita

seja a Sua Vontade! N. 185

N. 185 Origem dos Ensinamentos do Tema AS PLANTAS: Os E. 101 e 104 são do Manuscrito de Papus, como também o é o E. 563, porém este é outro que não apareceu mais, nem na 4.ª nem na 5.ª ed. Franc., embora não haja dúvida sobre sua autenticidade, por achar-se em SCIENCES OCCULTES, a pág. 272, metido entre os E. 103 e 104, com os quais enlaça direitinho. Assim, o que o MEM deu, dado está, e segue o seu Caminho...

O E. 340 é das Sessões de Lyon – Os E. 783 e 784, são de “Diversas Fontes”, da 5.ª ed. Franc. – Assim como o E. 437, que figura na 4.ª e 5ª edições. – Os maravilhosos Ensinamentos gráficos, são da Graça do MEM erguer o Véu!

PALINGENESIA: dá-se tal nome a uma curiosa operação hermética, cujas linhas gerais são estas: em determinadas condições, incinera-se uma planta ou até um animal, em vaso fechado, e com certas operações nas quais o magnetismo também é parte. Reduzido a cinzas o corpo (físico) do ser, poder-se-á conservá-las dias ou anos, assim. Bastará expor o recipiente (balão ou matraz, geralmente) ao fogo suave (banho de areia, etc. na forma dos Alquimistas) para, poucos momentos após ver surgir, dentro do mesmo, a FORMA, VAPOROSA E TRANSPARENTE, porém completa e – às vezes – em cores naturais, do ser: é o duplo etérico, com suas linhas arquetípicas...

Seria interessante para a sua meditação, Carolei, unir tal fato com estes outros: o da Cabeçorra...; as histórias e ensinamentos sobre o duplo, tanto dos mortos, como dos órgãos reconstituídos. Não há muitos anos, num célebre Museu europeu, estavam examinando uma estatuinha do Egito. Para lhe determinar a idade e composição (é só o que interessa aos nossos materialíssimos “egiptólogos”...) submeteram-na a uma irradiação e... para espanto dos investigadores, surgiu uma névoa, uma luz, e uma gigantesca forma transparente da Deusa. Porém, ao apagarem a fonte de irradiação, a Imagem animada foi reduzindo seu Talhe, até entrar novamente, na Estatuinha. Quanta cousa para meditar, Carolei, até nos Anjos que, às vezes moram no interior de certos Rochedos naturais, ou esculpidos, etc. – Aquele que não aceita que TUDO É POSSÍVEL, é mais pobre que aquele que nada sabe!

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O Muito Excelso Mestre e O REINO ANIMAL

E. 162 – P: Descendemos do macaco?

R: Os animais, como os homens, progridem e têm o instinto de conservação.

Eles não forma postos a terra apenas para a satisfação do homem. Não, não

descendemos do macaco. Em uma próxima experiência, demonstrar-vos-ei de onde

veio o primeiro homem.

E. 299 (parte) – O homem é o rei dos animais. O primeiro homem foi projetado

sobre a Terra há menos de dez milhões de anos. O primeiro animal foi a minhoca,

depois o verme com asas, em seguida o peixe alado. Ainda vêem-se alguns, bem

poucos na China.

E. 524 – Todos os animais foram criados, como o homem, segundo a sua

espécie, com um mandato a cumprir, e há uma relação de progressão entre os

corpos dos animais e o do homem.

E. 2 (EXCERTO) – Fomos criados antes que os animais o fossem, mas eles

nasceram antes de nós. Quando todos os seres da criação forem reconduzidos a

Deus, estando terminado o trabalho, haverá outra criação.

E. 340 (excerto. Ver: As Plantas) – O animal pode chegar a se aperfeiçoar até

parecer ao nível do homem. - ...... – tampouco o cavalo (que) nada poderia dizer,

mesmo que lhe cortassem a cabeça. E no entanto eles pensam, eles têm uma

linguagem e se entendem entre si, assim como suas espécies, e têm também leis

que os regem.

E 626 (Respondendo à pergunta do seu servidor) – O canto dos pássaros é

sempre bom. Eles anunciam a luz e grandes cousas. Eles cantam os louvores a

Deus Onipotente.

Quando subias a Fourvieres, deves tê-los ouvido. Esses pássaros que te foram

apresentados, te darão força e coragem para cumprires o papel que te está

determinado, a fim de que possas chegar à meta que te está reservada para mais

tarde. O papel que te está reservado é grande, ele é principesco. Dá-te por feliz por

tê-los ouvido...

Com. 328 – Tendo sido muito explícito e “ilustrativo” no Tema das Plantas,

poderei ser um pouco mais breve aqui, já que as relações entre todos os níveis de

existência formal, tornam-se mais claras para si, Carolei. O desenvolvimento do

espírito (não, alma individual, na linguagem do MEM) é tão veloz e amplo nos

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animais, que chega “até parecer ao nível do homem”, em muitos casos. Ainda

recentemente, a imprensa mundial falava no “mistério” dos 15 cães que,

“humanamente” abandonados pelos homens, em plena Antártica, durante onze

meses, nesse deserto gelado, achando-se ainda amarrados uns aos outros,

apresentaram, no entanto, dois sobreviventes.

A pergunta “científica” é: que levou os sobreviventes, mesmo que tenham

podido comer aos outros, ou achar alguma provisão enterrada, a dividi-la de modo a

durar mais meses.... Quando se coleciona, com paciência, os fatos sobre animais e

se os observa direta e carinhosamente, não admira ver que cavalos aprendem a

extrair raízes quadradas, como relatou Maeterlinck, nem assombra o caso do

cachorrinho que aprendera a ler e escrever: virando com a patinha, cubos de

madeira com letra, e conseguia escrever respostas ensinadas, a perguntas também

decoradas. Mas... aos poucos começou a improvisar e deu, após exibir o “repertório”

inteiro a uma visita, amiga de sua dona, esta resposta imortal como lição para nossa

vaidade, pois mostra a opinião dos animais sobre boa parte dos humanos – “ –

Cachorrinho, bonitinho, por que não responde às perguntas da titia boazinha?...” E,

a titia viu, com indignado espanto, os cubos serem alinhados para responder:

“Porque são bobas!” !...

Ao E. 299: Trabalhos recentes, entre os quais ressaltam os do Dr. Earl D.

Hanson da Universidade de Yale, refutam parte das teorias de Haeckel. Este último

sustentava que a forma humana foi resultado de se evoluírem os corpos animais,

partindo de seres unicelulares, “via água-viva”, por exemplo. Hoje, está mais em

favor que tal desenvolvimento das formas, se tenha feito não por aglomeração de

unicelulares, senão por real progresso, isto é, do unicelular para o multicelular, em

forma de verme. – Espiritualmente, não nos adianta muito tudo isso, mas é sempre

confortador ver que, mais a ciência evolui, mais se dirige para o que o MEM

PHILIPPE ensinou, e tais dados serão úteis para os que não podem crer sem ver!...

A relação que o MEM aponta, entre a progressão dos corpos animais e

humanos, ficou explicada pelos Temas nos quais vimos a multiplicidade dos modos

de evolução: celular, das formas mais complexas, e das mudanças que se operam

entre as encarnações, ou seja: por meio delas. Contudo, os ensinamentos deste

Tema esclarecem que o reino animal e o reino hominal, têm uma linha divisória, pelo

menos no que se refere ao trabalho a ser feito sobre esta Terra. Caberia até meditar

se um dos sinais, ou uma das metas, Que o Ensinamento cita, não se cumpre

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quando, tendo certos animais chegado a quase humanos, e os minerais a quase... e

os homens a quase... anjos, como diz o Apocalipse, etc. ... medite, Carolei. Sobre

esse processo das formas e da evolução das raças – animais e humanas – deixarei

isto para um Tema de conjunto que dará visão mais panorâmica, que se tivesse

separado, aqui, o caso dos animais desaparecidos, ou precursores dos atuais.

Recentemente, uma paciente observação pôs em evidência que: pássaros

franceses, por exemplo, postos perto de aves da mesma espécie, norte-americanos,

“nem se mexem” quando tais aves do Tio Sam dão o grito de “lá tem alimento!” –

grito que mobiliza a qualquer ave dessa espécie, americana. E, vice-versa. De onde

se pode pensar que não só cada espécie tem sua linguagem, como ainda por

“dialetos ou expressões regionais”. Isso, à parte os meios de comunicação entre

animais de diferentes espécies e com o homem, que são fáceis de identificar.

Assim como antes havia mais longevos humanos do que atualmente, pois que

na Europa só se conhece gente de 150 anos na parte oriental, assim também o

tamanho e idade dos animais tende a diminuir, como uma redução de matéria e

aumento de espírito; certos animais que passam facilmente dos cem anos (águia,

cegonha, cisne, corvo, etc.) ou do dobro, como o elefante, certas tartarugas, etc.,

devem contudo acumular especial experiência de sua respectiva espécie. E, muito

embora o MEM não admita que se procure viver mais da conta, isto é, pelos meios

artificiais de que se deve pedir longa vida, para assim ser mais útil, a si e aos outros.

Veremos, nas relações entre os animais e o homem, que há também um aspecto

que concerne à duração da vida... mútua!

Relações e utilidade mútua: animal-hominal

E. 48 – O cervo e, especialmente, o camelo contém os princípios necessários à

cura da tuberculose, da sífilis e do câncer, que são doenças correlatas.

E. 102 – O sapo atrai tudo que o rodeia: as más influências, as doenças e,

especialmente, os venenos. Come o que há de mais venenoso. Pode servir para

muitas cousas. Seu óleo cura o eczema e deve também curar a sífilis. Sua pele, seu

fígado e seu sangue têm propriedades especiais.

E. 102 (2.ªversão) – O sapo pode servir para muitas cousas. Ele poderia ser

utilizado para o tratamento do eczema e também da sífilis. Sua pele, sua gordura,

seu fígado, seu fel e seu sangue devem ter propriedades particulares. O sapo atrai o

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mal e as influências más, as doenças e os venenos, como atrai, por uma espécie de

magnetismo, a mosca que engolirá. Encerra todas as impurezas e venenos

possíveis.

E. 625 – As teias de aranha, tratadas, em certa maneira, para serem

retornadas ao estado liquido, poderiam ser utilizadas como medicamento em certas

febres.

Com. 329 – Os ensinamentos acima se referem à parte física, dos animais, que

o homem pode utilizar. Em certos casos – e por isso dei as duas versões do E. 102

– o MEM aponta usos da parte astral. Antes de mais comentário, vejamos a

recíproca: o que o animal recebe dos humanos:

E. 100 – Não se deve maltratar aos animais.

E. 100 (versão mais completa) – Não se deve maltratar, pois, após a morte,

tudo que é vivo no animal viria vos fazer o reproche. Os adultos que deixam as

crianças maltratar aos bichos, não terão um dia nem com que criar um animal.

E. 382 - O que acabei de fazer ante vós é para vos mostrar a que tortura está

exposto um corpo após a morte, quando esse corpo pode fazer mal aos animais.

Nunca façais mal a um animal, pois, quando o espírito se desliga da matéria, é a

hora em que por sua vez ele poderá ter por onde atingir a essa matéria. Aqueles que

se acreditam filhos de Deus nada tem a temer dos animais, pois as feras do deserto

passariam junto deles sem tocá-los, e até sem olhá-los.

E. 525 – Nunca se deve matar aos animais, nem aqueles que se pretendem

perigosos ou repugnantes.

Com. 330 – Os animais que maltratamos ou matamos nos fazem mal após as

duas mortes: primeiro, quando eles morrem, podem atacar astralmente o nosso

corpo vivo, produzindo doenças, graves, até. E, quando nós morremos, é-nos pedido

conta dos animais aos quais temos maltratado, abandonado, etc. – A tal respeito,

devo lembrar que, mais uma vez, o Ensinamento do MEM é de notável coesão:

dando sempre mais valor à intenção profunda, que ao fato aparente, Ele nos mostra

que o mal que os animais “nos fazem” (?) é na progressão seguinte: pouco, os que

comemos por ser o hábito da civilização em que nascemos; mais, os que caçamos

por mera diversão; muito, os que maltratamos sem necessidade e os de que não

cuidamos embora estejam ao nosso cargo, e os que nos pedem ajuda e

desatendemos.

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A nossa responsabilidade, no aspecto dos animais domésticos, é

incalculavelmente maior do que pensa (ou não pensa!) o comum dos mortais. Não

aprendem apenas o que lhes ensinamos – e no modo, mais suave ou violento, de

ensinar, há também responsabilidade – como ainda observam, imitam e absorvem

tudo que fazemos, dizemos e pensamos, e – mais ainda, o que sentimos. Baste

dizer, para ser breve, que, a nós, devem eles a maior parte dos vícios e, também,

dos sentimentos generosos e afetuosos, que desenvolvam em grau mais acentuado

que o comum de suas respectivas espécies. E, se Você acha que não nos

entendem, então medite nisto:

H. 47 – O cavalo de Orfeo e a pergunta de Vyasa

Vyasa, o dono da casa da H. 10, tinha vindo a Montevidéu, em férias. Fez um grande passeio

no carrinho de dois lugares, puxado por soberbo cavalinho de trote, guiado pó seu dono o discípulo

Orfeo, homem culto – dentista e artista violinista – mas ainda imaturo em matéria de acreditar sem

ver... – Tinham falado de temas místicos, é claro. E, o silencioso Vyasa, afeiçoado com a sinceridade

e honestidade de Orfeo, quis lhe dar uma “oportunidade”. Quando desceram do carrinho, observou:

“Não acha que o cavalo está cansado?” – Orfeo disse que não, já categórico. Vyasa insistiu: “pois ele

está me dizendo, que está cansado, mesmo”. – Aí, Carolei, se juntaram: o amor-próprio do dono do

cavalo, com a incredulidade do mesmo (dono!) e Orfeo argumentou: “Este cavalo faz cada dia maior

passeio comigo, no mesmo carro, e não cansa; é animal fino, caro e bom; além disso, como é que

pode dizer a Você que está cansado? Ora, ora...”. – “Bem, disse Vyasa, vamos então lhe perguntar

diretamente. E, dirigindo a voz par o cavalo que estava a poucos metros, perguntou: “Cavalinho,

queres nos dizer: estás cansado, sim ou não?” – E, para espanto do orfeo, o cavalo virou a cabeça

para o lado “deles”, e com pausada energia a ergueu e desceu, três vezes, afirmativamente!... –

Explicação, Carolei? – Vyasa vivia a doutrina do MEM; veja isto: Certa vez, em que outros discípulos

tinham, no Grupo que ele orientava, falado e falado, comentando a Missão e vida de Jesus-O-Cristo,

eles terminaram por perceber que Vyasa nada dissera. Perguntaram a sua opinião. Continuou calado,

e todos pensaram que ele estivesse meditando uma resposta “culta e sábia”. E, minutos após, Vyasa

disse: “acabo de pedir licença para citar o Seu Nome”... Entendeu, sentiu, Carolei?

As advertências relativas à doença, miséria, ou tormentos após a morte, que

correspondem aos que maltratam ou deixam maltratar aos animais, têm sua base

nos Ensinamentos iniciais deste Tema, nos quais consta que cada animal tem o seu

mandato, que não nos cabe, pois, interromper, desviar ou deforma. Nesta época em

que, sem a menor vergonha, publica-se como um triunfo da técnica e da economia,

o fato de se ter reduzido em dias ou horas, o prazo no qual os pintos se tornam

assassináveis pela indústria das conservas, não é de admirar que existam as

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câmaras letais dos nazistas, nem a ameaça do botulismo. Há uma estreita relação

entre todas as cousas!

E, Carolei, como contraste com a imundície que serve de música de fundo a

esta pretensa civilização cristã, vejamos um pouco outras relações – mais sadias –

entre os reinos animal e hominal:

E. 263 – P: Então é falta de confiança?

R: Não. Vós sois o primeiro a não tê-la às vezes. Não perguntastes

recentemente, após a vossa palestra com aquele senhor, se o animal, após a morte,

ainda vivia? O animal, como o homem tem um instinto, que é a sua alma, e por que

gostaríeis que não a tivesse? Tendes mais alguma cousa do que ele?

E. 566 (exceto) – Em verdade, vo-lo digo, todos os poderes são dados ao

homem. Se dissésseis a um animal que devolvesse o seu instinto à natureza,

tornar-se-ia louco; e, se lhe dissésseis que devolvesse a vida à natureza, ele

morreria imediatamente.

Com. 331 – Essa possibilidade de comunicação, e portanto de influência

mútua, das partes mais vivas dos dois reinos ou Caminhos, é a que permite uma

série de fenômenos. Desde os mágicos que utilizavam partes dos animais, até os do

magnetismo e os outros, mais elevados, dos presságios. Esses últimos estão

apontados no E. 626 e lembram o fato produzido pelo MEM com Marie Lalande e as

rolas...

Há, também, a misteriosa correspondência entre animais e os homens, que,

como vimos antes, permitem definir o caráter de um ser humano pela semelhança

que cada parte de seu corpo, ou o conjunto, evocam mais ou menos vivamente com

determinadas famílias animais. O mesmo acontece, com esses Indivíduos Coletivos,

que são as Nações e, mais uma vez, o instinto ou bom senso popular, acertou ao

pressentir amiúde quais são os animais astrais ou egregóricos que representam a tal

ou qual país, no mundo sutil, onde podem ser vistas cenas – como muitas vezes nos

foram mostradas – que predizem acontecimentos mundiais: políticos, geofísicos,

epidêmicos, etc. Por alguma razão real, mística e transcendente, existem os Animais

Santos que vimos no Tema da Angelologia, assim como os que constam no

Evangelho. Deixarei isso de lado, por ser assunto para quem se dispõe a vivê-lo,

pouco adiantando comentários escritos...

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E, para terminar o Tema, Carolei, dar-lhe-ei então uma cousa prática, que

confirma os Ensinamentos do MEM e, ao mesmo tempo, lhe mostrará de fato, o que

podemos fazer para com os animais, dos quais devemos ser o Rei, mas não o algoz!

1) O Besourinho que encontrei no quarto...embora encolhido e imóvel, ainda vivia. – Sentirás,

tu, querido meu, a oração suave que faço sobre a tua pequena “aura” – que está recolhida e

encolhida entre tua casca e teu miolo?

2) Não te assustes, que procuro orar de manso e carinhosamente projetar com minha mão uma

cor roxa bem clara...e...observarei por uns instantes o que acontecerá...e o que vejo é muito singelo:

tua pequena aura começa a se distender – tornando-se amarelada (parte pontilhada do desenho) por

efeito da projeção, e a se impregnar da cor que projeto sobre ela.

Parece-me, então, que realmente te amo, bichinho querido... ou será que é a ti ou ao SENHOR

que estou amando? - ... A tua aura sobe e se encolhe, num vaivém, embora a projeção saia pelas

extremidades dos dedos, a “aura” se encaminha, atraída, para o plexo palmar.

3) Por fim, o besourinho começa a se distender, a ganhar confiança e calor, e... experimenta

mexer-se. Será a quietude e o silêncio – ou serás TU, SENHOR?... mas, agora ela – aura – não se

encolhe mais e permanece contornando-o; a cor lilás vai aos poucos desaparecendo até tornar-se

vol 4\fig 19 - V45.jpg

V. 45 – Corpo, aura e espírito de um Besourinho... (Vivência de 6-8-1958, comentada.)

num acinzentado fixo. Observem como ela atravessa o papelão, onde o besourinho descansa.

Expande-se mais, e ele se volta de frente para mim. É um amor, mesmo sujinho de pó.

Começa a mexer as patinhas. Bem, é melhor, agora, pô-lo lá fora, porém, antes de seres libertos,

farei ainda uma oração, um curto pedido, a um dos Serezinhos para que cuidem de ti. Adeus e

obrigada, por me teres proporcionado momentos de amor, reconhecimento mais intenso da existência

de Deus e da Grande Lei que rege o Universo.

........................................................................................................................................

4) Foi, igualmente, interessante que, mesmo depois de tê-lo retirado dali, o ovóide cinza ainda

permaneceu por uns instantes – como um duplo...

Mas, somente uma meia hora depois de ter posto lá fora o besourinho, foi que, ainda ligada à

vivência, passou rapidamente este interessante ser, à minha frente. N. 186

N. 186 - Origem dos Ensinamentos do Tema REINO ANIMAL: Do M. de Papus são os E. 2, 100 (primeira versão), 102 (id), assim como a versão dada neste Tema do E. 48, cuja outra versão pode ver-se em DOENÇAS E REMÉDIOS. – Os E. 100 e 102 (segundas versões), 625 e 626, são de “Diversas Fontes”, da 5.ª ed. Franc. – Os E. 263, 299, 340 e 382 são das Sessões de Lyon. – Os E. 524 e 525 são da B. de Marc Haven, pág. 169 – O E.

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566 é da Sessão de Lyon de 5-12-1895 (a famosa, dos CLICHÊS), que já citei. – O episódio das rolinhas, pode ver-se no I Vol., a pág. 44, onde constam acertadas observações de Marie LALANDE.

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O Muito Excelso Mestre e O MAGNETISMO

Com. 332 – Já no Com. 82 (II Vol.), citei o Magnetismo como Via Positiva – em

contraposição à mediúnica: via negativa. Vimos, a pág. 14 do I Vol., como

Lacordaire, o grande orador sacro católico, afirmava a Transmissão do manejo

dessas forças quase sem limites, e, na Nota 2, II Vol., a importância que a A.M.O. dá

ao estudo e prática do Magnetismo. Disse, lá:

“E, se fizerem passes magnéticos, darão o que é deles: Sua Vida. Que assim

seja!”

O Com. 26 (II Vol.) aponta claramente para a infinita série gradativa de

manifestações Do Magnetismo e, dá uma pista a ser seguida... cousa notadamente

fácil se medita, bem, num fato qualquer. Por exemplo, tomemos a radiestesia. Para

o radiestesista técnico – materialista – é a ciência que prova que cada cousa tem

uma irradiação e pode por em evidencia a afinidade entre duas vibrações, que são

magnéticas. Magnetismo dos corpos, quando ele mede, com seu pendulo ou como

for, qual o órgão doente da pessoa presente, e qual o remédio adequado, escolhido

entre as amostras, das quais toma a vibração comparativa. – Mas, surge um

radiestesista que acredita em espírito das cousas, e operando apenas sobre o lenço

usado pela pessoa, ou sua fotografia, ou até pelo nome dela escrito num papel, e,

analogamente, com os nomes dos remédios, também postos em serie num papel,

chega ao mesmo resultado. E, não duvide, Carolei, que possa haver quem faça a

mesma cousa, apenas pensando na pessoa e no remédio, tal como ao pensar em

“água”, ou “ferro” ou “petróleo”, o pendulo ou a varinha indicarão a existência – ou

não, - apenas da cousa pensada, nas entranhas da Terra. Esse é, possivelmente, o

aspecto mais evidente do universal laço magnético. Poderia mostrar-lhe outros

milhares de milhares, e não outra cousa procurei, em todos os Temas desta obra.

A Nota n.º 91, fala em cuidados magnéticos, apoiados, a distancia, por cadeias

de prece.

No Tema “JESUS-O-CRISTO”, o E. 245 contêm as condições morais para

aliviar ou curar, pelo magnetismo, e obter o apoio sobrenatural: acima da nossa

natureza, pelo menos.

E, no Com. 164 – do mesmo Tema – já mostrei como o magnetismo começa a

Comunhão Vital. O termo é suficiente, para quem medita, permitindo até seguir a

pista – o MEM diria: O Caminho – ou, a Universal Fieira do Magnetismo, que no

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átomo é coesão e orientação de partículas; é gravitação e Anti-G; que é chave de

eletricista e de mago; que é físico, ou pouco mais, na atração molecular ou nos

catalisadores; como nos afetos, simpatias e seus opostos; que é o fremir da e sob

caricia; imagem na luz que vem trazer o estímulo à nossa visão e clichê vibrante na

que do olhar irradia; na palavra comove, no canto enleva!

A magia técnica é parte do Magnetismo, nos dirá o MEM, mas, em sentido

mais amplo, o Magnetismo é o Ator especial da MAGIA DA VIDA, sendo por isso

quase tudo possível por seu intermédio, por ele estar no meio de tudo e tudo no

meio dele.

E, Carolei amado, se Você quer descobrir o Magnetismo de tudo, torne a

estudar esta obra toda, uma vez do ponto de vista de cada Tema.

Então perceberá o Contacto Universal, que é Magnetismo, ou este parece sua

resultante, quando: humanizado em nós, astralizado na estrela, vegetalizado na flor,

divinizado em...

Não crio, pois, que resultassem muito úteis, mais comentários. Se Você for ler,

apenas, este Tema, já disse até de mais. E, se for procurar vivê-lo, ser-lhe-á dado

tudo quanto precisar realmente, e se o MEM o não tiver já dado, aqui mesmo!

Então, as indicações que terminam este comentário, destinando-se, apenas, a

lhe facilitar o seu trabalho. Boa sorte! E que consiga ser muito útil ao semelhante!

Incompletas observações sobre alguns dos Ensinamentos:

568 – Magnetismo de luz, à distância.

568-A – Prova de ter sido a operação à distância, feita por meio de

transferência do clichê de curação, projetado aparentemente sobre o sujet (aluno-

sujet), e na realidade: através dele sobre o duplo da doente. Devo dizer que, nas

Curas Místicas, aconteceu diferentes vezes que o duplo de um doente ausente,

fosse trazido ao nosso Templo, para se “operar” sobre ele, com resultados

verificados. Inclusive nas pré-eutanásias que referi.

É claro que tal modo de operar, é possível somente com a Licença do Plano

Superior e conseqüente ajuda de Anjos e Auxiliares do MEM...

567 – Magnetismo curativo e de Luz, conjugados.

567-a – Curativo, de luz, e divino.

567-b – Divino: só perdoando, quando se tem Qualidade para tal!

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567-c – Como o 568-a, com a extraordinária operação Divina de MANDAR NO

TEMPO (ver fim do E. 500), como se deduz das palavras do MEM – no E. 567-B, -

que evidenciam ter Ele feito passar, no sujet, os clichês dos dois meses. Realmente

falando: o parto já foi, na Luz. – Objetivar-se-á nas condições obtidas do Céu,

“quando o termo chegue”.

Operação igual, mas de signo contrário, real Eutanásia Divina, é o que o MEM

fez, ao reduzir uma agonia de nove meses, em menos de dois minutos, no caso do

E. 508, que confirma o “Poder sobre a Vida e a Morte” que a carta do MEM

proclamava a Papus, assim como o Manejar do Tempo.

E, também confirma, pela triste comparação que se pode fazer, entre o E. 573

e os precedentes, que é difícil ter FÉ! E que se pode pretender manejar magnetismo

físico (como os médicos atuais) e até curativo pelo fluido de que fala o E. 349, sem

por isso deixar de ser... materialista, ou quase, como apontei antes, neste

Comentário.

566 – Curativo e de luz: e com treinamento (para os alunos!) de curar a

distância, começando com “pontos de apoio”, no que se refere à operação com a

muleta, que lembra a Paracelso!

O pedido-oportunidade, formulado pelo MEM a médicos que se “arriscassem” a

viver a experiência, encerra uma magnífica promessa Dele, que mostra com que

generosidade manejava, em favor do doente, a maior utilidade social da cura, que

teria podido resultar da conversão de um médico mais.

A Realidade Magnética, definida pelo MEM PHILIPPE

E. 500 – O MAGNETISMO compreende três classes, que são, partindo do mais

inferior para ir ao mais elevado: magnetismo cataléptico, magnetismo hipnótico e

magnetismo sonambúlico.

O MAGNETISMO CATALÉPTICO subdivide-se também em três classes entre

as quais figura a magia (magias negra, vermelha e branca). Certos sábios (Carolei:

os ocultistas) diziam: “Possivelmente a magia branca devesse ser classificada

dentro do magnetismo sonambúlico”, mas tal não é a minha opinião, porque

condeno toda magia. Nós não devemos saber o porvir, é por isso que coloco a

magia no magnetismo cataléptico, que é um magnetismo brutal. Querer saber o

futuro, é ter falta de confiança em Deus.

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O MAGNETISMO SONAMBÚLICO divide-se também em três classes: o

magnetismo curativo, o magnetismo de luz e o magnetismo divino.

Este MAGNETISMO DIVINO, compreende, também ele, três classes: o

magnetismo pelos bons pensamentos em favor de alguém; o magnetismo pela prece

e, para este, entrai em acordo com o doente e pedi em primeiro lugar que a vontade

de Deus seja feita, e depois aquilo que desejais para o semelhante.

Finalmente, o Magnetismo pelo Mando. – Então, a vossa vontade é a do Céu, o

mal parte desde que lho mandeis, e de acordo com o tempo que lhe derdes para

isso.

Magnetismo Curativo, ou do Corpo, e outras indicações

E. 272 – Eis uma mulher cuja filha foi hipnotizada no hospital. Serviu como

sujet. Não se deve hipnotizar. O hipnotismo é magnetismo. Não é que eu o reprove,

mas por que usá-lo, já que está dito: “Pedi e recebereis, batei e vos abrirão, buscai e

achareis”?

E. 202 – P: É melhor usar o magnetismo ou a medicina?

R: Deus criou a medicina para utilizá-la com humanidade. Se aquele

que a utiliza não preenche tal condição, não há nada que fazer com a medicina.

E. 349 – Poucas pessoas sabem o que seja o magnetismo. Cada ser possui

em si uma massa de fluido compacto, e todos podem aliviar pelo intercâmbio desses

fluidos. A partir deste momento peço, e instantaneamente o meu pedido é

santificado, que todos aqueles que são os filhos de Deus, e infelizmente são número

bem pequeno nesta sala, possam obter o alívio dos seus semelhantes, apenas

levando a mão sobre a parte afetada de um doente.

E. 504 – Domingo, 4 de abril de 1897 – Nesta sessão, muitas curas cujos

pormenores seriam excessivamente longo descrever. Uma experiência de

magnetismo é feita sobre uma moça, na presença do MEM, do Dr. Lalande e da

assistência, pelo Professor Kravier, de Genebra, demonstrando a sua maneira de

operar para adormecer alguém, etc.

E. 359 – Demonstrei-vos tudo isso para que vejais bem o perigo que há em

despertar a uma pessoa que esta sob a influencia do sono magnético. Uma

surpresa, um nada, pode pôr em perigo de morte.

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E. 404 (parte inicial) – Não começaremos hoje ainda seriamente os cursos de

magnetismo. Há em nós dois fluidos magnéticos, o positivo e o negativo. O lado

esquerdo do corpo é a sede do fluido negativo; o lado direito é a sede do fluido

positivo... (Texto completo: pág. 159 do I Vol. E, comentado: Responsabilidade

Celular, IV Vol.)

E. 482 – Para fazer passes magnéticos, três condições são necessárias: a

calma, a atenção que se deve levar para o que se faz, e finalmente a ciência: a

maneira de fazer os passes como convém. Pela prece é mais fácil, mas nem sempre

se triunfa.

E. 698 – Para acalmar, (não para curar) a dor, convém utilizar um método em

três tempos: 1º.) Mão suave, não contraída (emissão de fluido suave e não

traumatizante sobre o mal); 2º.) Mão rígida, dedos duros (emissão de fluido de

ataque, que se conjuga com o precedente, para expulsar o mal); 3º.) Mãos juntas

pelos dedos, que se vai afastando (arrastando o fluido), e, depois, massagem do

órgão doente entre as duas mãos.

E. 46 – Após uma massagem magnética, deve-se queimar perfume para

expulsar ou purificar os seres desprendidos. Nenhum massagista, operando

sozinho, pode tratar mais de dois ou três doentes por dia, sem se esgotar; pode

receber ajuda de outra parte.

E. 697 – Quando não tiverdes mais orgulho e quando sabereis que nada sois,

ireis obter, pelo magnetismo, tão bons resultados sobre vós como nos demais

doentes.

E. 697-a – Para fazer magnetismo, é preciso ser de uma pureza que, creio, por

assim dizer não existe sobre a Terra. Um magnetizador só pode ter força para três

doentes por dia. Se quiser fazer mais, ele torna-se doente ou torna doentes aos

outros. Mas, quando tendes alguma cousa a pedir, dirigi-vos a Deus que é a fonte

inesgotável de todo alivio e de todo bem.

P: Onde tomam, os magnetizadores, o fluido para tratar as doenças?

R: Pode-se tomar fluido em duas fontes. O fluido pode formar-se por si mesmo

e cada um o tem dentro de si. A outra fonte vem do Céu, que dá o necessário àquele

que dele precisa. Para isso basta ter a consciência mais ou menos tranqüila e as

mãos limpas.

Magnetismo à distância, do Espírito, e outras indicações

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E. 203 – P: Pode-se aliviar à distância?

R: Pode-se aliviar a um doente pelo magnetismo à distância. Porem há um

inconveniente. Não se tem certeza de que os fluidos se derramem sobre o próprio

doente. Às vezes são aqueles que o rodeiam que os recebem; ou então, em lugar de

caírem sobre as partes doentes, poderiam alcançar partes do corpo que não o

estão.

E. 411 (fim) – O vosso alivio está em vós mesmos. Para isso, apenas se exige

de vós um pouco de confiança e podereis aliviar aos vossos semelhantes.

Quanto a curar à distância com passes magnéticos, é inútil que procureis, não

podeis fazê-lo ainda. O que podeis fazer, etc. (ver DESTINO ESPIRITUAL, III Vol.)

E. 853 – “Iremos pedir ao Céu que se digne nos mostrar outro lado do

magnetismo, além dos três pólos conhecidos... Notai, que não faço a menor

sugestão, disse Andréas; tampouco emprego a vontade; peço, somente. – Então,

que sentes?

“– O índice me lateja, ate dói! Agora é o dedo grande, a carne apertou-se, é

gelada... agora o anular, é quente como se o aproximasse de uma vela; ... o mínimo

treme como quando a gente toma choque elétrico; no polegar também, nos ossos,

há uma corrente fresca... Agora já não sinto nada mais.”

“– Lembrar-te-ás dessas cinco sensações? Eis o que houve: os espíritos dos

dedos foram por um momento liberados de todo laço com o magnetismo geral do

corpo. Cada vez que o pedirdes – tendo as mãos limpas, não é? – essa liberdade

será devolvida a um ou outro dos teus dedos, por um minuto; e tu poderás usá-lo

para os doentes. O indicador para as doenças do fígado; o médio para os ossos; o

anular para o coração; o mínimo para o sistema nervoso; o polegar para as

perturbações psíquicas. Mas, conserva as tuas mãos limpas, quero dizer: a tua

consciência pura...”

Magnetismo Divino, ou da Alma e outras indicações

E. 506.a – Segunda-feira, 17 de junho de 1895. O governo tendo admitido o

magnetismo, é preciso que a escola de Lyon domine as escolas de Paris e de

Nancy, mas sobe a condição que esta ciência não sirva senão para fazer o bem.

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E. 506.b – Domingo, 23 de maio de 1897. Neste curso, diferentes experiências

são feitas, perante os médicos Royat, Lalande e numeroso auditório, inclusive com

barras imantadas e outros (meios)

O MESTRE, falando da sua escola, diz que ele quer que seus alunos estejam

acima das outras escolhas, com a única condição que, quanto menores serão, mais

serão fortes e grandes, mais poderão elevar-se; enquanto que, se são fortes e

grandes, só poderão descer. Houve muitas curas de pessoas muito aflitas (epilepsia,

câncer, etc.), pedindo como pagamento a promessa de amar ao próximo e de nunca

falar mal de ninguém.

E. 611 (excerto; texto completo: págs. 59/60, nas Notas, I Vol.) – O MESTRE

nos diz: “Há um mundo onde todos os poderes são dados ao homem. Vou dar-lhes

um exemplo disso”. – O Mestre nos declara que os fluidos magnéticos vão ser

compactos e serão depositados sobre os joelhos. Imediatamente, como a rapidez do

raio, os alunos sentem uma pressão muito fria sobre os joelhos. Acrescenta o

Mestre: “Nesse mundo, o homem faz o que lhe apraz porque ele mesmo é a própria

força e a própria luz. Foi por isso que lhes afirmei que esta mulher teria um alivio

imediato.”

E. 501 – Quinta-feira, 16 de julho de 1896. Ante uma sala cheia, presidida

pelos doutores Durville, Encausse (Papus), Lalande, etc., o MESTRE escolhe duas

moças às quais ordena dar a mão, a cada lado de um jovem, que se acha assim no

meio: fazendo passar a corrente positiva por uma das moças, e a negativa pela

outra, essas duas correntes encontram-se no jovem, caindo ele fulminado, cousa

que verificam os médicos, desconcertados pelo poder do Mestre. – Depois,

substituindo as moças por dois homens fortes, robustos, para devolver a liberdade

ao jovem, um dos médicos recebe ordem de contar 1, 2, 3; o jovem sujet levantou-

se logo e os dois homens sentiram uma comoção, cousa que os médicos

verificaram.

E. 569 – Carolei: se interessa, veja no Tema A MORTE, a Sessão de 7-2-1897,

com o papel do pensamento e da respiração, em relação ao coração, etc. (III Vol.).

E. 503 (parte) – Domingo, 31 de janeiro de 1897. (Após) a conferência do Dr.

Lalande sobre o sistema nervoso, consciente e inconsciente, curas: diferentes

pessoas de idades diversas, ficam curadas de maneira milagrosa de doenças muito

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graves e perigosas, em presença do médico e do auditório, que ficam – ambos –

cheios de espanto e admiração.

E. 163 – O que vem de ser feito é magnetismo, não o que pode estar ao dispor

de muitos. É magnetismo da alma: há quem tenha poder de utilizá-lo?

E. 508 – Domingo, 29 de agosto de 1897. (Na presença de sumidades

médicas, professores da escola de magnetismo de Paris, do diretor DURVILLE,

Encausse, Lalande, professores, etc.) Segue-se um ensinamento do MEM sobre o

“não temer a morte” e logo:

Um homem é escolhido como sujet.. Trata-se de pessoa que sofre de tísica

(tuberculose pulmonar) de terceiro grau, e que tem só uns nove meses de vida

ainda; o MESTRE vai nomeando os meses até nove, e ao chegar a esse número, a

pessoa morre nos braços dos que são chamados para sustê-la; manifestando todas

as fases do curso de tal doença, cousa que os médicos presentes verificaram com

grande surpresa, a ponto de o Doutor Durville não poder deixar de exclamar perante

toda a assistência, composta de mais de cem pessoas, de todas as idades e

condições: “Nunca vi cousa semelhante, não entendo!”

E. 573 – Dezembro de 1898. (Carolei: após dois anos de ver milagres do

MEM!) Há gente que tem falado muitíssimo mal de PHILIPPE. Enquanto Ele esteve

sobre a Terra, curvavam a testa, porque bastava ele olhar para uma pessoa, para

recitar logo sua vida passada inteira!... Um dia, pois, veio a Paris para o batismo do

filho de Durville. Tinha-se pois dado o incomodo de vir desde Lyon e, ao chegar

disse a Heitor Durville: “Você não acredita em nada hoje; mais ireis crer mais tarde”.

(De Papus.)

ESCOLA SECUNDÁRIA DE MAGNETISMO DE LYON

Curso de 26 de dezembro de 1895: Magnetismo a distância. Dissertação sobre

o Magnetismo. Operação mágica. 75 pessoas presentes.

E. 568 – (Ver, no Tema SUA TRANSMISSÃO, entre Com. 139 e 140, no III

Vol., a parte que se refere ao poder de diagnosticar.)

E. 568-A – Magnetismo à distância: Um homem vem pedir ao Mestre que se

digne operar sobre a sua filha “Francisca”, de dezessete anos de idade.

Com o consentimento e a ordem do Mestre, o Sr. B. é solicitado a fechar os

ouvidos de um aluno da escola, o que é feito logo. Procede-se então à leitura do

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diagnóstico formulado pelo médico da família e, retiram-se logo as mãos colocadas

sobre os ouvidos do aluno.

Este último afirma, no mesmo instante, ter a idade de dezessete anos, ser a

filha “Francisca” do Sr. N., e pseudo-doente acrescenta:

“Meu pai foi ver, se um Senhor, chamado PH, queria vir, para me aliviar, mas o

meu mal não me faz sofrer, os meus pais sofrem mais do que eu por me verem

neste estado.”

Entrementes, o Mestre pergunta ao pai da jovem se mora no bairro, e, sendo

afirmativa a resposta, pede então o Mestre a diversos alunos que acompanhem ao

pai da jovem até a casa dele, para virem relatar o que acontece com a doente.

Vinte minutos após, as pessoas mandadas, voltam trazendo o seu testemunho

à sala de aula:

“A jovem doente, declaram, já não se sente a mesma, e manifesta que há uma

cousa estranha no seu organismo: ela já tem mais forças, a febre sumiu: gostaria,

diz a doente, de permanecer sempre como estou agora.”

E. 568-B – Liberdade devolvida ao “sujet”. O Mestre devolve a liberdade ao

sujet, e a Srtª. X, discípula da escola, aproxima-se do sujet e lhe diz:

“Você não é uma senhorita, é um homem, um soldado.”

“Efetivamente, responde o sujet, não entendo porque estou deitado sobre esta

cama (ele está deitado sobre um dos sofás da sala), mas aqui, creio estar entre

pessoas da minha família, eis porque acabo de dizer o que não sei.”

E o sujet recobra totalmente os seus sentidos por si mesmo, sem passes

magnéticos.

Operação mágica (Ver o E. 832, no Tema Ocultismo e Magia, III Vol.).

Curso de domingo, 24 de novembro de 1895, às 2 da tarde, com 60 pessoas

presentes.

E. 567 – Apresenta-se um doente que, segundo o diagnóstico de um médico,

declara-se atingido por lesão da medula espinhal.

O Mestre, tomando-o como sujet, o interroga primeiro sobre o estado geral da

sua doença; o doente explica que ele sente uma fraqueza em toda a parte esquerda

do corpo, assim como na região renal; queixa-se também de vertigens (tonturas) que

o fazem tropeçar.

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O Mestre explica aos alunos que o corpo humano possui duas correntes, uma

positiva, outra negativa. – “Iremos procurar, disse, empurrar violentamente a

corrente positiva sobre a corrente negativa.”

Pede então a um dos alunos que aplique a mão sobre o temporal direito por

alguns segundos, e vá afastando-a de uns 2 centímetros aproximadamente, até que

o aluno sinta debaixo da mão um leve tremor; o aluno impõe sua mão acima da

cabeça do sujet, dirigindo-a do temporal direito ao temporal esquerdo; faz a mesma

cousa com o occipúcio, trazendo assim o fluido magnético da direita para a

esquerda e até o ouvido esquerdo.

O doente declara não sentir melhora nenhuma. O Mestre pede então aos

assistentes que não se prestem à circunstância, isto é, que se coloquem como

refratários, a toda ação magnética.

O Mestre faz então passar uma corrente magnética por toda a sala; Ele previne

aos discípulos que não poderão obter real resultado senão após certo tempo de

prática magnética, utilizando muito grande força de vontade, e que Ele só age desta

forma hoje, para abreviar o tempo da demonstração.

Os presentes declaram sentir sensivelmente a corrente magnética. Após tal

experiência, o Mestre manda então o aluno trocar de mão, e, depois de quatro ou

cinco passes, praticados de acordo com a indicação acima descrita, o doente diz

sentir de maneira evidente, leves sobressaltos no cérebro, assim como no cerebelo.

Para que os alunos possam apreciar com eficiência o resultado obtido, o

Mestre faz então com que o doente caminhe, e este reconhece com surpresa ter

muito mais segurança e equilíbrio ao andar.

E. 567-A – Outro paciente (hidropisia anasarca) – senhora de uns quarenta

anos de idade, aproximados.

O Mestre explica que o fluido que se ressente ao fazer passes relativos à

hidropisia e de todas as demais afecções nas quais se acha água, deve trazer certa

umidade na mão.

Para nos convencer disso, o Mestre faz passar uma corrente magnética na

sala, e os alunos, ressentem efetivamente umidade na mão; no mesmo instante, a

doente também afirma sentir tirões e sacudidelas no abdômen.

Para fazer passes técnicos sobre a parte doente, o Mestre aproxima-se de um

aluno e lhe diz: “Você é um célebre magnetizador.” Este responde: “Bem o sei!” –

“Seja, então, bastante amável (diz-lhe o Mestre) para mostra à assistência um

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http://www.amopax.org 139

exemplo do seu talento.” Imediatamente, o aluno se dirige para a doente e lhe faz

com segurança passes magnéticos, começando pelo cimo da cabeça, descendo até

os joelhos, embora parando sensivelmente e diminuindo a velocidade dos passes,

frente ao abdômen.

Após uns cinco minutos de tal trabalho, a doente declara sentir-se muito melhor

e reconhece uma diminuição muito notável do abdômen.

Tendo chegado o momento de devolver ao aluno, o seu estado normal, o

Mestre pede a outro aluno que diga ao que operava: “Você não é magnetizador”.

No mesmo instante, este último cai como fulminado e só recobra os sentidos

após alguns minutos. O Mestre explica então que, se o aluno tivesse sido,

previamente, magnetizado, ou sugestionado pela influência de hipnotismo, não teria

caído; mas, como o mandamento (a ordem) tinha sido feito diretamente sobre o

espírito e não à matéria, era preciso agora que o equilíbrio das relações entre

espírito e matéria se restabelecesse.

E. 567-B – Outro “sujet” (tumor canceroso debaixo do olho direito, e na raiz do

nariz). Mulher de uns sessenta anos de idade, aproximadamente.

O Mestre nos faz observar que a chaga é mantida pela doente em perfeito

estado de limpeza, e que só devido a tal fato é que não exala nenhum cheiro. Faz-

nos compreender que, nesta doença, sempre se desprende um odor pútrido,

especialmente quando não é observada pulcritude suficiente, e, para estabelecer a

prova disso, faz passar pela sala uma corrente magnética que exala um cheiro fétido

de carne em putrefação.

O Mestre diz não julgar útil – no momento – operar no sentido da cura; ele

solicita à senhora doente, que volte para a próxima sessão, para que se possa

fotografar antes e após a sessão de magnetismo, querendo – disse-nos – que, a

qualquer preço, a Escola de Lyon seja uma digna filha da Escola de Paris. – Os

alunos compreenderam que o êxito estava assegurado e que, como prova, as duas

fotografias seriam à Escola-mãe.

E. 567-C – Outra paciente (AUSENTE!): mulher com idade de vinte e nove

anos, grávida de sete meses, muito doente.

No decorrer da sessão, apresenta-se uma jovem ao Mestre, e pede-lhe

conceder alívio a uma doente que está com dores e vômitos de sangue; mas, como

ela não sabe dar outras explicações, o Mestre perguntou que tinha prescrito o

médico, e se tinha aconselhado a tal doente fazer-se magnetizar; ao colher resposta

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negativa, o Mestre nos diz: “É lamentável que não tenhamos um médico para

formular seu diagnóstico, mas na falta de um doutor, iremos, assim como já o

fizemos para os casos muito graves, criar um por alguns instantes”.

Eis aqui que verificamos então um fenômeno surpreendente: a jovem, não

podendo servir para sujet, o Mestre pediu, de entre os alunos, um homem de

constituição robusta, ou que tivesse sido militar. – Um discípulo se apresenta, e o

Mestre lhe diz: “Você é uma mulher atingida de dispnéia, etc.”

“-Eu? Certamente, sofro desde três meses aproximadamente, de violentos

ataques de tosse e vomito sangue.”

O Mestre cria para a circunstância, ao discípulo B., “médico”; este se apressa

então a pôr um joelho no chão, a fim de amparar melhor ao aluno que representa a

doente, cujos gritos roucos vão aumentando; então o discípulo B. (o “médico”) grita

com todos os seus pulmões: “Mas ide pois procurar um travesseiro, bem estais

vendo que esta mulher sofre muito e que se arrisca, ao debater-se assim, a quebrar

a cabeça!” – E, o discípulo B. (o “médico”) diz, logo:

“Vinde pois ajudar-me a mantê-la”. – Finalmente, o parto chega, e um paletó

transformado em menino gordinho e forte, é imediatamente colocado entre os

braços do aluno G. (o que faz de mulher doente), que contempla o recém-nascido

com enlevo. – Nesse momento, a liberdade é devolvida pelo Mestre, aos dois

alunos, que reciprocamente mofam-se um do outro, pela sua postura realmente

cômica ao extremo.

O Mestre acrescenta: “O que acabais de ver e ouvir, pode assim fazer-se pelo

magnetismo, porque na natureza quase tudo se pode fazer por meio deste

maravilhoso auxiliar: O MAGNETISMO.”

“Mas, devo dizer-vos que esta operação foi feita pelo simples mando, sem

nenhuma aplicação de força de vontade. Deus assim o permite. Pois bem!: em

verdade, vo-lo afirmo, a mulher pela qual foi feita esta experiência, deixará de tossir

e terá sua criança logo que o termo chegue; não poderá haver nem surgir

complicações, e as cousas passarão (tal) como tenho a honra de vos declarar

(desde já).”

“Não creiais, pelo que acaba de se dar, que eu seja mais do que vós; lembrai-

vos sempre que, sem o socorro de Deus, nada podemos. Eu vo-lo repito, não sou

nada e nada posso por mim mesmo.”

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Os alunos, na maior parte, lembram-se ter assistido lá, antes, a outras

experiências semelhantes, que quase todas produziram uma cura (pormenores e

provas estão, aliás, à disposição das pessoas autorizadas que as peçam).

A sessão durou duas horas e meia; as experiências levaram muito pequena

parte do tempo: não podemos pois relatar a longa dissertação que se refere às

relações existentes entre os animais, os vegetais e os minerais, tanto do ponto de

vista magnético, físico, como químico, cuja explicação não durou menos de duas

horas.

Nota (ao pé da Ata): Ao entardecer, o Mestre foi avisado que uma grande

melhora tinha-se dado, tendo acontecido no preciso instante em que tinha lugar, na

sessão, a experiência sobre a mulher grávida de sete meses, e realizada A

DISTÂNCIA.

Curso de quinta-feira, 5 de dezembro de 1895

(Carolei: ver o início, no E. 565, no Tema dos CLICHÊS, neste mesmo volume.)

E. 566 – Um doente, o Sr. B. Clovis, morador em Lyon, Alameda do Midi, com

55 anos de idade, com fratura da tíbia (em 9-9-1895), primeira consulta.

O Mestre interroga o doente e pede-lhe a causa de sua doença; ele declara ter

recebido diversos coices de cavalo na tíbia, a ponto de a amputação da perna ter

sido julgada necessária, mas que ele se opôs vivamente a tal operação.

O Mestre reconhece que o perônio foi curado pela ciência cirúrgica, mas que a

tíbia não conseguiu ser soldada e que isso impede ao doente poder mover o pé ou

estender a perna.

O Mestre, dirigindo-se então a um homem dos mais céticos, o Sr. X. (Professor

na Escola de La Martiniére) lhe diz: “Escolha entre os assistentes um homem do seu

agrado, ao qual direis: “Sois um grande magnetizador, tende pois a bondade de vir

magnetiza a perna deste doente”.

O dito Sr. X., tendo-se dirigido a um aluno, este responde afirmativamente e

adianta-se com ar convencido, junto ao doente, sobre a perna do qual faz passes

magnéticos durante dois minutos e meio, aproximados. – Após essa operação, o

doente afirma não mais sentir dor alguma nem rigidez na perna e, para prová-lo,

coloca o pé no chão, o que lhe teria sido totalmente impossível antes.

O Mestre nos diz: “Fica ainda por fazer agora a sutura da tíbia”.

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Os alunos notam então diferentes rugosidades bastante volumosas, a contar

do terço médio anterior, e inferior ao terço anterior e superior da tíbia.

O Mestre pergunta se entre os assistentes acha-se algum médico. E diz: “Se

houvesse um, e se quisesse por a sua mão sobre a parte doente, é cousa certa que

os ossos retomariam imediatamente seu lugar e quiçá até a sutura fosse

instantânea.”

“Na falta de um médico, diz o Mestre, substituiremos a ciência dele por uma

massagem pouco comum; e, não querendo FALTAR COM OS ESTATUTOS DA

ESCOLA DE PARIS, não tocaremos na parte doente”.

Para executar essa massagem pouco comum, o Mestre pede a três pessoas,

escolhidas pelo Sr. X. (o Professor da Escola de La Martiniere), que tomem a muleta

do doente e a levem para a outra extremidade da sala; logo, pede a um desses

senhores, a bondade de fazer leves fricções sobre a dita muleta.

O doente declara ressentir no ato, o efeito de tal massagem, desde o osso da

coxa até o pé, e, cousa muito notável, a maior parte dos presentes ressentem,

indiretamente esses mesmos efeitos.

Tendo-nos aproximado, notamos com surpresa, que as rugosidades

diminuíram sensivelmente de volume; por sua vez, o doente manifesta sua

admiração e nos declara ressentir grande melhora e muito mais força na sua perna.

2º. Paciente – Um Sr. Frederico P., com reumatismos e tendo as pernas

inchadas, primeira consulta.

Durante a operação acima descrita, o Mestre dá ordem a um dos assistentes

para se dirigir a um aluno, dizendo: “Você é o Sr. Frederico P.”. – Tal assistente

cumpre a ordem, e o aluno lhe responde: “Efetivamente, sou Frederico P., sofro de

dores e tenho as pernas inchadas”.

O Mestre, dirigindo-se então à Srt.ª C. P. – discípula – pede-lhe que faça

passes magnéticos sobre as pernas do pseudo-doente, o que ela faz imediatamente,

e, em menos de dois segundos, as dores e a inchação desaparecem. Inútil

esclarecer que os dois Frederico P. declaram-se, ao mesmo tempo, aliviados e não

sentindo já mal nenhum.

Observações: O Mestre nos faz observar que Ele acha-se obrigado a servir-se

de tal “estratagema” (se isso pode ser chamado assim) para abreviar o curso de

clínica; e que, na aparência, acreditar-se-ia reconhecer todos os caracteres FÍSICOS

do hipnotismo, mas que façamos o favor de não confundir nem nos enganarmos,

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porque não se trata de hipnotismo, dado que nenhuma licença prévia é pedida do

sujet.

O Mestre acrescenta: “Todos tendes notado, sem dúvida, que me dirijo

somente às pessoas mais céticas e que estas não ficam mais cansadas após a

operação do que antes. – Não acrediteis que seja da minha própria força, mas sim

que Deus é quem o permite assim.

“Todos tendes visto mandar na matéria, no dia da abertura dos cursos; e isso,

sem passes magnéticos e sem nenhuma aplicação de força de vontade. A Matéria,

não sendo provida de alma, não pode ser hipnotizada; essa matéria, no entanto,

obedeceu ao que lhe era mandado sem socorro do magnetismo. – Em verdade, vo-

lo afirmo, todos os poderes são dados ao homem. Se dissésseis a um animal que

devolvesse seu instinto à natureza, ficaria louco; e, se lhe dissésseis que devolvesse

a via à natureza, morreria imediatamente”.

A maior parte dos alunos lembra que o Mestre já deu, em inúmeras

circunstâncias, as provas mais palpáveis com relação a tudo quanto fica dito

acima.N. 187

Por M. PHILIPPE, diretor:

O Secretário-adjunto:

LAURENT BOUTIER.

N. 187 – Origem dos Ensinamentos do Tema O MAGNETISMO: O E. 46 vêm do M. de Papus. – O E. 163 (que falta na 5ª. Ed.) e os E. 202, 203, 272, 349, 359, 404, 411 e 416 são das Sessões de Lyon. – Os E. 697 e 698 são da 5ª ed. Francês. – Os E. 482, 500, 501, 503, 504, 505, 506, 507 e o formidável E. 508, são devidos a LUMIERE BLANCHE. – o interessante E. 853 vêm do Capítulo “O Espiritualista”, págs. 76 e 77, de INITIATIONS, de Sédir; por isso escolhi uma passagem na qual cita a Andréas, de forma que tal Ensinamento parece ter sido colhido dos lábios do MEM. – Os E. 566, 567, 568 e as subdivisões que deles fiz para facilidade de estudo, são a tradução fiel das sessões indicadas, com as respectivas datas, no próprio texto, e foram tomadas da coleção de L’ INITIATION, do tempo de Papus, como segue: E. 566, pág. 281 e seg. do Vol. 28 (ano 1895, último trimestre); E 568, das págs. 96 e 97, do Vol. 31 (ano 1896, segundo trimestre), sendo que desta última já citáramos partes, e fonte, em Temas precedentes. – Os demais Ensinamentos, que neste Tema aponto como devendo ser consultados em outras partes desta obra, têm lá sua origem citada. O E. 573, está a pág. 207 do Traité Elementaire d’Occultisme et d’Astrologie, de Papus.

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O Muito Excelso Mestre e o “REALIZAR-SE”

Com. 333 (Curiosa coincidência kabbalística, Carolei!) – Adiante. O temo

Realização de Si, ou auto-realização, sendo um termo mais ligado à Ioga, não existe

na linguagem do MEM e, se o usei para título deste Tema, é por responder à sua

preocupação, Carolei, que é a de todos os “inquietos”: como realizar-se? Quando?

Quais os sinais do progresso “interior, espiritual, etc.”? – Por isso, não pude me

furtar a reunir os Ensinamentos do MEM que mais parecem responder a essa

angústia. Naturalmente e como sempre – a obra toda é a verdadeira resposta, dada

a UNIDADE do que o MEM ensina. E, mais especialmente, Temas como: A Alma,

Destino Espiritual do Ser, Espírito e Matéria, o Reino... e muitos outros, deverão ser

estudados novamente, em função deste.

Vejamos então, três ensinamentos que, além de outros dados, apontam

notadamente para: a aspiração maior ou menor, em cada vida e na sucessão delas

(E. 301 e, muito adiante, o E. 674); a chave: a alma é quem manda, pois ela é quem

recebeu mandato a cumpri; por isso, não obstante as resistências do espírito,

perfectível quase infinitamente, ela manda nele, e por tal meio, leva o corpo a fazer –

tanto quanto possível – o que a ela convém para seu divino propósito (E. 380). – No

381, o MEM fala com reservas, mas agora que já vimos, Carolei, que tudo pensa,

sente, tem responsabilidade e até certo livre-arbítrio, já não podemos nos ocultar

sob os véus de ignorância total, do que a Vida é...

E. 301 – Não vos digo que acrediteis naquilo que vos falo, participo-vos meus

sentimentos, mais o que na verdade vos afirmo é que não entrareis no Céu sem

amardes ao vosso semelhante como a vós mesmos. Alguns, semelhantes aos que

estão na Terra, contentam-se com pequena fortuna, quererão descansar e

permanecer neste Céu. Outros, mais ambiciosos, quererão deixar este Céu para

chegar a outro e ainda mais longe.

E. 380 – Eu vos tinha dito que vos falaria da transmissão do pensamento.

Apenas vos direi algumas palavras sobre isso. Tendes podido vê-lo nos teatros, mas

então era transmissão de pensamento por hipnotismo, sugestão ou engano.

- P: Mas se quiser penetrar o pensamento de um ser querido, uma criança, por

exemplo, que a gente desejaria tirar do mal para levar ao caminho do bem?

- Mas, diz um dos presentes, quiçá seja necessário que ele faça aquele mal

para conhecer o bem.

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- R: Sim, tu o disseste. E tu terás a prova num dos teus, bem chegado a ti. Não

se deve recuar ante os aborrecimentos; deve-se aplainar os caminhos para quando

o Mestre passar.

Deus deu ouvidos para ouvir e olhos para ver, e entretanto não é que acontece

os ouvidos não ouvirem e os olhos não verem, porque se é jovem demais? Contudo,

há os que podem ser muito idosos, e que, tendo recusado a luz, estão mergulhados

mais ainda na escuridão.

A alma fala ao espírito, e o espírito faz atuar o corpo. A matéria, sendo

animada, pode, sem socorro da alma e do espírito, funcionar por si mesma, o que

vos explica as experiências de ontem.

E. 381 – O que é a inteligência? É uma força que recebe a luz e a vida. O que

dela fizeres, assim tornarás a achá-la. Tudo na natureza tem o seu instinto e seu

livre-arbítrio. Eu não vos digo que a planta pensa, em o animal, nem a pedra; não

quero tomar por assalto hoje a fortaleza do Céu, isso vos custaria caro demais. Que

vos baste saber que, seja qual for o caminho que tomardes, não saireis nunca deste

círculo de ferro: ama teu próximo como a ti mesmo.

Mecanismo e ação do pensamento

E. 198 – P: Que é o pensamento?

R: Uma chispa da alma.

E. 558 – O pensamento penetra no coração, lá é vitalizado, depois eleva-se a

1m50 até 2 metros acima da cabeça e forma uma imagem percebida e analisada

pelo cérebro.

E. 155 – O pensamento é, conforme os sábios, apanágio do cerebelo, mas nós,

que somos pobres de espírito (e está dito no Evangelho: “Felizes os pobres de

espírito”), dizemos que o pensamento é refletido pelo cerebelo e que tem que haver

alguma coisa que faça funcionar esse pensamento, para que penetre no cerebelo.

Que é, essa alguma coisa e de onde vem essa alma? Vem de Deus. Assim como a

terra não pode se mover por si mesma. É o sol que a aquece, e esse mesmo sol

recebe seu calor e sua luz de outro sol.

E. 723 – É só perseverando que se chega à meta. Isso pode ser longo e difícil,

mas o Céu pode concedê-lo às vezes repentinamente.

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E. 722 – Tudo na natureza está ligado; todos os nossos pensamentos se

repercutem em bem como em mal. Daí provém que temos alegrias ou lassidões que

não podemos nos explicar.

Com. 334 – Com tudo quanto continham os Temas precedentes, podemos ser

breves, neste comentário: Os pensamentos, atraídos pela aspiração da nossa alma,

ou os clichês dirigidos pelo nosso Anjo, ou por outras fontes, acima e abaixo Dele,

penetram no coração e a vitalização que recebem (ver Yo que..., parte citada em

Clichês), é o que forma o segredo do nosso progresso, em grande parte, já que o

maior ou menor interesse, intenção, ação ou reação, que concedermos a tal

pensamento-imagem, fará de nós um inventor ou um ladrão, ou, em proporções

mais corriqueiras e habituais: permitirá-nos evoluir, progredir, ou cair em tentação e

dar assim um rodeio: pelo mal, em direção ao melhor (E. 380). Assim o clichê nos

ajuda a nos modificar, como nós o modificamos por essa vitalização e pelo uso

utilidade, individual e coletiva, que disso resulta.

E, para compreender a fundo esse mecanismo, será preciso, Carolei, tornar a

ver também, a pág. 74 do I Vol., o que constitui em E. 847 (Tema: Espírito e Matéria)

e, também, o que o MEM ensina sobre os colóquios, que diz serem diálogos e até

lutas que, do plano sutil intervêm em nossa existência, de acordo com o que

necessitamos, isto é: atraímos por esforço ou por paixão, o que explica os E. 723 e

722, sempre que estendamos sua meditação a todos os aspectos da nossa vida:

corporal, moral, mental, psíquica, individual e coletivamente. Especialmente no

aspecto coletivo.

E, já que o ser humano ânsia sempre por psiquismo, mais do que por

espiritualidade, em parte por curiosidade, por desejo de provas “extraordinárias”, e

por outros motivos, examinemos o que o MEM nos outorga a respeito.

O Psiquismo “verdadeiro” e seus métodos

E. 675 – Reprocha-se à Igreja ocultar a luz ou engavetá-la, e isso desde o

começo dos tempos até o fim. Nosso Senhor nos julga indignos de tudo conhecer

pois, se conhecêssemos certas cousas, em lugar de usá-las para o bem, nos

serviríamos delas para o mal.

E. 786 – P.: São verdadeiras as visões de Catherine Emmrich?

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R: Sim, porque é dado a seres, segundo o plano em que se acham, verem não

somente o passado, mas ainda o futuro, embora não vejam sempre exatamente

como isso é, porque tempo e datas não são sempre como os nossos, o que engana,

naquilo que não podemos compreender.

E. 787 – Para ter visões é preciso ser tão puro que isso não existe

normalmente sobre a Terra. Quanto a deter-se às vozes que alguns pretendem

ouvir, seja de dia, ou de noite? Não! E, até se essas pessoas o dizem, ou disso

colhem vaidade, tornar-se-ão “surdas”. Não procurai aprofundar essas cousas ou

dos sonhos; sobrecarregareis o vosso espírito. É assim que começa a possessão

para terminar na loucura...

E. 788 – Se um ser come carne somente uma vez por dia, abstendo-se das

gorduras e dos nervos; se ele ora o dia todo; se ele faz todo “o seu possível”, poderá

ter, depois de 8 a 10 dias, dois segundos de visão verdadeira. Se continuar, poderá

tê-las com mais freqüência. Além disso, o Pai as dá, quando e a quem Ele quer.

E. 789 – Se comunicais com o invisível, não tenhais orgulho disso!

E. 520 – Aquele cujos olhos estão abertos, pode ver, pelo espírito, a todas as

distâncias. Porém ainda vê mediante símbolos especiais dele, por muito tempo,

antes de ter a visão clara, absoluta, dos espíritos.

Com. 335 – Ao 786: será preciso ter isso em conta, Carolei, cada vez que Você

ler profecias, pois os CLICHÊS, vistos pelos Profetas, podem sempre ser

modificados, seja em “conteúdo”, seja em data e lugar de apresentação, tanto para

um indivíduo como para um país. O 787 é bom medicamento para espiritualista em

geral. E, o 788 é boa indicação para os que seguem seriamente, com pureza,

perseverança e bom senso, o seu Caminho. A expressão do MEM: “o seu possível”

(traduzida com galicismo, já sei, Carolei!) é bem clara: tudo o que lhe é possível, no

seu nível: físico, econômico, social, profissional, cultural, familiar, moral, religioso,

psíquico, e, até espiritual se tirarmos a pretensão ao termo, de acordo com o E. 789.

Daí se resume – do visto nos Temas precedentes – que “o seu possível”

também inclui: perdão, bondade, caridade, amor fraterno (esforços em direção a

tudo isso, com todo empenho possível) e, aceitar ser roubado, caluniado, etc. bem

como manter-se firme no Caminho, em busca da Luz, aceitando de bom grado os

Obstáculos que nos outorgam para que “façamos exercício”, diz o MEM.

Além desse esforço de observação e superação da conduta, em cada

pensamento, palavra e ato, e especialmente vigiando quais as nossas reais

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intenções (E. 536, adiante), motivos de nossas ações e reações; o MEM nos fala em

“orar o dia todo”. Ora, esse orar, não pode ser “ficar sentado em meditação ou

ajoelhado em oração”, pois o mandamento do MEM, já sabemos, é “agir

sempre”...Por isso, vem ao caso lembrar os rótulos da Héliosine “Orando

Laborando”. Em palavras mais claras: só haverá real progresso interior, mais

acelerado que no comum dos mortais, quando: trabalhando alegremente, em tudo

quanto cada dia nos traz a fazer, e pondo o máximo empenho em fazê-lo com

humildade, perfeição e utilidade, ao máximo do “nosso” possível, ainda juntemos a

tal atividade, o estado de meditação (procurar compreender tudo e cada cousa, em

relação com cada ato e com a vida toda) e com o nosso coração sempre em

oração; em uma das múltiplas formas da oração: desde a prece que implora pelos

outros, à resignação consciente ou esforço por faze a Sua Vontade; à contemplação

admirativa e à GRATIDÃO, por tudo quanto a Vida nos mostra, dá e permite!

E, não me diga, Carolei, que é muito difícil a atenção interior: quem se afina

com o Bem moral, ou procura fazê-lo, torna-se depois dotado do que eu chamo a

real sensibilidade moral, na qual o mais mínimo pormenor, próprio ou alheio, fora de

tom, ritmo ou expressão – em pensamento, palavra ou ato – ferir-nos-á a atenção,

tão real e dolorosamente como uma nota falsa num concerto! E, não é outra cousa!

– Espero que, com estes apontamentos da própria experiência e observação, torne-

se mais rica a sua meditação dos Ensinamentos precedentes e dos que veremos

agora:

E. 302 – P: Volta-se com o mesmo rosto?

R: À medida que se envelhece, o rosto se transforma.

E. 23 – O homem que lutar, com coragem, contra as suas paixões pode, em

três ou quatro anos, mudar o rosto, mesmo se for velho.

E. 674 – Quando estivermos no fim do nosso caminho, teremos a mesma

fisionomia que quando partimos, mas saberemos tudo, enquanto que os que tiverem

ficado nada saberão. Não é útil passar por toda parte para saber tudo, porque temos

laços por todos os lados com este mundo, como, aliás, com muitos outros mundos,

já que fazemos parte do “Grande-Todo”.

E. 115 – Examine-se cada noite; trabalhe da melhor forma possível; não se

analise excessivamente. Faça o que mais custa. É preciso vencer a antipatia: é o

“Mesmo” que nos fez a todos.

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E. 16 – Não se deve fugir da tentação, porque, se o fizermos, ela se acumulará

em determinado lugar e nos esmagará um dia, com tanto mais vigor quanto mais

tivermos deixado de nos treinar para vencê-la.

E. 536 – Somente as intenções contam: aquele que dá para ser agradecido ou

recompensado, já recebeu a sua recompensa.

E. 516 – O espírito humano pode desenvolver pouco a pouco sua esfera de

ação, porém lentamente.

E. 519 – O coração pertence ao Espírito.

E. 495 – Há pessoas que sabem do fundo do coração; outros superficialmente

e que duvidam às vezes; outros por fim, que negam. Os primeiros vão sozinhos e

direito pelo seu caminho, os outros são ajudados, os terceiros têm tempo.

E. 493 – O Paraíso sobre a Terra, é o pleno Conhecimento (com o Poder, dizia

o E. 94); está no Paraíso aquele que atingiu sua plena liberdade.

E. 497 – Em uma das primeiras sessões, das que assisti, o MEM pediu alguma

cousa a alguém, dizendo-lhe que o fizesse: “Não, não posso fazê-lo, tenho coração

(bom) de mais, para isso”, foi-lhe respondido. Então o Mestre exclamou: “Ah! Tens

coração de mais, não se deve ter coração, é preciso pisar sobre seu coração”. E Ele

bateu forte com o pé, ao andar. Ia e vinha vivamente no meio dos seus doentes,

dirigindo-se a uns e ouvindo aos outros.

E. 669 – Mesmo quando as cousas vêm a seu tempo é preciso pagá-las; com

maior razão deve-se pagar muito caro se quer que venham antes do tempo. Mais

vale deixar as cousas fazerem-se a sua hora.

Com. 336 – Aos E. 302, 23, 674, 115, 16 e 536: os três primeiros, que tornam a

lembrar as perguntas e afirmativas: ZEN do “rosto que temos desde antes do

“começo” mostram que, assim como, em cada existência, sem deixar de ser o

mesmo rosto de pessoa, este envelhece fisicamente, assim, de encarnação em

encarnação, o mesmo rosto de Individualidade espiritual (Família) torna a surgir com

os mesmos traços envelhecidos espiritualmente: mais delicados, menos grosseiros,

etc. já que cada parte do rosto mostra o estado de progresso e de saúde: física,

moral, e espiritual do ser. A testa, o da cabeça; olhos e nariz, o do peito; boca e

barbinha (mento, queixo), e do ventre. E, com as subdivisões em três, até o infinito,

o que se repete no dedo, no olho, etc. ...

Daí que a nossa fisionomia, como aspecto humano terrestre, seguirá sendo a

de uma raça terrestre; como individualidade espiritual: a mesma do Raio e Família

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em que estamos, mas modificada em qualidade de expressão e proporções, cousa

que, com esforço, pode ser feito em apreciável parte em uma encarnação, mesmo

se começando com certa idade. – A qualidade a que me referi, Carolei, é a chave da

expressão que uso às vezes, ao mostrar alguém a um discípulo ou a Sadhanâ: veja

aí uma edição de luxo de Fulano; ou: a edição barata dos olhos de Sicrano, etc.

...Quando se pode catalogar assim, à primeira vista, os seres dos reinos e atos dos

seres, a cousa começa a ficar interessante e não é mais preciso “fazer força” para

meditar e orar o dia inteiro. Entra-se na resposta de Zanoni, à sua mulher – a da

devoção barata – que estranhava não vê-lo orar. Respondeu: “Minha filha, há seres

cujos pensamentos são constantes preces”...: que amam tanto a Vida e o Seu

Criador, que se reforçam neles os Laços com tudo, e não precisam passar por toda

parte...etc. ...

O E. 115 está claro. Vencer a antipatia a tudo que nos desagrada: seres,

cousas e trabalhos; provações e doenças; não maldizer nem do tempo se chove no

domingo, etc. – E, tornar a ver o E. 17, o famoso E. 17 (Tema O Reino, III Vol.). – As

tentações das quais procuramos fugir acumulam-se em determinado lugar: um fora e

outro dentro de nós: dentro: subconsciente, sob a forma de recalques prontos a

estourar... na primeira oportunidade que dermos a que, do outro lugar, venha um

dos clichês que não puderam nos apresentar por falta de oportunidade: pode-se

provar a honestidade material de alguém, se vive isolado ou se não maneja cousas

alheias, etc.?

Examinar-se: não é, aqui, a procura ioguística da apercepção físico-etérica,

para ter vivências passageiras; senão a automeditação, para fazer um exame de

consciência, para poder polir, frear, refrear, ou, pelo contrário, estimular ou ampliar,

tudo que nos apareça como tendo sido feito “abaixo do nosso possível”.

Aos E. 516 e 497, inclusive: tendo como centro o próprio coração espiritual, do

qual o MEM nos falou em Temas anteriores, é como pode se desenvolver, estender

esfericamente (ver Yo que...; a consciência esférica) pelo interesse, amor e utilidade

que tiver por mais e mais cousas, seres e fatos. Mas, sempre com senso de

realismo, isto é, sem “pulos”: preocupado por cada passo seguinte, em cada direção.

– Assim atingirá cada ser, a perfeição, com o andar de muito tempo, e, a uma

velocidade que depende do Caminho, em que já resolveu entrar, ou não: E. 495!...;

mas, Carolei, não esqueçamos que o 493 fala na Liberdade daquele que NADA

deve, e no PODER, que vem do Coração, pois a Mente só tem o Saber! E, ainda,

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não confundir com o coração, pois a Mente só tem a Saber! E, ainda, não confundir

com o coração da sentimentalidade, do amor-próprio, ou da preferência egoísta pelo

que é nosso (?): pessoas, cousas, animais ou opiniões e projetos! – De tal coração

fala o E. 497e, sobre esse, devemos pisar.

Finalmente, no E. 669, achamos a condenação pelo MEM – ou, como Ele

sempre diz: não condena nada que existe (tudo é útil a alguém, mas alguns

Caminhos são mais acertados), a reprovação relativa, pois, de todos os métodos

que forçam as cousas, que dão resultados prematuros porque não moralmente

merecidos, ou seja: os que se obtêm por certos tipos de treinamentos, sejam os da

“força mental” ocidental, ou da raja, kriya, e especialmente kundalini iogas e outros

modos de querer “fazer em pouco tempo o que só pode ser obtido (da Graça, do

Céu) de acordo com o esforço de superação, e ao amor pelo semelhante. E, até

nesse Caminho, se quisermos poder ser úteis, em curas físicas ou morais, também

há o esforço de conduta e de aspiração, e cada pequena e grande oportunidade e

graça a pagar... Tudo custa alguma cousa, nada é grátis no Universo! E, o MEM não

gosta que se obrigue os seres, de nenhum Reino nem espécie, a andar fora de seu

caminho, modo e ritmo. A procura da posição de objetividade e equilíbrio, na

aplicação diária de tudo isso, requer esforço grande, é verdade. Por isso nos dissera

Ele: se quereis vir comigo devereis passar pelos Caminhos difíceis! Isso, é o

“Realizar-se” do MEM, Carolei-zinho! Meus votos o acompanham nele, mas, não são

a única, em a melhor, companhia que Você terá nesse Caminho... no Tema que

segue está o Grande Companheiro DadivosoN. 188

N. 188 Origem dos Ensinamentos do Tema REALIZAR-SE: Os E. 16, 23 e 115, são do M. de Papus, também o sendo o E. 558, suprimido na 4ª. E na 5ª ed. Francesas, mas que se acha a pág. 263 de SCIENCES OCCULTES, metido entre os E. 23 e 24, do nosso I Volume, sendo pois fora de dúvida a sua autenticidade. – Os E. 155, 173, 198, 301, 302, 331, 380 e 381 são das Sessões de Lyon. – Os E. 669, 674, 675, 723, 786, 787, 788 e 789 são da 5ª. Ed. Francesa. – Os E. 493, 495 e 497, são de LUMIERE BLANCHE, e os E. 516, 519, 520 e 536, provêm da B. DE MARC HAVEN, págs. 168 e 171.

Com respeito a Ensinamentos, Carolei, cabe ainda lhe dizer isto: não comentei o E. 520 – os dos símbolos que cada um vê por muito tempo – porque isso depende de muitos fatores, tais como: grau de evolução espiritual, religiões ou seitas que deixaram mais impressões no seu espírito, nas encarnações precedentes e nesta. E, como fatores mais fortes e recentes: sua raça, região, idioma, religião, cultura, crença, devoção e aspiração atuais. Como vê, é problema complexo, que o instrutor há de esclarecer a cada Discípulo que chegar a essa etapa. Antes, de que serviria tal indiscreta curiosidade?... – Leia também o E. 173 e os Com. 194/195 em A ALMA, e o E. 33 em ESPÍRITO E MATÉRIA.

Para os incapazes de crer sem ver, será bom anotar isto: Vinte pessoas numa centena possuem o dom da Telepatia, é o que ficou cientificamente provado (ver O GLOBO de 17-11-58, longo e bom artigo de Yvonne Beaudry). “UMA JOVEM SUBMETENDO-SE À CEGUEIRA VOLUNTÁRIA? EM QUATRO SEMANAS ATRAVESSA UMA FLORESTA SEM ESBARRAR NAS ÁRVORES” (ver a 5ª. Pág. De FOLHA DA TARDE, de 6-6-58). È verdade que tal jovem fez esse tremendo esforço, por amor aos cegos. Chama-se Elga Domes e tem 22 anos. Seria bom meditar em esforço análogo, por amor a Deus, aos semelhantes, à verdade, etc. ...

Mas, como estamos no Século DO MATERIALISMO, e que o Mal parece mais interessado que o Bem, até pelos poderes latentes no Homem, Você poderá ler em “CONSTELLATION”, nº. 127 (nov. 1958), no fim de

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notável artigo (que contém aliás erros, não de informação, mas de interpretação) o notável fato que sobre a mesa do Presidente EISENIIOWER, depositaram um Relatório, no qual o Dr. II. J. Rand, “eminente engenheiro encarregado dos estudos militares, mais importantes e mais secretos”, recomenda que se ponha clarividentes à disposição dos estados-maiores, para permitir “aplicações militares”. Bem, desde a guerra de 1914-18, na qual JÁ HAVIA, nas barracas de campanha dos Generais alemães, VIDENTES que davam indicações sobre os Mapas... e desde o Gabinete Astrológico de Guerra, do Governo inglês – na de 1939 – vê-se que até os dons divinos serão agora usados para matar mais gente! Depois disso, só bomba atômica GERAL, mesmo!

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O Muito Excelso Mestre e O SOFRIMENTO

I – Doutrina geral sobre o Sofrimento

E. 351 – Estamos sobre esta Terra para sofrer. Não é assim para com todos os

planetas. Lá, a alma está entretanto menos em cativeiro que o corpo, pois este,

cativo quando entra na Terra, até então é livre.

E. 37 – O sofrimento é o alimento da alma como o trigo é o alimento do corpo.

E. 34 – As provas que vivemos com revolta não se levam em conta.

E. 30 – No invisível as provas aparecem como campos de espinhos.

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V. 46 – Em 18 de setembro de 1957, o MEM mostrou à Disc. MYRIAM, que atualmente cuida das Crianças no Instituto Juvenil de Yoga, um chapéu, de três andares (sofrimento corporal, moral e espiritual), como sendo um símbolo de Sua Vida. E, também uma resposta e um aviso, sobre o que ela mesma teria de viver para o progresso que pedia. Eis, pois, um formoso exemplo de como manejam o Simbolismo de acordo com cada discípulo: As “estrelas” do Chapéu, são puas como as de arame farpado...

E. 11 – Há três espécies de sofrimentos: uns sofrem por si mesmos; outros, por

terceiros; outros, por missão. O maior sofredor é o que se esforça por tornar-se ateu.

Cada um tem, exatamente, o peso de sofrimento que pode suportar. O sofrimento é

um sinal de que o Céu não nos esquece.

E. 157 – Há diversas maneiras de sofrer. Certas pessoas sofrem em expiações

por si mesmas. Outras pela sua família. Outras em missão pelos seus irmãos.

Aquele que nos pos sobre a terra sabe de que necessitamos e, só devemos lhe

pedir socorro quando já não agüentamos mesmo. E, não como sempre lhe pedimos

socorro, sempre ajuda, até mesmo quando absolutamente nada nos está faltando.

Estamos sempre com medo de que a terra já não nos sustente e dizemos: “Ah! Se

isto ou aquilo acontecesse?” As estrelas poderiam cair esta noite e nos levar, mas,

vos juro pelos que mais quero, nenhum de nós ficaria perdido, tanto no outro lado

como neste. Há muito tempo que vos conheço, e vós não me conheceis.

E. 658 – Estava dito na antiga lei: “Mão por mão, pé por pé, olho por olho,

dente por dente”. Deus acrescentou: “Não arrancarás um cabelo da cabeça do teu

irmão, sem que isso te seja devolvido”. – Deus também disse: “A sétima geração da

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família não passará sem que todas as dívidas sejam pagas”. Fazei esforços para

vos liberar das vossas dívidas, senão o Céu já se encarregará de vos fazer pagar

até o último iota. Não vos avilteis, porque sereis postos com seres aviltados.

E. 659 – Não se pode fazer plantações em um terreno inculto. É preciso antes,

que esse terreno seja trabalhado, preparado. Assim mesmo é, com o nosso coração

que deve também ser trabalhado para receber a boa semente. E somente o amor ao

próximo e o sofrimento podem cumprir essa obra.

E. 655 – Estamos sobre a Terra para trabalhar e sermos trabalhados pelos

desgostos, pelas adversidades. É preciso que deixemos sobre a Terra o orgulho, a

inveja e o egoísmo. Todas as moléculas do nosso corpo devem se purificar pelo

sofrimento.

E. 656 – É sob os ventos das montanhas e do mar que crescem as flores mais

robustas e, entre os espinhos das silvas, estão flores delicadas. Creio que também é

preciso o ar das adversidades e necessárias são as silvas do caminho da vida, para

amassarem, com a força e a sensibilidade, o nosso coração.

E. 475 – Entre vós há bem pouquinhos que, nem por egoísmo, procuram ser

grandes para outra existência, sendo pequenos esta vez. – Querem ser grandes

desde já, nestes dias, e não procuram nas provações a grandeza futura.

E. 12 (parte) - ... É preciso fazer o que mais custa. Rir na dificuldade, é o

começo da Fé. (Completo em Sua Transmissão e no Com. 139, no III Vol.)

E. 457 (parte) – Chegamos ao fim das nossas penas, quando estamos felizes

com as nossas penas.

E. 357 – Quereis que vos dê o meio de vos sentirdes felizes?

- Sim.

- Está escrito, bem antes da criação: “Procura a adversidade se queres a

felicidade, a luta se queres a “tranqüilidade.” Não me olheis de soslaio; não sou

tímido. Sou velho e sou o vosso Mestre, ou antes, não, aquele que está comigo é

vosso Mestre, e na sua ausência, ele me dá a Mestria.

II – Ensinamentos para a vida diária, sobre causas do Sofrimento (por não

aceitarmos leis naturais, não cuidarmos do que nos outorga a Vida, não termos

confiança em Deus e – por isso – no amanhã, etc.).

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E. 321 – Quarta-feira, 14 de novembro de 1894 – Dirigindo-se a uma senhora:

Ah sim, é horroroso; há realmente penas que fazem dizer que Deus nem sempre é

justo. Ora vejam, uma mulher perder o marido, e um marido perder a mulher, uma

mãe perder os filhos e filhos perderem os pais! E pensais todos que as vossas

penas são terríveis, e se elas tocarem a outros, não é nada, mas “eu”, ora vejam!

Pois bem, não sei o que tendes, mas o que de fato sei, o que afirmo, é que não

se deve ser preguiçoso para ir ao Céu. O que há é só o trabalho, e como ninguém o

busca, mister se torna que o Céu vos obrigue a trabalhar. É preciso sofrer; é preciso

que Ele mande penas, já que ninguém as pede.

E. 657 – Quando uma criança morre após o batismo, dizem que “vai para o

Céu”. Pois bem: não! Seria melhor que vivesse até os 80 anos, porque teria tempo

para sofrer, ter aborrecimentos, tribulações e, então, pagaria suas dívidas.

E. 680 – Deus pôs tudo quanto precisamos junto de nós para a vida material

mas, não desperdicemos nada. Nos grandes lares, quando os criados malgastam a

mercadoria, sob o pretexto que os Donos são bastante ricos, estão errados, porque

um dia eles mesmos passarão fome, e nada terão para comer. Os seus amos

também serão punidos por não terem dado atenção ao que se fazia em sua casa, e,

por não terem empregado os excedentes em caridade.

E. 181 – Jogais fora comida, frequentemente, dizendo: meus patrões são

suficientemente ricos. Pois bem, tudo torna a encontrar-se e bem gostaríeis de ter,

um dia, o que jogastes fora. Assim também acontece ao alimento da alma. Deram-

vos olhos para ver, ouvidos para ouvir e a palavra para traduzir o vosso

pensamento. Só deveis usá-los, entretanto, para fazer o bem. Se para isso não os

utilizares, dia virá em que, querendo ver e ouvir, não o conseguíreis.

Não tem importância não ver com os olhos do corpo, se puderdes ver, pelo

menos, com os olhos da alma.

Ah! Sofreis? Bastante sofrimento é necessário para entrardes no Paraíso.

Muito será preciso para que seja proveitoso tal sofrimento. Quantos sofrimentos há

que para nada servem!

E. 152 – Se estivesse em meu poder tirar-vos os aborrecimentos, não o faria.

Ao contrário, faço votos para que os tenhais na medida em que puderdes suportar,

pois ninguém entrará no Reino do Céu se não sofrer muito.

Se, sois felizes nesta terra, não podereis sê-lo do outro lado. Que chamam aqui

“ser feliz”? Usufruir prazeres materiais. Como se pode gozá-lo, sentindo que, junto

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de si, o próximo não os tem? Os donos de casa ameaçam despejar o inquilino e, por

vezes, levam tal ameaça a execução. Estão com direito, segundo a justiça das leis

sociais, pois a Justiça de Deus não existe sobre a terra. É um sentimento que a alma

só adquire pela luz e somente a caridade permite obter a luz. Tem-se amiúde

remorso do mal que se praticou: é sinal de que a alma concebe a justiça.

Esse dono de casa, que despeja o semelhante, talvez tenha recebido a casa

como penhor. Talvez ela lhe tenha sido dada como prova, para verificar se era

capaz de abrigar, de graça, quem não estava em condições de pagar. Se ele o

expulsar, eu vos afirmo que, entre os seus, até a sétima geração, lhe será feita a

mesma pena. Do mesmo modo, se ele fizer o bem, tal bem ser-lhe-á devolvido, pois

o que se atira pela janela e pela porta não se perde. Se for o mal, tornará a achar o

mal; se for o bem, é o bem que tornará a encontrar, pois Jesus Cristo disse: “Aquele

que com a espada matar, pela espada perecerá”.

O dono da casa pensa estar em seu direito, pois as leis sociais estabeleceram

essa regra. E aquele que for despejado, também pagará a dívida. E enriquece quem

paga as dívidas. Essa lei, como todas as que nos regem, deve ser respeitada. Deus

quis que assim elas fossem estabelecidas, até que nos possamos guiar, sobre a

terra, unicamente com as leis do Céu.

E. 327 – Fazei o bem. Aquele que jogardes pela janela volta pela porta. E não

ofendais a Deus; porque pôs alguém na Terra, que vos segue por toda parte. Não

digais: Deus me abandona. Não está dito: “Pedi e recebereis, buscai e achareis”?

Todos quantos aqui estais vindes da Terra, e contudo sois filhos do Céu, já que a

Terra está no Céu.

E. 156 – Apontando a uma pessoa presente: Eis aí uma senhora, a mais feliz

de quantos se acham aqui e que acredita ser, estou certo, a mais infeliz. Ah! Tenho

muita pena de vós: que teríeis feito, senhora, no lugar de algumas das pessoas

presentes? Estais sempre com medo. Medo de que? Ali está outra senhora que,

desde que se acha sobre a terra, nunca passou um dia sem ter medo do amanhã.

Ainda hoje, ela pensou: Oh! Como farei na próxima semana? Entretanto, ela está

com 67 anos e nunca lhe faltou nada.

E. 180 – A uma pessoa presente: Por que não cumpris o que prometeis? Que

prometestes fazer? Tudo que estivesse em vosso poder; acaso o fizestes? Ainda

hoje, pela manhã, pediram-vos um favor e não o fizestes; quando estais sem

trabalho, lamentai-vos. Quando achareis, já que estais contentes, devereis

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agradecer, fazendo o melhor possível. Está dito na Escritura: “Dar-vos-ão açoite de

ferro”. Sabeis o que isso significa?

E. 291 – Dirigindo-se a uma pessoa: Estais lembrados de me terdes dito há

poucos anos: Nada pior pode me acontecer. Pois bem, no mesmo instante, um dos

meus amigos pôs um raio de luz na vossa alma, e foi necessário que o comprásseis.

Não tendes sofrido desgraças bem maiores? E aqueles que se queixam de sofrerem

excessivamente sofrerão mais ainda, pois é preciso que o vosso próximo não saiba,

diz o Evangelho, se tendes rido ou chorado, se estais em jejum ou se tendes

comido. E quando achardes o fardo pesado demais, pedi a Deus que alivie vossas

penas, ou pensai em mim, e vos prometo que sereis aliviados, se estiverdes

animados de boas intenções, pois sem isso não vos ouvirei.

III – Como somos ajudados, pelo Sofrimento, a compreender os alheios, a nos

purificar, obter a Fé e chegar ao Sacrifício.

E. 660 – P.: (do seu servidor) – Por que nos é dada a visão dos sofrimentos?

(Carolei: visão física, nos que convivem.)

R: Se a gente vê os sofrimentos e as iniqüidades, é porque isso depende do

lugar que Deus nos concedeu. Dá-te por muito feliz por te achares em tal degrau.

Todos os seres não sofrem pela mesma causa, já que os há que vieram sofrer

por outros. Assim como acontece com duas plantas: Uma em uma terra que nada

tem a temer das intempéries, enquanto a outra, em pleno campo, sofrendo no

outono e no inverno, suspira por ver chegar a primavera e o verão.

E. 237 – P: Para que servem os sofrimentos físicos?

R: Fazem adiantar e fazem compreender os alheios. Para ser um bom soldado,

é preciso ir para o fogo. Para compreenderdes a dor do vosso irmão, tendes de

senti-la vós mesmos.

E. 239 – Quando tiverdes muitos aborrecimentos, muita luta, não deveis deixá-

los transparecer. Vale dizer que para se chegar à perfeição, é preciso que não

possam dizer: “Ah! Como esta pessoa parece ter aborrecimentos!”

E. 333 – Quando sofrerdes, não digais a outrem que vos fala do seu

sofrimento, que vós mesmos tendes desgostos, pois se tal pessoa pensa que vós já

não os tendes, retomará coragem ao ver que as penas não duram sempre.

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Aliás, quando o fardo é pesado demais, embora Deus só deixe a cada um o

que pode carregar, não tendes sido aliviados? E se uma mãe faltasse aos filhos, ou

se as forças faltassem a alguém que as precise, não tendes achado ajudas que vem

em socorro vosso? Tendes mais alguma cousa a me pedir?

E. 183 – Assim, eis diante de vós a morte, que vai ferir vosso inimigo. Podeis

dizer: “Oh, nada farei para que a morte o ceife.” Por dentre, porém, não estais

absolutamente descontentes de que seja o vosso inimigo o abatido. Se vos

dissessem para dar, em troca, um dos que vos são caros, faríeis isso? Pois bem,

conheço Um, entre os meus amigos, que o fez. É preciso fazer, para amar o

próximo, todos os sacrifícios. Estais todos debaixo do meu império e sob ele

caminhareis. Dizem-vos desaforos, zombam de vós: que importa isso? Embora não

importe, Cristo também foi escarnecido; em se tratando de vós, é outro assunto. Ah,

como tiveram de sofrer os que, após o terem escarnecido, voltaram a terra!

E. 398 – A coragem nos é dada olhando para as penas que nos mandam. E

como, à medida que Crescemos, poderemos suportar as grandes penas, se as

pequenas nos detêm? Entretanto, é impossível entrar no Céu sem isso.

E. 679 – P: Por que nos domina a dúvida?

R:. Muitas cousas nos dominam, a miséria, os sofrimentos, o orgulho, etc. ...

Tomai por alegoria a um homem que faz ao governo um pedido de concessão de um

terreno de certa extensão, que lhe é concedido. Tal homem, para viver nesse

terreno, é obrigado a lhe extrair as pedras, as silvas, saneá-lo, trabalhar para fazer

plantações e conservar tais plantações. Ele trabalha assim sem pausa, a fim de

evitar que as ervas daninhas e as silvas tornem a crescer: é, pois, uma luta e um

trabalho contínuos.

E. 286 – P: Como se pode adquirir confiança em Deus?

R: Para ter confiança em Deus é preciso ter sofrido muito, enormemente, e

então, até sem se perceber, a confiança está aí, quer se peça ou não se peça, que

se ore ou não se ore. Será preciso, para chegar ao Reino do Céu, passar por toda

parte, até que se ame ao próximo como a si mesmo.

E. 661 – A cada um segundo os seus méritos. Acredita-se comumente que

aquele que chega depois da hora nada tem. Mas Deus leva em conta a boa vontade;

eis porque Ele dá aos últimos como aos primeiros. Ele não usa de parcialidade.

Quando carregares o teu fardo sem dificuldade, terás um mais pesado e,

quando puderdes suportar o fardo dos outros, o mundo te esmagará.

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IV – E, agora que vimos que, só quando chegarmos a Sacrificado

VOLUNTÁRIO, teremos chegado a muito, e que, só então começarão as GRANDES

dificuldades, vejamos quais são os Poderes, pequenos e grandes, que

correspondem a cada grau de Sofrimento ACEITO.

E. 220 – P: De onde viemos, onde estamos, para onde vamos?

R: Isso, ninguém deve sabê-lo, porque se soubéssemos de onde viemos e para

onde vamos, teríamos caridade, já nada mais nos atingiria. Acreditais que assim a

nossa alma se adiantaria? É preciso suportar a adversidade. Àquele que isso

soubesse, nada resistiria. Teria direito de vida e de morte sobre todo o universo e,

se o quisesse, à sua ordem, a Terra tremeria.

E. 230 – P: Sabê-lo-emos um dia?

R: Sim, porém muito tempo passará antes disso.

E. 662 – O nosso espírito já tem milhares e milhares de existências sucessivas.

Se as penas, os sofrimentos que temos são dívidas que contraímos em existências

anteriores, podemos obter, seja pela Prece, seja tornando-nos melhores, um alívio;

mas, quanto a obter a remissão da nossa dívida, não conteis com isso, pois está

dito: “O filho pagará as dívidas do Bisavô”. Não ireis para o Céu sem terdes pago

todas as vossas dívidas.

E. 247 (parte) – As pessoas que muito sofreram, quando forem para o outro

lado, poderão logo aliviar, e já deste lado, uma pessoa que tenha sofrido muito com

resignação, pode mandar ao mal que se afaste, e ele se afastará. (Completo na

PRECE, III Vol.)

E. 457 – Dizia: “Para se chegar a mandar nos animais, nas plantas e na

natureza, só há um caminho, que é o do sofrimento; mas para lá chegar a rota é

longa e o sofrimento a suportar imenso.”

E. 457ª – Para chegar a mandar nos animais, nas plantas e na matéria, há um

só caminho, que é o do sofrimento; mas para lá chegar a rota é longa e o sofrimento

a suporta é imenso. ( A matéria é a matéria e a natureza inclui os elementos...)

E 644 – A CRUZ significa sofrimento e trabalho: ao pé dela acha-se a ciência.

E 511 – (Terça-feira, 30 de janeiro de 1900) O seu servidor pergunta: o que é o

Bem e que é o Mal? – O MESTRE diz que, para ter esse conhecimento, só há um

livro no mundo para no-lo ensinar, que esse livro chama-se a CRUZ, e que a rua ou

o caminho a tomar para ir procurá-lo chama-se a Via do Calvário.

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Com. 337 – Sem comentários. Para ser vivido. N. 189

N. 189 – Origem dos Ensinamentos do Tema O SOFRIMENTO: OS E. 11, 12, 30, 34 E 37 são do Manuscrito de Papus. – Os E. 644, 655, 656, 657, 658, 659, 660, 661, 679 e 680 são da 5ª. Ed. Francesa. – Os E. 152 e 156 (que faltam na 5ª. Ed.), e 157, 180, 181, 183, 229, 237, 239, 247, 286, 321, 327, 333, 351, 357, 398 e 457 (parte), são das Sessões de Lyon. Do 457 está a versão 457a , que se diferencia num temo importante, porque mandar na matéria é ainda mais difícil do que nos elementos, até certo ponto, que a meditação indica... – Tal 457 a provém de LUMIERE BLANCHE, como também os E. 475 e 511: o maior de todos!

Cabe, ainda, apontar isto: a pessoa a que alude o E. 183 é CHAPAS, como pode ver-se no E. 466, no Tema dedicado a esse SUCESSOR DIRETO DO MEM, no II Volume. – Sobre o Sofrimento, achará, Carolei, mais cousas em toda a obra, porém especialmente consulte: Tema O MEM E EU... e a H. 15 (quando Samsaradevi aceita ficar cega e quando São Francisco a guia...). – Veja, também, em JESUS-O-CRISTO, o Tema todo e mais especialmente o E. 689 e o Com. 280 sobre: COMO SE DIVIDE A DOR na Terra. O E. 12 também está no Com. 139 (Tema A SUA TRANSMISSÃO) com indicações úteis.

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O Muito Excelso Mestre e os TALISMÃS TEÚRGICOS

Com. 338 – Já vimos, Carolei, no Tema Outros Poderes Dele, que tínhamos

que tomar com muita calma, essa unilateralidade com a qual certos Discípulos do

MEM ou discípulos dos seus Discípulos, queriam reduzir tudo a leituras evangélicas.

Não seria bom fazer do MEM um pastor reformado... só! – Vimos, pois, naquele

capítulo, o singular caso ocorrido, quando o MEM atravessou a parede do quarto, no

qual se achavam nada menos que SÉDIR e Chamuel, trabalhando no manuscrito do

“LIVRO DAS ENCANTAÇÕES” (não confundir com encantamento, que pode ser um

dos efeitos da encantação). O fato em si, já foi comentado. Mas, com toda

sarvamalícia, deixei para este Tema, comentar isso: O MESTRE PHILIPPE podia

muito bem ter dito a seus dois discípulos: “filhinhos, não continuem mexendo com

isso...“. Mas, contentou-se com levar uma folha do manuscrito e devolvê-la

corrigida... O que é que você acha, Carolei?...

Também vimos, no Tema Ocultismo e Magia, o E. 831, pelo qual soubemos do

espelho mágico que mandava à Rússia, e das madeixas de cabelo, de doentes, que

lhe enviavam, naturalmente destinadas a reforçar o Laço Magnético para que, sobre

o dono dos cabelos, caísse a Proteção que o MEM pedia, após ter visto o que havia

com a pessoa. Ainda, no mesmo Tema, eu disse que mando o Discípulo faz o que o

MEM e sua doutrina dizem, “se lhe for necessário recorrer à modalidade mágica

defensiva, ser-lhe-ia indicado” – o resumo que darei adiante do célebre caso de

“Valence-em-Brie” servirá de exemplo.

Vejamos, agora, o uso e indicações dados pelo MEM, de Talismãs Teúrgicos,

isto é: não os mágicos, que são “carregados e consagrados mediante a magia

cerimonial dos engrimanços”, senão os objetos que, revestindo forma simbólica ou

não, religiosa ou não (é claro ser melhor, que a forma corresponda ao Verbo que

nela se quer invocar: por a voz dentro), podem pois, tais objetos, ser consagrados

por uma “simples” Benção... claro está que, entre a que dá distraidamente um

sacerdote se não acredita e sente, de fato o que faz, e a que podem dar um Santo

ou um ANJO, há muita distância nos efeitos. Então, vejamos os fatos,

primeiramente:

E. 594 – “...Usava ao pescoço uma pequena sacola triangular de seda preta.

Perguntei-lhe o que era. Desculpou-se por não poder me responder. Posteriormente,

sempre o vi com esse “amuleto” no peito, etc.” (Ver I Vol. pág. 183)

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Com. 339 - Então o MEM PHILIPPE usava, a vida toda, de dia e de noite, esse

saquinho sobre o peito. Seda preta, por quê? Contra a luz física que dissolve... e

haveria, dentro, outra seda... branca?

Triangular, por quê? E, o que teria gravado, nas suas duas faces o Talismã

Teúrgico (que o “tira” russo chamou de amuleto)? Acho que não podemos responder

a isso. E, nem a isto outro: onde está o Talismã do MEM? Por que nunca se fala

nisso e em muitas outras cousas? Aí tem Você, Carolei, mais um dos muitos

mistérios que o futuro – se há um, nesta Terra – possivelmente revele um dia. –

Mas, o MEM achava que também podia-se proteger às pessoas com Talismãs

especiais. Vejamos isso:

E. 336 – Eis uma senhora que vem me entregar uma medalha a fim de que

seja feito o necessário par que esta medalha a proteja. É fácil. Todas as pessoas

que desejam que o mesmo seja feito com elas trar-me-ão, num dos primeiros dias

da semana, um objeto escolhido por elas, porém sempre que possível, que seja bem

pequeno, porque será preciso que elas possam recomendar ao sair que lhes seja

deixado, pois está dito que não se deve jogar pão aos porcos, e esse objeto

preservará do perigo. Mas que perigo havemos de temer, direis? Mais cedo do que

pensais, a hora do perigo soará, e, nesse momento, a colheita terá lugar.

E. 338 – P: Mas após será feita uma seleção?

R: Após, sim. Deus escolherá entre eles. Haverá os que se dedicarão à pesca,

não à pesca de peixinhos, mas à pesca de seus irmãos.

Quanto aos objetos de que vos falava há pouco, aqueles que os trouxerem na

semana próxima, poderão ver a mão que os tocará. Alguns outros, se não a virem,

senti-la-ão. E todos aqueles que nem a virem nem nada sentirem, mas que

acreditarem, terão um mérito maior.

Com. 340 – É fácil, se a gente tem um Anjo (que pode ser Egregórico) ou um

AMIGO, para dar esse Toque de Benção Teúrgica, isto é: do mundo Angélico, ou

Divino. – A visão ou toque, da Mão, era bem uma Graça, também, para os presentes

que já eram mais sensíveis.

Por que pequeno, e por que “recomendar que ao sair lhes seja deixado”, e

mais observações do E. 336? – Aqui vão umas respostas raras, das muitas que o

caso sugere: pequenas, porque só a humildade, fará com que conservem o objeto

ou sua Virtude; pequenas (e por isso de pouco valor material e visual) por que: tanto

na invasão nazista, como na muito pior que virá depois, uns à procura só de ouro,

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outros: de ouro e de tudo quanto seja antimaterialista, convém que o Talismã possa

passar desapercebido, ou como sem importância. Ainda tem: “O QUE VEM AÍ...” –

E, finalmente, Carolei, há também os Talismãs que desaparecem, e os que são

transmitidos. Dar-lhe-ei algumas indicações, das quais uma ilustrada.

H. 48 –Uma história permanente: por que são vivos os Talismãs?

Acho que Você é capaz de me responder: “Ora, porque tudo é vivo; então, sejam de metal, de

pedra, ou de madeiras, eles têm vida”. Carolei, Você está me agradando muito. Está começando a

ficar gente, isto é, a deixar de viver e pensar como um materialista. E, conste que o animal sabe que

tudo tem vida, por isso o cachorro fareja, etc. Mas, voltemos ao caso.

A vida do Talismã é, como todas as vidas, tríplice: seu corpo VIVE da vida-tipo de sua matéria;

depois, temos seu espírito (linguagem do MEM) que á a VIDA que lhe é dada pela Consagração, vida

que será tanto mais intensa quanto DEMORADA, REITERADA E INTENSA for a dita Consagração.

Daí, que o JESUS faria com um só olhar, ou um Anjo com um toque, os humanos precisam de preces

muito fortes e repetidas, ou um estado muito elevado e intenso. – A ALMA do Talismã é a Idéia, o

Verbo encerrado lá dentro; e, nesse sentido é onde as figura de Deuses, Santos, ou Símbolos são

uma correspondência, uma ASSINATURA real, lógica e útil, em tal caso.

Vamos, então,ver como isso funciona. Mais uma vez, a boazinha da Sarah irá lhe emprestar os

olhos que Você ainda não tem: os do espírito. A

vol 4\fig 21 - Visão n°47.jpg

ela cabe juntar as sementes de Lírio do Vale, secá-las, perfurá-las, armar com isso Colares de

certo número (uma idéia, já) de contas. Tudo isso ela faz orando e repetindo inúmeras jaculatórias

que carregam as contas, de modo geral (sem intenção a determinada pessoa: isso é feito em outra

forma, que leva semanas para cada Colar que os Discípulos do S.D.M. recebem na 7ª. Prática). –

Vejamos então o que ocorre com a Conta que se trabalha:

Visão nº. 47 – O texto da Sacerdotisa Sarah diz o seguinte:

1) Conta em descanso, sem estar perfurada. Vê-se o etérico em torno da parte física da

mesma.

2) Agitação sofrida no etérico durante a perfuração (Carolei: não esqueça que esse trabalho

produz: vibração, calor e som...).

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3) Não consegui ver o etérico dos diminutos resíduos extraídos pela broca, porém, via no

etérico da Conta uma modificação, era como se a parte essencial do etérico dos resíduos se

sobrepusesse à do etérico da Conta.

4) Assim como podia ver o corpo sólido e o etérico, percebia no etérico outra substância mais

sutil ainda – que só pude perceber e sentir como quem esmiúça o interior. – Esta “coisa” é tão sutil e

finíssima e deixa nos dedos etéricos uma sensação de veludo (é a única expressão que encontro por

enquanto) e, no meu próprio interior não senti alegria – senti gravidade e responsabilidade, como se

de todo o pensamento meu, uma partícula começasse a tomar parte nesta sutilíssima essência,

quando:

Comprimindo a conta nos dedos (em estado interior devocional), o etérico desta, pelo

magnetismo emanado dos dedos – se tingia de leve tonalidade roxa. Comecei a orar e mais ele

(etérico) se agrandava; tracei com o polegar o sinal-da-cruz e o etérico fazendo um esforço por tomar

a forma deste signo – RESPLANDECEU ENORMEMENTE. Parecia encher-se de GRAÇA.

Efetivamente o SENHOR está em Tudo! – Que Poder maravilhoso o DELE!

E, se isto sucede a uma pequena conta, o que não sucederia conosco se, como ela,

permanecêssemos passivos e firmes, no caminho, pacientes e confiantes na espera...

Que a SUA BENÇÃO seja vasta e fecunda. OM et ÂMEN!

(Nota de Sarah: Assim, senti a necessidade do carinho com que todas as coisas devem ser

tratadas – carinho externo e interno.) (Exp. De 23-9-1957.)

H. 49 – Consagrações, Transmissões e Desaparecimentos de Talismãs

a) Todo Discípulo da A. M. O., ao chegar à segunda etapa (Probacionista) recebe uma

medalha de prata, com indicações para seu uso. Ela traz em um lado o símbolo da A. M. O. (já

poderoso Pantaclo em si mesmo) e, do outro lado o nome simbólico do Discípulo e outras indicações.

Sempre são consagradas em Lua Cheia. Geralmente, cabe-me fazer a consagração, que dura

minutos para cada uma, pois me limito a dar tudo que posso e, sabendo que muito pouco é, PEÇO...;

geralmente, mesmo que eu saiba pouca cousa de alguns discípulos, me é dito, nesse momento

alguma cousa, que com mais freqüência é indicação da Via – CAMINHO – e das facilidades e

dificuldades do Discípulo. Já vimos muitas vidas se modificarem depois do uso devido de tal Talismã.

b) Em 1943, nas meditações solitárias que fazia diariamente no Templo do S. D. M. de

Montevidéu, me “mostraram” dois Anéis. Um, para determinada pessoa. Outro, para eu passar a usar

somente nas Cerimônias, Bênçãos, etc. – como Autoridade Externa e Iniciador do S. D. M. – Era uma

maravilha: como símbolo, e como arte...

Mas, todos temos as nossas pequenas ou grandes manias ou vaidades, e, achando eu que

ficaria “mais bonito” com certa terminação estética, não me permiti, é claro, modificar nada do

Símbolo; mas acrescentei alguma cousa nos motivos decorativos da forma. Fiz um desenho, que

mandei, junto com uma pedra natural e não comprada (me foi dada por quem a talhou, sem ter sido

negociada nem para ele a receber, nem após). É um anel enorme, para meu dedo indicador, e cujo

círculo superior leva essa pedra no centro, representando a Luz Divina, etc. ...

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Tempos após, o amigo a quem eu encarregara de mandar fazer o Anel, por determinado

ourives profano, mas muito sensitivo como todo real artista, escreveu-me dizendo o Anel fora fundido

na hora e dia que eu marcara, mas que o Artista não podia continuar o trabalho de gravação. Não

sabia por que, mas não podia. Que fazer? Dar para outro terminar? – Respondi que tudo sempre vem

como dever vir. Deixar com o mesmo artista e não apressar nada.

Meses após, e exatamente em vésperas do grande Plenilúnio de maio, celebração anual

máxima do S. D. M. – recebi uma caixinha; e uma carta, que dizia que, após certo tempo o Artista

sentiu-se levado a refundir o Anel, lhe dar outra forma, modificar a decoração e executá-lo. E que, o

meu Amigo achando-o bonito, aceitara, mas que servia-se do pretexto de não ser igual ao desenho

da minha encomenda, para tomar a liberdade de pagar e mo oferecer. Abri a caixa. Pois é, Carolei:

não era o que eu encomendara, mas ERA EXATAMENTE O QUE OS GRANDES SERES DO

SUDDHA DHARMA MOSTRARAM-ME antes! Abaixei as orelhas. Agradeci e... agora o Anel está com

Sarah, já que ela tem a função que eu então exercia e que lhe transmiti em 21-2-1959.

c) Como casos de objetos desaparecidos, citarei alguns, somente. Lembro, inicialmente, o caso

da fotografia do Mestre CEDAIOR (H. 37 – Tema CURAS). Outro caso: certo Médico argentino

solicitara um Talismã para ser ajudado a CURAR. Estudado o caso, foram dadas as indicações e feito

o anel, muito belo, de ouro, com três esmeraldas pequenas, e certas “cousas” gravadas por dentro. E

uma indicação: nunca o mostre fora do dedo e, menos ainda, não o deixe tomar em mão por

terceiros. Mas... era tão bonito o anel que, certo dia, deixou que um amigo do peito pegasse e

examinasse. Ao voltar a casa, notou falta de UMA esmeralda. Pagou para por de novo (anel

consagrado, em mão alheira, não presta...) – Mas..., o caso reincidiu: caíram DUAS esmeraldas. E,

na terceira: o anel estourou: apareceu rachado pelo meio, em forma que não tinha conserto...

Com Sádhanâ mesma, deram-se diversos casos: um, com a Jóia Martinista que possuía, dada

pelo seu primeiro iniciador. Quando a Vida e os Mestres nos uniram, eu recebi, certo dia, em

meditação a indicação de lhe dar a minha Jóia Martinista. Ainda não estávamos unidos, não morando

pois juntos. Ao vê-la no dia seguinte, achei-a muito aflita: fora, como de seu costume aos domingos,

com seu carrinho e cachorros, numa praia longínqua, e, ao preparar-se para voltar, percebeu que a

sua Jóia Martinista caíra, junto com o saquinho de seda amarela, no qual a usava. Procurou,

procurou... nada. Mas, já estava preparada a Transmissão, como disse antes.

Outro caso com ela: havendo, entre nós, certo laço com a Virgem da Imaculada Conceição, eu

dera-lhe artística e consagrada Medalhinha dessa Virgem, jóia que usava ocultamente, certo tempo.

Em determinada época, havendo em nossa vida uma mudança (votos, etc. ...), certa manhã, ao

acordar e espreguiçar-se, sem motivo plausível arrebentou a correntinha e a medalha pulou. O

quarto, com chão de mosaico, sem fendas nem buracos de espécie alguma, foi revisado. Tudo foi

desmontado e “revirado”. Eu mesmo, e creio ser um pouco metódico, dei a busca. Tinha

desaparecido mesmo... até hoje! Mas, pouco após, Sádhanã recebia a Jóia da A. M. O. com as

mesmas oito pontas e para levar ostensivamente... Do preço da nova jóia, em sacrifícios e lágrimas,

não posso falar: o Tema Sofrimento está encerrado páginas atrás.

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Assim, pois, perdemos Talismãs em diferentes maneiras: as que são castigos, as que são para

substituição (mudança de Caminho) e as que são para Transmissão: outra pessoa toma o nosso

lugar em esse Caminho.

d) Agora, vejamos o que “acontece” quando um Talismã NÃO DEVE ser perdido: em 1926, de

regresso daquela tentativa de Colônia Olímpica, do Mestre CEDAIOR, em Goiás, passamos a residir,

minha esposa Lotusia e eu, em Lapa (Paraná), onde trabalhei certo tempo como agrimensor, em

sociedade com o colega Jose Ottman. Certa vez, na Fazenda do Corvo, com algumas centenas de

alqueires, tive que mudar o Acampamento e, em certa região o mato a ser cortado por picadas, era

de pinheiros ralos, com outras árvores, muito taquaruçu e bastantes xaxins em certos lugares. O chão

era muito dobrado, com rios e peraus. Vale dizer que as nossas picadas, que os meus foiceiros iam

abrindo, eram “sujas”: com muito toco de taquara, de arbustos, folhagem do que se ia derrubando,

etc.

Pois bem: um dia, perto do almoço, fiz uma visada e ainda tinha o Anel que uso sempre na

mão direita, que traz o selo de Mercúrio e outras cousas da doutrina do meu Mestre. Durante o

almoço, também lembrava ter visto o anel (almoço: saco de virado de feijão, Carolei, gostoso quando

a gente já andou, pulou, subiu e meditou muito, naquele ar e naquele Silencio!). – La pelas 5 da

tarde, pouco antes de “largar o serviço”, como diz o caboclo, percebi que não tinha mais o Anel. Não

gostei, mas nem pensei em procurar. Quem conhece mato me entende... Logo após, paramos o

trabalho e começamos a desandar a longa picada, que tinha já uns três dias de serviço. E, quase na

metade do caminho do dia, bem no meio do corte obliquo de um xaxim raios do Sol, que conseguiam

filtrar-se devido a orientação da picada, lá ESTAVA O ANEL... brilhando de longe, a me chamar. Que

eu agradeci aos Gnomos e a Quem os mandou, é cousa clara!

Outro dia, na mesma fazenda, banhei-me, como cada dia, num ribeirão de lajes. Ao voltar ao

acampamento dei pela falta do Anel. Compreendendo que com a água de sabão tinha ido parar no

ribeirão, não iria perder tempo em procurar. Fui dormir. No outro dia, ao ir lavar o rosto, a primeira

cousa que vi, foi o Anel, bem “em pezinho” – como dizem as crianças – sobre uma laje que emergia

da água, e em lugar acima daquele onde me levara na véspera. Era caso de agradecer às Náiadas.

Não “acha”, Carolei?... Mas, o fato é que o que tem Guarda não se perde. E que a fé calma vale

muito também.

H. 50 – O trágico caso da Casa Embruxada de Valence-en-Bri

Não posso relatá-lo integralmente, Carolei, pois no Vol. 32 (ano 1896, 3º. Trimestre) de L’

INITIATION, onde PAPUS mesmo relata o caso, ocupa nada menos de trinta páginas (97 a 127, para

ser exato). Um resumo seria assim: Em Valence-em-Brie, lugarejo de 700 habitantes, uma casa na

qual mora a dona com dois filhos menores – e na qual durante o dia estão as duas empregadas,

torna-se palco de fenômenos insuportáveis: uma voz grossa e forte insulta a todos. Essa voz ouve-se

por todas as partes, na Casa, mesmo que se afastem as crianças e as empregadas. Ela se produz

sempre que esteja a dona da casa (embruxada, e por isso acamada desde oito meses, sem que

nenhum tratamento possa melhorá-la, já que os médicos, NATURALMENTE diagnosticam e aceitam

exclusivamente LOUCURA e receitam: hospício!).

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http://www.amopax.org 167

Os fatos pioram quando enormes tábuas, barricas, móveis são arrastados, jogados ou

arremessados perigosamente, por toda parte, até que um dia TODAS as vidraças da casa voam em

estilhaços, uma por uma. Nunca pode-se ver nada, nem ninguém, e os fatos se produzem em pleno

dia e na presença de quem quer que seja.

A única pessoa que consegue melhorar um pouco as cousas, é a doente, e um sacerdote

Católico, o Abade SCHNEBELIN, muito douto em magia; recomendou o uso de “pontas metálicas”.

Quando o doente “METEU UMA FACADA NO AR”, num dos momentos em que mais a

incomodavam, ouviu-se um grunhido forte e os fenômenos pararam por mais de dez horas. Depois,

um dos jovens tendo disparado tiros de carabina no porão, onde havia mais fenômenos, ouviram-se

gemidos como de fera ferida: no porão, e, no mesmo instante, junto à doente!

Foi então quando chamaram a PAPUS, para socorrer se possível. Aprovou totalmente o feito

pelo Abade-Mago. PAPUS passou uma noite na casa embruxada, orando e fazendo... o que sabia

fazer. Os fenômenos cessaram por uma semana e, ao voltar, a “VOZ” ressurgiu, declarando que o

autor tinha sido ferido, que pedia perdão, mas que preferia morrer a largar!

E, a seguir, recomeçaram as encrencas, inclusive chuvas de pedras arremessadas. Curioso

fato: as pedras naturais do lugar não tinham influência sobre o magnetômetro. Mas, depois de

arremessadas pelos “fantasmas dos vivos”, desviavam a agulha até em 45 graus, mas, se

descarregadas pelo fogo, tornavam a naturais.

O dono da casa, mais dois “Oficiais Martinistas” e o Abade citado, seguem então operando, de

acordo com as indicações de Papus e, mais tarde consultam ao MEM PHILIPPE – Não posso

descrever tudo quanto acontece, por ser extenso de mais. Mas, o fim da história é este: dias após, a

VOZ comunica que o BRUXO causador principal, está morto já, em conseqüência das operações de

DEFESA; e que ele: o “dono da Voz”, morrera também e que seu cadáver poderá ser achado em tal

lugar, etc. ... A doente melhora dia a dia e recupera as forças com incrível rapidez. Tudo se cumpre,

diz PAPUS, nesta forma que reproduzo textualmente:

“Não devo esquecer que nesta feliz cura, além da parte que se deve atribuir à perseverança do

Abade Schnebelin, não posso omitir ao nosso Mestre PHILIPPE, de Lyon, que me revelou, logo que

Dele indaguei, a causa inicial de todos esses fatos e que me deu a data exata da cura definitiva.

Mesmo que sua modéstia tivesse que sofrer, devo-lhe o testemunho daquilo que Ele realmente

produziu”.

Por onde se vê, Carolei, que este caso é – analogicamente – como aquele do “se não cessas o

pleito, te retirarei a saúde e morreras”, com esta diferença: o Bruxo obstinou-se em preferir morrer a

desistir... e PAGOU. Pediu perdão antes, e isso deve lhe ter sido contado do outro lado, além da

Graça que o MEM certamente pediu por ele. Mas, não era possível deixar que muitos seres

continuassem sendo as vitimas da sanha consciente e da obstinação no Mal, feita com auxilio dos

poderes das trevas. É só. N. 190

N. 190 – Origem dos Ensinamentos do Tema TALISMAS TEURGICOS: Os E. 336 e 338 são das Sessões de Lyon e figuram integralmente na 4ª. Ed., como se pode ver em nosso I Volume a págs. 143 e 144. – Já, na 5ª. Ed. Francesa, as partes referentes aos objetos teúrgicos foi... esquecida. Os demais assuntos tratados e o próprio E. 594 tiveram sua origem indicada no próprio texto deste Tema.

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O Muito Excelso Mestre e O COSMOS (Reino físico)

E. 535 - Tudo se renova cada 24.000 anos, em nosso universo solar.

E. 89 – O zodíaco comporta vinte e quatro e não doze signos. Tudo se renova,

em cada vinte e quatro mil anos; sob esse ponto de vista, a astrologia é verdadeira.

E. 81 – O mundo material, onde nos encontramos, é limitado. Este círculo

constitui o Reino; uma faixa relativamente estreita, com milhões de léguas de

largura, separa-o do mundo das trevas, onde não há mais deuses. A ninguém é

dado, salvo aos eleitos, que estão muito perto de Deus, penetrar essa zona de

separação, porque, se a uma alma qualquer fosse permitido contemplar o abismo do

além, ela recuaria mortalmente aterrada. O Reino é, alias, imenso e, para alcançar-

lhe o limite, mesmo com a velocidade do raio, seriam precisos séculos. Há, afora o

nosso, uma infinidade de mundos, onde as criaturas se apresentam sob as formas

animais do nosso mundo; esses animais, porém, são bem mais evoluídos e mais

inteligentes que a maioria dos homens atuais. Eles têm alma idêntica à nossa e são

feitos, como nós, em alma, espírito e corpo, à imagem de Deus. Eles sabem coisas

que ignoramos e inversamente. Na verdade, embora se deva dizer que eles são

mais elevados que nós, convêm observar que somos, na realidade, muito bem

proporcionados. Se um homem pudesse conversar com aqueles seres, muito teria

para aprender e para ensinar. Nossa alma pode passar para eles e a deles para nós:

é para o mundo em que fizemos as dividas, porém, que geralmente voltamos para

pagá-las. Só as almas livres podem ir, ah vontade, para aquele mundo, como para o

nosso, e passar lá uma encarnação, a fim de cumprir missão ou dar um exemplo. O

mundo teve um começo e terá um fim.

E. 364 – Cada um tem sua própria rota a percorrer. Ela é difícil para cada um

de nós, e entretanto muitos devem passar por ela, e se pensais que haja um último

homem, há, podeis acreditar, o primeiro que viria após. Eis porque está dito: “O

último será o primeiro.” Porém não podeis entender isto.

Com. 341 – Sobre a primeira parte do E. 81, Carolei, peço-lhe meditar a

afirmação “onde não há mais deuses”, porque iremos precisar dela, no Tema OS

SÓIS, para Você perceber alguma cousa extraordinária, que o MEM ensina e que

poderia passar despercebida... aliás, Ele já dá o “rasto” dizendo que: só aos “eleitos

que estão muito perto de Deus...”, pois assim, sem querer, querendo, mostra aos

que tem ouvidos de ouvir, quão perto está Ele - Mesmo e que Autoridade tem para

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nos falar! Daí a extrema importância da sua descrição do Reino físico. (O Céu, foi o

Tema do Reino espiritual – no III Volume)

Quando descreve o tamanho do Reino, o faz em termos que, no conhecimento

e no conceito astronômico e cientifico geral (na Terra!...) da sua época, em

inaceitáveis. Hoje, sabe-se que o Universo físico parece estender-se com a

velocidade da luz e que galáxias inteiras movem-se a essa espantosa velocidade ou

além... Assim, tanto o conceito esférico do Cosmos, como a sua limitação antes

concebida, vai perdendo solidez.

E, quando pensamos que é Ele, o Muito Excelso Mestre, o único Ser sobre

esta Terra que se lembra ter percorrido tudo isso, mais atenção ainda nos merecem,

também, suas descrições das CRIATURAS SOB FORMA DE ANIMAIS

TERRESTRES, PORÉM MAIS INTELIGENTES E MAIS EVOLUIDAS DO QUE A

MAIORIA DOS HOMENS ATUAIS. Também disso iremos precisar no Tema das

Raças e dos discos voadores, adiante.

Finalmente, é bom meditar no final desse ensinamento, que nos mostra porque

alguns Seres terrestres são tão diferentes e inadaptáveis; se habituados durante

uma ou mais encarnações em planeta onde forma e cultura, e suas decorrências,

soa também diversas.

A renovação de tudo (deuses, anjos, homens, animais, etc.) nos diferentes

planetas deste sistema solar cada 24 mil anos, concorda curiosamente com o que o

Suddha Dharma Mandalam ensina, como cousa tradicional. E, entre as versões 535

e 89, há uma diferença que se torna complementaria: tudo se renova em cada, e:

cada. Ambas as afirmações são reais e explicam o final do E 81, assim como:

quando o último homem das raças do tipo deste ciclo de 24 mil anos, termina seu

labor aqui, tudo muda e aparece o novo dono da nova casa: outro “homem”,

diferente, ou outra leva de almas para começar um novo ciclo como o nosso, com

todos os seus satélites: animais, plantas, minerais, etc. ... – Quanto às duas

revelações relativas ah astrologia, as retomaremos no Tema correspondente. Nos

que vem, o MEM vai nos dar pormenores vividos, vistos e conversados por Ele, a

respeito das formas de existência desses outros mundos. .. Começaremos pelos

“errantes”, já que a lei é: que toda tribo, ou ser, começa por ser errante, fixando-se

quando as leis de seu labor se determinam com relação aos outros seres ou

aglomerações, entrando então em um ciclo de desenvolvimento, apogeu e morte,

prefixado. Quando, em Temas anteriores, falamos dos vermes, eu usei da

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expressão real progresso do unicelular para o multicelular criado dele mesmo, e não

pela aglomeração de unicelulares, porque esta última corresponde a uma civilização

gregária, que só vem após grau já elevado do desenvolvimento individual. Até na

historia desta miserável bolinha pretensiosa de semidemônios é assim! Eis porque,

Carolei, Você tem muito para meditar! Lembre-se do que nos dizia o E. 2: “... quando

todos os seres da criação serão reconduzidos a Deus (pelo trabalho de seus Anjos e

deles, Carolei), estando terminado o trabalho, haverá outra criação”! N. 191

N. 191 – Origem dos Ensinamentos do Tema O COSMOS: Os E. 2, 81e 89 são do M. de Papus. – O E. 364, das Sessões de Lyon e o E. 535 da B. M. Haven.

E, Carolei, sobre as opiniões atuais (vale dizer: tão diferentes das de 60 anos atrás, quando o MEM falava, ou das de dentro de mais 60 anos quando... falarmos nisso), sobre as opiniões atuais, pois veja o que O JORNAL (16-11-58) dizia, entre outras cousas: o Dr. Otto STRUVE, da Universidade de Califórnia, afirma que:

“Existem, somente no sistema da Via Láctea, dez bilhões de planetas habitados; destes, um a dez milhões abrigam seres tão inteligentes quanto a humanidade terrestre” (foi camarada, Carolei, não disse: MAIS!).

E, depois de considerações várias, sobre os CEM BILHOES DE SÓIS que contêm só a Nossa (!?1?!?) Via Láctea, o artigo aborda a “BIOSTROMIA” (Ciência do aspecto dos seres de outros planetas). Como se vê, o MEM foi o primeiro BIOSTRÓSOFO desta Terra. Ainda Bem que Sua Humildade não ira sofrer com isso! – Dentro do excelente artigo (de Gustav Adolf HENNING), estão expostas as opiniões e conclusões científicas do Prof. Bernard RENSCH, de Munster (Alemanha), um dos mais destacados zoólogos europeus, que conclui também pela existência de seres muito diferentes de nós, embora constituídos – quimicamente- em analogia (isto, Carolei, é um pouco arbitrário, pois pode haver condições de matéria e leis totalmente diferentes em outras zonas, mas a mente materialista ainda não chega la) É muito interessante ler tal artigo, como confirmação do JÁ ADMITIDO.

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O Muito Excelso Mestre e OS COMETAS

E. 80 – Os cometas estabelecem a circulação entre diferentes pontos

determinados. Quando um cometa envelhece, pode fixar-se e desaparecer. Os

cometas, então só atacam astros desabitados. Um cometa nunca forma a passar por

onde passou na ida.

E. 44 (parte) – Nas raças humanas, como no universo, os seres podem vir

desempenhar o papel de cometas e trazer uma esperança ou um exemplo.

(Completo em A ALMA, III Vol.)

Com. 342 – O termo: “circulação”, empregado pelo MEM dá a chave de tudo

isso, pois assim como (sempre a famosa analogia, aplicada com discernimento) no

corpo humano, o sangue ou a linfa vem trazer novos elementos de vida, às demais

células fixadas – relativa e temporariamente- em um tecido e órgão, assim no

Universo, há células novas, glóbulos ainda independentes de vida grupal fixa, que

circulam, de acordo com leis fixas e que entram em ação em momentos fixados pela

Inteligência que mora no Cometa e o dirige, já que cada corpo celeste, fixo ou não, é

morada de uma inteligência que, também, tem determinado mandato a cumprir.

Tudo é igual a tudo, dizem os Sarva Swamis e, a analogia é certamente um dos

sentidos mais profundos de tal axioma.

Assim, unindo o que dizem os E. 44 e 80, vemos que certas almas humanas,

dentro da família em que vêm nascer, às vezes dentro da nação ou até mais

(precursores, gênios, etc.) são cometas, e, pelo que há na vida deles, podemos

compreender o papel do Cometa celeste: traz novas energias, cumpre missão

especial, restabelece o que estava esquecido, ou pressagia cousas. Pois, se no

mesmo E. 44 diz também “um nascimento exige uma morte”, ao nível dos Cometas

isso significa que quando algum deles surge, em cada ponto perto do qual passa,

deve anunciar (não: produzir) que certas cousas mudarão, e que outras produzir-se-

ão que serão os clichês de morte de: hábitos, conhecimentos, cidades, nações ou

civilizações, de acordo com o ciclo que se abre, culmina ou fecha, no momento de

surgir tal cometa.

Não se deve esquecer que a origem de tudo quanto orna o céu físico, continua

totalmente desconhecida para a astronomia, não obstante o seu progresso técnico.

Basta ver os dois fatos seguintes: as tão diferentes teorias sobre a origem do

universo (Teoria nebulosa de Laplace e outros, e das marés planetárias, e outras

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“em elaboração”); e, o segundo fato: o de serem os cometas muito mais numerosos

que os planetas, mostrando assim o valor da sua função cósmica.

Voltando à sua analogia humana, nos damos conta que, se como ensina o

MEM cada ser humano está ligado a certos planetas e lhes influencia até com

fenômenos corporais nítidos, é de se meditar que certos Seres devem vir do Sol ou

de outros Sóis e que, também, certos humanos podem ter laços com alguns

cometas cujas funções desconhecemos ainda totalmente.

Mas, de qualquer forma, tanto a consideração puramente material do fenômeno

cometa, como sua interpretação de sinal nefasto por muitas pessoas, são dois

conceitos incompletos, já que o MEM nos mostra que são Mensageiros Celestes,

que, ao mesmo tempo em que cumprem a missão universal, de progredirem eles

mesmos em suas cósmicas peregrinações, antes de se fixarem em planetas, levam

estímulos, novidades e avisos, que podem ser às vezes faustos. Sua função final,

como instrumentos de desintegração celeste, está também clara no E. 80. N. 192

N. 192 – Os E. 44 e 80 são do Manuscrito de Papus.

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O Muito Excelso Mestre, as ESTRÊLAS, os

PLANETAS e a ASTROLOGIA

E. 83 – As estrelas, como nós, estão por aldeias e por cidades, embora as haja

solitárias. Todas as estrelas amarelas dependem do nosso sol; as vermelhas, azuis,

verdes, etc. pertencem a outros sóis.

E. 542 - Algum tempo após os eclipses, dá-se sempre o nascimento de novos

planetas. Os astros são macho ou fêmea e a via Láctea é o sistema genital da nossa

região sideral.

E. 77 – Em certos planetas, por onde passei, a noite dura um século do nosso

tempo terrestre. Tudo ali é mais longo: a vida dos homens, a respiração, etc. ...

Com. 343 – Pelo E. 83 vemos, Carolei, que a lei dos Caminhos: há-os

solitários...mas a maioria é gregária, aplica-se também às estrelas. Papus costuma

dizer que o nosso Sol é um “solzinho amarelo de 3ª. Classe”. Tal expressão,

comparada com o E. 83, mostra que ele aludia assim aos Ensinamentos do MEM e,

possivelmente devêssemos meditar na eventual relação entre as cores dos planetas

e das estrelas, com as cores, seja na ordem arqueométrica que diz em Yo que...,

seja na de Yin a Yang, ou: de roxo a vermelho e além, onde teríamos o amarelo em

determinado degrau... e, ao iniciar sua frase “por aldeias e por cidades”, o MEM

mostra que, além dessas constelações, universos e galáxias físicas, há famílias

angélicas ou espirituais, ou seja, os modos de agrupação dos Espíritos Planetários

ou Celestes: dos Corpos Celestes que constituem pois a vida astral: dos astros,

verdadeiros marcos e pontos de irradiação no infinito Reino visível e sua contraparte

diretora, menos visível. Desta forma de ver a cousas, resultam muitas ciências. A

Astronomia não passa, entre elas, de uma anatomia tão minuciosa no conhecido,

como vasta no ainda por conhecer. A Fisiologia de tal Ser Universal, do qual as

galáxias são órgãos, faz parte da Astrosophia, da qual a Astrologia é tentativa

semimaterialista, como veremos adiante, mas não totalmente errada por isso.

O E. 542 – de Chapas – é digno de ser meditado, e confirma a fisiologia

sideral, pois se o que importa para a criação e procriação, são vibrações que se

complementam, é fácil meditar em uma vasta escala criadora das formas siderais,

na qual os planetas, as estrelas e os planetas físicos, ocupam um grupo de funções;

e, os astros invisíveis, isto é, os que se acham em deformação ou em formação –

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antes ou após nascerem, crescerem, culminarem e se desintegrarem, assim como

um simples mortal terrestre, formam o lado sutil, dessas funções.

E, o fato de haver diferentes níveis no grau de evolução dos corpos celestes –

físicos e hiperfísicos – implica, naturalmente, na existência de diferentes condições

de tudo, entre eles. Por isso compreende-se o E. 77, no qual o MEM nos afirma que

o Tempo sendo diferente, as demais condições também o são. Mais tarde, quando

tivermos visto, nos Temas que se seguem, tudo quanto o MEM descreve dos seres

que vivem em alguns dos Corpos Celestes pelos quais o MEM passou – e isto é o

importante do Ensinamento, Carolei, - poderemos então ver, no E. 597, que virá no

Tema O TEMPO, a causa dessa relatividade, que já se adivinha no E. 77. O Pai dá,

a cada universo, o modo de Tempo que cria certas condições de vida, além do

condicionamento material em si (evolução da matéria com a qual começa cada

Criação, numa parte do infinito Espaço). Medite, Carolei, nas mudanças, nas

diferenças, que pode haver num planeta no qual a Densidade seja o duplo ou triplo

da nossa, a duração e tamanho da “humanidade de lá” (com a nossa forma ou com

outra totalmente diversa!) sejam também outros e, ainda, diferente também a

relação entre a duração, tamanho e modos de ser dos “animais, vegetais e “Quem

sabe que outros seres”, pois, por que haveria de se limitar a três ou quatro os “reinos

físicos” em TODAS as partes do Universal Reino do Pai? É preciso deixar de pensar

na medida terrestre, tanto na geometria tridimensional, como nos números – além

dos transfinitos mesmo! – e os conceitos limitantes, que Governos, Igrejas e

Academias obstinam-se em nos encasquetar, por que: nada mais difícil de se

governar, que gente que pensa e que toma ao pé da letra, mas também em toda a

vastidão de sua importância espiritual, o direito de pensamento livre e livre

investigação!: DE TUDO.

E. 91 – Todos os seres estão em relação com os planetas, servindo os abalos

e as sacudidelas pessoais para avisar-lhes sobre os cataclismos que ocorrem no

seu planeta.

E. 287 – Todas as pessoas que estão sob a influência do planeta Marte, de

Vênus ou de Júpiter devem ter sentido ou ouvido um choque surdo esta semana?

Algumas pessoas dizem que sim.

E. 288 – P: Uma pessoa diz: Contaram-me que no domingo dissestes que na

semana passada as pessoas que estão sob a influência de Marte ou de Júpiter,

tinham sentido ou ouvido golpes; por que isso?

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R: Por quê? Permiti que vos diga ser preciso aprender o alfabeto antes de

querer ler. Muitos astrônomos calculam cientificamente as distâncias que pode haver

entre os planetas, mas o que eles não podem ver, é o que lá acontece, de modo

visível para alguns, assim como a Terra está “suspensa” por três motivos: a vontade

de Deus primeiro, a luz e a eletricidade.

E. 90 — Existe, com efeito, certa conformidade entre o estado do Céu e dos

planetas no instante do nascimento, e a luz ou destino daquele que nasce. Se todos

os astros estão em harmonia no instante do nascimento, é provável que a vida do

recém-nascido seja calma e harmoniosa; não se pode, porém, tirar prognósticos

disso. Antigamente, antes do Cristo, os sete planetas tinham mais ação e, com mais

freqüência, visitavam a terra; podiam os homens, então extrair verdades dos

horóscopos e das interpretações dos sonhos, conhecendo assim seu futuro destino.

Hoje, já não é assim, pois o Cristo lançou luz nas trevas e fez andar, em certo

sentido, o que outrora andava noutro. Hoje em dia, só uma coisa permite

adivinhação: são os nomes. De acordo com o nome de uma pessoa, os nomes de

seus pais, de sua cidade natal, dos principais lugares onde sua vida transcorreu,

pode-se calcular, mais facilmente que outrora, os mais importantes acontecimentos

de sua vida.

Com. 344 — O E. 91 começa por uma afirmativa categórica. Logo, se refere a

uma modalidade físico-etérica pela qual, os cataclismos (físicos somente, ou

também sociais e magnéticos em geral?), ocorridos em “nosso planeta” (regente, ou

de origem, ou de encarnações recentes) repercutem em nós, sob forma de golpes,

sentidos ou ouvidos e, com repercussão também nos órgãos físicos e qualidades —

boas e más — que têm maior afinidade com tal órgão: Coração com o Sol, fígado

com Marte, etc. — Isso nos leva já junto da Astrologia, mas fica ainda muito acima

dela. Por isso é, que o MEM faz, no E.288, aquela advertência sobre aprender o

alfabeto primeiramente.

E, Carolei, peço-lhe pois ter em consideração que, de fato, nada se sabe, ou

quase, da ciência astrológica, que examinaremos logo. Da Astrosophia, ou sofia

(moderna, de bikini, se Você quiser!) muito menos, já que é preciso ser místico:

praticamente do Mistério, para estudá-la. E, com relação à Ciência do Verbo, que

veremos logo, é muito pior a situação, já que se trata de uma Ciência dos Anjos

Superiores e que, por isso, os terrestres não podem aprender se não partículas

disso. Razão pela qual todas as ciências divinatórias baseadas nos números e

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nomes, etc. são ainda ciências na infância. E, felizmente, pois contêm os reais

segredos… digamos da relação íntima entre Forma e Espírito, ou, mais claramente:

o Verbo do Mandato dado a cada coisa formalizada. Já chamei isso, antes, o “Bîja

do Dharma”. Um adepto ocidental diria: A Semente da Seidade individualizada; mas

o MEM que não aprovava as petulâncias intelectuais, preferia que seus Discípulos

procurassem mais ver, viver, perceber o fato, do que conversar em termos

complicados sobre o que ainda não soubessem o que, realmente, fosse, e muito

menos, tivessem se disposto a se prepararem a co-manejar.

Deixando a suspensão da Terra, para o Tema respectivo, chegamos à

astrologia, baseada nos Clichês que se imprimem em três momentos principais:

Clichê da encarnação individual (alma) no instante em que esta aceita descer e o

Destino a ser vivido. Segundo clichê, que a astrosofia leva em conta, mas a

Astrologia raramente, o Clichê da Concepção, no instante em que os Magnetismos

da culminação do ato procriador — independentemente dos prazos de encontro dos

germes físicos — religam a Mãe e o Pai com o Espírito do qual a Alma já está se

revestindo para co-laborar na elaboração do seu futuro corpo. — E, finalmente, o

instante do nascimento físico, já condicionado pelo Destino Coletivo: materno,

familiar, racial, nacional e local (perícia e recursos hospitalares e médicos incluídos!)

e que a Astrologia considera, com razão, como o do instante no qual, pelo primeiro

grito (inspiração profunda e primeira dor, pela diferença de ambientes: físico,

vibratório e outros) — o ar, trazendo o éter universal (o akasha dos orientais) e com

ele o clichê sintético das influências siderais e terrestres conjugadas, o novo ser se

terrestriza e, pelo tema sideral que se faça, com relação ao horizonte do lugar e

minuto do nascimento, ter-se-á um tema de probabilidades, que a Astrologia clássica

resumia no primeiro dos axiomas que seguem. O segundo é um comentário-

axiomático, que figura em nossos formulários astrológicos:

1.º) Os astros inclinam, não obrigam.

2.º) Não se nasce com determinadas tendências, porque se tem tal ou qual

tema astrológico, senão que se tem tal tema para nascer com tais e quais

tendências: que se merecia e necessitava ter.

É fácil meditar, então, que o jogo do livre arbítrio (33%) aplicado às tendências

fatais (Destino) que trazemos em conseqüência das nossas inércias anteriores, e

das virtudes (Providência realizada parcialmente em nós) que trazemos como fruto

de nossos esforços precedentes, permite essa assombrosa combinação de RODAS

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DENTADAS DE ENGRENAGEM (Simbolismo Sarva) que são: o engrenar da vida

individual na familiar, e desta na social, e desta na nacional, etc. … permitindo no

entanto que cada um tenha todas as oportunidades de ação e de re-ação que :

discirna, escolha e consiga levar à realização, e com a intenção que é o seu segredo

e real responsabilidade por ser a mais livre parte da vida.

Já comentei, nos Temas Destino e outros, como se opera tal Jogo. Neste

Tema, importa saber qual a proporção de acerto da Astrologia. Eu me ocupei

seriamente — e não profissionalmente, quero dizer, sem as peias de tempo,

interesse e psicológicas de quem ganha a vida com isso — de Astrologia, durante

quase trinta anos, razão pela qual penso poder ter uma opinião relativamente

documentada. Concluo por um acerto de quase 66% ou menos, quando se reúnem

os dois fatores mais essenciais: hora de nascimento absolutamente certa e um

astrólogo capaz, imparcial, e não limitado à interpretação mecânica dos tratados. A

Astrologia, como a Medicina, é em parte técnica e em parte intuitiva. Aproveito para

apontar que o MEM, no E. 90 dizia que não se podia tirar disso prognósticos, isto é,

no sentido do termo: nem profecia, nem previsão seguras, certas 100%. Isso explica

e desculpa em parte que, na 5.ª edição francesa tenham acrescentado a palavra:

“definitivos” após prognósticos. Seria melhor, contudo, não alterar a Transmissão.

E, antes de deixar a Astrologia, devo honestamente dizer isto: continua ciência

muito útil, pois dá uma grande compreensão das Séries, uma tolerância enorme,

pois mostra bem a diferente tendência fundamental de cada ser (venusiano,

marciano, etc.) e os fatores que em cada pessoa são de nascimento, e manifestar-

se-ão em todas as circunstâncias, já que seu mandato, foi vir aqui na Terra para

elaborar esse determinado conjunto de tendências (boas e más, o que são palavras)

dentro de determinada sucessão de oportunidades, que mudam conforme cada ação

e reação sucessivas, o que complica a tarefa de interpretação de um verdadeiro

astrólogo que se tornaria astrosófico pois teria que prever e interpretar, ao escrever

o tema de um recém-nascido, como re-agirá e como agirá, tal ser, aos dez, vinte, ou

sessenta anos, com as mesmas tendências iniciais. Vale dizer: teria que poder

prever o ritmo do progresso individual. Saberia quiçá “o que os Anjos não sabem”,

pois duvido muito que o nosso Anjo da Guarda saiba, de antemão, quanto poderá

obter de nós, cada vez que nascemos! Que acha, Você, disso, Carolei?

Já citei, Carolei, em Yo que…, como consegui orientar-me, muitas vezes, e

com acerto, pela Astrologia, seja na vida diária como na Magia Cerimonial. Ainda

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recentemente, Sádhanâ que segue muito interessada nos estudos de Astrologia, me

mostrava porque tinha havido, entre 15 de dezembro de 1958 e 15 de janeiro de 59,

tão pavoroso número de desastres aéreos. Efetivamente, para um astrólogo, a

previsão conjectural (expressão técnica astrológica: previsão de probabilidades) em

tal sentido, era certa, por alguns astros assim indicarem. Mas, para um místico, tais

astros não mostravam o porquê, senão o como e o quando poderiam viver tais

tragédias os que assim deviam vivê-lo, isto é: o PORQUÊ está em outras esferas,

acima dos astros e do astral, está no plano do Verbo, e no da Providência. Por isso

se costumam dizer que: à medida que um ser progride, libera-se das suas estrelas,

o que é certo em dois sentidos: Um, o de livrar-se da má estrela, já que reduz o seu

destino (a sua parte de demônio); a outra, que, em conseqüência, fica cada vez mais

livre da influência dos céus astrais, porque cada vez mais RELIGADO ao Céu

Divino.

E isto, Carolei, nos leva à segunda parte do E. 90, quando o MEM nos diz:

Antigamente, antes do Cristo, etc. … É claro: desde o momento em que o Verbo

desce sobre esta Terra (deixando de lado o que Ele tiver feito em outros Corpos

Celestes) a influência DO VERBO deve passar a predominar em tudo. Inclusive em

nós e nos minerais, plantas e animais. Em todos, o mandato interior, o Verbo íntimo,

que o nome traduz, por ser a sua Assinatura, deve surgir, com mais força e reduzir,

assim, a influência astral que torna-se secundária, mas não inexistente. Por isso,

então, nos ensina o MEM que o “horóscopo” verbal, compõe-se mais dos dados

individuais e coletivos: nome da pessoa, dos pais, dos lugares, datas e números,

etc. … “dos quais pode-se calcular”, diz o MEM, isto é, de acordo com regras que

Ele conhece e que nós “engatinhamos a conhecer” quando nos damos ao trabalho

de observar a Vida. Observemos, então:

Relações misteriosas entre Nomes, Números e Pessoas

Na Vida do MEM PHILIPPE: Para nascer, precisava ter Pai José e Mãe Maria,

porque Ele é do Apartamento do Verbo, diretamente; nasceu em 25 de abril (em

trígono: 120º da data do Nascimento do Verbo) isto é, “em triângulo do Verbo” e leva

o nome de PHILIPPE, cuja letra PH é — como pode ver-se no Arqueômetro, em Yo

que… — a que ocupa o lugar no qual, em nosso Céu atual, esta o ápice do triângulo

do Verbo Mesmo. Não tomarei sua atenção, Carolei, com longa análise kabbalística

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do nome de Philippe, mas a resumirei assim, quando escrito em francês: “Verbo

revestido do Poder Inicial, sacrificado (o Lamed do meio) na tarefa de semear

duplamente: poder e proteção paternal (Via do Pai) na existência dos que O rodeiam

ou Dele dependem”. Aplicado a Ele, esse nome significa isso; em pessoas menores,

contém o germe das mesmas possibilidades. 25 de abril é, também, a data extrema

na qual pode cair o Domingo da Páscoa; é como se disséssemos: a culminação da

Páscoa, possível nesta Terra, pelo que está escrito em nosso Céu; deve haver uma

relação entre isso e o fato de o MEM querer ser “festejado” no Domingo de Páscoa.

Ele mesmo, faleceu em 2 de agosto, prenúncio da guerra que viria após, e cuja

Vitória anunciara ao dar a sua filha o nome de Victoire, quando ela nasceu na futura

data do Armistício: 11 de novembro. A Esposa do MEM falece em 25 de dezembro,

data Crística por excelência. — Temos assim, Carolei, um aspecto do que me levara

a dizer, no Com. 5 (II Vol.) que: desde a vinda de Jesus-O-Cristo, os aspectos

astrais valem menos que o significado dos nomes de pessoas, lugares, cifras, etc.

Na Vida de Chapas, grande devoto da Virgem, que trabalhou toda a sua vida

em Compaixão e em ser a Providência para os demais: sua mulher, lhe traz em dote

um antigo convento de monjas, que a Srª. Santa Maria lhe doara, e que hoje ainda é

o CIos SANCTA MARIA.

Na Vida de Sevânanda-Sádhanâ: Nasci em 22 de março às 22 horas. 22 de

março é o início do ciclo de possibilidades da Páscoa, como 23 de abril é sua

culminação. Nasci em 1901: soma onze. Quando 1910 trouxe os outros onze,

cheguei, junto com o outro Cometa — o do Céu. — de Paris — a Via da Cabeça —,

onde nascera, para Buenos Aires (Outra Paris do Sul). Em 1922 voltei a Paris. E,

sem falar no 28-12-1022, citado nos Gnósticos, nem no 1622 da N. 90, nem na Loja

Hermanubis de 22-8-1925 da N. 87, poderia dizer que meu Pai faleceu em 22 de

janeiro (Com. 96) e que, para cúmulo, neste longo livro, a minha doutrina pessoal, a

de Sarva Ioga, teve que cair no Com. 122, etc., pois seria um nunca terminar. Se

vou num Banco, a ficha é 22 ou termina ou soma 22; assim camarotes, chapas de

automóvel e um sem fim de coisas. Tanto, que ao observar a vida de muita gente

em torno de mim,cheguei a formular uma das regras das Séries, que se poderia

enunciar assim: um dos sinais do poder da alma, isto é, do grau de religação ao

Plano do Verbo, evidencia-se, na vida das pessoas, pela freqüência e intensidade

com a qual o seu nome e seu número oculto (do qual lhe prometera falar, Carolei, já

na nossa Longa Palestra inicial! ...) Se reiteram. O número é muito visível, em tais

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casos, para quem observa com calma e atenção. Com os nomes de lugares e a

atração dos lugares, também, Carolei, como veremos ao falar das Encarnações

passadas do MEM. — Nas poucas que de mim conheço, observo o fenômeno

proporcionalmente igual. De Paris, voltei a Santos; de lá a Monte-Vi-Deo; de lá em

Resende (Rezando: Monastério) é, por agora, em Lajes: devo, pois, estar perto: ou

da tumba, ou de tocar fundo firme, de pedra, alicerce definitivo, no que me toca fazer

esta vez .

Sádhanâ, nasceu em 23 de dezembro (início do inverno, e o meu é o início da

primavera, no hemisfério Norte, onde nascemos, ambos). Muitos "23" estão em sua

vida anterior à ação espiritual definitiva. Mas, vejamos estes: para fundar o

Monastério, saímos do Rio (São Sebastião) em 19, número do Sol.

Mas, quando após os quatro anos e meio de sofrimento lá, saímos para outra

etapa, já fiz observar, no Com. 128 (fim do II Vol.) que o n.º 23, o de Sádhanâ,

começou a surgir cada vez mais, mostrando assim como ela e, mais especialmente

a Ação do MEM PHILIPPE, a Quem Sádhanâ entregou-se tão profundamente, iria

tornar-se cada vez mais dominante em nosso Labor.

E, como último exemplo, este, que comina a Visão mística, com as datas e

astrologia: deve estar lembrado, Carolei, da Lâmina das “Três Lágrimas do M.

Cedaior” (II Vol., n.º 3) e os comentários que fiz, na época em que escrevia aquele

Volume. Pois bem: a primeira lágrima já se cumpriu: o filho da Daya nasceu vivo, e

forte; isto é, iria nascer assim; mas, a imperícia da Maternidade local (um dos fatores

do Destino coletivo, de que falei) não solucionou a tempo uma “apresentação de

nádegas” e o bonito rapaz ficou afogado. — Desde aquele mesmo dia começaram a

chover as crianças adotivas para o Instituto Juvenil de Yoga. Mas, isso, é o aspecto:

frutos do sacrifício. Voltemos ao das datas e números: é muito curioso, que a Visão

das três lágrimas foi, data por data, nove meses antes do parto. E, como 270 dias

subtraídos de 365 deixam 95, vemos que, astrologicamente, era uma “aplicação da

quadratura da Visão de origem ao parto”. Se Você não me entende, Carolei, estude

um bocadinho de astrologia…

Terminando este Tema, que pareceria nos ter feito esquecer os astros, direi

que, se de fato o MEM PHILIPPE nos ensina com toda sabedoria que O VERBO é

que tudo comanda, nós, que ainda engatinhamos — como disse antes — no

conhecimento das Assinaturas, Signos e Avisos Providenciais, temos na Astrologia

um Relógio do Céu que, se não nos permite sempre prever — por ignorância nossa,

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e pelo que o MEM ensinou — nos ajuda a compreender, mesmo a posteriori, como

funcionam as coisas e como: as coisas se dão na Terra, de acordo com o que está

escrito no Céu, o que veremos ao falar das profecias de Nostradamus. Quanto ao

MEM, a pág. 184 do I Vol. eu grifei uma frase de Papus: ELE FALA E TODO O

SEGREDO DO SEU IMENSO PODER está na sua palavra. O que é verdade,

Carolei, quando se chega a, como o MEM, pôr toda a Sua Vida e alma, a Serviço do

Verbo! N 193

N. 193 — Origem dos Ensinamentos do Tema ESTRELAS, PLANETAS E ASTROLOGIA: Os E. 77, 83,

90 e 91 são do M. de Papus. — Os E. 287 e 288, das Sessões de Lyon e, o E. 542 é do já citado artigo de

Christian de MIOMANDRE, com base no anotado pelo seu Pai, Conde Maurice de MIOMANDRE, colhido de

Chapas.

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O Muito Excelso Mestre e O SOL E OS SÓIS…

E. 82 — O sol é habitado. Alguns seres vieram à terra pelo sol. Esses são

mestres de todos os que vêm da lua e deixaram seu corpo no sol. O sol pode

comparar-se a uma lente, cujo foco principal estaria, para a nossa terra, perto do

equador, porém no mar, não sobre a terra. O sol que vemos não é , por si mesmo,

nem brilhante, nem quente. Sua luz esplendente e calor devem-se apenas à ação

condensadora de nossa atmosfera, que opera em forma de bacia.

Há um sol que emite raios invisíveis, os quais atravessam todas as coisas.

Esse sol não é preto, como dizem os hindus, mas luminoso, como o outro. Os

habitantes do sol branco vivem no interior de cavernas. A luz e o calor da terra

devem-se à ação magnética do sol branco sobre a atmosfera terrestre, assim como

um fio se torna incandescente pela resistência que opõe à corrente.

E. 328 — A luz do sol não nos chega diretamente. Ela tem de passar por

muitas atmosferas ambientais. E o Sol no qual se podiam contar sete manchas tem

onze agora e cada uma dessas manchas é tão grande quanto a Terra. E pensais

que, como ensina a Igreja, as estrelas que brilham no firmamento foram criadas para

prazer do homem? Certos grandes astrônomos, entre os egípcios, previam que

podiam se desprender da Lua bólidos, ou algumas crateras de vulcões, que teriam

— pensavam eles — podido desintegrar a Terra. Acreditais que na Terra Deus tinha

criado uma só planta da mesma espécie ou um só animal? Ele tudo previu. Assim,

nas esferas invisíveis, existe ar em estado latente, para o caso em que, por alguma

perturbação atmosférica, chegue a Terra a sentir falta dele.

E. 794 — No Sol, existe uma vegetação magnífica.

E. 155 (fim) — Assim como a Terra não pode mover-se por si mesma. É o Sol

que a aquece, e esse mesmo Sol recebe seu calor e sua luz de outro Sol.

E. 300 — : O calor vem do Sol?

R: Não. Há por trás do Sol outros sóis, e se fosse possível elevar-se no espaço

até certa altura, ver-se-ia um globo brilhante menor. Há habitantes no Sol que não

são da nossa constituição.

E. 549 — No Sol, o calor é de mais ou menos 70 graus. Os habitantes se

iluminam juntando pedaços de rádio. Virá mais tarde sobre a Terra uma raça de

homens alados e cobertos de pelos.

E. 635 - Existe um "Sol preto" que, ele, tem uma influência sobre a forma dos

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objetos. Ele ilumina aos mortos. Tornar-se-á visível aos poucos, e à medida que o

atual desaparecer. O Sol dos mortos "levanta-se" entre 2 e 5 horas e pôe-se às 6

horas

E. 347 (excerto) — ...e, quando nos achamos do outro lado, não vemos todos,

o Sol do mesmo lado. Uns o vêem aqui e outros lá, etc. ... (Texto completo: A

MORTE, III Vol.)

Com. 345 — Bem, Carolei, o MEM, certamente para efeitos de discrição,

misturou tão bem a parte física e a espiritual, que me limitarei a comentar,

ligeiramente, aquilo que não seja muito evidente no Seu próprio texto; e, o farei

dividindo, quanto possível, o físico do que é mais sutil: coisa que no Universo não se

dá! Tudo é uma infinita gradação e uma engrenagem contínua, como a Einstein

preocupou, aliás, demonstrar.

Parte física, do e no Sol: A parte "calor" está clara, nos E. 82, 155, 300 e 519,

com a particularidade de o E. 155 apontar que o calor do nosso Sol é recebido de

outro Sol. Quando chega à parte da Luz, a coisa se esclarece, quando o MEM fala

de compará-lo a uma lente. Teríamos assim uma coisa, outra vez, análoga ao

pensamento que, iluminando o coração, vá formar um sol acima da cabeça e este se

reflete na lua do cerebelo, sendo essa a razão do aparente erro dos hindus ao

colocarem a lua mental acima do sol vital, que é o do plexo solar, plexo que, no caso

da nossa Terra seria o foco principal de que nos fala o MEM e que é assunto

bastante misterioso. Se o considerarmos puramente físico, só poderia ser: o ponto

ou faixa que recebe mais horas de iluminação solar, levando em conta a rotação,

inclinação e mais fatores cosmográficos; ou, algum pólo solar, existente na Terra,

análogo — e possivelmente relacionado com — ao chamado pólo magnético.

Assunto a estudar ...

Será interessante, quando a ciência fogueteira desta era, conseguir aproximar-

se do Sol e tomar reais medidas, e não as aparentes como até agora, saber qual

será a temperatura e luminosidade não refletida que irá achar. Veremos no Tema

LUA quão enganada andou durante séculos o dogma científico da Lua gelada e

vazia… Falando em vazio: o MEM nos dá até a descrição dos Seres do Sol,

começando por dizer que não são da nossa organização, isto é, nem do mesmo

aspecto e constituição, nem do mesmo nível evolutivo, que vivem em cavernas; e,

iluminam-se com rádio (o metal cujo descobrimento o MEM profetizou e que nos

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vem do Sol).

Passando à parte espiritual —ou ao que só pode se tratado em direta relação

com ela: não se deve confundir os habitantes do Sol, com o que vieram à Terra

passando pelo Sol, onde deixaram seu corpo (Jesus entre outros…), enquanto a

maior parte de nós encarna pela Lua, pois lá é onde se reveste, de algumas de suas

veste sutis. A alma, e a lembrança disso é que torna a muitos de nós receosos ou

supersticiosamente apegados á Lua.

O MEM também ensinava que certos Seres estão ligados e até podem influir

na formação das manchas solares, cujo aumento em número e tamanho Ele já

apontava. Atualmente, o Ano Geofísico Internacional 1958 revelou que elas já são 8

mil vezes maiores que o equador terrestre.

No E. 549, transmitido por Chapas, há uma incógnita: a raça de homens alados

e peludos que virá mais tarde sobre a Terra, e que ele cita assim “pertinho” do

assunto Sol e do assunto rádio…; virá do Sol? ou será deformação terrestre

causada pela radiação? ou invasão para deter algumas das inúmeras barbaridades

locais? Será interessante lembrar isto, para Temas ulteriores, Carolei.

O caso dos vários sóis, ensinado pelo MEM, confirma as doutrinas dos reais

Rosa+cruzes. Além disso, vemos que Ele já nos aponta alguns de tais sóis: um, que

transmite ao nosso Sol calor e luz; outro, dos raios invisíveis, que não é nem branco

ou amarelo — como o “nosso” — nem preto. É um sol que emite raios X de alta

potência; não é difícil pensar na sua cor. E, por fim nos fala, entre outros sóis mais,

do que rege a forma dos objetos (um sol feminino, portanto) e que ilumina aos

mortos. Pense, Carolei, que esse Sol Preto — que nascerá ao físico quando o nosso

desensolar — põe-se sempre às 6 horas de cada lugar da Terra, no qual nasce

entre 2 e 5 horas; se essas três horas de diferença são como para o Sol físico,

devidas à inclinação terrestre e fenômenos afélicos e periélicos, então o dado das 6

horas basta; sem mais complicações, para efeitos práticos, é como se o Sol Preto

precedesse ao nosso (em arco de céu) e tivesse outra velocidade. Dentro do prazo

fixado pelo MEM é portanto mais fácil orar pela luz, para um morto recente — a fim

de que, em lugar de procurar ver o Sol deste lado, consiga ver o que lhe

corresponde ver E. 347).

Vamos, Carolei, para o último e mais grave dos aspectos do Tema. Compare,

por favor, o dito pelo MEM no E. 300, com o que Ele expôs no Tema O COSMOS (E.

81 e Com. 341) sobre o que há, além do reino físico, além do mundo das trevas

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“onde não há mais deuses”, e irá entender que se trata da Região do Pai, sem os

deuses: uns encarregados de administrar os diferentes universos, outros criados

pela adoração dos seres de tais mundos. — E, assim, irá poder conciliar duas

interessantes experiências: uma, puramente intelectual, dos teólogos cristãos, que

hoje pensam que Deus, o Único, o PAI, após ter lançado a Criação, como lançamos

um pensamento, e a ter dotado da LUZ DE VIDA, que a levará a termo (como na

realidade pensa de Chardin, também) retraiu a SUA LUZ, além de uma zona de

trevas (vale dizer: o Tohu-Va-Bohu do Gênese: o Caos) e que, misticamente,

representa também a garantia de relativa liberdade e livre arbítrio de “toda coisa

criada”…

Além, ou diferentemente, dessa aventura intuitivo-especulativa dos teólogos

mais ousados — temos as experiências dos Místicos que procuram a Deus. E, muito

embora ninguém tenha visto Deus “face a face, senão Jesus-O-Cristo”, como nos

afirmou o MEM, alguns podem ter percebido a Sua Luz. Achei interessante citar

então a experiência de uma grande discípula de Shri Aurobindo Gosh, que, após ter

conseguido ver a Luz de cada um dos deuses, de Ganesha a Shiva! e de ter visto à

Mãe e ter ido além, e de ter visto a Jesus em sua Luz, também teve esta

extraordinária vivência, com a qual terminaremos este Tema:

“Constantemente, o meu espírito tornava a subir para a supra-consciência e eu

ficava inundada de luz… às 5 horas, penetrei no “nirvikalpa samâdhi” (êxtase acima

de tempo e espaço) sem nele permanecer. Repentinamente, parecia-me respirar no

vácuo, a tal ponto o espaço era imenso em torno de mim e tinha somente

consciência de subir retamente para a Meta. Lá estive por longo momento. Além da

Mãe, além do universo de pó de estrelas, repentinamente, só, vi brilhar uma espécie

de grande estrela, mil vezes mais deslumbrante que a Mãe, a própria Essência da

inalterável luz, e para sempre inalterada! E, do fundo do meu ser jorrou o grito

silencioso: “Ó Purusha!” (Espírito Divino, puro)…” N. 194

N. 194 — Origem dos Ensinamentos do Tema O SOL E OS SÓIS: O E. 82, vêm do M. de Papus. — Os E.

300 e 328, das Sessões de Lyon. — Os E. 635 e 794, são da 5.ª ed. francesa. — O E. 549, do já citado artigo de

Ch. de MIOMANDRE, e os demais Ensinamentos já tiveram sua origem citada em Temas anteriores.

A magnífica vivência que termina o capítulo foi realizada pela grande Mística Mâ Suryananda Lakshmi,

achando-se a págs. 7 e 8 do opúsculo SEIS MESES DE VISÕES DIVINAS, organizado por Jean Herbert e

Lizelle Reymond (Derain, Lyon, 1949).

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O Muito Excelso Mestre e A LUA

E. 76 (versão mais completa) — A Lua tem uma atmosfera e habitantes. Todos

os homens da Terra, ou quase todos, vieram da Lua. Há uns 3.000 anos, uma raça

especial veio. A primeira raça humana vinda da Lua, foi a dos Ciclopes. Na Lua, os

habitantes têm a testa oblíqua, o queixo proeminente e uma espécie de focinho de

cão.

E. 630 — Os seres que provêm diretamente da Lua e que estão sobre a terra,

são amiúde muito egoístas, e têm os olhos muito juntos.

E. 299 (fim) — … e apesar do que dizem os sábios, o homem vem da Lua,

onde ainda existem seres semelhantes a nós.

E. 79 — A Lua é a mãe da Terra. Está bem longe, portanto, de lhe ser um

câncer. O seu número é sete. Ela nos envia, atualmente, aerólitos; dentro de seis mil

anos, porém, ela se unirá à Terra.

E. 631— As rochas estão mais particularmente sob a sua influência (da Lua).

Com. 346 — Procedendo como fizemos com o Sol, Carolei, examinaremos, o

mais sucintamente possível, os aspectos físicos e, logo, os místicos, do presente

Tema. Fisicamente: na época do MEM, era “sacrilégio” e atentado lesa-academia,

falar em atmosfera e possível vida na Lua, que era picolé sideral no duro, é o caso

de se dizer. Para não discutir muito, bastaria citar umas poucas notícias de

atualidade: Fotografado Vulcão na Lua, era a informação dos jornais, em 14 de

novembro, depois que o astrônomo soviético Nikolai Kozyrev fotografou a erupção,

com o refletor de 50 polegadas do Laboratório Astrofísico da Criméia e, acrescentou

que “podemos considerar como completamente errônea a opinião sobre a origem

das principais características da paisagem lunar, como devidas ao impacto de

meteoritos”. (Um a zero.) — “Na Poeira da Lua a Origem da Vida” é o título de outra

notícia (O JORNAL, 4-X-1958) que informa ter um grupo de sábios de vários países,

declarado que “talvez se encontre na poeira da Lua a chave da “origem da vida” e

que, possivelmente existam em Marte e em Vênus algumas formas primitivas (o

qualificativo lhes será cobrado, Carolei…) de vida, como na Terra. Por esse motivo,

acrescentaram , as Nações empenhadas na exploração da Lua e outros planetas

com projetis autopropulsados, deverão tomar toda espécie de precauções para não

contaminar essa chave com matéria viva ou anterior à vida, precedente da Terra. O

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que não disseram, Carolei, é que por isso, desistiram da proposta russa de lançar

um foguete com ponta atômica na Lua…

Por isso… e por medo da reação dos que lá moram e que parece que têm

muito mais recursos do que nós. Veja o que disse o muito célebre Professor

Hermann OBERTH, em 8 de novembro de 1958: que, uma nave espacial, tripulada

pelo homem (terrestre) demoraria quiçá cinco anos para chegar à Lua, nave essa

“elétrica” (ou magnética) em que estão trabalhando ativamente os norte-americanos

e que ele, OBERTH, acha que existem outras formas de vida — às quais chama de

Uranianos — que estão OBSERVANDO (lembre esse termo, Carolei) a Terra há

muito tempo e, disse “Creio que são seres muito inteligentes”. (DIÁRIO DE

PERNAMBUCO, 9-11-1958.) Quanto ao fato de haver uma carreira entre os

americanos e russos para tomar conta da Lua, veremos isso em outro Tema,

Carolei. (Mas, anotemos: 3 x 0.) E, não terminei: pelas observações dos russos,

durante o Ano Geofísico, sabe-se agora, que a temperatura exterior da Lua varia

entre mais 15 e mais 20 graus centígrados… em lugar do quase zero absoluto dos

tratados científicos “clássicos” (4 x 0: vamos embora, Carolei… já que o Tema A

Guerra, teremos que tornar a falar na parte física da Lua).

No aspecto espiritual, velhas tradições do Oriente ensinavam o nosso

parentesco e parcial origem comum, com os Lunares. Mas o MEM, que pode falar

com outra autoridade — nos afirma duas coisas: que quase todos os terrestres

vieram de lá; que ainda recentemente (30.000 coitadinhos anos!) veio “uma raça” de

lá. Raça espiritual, por meio de encarnação e que seria uma “leva” de almas mais

egoístas (E. 630) que devem procurar fazer aqui de trabalhadores da hora

undécima?… ou, seres que, vindos por meios, para nós misteriosos, poderiam surgir

mais tarde intrigando aos sábios, como os Yetis, por exemplo? — Voltaremos a isso

nos Temas da Terra e das Raças. Vá meditando, Carolei…

A Lua é Mãe da Terra, pois, em dois sentidos: no de tê-la provido da primeira

de suas raças e de parte de sua formação, como veremos adiante. A frase do MEM:

“está bem longe, portanto, de lhe ser um câncer”, precisa ser esclarecida: alguns

ensinamentos do Oriente, quando mal compreendidos, diziam que os homens

servem de “alimento para a Lua”— coisa que Gurdjieff também ensinava. Do ponto

de vista do Ensinamento do MEM resultaria totalmente errado. Mas, estudando-se

mais a coisa, descobrimos que muitos seres humanos terrestres, quando não se

esforçam, e, ao morrer, não são então capazes de achar o Sol, nem o de cá (por

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falta de sentidos físicos), nem o de lá (por se terem negado ou descuidado de

cultivar outros sentidos por meio de religião, devoção ou espiritualidade), vão então

“para a Lua”… ou quase… Papus irá nos dar noções em breves excertos aqui (mais

desenvolvidas nas Lições da A.M.O.).

V. 48 — A Vitalidade das árvores e a Lua, por curioso magnetismo, formam uma matéria “aromal” que agrada aos Seres sutis…

E. 854 (de Papus) — Como sabeis, o Sol ilumina durante o dia apenas parte da

Terra. A outra porção terrestre acha-se assim mergulhada nas trevas. Isso forma o

cone de sombra, que a Terra arrasta sempre atrás de si no espaço… chamado

Erebo pelos Antigos. Era o Mundo preto, que não se deve procurar no interior do

planeta. — Nesse lugar, as almas expiam suas faltas e depuram seu astral ao

desfazerem-se de tudo que é material. É de lá que provêm os seres astrais que se

manifestam nas sessões espíritas e que pedem sempre, para se manifestar, a maior

escuridão possível.

Pois bem, Carolei, tal cone de sombra, recebe luz da Lua, especialmente

durante a Lua Cheia, quero dizer, é como se unem à parte do magnetismo da

sombra e como se prendem mais fortemente os que são absorvidos (comidos,

figuradamente) pela atração Lunar.

Quanto ao regresso do resto da Lua para a Terra, Carolei, o MEM já informou

suficientemente. Que adiantaria comentar o que há de suceder dentro de 6.000

anos, se procuramos seguir ao MEM, que nos diz “preocupar-se somente com o

passo seguinte”! — Conheçamos, pois, a Lua, mas não fiquemos “na lua” e, como

dizem os Mestres do Zen: o dedo que aponta à Lua não é a Lua: uma coisa é o

desejo ou até o conhecimento do caminho a seguir, outra é ter chegado à Meta!

E, para terminar, não esqueça, Carolei, que a Lua nos reflete a Luz do Sol e

que, unindo isso às suas virtudes femininas, receptivas, compreendemos melhor que

seja tão forte sua ação sobre tudo que é passivo: água, mar, mulher, médiuns,

sonâmbulos, etc., mas, também sobre tudo que é plástico: maternidade, amor físico,

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ternura, etc. E, como Você pode ver na página ao lado, os Seres da Natureza e até

os mais elevados, também se banham ou brincam alegremente, na luz da suave

Selene, Diana ou Chandra!…

A Vidente chamou isso de “Apoteose ao Luar” e diz que: “nas noites de

plenilúnio — quando a força criadora e boa é maior — há nas copas dos pinheiros,

cerimônia, alegria e festa…”.

Agradeçamos a Transmissão e o Erguer do Véu, Carolei… N. 195

N. 195 — Origem dos Ensinamentos do Tema A LUA: E. 76: em lugar do que figura a pág. 98 do I Vol.,

usei aqui o que provém da 5.ª ed. francesa, pág. 103, por ser mais completo, como ver-se-á comparando os

textos. O primitivo era do M. de Papus e a versão mais completa é de “Diversas Fontes”, da 5.ª ed., de onde

provêm também os E.630 e 631. — Somente o E. 79 é do M. de Papus. — O E. 854 é da pág. 68 do seu Traité

Élémentaire d’Occultisme et d’Astrologie.

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O Muito Excelso Mestre e A TERRA

E. 39 — A Terra é o Templo do Cristo.

E. 474 — Para nós, o fogo está no centro do planeta, mas, na realidade, há lá

planetas e mundos, como em toda parte.

E. 86 — A camada de fogo existente no centro da terra é muito fraca e em

nada se assemelha ao que dela dizem os sábios.

E. 86-b — A camada de fogo existe de fato no centro da Terra, mas ela é muito

fraca e não se assemelha em nada ao que dizem os sábios. O fogo é devido à ação

dos dois pólos da Terra, que age, assim, sobre a luz.

E. 288 (excerto) — …o que eles (sábios) não podem ver, …assim como a

Terra que está “suspensa” por três motivos: a vontade de Deus primeiro, a luz e a

eletricidade. (Texto completo em Estrelas, Planetas, etc.)

E. 345 — P: E de onde vem a palavra?

R: A palavra sempre existiu, desde todo tempo, bem antes da criação. A terra é

um grão de pó na imensidão, grão de pó vindo do Sol e da Lua. Do Sol vêm os

metais, ouro, prata, etc. …, da Lua vêm os metalóides.

A porção da Lua que se aproximou da Terra formou o primeiro império chinês,

pois aqui a água reinava, o Mediterrâneo cobria tudo. É por isso que o senhor

observador, de quem vos falei há pouco, notou a miúdo, ao mandar lavrar sua terra,

haver nela conchas marinhas.

E. 632 — O calor, em nossa Terra, modifica-se: o Sul esfria-se. É assim

continuamente. Os pólos e as zonas da Terra mudam, os mares e as terras se

substituem. As terras áridas do Saara tornar-se-ão férteis.

E. 551 (de Chapas) — Cavando no deserto, deve-se achar desde já e

certamente, água.

E. 633 — A Terra descreve um movimento, uma revolução completa, pólo por

pólo, em 24.000 anos. No decorrer de tal período, não há ponto nenhum que não

esteja, em certo momento, coberto pelas águas e, em outra época, emergindo.

Acham-se por toda parte conchas e pedras formadas de conchas e resíduos de

peixes, prova certa da passagem e da permanência da água em tais lugares.

E. 634 — O eixo da Terra modifica-se por sacudidelas; a casca se enruga,

donde: vulcões e terremotos.

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PARTE PROFÉTICA

(Relativa à inversão de Pólos e com a época da Profecia feita.)

E. 418 (feita na Sessão de 28-3-1897: I Volume, pág. 162) — Antes de um

século ocorrerá um cataclismo em conseqüência do qual, no país em que nos

achamos, existirá uma cidade onde não haverá noite. Lá ver-se-á o levantar e o pôr

do Sol, porém não haverá noite, porque a Terra terá virado e estaremos do lado do

pólo sul. Essa cidade será a Nova Jerusalém. Lá morarão só aqueles que estão

inscritos no livro da vida. Isso está escrito no Apocalipse, e deve ser tomado ao pé

da letra, assim como, pouco adiante, o Anjo empunhando uma espada de dois

gumes, e também a chegada Daquele que manda no Espírito.

E. 85 (é do Manuscrito de Papus, sem data, mas tem como data máxima 1903,

de acordo com o que consta a pág. 160 da 5.ª ed. francesa de Le Maître Philippe:

não tornarei, pois, a lembrar esta indicação).

Em cinqüenta e poucos anos, a inversão dos pólos trará o quente em lugar do

frio e inversamente.

Com. 347 — Como nos dois Temas anteriores, iremos procurar fazer um

resumo de comentários, abrangendo os aspectos físicos e científicos e, os místicos

à parte. A tal respeito devo fazer uma advertência que considero importante, pois

não reza apenas para este Tema, senão que terá papel até mais importante em

muitos dos que seguem. Ei-la: ao comentar os Ensinamentos do MEM PHILIPPE, eu

podia escolher dois modos: um, o de limitar-me à parte moral e espiritual. Outro, que

preferi, pela UTILIDADE QUE POSSA TER NO SENTIDO DE INFORMAR, SITUAR

MELHOR OS SERES E ALERTAR EM DIFERENTES SENTIDOS, foi o de atualizar

certos aspectos do meu comentário, na faceta científica e na dos problemas

contemporâneos de diferentes espécies.

Os inconvenientes desta posição tomada, são dois:

a) O Conhecimento Científico da nossa época, é mais instável do que

nunca, em virtude do próprio ritmo acelerado do seu progresso.

b) Os problemas contemporâneos, muito embora alguns sejam de índole

tal, que no fundo dos mesmos, e qualquer solução real deles, sejam de

caráter infelizmente tão duradouro que, para a nossa geração e

algumas das seguintes possam ser considerados “permanentes”, no

entanto, as crises provocadas pela vontade dos homens, em procurar

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conservar o statu quo, ou, pelo contrário, dar soluções rápidas,

violentas, impositivas ou — pelo menos — inaceitáveis por parte de

grande setor humano, conduzem a uma situação de tensão contínua e

a uma fluidez aterradora.

Conclusão: não me fica mais remédio senão considerar cada Tema à luz do

sabido, acontecido e previsível até a data em que o escrevo, no que à lógica e

conhecimento, ditos “positivos”, se refere. Gostaria, Carolei, que isto fosse tido

sempre em conta, e procuraremos também tê-lo, fazendo, em eventuais edições

desta obra, que se sigam a esta, notas que ajustem o que aqui não pudesse sê-lo

bastante, pelos dois motivos citados.

A SUA COMPENSAÇÃO RESIDE, PRECISAMENTE, NO CARÁTER

ESTÁVEL, PARA NÃO DIZER ETERNO, DOS ENSINAMENTOS DO MUITO

EXCELSO MESTRE.

Características físicas da Terra — Da sua origem, a ciência nada sabe, em

caráter certo e definitivo. Após tê-la tido por chata e sustida por tartarugas e

elefantes, a civilização ocidental a teve por esférica… até que, em 29-1-59, graças

às informações obtidas pelo satélite “Vanguard”… resultou ter forma de pêra,

dilatada do Sul e pontuda ao Norte, e que o interior não é tão pastoso quanto se

supunha, já que suporta tremenda carga de água. É, pois, mais um “pião” que uma

bola. Vá lá que seja. — Da sua atmosfera, as modestas cifras tidas como certas

durante decênios, foram varridas pelo Sputnik, e sabe-se agora que é de mil ou dois

mil quilômetros… e, “de inhapa”: que as noções havidas sobre os fotões estavam

erradas, pois eles nos chegam deformados ao atravessar as camadas atmosféricas

múltiplas: veja os Ensinamentos do Tema anterior e deste!

Com a água da Terra, não temos melhor sorte: ninguém sabe ainda porque é

que tem tanta água (oceanos ocupam 70%), e nem de onde provém o sal dos seus

mares… E… com a água “terrestre” (doce), que parece melhor conhecida, após

tantos séculos e civilizações, não esqueçamos que, recentemente, Jimmy Angel

descobria na Venezuela quedas d’água “infinitamente maiores que as do Niagara“!

Aliás, sobre história da Terra, Carolei, num artigo de Watson Davis (EL DIA,

Montevidéu, 9-6-1950), vê-se um enorme caracol, ou espiral, que representa o

suposto desenvolvimento geológico-histórico, da Terra, abrangendo mais ou menos

uns três mil milhões de anos; em tal diagrama, nessa espiral gigantesca, a parte

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historicamente conhecida (história escrita, com todos os seus erros incluídos)

representa somente um milímetro!

Se formos para a situação e suspensão da Terra, a maior parte acha que ela

está “no espaço” e gira em torno do Sol… mas, à parte o que já um alemão

escrevera em “Nova perspectiva cósmica” há muitos anos, e segundo o qual

estávamos metidos no interior de uma esfera… hoje, alguns dos relatórios do Ano

Geofísico (mais de 10 MIL sábios, 67 nações, 6 mil observatórios, laboratórios, etc.)

concluem que: não só ficaremos estupefatos, dentro em pouco, ao ver em que

ignorância vivêramos durante milhares de anos, como acrescentam que, a Terra não

gira no vácuo, ela estaria dentro do Sol, não abandonando nunca a “coroa” dele, isto

é, ficando na quarta e mais extensa zona da sua atmosfera gasosa (citado por Ler

Courrier Interplanétaire, outubro de 1958).

Se mexermos, imprudentemente, no tema da sua suspensão, vemos, Carolei,

que agora descobriram terríveis correntes elétricas circulando em torno do nosso

equador e diferentes outras, análogas às que, como correntes térmicas, sulcam os

nossos mares. Deve haver nisso, relação com o que o MEM ensina sobre a

suspensão da Terra, sua rotação pela luz e o magnetismo que gera eletricidade, etc.

e, sobre o “pólo calorífico ou solar”, de que falamos no Tema precedente.

Se olharmos para o interior da Terra… cientificamente, …é um caso sério,

Carolei. Sabe-se tão pouco, e com tão pouca certeza, que os sábios acharam ser

um “buraco”. E, buraco por buraco, resolveram agora meter-se com especial equipe

cuja criação esta sendo estudada (“Dois bilhões e meio de dólares para alcançar o

centro do nosso planeta”, era o título de um dos muitos artigos que divulgaram o

caso — ver ÚLTIMA HORA, 9-7-58; O GLOBO, 26-1-59, etc.) — no buraco molhado

mais fundo que se conhece: o chamado fosso das Filipinas, onde o Oceano Pacífico

tem mais de 8.000 metros, ultrapassando assim já as sondagens terrestres que não

vão além de seis mil até hoje. Que esperam resolver? Muitas coisas: as reais causas

dos terremotos, o problema da formação das montanhas, saber se há de fato um

núcleo “pastoso” e parte ígnea, etc.… Sobre o calor interior, sabe-se tão pouco que,

recentemente ainda, o sábio russo Dimitri Chtcherbakov, no XXº Congresso

Geológico Internacional, declarava, entre outras coisas: “ignoramos se o centro do

nosso planeta possui uma temperatura equivalente à das estrelas ou se se mantém

relativamente baixa (1.500 a 2.000 graus) …ou se nela reina o frio absoluto dos

espaços cósmicos” (SINGRA, 29-1-1959).

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Mas, o que já está comprovado, quanto ao calor externo, é que este aumenta

recentemente, sem que se saiba a causa (radiação) e que, como ensinava o MEM, o

Norte aquece-se muito mais e o Sul, em conseqüência, menos. — Deixemos a

investigação científica, satisfeitos com a sua sincera humildade que reconhece quão

pouco sabe ainda, e por vermos que confirma os ensinamentos recebidos e

voltemos a eles, para saber algo mais:

No Centro da Terra, diz o MEM, “há lá planetas e mundos, como em toda

parte”. Isto significa muitas coisas; eis algumas delas: dentro da Terra, na sua parte

sólida, cavernas, fossos secos ou oceânicos, vivem seres físicos uns, sutis outros,

ainda ignorados pela ciência. Mais ao centro da Terra, há, de fato uma espécie de

anel, de atmosfera ígnea para outro planeta interior, que gira no centro deste. Sobre

aquele, moram seres de outras eras, acostumados às atmosferas ígneas e certos

tipos de Gnomos. Isso, é o que a clarividência, as viagens “visitando o interior da

Terra” — como recomendavam fazer, os R + C — mostram. E, no Tema seguinte,

veremos que isso, foi uma das tarefas que Jesus cumpriu, e às quais aludi no Tema

que a Ele foi dedicado no III Volume.

Antes de nos embrenharmos em outra parte deste Tema, uma palavrinha sobre

o girar da Terra. Pelos ensinamentos do MEM vimos que Ele declara suspensa por

três razões, isto é: há três vidas nesse conjunto de forças que movem a Terra: a

alma dessa força, é a ordem: A Palavra de Deus. — O espírito, é o universal

magnetismo, feito luz. O corpo dessa força, é a eletricidade cósmica, sobre a qual

muito falta descobrir-se pela ciência. E, assim, é mais fácil relacionar alguns fatos

incompreensíveis porém verificados, recentemente: um, que a Terra gira mal, desde

algum tempo, isto é, com sacudidelas leves, atraso ou acelerações anormais; outro,

que está já provado que a irradiação atômica alterou os campos de magnetismo

sideral em torno da Terra. Que catástrofes podem surgir, aos poucos, para a Terra,

e que inconvenientes pode isso apresentar à navegação espacial com propulsão

magnética, são temas que tenho meditado bastante e, uma das conclusões

hipotéticas lhe será dita em tema ulterior. Por agora, registremos que o pião terrestre

gira mal, com a seqüela de resultâncias em perturbações metereológicas e outras!

(O GLOBO, 31-5-58; COLETÂNEA, abril de 1958, etc.)

A brusca alteração dos climas e das normas metereológicas, que atualmente

inquieta a sábios e profanos, lavradores e militares, levou o sábio japonês Nuran

Moronaki a demonstrar que provêm do fato de a Terra “ter chegado ao ponto crítico

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de inclinação do seu eixo” (SOPHIA, Buenos Aires, dez. de 1958)… e que, portanto,

uma nova cambalhota se aproxima, e isso nos aproxima também dos Ensinamentos

do MEM sobre a sucessão dos Continentes e a dos pólos, que examinaremos agora.

Que “mares e terras se substituem” (E 632) não há dúvida nenhuma. Por um

lado, nas terras ainda existentes, acham-se rastos do tempo em que estiveram

submersas,e até nos Himalaias há tais rastos: — diz Immanuel Velikovsky, em sua

gigantesca obra Mundos em colisão (tão fácil e indispensável de ler, Carolei, que

acho imprescindível Você a conseguir!), o seguinte: “Rochas sedimentárias

recobrem as altas montanhas, e as mais altas de todas, o Himalaia. Acham-se lá

conchas e esqueletos de peixes. Isto significa que em remota época, peixes

nadavam sobre essas montanhas. Que causa provocou o surgimento de tais

montanhas?” (pág. 17). E, na sua obra, pode ver-se a demonstração: pela geologia,

pela astronomia, pelas crônicas históricas e religiosas, e todos os povos da Terra, os

inúmeros cataclismos que têm assolado a Terra, em épocas das quais até consegue

marcar ano, mês e dia, inclusive no caso de alguns dos dilúvios, e do surgimento de

planetas e outros corpos celestes. Seu livro é o oposto dos romances de ficção, e

das fantasmagorias mediúnicas.Por isso vale a pena, deve-se, lê-lo.

Assim, Carolei, está demonstrado que o MEM tem razão e que, também, a

casca se “enruga” (E. 634). Com a diferença que o MEM explica como e porque,

enquanto que Velikovsky ainda ressalta a angústia científica, quando diz: “o

problema da formação das montanhas é um problema irritante. Muitas delas são

compostas de rochas que sofreram pressão tangencial e que se enrugaram, o que

implica o encolher da crosta terrestre em centenas de quilômetros, etc. … os

geólogos ainda não acharam saída satisfatória…” (pág. 18). — Mas, o MEM nos

mostra a relação com vulcões e terremotos. Ora, aquele, tão terrível, da Mongólia

Exterior, em 4-1-1958, de que já falei, não só modificou a geografia de toda uma

região como elevou em seis metros a toda uma cadeia de montanhas, isso, além da

fenda de 248 quilômetros de comprimento (e não falemos naquela outra, muito

maior, que está no fundo dos oceanos e rodeia a África e além!).

A explicação dos que usam meios místicos para estudar a natureza é, em

resumo, esta: pelos filões metálicos (nervos da Terra), passam tremendas correntes

elétricas, electromagnéticas e com produção de calor enorme. As causas são várias,

já que TUDO que ocorre: em redor, sobre ou dentro da Terra (física, moral, social e

espiritualmente) repercute, altera, modifica, os estados do Ser Vivo que a Terra é.

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Assim como uma sacudidela emocional sua, Carolei, o faz enrugar a testa, fechar os

punhos, alterar os ritmos do coração e da adrenalina, etc. etc., e da respiração

(maior carga de ar, prana, magnetismo e luz ambientes, etc.), assim, quando um

país enruga a testa, enruga-se a crosta e há em certos casos, maior produção do

fenômeno calorífico que, com os curtos-circuitos elétricos nas rochas metálicas das

montanhas, fundem o que dá origem aos vulcões, especialmente com a infiltração

das águas salinas, já que quase todos os vulcões comunicam com o mar. Os

estremecimentos de temperatura, ou de emoção, da Terra, são determinantes de

terremotos, como já vimos.

E, quando aos fenômenos naturais e habituais da fisiologia terrestre, juntam-se

os acidentes da vida de crescimento dos Continentes, as revoluções no “astral”

terrestre e suas repercussões no planeta físico e, por cima disso tudo, ainda co-

incide algum ciclo magnético terrestre, ou racial, que termina, então os cataclismos

surgem.

Uma das maneiras físicas de realizar as Grandes Mudanças (E. 733 e 634) é a

modificação da posição do eixo. Isso, processa-se como tudo: um andar é contínuo

e progressivo; outro é formado pelos “choques adicionais” ou “épocas críticas” (às

quais o M. CEDAIOR denominou de Noites Cósmicas em Leis de Vayú) e que o

MEM chamava — sempre modesto e prudente — de “sacudidelas”.

“Segundo uma tradição secreta, diz Papus, cada pólo terrestre,ocupa

sucessivamente (cada 24.000 anos) oito posições diferentes, de modo que, ao

decorrer certo número de anos, tal ou qual continente desmorona-se, sendo

substituído por um oceano, cujas montanhas maiores ficam sendo algumas ilhas por

aí.” (Já apontei que essas 8 posições estão figuradas nas 8 pontas da Jóia da

A.M.O. — o nosso “Talismã Teúrgico” e que, no Tibete, as 16 pontas que usa a

M.M.S. aludem a esses 16 pontos mais importantes do Magnetismo terrestre.)

Como cada continente é o apartamento especialmente destinado a: uma raça

humana, uma fauna, uma flora e certa etapa de determinados minerais, quando tal

continente "vai para a grande lavanderia oceânica por alguns séculos", sempre

sobram por aí, uns milhares de sobreviventes, para terminar a transmissão e

permitir, em todos os reinos, a transição que alguns dos seus seres merecem e

necessitam. Aos demais, só resta "reencarnar" em novos modelos físicos.

Está provado que as épocas glaciais invadiram sucessivamente todas as

regiões da Terra. O que hoje é tropical, amanhã pode ser gélido. E, isso se faz

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lentamente pela precessão dos equinócios, pelas modificações magnéticas e —

como conseqüências — as climatéricas, etc. — Mas, no outro caminho, o das

"sacudidelas", há as mudanças bruscas. Tão bruscas, Carolei, que é bom Você

saber como é, pois irá precisar para quando falemos no "que vem aí”.

Já se tornou muito divulgado o famoso caso dos mamutes — antepassados

dos nossos elefantes — que, lá pelo ano 1799, foram descobertos nas tundras

(planícies desertas da Sibéria). Diz o já citado Velikovsky: "... eram corpos

perfeitamente conservados, e os cachorros dos trenós comeram sua carne sem

inconveniente; carne gorda, fibrosa, tão fresca quanto boi bem congelado... a prova

da sua morte brutal e instantânea: folhas ainda não terminadas de mastigar estavam

entre os dentes e capins não digeridos em seus estômagos... e de plantas que não

pertenciam a plantas que cresçam, agora onde foram achados, senão a mais de

1.500 quilômetros" (isso dá a medida do giro, que é pelo menos de tal arco ou mais,

é claro, Carolei); e, prossegue Immanuel Velikovsky: "a sua exterminação brutal por

cataclismo, mostra que pereceram por asfixia ou por eletrocução; parece mais

provável ser por brusca irrupção de gás e o desaparecimento do oxigênio, absorvido

pelos incêndios que rugiam nas camadas superiores da atmosfera. — Alguns

instantes depois, os mamutes, mortos ou semimortos, penetravam no (novo) círculo

polar” (págs. 23, 24, 273 e274).

Acho, Carolei, que você já entendeu como funciona essa mistura de

terremotos, ciclones, incêndios da atmosfera, giro parcial ou total da Terra, mudado

seus pólos de lugar, etc. Podemos, então dar uma olhadela na PARTE PROFÉTICA

do Tema, muito embora ela, e a dos temas que a tiveram, será retomada, resumida

e completada no Tema “O QUE VEM AÍ!…”.

Mas, justamente para uma mais correta apreciação, e que vou dado, em dada

Tema que o permite, elementos de juízo sadio: nem a estreiteza que o pouco saber

da ciência configura; nem as limitações que — já o disse —: Governos, Igrejas e

Academias nos encasquetam, mortalmente quiçá! — Vamos ao exame dos E. 418 e

85: no que se refere à época certa em que irá acontecer, falaremos nisso em “O que

vem aí!…”. — O que desejaria submeter à sua cordial meditação, Carolei, são três

pontos principais:

1.º) Que, como já expliquei, em todos os cataclismos anteriores que a Terra já

sofreu, sempre sobreviveu parte da Humanidade, mesmo quando a sacudidela foi

tão forte que certo Continente ia, totalmente ou em grande parte, para debaixo do

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mar, e outras estepes ou montanhas surgiam. Ou, quando chegava-se a —literal e

realmente — perder o Norte, isto é, a ter que se tornar a determinar onde estavam

os pontos cardeais, porque: o Sol ficara muitos dias ou meses sem aparecer (e

haviam sido percebidos mais sóis, como veremos oportunamente!); porque,

também, as bússolas, relógios de água ou de areia, observações das estrelas, etc.

já não davam mais "certo". E de tudo isso há provas históricas, vale dizer que já

ocorreu dentro do "milímetro" de História Escrita que citei!

2.º) Excessivamente ocupado para poder fazer tudo sozinho, e, por outra parte,

desejando que as minhas próprias (?) idéias ou intuições não interferissem, solicitei

em 1956 (ao regressar da Peregrinação à Casa do MEM e de assistir aquele

Congresso anti-atômico) ao Amigo e Discípulo José Cavalcante de Magalhães, bom

astrônomo-amador, que fizesse um estudo sobre:

a) Posições anteriores ocupadas — de acordo com a Ciência — pelos Pólos

Terrestres.

b) (com relação ao E. 418) Que movimento e em que sentido deve girar a

Terra, para que um ponto sito a 45 graus N. e 10 graus L. passe a ficar no

hemisfério SUL, sem dia nem noite.

c) Considerações sobre o sentido da prospecção das águas nos possíveis

movimentos para a mudança acima.

3.º) As resposta, Carolei, são estas: Magalhães já tinha feito, por sua própria

iniciativa, um estudo baseado em Velikovsky e no que a geologia já conhece, e

ponderava :"eu também — diz Magalhães — tenho uma palavrinha a dizer sobre a

inversão que já houve, em tempos "modernos", dos pólos, ou seja: quem observa o

Globo Terrestre de cabeça para baixo (pólo Norte em Sul) verá que as costas

americanas (Américas) foram modeladas pelas águas do Pacífico, provando que a

Terra tem o seu movimento atual ao contrário do que era no tempo de Josué. —

Quando ela girava do "Poente para o Nascente" — de hoje — empurrava as águas

do Pacífico contra as costas americanas, sendo que ao mesmo tempo este

continente servia de anteparo para o outro bloco continental. Os mares que entram

por dentro da Europa, exprimem bem este antigo movimento, pois a forma da

Eurásia é um triângulo. A costa africana também está modelada do lado do

Atlântico. Enfim, todas as costas que estão do lado do Poente são mais retificadas,

isto é, sem grandes acidentes ou cabos geográficos (causados pelo impacto das

águas) e o lado Nascente é muito acidentado e aberto".

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E, depois de resumir as épocas das mudanças de Pólos, em considerações

muito extensas para serem reproduzidas aqui, as condensava no esquema que o

clichê D. 9 ilustra bem, já que lá constam as posições dos Pólos Norte e Sul em sete

períodos geológicos, antes do atual quaternário. Também está indicado o hipotético

futuro PÓLO SUL" que o MEM dizia ser "no país em que nos achamos" (França) e

que Magalhães situou em Cremona. A diferença não tem grande importância, num

acontecimento tão "magno" que irá afetar o magnum da Terra, seu magnetismo e…

seus habitantes! Assim, o movimento, sentido e ponto polar, ficam hipoteticamente

"respondidos" .

Quanto ao movimento das águas, Magalhães ponderou:

"As massas de água subirão sobre os continentes, ou pelo menos as partes

baixas, de duas maneiras, isto referente aos homens, como sejam:

"A — um dos lados da Terra, o pólo Norte (ex-) cairá sobre o Sul (sentido

astronômico), resultado: as águas subirão neste hemisfério.

"B - o outro lado (conseqüentemente), o Sul, subirá para o Norte (conseqüência

lógica, sendo a Terra uma esfera (?) — e as águas "descerão" sobre as Terras.

"Isto só pode ser melhor explicado com um globo terrestre na mão, por

exemplo, se fosse o bloco eurásico (Europa e Ásia) que "caísse" em direção do Sul

astronômico, as águas subiriam sobre as terras do Sul do planeta, isto é, a África do

Sul e também a nossa América do Sul, etc. ... seriam invadidas pejas águas

oceânicas. Isso seria a primeira conseqüência; a segunda, seria que, com a inversão

dos pólos, o sentido de rotação da Terra também inverteria e, então seria a maior

catástrofe que poderemos profetizar. Os gelos dos pólos atuais derreter-se-iam

rapidamente e inundariam, com o aumento de águas momentâneo, várias partes

“altas” de terra, que seriam arrasadas. Logo após a estabilização dos pólos,

tornariam a formar-se gelos nos novos pólos, destruindo a vida nessas regiões, etc.”

vol 4\fig 23 - Mapa de inversão

dos pólos.jpg

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Assim, Carolei, mesmo que Você não seja um especialista em Astronomia,

Geofísica & Cia., ficou mais ou menos orientado sobre como se processam as

sacudidelas do E. 418!…

E, no que se refere à segunda parte de tal Ensinamento, é preciso relacioná-la

como E. 345 e como 39: percebemos então que, desde o tempo remotíssimo em

que uma parte da Lua ficou sendo mobília continental dos primeiros Lemúrios, até

hoje, o que prossegue é, a realização do Templo de Cristo. Você pode ir estudando

o E. 418, um pouco do Apocalipse, esta obra toda, muitas vezes (pelo menos as três

que recomendei inicialmente!) e, no Tema “O QUE VEM AÍ…”, certamente tudo

tornar-se-á meridianamente claro para si, tanto mais que terá visto, antes os demais

Temas que completam os estudo dos Problemas Contemporâneos. N. 196

N. 196 — Origem dos Ensinamentos do Tema A TERRA: Os E. 85, 86 e 418 são do M. de Papus; Os E.

490 e 474 são de Lumière Blanche; os E. 288 e 345 vêm das Sessões de Lyon; e os E. 86b, 632, 633 e 634, são

da 5.ª ed. francesa. — O E. 551, de Chapas, é do citado artigo de Christian de MIOMANDRE; o excerto de

Papus, relativo às oito posições dos Pólos: da pág. 89 de seu Traité Élémentaire d’Occultisme et d’Astrologie. —

Este Tema foi escrito na quarta-feira, 11 de março de 1959.

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O Muito Excelso Mestre e AS RAÇAS E A

EVOLUÇÃO DAS FORMAS

E. 685 — Não houve "Queda do Homem".

E. 356 (parte) — P.: Teve o homem um começo?

R.: Ele teve um começo, porém não terá fim. Há seres que, tendo existido até a

consumação dos séculos, deixarão o lugar aos que parecerão não mais terem

existido, e que quando os séculos se consumarem, virão retomar uma vida normal.

(Texto completo em Os Enviados, III Vol.)

E. 179 — Eu vos tinha dito que iria fazer uma experiência relativa à criação do,

homem. Eu vos direi hoje que esta cortina, erguida às vezes por mim, para dar

acesso a um ar mais respirável, bem poderia ter sido suficientemente erguida sobre

um filho de Deus, que estivesse passando por outro planeta, ficando ele ali como

primeiro homem desse planeta. Todos os frutos e plantas têm podido ser

aproximados (trazidos) nessa forma. Deus pode tudo e o homem não descende,

como acreditam algumas pessoas, do macaco. Quanto às nossas semelhanças de

rosto com certos animais, eu vos darei, em outro dia, uma explicação.

E. 757 — O nosso planeta tem centenas de milhares de anos de existência.

Após a chegada dos diferentes vegetais e animais, que foram postos aqui no estado

de vibrões, o homem foi colocado, vindo de um planeta muito vizinho de nós, e cuja

existência ignoramos, porque os nossos olhos não foram feitos para furar a "cortina"

que nos separa desse planeta.

Com. 348 — No lacônico E. 685, o MEM, com a mestria da sua “delicadeza

categórica”, varre em cinco palavras a compreensão errada e limitante, que os

dogmas religiosos e também muitas doutrinas espiritualistas, deram à famosa

“Queda do Homem”, se considerada como um “pecado original”. Para não

ingressarmos em inútil e fastidiosa discussão como o que Papus e eu chamamos as

“teologias corrompidas”, diria isto: suponha, Carolei, que o pecado original seja

aquele que reside na origem de cada existência nossa, isto é, no egoísmo radical

(sito em nossa raiz individual) pelo apego a todas essas criações individuais e

transitórias, cuja soma é o que chamamos de “alma perfectível e própria”: o espírito

na linguagem do MEM, que nos confere “relativa autonomia e sensação de sermos

“algo” (senão alguém) independente e importante” na economia universal.

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Quando chegamos, após séculos de sofrimento, a perceber, aceitar e desejar

realizar interiormente O-Nada-Que-Somos, isto é: a inanidade (não, nulidade niilista)

em lugar da vaidosa seidade, e que nos entregamos à nossa real Origem: DEUS,

está remido em nós a nossa obstinada queda-em-cadeia, por longos anéis na espiral

do tempo-espaço-ação, que nos fez descer na materialidade até aspirarmos,

conscientemente, a tornar à nossa real condição: o Destino Espiritual do Ser, que o

MEM nos assinalou em termos tão belos!

Por isso, no E. 356 — parte citada — mostra que não há fim, já que, após

assumir sua real função no Cosmos, como colaborador na Divina Obra, torna-se

imorredoura a função do Filho de Deus, que, ao estado latente — como a vida da

semente — está em nós. E, quando, em cada planeta, uma leva de seres passa

para outro Apartamento e Caminho, aqueles que, em certo momento da vida de tal

planeta, não tinham conseguido seguir o ritmo e tinham sido postos em "reserva"

(como os que moram no interior da nossa Terra), esses - ou a parte deles que Cristo

não redimiu (ver E. 378, adiante) virão retomar sobre o nosso próprio planeta,

quando "após a consumação dos séculos" (este ciclo) ele tornar a ser, por certo

lapso de tempo (período inicial de próxima etapa), um campo de ação que a ofereça

a tais seres, a analogia melhorada da vida que levaram até o momento em que sua

coletividade foi posta em sono — como aquele que Deus fez cair sobre o Adam-

Coletivo do Gênese — e que reiniciarão quando sejam despertados para uma nova

etapa. Aqueles de entre nós que fracassarem, temporariamente, terão esse mesmo

destino, como está subentendido na parte que completa o dito E. 356: Não recuseis

a luz, etc. ...

No E. 179, esta a chave de quantos mistérios! Atente bem, Carolei, para a

afirmação do MEM que Ele pode levantar essa cortina, coisa que Ele ressalta — não

obstante sua habitual modéstia e discrição — logo antes de falar nesse Filho de

Deus que, achando-se já em missão no planeta vizinho do nosso recebesse, ao

erguer-se muito a Cortina — por Graça Divina — a maior missão de ser homem: o

que vem abrir o caminho para a descida da Humanidade, quando já os vegetais e

animais estavam fisicamente instalados…, coisa que está claramente confirmada

pelo E. 757. Porém, se olharmos sem a costumeira afobação ocidental para o E.

179, nasce uma grave intuição de ter sido o próprio MEM quem assumiu tal papel

nesta Terra. Há muitos Ensinamentos, como exporei em “Outras Encarnações do

MEM”, que convergem para tal tese; inclusive a sua negativa — no E. 363, neste

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mesmo Tema — em falar do que não concerne a esta Terra e Raças que nela

laboram, no sentido de não querer abordar o que se refere à outra etapa de vida em

que esta Terra foi parte componente, ou esteve envolvida em alguma modalidade.

Compreendo, Carolei, que não lhe seja fácil acompanhar esta amplidão de vistas,

através do tempo e do espaço, mas, aos poucos a gente perde a vertigem e se

acostuma, sem perder nem o pé firme, nem a cabeça clara...

E. 759 — O cachorro e o homem foram os últimos seres que vieram sobre este

planeta quando tudo esteve preparado; primeiro, os pequenos e logo os grandes

quadrúpedes, de cada espécie; depois os bípedes grandes e pequenos de cada

espécie; logo, os macacos grandes e pequenos de cada espécie, entre as quais

uma espécie de talhe muito grande; depois, o Orangotango, grandes e pequenos; e,

finalmente apareceu o homem vindo de outros planetas.

Os primeiros homens, de talhe gigantesco, eram vermelho-bronzeados; ainda

restam vestígios deles. Depois de um grande número de anos, essa raça

desapareceu, para dar lugar a outra, porém amarela e de bem pequeno talhe.

A China em seu conjunto (e com mais uma parte que já desapareceu) provém

de um satélite que tinha sido reunido à Terra, tal qual: com os seus habitantes.

Depois da raça amarela que sucedera à raça vermelha, veio a raça preta, muito

alta, muito feia, cabeça grande, testa alta. Outras explicações serão dadas sobre a

vinda dessa raça para esta Terra.

A lenda do primeiro homem sobre a Terra desde 16.000 anos, não passa de

fábula, porque a Terra é bem mais antiga. Há apenas uma "cortina", que oculta para

os nossos olhos um outro planeta que toca ao nosso. É por lá que vieram os seres,

dos quais grande número já desapareceu há muito tempo.

Com. 349 — Ao ensinamento em si, pouco há para comentar, a não ser a

porção de Lua reunida à Terra tal qual, com os seus habitantes, naturalmente postos

no estado especial que lhes permitia "reassumir uma vida normal". Certa tradição

secreta, como é ensinado no Martinismo, por Papus — e certamente com aprovação

do MEM — diz que a Lua recusou deixar-se "incrustar" totalmente na Terra. Isso

explica o que vimos no Tema A Lua, sobre os seres muito semelhantes a nós, que

nela laboram, e que se diferenciam no que o MEM indicou, porque, a contar daquela

época, cada uma humanidade — a deles e a nossa — seguiu Caminho distinto. E,

como comentário de simples verificação contemporânea, do ensinado pelo MEM,

citarei descobrimentos recentes, muito resumidamente:

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Veja, Carolei, em O GLOBO (de 17-11-58, artigo de Rosine Paris) o dito sobre

a Raça de Gigantes Barbudos, relativos ao atol de Tanga Tabu — no Pacífico —

onde há um arco de pedra que pesa mais de cento e oitenta mil quilos; o mesmo

artigo cita os dentes de verdadeiros gigantes que Ralph von Koenegwald,

paleontólogo do Instituto Carnegie, achou em Hong-Kong (numa farmácia!) e que

correspondem a homens de 3,5 a 4 metros de altura; e, achou mais, na zona de

Java. Que tal, como confirmação do ensinado pelo MEM?

Ainda no mesmo Pacífico (no território desaparecido de que fala o E. 759) está

o "problema dos Polinésios", — os Ciganos dos Mares do Sul — como os denomina

François Sully no excelente artigo de O GLOBO, de 12-8-58, que faz notar que eles

não parecem ser de nenhuma das 4 raças conhecidas: amarela, vermelha, branca e

negra: estamos, outra vez, direitinho, no E. 759, com os "vermelho-bronzeados", que

torna o MEM a citar no E. 229, adiante.

Já falei, no II Vol. (Tema: O meu Mestre CEDAIOR) dos trabalhos do meu Pai e

Mestre, sobre a Ilha da Páscoa — ou de Vayú — que constam a págs. 120 e segs.

da sua obra "LIBRO DE LAS LEYES DE VAYÚ" — inclusive com ilustrações que

reproduziremos ao reeditar tal obra, hoje quase inachável (N. 197). — Naquele

Tema do II VoI. citei os achados de Barthel (inclusive prova de mulheres com 3

metros de talhe!). Agora, acrescento que, em O JORNAL (14-12-58) há um bom

artigo, de entrevista com o Professor MarceI HOMET, que declarou — entre muitas

outras causas interessantes — que: graças à sua recente viagem à bacia

amazônica, pôde trazer novas provas que "o Deus Solar Crom, e Ras (Râ),

dominaram há mais ou menos dez mil anos o mundo antigo, desde a Ilha da Páscoa

até a cidade de Mohendo Daru, nas índias, etc.".

Como vê, Carolei, não estamos no fim das surpresas, em matéria de raças

antiqüíssimas, cuja sobrevivência ou evidências arqueológicas vão sendo

cientificamente provadas. Basta olhar, no que ao próprio Brasil se refere, os "Xetás",

recentemente descobertos, e dos quais falaremos ao comentar o E. 646, adiante. —

Cada Raça, e as suas subdivisões, têm pois como Mandato, elaborar, além da sua

ajuda à terra, flora e fauna do "seu" território (continente ou partes dele) uma forma

corporal, de certa cor, e cujo nome de cor sempre acaba dando ao Oceano sobre o

qual mais navega ou domina; e, certas faculdades físicas, morais, mentais,

psíquicas e, como síntese de tudo isso: cria, no plano físico, uma determinada

civilização e, no invisível, uma determinada legião ou família espiritual egregórica,

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comandada pelo Espírito da Raça e seus ajudantes: os das nações e subdivisões de

tal raça.

E. 378 — Sabeis o que fez Jesus Cristo dos onze aos trinta anos? Tinham

perdido o rastro dele nesse período. Ele fugiu para as entranhas da Terra (onde há

todo um mundo que não conheceis e que se ,os fará conhecer um dia, assim como

um ar que não é o mesmo que este que respirais), onde teve rude tarefa, e lhe foi

preciso grande mérito para trazer à sua religião a maior parte dos seres, quando os

havia que não o entendiam.

Com. 350 — o E 378 esclarece muito que constava do E. 408, citado e

comentado no Tema Jesus-O-Cristo (III Vol.), convido rever, Carolei, o Com. 161,

que completa o que ficou dito neste Tema.

Lamento não poder furtar-me ao dever de assinalar que, o E. 378, cujo texto

original consta da 4.ª ed. francesa, e do nosso I Vol., a pág. 153, texto

garantidamente exato por ser das Sessões de Lyon, teve — na 5.ª ed. francesa — a

parte colocada entre parênteses, modificada em forma duas vezes inadmissível, a

nosso ver: uma, por ser mais uma alteração, ao que O MUITO EXCELSO MESTRE

DISSE! Outra, porque, em lugar de comentarem, à parte do Ensinamento, o que

bem achassem oportunos, inseriram nele este texto: "(onde há todo um mundo mais

atrasado do que nós, e que deve, ele também, vir à luz)".

Tal modificação (a pág. 144 da 5.ª ed. francesa), mesmo que tal não tivesse

sido a intenção de quem a fez, implica em dar somente a idéia de um mundo de

seres, atrasado, que devem, ou vir à tona (à luz física) ou — de acordo com a

expressão usada em francês "para a luz", isto é, serem iluminados ou salvos. O que

está certo, mas a forma usada oculta que tais seres vivem lá no "ar diferente" do

nosso, isto é, na atmosfera ígnea e gasosa. — tal como tocou aos primeiros

Lemurianos — e como já citei. Conste.

Evolução da Forma nas Raças

E. 684 — Há no homem o Espírito e a Matéria (como apontam, aliás, os

Ocultistas), e ainda outra coisa porque todas as células — tanto das matérias que

parecem inanimadas como daquela que compõe o corpo — têm a sua inteligência e

a sua vontade.

Com. 351 — Trocado em miúdos: cada raça traz, em cada um dos indivíduos

que a compõem, o selo (arquétipo), ou programa celular a Ser realizado (vontade

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racial). Por isso é que todas as teorias "genéticas" são muito relativas e impotentes,

por não levarem em conta o essencial (o plano — ou alma —, e o espírito, ou planta

traçada na contraparte sutil de cada partícula) que são o Mandato a cumprir e que,

se bem modificáveis e adaptáveis, o são apenas assim: transitoriamente, naquilo

que não coincide com o plano (o mal, a caminho de melhor) e, deformadamente

contra o que o combate (o pecado contra o Espírito Santo, na matéria). Por isso,

possivelmente é, que após terem acreditado achar nos peixes o segredo

confirmatório da "onipotência condicionadora" dos genes; após terem pensado achar

no raríssimo "Celacanthus" o "peixe ancestral do homem" (?!) — vem o Dr.

Alexander Brink botar por terra a "individualização do Gene" e obrigar a rever todas

as noções básicas da Genética! - Os materialistas terão o consolo de ver que a

ciência — repugnante e antinatural — da inseminação artificial já "consegue"

provocar, não só os processos por "adultério", como "filhos de duas mães”: se eles

preferem ter excesso de mães… à pais, é coisa da sua “vida privada”, não acha,

Carolei? E não temos nada com isso (N. 197). — Mas, de qualquer forma, Carolei,

mais vale seguirmos o que o MEM ensina. Como exemplo da velocidade no real

conhecimento da fisiologia dos seres, basta ver quantos séculos há que os místicos,

do planeta todo, sabem o real papel da glândula pineal (resto de um terceiro olho

físico, mas que tinha visão em outra densidade e zona vibratória também, o que os

homens de ciência de hoje continuam ignorando; e ainda serve de ponte entre o

plexo frontal e o coronário para a visão dos clarividentes voluntários), vemos a

novidade seguinte: um artigo de J. Goujet-Raverat (em O GLOBO, de 2-2-59),

comenta o achado de um "Lagarto·de-3-0lhos", antediluviano, no qual puderam

verificar ser tal glândula o resto da base de um terceiro olho, isto é, como um terceiro

tálamo ou nervo ótico. Deixamos de comentar as conclusões do artigo, cuja

inexatidão o autor reconhecerá quando lhe tocar a vez de usar o "seu" terceiro olho!

Já se pôs nesse Caminho, ao escrever o dito artigo. Felicitações, pois!

E, para terminar com o assunto modificações genéticas e raciais, Carolei, direi

umas palavras sobre numerosos artigos dos jornais (como O GLOBO, dezembro de

1958; O JORNAL, também de 7-12-58, e muitos outros), apontando para a

decadência masculina. Para ser breve direi que, de acordo com os estudos

constantes do livro do M. CEDAIOR, a forma de certas raças anteriores foi

hermafrodita, as atuais são gonocóricas (sexos separados); estamos possivelmente

a caminho de formas Matriarcais (Deus me ouça, à vista da Balbúrdia que os

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machos fabricaram!) ou pelo menos, de uma maior colaboração entre os dois Pólos

humanos, como o MEM pedia. E, em tal caminho, as formas poderiam — diz o M.

Cedaior — passar por uma partenogênese, a caminho de um androginato, e de um

reassumir da Laringe Criadora pelo Verbo, quando, como diz o Apocalipse: "os

homens serão como os Anjos e não mais se casarão nem darão em casamento"; tal

assunto está pormenorizado, bem como a evolução da forma e dos órgãos, no

citado Livro do M. Cedaior.

E. 108 — Há·, sobre esta terra, monstros de toda espécie. As variedades,

porém, como a dos Centauros, não existiram materialmente. Somente a sua imagem

astral foi percebida pelos videntes.

E.109 — Entre os seres, alguns desapareceram após uma vida mais ou menos

longa. O tipo persiste, mas o tamanho diminui. A raça desvigora-se, definha, torna--

se microscópica, deixando apenas traços vagos. Assim, por exemplo, houve um tipo

de caranguejo (écrevisses) monstruoso, capaz de carregar um homem, houve

cobras com duas orelhas, bico e goela de dragão.

Com. 352 — Observe, Carolei, como o MEM lhe indica a diferença entre o que

existe no sutil (os centauros) e que, muito embora possa ter-se corporizado em

outros planetas, não o fez neste; e os monstros de outras espécies que há nesta

Terra, sem contar os que houveram, como o E. 109 exemplifica, ao mesmo tempo

que lhe mostra como opera a Lei: nascer pequeno (fisicamente, e grande em

projetos!), crescer, culminar — chegar a ser grande fisicamente, mais razoável

interiormente — e, definhar fisicamente, para só levar a semente, "embrulhada" em

um pouco de humildade mais... , para a próxima etapa em outro apartamento.

Sobre a maior antigüidade dos animais que do homem, consta que já a ciência

admitia, temos comprovações recentes: em Stowridge, Norfolk, Inglaterra,

descobriram em julho de 1958, uma cabeça de um iotinossauro (réptil marinho com

8 metros de comprimento) que tem uma antigüidade de 130 milhões de anos (O

JORNAL, 27-X-58). — Vejamos, agora, as raças humanas:

E. 299 (excertos) — ...O primeiro homem foi projetado sobre a Terra há menos

de dez milhões de anos... Os primeiros homens eram bronzeados, depois

vermelhos, finalmente brancos, e apesar do que dizem os sábios, o homem vem da

Lua, onde ainda existem seres semelhantes a nós.

Com. 353 — Recentemente toda a imprensa mundial fez grande alarme,

justificado, ante a descoberta de um esqueleto, em Grosetto, Itália, pois o mesmo

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tem uma antigüidade avaliada em 10 a 11 milhões de anos (muito aproximado à cifra

que o MEM dá, portanto, e, sobre aproximação de cifras geológicas e

paleontológicas, veja novamente, Carolei, a Nota ao pé da pág. 49 do I Volume). —

Todos os artigos comentam o labor do Prof. Johannes Hurzeler, Conservador do

Museu de História Natural de Basiléia, ressaltando que não somente este achado é

a peça mais antiga que tudo quanto se conhecia já, como confirma que o homem

não provém dos diferentes tipos de macacos (como pretendia Darwin) e que nada

temos como parentesco direto, com os Gorilas, Gibões, Orangotangos, Chimpanzés

e outros simpáticos imitadores "peludos". E, o MEM continua tendo razão!... Toca

para frente, Carolei!

E. 646 — As PIRÂMIDES foram construídas como refúgios. Havia, ao pé delas,

um canal utilizado para o transporte dos materiais.

Com. 354 - Além do dado técnico, sobre o feito naquele amado Egito sob cujo

Sol queimei minha "venerável" cabeça em outras eras, o MEM nos aponta nessa

ordem a sucessão, já conhecida, pois que os Egípcios são "restos dos Atlantes",

como se vê bem pelos seus desenhos, nos quais os homens vermelhos

sobrepassam em número aos pálidos, como já fizera notar o alerta Papus. E, sobre

o Egito, já indiquei os dois ciclos diferentes: o atual, com toda a história faraônica e

pré, mais ou menos bem conhecida (?... !...) e, a outra, que remonta a quando o Sol

levantou-se: mais de uma vez lá… e outras vezes no ponto oposto:

"O grande círculo do Zodíaco, achando-se dividido em 360 graus, o curso da

precessão (dos equinócios), de 25.800 anos solares, constitui um "ano grande"... —

Portanto, cada revolução completa não inclui menos de 25.800. Um cálculo rápido

mostra que 90.000 anos pelo menos, decorreram desde a data marcada no Zodíaco

de Denderah!... — Sabe-se com que cuidado minucioso Heródoto recolhia as suas

informações; é com toda justiça que recebeu o nome de "pai da História". Os

sacerdotes (egípcios, Carolei), lhe disseram que "o Sol tinha-se levantado duas

vezes lá mesmo onde agora se põe e, reciprocamente". Tal afirmação extraordinária

implica que os dois pólos terrestres foram completamente invertidos das suas

posições iniciais... etc. ..." (De L 'Egypte Secrète, pág. 198, de Paul BRUNTON. Os

grifos são meus).

Por isso, Carolei, tinha razão — como sempre! — o querido Papus, quando

considerava o Egito como a Tradição mais antiga do Ocidente, e como sucessora da

Atlântida, que Walter Pery Klippel, nos seus artigos (semicientíficos, semi-espíritas)

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comenta como "Atlântida — Berço de Civilizações", em longa série interessante no

CORREIO DO POVO, de Porto Alegre (ano de 1958).

Mas não creia, Carolei, que não teremos ainda descobrimentos muito raros,

como já disse em comentário precedente: em 1954, descobriram na Nova Guiné,

nada menos que uns 100 MIL indivíduos de tribo totalmente desconhecida e isolada!

(SINGRA, 29-1-59); no Brasil, os artigos comentando o descobrimento dos já citados

Xetás, amplamente descrito pelo Professor José Loureiro Fernandes, Diretor do

Departamento de Antropologia da Universidade do Paraná, revolucionaram a ciência

mundial, ao mostrar a existência de seres que, até a pouco, permaneciam

desconhecidos e estacionados na civilização da pedra lascada! — Como eu tenho

razões opostas ao ponto de vista geral, nesses assuntos, isto é: como desejo de

todo coração, que tudo quanto é índio, possa permanecer na sua mata, livre do

álcool, da tapeação comercial, da radiação atômica (quanto possível! mas a mata é

bom manto!) e de todos os outros males que nos esperam: revoluções sociais, etc.

etc., não revelarei lugares, mas posso dizer que sei com toda a certeza, onde meu

Pai tomou contato com índios louros; onde uma discípula minha assistiu — em plena

mata latino-americana — a cerimônias religiosas com sacrifícios humanos, etc. ...

Deixemos a cada um no seu caminho. E, se Deus quer que sejam "incomodados",

que "suscite" outro agente portador do clichê de "civilização"! Eu não a estimo

bastante para encasquetá-la a terceiros! — E, vamos ver a "famosa" raça branca,

aerodinâmica e radioativada!

E. 756 — A raça branca é a mais recente sobre esta Terra. Ela será a primeira

a partir.

E. 363 — P: Vós nos tendes dito que a raça humana existia há 30.000 anos, e

antes?

R: A raça branca, sim, existe desde esse tempo mais ou menos.

Porém não a Terra; ela é muito mais velha. Quanto ao que era antes, nada sei

disso, mas o que sei é que no lugar em que estamos, aqui, se cavasse 1.800

metros, achar-se-iam rastos de peixes e de outros animais, e mais fundo ainda se

acharia água.

Com. 355 — Assim, Carolei, de dez milhões de anos de humanidade, só

podemos nos envaidecer (?) de uns 30 mil anos, dos quais dois mil "sem progresso

espiritual ou quase, desde a vinda do Cristo", como nos fez sentir o MEM! — Ele que

via no Tempo, e nas entranhas da Terra, a ponto de dar a profundidade de lençóis

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de água e do nível de remotos mares anteriores! — E, quando a raça branca for

embora, o que haverá? Parte da resposta está na Nota 197 e parte nos

ensinamentos PROFÉTICOS DAS RAÇAS que, em lugar de amontoá-Ios neste

Tema, achei mais interessante para si, Carolei, fossem postos em cada um dos

Temas dedicados a Raças ou Nações, em particular, como irá ver adiante, no que

se refere a raças humanas conhecidas. E, sobre outras, mais "raras", vamos

conversar já:

A famosa questão dos “YETIS”

E. 755 - As raças das quais fala a mitologia existem. Há homens cobertos de

pelos. Outros vivem debaixo das geleiras.

Com. 356 - Conste logo, Carolei, que o MEM nunca pronunciou o termo "Yeti"

— que eu saiba. Mas, o E. 755 parece tão claramente referir-se a tal tipo de "ser",

que convém situar o assunto, ainda mais pelo fato de ser o laço com o problema

contemporâneo dos Discos Voadores, sobre o qual desejo lhe dar alguma coisa

positiva também, Carolei!

Voltemos ao Yeti, que a imprensa mundial deu para caluniar com o apelido

sensacionalista de abominável homem das neves", muito embora a Interpol nunca

tenha registrado a menor queixa! Recentemente, os jornais internacionais fizeram

certo alarme em torno da notícia segundo a qual, já em 1949, um padre católico teria

visto e fotografado um dos Yetis. Em 5 de fevereiro, o DIÁRIO DE NOTÍCIAS

reproduzia tal fotografia. Lamento dizer que a mesma não dá absolutamente a

impressão do talhe gigantesco, que todas as demais expedições e todos os relatos

conhecidos, com exceção do aludido, afirmam ser uma das características dos Yetis.

— O Padre parece ter previsto a objeção, quando explica que "o calor dos pés nus

dos monges (o Yeti seria um "monge" tibetano?) é que dá a impressão de que suas

pegadas sejam de pés gigantescos". Isso seria passável, se (há sempre um porém,

na vida, Carolei) não tivesse havido, antes da divulgação da foto (e por que demorou

10 anos para surgir?) notícias oficiais de Expedições científicas que, se não

conseguiram "pegar" (graças a Deus) um dos pobres Yetis, fotografaram e tiraram

moldes de suas pegadas e os avistaram de longe. Ora, não convém chamar de

burros antropólogos e outros sábios, que sabem distinguir uma pegada na neve,

feita pelo direto atrito de um pé, ou a deformação de neve derretida.

Tenho até motivos pessoais para supor — tendo sido criado na Europa — que

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qualquer criança de cinco anos para cima, sabe distinguir isso, desde que tenha

vivido em lugar de neve! — Por isso, Carolei, nos limitaremos a dizer que "parece

que certos sacerdotes católicos viram Yetis ou sabem de sua existência e que, por

motivos que não nos comunicam, reservam-se a realidade dos fatos", o que, nesta

época — e até muito antes — não admira muito.

No seu discutido livro O Terceiro Olho, o Lama Lobsang Rampa — pág. 228 e

seg. — fala em esqueletos de Yetis, de seis a dez metros de altura. Afirma tê-Ios

visto vivos, grandes e pequenos, bem como os esqueletos. Até, faz a observação de

caminharem sobre o lado exterior dos pés, o que não acontece — diz o Lama —

com os macacos, etc. ... Conta até o rapto de uma Monja por um Yeti, o que — a

serem monges, como diz o reverendo católico — não ficaria nada bem para essa

Congregação peluda! Lobsang (com quem estou em correspondência pessoal há

bastante tempo!…) diz que "miam" como um gato grande (não os ouviu zangados...).

Mas, onde a coisa se complica é, quando na Califórnia (onde não me consta

ainda que a Congregação tibetana tenha aberto Monastérios...), um trabalhador

rural, condutor de "bulldozer", viu Yeti por lá. Mediu as pegadas: 17 de largura por 40

de comprimento e, pela forma em que "enterra" na neve (sem derreter...), o Jerry

CREW, habituado, como todo homem que vive na mata, a conhecer o bicho pela

pegada, calcula o peso do Yeti em "quatro a cinco vezes o peso de um homem

normal". E, não somente o achado (e o susto!) de Jerry, vieram confirmar o que já

fora visto em outras partes do país - Califórnia do Norte — como as medidas (diz o

artigo, que pode ser achado no CORREIO DA MANHÃ de 9-12-58) concordam em

que são pés como os humanos e com as medidas encontradas, nas montanhas da

Ásia Central, por cientistas ingleses, soviéticos, norte-americanos e pelos monges

tibetanos, os quais sustentam a tese de tribos inteiras de Yeti. (Não serão os

monges tibetanos que pregaram peça no colega católico, com sentido de humor a

frio, como corresponde naquelas alturas?…)

O fato é, que há Yetis, e, seres idênticos ou parecidos, na Califórnia, sem

contar que na província de Salta (Argentina) já surgiram — coisa nunca vista antes

— as mesmas pegadas. E, enquanto Você medita sobre o caso desses seres-

homens cobertos de pelos — e — ou — que vivem debaixo das geleiras, vamos

procurar responder a esta grave pergunta:

Os homens (e bichos) raros, que estão sendo vistos em diferentes pontos da

Terra, são TODOS de tipos antigos do planeta, ou, TAMBÉM OS HÁ — e quais? —

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que estão vindo de outros Planetas? N. 197

A resposta, Carolei, só pode ser achada resolvendo-se, simultaneamente, e até

o ponto em que puder ser feito, o problema dos Discos Voadores.

N. 197 — Origem dos Ensinamentos e informações do Tema AS RAÇAS E A EVOLUÇÃO DAS

FORMAS: Os E. 76, 108 e 109, são do M. de Papus. — os E. 179, 299, 356, 363, 378 e 408, são das Sessões

de Lyon, e merecem estas observações: o 378 sofreu na 5.ª edição a modificação que já comentei no Tema; o E.

179, em nosso I Volume, a pág. 113, e como foi indicado na Errata do dito volume, teve uma frase "pulada" pelo

Tradutor ou os copistas, que foi incluída no dito E. 119, neste Tema, onde se acha, pois, completo. Tal frase é a

seguinte: "Todos os frutos e plantas têm podido ser aproximados (trazidos) nessa forma", e significa o que

expressa, com o subentendido que "aproximados" inclui o ato de passar de uma densidade maior para uma

menor, e, de um aspecto material invisível aos olhos atuais dos terrestres, para o que temos agora, ou que tinha

a raça daquela era. Medite nisso, Carolei.

Os E. 646, 684, 685, 755, 756, 757 e 759, são da 5.ª ed. francesa. — Sobre a resposta — parcial — à

pergunta do Com. 355: "Que haverá após a raça branca partir?", a resposta é: primeiramente, as que fiquem e

passem a dominar; e, além delas, haverá a Nova Raça em formação, de que falei no II Volume, ao referir-me ao

M. CEDAIOR e à sua Obra que está totalmente dedicada a essa Raça, a qual ele chama de OLÍMPICA, porque

irá se desenvolver num Continente a surgir no atual Oceano Pacífico e diz que nela renascerão os heróis e

santos dos "Olimpos" das Raças precedentes. Dá, até, o MAPA do futuro Continente, que vai desde o atual

Califórnia até a famosa ILHA DA PÁSCOA que, por isso, interessou tanto a esse Mestre. Tal obra inclui aliás —

sintetizando ensinamentos do Ocidente e Oriente, e as indicações que recebera do Seu Mestre Oriental

VAYUSATTVA, — um notável Quadro da evolução dos Continentes, das Raças e dos PERÍODOS DE

CATACLISMO, do qual publicaremos tudo ou parte, em Tema, adequado. — E, sobre a "rareza" do seu livro,

bastará dizer que, logo após a saída, o clero católico argentino, provavelmente por "ordem superior", mandava

comprar às dezenas o livro, para retirá-lo ao público. O M. Cedaior deixou então de pô-Io nas livrarias, e foi

sendo vendido aos poucos, até que, em época posterior, a Livraria KIER, de Buenos Aires, vendeu o resto da

edição, esgotada desde alguns anos. Por isso o reeditaremos, com atualização de alguns temas.

No referente aos esforços da ciência, com relação a aspectos do tema raças, origem humana, etc. a que

aludi no Tema, poderão ser consultados os seguintes artigos da imprensa nacional:

“Peixes dariam a resposta à questão da hereditariedade” (O JORNAL, 7-12-58); “Celacanthus — Peixe

Ancestral do Homem” (desaparecido há 75 milhões de anos) (DIÁRIO DA NOITE, 7-7-58); “Nova genética das

espécies” (CORREIO DA MANHÃ, 16-2-59); “Já é uma realidade o “filho de duas mães” (O GLOBO, 2-2-59);

“Decadência da masculinidade?” (O GLOBO, dez. 58); “Tese sobre o uso de calças compridas pelas mulheres"

(O JORNAL, 7-7-58) " Os Yetis e o Padre Católico Eichinger: diferentes artigos, em jornais como: DIARIO DE

NOTÍCIAS (5-2-59); O JORNAL (8-2-59); CORREIO DA MANHÃ (12-2-59) e outros. "Yeti na Califórnia":

TRIBUNA DA IMPRENSA (6-10-58); CORREIO DA MANHÃ (9-12-58) e outros. Observar que, no artigo do

CORREIO DA MANHÃ, menciona-se que Jerry viu diversas vezes o Yeti, dando até pormenores de dois

encontros, tendo, ambas, as vezes, fugido o Yeti (ou seu sósia ocidental) ( ...ou interplanetário?… ). Ver: notável,

reportagem sobre YETIS: Paris-Match, 17-5-58.

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http://www.amopax.org 213

OS DISCOS VOADORES SÃO ENGANO, PSICOSE OU REALIDADE?

Com. 357 — Em primeiríssimo lugar, Carolei, seja-me permitido fazer duas

afirmações, perante Você, perante a minha consciência e perante o próprio Muito

Excelso Mestre PHILIPPE:

1.º) O nosso profundo respeito e veneração — de Sádhanâ e meu — pelo

MEM e Seu Labor, não nos permitiria NUNCA tratar do Tema dos Discos — ou de

qualquer outro — se não o considerássemos tão importante como sério. Acho, que

Você me entende e me compreende, Carolei!

2.º) Como real místico, isto é, estudioso dos mistérios da Vida, repilo tudo

quanto não me pode servir de base a um estudo sério, — e se possível com

experiência pessoal — de qualquer assunto. Aplico pois a dita regra ao caso dos

Discos, e isso, na forma que discrimino a seguir:

a) Todos os livros sobre Discos, do tipo dos escritos por meu particular amigo

Dr. Hercílio Mães (médium de Ramatis) ou pelo não menos sincero Antônio Rossi

(Num Disco Voador Visitei Outro Planeta), são afastados por mim, porque nenhuma

vivência mediúnica ou conhecimento obtido por via psicografada, podem ser Ievados

em conta no Caminho que sigo: aliar a experiência mística com a verificação

material indiscutível.

b) Pela mesma razão, as obras de George Adamski (com quem também tive

correspondência) ou de Dino Kraspedon (a quem conhecemos pessoalmente),

tampouco podem ser levadas em conta porque, a nosso ver, não descansam em

nada que possa ser provado e, por fugirem seus autores a demonstrarem o que

afirmam.

c) Acho necessário — por mais desagradável que seja falar em si mesmo —

lembrar que: desde 1951 publiquei no então Boletim AMO-PAX, editado no Uruguai,

a realidade dos Discos Voadores, descrevi seus pequenos ocupantes. — Em 1952,

já tinha, por parte da alta patente argentina, a confirmação de que os Estados–

maiores, tanto da Argentina, como especialmente dos Estados Unidos de Norte

América, sabiam perfeitamente serem os Discos extraterrenos; que já havia Discos e

Pilotos dos mesmos (mortos), apanhados e em estudo e que estava começando o

que o Major Donald KEYHOE — o maior e melhor livre-investigador da coisa, entre

americanos — denominou A CONSPIRAÇÃO DO SILÊNCIO, contra a qual também

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http://www.amopax.org 214

nós teríamos que lutar, mais tarde. — Durante 4 anos, continuei publicando as

notícias que achava sérias (documentadas) mas, somente em 1956 ficou evidente

para nós que o MEM mesmo nos orientava para uma ação decidida em favor da

divulgação da verdade, no campo que nos cabe: a América Latina em geral e do Sul

em particular, notadamente o Brasil.

Foi então quando aceitei a Presidência da Seção Latino-americana da

Associação Mundialista Interplanetária (A. M. I.) por ter .sido fundada na Suíça pelo

Professor Alfred NAHON após ter ele sido ameaçado de morte. Gostei da sua

posição valente, do seu jornal "Le Courrier Interplanétaire" e da sua campanha

antiatômica. Do que procuramos fazer (ALERTA), falei em breves linhas no Tema

Alba Lucis (§ g), no II Volume, e voltarei ao assunto.

O que importa ressaltar agora, aqui, Carolei, é que, se a ONG do Brasil aceitou

encaminhar às Nações Unidas o nosso Comunicado n.º 1 (de 15 páginas

mimeografadas em formato ofício a um espaço!) e a Nota Oficial que o

acompanhava — por ser o ALBA LUCIS Membro da ONG — foi pela razão seguinte:

não havia argumentos nossos, não havia tendência política, filosófica, religiosa ou

de espécie alguma: havia, sim, FATOS e, DECLARAÇÕES de Personagens Muito

Importantes (V. I. P.!), tanto na exposição do Perigo Atômico, como na do Perigo

Interplanetário. Este último, relativo à realidade dos Discos, sua origem e os motivos

de sua vinda aqui, como da conspiração do silêncio, etc. ... estava dividido em doze

aspectos (no Comunicado). Ei-los: milhares de observações no céu (então, eram

umas 22 mil; hoje são mais de 30 mil só na Inglaterra e incalculáveis no mundo, mas

sempre mais de 150 mil!). — Declarações de Homens de Estado ou seus governos

(reconhecendo os Discos), entre as quais: Dwight Eisenhower; Senador John

Bricker, Ministro Pierre Mendes France, ex-presidente do Conselho J. Paul Boncour,

etc. — Posição dos vários Prelados de Igrejas do Oriente e Ocidente (católicos

inclusive). — Personalidades Filosóficas, inclusive o Acadêmico Jean COCTEAU. —

Comissões de Inquérito (Oficiais) — inclusive o labor do infatigável Capitão Edward

J. RUPPELT, que fez trabalho tão honesto e sobre o qual botaram tão formosa

pedra! — As declarações, também, de: Técnicos do Ar, Grandes Militares,

Astrônomos e, depois, casos e fatos mais salientes: como notáveis e como

provados, inclusive por fotos, filmes, explosões ou alguma outra causa bem material,

além dos depoimentos humanos. Nada de fantasmas, nem de novelas ou romances

de ficção ou “caça-níqueis” (ou dólares!…).

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Não vou gastar páginas, nem sua preciosa atenção, Carolei, sobre fatos já

superados, nem sobre as aventuras dos 13 do Alerta — sobre o qual dou breve

nota, no fim deste Subtema (N. 198).

Quero, apenas ressaltar que tanto aqui, no Brasil e América Latina, o nosso

trabalho foi de vanguarda, de campanha honesta, desinteressada — totalmente

desligada das nossas crenças espirituais, salvo o aspecto preocupação humana

pelos semelhantes! — e, também em Paris, no Congresso ao qual compareci, as

minhas inúmeras (e às vezes semi-intempestivas!…) intervenções, tiveram sempre

pois objeto cortar as asas de tudo quanto era não-material e não-verificável (viagens

de homens da Terra em Discos, amores “terreno-venusinos”, uranianos e discos que

se materializam e mais aspectos fantásticos): se algum deles for real, já se verá,

mas por agora o de que precisamos é VER E TOCAR, FOTOGRAFAR E MEDIR e,

se possível, entender e aplicar com utilidade o assimilado.

Creio, então, que com alguns exemplos de coisas indiscutíveis, Você chegará

sozinho a uma convicção quase tão forte como a nossa. Procurarei reunir os fatos

que se complementam, por séries (velha mania!…).

Evidência Popular dos Discos (mundial)

Além do elevado número citado, de observações que se confirmam em tantos

aspectos, há fatos (aos milhares!) dos quais só quero lembrar dois ou três: o Disco

da Ilha da Trindade, fotografado por A. Baraúna, cuja divulgação a Marinha procurou

evitar, que — dizem — o próprio Presidente Kubitschek provocou, ao entregar certa

foto a certa pessoa, e, que finalmente todos os grandes jornais do Brasil — e do

mundo! — divulgaram, com especial minuciosidade no artigo que O CRUZEIRO

publicou, da lavra do Engenheiro-repórter JOÃO MARTINS, o “pai da divulgação dos

Discos, no Brasil”, já célebre por sua série de artigos meramente expositivos, isto é,

sem tomar posição (muito visível…).

Mais alarmante, foi o Disco de uns 1200 METROS DE COMPRIMENTO (ou

diâmetro) que tinha ficado QUINZE MINUTOS imóvel sobre a BASE DE

TELEGUIADOS DE HOLLOMAN! É claro que os “disquinhos que tinham inquietado

a nossa FAB, pelas suas observações, sobre o Galeão, Cumbica, Gravataí ou as

outras bases como “Santa Maria da Boca do Monte (êta nome dos pagos gaúchos!),

tornavam-se café pequeno” O dito Disco de 1200 metros foi fotografado e, sobre a

minha mesa tenho à vista: a publicação da notavelmente séria SCIENCE ET VIE

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http://www.amopax.org 216

(Paris, outubro 1958), com foto; WELTRAUMBOTE (ótima revista alemã, da Suíça) e

com foto, de outubro de 58, também; e, além das inúmeras revistas e jornais

americanos, temos os da imprensa nacional, que não vi todos mas, desde O DIÁRIO

DE NOTÍCIAS (Porto Alegre, 2-8-58) até O GLOBO (Rio, 5-8-58) — ambos com foto,

é claro que cobriram o território nacional com a notícia e que, portanto, continuar a

"argumentar" sobre a existência dos Discos, é perder tempo. Mais uma vez, vem ao

caso lembrar que: se a pessoa pertence à tola espécie que acredita em tudo, ou à

pior dos que são incapazes (ainda) de crer mesmo vendo, e ineptos a compreender

o que vêem, só fica uma "célebre" receita que pretendo apresentar no próximo

"Congresso de Farmacopéia dos Anjos". Ei-la:

R: Sofrimento bi,sublimado ....................................................................aa. Vida bidestilada .................................................................................aa. Reencarnação precipitada: quantidade suficiente para completar um'alma,saturando a solução acima. F. S. A. — Agitar bem, durante o uso.

Um pouco de bom humor nunca faz mal, Carolei, como recreio, e para abrir a

compreensão. Prossigamos nos estudos dos Discos.

A Conspiração do Silêncio começa a fracassar

Já outros fatos — como na França aquele Disco que enlouqueceu ao

aeródromo de Orly, e — mais tarde — no Brasil, casos , como aquela esquadrilha de

três discos, no R. G. do Sul (vistos, pousados, por centenas de pessoas, e que

procuraram "conversar" por Morse com um telegrafista, que nada entendeu,

infelizmente!), e... muitos outros fatos nos demais países — como a Argentina, onde

fotos oficiais de Discos e de "Charutos" (naves portadoras de Discos) foram

divulgadas, mudaram muito a situação de obstinado silêncio ou de atitudes

contraditórias que, no passado, tanto dificultavam ao público fazer-se uma opinião

clara e certa.

Uma ofensiva recente contra tal silêncio perigoso, foi evidente desde agosto de

1958; cito alguns fatos que podem ser verificados ou lembrados por Você, Carolei;

são artigos como estes: Discos voadores não são simples rumores (CORREI0 DA

MANHÃ, 1.º-8-58) e "Os Discos Voadores são reais e dirigidos por pilotos que tem

“faculdades quase humanas” (DIÁRIO DE PERNAMBUCO, 2-8-58), sendo ambos os

artigos datados de Alamogordo (base americana) e dizendo que, agora, o famoso

psicólogo Dr. Carl JUNG acusa a Força Aérea de guardar segredo sobre tais

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http://www.amopax.org 217

fenômenos, etc.; em Londres, é a "Associação Internacional de Observadores dos

Discos" que reclama também sobre o silêncio do Governo (O GLOBO, 26-5-58); a

grita sobe de tom quando já é uma Comissão Nacional de Investigações de

Fenômenos Aéreos, que reitera a acusação contra a Força Aérea Americana, e

envolve o Congresso Americano na causa (DIARIO DA NOITE, 4-8-58) e um

Almirante e um Representante do Povo reclamam em termos severos, apontando —

curiosamente — para "o perigo de que a Rússia assuma a paternidade dos discos"

(prova de que os Estados Unidos procuram chegar ANTES que a Rússia a imitar os

que capturaram, mas faltam-Ihes dois ingredientes: a) saber manejar a tremenda

força magnética antigravitacional (cuja pesquisa já custou muitas vidas) e b) o

material capaz de resistir (paredes dos Discos: 23 cm de espessura, material

translúcido em um só sentido e de composição desconhecida; hoje busca-se do lado

do material de "átomo em turbilhão") .

No Brasil, os diferentes setores das Forças Armadas têm bons Arquivos sobre

o assunto, como os casos que o valente e franco Coronel ADIL DE OLIVEIRA já

contara em notável conferência, publicada até em separata pelo O CRUZEIRO, aos

Oficiais das Forças Armadas, e que honrara o nosso "Correio Interplanetário" com

uma colaboração contando um alerta causado NO CATETE por um Disco! No n.º 2,

de outubro de 1956. Nos expedientes "ultra-secretos" parece haver casos realmente

"espinhosos", como aquele do mineiro que foi convidado num Disco, muito bem

tratado pelos homens que o ocupavam, e... deixado só com uma mulher "do outro

planeta", que o seduziu (ficaria feio falar em forçar... ) e depois, ainda nua, alegrava-

se por levar um "filho de terrestre", para o seu planeta (tudo isso "dito" por gestos... )

e, se já há mineiros em outros planetas ninguém o sabe ainda: dirigir-se às Forças

Armadas em busca de esclarecimentos, Carolei, sobre a realidade ou não do caso,

que — dizem — nem o João Martins atreveu-se a divulgar.

Afinal de contas, o que é que há?

Bem, Carolei, isso é o que — todos nós, que não temos acesso direto aos

misteriosos arquivos americanos, ingleses, russos ou franceses (principalmente

esses quatro!) — procurávamos esclarecer, divulgar e provar, desde 1950 até que

um homem: Aimé MICHEL (já autor de um bom livro: Lueurs Sur les Soucoupes

Volantes — “Luzes sobre os Discos Voadores”) descobria a ORTHOTENIA, que

parece dar a chave confirmatória do que todos nós suspeitávamos e até

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http://www.amopax.org 218

proclamáramos:

Até a pouco, todos os livros dos autores sérios, tais como Ruppelt, Keyhoe,

Garreau, Guieu, Aimé Michel e outros, citavam fatos, publicavam fotos, etc. e

provavam a existência dos Discos e de outros tipos de aparelhos, bem como de

tripulações de diferentes tamanhos e aspectos. Mas, longe de se poder provar sua

real origem, reais meios técnicos de operar, não se podia sequer provar o que

vinham fazer aqui, pelo menos por enquanto!

Todos estávamos de acordo, naquilo que proclamei nas conferências dadas

em 1956 no superlotado Auditório do Ministério da Educação, do Rio de Janeiro, e,

que já em 1950 o Major KEYHOE resumia claramente, como diz a pág. 23 do nosso

Comunicado do Alerta de 1956:

"1.º) A Terra tem sido observada periodicamente, pelo menos desde dois

séculos, por um ou dois planetas.

2.º) As observações aumentaram repentinamente em 1947, em conseqüência

de explosões atômicas, começadas em 1945.

3.º) Elas são atualmente intermitentes (1950), fazem parte de um vasto

reconhecimento e prosseguirão indefinidamente. Não parece que um contacto

imediato com a Terra seja procurado. Esse contacto está possivelmente impedido

por algum obstáculo ignorado, sendo mais provável que os planos dos exploradores

siderais não estejam terminados!”

No mesmo Alerta (Comunicado do) de 1956, constava esta opinião, emitida em

7 de outubro de 1954, pelo ilustre General Douglas MAC ARTHUR (aquele mesmo

ao qual, infelizmente, "cortaram as asas" antes que ele as aparasse um pouco mais

ao Comunismo chinês!) e que disse: "uma nova guerra seria um duplo suicídio e que

há suficientes razões, em ambos os lados da cortina de ferro, para evitá-Ia...: ELE

PENSA QUE DEVIDO AOS DESENVOLVIMENTOS DA CIÊNCIA, TODAS AS

NAÇÕES DA TERRA TERÃO QUE SE UNIR PARA SOBREVIVER E PARA

FORMAR UMA FRENTE ÚNICA CONTRA OS ATAQUES DOS OUTROS

PLANETAS... e que as políticas do futuro serão CÓSMICAS OU

INTERPLANETÁRIAS". (Palavras ditas ao Prefeito de Nápoles, Sr. ACHILLE

LAURO, no Waldorf-Astoria, reproduzidas pelo THE NEW YORK TIMES.)

E, mais isto, Carolei:

O General L. M. CHASSIN — então Comandante-em-chefe da Defesa Aérea

do Território, na França, declarou em março de 1955:

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http://www.amopax.org 219

"No estado atual da nossa ciência humana, é mais ou menos certo que

nenhum país achou, subitamente, o segredo de um poder capaz de permitir aos

Discos Voadores, realizarem as suas extraordinárias façanhas… Ficamos assim,

reduzidos à origem extraterrestre, a essa famosa “Esquadrilha de Vigilância dos

Mundos Retardados”, que multiplica os vôos de observação desde que os

Terrestres, tendo começado a descobrir o segredo do átomo, parecem poder se

tornar perigosos para os de outros mundos.”

Sabe Você, Carolei, em que forma evoluiu a opinião de tais Grandes

Personagens e de outros? Veja: A Rainha Elizabeth, que já em Copenhague vira

Discos Voadores, acaba de conceder recentemente (dos jornais) uma audiência de

uma hora ao Dr. Williamson , um dos investigadores mais antigos do caso, e que

fotografou Discos e Charutos. Pensa Você, Carolei, que a Rainha da Inglaterra, país

famoso pelo seu Serviço de Inteligência, e no qual já disse que houve umas 30 MIL

observações, teria tempo a perder se não soubesse da realidade e da gravidade do

assunto Discos?

E o General L. M. CHASSIN, será que “deu para trás”, tendo descoberto a

lorota dos Discos, que tantos Consulados e Embaixadas procuram apregoar, com

artigos pagos e com outros “barrados” pelas suas verbas e ameaças?

Nada disso; ele, o General L. M. Chassin subiu, duas vezes: agora, é General

de Exército Aéreo e Comandante da Defesa Aérea de Centro-Europa (O. T. A. N.);

mas, nem tão estreito contacto com americanos e mais aliados, o demove da sua

honestidade pessoal a na questão Discos, e sobe na estima humana geral, ao

prefaciar, com data de 23 de abril de 1958, o recente livro de Aimé MICHEL:

“MYSTERIEUX OBJETS CELESTES” (Misteriosos Objetos Celestes (Arthaud, Paris,

3.º trim. 1958, 393 páginas — e DOZE MAPAS sobre os alinhamentos

orthotênicos!).

Esse livro é, pois, diferente dos anteriores — do mesmo e dos outros autores

sobre o Tema — por que: Aimé MICHEL descobriu um grande segredo dos discos: a

prova do levantamento cartográfico, que fazem da terra (já que nos Estados Unidos

e outros lugares, verificam também ser certa a Orthotenia). Tal segredo é simples…

depois de se descobrir! Ei-lo: vendo todas as observações de cada dia, que toda a

imprensa de um país publica, muitas delas com inumeráveis testemunhos, nota-se

que o mesmo tipo de objeto e de manifestações segue uma linha reta; e, que há

muitas dessas retas, “fazendo o serviço do dia”. Isso, é o que o livro prova, e com

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http://www.amopax.org 220

doze mapas. Antes de o livro sair, Aimé MICHEL tinha dado a muito séria revista —

já citada — SCIENCE ET VIE, uma entrevista que foi publicada no n.º 48, de

fevereiro de 1958, de tal revista, que gentilmente nos cedeu licença de reproduzir,

inclusive, o Mapa n.º 7 do livro, o mais importante, pois mostra como se alinham,

naquele dia, as 28 observações, rigorosamente observadas e dispostas sobre um

mapa ao milionésimo, isto é, suficientemente grande para que o menor desvio da

reta, ou falta de alinhamento da passagem de um disco, pudesse aparecer.

Assim, os “alinhamentos do levantamento” estão provados. Bom serviço

cartográfico de Estado-maior… e de mais alguma coisa, certamente.

Você achará esse Mapa reproduzido, nas páginas deste Tema, Carolei, e tirará

suas próprias conclusões, comparando as palavras de Mac Arthur, de Keyhoe e do

General Chassin, com esse trabalho dos Discos…— Mas, o livro do Aimé MICHEL

irá lhe proporcionar muito mais ainda. Por exemplo: uns bons 18 casos de

aterrissagens provadas e pormenorizadas, inclusive com crianças e gado

atemorizados, árvores e pedras calcinadas, terra “arrancada por aspiração”, rastos

de Discos cujo exame demonstrou pesarem 30 toneladas (para um disco de

tamanho médio); lhe mostrará mais 17 casos de encontro com “homenzinhos dos

Discos”, alguns deles com pormenores de seu aspecto físico e de sua voz,

“inumana” em certos casos; lhe mostrará mais de uma dúzia de casos de motores,

luzes, pessoas, paralisados pelos Discos; lhe falará dos “fios” ou teias de aranha

que certos tipos de Discos deixam cair e que já forma analisados (ver COURRIER

INTERPLANÉTAIRE, n.º 39, pág. 3) e muitas outras coisas ainda!

Como são e o que querem os “Seres dos Discos”?

Deixemos Aimé MICHEL de lado, isto é, agora resumo tudo o que posso dizer,

oriundo de fontes diferentes, porém todas elas materiais: há seres dos discos com

disposição amiga, e outros não. Os diferentes tipos já bem observados parecem

limitar-se a estes:

1) Seres menores do que os (1 metro a 1,20) que, geralmente, descem

revestidos de um tipo de “escafandro transparente” e com casco, fechado, tipo

motocicleta ou aviador. Falam por meio de sons, como nós. Nota-se que têm braços

e pernas, pequenos. Parecem amigáveis (?)…

2) Outros, pequenos, esverdeados, que não parecem amigáveis, e que em

lugar de braços como os nossos, teriam o que Você pode ver na figura da página

Page 221: Mestre philippe de lyon volume iv sevananda

http://www.amopax.org 221

211. Seus tons não são como os da nossa voz.

3) Um tipo que parece ser do nosso talhe, às vezes mais, e que, coisa curiosa,

dizem ter sido ouvido falando alemão com muita freqüência, como ainda no

famigerado caso de Rheinhold O. SCHMIDT (ver o n.º 7 do Boletim Informativo da

“Sociedade Brasileira de Estudos sobre Discos Voadores” (Dr. Walter Bühler, Rua

Joaquim Nabuco, 185 — apt.º 210 — Copacabana — RIO, D. F. — Brasil), que Você

pode solicitar ao endereço citado. (Eles são partidários da seriedade de Adamski,

mas isso com o tempo se confirmará ou não, e não tem importância no quadro geral

do assunto Discos, que é de envergadura mundial!)

vol 4\fig 24 - D10 - Sistema de

levantamento de Discos

Voadores.jpg

D. 10 — O sistema de levantamento dos Discos Voadores: é fácil perceber que, após traçarem durante uns dois

ou mais anos, mapas desta espécie, sempre diferentes sobre cada país, isto é: em diferentes direções e, além

disso com diversas finalidades, como sejam: uma vez para os aeródromos, outra para indústrias, outra para

poços de petróleo e minas, outra para escolas e hospitais a respeitar, etc. estarão prontos para uma invasão ou

uma ajuda, em regra, enquanto ficamos democraticamente discutindo ou ocultando a realidade com relação a

eles… e outras coisas!

vol 4\fig 25 - D11 -Disco, de cor de

pinhão.jpg

D.11 — Disco, de cor pinhão, cujas características estão discriminadas no ótimo desenho, de tipo que nunca fora

descrito antes, que saibamos.

(Clube AMI de Lajes)

vol 4\fig 26 - D12 - Charuto voador.jpg

D. 12 — “Charuto Voador”, de curioso modelo, com pequenas abas, vigias laterais; e muito rara cabine dianteira,

que de perfil parece uma unha!

(Clube AMI de Lajes.)

Page 222: Mestre philippe de lyon volume iv sevananda

http://www.amopax.org 222

vol 4\fig 27 - D13 - Ser dos Discos.jpg

D. 13 — Ser dos Discos, catalogado como um dos de tom esverdeado, que não teria braços como os nossos…

vol 4\fig 28 - F40 - Ir ALLAN.jpg

F. 40 — Não há dúvida que, para o nosso olho Terrestre, e para o nosso coração, o Ir. ALLAN (Prof. José Bráulio de Mesquita, o “herói” do nosso ALERTA De 1956), é bem mais bonito que o Ser — ao lado — mas, quem é que sabe se esse não é Professor e Herói, em seu Planeta?

4) Há um tipo do qual falo com reserva, mas devo falar nele, para ser mais

completo: em poucos casos, especialmente nos Estados Unidos, quando havia

cheiro de ovo podre junto a aparelhos pousados ou que partiam, foram observados

seres, grandes como uma espécie de gorila, peludos e nada simpáticos para o

nosso conceito terrestre. São seres extraterrestres? São camuflagem de

experiências americanas de Discos ou análogos?

Quanto aos tipos de aparelhos, variam desde o pequeno Disco de três a quatro

metros, a outros de 40 ou 60, e até... os de 1.200, como já vimos (quanta gente,

armada de tremendos poderes científicos cabe lá dentro, Carolei?); também há os

cilindros, muito bem observados, e também variando em talhes de 30 a 150 metros

ou mais, já que na Argentina as autoridades fotografaram um com mais de 300

metros. Há, ainda, as "balanças", que são como dois Discos fazendo de pratos e

uma "coisa que os une". Mas, após ter sido vista tal Balança pousada no chão, e

trocando as tripulações "de prato", pensa-se que sejam um modo de abastecimento

no ar, e que, como sugeriu alguém, a troca de pessoal corresponda à hora em que

uma equipe termina o trabalho e outra "assina o ponto". Como se vê, para os

preguiçosos, não vale a pena mudar de planeta!...

Quanto às reais e definitivas intenções de tais seres — e que podem não ser

as mesmas para todos eles — não creio que muita gente terrestre possa afirmar que

as conhece. Eu, as ignoro. Apenas, posso apontar, para terminar este Tema tão

grave — a meu ver — mais estas observações:

1.ª) Inimigos? — Chama a atenção, além das declarações já citadas, o fato

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http://www.amopax.org 223

que, quando certo alto oficial do Serviço de Inteligência do Ar, americano, e da

Seção Discos Voadores, deu para escrever um livro, escolheu este tema: seres de

determinado planeta, tendo falta de condições vitais no seu, e de certos materiais

que aqui existem, deram para procurar — se possível por bem, e se não, por guerra

— compartir a nossa Terra... ou nos colonizar! (ó velho Karma, tu sim que entendes

de "Balanças"!. ..). -

2.ª) Amigos — Como nada sabemos, positivamente, tanto vale um sonho como

um palpite. Eu acho que se deveria fazer o contrário do que se faz: em lugar de

ordem de atirar (D. S. A.) sobre os Discos (perdiz muito veloz!. ..), dever-se-ia, como

apregoei quanto pude, procurar entrar em contacto amistoso e de massa. Mas os

Governos não querem: eles acham que: não só conseguiram impedir aos Discos

desembarcarem em massa, como ainda lhes roubarão os segredos técnicos a

tempo (os morais, podem jogar pela janela… usa-se cada vez menos, neste Planeta,

senhores Disquenhos!).Claro, Carolei, que, cada país pensa roubar tal segredo

antes do vizinho ou do bloco oposto. Por isso, quanto menos se divulgue, melhor,

pois que: quem é que sabe o que é importante para levar a tal segredo? — Agora,

que se os Discos são amigos e não conseguem — pela má vontade terrestre — nos

ajudar a evitar uma catástrofe, pode ser que "o sonho da Myriam" N. 198 passe a ter

N. 198 - "O SONHO DA MYRIAM" (escrito em 18 de maio de 1957), diz assim: "Relato de um sonho ocorrido mais ou menos há um ano: antes de tudo, devo dizer que nunca me

interessei pelos discos voadores, e, para ser mais sincera, digo ainda que, não acreditava. “Sonhei que repentinamente a Terra estava numa seqüência de explosões. E, nesse caos onde imperava a confusão, desordem, gritos de dor e de pavor, nesse estalar dos

elementos onde voavam veículos, prédios e restos humanos, o fogo começou a dominar. "Foi quando desceram vários discos voadores. Os tripulantes, vestidos como nós, desceram e

começaram ativamente o trabalho de recolhimento do que ainda restava de elemento humano. — No grupo em que me encontrava, esse trabalho era feito por uma moça que, por sinal, muito bonita.

"Eu, intrigada com o que estava acontecendo, fiz gesto de parar, para perguntar onde eles iam meter tanta gente. Achava que o planeta de onde vinham era menores que o nosso. Porém, ela, atarefada e apressada, deu-me um leve empurrão e disse-me com voz enérgica: "Este não é o momento para perguntas". — Acordei antes de entrar no disco. — Ass.: MYRIAM."

(Bem, Carolei-zinho: não iremos nos encontrar nessa Balbúrdia?) AMÉRICA LATINA E EU: Desde que certo ultranacionalismo — em parte fomentado pelo Comunismo —

também deu no Brasil para hostilizar toda e qualquer iniciativa tomada por "gringos", até nos meios espiritualistas, ou ditos tais, tem me feito sentir amiúde a minha condição de estrangeiro. É verdade, nasci, esta vez, na França, e não posso evitar de ser "estrangeiro"... em todos os demais países! — Consola-me um pouco ver que o mesmo acontece com cada pessoa...

Mas, no que à América Latina se refere, vejo-me obrigado a repetir o que dissera em certa conferência. Há muita gente que é latino-americana porque nasceu em um dos países que a compõem. Eu, tenho quiçá mais título a latino-americano, por sê-Io voluntariamente. Em França, há uns 35 anos disto, foi-me oferecido por amigos e admiradores, entre os quais estavam Colette, Maurice Mignon (do Collège de France) e outros, uma Cátedra a ser criada para mim, sobre "Influência do Misticismo na Civilização" — se o nome não fosse esse, o seria o tema. Recusei, após 24 horas de meditar, pois muito embora isso fosse o sonho meu de habilitar tudo quanto tinham feito os Missionados e Místicos de todos os tempos... achei que não valia a pena, num Continente como o europeu, no qual cada 15 anos ou pouco mais, passa o Grande Alfanje da Guerra!

Não demorou, e, por intermédio de um antigo Professor meu, o filósofo OSÓRIO, foi-me oferecido o Secretariado itinerante da Maison de l' Amérique Latine. — Era, também meu sonho, já mais amplo e mais perto

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sentido. Quem sabe lá, Carolei? Não nos disse o MEM que as mulheres são mais

receptivas?

3.ª) Isto, é uma cogitação minha. Não é uma conclusão, ainda. É uma

sucessão de elementos de meditação: a) está provado, pelo Capitão Plantier, em

sua obra La propulsion des Soucoupes Volantes, que tal propulsão consiste numa

aplicação do magnetismo, que permite manejar um campo gravitacional próprio do

objeto, que, assim, cai tanto para cima, como para os lados, à vontade; com

velocidade infinita e sem atrito... ; b) está provado, também, que a radiação atômica,

oriunda das ditas "experiências" nucleares, alteraram profundamente os campos

magnéticos em redor da Terra, em modos e amplidão que estão procurando medir,

mas que já é certa há bastante tempo; c) e, se os Chefes de Governos e Estados-

maiores tivessem decidido, sem consultar nem informar aos seus Povos (e nem

da minha querida América Latina: o CAMPO que tinha escolhido para lavrar esta vez. Pedi 24 horas... Meditei. Vi muitos banquetes, homens a rigor, mulheres decotadas e champagne. E, recusei, agradecendo a distinção.

E, Carolei, aqui estou: lutando Com as unhas (espirituais…) que tenho, em prol da vossa paz, felicidade e espiritualidade. É só!

Análise dos Fios que certos Discos largam: em 11 de maio de 1958, foi um dos muitos casos em que uma astronave deixou cair tais FIOS. Ocorreu na Província de SAN LUIS (R. Argentina), perto da localidade chamada Arizona. Os componentes da Sociedade de investigação chamada CODOVNl — muito estimada pelas autoridades, pela sua seriedade — conseguiram mandar analisar. Resultado:

Fibras exclusivamente orgânicas, quase principalmente de seda natural, com algumas fibras de poliamides (nylon), duas ou três fibras de algodão, e uma parcela de madeira que se admite possa ser contaminação (corpo estranho ao produto fabricado). — CODOVNI colabora com a A.M.I. (Associação Mundialista Interplanetária).

Discos e perigo de sua navegação perto da Terra: ver Tema A TERRA, no Com. 347. Voltarei ao assunto "Magnetismo", oportunamente.

Seres "RAROS", de outros planetas ou Corpos Celestes: ver, especialmente: Tema O COSMOS, E. 81 e muito notadamente o Com. 341. — No Tema O SOL, o E. 549; no Tema A LUA, o E. 300, e muitos outros da obra em geral!

Tamanhos de Objetos Extraterrenos: além da noticia do Disco ou Charuto de 1.200 metros, e do charuto da Argentina., de 300 metros, posso dizer que, na véspera de Natal de 1958, entre 23h e 23h20m, uma entrevista de Aimé MICHEL foi difundida pela rádio "FRANCE III", estabelecendo, com a garantia do General CHASSIN, que, em 1954, os radares de ORLY (aeródromo de Paris) tinham revelado a presença de um objeto voador, de VÁRIAS CENTENAS DE METROS de diâmetro e que procurou várias vezes MUDAR a SUA LONGITUDE-ONDA.

"ALLAN": a fotografia n.º 40, é uma homenagem merecidíssima ao nosso querido Allan, que chamo de "herói" — relativamente — do ALERTA, pois é bem verdade que cada um dos 13 missionados, que chegaram de surpresa a cada capital estadual designada, iniciando à mesma hora, do dia "D" (D: 21-7-1.956, às 17:00 horas) sua Missão, e, muito embora alguns tenham sido recebidos por Governadores dos Estados, e outros ouvidos em Sessões das Assembléias Legislativas (São Paulo e Bahia, por exemplo) e outros feito entregar em mão ao Presidente da República (no instante em que embarcava para a Conferência Pan-americana) o material do Comunicado; e também a cada Senador, Deputado e muitos Diplomatas (na Capital Federal); e, se TODOS conseguiram grandes entrevistas da imprensa nacional e numeroso público para as TRÊS CONFERÊNCIAS JÁ ESCRITAS, TODAS IDÊNTICAS E SEM CUNHO PESSOAL NENHUM — o que foi a base do sucesso do ALERTA — também é verdade que:

O ALLAN fez: tudo isso, no Rio Grande do Sul, após viagem cansativa para um homem de 72 anos, doente do coração, com os pés deformados, e que, incansável e entusiasta, lição viva para muito MORNO E INDIFERENTE JOVEM QUE PARASITA POR AÍ, o AlIan fez Porto Alegre (que lhe fora destinado) e mais: Pelotas, Rio Grande, S. Leopoldo, Caxias e algumas "inhapas"!

A esse velho amigo e Professor, irmão do coração, que já na Legião da Boa Vontade fora cognominado o "Patriarca da L.B.V.", o nosso abraço e sentida homenagem, agora que as circunstâncias nos distanciaram: fisicamente, só!

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poderia fazer-se, devido ao terror geral que surgiria!) levar até o extremo limite

suportável pelo homem terrestre a saturação de radiação atômica, único meio da

ciência terrestre para dificultar ou impedir aos seres extraterrestres de virem aqui,

pelo duplo motivo de: desorganizar, aos poucos, o magnetismo sobre o qual se

apóiam para navegar com os Discos, e também, o desejo de desembarcar num

lugar já radioativo num grau que eles possivelmente suportam menos que nós, ou do

qual já conhecem as terríveis conseqüências — genéticas, agrícolas e outras — com

as quais brincamos "com a irresponsabilidade de crianças de 8 anos", como

enrostava o sábio Norbert WIENER, criador da Cibernética, ao recusar colaborar

com as autoridades, que transformam os sábios em escravos, e em assassinos!

As demais ilustrações do Tema, Carolei, estão explicadas nas legendas que a

acompanham, ou na N. 198. E, desejo-lhe fecunda meditação deste Subtema, pois o

que a humanidade precisa, é de pessoas que dêem às coisas a importância que

realmente têm! E, creia-me, o caso dos Discos, é "caso de vida ou de morte"!

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O Muito Excelso Mestre, A FOME E A GUERRA

E. 741 — Para amar ao semelhante, é preciso, antes de tudo, esquecer seu

passado. — Não estão longe os tempos em que aquele que não acredita em Deus,

estará obrigado a orar, porque, então a Terra já nada poderá produzir, e todos

deverão pedir ao Céu o seu alimento. Deus disse: "O homem será um dia o que ele

mesmo se tiver feito."

Com. 358 — O E. 741 é: em parte doutrina espiritual eterna, em parte assertiva

PROFÉTICA. Para que o indivíduo possa amar ao outro indivíduo, é necessário

esquecer as idiossincrasias pessoais, os fatos e pretextos de separatividades

familiares, profissionais, desportivas ou religiosas, etc. — Assim também, e com

maior razão e volume, importância e dificuldade, para que as Nações pudessem

entender-se, seria preciso que esquecessem suas "tradições", cheias de rancores,

de projetos de conquista e domínio, de necessidades ou ambições insatisfeitas, e mil

e uma coisas que se erguem irremediavelmente, como veremos ao falar da Guerra.

Não havendo desejo de esquecer tal passado (próprio e alheio), não há

reconciliação, nem associação estável, nem amor sincero, possíveis.

Cabe, Carolei, perguntar-se se o MEM aludia a uma época em que, por

superpopulação, a Terra seria palco de fome mundial, já que Ele fala em

improdutividade do solo. Mas, logo, na frase final do E. 741, Ele aponta para a culpa

humana, como causa.

Mesmo que não possamos, infelizmente, trazer remédio ao caso, sempre a

compreensão ajuda algumas consciências a mudar a posição e isso justifica que

procuremos examinar os dois modos, nos quais, a meu ver, processa-se esta

ameaça de fome. — Como no caso dos terremotos, e no da mudança de pólos (e

em tudo), coincidern duas modalidades de acumulação da causa: uma, progressiva,

que tende a uma lenta saturação de situações; outra,de raízes mais violentas e que,

por isso, produz os vulcões sociais: as guerras, das quais uma conseqüência é

sempre: fome e miséria!

Vejamos a "progressiva", em primeiro lugar. Há, no mundo atual, um temor à

fome por superpopulação. Já no tempo em que o imoral Malthus começava a

predicar a limitação da natalidade, um dos seus falaciosos argumentos era esse: um

dia seremos numerosos demais.

Hoje, os materialistas da civilização dita Cristã, hipnotizados pelo aspecto

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"positivo" das cifras de suas calculadoras eletrônicas, também só pensam

estatisticamente e, por isso, vemos notícias como esta: "Num relatório sobre a

pressão demográfica no mundo, o Departamento de Assuntos Sociais da ONU

(Divisão de População), apresenta um quadro do futuro ainda mais sinistro (o grifo é

meu) do que o de George Orwell: a Terra contará, no século XXVI, um habitante por

metro quadrado…" em 1956 a cifra (era) de 2 e meio bilhões de habitantes. E vai ser

preciso apenas o curto espaço de 30 anos para que se dobre esse número... o

aumento da população vai por certo acelerar-se na África, na Ásia e na América

Latina. Mais de metade da população Mundial vive na Ásia, e a proporção

provavelmente excederá três quintas partes, no fim do século" (grifo meu; citado de

NOTICIÁRIO DAS NAÇÕES UNIDAS, agosto de 1958).

Uma olhadela rápida sobre "como vêem o problema" os especialistas, poderia

ser dada — por exemplo — através de publicações como estas: "Dentro de vinte

anos, haverá sobre a Terra três bilhões de seres humanos... e quatro nações

disputarão entre si a Supremacia: os Estados Unidos, a U. R. S. S., a Índia e a

China... U. S. A.: 76 milhões em 1900, hoje: 170 — Rússia: 125 em 1900, hoje: 205

— Índia: 236 em 1900, hoje: 383 — China: 426 em 1900, hoje: 600!" (Do Prof.

Joseph Siener, do Min. do Trabalho de Bonn, em artigo de P. Esser, CORREIO DA

MANHÃ, 21-6-58). — E, "Apenas 25% da humanidade têm nível de vida satisfatório;

(dos milhões citados acima) e dos 412 da Europa, 220 da África e 374 das

Américas. Estas últimas têm 9 habitantes por km2, contra os 84 da Europa e 56 da

Ásia!" (Artigo de Geraldo Banas, O JORNAL, 8-4-58). — "Se a população do globo

continuar a aumentar, morreremos de fome; soluções propostas: fazer explodir a

esfera polar ou pastas com petróleo (teoria química) e com algas, etc." (J. Mathieu,

em recorte sem identificação). Há lugares da Terra, Carolei, já em tristes condições:

"A 1.800 quilômetros de distância, os marinheiros que atravessam o mar Tasmânio

rumo à Austrália, podem já recolher nas cordas um fino pó que o vento traz. É o

húmus (terra vegetal) da Ilha Grande, transformada em areia pelos trabalhos dos

homens. — No México, os índios vêem suas fontes secarem... Na China e índia,

milhares morrem de fome junto a terras que já nada produzem... a erosão, câncer do

solo, come milhares de hectares nos Estados Unidos (e no Brasil!) etc." (Artigos, em

longa e interessante série, do Prof. Charles Albert REICHEN, da Universidade, da

sua obra "O fim do mundo é para amanhã", reproduzidos em Lumières dans la Nuit

(revista especializada), ano 1958.) — Fala-se em aumentar a produção. Mas, nesse

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terreno (é o caso de se dizer!) a balbúrdia de opiniões é a de sempre, quando as

mesas redondas, quadradas ou estreladas ficam rodeadas por técnicos.

Veja: "Suspensão de provas atômicas torna-se agora mais possível" (dias

após: nada feito). — "Novo plano para prolongar a vida humana até cem anos" (não

diziam que havia que reduzir a população? então é o egoísmo de sempre: "nós, que

já vivemos, não queremos largar a mamata; os que esperam por nascer, que fiquem

por lá mesmo!). — "Uma ameaça para a Humanidade, o Aumento Rápido de

População — Necessário impedir o Crescimento!" (O GLOBO, 9-3-59). — "Adverte o

boletim do Departamento de Estado norte-americano que os seres humanos estão

se multiplicando num ritmo tal, que ameaça superar a capacidade de produção de

alimentos" (CORREIO DA MANHÃ — em 12-2-1959... e em total contradição com o

que, no mesmo jornal, em 8-2, dizia-se: "Assegurada a alimentação da humanidade

no próximo século, etc. ... "! (Nada tem a ver a redação do CORREIO com isso; a

loucura é de fontes universais... ). — Nas soluções propostas, a mesma loucura

paira. Alguns exemplos para Você poder avaliar, Carolei: A cultura artificial de algas,

por exemplo, empolga a muitos setores, e... conversa-se muito nisso... enquanto,

por exemplo, na prática vemos coisas tão contraditórias como estas:

Enquanto, nos Estados Unidos, se acusa o "descurado programa de

aperfeiçoamento da Natureza" (o que equivale a passar diploma de burro em

Deus!...) e se fazem experiências de radiação atômica para "apressar o ritmo da

Natureza até mil vezes"... para "reconstruir (as variedades vegetais) para satisfazer

a agricultura moderna no que se destaca pelo alto rendimento e pela mecanização"

(artigo de Harland Manchester em SELEÇÕES de fevereiro de 1959), vemos que o

Soil Bank, nos mesmos Estados Unidos, paga aos lavradores para não produzir...

trigo, procurando atenuar a catástrofe (?) dos excedentes... enquanto milhões de

seres passam fome no mundo! Mas, procuram vender o mais possível ao Japão!

(ver inquérito de Raymond Cartier, em PARIS MATCH n.º 499, de 1-11-58). E...

enquanto isso, como uma amostra prévia, do que veremos nos Temas da China e

do Comunismo, isto: 500 milhões de mulheres e de homens, mobilizados no quadro

de um nacionalismo ligado ao comunismo, acabam de obter na China, ao preço de

sobre-humano esforço, uma das grandes vitórias do século: …multiplicando os dias

de trabalho, irrigaram em alguns meses muito mais milhões de hectares que no

decorrer dos últimos dois milênios! Aumentaram suas colheitas em 70% e sua

produção de aço em: o dobro do ano anterior... etc. (notável artigo de análise da

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situação terrestre, em "Pour des INSTITUTIONS MONDIALES", N.º de nov.-dez. de

1958).

Assim, Carolei, temos, do lado do Ocidente uma tentativa de aumentar a sua

produção e de convencer os "povos inferiores" (não ousam dizer que assim pensam,

mas assim procedem) que: seria bom limitar a sua reprodução! — Porém, a

experiência histórica mostra que quanto mais produção houver, mais consumidores

surgirão. E, cai-se na recente declaração de Bertrand RUSSELL: “Estou persuadido

de que se a medicina não puser um freio à reprodução dos homens, a bomba de

hidrogênio se encarregará disto” (CORREIO DA MANHÃ, recorte sem data).

Vemos, assim, Carolei, que os sábios ocidentais são tão materialistas como

seus colegas russos (diploma em Deus, acima!) e que, por outra parte: entre o

materialismo comercial, as fintas diplomáticas e comerciais, e a falta de união dos

governos do mundo livre, mais a acentuada indisciplina dos povos que dizem

governar, é certo que nenhuma solução: nem lógica e — muito menos — certa e

espiritual, poderá surgir por esse caminho, nem para a produção, nem para o

trabalho necessário, e tampouco para reduzir o crescimento demográfico. Isso nos

leva a considerar que:

De fato, a Terra se esgotará: aos poucos pela falta de cuidado, de trabalho, de

modo bruto e materialista de tratá-la e cultivá-la, no que se refere ao processo lento

de aridez; e, quanto ao brusco, será sem dúvida pela culpa humana das radiações,

das explosões “ditas experimentais” e… das outras, muito piores: as bélicas, já que

a guerra ainda é inevitável, ou quase, como passaremos a examinar.

A Guerra

E. 123 — A guerra é uma condição necessária ao estado humano. Se as

fronteiras chegassem a ser artificialmente suprimidas, a guerra renasceria entre as

famílias.

E. 682 — ……PARTE PROFÉTICA: A paz geral só poderá existir no dia em

que, após uma guerra universal, só ficará um punhado de homens sobre a Terra:

100.000 no que concerne à Europa. Esses sobreviventes, longe de guerrearem,

farão união.

Com. 359 — O E. 123 — reiterado aliás na primeira parte do 682, que não

reproduzo por ser exatamente igual — não é muito animador, Carolei, e muito

menos se olharmos para o 682! Mas, infelizmente, é a realidade. Quando, em 1952,

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iniciamos a nossa Cruzada de Vida e de Paz Espiritual, esse aspecto era sempre

tratado nos termos que se vêem a pág. 331 de Yo que…:

“Demonstrei, também, que a PAZ coletiva é uma operação de soma, que para

ser feita, necessita pessoas que tenham, vivam, construam e irradiem PAZ”.

Temos isso? — NÃO! É a triste, porém realista resposta, já que os seres vivem

atirados uns contra os outros e que, como nos ensina o MEM, “basta arranhar um

pouco para ver surgir o bruto”! Seria, pois, totalmente ilusório esperar que, de tais

povos, saíssem estadistas mansos de coração; são pacifistas por medo de não

ganharem a guerra, ou de apanharem tanto antes de ganhá-la, que não seja negócio

(já que esta última palavra é o supremo deus da era!).

Veja isto, Carolei: “Os Estados Unidos não usam a palavra “desarmamento” no

sentido literal (grifo do original). — Os Estados Unidos não pensam num

desarmamento total — seu, da União Soviética ou de qualquer outra Nação. O que

os Estados Unidos procuram é ação no campo dos armamentos, uma ação que

possa reduzir o perigo de guerra. Este tem sido o objetivo em todas as negociações

de após-guerra” (grifos do original, que é: O Esforço Ocidental pelo Desarmamento,

pág. 1 e 2 — Publicado pelo Serviço de Informações dos Estados Unidos). — Isso,

Carolei, basta para mostrar que não se acredita e não se quer viver na paz sem

armas. O medo, entre outros fatores, a não capacidade de esquecer o passado, e a

total falta de confiança nos principais adversários potenciais ou declarados, são os

fatores responsáveis por tal atitude, que confirma o Ensinamento do MESTRE. Aliás,

como citada publicação expõe nas páginas seguintes, as “obstruções soviéticas”

foram e são outro fato, indiscutível. Assim, não há solução possível. E, publicações

como “Caminhos da Paz” (Propostas do Mundo Livre par controle e redução de

armamentos (grifo meu; mesmo editor que a anterior) evidenciam a mesma posição,

mesmo temor e pouca ou nenhuma confiança em solução firme, segura e estável.

Assim, pois, pouco adiantam as disputas de futebol — que se nos garante

“descarregam a necessidade de violência no animal humano” (eu acho que a

cultivam: é a minha opinião… como dizia o MEM!…). A massa humana, vista como

um todo, não procura evitar a guerra. Segue vivendo em e de brigas: familiares,

comerciais, religiosas e outras. — Assim, pois, seus conglomerados: As Nações. E,

seus representantes, por cuja razão o tremendo — mas verdadeiro — Manifesto

“Fraternidade ou Morte” — dos “ Objetores de Consciência” irmãos Garcet (N. 199)

começava dizendo: Não conteis mais como diplomatas para conseguir uma paz

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entre os Estados: o seu passado responde pelo seu futuro!”

Esta frase, por “ácida” que possa parecer, é profundamente certa, para quem

estude os Tratados de Paz que, como pausas entre dois rounds de interesses

insaciáveis, assinam os vencidos do momento com os vencedores transitórios! Mas,

tal frase e a lembrança das viagens de Mr. Chamberlain a Munique, podem explicar

o ceticismo de um Adenauer, de um De Gaulle e… de um Sevânanda, ao comparar

os discursos de um Kruschev durante e pós a visita de um MacMillan, imbuído de

ótimas intenções, condicionadas por um passado de ideal Mundialista… e dessa

escola britânica de diplomacia que não pode esquecer a vulnerabilidade da pequena

ilha, e, muito menos, que o poder de Hitler era uma gota d’água comparado com o

da U. R. S. S., atômico, míssil e submarino, como veremos nos Temas respectivos!

Então, Carolei, em lugar de sentimentos de amor e de confiança, temos as

reservas de bactérias selecionadas e de armas biológicas como o Botulismo, ao qual

aludi no Tema Reino Animal, por provir dos vírus obtidos de conservas de carnes

deterioradas. E, a vitória dos muito cristãos homens de ciência, escravizados pelos

Estados-maiores, é: "uma libra desse vírus seria bastante para provocar a morte de

TODA a população da Terra, e, a sua utilização poderia deixar de apresentar

qualquer perigo para A POTÊNCIA que a ele recorresse, porque o mencionado vírus

somente é mortal no período de 12 horas". — Pois é, Carolei, mas, como os

mesmos jornais que divulgaram isso (23 de janeiro de 1959, vários deles)

informavam que está sendo preparado na Inglaterra, Canadá, Estados Unidos e

Rússia, a questão se reduz (?) a saber qual ou quais o usariam simultânea ou

sucessivamente...

Dada a já apontada "fluidez e perigosa gravidade" da posição dos grandes

blocos, países, e da situação geral no mundo, pouco adiantariam comentários sobre

"probabilidades". A única mais ou menos firme — a meu ver — e apesar das

declarações otimistas ou ingênuas dos cientistas "prêmios Nobel" de que é

"Impossível outra guerra total" (dos jornais, 23-11-58), é que algum Pearl Harbor

atômico é coisa mais ou menos certa, e que essa é a explicação da posição de um

Mr. Dulles, por exemplo. Você, Carolei, ponha-se na roupa dele, comparta um pouco

do câncer físico e do mais terrível câncer moral, que o estão matando, e verá que,

nesta era, achar-se à testa de qualquer nação, mesmo pequena, não é posição

invejável, nem que permita tomar soluções rápidas, agradáveis e de segurança.

Nunca o manejar do "barril de pólvora... atômica" foi coisa tão grave.

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Em resumo: “A guerra é a projeção espetacular e sangrenta da nossa vida

quotidiana. Ela não é senão a expressão do nosso estado interior, uma ampliação

dos nossos atos habituais” (Frère Ludovic, em Vers L’Union, set.-out. de 1958). E,

como a massa humana, vista em sua imensa maioria, pode seguir ouvindo no rádio,

vendo no cinema, lendo nos jornais, as piores notícias sobre o botulismo ou

quaisquer outras, e, no entanto, NADA FAZ para evitar a Guerra, esta torna-se

inevitável. É muito simples, como diz sempre o MEM!: Veja o E. 451 (A Juventude —

do MEM — II Vol.) e o Com. 13, sobre “as condições para que as guerras possam

ser evitadas! — Os homens de governo procuram preservar a paz, isto é, evitar a

guerra; mas não constroem a paz, já que nenhum país, nenhuma Igreja, nenhuma

Instituição (com exceção da de Gandhi, quando ele vivia!) luta pela paz pelo

exemplo. Assim, espiritualmente, temos que nos conformar com os esforços que os

Governantes fazem à sua maneira, saídos e apoiados que são, de Povos imperfeitos

e violentos, indivíduo por indivíduo, com as raras exceções dos Objetores de

Consciência, dos Santos e de mais alguns: esses esforçados que procuram chegar

a Filhos de Deus!

E, no que se refere a como, quando, onde, estourará a (ou as) guerra (ou

guerras), o veremos nos sucessivos Temas prévios a “O que vem aí”. Para isso,

muito útil ser-nos-á vermos a ação e as profecias do MEM com relação às Nações e

às Raças…

E, não esqueçamos, Carolei, que o MEM, não somente teve uma ação que

iremos ver, com relação às Nações, como também já dera, desde a juventude, a

prova de que as Suas Profecias sobre as Guerras, cumpriam-se, como a de 1870,

cuja vinda e desenlace predisse com quatro anos de antecedência, como vimos no II

Volume.

Por isso, devemos considerar “tão quase inevitáveis”, as guerras e invasões,

de que nos falará nos Temas seguintes e, como conseqüência, o drástico e

repentino regresso ao equilíbrio “demográfico”. Não devemos pois, temer morrer de

fome por superpopulação. Oxalá tivéssemos o temor de que outros viessem a

morrer de fome ou a morrer de guerra! — Mas, quando se vê, que, nem por temor a

perder a própria pele, os mornos se mexem, pouca esperança fica!

E assim, Carolei, Você mesmo irá ver ainda a Terra em condições terríveis de

desolação. Quando? Em lugar de fazer como Nostradamus, que falava em épocas

astronômicas “quando Vênus e Júpiter estiverem…” etc., vou dar uma indicação

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mais popular e fácil, para o Brasil: quando um pãozinho — dos pequeninos — custar

Cr$. 25,00 — Você verá muita terra desolada, neste mesmo país… E, possivelmente

seja, infelizmente, dentro de não muito tempo! Lembre-se do E. 741, Carolei, não

estão longe os tempos… N. 199

E, se Você quer ajudar a reduzir os perigos e os sofrimentos, comece desde já

— se não fez ainda! — a observar a sua conduta, as suas intenções, a fazer subir o

tom ardente das suas orações pelos outros, e, estará ajudando, Carolei, mais do que

gritando contra o governo, ou os Estados Unidos, ou a Rússia, ou Deus!

E, assim, o E. 741 tornou-se bem claro, e ainda mais o 123: a guerra é

necessária, porque: a inconduta, o desamor, as rixas e mais violências individuais,

desembocam na Guerra. Se Você represar isso artificialmente, isto é, sem

superação dos indivíduos, a coisa estourará mais perto da fonte: as famílias! É muito

triste, mas é muito simples e verdadeiro! N. 199

vol 4\fig 29 - ORIENTAVA

NAÇÕES.jpg

ORIENTAVA NAÇÕES...

N. 199 — Origem dos Ensinamentos do Tema A FOME E A GUERRA: O E. 123 é do Manuscrito de

Papus. — O E. 682, que tem parte inicial igual, é da 5ª edição francesa, assim como o E. 741. — Os interessados pelo Manifesto dos GARCET ou pela Objeção de Consciência, poderão escrever a: IRG, 88 Park Avenue, Enfield, Middlesex England. É a Internacional dos Refratários à Guerra: NÃO COMUNISTA. Este Tema foi escrito em 16 de março de 1959.

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VI — ORIENTANDO NAÇÕES (1900-1904)

- Tema 122!

Com. 360 — Já no I Volume, Carolei, terá Você visto a influência do MEM

PHILIPPE, sobre países e governantes. E, não irei reproduzir aqui, o que lá pode ser

consultado. Mas, procurarei completar o que puder sê-Ia, bem como apontar lacunas

que existem, mistérios que falta resolver, na atividade silenciosa e oculta do MEM,

tanto entre os homens, como em outros planos e junto a outros Seres. Procurarei

fazer o possível para sugerir, pelo menos, quando não houver dados completos, o

que indicarei, caso por caso. E, como primeiro fato, uma das famosas indicações

místicas: é interessante que, dos 138 Temas da obra, este é o que toma o número

122. Sabe por que, Carolei? — Repare nisto: 122, em letras antigas, daria KaBB, a

própria raiz da Ciência do verbo;em relação ao MEM seria, também 1: Ele-Mesmo,

Unidade Consciente, no Seu Reino (22 é a cifra do Mundo). As cifras 122, somam 5,

a Estrela do MEM, porém 5, se feito com 1 + 2 + 2, é como se dissessem os:

cabeça, dois braços abertos e dois pés firmemente distanciados. É a própria Estrela

Ativa, do Bem. O-Homem-Livre. Em letras mais modernas, seria ABB: em árabe:

Pai. E, do ponto de vista do Taro, ainda, 122 é cem, mais vinte e dois, ou seja: O Sol

da verdadeira Luz, da Verdade Fecunda, iluminando o Reino. É o Sol de Pisces: a

Luz do Raio do Verbo Crístico! Mas, como o MEM diz "que não precisamos saber

tudo isso", voltemos ao mais sensível em nossa esfera de ação!

E, para sua informação sobre o fato de que, no Oriente,possivelmente certos

Governantes menos materialistas que os do Ocidente, procuram um dos Mestres

que sempre existem sobre a Terra, veja a Nota n.º 200, ao pé desta página. N. 200

N. 200 — Naquele agitado período do segundo trimestre de 1958, na Índia, houve tantas notícias que

uma delas só foi reproduzida na Europa por algumas revistas. Aqui na América Latina, só recebemos notícias sérias (?) : as que interessam aos países que nos vendem coisas, ou as que nos distraem, daquilo que não convém que vejamos. Eis a notícia.:

"A misteriosa peregrinação do Sr. NEHRU nos 'Vales proibidos, onde residiria o "Mestre do Mundo" tibetano" — é o título. E segue assim:

“Dissemos, na semana passada, que após tormentosos debates no Congresso, o Sr. Nehru renuncia ao seu projeto de deixar o poder para se consagrar à meditação. Em lugar de um ano de repouso, o Primeiro-Ministro da Índia irá tomar um mês de férias, de 20 de maio a 25 de junho. Retornará à capital, por cinco dias, no início do mês próximo.

“Estranho mistério cerca aquele mês de férias. Oficialmente, Nehru o passará em Manali, no Himalaia, que é uma estação de altitude, bastante freqüentada e de fácil acesso.

“Mas, no mês de junho, Nehru pensa ir aos longínquos e selvagens vales de Lahaul e de Spiti, que se diz serem habitados por tribos desconhecidas, de origem tibetana. Pala lá chegar, deverá viajar a lombo de cavalo e fazer muito difíceis ascensões a pé.

O rumor público explica o estranho projeto de Nehru, pelo seu desejo de encontrar-se com misteriosos sábios tibetanos que abandonaram seu país desde que está governado pela China Comunista e acharam refúgio

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http://www.amopax.org 235

A ALEMANHA

Com. 361 — Temos a indicação de um dos mistérios da vida Do MEM em suas

relações com esse País. Efetivamente, tudo quanto se acha a pág. 193 do nosso I

Volume, desde o "Ele estava igualmente..." até o "apressou o seu fim", é traduzido

literalmente da 4.ª ed. francesa, escrita pelo Dr. Philippe Encausse; mas, a fonte

utilizada por ele, para tal parte, é o livrinho de Bricaud. E, por motivos que não nos

cabe julgar, o Dr. Ph. Encausse não reproduziu esta significativa passagem:

"ÊLE, vivia, efetivamente, muito retirado, recebendo apenas alguns amigos e

discípulos. Queixava-se aliás de ser sempre perseguido. Efetivamente, no início de

março de 1905, uma campanha próxima do jornal LE MATIN foi anunciada contra

Ele. Um redator desse jornal veio para Lyon com tal objetivo, e até espalhou .o boato

de que o MEM iria ser preso como perigoso do ponto de vista nacional!

"O motivo alegado, era que o l\IEM se correspondia com o Imperador da

Alemanha. Envelopes lacrados com as armas imperiais e contendo participações de

audiência, assinadas WILHELM, KAISER, tinham sido interceptados. Sabia-se, por

outra parte, que Ele fora recebido, em Berlim, por Guilherme II. Uma campanha da

imprensa, que iria gritar por escândalo, preparava-se e iria explorar habilmente o

fato... " (Grifos meus.)

Como vê, Carolei, continua sendo útil reproduzir fielmente as fontes de

transmissão, pois, assim, ficamos sabendo que o MEM esteve na Côrte Imperial

Alemã! Com que frutos?

Para entender melhor, Carolei, convém Você dar uma olhadela em Yo que ... ,

pág. 93 e segs. E, logo, rever a nossa Longa Palestra, na qual lhe falei do grupo de

homens, entre os quais Jaurès, visto por Upasika, com o MEM à frente... , ao que

aludi outra vez na N. 46, sobre os que lutaram tenazmente pela preservação da Paz!

— e, ainda, no Com. 84 (Tema: AMO), no qual mostrei a Proteção que o MEM dera,

em vida, a Jaurès e outros que lutavam em favor de um socialismo racional,

prudente, destinado a nos preservar do Comunismo.

nos vales desérticos e proibidos aos visitantes estrangeiros. — Será lá, onde reside o lendário "Mestre do Mundo", o mais poderoso dos Mahatmas, com os seus discípulos?

"A. visita oficial de Nehru ao Tibete comunista está prevista para o outono vindouro. Vale dizer que esta peregrinação prévia, que o homem de Estado quer realizar sozinho, pode ter não somente uma significação mística ou teosófica, mas também uma importância política incontestável".

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http://www.amopax.org 236

Pois bem! Na Alemanha, o MEM procurou — além ele atender a coisas

pessoais da família do Imperador — orientar as coisas em sentido paralelo. Pela

Tradição Oral (que contém muitas coisas que nunca foram escritas, pelo fato de: o

falado "voa .. o escrito fica) posso lhe dar umas informações que lhe abrirão os

olhos, Carolei.

Havia na Alemanha um idealista, chamado Dr. Johannes MÜLLER, que fundou

uma sociedade secreta, conhecida como "A .Jovem Europa" ou "A Nova Europa",

mãe do atual Mercado Comum… sem Euratom! — Tal organização tinha um vasto

setor secreto, cuja meta era realizar os famosos Estados Unidos da Europa, que,

naquela época, estiveram bem perto de se cristalizarem. Pelo meu Mestre

CEDAIOR, que estava na trama, como socialista amigo de .Jaurès, etc., lembro seus

relatos confidenciais, especialmente este: devido às indicações que o MEM tinha

semeado na Rússia, na Alemanha, e em outros países, notadamente na Inglaterra, o

Kaiser estava particularmente inclinado a aceitar um plano — do qual o campeão

seria mais tarde o próprio Dr. Johannes Müller — e cuja parte essencial era:

apresentar no mesmo dia, ou na mesma semana — em época favorável — e

simultaneamente nos Parlamentos alemão, francês, e inglês, uma proposta de

aliança de união dos três .

A proposta iria o mais longe possível, a caminho de um entendimento profundo

dos três países. Não esqueçamos, Carolei, que o Rei da Inglaterra e o Imperador

Alemão, eram primos.

Mas, o Serviço Secreto — então chamado "a Wilhelmstrasse" em alusão à rua

onde funcionava, teve notícia do assunto e, o Partido Pan-Germano, isto é, toda a

casta militar prussiana que, mais tarde, iria tornar-se o maior e melhor exército

europeu, impôs ao Kaiser o abandono da idéia. Posso, até, dizer que a imposição

chegou a ameaças de deposição! — Resultado: o Kaiser deu "marcha à ré"; o Dr.

Müller foi metido numa fortaleza; os líderes ingleses "moitaram"... e, algum tempo

após, quando a guerra de 1914 estava para estourar, ainda temerosos de que, se

ficasse um grande líder, a mobilização, tanto alemã como italiana, fosse sabotada (e

iria sê-lo), o assassinato de Jean JAURÈS foi resolvido e executado.

Não vale a pena prosseguir no relato, muito embora a guerra de 1914-18

contenha episódios muito raros… mas "já passou" e o MEM nos ensina a esquecer o

passado!…

Conclusão: o MEM teve muito forte influência na Côrte Imperial Alemã, e

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"acho" que um dos seus mais belos títulos de glória — dos quais naturalmente Ele

faz bem pouco caso!... — é, precisamente, essa tremenda incompreensão,

ingratidão e calúnia, por ele sofrida, pondo até em dúvida sua honestidade e

fidelidade como cidadão, quando Ele, além de ter o natural carinho pela Sua-Pátria-

desta-Vez, tinha por França a admiração e o carinho que, como Imperador do

Mundo não podia deixar de ter pela Nação que, como veremos, Ele classifica de

"irmã mais velha e responsável", na vida ocidental! N. 201

Com. 362 — Com exceção da viagem de Victoire à Inglaterra, sobre a

finalidade da qual não há pormenores, só temos um dado que serve de pista firme,

para ver os sólidos laços que o MEM tinha na Inglaterra. Já consta do I Volume, a

pág. 200, como parte dos "apontamentos de Papus", escritos por ele em 1904, como

diz a pág. 198 do citado I Volume. Eis o trecho de que precisamos:

"O Mestre Desconhecido, apesar da escuridão na qual se refugia e se oculta

aos olhos do mundo tem, desde alguns anos, na França, na Itália, na Alemanha, na

Escandinávia, mas especialmente na Inglaterra e na América, numerosos discípulos,

sábios distinguidos que têm por Ele a mais respeitosa e a mais entusiasta

admiração”.

Veremos isto a seguir, em outro Tema, Carolei. Agora, interessa-nos ver

algumas Profecias, uma do MEM e outras que Papus fez, sejam por visão e

inspiração totalmente pessoais,sejam apoiadas, em parte ou mais — o que ignoro —

em revelações do MEM PHILIPPE. Começarei citando o que refere Christian de

MIOMANDRE:

E. 556 (início) — "Achamos nos papéis do nosso pai, Maurice de Miomandre,

escritor e jornalista (1876-1937) que conheceu o MEM PHILIPPE entre os anos de

1897 e 1901, a nota que ele redigiu sobre sua conversação com o Mestre Philippe,

relativa aos acontecimentos futuros; a reproduziremos por inteiro, com a convicção

que ela irá ajudar a muitos a melhor compreenderem o alcance da Missão do

MESTRE. Ei-la:

"Eis as coisas que acontecerão entre 1900 e 1957: Iremos ter, dentro de oito

anos, ou quiçá sete, a guerra européia. O papel da França está terminado. Ela está

N. 201— Origem dos Ensinamentos e informações dos Temas ORIENTANDO NAÇÕES E ALEMANHA: a

parte citada, do livro “LE MAÎTRE PHILIPPE”, de Jean BRICAUD, relativa às viagens do MEM PHILIPPE à Corte

Imperial da Alemanha, pode ser verificada a pág. 46 (última do Cap. XVI e do citado livro). Tema escrito em 16

de março de 1959.

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http://www.amopax.org 238

corrompida e caída. Se sobreviesse uma guerra, haveria uma confusão terrível.

Supondo que a França tenha desentendimentos com a Itália, a Alemanha seria

obrigada a proteger esta, a Rússia protegerá a França, e a Inglaterra aproveitará.

Donde, guerra européia, que arruinará a Europa."

Com. 863 — O resto do E. 556, Carolei, o veremos em "O QUE VEM Al!!!". Por

agora, observemos duas coisas: a Profecia do MEM cumpriu-se com toda exatidão

quanto ao acontecido. No que ao prazo, ou época, se refere, a guerra veio somente

em 1914, em lugar de 1905 ou até 1908 (partindo de 1897-1901). Mas, ninguém que

conheça história — e a das Chancelarias, especialmente... pode esquecer que,

desde 1905, época da famosa questão de Agadir, a paz era só aparente. Os

iniciados, os generais, e os diplomatas (pelo menos os despertos entre os últimos!)

sabiam a que se ater!

E. 855 (de Papus, dado até 1908 ou antes) — "... vos tenho dito que cada Povo

atingia só em 520 anos seu máximo de civilização, e, que levava outros 520 para

tornar a descer, progressivamente. Isso, aplica-se, evidentemente, somente às

nações que conseguem cumprir seu destino. Mas, como não temos tempo de

considerar, em história, uma duração de 520 anos, estamos obrigados a dividi-Ia em

32 períodos de 16 anos, mais 2 períodos de 4 anos, um no começo e outro no fim do

ciclo. Eis como se pode recortar em traços bem nítidos a história de cada povo... de

acordo com as leis magnéticas que Bruck divulgou, etc." — E, prossegue Papus:

"Os iniciados egípcios conheciam, como Bruck, o segredo dessa força que

passeia sobre a Terra seguindo a marcha do Sol... Da Catholicidade, passamos ao

apogeu da França, com Luís XIII e Luís XIV. — É em 1848 que teve seu fim o

primeiro termo da nossa vida nacional e que a Prússia começou a sua evolução. A

guerra de 1870 foi para ela um passo à frente... Lembrar-vos-ei que, em 1848,

entramos no período de dominação inglesa. Essa dominação terminar-se-á...

quando o Papado terá sido destruído pela Inglaterra e que esta, por sua vez, terá

sido vencida pela Alemanha unida à Rússia e quiçá à França. Teremos então o

domínio prussiano. Depois, a Inglaterra achar-se-á finalmente esmagada e a Rússia

dominará sobre o mundo. Durante esse último período, a França recomeçará outro

ciclo muito brilhante como iniciadora dos outros povos, graças à sua aliança com os

países de língua latina. — Depois disso, a onda de civilização atravessará os

Estados Unidos e abordará, em último lugar, o Japão". (Dada em fevereiro de 1908.)

Outras duas profecias de Papus são interessantes de reproduzir, pois que

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http://www.amopax.org 239

parte delas (como também é o caso do E. 855) se refere a fatos agora já realizados,

e outra, a futuros acontecimentos. Ei-Ias:

"A Europa irá sofrer grandes transformações. A primeira será, quiçá, o

desaparecimento do Papado; a segunda, será o desmoronamento da Inglaterra. Se

as predições se realizam, assistireis a esse desaparecimento do principado

britânico. Notai que essa Inglaterra, admiravelmente organizada, e que esteve na

raiz de todos os parlamentarismos após Espanha — já que foi Espanha quem teve o

primeiro Parlamento — vê o seu caráter se transformar. O pólo equilibrante da

Inglaterra, eram os latifundiários, os Lordes, que equilibravam a massa dos apetites

políticos, constituídos pelos Comuns. Já vedes os Lordes transformarem-se; eles

desaparecerão um dia e a Inglaterra desaparecerá com eles, porque o Invisível quer

que ela desapareça !" (Janeiro de 1912.)

A outra, Carolei, que completa as alusões anteriores às modificações e à

batalha da Inglaterra na guerra 1939-1945, diz assim:

"Quando os campos de concentração florescerão na Europa, começar-se-á

quiçá a compreender que uma nação (a França), que foi criada para ser o

Cavalheiro dos povos oprimidos, não deve calcular como um agiota. Mas será tarde

demais!" (.Junho de 1902.)

E assim, Carolei, vimos o que o MEM, e seu Braço de Ação, Papus, nos

transmitiram, não somente sobre a Inglaterra, mas com os laços que unem todas

essas modificações na vida das Nações! Continuemos... N. 202

ITÁLIA

Com. 364 — Em primeiro lugar, Carolei, não esqueça, ao meditar nos

Ensinamentos e Profecias acima, que: se bem que o desaparecimento físico, como

organização, do Papado, ainda não se tenha dado — e haveremos de voltar ao

Tema — no entanto a primeira machadada foi dada pela Inglaterra ao lutar e triunfar

no caso do Tratado de Latrão, pelo qual, na era mussuliniana, O Vaticano deixou de

ser uma Sede exclusiva de Autoridade Espiritual, para descer ao nível de "Estado

Soberano ... no sentido mais civil do termo!: poder material e político.

N. 202 — Origem dos Ensinamentos e Profecias do Tema INGLATERRA: o E. 556 provêm do notável artigo “A LEMBRANÇA DO MESTRE PHILIPPE”, escrito em homenagem ao primeiro CINQÜENTENÁRIO da Partida do MEM pelo Discípulo e filho de Discípulo, Christian de MIOMANDRE, em L’INITIATION, 4.º trimestre de 1955, págs. 161 a 163, inclusive.

O E. 855 provêm do “Traité Élementaire d’Occultisme e d’Astrologie” (págs. 112 e 113). Parte do mesmo tinha sido publicada, nos tempos de Papus, em L’INITIATION, e foi reproduzida pelo Dr. Encausse (seu filho) na 5.ªed. francesa, junto com as duas profecias que vimos acima.

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E, como outros sinais do começo da realização das Profecias, bastam o

casamento do Rei que renunciou ao Trono inglês, os amores da Princesa Margaret e

muitos outros fatos... , inclusive o escândalo de uma Mulher que, ao entrar pela

primeira vez na mais Alta Câmara Inglesa, negou-se a jurar; em nome de Deus:

como sinal dos tempos... materialistas, nada melhor se pode pedir!

Sobre viagens do MEM à Itália, temos, na continuação do trecho que víramos

ao iniciar o Tema Inglaterra, isto:

"Eu sei, por exemplo, que Ele vai com freqüência à Itália, onde conta com

amizades ilustres e também, naturalmente, com muitos amigos. Embora evite toda

manifestação, oculte-se, deixe-se ver apenas pelos mais fervorosos discípulos, O

Mestre Desconhecido não pôde dissimular a sua influência e foi freqüentemente

atacado; etc. ..." (pág. 200 do I Vol.).

E, não esqueçamos, Carolei, o ruído que fez, na Itália, precisamente por lá já

ser muito comentada a ação do MEM, aquele artículo que o jornal A STAMPA de

Milão, publicou em 28 de novembro de 1902 — já citado a pág. 187 do I VoI. — Na

5.ª ed. francesa, está reproduzido um excerto do dito artigo, que não transcrevo,

pois, embora muito elogioso para o MEM, nada de novo traz para nós, o trecho

citado. E, nada mais tendo de concreto a citar, com relação à Itália e o MEM,

apontarei uma coisa curiosa, muito curiosa mesmo: em seu livro INITIATIONS, no

capítulo "Antibes", o autor - Sédir - parece "falar para nada ou pouco dizer", se o

leitor quiser extrair fatos concretos que possam justificar um capítulo especial. Mas,

se reunimos os fatos ali expostos: Antibes é pertinho de Nice; o MEM falava tão

misteriosamente com os marinheiros tripulantes de uma barcaça de Livorno, que Ele

evitou que Sédir interrompesse a palestra ou se aproximasse; e, mais tarde, em

meio a considerações doutrinais habituais no MEM, achamos isto: "olha a barcaça,

ela tem bom vento, tocará Porto Maurizio em tempo necessário. Vês, as coisas

sempre se arrumam quando se conserva a confiança. Ontem, nada andava, amanhã

tudo irá perfeitamente, se Deus quiser"… etc.

Carolei — os grifos são meus, no trecho citado — sabe o que eu acho? — Vou

contar: Porto Maurizio, é o primeiro ponto do Golfo de Gênova, no qual ficaria fácil

desembarcar discretamente alguém encarregado de levar mensagens importantes

na vida das Nações...

E, bem possível é, Carolei, que certos Discípulos, realmente discretos (rara

avis!), tivessem — orientados pelo MEM —, prestado à França e à causa do que

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http://www.amopax.org 241

hoje chamam "O Mundo Livre" bem mais serviços do que poderiam acreditar os

funcionários rotineiros e certos pretensiosos dos serviços diplomáticos!… Mas, isso

é outra história! N. 203

A TURQUIA E O DESPERTAR MUÇULMANO E AFRICANO

"Pela Turquia, eu vos declaro que temos feito aquilo que, certamente, um

mortal não poderia crer e, quando as feras quiserem devorar os vossos protegidos,

estendei a vossa mão sobre esse povo e os animais encher-se-ão de temor", etc. (I

Vol., pág. 45).

Com. 365 — Esse ensinamento muito misterioso, Carolei, alude a mais do que

à, já muito extraordinária, proteção que — na mesma carta de Papus — o MEM

declarava ter pedido para o Sultão da Turquia, "país que desce e está chamado a

descer muito"!

Alude a isto: já tive oportunidade de dizer, no Tema dos "animais", que os há

representativos de nações. Mas, isso não deve ser entendido no sentido "simbólico

decorativo" (brasão) ou simbólico psicológico (característica de um povo, no conceito

humano). Porque, são isso e muita coisa mais. Um país, no Invisível, está

representado em diferentes alturas: no Plano Divino, pela figura do Ser Celeste que

o fundou, protege e dirige no sentido espiritual, propriamente dito, e a ele está

dedicada tal Nação, que tem a esse Ser por "padroeiro", como se costuma dizer.

Mas, também está representado e defendido pela Figura Providencial que foi

delegada para salvá-lo, em momentos graves; como Joana d' Arc para a França ou

Tiradentes para o Brasil, isto é: Com total sacrifício que trouxe também real

mudança, pois não se deve confundir tais "mortes" com as dos assassinados em

crime político, por algum capanga enviado por motivos pessoais ou partidários!

E, um Ser do Talhe espiritual do MEM pode — assim como palestrava com

Jesus! — conversar com tais Seres do astral superior e obter deles proteções,

mudanças, estímulos ou freios, com relação à vida coletiva — nacional ou regional

— do país ao qual estão ligados. No Tema da França, darei mais explicações a

respeito. Então, a frase do MEM significa que, Ele dera a Papus o segredo e a

licença de como fazer para entender-se com os animais representativos da aliança

austro-germana, quando estes quisessem lançar as feras (tropas humanas) sobre a

N. 203 — Tema ITÁLIA: além do trecho da pág. 187 do I Volume, foi usado também o citado, do livro

INITIATIONS, de Sédir, pág. 296.

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Turquia. A história lembra as curiosas circunstâncias que tornaram tão "camarada" a

situação da Turquia... Os anos passaram, e a vida coletiva das nações mudam!

Aquela "Guerra Santa" — da qual lhe disse, Carolei, no Com. 190 (III Vol.),

quando falamos em Bou-Amama, o pregador senusita, no Tema Os 3 Enviados, que

ela nunca estava totalmente detida —; essa Guerra Santa, que leva o Islão em peso

à rebelião contra todo poder alienígena, tem raízes profundas e poderosas!

Conquistando a Síria em 636, Alexandria em 639, em menos de dez anos os Árabes

tinham destruído o Império Persa e abalado o Bizantino! Daí a Chipre (Cipro!

corrige-me o Theophilo de Andrade, numa baforada cordial de seu cachimbo!), Creta

e Rodes, ao Turquestão e às fronteiras da Mongólia, além da África do Norte toda!

E, não fosse a histórica batalha de Poitiers, os árabes já tinham tomado Bordéus,

teriam unido a Europa toda ao seu Império do Califato, que ia do Yêmen à Armênia

e do Rio Indo ao que hoje é Portugal!

E difícil "esquecer o seu passado"! Ainda mais no caso do Islão, que é, ao

mesmo tempo: religião, estado político e uma determinada civilização!

Não admira, então, que toda e qualquer oportunidade de intentar um

ressurgimento seja procurada, pelos homens do Islão, e pelos Animais Santos do

seu Egrégoro! — Se Napoleão sacudiu o passado africano, ao despertar os manes

Egípcios, não cabe dúvida que, desde os tratados de pós-guerra (1944-45) as

Nações Árabes tendem a uma Liga Árabe, não somente cada vez mais forte, como

sua opinião com relação ao Ocidente muda também cada vez mais, ao ver a

desunião e os distúrbios que o caracterizam.

Em 1.º de fevereiro de 1958, às 16h 50m — hora do Cairo — fundava-se a

União Árabe. Hoje, a RAU é uma força ponderável, em si, e pela sua autoridade no

mundo muçulmano. Nasser é um homem do Destino. O horóscopo da União Árabe,

com Ascendente Câncer 7.º, e a Lua (o próprio Símbolo do Islão) conjunta a tal

signo, mostrava já que a África, e particularmente Constantinopla, Túnis, Alger, iriam

sentir tal reação, por serem — astrologicamente — afins com o Signo. E, assim

como a conjunção Marte-Saturno na Sexta Casa punha em evidência a violência do

labor que tal novo Ser estava destinado a cumprir, também Mercúrio em 7.ª Casa

(das associações e casamentos) mostrava-se otimamente disposto. — Como

curiosidade verbal, assinalarei que; em alemão e foneticamente, RhAU, quer dizer

áspero! — Oxalá o não seja excessivamente a RAU, para a Europa! E, para Israel,

pois a "União dos Semitas", que Pimentel Gomes comentava em excelente artigo

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(CORREIO DA MANHÃ, 7-3-58), profético em alguns aspectos, não nos parece

poder incluir acordo entre Israel e o Islão. No Tema Os Judeus, voltaremos a isso.

Mas, no que se refere aos Muçulmanos, admira-me muito, muitíssimo mesmo,

não achar, nas profecias do MEM, nem uma palavra relativa à nova invasão da

Europa pelos Muçulmanos! A não ser que como o laconismo que Lhe era habitual, e

que ainda acentuava ao falar das coisas muito graves, tenha incluído tal invasão na

de “piratas”, dos quais fala como veremos em “O QUE VEM AÍ”. A minha

observação sobra ausência de indicação clara provém, mais do que tudo, por ser tão

contundente a que Nostradamus fizera. N. 204

De qualquer forma, o Islão e o Mundo Negro, estão fervendo, e, uma olhadela

sobre isso pode ser oportuna para compreender bem as profecias do MEM e a

realidade do mundo em que vivemos hoje.

A Guerra Santa procura conclamar e reunir os povos árabes. A importância

disto não deve ser dissimulada. Basta lembrar que, na índia por exemplo e até a

pouco, os muçulmanos de lá, muito mais progressistas, no sentido material, que os

Hindus, possuíam as fábricas de aviões, as grandes tecelagens, os negócios de juta,

as fundições, etc. Hoje, os planos governamentais modificam lentamente tal

panorama, mas não o suprimem. Não esqueçamos aquela indicação, de Temas

precedentes: A Índia é uma das quatro "grandes", de um futuro mais ou menos

próximo!

Mas, a Guerra Santa, também está começando a se dirigir contra os

Soviéticos, apesar dos recentes financiamentos no Egito. Há razões religiosas,

políticas e outras. Possivelmente uma olhadeIa ao mapa das "Colônias Muçulmanas

na União Soviética", no livro de Jacques C. Risler N. 205 ilumine uma das razões!:

N. 204 — Na conferência que, em 28 de fevereiro de 1957, tive oportunidade de pronunciar no Auditório

das FOLHAS, de São Paulo, reproduzida integralmente no n.º 7 do CORREIO INTERPLANETÁRIO (págs. 10 a 25), sob o título "Os acontecimentos próximos à luz da Profecia", acha·se o trecho seguinte, relacionado com o Tema que nos ocupa (Profecias de Nostradamus):

"Em 1972, o mundo árabe ferverá, expulsando o sobrante de europeus. União desde o Marrocos até a Turquia, contra Israel, que saquearão antes de invadir a Europa, dominando a Espanha em 1978, arrasando a, Itália e passando, à Hungria. O 4.º Papa sucumbirá, preso, no mar, em agosto de 1987. Inverno de 1898 tão duro que até os rios gelarão!

"Ameaçada desde 1975, a França será invadida em 1981 pelos Maometanos, que cometerão tais atrocidades, que os Estados Unidos se verão — novamente — obrigados a desembarcar, desta vez em Portugal, lutando em mar e terra, cobrindo-se a África de fogo e sangue, sendo 1988, ano de liberação e da execução do chefe maometano, em Constantinopla. Logo, após lutas na Palestina, o 5.º Papa (De Labore Solis) instalar-se á em Jerusalém."

Conste, Carolei, que a cronologia usada por Nostradamus é de tal forma complexa, que Mier e outros de seus interpretadores duvidam em atribuir certeza aos anos de realização de certas de suas Profecias.

N. 205 — La Civilisation Arabe, por Jacques RISLER, Professor do Instituto Muçulmano de Paris (Os fundamentos, apogeu, influência sobre a civilização ocidental, declínio e (novo) despertar e evolução do ISLÃO). (Payot - Paris, 1955.) Notável obra de 325 páginas, com 7 mapas.

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http://www.amopax.org 244

Por trás da Turquia, Afeganistão e Cachemira, vasta zona que penetra até na

"República China", e também encrava-se com profundidade igual a ela, no seio da

U. R. S. S., contendo milhões de Muçulmanos que, em época imprevisível, podem

tornar-se grave problema para o Comunismo, fenômeno que se repete na zona

chinesa junto à Birmânia, ao Sião e à Indochina. E, não esqueçamos que só o

Paquistão, tem 76 milhões de Muçulmanos!

As recentes lutas — ainda não extintas — na Argélia, mostram bem o

acendrado espírito ele independência que sopra sobre a África, mas que tem

múltiplos aspectos. E, de passagem, permita-se-me dizer que, ver o problema

argelino em termos de patriotismo e ponto de honra, francês, ou de disciplina militar

— ou, contrariamente, em termos de anticolonialismo apenas (e eu não aprovo

nenhum colonialismo) —, me parece ser fenômeno de miopia.

Quando, recentemente, por ocasião de sérios distúrbios lá, os telegramas

traziam a notícia da frutífera intervenção conciliadora de Germaine TILLION, poucos

terão compreendido, quiçá. Mas, se lessem "L'ALGÉRIE EM 1957", dessa notável

etnóloga e, muito mais notável mulher de grande coração, que Germaine Tillion é,

perceberiam o problema dos dez milhões de habitantes, dos quais quase nove são

Muçulmanos; e veriam também que o problema principal não é religioso, embora

possa ser explorado para a Guerra Santa. Tal problema pode resumir-se nisto:

A Algéria, precisa procurar atravessar, — se puder! — a etapa que separa as

civilizações agrícolas arcaicas, das civilizações de tipo industrial "resolutamente

viradas para o porvir", diz Germaine Tillion, que demonstra que somente França

pode procurar salvar econômica e socialmente a Argélia, porque, só ela pode:

1) Dar igualdade política e social.

2) Inverter 2 bilhões em cinco anos, só em criar indústrias, que garantam 300

MIL empregos de bom padrão; e, paralelamente, inverter muito mais bilhões em

escolas primárias e técnicas para fazer os ocupantes de tais empregos!

Fora de tal solução — que parece ter sido já adotada pelo Governo De Gaulle

—, a Argélia iria viver essa semimorte social e econômica, que é a de tantos países

subdesenvolvidos, ou seja, espiritualmente falando: que tendo renegado a vida

patriarcal, agrícola, e de lento e sábio progresso, seduzidos pela vida dos grandes

centros, estão na posição do camponês que ficou sem dinheiro para pagar o hotel!...

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http://www.amopax.org 245

Mas, o problema é de milhões de vidas! — Itália e Portugal quase chegaram a

cruzar a mortal etapa. Espanha, Polônia, Japão, Hungria e quase todos os mais

pobres, como os Países Árabes, a índia, o Egito e muitos países Latino-americanos,

ainda vegetam e lutam, entre os "empréstimos-óleo-canforado", e, as injeções de

ouro coloidal salvadoras, de uma real economia restabelecida pela produção

intensa, a escolarização intensiva e uma não menos ativa e séria administração,

sem os limites que o mal entendido nacionalismo põe à participação de braços e

capitais “alienígenas”, às vezes em modos tais que pareceria que os nacionalistas

nem sempre percebem que estão fazendo exatamente o que o Comunista espera

deles: ajudar a manter o estado de miséria, que, um dia, auxiliará para promover a

subversão! Conviria meditar na Alemanha Ocidental, arrasada e liquidada pela

guerra, e que, após 12 anos acha-se em condições de fazer — como recentemente

ofereceu — empréstimos de 50 milhões de dólares à França! Isso é o resultado de:

muito trabalho, ordem, seriedade, e… menos conversa e politicagem!

O Mundo Negro, por sua vez, agita-se: muitos "países" novos nasceram e, na

ONU, rostos escuros arvoram os democráticos sorrisos dos Delegados de novos

Governos, Uns, são Membros das Comunidades francesa ou britânica, outros,

totalmente autônomos; mas uns e outros são: A Raça Negra, em frenesi de real

liberdade e igualdade... , se a fraternidade — de coração — ainda não se vê lhes ser

oferecida pelos Brancos! — E, a tal propósito, vem bem esta PROFECIA do MEM:

E. 730 (de 30-1-1900) — Dentro de 40 ou 50 anos, a raça amarela ou chinesa,

invadirá o mundo. Embora irmã, essa raça está em atraso, do ponto de vista do

espírito, sobre as raças negra e branca, que terminarão por dominá-Ia.

Com. 366 — Deixando de lado o ano exato em que tal for acontecer — o que

retomaremos através dos Temas sobre os Amarelos e DO QUE VEM AÍ —, vê-se

que o MEM aponta para uma união de Brancos e Pretos, quando a invasão amarela

for "o perigo comum". E, quem sabe, Carolei, se a criação de tantos Estados Negros

independentes, assim como o fato de se organizarem, armarem e de ocuparem aos

poucos uma posição igual à dos Brancos (em que pese ao Sul dos U. S. A. e ao Sul

da África), não é já um dos sinais do processo de modificação das Grandes Peças

do Xadrez mundial!

Recentemente, a nova teoria racial, do Prof. Dr. Merwin David WALDEGRAVE

JEFFREYS, antigo chefe do Departamento de Antropologia Social da Universidade

de.Johannesburgo, segundo a qual a Raça Negra é física e psicologicamente

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superior à Branca (DIÁRIO DA NOITE, 29-12-58 e O GLOBO, 3-2-59, entre outras

fontes), é coisa recente demais para se adotar definitivamente. Basta, porém, olhar

para qualquer negro ou negra, para verificar que seu tipo físico é muito mais

apurado e "terminado" — em cada indivíduo — em idade mais precoce que entre os

Brancos, para concluir, espiritualmente falando, em um arquétipo mais velho, isto é,

com mais experiência da forma racial adotada, e elaborada:

As distinções entre "negrilhos", aos quais se reconheceria uma antigüidade de

20 ou 30 mil anos e o terem povoado grande parte da Terra — contrariamente aos

grandes negros, de mais recente surgimento (dão a cifra de oito mil anos?...) pode

ser comparada, Carolei, com estes dados da Tradição:

Na remotíssima antigüidade, os vermelho-bronzeados, de que nos falou o

MEM, dominavam e até tinham colônias importantíssimas na China, no Tibete, na

Índia e até em pontos do Atlântico e do Mediterrâneo, das quais a mais importante

foi o antigo Egito. — Foram eles que, desviando o curso do Nilo, arruinaram parte da

civilização Negra, que tinha invadido até as Gálias, em cuja parte sul ainda se

acham restos de monumentos desses Gian-ben-Gian escuros. À medida que os

Avermelhados foram diminuindo, em poder e em número, os Negros aumentavam

em ambos os modos e, com o surgimento dos Brancos aparecem também as

grandes batalhas que o Ramayana descreve, relativas às lutas de Ram — vindo da

Gália druídica, com tropas reunidas no percurso —, havendo em Lanka (hoje

Ceilão), a batalha decisiva, na qual os Negros foram vencidos e o Rawhan

Daçaratha perdeu o cetro e a vida, diz Papus, que resumi para Você, Carolei!

Não há dúvida que, nas Américas, a Raça Negra toma cada vez mais força:

econômica, social e religiosa. E, se tiver que desempenhar um papel importante,

certamente a Providência dar-lhe-á oportunidade para isso, assim como em África. A

minha opinião — que bem pode nada valer — é, entretanto, que eles são um resto,

estimável e merecedor do nosso fraternal apoio, mas sem futuro terrestre como

Raça, por ser outro o Caminho da Cor, que nos levaria a cútis cada vez mais clara.

Voltaremos a isto, a que já aludi ao falar do M. Cedaior e sua obra N. 206.

OS JUDEUS

N. 206 — No Tema TURQUIA, O DESPERTAR MUÇULMANO E AFRICANO, o E. 730 vêm da 5.ª edição

francesa. — O resumido de Papus, é de págs. 96 a 104 do Traité Élémentaire d'Occultisme et d'Astrologie. —Tema terminado em 18-1-59.

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E. 692 — Os Judeus serão postos em um lugar onde sofrerão toda espécie de

tormentos… Depois, poderão fazer-se católicos (grifo meu, Carolei, ensinamento do

MEM).

E. 545 (de Chapas) — Os Judeus tornarão a achar, mais tarde a Luz.

Anotação (de Marc Haven: não é Ensinamento do MEM) — Há 600.000 almas

de Israelitas, e tal número é fixo, não muda. E, cf. Apocalipse: 144.000 justos.

Com. 367 — Em primeiro lugar,. conste para os meus amigos Judeus (e são

muitos!) que, embora conhecedor da alergia de muitos deles ao vocábulo "Judeu", e

sua preferência pelo de Israelita, uso aquele que o MEM utilizou, apenas, e com o

sentido etnológico de subdivisão semítica, apenas. Aliás, antes de prosseguir no

Tema, vejamos a anotação de Marc Haven. O número de justos — que serão salvos

no Juízo, na forma em que cita o Apocalipse — elucida a fonte da qual tirou a

indicação de 144.000. Mas, no que se refere às 600.000 almas de Israelitas, cuja

fonte Marc Haven não cita, parece-me poder proceder somente de Números, I, 46,

que dá a cifra de 603.550, muito semelhante à que, arredondando, usou Marc

Haven. Que pode significar isso, diante dos mais ou menos onze milhões de Judeus

que sobraram do inferno da Segunda Guerra?

Creio, Carolei, que é Tema para meditar, pois que interessaria a todas as

Raças. O MEM nos ensinou que, por um lado, a Humanidade terrestre nasceu

quando o Primeiro-Homem-Precursor, abriu o Caminho para, após ele, virem as

primeiras levas de almas "despertadas" aqui, para então se multiplicarem, em cada

época, como Raça.

Mas, como também nos ensinou que tudo nasce, cresce, etc. ... e, ainda, que:

"todo homem que age, empenha simultaneamente, na ação e suas conseqüências,

a série de seres que se encontram no seu caminho", etc. (E. 8), cabe pensar que

assim também é, para com o Egrégoro no plano sutil, e o Grupo inicial humano, no

plano físico, de cada Raça, estando ambos empenhados em empenhar (mais um

pecado a me ser perdoado pelo Rocha e pela Academia!... ) a um número sempre

crescente de almas, corpos e espíritos, na sua ação racial, para que esta se amplie,

culmine e domine. Isso explicaria então, que há milhões de almas "agregadas ao

Egrégoro" e que, a semente da Raça — no caso dos Judeus — pode ter sido

apenas o número comentado.

Isto, suscita um problema, que seria o da conversão — não só a formal: de

israelita para católico, caminho que o MEM aponta como preferível e devendo

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http://www.amopax.org 248

cumprir-se, no plano formal e visível, de cada uma das 600 mil almas, como de

saber, até onde essa conversão já está em marcha, por meio das almas não

israelitas de raiz original, que, ao encarnarem no meio do Povo Judeu são mais

flexíveis e seriam as dos judeus, cada vez mais numerosos, que abandonam os

velhos costumes e se adaptam à vida ocidental e quase cristã, como fácil é observar

nas famílias judaicas da América Latina e dos Estados Unidos. Aliás, Papus já fazia

notar que grande número de franceses nascia agora na Alemanha e reciprocamente,

bem como grande número de Ocidentais ia “tomar corpo” no Oriente, para facilitar a

aproximação e compreensão (indispensáveis para a realização do Cristo Social real,

total, e não somente francês, martinista, católico, ou… espírita!, como pareceria ser

o ideal de muitos, digo eu).

Ao lerem o E. 692, muitos dos meus amigos e discípulos do Uruguai e

Argentina lembrar-se-ão, certamente, da minha resposta aos aflitos Judeus que me

indagavam o porquê das câmaras letais de Hitler. Respondi: espiritualmente, poderia

ser o preço que cada Judeu, dos que mais opostos foram à :Missão de .Jesus-O-

Cristo, tivesse que pagar, para poder sair da Raça e ingressar no Caminho Cristão.

Eu não conhecia, então, o E. 692 e ignorava que devia ter dito: Católico. — Mas, no

que se refere ao lugar de tormentos, Carolei, não é somente a Alemanha de Hitler.

Isso, foi o começo do preço para garantir a obtenção de Israel como País; o preço

da realização do Sionismo, que todos nós, iniciados, sempre temos apoiado de todo

coração, como já apontei em ".Jesus-O-Cristo".

Creio — e o digo com o coração lacerado, pois muitas encarnações me unem a

Israel! — que esse pobre pequeno país irá sofrer terrível martírio, antes de "poder

querer" entrar na União dos Crentes pela porta Cristã! — Aliás, o Caminho do

Sofrimento é sempre o que tocou a esse "Povo Eleito", transmissor de mais luz do

que ele mesmo julga! E, mais uma vez, irão precisar da frase do sonho de .José: "ó

rei, o poder não está comigo; mas Deus irá responder e dar paz a Pharaoh"

(Talmud) N. 207.

N. 207 — O E. 692 do Tema OS JUDEUS é da 5.ª edição, inclusive as reticências, que pareceriam indicar

que não foi reproduzido totalmente (?) O E. 545 é do tantas vezes citado artigo de Christian de MIOMANDRE (L'INITIATION, out.. 53). A anotação de Marc Haven provém do capítulo "Provas pelos textos", do livro MARC HAVEN, pág. 153, havendo lá outras anotações que poderiam ser interpretadas no sentido da teoria que formulei embora não apresentem clara asserção em tal sentido.

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O Muito Excelso Mestre e FRANÇA

E. 537 (transmitido por M. Haven) — França é um ser coletivo, como o nosso

corpo é um ser coletivo — nosso eu. De modo que, para um espírito bastante

elevado, a França pode aparecer, ser vista, percebida como uma forma humana,

como um ser distinto.

E. 121 — A França é a mãe e deverá pagar por ser a mais adiantada.

E. 502 (domingo, 22-11-1896) — Só Deus pode curar certas doenças. Assim

para os povos, certas nações avançadas podem fazer a guerra a outras nações tão

avançadas (também). Assim, França está acima de todas as nações, ela deve levar-

lhes a luz, sacudi-Ias, despertá-Ias do seu profundo torpor.

E. 271 — A guerra ainda não terá lugar. Sereis avisados antes, todos, e todos

os vossos, como em 1870, não correrão perigo.

E. 212 — A França é a nação mais elevada, e podemos ser felizes de sermos

franceses. Porém a França cairá mais baixo um dia, e as nações que lhe terão

desejado mal cairão ainda mais baixo do que ela, e aqueles que quererão ajudá-la a

se soerguer lhe farão pagar caro seus serviços, pois, se lá houvesse um bolo, e

gatos em redor, todos iriam querer tirar um pedaço. (16-11-93)

Com.368 — O E. 537 já é coisa evidente, Carolei, depois que estudamos a

responsabilidade celular, e que tudo tem: cabeça, corpo e membros, órgãos e

funções, etc. — Também cabe recordar o que vimos — no II Volume — que França

tem: Paris por cabeça, Lyon por coração, Bordéus por sexo, Marselha por

"kundalini", isto é: de lá veio o início do país, de lá vêm vida e vícios, de lá também

virá o fim. Isso, nos será muito importante, quando estudemos as PROFECIAS,

especialmente as relativas a invasões!

O amor do MEM pela França, nas duas formas que citei, e que agora ficam

provadas, O levaram a fazer uma série de profecias e de avisos, dos quais vimos

um, trágico para França, no E. 556 (início, no Tema INGLATERRA), na afirmação:

"O papel da França está terminado. Ela está corrompida e caída", etc., e, o 212

mostra que esse país teria de passar, após a partida do MEM, por duras provas,

como de fato passou e passará.

No livro INITIATIONS, de Sédir, há dois episódios, que se relacionam e

seguem, aliás, no seu relato. No primeiro, o MEM faz a evocação de Joana d'ARC,

na torre em que passou sua primeira prisão; no segundo, faz outra evocação, lá

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http://www.amopax.org 250

onde ela foi julgada e condenada. Da primeira cena, Sédir dá pormenores

puramente descritivos, como sejam: que a heroína lá estava, havendo personagens

da época, alguns que falavam em dialeto burguinhão, e outros em inglês e que a

cena foi tão real que ele sentia os muros e Objetos e, até, tomou parte na entrevista.

Da outra cena, na capela subterrânea, nada diz, aludindo ao silêncio exigido pelo

MEM. — Dessa forma, deixa campo para acreditar-se ou não, e meditar como se

puder.

Para o que eu desejo comentar, Carolei, não faz grande diferença que esse

fato tenha sido realmente vivido por Sédir, junto ao MEM PHILIPPE, ou que o

escritor se tenha utilizado de um relato imaginário, para aludir ao que vimos ter-se

dado de fato, na famosa Sessão dos clichês, na qual tiros de canhão, gritos de

feridos, cheiro de pólvora, enfim: toda a cena viva, estava presente.

Ora, se o MEM, naquele encontro-evocação que Sédir refere, realmente

mandou ao clichê se aproximar e se manifestar nessa mesma modalidade, isso

equivale a que todos os que nele viveram os fatos da passada época,

estivessem presentes, em seu espírito de então, assim como manda-se o espírito e

o duplo de um doente para o curar “a distância", aparentemente, quando —

realmente — a sua vida e seu organismo-arquétipo, estão presentes!

E o que tem isso com a França? pergunta Você. Ora, Caroleizinho, como vivem

pouco ainda, os ensinamentos em Você! Ainda não se lhe apresentaram as idéias

de modificação de clichês, de perdão, só possível quando todos estão presentes ao

mesmo tempo? E, assim, poder apagar, do Destino de um País, certas provações

merecidas e que ficam pagas; obter reconciliações entre pessoas, instituições, anjos

bons e... dos outros, e Egrégoros de Nações? Por isso, Carolei, muito antes das

corporizações dos campos de concentração, dos suplícios dos judeus pelo nazismo,

da invasão pela Normandia, etc. ... pode-se ver - e, às vezes sem diretamente ver a

imagem, saber, gnosticamente, o conteúdo, motivo prévio e finalidade do clichê!

Está, agora, entendendo um pouco melhor, por que é tão difícil que vejamos a

história e o futuro com os mesmos olhos que os comerciantes, os soldados e os

diplomatas!? — Vejamos um pouco como viam e profetizavam o MEM, Papus e

Chapas, as coisas que já sucederam — após suas Profecias — e as que ainda falta

acontecerem. Só não tratarei das que se referem a cataclismos naturais (pelas

forças dos elementos, etc.), pois isso faz parte de "O QUE VEM AÍ!".

Já vimos o E. 271, e no próprio E. 556, como o MEM avisou a Maurice de

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Miomandre, sobre essa guerra de 1914, que Papus também predisse e, após a qual,

como lhe fora dito pelo MEM, de Miomandre teve que envergar o uniforme — belga

— sob o qual o conheci em Coblenz, nos tempos dos Generais Allen, americano, e

Degoutte, francês, na Comissão Interaliada, na qual às vezes ia com meu chefe o

Cel. Piazza.

Sobre a guerra de 1939, já vimos o E. 212 e, também, a pág. 174 e no Tema

"CHAPAS" — II Volume — o aviso da invasão do desembarque na Normandia, já

que, após uma viagem lá, em 1932 — ano de sua morte — Chapas dissera: tudo irá

melhor em 1942, que foi o início do que a invasão de junho de 1944 iria coroar. Mas,

tudo isso já passou, e só nos interessa, Carolei, como confirmação de que o MEM e

Seus Grandes Discípulos podiam, ou podem, dar certos pré-avisos... ouvidos ou

não! - Vejamos mais avisos, então!

PROFECIAS SÔBRE O FUTURO DE FRANÇA

E. 120 — Se uma determinada intervenção não se produzir, as nações

declararão guerra à França, porque ela se terá tornado um foco de anarquia. A

Rússia nos imporá suas leis.

Com. 369 — Que intenção? Bastará a de De Gaulle?... o já visível retorno de

progresso comunista não permite muita ilusão nesse sentido, parecendo até se

colocar "no Caminho" do E. 120! Intervirão os Discos e a Raça com pêlos e asas, de

que nos falava o MEM no Tema O SOL (E. 549)? — Tendo em vista as Suas

mesmas Profecias, que iremos vendo neste Tema e seguintes, parece pouco viável

também. — No que se refere a intervenções americanas (que irão para um maior

isolacionismo, após novas eleições); ou da ONU — à qual nenhum país tem grande

respeito quando não quer, especialmente a U. R. S. S. — ? — o enigma fica de pé,

mas deveríamos orar para que uma intervenção Providencial possa — já que

depende dos homens! — evitar tão dura lição, de repercussões tão graves! No Tema

RÚSSIA E COMUNISMO, bem como no Tema CHINA E JAPÃO, acharemos novas

e graves indicações, das quais — não obstante o seu tom otimista —, uma profecia

de Papus, de janeiro de 1912, dá uma idéia clara:

E. 131 — "O nosso país nunca deve desaparecer. A nossa França tem isto de

curioso: outrora, ela foi o centro onde vieram quebrar-se as invasões que tinham

submergido e reduzido ao nada o resto da Europa. E, se alguma vez a nossa

querida amiga a Rússia nos traz, inconscientemente, os Amarelos, saberemos que

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invadirão a Europa mas não dominarão a França."

Com. 310 — Deixando de lado "a querida amiga" (da aliança daquela época) e

o "inconscientemente" (que, em parte, pode vir a... ser exato), temos assim o aviso

das duas invasões: russa e amarela, sobre as quais voltarei em Temas seguintes.

Quanto ao próprio MEM — além de ensinamentos e profecias que veremos

adiante, já neste Tema podemos apreciar dois sobre o que Ele pensa do

Comunismo e, também, outra confirmação sobre a invasão amarela, que já nos foi

profetizada no E. 730 (Tema: O Mundo Negro).

PROFECIA DO MEM SOBRE INVASÃO COMUNISTA

E. 232 — Quereis prometer-me hoje de nunca animar a ninguém contra outra

pessoa e de fazer tanto bem quanto puderdes? Logo, tereis oportunidade de fazê-lo.

Mas é preciso começar antes, e prometer-me de, quando do tumulto, não excitar a

ninguém.

Procurai (então) conservar aos vossos maridos em casa e acalmar a algumas

crianças que estiverem superexcitadas. Olhai a todos como irmãos. Fora daqui

como aqui a luz é uma ciência, e quem tem a caridade tem a luz.

E. 313 — P: Por que não podemos amar ao próximo como a nós mesmos?

R: É o orgulho que vos tolhe. E vos repito, apressai-vos em fazer o bem,

porque os demônios encarnados dos quais vos falava há pouco, deverão fazer breve

a sua obra de destruição. Será horríveI e nada poderá detê-Ios. Esse polvo, ao qual

chamam imprensa, pressagiará em vão o fim da tormenta; inutilmente quererão os

altos dignatários opor a sua vontade, a sua força, tudo deve ocorrer como foi escrito

há séculos. Haverá gritos, e só Deus poderá deter quando quiser. Como eu já vos

disse uma vez, aqueles que não tiverem pão poderão vir aqui, e se lhes dará.

E. 317 — Tendes lido no Evangelho que viria um tempo em que os demônios

do inferno seriam desencadeados sobre a terra. Pois bem, esse tempo chegou. Já

podeis encontrar no vosso caminho gente que estará longe de vos ser simpática, e

aos quais tampouco sereis simpáticos. Mas é preciso que as Escrituras se cumpram,

e tendes notado que durante alguns anos tudo parecia estar adormecido. Os

próprios governos mostravam apatia. É porque não se devia ver a vinda desses

demônios. Hoje, aqueles a quem se chama de "anarquistas", são demônios. Querem

a destruição de tudo e levarão para um mundo totalmente diferente, que não é o

nosso mundo, a todos aqueles a quem forçarão a segui-los. Acreditais que sabem

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por que querem destruir tudo? Não. Fazem assim porque tudo que está escrito deve

cumprir-se. Pois bem, se quiserdes, sereis anarquistas comigo, mas sê-lo-emos de

outra maneira. Nós, responderemos à violência com a doçura, e cada vez que

pudermos, procuraremos, pelos nossos conselhos e nossos exemplos, recuperar os

que estão excitados. É preciso inclinar-nos ante as leis cívicas, porém acreditai de

fato que no dia em que nos amarmos bem, e no qual não procurarmos fazer mal ao

nosso vizinho, não mais será preciso de ninguém para nos governar: saberemos nos

governar a nós mesmos.

PROFECIA DO MEM SOBRE INVASÃO CHINESA

E. 396 — P: Por que os povos, como os chineses, por exemplo, ficam,

estacionários quando chegam, ao seu apogeu?

R: Parecem ficar adormecidos, porém tal qual uma criança que, numa família,

tornou-se mais preguiçosa que seus irmãos, é por eles empurrada, estimulada pelos

pais para frente, assim acontece com os povos, que sempre se encarregam de se

empurrarem uns aos outros, e bem poderíeis ver um dia os chineses invadindo

países e querer implantar as suas leis. Porém ai daqueles que quisessem agir desta

sorte na França.

Com. 371 — O E. 731 alude ao mérito moral e espiritual da França, ao ter

detido os Hunos, os Árabes, etc. e a seu eterno papel de braço secular, para deter

tudo aquilo que poderia ser atraso para a Comunidade Européia e a Raça Branca,

na qual seu papel é o que o MEM ensinava. Mais abaixo, no E. 396, o MEM outorga

a segurança de que isso assim será.

Nos E. 232 e 317, Ele ensina a parte espiritual do que é o Comunismo, e

mostra que a violência e a revolta (os excitados) são as duas colunas mestras do

sistema, e as duas razões pelas quais Seus discípulos não devem seguir esse

Caminho, que o MEM aponta ser um do Destino: "não se devia ver a vinda desses

demônios", quer dizer — é o castigo que tinha que instalar-se, antes de poder ser

eficientemente combatido. No Tema respectivo, o veremos.

No E. 313, parece que o MEM — com 63 anos de antecipação, já que foi dado

em 3-7-1894 - estivesse ouvindo os nossos rádios e lendo os jornais da nossa

época: todos parecem acreditar em coexistência! Em tratados estáticos, com uma

coisa que é dinâmica por definição! Por necessidade e por decisão! A conclusão é

muito simples — como sempre diz o MEM — mas muito triste, como diz o E. 313:

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Haverá gritos, e só Deus poderá deter quando quiser! N. 208

N. 208 — Origem dos Ensinamentos do Tema A França: Os E. 120 e 121, são do M. de Papus e o E. 731

é uma profecia dele, reproduzida em L’INITIATION de sua época e que também está na 5.ª ed. francesa, a pág. 174. Ela contém mais coisas, porém sem interesse para nós, pois que se referem à Alemanha de antes das duas guerras mundiais e que, hoje, O Tabuleiro mudou… — Os E. 212, 232, 271, 313, 317 e 396, são das Sessões de Lyon, cujas datas estão no I Volume e permitem provar a época de cada Profecia. — O E. 502 vem de Lumière Blanche, pág. 51, e o E. 537, de Marc Haven, pág. 171.

Por outra parte, existem profecias de Nostradamus resumidas por mim na conferência já citada na Nota 204, que iluminam curiosamente os acontecimentos atuais, particularmente o problema de Berlim e suas futuras eventuais derivações: "Na Bélgica, França, Inglaterra e Itália, estourarão revoluções de fundo comunista e a Alemanha, apoiada pelos russos, se unirá a eles, para aquilo que acreditará ser a sua independência.

"Forças soviéticas dominarão a Turquia, a Grécia e Trieste, obrigando o Papa a fugir e colocando um títere no seu lugar. — A Rússia dominará e armará a Espanha, passando à França, entregue a lutas intestinas, e Paris saqueada por diversos bandos. Horrores e massacres de fiéis e sacerdotes.

"Após uns três anos, um levante anticomunista triunfará, com um rei com sede em Avignon, que obterá aliança da Espanha, Itália e Renânia. Durante o 2.º e 3.º Papas (contados de Pio XII) relativa paz européia. Ao morrer o rei francês, nova loucura européia e anarquia, pregada pela França: ateísmos e prostituição."

(Depois disso, Carolei, é que vem a parte já dada na N. 204; e, o que segue à invasão árabe, veremos — no que a Nostradamus se refere — em Nota relativa ao Tema da China, adiante,) — Que coisas podem ter sido modificadas nos Clichês, vistos por Nostradamus, e quantas e quais possam ainda sê-Io, é o mistério; mas, o dito pelo MEM no E. 313 e que ressaltei no Com. 371, não deixa excessiva esperança, A portinha de tal esperança, veremos e comentaremos em Tema ulterior.

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O Muito Excelso Mestre, RÚSSIA E COMUNISMO

Com. 372 — Devido ao longo prazo decorrido desde a estada do MEM na

Rússia, às grandes mudanças havidas lá, e no mundo, bem como a pequenas

coisas a esclarecer relativas às viagens do MEM e Sua ação lá, trataremos o Tema

em duas partes. Primeiramente, veremos o que se refere diretamente ao MEM

PHILIPPE.

Tanto na 4.ª como na 5.ª edição francesa, há pormenores que me parecem

conter confusão, com relação às viagens do MEM à Rússia e ao papel de Papus

nelas, especialmente quanto à cronologia de tal ação. Usando das diferentes fontes

disponíveis, acho que a história ficaria melhor contada como segue; levando-se em

conta que não me move o desejo de criticar ou retificar pessoas ou seitas, senão de

completar ou emendar aquilo que, do que foi divulgado, não parece ser exata ou

total realidade. Só.

Os Laços anteriores com a Rússia — Pela via do Martinismo antigo, já vimos

que Louis-Claude de Saint-Martin, o "Philosophe Inconnu" das "Noitadas de São

Petersburgo", foi quem deixou lá profundas raízes espirituais em muitas famílias da

alta nobreza russa, polonesa e países vizinhos, por influência da ramificação dupla:

a da sua "Sociedade dos Íntimos" e, a familiar de cada discípulo ou pessoa

interessada nas obras dele, de Boehme, etc. — Conste, "em passant", que "tal

"Sociedade dos Íntimos" é a continuação dos "Irmãos do Oriente", da qual o

Imperador Alexis Comnênio foi um dos "patronos", sendo que ela remonta a maior

antiguidade ainda, e que a ela pertencem os símbolos fundamentais e únicos do

Martinismo e as letras que acompanham o "Chrismon"; os seis pontos misteriosos

da Ordem também têm tal origem. É dessa Fraternidade que Saint-Martin recebeu

as chaves da Via interior", etc. (ver N. 209).

Na época de Papus, sabemos que ele entrou em contacto pessoal com o

Marquês de Saint-Yves d'.Alveydre, seu Mestre Intelectual, em outubro de 1887. E,

já vimos no II Volume, bem como a págs. 202 e 203 do I, que St.-Yves d'Alveydre

ajudou a Papus, quando este procurou ir para a Rússia, em 1901, pela primeira vez.

— Antes, porém, St.-Yves mantinha laços diretos com as Cortes de diferentes

países, a Rússia inclusive; e sua esposa, além de todos os títulos e parentescos que

o I Vol. citou, tinha tido um laço muito mais pessoal, na sua juventude, em que fora

por certo tempo esposa morganática do Tzar Alexandre. Mais tarde, casou com o

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outro Alexandre — primeiro nome de St.-Yves. — Isso significa que ela tinha laços

pessoais de amizade com muita gente da Corte, diretamente, como grande Dama

que tinha estado na intimidade do próprio Imperador, Tzar Alexandre III, falecido em

1894. Isso facilitou, aliás, as diferentes Missões de Saint-Yves d’Alveydre, a diversas

cortes européias, já que sua esposa, Condessa Keller, née Maria de Riznitch, cuja

irmã Evelina casou, em segundas núpcias, com Honoré de Balzac, o grande escritor

martinista. Como se vê, a trama do Destino e da Providência, é muito complexa.

Desde 1882 — época da primeira atividade pública de Saint-Yves —, até 1887,

ano em que Papus é convidado a visitá-Io, vão cinco anos. Outros nove passarão

até que, em 1896, o Tzar Nicoláu seja saudado por Papus, na forma que figura a

págs. 177 e 178, do nosso I Volume. E, sobre tal documento, convém completar isto:

na 4.ª e 5.ª edições francesas, figuram ao pé da assinatura de Papus os mesmos

títulos; mas, na 5ª, acharam bom juntar, ao lado, o símbolo ela Ordem Martinista.

Não creio que tal carimbo figurasse no original entregue ao Tzar, e isso, por duas

razões: uma, que assinando como Diretor da Revista L'INITIATION, junto com outras

muitas Revistas e Instituições co-assinadas (Ver I Vol.) , teria sido profunda e

açambarcadoramente descortês, por parte de Papus, pôr tal carimbo; ele era

inteligente e delicado demais para fazê-Io.

A segunda razão, é mais concreta ainda: Papus teve o cuidado, tanto para a

história, como para informar aos Martinistas e Espiritualistas de todos os países nos

quais L'INITIATION era lida, de reproduzir tão importante Documento, como pode

ver-se a págs. 1 a 4 inclusive, do número de outubro de 1896 (Vol. 33 — Ano 9.º). —

O texto está de acordo com o publicado nas edições francesas de Le Maître

PHILIPPE, e traduzido por nós, no I Vol., brasileiro. Mas devo dizer que: não figura

no original carimbo nenhum; que, também, além dos títulos citados com a assinatura

de Papus, ainda constam no original os seguintes: Oficial da Academia, Oficial da

Ordem Imperial do Medjidié, Cavalheiro da Ordem Real e Militar do Cristo,

Cavalheiro da Ordem de Bolívar. — E, finalmente, Papus tinha tido a lógica cortesia

de citar, além dos nomes das Revistas aderentes, o dos seus Diretores que se

associaram à feliz iniciativa. Ei-los; como consta do original:

REVISTAS: L’INITIATION, diretor Papus, Paris; Le Voile d'Isis, diretor Papus,

Paris; La Paix Universelle, diretor Bouvier, Lyon; I’ Hyperchimie, diretor Jollivet

Castelot, Douai; Journal do Magnétisme, diretor Durville, Paris; Chaîne Magnétique,

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diretor Auffinger, Paris; Progrés Spirite, diretor Laugent de Faget, Paris.

SOCIEDADES: O Grupo independente de estudos esotéricos; a Ordem

martinista; a Escola secundária de Massagem em Lyon.

Carolei: deixei as maiúsculas e minúsculas como no original, o que permite

verificar, entre outras coisas: que Papus deixou bem desapercebida a Ordem

martinista (com minúscula) e que a Ordem da Rosa+Cruz não aderiu oficialmente,

conservando assim sua discreta posição de sempre... — Ao documento, segue-se

um entusiástico (não fosse de Papus!...) comentário, que não é necessário no Tema

que nos ocupa.

Eis, pois, o Tzar alertado com relação a L'INITIATION, que muitos Martinistas e

outras pessoas, recebiam na Rússia. Não esqueçamos que isso é em 1898, isto é,

quando desde 1892 e, mais categoricamente desde 1895 (primeiro artigo sobre

PHILIPPE) e, "com a bomba" (como expliquei no II Volume!) do número de abril de

1895: "Vi em Lyon... o teurgo PHILIPPE", etc. começa a série de publicações das

Sessões e Milagres do MEM! Creio, pois, que o "segredo" sobre me era muito

relativo e que, para ser claro, parece que Papus — certo ou errado — divulgou

sempre tudo quanto podia. Se devia, ou não, é coisa que não me corresponde

julgar!

Assim, na Rússia, o Martinismo, Saint-Yves, Papus e o MEM já eram

"divulgados e comentados" em certas rodas e, não apenas em Círculos fechados.

Isso, aliás, explica que a rica mãe de Marie Marshall, vindo da Rússia a Paris, vá

procurar Papus, em 1898 (três anos antes de Papus ir à Rússia). Como já citei

(Tema: Marie LALANDE) a dita Senhora Mãe de Marie e ela mesma, alugam pensão

(quarto e alimentação) na própria casa de Papus, para o inverno de 1898, e ainda

passarão lá o de 1899-1900 (L. Blanche, pág. 59), quando elas já tinham estado em

Lyon, apresentadas por Papus e Esposa, ao MEM PHILIPPE, no verão de 1898

mesmo. Desde o verão de 1900, Marie "já conhece toda a família Philippe e já

passam às vezes os domingos com Eles, em l'Arbresle" (L. B. 59). Marie deve estar,

pois, bastante bem informada, assim como Bricaud, que era contemporâneo e

discípulo local (Lyon). Vamos, pois, tentar reconstruir a história das viagens,

completando com dados de tais fontes, as interessantes páginas do nosso I Volume:

“A Srt.ª Olga Moussine Pouchkine veio vê-lo (a Papus) em Auteuil (Paris) na

primavera de 1900, onde a conhecemos (Marie e sua Mãe presentes, portanto;

ambas russas, encantadas de palestrar com uma Grande Dama da sua terra!). — E

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— prossegue Marie - Papus a apresentou em Lyon (viagem especial, Carolei!). —

De volta na Rússia, ela falou disso às Grã-duquesas Militza e Stana; isso foi o início

da chegada delas para Lyon" (L. B., pág. 60).

Vejamos Bricaud, um pouquinho:

“...duas Damas da Côrte, de passagem por Lyon, vieram consultar ao Maître

Philippe: elas ficaram estupefatas com os seus - poderes ocultos e com a sua

ascendência sobrenatural. Por isso, não descansaram senão quando ELE aceitou

acompanhá-las até Cannes (praia, região de Nice, Carolei), onde O apresentaram

ao Grã-duque Pedro Nicolaievitch, e à sua mulher, a Grã-duguesa Militza, e à

irmã desta, a Princesa Anastasia Romanowsy, Duquesa de Leuchtenberg. - O

Grã-duque Wladimir veio, então, visitá-LO em Lyon e O mandou chamar para a

Rússia. O MEM viajou em outubro de 1900 (Bricaud, Le AI. Philippe, pág. 29).

A essa partida, Carolei, refere-se o citado a pág. 183 do I Volume,

esclarecendo que o MEM chegou em 29 de dezembro a seu destino, dessa

primeira viagem, na qual não esteve na Côrte; senão como convidado e hóspede

dos Grã-duques. "Lá ficaram dois meses", diz Bricaud (op. cit. pág. 30) e

acrescenta: "Após o seu regresso, sua fama cresceu a ponto tal, que chegou até

os Soberanos", etc. ...

Diz Marie: "As Grã-duquesas tinham assistido as sessões da Rua de la Tête-

d'Or e tinham sido recebidas em I'Arbresle; elas falaram disso a Imperadora e à

Imperatriz da Rússia e a entrevista de Compiégne sucedeu muito naturalmente,

sem intriga nem mistificação alguma", etc.;- (L. B. 60). - Militza, a Grã-duquesa, foi

quem estabeleceu o contacto, como explicado a pág. 183 do I Vol., para a citada

entrevista em Compiégne, em 20 de setembro (cita Bricaud). E, no outono de

1901, foi à segunda viagem a Rússia, porém a primeira para ir à Corte, como

consta do E. 459 (resumido de L. B., pág. 60/61) onde Marie diz que "Meu Mestre

veio ver-me pessoalmente para me comunicar a partida deles". - Ela reproduz,

aliás, a pág. 61 de L. Blanche, o desenho da situação das nove pessoas que, em

9 de novembro de 1901, jantavam na Znamenka. A um extremo, preside a mesa o

MEM, tendo à sua direita S. M. Alexandra Fedorowna, e à esquerda o Tzar

Nicolau Alexandrovitch. No outro extremo, estão as Altezas Imperiais, achando-se

Pedro Nicolaievitch junto a Victoire Lalande, a filha do MEM, e, oposto a ela, Marc

Haven seu marido. Tal desenho foi feito nas costas do menu, de modo que data e

lugar são "garantidos".

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http://www.amopax.org 259

É, pois, a esta segunda viagem à Rússia e primeira à Côrte, que se refere o

E. 431, como se vê:

E. 431 - Num dia do inverno 1901-1902, em que se achava na Rússia com a

filha e o genro, fez diversas curas de doentes do hospital quando estava longe

deles, na Faculdade, tendo os examinadores lhe designado apenas os números

dos leitos dos doentes a serem curados.

Quanto à segunda à Corte, que, diz o E. 459, foi no verão, parece ter sido

iniciada em fins de 1902 e durando bastante tempo, se unir o E. 459 com o que

diz Bricaud, pois ambos falam na Criméia. Veja o E. 459 (I Vol.) e compare com

isto, que o completa, bem como esclarece o dito a pág. 193 do I Vol.:

“... Regressando em França, o MEM permaneceu alguns meses em Lyon,

etc. ..A sua correspondência era violada... seus telegramas eram comunicados... -

Eu soube, diz Bricaud, pelo Sr. Joseph Schewoebel, que foi o chefe do

expediente do Gabinete do Prefeito do Ródano, que as mensagens cifradas

sucediam a outras mensagens cifradas. Durante diversos meses, o serviço da

cifra esteve sobrecarregado. Não havia dia sem que longos telegramas

misteriosos fossem dirigidos da Rússia ao MEM PHILIPPE. E, era preciso decifrá-

los com toda urgência, pois a impaciência da Côrte da Rússia não admitia o

menor atraso!... - Logo, cartas e telegramas cifrados, vindos da Rússia, não

bastando já, o MESTRE, cedendo às instâncias reiteradas do Grã-duque Nicolau

e de sua mulher, vindos a Lyon para fazer operar a seu filho, consentiu em voltar

à Rússia onde O achamos, no início de 1903, em Livadia, residência imperial da

costa da Criméia, etc. ...(Livadia e Sevastopol, são os pontos mais do sul na costa

da Criméia). (Bricaud, op. Cit. Págs. 35-36).

Assim, Carolei, houve pelo menos três - senão quatro – viagens à Rússia e,

é bem possível que: assim como, durante suas estadas em Paris, o MEM podia:

Sair para a Rússia sem informar a todos que o fazia, também na ida ou regresso

delas, podia fazer um "gancho" por Berlim, como teria podido fazê-lo da Itália, e

vice-versa, sem publicá-lo... nem na LÍNITIATION!... Finalmente, e apesar da

possessividade, humana e habitual, de parentes e discípulos, Ele era e segue

sendo O Imperador do Mundo, capaz de se fazer invisível quando quer, e de obter

tudo que Ele precisasse, quando fosse útil. Seria bom não esquecer tudo isso,

quando se pensa Nele!... e nos muitos mistérios que ainda há sobre a Sua vida!

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Algumas indicações complementares sobre a Ação do MEM

E. 552 - M. PHILIPPE foi à Rússia para suavizar as provações e preparar as

cousas ao melhor.

E. 856 – Na época da guerra russo-japonêsa, o Mestre Philippe foi mantido a

par de diferentes projetos russos contra o Japão. Tais projetos não se tendo

cristalizado, os adversários que Ele tinha na Côrte (e eram numerosos), levaram

contra Ele uma campanha muito ativa junto ao Tzar, indo até a O acusarem de ter

divulgado ao governo japonês os projetos do governo russo. Seja como for,

terminaram por achá-LO um tanto comprometedor. Em razão da Sua influência

sobre o Tzar, tinha-se tornado, para os Governos, uma persona1idade

inquietante, um homem a vigiar e a ser afastado, se possível. Tudo foi posto em

obra, para isso.

Com.373- Após o E. 552, de Chapas, e a "revelação 856", de Bricaud, fica

mais fácil perceber diferentes coisas, que são mais importantes, que curar a

difteria de um ajudante de campo do Tzar, ou dar um tzarevitch a uma dinastia

condenada a desaparecer pouco após, o que o MEM naturalmente sabia. O Seu

trabalho - como Imperador do Mundo Crístico na Terra, era, pois lutar pela Paz e

a União dos Povos. - Para isso foi à Rússia. E, muito embora não se possa nem

pensar em uma Sua indiscrição, com , relação aos planos que qualquer governo

Lhe comunicasse, é verdade que O Seu papel era o de “preparar as cousas ao

melhor, ao melhor” isto é, tendo em conta: o advento do Comunismo e quais os

Países destinados a subir ou a descer, como dizia Ele ao falar da Turquia.

É lógico pensar, também, que a serie dos artigos de “NIET” (Papus), citados

no I Vol., págs. 189 e segs., nos quais acusava a Alemanha de ajudar a revolução

na Rússia, além das metas já aí apontadas, deviam ter tornado muito maior ainda

o interesse do Kaiser, por ter entrevista com O MEM, e deste por ver até onde

podia suavizar, aquilo que sabia inevitável nas grandes linhas, Aliás, Carolei, hoje

temos em mão a prova do que Papus adiantara. As revistas DIE WELT (O

Mundo), na Alemanha, e LIFE, publicaram sobre isto, reportagens que os

telegramas da United Press resumiram, como se pode verificar em O GLOBO, de

11-11-57, o artigo: "A Alemanha do Kaiser Financiou os "Dez Dias que Abalaram

o Mundo" e, na TRIBUNA DA IMPRENSA, de 8-1-58, artigo: "Revolução foi paga

pelo Kaiser", nos quais, em resumo, noticiam ter ficado provado, pelos

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documentos apreendidos pelos aliados, incluindo documentos secretos do

Ministério das Relações Exteriores alemão, do período de 1867 a 1921, agora

divulgados, sendo alguns do próprio Kaiser e de outros governantes alemães,

que: os cofres da Alemanha pagaram de 12 a 15 milhões de marcos, ajudando a

Lenine, antes e depois da revolução de 1917, principalmente por meio dos

emigrados bolcheviques.

Assim, o MEM, que já tinha visto, de antemão, todas as articulações disso, e

as sucessivas invasões: nazistas comunistas e sino-comunistas, que Ele mesmo

profetizou como esta obra pormenoriza, e prova, devia também ter sofrido e

lutado “com toda sua alma” por suavizar e por preparar ao melhor, as coisas que

os acumulados erros dos homens, por um lado, e o andar das Raças, no Caminho

da Evolução, iriam conjugar-se para trazer, na hora fixada pelo Destino que

haviam criado. Isso, é o que iremos ver agora (N. 209)

O COMUNISMO - PARTE PROFÉTICA

E. 727 (Profecia do MEM) - Breve, a torrente devastadora virá. Haverá

confusão geral; sedes firmes orem. E que, nesse momento, saibais vos achar:

uma tocha numa mão com, na outra, a espada da Caridade. (2-10-1900.)

E. 728 (Profecia do MEM) - A alma é o si - mesmo do ser. Temos o nosso

livre arbítrio, apenas na aparência. O Céu nos empresta o que temos, mas e nos

preciso adquirir os conhecimentos, pois é necessário tudo conhecer. Por isso, o

tempo não nos é regateado: é o orgulho que nos impede progredir.

Desde 1856, os tempos foram detidos e os espíritos infernais

desencadeados sobre a Terra; eis porque foi dito que os que fazem o bem

continuem, pois, a partir desse momento, será tarde demais, será o reino do

Anticristo sobre a Terra. Mas o sinal do verão está próximo, e o que o Senhor da (N. 209) Origem dos Ensinamentos e informações da parte do Tema Rússia, relativa ao MEM, diretamente: o E. 431 vêm das “Diversas Fontes”. da 4.ª e 5.ª edições francesas, assim como o E. 459, que é resumo de Lumiere Blanche, pág. 60. - O E. 552 é dos apontamentos com ensinamentos de Chapas, por M. de Miomandre, artigo sempre citado. - o E. 856 é de "Le Maitre PHILIPPE", por Jean Bricaud, pág. 39, obra milito citada na, homônima, que traduzimos em nosso I Volume. Mas, na obra de Bricaud, que diz ter tido em mão e possuir documentos muito raros, ele acrescenta: "Não creio necessário, por enquanto, falar mais abertamente do papel oculto do Mestre Philippe, na corte da Rússia. Quiçá o faça um dia”, etc. ... – Como se vê tudo que o nosso I Volume contém, ainda é pálida idéia daquilo que, no andar das Nações, foi fortemente influenciado pelo labor silencioso e iluminado do MEM. - Pena é que Bricaud falecesse sem divulgar mais, porém sabemos a que, sempre: tudo vem como DEVE vir, de acordo com a soma algébrica dos Desígnios Providenciais MENOS as safadezas Destinais dos humanos!

Os dados sobre a Sociedade dos Íntimos, são de Le Martinisme Contemporain et ses véritables Origines, de Robert Ambelain, do qual consta longo excerto em Sciences Occultes, op. cito e o cito, a pág. 60. - Sobre Saint-Yves d'Alveydre: La France Vraie, e Mission des Souverains.

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casa veio em seu campo, para separar o joio dos grãos bons, já apareceu. (5-5-

1901.)

E. 855 (excerto) - Depois, a Inglaterra achar-se-á finalmente esmagada e a

Rússia e dominará sobre o mundo (de Papus, texto completo já dado no Tema

Inglaterra).

Com. 374 - Acho Carolei, que para não fazer um comentário excessivamente

longo, o resumiremos nos seguintes aspectos: Males e benefícios do Comunismo

- Coexistência? - Fatores supra-humanos.

No que se refere a Males e Benefícios do Comunismo, o E. 728 já deixa

entender que devemos tudo conhecer e que o orgulho, é que nos tolhe o

progresso. - No assunto em apreço, isso quer dizer: foi-vos dado bastante tempo

para fazer uma sociedade justa, cristã, menos egoísta e, vos foi dada longa

oportunidade de cultivardes, em modo equilibrado, os vossos três setores

componentes: cabeça, coração e ventre. Mas, se continuais a fazer tudo errado, e

sem coração nem cabeça, ter eis que ir por um tempo, à escola "ao nível do

ventre", coisa que tornastes Destino maduro e vencido, por terdes cultivado,

precisamente, só o ventre: dinheiro, comida, sexo!

Assim, filosoficamente, o Comunismo é o florescimento daquele

Materialismo, nascido do Racionalismo - a que me referi a pág. 292 de Yo que...,

ao falar da Aufklacrung - desse endeusamento da razão material, tão caro aos

que seguem adorando como boa, à Revolução Francesa, ainda hoje clichê

obsessivo de tantos mações!

Como castigo social, é a "espantosa Revolução sobre a qual advertia "Amo"

(II Vol.), pedindo bem inutilmente! - um sincero esforço socialista, no real sentido

cristão do termo! É a rebelião dos explorados que, não vendo chegar a

Comunhão, nos moldes de tal Cristianismo Socializa buscam então compartir da

parte material, pelo menos. Rebelião que teve lógico início na revolta de gerações

de camponeses, corporal e economicamente escravizados pelo feudalismo

obscurantista dos Tzares, e que, do bolcheviquismo local, tornou-se sovietismos

imperialista de efeitos muito piores que as “internacionais” doutrinarias de certas

décadas, porque hoje as suas armas não são mais livros, apenas, mas: divisas,

diversões armas, bombas atômicas e domínio do espaço!

Como benefícios e malefícios do Comunismo, especialmente do russo,

reconheçamos primeiro o que lhe devemos: no Ocidente, são muitos progressos,

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em matéria de legislação, social, e trabalhista de redução da exploração do

trabalhador industrial, comercial e rural, bem como as participações nos lucros,

projetos de reformas agrárias e muitos outros benefícios: que o Comunismo não o

trouxe – diretamente -; mas que nunca teria concedido a avidez egoísta

capitalista, a não ser pelo temor das greves, das "reivindicações", das bombas, ou

- notadamente - do aumento - do poder comunista: sindical, eleitoral e social, em

cada pais!

Os males que trouxe para o mundo, todos os conhecimentos: materialismo

monetário, educacional, sexual, cientifica e filosófico, em grau mais acentuado do

que já era apenas! - Ou seja: a luta contra: propriedade, pátria, alma e Deus. - Na

realidade: tentativa e ameaça de nos privar de tudo aquilo de que tão mal

tratáramos e tratamos, a família inclusive!: aquele que for fiel e honesto, que atire

a primeira pedra!

Quanto aos benefícios, dentro da própria Rússia e satélites..., pode-se ter

opiniões das mais desencontradas, “conforme el cristal com que se mira" - como

diz o espanhol; mas, o fato é que as cifras – coligidas por sindicatos livres - que a

Revista Báltica (por exemplo, e entre muitas outras publicações) dá, comparando

horas de trabalho necessárias, em 1938 e 1957, são da ordem de três vezes

contra o trabalhador, na Letônia e vizinhos, para adquirir quaisquer coisas! (Ver N.

210, para esta e mais citações.)

Bem sei que homens como Clement ATTLEE, opinam por "desarmamento

por toda parte, e, o maior contacto pacífico possível". E que Adiai STEVENSON,

há mês e meio ainda - janeiro de 1959 - louvava o progresso social da U. R. S. S.

e apontava até "melhor posição para com as Igrejas", e a possibilidade de

coexistência...; mas, o que induz a "tomar com soda" tão otimista perspicácia

ianque, é - entre outros exemplos!... - ver que um dos seus "ases" diplomáticos, o

Embaixador em Moscou, George KENNAN, afirmava, em novembro de 1957,

prever rápido final do poder de KRUSCHEV!... - Não sei quem se lembra, hoje, de

Mr. Kennan, mas o mundo inteiro está dia e noite, pendente do humor e

disposição do KRUSCHEV!

E a Convivência? - Penso Carolei, que se a U. R. S. S. pudesse desenvolver

um plano de coexistência pacifica, e obter um real desarmamento geral ela teria a

batalha ganha, já que se a sociedade capitalista segue apodrecendo, mesmo em

pleno perigo, mais ligeira se decomporia se pudesse voltar tranqüilamente aos

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gozos e abusos! - Deus, possivelmente pensa nisso, quando não vê o Ocidente

disposto a real desarmamento. E, a conseqüência seria, então, "coexistência

armada". - E com que armas! I

Militarmente, é a luta pelos mísseis, e pela posse da Lua, sendo que nesta

última a Rússia vai à frente, inclusive com o telescópio de que dotou seus

satélites, que podem ver objetos de até 12 metros, sobre a Lua... e saber "se dá

para apear por lá... E, como máquina de guerra, a Rússia está armada "até os

dentes", como se , costuma dizer, e o veremos no Tema AMÉRICAS. Há notícias,

como a acertada opinião do Vice-almirante BROWN da IV Esquadra Americana:

"Já começou a 3.ª Guerra Mundial, há muito tempo". - E, o "Regulamento

Comunista" recomenda ao Exército russo "o ódio, para com os inimigos do

regime". Temos, também, a ofensiva contra a América Latina, decretada no XXI.º

Congresso Comunista de Moscou, com mais de 200 delegados sul-americanos

presentes!

Do lado "religioso", e em oposição ao otimismo stenvensoniano, está a luta

mundial que o Catolicismo realiza, inclusive com o heroísmo de fiéis e de

Cardeais, do outro lado da cortina de ferro! - Há luta evangélica, como a do Sr.

Clarence JONES, fundador de "A Voz dos Andes", a segunda radio emissora do

mundo, em potência, que pugna por levar à Coréia, Rússia, China Comunista e

outros lugares "vermelhos", a palavra evangélica, através de 31 estações ao todo!

Em agosto de 1958, uns mil delegados de diferentes Igrejas protestantes, de 45

países, reuniam-se perto do Rio, em Quitandinha, para discutir: como combater o

comunismo. E, a voz do prof. J. B. MATHEWS, delegado de Nova York, apontava

que: uma parte do clero em geral, tem fraca compreensão dessa ameaça; outra

está “apatetada” com ela; e, grande maioria simpatiza com o alvo do Socialismo e

o bem-estar social; ou, está “imobilizado” pelo Pacifismo.

Bem, Carolei, se o Comunismo aceitasse Deus, a alma, repudiasse a

violência, e fosse progressivo em seus métodos, eu e outros muitos milhões, já

estaríamos com Ele, ajudando a limpar a cousa! Infelizmente, nem o Comunismo

amacia, nem do lado oposto remedia-se nada, a não ser "a Ia Fidel Castro"! - Já

pensou, Carolei, quantos políticos; comerciantes e profissionais ficariam (a lista é

mais curta de fazer, assim!), se fuzilassem a todos os prevaricadores, aqui e por

toda parte? - E, depois, falam em combater o Comunismo! Só se poderia vencê-

lo, superando-o, como propunha o Rearmamento Moral. Mas, que percentagem

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humana “entra por esse aro”... tão semelhante à agulha por cuja portinha nenhum

rico passará ainda, quando todos os camelos já tiverem voltado ai céu!

(evangelho sarva...)

O Comunismo não cede!; se lança um satélite, o usa em todos os sentidos:

realismo científico, guerra fria, "desmoralização dos Anjos" (tentativa de.. .). - No

seu Exército, as campanhas contra as Religiões prosseguem. - E, chega-se à

conclusão que a opinião e medida aparentemente doidas - mas acertadas, são as

que surgem da fotografia que o DIÁRIO DE MINAS de 18-7-57, divulgava, na qual

se vê uma fila de freiras, com hábitos e fuzis. A foto, da United Press, mostra a

superiora e mais quatro monjas, com esta legenda - os grifos são meus, Carolei! -

: "TREINAMENTO MILITAR; ... Irmãs ela Divina Providência, experimentam seus

novos fuzis, oferecidos por uma companhia de armas. Os fuzis serão usados no

programa de treinamento de Comp-Hishannock" - Seguem-se os nomes das

freiras, que desisto de imortalizar em tal postura! - Isso, Carolei, dá-se em

Kingston – Machusetts (U. S. A.); é um sinal dos tempos, bem triste, mas que,

trocado em miúdos gaúchos resume a opinião certa do Catolicismo:

"Vocês vão conversando, que nós nos armamos, pois sabemos que essa

parada, no fim, se resolverá no pau furado!" - A Igreja Católica, amado Carolei,

sabe que "em cada seis homens, dois são Comunistas e um Católico!"; que, pelos

nascimentos mais abundantes nos povos ditos pagãos, e com a conduta dos ditos

cristãos... a chance Cristã está bem doente e que, não obstante o sacrifício dos

Judeus alemães, e de outras vítimas relativamente inocentes, seria preciso um

bom número de sacrificados voluntários para salvar a coisa. Ou, enormemente

maior número de sacrificados involuntários, com vem a Caminho...

E, sobre Coexistência, ainda isto; Carolei: os corredores ou zonas neutras

que, hoje ainda - 20-3-1959 - diz-se que Kruschev "aceita", entre as duas

Alemanha, me parecem boas pílulas para dormir; para reduzir, além da "tensão"..,

os efetivos humanos e de armas atômicas, congelando seu modelo e existências,

na Europa central... e facilitar o amanhã russo: invasão rápida e fácil da

Alemanha, Hungria e Europa, ou da Europa, com a Alemanha, como as Profecias

do MEM e de Nostradamus indicam (Ver N. 208).

Já expus que creio, por tais Profecias e pelos acontecimentos atuais, que a

Rússia dominará totalmente a Europa: social, econômica e militarmente - e

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grande parte do mundo, mediante parte de tais modos. As razões são de duas

espécies, aparentemente. Na essência, unem-se.

O Comunismo, infelizmente, é o castigo merecido, já vimos por que razões.

Mas como fatores supra-humanos, quero dizer: dos quais poucos conhecem ou

levam em conta, e nos quais nem os Governos pensam, já que são materialistas

demais para isso, temos: o andar das Raças. Na Europa, a única Raça que não

fez ainda a sua evolução, é a Eslava; chegou-lhe a vez!: é muito simples, como

diria o MEM!

E, o próprio feitio dessa Raça, violento por um lado e místico pelo outro,

explica o seu. Comunismo, análogo às suas canções, ou música, alimentos e

caráter. Por isso, da Rússia, pode-se esperar, apenas - por muito tempo -

progresso material: militar, técnico, social e econômico, com suas derivações

benéficas, e, com os defeitos correspondentes: análogos aliás, aos da Europa! .

A prova já surgiu: hoje, a Rússia luta externamente, no campo cambial, com

empréstimos, etc.; e, internamente, já falam em padrão de vida elevado, em

apartamento para cada família, etc. Estão se materializando, até no ideal que -

certo ou errado nos métodos - revolucionou seu país e o mundo!

Daí que a China, por exemplo, como Povo mais sutil e oriental, tenha ido

mais longe e - espiritualmente falando - mais alto, (tanto quanto o termo alto

"case" com Comunismo!), do que a própria Rússia, e em prazo bem menor, como

veremos no Tema respectivo.

Resumindo, Carolei, só nos resta o E. 727: firmeza individual, já que a

coletiva diluiu-se na Mornidão e na Balbúrdia!

E, orar: leva luz onde puder ser aceita, e caridade onde cada oportunidade

permitir. Revendo, também, os E. 336, 338 e o Com. 340, no Tema dos Talismãs,

para verificar as mesmas Profecias e, as Virtudes e seu laço com a Proteção!

O essencial é o si - mesmo do ser: a alma, que devemos lembrar, para

salvá-la, mesmo quando bens e formas sociais nos forem tirados, pois que sem

isso não continuaríamos a fazer O Bem, nem a nós nem ao semelhante! Ou seja:

sem, ou com, ou apesar do Comunismo, conservar a Comunhão, na Luz! (N. 210)

(N. 210) Origem dos Ensinamentos e informações do Tema COMUNISMO: os E. 721 e 728 são da 5.ª- ed. francesa. - Os artigos da imprensa nacional, usados - entre inúmeros outros que informavam as mesmas coisas - foram:

"Momento oportuno para o encontro dos Chefes das Grandes Potências", artigo de Clement Attlee, em O GLOBO, de 22-12-58; “hospitalidade e cortesia", XI.º artigo, de uma série, de Adlai Stevenson, para O

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GLOBO, de 5-1-59; "Previsto um final rápido para o poder de Khruschtchev no Kremlin" (U.P.), em O GLOBO, de 11-11-57; "Observar objetos de 12 metros na Lua", em LE COURRIER INTERPLANÉTAIRE, n.º 38; "Máquina de guerra Soviética", AFP, no DIARIO DE SÃO PAULO, de 8-6-58; "Regulamento comunista. .. recomenda o ódio" (recorte sem identificação, infelizmente) (F. P.,em 5?); "Volta-se para a América do Sul a Ameaça do Comunismo mundial", em O GLOBO, artigo de Justino Martins, em 31-1-59; "Ofensiva vermelha estendida do Oriente- Médio à América Latina: "blitz" na retaguarda dos E. U. A." (decisão Khruschtchev-Mao Tsé-tung, em O JORNAL 6-8-59; Resposta para o Comunismo, não está na Política e sim no Cristianismo" (entrevista do Sr. Clarence JONES, em ÚLTIMA HORA, 6-12-58); "Os Satélites Artificiais não atingem as verdades da Religião", em O GLOBO, 27-1-59 e no CORREIO DA MANHÃ, mesma data; "Einstein e Thomas Mann serviram ao Comunismo" (entrevista do Prof. J. B. Mathews, CORREIO DA MANHÃ, 17-8-58) e "Pastores vão discutir como combater Comunismo" (mesmo jornal, em 5-8-58); "Campanha contra as religiões no Exercito russo", O JORNAL de 25-1-59; e "Em cada Seis Homens Dois são Comunistas e um é Católico" (boa "entrevista" do Frei André WILD a O GLOBO, de 16-10-58); REVISTA BÁLTICA: número e, do Aniversário Báltico, Buenos Aires, 1958, pág. 46 e outras.

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O Muito Excelso Mestre e CHINA, JAPÃO e ÍNDIA PARTE PROFÉTICA, DO MEM PHILIPPE

E. 396 (excerto) -... e bem poderíeis ver um dia os chineses invadindo

países e querer implantar as suas leis (de 10-4-1895, ver no Tema "Invasão

Comunista").

E. 730 (excerto) - Dentro de 40 ou 50 anos, a raça amarela ou chinesa

invadirá o mundo (ver Tema O Mundo Negro; é Profecia de 30-1-1900).

E. 758 (de 1900, porém mais completa e grave que a precedente, Carolei!) -

Dentro de quarenta ou cinqüenta anos, a raça amarela ou chinesa invadirá o

planeta durante 1.500 anos aproximadamente. Embora irmã, essa raça está com

atraso, do ponto de vista do espírito, em relação às raças pretas e brancas, que

terminarão dominando-a.

E. 124 - Os Amarelos farão um êxodo. O morticínio será horrível e só

cessará ante o horror do sangue, do fogo do Céu e da água que sobe. A América,

protegida pelo mar, receberá os golpes do Apocalipse. . .

Profecias derivadas, de Papus

E. 732 - Está escrito que os Amarelos invadirão a Europa, antes de serem

definitivamente esmagados (1904).

E. 732b (texto idêntico ao original, respeitando-se termos grifados) - "Na

Última parte do nosso ciclo, os Amarelos devem ainda desempenhar um papel

importante. Eles já saem do seu longo sono e se fazem iniciar na estratégia

contemporânea. Isso ira lhes permitir nos sapecar, um dia, a boa surra que tanto

gostamos de dar nos outros, sob pretexto de civilizá-los. A guerra russo-japonesa,

não foi aliás senão o prelúdio dessa luta final de duas raças que, reciprocamente,

odeiam-se e tratam-se de bárbaros.

"Mas, não nos inquietemos excessivamente com o perigo amarelo, pois os

destroços humanos da antiga Lemúria desaparecerão cedo ou tarde da superfície

do globo, depois de serem definitivamente esmagados pelos exércitos brancos

coligados contra o inimigo comum. Então, o fim do nosso continente estará

próximo, e a Terra se preparará para mudar de mobília e, por conseguinte, de

aspecto" (dado em 1908; o que segue, irá em Tema próximo).

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Um excerto de Saint-Yves d'Alveydre... de 1882!

"Mas, na Ásia, a política russa teve o campo mais livre, e agindo de maneira

mais direta, não sofreu as exigências dos gabinetes intermediários. Para citar

apenas um fato, em 1858, o General Mourawieff assinou com a côrte de Pequim,

o tratado de Aïgoun, dando à Rússia toda; a margem direita do Amor, ou seja um

território de dois milhões de quilômetros quadrados; mas... é verdadeiro dizer que

o território chinês Já estava ocupado antes dessa formalidade. - ...A tal propósito,

não é inútil relatar que, sobre certos leques de valor, oferecidos" como

lembranças, na mesma Europa, a personagens pelos dignitários do Celeste

Império, pode-se ler esta legenda:

“Ordem aos soldados chineses que tomarão esta cidade de respeitarem a

casa na qual virem este leque”.

De partes precedentes desta Obra:

Do Com. 31 (II Vol.) – O Japão, o país cujo ciclo ascendente se aproxima...

(Tema: Macrobiótica).

Do Com. 223 (III Vol.) – Terá o Ocidente que sofrer uma longa invasão

Oriental, para poder reaver uma das verdades que os nossos antepassados, já

possuíam? – É assunto para se meditar, e para se rever nas "profecias"... (Parte

"Filosófica e Socialmente" - relativa à Reencarnação - do Tema: Espiritismo).

Com. 375 - O "atraso", do ponto de vista do espírito, a que se refere o MEM;

com relação aos Amarelos, é naturalmente ligado à preferência dada por eles,

séculos afora, à Via: Mental, que no Taoísmo, no Buddhismo, Amidista, o do

“Nembutsu” da misericórdia e da Grande Alegria, aproxima-se, mas não parece o

que o Tema Jesus-O-Cristo ressaltou, nesta obra. O Caminho deles foi outro.

Sobre as invasões dos Amarelos, comecemos pelos excertos de Saint-Yves,

e nos demos conta que: a Rússia tem uma dívida, moral territorial grande, com o

Povo Chinês; essa conta será cobrada um dia! E, o episódio dos leques mostra

que para a China, celestial e imperial, já era sabido que seu Caminho a levaria a

invadir um dia a Europa! Veja bem, Carolei, que isto foi publicado há 77 anos e

que a dívida da Rússia já é Secular: quantos juros criaram ambas as cousas, até

hoje?..

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No E. 732-b, Papus mostra-se - como sempre - otimista. Mas, se é bem

verdade que do ponto de vista espiritual, isto é, real e panorâmico, não há porque

se preocupar, não é menos verdade que, para os que terão de viver a invasão e

ocupação dos Amarelos, quando estes queiram tomar, de uma vez, a sua

desforra contra os Europeus e Comunistas russos, não será nada fácil! As

Profecias do MEM são terrivelmente claras, em tal sentido, e, com ressalva da

questão das épocas, vale a pena comparar com as de Nostradamus, resumidas

na N. 211.

Se dermos uma olhadela sobre a precipitada visita obsequiosa e submissa,

que Kruschev fez a Mao Tsé-Tung, em meados de 1958, compreende-se que a

China já está com certa preponderância, no mando doutrinário e realizador do

Comunismo. E, além dos motivos puramente de estratégia política, dos quais o

Boletim internacional de O JORNAL (6-8-58) dava bom resumo, sob o título de

"Sutilezas de Mao Tsé-Tung", há razões de mais peso, ainda.

Já o apontei quando, no Tema Guerra e Fome, ressaltei o resultado do

esforço de 500 milhões de homens e de mulheres, e os assombrosos frutos

obtidos; e, no fim do Tema Comunismo (russo), apontei como a Rússia se

materializava e como a China a estava superando, fazendo muito mais em muito

menos tempo. Efetivamente, eles, os comunistas da China, estão fazendo o que

na Rússia nem sonharam fazer, e nem podem fazer, dadas as condições

totalmente diferentes. Apontarei alguns fatos, comentando-lhes certas das suas

conseqüências, materiais ou sutis.

Alojamento: Enquanto a Rússia fala em "aburguesar" seus camaradas-

cidadãos, dando-lhes o governo um apartamento por família - ou casal -, na

China, é o oposto: pouco a pouco, vai tudo para as habitações coletivas,

destruindo-se as tradicionais aldeias, nas quais cada família é levada a

desmanchar sua "casa, para que os materiais sirvam para os galpões coletivos. A

primeira conseqüência disso é o espírito comunista real, destruindo o lar,

separando os casais, pondo aos poucos os quase 600 milhões de chineses em

situação de quartel militar, vale dizer: controlados, disciplinados, empobrecidos,

dependentes do Estado para dormir como para comer, e já mobilizados: só falta

armá-los e lhes dar quadros.

A outra conseqüência é mais terrível, no aspecto espiritual. A mobilização da

geração atual, constituindo uma revolução a fundo, gerará naturalmente filhos que

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cria, e criará, em condições totalmente diferentes. Se serão mais comunistas que

os de hoje ou; se pelo contrário, com essa reserva e dissimulação que séculos de

autodomínio incrustaram na raça, saberão preparar a invasão que os libere do

comunismo russo e do domínio comercial europeu e americano, isso se verá mais

tarde. Mas, por agora, está o fato tremendo de utilizarem todos os materiais dos

túmulos, que incluem madeiras à prova de intempérie, para as famosas casas-

coletivas! É como se os ancestrais mesmos, verdadeira raiz e base de toda a vida

tradicional e religiosa da China, estivessem sendo, também, comunizados e

mobilizados!

Evidentemente, no plano sutil, no "outro lado" da vida, deve também haver

uma terrível luta, entre os Egrégoros das religiões ancestrais; e os da impetuosa

luta pela adaptação, que séculos de fome, de miséria, de exploração pelos

funcionários mais venais do universo, e outros motivos, foram acumulando em

revolta interior, para a qual" o Comunismo foi motivo e pretexto de explosão!

Da minha velha e amada "China, não quero falar. Devemos esquecer o

nosso passado, diz o MEM. - Mas, certamente, os povos que, por descrença por

desprezo à civilização diferente dos outros, lhes abrem as portas a tiros de

canhão, para obrigá-los a negocias, ou quer obriga-lo a mudar todos seus ritmos

e formas de vida, pagarão o preço. É a Lei. E nisso, a história da Rússia, da

Europa, em geral e dos Estados Unidos, representa uma bonita fatura, cuja

duplicata a China emitirá; e a Japão também, quando chegue a oportunidade.

Causas como Hiroshima e Nagasaki não podem "ser de graça"!... No Tema

Atomismo, aliás, veremos que já estamos pagando a- nossa quota, coletiva e

individual!

Voltando aos Chineses Comunistas de hoje (20-2-1958), pois tudo muda,

sabemos então que quase os 100% dos habitantes já estão incorporados às

famosas “Comunas”; constroem represas que superam a tradicional e milenar

Muralha; produzem agricolamente em volumes inacreditáveis, assim como sua

siderurgia sobe, e tanto coisa que só um chinês é capaz de conceber!

A Rússia acha-se, pois, comparativamente fracassada, nos, setores social e

agrícola. Supera no militar e no científico, mas a causa não é grande problema, se

Você se lembra, Carolei, que no Tema da Matéria, vimos os sábios chineses

demolirem os tabus atômicos, e a experiência das partículas indisciplinadas dos

mesons, ser preparada por uma física chinesa também. Para um povo que

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durante séculos, adestrou a mente em sutilezas extraordinárias, desde o campo

da literatura, ao da filosofia e da mística prática, como o Tão e o Zen demonstram

resolver coisas quase mecânicas – pois a nossa ciência Ocidental, de que tanto

nos orgulhamos, não passa disso! – é coisa fácil. E, nos baterão nesse terreno,

logo possam abordar-lo, o que, como no militar, é mais questão de moeda, já que

eles têm o fator humano e que o mais são pormenores de instrumental.

Já pensou Carolei, no que são uns 600 milhões de seres, nos quais homens

e mulheres têm a mesma preparação física, mental e técnica? Entre os quais -

como já fazem na China – evitaram cuidadosamente a estupidez de fabricar

especialistas indispensáveis, ou profissionais unilaterais, e obrigam o camponês a

ser mecânico também, e vice-versa! - Veja uma invasão assim, armada com o

que tal país terá, dentro de uma década ou duas!

Isso é o que o MEM nos profetizou, e o que o bom do Papus quis atenuar,

sem consegui-lo muito, me parece!

TIBETE Com. 376 - A famosa região "neutra", na qual o espírito religioso e a lei civil

eram - mais do que entre os próprios Judeus ainda! – inseparáveis, desde que

RAM, o celta emigrado que conquistou a índia e o Tibet (ver Yo que..., pág. 93 e

seg.), fundara lá o Império Espiritual do Lamaísmo, sucessor de arcaicas

civilizações e, - mais tarde, roído progressivamente pela infiltração de estranhos –

não obstante a resistência legal e natural – até cumprir-se a velha profecia

tibetana: "a desgraça entrará no Tibet, quando lá aparecerem rodas: (de veículos)

cujo uso material era proibido como sinal de veneração à Roda ÚNICA e

universal: a do Renascimento dos Imperfeitos e a que tudo rege, no seu outro

aspecto: - Tudo é Cíclico, e por isso Eterno.

O cumprimento de tal profecia foi a invasão comunista. Hoje, estão

procurando transformar o Tibet em plataforma estratégica, da qual tanto podem

partir teleguiados, -como exércitos invasores - russos e - ou - chineses - para a

conquista da índia e... do resto! - A imprensa mundial tem noticiado tal invasão e

os trabalhos de bases, tubulações, campos de pouso, etc., que quase meio

milhão de chineses, dirigidos por técnicos e oficiais russos, está estabelecendo.

Ainda ontem (22-3-59) o rádio difundia as lutas em Lhassa, de cuja cidade os

Comunistas Chineses pareciam querer levar o Dalai-Lama e outras altas

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autoridades... Possivelmente a frase ambígua de Nostradamus "um Chefe vindo

do céu", poderia aludir: tanto a um que viesse de outro planeta, como do "Céu ou

Teto do Mundo", como se chama ao Tibet...

Fica-nos uma esperança apenas: grande parte dos tibetanos tem, além da

mistura mongólica, dupla origem ária: pelo lado da índia e pelos antigos

invasores; entre os quais havia muitos celtas. Isso é, aliás, o que explica a

semelhança de caminho, entre tibetanos e franceses, em muitos aspectos

(mental, sexual, mágico, e outros...), que apontei com freqüência. Deixemos o

Tibet "em paz", com o seu grito de amor pela luz no coração, e vejamos

ràpidamente algumas coisas do problema da índia.

ÍNDIA

Com.377 - Não cabe, aqui, nenhuma consideração doutrinária, sobre a

milenária sabedoria espiritual da índia. Cabe, sim, apontar que não há uma única

palavra do MEM PHILIPPE, sobre o futuro de tão importante Nação: uma das

futuras quatro grandes, segundo ressaltava de comentários precedentes. Por que

haveria tal silêncio? Sem querer afirmar o valor da resposta puramente hipotética,

que procurarei dar, poder-se-ia pensar no fato de: antes que possam cumprir-se

etapas de real valor para a índia, ela estará em posição dependente: ou da

Rússia, ou da China. E, a tal respeito, cabe lembrar que na índia é objeto, de

preocupação a difusão de mapas chineses, nos quais se vêem grandes zonas da

índia "'incorporadas" à China!...

Por agora, a índia não tem meios: nem econômicos, nem de material bélico

ou organização, para defender bem, nenhuma das suas fronteiras. E, - no que à

parte mística se refere - só lembraria duas visões que nos foram dadas, em 1950:

uma, era do Gandhi e de Vivekânanda (tão grandes lutadores pela liberdade da

Índia, como, Mestres espirituais, um e outro), sentados ante um globo terrestre

escolar, sobre o qual tinham colocado as bandeirinhas e com a foice e o martelo..

.e, coçando a cabeça, muito preocupadamente, ante a extensão da doença!... - A

outra Visão, é de um texto que provinha do próprio Mahatma e nos dizia: "Um dia,

em 1959, a lndia se unirá e se armará" - Faltou explicar se unir-se-á ao Paquistão

(por temor comum), ou a um dos seus perigosos vizinhos, ou, simplesmente - e

nesse sentido são os nossos votos - se, por fim, hindus e muçulmanos, unir-se-

ão, real e profundamente?

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Até hoje, após nove anos e meio de independência, a índia realizou muito,

muitíssimo! E, se em casos como Goa, renunciou em modo que até admira, a

usar da força para suprimir o colonialismo de secos e molhados, por outra parte

procura crescer em equipamento, tanto industrial como agrícola... e militar. "O seu

segundo plano qüinqüenal visa principalmente à indústria pesada... As usinas

siderúrgicas de Bhilai e Rourkela começarão a produzir mil toneladas de aço bruto

diàriamente", disse, em janeiro de 1959, um "Ministro de Minas e óleo da União";

e, muitos outros progressos materiais foram apontados em recente entrevista do

Embaixador Hindu no Brasil, Sr. M. K. Kirpalani, que ressaltou o Movimento

"Bhoodan", o de Vinoba Bhave (N.211).

De fato, o que a Índia procura; melhor dito: o que um iluminado hindu faz

com que a Índia procure procurar, é o que "Da índia Distante" - o Boletim da

Embaixada da Índia, no Rio – divulgava ainda recentemente em notável artigo "A

Revolução sem Sangue, de Vinoba Bhave", pelo Dr. Sushila Nayar, que foi

médico particular do Mahatma Gandhi e seu discípulo favorito, assim como

Vinoba foi o voluntário n.º1, da resistência de Não-Violência. Tal artigo, sem

reiterar as assombrosas cifras de quilômetros quadrados arrancados, pelo amor

de Vinoba, à possessividade dos proprietários agrícolas, ou à compaixão dos

pequenos possuidores, ressalta como Vinoba vai realizando o que Gandhi não

teve tempo de levar o termo: uma revolução que obtivesse, sem violência, o

dinheiro da classe abastada, a partilha espontânea de terras e recursos, o serviço

social e, em resumo, uma reforma, não somente agrária, mas social e moral, da

qual o Dr. Nayar ressalta, muito espiritualmente, isto:... (grifos meus, Carolei!).

"Um corolário natural a isto é: se temos que dividir com a sociedade, não

podemos ganhar através de atividades anti-sociais. Uma aceitação sincera desse

credo deveria por um fim a toda exploração, suborno, corrupção, mercado negro e

praticas desonesta. - Se pudermos atingir esse ponto, ele libertaria uma grande

som de energia para a produção de mais riqueza”. (N. 211)

É de fato, Carolei, o que a Índia, e o resto do mundo todo, precisariam, já

que o pedido pelo Dr. Nayar por Vinoba, resultaria, se obtido, em superar o

comunismo; isto é: vencê-lo espiritual, e não militarmente. Ou seja: de raiz, e não

por uma poda transitória e parcial. A tal solução, tudo parece se opor: a maldade

e a indiferença humanas, que retardam o progresso do Bem; e, a atividade do

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Comunismo, que apressa o andar do Mal Por isso é, parece que as Profecias são

tudo... menos otimistas!

JAPÃO

Com. 378 – Ter sido o império do Sol Nascente, a Terra de Butterfly, dos

valentes e nobres Samurais, dos esforçados por viver: em parte com a China, e

em parte dela e, nos últimos sessenta anos ter que sofrer a violência russa e a

americana; cometer, após, a felonia de Pearl Harbor; receber o choque de

retorno, de Hiroshima e Nagasaki; e, hoje, estar fadado a seguir, pelo menos por

umas décadas, o barco americano, para poder usufruir o que a Europa já não

pode outorgar, não é problema fácil. Mas, sé a isso se acresce o modo em que se

agrava o problema material do Japão, fica-se percebendo que os Caminhos da

China e do Japão são bem diferentes. Sempre o foram, mas agora parece

acentuar-se a diferença:

A China, enorme e com impressionante população, está presa a um

problema – o Comunista - que encerra todas as suas energias. Seu povo, preso

pelo regime, e preso pela não concessão de passaportes, ou de vistos, está

pregado à terra, à revolução interior, até que a solução se sature e expluda. - O

Japão, pelo contrário, tem um problema que, se bem seja de produção, o é para

exportar, é de comércio e de exportação, mais do que de consumo. Com quase

100 milhões de habitantes, que a pequena superfície não pode transformar em

auto-suficientes, necessitam vender muito, exportar muito e emigrar muito. Com o

andar do tempo, estarão, pois numa posição análoga, sob certos aspectos, à que

os Judeus ocuparam sempre nos países Ocidentais. Aliás, em certo modo, o

japonês é o Judeu do Oriente. – Mais materialista mais racionalista e muito mais

laborioso, que seus vizinhos em geral. Por isso, assimilará mais facilmente todos

os defeitos materiais do Ocidente, e preparar-se-á para um papel de Líder social e

material, para outro ciclo de transição. Se, só do Brasil, já importa 300 MIL

toneladas de minério de ferro, pode-se apreciar o volume de suas carências e

necessidades em matérias-primas.

Há, no Japão, mais de um milhão de mundialista, inscritos, porque, após o

que viveu e, justamente apreensivos pelo que estão vendo, tão perto de suas

costas, sabem que o único caminho de preservação, para eles; está em manter-

se junto à Proteção do Ocidente (Estados Unidos: no caso!), pelo menos até que

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alguma formula; mais ampla lhes permita ter um dono mais "camarada". E, não

reta dúvida que o Governo Mundial, seria a fórmula mais viável, já que qualquer

governo nacional será sempre, por definição, um conglomerado de apetites,

necessidades e ambições, egoistamente manejados, por mais hábeis e capciosas

que sejam as formas eufêmicas dos discursos, tratados e mais fórmulas

protocolares!

Sobre o futuro, espiritual, do Japão hemos de voltar em Tema que nos

brindará oportunidade de dizer umas palavras mais. E, por agora, só podemos

contemplar a emigração japonesa e sua crescente, Influência nos negócios do

mundo em geral e da América Latina em particular, como um dos sinais do que o

E. 758 profetizava-nos pela Voz do MEM. (N. 211)

(N. 211) - Origem dos Ensinamentos e informações do Tema CHINA, JAPAO E ÍNDIA: o E. 124 é do M.de Papus – O E. 396 e das Sessões de Lyon. - Os B. 730, 732 e 758 são da 5.º ed. francesa, - O E. 732-b provém do Traité Élémentaire d'Occultisme et d'Astrologie (Papus), pág. 105; onde está bem mais completo que o excerto dado na 5.º ed. francesa, a pág. 172, - O excerto de Saint-Yves d'Alveydre é de sua obra Mission des Souverains, pág. 314, obra que muito boa seria, como estudo e meditação, para todo Diplomata, Chefe de Nação ou estudante sério.- Sobre a China Comunista, abundam livros e revistas - comunistas e opostos sobre o tema Recentemente, Raymond CARTIER, em PARIS-MATCH de 3 de janeiro de 1959, fez notável estudo, que prossegue em outras edições. Sobre o que comentei da Índia e do Tibet, pode-se achar na imprensa nacional, artigos tais como: “Nehru: não recorremos à violê1cia por causa de Goa ” (ÚLTIMA HORA, 31-1-59); “A Índia Comemora Nove Anos de Independência": entrevista do citado Embaixador a O GLOBO de 26-1-59; Siderurgia: ver "Noticiais da Índia", de 19-1-59, e, no relativo ao artigo do Dr: Sushila Nayar, ver DA INDIA DISTANTE, de 19-2-59. Ambas as publicações, da Embaixada da Índia, são enviadas a quem as solicite (Rua Barão do Flamengo, 22 – 8º andar - Rio, D.F.).

Vejamos a continuação da Profecia de Nostradamus: Após alguns anos de paz (depois da invasão dos Maometanos e de sua expulsão em 1988), ficará evidente que o materialismo estará congregando forças asiáticas CONTRA TODOS OS ORENTES, SEJAM ELES BUDDHISTAS, CRISTÃOS OU MAOMETANOS!

Um Chefe supremo asiático, forte a partir de setembro de1994 fará o maior assalto à Europa, de 1996 até 1999, destruindo zonas inteira com "fagos novos" e armas secretas, lançadas do Mar Negro.

“Assolarão a França e outras regiões, que serão dizimadas. Março de 1998 deverá ser o mês da vitória naval das nações americanas. Logo, durante os eclipses de julho-agosto de 1999, o chefe invasor será aprisionado, executado em novembro, e quanto os restos de suas hordas fugirão para a Ásia, sob o terror da visão de gigantesco cormo celeste”. (O fim da Profecia, ira em Nota ulterior, Carolei).

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O Muito Excelso Mestre e AS AMÉRICAS

E. 124 (excerto) - ... Os Amarelos farão um êxodo. O morticínio será horrível

e só cessará ante o horror de sangue, do fogo do Céu e da água que sobe. A

América, protegida pelo mar, receberão os golpes do Apocalipse... (Profecia do

MEM.)

E. 805 (é de Papus; continuação do E. 732-b: Tema China, etc.) - Deveis ter

notado que a civilização segue sempre o curso do Sol. Assim é que, quando

nasce um Continente, a evolução da sua raça humana começa sempre a Leste,

para terminar a Oeste.

Para nós, Brancos, a. civilização, também nasceu no Oriente. Ela fixou-se

depois no Egito, na Grécia, em Roma e na França. Atualmente, está passando

para os Estados Unidos e, após algumas catástrofe, é Nova York, ou Chicago,

que tornar-se-á o olho do Mundo. Mas, isso não deve produzir-se antes de três ou

quatro séculos. Temos, pois, lazer para nos reencarnarmos mais uma ou duas

vezes.

É somente após tal mudança do pólo magnético da civilização branca, que

se efetuará, finalmente, a FUSÃO DA CIENCIA OCIDENTAL COM A VELHA

TRADIÇÃO ASIÁTICA. Um outro ciclo começará então para a Humanidade

terrestre.

E.806 (excerto da edição de 1954, do folheto da 1º. fase do Movimento Alba

Lucis) com Bases Continentais: a posição do ALBA LUClS é também muito clara:

Sabemos que, muito embora haja quem pense diferentemente, a CHAVE da

civilização ocidental está na mão dos ESTADOS UNIDOS DO NORTE AMÉRICA,

por uns quatrocentos anos, mais ou menos, de acordo com LEI MUNDIAL, de

ciclos, que fez passar o PODER MUNDIAL, pelas mãos de Espanha, Inglaterra,

França, Alemanha, etc. - Os povos são como os seres individuais; crescem,

chegam ao apogeu e agonizam, até desaparecerem, pelo menos como entidades

de vulto ativo.

"Uma nação é jovem, quando dinâmica e faz erros, como todo jovem. Uma

nação "adulta" é poderosa, porém se torna arrogante como um" novo-rico ou

homem que chegou ràpidamente à fortuna.

Uma nação "madura: ', como outrora a Velha China, é uma nação sábia,

prudente e feliz. - Uma nação decrépita, como um "bisavô", pode ter sua

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sabedoria, porém faltam-lhe as possibilidades de ação, de compreensão do

presente e de readaptação do passado ao citado presente.

"A Europa de nossos dias já tem muito trabalho, por ser excessivamente

conservadora espiritualmente e excessivamente empobrecida material e

tecnicamente, para cuidar de si”.

"O Oriente, ameaçado também pela onda material e rubra, luta por se

"ocidentalizar", coisa que muito necessita no aspecto material e produtivo. O

problema da índia, por exemplo, é ainda um problema de fome, e, portanto,

agrícola e de terras”.

"O mesmo virá acontecer neste Continente, se deixarmos a DESUNIÃO

surgir e a INDIFERENÇA se instalar”.

"Por isso, ALBA LUCIS proclama que, embora seja muito provável uma

terrível catástrofe, na qual o Ocidente sofrerá duramente, sendo até provável a

destruição de Nova York, no entanto o "OLHO DO MUNDO" ocidental,

transportado então para Chicago ou Los Angeles, seguirá estando nos Estados

Unidos, esse admirável país, contra o qual tantos c1amam aqui na América

Latina, esquecendo-se que é O ÚNICO PAIS DO MUNDO no qual seus

habitantes pagam, conscientemente, elevadas taxas de impostos PARA AJUDAR

A RECONSTRUIR O MUNDO, ou, pelo menos, a salvar, se possível, o acervo da

civilização Ocidental dos últimos vinte séculos!

De acordo com a LEI UNIVERSAL que dá, para a marcha da civilização, a

direção de Leste a Oeste e Norte a Sul, nós, aqui na América Latina, somos e

seremos sempre dependentes dos Estados Unidos, no sentido político e material,

já que tomaram uma dianteira que seu DESTINO lhes deu como oportunidade, e

que sua prodigiosa ATIVIDADE decidida lhes fez tornar realidade.

Portanto: ALBA LUCIS é partidário definido de todas as medidas de união

continental total, isto é: franca, clara, limpa, com respeito às autonomias nacionais

é claro, porém sem usar estas como “pretexto” para deixar de fazer estradas

internacionais, nem tratados convenientes e, muito menos para estimular

desacordos ou formações de blocos que na realidade nada mais são do que

verdadeiras "conspirações", não somente do Sul contra o Norte, senão contra a

PAZ do próprio continente e contra a UNIDADE CONTINENTAL, que é

imprescindível, em, todos os sentidos da vida Continental: material, política,

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cultural; moral e espiritual. - A ação de ALBA LUCIS, junto aos meios

governamentais, tem e terá esta orientação, e, etc.

Com. 379 - Comentemos ràpidamente, Carolei, os ensinamentos acima: pelo

E. 124, parece ser que os Estados Unidos pudessem conseguir adiar a sua

provação, isto é, que obtivessem um acordo provisório (alguns anos) com a

Rússia, dando ao mundo a impressão de tranqüilidade, e de ter sido estabelecida

a famosa “coexistência”. Já disse , em Temas precedentes, que julgo ser isto a

pior solução (embora reconheça que é muito difícil escolher outra!), pois creio que

a Rússia, tendo verificado que não obteve a paz com o desarmamento TOTAL,

que lhe permitiria vencer o Ocidente pelo lado econômico e social, irá, como

dizem os Ensinamentos e Profecias, alistar tropas asiáticas, procurando que os

Amarelos assumam o papel, risco e responsabilidade de destruir os inimigos da

Rússia, que, nesse caso endossaria o velho "Karma inglês, de lutar até o último

soldado... francês !

Veremos, no final deste Tema, um outro ensinamento, sobre o campo das

batalhas modernas, indicado pelo magnetismo terrestre, e que outorga pouca

escapatória, o que também será analisado. Atualmente, a situação é a que todos

sabemos: a Rússia bem na frente dos Estados Unidos, seja cientifica e

tecnicamente, como demonstrou no terreno "o domínio do espaço" - como dizem

as radioemissoras, seja na decisão, terreno esse no qual um Ocidente desunido,

politiqueiro, etc., sempre está desfavoràvelmente situado. Basta ver o gesto da

Rússia (9-3-1959) "semeando inúmeros guias radioativos para orientação de

submarinos submersos e portadores de mísseis, ao longo da Costa Ocidental do

Canadá", etc. (N. 212), e compara-lo com palavras recentes do Presidente

Eisenhower: "se houvesse um gesto de agressão (russo), o Ocidente precisaria

decidir, etc. ...” – Em outras palavras, Carolei: antes que decidissem as

Chancelarias Ocidentais, havia o que Você pode ler no livro famoso em todo o

mundo: "A HORA FINAL"!...: uma pequenina parte do mundo, privada de toda

noticia, porque no resto todo, só a morte governaria... a onda de radiação que,

aos poucos e inexoravelmente, viria liquidar o resto dessa humanidade de

mornos, desunidos, gozadores e indiferentes!

Mas, seja como for, estamos por agora amarrados num Destino Continental.

É o nosso Caminho. - Pelo E. 805, combinado com o 855 (Tema: Inglaterra) - no

qual Papus terminava apontando o futuro remoto do Japão, e com o já citado E.

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732-b - sobre a luta final das duas raças, amarela e branca, pouco antes da

mudança de mobília (como diz Papus falando da mudança de Continentes): uns

sobre a Luz da ação, outros descem à lavanderia oceânica; já podemos reunir –

provisoriamente – as peças do quebra-cabeça e dizer:

Haverá os graves episódios da luta pela supremacia Russa com a

supremacia Americana. Dois imperialismos de signo contrário: um se diz

materialista-humanitário, outro se diz cristão-humanitário... e isso, dará, ou, não,

uma tremenda guerra atômica!

Haverá, também, a luta contra as invasões: mulçumana, soviética, e, mais,

tarde, amarela. Misturados com tudo isso, cataclismos como veremos em "O QUE

VEM AI”, em progressão aterradora, já que eles são sempre os que fabricam a

"mudança de mobília".

Muita gente - muitíssima, infelizmente, - pensa com criminosa displicência:

"E eu com isso?". Ai daqueles que, com tamanho egoísmo individual, envenenam

e dificultam o que poderiam ser soluções coletivas! Um dos graves problemas,

espirituais e sociais, já que as sociedades de homens são as que vivem e criam

os problemas espirituais, e atraem os clichês: ou de Proteção Providencial, ou de

Castigo Destinal (N. 212), é; precisamente, a falta de suficiente merecimento moral

por parte das Américas. Examinemos isso, sumariamente, para poder concluir de

acordo com os Ensinamentos.

É bem verdade que os Estados Unidos de Norte América são a sede de

Movimentos muito nobres - além das Igrejas de todas as espécies "que tão

livremente convivem lá -, como seja o Rearmamento Moral, os Homens de Boa

Vontade, os Quakers e os Mórmons, e a própria Sede das Nações Unidas que,

sem o apoio moral, social e financeiro dos Estados Unidos, já teria fechado as

portas! - Mas, isso só - embora seja muito - não basta. E, não basta nem como

mérito moral para seu papel de Nação Reitora, mundial em parte e, mais

especialmente no Ocidente – com particular responsabilidade no Continente

americano; nem como valor espiritual, para afastar duras provas de si e dos

outros países “que ela compromete na ação“ como vimos nos Ensinamentos dos

Caminhos - e, nem sequer basta para poder falar com autoridade moral, contra a

Rússia e o Comunismo.

Efetivamente os Estados Unidos, chegados à posição que no E. 806 – do

Alba Lucis – caracteriza à nação que passa de jovem a adulta, de folgada e rica,

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parecem tomar, a modalidade com que a Alemanha (antes e até Hitler inclusive)

usara do PODER MUNDIAL quando lhe tocar a vez de tê-lo: sempre dava jeito,

por total falta de psicologia e consideração, de ficar com o planeta todo contra!

Era essa mistura de arrogância endinheirada, de materialismo comercial

envenenando as relações ditas amigáveis de astúcia militar, e de total

insinceridade sobre problemas que longe de concernir somente a ela envolviam

às vezes a própria estabilidade ou segurança dos -estados ou dos humanos em

geral.

Atualmente, muitos aspectos, além de tal arrogância e materialismo, de tal

brutalidade nos procedimentos conjugais com uma falta de visão muitas vezes

reiterada, fazem com que seja triste pensar que a Nação-líder das Américas sofre

de terríveis doenças morais, como Povo e como Governo, que não podem ser

remediadas só pelo fato de o atual Presidente ser um homem reto, e seu ajudante

Dulles ser biblicamente honesto.

Os Estados Unidos tem problemas infernos como o ódio racial que em parte

alguma é tão ostensivamente proclamado, pondo até em xeque a autoridade

federal; como a criminalidade infantil, em aumento de 6,5% (!) e geral (aumento

de 8%); o de doenças nervosas e mentais (somam mais que todas as outras

doenças juntas, nos Estados Unidos!); como o aumento dos suicídios (2º lugar no

mundo, com 10,2 por 100.000). E, ainda, os problemas de toxicomania, de

sexualidade desenfreada, e desorganização da família “pela tecnologia:

materialismo psicológico, apatia criada pela televisão, superestimação do

orgasmo sexual, interpretação errônea do ciúme, falta de confiança mútua,

psicanálise "a torto e a direito", etc." (artigo de ilustre psicólogo, ver N. 212), e

muitos outros problemas de moral da sociedade americana.

O Governo, por sua vez, procede em modo que pode ser taxado de imoral -

além dos aspectos em que todos os governos o fazem: espionagem, pirataria

diplomática, militar, comercial e territorial, cada vez que a oportunidade faz o

ladrão... quando este tem a paciência de não criá-la...! Tal imoralidade é

configurada, principalmente, pela mentira sistematizada, notadamente em relação

com o perigo da radiação atômica, já causadora de monstros, de perigos para a

alimentação, vegetação, etc., e proveniente das explosões. Pela ocultação, por

motivos militares, mas muito mais por motivos comerciais, do perigo da fissão

com fins ditos pacíficos. Pela ocultação da realidade dos discos voadores. Pela

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compra de consciências, no planeta todo, para manter tal conspiração do silêncio,

por um lado; e, por outro, para difundir as idéias, notícias, etc. que lhe parece

convenientes, e muito embora sabendo que, muitas vezes: nem o são para os

outros povos, e nem representam a Verdade. - Com que autoridade moral, então,

censurar os Comunistas, quando estes fazem exatamente a mesma coisa!?

Grande parte da falta de confiança na Nação-líder e, até, do crescente

antinorte-americanismo, tanto na Europa como na América Latina, tem esses

fatores por base. Há outros, ainda. Por exemplo, muita gente que não dorme

totalmente, considera com razão aos Estados Unidos, como um país ao qual

devemos debitar a maior parte da “cretinização padronizada e mecanização do

pensamento", desse "automatismo" que o MEM desaprovava, já no E. 778

(Trema: Igrejas e Religiões – III Vol.), e que, como cretinização, já apontávamos

no Com. 87 (Tema: Essênios, etc. - II Vol.), quando falei da inferioridade real da

máquina, em relação com o homem! Já recebi, até da França - que sempre foi o

refúgio do individualismo e do livre-pensamento - cópia de projetos de educação

por meio deu discos (os de vitrola, Carolei!...) que substituem a mecânica

subconsciente, ao esforço e merecimento da inteligência. Numerosos artigos, de

revistas e jornais – nacionais e mundiais; - comentam e documenta tudo isso (N.

212). Mas, Carolei, há sempre certos aspectos que, infelizmente, ficam ignorados

pela massa, já por si preguiçosa, ocupada e indiferente. Por exemplo: Você sabia

que um dos graves problemas da juventude americana é considerar-se

"fracassada, resíduo inútil, em comparação com as máquinas que superam ao

homem"?! E sabia também que “graves decisões, como a de afastar o General

MacArthur, foram tomadas por máquinas calculadoras”!?.. E, sabia por acaso que,

assim como na Rússia dizem "Não pense, o Estado pensa por Você", já nos

Estados Unidos há letreiros oficiais dizendo: "Não pense, a máquina pensa por

Você?” (N. 212).

E, Carolei, já temos a ameaça, não só de um "Perceptron" - máquina capaz

de criar memória, etc. - como o perigo, já espalhado e terrível das conseqüências

da posição tomada, de desprezar os 120 BILHÕES que, aproximadamente, pôs a

Natureza em células cerebrais humanas, para cada cabeça poder receber e

elaborar, pensar e intuir, - e de dar à máquina e aos modos materialistas de viver,

uma supremacia que invade tudo!

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Começa na inseminação artificial, segue pela Bíblia em quadrinhos, pela

"publicidade sublimal"- oculta, traiçoeira - com a qual amanhã, - o segredo de

Estado (como no caso dos Discos ou da Radiação Atômica) fará com que o

obriguem a pensar que tal ou qual nação é amiga ou não, que Convém fazer tal

ou qual ação, etc. - isso, sempre "em nome de Deus, da civilização Crista e

Ocidental”, e mais mentiras, das quais bem poucas de "boa fé"!

E, como já divulguei em meus comentários radiofônicos de 1957, haverá

ainda, em do Comunismo e por parte dos que mais dizem combate-lo (só

militarmente, não por superação moral!) a terrível conseqüência social e

econômica da automação: a aplicação industrial da supremacia e superioridade

da maquina, para: dirigir, controlar, fabricar, empacotar e expedir artigos de toda

espécie, enquanto outras máquinas (como já se usa nos Estados Unidos) lêem,

traduz, respondem, envelopam, selam e mandam as cartas e faturas... só não

gastam o dinheiro que resulta: isso, o nobre homem reservou-se faze-lo!... por

enquanto!

E, quando o desemprego - outro drama mundial, ao qual não escapam os

Estados Unidos - aumentarem por causa da automação, quem dará remédio; não

os industriais, cuja enorme maioria só pensa em lucros e sonegação dos

mesmos! – Não os governos que; incapazes de governar o que já acontece muito

menos o serão de prever e fazer prever (prática e metodicamente!) pelos chefes

de comércios e indústrias, tal desemprego, tal miséria e tal rebeldia; inevitáveis.

Por isso tudo é que, nos Ensinamentos do MEM e de Chapas, volta por diferentes

vezes a afirmação de que: um dos Caminhos dos Filhos de Deus é o dos

operários, cujo pão é sempre duramente ganho, e sempre pendente do humor e

da ganância de seus amos.

E aqui, na América Latina, como andamos? - Antes de voltar aos aspectos

ditos espirituais - e que só podem sê-lo como um enxerto sobre uma sadia base

econômica, social e moral -, evitemos a tendência negativa dos espiritualistas e

comodistas em geral: a de fugirem para o setor abstrato, sem querer olhar, antes,

o concreto. Dois fatos tornam-se inegáveis: um que qualquer conflito num país

latino-americano pode desencadear uma série de guerras com reação em cadeia,

no Continente, como ainda ressaltava a imprensa nacional, em 10 de março

corrente (N. 212). E, sem querer tirar ao plano pelo qual o Presidente Juscelino e

sua Eminência Parda do ISEB, tornaram-se os mundialmente conhecidos

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"Irmãos-Chefes da OPA", à qual aderiram logo as demais Nações sequiosas de

dólares e candidatas a bases..., nenhum dos méritos que tem, devemos

reconhecer que tal OPA, mesmo que obtivesse soerguimento monetário e

produtivo dos países latino-americanos, e conseqüente reforço de bases navais,

atômicas, de teleguiados e de sistematização para a futura mobilização que a

defesa, continental ou mundial, irá requerer, acha-se parcial e moralmente

invalidada pelo fato que Fidel Castro apontou com franqueza típica: que

autoridade moral pode ter a OEA- (Organização dos Estados Americanos), se

continua tendo em seu seio, nações cujos governos e chefes dos mesmos, são de

tipo autoritário, totalitário, ou de qualquer outra modalidade oposta - doutrinária e

praticamente - aos próprios objetivos da OEA, da ONU, da Carta dos Direitos do

Homem... e à mais simples decência!?

E isso, Carolei, nos leva a considerar um fato grave, não limitado à América

Latina, mas que também aflige as três Américas e ao mundo, de "ambos os lados

da cortina de ferro: a maior parte dos Chefes de Estado é militar. Ora, assim como

não se contrata dançarinas de clássico para jogar campeonatos de futebol, nem a

futebolistas para discutir os Vedas ou reverenciar a Gandhi, assim também o

Destino não deve ter posto militares para uma era de paz e de progresso cívico,

social e sereno! Senão: para as grandes batalhas da Era! O aspecto que irá

fechar este Tema:

E. 857 (de Papus) - Efetivamente, Bruck mostrou – esteado em fatos - as

leis do magnetismo terrestre, e a relação com a infância apogeu ou decadência

de um povo, e o deslocamento do magnetismo, sobre o seu território. Podeis

assim rever a história das lutas, assim como dos tratados entre os diferentes

povos brancos, e os vereis sempre matemàticamente ocasionados. A gente não

se bate quando quer, mas sim em épocas fixas.

"Em condições tais," torna-se fácil traçar, num planisfério, o círculo das

batalhas modernas... como ponto de partida, tomai um centro europeu, tal como o

espaço que separa Paris de Berlin, lá colocando uma das pontas do compasso, e

a outra, sobre a África do Sul. Os místicos da nossa época (diz - Papus) dirão que

"está-se colhendo em redor do campo". - Olhai, agora, para o círculo traçado:

passa por Havana e as Antilhas: é a guerra hispano-americana; das Antilhas, vai

primeiramente para a África do Sul: é a guerra dos Boers; logo, vai à Macedônia

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e, segue para o Alaska... Temos, assim, três batalhas indicadas. “A quarta está

próxima", etc. ...

Com. 380 - Podemos, agora, resumir os Ensinamentos e tirar umas

conclusões, sempre sujeitas às modifica que os homens criem, tanto para o Bem

como para o Mal Ei-las:

No aspecto bélico, o círculo de que fala Papus, após ter "mexido" com os

Bálcãs e provocado o "incidente-pretexto" de Sarajevo (guerra de 1914), vai para

o Alaska e a Batalha da Inglaterra, pois que a de 1939 nada mais foi do que a

passagem do círculo "mexendo" com tudo que estava dentro dele", porque a luta

foi novamente acesa bem no seu centro: o centro daquela época. Hoje, Berlim é o

pretexto, mas a distância a tomar como epicentro é, por agora, a que separa Nova

York de Moscou; e, mais tarde, será a que medeia entre Moscou e o que for a

capital da China ou do futuro centro do Poder Asiático amarelo, propriamente dito.

Por isso, Carolei, só se pode olhar, por agora, para o círculo que desde de tal

centro, abrange não somente toda a China e Ásia, como também toda a Terra

Antártica e ninguém escapa, nem a Austrália..., que, na precedente, estava fora

da área perigosa.

Ainda no aspecto bélico, parece-me claro que o mais provável é: um Pearl

Harbor atômico, começando por destruir Nova York, por meio de um míssil, de

pontaria infalível se lançado de relativamente perto, como é fácil para quem, como

a - Rússia, possui a maior frota de submarinos, e com os guias que, sendo

radioativos, já desnorteiam os detectores, no tocante à aproximação de um navio

portador de poderosa carga atômica.

No aspecto atômico - radiação experimental (?), bélica ou comercial, Carolei

– não creio que a Humanidade possa fazer nada: a única arma, viável como

efeito, a opinião mundial ativamente e decisivamente oposta, é muito improvável,

neste mundo "da triste tropa"... - Então, devemos NOS CONFORMAR EM

SERMOS DEFORMADOS, em nosso corpo, faculdades e descendência! Assim o

decretaram todos os "mentirosos reunidos": governos, pentágonos, indústrias,

comércios e - fascinados ou escravizados por eles - homens de laboratório, de

clínica; e, pouco a pouco já se nos recomenda alimentos radioativados e se nos

mente, também, sobre uma defesa (remédio) contra a radiação e sobre um

"banco de medula" vá Você organizá-lo para quando meia dúzia de bomba liquide

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e estropie a meia nação, ou meio continente, ou meio planeta! Porque, se Você

não dá jeito, pode ficar certo que ninguém dará!

Sobre o problema "Discos Voadores", já disse bastante. Mas, há pouco,

chegou-me ainda a noticia de inumeráveis casos, entre os quais o de quatro

Discos que, durante 80 minutos, por mais de 40 milhas, acompanharam um trem

de carga da Monon Railway. Isso foi propalado pelas radioemissoras, houve

depoimentos de Engenheiros, etc., mas Carolei, não se preocupe: o Governo já

irá provar que tudo não passou de umas estrelinhas da constelação A ou B, que,

dado o encanto das noites outonais de Indiana (Estado norte americano) tinham

descido do céu, para gozar do ar terrestre... e dos técnicos. Não pense Carolei, o

Governo e as Máquinas pensam por Você! (Bonito titulo para um duetto

Eisenhower-Kruschev!).

Você possivelmente se admire, Carolei, de eu parecer tomar alegremente

aquilo que, na realidade, é ameaça mortal para todos nós. Eu replico: quando o

poder está concentrado na mão de uns poucos, se eles erram, e, se o resto da

massa toda fica inerte, o único jeito é aplicar aquele Ensinamento do MEM: "rir

nas dificuldades, é o começo da fé!”

Sobre a índia, a cujo problema refere-se o E.806, já foi dito bastante, no

Tema respectivo. - E, no que concerne à Europa, seu conservantismo e sua

miopia relativa, estão evidentes: tanto na sua eterna (?) tentativa de reconstruir

sempre o mesmo tipo de vida (Alemanha, França, Inglaterra, Itália & Cia.) como,

em modo mais perigoso ainda, pela constituição do seu Mercado Comum,

excelente medida local, mas que sendo unilateral, como, benefício concedido aos

países mais fortemente industrializados, provocou na conferência Afro-asiática do

Cairo que fosse votada a resolução seguinte: "A conferência considera que o

mercado comum europeu está limitado a um grupo econômico cujos membros

gozam de um tratamento privilegiado no comercio internacional e constitui.... um

real desafio aos países afro-asiáticos, postos assim na obrigação de

estabelecerem entre si uma colaboração eficiente". - Assim - diz o autor do artigo

- fica demonstrado que uma Iniciativa tomada na extremidade deste pequenino

cabo da Ásia, que a Europa dos Seis constitui, repercute no outro extremo do

mundo. Todas as questões importantes têm implicações planetárias, tanto as

econômicas como as Políticas (N. 212); e tudo isso, Carolei, não é feito para criar

dias melhores, no que à paz mundial concerne!

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No relativo ao nosso Continente: sobre o "nosso", queira rever a N. 198

(Tema: Discos, parte: América Latina e eu). Sobre os "ismos", já dissera a Você,

Carolei, na Palestra inicial do II Volume, que Vocês estão facilitando demais! - E,

para completar, com atos, o que ficou dito, no E. 806, sobre a posição do Alba

Lucis; em sua ação junto aos Governos, em favor da imprescindível união

continental, a caminho de uma UNIDADE continental, sem blocos nem

conspirações, etc. ... lembro-lhe que, no II Volume, também citei a missão à

Argentina (H. 20, § 2º, letra c), junto ao Governo de Perón. Citarei então, agora,

excertos do Resumo de Entrevista que, por intermédio do então Subsecretario de

Relações Exteriores e Cultos - Dr. Benítez Aldama - foi encaminhado ao (então)

Presidente argentino; (excertos traduzidos):

Não tenho posição partidária, nem nacionalista. Sou um homem de Deus e

de Paz. Paz sem foice nem martelo. E, se trabalho em direção oposta ao

comunismo, é porque a minha rota é espiritual, e não material. Seguidor de

Gandhi, devo dizer as coisas clara e concretamente...

...A primeira pergunta, pergunta surge do fato... e pergunto então: Não

acredita V. Ex.ª que podem influir, com os seus onze milhões de votos, os

espiritualistas...?

A segunda pergunta surge do fato que, logicamente o sucessor de Vargas, a

eleger-se em outubro de 1955, inclinará o Brasil em determinada direção segundo

quem resulte designado.

Pergunto então: Não acredita V. Ex.ª que seria oportuno que pudéssemos

afirmar ante o eleitorado brasileiro, que o Governo argentino, deseja marchar para

uma maior aproximação, com os vários paises latino-americanos, sem espírito de

bloco dentro do conjunto das três Américas? Etc. (Documento de 2-x-1954.)

Por aí se vê, Carolei, em que sentido temos procurado trabalhar, quando

tínhamos oportunidade de ser ouvidos. Atualmente, conjecturar, opinar ou

"apostar" sobre probabilidades de orientação, de qualquer país latino-americano,

parece-nos pior que "jogo do bicho", pois nunca as situações estiveram tão

"perigosamente fluidas", para seguir usando a expressão adotada em Temas

precedentes. Mas, no Tema "O QUE VEM AI", alguma coisa mais nos veremos

obrigados a deixar transparecer...

E, para terminar este Tema, como nos anteriores, com a Parte espiritual

propriamente dita – só nos falta considerar: mais dois aspectos. O primeiro é o

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que Papus expôs no E. 805, do qual me permiti grifar duplamente a "fusão da

Ciência Ocidental com a Velha Tradição Asiática". Tal conceito bastaria, por si só,

para explicar tanto a certos intolerantes de Paris, como a certos limitados

regionais, porque nos empenhamos em tudo quanto significa a união do Oriente

com o Ocidente, muito acima do sentido meramente geopolítico dos termos. Lá

onde o jornalista, o soldado e o político, só vêem oposições ideológicas e perigos

econômicos e militares nós vemos - além do que eles contemplam o problema:

andar da civilização e rodízio de Raças e Continentes. Talvez isso ajude a que

sejamos um pouco melhor compreendidos, agora. Não tem muita importância,

aliás...

O segundo aspecto, ligada ao precedente, é precisamente que, já estamos

trabalhando para o amanhã cósmica, não no sentido de querer “fabricar uma

Nova Raça", (isso já esclareci no II Volume) mas, sim no de informar, divulgar;

relacionar, unificar, quanto possível os fatores que desde, já possam colaborar,

tanta na espera e melhor compreensão de O QUE VEM AI, como na papel real

das migrações e, também, que somente quando a Terra mude de pólos é quando

poderá nascer o Continente Pacífico, cuja Raça - então sita ao novo Norte, -

tomará a direção do Novo Ciclo de que nos falava Papus no. E. 805, e cujo

mecanismo progressivo vimos já, em parte, nos Temas precedentes, desde o da

Terra e das Raças, e que se nos tornará ainda mais claro no "O QUE VEMA AI”!

Mas, por agora, ainda somos o SUL e a OESTE de muitos, países. Toca-

nos, pois viver, com eles, o Destino com eles criado por nós: desde a Lemúria da

qual temos aqui restos através de vinte séculos de Cristianismo "mal vivido" e,

também, em conseqüência dos erros contemporâneos, deles e nossos. Isso

explica, então, que nada pode nos ser indiferente, porque nada passará sem nos

tocar a parte que, com divina e humana justiça, nos corresponde! - Só, por agora. (N. 212)

(N. 212) Ensinamentos e Informações relativos ao Tema as AMÉRICAS: a) O E. 124 é do M. de papus, e já, foi dado em Tema precedente. - Os E. 805 (que é a continuação do

732-b) e o E. 857, provem do Traité Élémentaire d'Occultisme et d'Astrologie (de Papus), pág. 102, 103 e 105. - O E. 806 acha-se a págs.15 e 16 do cita do Folheto de ALBA LUCIS (1.ª fase), publicado em 1954.

b) O adjetivo DESTINAL é neologismo, do qual assumimos a paternidade... c) Sobre COEXISTENCIA, “aconteceu” mais uma coisa simpática para mim. Ontem, 24 de março de

1959, após terminar de escrever o Tema, ao começar a sistematizar a documentação para esta NOTA, vi, o livro ainda não terminado de ler: A NOVA CLASSE, por Milovan DJILAS, herói da Resistência iugoslava contra o nazismo, amigo íntimo de Tito e um dos maiores teóricos do Comunismo, que chegou a "terceiro homem" no seu país, mais tarde rebeldes contra os abusos do "regime" e atualmente na Penitenciária de Mitrovica (diz a Última capa do livro). E, à Página ontem por mim cortada - de n.º 272, achei esta confirmação do que dissera no Tema:

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"O mundo unido, que até os líderes soviéticos desejam, só podem imaginá-lo como "mais ou menos

idêntico ao mundo deles e como sendo propriedade sua. A coexistência pacífica aos sistemas, da qual falam, não significa para eles a combinação dos vários sistemas, mas a continuação estática, de um sistema ao lado do outro, até o dia em que o outro o capitalismo – seja derrotado ou, se decomponha internamente” (o grito é meu; o livro é de 1958, a edição, brasileira, da Livraria AGIR Editora, tradução Waltensir Dutra).

d) Rússia na frente: Há teoremas que não necessitam demonstração, quando ela já passeia nas ruas e nos céus, inclusive em torno do “nosso” Sol... Mas, no aspecto do progresso cientifico de melhores laboratórios, de mais liberdade cientifica (para os Sábios!) e de maior número de Técnicos e Engenheiros preparados por ano, toda à imprensa, geral e especializada, já informou ao mundo. E, conste que seguimos opinando que isso não é um bem, já que ciência sem moral, nada bom pode dar como fruto. Mas, a verdade deve ser dita.

e) Rússia militarmente superior: Carolei, além de tudo quanto é notícia e, até públicos confissões de altas patentes ou legisladores americanos.Você pode consultar os artigos (série junho-julho de 1958) de SELEÇÕES do Reader's Digest. No de julho, pág. 51, artigo "União - Soviética versus E. U.A.", o redator militar do TIMES, de Nova York, demonstra todos os pontos em que os E. U. A. estão em inferioridade (naval, aérea, submarina e divisões, etc. ...) e tudo que teria que fazer para se garantir, especialmente contra os ataques submarinos e contra os projetis balísticos para os quais não há defesa (isso é mútuo, aliás).

f) A HORA FINAL, por Nevil SHUTE (edição brasileira da Editora Civilização Brasileira S. A., em tradução de Brenno SIL VEIRA). – Discordamos da "orelha" que diz que o livro é "deprimente". Ele é como o nome do autor: é um CHUTE na mornidez e indiferença humana, na estupidez de Povos e Governos e, mostra como após explodir uma Guerra Atômica – sem que se tenha chegado nem, a saber, porque, como, nem quando (com exatidão) o planeta ficou com a humanidade liquidada: menos a Austrália (curiosa coincidência com o nosso estudo sobre os círculos das Batalhas) e, assim mesmo, o pouco que resta SABE QUE TEM MESES; SEMANAS, DIAS OU HORAS de vida, conforme o vento traga, mais ou menos, ràpidamente, a poeira que mata inexoràvelmente. - É um livro REALISTA, sem os atos ou palavras de tipo histérico, que teriam aparecido se o livro fosse feito por um Latino. Aliás, Carolei, histerismo ou indiferenças NADA RESOLVEM, especialmente DEPOIS que as coisas aconteceram. Por isso: SE VOCÊ PODE LER E DIFUNDIR O MAIS POSSIVEL O LIVRO EM APREÇO, ESTARÁ PRESTANDO UM FAVOR MUITO GRANDE AO DESPERTAR DA CONSCIENCIA COLETIVA, finalidade que foi naturalmente, a de Nevil SHUTE... (são 315 páginas de bom-senso!). -

g) Ódio Radical: Todos os artigos, mundialmente difundidos, sobre a tão triste e vergonhosa situação nos Estados Unidos, como sobre o lamentável estado de coisas na África do Sul, o surto em Londres e, também, a disfarçada segregação parcial que existe aqui no Brasil, informaram suficientemente. Para citar algumas fontes verificáveis na imprensa nacional: "Integração Racial nos E.U.A." (O GLOBO, 21-8-58); "Causas e Origens da Explosão de ódio Racial na Inglaterra" (O GLOBO, 10-9-58); "Projeto de Lei AFONSO ARINOS: um verdadeiro Hino de Glória contra o Preconceito de Raça e de cor" (Divulgação pré-eleitoral, com trecho de discurso do Engenheiro Francisco Salgot Castillon); "Integração Racial nos E. U. A.: Apelo dos bispos católicos, etc." (CORREIO DA MANHÃ, 15-11-58); "Nacionalismo, não empolgou as massas eleitorais brasileiras" (CORREIO DA MANHÃ, 18-11-58) "Confessa-se Decepcionada com a Segregação Racial no Brasil" (entrevista da Advogada Negra Dra. Edith Sampson, em O GLOBO de 5-12-58); "Nos E.U.A., prossegue a batalha em torno da segregação racial"-(CORREIO DA MANHÃ de 27-1-59, com fotos de selos com LINCOLN, usados invertidos, em sinal de protesto, com a legenda: "INVERTA (ao) ABE, ATE QUE OS U. S. A. TENHAM DIREITOS"; Carolei, o "Abe" é familiar e carinhosamente, o Abraham LINCOLN).

h) Criminalidade infantil, e geral: Entre outras fontes; estas: "Recorde de Crimes nos Estados Unidos, em 1957" (O GLOBO, 24-2-58); "Cresce de Modo Alarmante a Criminalidade em Nova York"- que inclui a boa historia do porto-riquenho Juan PEREZ que, assaltado e espancado nos E.U.A., ironizou dizendo: "vendo a loja e volto para Porto Rico", aludindo à mania americana de jogar a culpa de tudo que eles têm de errado, nos porto-riquenhos! (O GLOBO, 6-10-58); "Também na Alemanha Ocidental agem os delinqüentes juvenis" (O JORNAL, 26-10-58, citando haver um quarto de milhão de jovens sob curadoria); e: "Aumento pasmoso dos crimes nos Estados Unidos" (O JORNAL, 8-3-59, com as cifras de delinqüências, juvenil e geral, que citei).

i) Suicídio: O Japão na frente, com 22.188 pessoas por ano, ou seja, 24,2 por 100.000; os E.U.A. com 10,2, etc.. e o Brasil com 4 suicídios por dia: dados do primeiro semestre de 1958, em, notável artigo de Napoleão L. TEIXEIRA Catedrático de Medicina Legal da Faculdade de Direito da U. do Paraná, no DIARIO DE NOTICIAS de 6-3-59.

j) Toxicomania: Imprensa mundial cheia de artigos sobre o tema, desde a perseguição de "gangs" especializadas, pelo F. B. I., e a Interpol, até comentários sobre, comerciantes que preparam a freguesia do futuro, iniciando crianças nos vícios de tóxicos, e outras belezas do “Negócios são Negócios”, a frase recente censurada pelo Papa!

k) Tecnologia versus Vida Familiar: Ver os dados em notável informe do psicólogo Dr. Joost A. M. Merloo, conhecido psiquiatra de Nova York (O GLOBO, 6-3-59).

l) ATOMISMO, MENTIRAS E “REMEDIOS”. Este assunto é um "caso sério", Carolei; favor lembrar que, desde 1956 fui designado como Presidente da Liga Antiatômica, Seção Latino-americana e que, em tal caráter, fui ao Congresso realizado em Paris, em 1956. É, pois Provável que conheça um bocadinho do caso. Mas, como já disse no Tema geral, e coisa superada a luta contra o uso de armas e indústrias atômicas. Por isso, tudo quanto citarei aqui, é só com o fito de documentar informação dos pontos de vista expressados na obra, já que “cabe deixar toda esperança” ao penetrar no, moderno Inferno da Era da MENTIRA OFICIALIZADA e do Atomismo. Deixando de lado as informações de revistas técnicas, cartas e informes confidenciais, etc. dar-lhe-ei uma idéia a seguir, através das publicações da imprensa nacional:

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Do ponto de vista publicações, procurando mover a opinião pública, o ano de 1958 começou bem, no

Brasil, em contraste evidente com a resistência que, em nosso ALERTA de 1956, encontráramos, menos de dois anos antes. Veja: "Penetração Econômica da Rússia na América do Sul" (cabeçalho inicial) e, "RADIOATIVIDADE HOMENS COM MEDO DE VIRAR MONSTROS", é a primeira página do CORREIO DA MANHÃ de domingo, 5-1-58, com notável artigo, com estatísticas das opiniões pró e contra as explosões, perigo atômico, etc. Muito bom tudo. No BRASIL, mais de 60% acredita no perigo (mas, não se mexem Carolei!). “Apelo de NOVE MIL CIENTISTAS – à ONU – contra as “provas” nucleares” (CORREIO DA MANHÃ, 15-1-58);"Nuvens de Radioatividade JÁ ATINGIRAM O NOSSO TERRITÔRIO" (O GLOBO, em....?); "A Radiação TRANSFORMA GAFANHOTOS EM MONSTROS" (O GLOBO , 20-1-1957).

2. º trimestre: PADRE pára Aeroporto: o douto Jesuíta Pe. Roser, detido em Nova York, pela radioatividade de "UMAS PLANTAS"... do Brasil! (CORREIO DA MANHÃ, 25-4-58); “A FICÇÃO DA BOMBA LIMPA” (Carolei, uma das mentiras) (em o GLOBO, 28-4-58); "Quase duas vezes o calor do Sol" - com o aparelho "ZETA" (?); "ZETA, a máquina que realizou o sonho de Prometeu"... e, para temperar a coisa com um pouco de bom-senso, na mesma página, o artigo "SINAL DOS TEMPOS", do grande Bispo Católico de N. York, D. Fulton J. SHEEN (DIARIO DE SÃO PAULO, 8-6-58); "Cessarão as Experiências com as Armas Nucleares?” (negativo, Carolei!) (em O GLOBO, 25-6-58)

3.º trimestre: "É PRECISO FAZER EXPLODIR A VERDADE MESMO QUANDO EXISTE ALGUMA DUVIDA", corajoso artigo do "pai da Bomba Atômica", o mesmo ROBERT OPPENHEIMER - que depois recusou-se a seguir colaborando para produzir em sede tal arma suicida. Não esquecer, Carolei, que ele dirige PRINCETON, o único lugar, nos E. U. A., onde o homem pode pensar livre da máquina, do governo e o do "anamencan"! (O GLOBO, 27-6-58: devia ter entrado no 2.º trimestre); "Proíbe o Governo Suíço "Congresso de intelectuais" - contra equipamento do exército suíço (o país pretensamente e pretensiosamente mais adiantado...) (CORREIO DA MANHÃ, 3- 7-58); "PROTESTO DE BERTRAND RUSSELL" - carta aberta ao Governo Suíço (O JORNAL, 6-7-58); "Euforia Atômica na França." (O GLOBO, 15-7-58); "Captado na Pontifícia. Universidade (do Rio) Urânio da Bomba Atômica do Pacífico" (O GLOBO, 26-7-58); "RADIAÇÕES ATÕMICAS AINDA MATAM NO JAPÃO" (CORREIO DA MANHÃ, 27-7-58); "CONTAMINAÇÃO DO MAR COM DETRITOS RADIOATTVOS" - advertência russa na Assembléia do Ano Geofísico Internacional (CORREIO DA MANHÃ, 5-8-58). - E, atenção, CAROLEI!: "Explorer IV "invadiu" uma zona de radiações intensas : ESPANTO; As informações transmitidas são completamente desconcertantes..." (O JORNAL, 6-8-58); "Classificado como Notável o Feito do Submarino "NAUTILUS" (atômico...) (O GLOBO, e outros, de 9-8-58) - ... e a reação russa, Carolei: "A RUSSIA, EM CASO DE GUERRA, ameaça com destruição os E. U.A., Grã-Bretanha, Alemanha e Itália – declarou o General russo Popov (O GLOBO, 10-8-58) - e... "MATARIA 160 MILHÕES DE PESSOAS, UM ATAQUE TERMONUCLEAR AOS E.U.A." - declaração da ,Câmara de Representantes americanos (O GLOBO, 12-8-58); “... Só VEGETAIS sobreviveriam na Terra a um Conflito Atômico (opiniões de Sábios brasileiros) (O GLOBO, 13-8-58); "Só os PEIXES Conseguem fugir da ação dos gases nucleares" - explica o grande Sábio LIBBY - aquele que chamou Churchill - de mentiroso, por ocultar a realidade do perigo atômico (OJORNAL); "EISENHOWER NÃO GOSTA QUE SE FALE EM: RENDIÇÃO" - informe oficial americano (O GLOBO, 14-8-58); “Radiações Atômicas PODEM AUMENTAR GÉRMENS EPIDÉMICOS” (DIARIO DA NOITE, 14-8-58); "Cientista denuncia nos E. U. A. PERIGO RADIATIVO" (DIA RIO DE NOTICIAS, 17-8-58): com aumentos de radiatividade no chá, leite, produtos lácteos, alimentos marinhos e outros!; "INTENSAS RADIAÇÕES NO ESPAÇO": tão intensas que um homem, exposto a elas sem proteção, MARRERIA EM POUCAS HORAS, informa o artigo! (CORREIO DA MANHÃ, 3-8-58); e para encerrar bem o trimestre, isto: "GENEBRA REVELOU: ESTA SOBRE O FUTURO DOS HOMENS A MAIOR AMEAÇA DAS PROVAS ATÔMICAS!" (ÚLTIMA HORA, 8-9-58).

4. º trimestre: Não começa com notícias muito alegres. Mas, como confissão, serve: "Muito elevada a Precipitação do ESTRÔNCIO 90 na Zona Temperada"(O GLOBO, 22-10-58); "Mais um

problema se antepõe ao uso pacífico da Energia Atômica" - grandes incêndios que impurezas do urânio poderiam provocar no hidrogênio levado a 100 milhões de graus, na fusão nuclear, etc. (O GLOBO, 27-10-58); "Recaída Atômica em LOS ANGNLES - Alarmando o Departamento Municipal de Saúde com o coeficiente elevado de radioatividade” (CORREIO DA MANHÃ, 1-11-58).

Continuemos com o 4.º trimestre de 1958: DE HIROSHIMA A GENEBRA: 1568 EXPLOSÕES ATÔMICAS! (1500 americanas e 68 soviéticas), ou seja, de 16 de julho de 1945 a 1. º de novembro de 1958 (DIARIO DE NOTICIAS 2-11-58); "Suécia preocupada com as provas nucleares russas; aproxima-se do nível de perigo a radioatividade na Finlândia" (CORREIO DA MANHÃ, 5-1l-58); "Em LOS ANGELES, houve em 30-31 de outubro, um real pânico, por causa de forte chuva de cinzas atômicas" (WELTRAUMBOTE, nov. 1958); e isto, Carolei:

ACUSO (Editorial do Prof. Alfred NAHON, Presidente da Liga Antiatômica Internacional de Proteção à Vida, em seu Le Courrier Interplanétaire, de 10-11-58): Para poder, mesmo à custa da saúde da espécie humana e da dignidade do homem, prolongar a era atômica, tão benéfica ao Bezerro de Ouro Internacional, usa-se sem cessar DA MENTIRA, como provamos a seguir...: a) Em 12 de setembro recente, durante a famosa conferência atômica de Genebra, um porta-voz americano... declarou que CERTA QUANTIDADE DE MATERIAIS ATÔMICOS TINHA EXPLODIDO ACIDENTALMENTE...: b) Em conseqüência do pânico atômico em LOS ANGELES..., o Presidente EISENHOWER resolveu ANULAR A ÚLTIMA EXPERIÊNCIA ATÔMICA NO NEVADA. Mas..., no dia seguinte a comissão de Energia atenuava o fato...; c) MENTIA, também, o que declarou que o material caído em Los Angeles era de intensidade 10 vezes inferior ao que o ser humano pode suportar sem danos; d) Também em 30 de outubro, um sargento americano

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enlouqueceu, e armado, trancou-se num edifício da base aérea dos bombardeiros atômicos, em Sculhorpe (Inglaterra), durante 8 horas (bonito susto levou as autoridades, pois o "moço" poderia ter feito explodir boa parte da Inglaterra!..., e a zona foi evacuada!);e) Em junho de 58, um soldado inglês, que participara do labor de limpeza, após as experiências atômicas da ilha Christmas, MORRE (aos 20 anos de idade, coitado!) e o Instituto de Aposentadoria PAGA com o laudo de: LEUOEMIA EM CONSEQUENCIA DE TESTES ÁTÔMICOS; f) Outro caso, agravado pelas mentiras, foi o dos SETE PASSAGEIROS RADIATIVOS, transportados SEM RESGUARDO para outrem, da Iugoslávia a Paris, para ser experimentado neles um tratamento. Um morreu da mesma forma e, dos outros, nada positivo, ainda. Etc. Etc.

Confirmação da impotência, Carolei: "PROCURA-SE UMA DROGA PARA EVITAR A MORTE PELA RADIAÇÃO" (pesquisas, ainda em germe, do Dr. Ellinger, sobre extrato salino, livre de células, etc. (O GLOBO, 11-11-58);... enquanto isso "OS OSSOS DAS CRIANÇAS ACUSAM UMA RADIAÇÁO ACIMA DO NORMAL": uns 5% além do normal, nos nascidos nos últimos seis anos - estudos do Dr. LIBBY (O GLOBO, 25-11-58); "Imunidade do Pingüin - buscam o que é que o Imuniza (não será viver no frio, sem contacto com a civilização e comendo só peixe gelado?); “CIENTISTAS CONTRARIOS ÀS PROVAS COM ARMAS NUCLEARES" - 2.200 cientistas da Federação, declaram que: "Armas nucleares são perigosas demais para ficarem sujeitas ao controle internacional, através de uma cessação universal de experiências sob inspeção internacional" - e dizem que: EXISTEM RESERVAS DE BOMBAS PARA DESTRUIR A RAÇA HUMANA... E COBRIRIAM A TERRA COM UM NIVEL DE RADIAÇÃO TAL QUE BASTARIA PARA, DURANTE DEZ ANOS, PROVOCAR A MORTE DE TODOS OS SERES VIVOS EXISTENTES: Carolei; a realidade de "A HORA FINAL" (O ESTADO DE SÃO PAULO, 29-11-58); "Energia nuclear dos Oceanos" - projeto para extrair do mar... (FOLHA DA MANHÃ, S. Paulo, 21-12-58); "OS ESPECIALISTAS ESTADUNIDENSES PROCURAM OS COMEDORES DE RADIO ( operários vitimados, etc.) ( O GLOBO 22-12-58); e, para o NATAL de 1958, Carolei, temos outro Editorial do Prof. NAHON, do qual citamos isto: "DE 1950 a 1957, o NÚMERO DOS RECEM-NASCIDOS DEFORMADOS - ou aleijados - TRIPLICOU, declarou o Chefe de Clínica de Bayreuth, Dr. BECK...." - e, das mentiras e ocultações da conferencia de Genebra, o editorial cita partes "menos divulgadas"; como sejam... que a radiação já, existente constitui DOSE GENÉTICA (isto é, que provoca mutações: monstros) durante 30 anos, e outra dose, acumulativa nos ossos, durante 70 anos, para dois povos cuja alimentação é notadamente composta de leite e arroz... e, que TODAS as radiações (incluídas as de pilhas, reatores, isótopos, etc.) são PERIGOSAS... e que, JA SE SABE DE MUDANÇAS GENETICAS DE IMPORTÁNCIA, EM ZONAS MAIS ATINGIDAS PELA RADIAÇÃO, etc. ...

E, para determinar bem o ano, vejamos algumas - poucas demais! – tentativas de protesto, que corajosos seres humanos intentaram:

E. U. A.: 5 pacifistas americanos foram para a Rússia, para pedir a cessação das provas nucleares. Esperaram, - em vão - 17 dias em Helsinki, o visto. .. O navio GOLDEN RULE (Regra de Ouro) que intentara penetrar na zona das experiências americanas, COMO SACRIFICIO VOLUNTÁRIO DE PROTEBTO, foi detido, e, sua tripulação condenada a 60 dias de prisão. - Outros Pacifistas sitiaram durante sete dias o edifício da comissão da Energia Atômica, até serem recebidos, em audiência de uma hora, pelo Presidente da mesma, Lewis STRAUSS.

GRÃ-BRETANHA: Violenta campanha do semanário PEACE NEWS (Notícias Pacifistas). - Milhares de Pacifistas organizam uma "Marcha da Páscoa" sobre a usina atômica de Aldermaston. - Outros 10 MIL deles sitiaram Membros do Parlamento, em 20 de maio. - Centenas de manifestantes foram de Oxford para uma base americana de bombas H. – Reuniões em muitos pontos.

FRANÇA: Cinco mil Parisienses reuniram-se em fins de abril, protestando contra a experimentação e fabricação de armas nucleares. – Antes já, 82 Pacifistas (entre os quais ALFRED NAHON, LANZA DEL VASTO e outros) tinham sitiado a usina atômica de Marcoule, pacificamente. Removidos pela policia, obtiveram, quatro horas após, entrevista com o Diretor-adjunto.

ÍNDIA: O Prof. BHAUSALI, participando desde 10 anos do movimento Gandhista, começou em abril um JEJUM DE 66 DIAS, pelo desarmamento nuclear.

SUIÇA: Movimento que colheu 50.000 assinaturas ou mais, contra o equipamento nuclear projetado para Suíça...

CANADÁ: Marcha de protesto em Toronto, iniciada com 800 pessoas, e com cartazes perguntando: "CRISTO OU A BOMBA?". I

ALEMANHA OCIDENTAL: Os pacifistas de Hamburgo organizaram rodízio, dia e noite, ante a Câmara Mundial, durante 15 dias, em seguida à gigantesca manifestação contra as armas nucleares – em 17 de abril – da qual participaram MAIS de 150.000 cidadãos. A campanha se estende pelo país.

JAPÃO: O "Conselho Japonês Contra as Bombas A e H", realizou de 15 a 20 de agosto sua 4. º conferencia Mundial. O ilustre Dr. Kagawa aceitou a Presidência do Comitê para uma Conferência Internacional DOS CRISTÃOS pela Paz, e pela atitude cristã contra as armas nucleares, a serem abolidas.

Uma "Marcha" partiu de Nagasaki e foi até Tóquio, encabeçada por VITIMAS da Bomba A de Nagasaki e Hiroshima.

Tudo isto, Carolei, é para lhe mostrar que não crescem só “bananas" no mundo! E reproduzido de LE REBIBT ANT A LA GUERRE, revista que existe em inglês, francês e português... (terceiro trimestre de1958).

E, finalmente, 1958 ainda nos brinda isto: "Experiências Atômicas Poriam abaixo as Teorias do Universo" (O GLOBO, 8-12-58); e "AUMENTA A PRECIPITAÇÃO RADIATIVA BOBRE O JAPÃO" - com perigo de aumento das enfermidades atômicas, inclusive a leucemia (O GLOBO, 8-12-58).

Num relance sobre o que vai de 1. º de janeiro de 1959 a hoje (25-3-59), Carolei, as coisas não melhoram nada. Veja: "Morto o cientista por irradiação do Plutônio" - é Cecil KELLEY, com 38 anos, em LOS

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ALAMOS... (O GLOBO, 2-1-59); "PERIGOSA A CONTAMINAÇÃO RADIOATIVA":Relatório da Comissão Científica das Nações Unidas; e “O ESTRÔNCIO-90 contaminou todos os gêneros alimentícios" (O GLOBO, 13-1-59); "AUMENTARA a Percentagem de Estrôncio-90 sobre a Terra" (O GLOBO, 15-1-59); "AS EXPLOSÕES ATÕMICAS AFETAM O CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE" (acharam Lítio nas camadas superiores da atmosfera da Terra... Resultado das "Bombas H"! (O GLOBO, 17-2-59) "UM DESPACHO DE TOQUIO RESSALTA SER ALARMANTE o grau de radiatividade das chuvas.., o que significa que a ATMDSFERA ESTÁ DEFINITIVAMENTE POLUIDA, etc. (artigo de Henri CHALOUPEK, em L'ENERGIE FRANÇAISE, de fevereiro de 1959),

Nos "Principais Acontecimentos Científicos no Ano de 1958", figura para vergonha nossa, Carolei - o descobrimento, "através de satélites, de intensa radiação, após 560 quilômetros acima da superfície terrestre, o que PODERIA DIFICULTAR A EXPLORAÇÃO ESPACIAL"! (O GLOBO, 27-2-59) ... e, para melhorar isso - provàvelmente! - será, que os americanos fizeram explodir MAIS BOMBAS, A GRANDE ALTURA: lembra-se da minha suspeita com relação aos "Discos"!,. .. Em 24-2, querem nos tapear, com o remédio de o "banco de medula". Será para os 160 MILHÕES DE MORTOS DE PRIMEIRA MÃO, de que nos falaram em 12-8-58??? -Seja como for, aí está a alvissareira tapeação (O GLOBO, 24-2-59); e... logo após: "PRESENÇA DE ESTRÔNCIO-90 NO LEITE DE MINAS GERAIS" (CORREIO DA MANHÃ,6-3-59);e,-“LONGE DE ENCONTRAR SOLUÇÃO O PROBLEMA DO LIXO ATÔMICO “... que aponta os desastres acidentais que contaminaram os ambientes e que: PARTE DO PROGRAMA FOGUETEIRO AMERICANO O DE DESPEJAR NO ESPAÇO COSMICO O MATERIAL RADIOATIVO UTILIZADO. Em outras palavras, Carolei: não contentes com matar aos Terrestres, ainda nos porão nas costas a responsabilidade de TENTATIVA DE COSMICIDIO. É o caso de lembrar as Palavras do Santo Abade Pierre:

"Desde quando, diz Deus, tendes o direito de preparar o fim do mundo?" (Correio Interplanetário - Rio, nov. 56)

Por onde se vê Carolei, que, entre os materialistas que ostentam a foice e o martelo, e os que põem a Deus como preâmbulo de suas Constituições não há grande DIFERENÇA PRÀTICA: sinceridade, quiçá.

Como informação TÉCNICA, séria, leia "L'HEURE "H" a-t-elle sonne pour le Monde?" - o realista libelo científico do valente sábio francês, CHARLES NOEL MARTIN, com a Mensagem de EINSTEIN como Prefácio (Bernard Grasset, Éditeur, 61 rue dês Saints Peres, VI - Paris). - E, sobre escravidão dos Sábios, veja alguns capítulos de DIE ZUKUNFT HAT SCHON BEGONNEN (O Futuro Já Começou), Obra de Robert JUNGK, já traduzida para o francês. Uma reportagem sensacional e realista, de 244 páginas de documentação fácil de entender, à qual aludirei ainda, nesta Nota (em francês: LE FUTUR A DEJÁ COMMENCÊ, edit. Arthaud, 6 Rue de Mésiéres, Paris, VI). – Passemos a outro assunto.

m) Mecanização do pensamento: Trabalhos e Conferências da Dr."CORDILLOT, Diretora do "Foyer des Lycéennes", aplaudida pela imprensa francesa; pelo seu juízo sobre a mecanização americana, e moderna em geral, que conclui: na Rússia o slogan é: NÃO PENSE, O PARTIDO PENSA POR VOCÊ; na América, LE-SE NAS USINAS ESTE LETREIRO: NÃO PENSE, A MÁQUINA PENSA POR VOCÊ, etc. - Ver, também: ,"Alastra-se no E. U. A. o sistema de aprender dormindo" (O. GLOBO, 15-1-58); "Esplendor e Miséria de Paris: Nunca Houve no Mundo tanta falta de Bom-senso" (notável série de artigos de Mozart MONTEIRO (O GLOBO, out. 58); "O Furacão Olvidado": artigo de espantar, pois vê-se que a rapaziada alemã já nem sabe quem foram HINDENBURG, GOEBBELS, GOERING OU VON PAPEN! - Mas, de quem é a culpa? Certamente dos seus pais, que, por covardia de evocarem o que não lhes agrada lembrar, deixam de inculcar nos filhos FREIOS A IDENTICOS ERROS! (ver CORREIO DA MANHÃ, 5-1-58), - Aliás, cabe assinalar, no mesmo CORREIO DA MANHÃ, a notável série de artigos sobre "A JUVENTUDE 58 E O AMOR", que pinta desde o ambiente sadio da Suécia, onde a liberdade sexual sem vicio, é tal que nas escolas secundárias há letreiros assim: "Respeite as colega, grávidas"; enquanto que, na França, Inglaterra, Itália ou Estados Unidos, o problema é bem diferente, país por país: uns, buscam segurança social; outros, liberdade romântica ou sexual sem orientação; outros... parece que não sabem bem, ainda.

n) Sobre "A Juventude que se considera resíduo, comparada com as máquinas", ver o livro citado O FUTURO JÁ COMEÇOU, pág. 59 e seguintes.

o) MacArthur foi eliminado por uma máquina: mesma obra, pág. 226. p) A Guerra será declarada e dirigida por homens que jogam, com máquinas, pôquer... (mesma obra,

págs. 232-234).Aliás, nessa obra achar-se-á, também, documentação sobre muitas outras coisas que convém saber, para entender PORQUE OS AMERICANOS ESTÃO IMPOSSIBILITADOS DE NOS ENTENDER QUANTO OS PROPRIOS RUSSOS: uns trancados em uma ideologia social e política diferente; outros, tão "diferentes" como dizem eles - trancados em seus conceitos , rotineiros e mecanizados" acima de qualquer outra consideração. Se pudessem remover isso, ou, se consentíssemos EM VIRAR. TODOS “ROBOTS”, a união pan-americana seria mais fácil!

q) ISEB: ver, sobre esse "Instituto Superior de Estados Brasileiros", criado em 14 de julho de 1955, por Decreto do Presidente Café Filho, e nascido do chamado "Grupo de Itatiaia", a boa reportagem de Ardison BARROS, em MANCHETE e, sobre a OPA - preparada pelo ISEB o comentário, de todos os jornais da época do lançamento, e SINGRA, de 28-11 a 4-12-58. Em certo modo, o ISEB é um projeto de PRINCETON brasileiro, porém em lugar de nascer da ciência, nasceu da política... como cabe em Terras de Santa Cruz!

r) Sobre Discos: a notícia dos que acompanharam o trem, é de WELTRAUMBOTE, de janeiro de1959, pág. 24. Na mesma Revista, a pág. 19, há NOTAVEL FOTO DE DISCO TIRADA NO JAPÃO, em 31 de outubro de 1958 pelo estudante Yoschinari Baba.

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O Muito Excelso Mestre, O TEMPO, O ESPAÇO

E O LIVRO DE VIDA

E. 597 - Em outros planetas, o tempo é diferente do nosso. NEM O TEMPO

NEM O ESPAÇO SÃO ABSOLUTOS; ELES DIFEREM SEGUNDO OS MUNDOS.

Assim é como, em certos planetas POR ONDE TENHO PASSADO a noite dura

um século do nosso tempo terrestre. Tudo é ali mais longo: a vida dos homens, a

duração da respiração, etc. - Os seres de tais planetas podem, em certos casos,

virem viver uma existência terrestre, e isso, durante o seu sono. Se o sono for

curto, se o tempo for - alhures - mais breve, isso explica as vidas bruscamente

truncadas; as crianças ré-chamadas de entre nós. (Ver o E.77, em “Estrelas”, etc.)

E. 252 - O tempo não existe do outro lado e não e o mesmo para todos: para

uns, uma hora dura anos, e para outros, inversamente.

s) Mercado Comum: ver "Pour des INSTITUTIONS MONDIALES", fev. de 59. t) A Mentira e Ocultação do lado russo: Para ser sempre o mais imparcial possível, Carolei, convém

assinalar que – afora a ocultação de natureza política, militar e outras, que se costuma considerar inerentes à todos os Governos, isto é: todo Governo é, por definição, mentiroso! - na Rússia, e sobre os dois mesmos assuntos: ATOMISMO E DISGOS VOADORES, direi isto:

1º.) Que, sobre DISCOS VOADORES, nunca há, na Rússia,nenhuma notícia, por temor a que se os considere como armas ocidentais, ou, COISA PIOR: como vindos de outros mundos, o que poderia criar suspeitas, na ALMA dos russos... sobre Deus, sobre como se vive, sem Comunismo, em outros globos, etc. e, por isso os russos inventaram um DISCOPLANO, pequeno aparelho a reação, de forma circular, menos veloz que um avião a jato, mas que foi “visto" em evoluções pela Rússia e, graças a qual TODO DISCO QUE POR LÁ SURJA, é russo e terrestre. A tal respeito, o mesmo Sr. Henri CHALOUPEK, que citei antes, e torno a citar logo, o demonstrou analisando os jornais e revistas russos e de satélites, que conseguem fazer chegar a Paris: ele lê muitos idiomas.. .

2º.) Sobre ATOMISMO, bastam estas linhas: Da nossa parte, há mais de ano e meio que lemos todos os artigos dos jornais comunistas do LESTE EUROPEU. Artigos, aliás, notáveis do ponto de vista técnico e cientifico. Mas, se a gente se der ao trabalho de lê-los INTEGRALMENTE, vê-se em todos esses jornais que UNICAMENTE OS OCIDENTAIS são designados como responsáveis pelas experiências nucleares. NUNCA SE DIZ NADA DAS EXPERIENCIAS DA SIBÉRIA! - E, assim é, como mais de um bilhão de pessoas se acha na ignorância de que os seus próprios dirigentes PRATICAM O QUE CRITICAM NOS OUTROS e contribuem para envenená-los cada dia mais um pouco, e a toda a humanidade, mas lançando a culpa só no vizinho. Assim é, como se abstiveram muito bem de dizer a seus Povos, que reiniciavam uma série de experiências, após 8 meses de interrupção, e isso, justamente quando começava a Conferência de Genebra. Tal contradição não tem e não pode ter lugar nos jornais deles, porque lá, muito mais do que aqui, tudo está baseado na hipocrisia e na mentira. (Artigo "A MARGEM DO ANTIATOMISMO E DO MUNDIALISMO", por Henri Chaloupek, em L'ENERGIE FRANÇAISE, já citada.) - E assim, Carolei, não sobrou para os russos, nem a sinceridade que eu, generosamente, tinha deixado "em suspenso" a seu eventual favor!

u) Missão à Argentina: Foi feita oficialmente, eu no caráter de PATRIARCA DA IGREJA EXPECTA.NTE, já que ela - além da Pessoa Jurídica e Sede que tem, agora, -no Brasil - foi fundada na Argentina, em 17 de agosto de 1919, "amparados en el artículo 14 de la Constitución de la Nación Argentina", pelo seu Primeiro Patriarca CEDAIOR.

v) E, terminando esta Nota: Ver, em OGLOBO de 19-3-59, as "Experiências Atômicas dos E.U.A. Fora da Atmosfera” com as escuras explicações ao DEPARMENTO DA DEFESA: criar uma capa protetora, que não possa ser rompida pelos foguetes (e - ou - os Discos?) e difundir NEUTRONS, Procurando anular carga da fogueteria... - E, na mesma data e jornal: "12 CASOS DE RADIAÇÃO NUM ACIDENTE ATÔMICO NA U.R.S.S.": contaminou 20 MIL QUILÔMETROS QUADRADOS, e já provocou 172 casos graves... fora os miúdos!...: doze aldeias e muitas granjas, evacuadas, etc. ... - POR OUTRA PARTE, CAROLEI, JÁ FOI DESCOBERTO NO ESPAÇO QUE HÁ CORPOS CELESTES QUASE INVISIVEIS, E CUJA DENSIDADE É MUITAS VEZES SUPERIOR À DA TERRA. - Assim, pois, o Muito Excelso Mestre PHILIPPE vê os seus Ensinamentos e Lembranças, irem sendo confirmados pela ciência.

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Com. 381 - O primeiro fato que ressalta Carolei, é que o MEM, antes do ano

1894 - em cujo mês de janeiro deu o E. 252 e o 597 – proclamou essa relatividade

que Einstein iria procurar demonstrar pela alta matemática cosmogônico

metafísica, é que, do lado cientifico ainda é passível de revisão, já que hoje

alguns aspectos einsteinianos estão sendo ainda estudados. Pelo contrário, do

lado dos Ensinamentos do MEM PHILIPPE, apresenta essa realidade definitiva,

que resulta da frase do MEM, que me permiti grifar no E. 597: "por onde tenho

passado". É, pois, experiência pessoal - justamente o que os cientistas não têm,

ainda, no terreno sideral físico e... muito menos nos demais terrenos, de cuja

existência tudo duvidam ou pouco sabem.

O MEM nos dá, pois, base para meditar e saber, sobre O TEMPO, que só

pode ser absoluto como uma "abstração in princípio" na Mente Divina que,

contendo o poder de criar todos os fenômenos, cada um com sua duração

especifica, é, por isso, tecnicamente eterna, já que: QUEM encerra, em Si, todos

os tempos havidos e por haver, é Eterno, se por Eternidade quer entender-se, "ao

mesmo tempo": a soma de todos os tempos é; a existência potencial dos

mesmos, antes de sua manifestação fenomênica, isto é: por meio de, e nos

fenômenos, de todos os modos de existência, cujas sucessividades contínuas

compõem a Vida Eterna, ou a Eternidade da Vida, Carolei! E, se Você sentisse o

que eu sinto, no instante de isto escrever, reverenciaria, como o faço, a Graça de

ter Licença para escrever, em linguagem quase a todos acessível, aquilo que

sempre esteve oculto sob mil símbolos e dogmas, como sob as Sete Cortinas que

recobrem a real Vida de Tudo e Cada Cousa!...

Assim, pois, o Tempo tem como realidade última: em Deus, a Sua

Consciência Eterna, de Eternidade Onipotente; em nós: a eternidade da

Consciência individual, isto é: a noção e poder de ser consciente de ter

consciência dos fenômenos que se processam, dentro ou em torno de nós, que é

o meio pelo qual apreendemos a noção do Tempo, dentro do qual aprendemos...

o que amplia a Luz da nossa Consciência. Essa à relatividade-relação de: Tempo-

Espaço-Modos de Existência.

As características de tais modos de existência, como já comentamos em

Temas anteriores e, como ressalta do E. 597, residem, nascem, modificam-se, em

função das relações: tempo-respiração (físicas, magnéticas e outras). Disso

nasce um segredo técnico de ioga pára procurar alongar a vida corporal, imitando

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aos animais de respiração lenta. É um benefício ao preço de um regresso, em

certo modo. Além disso, é querer (vontades humanas, não Sua Vontade!) alterai o

ritmo, isto é ciclo: harmonia de ritmo com fenômeno – da existência individual, ou

coletiva: sem falar os na inevitável influencia mutua. Por exemplo, os egípcios, ao

fixarem pela mumificação do corpo; pelo encantamento do astral: fixação do

espírito e, seu resultado: a obrigação de a alma reencarnar lá conseguiram fixar

em sua Terra, - país – por mais tempo além do fixo, uma elite e, encontraram

assim num Caminho por eles fixado: a ruína dos que pensam poder deter a Roda

do Tempo! Ou, as rodinhas dos ciclos: soma de fenômenos; familiares de

fenômenos!

Assim, Carolei, há portanto - como ensina o E. 252 - tempos físicos e sutis.

Físicos, são os apontados no E. 597, ao falar em diferenças entre nosso planeta e

outros; entre nossos modos de vida, e outros; e, em qualquer fenômeno físico ou,

pelo menos material, no sentido em que Você usa o termo, Carolei... pois tudo é,

também, relativamente material, Tempo MORAL, por exemplo, a que alude o E.

252, é o que após a morte (e mesmo em vida às vezes!) faz variar tanto a nossa

consciência de tempo: que curtas nos parecem as horas alegres, e que séculos

se nos afiguram as de dor, especialmente quando são os nossos: órgãos físicos,

sentimentos, opiniões ou projetos, os que sofrem pressão, danos ou destruição.

E, á tal respeito, Carolei, vou lhe fazer um pequeno presente...

Quando morremos, há de fato um inferno, também no sentido ígneo da

coisa! Sabe como nos queimam, cá embaixo, os desejos, as paixões, a ira, e... às

vezes, a vergonha ou os arrependimentos. Mas, nunca dói muito, porque o véu da

carne atenua e, por isso, sentimos mais os ardores afins a ela. Quando dormimos,

a coisa muda um pouco e, às vezes, podemos sofrer, num terrível pesadelo ou

provação - que na realidade é vivida do mundo emocional (astral), pelo nosso

espírito - alguma coisa do que fizéramos de errado ou de prejudicial a terceiro.

Por isso dissera o MEM que se pode pagar certas coisas em sonhos.

Mas, quando morremos, a coisa muda bastante: não há mais carne para

amortecer o sentir; não há: nem a relativa inconsciência do sonho, nem o limite de

sofrimento, que se pode infligir ao espírito, sem que o corpo morra, pois, assim

como o corpo desmaia sob a tortura física, assim o espírito, sob excessiva tortura

moral, opta por fugir. E o faz assim: ou sai do corpo - e este morre; ou, acorda o

corpo e... foge da prova. "Morto", porém, a coisa muda. Muita gente pensa que

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"esse negócio" de, após a morte, ter que rever a vida, tem sua parte boa e deve

ter aspectos desagradáveis, quando a gente tem que passar outra vez pelas

provas: morte dos nossos filhos, perda da nossa casa, quando fomos caluniados,

etc. ... - Sempre o velho egoísmo, Carolei!

Mas, a coisa, "esse negócio", é um pouco diferente. Funciona por meio de

luz e de clichês, como tudo! Veja: Você está "morto"; sua "alma", embrulhada em

seu espírito e um pouco de duplo, para Você poder ter sensações, ainda bastante

análogas às que cultivou, ou mecanicamente viveu, durante dezenas de anos, na

Terra, - acha-se "por aí" (por exemplo, no cone de sombra, procurando a luz do

Sol dos Mortos...) - e, a sua recente existência terrestre começa a desfilar. Mas,

não como, uns pensamentos vagos em sua cabecinha. Isso foi feito pouco a Pós

Você morrer, sem sensações morais, só para reavivar as imagens, enrolar o filme,

e Você o levar para poder verificar se irá ser tratado (não julgado: isso, Você

mesmo é quem fará!), com Justiça. E, o tratamento - em todos os sentidos do

termo! - é, como segue: projetam-lhe com Luz, sobre Você mesmo, o clichê do

que Você fez, "em tal dia, tal hora". O clichê que está em Você, acode..., e, só

pode, é Concordar com a exatidão. Então, se Você fez bem, a outrem... Alegra-

se, e o filme continua. Se Você fez mal, isto é: fez outrem sentir-se MAL (física,

moral, mental ou psiquicamente). .. Você sente alguma coisa desagradável

(vergonha, arrependimento, um pouco de rebelião e, às vezes, raiva do camarada

que está servindo de humilhação sua) e, Você espera e deseja que venha outra

coisa. Mas, aí está o negócio (com Balança certa e justa): o filme não anda! A Luz

é que aumenta... e Você sente-se queimado no lugar (órgão que em Você pecou

ou errou) e, no outro lugar: em que o seu irmão teve que sofrer a dor que VOCÊ

provocou. E, a coisa dura até Você achar: justo, desejar reparar, perdoar, ou

pagar... na moeda que for escolhida. Esse novo filme, é que estará à sua

disposição, para Você - bem mais tarde -, verificar que também lhe; tratam bem,

quando tiver que aceitar a nova descida. Está claro, agora, por que há horas que

duram anos? .. (E, deste ensinamento, Carolei, devo assumir a responsabilidade.)

Agora, Carolei, assim como há os usos negativos - o dos egípcios que dei

como exemplo - dos Poderes que o conhecimento dos Tempos, confere também

os há positivos: os poderes do MEM, que Seus Ensinamentos e Atos provam!

Vejamos alguns, entre tantos:

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E. 292 - Todos vós me pertenceis, e, coisa que vos pode parecer temerária,

o tempo também obedeceria à minha vontade, e eu vos atesto que aquele que

amar a seu próximo como a si mesmo será sempre ouvido e atendido.

E. 303 - (excerto) - Pois bem, neste instante a vossa memória voltou!

E. 312 - (excerto) - Há 24.000 anos... Lyon existia...

E. 320 - (excerto) - ... todo possível... fazer chover... parar o vento, três horas

depois... e até instantaneamente...

E. 508 (excerto) - tísico, tem só nove meses de vida... o MESTRE vai

nomeando os meses até nove, e, ao chegar a esse número a pessoa morre...

E. 325 - Deus faz bem em não nos deixar lembrança, e embora esteja em

meu poder fazer com que os lembre do que tendes podido fazer, não o faria. O

mesmo se dá em relação a conhecer o futuro.

-Procederíamos melhor, entretanto...

-Ah! Pensais assim? Eis aqui, por exemplo, uma senhora que quer

estabelecer-se no comércio. O proprietário lhe quer alugar o local e o comerciante

vende-lhe a mercadoria. Se ela souber que fará maus negócios e que não poderá

pagar o aluguel, irá comprar as mercadorias?

-Não.

-Pois bem que se pudésseis prever o futuro nenhum de vós tomaria o

caminho no qual deve encontrar provações, e que, no entanto são necessárias

para se entrar no Céu.

Com. 382 - No E. 292, o MEM dá logo a chave do manejar do tempo, isto é:

dos fenômenos que o revelam, ao manifestar os ritmos e ciclos que os governam

e, pelos quais se pode governá-los, pelo amor ao próximo... à medida que "O

Próximo" inclua, para cada um de nós, a mais e mais semelhantes, leis naturais,

seres, planos e Deus! - E, o MEM dava a prova, que os Ensinamentos citados

por excertos outorgam, mediante o manejar instantaneamente: ventos faculdades

ou até a morte! Ou, citando: tanto o que acontecera 240 séculos antes, como

indicando que Ele sabia "ter sido" antes do começo, e ter estado, aqui, antes da

recente existência Sua, bem como quando haveria de partir! É, portanto, o

PLENO conhecimento do Tempo individual, como do que rege os ciclos das

Nações, das Raças dos Mundos, como se verifica pelos Seus Ensinamentos;

unido ao manejar dos tempos que regem numerosos níveis de existência!

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Assim como nos da, acima, a chave do Poder do Tempo, também á, no E.

325, as razões pelas quais devemos aprender tudo isso, como Ele dizia: "primeiro

o alfabeto, depois palavras e, mais tarde frases". Isso nos conduz a procurar qual

é a "Escola do Tempo"?

O Livro DE Vida e a Escola do Tempo

E. 402 - P: E o livro de vida?

R: Poucos dos que têm vindo aqui, não estão nele marcados. Desde a

primeira vez que vindes, sentis após uma sessão que já estais mais fortes, pois

bem! a vossa alma, à vossa revelia, recebeu um raio de luz que ela procura

sempre seguir. E os vossos ascendentes, bem como os, ossos descendentes,

ficam também inscritos no livro de vida, eu vo-lo prometo.

E. 694 - Reconhecereis que estais inscritos no “Livro de Vida” quando, por

exemplo, estando a ponto de falar mal de alguém, vós recobrais (refreais) e

pensais que isso está vedado pela Lei divina. Igualmente se, após terdes

sucumbido, disso pedirdes humildemente, perdão, a Deus.

E. 695 - O Céu ou "Livro de Vida", foi fechado em 1856; logo, alguns anos

após, foi reaberto. Em 1885 foi tornado a fechar, mas, em breve, reabrir-se-á.

Com. 383 - No I Vol, Carolei, para dar a cada um alguma satisfação, deixei

"O Livro da Vida". Mas, o MEM falava suficientemente francês... para distinguir

"livre de la vie" (da vida), do “livre de vie". Agora, teremos que deixar os apegos

(ou rotinas) a giros idiomáticos, e procurar mais realidade. O Livro não é DA vida,

no sentido limitado e limitante, e passivo, de nele estar escrito, como por um

escriturário que nada tem com o texto, aquilo que "acontece" ou que terá de

ocorrer, com cada ser. Isso é visão de míope! O Livro é DE VIDA: feito COM a

vida, com a Luz ou a Sombra de cada instante-ação, de cada partícula ou de

aglomerados delas, seja qual for o nome que tais coletividades recebem: célula,

planta, homem, astro, anjos, etc. ...

Lembre, Carolei, quando o MEM dizia: "escrevo,o melhor que e posso sobre

o Livro evidente". Isso quer dizer: sobre o livro formado por atos visíveis, primeira

evidencia; livro formado por luz e sombra do vivido, segunda evidência: o espírito

do livro. E, finalmente, a alma do livro, ou a alma da alma que está inscrita no

Livro de Vida: que segue O Caminho devido, de acordo com o Universal Propósito

da Vida: caderninho de notas do Espírito Santo... Medite, Carolei à luz do dito, os

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E. 402 e 694, e verá a concordância. A promessa final, do E. 402, significa que o

MEM, perdoando as garatujas e borrões, escritos no livro evidente (o borrador do

outro), permitiu: aos ascendentes, melhor Caminho futuro; aos descendentes,

melhor descida próxima, sem o peso da Sombra por eles criada a remissão dos

pecados, se quiser uma oportunidade de página mais alva, senão virgem, a

escrever...

E, falando em oportunidade, vamos para o E. 695: Vimos no que precede;

que ao escrever - atos externos, especialmente os coletivos no livro evidente, é

que inscrevemos – escrevemos dentro de: nós mesmos, isto é, no Livro de Vida

da nossa alma! - E, veremos agora que o Céu sempre dá Misericórdia e Justiça

unidas, como já exclamáramos muito antes, nesta obra! - Por isso é que quando

vêm as épocas de provações, de “colheitas” de almas que já estão sendo inscrita

no Livro da Vida, no sentido de estarem entre as que se acham a caminho de

vencer a etapa assinada isto é, de não ficarem entre as “refugadas” do Ciclo,

sempre vêm, além dos Agentes do Destino os causadores de guerras, etc. - os

Virtuosos Agentes da Providência. E, por isso também, o Céu abre-se para deixar

descer certos Seres, e subir certas levas de almas, como se fecha o Caminho em

certas épocas nas quais, seja por grande número de almas envolvidas na ação e

que devem vive-las todas juntas, até o fim das conseqüências, seja para não

permitir o ingresso ou egresso de seres e clichês interessados... Ainda há muito

que meditar e viver, Carolei, para saber da Economia Universal....

E, falando em "saber", examinemos um pouco o que denominei, de "Escola

do Tempo". Tenho que apressar-me em lhe fazer presentes, já que a obra está

próxima do seu final, e os tempos também. Será, assim mesmo, um exemplo de

como fazer o que lhe recomendei em outro Tema: meditar cada parte da obra, e

cada ensinamento, em função de tudo, simultaneamente, o terá feito mutuamente

quando fechar o rodízio dos Temas: cada um tomado como perspectiva.

Então, para ser breve, Carolei, a escola do tempo tem esta progressão:

primeiro; somos inconscientes de tudo, até do tempo que aqui passamos e do que

nos leva ou ocupa cada fato, ou os que em redor nosso "acontece". Nem

sabemos, por assim dizer, que o tempo existe, relativamente falando. Depois,

tomamos consciência disso e nos lamentamos de como passa o tempo:

gostaríamos de continuar crianças, para não ter obrigações: ou jovens, para ter

saúde e prazeres; ou – quando menos - adultos sem cair na velhice e, muito

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menos, no tumulo! - Mais tarde, (cada degrau pode levar uma ou muitas

existências...), percebemos que podemos procurar "lograr" ao tempo, e, nessa

doce ilusão, nos afobamos: não há corpo que chegue para esportes e amores;

nem língua que chegue para falar, rir e gritar; nem bolso e negócios que

cheguem, para juntar posses e garantias, instrumentos de poder, de glória ou de

proteção!...

Mas, aos poucos, doenças abandonos fracassos e mortes, nos ensinam a

inanidade dupla: a da agitação impotente e a da agitação relativamente inútil: por

coisas fúteis, instáveis ou ilusórias. E, começamos a dar valor ao que o tem: a

ação - da etapa anterior embora materialista de fundo, nos ensinara o valor

fenomênico do tempo; agora, a consciência moral nos desperta para o seu valor

espiritual. Começamos a nos distanciar um pouco menos do axioma que sempre

reitero:

O tempo não é nosso, o Tempo é de Deus: como esbanjá-lo, então?

E, aos pouquinhos, começamos a sistematizar: pensamentos, palavras e

atos. - A lata começa a se encher, moralmente, e faz menos ruído inútil! -

Tomamos consciência do tempo que nos é dado, para cada Coisa e atividade,

assim como vamos percebendo a relação entre as diferentes durações de tudo:

objetos, estados, aspectos, nações, etc. O Ritmo e o Ciclo: a cadência e a

harmonia penetram em nós, através da melodia do canto de cada ser e coisa. O

que antes nos parecera monólogo ou nota isolada surge com o valor múltiplo de

eco, consonância, acorde ou sinfonia! Deixamos de poder (negativamente) estar

só e começam pode (positivamente) ser com tudo! O Tempo e o Espaço fundem-

se na Realidade! E, as palavras de Sédir, sobre o Mestre e sobre o TEMPO,

surgem com luz mais forte para nós! Sempre a tiveram, como tudo sempre está

"aí": faltavam: calma, interesse, pureza e amor, para percebê-LO!

E 858 - "De atividade Incessante, nem Seu corpo nem Seu cérebro pareciam

conhecer a fadiga... - ... Um realismo total, onde as próprias abstrações se tornam

fatos, onde TODOS OS MINUTOS DA DURAÇAO SE TORNAM ATUAIS E

TÔDAS AS DISTANCIAS PRESENTES eis a figura que toma, para O nosso

Místico, o mundo sensível e o Invisível."

Viu Carolei, como - quando se fusionam Tempo e Espaço: abstrações para

tantos, inclusive os que se dizem sábios - é possível "coagular o sutil e solver o

espesso", como diziam os hermetistas, ou seja - tornar sensível, perceptível à

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nossa consciência, e, adorável pelo nosso coração, aquilo que, mais tarde, torna-

se manejável quando: Na Espontaneidade, o Saber e o Amar unem-se num único

desejo de alguém que faz "todo o seu possível" pelo Semelhante. Então, as

Cortinas erguem-se, e os atos e possibilidades de cousas e seres, de fatos ciclos,

apresentam-se, sozinhas ou ao Pedir do místico, para lhe tornar mais fácil e

seguro, o Serviço das etapas iniciais do interior Caminho e, mais tarde - questão

de Tempo!... Ministério do Milagre?

E, Carolei, um dos modos mais elevados de tal Ministério, numa de suas

facetas que inclui o conhecimento do Tempo, é sem dúvida dos Profetas.

Vejamos então as Profecias do MEM! E, agradeçamos a Transmissão! (N. 213)

(N. 213) - Origem dos Ensinamentos do Tema TEMPO, ESPAÇO E LIVRO DE VIDA: os E. 252, 292 e 402, são das Sessões de Lyon.- Os E, 597, 694 e 695, são da 5ª. ed. francesa. O E. 858 vem das págs. 79 e 80 do I Volume - E pelo filme que fica parado enquanto a luz do "aparelho projetor" do Anjo do destino o queima; Ou pelo que constitui a Escola do tempo, eu ficarei: provisoriamente responsável, Carolei. Explico o "provisoriamente": quando Você já esteja começando a vivê-los, serão tão seus, como meus ou do vizinho! Perto da minha janela, está florescido o Jasmineiro: sente-o, Carolei?...

Para os de mente incrédula, mais interessados na técnica, lembraria que eu disse no Tema que tudo é relativamente material, inclusive o pensamento de Deus. Mas, para não subir tão alto, desejaria lhes mostrar uma fieira - como diz o MEM. - pela qual poderão pescar como é que "todos vamos, em rebanho, para a luz"... e para o conhecimento do passado e do futuro, por meio dela e de outras densidades vibratórias: hoje, já se fotografa o passado, ao tirar chapas dos raios caloríficos que mostram, por exemplo, o perfil de automóveis que estavam estacionados 12 ou 24 horas antes de se tirar a chapa. Outra coisa: fotografa-se um encefalograma, mas, também,por meio da diocianina, a aura vital. E no nível das ondas, queiram ver, em SELEÇÕES de fevereiro 1959, a pág. 80, o artigo no qual se explica que CAPTARAM E REGISTRARAM, POR MEIO DE APARELHOS DE GRAVAÇÃO, OS SINAIS DE UMA ESTAÇÁO DE TELEVISÃO QUE JA ESTAVA FORA DO AR DESDE TRÊS ANOS. Acho que Vocês, os materialistas, estão se aproximando muito, pelo SEU Caminho, do ponto ao qual o ATALHO da vida interior já levara: o das ondas vitais, cerebrais, emocionais, mentais, psíquicas, espirituais e divinas! Só. (Ver: "Inventado mil Aparelho para Ver o que Passou" - O GLOBO, 8-11-58); e "FOTOGRAFIAS DE IMAGENS DO PASSADO" - CORREIODA MANHÃ, 12-9-58; assim como "Localizada a "zona do Cérebro que guarda fatos PASSADOS" O GLOBO, 25-8-59, no qual acharão conceitos que CONFIRRMAM A MINHA DOUTRINA DA MEMORIA , exposta – em 1951 – a págs. 134 e segs., de Yo que Caminé por el Mundo, Tema: “O Arquivo Individual”, e comentados em outros.)

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PROFECIAS MUNDIAIS DO MUITO EXCELSO

MESTRE: “O QUE. VEM AI!”

Com. 384 - Disse "mundiais", Carolei, porque já vimos, em Temas

precedentes, as principais Profecias do MEM, que concerniam aos diferentes

Países, Raças e Continentes. Este Tema irá nos outorgar, portanto, não somente

um resumo panorâmico DO QUE VEM Aí, como também nos descortinará outros

aspectos, e dos mais graves, de tal mudança dupla: a progressiva e a das

sacudidelas.

Antes de chegarmos aos fatos que sacudirão o Planeta todo, veremos

alguns aspectos, dados pelo MEM como um complemento, sejam de precisões

locais, em alguns casos; seja, de índole espiritual, para facilitar a preparação

interior antes da Colheita. E, como tem havido tanta confusão na abundância de

previsões, predições e profecias, aproveitei para elucidar o que possa sê-lo. (N. 214).

Pelo dito na N. 214, Carolei, fica esclarecida a diferença entre: Previsão

(Conjectura) - Predição (Conclusão ou Intuição) - e, PROFECIA real (Cognição ou

Revelação). E, para Você perceber melhor a coisa praticamente, irei dar uns

exemplos, que nos permitirão também compreender duas coisas, igualmente

importantes.

Primeira: Porque, seguindo a mesma orientação racional, já exposta quando

tratei dos DISCOS, não podemos aqui levar em conta previsões, predições ou

aparentes profecias, de origem mediúnica: nenhum médium pode prever, sendo

sua função puramente passiva (ver Tema Espiritismo) e; nenhuma "entidade"

pode ser considerada Profeta e, muito menos seu cavalo ou médium. (N. 214). - Como primeira elucidação, parece-me oportuno dar excerto do início da já citada conferência nossa, de 28-2-51: "Antes de prosseguir, parece útil expor a diferença existente, entre os três termos, que vão surgir".:

“PREVISÃO”: Cabe, chamar de previsão, aquilo que se considera "previsível mediante aplicação de certos conhecimentos já sistematizados", por exemplo: previsão meteorológica, previsão financeira, previsão astrológica; etc. Os três casos citados têm, aliás, em comum o aspecto CONJEGTURAL, pois que toda previsão não passa dum esforço por acertar a respeito do futuro O termo "previsão", na forma em que o Ocidente costuma usá-lo, está relativamente errado, já que, a rigor, "previsão" vem de prever, ou seja: ver antes. E, quem visse de fato, não erraria. Ora, meteorologista, financistas e astrólogos, nem sempre são videntes, nem acertam sempre. Conjectura e acertam com relativa freqüência e relativa exatidão.

"PREDIÇÃO": ou seja, "pré-dizer", dizer antes; pressupõe falar com certa espontaneidade de quem sabe o que diz, ou seja: que diz aquilo que outrem, não sabendo tanto, estaria na impossibilidade de dizer antes de acontecer. Num sentido que muito interessa para o Tema, predição é função, atributo, característica ou poder, peculiares e por isso distintivo, daqueles que a humanidade chama de iniciados iluminados ou adepto. Vemos, assim, predições de Mestres Espirituais, tais como Papus e outros.

"PROFECIA": parece termo reservado ao "profés". A rigor só deveria caracterizar ao Profeta: o ser realizado espiritualmente, capacitado, pois para a cognição real (seja pela gnose do seu espírito imortal, seja pela revelação divina mediante os providenciais recursos do espírito Santo). – Veremos adiante, profecias dos tempos bíblicos, de Nostradamus e do maior taumaturgo e PROFETA CONTEMPORÂNEO: "LE MAITRE PHILIPPE"

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Segunda: Que, como uma ligeira enumeração a seguir irá mostrar, são

tantas as previsões incertas (no sentido de não poderem ser demonstradas,

senão se vierem, a ocorrer); e tantas as erradas, de astrólogos e outros; são

tantas as de videntes, de religiosos e até de Chefes de Igrejas, totalmente

erradas, que, no fim das contas, sobram algumas que já se cumpriram de fato, e,

outras que podem vir a se realizarem. Mas, entre todas estas últimas, só trazem

precisões de antecedência apreciável, as do: Egito, na Pirâmide; da Bíblia, nos

Profetas; de alguns Profetas "não-bíblicos"; as de Nostradamus e, as do MEM

PHILIPPE.

Ora, Carolei, entre prováveis e certos, é melhor ficar com o mais certo

possível. Ficaríamos, assim, reduzidos a 3 fontes: a Bíblia (difícil de interpretar, às

vezes, quanto à cronologia: épocas); Nostradamus, que oferece a mesma

dificuldade, e ainda o aspecto de ser possível que, aquilo que ele calculou e viu

(pois usava dos dois métodos conjugados: previsão e Profecia), possa ter sofrido

modificações, não só de época de realização, como de mudança no clichê ou, até

de clichê, como vimos no Tema respectivo, e tornaremos a ver neste; E, o MEM

PHILIPPE!

Faça, pois, o favor de dar antes uma olhadela nas previsões de sábios e

psicólogos. Verá que oferecem pouca certeza, o que não significa que não

tenham valor. (N. 215)

Se deixarmos sábios e filósofos acadêmicos, e nos virarmos para os

astrólogos, citarei alguns somente, para exemplo; e, apenas dos modernos, sem

incluir a Nostradamus que, sendo PROFETA, só usava da Astrologia para retificar

ou afirmar datas, por posição dos astros, que via! – Temos, entre os que

acertaram bastante: o grande astrólogo Edward LYNDOE, de quem já falei de

como tenho organizado o chamado "Gabinete Astrológico Britânico de Guerra"

(N. 215) - "Nova York Vai Desaparecer?" (ACONTECEU é a Revista: maio de 58); "Não Chegará à humanidade ao Fim do Século" (... talvez “... se não põe fim às guerras, diz BERTRAND RUSSELL) (CORREIO DA MANHÃ, 17-5-58): O A PELO DE ALBERT SCHWEITZER”: Razoável, sarcástico, NECESSARIO.. e logo criticado por muitos, inclusive da sua Igreja! (CORREIO DA MANHÃ, 22-5-58); "REALIZA-SE EM MOSCOU IMPORTANTE DEBATE CIENTIFICO INTERNACIONAL"...: artigo de Angela, Croome, que levanta uma porção de perguntas: eleva-se o nível Norte da Europa? estará se aquecendo a Terra? escapa-se gradativamente o ar atmosférico?... etc. (O GLOBO, 12-8-58); "Mente Humana, perigo para o Mundo", - muito certo artigo do dito por HUXLEY, logo tachado de "Profeta assustado"... (CORREIO DA MANHÃ, 14-8-58) "A Terra estaria em Véspera de uma nova Idade Glacial” (O GLOBO, 16-9-58): não esqueça, Carolei, que dias antes nos ameaçavam com o aquecimento!... e, depois, esta: "Quinze Milhões de Dólares para evitar o fim do Mundo” (O GLOBO, 8-11-58)... seria o preço de uns tirinhos atômicos para degelar uns bloquinhos e endireitar o eixinho do planetinha. E, francamente, o precinho e camarada... comparado com os ORÇAMENTOS MILITARES PARA TERMINAR COM TUDO! But.... Mas... Porém... Aber... Pero... : NIET!!!

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(secreto, é claro, durante a conflagração); sobre tal astrólogo, Carolei, poderá

achar alguns dados ótimos, na notável série de artigos de Mozart MONTEIRO, em

O GLOBO (todo o primeiro trimestre de 1959), que falam em inúmeros videntes,

profetas, etc. Também o bom astrólogo e ocultista Aldo LAVAGNINI, do México,

fez durante a última guerra, e após, boas previsões. - Já citei, também, as que me

tocou fazer nos jornais do Uruguai, dando de antemão a época da invasão pela

Normandia, e data da paz européia (se por paz entendemos rendição militar da

Alemanha)... - Mais recentemente o Sr. G. MOINARD LA VILLEDIEU, Presidente

do Instituto Astrológico da França, acertava muitas causas, em política mundial

Em contraposição, temos em arquivos, previsões de muitos "astrólogos" (?) -

locais e outros - que mais vale não citar... porém alguns deles chegaram a,

categoricamente, dar 1957 como ano de sangue na Terra toda!... (N. 216)

Passando, agora, aos "religiosos", temos o mesmo panorama: erros de uns -

alguns categóricos e inutilmente alarmantes; outros que nada definem, apontando

apenas as causas possíveis e, finalmente, os que ainda podem vir a acertar. Um

resumo do dito ou publicado localmente, - possivelmente incompleto - incluiria:

1) A Grande Pirâmide, que sempre acertou, quando não forçaram as

interpretações, indicando com exatidão início e fim de guerras, de ciclos, etc.

inclusive DIA E HOHA da rendição alemã, traduzida para o meridiano da Pirâmide

de KEOPS (N. 217)

2) Certo número de pessoas "santificadas velas suas Igrejas", cujas visões

ou profecias cumpriram-se, às vezes em partes, ou com diferença de tempo, mas

que contém indiscutíveis acertos (N. 217)

3) Uma porção de erros, dos quais nada menos de 2.930 responsáveis

foram mortos, pelos enganos divulgados e alarmantes! (N. 217)

4) Profecias "erradas mesmo", tais como: a de “Vai soar a hora?”,

interpretada por Frei Liberato de Griez, nos "Anais Franciscanos", que dava, para

o reino de Pio XI, massacres, fuga do Papa por cima de cadáveres, três dias de

(N. 216) Aldo LAVAGNINI: Ver Yo que Caminé por el Mundo... ou: Ap, Postal 292 - México, D. F.; as suas previsões saem geralmente apenas nas próprias publicações da "Associação Biosófica Universal”, em espanhol e em inglês. – As nossas (Dr. JEHEL) foram dadas: primeiramente em LA TRIBUNA POPULAR (Suplemento de 7 de maio de 1944) e, reproduzidas e completadas com as que o foram em conferência a que muitos Adidos de Embaixadas tinham sido especialmente convidados, sobre as INVASÕES da: Normandia, China; Tibet, etc. e a data da Paz européia. - Moinard LA VILLEDIEU: ver DIÁRIO DE NOTICIAS, 30-12-56. - Entre os erros garrafais: ver ÚLTIMA HORA, S. Paulo, de 31-12-56 e outras, de diferentes astrólogos, sobre eleições, etc.

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trevas, só velas bentas poderiam ser acesas, etc. ... - Outro erro total: "Fim do

mundo dentro de seis meses", publicou, em dezembro de 1956, o Chefe da Igreja

Adventista, pastor Ruben FIGRUR. - Em LOS ULTIMOS TIEMPOS, notável e

raríssima "supervidência"; acontecida em Buenos Aires em 1943, e amplamente

divulgada por um Abade e Príncipe da Igreja, há coisas que podem acontecer,

mas que não se diferenciam do já dito por tantos, a não ser esta rareza: O

Anticristo será uma pessoa física... filho de duplo sacrilégio de um sacerdote com

uma jovem devota... e está por nascer em nossos dias: talvez em 6 de agosto de

1943 (???). - Outra profecia, atribuída nada menos que à Santa Virgem, dizia que

Ela, chorando, revelara a uma Irmã Religiosa Estigmatizada da Itália, em 16 de

abril de 1954, que, em 1958, haveria 70 horas de trevas, desaparecendo 75% da

Humanidade!... Mais modestamente, o falecido e culto Abade MOREUX, que

acertara já duas guerras, apontavam que a terceira poderia ser em 1959.

Veremos. - Já uma vidente francesa de fama, disse que Nikita Kruschev

desapareceria do poder em 1959. - A: Veremos, também. – O Celebre evangelista

Billy GRAHAM disse que o fim do mundo está próximo, sem fixar época. - O

mesmo, e com a mesma incerteza, proclamou o líder das "Testemunhas de

Jeová", Sr. Nathan KNORR.

Mais perto de nós (em todos os sentidos...) o douto D. Estevão

BETTENCOURT, O. S. B., expôs em modo bem beneditino: amplo e objetivo, as

cinco teorias que prevêem um - "fim de mundo” eventual: A das "Testemunhas de

Jeová"; a de Pietro UBALDI - a quem cataloga de espírita; devo retificar que

Ubaldi já publicou ser Cristão, mas não espírita; a da Teosofia Brasileira e, mais

duas de indefinidas tendências. A conclusão - do Beneditino é: que as profecias

se relacionam com uma renovação do Mundo. (Continuamos, de acordo, D.

Estevão!) Os "Apóstolos da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos últimos Dias",

também declararam que o fim do mundo está próximo, sem indicarem épocas

nem fatos. - O Pe. Pároco GALLI, em Cariri (região de Juazeiro do Norte, no

Ceará) fez, em 1949,uma "profecia" (?) de acordo com a qual JESUS CRISTO

apareceria em Juazeiro e faria, lá, um sermão, em 25 de janeiro de 1959, às 5

horas da tarde. (Preferimos acreditar em erro do Pároco, mais do que em

impontualidade de Jesus!...) - Na Itália, o Dott. Elio BIANCA, na sua "Mensagem

aos Povos", recomenda todos subirem a uns 2.000 metros, quando dos terríveis

acontecimentos (guerras, terremotos, inundações, etc.) que culminarão em julho

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de 1960: outro ao ganchinho "Veremos". - Já, para o Monge hindu Cahman LAI,

"meia humanidade acabará" - por guerra atômica -, em fevereiro de 1961. Outro

grave "Veremos".

Em SINGRA, o Sr. Mikolas SERGILOW fez certa vez um estudo com um

gráfico, que reputamos do melhor que já vimos com relação a estudos dos Ciclos

indicados pela Bíblia. O resumo é: Grande destruição deverá ocorrer de 1960 a

2025; essa data, melhor dito: essa época aproxima-se tanto do prazo final das

Profecias de Nostradamus, que achamos significativa a semelhança. -

Recentemente, O CRUZEIRO, em artigo apresentado com a seriedade de todos

os do Engenheiro repórter JÕÃO MARTINS, intitulado "1559 a 1999: FIM DO

MUNDO", passava em revista as já mundialmente conhecidas Profecias de

Nostradamus, em, um resumo que difere um pouco do que darei adiante neste

Tema, terminando o que constou de Notas precedentes. Nesse mesmo artigo,

JÕAO MARTINS também falava nas Profecias das Pirâmides Keops e o ano

crítico de 2.001; logo, a de Santa Odélia toda ela relativa às guerras já passadas,

mas apontando que elas foram só o principio do fim!; logo alude à que

Ossendowski recebera da Maitreya Maha Sangha (da qual J. Martins não fala),

tão semelhante às de Nostradamus, embora muito anterior – e cujos pontos que

podem nos interessar lembrar são: "de cada dez mil homens sobreviverá um, o

qual ficará nu, destituído de todo o entendimento, sem forças para construir sua

habitação ou procurar alimentos”; e, uivos, gritos, canibalismo, noite e morte... até

vir do céu um povo, desconhecido por agora, que levará a humanidade em novo e

bom sentido: o restinho de humanidade! - Das Profecias de “Ramatis”, já disse

que não trataria, cabendo apenas ressaltar, pela discordância com as do MEM

PHILIPPE, que Ramatis dá o eixo da Terra como devendo verticalizar-se e, 1

bilhão e 700 mil humanos morrendo em vários cataclismos a surgirem. - Das de

São Malaquias, também comentadas no artigo de J. MARTINS, falarei adiante,

sob especial ponto de vista. – Como se vê tudo isso tem certos aspectos

concordantes, mas, há dentro de tudo certa vaguidade, com exceção, sempre, de

Nostradamus (N.217)

Chegou então o momento de apontar que, no resumo dado na Nota 217,

excerto, aliás, da conferência nossa que venho reproduzindo nas diferentes Notas

precedentes, cito também coisas da Profecia chamada de São Malaquias, pois

que, muito embora, certos investigadores católicos, como ainda recentemente o

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próprio D. Estevão BETENCOURT (N. 217), apontem que se pode divulgar da

autenticidade da mesma, há o fato muito importante que NOSTRADAMUS, que

sucedeu ao autor da profecia discutida, em uns 400 ANOS, tinha tido

oportunidade, tempo, e - tinha – Sabedoria e Visão para desprezar tal Profecia, o

que não acontece, já que se vê ao próprio Nostradamus dizer cousas que

confirmam grandes partes da de São Malaquias (N. 217)

Com. 385 - Podemos agora, Carolei, ver uns ensinamentos PROFÉTICOS,

do MEM PHILIPPE, que nos permitirão aproveitar muito mais a terrível SÍNTESE

de "O QUE VEM AI". Eu dividi tal "o que vem aí", em sete partes, assinaladas com

cifras romanas, de modo que: em todos os comentários que irei fazer dos

Ensinamentos que precedem ao citado resumo trágico, porei entre parêntesis as

ditas cifras romanas, cada vez que facilite a relação com a ETAPA a que se

(N. 217) – Ver: notável artigo de Júlio César ENSICO, em 11-3-1942, e, logo, mostrando o já realizado, das Profecias das Pirâmides, em 23-5-1945, ambos no periódico uruguaio EL PLATA; ver; ver, também o artigo de Jõao MARTINS, em O CRUZEIRO, de 10-1-59, os já citados de Mozart MONTEIRO, em O GLOBO, bem como os livros que citaremos no fim desta nota e uma infinidade de outros, já que a PIRAMIDE DE KEOPS apaixonou a tantos investigadores!

Sobre “pessoas santificadas”, etc. ... ver “ENTRO IL SECOLO L´ÁPOCALISSE”, na revista italiana TEMPO, Milano, 30-9-58. – Sobre o ponto 3. º ver: “Incendiada Nova Arca” (SINGRA, 23-1 59). – Sobre o o ponto 4. º, consultar: Vai soar a Hora, reproduzido e analisado em ‘ ANAIS FRANCISCANOS’, de set. de 1935, reproduzido totalmente – a profecias e comentários – no jornal mineiro DIARIO DA TARDE, de 25 de set. de 1935. – A profecia (errada) do pastor Fighur, ver: A NOTÍCIA, Rio, de 27-12-1956. – A profecia “supervidencia” (o termo consta do original) existe como coisa hoje rara. O exemplar que possuímos, de 7 páginas formato oficial, a um espaça, nos foi oferecido pela “interprete e relator autorizado” Ver. Abade ANTONIO AMENDOLA DE TEBALDI-NAVARA – Príncipe de Myriamlab, O.S.B. – grande amigo pessoal do saudoso Santo Padre Pio XII. – A do Abade MOREAUX, está em EL PLATA (Montevidéu) de maio de 1952. – A “Santa virgem” (?) é do “Almanaque Ilustrado das Famílias Católicas” (Niterói, 1957), contendo ásperas vituperações a parte do Clero “por causa dos maus, que dão escândalos”. É longa e curiosa.

Ainda do ponto 4. º: a da Vidente francesa ARISTA, ver: SINGRA, 6-2-59. – Das “Testemunhas de Jeová”, Sr. Nathan HNORR, ver: O GLOBO, 4-8-56. – Longo e bom artigo “Ano 2.000 deixa humanidade em expectativa” (artigo também...), de D. Estevão BETTENCOURT, O.S.B., ver: CORREIO DA MANHÂ de 1-11-57. – Da “Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias”, ver: CORREIO DA MANHÃ de 27-1-59, onde nem eles nem os vizinhos... de coluna, do citado jornal: TESTEMUMNHAS DE JEOVA, adiantam nada firme, mas como propaganda do que fazem, é “do outro mundo”!....

Pároco GALLI e Sermão do Cristo (!...) ver: O JORNAL de 25-1-59 e os jornais do dia 26! Messagio ai Popoli, do Dott. BIANCA, é impresso que ele distribui: Via F. Casati, Nº. 4 MILANO (é Cirurgião). – Do Monge Cahman Lai: JORNAL DO BRASIL, de 2-10-58. – O ótimo estudo se M. Sergilow esta em SINGRA, de 7 a 13-2-56.

Sobre NOSTRADAMUS, além dos artigos citados, de J. Martins e Mozart Monteiro, consultar-se-á com muito resultado as obras seguintes, que trazem muitas Profecias de várias outras fontes, inclusive a de São Malaquias (para citar apenas obras em português e espanhol).

"NOSTRADAMUS", por Em. RUIR, Livraria Martins, Editara. S. Paulo.Rua S. Francisco, 71/81. - PROFECIAS DE NOSTRADAMUS, por Marques da CRUZ, Edições Cultrix (obra notàvelmente completa, de 461 págs., com o texto ORIGINAL, em antigo francês, de todas as CENTÚRIAS de Nostradamus). - LAS PROFECIAS DE NOSTRADAMUS, por H. J. FORMAN, Editorial TOR, B. Aires. - LA PROFECIA DE LA GRAN PIRAMIDE EN EL COMIENZO DE LA ERA ACUARIA Joma YNA? ex-Editorial MAYNADE, ex-España...

As restrições, que a Igreja Católica opõe à Profecia de São Malaquias, foram expostas por D. Estevão BETTENCOURT, na revista católica que dirige: PERGUNTE E RESPONDEREMOS, Nº. 14 - Fev. de 1959, pág. 80/84. - Note-se que a citada Profecia foi publicada pela primeira vez, em 1595, por outro Beneditino: Arnold Wion.

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referem. Porque, Carolei, já vimos que tudo segue passos, mais ou menos

apressados. Comecemos a tomada de consciência; ponto I.

E. 87 - O fim dos tempos está bastante próximo e os nossos filhos talvez o

vejam; é possível, porém, que sejam mudados os clichês indicadores de "efusão

de sangue".

E. 7 - Ver-se-á o ano 2001; terá havido porém grandes mudanças.

Com. 386 - O E. 87 necessita diferentes comentários, básicos para o

entendermos bem, e tudo quanto seguirá. A expressão "fim dos tempos" refere-se

a um final de época, a uma transição severa, na qual há etapas: umas, que

suprimem milhões de vidas e modificam partes do aspecto terrestre, sem serem

aniquilamento de continentes ou raças, totalmente; logo, há as crises, que

veremos ao tratar do ponto (IV), e que liquidam a uma Humanidade,com exceção

da reservazinha para nova era; e, finalmente... a palavra já o diz: quando a

liquidação é total, para renovar o planeta.

Também devo ressaltar que não usamos nem gostamos da, tão difundida

frase: "os tempos são chegados", que se tornou uma espécie de lugar-comum

rotineiro, pelo qual se entende – geralmente - uma catástrofe (da qual pouco se

fala), mediante a qual um astro misterioso, virá "chupar os ruins"... nada

acontecendo aos "bonzinhos", entre os quais estão sempre o que fala, os amigos

e o centro ou seita dele, etc.. E, ao sair de cada palestra, sessão ou cerimônia...

tudo segue como dantes! O que precisamos, é do contrário de tal rotina e

superficialidade: nem ilusões, nem histerismo. Mas, sim: estudar a causa,

compreender, aceitar e preparar-se: como e para que, o veremos adiante.

Segundo aspecto: O MEM diz que tal-"fim dos tempos” está bastante

próximo e que os nossos filhos (os da geração Dele) talvez o vejam. Esticando a

coisa o mais possível, equivale a dizer: gente nascida entre 1875 e 1900; e, se

tomamos a média de vida de 60 anos, isso cai (outra vez!) em 1960, como época

aproximada "do começo do fim” nos seus aspectos cada vez mais graves: é a

frase colocada no papel de carta do ALBA LUCIS:

"ALBA LUCIS, significa: o Dealbar ou Aurora da Luz (espiritual) e alude à

Nova Era de Paz e Fé, que só virá, após a Hora Amarga, para os que

sobreviverem às convulsões cósmicas e sociais, que assolarão a Terra, desde

1960 e, mais e mais, até fins do século. (Peça e reze diariamente a “ULTIMA

ORAÇÃO”).”

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Terceiro aspecto: O MEM não deixa escapatória nenhuma sobre "o fim dos

tempos", em si, Só apontava, como possível, a mudança dos clichês indicadores

de "efusão de sangue". Desde a Sua Profecia, tivemos: guerras de 1914-18; de

1939-45, a da Coréia, e todas as demais, grandes e pequenas (sem serem

mundiais ou continentais) que nunca mais pararam, até os 300.000 tibetanos que,

na semana passada, batiam-se por salvar seu Dalai-Lama! Como se vê, os

humanos não permitiram, não merecem, que fosse ÚTIL mudar os clichês!

Saberão faze-lo, Poderão conseguir merecê-lo, no que se refere: à guerra

européia, à invasão muçulmana, à invasão amarela? - Parece sumamente

improvável no terreno lógico, político e militar. No moral e espiritual... nem é bom

falar, por agora! -

Quarto aspecto: Lembro a necessidade de rever, Carolei, o E. 786 e o Com.

335 (Tema: Realizar-se) que explica a diferença com a qual aparecem, no plano

em que os PROFETAS vêem as datas e os modos e tempos de realização dos

CLICHÊS. Eis porque, toda pessoa séria vive observando tudo que acontece na

Terra, comparando-o com as Profecias e os grandes atos coletivos humanos. Já,

com isso, dá para se perceber o que ira acontecer como próximos passos; e, o

que se pode ou deve fazer, quando alguma parte pode ser MUDADA. Os que,

além de poder observar isso tudo, ainda podem ver em modo mais amplo, ou

mais sutil, têm então Oportunidade e Dever de: avisar, estimular a tomar as

medidas cabíveis, etc. mesmo com perigo de não serem ouvidos... Por isso, pois,

é que o MEM disse que, em 2001, "os que sobrarem" verão que grandes

mudanças terão sido feitas: das inevitáveis, porque cíclicas e naturais; e das que

os humanos provocaram pelas suas ações e reações.

No que concerne destruição de Paris (II), quero apenas lembrar que, não só

Papus nos dissera que será destruída totalmente, como existem perto de 40

Profecias sobre as duas destruições de Paris; uma, pela Comuna de que nos

falara o MEM e, a definitiva, que depende da invasão amarela, à qual parece

referir-se a terrível Profecia de La Salette (de 1846):

“Paris será incendiada; Marselha submersa. Vedes o Sena? Quantas

pessoas serão atiradas lá (nesse rio). A maioria se lançara, enlouquecida, fugindo

do fogo, que ficará como suspenso sobre a cidade! Em certos bairros, nos quais

tal fogo estará como suspenso, acima dos tetos, nada destruirá, mas em outros

até as pedras se reduzirão a pó!”

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Como se vê, quase cinqüenta anos após, o MEM confirmava isso,

evidenciando assim que os clichês não tinham sido modificados! E, o atual estado

da França, que já começa a ferver novamente, nada bom promete o que nos

lembra o dito no seu Tema: as Nações lhe declararão a guerra, por ter-se tornado

foco de desordem, etc. ... Na obra citada, de M. da Cruz, acham-se muitas das

Profecias sobre o fim de Paris e, pelo laço que há, entre França e o futuro da

Igreja Romana, dou breve resumo da Profecia de S. Malaquias, combinada com

as de Nostradamus. (N. 218)

No fim deste Tema, veremos que no ponto (III), o MEM nos confirma a

invasão amarela, cataclismos, etc. - Mas, muito antes de chegar-se a tais fatos,

terá havido sinais crescentes. Já vimos nos Temas Terremotos, inundações, etc.

como: cada vez que as Nações brigam, ou pactuam com a violência; inclusive se

preparando para ser reserva: atômica, de mísseis, e de outros modos de apoiar a

guerra, os flagelos caem sobre elas. O Grande Alfange da Guerra, movido pela

má vontade humana, sempre é afiado com a pedra do sofrimento e a terra

sempre treme debaixo dos pés dos violentos, seja qual for o pretexto da luta. Por

isso, o dito pelo MEM (I e II) e pela Bíblia (N. 219), já estará - e já está, como vimos

ao falar dos conflitos crescentes por toda parte, e nos Temas: A Guerra, Rússia,

comunismo, Américas, e outros, em pleno desenvolvimento!

As inundações e, as rebeliões e greves (sempre com fundo comunista),

seguem-se por toda a parte, com os golpes de trovão dos terremotos, a

responderem, do âmago da Terra, aos que no Céu ribombam! E, cá no Brasil e

América do Sul em geral, tampouco nos livramos da coisa. Se hoje (Sábado de

(N. 218) No que se refere ao Papado, tomando da já citada nossa conferência, a parte-que combinava as Profecias de Nostradamus com a de Malaquias e citando somente o que concerne ao presente e ao futuro, ter-se-ia isto:

O atual deveria ser um Papa francês (Pastor et Nauta, possivelmente da misteriosa Igreja Avignonense, que guarda a sucessão regular...), que pacificará a Igreja, até ser sucedido pelo 3.º dos sete últimos, cuja divisa: Flos Florum, indica ótima orientação. - Logo, o 4.º dos sete últimos seria De Medietate Lunae, o Papa que sofrerá a invasão de um milhão de maometanos na Espanha, Itália e Sul da França, sendo aprisionado e o Vaticano saqueado em 1987.

O 5.º dos sete últimos, o Papa De Labore Solis, terá de ficar em Jerusalém até ser sucedido pelo 6.º (De Gloria Olivae), cuja gestão será ótima para o cristianismo e a harmonização com outras religiões. Logo, virá o último, PETRUS ROMANUS, que reinará fora de Roma, cidade então destruída pelos terremotos da "modificação do continente europeu" sobre a qual nos falara Papus (excerto do CORREIO INTERPLANETÁRIO de março de 1957, já citado). (N. 219) N. 219 - Do estudo de Sergilow, que citei, resultava, em grandes linhas, isto: de 1914 até 1967: "época dos últimos tempos". - De 1960 até 2025, guerras mundiais, intensificação das lutas sociais e políticas; aparecimento do Estado ateu e, luta organizada contra Deus; Última guerra do Estado ateu junto com Estado, do Oriente, contra os do Ocidente, e fim do mundo contemporâneo, pela intervenção de Deus.

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Glória, 28-3-1959) ouve-se falar do ciclone e inundações em Madagascar e outros

lugares da Terra, com muitas vítimas, não devemos por isso esquecer, nem do

forte tremor de terra com epicentro no Brasil, noticiado em 26-9-1958, com ligação

a um maremoto. E, se quando MacMillan acaba de conversar com os outros Três

Grandes, o Marechal Lott embarca convidado pelos E. U. A., amanhã, dia de

Páscoa (!), um místico não deixaria de religar as coisas!..., em muitos sentidos.

Recentemente, Sádhanâ teve uma muito forte vivência com o MEM... Ei-la:

H. 51 - Trovões e Avisos, em, 5-2-1959

Carolei: 5 de fevereiro é data especial para nós, como expliquei no II Volume. Vamos ao

que refere Sádhanâ (cujo original retifico só no que... diz respeito ao seu português): Desde as

10h 30m, senti forte mal estar na boca do estômago, aumentando desagradàvelmente. “Senti” que

devia ser psíquico, porém insisti em pôr primeiramente a comida sobre o fogão.

Depois, mo retirei na Ermida acendi perfume, tomei papel e lápis e me pus "A Ordem"

(percebeu, mentalmente, isto):

"O fim do Mundo - Vem o fim do mundo - Preparem-se." Assim dizia o, MEM (primeiro

Trovão, de inesperada tormenta!)... a Sádhanâ, no dia 5 de fevereiro de 1959, para o Capitulo do

Livro: O QUE VEM AI.

"Nada vem "porque sim". Hão abusado da paciência (2.º Trovão), dos que os guiam (3.º

Trovão), se mobilizará (4.º Trovão, forte e prolongado) a todos os que têm valor para salva-l os,

para que eles possam TRANSMITIR PORQUE NÃO ERA POSSIVEL EVITAR TÃO HORRENDA

CATASTROFE:

"Fogo e Água se unirão - Céu e Terra se abraçarão!"

“Vá, e apresente isso ao Mestre (SSS)”.

"A pergunta feita por Sádhanâ: "Quando...?”- “AUMENTARÃO CATÁSTROFES E

CALAMIDADES EM TODO O MUNDO”.

Evidentemente, Carolei, cada um pode aceitar: tudo, parte ou nada, de vivência que, para

nós, tem pleno valor. Por isso, e sempre procurando Avisar, despertar, sacudir, irei divulgar agora,

mais uma das coisas que antes conservávamos para a vida interior... e, antes, gostaria de

lembrar-lhe que no Tema A FOME, já dei uma indicação precisa, ao falar do "pãozinho a 25

cruzeiros!"

H. 52 - Inundação quebrando a Represa de Barra do Piraí... Guerra (civil?) ou Revolução o Nível

da inundação em Resende, etc.

PRIMEIRO AVISO (16-10-1955) Sonho: Descobri que amigos nossos tinham uma grande

quantidade de Instruções da A. M. O... sem serem discípulos. Ele - o homem - tinha roubado e

copiado as primeiras 4 de Peregrino. Quando a esposa me mostrou as outras, vi que o original era

de certo Cidal, que não tinha sabido guardar segredo. Tratava-se de coisas altamente

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confidenciais, mas me acalmei, por ver que tudo estava escrito nas "chaves" e mesclado com

tanto sânscrito.

Nisso, sobreveio uma tempestade, um dique da Usina da Força quebrou e as águas sujas

inundaram tudo. -... a mistura de pessoas que moravam em Volta Redonda (na época do sonho) e

de uma casa em Barra do Piraí, não parecia combinar. A represa situada: em Barra do Piraí é-me

bem conhecida, passei por ela uma dúzia de vezes. As imagens todas me ficaram tão vivamente

gravadas, como se me as tivessem mostrado hoje mesmo (março de 1959). - Os destroços eram

de uma usina (que naquele tempo AINDA NÃO EXISTIA - 1955)...

A casa (onde eu morava, no sonho, diz Peregrina) estava no alto de uma colina, em

situação dominante, a entrada tinha 3 degraus..., onde mais tarde - vi os sinais da água, até onde

tinha chegado, sem entrar na casa mesma. Olhando para a casa, à direita estica-se o morro ainda

um pouco, lá tem um arbusto (ou árvore); de lá se vê a REPRESA, que está à distância de 1

quilômetro, talvez.

Também pode ser mais, por que: UMA VEZ, vi no sonho, tudo de longe; no entanto, EM

OUTRA IMAGEM QUE ME MOSTRARAM, Vi todos os pormenores do ROMPIMENTO DO

DIQUE, BEM DE PERTO! - Vi as águas virem, grossas, rolando por cima do dique, que não

agüentou a pressão; vi a fenda: abrir-se, e por fim rolar tudo embora, e as águas crescerem

ràpidamente. Tenho a vaga lembrança de ter avisado gente, que não me acreditaram...

Fugimos por uma longa planície, Peregrino e eu, nada levando, salvo um punhado de

Instruções! Peregrino nem isto!... - Depois de muito tempo alcançou-nos um mensageiro,

convidando a voltar, pois as águas ter-se-iam retirado.

Voltamos, e reparei que se tinham passado anos! Tudo estava desmoronado, já surgiram

novas casas entre os escombros; da nossa tinha-se feito um ASILO. Beliches apertados, feitos de

todo tipo de nossa antiga mobília! Todos, quase, ocupados, olhando-me, de um deles, a esposa

do amigo mencionado (O.H.). - Uma mulher me mostrou o resto, da "nossa" casa; as únicas peças

(da mobília) que sobraram, era um jogo de poltronas, que ainda estavam intactas, usadas no

banheiro. O mau trato dado a elas me revoltou, mas lutei contra este sentimento: não tinha eu

abandonado tudo isso?... Olhei para Peregrino é vi que nele travou-se luta idêntica. Forcei um

sorriso, que também aflorou nos lábios dele, e assim nos fortificávamos, mutuamente, até nos

sentirmos outra vez leves. Deixamos a casa. - Os destroços, lá fora, estavam cobertos por nova

vegetação, tudo era verde e brilhante um céu imenso, em radiante azul, e o Sol brilhava... - de

mãos dadas fomos para dentro de tudo isso. E, uma voz falou:

"Os pontos cardeais e o símbolo do equilíbrio". - Senti-me como uma imensa cruz, cujo

centro era o coração: E a voz continuou: Não estão designados no símbolo, pelas 4 flores? -

Procurai, então, ficar sempre no meio delas!

Nunca mais tinha lido estas coisas, em minhas anotações, e agora estou admirada... Eu

estou em Lajes, após ter saído de Volta Redonda. Breve irei para BARRA DO PIRAI, onde meu

marido PEREGRINO, já trabalha desde alguns meses na "FUNDIÇÃO BARRA DO PIRAI", cuja

usina, nova, está onde vi uma, no sonho... a 4 ou 5 quilômetros da cidade. – Peregrino precisa sair

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de onde mora, e já lhe deram (a usina) uma casa, cujos pormenores até agora recebidos

coincidem com aquele sonho antigo (de 3 anos e meio atrás!). Ele escreve-me (numa 1.º carta) :

"O que Você pergunta sobre a casa, parece estar certo, só a vi de longe - por agora - há um

caminho Íngreme, que leva para lá, e degraus também tem. Irei lá, para olhar mais de perto."

E, na segunda carta, recebida em 24 de março:

"Estive na "casa"... há de fato uma arvore perto da casa, que oculta a vista da Represa; o

panorama e muito bonito lá; está situada - a casa - muito alto e chega-se por um caminho

tranqüilo. Ela está isolada e de lá a gente pode descortinar quase todo Barra do Piraí..."

AGORA, remata Peregrina, POSSO dar um pormenor mais: A INUNDAÇÃOTERÁ LUGAR,

QUANDO HOUVER LA MAIS UMA CASA, junto, no alto do morro (na visão, se a via, semelhante

à "nossa" e no mesmo alinhamento, como vizinha).

SEGUNDO AVISO - Sonho na madrugada de 30-9-1956: Guerra (civil?...), desordem,

ocupação pelos vencedores. - Peregrino e eu, estávamos juntamente de mudança, ou de viagem.

- Sei que tínhamos pouco a mudar: 2 malas cheias de roupas e outras coisas. Eu queria ir "solta"

(livre disso!) deixando as malas na casa de uma vizinha (que vive atualmente em Santos): mas

Peregrino achou que deveríamos levar as malas conosco. Estávamos de túnica. - A indecisão fez-

nos perder tempo. Vinham pessoas hostis, achando a nossa vestimenta ser um “uniforme”, por

termos o cinto militar. Procuravam revólveres e, mesmo não achando, nos levaram para uma

prisão, suja, com paredes cheias de espirros escuros, que me deixaram esquisita impressão...

TERCEIRO AVISO – Sonho da madrugada de 1-10-1956: Eu tinha dado à luz, 2 dias antes,

a um filho (coisa impossível para mim, nesta existência). - Houve...Guerra, dentro do país (civil?...)

estávamos sem pão tive de ir cerca de 10 quilômetros para achá-lo. Deram-me 7 pães brancos e 5

ou 6 fatias de pão integral e tive de pagar por isso Cr$ 750,00! Achei absurdo, mas paguei,

achando que o dinheiro era para viver e não para guarda, lembrando-me de uma guerra anterior.

Querendo voltar para casa e, não havendo ônibus, nem carros à disposição - (estavam - todos

encostados sem poderem andar) tive certo receio de fazer outra vez este caminho longo:

Tudo era tão triste, amarelo, seco, como se tivesse passado uma rajada do fogo por cima

de tudo. Nenhuma folha verde, as árvores só com os troncos e galhos mais grossos; o céu

também amarelada e densa a atmosfera.

QUARTO AVISO (Primeira parte) - (Vivida no Monastério AMO-PAX, 1957): Quando já

estava pronto o alicerce do barracão do M.A.P. (set. 1957), sonhei que estiva entre a cozinha e a

casa de T.....i, perto do poço: lá houve uma pocinha de água, que me pareceu suspeita e avisei

pessoas, que “não deram bola”.

A pocinha se mexeu, como um chafariz ou fonte surgente, cresceu com incrível rapidez, e

quando olhei em redor de mim, ESTAVA TUDO CHEIO DO MESMO FENÔMENO. Pulei entre os

buracos, a terra cedia, os trovões caíam, água grossa caindo, e olhando para o riacho, atrás das

casinhas a vi a este SENDO LANSADO POR ENORME FORÇA, EM DIREÇÃO OPOSTA -

ENORMES MASSAS D'AGUA, VINHAM E ENCHIAM tudo ràpidamente, e todo aterro ou morros

lamacentos se diluindo aos poucos. Uma atmosfera elétrica no meio de tudo. VI A ÁGUA

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CHEGAR ATÉ A BOCA DO FORNO, E SUBMERGIR O ALICERCE (parede de1 metro) DO

BARRACÃO.

Segunda parte (cuidado, Carolei, esta é: bem acordadinha!) e Comprovação: -

No outro dia, vivamente impressionada com esse sonho, estive a olhar, de lá da minha

casa, a paisagem, tão bela, quieta, ensolarada e pacífica... será possível, que tal possa

acontecer? perguntei a mim mesma... Uma sensação estranha me correu pelo corpo, tornei-me

oca, a luminosidade escureceu-se um pouquinho, como quando a gente está para desmaiar, e...

VI UM BOTE, AMARRADO ALGUNS METROS ABAIXO DA CASA, E OS TETOS DO

"INSTITUTO JUVENIL DE YOGA", eram só visíveis por meio metro fora da água!...

Passou rápido. A mente suína que tenho, não acreditou nó fenômeno, e fui imediatamente

para baixo, nivelando com os olhos a boca do forno, a altura da água, como a tinha visto acima

dos alicerces do barracão, e a altura, da suposta linha da água no I.J.Y. - Eram iguais! Uma única

linha só! Tive arrepios. Mais tarde, ao ver ao T... i juntar tanto preguinho enferrujado e reparando

na espera dele, da inundação... disse-lhe que deixasse os pregos, mas que fizesse um bom bote e

o amarrasse debaixo da minha casa, dando-lhe TODOS OS DETALHES. Mas ele insistiu, que

naquele barracão tudo ficaria a seco, por isso mudou toda a bugiganga para lá...

Com. 387 - Só ressaltarei no que se refere à provável, Possível ou certa

realização futura, de tais avisos que: nos mesmos já se contêm os elementos de

sua realidade, já que, se o primeiro e o quarto contêm partes que JA estão

verificadas; tais como: A casa de Barra do Paraí, que não era da Peregrina, e já é;

a usina, que não existia, e já é; a família de amigos, que morando então em Volta

Redonda, não podia ser "vizinhos em Barra do Piraí", e já é, as verificações de

níveis da água: em Barra do Pirai pelos degraus ante a Casa; e no I. J. Y., pela

linha da água vista no Sonho e verificada no, dia seguinte, e, ainda outros

pormenores, dos quais ressaltei muitos, grifando palavras ou frases na H. 52,

permitem pensar que tudo que lá consta, se dará.

Há, por certo muito para pensar, se analisarmos os quatro AVISOS. Deixo

tal labor a Você, Carolei, assim como aos engenheiros da Usina da força, aos da

Usina Siderúrgica de Piraí (e aos da C.S.N.!..), aos habitantes capazes de

acreditar, em todos os lugares do Vale do Paraíba, que podem assim saber para

onde e até que nível se refugiar, se estiverem preparados. Avisados, já ficam, por

meio desta obra.

E, quanto às causas: muita chuva, alterações, etc. - de fato são as causas

secundárias. As primeiras causas de causas, não é preciso procurar longe,

Carolei: além da patifaria generalizada, que todos conhecem, basta pensar no

que merece uma Nação em que um Tiradentes (o “Joana de Arco” brasileiro) e

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uma Princesa, deram liberdade aos escravos importados, e... hoje, brasileiros

vendem brasileiros! (viagem e declarações do Deputado Colombo de Souza a

Minas Gerais). - Além de tal "tráfico de nordestinos" - homens vendidos como

escravos de fazendas e moças para a prostituição! – temos os únicos brasileiros

primitivos, os índios, enxotados por proprietários agrícolas... apoiados por um

cura! (sacerdote, não!). As palavras do citado Deputado são eloqüentes (grifos

meus):

"Desgraçada sociedade que permite que se venda um casal de seres

humanos, nossos irmãos, por 4 mil cruzeiros! Enquanto que nos bailes do

Municipal se gastam 400 mil cruzeiros numa festa carnavalesca! - Onde estão

nossa solidariedade e o nosso espírito cristão?”

Por isso, Carolei, o desamor atrai o ódio, o abuso gera a violência. E, se os

despojados índios Xerentes, fizerem sentir que "pau que mata cobra, mata

homem também", é claro que a "guerra" a que eles pudessem recorrer, seria logo

asfixiada pelos meios técnicos superiores, seja dos fazendeiros, ou dos poderes

constituídos, que só têm o poder quando, em tais casos perdem a autoridade

moral, que a morte dos silvícolas elevaria a martírio!

E - fora de toda questão partidária, que me não interessa não se pode deixar

de meditar no que iria acontecer, no dia em que, com real sinceridade, uma

massa de “pequenos" – dos quais fala o MEM: operários de todos os âmbitos -

procurassem recorrer, seja ao comunismo, seja ao Programa Mínimo

(Revolucionário) que o PTB expunha, em declarações do Sr. João GOULART, em

27 de março corrente (N. 220: olhe o 22 aí, Carolei!), com reforma agrária

repressão (real?) de ganância e especulação, etc. - Iria ser preciso um Fidel

CASTRO, em "edição brasileira, para que, como ele em Cuba, não se

amedrontassem com "mais críticas por cada sacripanta fuzilado, do que com cada

crime abusivo antes cometido" ...e, os espirros escuros, que Peregrina via nas

paredes da prisão; bem poderiam abundar!... E, Carolei, não adianta a hipócrita

lamúria "Deus não permita tal coisa!": Deus NUNCA permite nada do que os

HOMENS NÃO MERECEM, NÃO PRECISAM OU NÃO PROVOCAM: para o Bem

e para o Mal. É muito simples! ,

E, se na Guatemala, por exemplo, OITENTA E SETE de cada mil crianças,

de um ano idade, morrem antes de atingir os cinco, por desnutrição, e, se "Serão

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subnutridos DOIS TERÇOS dos cem mil que nascem por dia", no planeta todo (N.

220), é claro que em alguma forma vai se acumulando a culpa, se juntando o MAL,

que o Destino irá ter que pôr em nosso caminho coletivo, por uma calamidade

TÃO GRANDE, que possam cumprir-se, a um tempo, os três efeitos:

1) Liberar aos oprimidos da existência, já que ninguém quer - falando em

termo de iniciativa de massas – colaborar em lhes outorgar melhor solução.

2) Promover o castigo destinal, de todos os egoístas, obstinados nesta e

outras anteriores existências, em agir contra os seus semelhantes, contra o

progresso e o amor, tudo isso configurando um dos modos mais evidentes (Livro

Evidente) de PECAR CONTRA O ESPIRITO SANTO!

3) Promover a Glorificação - o termo é um pouco forte, mas tem sua razão

de ser em nosso Corpo de Glória - de todas as vítimas, relativa, parcial ou

totalmente inocentes, que, ao serem sacrificadas, obtêm assim o acesso à etapa

(N. 220) - FIM DA PROFECIA DE NOSTRADAMUS, dada antes em sucessivas Notas:

"Tal planeta, de coberto em torno de 1980-83, pelos astrônomos, visível a olho nu, de 2.000 a 2.003, altera durante 40 anos (1983 a 2023) as órbitas da Terra, da Lua e da segunda Lua que se verá em cor ocre. Serão anos de pavor os de 2.000 a 2.006, já que segundo Nostradamus – haverá terríveis marés, verticalização do eixo da Terra em 2003 (?), seguida de chuvas de fogo e, possivelmente, de chuvas diluvianas, quando a Lua se aproximará da Terra até ser vista 11 vezes maior do que o Sol (!), havendo terremotos e outros cataclismos, inundando ou afundando cidades, regiões e até continentes" (mesma fonte que a da Nota 219). -

E, Carolei, a propósito de tais corpos celestes NÃO VISIVEIS OU POUCO VISIVEIS - o que, até Recentemente, era "fantasia", para os homens de ciência, e só era VERDADE para os Eleitos e os Seres que - como o MEM, os tinham visitado –; e ainda com relação aos DIFERENTES SÓIS, de densidade tão variável e tenuidade tão diversa, que alguns só se tomam VISIVEIS em certas épocas a notícia seguinte é muito interessante:

ESTRELA NEUTRON DESCOBERTA POR ASTRÔNOMOS AMERICANOS. - Washington, 24 - Os astrônomos encontraram ALGO NOVO no espaço sideral, talvez uma estrela Nêutron que pesa MILHÕES DE TONELADAS POR POLEGADA QUADRADA..., as forças de concentração em algumas ESTRELAS AGONIZANTES, que adquirem tal potência que os átomos SÃO REDUZIDOS AO TAMANHO DE SEUS NÚCLEOS (a redução que o MEM ensina produzir-se EM TUDO, antes de desaparecer: raça, espécie, planeta, família atômica local, etc.) e - diz o artigo ainda -: Os Drs., W. J. LUYTEN, do Observatório de Minnesota e G, HARO, astrônomo mexicano, descobriram o novo corpo em CHAPAS FOTOGRAFICAS, tiradas no observatório de Monte Palomar... AMBOS ACHARAM A IMAGEM DA ESTRELA 30 MIL VEZES MAIS TENUE, para ser observada a simples vista... Talvez – rematam os astrônomos – se trate de um NOVO TIPO DE ESTRELA QUE SE CONVERTEU APÓS UMA CATASTROFE, numa estrela nêutron, como surgiu o Dr. Fritz ZWICKY (do Instituto de Tecnologia da Califórnia), que havia predito a existência de estrelas nêutron (CORREIO DA MANHÃ, 25-2-59).

Vamos bem, Carolei, já que os astrônomos começam a fazer PREDIÇÕES QUE SE CUMPRE... e que dão cada vez mais razão ao Muito Excelso MESTRE PHILIPPE!

Os demais documentos citados nesta parte (III) do Tema são: as visões, sonhos ou captações, meditação de Sádhanâ e Peregrina, arquivados, e os há em maior quantidade, não sendo possível publicar sempre tudo. - No que se refere a jornais nacionais, citados, veja-se: "O Deputado foi a Minas e Comprovou Tráfico Escravo" (artigo, com fotografia, no CORREIO DA MANHÃ de 22 de MARÇO!). "Serão Subnutridos Dois terços dos Cem Mil Nascidos por Dia" (O GLOBO, 20-3-59); "Índios XERENTES: Iremos à guerra, mas não perderemos nossas terras" (CORREIO DA MANHÃ, 24-3-59); e: Programa Mínimo (REVOLUCIONARIO) do PTB, Surgirá como Reivindicação de suas Bases" (DIARIO DE NOTICIAS de 27-3-59): Carolei: Sexta-feira Santa, o mesmo dia em que preparei o QUADRO GERAL, que vem no fim do Tema. Eu destaquei o "REVOLUCIONARIO"...).

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imediatamente ulterior, fenômeno que constitui a coroação de cada "fim, de

tempos"...

Isso é o que iremos ver no ponto (IV). Darei, na Nota 220, os elementos

relativos ao que vimos até agora, começando pelo final da Profecia de

Nostradamus, na qual ele situava, entre os cataclismos de que o MEM nos fala

como "relançando aos Amarelos para a Ásia", a visão do grande planeta, por a

gora invisível. E, Carolei Você não terá deixado de perceber, no Terceiro Aviso, a

origem daquele pãozinho caro, de que lhe falara no Tema Guerra e Fome...

No Ponto (IV) do Quadro de "O QUE VEM AI", iremos ver a realidade do

como se cumpre o ensinamento seguinte:

E. 729 - O fim dos tempos está próximo (dito em janeiro de 1902). - E: Cada

4 a 5.000 anos, cataclismos espantosos transtornam a Terra. Tudo é devastado,

nada mais existe. - Ê o momento em que Deus faz a colheita. - Os bons são

postos à parte; eles chegaram à meta, isto é, à perfeição. Os demais são

precipitados sobre a Terra onde tudo recomeça ao estado primitivo, tanto o reino

mineral, o reino vegetal ou o reino animal. Façamos esforços sem cessar, para

que naquele momento estejamos entre os bons, porque ÉSTE SÉCULO NÃO

PASSARA SEM QUE TUDO ISSO ACONTEÇA (23-4-1902).

Com. 388 - O "fim dos tempos": de estes tempos, de este ciclo, de esta era,

esta já presente, desde que o Livro de Vida foi reaberto, para nele serem inscritos

Com Letras de Luz de Ouro Espiritual, aqueles que já estão sendo sacrificados,

pelos diferentes tipos de drama desencadeados pela má vontade humana e,

pelos flagelos inevitáveis: os da velhice coletiva ou fim de ciclos.

A tais Ciclos ou Eras, aludem os que falam em raças e em Noites Cósmicas,

que são a devastação de que nos fala o MEM: progressiva como a velhice e, de

repente; catastrófica no aspecto físico, como a Morte, porém ao nível coletivo de

regiões ou continentes, etc. ... A Lei é, que quando uma Raça passou de metade

da sua duração, que é de um total de uns 12.500 anos, começam suavemente os

fenômenos da velhice, que culminam com os que devem, simultaneamente: abrir

a FOSSA da Raça que parte e erguer o BERÇO da que surge: Oceano para uma,

e novo Continente para outra. Sobre a cronologia da Nova Era chamada Olímpica

Aquariana, ou da Sexta Raça, ou do Terceiro Milênio (termo cronologicamente

errado ou, pelo menos limitante a conceito cristão), darei na Nota 221 algumas

das cifras que mostram que não há acordo geral, nem sobre este fenômeno que é

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semi-astrônomico e semi-sociológico. O ponto pacífico é, que todos admitem que

já se faça sentir a influência da nova mentalidade e dos objetivos da próxima era:

SE HOUVER UMA...

Porque, Carolei, o verdadeiro drama é este: no caso de ser suprimida toda a

humanidade - por culpa dela mesma e ANTES de ter-se cumprido o Mandato que

tinha ele realizar determinado programa de estudos e progresso, em sete raças

sucessivas para esta Criação -, O DRAMA É, ENTÃO, mais Divino que Humano:

os Homens, em rebelião (passiva pela indiferença, em grande parte, ou: ativa pelo

mal cultivado voluntàriamente) conseguem DESTRUIR OU DISTORCER o Divino

Plano: é claro que o preço a pagar, será o que o MEM já apontou - ser precipitado

num recomeçar em piores condições! (N. 221)

Mas, o outro Drama, mais Humano que Divino, embora sendo também uma

continuação da obstinação no erro, seria SE, após uma ou mais catástrofes,

humanas e cósmicas, ferindo o Planeta, ainda sobrasse um remanescente

humano que, como diz o E. 729, "recomeçam", com o perigo de insistirem nos

seus mesmos projetos, erros e limitações precedentes! É por isso, então, que há

uma necessidade da Ceifa, e da Colheita, levando em lugar à parte aos que

chegaram à meta, isto é, à perfeição - relativa -: a que o Ciclo comportava para

eles, como Mandato a cumprir! - E vemos também, no E. 729, porque o MEM, tão

insistentemente nos dizia em tantos Ensinamentos, que ficavam poucas horas:

(N. 221) N. - Sobre o que aconteceu com o Continente desaparecido dos Atlantes poder-se-á consultar a notável obra HISTORIA DE LOS ATLANTES, por W. Scott ELLIOT, que traz inclusive TRÊS MAPAS SOLTOS, com a localização dos Continentes e das sucessivas catástrofes. Editada pela ex-Mainadé, na ex-Espanha, é muito rara hoje, porem achável. Dão como cifras de tais catástrofes: 800 mil anos a primeira que liquidou já a maior parte; 200 mil a segunda: 80 mil a terceira, da qual sobrou a ilha que Platão chamava de POSEIDON, que sumiu 9.564 anos antes da Era Cristã (obra citada, pág. 3). – Ver também, a notável obra de Jean GATTEFOSSE e Claudious ROUX, da qual falei na Nota n.º 11, II Volume, citado que dá os nomes, autores, localização e mais pormenores sobre umas 1.700 obras de estudos das questões dos ATLANTES e seu Continente.

Na obra de meu Mestre LIBRO DE LAS LEYES DE VAYÚ, ele da o dia 10 de janeiro de 1910 (às 11h da manhã, hora de Buenos Aires), como sendo O INICIO da segunda Fase, ou parte mais grave da “Quarta Noite Cósmica”. Ou época de convulsões de toda espécie, para preparar a mudança da Quinta para a Sexta Raça. – Por outra parte, o Instrutor Sufi Shabaz BRITTEN BEST, “Siraj da Igreja de Adoração Universal”, em uma de suas obras: MINISTERIO E MISRICISMO DA BIBLIA (versão brasileira de 1949, Rio), também diz:

A era Aquariana é o atual período Astrológico, que começou em 1910 e continuará por 2160 anos. Assim, sobrepõe-se a parte final da Época de Pisces, que se inaugurou mais ou menos ao tempo do nascimento de Jesus, etc. (op. cit. pág. 14). - Já dei, na Nota 218, a indicação de cronologia bíblica, sobre tais Eras.

E, sobre os diferentes Sóis, quero apontar que, em MUNDOS EM COLISÃO, pág. 31, pode-se ver isto: "O livro sagrado búddhico VISUDDHI MAGGA dedico um capitulo aos “ciclos do mundo”. – Há três destruições: a pela água, a destruição pelo fogo e a destruição pelo vento. Após o cataclismo do dilúvio, quando um longo período tinha já decorrido após a cessação das chuvas, um segundo Sol apareceu. No intervalo, o mundo ficou mergulhado em trevas. Quando tal segundo Sol aparece, não há distinção entre o dia e a noite, mas UM CALOR ABRASANTE ACABRUNHA O MUNDO. Quando o quinto Sol apareceu, o Oceano pouco a pouco se ressecou; quando o "Sexto SOL apareceu, o mundo inteiro encheu-se de fumaça, após outro longo período, outro SETIMO SOL aparece e o mundo inteiro toma-se como brasa", etc. ... – Como se vê Carolei, o ensinamento dos CLICHÊS em rodízio é muito bom!

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Este século - do qual só 40 anos faltam! - não passará, sem que TUDO ISSO

ACONTEÇA! - Continuemos... (N. 222)

E. 338 (excerto) - Após (a ceifa e a colheita), sim. - Deus escolherá entre

eles. Haverá os que se dedicarão à pesca, não à pesca de peixinhos, mas A

PESCA DE SEUS IRMÃOS... etc..

E. 122- Com relação à Lyon, afundará o lugar em, que nos achamos até la

Tour du Pin, porque está sobre um lençol d'água, a menos de 300 metros. A casa

de L'Arbresle permanecerá.

E. 741 - (excerto) - ... até aquele que não acreditar em Deus, será forçado a

orar, pois então a Terra nada mais poderá produzir e, todos deverão orar para

PEDIR AO CÉU o seu alimento... etc. .

E. 200 (excerto) - ... Num tempo próximo, Ó céu escurecerá. Durante

diversos dias será noite, e a chuva cairá com tal abundância que OS MORROS

SE DILUIRÃO... etc. ... OS MARES DESBORDARÃO.

Com. 389 - O E. 338 nos mostra o labor, o novo aspecto de Mandato,

missão e recompensa, sacrifício final e coroação cíclica, que corresponderá aos

Eleitos; ir PESCAR aos que ainda podem ser salvos, aos da undécima hora final.

Depois, vem a "precipitação" que deve ter muito a ver com as "Pedras" de que

fala o episódio de Deucalion e sua mulher Pyrrha, após um dilúvio (ocorrido antes

do de Ogygés, que foi no tempo de Josué), cataclismo que teria sido do tempo do

Êxodo bíblico. O casal, que é símbolo evidente de um par de Seres Eleitos para

dirigir o "repovoamento", lançou as misteriosas "Pedras" que, apenas tocaram o

chão, davam surgimento a um ser humano... se não eram esses mesmos seres

"trazidos tal qual, em estado de sono providencial"...

Logo após os ensinamentos transcendentais, o MEM volta a pormenores

que dão, por um lado: indicações morais a seguir, tanto desde já, como durante a

Hora Amarga, para procurar estar "entre os bons" (E. 729); e, outras de ordem

técnica, para advertir do como, quando e até onde. - Por exemplo, no E. 122, nos

fala nos lugares que afundarão, na região em que Ele atuou e voltará. E, aponta

(N. 222) N. 222 - Do ponto de vista astronômico, apenas: "Será somente no século XXVI, quando o ponto gama chegará a Gama Piscium e, dois séculos após é; quando atingirá Beta. - Temos, pois, não menos de 700 anos até que chegue à mesma longitude das primeiras estrelas da Constelação de Aquário (parte do "jorrar" da água) e, somente então poderá dizer-se que, realmente, estará começando a ERA AQUÁRIA (astronômica)" (De Astro-Lógico, de Aldo LAVAGNINI, pág. 88).

Há, Carolei, uma "tolerância" de quase duzentos anos, que permite reduzir a 500 anos a cifra acima, o que explica os 400 de que falou Papus...

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para os lençóis d'água locais, sendo que, em uma obra de Sédir já citada

(Initiations, pág. 224), o autor ressalta que o MEM conhecia, para falar só na

França, "quatro lençóis de água sitos a profundidades que variam entre dois e

quatro mil metros, e diversos deles estendem-se por baixo de uma ou duas

províncias" (!). Isso, Carolei, nos explica a fragilidade da nossa superfície e, como

podem acontecer, por causas físicas, estimuladas pela ira dos Dragões, irritados

e irados pelos homens, desastres cujo mecanismo nos apontava Peregrina em

seu Aviso quarto. E, falando em l'Arbresle, vemos que, se a Casa do Imperador

deste Mundo permanecerá, no entanto estará certo tempo submersa: 10 metros

de areia acima dela, significam quantos de água sobre um lugar que já se acha a

231 METROS ACIMA DO NIVEL DO MAR, como ressaltei no Tema Peregrinação

a l'Arbresle (no II Volume); que acha Carolei?..

No tocante ao Ponto (IV) - ainda -, ver-se-á no quadro final que, desde 1903

o MEM falou em ascensão do Hidrogênio... será uma das lógicas e pavorosas

conseqüências de uma guerra atômica, que acende a atmosfera? Será por isso

que, em certo Ensinamento o MEM nos revelava que em certas regiões existe AR

ATMOSFÉRICO em reserva, para o caso de a Terra vir a ter falta dele... para

possibilitar o repovoamento, depois da Ceifa e da Colheita: ninguém procure fugir

para um "jeitinho covarde, pensando que arrumará a coisa antes, se muita gente

não se esforça A TEMPO! - Deve, aliás, haver relação entre tal fenômeno e a

impossibilidade de fazer luz, pois esta pode ter - entre outras - duas causas

igualmente apavorantes: ou a falta de oxigênio comburente,- em cujo caso

também mal se pode viver com pulmões como os nossos; ou, a falta de proporção

na mescla de gases, em cujo caso pode haver perigo de INCENDIO GERAL

atmosférico se algum egoísta acender qualquer tipo de chama! - e quiçá até de

centelha de motor, etc. admitindo que alguma máquina pudesse ainda funcionar.

Dos outros pormenores (?) terríveis que Você achará no Ponto (IV) do

Quadro, Carolei, não comentarei nada mais: são claros; e, além disso, para quem

medita e sente, há bastante. Para os demais não é útil aumentar a sua

responsabilidade. - Já no Ponto (VI), iremos achar um complemento ao dito nos

E. 729, 338,122 e confirmando o prazo "dentro deste século". Sobre isso, o

melhor comentário é o que recolhi pessoalmente na França:

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E. 582 - Quando; em 1956,estive em l’ Arbresle, Michel de Saint-Martin me

referiu que, em 1897, o MEM dissera: "Estaremos todos reunidos, aqui, antes de

cem anos".

Assim, uns já velhinhos ou não, outros por terem reencarnado e conseguido

fazê-lo (ou chegar depois) lá, estarão com o MEM, no abrigo, ao abrigo de tudo

que faltará acontecer de pior: a revolução do eixo, para dar lugar aos novos céus

que permitam a realização da nova Terra!... na qual o Espírito Santo, ou Santo

Espírito; espírito de santidade suficiente para colaborar voluntária e

conscientemente com a Sua Vontade, será. - Sobre isso, nos será muito útil,

como último Ensinamento Preparatório à meditação do terrível Quadro de O QUE

VEM AÍ, este:

E. 319- P: Não dissestes, há poucos dias, que a1guns dos vossos clientes

estariam na Nova Jerusalém?

R: Sim. E até ajudarão a construí-la, mas para isso é preciso amar ao

próximo como a si mesmo, não ser rebelde às adversidades, pois como quereis

ser soldados, se nunca fostes para o fogo? E como transporeis os grandes

obstáculos que vos esperam se não suportais nem as pequeninas penas? E sabe

qual deve ser a recompensa daquele que será o primeiro no combate? Pois bem,

será a de ser o último.

Com. 390 - Carolei, Carolei, quão eloqüente o termo CLIENTE usado pelo

perguntador! Só queriam isso: ser "clientes" do Médico Espiritual, porque curava-

lhes os corpos! E, que santidade e que santa paciência a do MEM, ao expor a

gente assim (e já era uma seleção!) o que o E. 319 diz! Mas, deixemos isso e, se

fosse possível Carolei, conviria a você e a todos, esforçarem-se para ser dos

primeiros no combate à incredulidade, à indiferença, etc., para ter a oportunidade

de ser dos Últimos: os que possuirão a Terra por terem sido humildes e dedicados

e, por isso, serão depois os primeiros (rodízio) em nova etapa, alhures, em

melhores condições!

E, agora, se Você aspira a ser Filho de Deus, contemple o Quadro que

discrimina O QUE VEM AI!... (N. 223)

(N. 223) - Origem dos Ensinamentos desta parte do Tema PROFECIASMUNDIAIS E O QUE VEM AI: Os E. 7, 87 e 122 são do M. de Papus. – Os E. 200(de 8-11-1893), 319 (de 9-7-1894 - e que tia 5.º edição foi modificado substituindo-se os “clientes”, das edições fiéis ao original, por elegantes e modernos "auditores"... ) e 338 ( 21-11-1894) são das Sessões de Lyon, assim como os que provêm da 5,º ed. francesa: E. 729 (de 23-4-1902: será data a se ter em conta especial, já que o MEM nunca fazia NADA ao acaso, e mais ainda 48 horas antes do seu

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E. 556- "O QUE VEM AÍ"

I - ...“Teremos logo epidemias, peste, fome, etc. – Na França, grandes perturbações. Anarquia em diferentes países, o que provocará guerra européia”.

II - ..."Paris será queimada por uma nova Comuna (incêndios e bombas). Lyon será quase inteiramente destruída”.

III - ..."Depois, vasta invasão dos Chineses na Europa, aproveitando da fraqueza desta. Grandes cataclismos os relançam para a Ásia. A Europa, entregue aos piratas, ladrões, bandidos que se abatem sobre ela em bandos”.

IV - ...”Confusão geral e cataclismo final: ASCENSÃO DO HIDROGÊNIO. Seca pavorosa. PEDRAS QUE CHORAM. Homens que caem aniquilados. RIOS E MARES EM SÊCO. Aparecimento, à superfície dos monstros marinhos, que irão começar a deixar-se ver. – PUTREFAÇÃO DOS PEIXES MORTOS. - Doenças e Pestilências. – ESCURECIMENTO GERAL: do Sol, Lua, estrelas. IMPOSSIVEL FAZER LUZ OU FOGO. Demônios desencadeados. CAMADADE 80 QUILÔMETROS. - TERROR.- DILÙVIO DE 16 DIAS.- TUDO SUBMERSO, 10 METROS de areia por cima de l' Arbresle, de Fourvieres e de Lyon.”

V - ..."JUIZO DAS ALMAS,VISTO POR TODOS: vivos e mortos da Terra.”

VI - ...”Construção do castelo, ou Jerusalém celeste, junto de um arroio. Lá, reunião dos ELEITOS, não mais de cento e cinqüenta, no abrigo (refúgio). REVOLUÇÃO DO EIXO TERRESTRE EM CENTO E OITENTA GRAUS. Novos céus nova terra.”

VII -...."Repovoamento.VINDA DO ENVIADO. Encadeamento do demônio. Felicidade, reino de CRISTO. O SANTO ESPIRITO dado a todos os homens."

(Palavras do MEM PHILIPPE ao Conde Maurice de MIOMANDRE em 1901 e, organizadas neste quadro, na

Sexta-feira Santa do ano de 1959, para meditação de muitos. SEVÂNANDA).

aniversario!?!...); E. 741 é também da 5.º edição. - O E. 556 foi colhido por mim na fonte indicada no texto. Quanto ao QUADRO DE O QUE VEM AI, está fielmente reproduzido, do original que Christian MIOMANDRE permitiu publicar em L’INITIATION do ultimo trimestre de 1955 (ano 29, n.º 4) no artigo já citado. "LE SOUVENIR DE MAITRE PHILIPPE", pág. 161 a 163, com a fiel reprodução das Anotações tomadas pelo seu Pai, já citado, logo após a palestra, ou palestras, com o MEM PHILIPPE. Na 5º Edição francesa, o texto foi censurado, isto é, tiraram algumas coisas, possivelmente por acharem-nas "deprimentes" demais? - Por isso, preferi reproduzir o texto ORIGINAL.

Outras pequenas indicações: o filho "impossível" a que se refere Peregrina (que tem filha de 14 anos e filho de uns 10 anos) é operação que a privou de poder os seguir tendo, como escreve no Terceiro Aviso. A incredulidade de T .......i, no Quarto Aviso, mostra que não basta tomar conta de um Monastério para adquirir a fé. - Quando citei o Sr. João GOULART (para ser mais completo: o Sr. JOÃO BELCHIOR MARQUES GOULART), não aludi à sua função de Vice-Presidente, atual, da União, pois ligo mais o Programa publicado pela Imprensa, com acontecimentos posteriores... - No tocante a "visibilidade dos Sóis", torno a ressaltar que, eles e nós, podemos mudar de estados, alternando-se, assim, a facilidade de serem VISTOS, mesmo no sentido físico do termo... E, como observação final: este Tema foi terminado de escrever hoje, 1º de abril, tendo eu "sentido" uma coisa muito especial como sensação no Plexo Coronário, ao aludir à data de 23 de abril.

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VII – AS ÚLTIMAS GOTAS DO CÁLICE. . .

(1904-1905)

Ao já dito no I Volume - págs. 66 e segs. -, sobre o modo pelo qual o MEM

PHILIPPE, durante 40 anos, esgotara-Se pelos semelhantes e, também em

relação às perseguições que Lhe foram movidas por invejosos ou por temerosos

do Seu Poder, cabe acrescentar aqui, como prometi no II Volume, ao falar de

Marie – a grande Discípula Mística - algumas lembranças dela e de outros, com

referência às Últimas gotas desse Cálice de Amor e de Sofrimento, que foi a vida

do MEM!:

Após partir o Anjo Victoire, em 1904, e ter entregado as Sessões e Curas a

Chapas, o Muito Excelso Mestre modificou sua forma de viver. Após ter vendido

uma parte da sua fortuna mobiliária, retirou-Se para l'Arbresle, a cidadezinha dos

arredores de Lyon. Quando se chegava à estação de l' Arbresle e perguntava-se

onde morava o MEM PHILIPPE, os habitantes, mostrando ao longe, bem no tope

de uma colina que domina a cidade toda, uma grande casa cujo terraço de

alvenaria tinha temível aspecto de obra fortificada, diziam: "É lá! M. PHILIPPE

ausenta-se com freqüência. Ele vive, aliás, em quase invencível isolamento e não

se Penetra fàcilmente em seu Retiro!" – “Ele vivia, realmente, muito retirado,

recebendo apenas a alguns poucos amigos e discípulos. Lamentava, aliás,

continuar sendo sempre perseguido", etc. .... (Bricaud, pág. 45).

E. 449 - Desde alguns anos tinha uma afecção Cardíaca de que devia

morrer com 56 anos.

"Ausentava-se muito e passava às vezes semanas inteira em Paris. Sua

família pouco O via. A Sr.ª Landar, Madame Philippe e Marc Haven - o Doutor

Lalande - que tinha pedido ao MEM licença para não mais clinicar, não tinham

voltado ao seu apartamento da Rua da Tête-d’or e passavam até o inverno em

L'Arbresle.

Em razão da Sua opressão crescente, tornava-se cada vez mais difícil para

o M. PHILIPPE a encosta do Clos Landar e, lá em cima, até nas raras visitas

Dele, sempre havia gente à Sua espera. Nunca teria Madame Marshall (a suave

Marie, Carolei) ousado pedir ser recebida, em tais condições e, conseguindo

convencer à família a irem para Paris, lá passaram o inverno 1904/1905.

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Sabendo a seu MESTRE em perigo, ela não suportava a idéia de não mais

vê-LO, algumas vezes quando menos, e achou esse modo de ficar perto Dele.

Em Paris, M. PHILIPPE veio vê-Ia diversas vezes (assim como passava horas

com Papus; ver pág. 66 do I Vol.), já que Ele parava em casa da família Massart.

No decorrer de tais entrevistas, o MESTRE falou diferentes vezes de Sua Partida,

com ela, e de outras coisas futuras que a surpreenderam (Marie, em B. M. H.,

págs. 86/87).

E. 464 - M. Philippe tinha anunciado sua morte próxima. Papus não quisera

acreditar, tal era o afeto que tinha pelo seu Mestre.

E. 410 (excerto) - Não sei se acreditais na reencarnação: tendes liberdade

de não acreditar nisso. O que sei, é que me lembro de ter existido, de ter partido

novamente e voltado, e que também sei quando partirei outra vez (dito em 27-11-

1895).

Assim, Carolei, esse MESTRE, que dez anos antes de Sua partida, já sabia

quando e como seria, bebia então as últimas gotas, como vemos no que segue

nos relatando Marie:

Ele já não mais podia Se deitar e seu genro passava quase o tempo todo

junto a Ele. Marie, em fim de grávidas, dificilmente podia sair de carro. Certo dia,

contudo, convidados por intermédio do Dr. Lalande,- o casal Marshall foi a L'

Arbresle. Mas, ao chegarem lá, o Doutor disse-lhes que o MEM PHILIPPE sofrera

tanto durante a noite, que lamentara muito não poder autorizar-lhes a visita ao

MEM! Tendo Marie (eu só a posso chamar assim, Carolei!) ido descansar um

pouco no quarto das Senhoras, cuja porta ficara aberta, ela viu o MEM passar...

não entrou nem olhou para dentro do quarto onde ela estava, mas Marie pôde

perceber o Seu rosto lavrado pelo sofrimento e teve a intuição do Seu estado.

Dias após, tendo havido leve melhora e novo convite, Marie - apesar dos

temores dos familiares dela – fez se conduzir a l'Arbresle. Havia um vento terrível

e viram-se obrigados a deixar o carro no extremo da alameda. O MEM PHILIPE

falou, primeira mente, sozinho com Marie na sala, e, depois uniram-se às famílias

no terraço, em lugar protegido, onde havia um banco" (id., pág. 88).

E. 460 - Em 1905, pouco tempo antes do seu falecimento, tive uma

entrevista com meu Mestre, sobre o terraço de L' Arbresle, escreveu a Sr.ª

Lalande. Ele disse-me tristemente, porém sem, nenhuma "angustia" nem temor

do "desconhecido": "É duro quando é preciso parti, e dar sua vida alhures."

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“...ao fim de tal visita o Dr. Lalande acompanhou os visitantes até o carro,

somente para pedir a Marie sua impressão sobre o estado físico do seu sogro. A

comum inquietude, o amor de ambos por Aquele que, breve, iria deixá-los, os

aproximava... Marie disse que não conseguia ver motivos físicos que apontassem

imediato desenlace, mas que no entanto, sentia grande apreensão... (pág. 89).

“De fato, o fim estava próximo, e chegaram semanas após. Dois ou três dias

antes, estando Ele ainda no Terraço e, em resposta a um recado que Marie

mandara por Berthe, o MEM PHILIPPE pediu uma folha de papel e, lá traçou

umas linhas, sem envelope, e mandou-as assim a Marie. Não era resposta ao

perguntado, mas concerniam à outra coisa e era, um adeus..." (pág. 89).

E como vimos; Carolei, em 2 de agosto - a data escolhida para compensar

com os Seus Sofrimentos - como veremos - certos dos que me profetizara para a

coletividade e procurara atenuar, o Muito Excelso MESTRE PHILIPPE voltava ao

Céu, à região do Verbo de onde procedera...

Fatos e Reflexões após a Partida do MEM...

Milhares de gratidões subiam no éter que rodeia a Terra, acompanhando

Aquele ELEITO, que voluntàriamente descera a esta! Da Rússia, as palavras do

coração dos grandes da Terra, como a Grã-duquesa Militza, vinham até os dos

aflitos Discípulos e Parentes de l'Arbresle:

E. 459 (fim) - Estamos todos reunidos e vos dirigimos: assim como aos

vossos, toda a nossa simpatia; a vossa dor é bem a nossa. Vós sabeis que o

afeto era e ficará sem limites. É em nome, de todos que vos peço encarecida

mente nos considerar sempre os vossos amigos os mais verdadeiros, os mais

devotados.

E, como um desabafo do coração, após o telegrama de Lalande a Papus:

"Meu pobre amigo, chorai comigo. Ele nos deixou esta manhã. Exéquias sábado,

pela às 10 horas. Previna a todos os amigos de Paris", vemos esta carta de

Papus a Phaneg:

E. 613 - A notícia me feriu violentamente, mas, infelizmente, não me

surpreendeu excessivamente porque, como já vos dissera, eu O tinha visto

doente demais, fisicamente, para ter muita esperança. Ele tinha penas tão

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http://www.amopax.org 326

grandes sem nunca nada deixar transparecer que seu coração tinha-se

desmoronado desde dois anos e as válvulas já não funcionavam.

“Enfim, é preciso que os Mestres partam, na frente para preparar o caminho

aos discípulos. - A separação terrestre é uma dura prova, mas ela é atenuada

pela certeza de que Ele vive, do outro lado, em maneira tão ativa quanto deste.”

Com. 391 - Isso que Papus disse Carolei nos leva a considerar "a morte dos

Mestres"-pois é assunto que tenho visto ser tão imperfeitamente compreendido,

por muita gente que inclui aos próprios "espiritualistas” (?), que julgo necessário

considerarmos isto: há uma errada tendência de muitos para acreditarem que o

primeiro, senão o único ou essencial benefício que um Discípulo colhe se cultiva a

via espiritual, é a saúde. Mais ainda: desejariam ser, senão imortais e

invulneráveis à doença, pelo menos assegurados contra as enfermidades mais

dolorosas e contra morte precoce ou sacrificada. E, em tal egoísta e covarde

apetência, desejam ver, ter certeza de que, seus Mestres - ou os Mestres em

geral - são como espécies de Deuses Imortais e de inalterável saúde, imunes a

toda ofensa de feras, homens e elementos.

Para dizer em poucas palavras a minha opinião: é um desejo materialista, de

mentes e corações materialistas. Nada mais. É o tal seguro, de que falei no II

Volume! Na realidade, o oposto é a verdade. Pois, se de fato existe certo tipo de

iogues, cuja existência é sadia e longa, isso é um Caminho, especialíssimo

caminho de um conde Saint-Germain, como nos ensinara o MEM. - Mas, os que

vêm como Mestres da coletividade, em contacto direto com ela, e para lhe revelar,

exemplificar, fatos e leis, possibilidades e modos aplicativos na vida diária,

exaltando e superando, elevando e transmutando essa mesma vida, são todos

Sacrificados, cuja vida, doenças ou suplícios e morte, são episódios de tal

contínuo Sacrifício! Por isso, sua própria forma de morrer é sinal de Seu particular

Caminho!

Desde o mais longínquo Oriente, aos fatos e exemplos do "nosso" (?)

Ocidente, a LEI manifesta-se, sempre igual a Si - Mesma, como um dos Rostos

de Deus, que Ela é!

Um Vivekânanda, que sacrifica à ação de soerguimento de um Povo, sua

devoção ardente - que o fazia dançar e rolar-se na cinza, em adorações exaltadas

que o vulgo não pode sentir nem compreender! -, que come carne, para

exemplificar amplidão e tolerância, apesar dos votos dos supersticiosos Swamis

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de outrora..., esse mesmo Vivekânanda terá de sofrer diabete, terá de se arrastar

sob a mesma opressão que o MEM: a de um coração que deu tudo que podia que

observou muito, que sofreu excessivamente pelos outros!

Esse gigante de amor, e de ação, morreu - pois no seu Caminho: esmagado

pela inação, pelo desamor dos semelhantes, pela índia oprimida, pela

religiosidade dividida e por tudo que se opunha a sua amplidão do sentir:

"Religião é tudo que é útil a outrem e, nada que o não for, pode ser Religião”!

Gandhi, supremo arauto da Verdade, pela moderna via da Razão; herói da

mansidão e da não-violência que resiste, pacificamente, a lutar brutalmente ou a

cooperar, quando alguma coisa errada ou violenta surge poderia ter morrido na

cama? Teria sido matar a Sua própria obra. A coroação dele foi morrer

absorvendo um pouco dessa violência! Morrer assassinado por um fanático! Ele,

Gandhi, morria assim dando a sua última lição: o perigo dos fanatismos internos:

não alheios, senão “nosso” – pois que, Hindu ele, da mão de outro Hindu morreu!

Morreu no Seu Caminho, e Seu sacrifício vivificou a doutrina que hoje cresce com

Vinoba!

Ramakrishna, o devoto ardente, Aquele que vivia os mesmos êxtases ao

adorar a todos os Reveladores, dos quais era humilde Servidor e gigantesco

porta-voz místico; Ele que, sem aludir nunca a isso, absorvia pelos pés as

doenças, dores e pecados dos que a Ele se aproximava; Ele que cantava loas à

Divina Mãe e encantava as almas e mentes mais renitentes e as convertia, devia

morrer de dolorosa enfermidade da garganta. Era o Canto do Cisne, do

Paramhansa de Adoração, que se extinguia dolorosamente no corpo do seu

Avatara...

E, no Ocidente, a LEI cumpre-se tão exata e magnificamente. Na fieira que

começa nos escuros e ignorados sacrificados, entre os quais os "tuberculosos por

excessiva fadiga que sustêm o edifício social" - como nos dizia Sédir - até o Sol

Cósmico da Fieira do, Sacrifício pelo Amor: O Divino Amigo, achamos todos os

Talhes e todos os Modos, de um próprio Sédir, lentamente minado por aquele mal

que queimava - quase tanto como sua ardente devoção - as forças com as quais

serviu ao MEM; ao Cristo e à Humanidade; mas, a sua morte é do Seu Caminho:

está a penumbra, a suavidade do dia cinzento, as violetinhas da via dos humildes,

os Amigos e o Crucifixo apresentado por afetuosa mão: o que semeara, colheu!...

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Já, o fervente e ativo Papus, não podia morrer assim sossegado:

tuberculoso aberto, com as diferentes hemoptises anteriores, sabedor pelo próprio

MEM, do dia em que faleceria, morre – como descrevi em Yo que... - em plena

atividade plena rua, por assim dizer; melhor ainda: nas escadas de um hospital!

Ele, o que curara doentes, consolara moribundos, ajudara desencarnados a achar

o outro Sol; ele, o Cavalheiro destemido e valente Soldado do Cristo, também

morre em Sua via e Glorificação: sem perder um minuto, nem cá, nem lá! - Hoje, o

mundo inteiro fala nele!

Cedaior, o da via de silenciosa e sacrifica da oferenda, o do desprezo e

rebeldia contra tudo quanto a sociedade brinda àqueles que se curvam ante

prêmios e fitinhas, ante covardias e concessões; ele, tão oriental, boêmio, errante

em muitos modos do sentir, também morreu em Seu caminho: só, quase

abandonado, na miséria, quase total que o acompanhara fielmente durante tantos

dos seus últimos anos! Com isso, também, colocou fermento e adubo, criou as

"raízes no Invisível" para a obra da Igreja, para Nova Raça, do I.J.Y., e de muitos

outros modos convergentes a Seu Mandato no labor pela "união da Ciência do

Ocidente com as velhas Tradições do Oriente"... Outro Cavalheiro, com outro

Caminho!

Então, até um Maharishi cumpre A Lei, na sua quietude e silêncio quase

contínuos, e tem que morrer de câncer, e de câncer naquele braço esquerdo, que

sua preferida postura de meditação contemplativa ajudou a criar -

responsabilidade celular!... - apesar de toda a Ioga de sua juventude; Esse,

também morre em Seu caminho: o da Serenidade dos Ashrans isolados, quase

sem mais corpo, só luz e paz!

Não pode, então, ser difícil perceber o comentado acima e, agora,

possivelmente possa Você, Carolei, sentir mais e melhor, quanto vibra dentro de

tudo que segue:

E. 729b - Essa morte - a de Victoire - prematura e tão dolorosa para o MEM

PHILIPPE, teria retardado em dezenas de anos, o surgir de acontecimentos

mundiais catastróficos...

E. 463 – Nos sete últimos meses de sua vida, M. Philippe suportou

sofrimentos indizíveis. Desde meses já não podia mais decidir-se; cada vez que

queria se estender, era um suplicio: passava noite numa poltrona.

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Em fevereiro de 1903, M. Philippe dissera aos seus discípulos de Lion: “Vós

já não me vereis, vou para onde tenho o que fazer; alguns dentre vós ver-me-ão

ainda de vez em quando, depois desaparecerei”.

Nessa época, a um amigo que perguntava: "Que poderia fazer que pudesse

poupar alguns sofrimentos?" Ele respondeu: "Amai-vos uns aos outros”.

Certamente, Carolei, isto é: em verdade lhe digo: se a morte prematura e

dolorosa de Victoire, foi um sacrifício Por atenuar dores coletivas que sacrifício

terá sido, e com que frutos maravilhosos e acima da nossa compreensão, o dos

anos de sofrimento atroz, moral e físico DE QUE TINHA JÁ SIDO LIRERADO DE

TUDO ISSO E QUE, PORTANTO, NADA PAGAVA POR SI, MAS TUDO POR

ESSE AMOR AOS OUTROS, CUJA FALTA EM REDOR SEU, FOI O SEU

MAIOR SUPLICIO!

E. 858 - ELE, também, morreu em Seu Caminho: o Seu Coração,

literalmente, ESTOUROU!... de Amor e de Dor Isso, Carolei, o que me foi

confirmado pelo próprio Philippe Marshall, em l'Arbresle.

E, como coisa minha, poderia lhe dizer ainda isto: não há muito tempo -,

semanas, só - vivi a cena da Sua Morte: Morreu em pé, com as mãos ao lado do

corpo, como um modesto, humilíssimo Soldado, que Se apresenta... ao Divino

Amigo Ao PAI. Assim, morreu O Imperador do mundo... PHILIPPE... disfarçado de

Burguês! –

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PEREGRINAÇÃO AO TÚMULO DO MUITO EXCELSO

MESTRE PHILIPPE

Com. 392 - A pág. 67 da I Vol., na Nata 22, o Dr. Philippe ENCAUSSE, nos

descreveu a situação do Túmulo do MEM, dizendo também que sempre está

florido e, citou suas peregrinações de 1947 e 1954, às quais cabe somar a que

fez em agosto de 1957, como ressalta na 5.º edição de sua abra.

Bricaud, por sua parte, já dizia que, após o falecimento de 2 de agosto de

1905, “o corpo do MEM PHILIPPE foi levado a Lion e sepultado no cemitério de

loyasse, em meio a enorme afluência de admiradores e de doentes gratos e, que

o seu Túmulo, vizinho do que guarda os restos do ilustre Dr. Ollier, está sempre

piamente ornamentado com flores caras: brancas lilás no inverno, gerânios e

begônias no verão e, muitos doentes ainda vão lá em Peregrinação e pedir ao

MESTRE a sua cura” (op. Cit., pág. 46 e fim).

Então, Carolei, assim como tenho levada Você a visitar a Clos Landar, em L'

Arbresle, desejo lhe dar a possibilidade de viver uma Peregrinarão do coração, ao

túmulo do MEM. E, em verdade lhe digo, que se Você sente-se filha de Deus, ..ou

sincero aspirante a procurar seguir os Seus Ensinamentos, é muito simples

então!...

Chegando à noite à Estação de LYOX-PERRACHE – da qual vem saindo o

casalzinho que se vê na Foto nº. 42 - , tendo descansado no já falado Hotel

TERMINUS, que na mesma foto aparece – enorme – à esquerda, dá para

levantar não muito tarde; e, com dia bonito: 22 de setembro de 1956, as 8:30 ir

descendo ao lado do jardim da estação – da qual parte aparece na foto nº. 43,

para pegar o ônibus “Nº. 7 – linha: Perrache-Brottcaux - Cusset” (passagem

177694 conservada, Carolei!) e viajar até “a segunda parada em volta da Praça

Belcourt”. Bonito trajeto a pé, levará pela Ponte Tilssit, sobre o Rio Saône (F. 44),

a cuja direita vemos parte do velho LYON; e, já saindo da ponte, além de notável

igreja antiga do bairro, - St. Jean – vemos no alto a tão falada Catedral

FOURVIERES, que o bardo de Miomandre celebrara para nós... (II Vol.).

Um par de quarteirões e, eis a Estação do Funiculaire – hoje elétrico a

cremalheira – da linha Saint-Jean – Saint-Just (Foto Nº. 46) que circula

curiosamente no interior de um aglomerado de casas e sobe... mais do que o

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Santa Teresa do Rio..., lenta e quase penosamente, até a “Estação de cima”

(Foto 47, tirada ao regressar, como indica o relógio: 10:44!...)

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F. 4 2 – Hotel TERMINUS, em Lion, no qual me precederam tantos e mais ilustres visitantes do Muito Excelso Mestre PHILIPPE!

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F. 43 – Parte da Saída da Estação LION-PERRACHE (Esta e demais fotos da Peregrinação: SSS.)

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F. 44 – Do centro da Ponte TILSSIT, vê-se parte da cidade de LYON, atravessada pelo rio Saône, afluente do Ródano.

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F. 45 – Já terminando a Ponte TILSSIT, vê-se a Igreja St. Jean e bem ao alto, a histórica Catedral de FOURVIÈRES...

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F. 46 – Estação de Saint-Jean, da linha de bonde a cremalheira, que “levaria” a gente até Saint-Just, em meio de casa...

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F. 47 – Tradução do Letreiro: Estrada de Ferro a Cremalheira, de São justo a São João. Relógio: 10:44 de 22 de setembro de 1956, ao regressar do Cemitério.

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F. 48 – Como devem fremir as duas almas conservadoras de LYON, ao verem moças de calça comprida, Lambretta... e contramão! Mas, em sentido contrário sobe-se para o Cemitério...

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F. 49 – A interminável escadinha vira à esquerda, mas a alegria de velhos e crianças, e o Sol, alegram o viajor...

Outro par de quarteirões, à direita de quem desembarca e, por ruazinha

cheia de burguesinhos e pequenos comércios, bairro modesto. Até chegar ao pé

da "contramão" (Foto 48) com a qual não parece importar-se muito a francesinha

de "Lambretta". Subindo na direção do caminhão, após um quarteirão íngreme,

vêm as escadas que se percebem à esquerda da Foto 49, desde as que tirei à

vista da pracinha em que crianças brincam e velhotes descansam, à sombra

tranqüila, como em todos os lugares do mundo...

Dobrando, como as próprias escadas, à esquerda, sobe-se ainda até a rua,

já menos Íngreme em direção a VAISE, e ao Cemitério. Algumas casas modernas

erguem-se já no lugar, que domina soberbo panorama. Mas, a rua, da Foto 50,

dobrando à direita, segue ainda muito quase convertida em carreteira qual o

Bastão meu ressoa, ao andar leve e alegremente, naquele ar sutil e luminoso do

início europeu de outono... – Após umas centenas de metros, vejo à direita do

caminho, uma casa de objetos religiosos. Entro e adquiro duas Colombes de

Biscuit (Pombas de Biscoito, Carolei; mas, não se comem: porque, em francês,

colombes é pomba no sentido poético e para as do Espírito Santo, não sendo

para matar e servir com “petit-pois”...; e, biscoito, é porcelana cozida duas

vezes!). São dois objetos de arte e religiosos, que adquiro para colocá-los,

durante minhas preces no Túmulo d MEM, para que a sua Benção os transforme

em... Talismãs Teúrgicos, se Você assim o puder entender...

Continuando pelo mesmo Caminho: de alegre e suave devoção, unido à luz

do dia; aos discípulos longínquos, - ao coração de Mãezinha e ao do MEM...

chego até onde começa o Cemitério de LOYASSE, de cujo Portão de ingresso

ver-se um reflexo de vidro da loja de flores na qual entro. Da muito amável dona,

compro as nossas flores prediletas: Rosas para o MEM e Cravos em sinal de

amizade entre os humanos discípulos! E, a uma pergunta minha a florista me

responde:

"Mas, está sempre florido, o Seu Túmulo!: são tantos os que vêm,

Reverenciá-Lo ou pedir-Lhe ainda alguma cousa...”

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E, por essas palavras Carolei pedi à florista que se deixasse colocar;

também, no Livro dedicado ao MESTRE. Pode vê-la, com suas flores, na Foto

51...

Bem de fronte à loja de flores, está o Portão do Cemitério, que aparece na

Foto 52; e, na densa sombra da sua principal alameda, logo à direita, aparece um

sinalzinho branco vertical, que, se Você não é, vidente nem psicomante Carolei,

custará saber o que possa ser! Dir-lhe-ei: é uma simpática Monjinha católica,

jovem ainda, que vinha quase saindo do Cemitério e, ao ver o estranho monge

cinzento, de careca ao Sol e aparelho de foto em riste, certamente acometida de

modéstia e humildade, correu a se refugiar por trás das primeiras arvores. Mas,

na luz que rodeia a Terra, e - menos visivelmente na Foto 51 - o seu gesto de

religioso pudor e reserva - está glorificado para sempre. Se, alguma vez, o MEM

evoca o c1ichê da nossa Peregrinação, o coração devoto da Monjinha fará toc-

toc-toc... Carolei?...

Penetrando no Cemitério, à medida que se progride pela Alameda (Foto 53)

até o quase que obelisco, que marca a primeira parte da mesma, como se vê no

fundo da citada fotografia, já não há tão densa sombra e até o Sol dos Vivos

ilumina os Túmulos: nunca é tão grande a sombra ou dificuldade, o quanto nosso

temor receia e, deste como do outro lado, luzes amigas da Vida alegram e guiam

o nosso andar!...

E, passando o dito obelisco, já quase no fim da outra parte da Alameda

central, está o Túmulo do Muito Excelso Mestre, cuja lápide figura no volume

inicial.

São 9h 30m. Levou-se uma hora até aqui e gastaremos 15 minutos para tirar

muitas fotografias para o futuro. .. De duas delas poderá servir-se, Carolei, para a

sua Peregrinação...

Foto 54: Eis o seu Túmulo! – faça como eu: apoiando no Báculo –

contemple, medite, ore e ame! Há tanto para sentir!

Foto 55: E, sobre o Seu Túmulo, durante o resto do tempo que ali passei,

esteve o Bastão, junto às duas Pombas... Luz de Sol, Aroma de flores da

devoção, Hálito de vida, Farfalhar de asas dos anjos, elevei minha prece e a

entrega de Sádhanâ e minha... para que, "atraídos por um só pensamento", Seu

Olhar se pouse e Sua Bênção vivifique e ordene "o que deva ser feito" através

das nossas vidas!...

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E, durante três quartos de hora, Carolei, sucede aquilo que nunca relatei

completamente a não ser a Sádhanâ, que já o sentira de longe em muitos

aspectos!... Primeiramente, a Bênção suave, porém intensa, sentida sobre mim,

durante os quase quinze minutos de oração, gratidão e entrega pessoal (Eu e

Sádhanâ somos sempre um). - E, após, lembrado os problemas de Discípulos, as

dificuldades no Monastério e muitas outras coisas, fiz as preces por todos os que

colaboram ou estão no Labor Amo-Pax, do MEM, seja qual for o setor ou aspecto.

Houve muitas coisas e indicações, que não cabe publicar inteiramente. Porém,

uma delas precisa constar aqui. Uma das minhas preocupações, nascida de dupla

dúvida: a de saber se valia à pena insistir no Monastério com o setor "ioga" e, a

outra, de saber se eu devia considerar que o MEM aprovava ou não o meu labor

pessoal "de Sarva Ioga: união do Oriente e Ocidente" - lógica culminação do

sentido dado a A. M. O. desde sua fundação. Aconteceu isto: quando tinha já

orado, sentido as Bênçãos, recebido indicações e confirmações sobre muitas

coisas, e, plenamente entregue ao MEM, e sentindo bem a sua Áurea me

envolver, foi por Ele, repentinamente lançado numa louca dança interior... como

as que não faço – fisicamente – por muitas razões incompreensíveis para os

Discípulos!

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F. 50 – Não há quem erre, com as placas na parede... mas um segundo quilometro falta ainda, já sem escada, no ar sutil. O letreiro de baixo diz: Caminho para Loyasse.

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F. 51 – Sorridente e corada como suas flores, esta jovem confirmou: “São tantos os que vêm Reverenciá-lo...”

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F. 52 – Portão de acesso do Cemitério de LOYASSE... com o delicado gesto da Monjinha católica!

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F. 53 – Velhas árvores, serena sombra de antigos cemitérios. Imagem de tempos idos, de estável existência até dos mortos! QUE FICARÁ DE VÓS, APÓS “O QUE VEM AI”?

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F. 54 – Só passei lá uma hora, mas quanto terá o MEM mudado a minha vida e a de muitos, nesses intensos

(Foto SSS – Ampliação Kabir – RIO.)

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F. 55 – A Luz do Sol e a Do Muito Excelso Mestre PHILIPPE penetram e vivificam O Bastão e As Pombas que levarei. As nossas Rosas e Cravos lá ficarão, com o nosso Amor....

E, se por aquela Alameda, e ante esse Túmulo, tivessem passado reais

Videntes naquele momento, teriam assistido a muito curioso espetáculo: o de um

Monge, apoiado num Bastão, em pé no lado oposto ao Túmulo, na pequena

sombra de uma arvore, contemplando de olhos fechados, Aquele Túmulo e... no

meio da Alameda, sob o Sorriso dos Olhos do Mestre, um Sarva Swami etérico

cantando a pleno pulmão os Mantras do Oriente e do Ocidente, com danças e

prosternações, enquanto o seu coração girava e girava, SEM PRESSA NEM

PAUSA, como um ritmo de mar que séculos afora vem lavar as praias e banhar

as areias e homens, que parecem sempre os mesmos... recortados na Luz

eterna, pelos eternos clichês!. .. (N. 224)

(N. 224) - Origem dos Ensinamentos e Documentação do Tema AS ÚLTIMAS GOTAS: Os E. 449, 459 (que vêm de Lumiére Blanche), 460 (de B. M. II.), 463 e 464, figuram na 4.º e 5.º edições francesas, bem como em nosso I Volume, - O E. 613 é da pág. 59 da 5.º ed. francesa, e o 729b também é da citada edição. - O E. 858 é: parte de Philippe MARSHALL e parte (final), meu. - As FOTOS são, Todas ela, parte da que tirei durante a Peregrinação. Outros são guardados por nós.

Nos diferentes Ensinamentos e excertos, citados no Tema, todos os grifos são meus, para ressaltar aspectos comentados, ou sugerir mais... – Por exemplo, insisto no fato de o MEM, já tão doente, dar audiência privadas a MARIE, por ser ela tão Mística e VIDENTE real... como prova o que ressaltei também, do acatamento que Marc Haven tinha pelo que ela via e sentia...

Num terreno mais ligado a nós, diria que hoje, 2 de abril de 1959, em que escrevi este tema, estamos em TRIGONO (120 dias) com o 2 de agosto, isto é, em relação de boa afinidade pelo Sol, pela Luz com A Qual Vêm os Enviados. Não escolhi a data, mas alegra-me que assim tenha sido, bem como... quando vivi e revivi, durante o escrever do Tema: desde a Consagração do Bastão, e a Paz do Coração, o reabrir do amor que a amargura fechara e a nova etapa, mais crítica, que o MEM me permitiu novamente abordar com força.

É muito curioso que, sem nada saber de tudo isso, no primeiro 22 que houve após meu retorno ao Brasil, Sarah sentiu tudo isso, no texto e visão que mostra bem como eu partiria, se tivesse que partir, em qualquer momento, após ter podido apoiar-me no Bastão que contem a Benção do MEM e certa ativação de Fé, Paz, Certeza, que balança os espinhos, aceitos, aliás!

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E, com relação às Pombas consagradas pelo MEM: eu pedira que fossem: uma para certa finalidade e,

a outra para servir de apoio aos esforços por uma vida fraternal no Monastério: nunca me deixou Ele que a colocasse lá!...

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AMO-PAX! SARVA OM! ALBA LUCIS! E, GLÓRIA NA LUZ DAS ALTURAS, AO IMPERADOR DO

MUNDO E AO SEU DIVINO AMIGO JESUS-O-CRISTO!

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“Reencontro”

“Descansa, descansa Bastão. Descansa em profunda Paz!

..............................................

Da Coroa que crucificou-me o coração, Não te ferirão – seus espinhos – jamais.

................................................................

Com as flores da minha gratidão, Descansa, pois, em profunda Paz!”

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PERMANÊNCIA DO MUITO EXCELSO MESTRE PHILIPPE

Com. 393 - Suave conforto e infinitas possibilidades são os dois aspectos

mais evidentes, para o Discípulo, que decorrem da Permanência da Presença do

MEM, Isto é, Daquele que prometera que "um só pensamento" - nosso - bastaria

para que Ele nos auxiliasse na hora da morte, assim como dizia aos seus;

Discípulos que, mesmo ausente em viagem, Ele estaria em meio daqueles cujo

coração tivesse: amor, fé, entrega! Ora, Carolei, que pode ser a morte senão uma

viagem? E, mais ainda, para quem está bem acima dela, já que tem Poder sobre

Vida e Morte. Por isso tomam especialíssimo sentido as palavras de Papus, no

final do E. 613, do Tema precedente:

"CERTEZA DE QUE ELE VIVE, DO OUTRO LADO, EM MANEIRA TÃO

ATIVA QUANTO DESTE".

Isso nos ajuda a relacionar melhor, também, a nenhuma diferença que há,

quando de "Poder de atuar" se trata, no caso do MEM que, mesmo encarnado,

fazia o que O vimos apontar a certas pessoas: "Eu estava, invisível, ao vosso

lado." Etc. ... E, isso mesmo, Carolei, é o que justifica e dá toda sua força útil, ao

dito por Marc Haven na carta a Philippe Encausse (I Vol., pág. 49):

"Pensai NELE e tomai-O como MESTRE e diretor dos vossos pensamentos,

de dia e de noite".

Isso, Carolei, é o que Mãezinha faz, o que eu procuro fazer e o que peço e

desejo que os meus discípulos possam realizar! A isso tende toda esta obra

também! – Aliás, o que vimos no II Vol., ao falar-se nos irmãos do MEM,

notadamente daquele que fazia com que os presentes se descobrissem quando

se falava no MEM PHILIPPE, implica, para quem pensa um pouco, na

Omnipresença e na - desculpe mais um sarvaneologismo: Permanipresença!... do

Muito Excelso Mestre, Imperador deste Mundo e de nossas almas!

Por isso também, Carolei, desejando facilitar, reforçar, a fé sua, juntarei

ainda alguns fatos da Sua Permanência:

E. 465 - Após sua morte, M. Philippe manifestou-se em repetidas

oportunidades a Papus, que o viu e até com ele falou diversas vezes, entre outras

em 18 de setembro de 1906, quando teve longa palestra com o Mestre.

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As notas manuscritas de Papus mencionam as datas seguintes, no que

concerne às aparições póstumas de MEM Philippe a Papus, tal como era quando

vivo:

3 de abril de 1906 - 14 de agosto de 1906 - 6 de setembro de 1906 - 18 de

setembro de 1906 - 14 de novembro de 1906 – 31 de outubro de 1906 - 3, de abril

de 1907 - 30 de setembro de 1908 - 2 de setembro de 1909- 22 de fevereiro de

1910 - 16 de janeiro de 1912 - 13 de maio de 1913 - 20 de julho de 1914 - 7 de

dezembro de 1914 - 13 de maio de 1916 (quando M. Philippe avisou a Papus que

iria ser vítima de envultamento) e 23 de outubro de 1916 (quando M. Philippe

indicou a Papus que tinha só algumas horas de vida). Papus faleceu em 25 de

outubro de 1916.

E, dos ensinamentos que tive oportunidade de recolher na França, em 1956,

dos lábios de Michel de Saint-Martin, estes:

E. 583 - "Entre os Discípulos da corrente de Chapas, e de Lyon em geral, há

o costume que: cada vez que se sente a Influencia do MEM ou sua presença -

visível ou não todos se levantam com veneração...”.

E. 584 - Em 1928, um vasco chamado Urdapilleta, que morreu na miséria,

de tanta, Caridade que fazia, foi com Phaneg e comigo - contou-me M. de Saint-

Martin -, e com a minha mulher, até o 35 da Rua da Tête-d'Or, pois Phaneg queria

rever o lugar onde conheceu ao MEM, em 1902. - Porém, Chapas estava ausente

só ele tinha a chave e não sabíamos o que fazer. Ficamos olhando a frente da

casa, e a belas árvores que sobressaíam do velho muro do parque. E... eis que a

porta se abre, ressoando-o grito de I Urdapilleta: "La puerta se abre, hombre!"

...Phaneg precipita-se, sendo recebido lá pelo velho jardineiro, Gabriel BÉDA - já

com 70 anos de idade - que cuidava daquilo desde os tempos do MEM! - Béda,

diz que não tem direito de nos deixar entrar, sem licença de Monsieur CHAPAS.

Phaneg se recolhe, e lhe diz: "Peça-LHE se vos autoriza a mostrar-nos a

Sala das Sessões...". Béda se recolhe também, e... logo abre e nos leva ao

primeiro andar (naquela Sala que descrevi no Tema As Sessões, II Vol.), onde

Phaneg, e nós, respeitosamente ficamos perto da porta, olhando para a chaminé

do fundo, com aquela mesa na frente e a estátua da Caridade sobre a estufa.

E... de repente, aparece, fisicamente, o MESTRE, visto por todos, por longos

instantes. Depois, não sabemos como, nos achamos, todos, no terraço; nem

como saímos e fomos andando, em silêncio. - Só estou lembrado que falamos

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novamente, quando já a mais de 3 quilômetros de lá, perto da Catedral Saint-

Jean, rumo ao Seu Túmulo. . .

E. 585 - Achava-me em Loysieux, perto de Sua Casa Natal, e tremenda dor

de cabeça impedia-me de guiar bem o trenó; pedi a Sua Proteção e,

instantaneamente fiquei curado - disse-me Michel de Saint-Martin!... .

E. 586 - Isto foi em maio de 1934; quatro pessoas viram o MESTRE, de

longe, quando faziam um passeio, de carro aberto. Descendo, dois deles se

adiantaram e O viram fisicamente, em pé, com Victoire a Seu lado, ambos

olhando para esses Discípulos que vinham colher flores do campo para o Seu

Túmulo e o de Chapas. Isso, foi nos Monts d'Or, perto de Loyasse.

O próprio de Saint-Martin, que naquela ocasião ficara meio isolado, por estar

mal disposto, ao falar do caso - em 1950 - com outra das pessoas que o viveram,

lembrara-se ter visto 4 pessoas, e não 2, perto de onde colhiam as flores... E,

depois, o MEM acompanhou o carro durante quase 4 quilômetros... (que belo é o

Amor do Mestre, Carolei!...).

Com.394 - Do acima referido, nada pode ser comentado, Carolei, só cabe:

meditar, agradecer e viver em modo tal que possa acontecer - física ou sutilmente

- em nossas vidas e nas de um número sempre crescente, de corações

entregados, para os que ainda não tiveram tal Graça. E, para aqueles que Já

tiveram essa Sua Bênção, repitamos o dito nas Orações do Monastério:

"Que Deus e a nossa conduta nos ajudem" a conservá-La!

No que a mim se refere, já falei como aconteceu a Sua intervenção, em

1941, quando foi visto e ouvido por Solão; já referi, também, o modo com o qual,

revestido da Sua Aura e de parte do Seu Poder, atuava nas Consultas do Gidee,

desde 1942. Assim como muitos casos milagrosos de Curas, Avisos; e muitas

outras manifestações de Sua Proteção e Direção; parte de tudo isso, relatei nos

Temas oportunos dos volumes precedentes, e deste:

O Dr. Philippe Encausse, nas datas que constam do E. 803, também O viu;

como relata na seguinte forma:

E. 803 - No que me concerne, tive a imensa e inesquecível alegria de ver ao

Mestre, em quatro oportunidades: em 19 de fevereiro de 1955 (às 3 da

madrugada); na noite de 27 de janeiro de 1956; em 7 de março de 1956 (em

pleno dia), e no dia 11 de novembro de 1957, à meia-noite, quando percebi ao

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Mestre PHILIPPE que me olhava com um bom sorriso. O Mestre não trazia

chapéu.

Depois de tais fatos, assim como daquele no Santuário de Papus, em Paris,

onde em duas oportunidades - o MEM aprovou o que Philippe Encausse e eu

combinávamos ou solicitávamos – e da última vez lançou no ambiente um

verdadeiro Sol de Luz de Ouro!... seria um nunca acabar, citar todas as Visões e

Avisos que tivemos e temos a Graça, de nos serem outorgados por Ele. Dizendo

que, em certos pedidos excepcionais, a Sacerdotisa Sarah O vê diàriamente, e

que a Sua Bênção ou Presença é sentida por nós cada vez que há motivo justo:

merecimento ou necessidade, creio sinceramente, Carolei, que está na hora -

corno dizemos cá no Brasil - de olharmos para a Outra forma da Sua

Permanência, possivelmente mais importante para Ele, que os instantes em que

temos a humana, porém sempre um pouco egoísta, felicidade de VÊ-LO.

Acho Carolei, que Você JÁ tenha percebido que estou querendo me referir

ao SEU LABOR MUNDIAL! Vejamo-LO, então! (N. 225)

(N. 225) - Origem dos Ensinamentos do Tema A PERMANBNCIA: O E. 465 é das Notas Manuscritas de Papus, e já constava do nosso I Volume, pág. 169. - Os E. 853, 854, 855 e 856 foram anotados por mim durante as palestras tidas, no Clos SANCTA MARIA, em setembro de 1956, com Michel de SAINT-MARTIN. - O E. 803 é da 5º ed. francesa, pág. 213.

E, a propósito de "permanência", também há e haverá uma, bem triste para o nosso coração, do MEM: a que lhe fazem, sem citá-LO, aqueles que se atrevem, a publicar fantasias dando a entender que manejam Poderes como os dele, tal como ainda recentemente acontecia com certo charlatão que por hoje, não citaremos nominalmente, mas que - para sua infelicidade, já que tudo se paga no plano em que se faz! - ainda se atreve, também, a denominar a sua instituição de "Ordem dos Iluminados", aparentemente por ignorar que certos Nomes como os dos ditos Iluminados, dos Rosa+cruzes, dos Martinistas, e de muitas outras Correntes muito sérias e reservadas também, não são para brincar. Pode-se procurar ganhar dinheiro fácil, sem por isso profanar desnecessariamente certas "coisas" Sagradas. Em nome de tais duas Correntes, às quais certos Laços nos ligam, o perdoamos e oramos por ele, pedindo a Você, Carolei, fazer o mesmo. (V. GAZETA DO BRASIL, Ano XIII, N.º 127.)

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O LABOR MUNDIAL DO MUITO EXCELSO MESTRE!

“Cristão puro, impregnado das idéias evangélicas do Nazareno, o Mestre Incógnito, trabalhava, com toda sua alma, pela União dos Povos e pela Concórdia Social.”

(I Vol., pág. 202)

Com. 395 � Carolei, Carolei! Você já viu a doutrina toda, viu as provas, dadas

pelo MEM com os Seus milagres, e Seu amor junto a Seres e Coletividades, Povos

e Governos! Viu “O QUE VEM AÍ”, viu a morte dolorosa, suprema Coroação do

MEM, após uma vida procurando pôr Luz nas Trevas e conclamar os humanos à

união, à vida fraterna, à paz individual e social! Viu os alertas e admoestações que

Ele prodigalizou, dando sempre provas de tudo que dizia ou aconselhava.

Muitas vezes o reiterou, em horas mais graves da vida de um doente, e na de

nações ou regiões, a necessidade do sacrifício sincero, calado, inegoisticamente

feito, para obter a Graça Providencial que desvia ou reduz as provações dos seres!

E, também nos lembrou sempre bases firmes, para compreendermos o que possa

ser o Seu Labor Mundial, e como podem e DEVEM fazer os que pretendam ser úteis

à vida coletiva e seguir ao MESTRE e AO SEU DIVINO AMIGO. Eu as resumiria

lembrando partes de certos Ensinamentos:

E. 17 � ... (O INDIVÍDUO) ...enquanto algum ato a cumprir, possa causara-lhe

qualquer mágoa, não estará pronto!...; e, Carolei, nada deve nos custar, não deve

nos ser difícil nem sequer cumprir com o E. 26: É preciso agir mesmo quando

persuadido de que se fracassará ou de se fazer cousa inútil! � E, isso deverá ser

feito, Carolei, ainda que nas piores condições, ou quando já parece não mais haver

possibilidade, nem tempo, nem objeto: E. 588 � ...embora soubesse que o mundo

inteiro fosse terminar à noite, deveria assim mesmo plantar!...

Isso explica, então, que nos diferentes setores do Labor do MEM, todos

seguem fazendo o que lhe for dado para fazer! Em Lyon ou l’ Arbresle, alguns

prosseguem a tarefa silenciosa da vida interior, enquanto outros unem, à oração e

procura da superação moral, do pulir esforçado, os atos de ação social pelos mais

diferentes meios! Desde as poesias místicas e orientadoras de Christian de

Miomandre, às de Gerard Murail; dos esforços de Émile Besson ou de Max Camis

nas “Amizades Espirituais”, aos que movem a Frère Ludovic, e Jean Gattefossé e

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outros de L’ Alliance Universelle em suas campanhas “Vers l’Union”; ou, ainda, os

esforços dos que rodeiam ao Grã-mestre da Ordem Martinista, em Paris, e os seus

próprios, que já o levaram até a viagens para a Rússia, � como Papus, seu ilustre

Pai e predecessor, fizera � tudo isso são ideais sacrifícios que convergem, e isso é

o que vale e importa!

Convergem, ainda, com os demais esforços feitos por centenas de Instituições

de toda índole, de milhares de indivíduos de todos os lugares, raças e níveis sociais.

Porém, tudo isso é pouco ainda. � Mas, não é por falta de volume humano ou de

ação grupal. O que reduz � moral e praticamente � o valor de muita parte dessa

agitação, é precisamente a diferença que separa o agir em consonante harmonia, e

a agitação que dispersa esforços, desperdiça energias e, cousa muito pior, tem com

freqüência as intenções, mais ou menos conscientes ou declaradas, de real

separatividade!

O nosso setor de labor, o Alba Lucis, não tem nenhuma espécie de pretensão

de poder realizar mais ou melhor, do que muitos outros agrupamentos humanos,

para mover a indiferença humana, ou conseguir coordenar, harmonizar, unir de fato

aos feixes de força, ou os detentores de autoridade espiritual, ou de poder � político,

econômico ou militar �, capazes de influenciar ponderavelmente os destinos

humanos, já que não lhes interessa saber, nem fazer, aquilo que poderia mover

Providenciais desígnios mais benévolos, evitando o que ainda pode ser mudado!

Já comentei, no início do Tema “Alba Lucis” (Com. 126, II Vol.), “quão difícil é

sacudir a indiferença humana”; no mesmo Volume (Com. 119), já ressaltei que “a

nossa experiência interior mais valiosa, na Cruzada Continental de Vida e Paz

Espiritual, foi a de ver o que contêm os Seres e Instituições atuais, tanto dos âmbitos

religiosos, como dos ditos espiritualistas e outros, no sentido de sondar que

possibilidades poderia haver de uma ação conjunta, preservadora � até onde fosse

permitido � nos aspectos humanos, sociais e individuais, de O que vem aí!...

Já ressaltei a inoperância quase total dos nossos esforços, inclusive a

percentagem de 92% de indiferentes, aos apelos que o Alba Lucis tomara a seu

cargo fazer, para conclamar mais de mil espíritas, etc. etc. para uma ação conjunta,

sem que fosse preciso tocar na autonomia administrativa nem � muito menos! � nas

bases dogmáticas ou doutrinárias de instituição alguma!

Disse porque, o verificar que (ver N. 69), a falta de acudirem, ao que

representava o ideal por todas e sempre teoricamente proclamado, dava triste idéia

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de sua sinceridade! � Mostrei como, isso, desde os tempos de Amo, com a

“Cessação da Primeira Iniciativa” do seu projetado Congresso da Humanidade,

punha em evidência a falta de autoridade moral, para falar em união, em Paz, ou

para increpar aos indivíduos materialistas tanto quanto aos Governos tirânicos ou

bélicos, � de tais homens ou instituições que se acovardam ou se desinteressam

quando trata-se, realmente, de dar a cara e pôr o peito � como diz o gaúcho � para

iniciativas e campanhas, que só podem trazer benefício coletivo ao preço de

esforços, dissabores e sacrifícios por parte dos que as promovem e nelas

perseveram!

E, após tudo isso, também mostrei, que, assim como no terreno individual e de

busca espiritual, é o nojo que a muitos conduz para a Via Mental � cujo início se

apóia no isolamento �, assim também um real nojo, toma posse de quem contempla

o andar grupal, social, nacional e mundial, neste pequeno planeta endemoniado! E,

Carolei, quando chega a certo grau, � já o disse no Com. 143 � “Quão difícil é

transformar todo o nojo em compaixão!”.

Mas, o aroma dos ensinamentos que tornei a citar no início deste Tema

pareceu-me mais forte que o nojo! O perfume dos ensinamentos do MEM, como o

do jasmineiro Zen, como o Amor do Cristo, parece penetrá-lo todo e, ao contemplar

as lutas dos Egrégoros do Bem e do Mal, ao meditar não só, e não principalmente �

o reconheço � nos perigos que possam correr a massa de seres e instituições

indiferentes, senão nas alterações que por força da humana obstinação, pode vir a

sofrer o Plano, a terrestre possibilidade já tão aperfeiçoada em centenas de séculos,

torno a lembrar a terrível advertência:

E. 601 � Eu sei as tuas obras, que nem és frio nem quente: Oxalá foras frio ou

quente! � Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha

boca.

Também lembrei-me, Carolei, de o MEM sempre ensinar que os sacrifícios de

alguns seres, se suficientemente grandes e quando feitos com suficiente

antecedência, podem às vezes remediar ou trazer paliativo a cataclismos ou

provações coletivas! Temos vivido alguns esforços e renúncias pessoais; os

abandonos, as traições, as calúnias, nunca nos foram nem são poupados; o Céu

tem-se mostrado generoso conosco em tal sentido, permitindo que os nossos

inimigos fossem tão ou mais numerosos quanto as gratidões dos que tivemos a

graça de poder guiar ou ajudar!

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Mas nesta etapa, começada no Túmulo do Muito Excelso Mestre, vivida

durante o escrever esta obra � através do nosso êxodo e mais mudanças, inclusive

� vamos suportando, cada vez mais acentuadamente, aquilo que em 1942 o MEM

nos concedera já a Graça de poder sentir: um pouco DA DOR DO MUNDO!

Mas agora, em lugar de vir como uma inabitual sensação, como a viva e

passageira ferida e angústia, então vividas, é uma dor surda e permanente, um

sofrimento que rói sem anular; que queima, sem consumir ao ponto de tolher ou

destruir. Pelo contrário, parece ser a Chama da Compaixão a se acender no humano

coração... E, sem dúvida alguma, o texto do compromisso que citara � no Com. 93,

II Vol. � como sendo o mais grave dos que prestam os Martinistas, e ao qual

dediquei grande parte desta existência, surge com renovada força nestas páginas,

que são o derradeiro apelo que posso fazer, aos que desejarem colaborar nesta

cruzada:

“...trabalhando com todas as minhas forças, pelo restabelecimento, sobre a

Terra, da Associação de todos os Interesses, da Federação de todas as Nações, da

Aliança de todos os Cultos e da Solidariedade Universal”.

São, aparentemente, as quatro facetas da pirâmide da unificação humana,

muito embora o último aspecto, Solidariedade, já constituiria por si só um resultado

semiparadisíaco, e por isso tão afastado das presentes possibilidades, que

conservaremos apenas como um supremo ideal, como esse Amor Fraterno de que

nos fala sempre o MEM, e para o qual a enorme maioria humana não está ainda

nem querendo se capacitar... Resta-nos, então, dar uma olhadela sobre os outros

três aspectos.

Associar a todos os Interesses, não é quase mais ideal a defender, pois que

tornou-se imperativo econômico, tal como já o comentei no II Volume. Nenhuma

operação comercial, industrial, importadora ou exportadora; nenhum procedimento

técnico, nenhuma vantagem ou necessidade material humana, podem hoje ser

isoladamente considerados. Desde as Associações Comerciais de cada vila ou

cidade, aos Rotary e Leões, ou aos organismos de nível governamental e de

âmbitos progressivamente federados ou relacionados até cobrirem aspectos

terrestres, o problema está caminhando para soluções; umas implicam maior boa

vontade, como as que nascem de seções das Nações Unidas, ou tais como as

demonstrações da OMS e outras. Algumas ressentem-se de maior egoísmo ou da

falta de sinceridade das astúcias comerciais internacionais. Porém, cada dia maior

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divulgação da informação, torna menos fácil iludir ao indivíduo e às nações. Por isso,

deixaremos este problema, que é ao nível do ventre e que, por isso, será o único

que pesará � de fato � em quaisquer entendimentos de alguma estabilidade, que

pudessem surgir entre o materialismo do Ocidente e do Oriente, em termos do

materialismo idêntico que caracteriza às sociedades ditas capitalistas e comunista.

Não insistiremos, pois, nesse aspecto.

Federar a todas as Nações, ideal também ainda longínquo no que se refere à

sua total e real efetivação, é no entanto outro slogan em andamento categórico.

Toda formulação mais ou menos “mundialista” � segundo o vocábulo hoje adotado

�, implica tal sentido de federar às Nações, o que poderá ser feito em modo

progressivo, isto é: federando-as somente, de início, pelos pontos em que

concordem em pôr em comum aquelas parcelas de sua soberania nacional, ao

reconhecerem a impossibilidade de solver determinados problemas, ao nível dos

governos nacionais, assim como o indivíduo � governo individual teoricamente

autônomo e soberano � cede voluntariamente parte de sua “liberdade”, em benefício

de maior segurança, higiene, facilidades, etc. para a coletividade, resultando ele

beneficiado por melhor e mais eficiente sistematização, se os serviços públicos são

bem administrados e, se o número dos infratores, deturpadores e indiferentes, não

excede o dos metódicos cumpridores, em número que esmague...

Desde que os idealistas e espiritualistas lançaram os projetos de Sociedades

das Nações, de Idiomas Universais como o Esperanto e outros, está em marcha tal

Federação das Nações, auxiliada � inconsciente e involuntariamente � por todos

aqueles que, por meio de aceleração e facilitação de informação, transporte e

intercâmbios: enlaçam, unem, entrosam, aos seres humanos que compõem as ditas

Nações. Os filósofos contemporâneos, como o próprio Vice-Presidente da Índia, Sir

Sarvepalli RADHAKRISHNAN (autor de tantas obras de valor, inclusive magnífica

versão comentada do Bhagavadgîta) � concluem pela necessidade de fórmulas

mundialistas; ele mesmo, Radhakrishnan, o fazia recentemente por meio de

magnífico artigo “A Raça Humana em Crise”, que foi publicado pela REVISTA

ROTÁRIA e produzido também por ALTEROSA, de dez. de 58. São dele, os

conceitos seguintes:

“...Quando falamos do “mundo livre” empregamos o vocábulo “livre” num

sentido demasiado lato, já que neste mundo existe certo número de ditaduras

militares, nas quais não se goza de liberdade, e de governos autoritários, não

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democráticos, vários dos quais exaltam a discriminação racial. Por mundo livre

queremos dizer o mundo não-comunista, mas esta é uma definição negativa. A

psiquiatria moderna ensina que de nada adianta enfurecer-se com quem age com

estupidez ou com maldade, e que, em vez de enfadar-se com eles, há que estudar

as razões do seu comportamento. Talvez fosse prudente adotar uma atitude

parecida, com relação a guerra fria.

“Pelo fato de discordarmos do nosso adversário, não quer dizer que o devamos

destruir. Se é cego, devemos ajudá-lo a ver. Devemos despertar nele um sentido de

equidade. Etc.

“Uma sociedade internacional é a meta para a qual nos dirigimos. Não

podemos inverter o processo histórico. Não obstante, é preciso que exista um

mecanismo capaz de tornar obrigatório o cumprimento das leis e todos os países do

mundo. Num mundo desarmado, encontraríamos um organismo eficaz nas Nações

Unidas, desde que fosse dotada de um corpo de segurança universalmente

reconhecido e respeitado”. (Artigo citado, grifos meus.)

Assim, Carolei, vimos a opinião de um dos maiores pensadores

contemporâneos, com quem concordam aliás os Bertrand RUSSELL, Albert

SCHWEITZER, Albert EINSTEIN � quando vivo � e muitas outras figuras, inclusive

os que trabalham ativamente em tal sentido, desde o próprio Sr. MacMILLAN, na

sua qualidade de orientador do poderosíssimo Grupo dos Parlamentares Britânicos

em favor do Governo Mundial, até os que, muito embora menos conhecidos ainda

pela opinião pública, são Servidores de tal idéia, com brilhantes páginas de serviços

prestados e, que incluem desde o santo católico Abade PIERRE, a um D. Hugh J.

SCHONFIELD, o historiador britânico, cuja criação: a República dos Cidadãos do

Mundo, comentei no II Volume, da qual o Primeiro Parlamento MUNDIAL, isto é:

eleito por votantes de 46 países, irá se reunir em Viena em maio do corrente ano de

1959.

Há movimentos poderosos, como o democrático “Conselho Mundial pela

Assembléia Constituinte dos Povos” � com sede em Paris � que conta em seu seio

com Personalidades como Jacques SAVARY � seu orientador � o próprio Abbé

PIERRE, Josué de CASTRO (do Brasil) e pessoas que representam grandes

movimentos mundialistas, ou do tipo das “Comunas Mundializadas”, isto é: cidades

do mundo livre, que se declaram CIDADES UNIDAS “geminadas”, voluntariamente a

outras cidades do mundo inteiro, para “criar laços de amizade com outras

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metrópoles, sem distinção de raça, língua ou sistema político, etc.” (N. 226). Do lado

soviético, por exemplo, Leningrado já recebeu � só em 1957 � 113 delegações de

43 países diferentes. Na Inglaterra, o Segundo Congresso Mundial das Cidades

Geminadas, reunido em Harrogate (Grã-Bretanha) foi um sucesso; e suas

declarações, seguindo os postulados da Federação Mundial das Cidades

Geminadas, são de caráter absolutamente apolítico, tendo sido levado ao âmbito da

UNESCO, para estimular tal obra construtiva também de uma das facetas da união

“mundialista” (N. 226).

Ainda recentemente o ex-premier Clement ATTLEE, declarava que: “só um

Governo universal pode salvar o mundo do caos e do desastre” (N. 226). A idéia

está, pois, caminhando... até pelos meios mais inesperados, como a visita do “Rei

do Mundo” (?), Mr. Hommer A. TOMLINSON, que com os seus 200 mil seguidores,

seus dólares, e suas visitas a todos os países em que, sob o olhar divertido de

massas que não pensam..., vai se autocoroando como Rei de cada país visitado,

“façanha” que realizou até na Rússia ou no Brasil. É o caso de se meditar, Carolei,

nos modos de que se vale a Providência para, até pelo humour (aparentemente) ir

semeando uma idéia que, � no amanhã, se houver um!... � poderá ser a salvação

do resto da Humanidade! É o famoso escrever direito por linhas... quando menos,

raras!

Movimentos como o Rearmamento Moral, são de outra modalidade, porém

convergentes para a mesma finalidade: se todos os homens fossem honestos e

sinceros, há muito tempo que estariam unidos, já que o que nos separa são, quando

não declaradas safadezas, graves imperfeições em nossa vida privada que se

traduzem, depois, em frutos sociais piores, pela inconduta coletiva. Os Quatro

Padrões Morais absolutos, lançados pelo Dr. Frank BUCHMAN, são pois de notável

importância pelo modo prático, de obrigação individual, que os adeptos do RAM

realizam. Isso foi o que lhes permitiu serem já triunfantes em 118 países, cujos

Governos compreenderam a importância dos Quatro Padrões: HONESTIDADE,

PUREZA, BONDADE E AMOR, e cuja ativa propagação aplicativa ressaltava

recentemente o Almirante Sir Edward COCHRANE, ao chegar ao Brasil, onde

orientará o já bem difundido RAM (N. 226).

Em outubro de 1958, falando na XIII Sessão da Assembléia Geral da ONU, o

Sr. Augusto Frederico SCHMIDT, � o criador da OPA � advertia com toda razão:

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“Enquanto Houver o Medo que Domina o Mundo Não Haverá Progresso no

Desarmamento” (N. 226).

Assim, Carolei, vemos que os esforços racionalmente feitos pelos que

procuram realizar a Associação de todos os Interesses (incluindo necessidades

materiais de toda a espécie, e as culturais e ideológicas), ao chegarem ao contato e

nível dos que laboram pela Federação de todas as Nações, tropeçam com esse

temor, esse obstáculo a todo entendimento real, profundo e estável, que nenhum

poder governamental nacional, e nem sequer a federação de poderes

governamentais que, em certo modo é a ONU, puderam obter, sendo que do seio da

própria ONU, acham-se ainda excluídas Nações cujas ideologias divergem do

mundo “livre”, no limitado e parcialmente errado sentido do termo, que

Radhakrishnan nos apontava.

E, nem sequer o Rearmamento Moral, com seu gigantesco labor em 118

países, conseguirá o que seria de esperar, ao pôr em primeiro plano O FATOR

ESQUECIDO � O FATOR MORAL!, motivo sempre presente em suas memoráveis e

fecundas campanhas!

Em 22 de maio de 1956, uma das iniciativas tomadas por Alba Lucis, sem

alardes, foi a de apresentar às Nações Unidas, pela via do seu � então �

Representante no Brasil, Dr. Douglas H. SCHNEIDER (em seguimento a uma

entrevista com ele sobre o tema) um informe sobre o que denominaríamos: “O

FATOR DESPREZADO: O FATOR ESPIRITUAL!” � Atualmente, muitos fatos que

se verificam no mundo inteiro evidenciam que tal fator, pelo menos sob o seu

aspecto mais evidente de ser observado pelas massa humanas, e mais fácil de ser

levado em conta, ao nível dos Governos, isto é, sob a faceta de IGREJAS E

RELIGIÕES, está sendo tomado cada dia mais em conta.

E isso acontece, desde a importância que se concede à perseguição sino-

comunista ao “sagrado Dalai Lama”, � porque seu caso implica numa Hungria

asiática! � até os movimentos ecumênicos no mundo ocidental, dito cristão. Irei

comentar alguma cousa disto, entãoN. 226.

N . 226 Origem dos Ensinamentos e Documentação, desta 1a. parte do Tema O LABOR MUNDIAL DO MEM: Os E. 17, 26 e 588, citados em excertos, já tiveram sua origem dada em Temas precedentes. O E. 601 é de: Apocalipse, III, 15-16. Documentos citados: “A Raça Humana em Crise” (ALTEROSA, dez. 58, págs. 54 e segs.). PARLAMENTARES POR UM CONGRESSO MUNDIAL: Realizou recentemente a sua VIIª Conferência Mundial da “ASSOCIÇÃO MUNDIAL DE PARLAMENTARES POR UM GOVERNO MUNDIAL”, sob a presidência de Honra do então Presidente da República Francesa, o modelo de equilíbrio que mereceu tão grande

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homenagem dos seus Concidadãos: o Presidente René COTY. Sir Clement CHIESA; o ex-Ministro Robert BURON; o ex-Ministro Raymond TRIBOULET; o Deputado e Ministro Edouard BONEFOUS; o Prefeito de Royan, Max BRUSSET, são alguns dos nomes que figuravam no Convite à Assembléia realizada no Palácio de Versalhes, de 6 a 13 de setembro de 1958. Como se vê, a idéia deixou de ser monopólio ou característica de “utopistas e sonhadores” e já mobiliza aos que têm o Poder Civil na mão! Além de tal poderoso Movimento e da República dos Cidadãos do Mundo, cabe assinalar que, no seio do Conselho Mundial pela Assembléia Constituinte dos Povos (Sede: 55 rue Lacépède, Paris, V, França) estão integrados, em diferentes modos, os seguintes Movimentos Mundialistas: 1 Registre Internacional de Citoyens du Monde. 2 Campaign for World Government. 3 Conseil Français de Communes et de Villes Mondialisées (na França, somente no Departamento do GARD, há 186 Comunas (municípios ou partes) já mundializadas). 4 Conselho Francês pela Assembléia Constituinte dos Povos. 5 União Federal (Bélgica). 6 Cittadini Del Mondo (Itália). 7 Centre de Recherches et d’Expérimentation sur les Techniques d’Approche de la Mondialité. 8 New York Citizens Committee for the Peoples’ World Convention. 9 Parliamentary Group for World Government (já citado: Grã-Bretanha). 10 Pour des Institutions Mondiales (publicação que citamos, cujo nome atual é DEMOCRATIE MONDIALE; nº. 17, de nov. de 1958). Cidades Unidas (ver CITÉS UNIES: 13, rue Racine, Paris) e o bom artigo homônimo em COURRIER INTERPLANÉTAIRE, nº 43, fev. de 1959, do incansável mundialista Prof. ALFRED NAHON. “Um Governo Universal para Salvação do Mundo” pede Attlee (O GLOBO, 21-2-59). “Dizendo-se “Rei do Mundo”, veio visitar seus Domínios” (DIÁRIO DE NOTÍCIAS, de 18-11-58, comentando a visita de Hommer A. Tomlinson, quando este veio coroar-se no Brasil...), seguido logo de: “Coroou-se Rei da Argentina” (DIÁRIO DE NOTÍCIAS, de 14-11-58, em cujo artigo constava ter-se já coroado em QUARENTA NAÇÕES, da Europa, Ásia, África e América do Sul). Sobre o REARMAMENTO MORAL: Há muitas obras em inglês e outros idiomas. Publicada no Brasil, existe a ótima obra de Peter HOWARD: O MUNDO RECONSTRUÍDO (Edição Saraiva, S. Paulo, 1952), que é uma tradução de Isa SARAIVA. Tivemos pessoal contato com o antigo orientador do RAM no Brasil, um Barão austríaco que residia em S. Paulo. Parece ser que o Movimento irá ter um surto mais amplo em extensão e significado desde que o novo dirigente é neto de Lord Thomas COCHRANE, ligado à história do Brasil. Já, em 6-6-58 O GLOBO (que modificou sua orientação desde que a Cúria, intimada a desistir de impor ou de assumir a maioria absoluta das ações, recuou, segundo nos afirmou pessoa ligada a ditas esferas), já publicava ótimo artigo sobre o fundador do RAM, Dr. FRANK BUCHMAN, sob o título “COM DEUS ESTÁ A RESPOSTA PARA O REARMAMENTO MORAL”. Quanto à chegada do novo orientador no Brasil, a imprensa nacional a divulgou amplamente; só do Rio, citarei: “Rearmamento Moral já tem adeptos no Brasil” notadamente, os há entre os Portuários (O GLOBO, 27-1-59) e, na mesma data: “Rearmamento Moral” (CORREIO DA MANHÃ) ou “Almirante COCHRANE montará seu Q. G. na Rua Paissandu, nº 31, aptº. 401” (DIÁRIO DE NOTÍCIAS), etc. Tudo isso, sem reproduzir artigos interessantes de 46 países, pelo escritor e filósofo católico Gabriel MARCEL (CORREIO DA MANHÃ, 23-9-58) fato tanto mais interessante quanto a Igreja Católica tem aberto luta CONTRA o RAM, como comentado em outra parte deste Tema. “Enquanto Houver o Medo que Domina o Mundo não Haverá Progresso no Desarmamento” (O GLOBO, 16-10-58), sobre atividades do Sr. Augusto Frederico SCHMIDT, por ocasião do lançamento da OPA. Sobre “O FATOR DESPREZADO: O FATOR ESPIRITUAL”: nossa carta e anexos, de 9-5-56 ao Diretor do Centro de Informações das Nações Unidas, no Rio; resposta do mesmo, em 22-5-56, e nossa de 29-5-56, prestando os esclarecimentos solicitados (Arquivos do Alba Lucis).

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A indispensável UNIÃO DOS CRENTES

E. 377 � “respeitai todas as Religiões... é preciso que todas as Religiões comam a Carne e bebam o Sangue do Mestre!”

Com. 396 - É como Patriarca da Igreja Expectante que irei expor agora,

Carolei, o que me vai n’alma sobre este problema cruciante e inadiável, além da

condição de discípulo do MEM!

E, realmente, não é tarefa leve, já que todos se sentem tão facilmente

abespinhados, neste terreno que deveria ser o mais cômodo de abordar, como base

de entendimento, por dupla razão:

a) de concernir à parte mais elevada do ser humano: sua alma imortal, seu laço

de origem com o Pai; ou, quando menos, seus sentimentos mais puros: devoção e

religiosidade;

b) de ser problema a estudar � ou mesmo cordialmente a debater �, entre

Sacerdotes, entre Dignatários de Igrejas, isto é: os seres humanos sobre cujos

ombros pesa a mais nobre tarefa e deveria descansar a mais alta autoridade: a

moral e espiritual.

Mas, se passarmos a considerar o problema de mais perto, começam as

dificuldades. Teremos, por exemplo, que responder a diferentes perguntas, tais

como: quais os Crentes, que devem ser unidos? Como tê-los por Crentes? Quem

deve ou pode promover tal União?

Em abril de 1958, o CORREIO DA MANHÃ, expondo e resumindo dados

colhidos pela World Poll, ressaltava que � sem contar a Rússia � isto é, citando

apenas sete países europeus, na ordem que veremos logo, é mais ou menos de

metade por metade, o total que, de um lado se opõe aos que acreditam, ou acham

provável haver “vida após a morte” (e isto último já não é fé!) aos que � do outro

lado � acham que não provável, ou não existe, ou não opinam por achar “que não

sabem” (este número, dos últimos: os que se reconhecem ignorantes, não passa de

20% na Europa!). Daremos as cifras dos crentes mais os que “acham provável”:

Itália 79%; Noruega 66%; França (a “Filha Maior da Igreja”!), com apenas 57%;

Bélgica 52%; BRASIL 48%; Alemanha 47%; México 45%; Áustria 40%; e, como

triste caso do Oriente: JAPÃO, com 30%, apesar de “as duas maiores religiões do

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país � ressalta o artigo citado � Budhismo e Shintoísmo, pregarem a crença na

imortalidade da alma”!

Tudo isso significa que, em média, na Europa, os que dizem crer, de fato,

representam aproximadamente 30% apenas, dos seus respectivos países! � É cifra

muito triste, que ressalta bem a força do Materialismo no mundo e o tamanho do

portão escancarado para o Comunismo ateu! Mas, como ainda assim, 30% é uma

parcela forte, se fosse unida e organizada � o que não é � vamos prosseguir no

estudo. Antes porém, para que Você, Carolei, nascido por estes pagos, não vá

pensar que “cá no Brasil a cousa está muito melhor!”, lembre-se inicialmente dos

48% de crentes, apenas. Veja, por exemplo, artigos como o estudo do IPEME,

divulgado no CORREIO DA MANHÃ, de 27-4-58 � revelando que nas favelas dos

morros cariocas, mais da quarta parte é adepta da macumba e que, entre 287 MIL

pessoas interrogadas, viu-se que, se por um lado 83,5 declaram ser católicos

“folclóricos” (como os denomina o artigo), isto é: “batizados e conservando algo das

tradições”, no entanto apenas 9,2% “praticam a religião com as exigências mínimas

da Igreja Católica: missa dominical e comunhão pascal... 84% dos católicos de tais

lugares têm a São Jorge � mas como imagem de Umbanda! etc.” Aliás, em O

GLOBO, de 27-9-58, já encontramos a confirmação, porém em termos de Brasil

total, pois lá diz que “Não chega a 10% o Número de Católicos Entre nós”. (N. 227)

E, para apreciar devidamente o contraste entre as aparências e a realidade, basta

olhar para o elevado número de Igrejas católicas no país: umas 3.500 igrejas-

matrizes; e perto de 29 mil congregações, das quais 23 mil são católicas. Isto último

prova que o fenômeno de muitas instituições e congregações, compostas por

relativamente reduzido número de participantes ativos, com cuja fé ou dedicação se

possa contar, é o quadro.

Se, antes de continuar no estudo dos ambientes religiosas, isto é, da devoção

das massas conduzidas por Igrejas, olharmos para os outros setores, o panorama

não é mais confortador: já vimos que os espíritas � cujo número ultrapassa o dos

católicos praticantes, já que inclui boa parte dos “folclóricos” � não querem, até

agora pelo menos, tomar parte em campanhas sociais de aspecto político, a não ser

elegendo vereadores que obtenham verbas de subvenções para centros. Por agora

fogem a toda atividade que possa representar indispor-se com os que mais temem:

a Igreja Católica e o Governo, pois sempre receiam que a aliança de ambos lhes

feche as portas! Mas, estamos numa época em que não se trata mais de conservar,

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ou não, abertas as bibliotecas ou as salas de sessões: trata-se de sobreviver ou

não, como civilização, dita Cristã, ou, simplesmente, dita não atéia! (N. 227).

Os Maçons � ferozmente combatidos pelas diferentes Igrejas, com a Católica à

frente! � além de terem perdido força, número e preparação, inclinam-se cada dia

mais para a política (partidária); e, se a opinião católica está errada, já que houve e

há bons Sacerdotes Católicos entre os maçons (N. 227), sendo muito melhor que o

clero romano se dedicasse a outra cousa que a perseguir e a queimar templos de

outras religiões (N. 227), por outra parte cabe dúvida, quando se lêem palavras de

ilustres Maçons, como as que traduzimos a seguir:

“O mundo espera uma fé para se pôr novamente a respirar, a andar, a viver.

Mas essa nova fé, não poderá, não poderá nunca começar na falsidade, na astúcia,

nos tratados da mentira e nas alianças secretas. Não poderá haver fé nova sem

justiça e sem humanidade, porque há muito tempo ruíram, na fumaça e no sangue,

todas as pequenas barreiras nas quais fechava-se cada doutrina, dizendo-se

universal, mas que só queria, no fundo, aniquilar às outras” (Palavras do Grã-mestre

do Grande Oriente da França (N. 227); � os grifos são dele).

Vemos, Carolei, que a fé de que nos fala essa suprema autoridade do Grande

Oriente francês, é uma fé humanista, racionalista do Grande Oriente francês, é uma

fé humanista, racionalista e materialista, apenas. E, da mistura de verdade e de

ilusões que compõem suas frases, bem pouco poder-se-ia esperar para uma

colaboração na União dos Crentes... começando pelo fato de que faria � ele �

questão de ressaltar logo que não crê em NADA... embora disposto a examinar tudo

com imparcialidade... atéia.

Só poderemos contar com um ressurgimento Maçônico no dia, bem improvável

mas não impossível no qual, em certos países, uma supremacia da Igreja Católica

(inclusive como uma das conseqüências perigosas, da necessária União dos

Crentes) tentasse novamente cercear as Liberdades de reunião, pensamento, culto,

etc. já que � como na revolução francesa ou, mais perto, na de 1930 no Brasil � as

Lojas são sempre um ótimo lugar de conspiração (N. 227). É o caminho, para

balançar certos abusos e, a esses caminhos devem muitos países a sua

independência nacional, o Brasil inclusive!

Mas, nada adiantaríamos em querer examinar outros pequenos setores que,

como a Maçonaria e o Espiritismo, não dispõem nem de massa humana, nem de

recursos econômicos ponderáveis, para campanhas de magnitude internacional. No

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que ao Ocidente concerne, temos pois que nos virar para o lado das Igrejas Cristãs.

Mas, antes de fazê-lo, gravemos bem em nossa mente que, por mais que se

unissem � sob qualquer modo que fosse � todas as seitas cristãs, não chegariam a

somar nem um terço da população mundial, e isso: considerando cristãos a todos os

batizados � cousa teologicamente certa, mas improdutiva no caso que nos interessa

�, e que, dada a proporção infinitamente maior de nascimentos nos países ou

regiões não-cristãos, o andar do crescimento da fé cristã é muito problemático, se

considerado em termos de submetimento a Igrejas Cristãs. Toda e qualquer aliança

feita, aliás, com a segunda intenção do DOMINAR, por bem ou por mal, ao resto do

mundo, teria muito pequena probabilidade de êxito, não somente pelo que a história

mostra, como pelo fato de ser mais necessário do que nunca, nas atuais trágicas

condições do mundo terrestre, dar prova de boa fé, de sinceridade de intenções,

palavras e atos, se a finalidade for de criar e conservar uma vida ecumênica entre as

seitas cristãs, ou mais!

Por isso, o fator preponderante do problema, será sem dúvida alguma � em

nossa opinião � a posição real dos Dignatários Supremos das Igrejas Cristãs e,

notadamente, a do Pontífice Romano. E, subsidiariamente, mas com grandes

conseqüências na ulterioridade, a sinceridade com a qual os seus subordinados

colaborem: entre si; para com Roma; e, para com a meta ecumênicaN. 227.

N . 227 “A Maioria dos Povos Acredita na Vida Depois da Morte”, e “Mais Protestantes do que Católicos Verdadeiros” (Novo Inquérito do IPEME, no CORREIO DA MANHÃ, de 27-4-58); “Pertencemos a um País de Poucos Católicos e Muitos Religiosos” (O GLOBO, de 27-9-58, noticiando e comentando o declarado em Roma, no Conselho Episcopal Latino-americano) e pelo qual se vê a ILUSÃO que representa pensar-se que “35% dos católicos do mundo residem no Brasil”... “Espiritismo e Política” recomendando abster-se de atividades políticas e com a ilusão de dizer que o “Materialismo está queimando seus últimos cartuchos”! (atômicos? Perguntamos...) artigo de Boanerges da Rocha em O GLOBO de 4-8-58. Já, em “Igreja e Política”, O REFORMADOR órgão de uma Federação Espírita sob pretexto de uma intromissão indevida, realmente da Cúria em política, conclui, parece, em favor do reatamento de relações entre o Brasil e a Rússia. Oxalá um dia não venham a preferir os tempos de hoje! O Grã-mestre do Grande Oriente da França anonimamente, para não prejudicar o negócio?... falava assim numa das “Emissões Radiofônicas”, de cada domingo às 9h 15m, hora de Paris, e que são, depois, publicadas em forma de folhetos,. O citado é da emissão de domingo, 6 de janeiro de 1957, sob o título de “É PRECISO VENCER O MEDO DOS HOMENS” e, no aspecto psicológico racionalista é uma ótima palestra, aliás. Quando aludi à Revolução de 1930, quis referir-me ao fato de terem sido preparadas e armazenadas grandes quantidades de armas, numa Loja Maçônica da Rua Jerônimo Coelho, em Porto Alegre, graças à valentia de Rossauro TAVARES e outros Maçons que tinham a coragem de se arriscar, pelo Bem do Brasil. Foi feito com toda a sinceridade e me apraz lhes prestar homenagem, porque a coragem (não confundir com brutalidade!) torna-se rara, também. É claro que, se, como se vê no desenvolvimento dos acontecimentos, e deste Tema, a Igreja Católica pretende tomar a iniciativa de um movimento ecumênico de real envergadura, terá que evitar quaisquer das METIDAS DE PATA que, até agora, caracterizaram o procedimento de muitos dos seus Prelados. Caso não seja evitado esse aspecto, todos perceberão que se trata apenas de UMA TRETA para conseguir maior poder e domínio, e não para servir à Humanidade, no sentido do CRISTO SOCIAL. Alguns exemplos recentes, seriam como estes: “O recente pronunciamento do Padre Álvaro NEGROMONTE contra a oficialização da língua (esperanto) no Brasil,

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Recentemente, divulgava-se que o mais célebre historiador moderno: Professor

TOYNBEE, após 30 anos de estudo sobre 6.000 anos de civilização mundial,

chegou à conclusão de que um Governo Universal é indispensável, e declarou � ao

apresentar os 10 Volumes de sua obra “Estudo da História” que “O MUNDO DEVE

CHEGAR À UNIDADE, SEJA PELO CAMINHO DA GUERRA OU PELO DO

ENTENDIMENTO E DA COOPERAÇÃO.” Grifei o Caminho, para ressaltar o laço

moral e espiritual existente com os Ensinamentos do MEM PHILIPPE e, por outra

parte: como poderia haver unidade mundial, se o entendimento ou pelo menos a

cooperação, não se instalarem no terreno da religião? (N. 228)

Por isso é, que o sentido ecumênico, o de união das Igrejas, o de união de

todos os CRENTES, é também o sentido da História, ou seja: um dos imperativos

lógicos, uma das idéias maduras para receber corporificação, para tal ideal ser

encarnado, como dizia o Dr. Schonfield, ao falar de unidade mundial (III Vol.: O

Cristo Social). Certas premissas mostram aliás tal amadurecimento da idéia e dos

fatores favoráveis à mesma, sem por isso deixar de haver os opositores � de boa e

não corresponde à opinião de dois Papas” (Pio X e Pio XII, Carolei!) (Ver O JORNAL, 16-2-59). Ver também: “D. TÁVORA ASSINOU APÊLO EM FAVOR DO ESPERANTO” (CORREIO DA MANHÃ, 31-1-59). Isso quanto à divergência entre Prelados Católicos, sobre Esperanto. Sobre Maçonaria, mesmo espetáculo: além dos ataques permanentes que, no Brasil, se ouvem contra a Maçonaria por parte do Clero Romano, o CORREIO DA MANHÃ de 3-3-59 noticia que igual cousa acontece na Argentina, sob pretexto de um Congresso INTERACIONAL pela Fraternidade Humana. A Igreja Católica teria que abandonar sua posição habitual de ser CONTRA TUDO QUE É INTERNACIONAL, com exceção dela mesma, é claro. Não há Clube Rotariano, ou análogo que não a tenha POR INIMIGA, etc. Mas, voltando à Maçonaria: tenho sobre a mesa um panfleto, publicado pelo Exmº. Desembargador GASPAR GUMARÃES, então Grã-mestre do Grande Oriente do Amazonas, Acre e Bolívia, em cujas 4 páginas, e, respondendo aos ataques do Bispo SERAPHIM, de Arassuahy, que convidava a ativo combate à Maçonaria, nos dá, nada menos que ONZE magníficas opiniões de Prelados Católicos, QUE SE ORGULHAVAM EM SEREM MAÇONS! Algumas de tais opiniões são: “Os fins da Maçonaria em nada são opostos aos dogmas da religião de Jesus Christo, e, se fosse, eu seria indigno ministro, não ocuparia um lugar em meio desses homens. A moral Maçônica é toda santa e o Divino Mestre foi o mais fiel dos seus adeptos” (Padre Manuel Bernardes). “Jesus Christo instituiu a caridade; a Maçonaria apoderou-se dela e constituiu-a sua mestre. É sob seus auspícios que não morre a sua esperança e que se robustece a sua fé. Bendita seta esta irmã da igreja na virtude” (Bispo Sebastião Pinto do Rego). E, Carolei, há mais declarações: do Cônego Januário Juliano de Faria Lobato, do Cônego João Gay, do Monsenhor Moniz Tavares, do Padre Geraldo Bastos, etc. etc. etc. No que diz respeito a atos de violência, bastaria lembrar o publicado em O GLOBO, de 15-7-58: “APELAM PARA O PRESIDENTE FAZER CESSAR A DESTRUIÇÃO DE TEMPLOS EVANGÉLICOS NA PARAÍBA”, com relação às depredações: “graves acontecimentos instigados por Frei Damião, na cidade de Patos”. E, também, aqui mesmo em Lajes, S. Catarina, o incêndio que destruiu o Templo da Igreja Católica Apostólica Brasileira, por elementos instigados pela Cúria local, e agravado por espancamento de sacerdote, etc. ... EVIDENTEMENTE NÃO PE COM SEMELHANTES PROCEDIMENTOS QUE A IGREJA ROMANA GANHA, NEM EM PRESTÍGIO, NEM EM AUTORIDADE MORAL, para uma eventual MISSÃO ECUMÊNICA! E, outros aspectos mais profundos ainda tornaram o problema muito grave, como veremos no Tema.

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de má fé � como cada iniciativa desperta, em virtude da lei de ação-reação. Mas,

vale a pena olhar para alguns dos sintomas, mundiais e locais, do fenômeno:

Já em junho de 1958, um dos maiores teólogos católicos dos Estados Unidos,

o Jesuíta Ver. Pe. Gustave A. WEIGEL, declarava na 48ª Convenção Anual da

Imprensa Católica, em Richmond, que “o Católico está agora interessado no

Protestante, como Protestante, e � o Protestante interessado no Católico, como

Católico”. � Tais palavras, que a interessante reportagem de TIME (2-6-58) ilustra e

desenvolve, mostra bem que não se trata de um problema de conversão, nem de

submetimento, de nenhum dos dois campos. Não pode haver � provavelmente �

entendimento teológico, nem total, nem fácil, e muito menos: rápido. Mas, a

cooperação sim. Ela URGE. E isso, ambos os lados bem o sabem. O Jesuíta Weigel

aponta, com muita cautela e sabedoria, um aspecto que nem a todos os

protestantes encantará, mas que ressalta uma verdade e, também, a verdade dos

Ensinamentos do MEM sobre a mais plena concordância da Igreja Católica com as

leis do Cristo:

E. 305 � O amar ao próximo é muito simples. É preciso também respeitar

todas as leis, e as leis da Igreja. Não se deve abjurar da religião, já que Deus nela

nos colocou. A Igreja reformada difere um pouco da religião católica que encerra

todas as leis do Cristo. E desde o início do Céu está escrito: Ninguém entrará no

Reino do Céu se não amar a seu próximo como a si mesmo.

Compreende-se, pois, que não se trata de conversão, nem pode tratar-se de

solicitar que A ou B “abjure”. Isso seria negativo e inconducente. Mas, como

ressaltava o Jesuíta WEIGEL, não só existe um vital movimento ecumênico �

mundialmente noticiado e multiformemente evidente � entre as várias

denominações protestantes, como os pastores da Igreja reformada estão � em

muitos casos e lugares � na posição que o citado Jesuíta apontava:

“Quando o ministro (protestante) olha para a sua congregação de umas 60

pessoas de idade madura ou velha, no serviço dominical, em meio a uma Igreja que

comportaria 300, não o ajuda (nem estimula, Carolei!...) pensar que, do outro lado

da rua, a Igreja Católica enche cinco vezes seu templo em cada domingo...”

Em ouras palavras: a magia da mística, o calor cerimonial, o encantamento

devocional resultante da liturgia católica � a nosso juízo, e já o disse anteriormente,

tão infinitamente superior às demais igrejas cristãs � estão dando que pensar ao

Clero Protestante moderno. E, como por outra parte, o Clero Católico deixou de ser

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tão renitente à cultura e modernismos que os Protestantes tanto prezam, uma

aproximação � suficiente para promover uma COOPERAÇÃO � parece viável.

Por isso, também, são balões de ensaio pouco produtivos, artigos como os que

O JORNAL (em 22 e 29-6-58) divulgava, a respeito de “Debates entre religiões para

a unificação do Cristianismo”... para discutir qual a verdadeira Igreja de Cristo (como

dizia o subtítulo!). De tais bate-papos, só poderiam resultar “bate-almas” e nada útil.

Aliás, já no próprio artigo uma voz de prevenção Presbiteriana dizia “não acreditar

na sinceridade da Igreja Católica”, etc. ...

Creio, sinceramente � e muito lamento tal fato � que tocamos no ponto

sensível, no calcanhar de Aquiles do assunto. Pois, embora não se procure chegar a

um entendimento teológico muito profundo, se não se trata de fusão, senão de certo

modo de associação, a estudar, mas que sempre será indispensável estabelecer

para a COOPERAÇÃO: em favor da expansão do Cristianismo, da preservação da

Sociedade Cristã em particular e DOS CRENTES EM GERAL, é claro que irá se

apresentar a dificuldade seguinte: em toda associação, cada participante exige dos

demais Sócios ou Associados � pouco importam os termos � certa conduta, certa

reputação que, senão ilibada, não comprometa nem desqualifique aos demais.

E, ninguém leve a mal, nem veja no que segue a menor intenção de crítica, da

minha parte. Tenho até meditado muito, orado muito, para perceber-se, como

Patriarca de uma Igreja, que admite a todas as demais � do Oriente e do Ocidente

�; e como Discípulo do MEM PHILIPPE, tinha o dever ou pelo menos o direito de

apontar o que se não pode deixar de considerar como falhas da Igreja Romana.

Mas, se por um lado me lembrava da recomendação do MEM de calarmos sobre os

defeitos alheios em sua ausência, por outra parte Ele apontava que se não deve

temer o escândalo, quando para ajudar alguém a ter mais luz e mais progresso.

Não tenho a pretensão de “iluminar” à Igreja Católica, nem os seus Dignatários

ou Prelados mais esclarecidos. No caso, então, o alguém é o próprio problema

ecumênico mundial, total, geral, no qual tenho o dever, como Crente, como

Sacerdote e como Chefe de um Movimento de Soerguimento Social, e � também de

uma Igreja, por minoritária que ela seja � de dizer o que considero indispensável. E,

Bispo que sou por transmissão apostólica regular, a minha voz, que considero a de

quem nunca abjurou, senão como a de quem sempre lutou por colaborar em

melhorar, tem a seu favor � quando outros predicados de sabedoria ou de

iluminação não tivesse � uma profunda sinceridade e fraterna intenção.

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Em extensa Nota (228) darei pois a documentação que esclarece alguns dos

aspectos que dificultam, mas não impossibilitam, uma cooperação, se forem

considerados com sinceridade e remediados até onde possam sê-lo:

1) Deve ficar esclarecido o fato de poder ser posta em dúvida a legitimidade do

Pontífice que ocupa o Trono de Roma.

2) Deve ficar assegurado que, no caso de cooperação, os mais elevados

Dignatários � isto é, os Cardeais � disciplinar-se-ão pelo menos até o ponto de não

dar a péssima impressão que recebe a massa de Católicos, Protestantes e outros

Crentes; assim como o lamentável exemplo que os Prelados de menor Jerarquia

têm, quando se contempla o panorama: das sociedades secretas e das panelinhas,

que dividem a Igreja Romana; quando Cardeais procuram aleijar, dominar ou

espoliar � às vezes desviando vultuosos fundos, de milhões de dólares � às

próprias Ordens Católicas, como recentemente ainda acontecia com os Cavaleiros

de Malta.

Não é possível nem lógico pensar, por parte dos que sempre foram tão mal

tratados e tão perseguidos pela Igreja Romana, que poderão passar a ser melhor

tratados e mais lealmente atendidos, enquanto não vejam a ordem e a honestidade

reinarem DENTRO da dita Igreja, pelo menos nas suas esferas de cúpula. E, se

Santos como o Papa Pio XII não conseguiram evitar tais abusos, e nem que os

Jesuítas fumassem menos (!), dá muito o que pensar. Pelo menos, isto: que só

poder-se-ia fazer trabalho realmente construtivo, se o atual Papa João XXIII,

conseguisse realmente pacificar a Igreja. Mas, não no sentido limitadamente egoísta

de querer absorver � com qualquer tipo de habilidade que fosse � aos que estão

fora do seio da sua ortodoxia: todos somos ortodoxos quando seguimos a

consciência e as leis de Deus! � Senão no mais amplo e indispensável sentido de

obter a paz: interna, para poder governar, de fato, a Sua Igreja, e, então poder

associar à mesma todas as demais Igrejas ou Seitas que, com igual grau de

sinceridade compreendessem que a hora undécima chegou, também, para os

Trabalhadores Ecumênicos!N. 228

N . 228 Origem dos Ensinamentos e Informações do subtema: UNIÃO DOS CRENTES: O E. 305 é da Sessão de Lyon, de 21-6-1894. Declaração de TOYNBEE: ver INFORMATIVO MUNDIALISTA (Buenos Aires, out. de 1958), pág. 7. No mesmo número citado, do TIME (2-6-58) e como um sintoma confirmatório do que o Jesuíta WEIGEL dizia, vemos estas cifras: os Católicos Romanos nos Estados Unidos (incluindo o Alaska e o Hawai) aumentaram em mais de 38% nos últimos dez anos, com mais de cem mil conversões por ano, e um total de mais de 36 milhões de fiéis, atendidos por uns 50 mil sacerdotes. As palavras citadas do Ver. J. Elliot RODD, são reproduzidas do excelente folheto PUEDEN TODAS LAS RELIGIONES DARSE LA

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MANO? publicado pela seção Argentina de “Buena Voluntad Mundial” (Paez 2561 B. Aires), que é uma derivação da organização de WORLD GOODWILL, um grande movimento (cuja expressão doutrinária é a Escola Arcana). O financiamento de tudo isso, bem como dos movimentos dos “Triângulos”, é assegurado pela cúpula chamada LUCIS TRUST, que foi fundada em 1922 por Alice Bailey (ver Yo que Caminé..., pág. 309 e seg.). Após ter iniciado com receita anual de 2 mil dólares, recebe atualmente, por ano, perto de 120 MIL DÓLARES, o que já permite fazer muita cousa, tanto nas suas atividades publicitárias e de serviço em muitos países, como no seu caráter às Nações Unidas, como o Alba Lucis fez, logo após a sua fundação). LEGITIMIDADE OU NÃO, DO PAPA COM SEDE EM ROMA: Já na N. 56 II Volume ao falar dos Mosteiros Cistercienses, apontei que possivelmente um deles abrigasse o Papa legítimo. Também, na N. 74 mesmo Volume ao citar GEYRAUD, aludi a uma investigação nossa, em Paris, com relação a ele. Devo agora esclarecer ambas as cousas: Tendo lido algumas obras de tal autor antes de ir para a Europa, dirigi-lhe do Brasil, em 15 de agosto de 1956, uma carta (aos cuidados de seus Editores, por não conhecer sua residência privada), explicando os motivos que me tornariam grata uma entrevista com ele, bem como dando meu endereço postal em Paris, no qual não achei, ao lá chegar, resposta alguma. Tenho por norma seguir um assunto, até poder concluir ou achar motivo razoável para desistir. Por isso, em setembro de 1956, estive pessoalmente conversando, longamente, na sede das Edições ÉMILLE-PAUL FRÈRES, onde soube entre outras cousas a posição de tal ex-Monge e Sacerdote Católico, e consegui sua primeira obra esgotada e rara na qual conta os motivos do seu egresso do Mosteiro “LA CELLULE SAINT-SEVERIN”, Editor citado, 1938. Em quase vinte anos, Pierre GEYRAUD prosseguiu sua busca, por todos os ambientes religiosos, ocultistas e mágicos, como simples observador, muito embora sua tendência gnóstica ressalte com freqüência. No que se segue, desta Nota, apresentarei muitas afirmações dele, notavelmente documentadas, aliás. Assim é como, nas dezesseis últimas páginas, das 177 de sua obra L’OCCULTISME A PARIS, explica que o Grande Cisma do Ocidente (1378-1417) continua e que, “frente à Igreja Católica, Apostólica e Romana, subsiste a Igreja Católica, Apostólica e Avinhonense”, já que, após a fuga de JOÃO XXIII eleito por Pisa, e deposto em 29-5-1415 uma série de acontecimentos, que seria longo relatar, desembocou na co-existência nada pacífica de três Papas: MARTIN V, CLEMENTE VIII e BENEDITO XIV. Clemente foi obrigado a reconhecer a Martin protegido pelos reis que foi então “eleito” pelos cardeais e aparentemente regularizou-se a situação. Porém, BENEDITO XIV, legítimo, escolheu cardeais secretos, apenas para conservar a SUCESSÃO LEGÍTIMA, cujos sucessores até hoje usam da fórmula HUMILDEMENTE REINANTE, para contraste com o “Gloriosamente Reinante” dos Papas em Roma. A Santa Sé Avinhonense, informa GEYRAUD, acha-se instalada secretamente na Suíça, perto de Zurich, em um Mosteiro Vallombrosiano (ou Cisterciense, ramo dos Beneditinos). Tem doze Cardeais, dos quais cinco são professores universitários. Há Prefeitos Apostólicos e Bispos, dos quais pelo menos três residem no Mosteiro citado. A finalidade de tal IGREJA sendo a de conservar uma Sucessão, não faz questão de Fiéis, que são uns dez mil assevera Geyraud. Mas, o mais importante é isto: que, cada vez que um Pontífice é eleito em Roma, o Papa Avinhonense envia a Roma uma Ata designando-o como seu MANDATÁRIO. E, como observa Geyraud, não uma Procuração, que só existiria se o outorgado fosse consultado e concordante, mas sim: UMA TRANFERÊNCIA DE PODER ESPIRITUAL, que legitima o Papa de Roma. E, além de muitos outros pormenores, que podem ser consultados na obra citada, o autor aponta ilustres Prelados como Membros da dita Igreja Oculta: o Cardeal BAUDRILLART (o que ameaçou a Benedito XV germanófilo com o “tornaremos a fazer UM PAPA EM AVINHÃO”, o que se torna muito significativo, ante o que comentamos agora!...); o R. Pe. JANSEN, Abade Cisterciense de fama mundial; Monsenhor B. d’HERBIGNY, e, entre os “leigos” de importância, o autor aponta nada menos que a SALAZAR, o Primeiro-Ministro de Portugal, o que explicaria bem certas atitudes do mesmo... E... caso haja interessados, emprestamos de Geyraud uma última informação: a Companhia de São Vicente Ferrer (Congregação) foi fundada por um Prefeito Apostólico Avinhonense, para preparar (desde 1926...) a reconquista de suficiente autoridade na Igreja Oculta, para orientar melhor a política da Igreja Católica... Quando cheguemos a falar do atual JOÂO XXIII, algumas cousas singulares serão apontadas...

SOCIEDADES SECRETAS (INTERNAS) CATÓLICAS, DIVISÕES, etc...

1)Em outra obra de Geyraud (SECTES ET RITES) ele fala, entre outras, de três sociedades secretas, de tipo bem diferente, o que já demonstra a divergência que apontei. A primeira delas (pág. 223 e seg.) são os CAVALHEIROS DE COLOMBO, e refere sua entrevista com um dos Membros, que lhe cita... nada menos que umas vinte sociedades secretas católicas (das quais diz existirem umas seiscentas, nos Estados Unidos!). A dos Cavalheiros de Colombo, que luta pela unidade cristã, agrupa setecentos mil membros, dão cursos por correspondência e seus cursos noturnos abrangem, diz Geyraud, uns 300 mil auditores. Já é um trabalho muito ponderável! Abençoado pelo Papa!

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2) Como forte contraste à informação que precede, já na pág. 235, Geyraud nos revela a existência da misteriosa LIGA DE MÜNSTER: uma mui secreta associação de leigos católicos ANTICLERICAIS! Isto é: que se arrumaram para ficar livres (e não é fácil!) da incômoda fiscalização e intromissão do controle eclesiástico; em última instância, uma associação secreta de “LEIGOS INTELECTUAIS CATÓLICOS, que querem agir no interesse da Igreja, porém SEM o Clero e, se preciso for, CONTRA o Clero”. Os pormenores, que ocupam umas dez páginas, devem ser vistos na interessante obra de Geyraud e, não vem fora do caso lembrar o corajoso trabalho de UM JESUÍTA que, nos Estados Unidos, publicou notável Tese sobre os motivos razoáveis que causam o anticlericalismo. Isso foi publicado em uma boa Revista Católica; aliás, já liquidada, como muitas outras, quando francas demais! 3) Um terceiro exemplo dado por Geyraud (pág. 245 a 259) é o dos INTEGRALISTAS, isto é, o setor que se opõe ao outro, o LIBERAL, dentro da Igreja Romana. Por isso é que, sem mentir, desmentem quando os jornais falam em “partidos de esquerda e direita”, pois são termos políticos. A terminologia consagrada... é: Integralistas versus Liberais. Todo progressismo ou modernismo foi combatido por Pio IX e Pio X. A luta entre os dois setores é tão áspera que uma rede secreta de denúncias, de espionagem interna, de intrigas, pôs aos poucos a descoberto uma temível organização: a SODALITIUM PIANUM, constituída pelo Monsenhor BENIGNI, com código de correspondência, cifra e tudo quanto poderia sonhar uma sociedade bem organizada de espionagem, que chegou a preocupar seriamente ao Papa Benedito XV, a desairar a seus Núncios, etc. etc. Dissolvida ta sociedade pelo próprio Papa, o Monsenhor Benigni fundou logo outra: a Corrispondenza, “célebre pelas suas delações” e, posteriormente, o C.V.D.S. (Comitê Veritas de Documentação Social). O livro de Geyraud vai até o ponto de afirmar que, além de perseguir, “provocam crimes discretos e suicídios”... o que, aliás, não deve admirar excessivamente, se a gente se lembra que da turma de egressados da Igreja Católica, no Brasil (Bispo de Maura, Prof. Rohden, Prof. Pastorino, Prof. Boelting, etc. etc.) há pelo menos um que conta a quem quiser ouvir, como procuraram envenená-lo em certo convento... Hoje, é a LIGA APOSTÓLICA que é considerada a continuadora da ação integralista mais forte, termina informando Geyraud. A IMPOSTURA RELATIVA AOS RESTOS DE SÃO PEDRO teria sido, conforme muitos afirmam, a razão de divergências no seio da Igreja, provocando até o egresso de elementos de valor, como ver-se-á pelo excerto seguinte: “Maximo Gorce é um antigo Dominicano, que foi professor na Universidade Católica de Paris. Filósofo, historiador e arqueólogo, ele é autor de numerosas e sábias obras, entre as quais citaremos: A POLÍTICA DO ETERNO e a monumental HISTÓRIA DAS RELIGIÕES (Editor Quillet) da qual dirigiu a publicação. “Depois da guerra, separou-se de Roma e dos Dominicanos, PARA DENUNCIAR EM PARTICULAR A IMPOSTURA DAS ESCAVAÇÕES DE SÃO PEDRO. Retirado na Suíça, é cura de uma paróquia católica cristã do Jura de Berna (a Igreja católica cristã na Suíça é homóloga à Igreja Velha-Católica na Holanda; ela perpetua a tradição galicana de Port-Royal)”. (Carolei: se esse Padre está também na Suíça...) (Citado de um preâmbulo a um belo artigo de Gorce, sob o título: “AGITAÇÃO CATÓLICA, MUNDANA E POLÍTICA”, transcrito do “Bulletin du Centre de Documentation du Grand Orient de France” nº 9.) Como se vê, é preciso aprender a ler jornais. Pois: cada jornal dá, como a própria Vida, o que cada um é capaz de VER, segundo o que já sabe, viveu e meditou. Por isso, notícias como “SALAZAR VERSUS IGREJA” (DIÁRIO DE NOTÍCIAS, 13-12-58) por motivos de suas acusações contra a AÇÃO CATÓLICA, de ter ela dado a mão, ocultamente, a elementos comunistas, se esclarece quando sabemos que ele pertence à Igreja Avinhonense e, alerta para quando veremos JOÃO XXIII “mexer” fortemente com a dita e temível Ação Católica, ao que nos referiremos adiante. Outra notícia, das que “o respeitável público” como dizem os circenses nada entende em geral, é a seguinte: que nos chama a atenção ter saído com cerco, isto é, ressaltada em primeira página (DIÁRIO DE NOTÍCIAS, 3-3-58); diz assim: “PROCESSADO O ESCRITOR FRANCÊS R. PEYREFITTE Roma, 1 (AMSA) Ambientes autorizados do Palácio da Justiça informam que já foram enviados à Corte Criminal os autos do julgamento contra o famoso escritor e ex-diplomata francês Roger Peyrefitte, acusado de ofensas ao Pontífice, contidas no artigo “Roma dos Papas”, que foi publicado por um vespertino romano. A instrutoria foi conduzida sumariamente em poucos dias. “Como se sabe, a denúncia do Promotor Público deu-se na semana passada em conseqüência de uma formal intervenção da Nunciatura Apostólica junto ao governo italiano, reclamando contra o referido artigo e apontando o escritor como culpado de crime de “vilipêndio ao Pontífice”. E, Carolei, quem do público em geral veria alguma relação, entre a notícia acima e a que revistas e jornais davam entre mil outras quando faleceu o Santo Pio XII, da quase grosseria do Cardeal TISSERANT com Sor Pasqualina, a que o barrara algumas vezes à Porta dos Apartamentos Pontifícios?... No entanto, há uma relação direta. Ei-la: Peyrefitte é o “famoso” autor de muitas obras. Entre as onze primeiras, figura LES CLÉS DE SAINT-PIERRE (As Chaves de São Pedro), que causou um forte escândalo, pelas revelações que fez, sobre as intrigas e toda a “salada interna”, como às vezes se diz, da Igreja de Roma. Porém,

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uma sua obra posterior elevou ao cubo as revelações. É CHEVALIERS DE MALTE (Flammarion, Éditeur, 26, rue Racine Paris), na qual se vêem todas as intrigas do Cardeal CANALI para procurar tomar conta (e por que meios, Santo Deus!...) nada menos que da ORDEM DE MALTA! Isso, 15 dias após ter sido nomeado Grã-mestre da Ordem do Santo Sepulcro. São umas 330 páginas, nas quais desfila um pouco de tudo: TUDO RIGOROSAMENTE AUTÊNTICO. Daí, aliás, a fúria de certos setores da Roma Papal. A história da fúria de Evita Perón em não obter certa condecoração da Ordem de Malta; mazelas bancárias e outras, inclusive o desvio de milhões de dólares, que correspondiam à Ordem de Malta, tendo sido doados com tal finalidade pelos Cavalheiros Americanos e que o Cardeal SPELLMAN “fazia com que” se volatizassem entre Nova York e o Hospital do Bambino Gesú” (pág. 274). O livro todo é o relato da luta da Ordem de alta, por meio do seu valente Grã-mestre HERCOLANI, com os Cardeais Tisserant, Micara, Pizzardo, Aloisi Masella, Valeri e Canali. Do lado direito, esteve muitas vezes Monsenhor MONTINI, que até evitou mais de uma vez, com as suas diretas intervenções junto ao Santo Padre Pio XII, verdadeiras manobras imorais, bem como ficar realmente mal colocado o próprio PAPA, pelas maquinações de alguns Cardeais, entre os quais os que Hercolani chamava a “Trimurti”: CANALI, o Príncipe Carlo Pacelli e o Conde Galeazzi (um sobrinho do Cardeal e um amigo do mesmo). Só lendo-o todo, é que surge o quadro, tristíssimo aliás, da administração da Igreja Romana, no que à moral de boa parte de seus Altos Dignatários concerne. Isso, é um dos graves problemas a resolver, se um acordo LIMPO deve ser feito e cumprido em todas as suas partes e, não apenas nas que convenham à Cúria Romana Suprema. O PODER ECONÔMICO E SOCIAL DA IGREJA ROMANA: Antes de considerar o que os Papas Pio XII e João XXIII podem representar como Agentes da Providência, nessa curiosa instituição que é a Igreja Romana, convém esclarecer que seu poder material razão de sua força mundana e do seu declínio espiritual! é muito maior do que o público pensa, já que geralmente pensa em um “monte de moedas, pedras, candelabros de ouro”, etc. Uma espécie de “Mil e Uma Noites” romanas. A realidade supera a ficção. Em primeiro lugar, um Certificado de eficiência, dado pela mesma firma especialista que examinou a STANDARD OIL COMPANY (o gigante que atemoriza até ao Governo dos E.U.A.!) declarou que O VATICANO É TÃO BEM ORGANIZADO, COMO COMÉRCIO, QUANTO A STANDARD OIL, vindo em segundo imediato lugar após ela. Isso, como administração. Como posses, eis dados seguros: “O Império do Vaticano controla, não somente a vida religiosa de 400 Milhões de católicos, senão que constitui também a SEGUNDA POTÊNCIA FINANCEIRA DO MUNDO OCIDENTAL, da qual o Sumo Pontífice é o Supremo Diretor, que controla os dirigentes dessa fabulosa riqueza, avaliada, em nossos dias, em 125 BILHÕES DE DÓLARES, o que justifica a inquietude dos representantes financeiros internacionais, quanto aos estados de enfermidade do Papa. “Para se ter idéia dessa riqueza acumulada, dão-se os seguintes dados: “A reserva nacional dos ESTADOS UNIDOS, é de 200 bilhões de dólares. “A RESERVA DA IGREJA CATÓLICA É TRÊS VEZES MAIOR QUE A DA INGLATERRA E DEZ VEZES QUE A DA FRANÇA. “Grandes somas estão invertidas na indústria pesada e na metalurgia na Itália, assim como no Banco Internacional. O Grupo industrial “UALPI” está constituído pela soma inicial de 115 milhões de liras e o truste da Eletricidade (Adriático” com 18% das ações. “Além de exercer a sua influência nestas Companhias, com as inversões em Ações, citadas, o VATICANO é o MAIOR ACIONISTA da ITALGAS, das grandes fábricas de automóveis FIAT e da Indústria Química MONTE CASSINI, assim como de “VISCOUS”: a maior fábrica da Europa, em produtos sintéticos, plásticos e de nylon. “Outro negócio produtivo do Vaticano, é a firma especializada de vinhos CHIANTI, mundialmente conhecida, cujos plantios acham-se em terras que são propriedade do Vaticano. Tem também invertidas grandes somas em Telefones e na Aviação da Itália. “O Vaticano possui grande parte das Ações da ALITÁLIA, e de acordo com o seu contrato, a Alitália obriga-se a guardar em seus arquivos objetos de arte e riquezas do Vaticano, em caso de guerra. “Também tem grandes inversões e controla a Companhia de Seguros “Lov-TRIESTINA”, a que financia muitas firmas comerciais com somas fabulosas. “A Igreja Católica é um forte fator da vida econômica na Itália, mas o Império do Vaticano estende as suas fronteiras além das fronteiras, abrangendo o resto da Europa e das Américas. “As atividades originadas por esses capitais são dirigidas por três Bancos internacionais que são: THE P. MORGAN, em Nova York; CRÉDITO SUIÇO, em Genebra-Gênova e BANCO DE PARIS E DOS PAÍSES BAIXOS, em Paris.” (Citado de Le Petit Journal, do Canadá, e reproduzido e traduzido de Voz Informativa, de abril de 1958, pág. 38) Cabe só acrescentar que: não estão citados todos os negócios que pertencem ao Vaticano, como por exemplo a linha de navegação “C”, que ele controla. E, que ressoa então curiosamente o fato de o Papa ter recentemente “repelido” a frase “negócios são negócios”. De êxtase e renúncia é que não se trata em todas essas Companhias! What about, Mr. Spellman?Mas tudo isto serve, Carolei, para pôr termo às ilusões e bobagens dos que dizem que

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“a Igreja Católica terminou”. Felizmente: NÃO, pois é com todas as suas falhas, a única “cousa” religiosa forte e bem organizada ainda! “UM PAPA MÍSTICO PASSA PELO VATICANO”... SERIA EVENTUALMENTE O TÍTULO UM TANTO EXTRAVAGANTE QUE EU PORIA SE TIVESSE (NÃO TEMAM, NÃO TERI...) QUE FAZER UMA BIOGRAFIA DO Santo Pio XII, o Papa que teve nada menos que CINCO APARIÇÕES, das quais uma foi da Virgem (em 1947) que afastou dele a faca de um assassino. A Visão do CRISTO, em seu quarto, salvou-lhe a vida e, de 9 a 18 de dezembro houve diferentes reuniões da Sagrada Congregação dos Ritos, em privado com o Papa, para registrar os fatos. FRANCE DIMANCHE, nº 483, de onde tiramos os pormenores, ressalta que “o Cardeal TISSERANT, cujos desacordos com o Santo Padre são notórios”, não assistiu a tais reuniões. Também foi renovado, para ele, o chamado “milagre de Fátima”. Acho fácil compreender porque, tal Vidente e Místico, ao perceber que quase teria que reiterar a histórica frase de um dos seus predecessores, ao Cardeal Biacio di Césena (“siami na m...”), e ao ver quão ingovernáveis colaboradores tinha, em muitos dos mais elevados Dignatários, tomou a única resolução de quem não deseja abdicar: governar só pela inspiração de Deus, com Quem ficava em longos colóquios da alma, para dirigir a Igreja dentro do que o Espírito Santo Lhe transmitia, já que os homens, mesmo revestidos de hábitos sagrados, O informavam com restrições ou deformações. Restituir pureza interna à Igreja, poderia ser o sublema de Pio XII que, tão ilustradamente levou o de PAX IN JUSTITIA! A NOSSA MAIS SINCERA VENERAÇÃO, QUE SEMPRE LHE PRESTAMOS EM Vida dele, acompanha em nós a sua figura, que um dia será um dos Santificados com maior razão! E, se Monsenhor MONTINI, Arcebispo de Milão e não ainda Cardeal na ocasião da eleição do Sucessor de Pio XII não foi designado para o Pontifício, as razões já foram dadas acima: os prelados estavam cansados de excessiva retidão e de Papa que não ouvisse suficientemente a seus Cardeais e mais Dignatários. Queriam um regresso às velhas Tradições e Usos da Igreja. NÃO TERÁ A PROVIDÊNCIA SUPERADO A EXPECTATIVA DELES? Isto é o que eu (certo ou errado...) perguntaria. Porque, o Cardeal RONCALLE, agora JOÃO XXIII, foi eleito em condições bem curiosas e está procedendo em forma não menos surpreendente. A imprensa mundial divulgou o quer foi o Conclave, sua demora e diferentes escrutínios negativos, antes de poder ser eleito o Cardeal RONCALLI, Patriarca de Veneza, e que teve a seu favor uma viva ação dos cardeais franceses (1º fato a ressaltar), tendo ele sido Núncio na França, em tempos particularmente delicados. Apenas eleito, começaram suas declarações, nas quais a palavra HUMILDE aparece suficientes vezes para chamar a atenção (2º fato). Mais curioso ainda, que ele escolhesse o nome Papal de JOÃO XXIII, isto é: exatamente como se tivesse em mente retomar o fio da Tradição da Igreja no preciso instante que DEU ORIGEM AO CISMA já comentado. Em outras palavras, como se preparasse o Caminho para uma TOTAL pacificação da Igreja, até com a eventual fusão da Avinhonense. Creio que será importante prestar atenção a esse fato. No seu escudo, além do Leão de S. Marcos, que distingue a Veneza, da qual era o Patriarca, vêem-se duas Flores de Lys ladeando uma Torre, com os três planos em cores heráldicas que fazem meditar, novamente, no desejo de harmonização na Terra como no Céu..., com o qual o seu lema de OBEDIÊNCIA E PAZ vêm completar uma idéia de Hierarquização e Pacificação, como planejamento geral, em todos os sentidos. Tendo recebido se seu Santo Predecessor uma Igreja na qual já tinham sido feitas reformas, embora prudentes (vestes da Congregações, Liturgia no IDIOMA DE CADA PAÍS o tema pelo qual nos batemos tanto e tão maltratados fomos, assim como muitas outras Igrejas!), vê-se JOÃO XXII dar logo um cunho bem pessoal, de singeleza e de modernismo, a ponto de inquietar com as viagens fora de Roma e da Itália, que já anunciou que fará. PASTOR ET NAUTA: Pastor e Navegante, não se limitará, ele, ao uso das gôndolas de Veneza. Já o verão! Suas visitas imprevistas à imprensa do Vaticano, a cárceres, etc. e em cada ocasião a insistência no sorriso e na humildade, indicam uma vontade bem determinada de seguir o que sua longa experiência de Visitador Apostólico lhe ensinou. É verdade que aumentou logo a Jerarquia, com a designação de 23 novos Cardeais, inclusive MONTINI, outro apoio da senda da Virtude. E, se designou para a Secretaria de Estado do Vaticano um direitista tão acentuado quanto é o Cardeal TARDINI, por outro lado, o novo Papa não levou muito tempo para, em forma surpreendente, recolocar à temível Ação Católica no seu justo lugar, retirando-lhe certo grau de independência e sujeitando-a mais aos Prelados de cada região, como corresponde. Mais importante ainda, nos tempos que correm, a elevação que fez, ao Cardinalato, do Bispo de Berlim, Dr. Júlio DOEPFNER, de fecundas atividades em muitos sentidos, inclusive o de boas relações com os Protestantes. Astrologicamente, o instante de sua Eleição (28-X-58, às 17h 08m, hora de Roma) mostra, além de Áries no Ascendente, bom para as cousas que duram e são feitas com ordem, a Lua em primeira casa (popularidade) e uma real DORIFORIA (cortejo) de VÊNUS, CORPO, NETUNO, SOL, JÚPITER e MERCÚRIO na Sétima Casa, em tal posição que a fama e as alianças (ecumenismo) por cujo lado haverá provavelmente surpresas bem desagradáveis para ele. No instante da sua COROAÇÃO (4-XI-58, às 13h, hora de Roma) o cortejo dos citados planetas está na NONA CASA: RELIGIÃO, FILOSOFIA E VIAGENS LONGAS, mas a Lua-Urano, juntos na 7ª, anunciam já oposição

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dos países de LEO (incluindo a França) e da Rússia, com perigos que Mercúrio oposição e Marte ampliam até eventual morte violenta, sem excluir a possibilidade de veneno. Em um estudo de poucas linhas, como este, não podemos dizer muito mais, porém de qualquer maneira, o novo PAPA tem um destino de Pontífice notavelmente ativo e fecundo.

RESUMINDO E CONCLUINDO

Sendo a Igreja Romana uma INTERNACIONAL, e a única suficientemente poderosa para poder, unida aos Governos do Ocidente e aos do Oriente que queiram e possam se unir em apoio à UNIÃO DOS CRENTES, opor-se ao Comunismo, parece-nos que, resolvidos os pontos delicados que citamos, e somente no que ao FUTURO SE REFERE (que pode nos importar o passado de pessoas e Instituições, se o único que importa é a REAL INTENÇÃO PRESENTE E FUTURA!) pensamos que todos os que compreendem o momento atual, deveriam procurar: qual a melhor forma de COLABORAR com a Igreja Católica Apostólica Romana, desde o momento em que, pela organização dada ao projetado CONCÍLIO ECUMÊNICO, fique bem evidente a boa intenção e sincero propósito do Pontífice Romano, e de suficiente maioria dos seus Cardeais, para que uma ação conjunta, dos CRENTES e PRELADOS de todas as Religiões, possam lançar-se ao labor de UNIR AOS POVOS E DEFENDER A VIDA COM BASE NA FÉ EM DEUS. O resto, é sem importância, relativamente. Reiteremos, antes de terminar, que de acordo com a Visão nº 9, do Escudo com o Lábaro da PAZ DE CRISTO, rodeado pelo laço humano e o Laço Universal, entrelaçados (II Volume); e, de acordo com o mesmo Símbolo dos Superiores Incógnitos que, desde antes de Constantino nos distingue e nos une à Barca de São Pedro E DOS OUTROS “PESCADORES DE SEUS IRMÃOS” estaremos alertas e dispostos para que, dentro do Labor Mundial do Muito Excelso Mestre PHILIPPE, possamos colaborar: tanto na UNIÃO DOS CRENTES, como na HARMONIZAÇÃO DO ORIENTE E OCIDENTE e em todos os modos da CONCÓRDIA SOCIAL, inclusive com a Rússia se porventura ela tomasse um dia uma posição que fosse de acordo com a origem de sua Raça e Pátria. Isso não está em nossas mãos. E, além do apelo ao DIVINO AMIGO JESUS, elevemos cada dia um à VIRGEM DE LUZ E DE COMPAIXÃO, agradecendo por nos ter sido mostrado, em 25 de janeiro de 1959, um magnífico Ser Cósmico, do Apartamento da Virgem, e que recebe diretamente a Luz da Região do Pai: como se vê na gravura que se segue a esta página e cujo Talhe gigantesco ressalta por contraste com a nossa Terra, sobre a qual A CRUZ nos lembra que O CRISTO SOCIAL ESPERA DE NÓS, QUE SE REALIZE POR NÓS E EM NÓS! Que assim seja. Âmen!

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V. 50 � Em Cerimônia de Benção Dominical da

Igreja Expectante, de 25-I-59, especialmente dedicada à

Dor do Mundo e à União dos Crentes, tivemos a Graça de

ver a este Ser do Apartamento da VIRGEM.

Pela extensa Nota 228, vimos as dificuldades a resolver, mas também vimos

que nenhuma Igreja do Ocidente reúne a organização e nem o capital � em reserva-

ouro � e meios de ação de tantas espécies, inclusive industriais, como a Igreja

Romana. Assim pois, o que D. Estevão BETTENCOURT � o douto porta-voz

beneditino � apontava em O JORNAL (29-6-58) ainda com posição relativamente

dogmática e pouco flexível, e ampliava com bom senso de oportunidade no

CORREIO DA MANHÃ (3-7-58), elogiando a tendência de aproximação que, “desde

início do século XX vem se verificando entre as 882 denominações protestantes”,

mostra a iniciativa interna das mesmas, o que ficará na história como um exemplo e

como uma contribuição a quanto possa ser obtido, de mais amplo, entre elas e

outras Igrejas, notadamente a Romana.

Aliás, o GLOBO (6-5-58) também noticiou a atividade ecumênica do

“reverendíssimo Stephen Charles NEILL, bispo-assistente de Canterbury e membro

efetivo do “Movimento Ecumênico”, que visa à fusão de todas as Igrejas”, e ressaltou

o labor da Igreja Anglicana, procurando apaziguar os povos árabes, no ódio contra

os judeus, etc. � Mais perto de nós � geograficamente � O GLOBO (20-10-58)

noticiava “Presbiterianos dedicam um Culto de Ação de Graças aos Israelitas” (pela

colaboração prestada através dos séculos, à humanidade, pelo nobre povo israelita).

� E, no aspecto local, também temos (O GLOBO e DIÁRIO DE NOTÍCIAS, 7-12-58),

o festejado gesto de Católicos e Protestantes (Batistas, desta vez) colaborando “em

socorro do bairro de Anchieta”: ótimo exemplo da cooperação, que pode e deve ser

ampliada a níveis mundiais.

Ainda em 29-12-58, o DIÁRIO DA NOITE nos trazia a boa notícia da

constituição, em Jerusalém, do “COMITÊ PELA COMPREENSÃO ENTRE AS

vol 4\fig 45 - V50.jpg.

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VÁRIAS RELIGIÕES DO MUNDO”, com o apoio do Ministério de Assuntos

Estrangeiros israelita, e objetivando melhor entendimento entre Israel e o Vaticano.

E, com o início do ano de 1959, “estoura a bomba”: a Igreja Romana, sempre

lenta mas decidida, desta vez na Pessoa do seu novo Pontífice João XXIII, “Prepara-

se o Primeiro Congresso Ecumênico dos Últimos 89 Anos” (O GLOBO, 27-1-59):

inicialmente, para reunir os seus 2.000 bispos e discutir os meios de reconquistar

(teríamos preferido termo mais amplo: possibilitar, por exemplo) para o seio da igreja

os ortodoxos e protestantes. Localmente, um reflexo animador foi o concurso “A

Eternidade da Bíblia”, realizado em São Paulo em março de 1959, e que O GLOBO,

de 27-1-59, noticiava ser organizado sob a orientação do Instituto de Cultura

Hebraica de São Paulo, com a adesão da: Cúria Metropolitana de S. Paulo, do

Rabinato da Coletividade Israelita de S. Paulo, da Universidade Mackenzie e da

Igreja Adventista. Ótimo!

Na mesma data de 27-1-59, o CORREIO DA MANHÃ noticiava o entusiástico

apoio que a Igreja da Inglaterra (Episcopal) dera à iniciativa do Papa João XXIII. Os

Presbiterianos mostraram restrições apenas no que se refere ao patrocínio ou

direção, mas não se opõem à reunificação cristã; os Luteranos também

manifestaram posição favorável, em linhas gerais. � Em inícios de fevereiro, o

Conselho Ecumênico das Igrejas (em Genebra, representa umas 170 igrejas

protestantes e ortodoxas de 50 países) reunia-se para apreciar o importante

assunto, com toda simpatia. E, já em 27 do mesmo mês, artigos como “Unificação

das Seitas Cristãs” (O GLOBO) começavam a mostrar que, realmente, era uma

tentativa de erguer maior defesa contra o Comunismo-Materialismo, isto é: João

XXIII punha em prática, com a sua notável iniciativa, a recomendação do seu santo

predecessor: “Todos os que acreditam sinceramente em Deus, devem unir as suas

forças contra o materialismo invasor”. (Novamente, vemos que a pressa e

flexibilidade que haja, por parte de uns e outros, em unir-se ou associar-se, será a

medida da sua sinceridade de crença em Deus e de amor à Humanidade!)

E, Franz von PAPEN, cuja posição e experiência o tornam autoridade de

especial valor para apreciar o problema, como católico e como ministro alemão, em

seu artigo (O GLOBO, 2-3-59) resume o caso nos subtítulos: “Mais do que Uma

Necessidade a Unificação das Seitas Cristãs � Barreira Espiritual à Expansão do

Comunismo” (o grifo é meu, para ressaltar o Fator Desprezado... até agora). E, já

em 23 de março, o Rabino Maurice N. EISENDRATH, Presidente da União de

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Congregações Hebréias norte-americanas (um milhão de fiéis) “PROPÕES AO

SANTO PADRE CONFERÊNCIA RELIGIOSA MUNDIAL” (O GLOBO, 23-3-59), ou

seja: “REUNIÃO DE LÍDERES DE TODAS AS RELIGIÕES” (CORREIO DA MANHÃ,

24-3-59) e, com a precisão de pensamento que todo bom Rabino tem, esclarece que

a sua carta ao Papa será:

“com a esperança de que possa atender meu pedido, o qual, a meu ver,

expressa simplesmente a opinião e a oração das grandes massas da humanidade,

para que se transforme a conferência para a unidade cristã, em uma frente moral de

todos pela paz mundial”.

Grifei as últimas linhas do iluminado Rabino, pois são também o que, a meu

ver, mais se deve buscar, pedir, e suplicar ao Pai Celestial que se realize. Aliás, o

clamor mundial tem ampliado, assim, a possibilidade e a responsabilidade que

pesam sobre os ombros do Pontífice João XXIII. E, assim como oramos aqui, cada

dia, pela UNIÃO DOS CRENTES, o faremos pelo êxito de sua iniciativa, pela

amplidão mundial e total da mesma, assim como nos dispomos a prestar o nosso

pequeno apoio; tanto pela pena, como pela nossa presença, se for útil, o que o MEM

e Seu Divino AMIGO nos mostrarão, oportunamente.

O fato é, que pela iniciativa do citado Rabino, achamo-nos diante da

oportunidade de ser intentada a união de todos os Crentes, se possível inclusive dos

400 Milhões de Muçulmanos, que o Presidente Nasser dizia procurar mobilizar em

“Guerra Santa”, contra o mesmo Comunismo. Consiga-se ou não a adesão

Muçulmana, toda cooperação de CRENTES � do Oriente e Ocidente � é um passo

e uma resposta às iniciativas, das quais o Comunismo não desiste � como vimos

nos Temas anteriores � contra TODAS AS RELIGIÕES... inclusive querendo “curar

de graça, A GRAÇA da Estigmatizada Teresa Neumann”! (DIÁRIO DE NOTÍCIAS, 3-

8-58); tal cooperação é pois uma simples medida de legítima defesa, no seu aspecto

geopolítico e social. No seu aspecto espiritual, vê-lo-emos para concluir este longo

comentário:

O Ver. J. Elliot RODD, ex-professor de teologia moral da Universidade Católica

de América, disse: “Em assuntos religiosos, nós, protestantes, católicos, e judeus,

podemos estar separados como os dedos da mão espalmada de um homem; mas,

para sujeitar e conter todos os assuntos cívicos e nacionais, podemos estar tão

unidos como os dedos da mesma mão, fechada” (N. 228).

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Ampliando tal conceito e modo de agir, ao nível internacional; e, unindo a

católicos, protestantes e judeus, todas as demais Igrejas e Seitas que Dêem

exemplo de sincera compreensão da Hora Undécima e de O QUE VEM AÍ, em

matéria social e bélica, É COMO PODEMOS VOLTAR AO PREÂMBULO DESTE

Tema!:

E, de fato, a UNIÃO DOS CRENTES, só pode ser isso: a Comunhão, mesmo

que liturgicamente distinta na forma, mas IDÊNTICA NA VIVÊNCIA SOCIAL: comer

a Carne e beber o Sangue do Mestre, é, certamente e ACIMA das celebrações

pascais, viver EM DEUS, por meio do Amor Fraterno, entre os Seus Filhos! E, se

nós, os Crentes, se principalmente nós os SACERDOTES, não dermos, finalmente

(NA HORA FINAL!) o exemplo de tal união, de quem poderia vir? Dos mornos? Dos

indiferentes? Dos materialistas ou ateus? Dos que a nossa própria inconduta

passada como Fiéis, e desunião como Prelados, escandalizou e desiludiu?

Certamente: NÃO! É muito simples: de entender e sentir. Por isso, sob as Asas do

Serafim ALBA LUCIS, sabedores que a missão dos Serafins é a de nos ajudar e

estimular no Amor a Deus, oraremos pelo êxito de todas essas possibilidades: as

últimas que estão sendo outorgadas a esta humanidade. E, já que agir é o

Mandamento supremo; e que Orar Laborando é o modo, faremos “todo o nosso

possível” para colaborar, nos lugares, formas e oportunidades que a Divina

Providência nos outorgue e aponte, pela UNIÃO DOS CRENTES!

Os Anjos protegem e ajudam, mas há cousas que os homens TÊM que fazer!

� Que eles, Anjos, possam então ver que os Crentes se unem, pelo menos por

sentirem que a Hora Amarga está próxima!

AGNUS DEI, MISERERE NOBIS!

(7-4-1959 � Sevananda.)

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OUTRAS ENCARNAÇÕES DO MUITO EXCELSO

MESTRE PHILIPPE

Com. 397 � Já no II Volume � Tema: O MEM e “AMO”, Com. 82 �, tinha

ressaltado o caráter do Labor Mundial do MEM PHILIPPE, bem como sua

característica de trabalhar por UNIR: Instituições, Igrejas e Nações, sempre sem

forçar nada, ninguém, e preparando somente o Caminho para que cada ato, ser ou

coletividade pudesse viver � o mais plenamente possível � cada oportunidade!

Também apontei que “Ele-Mesmo, já veio outras vezes, com outros Rostos”

(Com. 189) e, quando no Com. 115 prometi que no IV Volume desta obra ficaria

desvendando o segredo de um dos Seus Nomes, também disse: “...acho que para

Ele, só vale a intenção e sinceridade, e pouco importam os nomes: Deve ter usado

tantos, em milhões de anos que nos dirige!”.

A primeira das partes grifadas nos servirá então, como atenuante perante Ele,

Carolei: se eu disser alguma cousa que não estiver totalmente exata e, se Você, em

compensação, for ainda incrédulo demais para aceitar as que têm suficientes

elementos suficientes elementos de prova ou veracidade, ou as que são Graças

recebidas...

Cousa muito curiosa à primeira vista, porém lógica se se medita nela um

pouco, esse mesmo MEM PHILIPPE, que tão cuidadosamente evitava sempre

indicar, nomes e circunstâncias de Suas vidas precedentes, só dando às vezes

muito sutis indicações, era, pelo contrário, categórico em dois pontos: afirmar que

tinha sido e estado, aqui mesmo na Terra, antes de ser Le Maître PHILIPPE; e outra

muita mais grave, e que portanto só afirmava Ele por dever funcional � de

Imperador deste mundo � e que nos permite conhecer a mais antiga das suas

encarnações nesta Terra.

É muito simples, como dizia Ele-mesmo! Basta prestar atenção às Suas

próprias palavras:

E. 423 � “Eu estava presente à criação, lá estarei no fim...”

E. 424 � “Eu não segui a mesma via que os homens; eis porque não tenho

nenhum mérito. Eu sou bem pequeno, o mais pequenino...”

E. 793 � “EU SOU O MAIS VELHO DE TODOS VÓS”.

E. 827 (Excerto) (de Papus) � “...chamava-se “o ais velho espírito” da Terra...”

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E. 541 (início) (de Chapas) � “M. PHILIPPE marcha na frente de cada nova

época e os seus amigos O seguem sempre sem ficarem atrás...”

Com. 398 � Deixando para o Tema O IMPERADOR � que fechará esta obra �

numerosas outras declarações do próprio MEM PHILIPPE, que mostram Sua

Origem e Talhe, Função e Império, as citadas acima e dos seus dois grandes

Discípulos: seu Sucessor Chapas e seu Braço no Labor Mundial de Papus, bastam

para concluirmos como segue; já que será fácil perceber quando afirmamos pontos

que a obra toda documentou com os ensinamentos do Mestre-Mesmo!

O Mais Pequenino, isto é, já realizado em Humildade e Entrega, achando-se

sobre outro Planeta e assistindo à criação de esta Terra, veio a ela como visitante e,

tendo sido muito erguida a Cortina para Ele, ficou como Primeiro Homem Terrestre

� isto é: como o mais velho espírito aqui encarnado, e, desde aquele mesmo

instante, como “o mais velho de todos vós”, que, graças ao fato de Ele ter vindo “na

frente da primeira nova época” para esta Terra, foi seguido de perto � sem ficarem

atrás... � por Seus Amigos que, desde então, alguns; e pouco maior número em

cada encarnação, especialmente desde a época da Raça Branca, O seguem dentro

desta Humanidade da qual Ele aceitou cuidar, preceder em cada esforço, esperar

em cada demora e receber em cada morte, até o fim da criação e após. É muito

simples mesmo! E, bastaria Você sentir, Carolei, o que eu ao escrever isto, para que

ficássemos para sempre no mesmo Caminho, graça que o meu coração lhe deseja,

ao dar por terminado este rápido comentário sobre a PRIMEIRA EXISTÊNCIA

DELE: sobre esta Terra e entre nós! N. 229

N . 229 Origem dos Ensinamentos e Documentação do Tema OUTRAS ENCARNAÇÕES DO MEM PHILIPPE: os E. 423, 424 e 827 já tinham sido usados em Temas precedentes, cujas Notas indicaram a origem respectiva. O E. 541 é de CHAPAS, transmitido por de MIOMANDRE pai, ao filho, que o publicou no já tantas vezes citado artigo em L’INITIATION de set.-out. de 1953. O E. 578 foi colhido por mim dos lábios de Michel de Saint-Martin, o que me permite garantir a Transmissão fiel do mesmo, desde CHAPAS. O E. 793 é de “Diversas Fontes” da 5ª ed. Francesa. Sobre a 1ª Encarnação do MEM e meu Com. 398, convém rever o Tema AS RAÇAS, especialmente os E. 179 e 757, e o Com. 348, neste mesmo Volume. A parte bíblica relativa ao Profeta AMÓS: resumido de págs. 1411 a 1422 (!) da já citada Bíblia Católica em Versão Crítica. Sobre a A.M.O., isto: AMO é eterno presente indicativo do Verbo Amar. AMÓS é a inversão de SOMA o licor que confere a iluminação, no Oriente, e, A.M.O.S. também é anagrama de O.M.A.S.: Ordem Martinista da América do Sul. Escrito taroticamente, em roda, AMOS também é SAMOS... etc. ..: Em Kabbala, como na Vida, infinita vertigem apossa-se de quem se lançar às suas infinitas combinações... sempre exatas como complexa sarva-engrenagem... Com relação às, por nós ignoradas, Vidas do MEM, no ORIENTE, nada preciso, exato, seguro, podemos adiantar. Apenas devo para ser fiel às vivências multifacetadas que nos outorgam resumir isto: Deve haver alguma relação entre estes dois fatos: O de me ter sido trazido, na forma que me referi em outros Temas, o Suddha Dharma Mandalam e, por outra parte, o de ter eu sentido em MUITAS cerimônias do S.D.M. e mesmo

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em oportunidades diversas, FORTE LAÇO entre o MEM PHILIPPE e KADAIRTSWAMY de Jaffna. Por isso, aliás, citei a essa personagem “entre” Jesus e Philippe, a pág. 301 de Yo que..., assim como: publiquei, a pág. 319 do mesmo livro informações que fazem parte da Tradição Secreta do Suddha Dharma, e relativas ao milagroso Kadairtswamy, que viveu 150 anos após os 12 de austeridades que lhe tinham conferido o que referi na obra em apreço. Sobre AMO o Discípulo de LYON devo fazer constar um fato muito curioso. Não temos achado, em diferentes Enciclopédias consultadas, desde anos, nenhuma outra personagem, com esse Nome, além da que concerne o que publicáramos em nossa revista em espanhol LA INICIACIÓN (nº 6, out. de 1942). Ei-lo: CURIOSIDADE HISTÓRICA E INICIÁTICA “AMO (Biólog.) Negro africano. Nasceu lá pelo ano 1700 na Costa do Ouro. Levado para a Holanda e doado ao Duque de Brunswick, este o enviou a estudar em Haia, e após em Wurtemberg, onde mercê dos seus profundos conhecimentos astronômicos e literários, abriu uma cátedra muito concorrida. Foi Conselheiro de Estado em Berlim. Ç Após a morte do Duque, desapareceu da Europa e mais tarde (1754) apareceu em Axum fazendo vida de Ermitão e gozando fama de santo; mais tarde abandonou a sua ermida e se trasladou a São Sebastião, forte pertencente à Holanda, no Chamah.” (Citado da Enciclopédia ESPASA.) Também devo dizer que, misticamente, temos tido vivências que parecem indicar laço muito direto entre o MEM, nós (eu na qualidade a que aludi no Tema GNÓSTICOS) e o Sacrifício dos que foram tão perseguidos na mesma região de sempre: a que tem LYON por epicentro espiritual... Com relação a NOSTRADAMUS: ver o fim da N. 217. LAMED: Medite-se nessa Letra, que serve de Fiel da Balança no Nome PHI-L-IPPE, cujo valor kabbalístico apontei resumidamente no Tema da Astrologia... TAROT DO Dr. Jehel ; não é livro impresso: são 22 Lâminas, dos Grandes Arcanos, com certas retificações que levaram 10 anos de estudo, assim como a síntese chave dos Mantras levou 12! e das quais dispõem os Discípulos sérios e capacitados... Rabbi SIMEON-bem-jochal: Atribui-se-lhe a obra ZOHAR, contendo: Midrach Hanelam Maimer tha Chasi Idra Rabba e Idra Suta Siphra Izinutha Sithrei Thorah l’ Mukah e P’Kudah: 3 vols. In-4º Lublin, 1883 Amsterdam, 1805 (Papus: LA CABALE, págs. 310-311). Seu Aniversário: Cerimônia descrita em Biographie de Marc Haven, pág. 139. CAGLIOSTRO: As palavras de Marc Haven: da pág. 132 de L’INITIATION, do 4º trimestre de 1956. Convém ressaltar que cada dia Cagliostro vai sendo mais e mais considerado. Ainda recentemente, O GLOBO (de 8-12-58) e SINGRA (suplemento do CORREIO DA MANHÃ de 20-3-59) traziam notícias ilustradas da Casa-Museu que, a pedido da Sociedade “PARIS E SUA HISTÓRIA”, organizou o Sr. Marcel TARDIEU, no prédio que fôra habitado pelo Divino Teurgo. O ambiente foi reconstituído... os milagres, não! Cada um faz o que pode, no seu Caminho! Para explicar a tenacidade de notícias e enciclopédias CONTRA Cagliostro, basta lembrar que foi condenado pelo Santo Ofício e que organizara um RITO EGÍPCIO que, tendo aparência de Maçonaria, basta por si só para explicar... muitas cousas! Philippe MARSHALL: Em toda esta obra procurei, sem ter sempre espaço para fazê-lo tanto quanto teria gostado (e também alguma cousa deve ficar para eu contar verbalmente aos Discípulos, ou eles acharem sozinhos!...) apontar as sutilezas que o MEM conseguia engastar na sua sempre “inocente” linguagem (quase sempre...). E, por que não nos perguntarmos, por exemplo, se: quando Disse que não O reconheceriam, isso não era uma forma de indicação? Em Philippe MARSHALL por exemplo ninguém reconhece fisicamente o MEM; pela aparente falta de Poderes ou de demonstrações externas, tampouco O reconhecem; e, por muitas outras razões eventualmente menos espirituais porém não menos previstas pelo MEM: a maior parte, em França, ao ouvir falar em Ph. MARSHALL, não O reconhece, como deixei já entrever no Tema respectivo.

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Outra Encarnação Dele: O Profeta AMÓS

Com. 399 � Entre a Sua vinda como o Primeiro Homem Terrestre (que nada

tem a ver com o “Adão” do Gênese mal contado da Vulgata), confesso nada saber

das muitas encarnações que o MEM deve ter tido antes da que veremos agora. É

claro que Ele deve ter vindo pelo menos uma vez no início e antes do fecho de cada

Ciclo, e, outras vezes possivelmente, em cada subciclo quando certos

acontecimentos, mudanças úteis a preparar, apressar ou demorar, requeriam a Sua

Presença. Mas, de nada serviria considerar vaguidades da nossa ignorância.

Vejamos então o que há com relação ao Profeta AMÓS. Expô-lo-ei aliás,

simplesmente, tanto em sua parte bíblica como na moderna confirmação que Ele

nos concedeu...

AMÓS, o mais antigo dos Profetas cujos escritos a Bíblia tenha incluído, era,

conforme seus próprios versículos, sempre sóbrios e notavelmente métricos, de

origem humilde e vida de lavrador. � Diz, em VII, 14:

“Eu não sou profeta nem sou discípulo de profeta

Senão que vaqueiro sou e cultivo os sincômoros.”

Chamado por Deus ao caminho profético, e tendo visto por Samaria, Jericó,

Dan e principalmente por Bet-El, a vida dos ricos e sua dureza com os pobres, é um

verdadeiro profeta da JUSTIÇA SOCIAL, que torna universal, pelo modo de expô-lo,

ao pensar judaico e, nas três diferentes partes de Sua profecia, fustiga severamente

aos povos prevaricadores em geral, cujo juízo anuncia, assim como do próprio Israel

a quem ameaça com ruína, culminando Sua obra com as visões proféticas de

acontecimentos terríveis mas, também, com a promessa da Vinda do Messias. E, se

tinha eu já sentido o laço entre AMÓS e o MEM, era precisamente por aquelas

advertências graves, severas, porém sóbrias e de tão grandiosa poesia de permeio.

Há entre AMÓS e o MEM semelhanças tão grandes, no Verbo e na forma de

que o mesmo se reveste, que chega por vezes a uma identidade, tanto do fundo

profético, como das próprias expressões. Veja-se isto:

“Eis que chegam dias � diz Yahveh �

nos quais, quem ara seguirá imediatamente ao segador,

e que pisa a uva, a quem esparce com estendida mão a semente;

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e quando as montanhas destilarão mosto e todas as colinas se derreterão.”

Seria preciso ser cego ou surdo, espiritualmente, para não ver, ouvir e sentir

“as pedras que choram e os morros que se diluem”, de O QUE VEM AÍ! E não ver a

Ceifa e a Colheita, dos “segadores recortados de luz”; e para não ver, também, a

preferência outorgada � através dos séculos � por Ele, ao pequenos socialmente, já

que assim vão cultivando a humildade e a não revolta ante os prevaricadores que os

oprimem, e cujos pecados ajudam a pagar!

Aconteceu então, Carolei: a Graça da Confirmação! � Estávamos, Sádhanâ e

eu � como lhe contei na Longa Palestra... � em Teresópolis, quando, ao preparar

todos os 138 Temas da Obra, chegando a este, preocupei-me por diferentes

Encarnações do MEM e, principalmente pela “como Amós”. Em segredo, pedi ao

MEM que me desse algum dos Seus Sinais...

...e, lá no Monastério onde a pobre da Sarah suportava tão pesado ambiente,

ela, que de nada sabia dessa nossa preocupação, recebeu, em 22 de abril (até, a

data o MEM usou para ressaltar ser “para mim”), o que veremos no próprio texto

original da Vidente:

“22-4-1958: Desde a oração das 8, que comecei a perceber uma formosa

vibração ao alto da minha cabeça (uns 15 m acima), acompanhando-me para onde

quer que eu fosse. Então minha consciência se sentiu ligada a ela, num intenso laço;

a nitidez foi se acentuando e vi dentro deste formoso globo de luz � um coração e

ao centro deste uma abertura em forma de chave. No vão formado, � de cor carmim

�, pude ver gravada em letras de fogo a palavra “AMÓS”.

“...Pareço estar apatetada, mas, não posso ficar quieta, trabalho como

autômato, de um lado para outro no jardim.

“Tenho diante dos olhos uma mancha nebulosa; é através dela que vejo

diversas visões (sempre ligada à vibração acima da cabeça) indistintas como nuvens

esfumaçadas que pouco a pouco se vão tornando mais nítidas. Eis o que aparece:

“1º) � uma imensidão oceânica; mar revolto; verde-escuro; vorazes tubarões à

superfície. Céu cinzento;

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V. 51 � Disco amarelo ouro;

coração rosa-salmão; chave carmim.

“2º) � no fundo desse revoltear de vagalhões, aparece agora um “veio”

vermelho-escuro � profundo e fixo.

“Sinto um arrepio pelo corpo ao distinguir nessa faixa escura � inúmeros Seres

de túnicas brancas, em procissão cantando hinos sacros em idioma desconhecido e

levando estandartes brancos com franjas douradas. À frente vai um sacerdote com

um Estandarte Maior.

V. 52 � ...estranha e singular procissão... percorre um Caminho ainda mais

estranho e misterioso: a milhares e milhares de metros acima, ruge o mar bravio,

com seus enormes e ferozes peixes... Dois Seres de pedra � gigantescos �

montam guarda, sentados à entrada do túnel que conduz ao Sacro Recinto; os

orifícios de suas faces exalam uma substância sutil de cor azul-clara, e dourada, que

é o que forma a camada isolante entre o desfile dos seres e a imensa massa de

água salgada.

“Entre esse desfile de Seres e o mar � os separa uma camada sutil azul-clara

e dourada.

“O meu estado interior é cada vez de maior gravidade � acompanhando-os;

vejo agora que este veio penetra no abismo sem fim; no fundo do leito marinho. É

uma espécie de túnel, pelo qual toda a procissão, sempre cantando louvores, entra

aí. À entrada, já se encontram diversos outros seres de túnicas negras, com

archotes embebidos em óleo; há piras de incensório a cada distância e toda a

parede desse túnel é talhada em pedraria verde-clara, onde se refletem as luzes dos

archotes, produzindo um espetáculo magnífico.

“Chegamos ao fim do corredor e nos encontramos num recinto abobadado.

Vejo aí um Altar forrado de veludo carmim, cortinados roxos e brancos e, uma

maravilhosa Cruz Crística de luz � com as quatro flores do emblema Amo-Pax, ou

Fig. 47 - V. 52

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seja: a rosa, o lírio, o lótus e o cardo em cada extremidade. � É uma verdadeira

maravilha. Sobre o veludo do Altar, está gravado em ouro e em semicírculo o Nome

Sagrado “AMÓS”.

........................................................................................................................................

“Retorno à entrada. Vejo-a em maiores detalhes. Noto particularmente que dois

gigantes de pedra estão sentados de cada lado. Embora seus corpos sejam rígidos

e imóveis � acho extremamente curiosa a vida que emana de seus olhos grotescos.

Há nos seus ventres ocos � fogueiras ardentes que fazem com que exalem pelas

narinas e comissuras labiais certa “fumaça”. É essa exalação que forma a camada

sutil que separava a enorme massa líquida dos componentes do desfile. Esses dois

seres esculpidos em pedras têm: um, o aspecto feminino; o outros, o aspecto

masculino.

“Enquanto isso, lá dentro continua a cerimônia (que direi de adoração). O

Sacerdote permanece de pé em frente ao Altar com o Estandarte erguido. O grupo

que caminhava aos pares se dividiu em duas fileiras � prosternaram-se!

“Dois formosos Anjos vêm postar-se de cada lado e ao alto do Altar: um com

uma Balança e o outro com uma Espada. Posso perceber as seguintes palavras

(vou ver se consigo explicar � não são palavras que ouço � é uma espécie de

vibração audível que sai do cimo do Altar: Daquela LUZ que É LUZ: VERBUM):

“E FOI DAQUI QUANDO NEM O TEMPO EXISTIA NA TERRA; NEM MESMO

A TERRA EXISTIA EM SUA PRÓPRIA SUPERFÍCIE (em forma de se achar em

condições de ser habitável) QUE SURGIU � MESMO SEM TER SIDO NASCIDO �

O QUE JÁ ERA ENTÃO CRIADO: “O LABOR DE AMÓS”, QUE NUNCA SERÁ

EXTINTO DA FACE DA TERRA”.

“O Sacerdote se retira no momento exato em que uma chuva de lágrimas de

luz desce cobrindo o nome AMÓS gravado em ouro sobre o Altar, enquanto que no

mesmo instante as duas seculares lajes do Altar se descerrar e do vão, um Ancião

curvado sai apoiado a um Bastão. Como característica, traz Consigo um grosso e

preto volume, muito, muito antigo, exalando um odor a eternidade, a fogo e a rosas.

“Produz uma sensação que prende e ao mesmo tempo assombra. Ouço um

ronco que estruge como um trovão, como se projetasse de todo o corpo do Ancião.

� Outra vez percebo a vibração audível, desta vez vibrando através de todo o corpo

do Ancião:

vol 4\fig 48 - V53.jpg

vol 4\fig 49 - V54.jpg fi

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V. 53 � Seres, masculino e

feminino, sentados a cada lado da

entrada do túnel... (Ambas as visões

existem, arquivadas, em original a cores.)

V. 54 � Estandarte do

Sacerdote, como cetim branco e

gravações a ouro nas

palavras: VERBUM e

AMÓS.

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“REUNIREIS TODOS OS CORAÇÕES SINCEROS, TODOS AQUELES QUE

SE ENTREGUEM SEM RESERVAS E FORMAREIS UM REBANHO, A HORA É

CADA VEZ MAIS PRÓXIMA. AI DAQUELE...”

“Não pude perceber mais nada. Senti que isto deveria ser uma mensagem para

Swamiji e ao pedir uma confirmação vejo nitidamente, ocupando todo o Recinto, O

ROSTO DO MEM MESTRE � tão maravilhoso como jamais pude imaginar.

“Era como LUZ dentro da LUZ! FULGURANTE!

“ESPLÊNDIDO! � Impossível descrever.

“Imediatamente a esta visão, ouvi ressoarem no interior do recinto, como se

viessem de profundezas ainda mais impenetráveis � atravessando quem sabe que

sem-número de existências � os três toques inconfundíveis do Bastão de Swamiji.

Sentindo também sua presença etérica...” (O resto já não interessa diretamente ao

Tema.)

V. 55 � A “Caverna Submarina” da qual se fala em diferentes partes

da obra. Certamente, lugar de velhas raízes, ao abrigo de mudanças

previstas para a era do Labor de Amós! (A vidente previne que as cores

são apenas aproximadas, sendo impossível um desenho físico dar mais

exatas.)

Com. 400 � Pouco a dizer, Carolei; muito a reverenciar. Algumas cousas a

perceber: porque lhe dizia, no Com. 86, que Ele permitira a “AMO” usar das três

primeiras letras de um Seu Nome muito sagrado e secreto; ...do Nome que Ele tinha

em uma de suas mais gloriosas Encarnações... � E, que ficou evidente que: tanto as

raízes da formação do Ajo que protege o Labor Mundial do MEM, com a sua Espada

e sua Balança, como as raízes dos símbolos da Jóia que o MEM deu à “A.M.O.” e à

nossa ação e Cruzada, são de fato velhas raízes, plantadas no Invisível por

Sacrifícios Dele e dos Seus Amigos; através de Raças, Continentes e Séculos! (N.

229)

vol 4\fig 50 - V55.jpg

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E, nos Caminhos percorridos por todas essas Raças e Ciclos, quantas vezes

terá Ele vindo, no Oriente como no Ocidente?Não posso dizer muito sobre tal

assunto; provável é que, com o Seu Bom Sorriso, me diria: “Vocês não precisam

saber tudo isso; Deus só pede que vos ameis uns aos outros...” (N. 229).

Sei disso. Mas, em parte por amor a Ele, em parte pela nossa sempre

insaciável mente, todos queremos saber, sempre mais. E mais do que podemos

viver! Busquemos um pouco, então:

Perguntaria: Teria o MEM sido ELIAS, o tsibita, que em Sareftá pediu e obteve,

do Pai, a ressurreição do “Filho da Viúva” em cujo lar fôra hospedado e já

multiplicara a farinha e o azeite? E sido elevado ao Céu, quase 850 anos A.C., para,

menos de um século após (lá pelo 760-750) ter sua máxima atuação como Amós e,

se fosse Elias ter de voltar como João-o-Batista, do qual Ele-Mesmo, PHILIPPE, nos

afirmava (E. 767) que “por modéstia era que João Batista dizia que não fôra Elias”?

Teria sido esse, o Caminho tão especial do MEM? � Que, “como João Batista”,

apenas nascera provocou a cura da língua do seu pai carnal, que soltou-se (Lucas,

I, 64) para louvar a Deus?

A isso, apenas posso responder com o já dito no Com. 192, do qual darei este

excerto: “o MEM afirma, com notável familiaridade, tudo quanto concerne aos

apóstolos e aos Profetas. Teria sido um dos Apóstolos?”. � E, respondendo

veladamente à pergunta feita indiquei, adiante, que “muitos dos Apóstolos eram

antigos Profetas” como o MEM ensinava, porém não todos os Profetas, inclusive o

mesmo João Batista, foram “dos DOZE”. � E, se o MEM sempre vem para preparar

cada nova época... teria Ele deixado de vir quando se tratava de preparar a VINDA

DO SENHOR?...

...Os Amigos do MEM também estavam certamente lá, na época “em que o

SENHOR andava sobre a Terra...”, mas nada posso dizer em relação a isso, a não

ser: que, se há um laço forte em mim, para com o MEM e para com O SENHOR,

sinto-o certamente com a força, e com a lembrança, de cenas vividas naquela época

e lugares. Possivelmente como um simples arquivista essênio... E, se aludo ao fato,

é para ressaltar que acho muito típico do MEM o sacrifício de Sua Vida, com aquela

morte dolorosa, para anunciar ao SENHOR! No que a mim concerne, declaro que se

evito de falar em Jesus e até de Lhe pronunciar o Nome, é precisamente por não

gostar de fazê-lo “friamente”, intelectualmente apenas. E, na outra modalidade, a

espontânea... ressurgem emoções que embargam de emoção...

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Mas, pulando por cima dos séculos durante os quais nada sabemos, do que O

MEM fez sobre a Terra... chegamos a épocas em que muitas opiniões e muitos fatos

concordam. Uma delas, a que O aponta como NOSTRADAMUS. Assim O sinto e

sempre O senti. E, além das muitas Profecias, concordantes em fatos e frases,

temos a confirmação, excepcionalmente valiosa, de que Chapas também dizia isso

do MEM, como me re-afirmou, em l’Arbresle mesmo, seu Discípulo Michel de Saint-

Martin. E, a tal propósito, apontaria um pormenor muito curioso: Nostradamus

rasgou e queimou seu Diploma de Médico, num gesto de protesto contra

determinadas atitudes. Será por isso que, desta vez, o MEM teve que esperar

(mesmo que não Lhe importasse) o mil vezes merecido documento?

Outro pormenor: Nostradamus também perdeu todos os filhos do primeiro

casamento e tal dor foi o preço de sua primeira grande missão: deter uma epidemia

de peste. Outro aspecto: nasceu e atuou nas mesmas regiões que o MEM,

culminando sua obra em Lyon. E, para terminar: numa lápide que existe na casa em

que parou, em Turim � por ocasião de uma de suas viagens, em 1556, na qual o

Papa o recebeu � há uma inscrição que Em. Ruir traduziu como segue:

“Nostradamus alojou-se aqui. Ou Ele tem o Paraíso, ou o Inferno ou o

Purgatório. Chamo-me Vitória, quem me honrar terá a Glória, quem me desprezar

terá a ruína inteira”.

O texto é todo raro e de múltiplos sentidos; mas, nem por isso, ou quiçá por

isso mesmo, ressalta o emprego de Victoire em tão curiosa redação e... para o Anjo

que acompanhou o MEM. � É possível que Chapas e eu andemos errados. Por

parte dele, seria difícil e raro. � E, quiçá a regra de nascer com “Pai José e Mãe

Maria” pudesse ter a elasticidade do nome (antigo e já sem uso, além de regional)

de “Jeaumet � de Notredame, pai de Nostradamus, que casou com moça cristã, de

origem judaica: Renée de Saint-Rêmy; pois, já que ela não leva o nome de Maria,

cabe contudo ressaltar que fonética e kabbalisticamente, seu nome significa: “re-

nascida de santo remido”, ou seja: espiritualmente: “nascida por segunda vez � à

vida pura ou superior � de santo realizado”. É muito possível que � na misteriosa

ciência dos Nomes, da qual o MEM dizia que apenas começamos a soletrar � tal

Nome tenha mais valor do que pudesse parecer... Seja ou não Nostradamus uma

existência do MEM, não está demais lembrar que “ele se exercitava voluntariamente

em jejuns, orações, esmolas e na paciência; aborrecia o vício e o castigava

severamente; e lembro-me tê-lo visto dar aos pobres (para os quais era muito liberal

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e caridoso) tendo na boca esta frase tirada das Santas Escrituras: “Fazei inimigos

com as riquezas da iniqüidade” (Vida de Nostradamus; N. 229).

Curiosíssima semelhança: de costumes, atos e palavras! E, para terminar,

apontarei que Nostradamus faleceu em 2 de julho de 1566, em Salon (N. 229).

...Seguem rodando os anos, Carolei e, há uma Encarnação do MEM, sobre a

qual nada mais sei, do que me foi dito por Michel de St.-Martin, em 1956; é isto: que

uma das vidas do MEM na Raça Judaica, teria sido como um Lamed, de nome LE-

BALCHEM. Ignoro tudo dele, inclusive a época em que viveu. Parece ser que

Phaneg tinha razões para admitir como exata tal indicação, sobre cujo Personagem

achar-se-iam indicações numa obra bastante rara: “Lês Rêveurs du Ghetto”, de

Israel Zangville.

Seja como for, só cabe comentar isto: os Guetos � em português � são (ou

eram) os bairros em que os Judeus ficavam em certo modo isolados entre si, do

resto das cidades de diferentes países, dos quais alguns os obrigavam a tal

segregação racial e, em outros, os próprios Judeus, antes mais perseguidos,

conservavam o costume de se agruparem.

No que se refere ao termo Lamed, devo dizer que: gramaticalmente é a letra

“L”, com valor numérico 30, por ser a duodécima, razão pela qual tem direta relação

com a idéia de “elevação pela expansão espiritual derivada do sacrifício” (Tarot do

Dr. Jehel), e com a XIIª Lâmina do Tarot que representa um “enforcado pelo pé”, o

que hieroglificamente significa: preso pelos laços à sua real Pátria: O Céu, na qual

segue andando...

Tais LAMED (s) não eram pois Sonhadores dos Guetos, senão � como todos

os reais místicos � autênticos Sacrificados Voluntários, para pagar parte das culpas

do Povo de Israel. E, haja ou não nesta lembrança, algum laço com o MEM, eu

lembro-me de ter � além de Rabino em outra oportunidade � caminhado muito, em

terras de neve e miséria... e certos cantos judeus e o próprio Nome de Lamed,

trazem em mim calafrios psíquicos raros. Isso mesmo acontece, multiplicado,

quando penso no MEM com um Grande e Perene LAMED!...

Aliás, é curioso que diferentes Discípulos do MEM tivessem pelo Rabino

Simeon-bem Jochai, uma especial admiração e quase devoção. Papus o cita como

autor e autoridade kabbalística, já que se lhe atribui o Zohar como obra (N. 229). �

Mas, Marc Haven o relaciona curiosamente com certos modos de ser, e com

ensinamentos, do MEM, ao escrever isto:

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“O aniversário de Rabbi Simeon-bem Jochai celebra-se trinta e três dias após a

Páscoa. A cerimônia especial consiste, pela tarde, em que cada homem e

adolescente (por jerarquia de dignidade, de saber), atire numa clareira, em meio de

um bosquezinho vizinho da aldeia, quatro flechas de álamo, por meio de um

pequeno arco que cada um fabricou (com parte de um aro de barrica e um

barbante): uma flecha a cada ponto cardeal. Vejo nisso a proclamação do espírito na

matéria vegetal, nas quatro direções, vale dizer por toda parte. Porque, o espírito de

Rabbi Simeon era o mais alto e se indica-se que penetra em todos os sentidos

livremente, até o seio do reino vegetal, é afirmar a fonte. Isso se faz por tribos” (N.

229).

Bem sei, Carolei, que o MEM mais se parecia com Moisés que com um Rabbi

que escreveu um livro sutil. Mas, quem de nós pode julgar, discernir, quais as

Missões que ao MEM tocou, toca ou tocará cumprir? E sob que outras aparências,

que as do Burguês do 1900, esteve, está ou estará sobre esta Terra?

Vejamos outra encarnação atribuída ao MEM: O Divino CAGLIOSTRO! E,

antes de ir mais longe, lembremo-nos que marc Haven já liquidou as confusões e as

calúnias que houve sobre tão enigmática personagem. Mas, para remover toda e

qualquer dúvida, temos a palavra do MEM:

E. 112 � Cagliostro era um ser de Luz.

É bem verdade que, naquela curiosa e terrível época em que se preparou o

realizou a Revolução Francesa, são tantos os excepcionais Enviados, de todos os

Talhes e Caminhos (Raios), que nada mais surpreende, mas muita cousa pode

confundir, ao estudioso. Quem será hoje, ou terá sido modernamente, a

reencarnação do misterioso Martinez de Pasqually? (M. Cedaior assevera ter sido

ele, e devo reconhecer que há semelhanças numerosas em: físico, caráter, virtudes

e falhas... e até na miséria que, apesar dos seus talentos e laboriosidade, a ambos

perseguiu); e quem seria o retorno de Louis-Claude de Saint-Martin? (O L. C. de M.

daquela época!) � E de Mesmer? (que já apontei ter voltado em ou como Papus!). �

No que ao MEM se refere, duas personagens atraem, pelos Poderes e pela

Perfeição: Cagliostro e o Conde de Saint-Germain...

O MEM fala em ambos e com ambos tem cousas em comum, pois veremos

adiante que, nesta mesma encarnação o MEM falou em voltar antes de ter morrido...

o que seria a continuação da Via de Saint-Martin... a menos que a Cagliostro fosse

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facultado. Sédir, a pág. 282 de Initiations � ao comentar o fato que relatei, da cena

vivida do clichê de Jeanne d’Arc, etc. � é o primeiro a lembrar isto:

“Compreendi: Andréas (o MEM) renovara em mais difícil o famoso “jantar dos

mortos”, de cagliostro. Este homem tinha invertido a roda dos tempos; voltáramos

quatrocentos e cinqüenta anos atrás. Sem ritos, sem preparação, sem ajuda, num

gesto formidável de vontade, Ele tinha obtido a evocação de Jeanne d’Arc”.

Então, Carolei, assim como Cagliostro � entre mil outros milagres � fizera

sentar, beber, comer e falar mortos célebres, num jantar da Corte, para espanto dos

comensais (e mais me espanta ver as Graças outorgadas a tão obstinados cegos!),

assim animava também o MEM os “clichês coletivos”, como já vimos. E, além das

curas e profecias análogas às de Cagliostro, também teve morte dolorosa, ou, pelo

menos ameaça da mesma, já que muito discutível é seu enterro no Castelo de Saint-

Ange � junto de Avinhão, outra vez!...

Seja como for, a lenda e a trama de calúnias contra “O Divino Cagliostro”, ficou

pulverizada pela afirmação do MEM e a própria pecha que lhe atirara Saint-Martin,

de ser “o tormento da verdade”, quiçá provenha somente da incompreensão, sempre

possível entre seres que estão sobre Caminhos totalmente diferentes.

Devo dizer, também, que tendo conhecido a Cagliostro, pessoalmente, penso

ser necessário lembrar que: Martinez falava com os Anjos e mais alto ainda... que

cagliostro evidenciava poderes de alquimista e de teurgo próximos ao do MEM �

embora não me pareçam (nem devo, nem posso julgar!) de menos elevada fonte; e,

no que a Saint-Germain se refere, creio ser fora de dúvida tratar-se da personagem

mais semelhante ao modesto e sempre oculto Mestre Desconhecido. Seja como for,

as palavras de Marc Haven � isto é: um excerto delas � na parte que segue ao

publicado a pág. 205 do nosso I Vol., são sugestivas:

“...Um amor que atraía para toda criatura em modo impulsivo, uma ambição

irresistível, um sentimento profundo dos meus direitos a toda cousa da terra ao céu,

me impeliam e me lançavam para a vida, e a experiência progressiva das minhas

forças, da sua esfera de ação, do seu jogo e de seus limites, foi a luta que tive que

manter contra as potências do mundo; fui abandonado e tentado no deserto; tenho

lutado com o anjo como aço, com os homens e com os demônios, e estes, vencidos,

ensinaram-me os segredos, que concernem ao império das trevas para que eu

nunca pudesse já me extraviar em nenhuma rota das quais não se volta.

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“Um dia � após quantos anos e viagens! � o Céu premiou os meus esforços:

ele lembrou-se do seu servidor e, revestido de hábitos nupciais, tive a graça de ser

admitido, como Moisés, ante o Eterno Deus. Desde então recebi, com um novo

nome, uma missão única. Livre e senhor da vida, apenas sonhava em empregá-la

para a obra de Deus. Sabia que Ele confirmaria os meus atos e palavras, como eu

confirmaria Seu nome e seu reino sobre a Terra. Há seres que não têm mais anjo da

guarda; fui daqueles” ... (N. 229)

Muito ressoa em tudo isso a Encarnação do Eleito, não acha, Carolei? E, seja

ou não o mesmo, ou apenas semelhante, não há dúvida que Cagliostro, ao surgir

em Paris em 1781, veio preparar uma nova época, Marc Haven dizia que “tinha

tomado a Cagliostro como uma personagem que se assemelhava, sob muitos

aspectos, ao MEM para falar Deste último, sem dar o Seu Nome e, ao mesmo

tempo, fazer justiça a ambos os grandes caluniados...

Resumindo:

Das encarnações passadas do MEM, só temos: certeza da primeira, por Suas

próprias palavras que vimos; da de AMÓS, tivemos a Graça da emocionante

confirmação descrita; nos tempos de Jesus, há para pensar no Apóstolo PHILIPPE,

como no misterioso profeta do Apocalipse, como em João-o-Batista, e outros... mas,

se o MEM tem a dupla característica de preceder as épocas e de ter a Graça de

estar tão perto de Jesus: nascer como Seu primo e dar a vida para Lhe anunciar a

vinda é, sem dúvida o Seu Caminho! Das demais, cada um tomará o que quiser e

puder!...

E, falando em seus privilegiados, de providencial missão e “próximos ao Muito

Excelso Mestre” em algum sentido e por motivos dos quais enorme parte escapa à

nossa percepção, vejamos isto:

E. 113 � Joana d’Arc, Napoleão Iº., Victor Hugo: seus pais nada tiveram que

ver com os seus nascimentos.

Com. 401 � Apenas algumas indicações úteis. Joana d’Arc foi � como

expliquei antes � e segue sendo, a Proteção Providencial sobre a França e, por

meio dela, sobre partes ou aspectos da Europa. � Napoleão, como expus em Yo

que..., teve a missão de “fazer os Estados Unidos de Europa” e, já em Santa Helena,

duas de suas últimas frases mostram a amplidão das verdades que percebia: “a

cabeça do Exército”, repetia ele sempre, como a lembrar que extravasara da missão

e função, que os Superiores Incógnitos lhe haviam dado; a outra “China dorme, mas

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um dia mover-se-á...”. � Victor Hugo foi profeta também, em muitos sentidos, além

do seu papel literário, político e outros. É muito curioso e sugestivo que, com esses

personagens, dão-se fenômenos como estes:

Joana d’Arc, Napoleão Iº, Victor Hugo e outros, são nitidamente visíveis entre

as folhas da parreira que está por trás de MEM, na foto de “As Mãos Limpas”...

Pelo menos Victor Hugo estava no Grupo dos Amigos que seguem ao MEM

PHILIPPE, no jardim onde Upasika os viu...

Quantas roupas e usos terão gasto o MEM e o Grupo � amplo � dos Seus

Amigos, através dos séculos, até Ele vir “de paletó e por pouco tempo” novamente

profetizar e advertir sobre O Que Vem Aí!

E agora, onde estará ELE?

Vejamos, novamente, a Nota que figura na pág. 168 do nosso I Volume:

“No decorrer duma palestra que teve lugar em 1895, o Mestre teria dado a

entender a seu discípulo que, na sua próxima reencarnação terrestre, seria maior,

mais moreno, teria o nariz melhor conformado e que O não reconheceriam... Por

ocasião de outra conversação, ter-se-ia referido a outro regresso entre nós e teria

dado pormenores bastante precisos, permitindo a alguns O reconhecerem” (Ph.

Encausse).

E, a pág. 39 do citado Volume, também havia, na Nota 9, isto:

“Ter-se-ia “reencarnado”, desde então, o MESTRE? � Se nos ativermos a

certa predição, deveria então ser em uma família com diversas crianças e da qual

seria o filho mais velho. Por outra parte os prenomes do pai e da mãe deveriam ser,

respectivamente, “Joseph” e “Marie”.

E. 578 � “Quando partirei, já terei uns 5 anos de idade.”

Com. 402 � Em partes precedentes, deste Tema, mostrei que se não deve

olhar somente para os prenomes em francês; há razões que necessitariam toda uma

dissertação sobre o Verbo, Som, Mantra-Sakti, etc. .... para começar a explicar isso.

Mas, também vimos, no Tema relativo a Philippe MARSHALL que ele reunia pelo

menos muitas das condições para ser uma manifestação, parcial ou mais, do MEM,

atualmente, nos termos da primeira das notas acima e do E. 578, que afirma que:

quando o corpo do MEM PHILIPPE “faleceu”, já sua Alma e Espírito estavam

dirigindo, controlando, preparando a um corpo jovem, com cinco anos, aproximados,

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de idade. Por isso disse eu que: isso, dizia o MEM, que o Conde de Saint-Germain

tinha o Poder de fazer...

Na mesma Nota, acima citada, cabe também que a segunda palestra, relativa a

outro regresso, se refira à volta do MEM, nos tempos da Construção do Castelo da

Nova Jerusalém...

O que importa, em tudo isso, é que: a Sua Permanência Espiritual é vivida por

muitos, como provei e como fácil é cada um verificar, bastando fazer o esforço fixo

para tal Caminho...

Quanto à Sua Presença, fisicamente, Ela sempre dar-se-á nos tempos e

lugares úteis; e sob os aspectos e Nomes que mais convierem, pois Ele sempre faz,

o que nós junto a Ele procuramos aprender a fazer, mesmo desde antes dos tempos

em que, ao entrar no Caminho dos Cavalheiros do Templo, adotamos o Seu

Caminho e o Seu Lema (N. 229).

Esse caminho, é o renunciamento ao “Eu”, o abandono ao Espírito, o Caminho

da Cruz! E, o lema templário, tão admiravelmente vivido pelo Muito Excelso Mestre,

este:

“Non nobis, Domine, non nobis, sed nomini tuo da gloriam”.

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LEMBRETE DO ENSINAMENTO DO MEM

PHILIPPE

Com. 403 � Este penúltimo Tema, Carolei, poderá parecer supérfluo, após ter-

se lido � pelo menos as três vezes “fatídicas”, isto é “destinais” a cumprir, para que

a Providência possa algo por Você! � a obra toda. Mas cachorro à procura de

caminho de fidelidade, como ando eu, não poderia deixar de buscar o modo de dar,

antes do Tema final do IMPERADOR DO MUNDO, que nos erguerá a alturas

supraterrestres, algum contrapeso, para que a nossa falta de modéstia, e de senso

de realidade, não nos impeça de ficar: com os pés no chão e a cabeça no céu! Ou

seja: que, até que não tenhamos vocação irresistível para Lamed: Cordeiro de Deus,

possuidor de Caridade e, por isso Lumined (Douto na Luz), será bom que,

impossibilitados de caminhar no céu pensando nos da Terra, possamos quando

menos caminhar na Terra, pensando suficientemente no Céu para viver bem com os

nossos irmãos. Por isso, também, o título de Lembrete: ajuda-memória e, familiar e

leve censura: roupa suja se lava em casa, diríamos por estes pagos! Vamos lá:

No que se refere ao modo (meu, neste caso), de dispor os Ensinamentos do

MEM, neste Lembrete, poderia ter usado da forma � bem mais cômoda, para sua

mente, Carolei � que pela obra toda foi seguida: pô-los em ordem por assuntos.

Mas, além de que Você já deve achar-se em condições de meditar e, até, de situar

� como a intenção e a expressão a dar, e até as emoções dos Autores (DEUS, O

MEM e os Anjos!...), achei oportuno lhe dar, também uma oportunidade, do aludido

quando falei do caráter absoluto dos Ensinamentos do MEM PHILIPPE.

Em Kabbala, estuda-se e comprova-se que os dados � por assim dizer � que

ela sintetizou, e que tinham servido para criar a máquina de pensar, da qual mais

tarde derivaram os silogismos, tinham a singular virtude (intrínseca de cada um,

portanto), de não serem somente certos em si, senão também de serem certas toda

e quaisquer combinações que, com eles, se formassem. Isso, leva-me a procurar

mostrar-lhe que, com os Ensinamentos do MEM ocorre o mesmo, fato que pode ser

muito útil para aprender a meditar acima do relativo.

Ontem � 9 de abril de 1959 � em certa parte da Meditação vespertina com os

Íntimos do Retiro, meu pensar fixara-se sobre isso e me ocorreram estes

pensamentos, que transcrevo da minha nota dada após a Meditação coletiva:

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“Meditando... fui-me ligando ao plano dos símbolos e vendo aos homens e a

eles, cresceram em facetas ou em pontas; com aquele Centro (no homem: a

consciência), que sempre é o “N + 1” com o qual certa vez dei a fórmula da Vida, em

especial de aceleração absoluta constante.

“Daí � passei para os aspectos kabbalísticos e alquímicos, dos conceitos, que

também podem ser absolutos: em si, e, em suas combinações, o que é real laço

com os números transfinitos. É como se um principiante em meditação

transcendental, procurasse dar, nesse Caminho, passos que o levassem do

concreto e convencional, para o convencional abstrato e, de lá, assim como ao

refinar mais e mais a Pedra Filosofal, ela � inesperadamente para o operador � sai

do concreto e atravessa o vaso que a contém; assim: se, com quantidades iguais

fazemos operações certas, os resultados serão absolutamente certos como

relativos; e, se com conceitos absolutos, fazemos operações, mesmo relativas, eles

conferem sua magnitude à operação e os resultados são sempre absolutamente

certos e certamente absolutos. “Isso”, é o que quis dizer quando, no II Volume, falei-

lhe em: certo Conhecimento e um Conhecimento Certo...

Então, como experiência, podemos fazer a seguinte: os Ensinamentos deste

Tema, são: uma pequena quantidade, que tinha eu reservado para comentar ao

chegar perto do fim da Obra e, um maior número, que foram, ou esquecidos de

incluir em algum Tema, ou que “foram ficando”. Quero dizer com isto, que nem o

conteúdo foi escolhido. E, quanto à disposição... os poremos simplesmente, na

ordem numérica que, através de todo o I Volume, já tinham. Assim, a experiência

terá mais interesse para si, Carolei. De vez em quando, colocarei uma espécie de

título de série, mas somente para lhe recordar que Você pode formar outras tantas

séries como gostar, baralhando a ordem dos Ensinamentos e: sempre dará uma

nova perspectiva, igualmente certa, e absoluta PORQUE: CERTA EM TODOS OS

Planos, Níveis e Fatos da VIDA.

Entrega e oração. Fé e estudo. Servir sorrindo:

E. 38 � Os interesses materiais não devem entrar em jogo no Pater. O

passarinho, que não diz o Pai Nosso, não recebe a vida?

E. 78 � Há, em toda parte, seres bons misturados com maus. Em toda parte se

reconhece um ser único, criador de todas as coisas.

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E. 94 � O Paraíso está sobre a terra. É o Conhecimento pleno, com o poder.

Está no Paraíso aquele que atingiu sua plena liberdade.

E. 111 � Sorrir nas dificuldades é o começo do caminho que leva à fé. Nunca

manifestar tristeza; ocultar-se para chorar; sorrir por fora.

E. 114 � Nada é absolutamente bom, nem totalmente mau.

Humildade, realismo, fé REAL, cumprir! Caridade VERDADEIRA. Pagar o que se irá pedir.

Gratidão aos Mestres e a DEUS!:

E. 187 � P: Por que é tão difícil amar ao semelhante?

R: Parece-nos ser impossível, mas pelo contrário é muito simples. Tratar-se-ia

de expulsar uma cousa só de dentro de vós, então o lograríeis. Se, todos vós, não

tivésseis orgulho, amaríeis ao próximo como a vós mesmos. E para destruir tal

orgulho, é só pelo sofrimento que se conseguirá.

E. 204 � Pensais que sois obedientes à vontade de Deus, e, se Ele estivesse

aqui, e Ele vos dissesse: Eis aí uma macieira cheia de maçãs, prometeis-me não

tocar nela? Que responderíeis? (Todos dizem: Sim.) Pois bem, eu vos digo: não;

estais mentindo. Tendes constantemente dentro de vós uma voz que vem de Deus,

que vos manda fazer o bem, e fazeis sempre o al. É verdade?

E. 208 � E creio vos ter dito que há os filhos de Deus e os filhos da Terra, pois

está dito que aquilo que vem do espírito é espírito, e o que vem da carne é carne.

Assim os vossos pais podem ter existido séculos antes de vós e virdes, contudo, ao

mundo. Aqueles que acreditam nisto do fundo do coração, são os filhos de Deus,

numa palavra os que acreditam na imortalidade da alma.

E. 214 � Eis aí um senhor que sofre um pouco (o senhor diz: “Obrigado pela

melhora”). Não se deve agradecer a mim, eu nada fiz. � Então a quem agradecer?

� Ao Céu. � Diz o homem: Porém sois Vós quem o representais para mim. � O que

fiz foi apenas pedir para vós.

E. 225 � Muitas vezes pensa-se no bem por fazer e diz-se: Oh, tenho tempo

de sobra; isso, farei amanhã. E por que? Não tendes lido na Escritura que não se

deve deixar para amanhã o que se pode fazer no mesmo dia?

E. 253 � Alguns acreditam que sem a carne não se poderia viver, e que, se o

sangue fosse retirado, tampouco se viveria. Pois bem, o que eu digo, é que bem

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http://www.amopax.org 389

poderíeis ter bastante sangue, carne e ossos, mas se a alma lá não estivesse,

morreriam.

E. 256 � E vós todos, quando vos pedi que amásseis ao próximo como a vós

mesmos, vós o fizestes? � (uma pessoa diz: não tivemos tempo). � Ah, sim, mas

esse tempo, bem que o tereis, e quando eu já não estiver aqui, para vos lembrar a

vossa promessa: serão golpes que recebereis para vo-la lembrar. Quando acontece

alguma cousa feliz ao vosso vizinho, gostaríeis de estar no seu lugar. Não se deve

ser ciumento, pois a inveja não entra no Céu.

E. 259 � P: E o que é preciso para crer?

R: És jovem demais, minha filhinha. Perdoai-me tal expressão. Algumas

pessoas poderiam ver este muro abrir-se, poderiam até passar para o outro lado, e

ainda assim não acreditariam. A palavra de Deus pode absolutamente tudo, e ainda

assim, há pouco tempo, na presença de quatro pessoas, um milagre, o maior dos

milagres com exceção da ressurreição, foi feito. E tais pessoas não acreditaram.

Atribuíram isso a que sem dúvida o acaso ou não sei mais o que tinha-o feito assim.

E. 265 � P: Qual é o sumo da perfeição que é preciso ter antes de deixar a

Terra?

R: Faz frio e andais vestidos com roupa quente, Perto de vós está um

operário que só tem um blusão. Deveis lhe dar a vossa roupa em troa do blusão

dele. Sabeis se Deus não vos deu duas roupas para isso? Compreendeis até onde

isto se estende, não é verdade?

E. 278 � A gente concorda em prometer tal ou qual cousa, porém quando o

Céu já concedeu o que se lhe pedira. Entretanto, se se fizesse o sacrifício antes de

se obter de Deus, muitas vezes até aquilo que não devia ser concedido sê-lo-ia, mas

a gente não quer dar sem ter recebido. Isso prova que confiança temos em Deus.

Ajudar com humildade. Aceitar dificuldades. Contentar-se

com Esforçar-se. Dar EXEMPLO de Fé e NA

Tolerância...:

E. 304 � Os charlatães, quando tratam seus doentes, lhes pedem sempre

confiança. É inútil. Tende somente um pouco de confiança em Deus, e as doenças

mais graves serão detidas. Fazei o bem, e sobretudo, como disse o Evangelho, que

a vossa mão direita ignore sempre o que faz a esquerda.

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E. 324 � Poucos dentre vós deixaram de dizer nas adversidades: “Deus não é

justo. Se Ele o fosse, como poderia deixar acontecer tal cousa?” E tenho certeza de

que ninguém, absolutamente ninguém, agradeceu quando lhe chegaram penas.

Quando a gente está servindo ao exército e nos toca fazer a faxina, cada um faz o

que pode para fugir a ela, e quase todos esses senhores foram soldados.

Entretanto, quando um comandante vos dá ordem de fazer exercícios penosos,

escolhe para isso aos mais vigorosos e dispensa aos mais fracos. Para ser bom

soldado, é preciso ter feito exercício.

E. 326 � Não se deve ser refratário à luz, e a luz brilha nas trevas, já que as

trevas são sobre a Terra. Aquele que é refratário à luz cai na obscuridade, e se ficar

por tempo excessivo na escuridão, torna-se cego.

E. 330 � Pensais que se o jardineiro não vos pôde fazer crescer num terreno,

nem por isso deixastes de vir par a Terra?

E. 370 � P: Que fazer para ter fé?

R: Um lavrador possui um terreno sem cultivar. Se ele trabalha essa terra e a

cultiva, lá implantar-se-á logo uma árvore, que é a fé; e mesmo que tal árvore não

cresça, se a terra for bem cultivada e produzir outras plantas, e as ervas daninhas

forem substituídas pelas boas, isso seria o bastante.

E. 388 � Uma senhora me perguntou de que maneira se pode cumprir com o

dever. Dando àqueles com os quais se convive o benefício do exemplo, pagando

com a própria pessoa. Não está dito na Escritura que se viverdes com os maus, e se

estes maus se tornarem bons, os bons tornar-se-ão melhores? E se tiverdes

coragem entre aqueles que vos perseguem e vos fazem sofrer, virá o tempo em que

Deus vos tirará dentre os maus.

E. 393 � É preciso não ficar sentido com os que erram, que fazem tolices. Se

o vosso vizinho tem grandes defeitos, não lhe quereis mal por isso. Se pudésseis

examinar-lhe a cabeça, na sua constituição, veríeis que os órgãos não são ainda

perfeitos. Não se deve ser orgulhoso. Se o vosso vizinho o for, é preciso que o

vosso exemplo lhe faça fazer esforços por mudar. Se for violento e vos causar mal,

fazei-lhe ver que não vos vingareis, que lhe perdoais; fazei o que puderdes para

trazê-lo para o bem. Se quiserdes caminhar para o Céu, é preciso abandonar

inteiramente a si mesmo, é preciso crer integralmente na imortalidade da alma, que

Deus não nos deixou sozinhos, que tudo quanto nos acontece é pela sua vontade, e

que Ele nos deu uma alma que Dele provém.

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Com. 404 � Só esta “mãozinha” no 230: Mesmo se Você fracassou no

planeta ou na era, anterior ao estado terrestre atual, por isso iria Deus lhe privar da

nova oportunidade? � Se Você, na precedente encarnação, ou mesmo no outro lado

da vida, foi morno ou preguiçoso, iriam deixar por isso de acompanhá-lo até aqui, na

sua vinda, espontânea ou compulsória? � E, mesmo se o seu Anjo-Jardineiro não

está conseguindo muito de Você, iriam por isso deixar de incluí-lo na leva, em que

se acham tantos aos quais Você deve, e alguns dos quais têm haver?... � E, poderá

Você chegar a ser um Filho de Deus, se não puder acreditar “do fundo do coração”

que, ao terminar uma raça ou era, Você também pode ser um dos que são

projetados tal qual, e assim vir para esta Terra... ou alguma outra? Viu, Carolei,

como sempre dá certo, seja no relativo seu esforço, como no absoluto andar da

Vida! � Tudo sempre dá e está certo, até a forma do nosso êxodo, de acordo com o

E. 388 � linhas finais! E, também, o que segue... e culmina no Poder que resulta de

não se alegrar com o erro alheio e de, pelo contrário, procurar dar sempre a

oportunidade de evitar ou reparar, sem ser forçado...

Coragem; Perseverança e valor na luta, com Fé no ANJO,

Para merecer o Poder de auxiliar discretamente...:

E. 413 � Alguém diz: Gostaria muito mais de vos agradecer pelo que de feliz

me tivesse acontecido, que por penas.

� Sabeis por que? Poderia ser porque sois preguiçoso e a preguiça impede

progredir. Porém, não. Está marcado na vossa fronte que, pelo contrário, lutais com

resignação, que procurais de preferência aos infelizes para socorrê-los.

� Isso, é bem possível, faço o que posso, porém o resto...

� Se fôssemos perfeitos, não estaríamos aqui, Todos, dizeis a miúdo: “Se eu

fosse Deus, não teria feito isso assim”, porém a todos vós, basta vos melindrar um

pouco para se ver a besta.

E. 419 � Não faças a outrem o que não gostarias que te fosse feito a ti mesmo.

Se queres a alegria, busca a aflição, e se queres a paz, busca a luta, pois não

entrarás no Céu se não fores vitorioso em tudo. A Terra não é somente um lugar de

expiação, mas também de purificação. Se queres o repouso, busca o trabalho e

mais tarde o trabalho te será repouso.

E. 683 � Não é o espírito dele que guia ao Homem; é uma outra “mão”...

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E. 795 � Certo comerciante vendia vinho impróprio para o consumo. M.

PHILIPPE foi vê-lo e disse-lhe no ouvido que uma busca da polícia iria ter lugar em

breve... O negociante apressou-se em lançar o conteúdo de diversos barris na

sarjeta.

Com. 405 � Assim, Carolei, o modo adotado neste Lembrete, até me permitiu

poupar-me a pretensiosa posição de fazer uma espécie de “síntese” dos

Ensinamentos do MEM, como inicialmente projetara; Graças sejam dadas, cada vez

que podemos evitar posições que possam ser vaidosas ou não plenamente úteis!

E, a propósito disso, Carolei: vou ter que lembrar novamente aquele famoso

DEDO QUE NÃO É A LUA PARA A QUAL APONTA! � Neste caso: se Você for ler

� mesmo as três célebres vezes � a Obra toda e, depois, sair só pensando ou

dizendo “Conheço os tais Ensinamentos do MEM PHILIPPE...” a Terra, coitada, terá

sobre ela, mais um iluso, mais um imbuído da velha dialética ocidental, mais um

fariseu! Mas, se Você, pelo contrário, esforça-se em pôr um pouco de luz na sombra

(alheia e sua: vale dizer, no sofrimento alheio e na sua ignorância ou imperfeição)

então tudo começará a ir bem, e só nos faltará chegar a realizar cada vez mais o

generoso conselho de Photés, que víramos, como fecho deste Lembrete:

Eis o trecho de Photés!N. 230

“Antes de vos deixar, quiçá para sempre, permiti-me dizer-vos que, aqui mais

do que em outros lugares, somos indiferentes; que, aqui, menos do que em outra

parte, obedece-se; e que a nossa opinião é: que sem a obediência a nada

chegaremos!

“E conste que nós, que assim opinamos, começamos pela obediência... Então,

na calma, A VOZ DO ESPÍRITO, se fará ouvir.

“Ela vos dirá os maravilhosos segredos, sempre desvelados, deste mundo

encantado, que devemos descobrir a golpes de sacrifícios. Tudo está nisso! N . 230 Origem dos Ensinamentos do LEMBRETE: os E. 38, 78, 94, 11, e 114 são do Manuscrito de papus sendo que: do 78 existe na 5ª edição mais uma versão (de “Diversas Fontes”), que nada modifica nem acrescenta, só difere um pouco no texto, razão pela qual não a dei. Os E. 187, 204, 214, 225, 253, 256, 259, 265, 278, 304, 324, 326, 330 (este falta na 5ª ed. Francesa), 370, 388, 393, 413 e 419, são das Sessões de Lyon. Os E. 683 e 795, são da 5ª ed. Francesa. O Trecho de PHOTÉS fôra dado no II Volume no Tema: O MEM e o MARTINISMO DE PAPUS. No que se refere a este último, nada mudei do texto, senão “França” por “AQUI”, o que atualiza e amplia o sentido, para Você... E, no que concerne ao USO desta Obra, não só se pode lê-la e estudá-la nas formas já indicadas, como também consultá-la em dois modos diferentes: o lógico, que consiste em procurar os Temas que correspondem às dúvidas a resolver, em cada circunstância; o outro, que consiste em abri-la ao GUIAR DO ANJO OU DO MEM, cada dia, ou quando necessitado de INDICAÇÃO. Essa é, apenas, a minha opinião...

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E, quem és tu, que vens nos flagelar? �: “NADA, meu irmão, um pó como tu.

Mas, graças à obediência absoluta, tornar-te-ás, também, o Cachorro do Pastor. E,

para terminar, um simples pensamento, recolhido dos lábios do grande PHILIPPE, o

nosso MESTRE. EU vo-lo deixarei COM ELE; eu só terei feito, é passar; ELE

permanecerá!:

OBEDIÊNCIA, HUMANIDADE, SUAVIDADE, PAZ NO CORAÇÃO!”

* * *

O IMPERADOR DO MUNDO Com. 406 � Ao longo dos quatro volumes, já terá percebido, Carolei, quanta

razão assiste para reverenciar ao Muito Excelso Mestre PHILIPPE, na Sua Função e

no Seu Talhe de IMPERADOR DO MUNDO!N. 231

Nada mais tenho pois para dizer a Seu respeito, no sentido de expor ou

comentar os Seus Ensinamentos, Atos e Vida; nem, muito menos, no de procurar

fazer aceitar ou sentir a Você, aquilo que porventura, depois de tudo que ficou dito e

provado, Você não pudesse ainda incorporar à sua vivência! � Mas, tenho por certo

que já está muito mais próximo do nosso sentir, que quando iniciei consigo aquela

Longa Palestra. Então, amado Carolei, iremos contemplar juntos o Imperador do

Mundo! E, o faremos em diferentes e sucessivos modos, para que todas as facetas

dos nossos corações e espíritos, possam perfumar-se: da Sabedoria dos Seus

Ensinamentos, naquilo que proclama Sua Grandeza; e, vendo agora também a Sua

Efígie humana no Centro Espiritual do Mundo atual; para, depois vê-La em outras

esferas. Tudo isso nos ajudará, também, para quando alguém nos perguntar: mas,

N . 231 Muito curioso é, Carolei, que o Comentário inicial deste último Tema, que concerne ao IMPERADOR, seja o de número 406, que em letras daria a palavra DOU! E, em cifras, mais absolutas, TOU (TUDO) e T-O-U (raiz do Vácuo inicial). Também dá 10: O Reino, que, neste caso, é: O SEU IMPÉRIO! Sendo que também hoje é 10 de abril, em que começo a preparar este supremo Tema. Aliás, como amanhã e cada sábado estarei em Lajes (reunião com os Discípulos externos de lá), somente poderei terminar O LIVRO em 13 de abril véspera DO DIA DAS AMÉRICAS ou seja: na data que o MEM tinha já indicado a Mãesinha Sádhanâ, na meditação de 5 de março!... Descontados dos 13 meses decorridos desde 13 de março de 1958, em que fomos para Teresópolis , os 3 meses de interrupções, estes três volumes terão levado, portanto, 10 meses de labor, somente. TODOS os Ensinamentos do presente Tema, já tiveram sua origem apontada antes. E, ao terminar a Obra, os “quatro mosqueteiros” que mais trabalharam nela (para não falar, ainda, nos que a já estão traduzindo para diferentes idiomas...) despedem-se de Você, Carolei, assim como eu aproveito mais esta oportunidade de agradecer AO MEM PHILIPPE que permitiu que me tocasse escrevê-la, para VOCÊ: único motivo da mesma; e, aos três que, na F. 57 me acompanham, com o fizeram pela Obra toda, com o seu carinho, dedicação e eficiência: cada um em seu Caminho!

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afinal, Quem é Esse Imperador do Mundo, de que tanto falais e com tanta

Reverência?

Então, Carolei, poderemos responder:

IMPERADOR DO MUNDO, é Aquele que estava tão perto do PAI, que podia

descrever O Reino, dentro e fora dos limites da Manifestação física e temporal! É

Aquele que podia afirmar: “Eu estava presente à criação, lá estarei no fim” (423); e

tomar ao próprio PAI por fiador de Suas asserções, tamanhas como esta: “Deus me

é testemunha que não entrareis no Céu sem que tenhais tornado a me ver” (422). �

E que o PAI tinha em tal Graça e Estima, que “Há Potências que Dele cuidam sem

que Ele trate disso” (425)!

IMPERADOR DO MUNDO, É Aquele que provava Seus próprios

Ensinamentos, pois Ele vivia “O Paraíso na Terra, com o Conhecimento pleno, com

o Poder, e a plena Liberdade” (94); e isso, ao ponto de poder erguer As Cortinas que

separam os Mundos (711) e de fazer aproximarem-se os Clichês, ao ponto de serem

vistos, ouvidos e cheirados, os fatos do Passado!; e, de fazer sentir que lá estaria

ainda no erguer-se a Nova Jerusalém, e após, porque “ser o último é a recompensa

do que foi o primeiro no combate”! (319).

IMPERADOR DO MUNDO, é Aquele que o provava outorgando faculdades,

como ao conferir, instantaneamente, inteligência aos que dela careciam! (186); ou,

ao restituir outras faculdades como: “neste instante, a vossa memória voltou!” (303);

e, ao outorgar ou transmitir Seus Poderes, até em grau de curar, manejar a vida

vegetal, animal ou a dos humanos � como fez com Chapas! (581). �E que podia

dominar os Humanos, e fazer curvar sua soberba: “Que prometestes fazer? acaso o

fizestes? Ainda hoje, pela manhã, pediram-vos um favor e não o fizestes!” (180), ou

assim: “Eu vos afirmo que, aos que não andam, eu empurrarei e pegarei pela

cabeça!” (182).

IMPERADOR DO MUNDO, é Aquele que tinha o Poder suficiente para

Promessas desta magnitude: “Tende por certo que estarei sempre convosco, e que,

se vos protejo aqui, vos protegerei ainda do outro lado” (154) e, provando-o pelo

passado, prometia para o futuro próximo: “A guerra ainda não terá lugar. Sereis

avisados antes, todos, e todos os vossos, como em 1870, não correrão perigo”!

(271); ou, com esta cósmica garantia: “Eu prometi que nenhum de vós ou dos

vossos ancestrais ficaria perdido!” (219), e ainda: “Todos morreremos, porém se

morrer antes de vós, eu vos prometo estar perto de vós quando partirdes”! (284); “E

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os vossos ascendentes, bem como os vossos descendentes, ficam também inscritos

no livro de vida, eu vo-lo prometo!” (402).

IMPERADOR DO MUNDO, é Aquele que revelava com igual facilidade o

presente e o passado, dos homens em sua minúcias, como de Regiões: “Há 24 mil

anos a cidade de Lyon existia...”! (312), como os cataclismos futuros: “o mar

desbordará, o céu escurecerá, os morros se diluirão” (200), e tudo quanto vimos em

suas terríveis Profecias: “e este século não passará sem que tudo isso aconteça”.

IMPERADOR DO MUNDO, é também Aquele que revelou a realidade do

Tempo, do Espaço, da Luz, da Vida celular planetária (844, 849, et.); e, O que podia

declarar e provar: “Deus nos outorgou pleno poder e Ele arma nossa mão com o

vento, o granizo, o fogo, o raio, a morte e a vida”! (852) e o provava com

Ressurreições desde a Sua juventude! (450), e mandando na matéria ao ponto de

poder transformar bonecas de papelão em crianças de peito! (260); e, de conhecer

quais as cousas que sabem ou não os Anjos: “Gostaríeis de saber cousas que os

próprios anjos ignoram; que vos baste amar ao vosso próximo e não fazer-lhe al”!

(242).

IMPERADOR DO MUNDO, é Aquele que, tendo outorgado tantas Graças e

obtido do Céu tantas Proteções, via-Se obrigado, apesar da Sua modéstia, a

declarar às vezes a Verdadeira Função: “Há muito tempo que vos conheço, e vós

não me conheceis!” (157), e: “Todos vós me pertenceis, e, ...o tempo também

obedeceria à minha vontade!” (292), pois: “Estais todos debaixo do meu império e

sob ele caminhareis!” (183), e porque “Estais debaixo do meu império, só entrarei no

Paraíso quando lá entrardes todos!” (371); e, Senhor de todos os homens, lugares e

reinos desta Terra, rematava: “Fui antes e serei após, e onde quer que esteja, estou

em casa, e eis porque, quando aqui estais, estais em vossa casa!” (320).

IMPERADOR DO MUNDO, é Aquele que, tendo realizado a Humildade, e

sabendo ser o “espírito mais velho da Terra” (827) e ter Ele mesmo declarado “Sou o

mais velho de todos vós” (793), é também O que vivia e dizia isto: “Eu não segui a

mesma via que os homens: eis porque não tenho nenhum mérito. Eu sou bem

pequeno, o mais pequenino...”! (424). E, no entanto, tinha tal Autoridade de Luz e

Virtude, e operava tais Milagres, só pela Prece e a Remissão dos Pecados, que

muitos pensavam ser o próprio Jesus, a ponto de obrigá-Lo a declarar: “Muitos

dentre vós pensam que sou Jesus, ou quase Ele próprio. Eu sou o cão do Pastor e o

menor entre vós... porque efetivamente sou pequenino, e: é porque sou pequenino

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que Deus ouve a miúdo as minhas preces, enquanto vós, sois grandes demais, e é

por isso também que Deus não vos ouve”! (306).

IMPERADOR DO MUNDO, é Aquele que, impossibilitado pela Sua própria

Missão e Função, de ocultar quanto sua infinita modéstia teria desejado, a Sua real

Qualidade, via-Se forçado às vezes a revelações como estas: “Muitos dizem que sou

Jesus-Cristo. Desenganai-vos. Eu vos atesto que não O sou. Sou apenas o simples

pastor, o mandatário, e tudo quanto faço, não sou eu que faço, é Aquele a cuja

vontade nada resiste”! (290).

Mas, esse mesmo IMPERADOR DO MUNDO, não podia ocultar QUEM era,

pois QUEM teria podido saber o que Ele afirmava do próprio JESUS!?: “...seu corpo

estava formado de tudo quanto havia de mais puro na matéria... e sem a ajuda de

nenhum homem. Foi pregado sem ter sido previamente ligado; a operação foi feita

no chão”, etc. (1). � E, só tal IMPERADOR DO MUNDO poderia também afirmar, ao

falar da Missão de Jesus: “e eu vim para completar as suas leis” (267), explicando

como: “Sou velho e sou o vosso Mestre, ou antes, não, aquele que está comigo é

vosso Mestre e na Sua ausência, Ele me dá a Mestria”! (357). E, ainda, mostrando �

quase sem o querer � até onde essa direta convivência com JESUS chegava,

declarava: “vos fiz uma Promessa, porque o próprio Amigo ma fizera”! (234). �

...Esse “DIVINO AMIGO” que diz Papus mesmo, Ele confiara: “Seu Amigo... é O

CRISTO!” (429), com QUEM tivera, até 1902, “palestras de poucos minutos e,

recentemente tem tido com ELE uma hora inteira de conversação!” (425) (ver N. 232).

N . 232 Com relação às Palestras e Encontros do MEM COM JESUS-O-CRISTO, durante a recente Encarnação do Mestre PHILIPPE, já ressaltei alguns aspectos disso, no Com. 158, do Tema dedicado Ao Senhor, inclusive o de “Vim completar as Suas leis” (Com. 163). Mas, no que se refere à Presença Física do Cristo, modernamente, ou após o drama do Gólgota, ou em qualquer época e lugar, o explicado nos Comentários precedentemente apontados do Tema JESUS-O-CRISTO, estão bem de acordo com: a) As reiteradas afirmações de sédir, em INITIATIONS, quando cita a “THEOPHANE” (Theophanus: O QUE VÊ ou VIU A DEUS e o MEM dizia que o ÚNICO que O Viu é JESUS!). HÁ PRIMEIRO UMA EMOCIONANTE CENA, NA QUAL Sédir sente a Presença do Divino Amigo e o comportamento do MEM confirma tal Manifestação em Corpo Sutil e as indicações dadas (pág. 226). E, no que concerne a encontros com JESUS em corpo físico, Sédir alude a tê-LO visto e até trocado umas palavras com ELE ainda sem saber de Quem se tratava logo antes de chegar, por vez primeira, à casa de Andréas-PHILIPPE (pág. 9). b) E, mais graves ainda: a carta de Jesus, dirigida a Stella, esposa de Andréas e, notadamente, o encontro de Sédir-mesmo com Theophane, assistindo a uma Ressurreição e, após, viajando horas com O Senhor. Cada um tomará disso, o que queira e possa. Apenas desejo prevenir que não há exata concordância entre o que em outra obra (Révélations) aparece a pág. 179 e segs., que parece afirmar, ou pelo menos pode prestar-se a confusão, no sentido de alguns acreditarem que o MEM PHILIPPE e JESUS FOSSEM “O MESMO”. Aliás, como vimos, o MEM previu tal confusão quando, além de dizer: “Desenganai-vos, Eu vos atesto que não O sou” querendo evitar qualquer interpretação duvidosa, ainda ressaltou: “Sou o MANDATÁRIO... NA SUA AUSÊNCIA ELE ME DÁ A MESTRIA”, etc. Não pode haver, pois, a mais mínima dúvida, sobre dois pontos: um: que o MEM não é O CRISTO e nem JESUS (se alguém quisesse fazer distinções!); segundo: que, após JESUS-O-CRISTO, Senhor de Todos os Mundos da Manifestação do Pai, vem, imediatamente para este Mundo (e não sabemos

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IMPERADOR DO MUNDO, é Aquele que vive tudo quanto relatei, e, ainda, “O

que vem à frente de cada Nova Época” (541) e, por cima de todas as cousas, O que

� como Marc Haven registrou (585):

“JESUS CRISTO PODIA DAR PROVAS DE TUDO QUE DIZIA. M. PHILIPPE

DISSE-ME MUITAS VEZES A MESMA FRASE E ME DEU AS PROVAS DELA:

“POSSO TE DAR PROVAS DE TUDO QUANTO TE DIGO”. E O FEZ AMIÚDE. � E,

AINDA DISSE-ME TAMBÉM:

“SE UMA COUSA NÃO FOSSE E SE EU TE DISSESSE QUE ELA É, ELA

SERIA IMEDIATAMENTE!”

.......................................................................................................................................

Vejamos agora, como prometido, a Sua Efígie humana, no Centro Espiritual do

Mundo atual, na Sua Residência “LE CLOS LANDAR”, esse antigo castelo em l’

Arbresle, do qual Ele dissera � no E. 122 � que “permanecerá”, mesmo após o novo

Dilúvio!

Ao lado da pequena sala de visitas, com a qual comunica, está o grande Salão

� também sala de jantar espaçosa no inverno, se havia muitos visitantes Íntimos �

onde reunia Familiares, “Amigos” e Discípulos, durante tantos anos! Lá permanece

esse quadro, em que o Imperador do Mundo está em talhe natural... de Burguês! �

Sob esse aspecto “que servirá de desculpa no último Dia, para aqueles que não

perceberam a Luz porque a Lâmpada era banal”...

Banal? � Nem tanto! Há muito para meditar nos pormenores, sob os quais um

Mestre sempre revela-ocultando, cousas muito sutis. Eu pergunto, apenas: Por que,

Cardos floridos, em primeiro plano? ...e logo seis flores, tão cuidadosamente

dispostas?...

para quantos mais!) O SEU MANDATÁRIO: O IMPERADOR DESTE MUNDO, ou, para os que amam com amor mais terno e Íntimo: o nosso querido e bom MESTRE PHILIPPE: O Amigo Philippe! Mas que a ternura nossa, e a Intimidade que Ele permite, nunca nos façam esquecer O SEU LUGAR E TALHE e a nossa inanidade!...

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F. 56 � O IMPERADOR DO MUNDO.

Quadro em talhe humano, pelo talentoso pintor E. Gallet Douguy, fotografia de

Sevananda, no Salão do Clos Landar, em 22-9-1956.

(Ampliação Kabir � Rio)

F. 57 � Sevananda escreveu...

F. 59 � Sarah “viu” e desenhou...

F. 58 � Mãesinha secretariou...

F. 60 � Turydasa revisou...

E todos despedem-se afetuosamente de Você, Carolei, pedindo que o MEM o abençoe...

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Fig 55 – F. 60

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E por que, para esse retrato “oficial” � por assim dizer �, deixou Ele que O

pintassem com chapéu?... Será uma das Três Vezes em que O Seu Amigo obrigou-

O a Se cobrir?... Por que, o pé direito à frente, em terra que sobe?... Para onde?... À

testa dos “que vão, em rebanho para a Luz”?... À frente de cada Nova Época? ... E,

por que o contraste entre o cerimonioso Chapéu e o familiar Cachimbo de Barro,

nesse Retrato do Imperador?...

Alusão à Sua presença, quando nos fizeram de barro adamá, ou nos

projetaram ao pó desta Terra?... Ou: tudo é real e, no entanto, evanescente fumaça?

Ou: pelo fogo tudo que é material pode elevar-se em sutil?... Ou: os grandes

arvoram Cetros, e O Mais Pequenino... traz seu cachimbo!... que “a outra mão” não

vê, nem deixa-se ver...

De qualquer modo, o talentoso pintor desse Quadro, legou à Humanidade atual

em geral, e, aos Amigos e Discípulos � especialmente os que sentem maior

saudade da Sua Presença física, por não terem percepção sutil... � um belo e

poderoso Ponto de Apoio!... � Contemple-O, Carolei, antes de procurar acompanhar

as três Visões outorgadas a Sarah, que � como prometi, � nos permitirão ver a

Efígie do MESTRE em outras esferas!...N. 233

N . 233 A incomensurável declaração do MUITO EXCELSO MESTRE: “Se uma cousa não fosse... ELA SERIA IMEDIATAMENTE”, pode ser verificada na Biographie de Marc Haven: Nota 30, ao pé da pág. 160, a qual tomou o número de Ensinamento 555: o Homem do Pleno Conhecimento nos Três Planos; soma: 16 o Senhor do Raio e se resume em 1 mais seis: a Unidade no Amor, dá o Poder Divino: 7 Zain: o Triunfador!: “Victoria é meu nome”, etc. ... No que se refere às 4 fotografias que, como despedida carinhosa citada na Nota 231 a Você, e como assinatura de tomar a nossa responsabilidade pela veracidade de tudo quanto cada um fez, apenas cabe apontar estes pormenores: na foto em que preparo documentos, entre as duas máquinas (uma para texto geral, outra para as notas) vê-se, acima do rádio com o qual acompanhamos (no Abrigo junto à Ermida) somente as notícias do mundo, uma Cruz Crística, simples: foi presente do querido Gabriel, sacerdote expectante e alfaiate; junto a ela não se percebe na foto está um lavrado porta-defumador do Oriente, com o Aum que, maclado com a Cruz, forma o símbolo expectante. Mãesinha... natural e modesta, para não perder o costume, está em roupa de trabalho como eu: temos poucas túnicas e as poupamos!... Sarah leva na cabeça uma vincha, como dizem em espanhol: forte fita que usa para sujeitar os cabelos, e no meio da mesma está o signo dos Peixes, essênio, que ao “Fessô” Mário Teles de Oliveira (Turydasa) tocasse na foto de formatura em Letras Anglo-Germânicas ter, por trás da cabeça, Bandeiras Unidas e, acima delas uma Flor de Lis; e, que hoje, 13 de abril de 1959, o Sol esteja a 22° de Áries, em plena Sexta Casa do meu tema, a casa do Serviço, e, se me permite fechar as Notas desta obra com a esperança de que possa ela, de fato, SERVIR um pouco, no modo que o Muito Excelso Mestre DISPONHA! Svahâh! Que Assim Seja! Om et Âmen!

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O ANCIÃO DE LARGAS IDADES

Duas das ditas Visões referem-se: uma, à Celestial Carruagem do Imperador e

na capa deste Volume, estão o visto no Oceano de Luz e a explicação comentada; a

outra, concerne ao nosso Labor, tal como se o vê num plano de Luz já mais

acessível, onde o MEM manifesta-Se no modo ilustrado na capa do III Volume.

E, como fecho místico desta obra, a terceira visão nos ilustrará e descreverá ao

MEM numa das formas (E. 428) em que se O vê: com longos cabelos, que são o

Seu Sinal como “Ancião de Largas Idades”, como diz Sarah. � Aliás, ela mesma

necessitou duas grandes vivências para poder chegar à total percepção DELE,

nesse nível: em 28 de junho de 2 de julho, de 1957.

Pouco mais de um ano e meio após, como se vê nas outras duas Visões ( e

nos textos das capas do II e II Volumes), já o MEM aproximou-a tanto mais que, em

cinco dias sucessivos outorgaram-lhe pormenores, alguns reiteradamente, até. E,

Carolei, certamente irá encher o seu coração de místico júbilo, ver que o final das

duas vivências que agora evocaremos, magnificam, no modo tão singelo e típico do

MEM, essa Comunhão, motivo permanente e supremo do Seu Labor: a que se inicia

no amor fraterno e tem sua plenitude quando todos os homens e nações “Comem a

Carne e Bebem o Sangue do SENHOR”, real sentido das palavras finais dessas

vivências e desta obra!

O Ancião de Largas Idades

(vivência de 28-6-57)

“Vi o céu da devoção abrir-se,

Vi inúmeros portais coloridos.

Em todos eles, simbolicamente,

Eu podia entrar.

Via esplendores, via tudo!

No entanto, tão triste estava,

Porque AQUELE que eu procurava

Não podia encontrar.

Logo passaram os coloridos portais;

Também emudeceram todos os sinos,

E até os Anjos foram dormir...

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Eu estava cada vez mais só

Cada vez mais triste.

Apiedado, um formoso Ancião apareceu,

De Longas barbas, de muito largas idades.

� “Filha, por que estás tão triste?

“Querias acaso que Ele te visse?

“É cedo, todavia. Volta:

“Espera, no teu leito, a orar.”

Descendo na mesma onda que subira,

Assim fiz...

Só. Dentro da quietude,

Distingui um débil sussurro.

Meu coração bateu agitado. Olhei:

Não, não era ELE,

Era a Cruz que havia chegado,

Ofereceu-me Ela pão e vinho, dizendo:

� “Toma, foi ELE quem andou”.

Louca de ansiedade corri a seu encalço,

A seus pés ajoelhada, inutilmente, supliquei:

� “Leva-me contigo, Tu que sabes onde ELE está.”

� “Olha” � disse-me Ela, desvendando-me.

Olhei e vi!

Lá no infinito estava,

Muito além dos coloridos portais,

Sentado num trono luminoso,

O Ancião de longas barbas, de tão largas idades,

Sorrindo:

� “É cedo ainda, vai... come teu pão e bebe teu vinho...”

O Ancião de Largas Idades

(Vivência de 2-7-1957)

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“Desta vez não vi o desfilar dos diáfanos globos coloridos. Tampouco invadiu-

me a sensação de vertigem. O estado interior era de “tacto”... um estado muito belo

de delicadeza e de ductilidade que poderia ser representado por uma sucessão de

flocos luminosos formando uma pirâmide. Comecei a sentir grande alegria

acompanhada de calor e amolecimento do corpo.

“O ruído da carreteira na estrada desaparecia, levado pelo vento e distância, à

medida que eu me deixava envolver naquele morno torpor. O misticismo revelado

dentro de mim, transformou, como se eu estivesse em sonhos de beatitude, todas as

árvores em meu redor, em cruzes.

“A tosca mesa, sobre a qual me jogara, me pareceu um altar e, me causou

espanto aquela luz que saía do meu peito e que começou a flutuar � suspensa �

como a chama ardente de um único círio solitário.

“O físico abandonou-se mais e mais ao seu próprio peso e, eu podia assistir a

mim mesma, ajoelhada e envolta em chamas, orando diante daquele círio de

esplendorosa chama. Quis atirar-me nela, nela incendiar-me toda, porque pensei

que O SENHOR ali estava. Que era ELE que lhe dava luz e que a fazia flutuar no ar

como uma Benção de Amor. Queria que o Céu baixasse sobre mim, queria morrer

de tanta felicidade! SENHOR � Tua grandeza me assusta!

“Volteando ao redor das cabeças das cruzes e ao redor de nós três (eu, chama

e corpo) vi seres que faziam coro � um coro sacro, enquanto que lá em cima, era

como se o Muito Excelso Mestre PHILIPPE houvesse envergado a vestimenta de

Ancião de Largas Idades, com suas longas barbas e longos cabelos!

“E eu tão frágil e tão pequena querendo elevar-me ao cimo da pirâmide para

beijar seus Pés de luz!

“Vi todas as cruzes se engalanarem de flores. Ouvi todos os seres cantarem

louvores aos Céus! Preciso esquecer minha sordidez, para que embevecida minha

alma goze com plenitude este encantamento.

“Ponho-me a contemplar de baixo e miudinha, a infinita escala, feita de

sucessivos flocos, como representações de diversas moradas � dentro deles como

se fossem “mundos”, se movimentam Seres � que da posição e plano em que estou

não os posso identificar, apenas diviso suas formas que me parecem muito

formosas e diáfanas...

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“Lá em cima, já quase no “reino” do Ancião de Largas Idades e Vestes de Luz,

tais Seres semicorpóreos no início, vão gradativamente se transformando em

Estrelas de Luz. Uma Voz interna sussurra dentro do meu coração:

“Filhos da Luz...

“� Sim, são os Filhos da Luz e, a base dessa pirâmide sem fim começa com os

Filhos das Trevas...

“Entre uns e outros como é espantosa a dor!

“Dor transmutada em Amor logo após a fase experimental de provas.

“Dor e Amor! Amor e Dor!

“E os olhos da alma se vão abrindo, se vão ampliando suas possibilidades. O

que era para ontem era invisível e imperceptível � hoje é percepção � se distingue

com formas e movimentos!

“É como um revelar de Céus!

“No cume ressurge, após cada vitória � intangível e fulgurante � o

Pensamento de Deus. A Suprema Luz! Suprema Glória, feita de Amor!

“Enquanto aqui se caminha, lá em cima se voa � e mais em baixo ainda é o

lento arrastar! O lamento de baixo � se transforma em Divina Música � quanto mais

se ganha em altura, nas ressonâncias incomensuráveis do Céu.

“Como é espantosa a tormenta que se desencadeia dentro das almas em

ascensão! Como é espantosamente interminável a via da depuração de sentimentos

e emoções!

........................................................................................................................................

“Quem és Tu afinal formoso Ancião que me fazes crer que acolhes em cada

dobra de Tuas Vestes milhares daquelas “Estrelas de Luz”?!

“� Quem és Ti que edificaste Teu trono sobre asas de Águia?!

“Tão imensas e poderosas capazes por si mesmas de abraçar o mundo? Que

empunhas na direita um cetro de ouro com um “Coração Ardente” e na esquerda

outro de prata encimado pela “Flor de Lys”?

“A coroa reluzente está suspensa sobre a neve prateada dos Teus cabelos. A

ela convergem todas as vibrações; nela se concentram todas as ressonâncias, de

modo que de Ti nada se pode ocultar.

“� Quem és Tu que MUDO falas todas as línguas e a nenhum só coração

desconheces?

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“� Quem és Tu que assim surges abrindo os véus por detrás da cortina dos

séculos?

“TU que vives nos esplendores do Céu, sofrendo os horrores da Terra!!!

“Ninguém pode se ocultar à Tua Luz!

........................................................................................................................................

“E eu me sinto subir cada vez mais naquele “crescendo de paz”. � Amo e sinto

todas as vibrações responderem em torno de mim:

“� Nós te amamos � vem! � São vibrações de um azul celeste de finíssima

contextura...: “Vem!”

“Faço um esforço para me separar ainda mais do corpo... me vejo ligada a ele

por diversos fios:

“� Vem, nós te levaremos”, dizem-me elas num último apelo.

V. 56 � O Ancião de largas Idades...

(A Vidente indica que as três Correntes que religam

aos dois Cetros são, respectivamente, de Ouro,

Prata e Bronze.)

“Não posso ainda. O retorno toma um aspecto brutal. Dentro da masmorra tudo

é escuro e eu nada vejo daquele mundo maravilhoso que eu vislumbrara

rapidamente.

“Medito. Contemplo o céu tão azul, tem a mesma cor daquelas vibrações. Lá

em cima ainda há pouco eu via aquele formoso Ancião...

“Eu amava � era correspondida no meu amor...

“Que queres de mim, SENHOR? � Sou tão inútil aqui em baixo � deixa-me ir...

“Mas, o Ancião certamente diria:

“É cedo. Espera...

“Come teu Pão e bebe teu Vinho...”

fig 56 - V56

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Partitura de Piano e Canto da

ÚLTIMA ORAÇÃO

Com Música do Maestro Arthur Iberê de LEMOS, da Academia Brasileira de Música;

sobre o texto recebido em meditação por Sri Sevananda Swami. (Existe também em

versão para canto a seis vozes, pelo mesmo Compositor.) Esta música atraiu a

Benção e Presença do Serafim Alba Lucis, às 9h 30m do dia 16 de maio de 1959.

Última oração, parte 1

Última oração, parte 2

Última oração, parte 3

Última oração, parte 4

Última oração, parte 5

Page 406: Mestre philippe de lyon volume iv sevananda

http://www.amopax.org 406

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GEYRAUD, Pierre: La Cellude Saint-Séverin � Paris, 1938.

� L’Occultisme a Paris � Paris, 1953.

� Sectes et Rites � Émile-Paul Frères (como as precedentes) � Paris, 1954.

GORCE, Máximo: A Política do Eterno.

� História das Religiões � Ed. Quillet.

GURDJIEFF, Georges I. Récits de Belsébuth à son Petit-fils (Du Tout et de Tout) �

Janus, Paris, 1956

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Hynek, Doutor R. W.: A Paixão de Cristo � Ed. Vozes, Rio, 1949.

HOWARD, Peter: O Mundo Reconstruído � Saraiva S.A., S. Paulo, 1952.

IGREJA EXPECTANTE: Bases e Rituais.

� Instruções Sacerdotais.

JOMA YNA: La Profecia de la Gran Piramide en el comienzo de la era Acuaria � Ed.

Maynadé, Barcelona, Esp. 1937.

JUNGK, Robert: Le Futur a déjà commencé � Ed. Arthaud, rue de Mézières 6, Paris,

1955.

KARGERE, Audrey: Color and Personality � The Philisophical Library, New York,

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LALANDE, Dr. Emmanuel: Cagliostro, le Maître Inconnu � Dorbon-Aîné, Paris.

LALANDE, Marie Emmanuel: Lumière Blanche � Ed. Audin, Lyon, 1948.

� Marc Haven (Biographie de ) : (5 co-autores) � Ed. Pythagore, R. Ségur, 7 �

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LEADBEATER: Los Espíritus de la Naturaleza � Barcelona, 1924.

LEFEBRE, Dom Gaspar: Missel Quotidien (Bénédiction de l’Abbaye de St.-André) �

Lophem-les-Bruges, 1924.

LEISEGANG, H.: La Gnose � Payot, Paris, 1951.

LEPRINCE, Dr. Albert: Le pourvoir Mystérieux des Guérisseurs � Dangles, Paris,

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MAHOMA: El Koran � Ed. Ibericas, Madrid (5ª ed.).

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� Mystérieux Objets Célestes � Ed. Arthaud, Paris, 1958.

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MIOMANDRE, Conde Christian de: Choix de Poèmes � Ed. Regain, Monte Carlo,

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� Penseur et Jouvencelle � Ed. Besacier, Lyon, 1956.

� Antiphonaire � Ed. Points et Conterpoints (rue du Général Blaise) � Paris, 1958.

MONTE NEBO, Hilarión de: Arpas Eternas � Ed. Fraternidad Cristiana, La Plata,

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MURAIL, Gérard: Psaumes des Heures Canoniales

� Portulan � Mercure de France, R. De Condé, 26, Paris, 1957.

OUSPENSKY, P. D.: Fragments d’un enseignement inconnu � Stock, Paris.

PALAISEUL, Jean: Chez les Guérisseurs qui guérrissent � Ed. Robert Laffont �

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� A B C ilustre d’Occultisme � Ed. Dorbon-Aîné, Rue du Boul. Haussann 19, Paris,

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� Traité Élémentaire d’Occultisme et d’Astrologie � Dangles, Paris, 1936.

� Traité Élémentaire � Ollendorff, Paris, 1903.

� Le Tarot des Bohémiens � H. Durville, Av. Mozart, 38, Paris, 1926.

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� La Science des Mages � Bibliotèque Charconac, Paris, 1905.

� La Cabbale � Lumen, Anvers, Bélgica, 1929 (3ª ed.)

� L’Alamanach du Magiste � Chamuel, Paris, 1894.

PEYREFITTE, Frances Roger: Les Clés de Saint-Pierre.

� Chevaliers de malte � Flammarion, Rue Racine 26, Paris, 1957.

PRYSE, James M.: El Apocalipsis Develado � Ed. Kier, B.A., 1946.

RISLER, Jacques C.: La Civilisation Arabe � Payot, Paris, 1955.

ROZIER, Dr. F.: Les Puissances Invisibles � C. Chaumont, Paris, 1907.

RUIR, Em.: Nostradamus � Ed. Liv. Martins, S.A., São Paulo, 1951.

SAKURAZAWA OHSAWA, Dr. Georges: Memorial da Medicina Macrobiótica � Ed.

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SAINT-YVES D’ALVEYDRE, Marquês de: L’Archéomètre � Dorbon-Aîné, Paris,

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� La France Vraie � Calmann-Levy, Paris, 1887.

� Mission des Souverains � Société de Littérature Finnoise, Helsink, 1947.

SAINT-MARTIN, Louis-Claude de: Tableau Naturel � Chamuel, Paris, 1900.

SAINT-MARTIN, Michel de: Révélations � Dangles, R. de Moscou, 38, Paris, 1935

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SCHONFIELD, Dr. Hugh J.: By What Authority � Herbert Joseph Ltd., 5 the Riding

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SCOTT-ELLIOT, W.: História de los Atlantes � Ed. Mainadé, Espanha, 1911.

SÉDIR: Historie des Rose-Croix

� Las Curas Efectuadas por el Cristo � Ed. KABBALA, B. Aires, 1948.

� Initiations � Ed. Albert Legrand, Bihorel-les-Rouen (S. I.), rue du Point-du-Jour, 2.

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� O Faquirismo Hindu e as Yogas.

� Quelques Amis de Dieu � Bibliothèque des Amitiés Spirituelles, Paris, 1923.

SHUTE, Nevil: A Hora Final � Editora Civilização Brasileira � Rio, 1958.

SORIANI: Quirologia � KIER, Buenos Aires, 1950.

SORO, Vincenzo: La Chiesa Del Paracleto � Todi, Ed. Atanór, 1922.

STRAUBINGER, M.: Psalmerio.

SURYÂNANDA LAKSHMI, Mâ: Six mois de visions divines � Préface de Jean

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TALMUD, The: Ed. Frederick Warne and Co., London, 1936.

TESTAMENTO, O Novo: Sociedade Bíblica do Brasil, Rio, 1950.

TILLION, Germaine: L’Algérie em 1957 � Ed. Minuit, R. Bernard-Palissy, 7, Paris,

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VELIKOVSKY, Immanuel: Mondes en Collision � Ed. Librairie Stock, Paris, 1952.

WILSON, E.: Los rollos del Mar Muerto � Breviarios del Fondo de Cultura

Económica � B.A., 1956.

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YOGANANDA, Paramhansa: Autobiography of a Yogi � The Philosophical Library,

New York, 1946.

YOGIN DU CHRIST: La Voie du Silence � Desclée de Brouwer, Paris, 1956.

JORNAIS E REVISTAS CITADOS

À imprensa nacional em particular, e à mundial em geral, o autor desta obra,

reiterando os conceitos emitidos em livros anteriores, renova a sua gratidão pela

cobertura que dão à INFORMAÇÃO em geral, e cita com especial prazer as

publicações � nacionais e estrangeiras � usadas para DOCUMENTAR muitos

Temas destes três últimos Volumes:

JORNAIS: A HORA, Porto Alegre. A NOTÍCIA, Rio. A STAMPA, Milano.

CORREIO DA MANHÃ, Rio. CORREIO DO POVO, Porto Alegre. DEUTSCHE LA

PLATA ZEITUNG, Buenos Aires. DIÁRIO DE MINAS, Belo Horizonte. DIÁRIO DA

NOITE, Rio. DIÁRIO DE NOTÍCIAS, Rio. DIÁRIO DO PARANÁ, Curitiba. DIÁRIO DE

PERNAMBUCO, Recife. DIÁRIO DE SÃO PAULO. Diário da tarde, Curitiba. DIÁRIO

DA TARDE, Belo Horizonte. EL DIA, Montevidéu. EL PLATA, Montevidéu. O

ESTADO DE SÃO PAULO, S. Paulo. O ESTADO DO PARANÁ, Curitiba.

FOLHA DA MANHÃ, S. Paulo. FOLHA DA TARDE, S. Paulo. FRANCE

DIMANCHE, Paris. ICI PARIS HEBDO, Paris. JORNAL DE JOINVILLE, Joinville.

JORNAL MUNICIPAL, S. Paulo. JORNAL DO BRASIL, Rio. JOURNAL DU

MAGNÉTISME, Paris. JOURNAL OFFICIEL, Paris. LE PETIT JOURNAL, Canadá.

LE SOIR, Paris. NEW YORK HERALD, Nova York. NOTÍCIAS DA ÍNDIA (Boletim da

Embaixada), Rio. NOTICIÁRIO DAS NAÇÕES UNIDAS, Rio.

O GLOBO, Rio. OHAMA WORLD HERALD, Omaha (E.U.A.). O JORNAL, Rio.

SINGRA (suplemento do CORREIO DA MANHÃ). Rio. THE NEW YORKER, Nova

York. THE NEW YORK TIMES, Nova York. TRIBUNA DA IMPRENSA, Rio. ÚLTIMA

HORA, Rio.

REVISTAS: A CIGARRA. ACONTECEU. A CURIOSIDADE. A HUMANIDADE

INTEGRAL. ALLIANCE UNIVERSELLE. ALMANAQUE ILUSTRADO DAS FAMÍLIAS

CATÓLICAS. ALTEROSA. ALUZ. ANAIS FRANCISCANOS. AOR. A RELIGIÃO

UNIVERSAL. A REVISTA CIENTÍFICA DO ESPIRITISMO. ASSOCIACIÓN

BIOSOFICA. BOLETIM INFORMATIVO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

Page 412: Mestre philippe de lyon volume iv sevananda

http://www.amopax.org 412

ESTUDOS SOBRE DISCOS VOADORES. BULLETIN DU CENTRE DE

DOCUMENTATION (MUNDANA E POLÍTICA).

CHAÎNE MAGNÉTIQUE. COLETÂNEA. CONSTELLATION. CORREIO

INTERPLANETÁRIO. CURADORES ESPIRITUAIS. DA ÍNDIA DISTANTE. DE

ASTRO-LÓGICA. DEMOCRATIE MONDIALE (Pour des Institutions Mondiales). LE

RESISTANT A LA GUERRE. DIE WELT. ELLE. GAZETA DO BRASIL.

INFORMATIVO MUNDIALISTA. JE SAIS TOUT. JOUNAL DU MAGNÉTISME. LA

INICIACIÓN (Montevidéu, 6 anos, mensal). LE COURRIER INTERPLANÉTAIRE. LE

LOTUS BLEU. L’ENERGIE FRANÇAISE. LE VOILE D’ISIS, Papus.

L’HYPERCHIMIE, Jollivet Castelot. LIFE.

L’INITIATION, Papus diretor (41 volumes, usados, dos anos 1888 a 1898).

L’INITIATION, Dr, Philippe Encausse, diretor (2ª época: janeiro de 1953 a hoje).

LUMIÈRES DANS LA NUIT. MANCHETE. O CRUZEIRO. O LOTO. O

REFORMADOR. PARIS ATCH. PAZ UNIVERSAL (La Paix Universelle, M. Bouvier).

PERGUNTE E RESPONDEREMOS. PROGRÈS SPIRITE, Laugent de Faget.

PUEDEN TODAS LAS RELIGIONES DARSE LA MANO? (Buenos Aires, Buena

Voluntad Mundial, Folheto). REVISTA BALTICA, B.A. REVISTA DOS ALTOS

ESTUDOS. REVISTA ROTÁRIA. SCIENCE ET VIE. SELEÇÕES DO READER’S

DIGEST. SOPHIA. TEMPO. TIME. VERS L’UNION. VOZ INFORMATIVA.

WELTRAUMBOTE, Suíça.

Page 413: Mestre philippe de lyon volume iv sevananda

http://www.amopax.org 413

ÍNDICE DO QUARTO VOLUME

Nossa Capa: Ilustração a Cores do LABOR DO IMPERADOR DO MUNDO,

com explicações da Vidente e o Com. 408.

ENSINAMENTOS RESERVADOS DO MEM: continuação dos Temas “O MUITO

EXCELSO MESTRE E...”:

A RESPONSABILIDADE DOS QUE SABEM: Aqueles que tocam no mistério...

(Com. 288) � Ilustração: O MEM: “O que manda...”

OS FILHOS DE DEUS: Como sê-lo � Serão ceifados também? � Possibilidades

Gerais � Sabedoria, Luz e Poderes... � Resumo da Teoria e da Prática (Com.

289 a 293)

OS CLICHÊS: Tremendas experiências do MEM � Filosofia do Magnetismo � O

Passado visto, ouvido e cheirado... � Leis dos Clichês � Lei de utilidade (Com.

294 a 296)

OS CAMINHOS: Segundo tema-chave reservado � Caminhos e Famílias � As

séries � Relações entre homens e seres de outros reinos � Semelhanças com

animais e astrologia (Com. 297 a 300) � Ilustração: O Caramujo da alma

A RESPONSABILIDADE CELULAR: O MEM manejando as células � Ensinamentos

“celulares” do MEM � Penitências, jejuns, ioga (Com. 301 a 303)

A ALQUIMIA: Bases científicas e místicas � Indicações... � Os Ensinamentos

Alquímicos do MEM (Com. 304 a 306) � História: 38: Fato acontecido

modernamente (transmutar chumbo em ouro)

AS DOENÇAS E OS REMÉDIOS: Reais origens das três espécies de doenças �

Remédios � Algumas misteriosas fórmulas do MEM... (Com. 307 a 313) �

Histórias: 39: Um Coronel “rico”, obtém a cura do seu Pai; 40: Curas em

cadeia...; 41: Um Discípulo ressuscitado

A CROMOTERAPIA: Profecias e ensinamentos do MEM sobre ela � Uso de cores

físicas � Ensinamentos do MEM e após... (cores e sons) cousas nunca dadas

antes... (Com. 314 e 315)

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http://www.amopax.org 414

ESPÍRITO E MATÉRIA: Porque é animada (Com. 316) � Histórias: 42: Um

psicômetra toca o Cônsul de um Bastão; 43: Outra história, do mesmo Bastão,

sem Cônsul!; 44: Um Discípulo da Via do Conhecimento

MANEJAR E RECONSTRUIR A MATÉRIA: Membros que faltam, reconstruídos

(experiências do MEM) � Fatos científicos � Conselhos e indicações (Com.

317)

A VIDA É UM CONTATO UNIVERSAL!...: Seres dos Elementos � Fotografias e

exposição pública � O Catolicismo está mais certo... (Com. 318-319) � Visão

33: O Mundo Invisível que se revela... � Ilustrações: Seres da Chama e de Flor

� Ser da chama, adulto � “Morte” de um Ser da Chama... � Seres do fogo... �

A cores: Uma das TOCHAS DE FOGO � e � TUDO NO AR ESTÁ CHEIO DE

ESPÍRITOS

O RAIO E O TROVÃO: Como os manejava o MEM... em diferentes casos e modos...

(Com. 320)

TORMENTA, VENTO, CHUVA E PEDRA!: “Deus armou a nossa mão...” � Vento �

Chuvas, secas e inundações � PROFECIAS DO MEM RELATIVAS AO

TEMPO, CHUVAS E INUNDAÇÕES... (Com. 321 a 323) � Histórias: 45: A

terrível seca de 1942, interrompida; 46: Duas inundações-castigo... �

Ilustrações: Gnomos divertem-se

OS TERREMOTOS: As duas espécies � Os provocados pelo MEM � Os castigos

coletivos e seu mecanismo (Com. 34)

AS PLANTAS: Consciência vegetal � Seres de diferentes espécies do reino vegetal

� ERGUENDO O VÉU DA REALIDADE � Um caso vivido por nós da

“ressurreição dos vegetais” � Porque os diferentes tipos de seres se

apresentam com rosto humano e Os Deuses também!... � Virtudes das Plantas

e Preparação (Com. 325 a 327) � Ilustrações: Recém-nascido... � Bem menor

que um pato, mas já trabalha... � Seres dos Cipós � Ser do Capim � Seres

das Árvores � Seres semi-angelicais das Flores � A CORES: Fadas das

Flores, e das Plantas Aquáticas � A Ressurreição palingenésica da Árvore

O REINO ANIMAL: Origem e descida � De onde descendemos � Relações e

utilidade mútua: animal-hominal � Comunicação com o espírito animal (Com.

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http://www.amopax.org 415

328 a 331) � História: 47: O cavalo de Orfeu e a pergunta de Vyasa �

Ilustrações: Corpo, aura e espírito de um Besourinho

O MAGNETISMO: Via Positiva � Incompletas observações, sobre alguns dos

Ensinamentos � A Realidade Magnética, definida pelo MEM PHILIPPE �

Magnetismo Curativo � Magnetismo à Distância � Magnetismo Divino.

(Extraordinárias experiências do MEM... e por intermédio dos Seus Discípulos)

(Com. 332)

“REALIZAR-SE”: Generalidades � Mecanismo e ação do pensamento � O

Psiquismo “verdadeiro” e seus métodos (Com. 333 a 336)

O SOFRIMENTO: Como aparece no Invisível � Doutrina geral sobre o Sofrimento �

Ensinamentos para a vida diária, sobre causas do Sofrimento � Como somos

ajudados pelo Sofrimento... � Graus e Poderes... (Com. 337) � Ilustração: O

Chapéu de Espinhos

TALISMÃS TEÚRGICOS: O usado pelo MEM � Os que concediam a Seus

protegidos... (Com. 338 a 340) � Histórias: 48: Por que são vivos os Talismãs?;

50: O trágico caso da Casa Embruxada

O COSMOS (Reino Físico): Os Mundos visitados pelo MEM � Aspectos de seres de

outros mundos � Leis da renovação (Com. 341)

OS COMETAS: Seu papel cósmico, planetário e social (Com. 342)

ESTRELAS, PLANETAS E ASTROLOGIA: Vida individual e grupal � Influência dos

astros antes e depois da Vinda do CRISTO � Relações misteriosas entre

Nomes, Números e Pessoas (Com. 342 a 344)

O SOL E OS SÓIS...: Como se vive no Sol O Sol dos Mortos � Acima da

Manifestação formal... (Com. 345)

A LUA: Como vieram seres de lá, e aspecto dos que ainda ficaram � A zona real de

origem das entidades dos mortos “sofredores”... � Aplicações práticas... (Com.

346) � Ilustração: mistérios lunares

A TERRA: Espiritual e fisicamente � Mudanças periódicas e cifras � PARTE

PROFÉTICA, incluindo a inversão dos PÓLOS � Suspensão e rotação � O

interior da Terra... � As transformações � FUTURA LOCALIZAÇÃO DOS

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http://www.amopax.org 416

PÓLOS (Com. 347) � Ilustração: Gráfico da mudança sucessiva dos Pólos

terrestres

AS RAÇAS E A EVOLUÇÃO DAS FORMAS: Chegada do Homem e outros seres �

Ordem de aparecimento das formas e raças � Ilha de Páscoa � Missão de

Jesus ao interior da Terra � Evolução da Forma nas Raças � Bronzeados,

vermelhos, egípcios, etc. � A famosa questão dos YETIS � OS DISCOS

VOADORES SÃO ENGANO, PSICOSE OU REALIDADE? � Evidência Popular

dos Discos � A Conspiração do Silêncio começa a fracassar � Afinal de

contas: o que é que há? � Como são e o que querem os “Seres dos Discos”?

(Com. 348 a 358) � Ilustrações: O sistema de levantamento dos Discos (Mapa

Orthotênico) � Dois clichês de novos modelos de Disco e Charuto Voadores �

O Prof. “Alan” � Um dos Seres “verdes” dos Discos

A FOME E A GUERRA: PROFECIA DO MEM � Problemas modernos � A

inevitabilidade da guerra e, como será a última na Europa! � Como os

“Grandes” procuram o desarmamento! (Com. 359)

ORIENTANDO NAÇÕES (1900-1904)

Ilustração: Grande retrato do MEM PHILIPPE, Orientador de Nações.

PAÍSES: Alemanha (360, 361) � Inglaterra (362) � Itália (364) � A Turquia e o

Despertar Africano (365) � Algéria moderna � O Mundo Negro � Os Judeus

(367): TODOS OS PAÍSES COMPORTAM PROFECIAS DO MEM, A ELES

RELATIVAS

FRANÇA: A Mãe � PROFECIAS DO MEM SOBRE O FUTURO DA FRANÇA � E,

sobre INVASÃO COMUNITA � Sobre INVASÃO CHINESA (Com. 368 a 371)

RÚSSIA E COMUNISMO: Complementos de documentação sobre viagens e ação

do MEM na Rússia dos Tzares � O COMUNISMO � PARTE PROFÉTICA �

Aspectos contemporâneos � Coexistência? (Com. 372 a 374)

CHINA, JAPÃO E ÍNDIA: PARTE PROFÉTICA, do MEM � Profecias derivadas, de

Papus � Velha dívida com a China � A China Comunista � TIBETE � ÍNDIA �

JAPÃO (Com. 375 a 378)

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http://www.amopax.org 417

AS AMÉRICAS: PROFECIAS DO MEM, de Papus... e, nossas (Alba Lucis) �

Posição continental do ALBA LUCIS � Falhas da Nação-Líder do Ocidente � A

LEI MAGNÉTICA das Batalhas... � O Aspecto ATÔMICO � Missão junto a

Perón � Que podemos esperar? (Com. 379 a 380)

O TEMPO, O ESPAÇO e O LIVRO DE VIDA: o que o MEM viu ao visitar outros

planetas e mundos, antes de Einstein � Modos de Tempo � Relação: Tempo-

Espaço-Modos de Existência � O que acontece depois da Morte, com relação

ao Tempo Moral � O Manejo do Tempo pelo MEM � O Livro de Vida e a

Escola do Tempo (Com. 381 a 383)

PROFECIAS MUNDIAIS DO MEM; e “O QUE VEM POR AÍ”: Acontecimentos

preparatórios e PROFECIAS PARCIAIS, que permitem entender o que haverá

nas SETE ETAPAS... � Previsões, predições e Profecias � AS PROFECIAS

DO MESTRE � Aspectos do “fim dos tempos” � Comparações com a Bíblia e

Nostradamus � Inundações, rebeliões e greves � Por aqui também... � Como

se processam as mudanças de cada Era � Nível da água sobre a Europa �

QUADRO TERRÍVEL DE TUDO “O QUE VEM AÍ”. (Com. 384 a 390) �

Histórias: 51: Trovões e Avisos; 52: Inundação quebrando a Represa de Barra

do Piraí � Guerra (civil?) ou revolução? � Nível da inundação, em Resende,

etc.

AS ÚLTIMAS GOTAS DO CÁLICE: Sofrimentos e Partida do MESTRE � Fatos e

Reflexões após a Partida do MEM (Como morrem os Mestres) (Com. 391)

PEREGRINAÇÃO AO TÚMULO DO MUITO EXCELSO MESTRE PHILIPPE: (Com.

392) � Ilustrações: Oito fotografias do Caminho ao Cemitério de Loyasse �

Outras quatro, da chegada lá � UMA HORA ANTE O SEU TÚMULO �

BASTÃO, POMBAS, ROSAS E CRAVOS, SOB A SUA BENÇÃO... e,

“Reencontro”

A PERMANÊNCIA DO MUITO EXCELSO MESTRE PHILIPPE: Certeza da mesma

� Fatos ocorrido após Sua Partida, na França � e aqui. (Com. 393 e 394)

O LABOR MUNDIAL DO MUITO EXCELSO MESTRE: Sacudir e alertar � Associar

a todos os Interesses � Federar a todas as Nações (Rearmamento Moral, Pax

Christi, Mundialismo, etc.) (Com. 395)

Page 418: Mestre philippe de lyon volume iv sevananda

http://www.amopax.org 418

A indispensável UNIÃO DOS CRENTES: Estudo de condições favoráveis e adversas

� Os Crentes no Mundo e no Brasil � Maçonaria � Espiritismo � Protestantes

e Católicos � Dificuldades internas da Igreja Romana (panelinhas, lutas contra

as Ordens Católicas, etc.) � As INICIATIVAS ECUMÊNICAS: Protestantes,

Israelitas e, agora, Católica Romana � UNIÃO DOS CRENTES OU PERIGO

MAIOR SENÃO MORTAL! (Com. 396) � Ilustração: A CORES: Maravilhoso

Ser do “Apartamento da Virgem”

OUTRAS ENCARNAÇÕES DO MEM PHILIPPE: Como Primeiro Homem Terrestre �

Como Profeta AMÓS � Poderia ter sido mais tarde: Elias, João-O-Batista,

Nostradamus, um Iluminado Rabi ou Lamed, e Cagliostro?... � Curiosos laços

de grandes vultos da história humana com o MEM � E AGORA, ONDE

ESTARÁ ELE?... � A CAVERNA SUBMARINA (a cores) � Seres que montam

Guarda � Estandarte (já visto na Consagração do Retiro...)

LEMBRETE DO ENSINAMENTO DO MEM PHILIPPE (Com. 403 a 405)

O IMPERADOR DO MUNDO: é Aquele que... (Com. 406)... � Ilustrações: Quadro do

Imperador do Mundo, existente na Casa do MEM PHILIPPE � Os “Quatro

Mosqueteiros”, desta Obra, despedem-se de Você � O ANCIÃO DE LARGAS

IDADES

PARTITURA DE PIANO E CANTO DA “ÚLTIMA ORAÇÃO”

BIBLIOGRAFIA

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http://www.amopax.org 419

Segunda orelha do livro

(Meditação de 10-2-1959: Antes do formidável

Trovão � fisicamente rebentado quase dentro

da Sala e, etericamente sim!):

“Quem és TU

estranho VIAJOR

que, numa CARRUAGEM

de LUZ,

percorres incessantemente

o Infinito e Cósmico Oceano?!!!

Muitas perguntas farão

os olhos assombrados

pelo Teu Imenso Clarão;

ao percorreres o Oceano

da Tua Própria PRESENÇA,

onde gravada está

a Divina Sentença:

� “Mas quis ELE

que fosse visto

pelos pequenos de Coração

.................................................

(Depois do Trovão):

ELE que é Uno

com a Mãe Divina

fala pelo Trovão,

chora pela chuva,

sorri pelo sol.

Tem o perfume das Rosas

e a candura de peixinhos mil.

Porém, se a VOZ estronda

Page 420: Mestre philippe de lyon volume iv sevananda

http://www.amopax.org 420

� quantas vezes, é também

formosa Dama Gentil

.................................................

Sua Escolta é sem limite, pois, vai desde a

mais mísera alma humana até aos Anjos!, que

O obedecem!