Metodologia para a Avaliação da Durabilidade de Cimentos-cola

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Metodologia para a Avaliação da Durabilidade de Cimentos-cola

em Revestimentos Cerâmicos Aderentes a Fachadas

Metodologia para a Avaliação da Durabilidade de Cimentos-cola

em Revestimentos Cerâmicos Aderentes a Fachadas

Ana Vaz SáVasco Peixoto de Freitas

Ana Vaz SáVasco Peixoto de Freitas

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Tradição em PortugalTradição em Portugal

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O ProblemaO Problema

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As CausasAs Causas

•• SolicitaSolicitaçções ões higrothigrotéérmicasrmicas;;

•• Choques normais e excepcionais;Choques normais e excepcionais;

•• DeformaDeformaçções impostas;ões impostas;

•• Produtos quimicamente agressivos;Produtos quimicamente agressivos;

•• Poeiras, microorganismos e poluiPoeiras, microorganismos e poluiçção ão atmosfatmosféérica;rica;

•• SelecSelecçção inadequada dos materiais.ão inadequada dos materiais.

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Selecção ExigencialSelecção Exigencial

EXIGÊNCIAS DESEMPENHO

COMPATIBILIZAÇÃO

DIMENSIONAMENTO

PORMENORIZAÇÃO

CECE

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Selecção ExigencialSelecção Exigencial

DESEMPENHODESEMPENHO

•• O desempenho dos cimentosO desempenho dos cimentos--cola cola ééavaliado apenas no momento inicial;avaliado apenas no momento inicial;

•• ÉÉ fundamental conhecer o desempenho fundamental conhecer o desempenho ao longo da vida ao longo da vida úútil dos materiais;til dos materiais;

•• FaltamFaltam--nos mnos méétodos objectivos para a todos objectivos para a previsão da vida previsão da vida úútil.til.

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PRÉ-TESTE

Previsão da Vida ÚtilPrevisão da Vida Útil

DEFINIÇÃO

PREPARAÇÃO

DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

PREVISÃO DA VIDA ÚTIL

TESTE

CURTA

DURAÇÃO

LONGA

DURAÇÃO

Testar a adequação das condições de

exposição.

Envelhecimento artificial

Envelhecimento natural

Correlação entre ensaios de curta e de longa duração.

Definir o modelo de previsão da

vida útil.

Metodologia para a avaliação da vida útil

Fixar o Requisito Essencial , o

Critério e o Valor Crítico .

Identificar os factores e

mecanismos de degradação.

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Estudo ExperimentalEstudo Experimental

DEFINIÇÃO: Requisito Essencial, Critério e Valor Crítico

CRITÉRIO:

Tensão de aderênciaTensão de aderência

VALOR CRÍTICO:

σσσσσσσσaa = 0,3 = 0,3 MPaMPa

REQUISITO ESSENCIAL:

Durabilidade de CimentosDurabilidade de Cimentos--colacola

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Estudo ExperimentalEstudo Experimental

PREPARAÇÃO: Mecanismos de Degradação

•• AcAcçção ão HigrotHigrotéérmicarmica::

—— VariaVariaçção da Temperatura;ão da Temperatura;

—— VariaVariaçção da Humidade Relativa;ão da Humidade Relativa;

—— RadiaRadiaçção Solar;ão Solar;

—— Chuva.Chuva.

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Estudo ExperimentalEstudo Experimental

•• A câmara programA câmara programáável vel -- FitoclimaFitoclima

600 EDTU600 EDTU funciona nas condifunciona nas condiçções ões seguintes:seguintes:

—— Temperatura: Temperatura: --2525ºº C a +75C a +75ºº CC

—— Humidade Relativa: 30 a 99% Humidade Relativa: 30 a 99%

—— RadiaRadiaçção: 0 a 1639,99 W ão: 0 a 1639,99 W ((XenonXenon) )

—— PulverizaPulverizaçção: 0 a 8 l/minão: 0 a 8 l/min

—— RotaRotaçção: 0 a 10 ão: 0 a 10 r.p.mr.p.m

PREPARAÇÃO: Câmara de envelhecimento artificial

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Estudo ExperimentalEstudo Experimental

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

75

65

55

45

35

25

15

5

-5

-15

-25

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0Temperatura H. R. Chuva Radiação

Temperatura[ºC]

H.R.[%]

Tempo [horas]

PREPARAÇÃO: Ciclo completo de ensaio

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Estudo ExperimentalEstudo Experimental

PREPARAÇÃO: Provetes de ensaio

PE4PE3L2

1 Cahier du CSTB 3264

PE2PE1L1

-PE0L0

Classe C2S1Classe C21

CIMENTO-COLALADRILHO CERÂMICO

Ladrilho cerâmico

Cimento-cola

Suporte (20X30x4 cm)

2 Norma Europeia EN 14411

5BIIaL2

2,74AIL1

0,02BIaL0

ABSORÇÃO DE ÁGUA

[%]GRUPO2LADRILHO

CERÂMICO

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Estudo ExperimentalEstudo Experimental

SUPORTE

- Planta -

- Alçado -

LadrilhoGrupo BIaE = 0,02 %

LadrilhoGrupo BIIaE = 4,38 %

LadrilhoGrupo BIIIE = 15,87 %

LadrilhoGrupo AIE = 2,54 %

C2

C2S

C2S

C2S

C2S

C2

C2 C2

PREPARAÇÃO: Estação de envelhecimento natural

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Estudo ExperimentalEstudo Experimental

PREPARAÇÃO: Estação de envelhecimento natural

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Estudo ExperimentalEstudo Experimental

TESTE: Ensaios de arrancamento por tracção

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Discussão dos ResultadosDiscussão dos Resultados

4,0

3,5

3,0

2,5

2,0

1,5

1,0

0,5

0

Tensão de aderência PE0Tensão de aderência PE1Tensão de aderência PE2Linha de tendência (PE0)Linha de tendência(PE1)Linha de tendência(PE3)

0,3

0 1 14 28 42 56 70 84 96 112 126 140 154 168 182 196 210140140

TENSÃO DE ADERÊNCIA

[MPa]

Número de ciclos

≈ 70%

Cimentos-cola tipo C2

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1º Congresso Nacional de Argamassas de Construção – Lisboa 2005 - 17Ana Vaz Sá - Vasco Peixoto de Freitas

Discussão dos ResultadosDiscussão dos Resultados

4,0

3,5

3,0

2,5

2,0

1,5

1,0

0,5

0

Tensão de aderência PE2Tensão de aderência PE4Linha de tendência (PE2)Linha de tendência (PE4)

0,3

0 1 14 28 42 56 70 84 96 112 126 140 154 168 182 196 210210210

≈ 50%

TENSÃO DE ADERÊNCIA

[MPa]

Número de ciclos

Cimentos-cola tipo C2S

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Discussão dos ResultadosDiscussão dos Resultados

Modelo de Previsão da Vida Útil

Envelhecimento Artificial

Envelhecimento Natural

7 6 5 4 3 2 1 0 28 56 84 112 140 168 196

4,0

3,5

3,0

2,5

2,0

1,5

1,0

0,5

Tempo [anos]

Fim da Vida Útil

Valor Crítico

TENSÃO DE ADERÊNCIA

[MPa]

Número de ciclos

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CONCLUSÕESCONCLUSÕES

•• A marcaA marcaçção CE ão CE éé uma ferramenta imprescinduma ferramenta imprescindíível vel para a correcta selecpara a correcta selecçção dos materiais;ão dos materiais;

•• A Durabilidade A Durabilidade éé uma caracteruma caracteríística fundamental stica fundamental e um indicador de qualidade dos materiais;e um indicador de qualidade dos materiais;

•• A realizaA realizaçção de ensaios de curta duraão de ensaios de curta duraçção (em ão (em laboratlaboratóório) e de longa durario) e de longa duraçção (ão (inin situsitu) permite ) permite definir um modelo de previsão da vida definir um modelo de previsão da vida úútil.til.

•• No que se refere No que se refere àà adesão adesão éé posspossíível quantificar a vel quantificar a Durabilidade dos CimentosDurabilidade dos Cimentos--cola.cola.

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