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Metodologia de avaliação da

Vulnerabilidade social José Marcos Pinto da Cunha

IFCH/NEPO/UNICAMP

IFCH

Apoio:

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Vulnerabilidade: formulação Teórica

• Cutter (1996) identificam dezoito tipos diferentes de definição de vulnerabilidade;

• Vulnerabilidade de famílias e domicílios versus vulnerabilidade do ambiente e dos recursos: – Projeto Vulnerabilidade: são as vulnerabilidades de

pessoas e não dos recursos naturais que serão o centro de atenção, reconhecendo que cada vez mais os riscos e vulnerabilidades urbanos têm um forte componente ambiental

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• Kaztman (2000) “vulnerabilidade pode ser entendida como a

incapacidade de uma pessoa ou de um domicílio para aproveitar-se das oportunidades, disponíveis em distintos âmbitos socioeconômicos, para melhorar sua situação de bem-estar ou impedir sua deterioração”

Vulnerabilidade: uma definição

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• Três elementos importantes:– a exposição a certos riscos;– a capacidade de enfrentá-los;– a potencialidade de que estes tragam

consequências importantes para os afetados.

Vulnerabilidade: elementos constitutivos

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• Estudo seminal de Caroline Mozer (The asset vulnerability Framework: reassessing urban poverty reduction strategies. 1998)– Ativos: como se adquirem; como se acumulam,

como se protegem, como se consomem, com se invertem, como se articulam

– Políticas públicas: reconhecer este ativos e estratégias para melhorar a condições de vida. Facilitem e potencializem os encadeamentos já existentes entre os ativos que já formam parte das estratégias das famílias ou domicílios

• Crítica: – Visão conservadora– Coloca sobre a família e comunidade o peso das

superação da condição de pobreza

Vulnerabilidade e ativos

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Ativos, Vulnerabilidade e Estrutura deOportunidades – AVEO (Kaztman, 1999):

para além de Mozer...

• Entender a lógica de produção e distribuição de ativos na sociedade.

• Vulnerabilidade à pobreza e/ou exclusão social – fatores explicativos:– Ativos que podem ser mobilizados pelas famílias;– Acesso às fontes de renovação e acumulação de

ativos • Vulnerabilidade: “situações que surgem

quando as configurações de recursos que controlam e podem mobilizar os domicílios não são suficientes para aproveitar as estruturas de oportunidade de acesso ao bem-estar”.

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• Estrutura de oportunidades: conjunto de fontes de ativos “Oportunidades de acesso a bens, serviços ou atividades que incidem sobre o bem-estar dos domicílio, seja porque os fazem usar seus próprios recursos mais facilmente seja porque lhes possibilitam outros, úteis para que integrem a sociedade por meio dos canais existentes (Kaztman, 2006)

• Recursos das famílias ou domicílios insuficientes para aproveitar as oportunidades → vulnerabilidade

AVEO (Kaztman, 1999):

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Potencial analítico:

“O enfoque da vulnerabilidade tem como potencialidade contribuir para identificar indivíduos, grupos e comunidades que por sua menor dotação de ativos e diversificação de estratégias estão expostos a maiores níveis de risco por alterações significativas nos planos sociais, políticos e econômicos que afetam suas condições de vida individual, familiar e comunitária” (Busso, 2001:25).

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Ativos e fontes de ativos

Ativos: um proposta de tipologia

1. Capital Físico;2. Capital Humano;3. Capital Social.

Fontes de ativo– Mercado;– Estado;– Comunidade;– Família.

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Capital social: uma questão chave?

• Pode ser entendido como um recurso advindo das relações pessoais, baseadas na confiança e cooperação;

• Solucionam determinados problemas de forma não econômica, e sim através das próprias relações;

• tipos de relações: – em uma mesma comunidade;– entre comunidades;– ligando uma comunidade a uma esfera sócio-

política diferente da sua, como o Estado ou instituição privada.

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O capital social em seus diferentes níveis:

Bonding

Bridging Linking

Saegert, Susan; Thompson, P. J.; Warren, Mark R, 2001

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Capital social: conceito

• “Capital Social é o agregado de recursos potenciais ou ativos, os quais são ligados para a possessão de uma rede durável de relações mais ou menos institucionalizada, de conhecimento e reconhecimento mútuos, ou em outras palavras, a filiação a um grupo, que dá a cada um de seus membros a cobertura do capital possuído pela coletividade, como uma credencial que os entitula ao credito, nos vários sentidos da palavra.” (Bourdieu,1985:248-249)

“Social capital is the aggregate of the actual or potential resources which are linked

to possession of a durable network of more or less institutionalized relationships of mutual acquaintance and recognition or in other words, to membership in a group which provides each of its members with the backing of the collectivity-owned capital, a "credential" which entitles them to credit, in the various senses of the word.”

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Algumas dificuldades:

• Vulnerabilidade como conceito processual:– É possível captar vulnerabilidade a

partir de indicadores estáticos?

• Como captar a vulnerabilidade (que é das pessoas e famílias) a partir de enfoques que em geral são ecológicos?– Fontes comumente usadas: Censos

Demográficos

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Algumas dificuldades:• O que temos (agora) mais claro: pobreza e

vulnerabilidade são conceitos distintos– Caráter “multidimensional” e grande

heterogeneidade da pobreza; – Não acreditamos em uma “vulnerabilidade

absoluta”• Vulnerabilidade a “quê”?• Vulnerabilidade social: vulnerabilidade “à” pobreza

e “por” pobreza

– Há uma forte relação entre segregação socioespacial e vulnerabilidade social;

– Vulnerabilidade pode ser enfrentada para além das condições materiais de existência (embora seja bem mais complexo...)

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Mas avançamos...

• Zonas de Vulnerabilidade– Para mais além da classificação territorial a

partir da condição socioeconômica;

• Indicadores de capital social;– O papel da família, parentesco, vizinhança;– O papel das instituições;

• Novos indicadores de infraestrutura urbana e habitacional– É possível melhor qualificar a heterogeneidade

das formas de “habitar nas cidades”

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Criação dasZonas de Vulnerabilidade

As possibilidades oferecidas pelo Censo Demográfico

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Vulnerabilidade social: como operacionalizar o conceito?

• Tentativa a partir do uso das informações do Censo Demográfico 2000;

• Indicadores para as três dimensões (Capitais);

• nível de desagregação da informação:49 “áreas de ponderação” do Município de Campinas;

A criação das Zonas de Vulnerabilidade

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Procedimentos técnicos:

Unidade de análise: áreas de ponderação;

Análise fatorial: •Tipos de ativos: 5 fatores:

• 2 para o capital físico;• 1 para o capital humano;• 2 para o capital social;

Análise de conglomerados (cluster) → “zonas de vulnerabilidade”

A criação das Zonas de Vulnerabilidade

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47

49

4642

25

39

9

45

8

26

31

4

40

48

3

621

2

38

35

5

34

16

29

15

14

33

22

1120

13

17

19

10

36

1

12

28

7

32

18

30

24

41

27

37

2344 43

Áreas de PonderaçãoCampinas, 2000

Áreas de Ponderação

A criação das Zonas de Vulnerabilidade

Município de Campinas

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Análise

Fatorial

indicadores indicadores de resultado!!de resultado!!

Quadro 1 Demonstrativo dos resultados das análises fatoriais das três dimensões consideradas

Capital Físico Fatores Capital Humano Fator

Capital Social

Fatores Variáveis 1 2 Variáveis 1 1 2 DensCom 0,719 0,643 PessAnalf15 0,974 ChFfem20 0,806 0,185 RenChF2 0,677 0,634 EscChF4 0,970 TamFam 0,632 -0,334 TipoCasa 0,923 0,010 RDEP 0,909 OutAgreg -0,102 0,815 TipoCom 0,122 0,785 S/Carteira 0,838 0,015

CondPropAqu. 0,209 0,100 %Variância Explicada 90,53 N/FreqEsc 0,799 0,237

CondAlugado -0,867 -0,216 FamRendNT -0,245 -0,641 AguaNCanal 0,087 0,778

2+Banheiros -0,589 -0,556 %Variância Explicada 41,63 20,66

S/RedeEsg 0,388 0,679 S/ColetaLixo 0,431 0,404 %Variância Explicada 33,27 30,26

Interpretação sugerida

dos fatores

Padrão de

Ocup. Perifé-

rico

Deficiência

na Infra-estrutura

Domiciliar

Baixo Capital Humano

Desproteção Social

Estratégia familiar

de Proteção

social

A criação das Zonas de Vulnerabilidade

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Fator 1:

Padrão de Ocupação “Periférica”

Fator 2:

Deficiência na infraestrutura domiciliar

Fator 1:

Baixo capital Humano

Fator 1:

Desproteção Social

Fator 2:

Estratégias Familiares

Capital físico/financeiro

Capital social

Capital Humano

A criação das Zonas de Vulnerabilidade

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Grupos identificados: Município de Campinas

· Grupo 1: Periferia distante (sudoeste);· Grupo 2: Região Central 1; · Grupo 3: Região Central 2;· Grupo 4: Periferia distante (Norte e Sudeste);· Grupo 5: Periferia imediata 1;· Grupo 6: Periférica imediata 2 e Barão Geraldo;

A criação das Zonas de Vulnerabilidade

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Valores médios dos fatores por agrupamentos Município de Campinas, 2000

Fatores1 2 3 4 5 6

Capital Fisico - Fator 1 0,91 0,06 0,03 0,72 0,51 0,48Capital Fisico - Fator 2 0,77 0,04 0,15 0,46 0,24 0,21Capital Humano - Fator 1 0,89 0,08 0,05 0,60 0,38 0,26Capital Social - Fator 1 0,73 0,05 0,52 0,40 0,25 0,23Capital Social - Fator 2 0,61 0,16 0,85 0,43 0,68 0,24

Agrupamentos

Periferias distantes

A criação das Zonas de Vulnerabilidade

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47

49

46

42

25

39

9

45

8

26

31

4

40

48

3

621

2

38

35

5

34

16

29

15

14

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22

1120

13

17

19

10

36

1

12

28

7

32

18

30

24

41

27

37

2344 43

Clusters:123456

0 10 20 Kilometers

N

EW

S

Fonte: FIBGE, Censo Demográfico de 2000. Tabulação Especial e Elaboração do Mapa NEPO/UNICAMP

Clusters das "Áreas de Ponderação" de CampinasCampinas, 2000

Grupo 1: Periferia distante (sudoeste);Grupo 2: Região Central 1; Grupo 3: Região Central 2;Grupo 4: Periferia distante (Norte e Sudeste);Grupo 5: Periferia imediata 1;Grupo 6: Periférica imediata 2 e Barão Geraldo;

A criação das Zonas de Vulnerabilidade

Município de Campinas

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Campinas

Itatiba

Indaiatuba

Monte Mor

Sumaré

Paulínia

Valinhos

Cosmópolis

Pedreira

JaguariúnaAmeric

ana

Artur Nogueira

Santa Bárbara d'Oeste

Vinhedo

Santo Antônio de Posse

Holam

bra

Engenheiro Coelho

Hortolândia

Nova Odessa

Áreas de Ponderação:Pior Condição (11)Razoável Condição (57)Boa Condição (35)Ótima Condição (11)

Limites Municipais

0 10 20 30 40 Kilometers

N

EW

S

A criação das Zonas de Vulnerabilidade

Região Metropolitana de Campinas

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Indicadores propostos

I. Capital físico

Densidade de Moradores por Cômodo; % chefes de família (ou individuais) com renda de “0 a

2SM” (incluso); % pessoas morando em domicílios do tipo "casa"; % pessoas morando em domicílios do tipo "cômodo"; % pessoas morando em domicílios "próprios em aquisição"; % pessoas morando em domicílios "alugados"; % pessoas morando em domicílios sem canalização de água; % pessoas morando em domicílios sem banheiro; % pessoas morando em domicílios com 2 ou mais banheiros; % pessoas morando em domicílios sem rede geral de esgoto; % pessoas morando em domicílios sem coleta de lixo;

A criação das Zonas de Vulnerabilidade

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Indicadores propostos

II. Capital humano

% pessoas analfabetas com 15 anos ou mais de idade;

% chefes de família (ou individuais) com menos de 4 anos de escolaridade;

Razão de Dependência:

A criação das Zonas de Vulnerabilidade

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Indicadores propostos

III. Capital Social

% chefes de domicilio (ou individuais) femininos, com “10 a 19” anos de idade; Tamanho Médio da Família 01 (principal); % pessoas sendo agregados da família; % pessoas ocupadas sem carteira de trabalho assinada, com > 14 anos; % crianças de 7 a 14 anos que não frequentam escola ou creche; % famílias com renda não proveniente do trabalho.

A criação das Zonas de Vulnerabilidade

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Indicadores das dimensões (capitais) da vulnerabilidade

As inovações permitidas pelas Pesquisa Domiciliar

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Indicadores de Capital Social

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Indicadores de Capital Social

Ninguém/Não recorre 38,86 41,14 54,76 32,49 22,49 39,72 28,93Parentes não residentes 28,79 28,40 17,37 27,47 34,02 18,40 24,73Parentes moradores da casa 19,75 18,53 22,02 36,55 37,12 9,66 20,61Vizinhos/Amigos 1,96 1,56 2,91 1,83 1,47 13,29 1,12Igrejas/Centros religiosos 0,08 0,18 0,00 0,00 0,08 0,10 0,10Outras relações pessoais 1,17 1,38 0,00 0,00 0,00 0,23 0,26Instituições Formais 9,39 8,82 2,94 1,67 4,82 18,61 24,25Total 753417 757666 410789 584661 784806 619551 725114

* excluídos os casos de não resposta

A quem recorre para*

empréstimo em dinheiro

ajuda em espécie ou pequenas quantias ( $)

reforma/construção da casa

RMC - Domicílios Urbanos: Fontes de ajuda na solução de diferentes situações

f icar com as crianças

cuidar de idosos/enfermos

cuidar da casa

informações sobre trabalho

FONTES DE AJUDA

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Indicadores de Capital Social

FONTES DE AJUDA

não

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Indicadores de Capital Social

Participação comunitária

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Indicadores de infraestrutura pública e

domiciliar

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Entorno do domicílio

Fonte: Questionário Vulnerabilidade, Tabulações Especiais NEPO/UNICAMP.

Caracterização da rua do domicílio, segundo ZV, RMC, 2007.

0

20

40

60

80

100

120

Guias e sarjetas Calçada Pavimentada e emboas condições

Iluminação pública

Estrato socioeconômico

Per

cent

ual (

%)

ZV1 ZV2 ZV3 ZV4 Total RMC

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Entorno do domicílio

Fonte: Questionário Vulnerabilidade, Tabulações Especiais NEPO/UNICAMP.

Domicílios distantes até 10 minutos a pé de equipamentos públicos selecionados, segundo ZV, RMC, 2007.

0

20

40

60

80

100

120

Ponto de ônibus Posto saúde Creche pública Escola pública Posto policial

Equipamentos públicos

Pe

rce

ntu

al d

om

icíli

os

ZV1 ZV2 ZV3 ZV4

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Qualidade Habitacional

Fonte: Questionário Vulnerabilidade, Tabulações Especiais NEPO/UNICAMP.

Aspectos construtivos dos domicílios urbanos, segundo ZV, RMC, 2007.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

110

Parede Interna revestida Parede Externa revestida Laje com telhas

Estrato Socioeconômico

Per

cent

ual (

%)

ZV1 ZV2 ZV3 ZV4

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Processo Construtivo

Fonte: Questionário Vulnerabilidade, Tabulações Especiais NEPO/UNICAMP.

ZV1 ZV2 ZV3 ZV4 Total RMC

Com a ajuda de família e parentes

39,0 38,5 18,6 0,0 24,0

Com a ajuda de vizinhos/amigos

1,3 2,1 1,0 0,0 1,1

Com a ajuda de parentes e vizinhos

2,3 0,0 0,0 0,0 0,6

Sistema de mutirão 0,8 1,1 1,0 0,0 0,7

Pedreiro contratado 43,5 50,4 54,8 79,0 56,9

Construtora 0,7 0,0 2,5 2,6 1,5

Pedreiro/vizinho/ amigo/parente

8,6 5,8 17,8 15,9 12,0

Outros 3,9 2,2 4,3 2,5 3,2

Total 26.719 133.355 72.761 5.725 238.560

Como construiu sua residência?

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Processo Construtivo

Fonte: Questionário Vulnerabilidade, Tabulações Especiais NEPO/UNICAMP.

Sistema de construção da habitação, domicílios urbanos, segundo ZV e Total RMC, RMC, 2007.

0

1020

30

4050

6070

80

90100

110

Autoconstrução Mão-de-obra contratada

Sistema de Contrução

Per

cent

ual (

%)

ZV1 ZV2 ZV3 ZV4 Total RMC

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Infraestrutura Saneamento Básico

Fonte: Questionário Vulnerabilidade, Tabulações Especiais NEPO/UNICAMP.

Cobertura dos serviços de saneamento básico, segundo ZV, RMC, 2007.

010

2030

4050

6070

8090

100110

Água rede geral comcanalização interna

Esgoto ligado a redecoletora

Coleta direta lixo

Estrato socioeconômico

Per

cent

ual (

%)

ZV1 ZV2 ZV3 ZV4

Page 41: Metodologia de avaliação da Vulnerabilidade social José Marcos Pinto da Cunha IFCH/NEPO/UNICAMP IFCH Apoio:

Infraestrutura: existência e regularidade dos serviços de

saneamento

Fonte: Questionário Vulnerabilidade, Tabulações Especiais NEPO/UNICAMP.

Qualidade do fornecimento de água e coleta de lixo, segundo ZV, RMC, 2007.

01020304050

60708090

100110

Água rede geralcom canalização

interna

Fornecimento deágua continuado

Esgoto ligado arede coletora

Coleta direta lixo Coleta de lixodiária

Estrato socioeconômico

Pe

rce

ntu

al (

%)

ZV1 ZV2 ZV3 ZV4 Total RMC

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Questão Fundiária:Posse, aquisição e

documentação

Fonte: Questionário Vulnerabilidade, Tabulações Especiais NEPO/UNICAMP.

Page 43: Metodologia de avaliação da Vulnerabilidade social José Marcos Pinto da Cunha IFCH/NEPO/UNICAMP IFCH Apoio:

Questão Fundiária:Condição de ocupação

ZV1 ZV2 ZV3 ZV4

Construção e terreno próprios 61,8 68,3 67,0 65,7Tot

Somente construção própria 17,6 6,8 5,1 8,1

Alugado 12,7 18,0 21,1 20,9

Cedido por empregador 0,2 0,2 0,4 0,7

Cedido por particular 4,3 5,6 6,0 3,8

Ocupada 3,4 0,6 0,2 0,0

Outra 0,2 0,5 0,1 0,8

Total 65.210 381.498 257.292 25.541

Sobre a condição de ocupação do domicílio:

Fonte: Questionário Vulnerabilidade, Tabulações Especiais NEPO/UNICAMP.

Page 44: Metodologia de avaliação da Vulnerabilidade social José Marcos Pinto da Cunha IFCH/NEPO/UNICAMP IFCH Apoio:

Responsáveis proprietários do imóvel e do lote = 65,7%Responsáveis proprietários do imóvel e do lote = 65,7%

Responsáveis proprietários apenas do imóvel = 9,4%Responsáveis proprietários apenas do imóvel = 9,4%

Questão Fundiária:Forma de aquisição

ZV1 ZV2 ZV3 ZV4

Recursos próprios 76,3 78,5 76,7 85,2

Financiada e quitada 10,3 11,7 13,8 7,0

Financiada e pagando 11,4 7,4 8,7 6,9

Outros 2,1 2,3 0,8 0,8

47.691 279.164 186.109 18.611

A forma de aquisição do domicílio se deu através de:

Fonte: Questionário Vulnerabilidade, Tabulações Especiais NEPO/UNICAMP.

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Questão fundiária: Situação do “bairro”

ZV1 ZV2 ZV3 ZV4

Não sabe 3,5 1,0 2,3 3,0

Regularizado 52,0 89,4 96,4 94,5

Não regularizado 23,6 1,8 1,2 0,8

Em processo de regularização 19,7 6,8 0,2 0,9

Não respondeu 1,2 1,0 0,0 0,9

Total 47.364 277.255 184.836 18.484

Qual a situação de regularização do bairro/loteamento onde mora?

Fonte: Questionário Vulnerabilidade, Tabulações Especiais NEPO/UNICAMP.

Page 46: Metodologia de avaliação da Vulnerabilidade social José Marcos Pinto da Cunha IFCH/NEPO/UNICAMP IFCH Apoio:

Fonte: Questionário Vulnerabilidade, Tabulações Especiais NEPO/UNICAMP.

Questão fundiária: Documentação do Imóvel

ZV1 ZV2 ZV3 ZV4Documento de concessão de

uso1,5 3,4 2,5 3,6

Contrato particular 18,2 16,5 5,2 1,9

Escritura definitiva 26,2 61,5 81,4 91,3

Contrato de financiamento 14,7 8,2 7,3 2,3

Recibo de compra 20,7 6,1 0,0 0,9

Não tem 18,7 4,2 3,6 0,0

Total 47.038 275.345 183.563 18.356

Há alguma documentação que comprove a posse do terreno?

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Alguns produtos da pesquisa

www.nepo.unicamp.br/vulnerabilidade

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Uma referência:

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Atlas das Regiões Metropolitanas

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Sumários de Dados: pesquisa domiciliar 2007

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Obrigado !!

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