Meteorologia Agrícola UNIOESTE/CASCAVEL – 2009 Revisado – Reginaldo Ferreira Santos Texto Base:...

24
Meteorologia Agrícola UNIOESTE/CASCAVEL – 2009 Revisado – Reginaldo Ferreira Santos Texto Base: Paulo Cesar Sentelhas & Luiz Roberto Angelocci - ESALQ Aula - 1

Transcript of Meteorologia Agrícola UNIOESTE/CASCAVEL – 2009 Revisado – Reginaldo Ferreira Santos Texto Base:...

Page 1: Meteorologia Agrícola UNIOESTE/CASCAVEL – 2009 Revisado – Reginaldo Ferreira Santos Texto Base: Paulo Cesar Sentelhas & Luiz Roberto Angelocci - ESALQ.

Meteorologia Agrícola

UNIOESTE/CASCAVEL – 2009

Revisado – Reginaldo Ferreira Santos

Texto Base: Paulo Cesar Sentelhas & Luiz Roberto Angelocci - ESALQ

Aula - 1

Page 2: Meteorologia Agrícola UNIOESTE/CASCAVEL – 2009 Revisado – Reginaldo Ferreira Santos Texto Base: Paulo Cesar Sentelhas & Luiz Roberto Angelocci - ESALQ.

O que é Meteorologia Agrícola ?

Page 3: Meteorologia Agrícola UNIOESTE/CASCAVEL – 2009 Revisado – Reginaldo Ferreira Santos Texto Base: Paulo Cesar Sentelhas & Luiz Roberto Angelocci - ESALQ.

Por que se cultiva uma cultura numa região e em outra não ? Tempo seco, 250 a 500 horas de frio com temperaturas iguais ou abaixo de 11 oC, no período que antecede o

florescimento.

Page 4: Meteorologia Agrícola UNIOESTE/CASCAVEL – 2009 Revisado – Reginaldo Ferreira Santos Texto Base: Paulo Cesar Sentelhas & Luiz Roberto Angelocci - ESALQ.

Por que as safras ou épocas de semeadura são denominadas de safra das águas, safra da seca ou safrinha e safra de inverno ?

Page 5: Meteorologia Agrícola UNIOESTE/CASCAVEL – 2009 Revisado – Reginaldo Ferreira Santos Texto Base: Paulo Cesar Sentelhas & Luiz Roberto Angelocci - ESALQ.

Por que a época de semeadura das culturas anuais varia entre regiões para uma mesma safra ?

Page 6: Meteorologia Agrícola UNIOESTE/CASCAVEL – 2009 Revisado – Reginaldo Ferreira Santos Texto Base: Paulo Cesar Sentelhas & Luiz Roberto Angelocci - ESALQ.

Por que as culturas anuais e perenes tem seus rendimentos variáveis entre regiões e anos de produção

?

Page 7: Meteorologia Agrícola UNIOESTE/CASCAVEL – 2009 Revisado – Reginaldo Ferreira Santos Texto Base: Paulo Cesar Sentelhas & Luiz Roberto Angelocci - ESALQ.
Page 8: Meteorologia Agrícola UNIOESTE/CASCAVEL – 2009 Revisado – Reginaldo Ferreira Santos Texto Base: Paulo Cesar Sentelhas & Luiz Roberto Angelocci - ESALQ.
Page 9: Meteorologia Agrícola UNIOESTE/CASCAVEL – 2009 Revisado – Reginaldo Ferreira Santos Texto Base: Paulo Cesar Sentelhas & Luiz Roberto Angelocci - ESALQ.

Por que não se cultivava maçãs na BA e nem café no RS ?

Page 10: Meteorologia Agrícola UNIOESTE/CASCAVEL – 2009 Revisado – Reginaldo Ferreira Santos Texto Base: Paulo Cesar Sentelhas & Luiz Roberto Angelocci - ESALQ.
Page 11: Meteorologia Agrícola UNIOESTE/CASCAVEL – 2009 Revisado – Reginaldo Ferreira Santos Texto Base: Paulo Cesar Sentelhas & Luiz Roberto Angelocci - ESALQ.

Por que a irrigação é necessária em algumas regiões e em outras não ?

Page 12: Meteorologia Agrícola UNIOESTE/CASCAVEL – 2009 Revisado – Reginaldo Ferreira Santos Texto Base: Paulo Cesar Sentelhas & Luiz Roberto Angelocci - ESALQ.

Por que as doenças de plantas ocorrem mais em alguns anos do que em outros ?

Page 13: Meteorologia Agrícola UNIOESTE/CASCAVEL – 2009 Revisado – Reginaldo Ferreira Santos Texto Base: Paulo Cesar Sentelhas & Luiz Roberto Angelocci - ESALQ.

Essas são algumas das questões abordadas na disciplina

Estudar a influência das condições

meteorológicas nos seres vivos

A interação com as diversas áreas de conhecimento

Seca

Irrigação

Geada

Preparo do solo

Page 14: Meteorologia Agrícola UNIOESTE/CASCAVEL – 2009 Revisado – Reginaldo Ferreira Santos Texto Base: Paulo Cesar Sentelhas & Luiz Roberto Angelocci - ESALQ.

Meteorologia Agrícola

Produção Animal

Produção Vegetal

Construções Rurais Fitopatologia/Entomologia

Irrigação

Conservação do soloPreparo do solo

Fisiologia Vegetal

Page 15: Meteorologia Agrícola UNIOESTE/CASCAVEL – 2009 Revisado – Reginaldo Ferreira Santos Texto Base: Paulo Cesar Sentelhas & Luiz Roberto Angelocci - ESALQ.

Em razão da interdisciplinaridade, a Meteorologia Agrícola é

fundamental no:

Planejamento Agrícola

Clima

Zoneamento

agro climático

Tomadas de Decisão

das condições meteorológicas

Define todo o manejo da cultura

Minimiza o risco

Page 16: Meteorologia Agrícola UNIOESTE/CASCAVEL – 2009 Revisado – Reginaldo Ferreira Santos Texto Base: Paulo Cesar Sentelhas & Luiz Roberto Angelocci - ESALQ.

Delimita as áreas aptas ao cultivo considera:

- exigências térmicas,

- hídricas e

- fotoperiódicas

Zoneamento Agroclimático

Tomadas de Decisão

Leva em consideração a viabilidade ou necessidade de realização de uma prática agrícola, em função:

das condições meteorológica, hídrica do solo e a previsão do tempo para os próximos dias.

A isso chamamos de Agrometeorologia Operacional

Page 17: Meteorologia Agrícola UNIOESTE/CASCAVEL – 2009 Revisado – Reginaldo Ferreira Santos Texto Base: Paulo Cesar Sentelhas & Luiz Roberto Angelocci - ESALQ.

Planejamento Agrícola

Zoneamento agroclimático e Época mais adequada de semeadura

Page 18: Meteorologia Agrícola UNIOESTE/CASCAVEL – 2009 Revisado – Reginaldo Ferreira Santos Texto Base: Paulo Cesar Sentelhas & Luiz Roberto Angelocci - ESALQ.

Planejamento Agrícola

Zoneamento agroclimático e Época mais adequada de semeadura

Page 19: Meteorologia Agrícola UNIOESTE/CASCAVEL – 2009 Revisado – Reginaldo Ferreira Santos Texto Base: Paulo Cesar Sentelhas & Luiz Roberto Angelocci - ESALQ.

Planejamento Agrícola

Zoneamento agroclimático e Época mais adequada de semeadura

Page 20: Meteorologia Agrícola UNIOESTE/CASCAVEL – 2009 Revisado – Reginaldo Ferreira Santos Texto Base: Paulo Cesar Sentelhas & Luiz Roberto Angelocci - ESALQ.

Baixada

Espigão

Meia-encosta

Face voltada para o N

Planejamento Topoclimático

Disposição das culturas de acordo com a configuração e exposição do terreno, de modo a se evitar as áreas mais sujeitas às geadas e, também, nas médias latitudes o aproveitamento das encostas com melhor exposição à radiação solar.

Page 21: Meteorologia Agrícola UNIOESTE/CASCAVEL – 2009 Revisado – Reginaldo Ferreira Santos Texto Base: Paulo Cesar Sentelhas & Luiz Roberto Angelocci - ESALQ.

Planejamento Microclimático

Quebra-vento

Uso de quebra-ventos para proteção de culturas

Arborização de cafezais para proteção contra geadas ou excesso de radiação solar

Page 22: Meteorologia Agrícola UNIOESTE/CASCAVEL – 2009 Revisado – Reginaldo Ferreira Santos Texto Base: Paulo Cesar Sentelhas & Luiz Roberto Angelocci - ESALQ.

Tomadas de Decisão

IrrigaçãoPreparo do solo

Pulverização

SemeaduraColheita

A lâmina de água a ser reposta por irrigação depende da umidade do

solo, a qual por sua vez depende do balanço entre a ET e a chuva

A aplicação de defensivos exige tempo seco e com pouco vento. Além disso, não pode haver chuva após a aplicação, o que

reduz a eficiência do controle

O solo para ser manejado não pode estar nem muito seco (desestrutura o

solo) e nem muito úmido (ocorre compactação). O ideal é entre 40 e

90% da capacidade de campo

A realização da colheita exige condições secas. A chuva atrapalha o processo de secagem dos produtos e a entrada de

máquinas e homens no campo

A semeadura somente deve ser realizada quando a disponibilidade de água no solo for suficiente para garantir a germinação, ou seja, maior do que 70% da capacidade

de campo

Page 23: Meteorologia Agrícola UNIOESTE/CASCAVEL – 2009 Revisado – Reginaldo Ferreira Santos Texto Base: Paulo Cesar Sentelhas & Luiz Roberto Angelocci - ESALQ.

Medidas contra eventos adversos

Contra Geada

Cobertura das plantas

Aplicação de água

Contra Granizo

Cobertura das plantas

Page 24: Meteorologia Agrícola UNIOESTE/CASCAVEL – 2009 Revisado – Reginaldo Ferreira Santos Texto Base: Paulo Cesar Sentelhas & Luiz Roberto Angelocci - ESALQ.

Teste rápido 1

Responda as questões abaixo e envie as respostas ao email do professor até o dia 10 de agosto de 2009

[email protected]

1) O que é meteorologia agrícola e por que ela interage com as mais diversas áreas da agronomia ?

2) Quais as principais áreas da agronomia que interagem com a meteorologia agrícola ?

3) Qual a diferença entre planejamento agrícola e tomadas de decisão ? Do que depende cada uma e qual é a finalidade delas ? Qual delas denominamos de agrometeorologia operacional ?