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Métodos Quantitativos
Unidade 4. Estatística inferencial – Parte II
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Sumário
2
Seção Slides
4.1 – Correlação entre variáveis quantitativas 03 – 11
4.2 – Teste de significância 12 – 19
4.3 – Regressão linear 20 – 27
4.4 – Estudando resíduos 28 – 43
Anexo A – Alfabeto grego 44 – 46
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CORRELAÇÃO ENTRE VARIÁVEIS QUANTITATIVAS
Seção 4.1
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Correlação
• Duas variáveis estão correlacionadas quando existe uma relação de dependência entre elas
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Covariância
𝐶𝑜𝑣 𝑋, 𝑌 = 𝑥𝑖 − 𝑥 ∗ (𝑦𝑖 − 𝑦 )
𝑛 − 1, 𝑐𝑜𝑚 𝑛 ≥ 2
• Correlação entre as variáveis:
– Se Cov (X,Y) > 0 ... correlação positiva
– Se Cov (X,Y) < 0 ... correlação negativa
– Se Cov (X,Y) = 0 ... não existe correlação
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Covariância e relação das variáveis
• Com covariância tradicional podemos pensar que quanto maior a magnitude da covariância, maior o relacionamento entre as variáveis.
• Isso não é verdade, dado que quanto maior o valor dos dados maior a chance disto ocorrer.
• Para corrigir tal situação, uma possibilidade é utilizar variáveis padronizadas.
• Para corrigir esta questão (padronizar variáveis) utilizar o coeficiente de correlação.
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Coeficiente de correlação
𝑟 = 𝜌 𝑋, 𝑌 =
𝑥𝑖 − 𝑥 ∗ (𝑦𝑖 − 𝑦 )𝑛 − 1
𝑑𝑝 𝑥 ∗ 𝑑𝑝(𝑦)=
𝐶𝑜𝑣(𝑋, 𝑌)
𝑑𝑝(𝑥) × 𝑑𝑝(𝑦)
– Se r > 0 ... variáveis são positivamente correlacionadas
– Se r < 0 ... variáveis são negativamente correlacionadas
– Se r = 0 ... variáveis não são correlacionadas
– Se r = +1 ... correlação positiva perfeita
– Se r = -1 ... correlação negativa perfeita
Observação: Quanto mais próxima de +1 (relação direta) ou -1 (relação inversa), mais forte é a correlação 7

Forma alternativa de calcular
• Mais prática do que as formulas anteriores.
• Usar a soma dos quadrados das variáveis.
8
𝑆𝑄 𝑥𝑦 = 𝑥𝑦 −( 𝑥)( 𝑦)
𝑛
𝑟 = 𝜌 𝑋, 𝑌 = 𝑆𝑄 (𝑥𝑦)
𝑆𝑄 𝑥 𝑥 𝑆𝑄(𝑦)
𝑆𝑄 𝑥 = 𝑥2 −( 𝑥)
2
𝑛
𝑆𝑄 𝑦 = 𝑦2 −( 𝑦)
2
𝑛
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Exemplo 1
• Usando a SQ(xy) calcular o coeficiente de correlação para as variáveis apresentadas na tabela abaixo e classifique as variáveis quanto à correlação
9
Ano PIB (X) Investimentos em educação (Y)
1950 20 2
1951 22 2
1952 23 3
1953 25 5
1954 26 6
1955 26 8
1956 28 9
Dad
os
hip
oté
tico
s
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Exemplo 1 - resolução Ano (n) 𝑋 𝑌 𝑋2 𝑌2 𝑋𝑌
1950 (1) 20 2 400 4 40
1951 (2) 22 2 484 4 44
1952 (3) 23 3 529 9 69
1953 (4) 25 5 625 25 125
1954 (5) 26 6 676 36 156
1955 (6) 26 8 676 64 208
1956 (7) 28 9 784 81 252
170 35 4.174 223 894
𝑆𝑄 𝑥 = 4174 −170 2
7= 45,43
𝑆𝑄 𝑦 = 223 −35 2
7= 48
𝑆𝑄 𝑥𝑦 = 894 −170 ∗ 35
7= 44
𝑟 = 𝑝 𝑋, 𝑌 =44
45,43 ∗ 48= 0,94
X e Y são positivamente correlacionadas (correlação forte). 10

Exercício 1
• Usando a SQ(xy) calcular o coeficiente de correlação para as variáveis apresentadas na tabela abaixo e classifique as variáveis quanto à correlação
Ano Consumo (X) Preço (Y)
1950 1 10
1951 2 9
1952 3 8
1953 4 7
1954 5 6
1955 6 5
1956 7 4
Dad
os
hip
oté
tico
s
Resposta: r=-1 ; X e Y apresentam correlação negativa (perfeita) 11

TESTE DE SIGNIFICÂNCIA
Seção 4.2
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Coeficiente de correlação (𝑟)
13
• Se 𝑟 > 0 ... Correlação positiva entre X e Y – Quanto mais próximo de 1, mais forte a correlação
• Se 𝑟 < 0 ... Correlação negativa entre X e Y – Quanto mais próximo de -1, mais forte a correlação
• Se 𝑟 = 0 ... Não há correlação entre X e Y
• Se 𝑟 ≅ 0 ... Indício de não correlação
• Tendo isto em mente, vamos fazer teste de hipótese para
checar a força de uma correlação por meio de 𝑟 (teste de significância)
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Teste de significância (hipóteses)
14
Hipóteses Lado
𝐻0: 𝜌 ≥ 0 (não há correlação negativa significativa) 𝐻1: 𝜌 < 0 (correlação negativa significativa)
Unilateral à esquerda
𝐻0: 𝜌 ≤ 0 (não há correlação positiva significativa) 𝐻1: 𝜌 > 0 (correlação positiva significativa)
Unilateral à direita
𝐻0: 𝜌 = 0 (não há correlação significativa) 𝐻1: 𝜌 ≠ 0 (correlação significativa)
Bilateral
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Fórmula para calcular hipóteses
• Teste 𝑡 pode ser usado
– Caso de correlação entre duas variáveis ser significativa
– Distribuição 𝑡 com 𝑛 − 2 graus de liberdade
𝑡𝑐 = 𝑟
𝜎𝑟=
𝑟
1 − 𝑟2
𝑛 − 2
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Exemplo 1
• Nos slides 09 e 10 foi apresentado um exemplo com relação a PIB e investimento, onde o 𝑟 = 0,9423. Com 95% de confiança, o valor de 𝑟 = 0,9423 indica que a correlação é significante?
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Exemplo 1 - resolução
• Passo 1: elaborar hipóteses Teoricamente, parece que quando investimento , o PIB 𝐻𝑜: 𝜌 = 0 ... Não há correlação significante 𝐻1: 𝜌 ≠ 0 ... Correlação significante
• Passo 2: Fixar nível de significância 𝛼 = 100% − 95% = 5%
• Passo 3: Calcular estatística
𝑡𝑐 =0,9423
1 − (0,9423)2
7 − 2
≅ 6,2940
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Exemplo 1 - resolução
• Passo 4: Tomar decisão Como teste é bilateral, devemos consultar a coluna 5% na tabela 𝑡 Pegando 𝑔𝑙 = 7 − 2, vamos na linha 5, e coluna 5%, e dessa forma, percebemos que 𝑡 = 2,571, ou seja, nossa região crítica é R𝐶 = {𝑇 ∈ ℝ|𝑇 ≤ −2,571 𝑜𝑢 𝑇 ≥2,571} Como 𝑡𝑐 = 6,2940 ∈ 𝑅𝐶, rejeitamos 𝐻0, ou seja, nossa correlação entre PIB e Investimento pode ser considerada significativa
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Exercício 1: Obter o coeficiente de correlação entre o conjunto de dados da tabela abaixo e testar a significância de 𝑟 para 95% de confiança.
– Adotar: 𝑆𝑄 𝑋 = 0,4417; 𝑆𝑄 𝑌 = 8,6363 ; 𝑆𝑄 𝑋𝑌 =− 1,5172. (Resposta: 𝑡𝑐 = −2,75821).
Pessoa Índice de placa
bacteriana (X) Tempo de escovação
em minutos (Y)
1 0,08 2,50
2 0,18 1,20
3 0,78 0,50
4 0,03 2,80
5 0,20 1,18
6 0,00 4,00
7 0,05 2,50 19

REGRESSÃO LINEAR
Seção 4.3
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Regressão linear
• Princípio básico: reta que melhor se ajusta a um conjunto de pontos (X,Y) observados
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Matematicamente
• De modo intuitivo, pensar numa função de grau 1: 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏, em que 𝑎 e 𝑏 são números desconhecidos, e para ser uma função de grau 1, 𝑎 ≠ 0.
• Regressão linear: Dada uma amostra de dados bivariados, vamos montar função: 𝑦 = 𝑎 𝑥 + 𝑏 – Como se trata de uma “reta média” entre os pontos
observados, é importante perceber que existe um erro entre cada valor da amostra e da reta.
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Calculando os coeficientes
𝑦 = 𝑎 𝑥 + 𝑏
𝑎 = 𝑟𝑠(𝑌)
𝑠(𝑋)
𝑏 = 𝑦 − 𝑎 . 𝑥
• Legenda:
𝑎 = coeficiente angular
𝑏 = intercepto
𝑟 = coeficiente de correlação
𝑠 = desvio-padrão amostral
𝑦 = média dos valores de Y
𝑥 = média dos valores de X
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Fórmulas alternativas
𝑦 = 𝑎 𝑥 + 𝑏
𝑎 =𝑛 𝑥𝑦 − ( 𝑥)( 𝑦)
𝑛 𝑥2 − ( 𝑥)2 =
𝑆𝑄(𝑥𝑦)
𝑆𝑄(𝑥)
𝑏 = 𝑦 − 𝑎 𝑥 = 𝑦
𝑛− 𝑎
𝑥
𝑛
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Exemplo 1
• Obter a regressão linear do conjunto de dados da tabela abaixo:
Pessoa Índice de placa bacteriana (X)
Tempo de escovação em minutos (Y)
1 0,08 2,50
2 0,18 1,20
3 0,78 0,50
4 0,03 2,80
5 0,20 1,18
6 0,00 4,00
7 0,05 2,50 25

Exemplo 1 – resolução n X Y X^2 Y^2 XY
1 0,08 2,50 0,0064 6,2500 0,2000
2 0,18 1,20 0,0324 1,4400 0,2160
3 0,78 0,50 0,6084 0,2500 0,3900
4 0,03 2,80 0,0009 7,8400 0,0840
5 0,20 1,18 0,0400 1,3924 0,2360
6 0,00 4,00 0,0000 16,0000 0,0000
7 0,05 2,50 0,6903 6,2500 0,1250
Soma 1,32 14,68 0,6906 39,4224 1,2510
Média 0,18857 2,09714
dp 0,27132 1,19975
26

Exemplo 1 – resolução
𝑆𝑄 𝑋 = 0,6906 −1,32 2
7
𝑆𝑄(𝑋) = 0,44169
𝑆𝑄 𝑌 = 39,4224 −14,68 2
7
𝑆𝑄(𝑌) = 8,63634
𝑆𝑄 𝑋𝑌 = 1,2510 −1,32 ∗ 14,68
7
𝑆𝑄(𝑋𝑌) = −1,51723
𝑎 =𝑆𝑄(𝑋𝑌)
𝑆𝑄(𝑋)=
−1,51723
0,44169
𝑎 = −3,43509
𝑏 = 𝑦 − 𝑎 . 𝑥 𝑏 = 2,09714 − (−3,43509)(0,18857)
𝑏 = 2,74490
𝑦 = 𝑎 𝑥 + 𝑏 𝑦 = −3,43509𝑥 + 2,74490
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SEÇÃO 4.4
Estudando os resíduos
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Recapitulando - Exemplo 1
• Supondo dados da tabela,
𝒏 𝒙𝒊 𝒚𝒊 𝒙𝒊𝟐 𝒚𝒊
𝟐 𝒙𝒊. 𝒚𝒊
1 2 8 4 64 16
2 4 8,5 16 72,25 34
3 5 9 25 81 45
4 6 10 36 100 60
5 8 10,5 64 110,25 84
6 9 11 81 121 99
7 10 12 100 144 120
44 69 326 692,5 458
Média 6,28571 9,85714
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Exemplo 1 – coeficiente de correlação
• 𝑆𝑄 𝑥 = 326 −44 2
7= 49,42857
• 𝑆𝑄 𝑦 = 692,5 −69 2
7= 12,35714
• 𝑆𝑄 𝑥𝑦 = 458 −44∗69
7= 24,28571
• 𝑟 =24,28571
49,42857∗12,35714= 0,98266
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Exemplo 1 - 𝑟 significante (95%)
• 𝐻0: 𝜌 = 0 (não há correlação significante) • 𝐻1: 𝜌 ≠ 0 (há correlação significante)
• 𝑡𝑐 =𝑟
1−𝑟2
𝑛−2
=0,98266
1−(0,98266)2
7−2
= 11,85022
• 𝛼 = 100% − 95% = 5%
• 𝑅𝐶 = 𝑇 ∈ ℝ|𝑇 ≤ −2,571 𝑜𝑢 𝑇 ≥ 2,571 • Como 𝑡𝑐 ∈ 𝑅𝐶, rejeitamos 𝐻0, ou seja, existem indícios que
permitem considerar a correlação entre 𝑥𝑖 e 𝑦𝑖
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Exemplo 1 – regressão linear
• 𝑎 =𝑆𝑄(𝑥𝑦)
𝑆𝑄(𝑥)=
24,28571
49,42857
• 𝑎 = 0,49133
• 𝑏 = 𝑦 − 𝑎 ∗ 𝑥 = 9,85714 − 0,49133 ∗ 6,28571
• 𝑏 = 6,76878
• 𝑦 = 𝑎 𝑥 + 𝑏
• 𝑦 = 0,49133𝑥 + 6,76878
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Contexto
• Mesmo ajustando a regressão aos dados observados, ainda assim é comum que o ajuste esteja sujeito a erros, o qual chamamos de desvios
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Tipos de desvios
• Desvio não explicado: diferença entre valor amostrado e o valor previsto pela regressão (𝑒𝑖 = 𝑦𝑖 − 𝑦 𝑖) – Diferença entre valor previsto e o amostrado
• Desvio explicado: diferença entre o valor previsto pela regressão e o valor médio da mesma (𝑦 𝑖 − 𝑦 ) – Desvio totalmente entendido pela regressão
• Desvio total: diferença entre o valor amostrado e o valor médio (𝑦𝑖 − 𝑦 ) – Ou seja, desvio total = desvio explicado + desvio não explicado
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Fórmula dos desvios
𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑣𝑎𝑟. 𝑒𝑥𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑑𝑎 + 𝑣𝑎𝑟. 𝑛ã𝑜 𝑒𝑥𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑑𝑎
(𝑦𝑖 − 𝑦 )2 = (𝑦 𝑖 − 𝑦 )2 + 𝑦𝑖 − 𝑦 𝑖2
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Exemplo 1 - desvios
𝒏 𝒙𝒊 𝒚𝒊 Regressão DT DE DNE
1 2 8 7,75145 3,44898 4,43396 0,06178
2 4 8,5 8,73410 1,84184 1,26122 0,05480
3 5 9 9,22543 0,73469 0,39906 0,05082
4 6 10 9,71676 0,02041 0,01971 0,08022
5 8 10,5 10,69942 0,41327 0,70943 0,03977
6 9 11 11,19075 1,30612 1,77851 0,03639
7 10 12 11,68208 4,59184 3,33040 0,10107
69 - 12,3571 11,93229 0,42486
Média 9,85714 - - - -
Desvio total: 𝐷𝑇 = (𝑦𝑖 − 𝑦 )2 𝐷𝑇 = 𝐷𝐸 + 𝐷𝑁𝐸
Desvio explicado: 𝐷𝐸 = (𝑦 𝑖 − 𝑦 )2 Desvio não explicado: 𝐷𝑁𝐸 = 𝑦𝑖 − 𝑦 𝑖
2
36

Coeficiente de determinação (ou explicação)
• Medida que mostra em termos percentuais, quanto de Y e explicado por X. Por exemplo, se o resultado do coeficiente de determinação for 0,8: – Significa que 80% da variação de Y se deve a X
– Significa que 20% não pode ser explicado por X
𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎çã𝑜 = 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑒𝑥𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑑𝑎
𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎çã𝑜 = 𝑟2
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Exemplo 1 – coeficiente de determinação (𝑟2)
𝑟2 = 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑒𝑥𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑑𝑎
𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙=
11,93229
12,35714= 0,96562
Ou
𝑟2 = 0,982662 = 0,96562
– Isso significa que 96,56% da variação de Y se deve a X
– E que 3,44% não pode ser explicado por X
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Intervalo de previsão (IP)
• Intervalo de previsão: quando fazemos uma regressão linear 𝑦 = 𝑎 𝑥 + 𝑏 , é natural se construir um intervalo de confiança para a estimativa
• Dada 𝑦 = 𝑎 𝑥 + 𝑏 , para cada valor específico 𝑥𝑖, o intervalo de confiança para 𝑦𝑖 será: 𝑦 𝑖 − 𝐸 < 𝑦𝑖 < 𝑦 𝑖 + 𝐸, ou, 𝑦 𝑖 − 𝐸, 𝑦 𝑖 −𝐸 , onde 𝐸 é a margem de erro.
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IP
• Dada regressão 𝑦 = 𝑎 . 𝑥 + 𝑏 , margem de erro 𝐸 para estimativa 𝑦 0, calculada a partir de um valor 𝑥0, é dada por:
𝐸 = 𝑡𝛾 ∙ 𝑆𝑒 ∙ 1 +1
𝑛+
𝑛 𝑥0 − 𝑥 2
𝑛 𝑥2 − 𝑥 2
𝑡𝛾 é obtido a partir da tabela T com n-2 graus de liberdade e erro padrão da estimativa obtido pela fórmula:
𝑆𝑒 = (𝑦𝑖 − 𝑦 𝑖)
2
𝑛 − 2=
𝑦𝑖2 − 𝑏 𝑦𝑖 − 𝑎 𝑥𝑖𝑦𝑖
𝑛 − 2
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Exemplo 1 - IP
𝑦 = 0,49133𝑥 + 6,76878 com 95% de confiança para 𝑦 0, dado 𝑥𝑜 = 4
Resolução: 𝑦 0 = 0,49133 ∗ 4 + 6,76879 = 8,73410
𝑆𝑒 = (𝑦𝑖 − 𝑦 𝑖)
2
𝑛 − 2=
0,42486
7 − 2= 0,29150
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Exemplo 1 – IP (continuação)
• 𝛼 = 100% − 95% = 5% ... 𝑡𝛾 = 2,571
• 𝐸 = 𝑡𝛾 ∙ 𝑆𝑒 ∙ 1 +1
𝑛+
𝑛 𝑥0−𝑥 2
𝑛 𝑥2− 𝑥 2
• 𝐸 = 2,571 ∙ 0,29150 ∙ 1 +1
7+
7(4−6,28571)2
7(326)−(44)2
• 𝐸 = 0,83742
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Exemplo 1 – IP (continuação)
• 𝐼𝐶 𝑦 0 = 8,73410 ; 95%
• 𝐼𝐶 = 8,73410 − 𝐸; 8,73410 + 𝐸
• 𝐼𝐶 = 8,73410 − 0,83742; 8,73410+0,83742
• 𝐼𝐶 = 7,89668; 9,57152
Conclusão: Há 95% de probabilidade de 𝑦 0, calculado a partir de 𝑥0 = 4, pertencer ao intervalo 7,89668; 9,57152 .
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ALFABETO GREGO
Anexo
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A. Alfabeto grego
45
Nome Pronúncia Minúscula Maiúscula Equivalente latino
Alfa Alpha a
Beta Vita b
Gama Ghama gh = g = j
Delta Dhelta dh = d
Epsilon Épsilon e
Zeta Zita z
Eta Ita e ou h
Teta Thita th = t
Iota Iota i = j
Kapa Kappa k = c = qu
Lambda Lambda l
Mi Mi m
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B. Alfabeto grego (continuação)
46
Nome Pronúncia Minúscula Maiúscula Equivalente latino
Ni Ni n
Ksi Ksi ou xi ks = cs = ch (X)
Omicron Ômikron o
Pi Pi p
Ro Ro r = rh
Sigma Sigma s
Tau Taf t
Upsilon Ípsilon u = y = i
Phi Fi ph = f
Psi Psi Os
Chi Khi (ri) kh = x (H)
Omega Omega o
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