Metabolismo Aeróbio João Paulo de Santanna Pinto R1 Medicina Esportiva.
-
Upload
andre-fontes-alvarenga -
Category
Documents
-
view
217 -
download
2
Transcript of Metabolismo Aeróbio João Paulo de Santanna Pinto R1 Medicina Esportiva.
Metabolismo Aeróbio
João Paulo de Santanna Pinto R1
Medicina Esportiva
Etapas
Glicólise
Ciclo de Krebs
Cadeia respiratória
Fosforilação oxidativa
Vantagem
Aproveitar ao máximo a energia presente nos substratosComo: através de reações sucessivas com “captura” da energia de cada uma: Formação de NADH e FADH2 (coenzimas reduzidas)
Finalidade
Formação de ATPs
Mas por que ATPs?
ATP é a moeda de troca e blá blá blá....
Reações Químicas
Ocorrem com etapas intermediáriasA+B+ATP A-B + Fosfato + ADP(não ocorre espontaneamente)
Na verdade: A + ATP A-Fosfato + ADP (Ocorre espontaneamente)
A-Fosfato + B A-B + Fosfato + ADP (Ocorre espontaneamente)
Basicamente...
Glicólise
Reação básica de todas as células
Ocorre no citoplasma
Transformação de glicose em piruvato
(em céls de eucarioto)
Saldo: 2 ATP e 2 NADH
Importante Notar...
1 Glicose 2 Piruvato
Glicólise
Glicólise
Met anaeróbio: Piruvato Lactato,
Acetato, Etanol, etc...
Met aeróbio: Piruvato Ciclo de Krebs
Glicólise Ciclo de KrebsNecessita da conversão do piruvato em Acetil-
CoAAcontece na matriz mitocondrialParticipam as vitaminas: Tiamina (B1),
Riboflavina (B2), Nicotinamida (B3) e Ác. Pantotênico (B5)
Formação de 2 NADH (2 piruvato/glicose)
Ciclo de Krebs
Função: aproveitar a energia de diversas
reações para formação de NADH e FADH2
Oxidação máxima de Acetil-CoA em CO2
Ocorre dentro da matriz mitocondrial
Há também uma função anabólica
Ciclo de Krebs
Saldo:
6 NADH
2 FADH2
2 ATP
Ciclo de Krebs
Função anabólica
Cadeia Repiratória
Molécula de glicose: totalmente oxidadaMetabolismo aeróbio! Mas onde está o
oxigênio nesta história?
Cadeia Respiratória
Oxigênio aceptor final de elétrons das coenzimas reduzidas: NADH e FADH2
Reação direta entre NADH e O2 libera energia na forma de calor
Neste caso... Reações em sequência:
Aproveitam a energia das transferências de
elétrons
Bombear prótons (H+) através da membrana
interna da mitocôndria
Criando gradiente eletroquímico entre a matriz
e região intermembranas
Cadeia Repiratória
Proteínas e Gorduras
Proteínas e gorduras também participam do metabolismo aeróbio
Ponto de convergência mais importante está no ciclo de Krebs:
Acetil-CoA
Simplificando:
Ác Graxos Acetil-CoA e Succinil-CoA (B-oxidação)
Aminoácidos Acetil-CoA, Piruvato, Oxaloacetato, Fumarato e Succinil-
CoA
Ciclo de Krebs
Algumas considerações “As gorduras queimam eu uma chama de
carboidratos” B-oxidação “prepara” as gorduras Acetil-CoA proveniente da B-oxidação necessita:
Piruvato Malato, OxaloacetatoGlicose Piruvato
Sem um metabolismo mínimo de carboidratos não há formação dos reagentes intermediários do ciclo de Krebs
Algumas considerações
Cálculo clássico: C6H12O6 + 6O2 + 38ADP + 38Pi 6CO2 + 6H2O + 38ATP
Considerando que NADH 3ATP FADH2 2ATP
Na verdade: NADH 2,5ATP FADH2 1,5ATP
Cálculo real: C6H12O6 + 6O2 + 38ADP + 38Pi 6CO2 + 6H2O + 30-32ATP
Quociente Respiratório
Diferenças químicas na composição dos substratos
Necessidades diferentes de oxigênio para oxidação completa
QR= CO2 produzido/O2 consumido
Proporciona um guia para saber qual o nutriente está sendo utilizado
majoritariamente:
Carboidratos: QR=1
Gorduras: QR=0,7
Proteínas: QR=0,82
Obrigado!