MÉTODO PROSAB - DQO

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DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO

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DQO PROSAB MÉTODO DA REFLUXAÇÃO FECHADA OU DA DIGESTÃO DE PEQUENAS

AMOSTRAS – MODIFICADO – MÉTODO B 1) UTENSÍLIOS

a) Tubos de digestão: tubos de cultura, principalmente de borosilicato com dimensões

16 x 100 mm, 20 x 150 mm ou 25 x 150 mm, com tampa rosqueada e selo de pressão;

b) Bloco de aquecimento de alumínio fundido, com furos com 45 a 50 mm de profundidade, para inserção, sem muita folga, dos tubos de digestão. Pode ser utilizado blocos de aquecimento com sistema de aquecimento próprio ou mufla, para aquecer a uma temperatura de 150 ± 2ºC. Usar mufla somente quando a tampa do tubo de cultura não se danificar quando mantida a uma temperatura de 150ºC durante 2 horas;

c) Misturador vibratórios; d) Máscara e luvas de segurança; e) Balões volumétricos (100 e 1000 ml); f) Pipetas sorológicas (5 ml); g) Frascos erlenmeyer (100 ml); h) Bureta (25 ml). Uma microbureta automática de 10 ml com precisão de 0,01 ml pode

ser, alternativamente, utilizada particularmente neste método da digestão de pequenas alíquotas de amostras;

i) Estufas para secagem a 100 ºC; j) Balança analítica com precisão de 0,1 mg;

2) PREPARAÇÃO DOS REAGENTES

a) Solução de digestão: dissolver 10,216 ± 0,001 g de dicromato de potássio (K2Cr2O7) seco a 103 ºC (alguns laboratórios utilizam temperaturas de até 140 ºC) durante 2 horas e 33,3 ± 0,1 g de sulfato mercúrico (Ag2SO4) em aproximadamente 500 ml de água destilada. A esta solução adicionar 167 ± 1 ml de ácido sulfúrico concentrado, com cuidado e sob resfriamento. Transferir para um balão volumétrico e diluir para o volume de 1000 ml em água destilada. Misturar bem;

b) Solução catalizadora: adicionar 10 g de sulfato de prata Ag2SO4, na forma de cristais em pó, em 1000 ml de ácido sulfúrico concentrado H2SO4. Deixar em repouso durante 1 a 2 dias para dissolver sulfato de prata. Quando for utilizada prata recuperada, da solução final da análise de DQO, como é o caso da EXTRABES, proceder da seguinte maneira: adicionar 7,2 g de prata metálica em 100-300 ml de ácido sulfúrico concentrado em frasco erlenmeyer ou balão de destilação e refluxar até que toda prata seja dissolvida. A solução resultante não deve apresentar turbidez. Dissolver alguns cristais de dicromato de potássio (K2Cr2O7) em um pouco de ácido sulfúrico concentrado e adicionar ao refluxado resfriado. Medir o volume final da solução e completa-la para 1000 ml com ácido sulfúrico concentrado. Usar após 24 horas de preparada;

c) Solução padrão de sulfato ferroso amoniacal 0,025N: dissolver 9,80 ± 0,01 g de sulfato ferroso amoniacal hexahidratada em aproximadamente 80 ml de água destilada e adicionar 20 ml de ácido sulfúrico concentrado. Transferir para um balão volumétrico de 1 litro e completar o volume com água destilada. Misturar bem. A padronização da solução faz-se necessária em face da mudança de concentração contínua por ela experimentada em decorrência da oxidação do ferro ferroso pelo oxigênio do ar. Assim, sempre que a solução tiver que ser utilizada para a

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quantificação do resíduo de dicromato no teste de DQO, deve ser precedida sua padronização usando um volume definido de solução de dicromato de potássio (solução de digestão) de concentração conhecida. Padronização: pipetar 1,50 ± 0,01 ml da solução de digestão em um frasco erlenmeyer de 100 ml de volume. Adicionar 15 ml de água destilada e 3,5 ± 0,01 ml de H2SO4 concentrado com agitação contínua. Deixar esfriar. Adicionar uma gota da solução indicadora de ferroína e titular com a solução de sulfato ferroso amoniacal até que a cor azul mude para castanho. Anotar o volume gasto na titulação desta prova padrão e determinar a normalidade da solução de sulfato ferroso amoniacal pelo princípio da equivalência.

d) Solução indicadora de ferroína: preparar conforme o item 2.d do método A. Alternativamente, dissolver 0,980 ± 0,001 g de sulfato ferroso amoniacal hexahidratado em aproximadamente 80 ml de água destilada. Adicionar 1,485 ± 0,001 g de 1,10 – fenantrolina monohidratada. Agitar até dissolver. Diluir para 100 ml em água destilada e misturar bem.

e) Ácido sulfúrico concentrado – H2SO4. 3) SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO DO MÉTODO

a) Pipetar 1,50 ± 0,01 ml da solução digestora (K2Cr2O7) no tubo de digestão; b) Adicionar 2,50 ± 0,02 ml da amostra; c) Adicionar 3,50 ± 0,05 ml da solução catalizadora (Ag2SO4), de modo que ela desça

pelo lado do tubo e forme uma camada no fundo do mesmo (para que não comece a reagir antes da digestão). Deste ponto em diante, os equipamentos de segurança devem ser usados;

d) Tampar o tubo o mais rápido possível, quando a tampa rosqueada equipada com o selo de pressão adequado;

e) O conteúdo do tubo de digestão deve ser misturado, mas não por inversão do tubo. Usar um misturador vibratório;

f) Levar o tubo ao bloco de digestão a 150 ± 2 horas ± 5 minutos. Remover o tubo e deixa-lo esfriar;

g) Transferir o conteúdo do tubo de digestão para um frasco erlenmeyer de 100 ml. Lavar o tubo com água destilada, usando água suficiente para produzir um volume final de 25 ml;

h) Adicionar uma gota de solução indicadora de ferroína e misturar bem; i) Titular com a solução de sulfato ferroso amoniacal até que a cor azul pálida mude

para castanho. Chamar o volume de solução ferrosa aqui gasto de VPA; j) Titular a prova em branco digerida, que foi preparada com 2,5 ml de água destilada

em lugar da amostra (item 3.b). Chamar o volume de solução ferrosa gasto de VPB; k) Pipetar 1,50 ± 0,01 ml da solução de digestão em um frasco erlenmeyer de 100 ml

de volume; l) Adicionar 15 ml de água destilada e 3,5 ± 0,01 ml de H2SO4 concentrado, com

agitação contínua. Esfriar; m) Adicionar uma gota de solução indicadora de ferroína e titular esta prova padrão com

solução de sulfato ferroso amoniacal até que a cor azul mude para castanho. Chamar o volume de solução ferrosa gasto de VP.

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4) CÁLCULOS DQO (mg O2/l) = (VPB – VPA) x 1000 VP VPA = Volume da solução ferrosa gasto na titulação da prova que contém a amostra, ml; VPB = Volume da solução ferrosa gasto na titulação da prova em branco, ml; VP = Volume da solução ferrosa gasto na titulação da prova padrão, ml; 5) OBSERVAÇÃO

A expressão acima, para cálculo da DQO é uma variante da expressão de cálculo do método A na qual VA = 2,5 ml e C (normalidade da solução ferrosa) é substituído por (Vd x Nd)/VP, sendo Vd = 1,5 ml e Nd = 0,2083 N.

Os testes para determinação da demanda química de oxigênio utilizados na EXTRABES, tanto o da refluxação aberta como o da refluxação fechada, tem modificações com relação àqueles tradicionais (Standard Methods). Essas modificações prendem-se somente a preparação de alguns reagentes químicos, de forma a ajustar as soluções a uma maior precisão na determinação da DQO, dentro de uma faixa de 0 a 1000 mg/l.

Para águas residuárias com valores de DQO superiores a 1000 mg/l, diluições devem ser feitas de forma a trazer o valor da DQO analisada para dentro da mencionada faixa.