Metodologia Científica Aprender a Ler

7/24/2019 Metodologia Cientfica Aprender a Ler

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Metodologia Cientfica

Para ser grande, s inteiro: nadateu exagera ou exclui. S todo em

cada coisa. Pe quanto s nomnimo que fazes. Assim, em

cada lago a lua toda brilha,orque alta !i!e.

" #ernando Pessoa $


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" #ernando Pessoa $ % Parte II Aprendendo a aprender

% Cincia (Scire) Conhecimento ou sabedoria = Pessoa ciente dealguma informa&'o ou saber com rela&'o a algum asecto da realidade.

% Coinheira e o engenheirono sentido mais geral da cincia os doiss'o considerados s(bios, s) que tm conhecimentos "est'o cientes$ detios diferentes.

% Coinheiran'o sabe or que o fermento faz o bolo crescer% !ngenheirosabe as causa relacionadas a queda de uma casa

% "#rios tipos de conhecimento$% Senso comuminforma&es sobre a realidade * ob+eti!os mais

imediatos "cozinheira$ r( fazer bolo n'o recisa saber or que o fermentofaz o bolo crescer, mas sobre!i!e sem isso.% Artsticonasce do dom, Armadinho conta que n'o sabe ler artitura.% %ilos&fico' eol&gico' CientficoSemre se interrelacionaram

mantendo um !nculo: questionar e analisar as ossibilidades da felicidadehumana.

% A cincia no * imediatista, n'o se contenta com informa&essuerficiais, a cincia semre crtica, busca semre a corre&'o desuas r)rias rodu&es.

- ozinheira/olo- 0ngenheiro queda da casa.

% Cincia crticabusca as oss!eis causas de um acontecimento,fatores que determinam a existncia de um e!ento "fermenton'o

basta saber que ele faz o bolo crescer, a sua constitui&'o roduz esseefeito$

Metodologia Cientfca


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- Generalidadesua validade em outras situaes.- Inter-subjetividadeDivulgao dos resultados,

garantia que o conhecimento est sendo colocado emdiscusso e qualquer outro cientistapode ter acesso a ele.

- Mtodo cientfco

Quais os motivos pelos quais opesquisador escolheu tais caminhos e no outros umaquesto terica, se baseia em pressupostos que antecedem coleta de informaes e fundamentam a pesquisa. Quando sefala nisso, buscase e!plicitar porque se buscou tais caminhose no outros.

1 assim que se fa" a #i$ncia o %&todo & uma questotericaanterior coleta de informaes na realidade.% 3. - !"render a a"render

% 'ste item serve para convidlos a re(etir quanto import)ncia dadedicao aos estudos, assim como da postura de pesquisador. *repensar o nosso quadro de pap&is que desempenhamos durante as

vinte e quatro horas que nos so disponibili"adas e as respectivasprioridades, que temos que assumir.

Ningum pode construir em teu lugar as pontesque precisars passar, para atravessar o rio ningum, s voc. (Autor desconhecido.


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% A rincial condi&'o ara o aprender a aprender:

- +eaprender$

% A ler

% A ensar

% A escre!er% A falar

% Pr*,re-uisitos que recisam ser caracterizados na arendizagem aut2noma ara que osalunos adquiram a caacidade de:

- 0stabelecer contatos, or si r)rio, com fatos e idias e osterior an(lise econclus'o.

- omreender fen2menos e textos e us(los esontaneamente.- /uscar or iniciati!a r)ria a&es ara buscar solu&es ara certos roblemas.

- 3esen!ol!er ati!idades que ossibilitem mane+ar as informa&es mentalmente, deforma indeendente.

% Componentes da aprendiagem aut.noma

% #azem com que o esquisadoracada dia arimore suas a&es e exer&a o ato deesquisar com maior comrometimento, contribuindo ara a sociedade com no!asdescobertas.

- / Saber 0n!ol!e desde a forma&'o do conhecimento at a ossibilidade deconcretizar a melhor alica&'o nas di!ersas situa&es. 0n!ol!e tambmconhecimentos necess(rios 4 execu&'o de uma r(tica, que exige est(giosanteriores, o conhecimento aliado 4 habilidade do indi!duo.


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- / Saber faer 5odo conhecimento est( 4 disosi&'o de uma alica&'o r(tica, ouexatamente o SA/06 #A706, isso busca e!itar a dicotomia entre a teoria e a r(tica.

% 0esafios para o processo de aprendiagem$

- Autenticidade, sinceridade e coerncia na rela&'o rofessor8aluno.

- Aceitar o outro, saber ou!ir, reseitar o outro como , com suas

otencialidades e limita&es. 9 rofessor n'o sabetudo, nem aluno t(buarasa. 3e!e ha!er reseito e equilbrio das indi!idualidades, limites eotencialidades de cada um.

- 0matia - arendizagem com afeti!idade sem en!ol!imento.% !tapas do aprender a aprender$

- 3efinir bem os 9b+eti!os

- Plane+ar cuidadosamente os ob+eti!os- Selecionar mtodos e tcnicas mais adequados 4 realidade que se dese+a

esquisar.

- arantir a moti!a&'o com ati!idades ino!adores e ;teis.

- Associar as exerincias anteriores e as melhores r(ticas.

- / 1uerer 9 dese+o, e o con!encimento da alicabilidade, das !antagens e utilidadedos rocedimentos da arendizagem aut2noma s'o de fundamental imort


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% 345 , A import6ncia do ato de ler

% >uem n'o rearende a ler, n'o !ai saber estudar. 6earender a ler, ler bem, o ontofundamental ara quem quer desen!ol!er e roduzir o conhecimento. 9s rimeiros assosara a rodu&'o cientfica ir at as fontes, reciso ler, ler muito -

Timeo hominem unius libriDevemos temer o homem de um livros e ler muito bem.

% 7i2ro te8to 9 aluno n'o de!e aterse a unicamente o li!ro texto, necess(rio beber deoutras fontes sobre cada tema e discilinas.

% ='o seria rudente nem oss!el fazer um curso suerior sem !isitas freq?entes 4

biblioteca, sem esquisas e leituras exausti!as sobre os temas.% "antagens da leitura

% Amlia e integra conhecimento, desonerando o estudante de memorizar.

% Amlia os horizontes, enriquece o !ocabul(rio e facilita a comunica&'o.

% 3iscilina a mente, aumenta a !elocidade de resostas.

%Alarga a mente e a conscincia e roorciona o contato com formas e


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% Dicas "ara u#a leitura efciente e velo$%% !er "em,& a primeira condio para uma leitura e#ciente e

velo$, & preciso buscar a velocidade ideal e isso depende doleitor e do g$nero da leitura. +o se l$ com a mesma

velocidade te!tos de g$neros diferentes romance e um livrote!to t&cnico-, mas uma leitura pausada, pontuada e comateno e concentrao, & um bom comeo para atingiruma velocidade ideal.

% &er devagar, tem o inconvenientee ser obrigado a reler,porque acaba por esquecer o que se leu no in/cio, acarretandopreu/"os de retrabalho, aliado perda de tempo e mais alentido da leitura.

% !eitura e#ciente signi#ca%concentrao para reter, captar,absorver, discernir e integrar os conhecimentos adquiridos.

% 0mbiente em boa #ondio de leitura1- 0mbiente amplo, areado, iluminado e silencioso.

- 2eia sempre sentado, nunca em p& ou deitado.- 3empre mo1% 4icionrio% 2pis, caneta, marcador de te!to e bloco de anotao.

% 5bservao1 3e voc$ no conseguir reunir todas essascondies, no se ulgue impossibilitado, s voc podeconstruir suas pontes para atravessar o


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% Sublinhar com eficincia *$

- olocar em destaque as ala!rascha!e e detalhes mais imortantes

- 0star atento 4 leitura, com base no que foi destacado como idia rincial em cadaar(grafo.

- @antm o leitor em atitude crtica durante o temo dedicado 4 leitura.

- #a!orece o trabalho das re!ises imediatas e osteriores.

- ocalizar, hierarquizar, catar, entender.

% 349 , :ormas para sublinhar

% ada estudante ode adotar o seu critrio essoal ara sublinhar, e!idenciar, marcar. 9 querecisa que a simbologia adotada se+a bem definida e constante.

% Sublinhar apenas as id*ias principais e detalhes mais importantes- Sublinhe apenas as pala2ras,cha2e, n'o sublinhe em demasia, nem longos erodos.

- ;non multa' sed multum;49u se+a' no so as muitas coisas, a infinidade desaberes ou a quantidade de dados, -ue definem o estudo, mas a rofundidade decada uma das realidades. Bma ;nica busca, intensa, rofunda, o


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- Sugesto para sublinhar$

% 3ois tra&os 8 or diferenteid*ia principal4

% Bm ;nico tra&odetalhes importantes

% 7inha 2ertical4 margem do texto, assagens mais significati!as. #acilita

identificar a idia rincial em !(rios outros ar(grafos e at em di!ersoscontextos.

% Interrogao4 margem do texto, os ontos de discord


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% %ichamento- 9 fichamento na ati!idade de estudos e esquisa !isa 4 documenta&'o e

a classifica&'o de um conte;do. C uma sistematiza&'o da leitura, umaforma de ter um material de consulta que se caracteriza elo ato de

registrar todo o material necess(rio 4 comreens'o de um texto. Ctambm a melhor forma de absor!er, assimilar, discernir criticamente asmelhores informa&es ara sua forma&'o acadmica.

% "antagens do fichamento$- 0xcelente recurso ara registrar tudo que se l.- 0conomiza temo

- Se fizer bem feito, tal!ez n'o recise recorrer ao original.- 3urante o fichamento a comreens'o, absor&'o, e discernimento do

conte;do do li!ro se dar( de uma forma maior e melhor.- 0xtrair do texto, o mais imortante e rele!ante.

% 0icas para %ichamento$- #azer a leitura completado texto:- ='o marque nada, n'o sublinhe, aenas leia atentamente o texto. A)s

essa leitura !erifique sua caacidade de interreta&'o, an(lise.onseguiu identificar a id*ia principaldo textoD onseguiu identificar osdetalhes importantes ou a id*ia secund#riaD Se n'o conseguiu, tenteuma segunda leitura buscando essa identifica&'o.

- #azer uma segunda leiturausando a tcnica de sublinhar.


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% #azer ofichamento$- Endica&'o ara referncia bibliogr#fica:

% +egistrar a origem e as fontes do te8toon+unto de elementos quereferenciam, identificam o texto lido.

% Autoria do texto% 5tulo do texto% 0di&'o% 0ditora% Ano de ublica&'o% 5odas as informa&es de!em ser feitas mesmo quando a informa&'o for:

- Artigo de re!ista- Fornal- @eio eletr2nico

- 'esu#o do te(to 'egistrar%% )bjetivodo te!to o que6 7ra que6% Mtodos co#o*

% 'esultados o que encontra#os% Concluso qual o "onto de c+egada*% 8denti9car a estrutura l,gicado te!to% Conceitosfundamentais% 7rincipais idiasdo autor% rodu$ir o resumo em linguage# "r,"ria.


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% ranscri/es que "ode# ser usadas e# outros trabal+os.

% :a"er s/nteses de temas de interesse do aluno ou temasdestacados pelo autor.

% :a"er s/nteses de conceitos relacionados com a disciplina

para a qual o te!to foi lido.- :ichamento dos te!tos lidos1

1 2iteral1% C equeno mas diz tudo. =ada lhe falta. =enhuma ala!ra lhe oderia ser

tirada. Assim, se faz um oema, com ala!ra essenciais.

% 9 essencial aquilo que, se nos fosse roubado, morreramos. 9 que n'oode ser esquecido "6ubens Al!es$% 9 que resumir : ondensar em oucas ala!ras "o que foi dito ou escrito

mais extensamente$% 6esumir aresentar de forma bre!e, concisa e seleti!a um certo conte;do

num todo coerente

% 1uem no reaprende a ler' no aprende aresumir4


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% CIA>?/ 3e!e !ir acomanha da indica&'o de autoria, que ode estar inclusa no texto "nasenten&a, frase$ ou entre arnteses. 9 onto final de!e ficar a)s o fechamento dosarnteses, ois a indica&'o da resonsabilidade faz arte da senten&a ou frase.

- !8emplo$

% @aximiano "GHHH, . IJK$ afirma que os fatores de manuten&'o ouasectos insatisfat)rios, Ldiziam reseito ao contexto do trabalho, ou se+a, 4scondi&es dentro das quais o trabalho era realizadoM.

% >uando a autoria n'o fizer arte do texto, de!e aarecer entre arnteses, com asletras mai;sculas, seguida do ano e agina&'o, quando for oss!el identificar.

% !8emplo$

% 9s fatores de manuten&'o ou asectos insatisfat)rios, Ldiziam reseito aocontexto do trabalho, ou se+a, 4s condi&es dentro das quais o trabalho erarealizadoL "@ANE@EA=9, GHHH, . IJK$.

% CIA>?/ C@+A As cita&es curtas "at trs linhas$ diretas s'o includas no texto destacadas entreLasasM, recedidas ou sucedidas da indica&'o de autoria. As indiretas tambm de!em ter

a indica&'o da fonte consultada.% !8emplo$% L0sses trs fatores determinam a moti!a&'o do indi!duo ara roduzir em quaisquer

circunst


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% CIA>?/ 7/:A

- As cita&es longas "mais de trs linhas$ de!em ser transcritas em bloco searadodo texto, com recuo esquerdo de R cm a artir da margem, +ustificado, com a mesmafonte do texto, em tamanho QH e esa&amento simles.

% !8emplo $

- A moti!a&'o est( relacionada ao sistema de cogni&'o de cada um, ondeeste sistema inclui os !alores essoais, e influenciado elo ambiente fsicoe social. hia!enato "GHHH, . IHG$ afirma:

- A teleconferncia ermite ao indi!duo articiar de um encontro nacional ouregional sem a necessidade de deixar seu local de origem. 5ios comuns deteleconferncia incluem uso da tele!is'o, do telefone e comutador. Atra!s

de (udio conferncia, utilizando a comanhia local de telefone, um sinal de(udio ode ser emitido em um sal'o de qualquer dimens'o. "=EO9S,QI, . QKQ$

% CIA>?/ 0! CIA>?/

- C a men&'o de um documento ao qual n'o se te!e acesso, mas do qual setomou conhecimento or ter sido citado em outro trabalho. 3e!e ser e!itado

esse tio de cita&'o, rocurandose semre consultar o documento original.% !8emplo$

- Segundo Sil!a "QKI aud A/60B, Q, . I$ L..........................M.9uLT...U o !is organicista da burocracia estatal e o antiliberalismo da culturaoltica de QIV, reser!ando de modo encau&ado na arta de QRWM

"EA==A, QKW, . QVG aud S0A559, QJ, . GQRGQJ$.

S@P+!SSB!S C/M!:+I/S ! 0!SA1@!


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% S@P+!SSB!S' C/M!:+I/S ! 0!SA1@!

- 0m alguns casos o autor do trabalho oder( fazer suresses "omitir arte da cita&'o$,coment(rios "na cita&'o$ ou destaques "negrito, sublinhado ou it(lico$.

% Ao usar uma cita&'o que contenha alguma exress'o ou ala!ra destacada eloautor usase, a)s a cita&'o, a exress'o Lgrifo do autorM, entre arnteses.

- !8emplo$1 LT...U busca!am exlicar o desempenho do indi!duo nas organiza&esM"#EO5, GHHR, . GW, grifo do autor$.

% aso o autor do trabalho queira destacar uma ala!ra ou exress'o em umacita&'o, acrescentase a)s a mesma a exress'o Lgrifo nossoM, entre arnteses.

- !8emplo$

1 L5odas elas buscam exlicar o desemenho do indi!duo nasorganiza&esM "#EO5, GHHR, . GW grifo nosso$.

% Ao usar uma cita&'o que contenha alguma exress'o ou ala!ra entre asas"L...M$ no trabalho essa exress'o ou ala!ra aarecer( entre asas simles "X...Y$.

- !8emplo$

1 e8to original$

Atualmente as organiza&es est'o reocuadas em como moti!ar suaequie, rocuram entender orque alguns LcolaboradoresM d'o o m(ximode si enquanto outros fazem o mnimo oss!el ela Enstitui&'o.

1 :o trabalho$

1 Segundo #icht "GHHR, . GJ$ Latualmente as organiza&es est'oreocuadas em como moti!ar sua equie, rocuram entender orque

alguns XcolaboradoresY d'o o m(ximo de si enquanto outros fazem omnimo oss!el ela Enstitui&'oM.

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