Metodologia Cientifica

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INSTITUTO JAPI DE ENSINO SUPERIOR CURSO ............................. (TIMES CORPO 16 NORMAL CENTRALIZADO MAIÚSCULAS ESPAÇAMENTO 1,5) PROJETO DE TRABALHO CIENTÍFICO: ROTEIRO, NORMAS E SUGESTÕES (ESTILO TEMA - TIMES 22 NEGRITO CENTRALIZADO MAIÚSCULAS ESPAÇAMENTO 1,5) (TIMES CORPO 16 NEGRITO CENTRALIZADO MAIÚSCULAS ESPAÇAMENTO 1,5) JUNDIAÍ 2003

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Como fazer um documento cientifico

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INSTITUTO JAPI DE ENSINO SUPERIOR

CURSO .............................

(TIMES CORPO 16 NORMAL CENTRALIZADO MAIÚSCULAS ESPAÇAMENTO 1,5)

PROJETO DE TRABALHO

CIENTÍFICO: ROTEIRO, NORMAS E

SUGESTÕES(ESTILO TEMA - TIMES 22 NEGRITO CENTRALIZADO MAIÚSCULAS ESPAÇAMENTO

1,5)

(TIMES CORPO 16 NEGRITO CENTRALIZADO MAIÚSCULAS ESPAÇAMENTO 1,5)

JUNDIAÍ

2003

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1 Apresentação (ESTILO SUBTÍTULO)

Este Projeto de Trabalho Científico (PTC) é um modelo a ser seguido pra

qualquer trabalho científico escolar, sendo parte da disciplina “Métodos e Técnicas de

Pesquisa e Redação Científica”, ministrada nos cursos de graduação do Instituto Japi de

Ensino Superior. É, na verdade, um roteiro para um eventual Trabalho de Graduação (TG),

normalmente elaborado na última série de cada curso. (ESTILO NORMAL)

Um Trabalho Científico tem como objetivos:

a) favorecer o desenvolvimento de um senso científico relevante a uma área de

estudo e pesquisa;

b) proporcionar o uso do referencial teórico desenvolvido nas diferentes disciplinas

do curso. (ESTILO CITAÇÃO)

A elaboração de um trabalho de cunho científico deve observar certas exigências

metodológicas específicas.

Não se concebe a elaboração de um trabalho científico sem obediência a um plano e

a um método, uma vez que, durante sua vida universitária, você deverá submeter-se a estas

exigências para conseguir maior êxito na aprendizagem e garantir o próprio

amadurecimento intelectual. Um trabalho científico metodologicamente preparado exige

uma seqüência de momentos, que deverão ser vencidos passo a passo:

a) determinação do problema;

b) levantamento da bibliografia referente a este tema;

c) plano do trabalho;

d) leitura e documentação da bibliografia;

e) construção lógica e redação do trabalho.

2 Levantamento da Bibliografia

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O primeiro passo é escolher um objeto de estudo e um problema. Para isso é preciso

fazer um bom levantamento da documentação existente sobre o assunto.

No caso de uma pesquisa teórica, os documentos a consultar são livros, artigos,

revistas etc., nos quais você poderá encontrar informações bibliográficas para seus

trabalhos em catálogos bibliográficos, obras especializadas no levantamento de

publicações de todas as áreas do saber, ou nas enciclopédias, dicionários especializados,

monografias, dissertações, teses, ou ainda em fichários das bibliotecas que catalogam obras

por autor e por assunto.

3 Leitura e Documentação da Bibliografia

Tendo terminado o levantamento bibliográfico, você deverá iniciar o trabalho da

pesquisa propriamente dita. Este é o momento da leitura e da documentação.

3.1 Documentação

À medida que se vai avançando na leitura e que novos elementos vão surgindo, é

necessário organizar a documentação, isto é, tomar nota de apontamentos que servirão de

matéria-prima para o trabalho. Não é aconselhável anotar em cadernos ou na própria obra,

pois dados importantes poderão ser esquecidos depois de algum tempo.

Os elementos considerados importantes para o trabalho deverão ser transcritos nas

fichas de documentação. Esta técnica é muito proveitosa, pois permite um eficiente registro

das ações, com a garantia de um bom aproveitamento final. Especial atenção deve ser dada

ás informações conseguidas em livros e periódicos: autor, nome da obra, estado, cidade,

mês, ano, número da página etc.

No final da pesquisa, esses elementos serão agrupados para a construção final do

trabalho.

Tudo que interessar deverá ser transcrito nas fichas de documentação, seguindo-se

um modelo previamente testado (e aprovado) de anotações e sistematização em arquivo de

fichas. Este tipo de fichamento é fundamental, uma vez que o propósito das fichas é

registrar idéias e anotações a respeito do autor, obra e o trabalho de pesquisa.

3.2 Fichamento

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Normalmente as fichas utilizadas para documentação medem 12,5cm x 7,5cm, no

entanto você poderá utilizar o tamanho que achar conveniente.

Nessas fichas pode-se fazer uma citação completa do texto que se está lendo ou

apenas uma síntese das idéias apresentadas.

No primeiro caso, a passagem deve ser transcrita ao pé da letra e entre aspas, e no

segundo, não precisa ser literal (aspas são dispensadas). Porém, tanto num caso como no

outro, há necessidade de citar devidamente a fonte.

Além do corpo da citação e referências bibliográficas, as fichas de documentação

devem conter um título e um subtítulo que permitam identificá-la e classificá-la. Cada

título, colocados no alto à direita, é definido pelas idéias que orientam o plano provisório.

Assim, toda vez que você tiver uma idéia nova, crie algum título e abra fichas de

documentação que passem a fazer parte do plano do trabalho.

4 Projeto

Como toda atividade científica, a pesquisa exige ações planejadas. O projeto de

pesquisa é o resultado deste planejamento, envolvendo a formulação do problema,

especificação de objetivos, construção de hipóteses, operacionalização dos conceitos etc.

Abaixo enumeramos e explicamos cada item que deve compor o Projeto.

4.1 Introdução1

Nesta primeira etapa, você terá de escolher e determinar claramente seu objeto de

estudo, que vem a ser um “recorte” do assunto do trabalho. Delimite com precisão o

objeto de estudo e a partir deste, o tema. Muitas vezes durante a pesquisa, poderá ocorrer

alguma alteração dessa primeira delimitação. Isso é natural, mas, para isso é necessário que

se parta para a pesquisa com o objeto e o tema definidos. A primiera observação é a de

que o objeto de estudo “pertence” ao assunto. É o seu universo de pesquisa, sua área de

interesse, um subconjunto do universo (assunto). É preciso também entender que nos

movemos em um imenso conjunto de sistemas, partes de um todo, partes que também são

sistemas englobando seus componentes e assim por diante. Considerando o universo como

sistemas, do Assunto Saúde (por exemplo) podemos “recortar” vários objetos de estudo:

1 Note que, embora aqui o Introdução apareça como 4.1, no Projeto será 1 Introdução (vide Modelo)

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AIDS, Saúde Pública, Saneamento Básico etc. Mas se considerarmos estes primeiros

“recortes” também como sistemas, poderemos ir “recortando” mais objetos de estudo

(subsistemas) cada vez menores, restritos, localizados. Por exemplo, dentro do objeto de

estudo Aborto, podemos recortar outros mais restritos, como o Aborto Legal; Aborto

Induzido; Atuação das Clínicas Clandestinas; Gravidez Indesejada no Interior do Sertão

Pernambucano etc.

Figura 1 Um só Assunto com seus Objetos de Estudo cada Vez mais Restritos

(ESTILO LEGENDA, usado em tabelas, figuras, quadros etc., TNR 11, alinhamento

Centralizado, antes/depois 6 cm, espaçamento 1,5 cm, Primeira linha: Nenhum)

A introdução deve conter também a formulação dos objetivos, e você deverá definir

o que pretende, o que se propõe fazer, que aspectos serão analisados no desenvolvimento

do assunto etc.

Assim, a partir do assunto geral, abstrato, genérico, você - pesquisador - escolhe o

por qual ângulo irá examinar o assunto, de preferência em uma abordagem restrita e

concreta, para isso lançando mão de algumas técnicas de delimitação, como:

a) decompor o assunto em partes;

b) atribuir circunstâncias de tempo e espaço;

SAÚDE

SAÚDE PÚBLICA

SAÚDEPÚBLICAEM JUNDIAÍ

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c) definir termos;

d) enfocar o objeto de estudo de um ponto de vista psicológico, sociológico,histórico, filosófico, estatístico etc.

A introdução deverá conter o objeto de estudo bem recortado de seu contexto e bem

definido, mencionando-se resumidamente as fontes de que você se servirá (obras, autores,

citações) etc. Deve-se (veja Modelo) dividir a Introdução em itens (1.1, 1.2 etc), e, se for o

caso, em subitens (1.1.1, 1.1.2 etc.) para deixar bem claro o recorte que se fez do assunto.

4.2 Tema

Tematizar um assunto é definir uma idéia, uma parcela delimitada do assunto mais

uma antecipação do problema, que serve como restrições ou limites para o que se vai

focalizar. Uma boa forma de se enunciar o tema seria montá-lo juntando o resumo do

objeto de estudo + o enfoque a ser dado, o ponto de vista pelo qual você examinará o

objeto de estudo, ou seja, o resumo do problema ou antecipação (resumida) da

hipótese.

Definido o tema, preocupe-se em estabelecer os contornos de um particular

problema a ser estudado, e que esteja inserido no tema considerado.

Suponhamos que você tenha escolhido examinar o avanço da AIDS na África

subsaariana. Dentro do assunto Saúde, este é o seu objeto de estudo, que vamos retomar

logo em seguida.

4.3 Problema

Dentro do assunto e do objeto de estudo (um primeiro recorte do assunto), você irá

identificar e formular com clareza um problema concreto, que seria uma irregularidade,

uma incoerência, um empecilho qualquer dentro do assunto, ou mesmo algo que deva ser

melhor esclarecido, elucidado, estudado, para iluminar o conhecimento no âmbito do

assunto e objeto de estudo escolhidos.

Problema é, então, um desafio que motivou e/ou impulsiona a pesquisa, e deve ser

formulado de forma clara e precisa, apresentado, preferencialmente, na forma interrogativa

(pergunta). Deve também ter uma base científica e não questionar valores, além de ser

viável. Desse modo, se você tem como seu objeto o aumento do número de contaminados

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pela AIDS na região subsaariana da África, poderia, entre outros, formular o seguinte

problema: De que modo poder-se-ia deter, a curto prazo, o avanço do contágio da AIDS

na região da África Subsaariana?

Agora sim, pode formular o tema (que lhe servirá de título e aparecerá na folha de

rosto do trabalho), para tal resumindo e juntando objeto de estudo e problema :

AVANÇO DA AIDS NA ÁFRICA SUBSAARIANA: UMA QUESTÃO DE VIDA OU MORTE

4.4 Hipótese (s)

Sugestão de possível resposta à questão-problema, a hipótese é a proposição

suscetível de testes que poderá ser a solução do problema em estudo. Em outras palavras, é

o seu ponto de vista a ser defendido, a tese final (hipótese demonstrada). A todo problema

estabelecido ou detectado, deve corresponder uma solução, pelo menos. O processo de

pesquisa caracteriza-se pela busca dessa solução. Assim, estabelecer uma hipótese é

adiantar uma solução provável ao problema de pesquisa, enunciando uma resposta

provisória.

Portanto, a hipótese funciona para a pesquisa como um ensaio de resposta imediata

ao problema identificado. É, grosso modo, um palpite de solução para o problema. Porém,

não é necessariamente a solução definitiva, que se espera encontrar ao final da pesquisa,

porque as conclusões poderão confirmar ou não sua (s) hipótese (s).

Assim, para deter o avanço do HIV na região africana, poder-se-ia partir da

hipótese de que as grandes potências mundiais deveriam não apenas perdoar a dívida

externa, como ainda destinar recursos materiais e humanos à África subsaariana como

forma de melhorar a educação e a orientação do povo com vistas à prevenção do contágio

pelo vírus da AIDS.

4.5 Revisão da literatura (opcional)

Nesta parte você deve esclarecer os termos e/ou conceitos utilizados no trabalho,

dando a definição correta ou o ponto de vista adotado, para maior clareza e entendimento

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(dar uma visão geral da temática que será desenvolvida) dos autores e obras que você

escolheu, identificando-os e comentando as obras que irão embasar seu estudo.

4.6 Metodologia

Nesta parte você deverá descrever como irá fazer para dar conta do problema da

pesquisa, ou seja, vai fazer a descrição formal dos métodos e técnicas a serem utilizados. A

metodologia contempla a fase de exploração do campo e a definição de instrumentos e

procedimentos para análise dos dados, explica o tipo de pesquisa a ser usado, a coleta dos

dados e como estes dados serão tabulados e analisados para validar (ou não) sua (s)

hipótese (s).

É preciso lembrar, antes de mais nada, que a atividade básica da ciência é a

pesquisa, pela qual podemos analisar a realidade. Ela (a pesquisa) geralmente se

desenvolve por aproximações sucessivas, nunca esgotadas, nem definitivas.

Basicamente, pesquisa é uma investigação cujo objetivo é obter conhecimento

específico e estruturado sobre um assunto, ou seja, sua finalidade principal é descobrir

respostas para questões, mediante a aplicação de métodos científicos. A pesquisa sempre

parte de um tipo de problema, de uma interrogação, de uma dúvida.

Passo a passo, então, ela vai respondendo às necessidades de conhecimento de certo

problema ou fenômeno. Várias hipóteses e/ou pressupostos são levantados e a pesquisa

pode refutá-los ou validá-los, levantar outros problemas e/ou hipóteses etc.

Por pesquisa pura entende-se o tipo de estudo sistemático que tem por objetivo

gerar conhecimentos novos, úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista.

A pesquisa aplicada seria o estudo sistemático que objetiva gerar conhecimentos

para aplicação prática, a fim de resolver problemas específicos.

Trataremos, abaixo, resumidamente, dos principais tipos de pesquisa.

4.6.1 Pesquisa Bibliográfica e Pesquisa Documental (ESTILO SUB-SUBTÍTULO)

A pesquisa bibliográfica começa com um problema geral, o tema da pesquisa, que

leva o pesquisador a uma revisão bibliográfica, buscando o que sabe e o que não sabe,

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permitindo a definição do problema a ser estudado, os objetivos gerais e específicos e as

hipóteses a serem investigadas.

Este tipo de pesquisa possibilita a determinação dos objetivos, a construção das

hipóteses e oferece elementos para fundamentar a justificativa ou motivação da escolha do

tema e do problema. Por meio dela você pode obter subsídios necessários para elaborar um

histórico da questão, bem como avaliar os trabalhos já publicados sobre o tema, além do

conseguir sugestões sobre métodos apropriados para coletar e analisar dados. Uma revisão

bem feita evita repetir desnecessaria e anti-eticamente estudos anteriores.

Você precisa juntar de forma organizada toda documentação que julgar importante

para sua vida estudantil e/ou profissional, livros, artigos de revistas e jornais. Anote em

fichas, dados sobre debates a que assistiu, seminários, congressos e palestras, procurando

ser o mais objetivo possível, evitando longas anotações, sempre destacando os pontos

principais do assunto. Poucas horas gastas em bibliotecas boas poderão economizar muitas

horas em laboratórios ou em pesquisas de campo.

Em geral o primeiro local para se procurar material numa biblioteca é o catálogo,

índice que abrange todas as publicações que a biblioteca possui, por autor, por assunto e

por título da obra.

Além deste catálogo, poderão ser consultados os índices de periódicos, bibliografias

nacionais; dicionários e enciclopédias. Outra fonte extraordinária para consultas é a

Internet, com seus motores de busca (UOL, Altavista, Google etc.).

Há também um outro tipo de pesquisa – denominada documental - que se

assemelha à pesquisa bibliográfica.

O que as diferencia é que esta se vale de materiais que ainda não receberam

tratamento, ou seja, documentos de primeira mão e documentos de segunda mão (relatórios

de pesquisas, relatórios de empresas, tabelas estatísticas etc).

4.6.2 Pesquisa Exploratória

Este é o tipo de pesquisa que apresenta menor rigidez no planejamento. Tem como

principal finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e idéias, tendo em vista a

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formulação de problemas mais precisos ou hipóteses que poderão ser exploradas em

estudos posteriores. É desenvolvida com o objetivo de proporcionar uma visão geral do

campo, assunto, fato. Habitualmente envolve levantamento bibliográfico e documental e

estudo de caso. Procedimentos de amostragens e técnicas quantitativas de coleta de dados

não são costumeiramente aplicados neste tipo de pesquisa.

4.6.3 Pesquisa Descritiva

Tem como objetivo primordial descrever as características de determinada

população ou fenômeno ou o esclarecer/estabelecer relações entre variáveis. Utiliza

técnicas padronizadas de coleta de dados, questionário e observação sistemática. Assume,

em geral, a forma de levantamento.

Dentre as pesquisas descritivas há as que levantam dados sobre características

grupais: distribuição por idade, sexo, procedência, nível de escolaridade, nível de renda,

estado de saúde física e mental, nível de atendimento dos órgãos públicos de uma

comunidade, condições de habitação, índice de criminalidade. Enfim, são pesquisas cujo

objetivo é levantar opiniões, atitudes e crenças, relação entre preferências político-

partidárias e nível de rendimento ou escolaridade de uma população, dentre outras.

Algumas pesquisas descritivas vão além disso, procurando determinar a natureza dessa

relação. Neste caso seria pesquisa descritivo-explicativa, como as que utilizam abordagem

qualitativa. Outras pesquisas descritivas acabam se aproximando mais da pesquisa

exploratória, pelo fato de servirem para proporcionar uma nova visão do problema.

4.6.4 Pesquisa Explicativa

É um tipo de pesquisa que tem como preocupação central identificar os fatores que

determinam ou contribuem para a ocorrência de fenômenos, ou seja, verificam hipóteses

causais. É a que mais se aprofunda no conhecimento da realidade, pois busca a causa das

coisas. Quando realizada nas ciências sociais, exige o uso do método observacional. A

pesquisa explicativa pode ser continuação de uma pesquisa descritiva ou exploratória, pois

quase sempre serve como etapa prévia às explicações científicas.

4.6.5 Estudo de Caso

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Visa o detalhamento de um ambiente dentro de um contexto, sendo útil no exame

detalhado de cenários, sujeitos ou situação particular. Enfatiza a interpretação da unidade

ou objeto estudado, e tem de ser sempre bem delimitada. Pode ser aplicada em estudos

exploratórios ou descritivos, pois sua finalidade é compreender melhor a manifestação

geral de um problema.

4.6.6 Etnografia

Pesquisa que focaliza a cultura de um grupo de pessoas. Este tipo de pesquisa tem

por finalidade aprender, a partir dos membros de um grupo, a compreender sua visão de

mundo tal como eles a definem.

4.6.7 Etnometodologia

Visa descobrir a maneira pela qual as pessoas dão sentido às suas atividades

cotidianas e interpretam seus mundos sociais. Busca a experiência direta com os atores

sociais para a compreensão de sua realidade.

4.6.8 Pesquisa-Ação

Tipo de pesquisa social mais flexível, de caráter psicológico, cujo objetivo é a

mudança de ordem psicossocial. Envolve a ação dos pesquisadores e dos grupos

interessados, ambos em contato direto com o campo em que se desenvolve o estudo. Nela

há uma ampla e explícita interação entre pesquisadores e pessoas implicadas na situação,

daí resultando a ordem de prioridade dos problemas a serem pesquisados e das soluções a

serem encaminhadas sob a forma de ação concreta.

O objetivo não são as pessoas e sim a situação social e os problemas, que precisam

ser resolvidos ou, pelo menos, esclarecidos.

Há, durante o processo, um acompanhamento das ações e de toda atividade

intencional dos autores da situação, com a pretensão de se aumentar o conhecimento dos

pesquisadores e/ou “nível de consciência” das pessoas e grupos envolvidos.

4.7 Principais métodos de coleta de dados

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Cada pesquisa tem sua metodologia e exige técnicas especificas para a obtenção

dos dados. Uma pesquisa mais simples pode ser desenvolvida apenas com a aplicação de

questionários; outras exigirão entrevistas; observação direta ou formulários.

O importante é adequar as técnicas disponíveis às características da pesquisa,

sempre tendo em vista que a escolha bem feita dos dados da pesquisa é fundamental para

seu desenvolvimento. Instrumentos da pesquisa são os meios através dos quais se aplicam

as técnicas selecionadas. Se uma pesquisa vai fundamentar a coleta de dados nas

entrevistas, torna-se necessário pesquisar o assunto, para depois elaborar o roteiro ou o

formulário. Evidentemente, os instrumentos de uma pesquisa são exclusivos dela, pois

atendem às necessidades daquele caso particular. A cada pesquisa que se pretende realizar

procede-se a construção dos instrumentos adequados.

4.7.1 Questionários

O questionário é um dos procedimentos mais utilizados para obter informações. É

uma técnica de custo razoável, apresenta as mesmas questões para todas as pessoas,

garante o anonimato e pode conter questões para atender a finalidades específicas de uma

pesquisa. Aplicada criteriosamente, esta técnica apresenta elevada confiabilidade. Podem

ser desenvolvidos para medir atitudes, opiniões, comportamento, circunstâncias da vida do

cidadão, e outras questões. Quanto à aplicação, os questionários fazem uso de materiais

simples como lápis, papel, formulários, etc. Podem ser aplicados individualmente ou em

grupos, por telefone, ou mesmo pelo correio. Pode incluir questões abertas, fechadas, de

múltipla escolha, de resposta numérica, ou do tipo sim ou não.

4.7.2 Entrevistas

É um método flexível de obtenção de informações qualitativas sobre um projeto.

Este método requer um bom planejamento prévio e habilidade do entrevistador para seguir

um roteiro de questionário, com possibilidades de introduzir variações que se fizerem

necessárias durante sua aplicação. Em geral, a aplicação de uma entrevista requer um

tempo maior do que o de respostas a questionários. Por isso seu custo pode ser elevado, se

o número de pessoas a serem entrevistadas for muito grande. Em contrapartida, a entrevista

pode fornecer uma quantidade de informações muito maior do que o questionário. Um dos

requisitos para aplicação desta técnica é que o entrevistador possua as habilidades para

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conduzir o processo. Boas questões nas mãos de um entrevistador inábil podem resultar

numa entrevista mal-sucedida.

O desenvolvimento de questões para entrevista deve considerar alguns aspectos,

para que seja efetiva, tais como: adaptar a linguagem ao nível do entrevistado; evitar

questões longas; manter um referencial básico (objetivo) para a entrevista; sugerir todas as

respostas possíveis para uma pergunta, ou nenhuma (para evitar direcionar a resposta).

Algumas habilidades desejáveis do entrevistador são: a) conhecimento do assunto; b)

capacidade de síntese e decisão; c) boa comunicação oral; d) imparcialidade perante o

entrevistado; e) autocontrole emocional.

4.7.3 Observação Direta

É um método de coleta de dados baseado na atuação de observadores treinados para

obter determinados tipos de informações sobre resultados, processos, impactos etc. Requer

um sistema de pontuação muito bem preparado e definido, treinamento adequado dos

observadores, supervisão durante aplicação e procedimentos de verificação periódica para

determinar a qualidade das medidas realizadas. Observações realizadas em fases iniciais de

um projeto ou mesmo antes de seu início podem ser de caráter não estruturada, ou seja,

realizadas de maneira informal. A observação direta depende mais da habilidade do

pesquisador em captar informação através dos sentidos, julgá-las sem interferências e

registrá-las com fidelidade do que da capacidade de as pessoas responderem a perguntas ou

se posicionar diante de afirmações.

Em geral, este método é aplicado com o pesquisador completamente fora das

situações, fatos ou pessoas observados.

Uma das vantagens desta técnica é que o pesquisador não precisa se preocupar com

as limitações das pessoas em responder às questões.

Entretanto, é um procedimento de custo elevado e difícil de ser conduzido de forma

confiável, principalmente quando se trata da obtenção de dados sobre comportamentos que

envolvem alguma complexidade. Outro ponto a considerar é o problema da interferência

do pesquisador (observador) no comportamento do observado. Além disto, requer um

intenso treinamento do observador.

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4.7 Justificativa/Relevância

Nesta parte você vai explicar as razões de ordem teórica e os motivos de ordem

prática que o levaram a escolher este tema e não outro qualquer; ou que tornaram

importante a realização do mesmo, devendo-se, pois, mostrar a importância e a relevância

do estudo deste tema para a ciência e para você, procurando convencer o leitor sobre a

importância deste enfoque para a ciência.

Assim, aqui enumere os motivos sociais e científicos que justificam a realização do

estudo e quais as contribuições para a compreensão, intervenção ou solução para o

problema ele trará. Não se recomenda o uso de citações.

4.8 Cronograma (opcional)

É importante que, ao desenvolver trabalhos teóricos ou atividades práticas,

estabelecer limites no tempo e espaço. Assim, deve-se situar o tempo e espaço em que o

tema será estudado porque se torna impossível conhecer e analisar dados referentes a um

período muito longo ou área muito extensa.

Seu cronograma geralmente é apresentado sob a forma de uma tabela contendo as

etapas do trabalho a serem cumpridas e as respectivas datas em que você pretende cumpri-

las.

4.9 Bibliografia

Na Bibliografia enumeram-se os autores (e suas obras) por ordem alfabética,

seguindo as instruções e seqüências dadas nos itens 6 Citações de Notas Bibliográficas e 7

Referências Bibliográficas.

Você pode aproveitar as notas de rodapé. Basta marcar (Shift + Control) da

primeira Nota de Rodapé até a última.

Depois, é só descarregá-las na Bibliografia, deletar o supérfluo, e colocar (no que

interessa) os parâmetros (Estilo Normal, Primeira linha: Nenhum). Para colocar na ordem

alfabética, clique em Tabela, Classificar de Aà Z, e depois na telinha que aparece, clicar

OK.

Exemplo de Bibliografia:

Page 15: Metodologia Cientifica

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ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. São

Paulo: Atlas, 1997.

BELO, Israel. O prazer da produção científica. 3 ed. Piracicaba: UNIMEP, 1992.

GEWANDSZNAJDER, Fernando. O que é Método Científico. São Paulo: Pioneira, 1989.

LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de A. Metodologia do Trabalho Cientifico.

São Paulo: Atlas, 1995.

LUCKESI, Cristiano et al. Fazer Universidade – uma Proposta Metodológica. São Paulo:

Cortez, 1997.

MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica – a prática de fichamentos, resumos e

resenhas. São Paulo: Atlas, 1999.

RUIZ, J. A. Metodologia da pesquisa científica: guia para eficiência nos estudos. São

Paulo: Atlas, 1992.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 20 ed. São Paulo:

Cortez, 1996.

5 Forma Gráfica do Texto

Os trabalhos devem ser datilografados em computador, em folhas de papel branco,

tamanho A4 (210mmX297mm), respeitando-se as seguintes margens: superior: 3 cm;

inferior: 2,5 cm; esquerda: 3 cm; direita: 2,5 cm.

A letra a ser usada é a Times New Roman, em seus diversos tamanhos.

A aproximadamente 2 cm da borda superior, entre as margens, coloca-se o número

da folha. Todas as folhas, inclusive a capa, são contadas, para fins de cálculo da quantidade

total de folhas do trabalho, porém a folha de rosto não vem numerada.

5.1 Os estilos

No editor de textos Word, você pode acionar “Formatar” e clicar no item “Estilo”,

para formatar cada estilo (cujo nome aparecerá sempre na primeira telinha do canto

superior esquerdo do monitor). Para imprimir o estilo prescrito, basta marcar o texto e

clicar na seta da janelinha. Descerá uma relação dos estilos que você preestabeleceu.

Clicando sobre o nome do estilo, automaticamente, o que estiver marcado ficará com

formatação desejada. Estabelecida como letra-padrão a Times New Roman (poderia ser a

Arial), vamos agora examinar cada um dos estilos e suas respectivas formatações.

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O estilo Normal serve para a redação de todo o texto: Alinhamento: Justificado;

Recuo esquerdo: 0; Recuo direito: 0; Espaçamento antes: 6 pt; Espaçamento depois: 6 pt;

Especial: Primeira linha: 1,25 (é padrão do Word); Entrelinhas: 1,5.

O estilo Título, com todas as letras em maiúsculo (tamanhos 16, 18, 20, 22 etc.)

deve ser usado no título do projeto que vem na folha de rosto: Alinhamento: Centralizado;

Recuo esquerdo: 0; Recuo direito: 0; Espaçamento antes: 6 pt; Espaçamento depois: 6 pt;

Entrelinhas: 1,5.

O estilo Subtítulo (tamanho 12, capitalizado, ou seja, somente as iniciais em

maiúsculo, exceto a de monossílabos) serve para distinguir subtítulos e demais subitens.

Alinhamento: Justificado; Recuo esquerdo: 0; Recuo direito: 0; Espaçamento antes: 6 ou

12 pt; Espaçamento depois: 6 ou 12 pt; Especial: Nenhum; Entrelinhas: 1,5.

Observe abaixo os procedimentos para marcar o subtítulo e subdivisões.

• subtítulo – 1 O Gênero dos Substantivos (capitalizado e em negrito)

• sub-subtítulo – 1.1 A questão do gênero (só a primeira inicial em maiúsculo e

em negrito)

• sub-sub-subtítulo – 1.1.1 A Questão do Gênero no Atual Contexto

(capitalizado e sem negrito)

O estilo Citação (tamanho 11) serve para marcar citações de mais de 3 linhas que

devem estar separadas do texto (normal). Alinhamento: Justificado; Recuo esquerdo: 2 cm;

Recuo direito: 0; Espaçamento antes: de 6 a 12 pt; Espaçamento depois: de 6 a 12 pt;

Especial: Nenhum; Entrelinhas: Exatamente: de 15 a 18 cm.

O estilo Nota de Rodapé (tamanho 10) serve para marcar textos explicativos que

ficam no rodapé do Trabalho. Alinhamento: Justificado; Recuo esquerdo: 0; Recuo direito:

0; Espaçamento antes: 0 pt; Espaçamento depois: 0 pt; Especial: Nenhum; Entrelinhas:

simples. Para criar Notas de Rodapé basta clicar em “Inserir” e depois em Notas (Rodapé

e/ou Fim), que o Word as insere automaticamente na ordem crescente.

Page 17: Metodologia Cientifica

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6 Citações de Notas Bibliográficas

As citações com menos de quatro linhas vão no corpo da frase entre aspas, e

obedecem ao padrão Normal.

Citações com quatro linhas ou mais devem vir separadas do textos, conforme o

padrão já referido neste manual (Estilo Citação). Citações podem ser praticadas segundo os

dois diferentes sistemas de chamadas: o sistema alfabético e o sistema numérico. No

sistema alfabético, a fonte é referida no próprio corpo do texto, entre parênteses. No

sistema numérico, a fonte é indicada por meio de um número colocado no rodapé (notas de

rodapé, que o Word coloca em ordem crescente).

6.1 Sistema Alfabético

Citação Direta: transcrição literal de trechos da obra.

Um autor: indicação do sobrenome do autor, em maiúsculas, seguida do ano de

publicação (dois pontos) e nº da página.

[Ex. ALVES (1984: 30) afirma que].

Citação Indireta: são sínteses pessoais que reproduzem as idéias dos autores

consultados.

[Ex. SOUZA (1984) afirma que].

Citação de Citação: é usada quando for absolutamente indispensável a menção a

um trabalho ao qual o autor (estudante) não teve acesso, mas do qual tomou conhecimento

apenas por citação de outra publicação.

[Ex. SILVA 1978 apud SOUZA 1985:3].

6.2 Sistema Numérico

Neste sistema as fontes são indicadores por chamadas numéricas que aparecem

meia entrelinha acima do texto, mencionado ou não o nome do autor.

Citação de Citação:

no texto:

Alves afirma que “de educadores para professores, realizamos o salto de pessoa

para funções”. 41

no rodapé :41ALVES, Rubem. O preparo do Educador, apud BRANDÃO, Carlos R. (org.)

O Educador: vida e morte. Rio de Janeiro: Gizz, 1982, p. 18.

Page 18: Metodologia Cientifica

18

As informações devem conter apenas os elementos essenciais: número de ordem,

autor, título, local, editora, ano e página. Os dados completos aparecerão nas Referências

Bibliográficas.

Na primeira vez, as notas devem conter os elementos essenciais, nas indicações

posteriores, utilizam-se os recursos:

a) ob.cit. ou op.cit. (obra citada);

b) loc.cit. (livro e página citados acima);

c) passim (informações colhidas em várias páginas do livro);

d) apud (citação de citação);

e) i.d. = idem (mesmo autor. Substitui o nome do autor);

f) Ibid = ibidem (mesmo autor e obra citada na nota anterior. Substitui o nome do

autor e o título da obra);

g) et al = at alii (e outros - quando há mais de dois autores, menciona-se apenas o

primeiro).

7 Referências Bibliográficas

As Referências Bibliográficas seguem as Normas da ABNT, Associação Brasileira

de Normas Técnicas.

Referência bibliográfica é um conjunto de indicações precisas e minuciosas, obtidas

do próprio documento, que permitem sua indicação, no todo ou em parte. Os elementos

dividem-se em essenciais (autor, título, local, editor e data) e complementares, que são

facultativos (edição, tradutor, páginas) acrescidos aos essenciais. Eles permitem

caracterizar, localizar ou obter publicações referenciadas.

As referências bibliográficas são organizadas em ordem alfabética de autores,

podendo ser numeradas ou não. Os elementos que compõem cada referência devem ser

tirados, sempre que for possível, da folha de rosto (autor, título, edição, local, editora, data

e número da página).

• Publicações Avulsas

Livros, folhetos, separatas, etc, considerados no todo. Elementos que devem ser

anotados: a) autor de publicação (pessoa física; entidades coletivas; obras anônimas); b)

título da publicação em destaque; c) número de edição; d) local de publicação; e) editor

(quando não coincidir com o autor); f) data de publicação; g) número de páginas (ou

volume, quando houver mais de um). Exemplos:

Page 19: Metodologia Cientifica

19

Pessoa Física: MILLS, H.A. Negociação: a arte de vencer. São Paulo: Makron

Books, 1993.

Dois ou mais autores: Menciona-se o primeiro, seguido da expressão et al. ou, se a

identificação da obra exigir, todos os autores, separados entre si por uma pontuação

uniforme: TURRA, C. M. G. et al. ou TURRA, C. M. G., SOUZA, J. A., SILVA, R.

Entrada pelo título - obra anônima: DICIONÁRIO DE CONTABILIDADE

Entrada coletiva: FUNDAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS

Separata de livro: Usar a mesma normalização do livro para sua descrição,

acrescentando no final a palavra separata, seguida dos dados da obra a que pretende a

separata.

• Pontuação

a) Os vários elementos da referência bibliográfica (nome do autor, título da obra,

edição, notas tipográficas, notas bibliográficas e notas especiais) devem ser

separados, entre si, por ponto.

SILVA, J. da. A administração no Brasil. 3. ed.

b) Os elementos das notas tipográficas (editor, data) e bibliográficas devem ser

separados, entre si, por vírgula. O Estado (e/ou cidade) é seguido de dois

pontos: São Paulo: Atlas, 1986.

c) A nota de série é, por tradição, apresentada entre parênteses: (Série dos

historiadores), (Os economistas)

d) Ligam-se por hífen as páginas inicial e final das partes referenciadas, bem como

as datas-limite de determinado período de publicação: p. 55-68

e) Ligam-se por barra transversal as datas-limite do período a que se refere a

publicação referenciada: 1976/1989

• Tipos

Emprega-se o versal (tipo caixa alta) nos sobrenomes dos autores individuais, nos

nomes das entidades coletivas, nos títulos de periódicos e na primeira palavra do título,

quando constituírem a entrada da referência.

LENZ, Victor

FUNDAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS

REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESA

Page 20: Metodologia Cientifica

20

Emprega-se o versal (tipo caixa alta) na primeira letra da primeira palavra do

título, bom como nos nomes das entidades coletivas dos autores: BRASIL. Ministério da

Educação e Cultura.

Emprega-se o itálico ou grifo nos títulos de livros e de artigos de periódicos.

Apenas a primeira letra da primeira palavra é escrita em caixa alta.

É desnecessário o uso de itálico em expressões latinas e abreviaturas que já se

incorporaram ao domínio comum: Idem, ibidem

◊ Trabalho de congressos, encontros, reuniões etc. (publicados separadamente)

PINO, F. A. Localização das culturas de grão no estado de São Paulo, ano agrícola.

1973/4. Curitiba, 1975. Trabalho apresentado na Reunião da SOBER, 13. Curitiba, 27-

30 jul. 1975.

◊ Trabalho de congressos, encontros, reuniões etc. (publicados em ANAIS)

PICCININI, V. C. Pode-se formar empresários? In: REUNIÃO ANUAL DA ANDAP, 9.

Belo Horizonte, 16 a 19 de setembro de 1985. Anais... p. 196-203.

CONGRESSO NACIONAL DE INFORMÁTICA, 20 São Paulo, 1987. Anais... São

Paulo, SUCESU, 1987. v. 2.

◊ Coletânea de textos: a) autor, coordenador, editor são diferentes da parte referenciada.

BACHA, E. L. Hierarquia e remuneração gerencial. In: TOLIPAN, R., TINELLI, A. C. A

controvérsia sobre o desenvolvimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1975. p. 124-155

(Biblioteca de Ciências Sociais).

b) autor, coordenador, editor são iguais ao autor da parte referenciada.

STEPAN, A. (Org.) Democratizando o Brasil. Rio de Janeiro: Paz Terra,1988. Cap. As

prerrogativas militares nos regimes pós-autoritários: Brasil, Argentina, Uruguai e

Espanha, p. 521-561.

◊ Publicação periódica e seriada considerada no todo: a) título da publicação e subtítulo

quando necessário; b) local da publicação; c) editor-autor (entidade responsável, se não

constar do título); d) data (ano) do primeiro volume e, se a publicação cessou, também

o último.

FUNDAÇÃO IBGE. Anuário Estatístico do Brasil. 1985. Rio de Janeiro, v. 46,

1986.

ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL, 1985. Rio de Janeiro: Fundação IBGE,

v. 46, 1986.

Page 21: Metodologia Cientifica

21

◊ Publicação periódica considerada em parte (suplemento, fascículos, números especiais

etc.): a) título da publicação; b) título da página, suplemento ou número especial se for

o caso; c) local da publicação (cidade); d) indicação do volume, número e data (mês

e/ou ano) da publicação; e) indicação do tipo de fascículo, suplemento ou número

especial e do editor especial do mesmo se for o caso.

HARVARD BUSINESS REVIEW, Boston : Harvard Business School, v. 73, nº 2,

1995.

REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS, Rio de Janeiro: FGV, v. 34,

nº 6, 1994.

◊ Artigos periódicos: autor(es) do artigo; título do artigo; título do periódico (grifado);

local da publicação (cidade); número do volume (v.); número do fascículo (nº ); página

inicial e final do artigo (p.); data (mês, estação ou trimestre e ano) do fascículo.

CAMPBELL A., GOOLD, M., ALEXANDER, M. Corporate strategy : the quest for

parenting advantage. Harvard Business Review, Boston: Harvard Business School, v.

73, nº 2, p. 120-132, 1995.

TOLOVI JR., Por que os programas de qualidade falham? Revista de Administração de

Empresas, Rio de Janeiro : FGV. v. 34, nº 6, p. 6-11, 1994.

◊ Artigos de jornais: autor(es) do artigo; título do artigo; ítulo do jornal (grifado ou

itálico); local de publicação (cidade); data (dia, mês, ano); número ou título do caderno,

seção, suplemento etc; g) página(s) do artigo (p.); h) número da ordem da(s) coluna(s).

Artigo assinado de jornal

LAMBERT, W. Contabilidade ganha espaço nos EUA. Gazeta Mercantil, São

Paulo, v. 75, nº 20, p. C-7, col. 1-8, 2 maio 1995.

Artigo sem autoria de jornal

CONGRESSO prepara “Mercosul da Saúde”. Folha de S. Paulo, São Paulo, v. 75,

nº 24.133, p. 3-9, col. 1-4, 30 abr. 1995.

◊ Depoimento Pessoal: autor; título (grifado ou itálico); local (cidade); entidade onde

houver o pronunciamento; data (dia, mês, ano); nota, depoimento pessoal, ou

conferência, ou discurso, ou contato telefônico etc.

SUSSEKIND, A. Anteprojeto da nova CLT. Porto Alegre : TV Guaíba, 29 abr.

1978. (Depoimento Pessoal.)

SILVEIRA, M. Comentários sobre o Mercosul. Porto Alegre : Rádio Guaíba, 23

abr. 1995. (Depoimento Pessoal.)