Metro News 13/06/2016

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Tarde Noite Manhã 14,25% R$ 880 Salário Mínimo Selic (ano) Previsão para hoje ENTREVISTA Pág. 4 NESTA EDIÇÃO São Paulo, segunda-feira, 13 de junho de 2016 | 7610 | Ano 41 Venda Proibida 16 o C 3 o C ‘Difícil competir com realidade’ reprodução vídeo www.metronews.com.br / www.facebook.com/jornalmetronews Distribuição Gratuita nas Estações do Metrô Policiais militares mudam versão sobre morte do menino de 10 anos em SP Pág. 3 1 x 0 0 x 1 Na cola do líder - Cleiton Xavier comemora gol da vitória contra o Timão no Allianz Parque Pede pra sair - Dunga lamenta gol irregular do Peru que eliminou o Brasil da Copa América Lucas Figueiredo / MoWa press LeaNdro MarTiNs / FraMepHoTo / ae Pág. 10 CADERNO DE ESPORTES CADERNO DE ESPORTES

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Jornal Folha Metropolitana e Metrô News

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Page 1: Metro News   13/06/2016

Tarde NoiteManhã14,25% R$ 880

Salário MínimoSelic (ano)Previsão para hoje

ENTREVISTA Pág. 4 NESTA EDIÇÃO São Paulo, segunda-feira, 13 de junho de 2016 | 7610 | Ano 41 Venda Proibida

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Policiais militares mudam versão sobre morte do menino de 10 anos em SP Pág. 3

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Na cola do líder - Cleiton Xavier comemora gol da vitória contra o Timão no Allianz ParquePede pra sair - Dunga lamenta gol irregular do Peru que eliminou o Brasil da Copa América

Lucas Figueiredo / MoWa press LeaNdro MarTiNs / FraMepHoTo / ae

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CADERNO DE ESPORTESCADERNO DE ESPORTES

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Presidente: Paschoal Thomeu (in memoriam)Diretora-Presidente: Andréa Santos Thomeu

Editor-Chefe e Jornalista Responsável: Vicente de Aquino - [email protected]: Alexandre de Paulo - [email protected] - Wellington Alves - [email protected] Editor de Arte: Sidney João de Oliveira - [email protected] de Arte: Ricardo Leocadio - [email protected]: Lucas Dantas - Redação: [email protected]

Gerente Comercial: Ramon Martins - [email protected] - Comercial: [email protected]ção: [email protected] Humanos: [email protected]

Noticiário: Reportagem local, Agência Estado e Associated Press (AP)Representantes Comerciais em Brasília e Rio de Janeiro: LC Comunicação e Marketing. Fones: (61) 3711 8712 / 3443 0462Impressão: FolhaGráfica

Os artigos e colunas assinados são de responsabilidade de seus autores.

O Metrô News é distribuído de segunda a sexta-feiraSede, Redação e Publicidade: Rua Ipê, 144 - Jardim Guarulhos - Guarulhos - SP

CEP: 07090-130 - Fone: (11) 2475-7800 - CNPJ: 44.193.423/0001-40

www.metronews.com.br Tiragem: 150 mil exemplares

Tiragem e distribuição auditada por:

Relatório em poder da Administração

OPINIÃOSão Paulo, segunda-feira, 13 de junho de 2016

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EDITORIAL RETRATO

Situação de Eduardo Cunha está se complicando cada vez mais

Ninguém pode negar que o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara afastado por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), tem uma habilidade política incontestável. Não se pode também tirar os méri-tos que teve, como parlamentar, de somar aliados que se transformaram em uma verdadeira tropa de choque a seu favor, sempre que isso se fez necessário.

Mas parece que sua situação começa a se complicar cada vez mais. Na última sexta-feira, o ministro Teori Za-vascki liberou para julgamento a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República referente a contas

na Suíça atribuídas ao par-lamentar.

Ainda não há data para o plenário do Supremo Tri-bunal Federal analisar a acusação. O Supremo já aceitou uma outra denún-cia sobre Cunha na Lava Jato, relativa a uma suspei-

ta de que ele exigiu e recebeu, pelo menos, US$ 5 milhões em propina de um contrato do estaleiro Samsung Heavy Industries com a Petrobrás. A liberação da segunda de-núncia significa que Zavascki, relator da Operação Lava Jato no STF, já concluiu sua análise sobre o caso.

Após seu voto, pelo recebimento ou rejeição da denún-cia, os outros 10 ministros da Corte também vão se ma-nifestar. Caso a acusação seja aceita, o deputado passa a ser réu numa segunda ação penal relacionada a desvios na Petrobrás. Isso é bastante sério e pode custar a perda do mandato como parlamentar, além da cassação dos di-reitos políticos por, no mínimo, oito anos.

Na Câmara já se forma um bloco de apoio ao ex-presiden-te da Casa. E novamente voltamos ao assunto já tratado nesse mesmo espaço: está se criando um clima de confronto de po-deres entre Legislativo e Judiciário. Algo perigoso para uma democracia que se pretende, a partir de 1988, se tornar per-manente e imutável. Todo cuidado é pouco neste momento.

Ministro do STF, Teori Zavascki, aceitou uma segunda denúncia da

PGR contra o deputado Eduardo Cunha tes pastos, de propriedade da família

Mello, que por anos manteve uma frota de caminhões para a entrega de laticínios. Com o tempo, vende-dores que vinham de fora da Capital e que se aproveitavam da falta de fis-calização da Prefeitura começavam a disputar a freguesia. Piorou a saúde pública já que muitos vendiam os produtos que vinham de animais doentes, o que culminou com a Pre-feitura ordenando que se estabele-cessem usinas para o tratamento de leite na Capital durante a gestão do prefeito Pires do Rio (1926-1930).

A sociedade permaneceu em ati-vidade até o início dos anos 1930 quando, após sofrer dificuldades fi-nanceiras, foi vendida para a Socie-dade União de Laticínios Ltda, que tinha entre seus sócios os espanhóis Castor Perez, Leoncio Perez e Mario Carrera. Sob nova direção, a empresa expandiu seus postos de captação de leite para o interior de São Paulo em 19 municípios paulistas até ser ven-dida, no início da década de 1970, ao empresário Jorge Chammas, do Moi-nho São Jorge, que já era dono de ou-tra famosa empresa de laticínios em Minas Gerais, a Ribeiro da Fonseca.

Com a modernização do setor, a União passou a ser uma empresa secundária e regional, mas não tinha mais a visibilidade de antigamente. Quando encerrou as atividades, em 1993, a fábrica envasava 250 mil li-tros diários de leite B, C e longa vida. Paradas, as máquinas continuam dentro da antiga usina.

1910, e reunia os vaqueiros que man-tinham pastos e vacarias nas regiões do Canindé, Pari, Vila Guilherme e Belenzinho, que se juntaram para dar legalidade às antigas atividades de vacarias que realizavam. Os va-queiros saíam pelas ruas da cidade, e vendiam o leite porta-a-porta, orde-nhando a vaca na hora e entregando o produto in natura aos clientes.

Próximo da fábrica, inaugurada em 28 de junho 1928, ficava um des-

Os antigos vaqueiros de SP

Quem passa pela Rua Rio Bonito, no bairro do Pari, na Região Central de São Paulo, se depara com um imó-vel em estilo art déco semiabandona-do. Trata-se de uma das mais antigas fábricas da Capital, a Leite União.

A empresa teve início como Sin-dicato da Sociedade União dos Va-queiros de São Paulo, na década de

Prefeitura teve que intervir na venda de leite porque alguns produtos não tinham qualidade

AnOTEn Até 29 de junho, de segunda a sexta, das 10h às 17h, o Memorial da Inclusão recebe a exposição “3x4: A menina do Retrato”. Trata-se de uma exposição inspirada no espetáculo de dança (do mesmo nome da mostra) do Grupo DiDanDa. Durante o período em que os trabalhos estiverem expostos, as intérpretes farão apresentações no espaço. O espetáculo tem audiodescrição e intérprete de Libras. As intérpretes são pessoas com e sem deficiência. A história aborda, de forma lúdica, interativa e reflexiva, o desenvolvimento da personagem Menina Flor, uma garota que desabrocha para o mundo através da passagem do tempo: infância, juventude, adulta e idosa. Cada intérprete, que utiliza um vestido florido diferente, representa uma dessas fases. Ao final de cada apresentação, o público é convidado para interagir e interpretar alguma das fases da personagem. Serviço:Memorial da Inclusão Av. Auro Soares de Moura Andrade, 564 - Portão 10 – Barra Funda – São Paulo/SPVisitas agendadas: [email protected] ou (11) 5212-3727.

Ponto de VistaPonto de VistaEvErton CalíCioPesquisador e memorialista sobre as indústrias Matarazzofacebook.com/[email protected]

EvErton CalíCioPesquisador e memorialista sobre as indústrias Matarazzofacebook.com/[email protected]

Metamorfose - As borboletas têm um ciclo de vida curioso, dividido em quatro fases: ovo, larva, pupa e imago

LuCAS DANTAS

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São Paulo, segunda-feira, 13 de junho de 2016

3cidade

Policiais alegam que atiraram na criança em legítima defesa durante o conflito

Indignação - Morte de menino de 10 anos traz revolta e dúvidas

Sofrimento - Moradores de rua encaram frio na Av. Senador Queiroz

Morador de rua morre de frio na Av. Paulista

PMs mudam versão sobre o assassinato de menino

reprodução vídeo

ALeX SILvA / Ae

ESTADÃO CONTEÚDO - Os quatro po-liciais militares envolvidos na morte de um menino de 10 anos no último dia 2, na Vila Andrade, na Zona Sul de São Paulo, mudaram a versão sobre o momento em que atiraram contra a crian-ça. No dia do registro da ocorrência, os agentes relata-ram que, após perseguição, o menino bateu na traseira de um caminhão, o que fez o veículo parar. Neste momen-to, segundo a primeira ver-são dos PMs, o menino ati-rou contra os policiais, que revidaram imediatamente, matando o garoto.

Em depoimento prestado no Departamento de Homi-cídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na sexta-feira passa-da, no entanto, os policiais afirmaram que o tiro dispa-

rado contra o garoto ocorreu antes de o veículo parar. A informação foi dada pelo advogado dos PMs, Marcos Manteiga, ao SPTV, da TV Globo, e confirmada pelo ouvidor das polícias, Júlio César Fernandes Neves, que conversou com o advogado dos policiais militares.

Para o ouvidor das polícias, a versão foi alterada pelos PMs porque o depoimento inicial não havia sido comprovado pelo resultado parcial da pe-rícia, que apontou marca de apenas um disparo de arma de fogo no vidro do veículo, vindo no sentido de fora para dentro. “Mudaram a versão porque, daquele jeito, viram que estavam liquidados. Na tese antiga, eles seriam conde-nados porque não houve tiro naquele instante”, afirmou.

ESTADÃO CONTEÚDO - Na madrugada em que São Paulo teve a se-gunda menor temperatura de 2016, mais um morador de rua morreu, desta vez na calçada da Avenida Paulista, na Região Central. Na sexta-feira, um ho-mem que dormia na rampa de acesso à Estação Belém do metrô, na Zona Leste, também morreu possivelmente por causa da baixa temperatura.

De acordo com a Secre-taria da Segurança Públi-ca do Estado de São Paulo (SSP), o corpo de Adilson Roberto Justino foi achado

na Avenida Paulista por volta das 4h de ontem, sem sinais de violência física. Segundo uma testemunha, Justino morreu após apre-sentar convulsões.

O local passou por perícia e o cadáver foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML). Na madrugada de on-tem, a Capital teve mínima de 6,1ºC, afirmou o Institu-to Nacional de Meteorologia (Inmet). O índice é o segun-do menor de 2016, menor apenas do que os 5,5ºC regis-trados na última sexta-feira.

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ENTREVISTASão Paulo, segunda-feira, 13 de junho de 2016

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Criador do Sensacionalista fala sobre o humor no País

Metrô News - Qual o pa-pel do humor na sociedade?

Nelito Fernandes - Eu acho que o primeiro pa-pel do humor é fazer rir; é bom que o humor também faça refletir, provocar uma reflexão de forma bem--humorada, mas esse não deve ser o papel principal. O papel deve ser rir, você ter uma pausa no seu dia a dia, um respiro cômico, que é difícil muitas vezes por problemas econômicos, so-ciais. Parece óbvio e é, mas o humor também tem um papel transformador, refle-xivo, mas esse não é o papel real. Você tem outras fer-ramentas, como debates, partidos, ONGs. Se você faz humor só com objeti-vo de reflexão, você ten-de a ficar chato. O humor é uma crítica, mas não pode se transformar em um panfleto. Tem que ter espaço para o non sense, apenas para o que é engra-çado. Você acaba passan-do aquela mensagem com menos resistência.

O humor deve ter um li-mite, um parâmetro?

“difícil competir com a realidade”

Acho que sim. A gente tem uma resistência, pes-soas que dizem que o hu-mor não pode ter limite. Eu acho que o humor tem que ter uma liberdade, mas não pode passar dos direitos alheios. Hoje você não pode fazer piada com negro, com mulher, com gays. Já foi possível, mas não existe li-berdade absoluta, senão as pessoas podem entender que podem fazer o que vem na cabeça a qualquer hora.

Isso não pode prejudicar o trabalho do humorista?

O humorista não é um embaixador. Ele não tem uma imunidade social e é bom que seja assim. Du-rante anos se fez humor ti-rando sarro de minorias. A gente precisa avançar nisso. A gente precisa brincar com o que as pessoas escolhem ser, como o cara que esco-lheu ser corrupto, mas ou-tras não podem ser objeto de brincadeira. Todo mun-do já fez piadas com mino-rias, mas você precisa perce-ber que a sociedade muda, como a luta das mulheres. Não faz sentido mais.

Você acha que hoje a so-ciedade ficou politizada ou chata demais?

As duas coisas. A gente, uma vez, fez um cartaz, um banner, pela causa feminis-ta e, logo em seguida, usa-mos um ribbow no twitter que as cores originais não combinavam com a cor do Sensacionalista. Então a gente fez aquilo e mandou. Só que aí o símbolo femi-nino ficou negro e algumas pessoas começaram a dizer que aquele era um símbolo do feminismo negro e que

não podíamos usá-lo por-que não éramos negros. Não existe feminismo ne-gro ou branco. Existe femi-nismo. Existe um exagero, mas isso precisa ser rele-vado. É preciso que você realmente tenha essa ra-dicalização para que pare no meio termo, nem tanto lá, nem tanto cá. É como pedir um aumento. Você pede R$ 20o para conse-guir R$ 100. É um preço que se precisa pagar.

Como surgiu a ideia do Sensacionalista?

Em 2009 eu fui demitido do Casseta & Planeta e era muito fã do site The Onion. Eu resolvi fazer a mesma coisa aqui no Brasil. A gente já tem um histórico de site de humor com a linguagem jornalística. O Sensaciona-lista não é um site de men-tira, é um site de humor, com a sátira jornalística. A gente acaba virando fonte de informação primária de muitas pessoas.

Você já sofreu ameaças de processo ou agressão no Sensacionalista?

De agressão não, mas pro-cesso do Marco Feliciano a gente teve. As pessoas ainda sabem o que é humor. Você não vai ao circo dar porrada no palhaço, você ri.

O que tem mais efeito: a televisão ou a internet?

Os dois são complemen-tares. A internet, por ela ter uma frequência maior, con-segue tratar de assuntos que a TV não vai chegar e conse-gue ter um público, no caso do Sensacionalista, mais liga-do ao noticiário. Você pode ter um veículo total de nicho como, por exemplo, um site só de pessoas que gostam de hamster australianos. Você consegue falar com um pú-blico menor. Por outro lado, com a TV, você consegue atingir um público enorme com hora marcada.

As mazelas da política facilitam as piadas?

Não sei se ficou mais fácil, porque às vezes a situação é tão cômica que fica difícil fa-zer piada. É difícil fazer piada com algo que já é engraçado. A quantidade de assuntos aju-da, mas alguns assuntos, tão engraçados, te atrapalham, dificilmente você consegue fazer humor com o que já é engraçado; às vezes é difícil competir com a realidade.

Qual é a vantagem do Sensacionalista?

A vantagem do Sensa-cionalista é que a gente não precisa apurar, a gente pode sentar e inventar. A gente pode ver uma barrigada de um veículo e repetir e, depois que eles admitirem o erro, nós podemos sacanear eles.

Comédia - “Pensei em ser locutor, mas eu queria mesmo fazer graça”

eurico cruz - Nelito Fernandes é o criador do site ‘Sensacionalista’, conhecido por publicar sátiras jornalísticas sobre notícias veiculadas na grande mídia. A ideia surgiu baseada no site norte-americano The Onion. Além de Nelito, o Sen-sacionalista também conta com os sócios Martha Medonça, Leonardo Lanna e Marcelo Zorzanelli, e com os colaboradores: Bruno Machado e Rodolfo Rodrigo.

Nascido na Pavuna, no Rio de Janeiro, Fernandes pensava em ser locutor, mas sempre quis fazer graça. Jornalista por formação, já teve passagens pela ‘Revista Época’ e trabalhou também no Casseta & Planeta, como roteirista de humor, por três anos. Desde 2000 tentava ganhar a vida com trabalhos hu-morísticos, mas mesmo com a criação do Sensacionalista em 2009, parte de seu sonho só se tornou realidade em 2014, quando o site começou a ter mais audiência. “O humor cansa, tem sempre de se reinventar”, disse.

Na atual situação política do Brasil, Nelito contou que já foi chamado de coxinha, petralha e que muitas pessoas se baseiam em seus próprios conceitos para fazerem críticas. Ele ressalta que o Sensacionalista está além desses interesses políticos econômicos. “A gente já rejeitou colunas em determinados veículos, ajuda de partidos, rejeitamos determinados tipos de anúncios”, revelou.

REPRODUÇÃO VÍDEO

“A vantagem do Sensacionalista é poder aderir a uma ‘barrigada’ de um veículo e, depois de corrigido, sacanear o mesmo veículo”

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São Paulo, segunda-feira, 13 de junho de 2016

5SAÚDE

Dengue e Doença de Chagas são algumas das mazelas que demandam estudos

Muitas dúvidas - Zika vírus assola os brasileiros e traz vários sintomas, principalmente para bebês por causa da microcefalia e visão afetada

Fundo internacional traria avanços

Doenças ‘não tratadas’ já afetam 1 bilhãoAGÊNCIA BRASIL - Cerca de 1 bilhão de pessoas são afetadas por do-enças negligenciadas em todo o mundo, segundo a Iniciati-va Medicamentos para Doen-ças Negligenciadas (DNDi, da sigla em inglês), mas a falta de perspectiva de lucro afasta pesquisas para aprimorar e desenvolver o tratamento con-tra essas enfermidades. Pes-quisadores de diversas partes do mundo se reuniram no Rio de Janeiro, na semana passa-da, para discutir soluções para esse problema, na reunião de parceiros da DNDi.

Criada pela organização não-governamental Médicos Sem Fronteiras e pelo braço da Organização Mundial da Saúde que trata de doenças tropicais, a iniciativa buscou unir esforços com governos e o setor privado para desen-volver pesquisas.

A lista de 17 doenças negligenciadas inclui pro-blemas conhecidos dos bra-sileiros, como a dengue e a Doença de Chagas. Segundo a diretora médica regional da DNDi na América Latina, Ca-rolina Bastista, uma caracte-rística em comum entre mui-

tas dessas doenças é que os enfermos estão em camadas sociais mais desfavorecidas.

“São doenças que acome-tem pessoas que vivem em si-tuações de pobreza, em luga-res remotos e que despertam pouco interesse das grandes indústrias farmacêuticas”, disse Carolina, que explica como doenças mais conhe-cidas como a dengue ainda fazem parte da lista. “Apesar de ser muito conhecida e mi-diática, faltam ferramentas, tratamentos adequados e in-vestimento em vacinas”.

A pesquisadora destaca que muitas dessas doenças, como a Doença de Chagas, até têm tratamentos desenvolvi-dos, mas eles estão ultrapassa-dos, têm efeitos adversos for-tes e pouco se faz na iniciativa privada para que eles sejam modernizados. “A gente tem que sair dessa lógica e quebrar esse paradigma de que o que deve levar à inovação é o lucro. O que deve levar à inovação é o bem estar das pessoas”.

Apesar disso, ela destaca que a DNDi não espera que a iniciativa privada resolva o problema sozinha e cobra que os governos e a academia também se envolvam no de-bate. “Esse problema não vai ser resolvido por um ator só. Só pela indústria ou só pelo governo, ou só pelos pacien-tes. E, sim, por uma diversi-dade de atores, tentando pe-gar o que cada um sabe”.

A Fundação Oswaldo Cruz é uma das instituições funda-doras da iniciativa e o vice-pre-sidente de produção e inovação em saúde da entidade, Jorge Bermudez, conta que uma das soluções em discussão para viabilizar a pesquisa e desen-volvimento de tratamentos dessas doenças é a criação de um fundo internacional que disponibilizasse esses recursos.

“Não falamos apenas de doenças negligenciadas, mas falamos em populações ne-

gligenciadas, que têm que ter prioridade”, disse Bermudez, que defendeu que governos de países ricos contribuam para o fundo. Ele lembrou ainda que o objetivo do gru-po, além de tratar doenças negligenciadas, é contribuir para o acesso a medicamen-tos para outras doenças: “Não podemos apenas investir para que sejam tratadas as doenças negligenciadas e (as pessoas) acabem morrendo de câncer, diabetes e hipertensão”.

zika e medoA lista de doenças negli-genciadas recebe acrésci-mos à medida que pesqui-sadores identificam novos problemas que precisam ser enfrentados. Foi o caso da micetoma, uma infec-ção que causa inchaços e lesões nas pernas e atin-ge populações da África, América Latina e Ásia. A doença passou a integrar a lista há duas semanas.O vírus zika também está entre as doenças que po-dem ser acrescentadas na lista nas próximas reuni-ões. “Acredito que em um futuro bem próximo será adicionada”, afirma Caroli-na, que vê na virose muitas características em comum com as outras doenças.

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cidadeSão Paulo, segunda-feira, 13 de junho de 2016

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Assustador - 40% da população carcerária é de presos provisórios

O estudo Liberdade em Foco tem como base as informa-ções coletadas em um mu-tirão realizado em São Paulo no primeiro semestre de 2015. O levantamento cons-tatou que de 94% das prisões em flagrante foram converti-das em provisórias e apenas 26% das pessoas tiveram li-berdade provisória concedida ao longo do processo.Dados mais atuais, porém, apontam que a conversão de flagrantes em detenções temporárias caiu para 53%. Um dos motivos seria a im-plementação de audiências de custódia. Os autores da pesquisa concluem, ainda, que os números demonstram a “cultura de encarceramen-to em massa demonstrada pelo baixo índice de liberda-des alcançado”.

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85% dos presos não sabem o que assinaram em DPsEstadão ContEúdo - Um recente es-tudo realizado com 410 presos temporários do Centro de De-tenção Provisória I (CDP1) de Guarulhos mostrou que 85% não leram os documentos que assinaram nas delegacias e quase metade experimentou violência policial quando foi surpreendida em flagrante.

Conduzida pelo Instituto de Defesa de Direito de Defesa (IDDD), a pesquisa demonstra “a preferência do sistema pela população com pouco apare-lhamento e mínima (ou ne-nhuma) capacidade de ques-tionar o que se impõe (a eles)”.

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, até o último dia 6, 2.411 de-tentos estavam encarcerados no CDP1. 57% dos presos pro-

visórios da unidade têm entre 18 e 24 anos, 42% têm renda entre um e um salário míni-mo e meio, 66% são negros e 46% cursaram até o Ensino Fundamental. 58% não ti-nham antecedentes criminais.

As prisões provisórias, de acordo com a pesquisa, são usadas excessivamente, du-ram muito tempo - por volta de três meses - e são, em maio-ria, aplicadas a jovens, negros e pobres, de baixa escolarida-de e em empregos precários. Cerca de 40% da população carcerária brasileira está na condição de preso provisório, o equivalente a 250 mil pesso-as. O instituto buscou compre-ender o perfil dessas pessoas e avaliar possíveis abusos na aplicação da prisão provisória.

BETO MARTINS

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São Paulo, segunda-feira, 13 de junho de 2016

7ESPETÁCULOS

palavras cruzadas diretas Revistas coquetel 2014www.coquetel.com.br

ÁRIES: Ainda um período de disposição favorável e conciliatório nos assuntos amorosos, nas associações e no relacionamento humano. Algumas surpresas no ambiente.

TOURO: Período de máximo desenvolvimento dos relacionamentos íntimos. A reflexão a respeito da sua maneira de agir tenderá a trazer maior harmonia. Bons momentos.

GÊMEOS: É um dos dias mais negativos para assumir compromissos importantes, as assinaturas de papéis que possam comprometê-lo. Cuide da sua saúde. Atração pelo sexo oposto.

CÂNCER: Cuidado com disputas com a justiça. Não realize novos negócios, tome muito cuidado com acidentes e procure precaver-se contra os inimigos ocultos. Êxito no ocultismo.

LEÃO: Sua energia atual, aliada a sua persistência, poderá lhe proporcionar vantagens reais. Evite depender dos demais tomando suas próprias iniciativas. Bom pro amor.

VIRGEM: Influxos astrais excelentes para tratar de negócios novos. Submeta-se a testes psicológicos. Ótimo para associação, para mudar de emprego se o atual não o satisfaz.

LIBRA: Dia em que pela influência e colaboração dos amigos, vizinhos e dos superiores poderá realizar seus desejos. Muita coisa melhorará consideravelmente. Cuide da saúde.

ESCORPIÃO: Mais disposição para pensar em novas empresas ou especulações. Você sentirá uma forte necessidade de expressar suas ideias e projetos. Poderá atingir tudo o que deseja.

SAGITÁRIO: Dia benéfico. Favorabilidade em tudo o que pretenda realizar. Faça deste dia, um marco de esperanças, otimismo e felicidade. Procure vivê-lo intensamente. Ideal para o amor.

CAPRICÓRNIO: A influência astral lhe propicia feliz contatos com os pais, filhos, parentes e com pessoas de sua alta estima. Procure também, levar a uma palavra amiga aos mais necessitados.

AQUÁRIO: Dia em que receberá o auxílio de pessoas de posição superior. Sua moral deverá ser exaltada, bem como suas qualidades mentais e profissionais. Todavia, cuide bem do seu dinheiro.

PEIXES: Dia em que deverá tomar cuidado com estranhos, novas amizades, vizinhos e pessoas que são de sua inteira confiança. Só viaje se for de muita necessidade para evitar acidente.

21 MAR.20 ABR.

21 ABR.20 MAI.

21 MAI.20 jUN.

21 jUN.21 jUL.

22 jUL.22 AGO.

23 AGO.22 SET.

23 SET.22 OUT.

23 OUT.21 NOV.

22 NOV.21 dEz.

22 dEz.20 jAN.

21 jAN.19 fEV.

20 fEV.20 MAR.

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TONY AUAD E OS bASTiDOrES DA Tv

Hoje eu inicio a mi-nha coluna comentando o adiantamen-to da produção do programa “Adnight”, com Marcelo Adnet, que será exibido as quintas-feiras na Globo a partir do mês de julho. A equipe vem se reunindo pratica-mente todos os dias para definir os qua-dros e as atrações do programa. Entre os roteiristas contratados está o ex-vj da MTV Juliano Eurico. Duas figuras populares da internet também estão sendo contratadas.

A ideia é que a atração não seja apenas um programa de entrevistas. O convidado terá de participar de alguns jo-gos com o apresentador que, aliás, usará terno. Dentro do programa haverá ainda um espaço para sátiras e um monólogo de humor. Essa ideia da Globo poderá dar um grande resultado de audiência para a emis-sora e, com isso, alavancar mais a linha de humor na grade de programação.

Até porque seu principal progra-ma nesse segmento, “Zorra Total”, é muito ruim. Mesmo sendo reformulado não con-segue ter uma linguagem de texto mais popular. Aliás, não se consegue rir dos quadros pela forma que eles vêm sendo apresentados. Haveria necessidade de se popularizar mais em todos os aspectos. Programas desse gênero têm que prender o telespectador diante da telinha como, por exemplo, “A Praça É Nossa”, do SBT.

O programa já está há muitos anos no ar, vindo de pai para filho, mas com

renovações constantes, não só no elenco, como também nos quadros apresentados. Carlos Alberto de Nóbrega é inteligente e conhece bem o produto que ele tem na mão e, por essa razão, o programa vem, de um modo geral, crescendo gradativamen-te. Tudo em decorrência de textos bem produzidos e bem interpretados.

Se a Globo terá Marcelo Adnet, a Record também terá seu talk show com Fábio Porchat, que deve ir para o ar a par-tir do mês de agosto. Muito embora não tenha o nome da atração definida, o pro-grama será diário com dois convidados de segmentos diferentes. O horário a emis-sora ainda não divulgou, porém há infor-mações seguras que deverá ser apenas nos finais das noites.

O cantor Biel vem polemizando muito a sua vida pessoal. Com apenas 20 anos, ele foi acusado de assédio sexual. Entretan-to, na semana passada, ele atropelou uma motociclista em Lorena, no interior de São Paulo. A jovem de 22 anos, em depoimen-to na delegacia, acusa o cantor de não ter prestado socorro. O pai de Bil, Sérgio Ro-drigues, disse que ele não viu a moça.

Baseado em toda essa confusão, Biel postou nas redes sociais um vídeo pe-dindo desculpas, principalmente para uma repórter que o acusa de assédio sexual.

Foi muito bonita a festa de forma-tura de Sasha. Xuxa procurou realizar todos os sonhos da filha, inclusive dando à sua filha um vestido de R$ 30 mil. O deta-lhe disso tudo foi que ela não permitiu a en-trada dos seguranças dentro do salão aonde realizava a festa. Sasha embarca nesta se-mana para os EUA, onde vai estudar Moda.

Frase final: “É melhor se enganar agindo, do que se negar a agir.”

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ESTAÇÃO EMPREGOSão Paulo, segunda-feira, 13 de junho de 2016

8

“Não imaginava chegar aonde eu estou agora”

Programa de estágio para 3ª idadeCom a recente divulgação

do IBGE relacionada à dimi-nuição das taxas de natalida-de e aumento da expectativa de vida no Brasil, as pessoas parecem finalmente conven-cidas de que não somos mais um País tão jovem quanto acreditávamos.

No Brasil, o idoso traba-lha. Atualmente são cerca de 6,6 milhões de pessoas economicamente ativas.

Aqui, um idoso tem 60 anos ou mais e já que con-sideramos igualmente a pes-soas de 75 ou 90 anos.

Isso nos traz de volta o questionamento de sempre: afinal, o trabalho, para um idoso, é necessidade ou sen-tido de existência?

Para quem assistiu o filme “Um senhor estagi-ário” a resposta é fácil. O sentido da vida volta com o trabalho e a experiência

demonstra ser boa para os dois lados, idoso e empresa.

Alguns mais céticos po-derão argumentar que num filme as coisas podem ser colocadas de forma roman-ceada e que nem sempre o idoso será diplomata, pa-ciente e inteligente. Afinal, estamos falando de pesso-as. O que as diferencia é a quilometragem, mas pesso-as são pessoas e podem ser boas, fofoqueiras, simpáti-cas ou preguiçosas.

Pessoas podem se adaptar ou não à cultura de uma em-presa, independente da idade que tenham. Por isso, é im-portante que a empresa tenha um Programa de Diversidade.

Não basta seguir a onda e contratar pessoas mais ve-lhas: a empresa precisa estar preparada para recebê-las.

Além disso, estes ido-sos precisam ser seleciona-dos dentro dos parâmetros culturais da organização. E mais: devem participar de um programa de inte-gração, ser acompanhados, treinados e avaliados.

Por fim, não podemos es-quecer que, no Brasil, o traba-lho é uma necessidade para a maioria dos idosos. Necessi-dade financeira mesmo! Por-tanto, implantar um Progra-ma de Estágio Sênior pode ser um belo diferencial no Balan-ço Social de sua empresa.

Fran Winandy é psicóloga com MBA em RH e mestrado em Gestão Humana e Social nas Organizações. Com 30 anos de experiência na área de RH, é sócia de consultoria, professora de pós-graduação e especialista no tema Diversidade Etária.

Na amistosa interação entre pessoas de ge-rações diferentes, no contato entre o moderno e o obsoleto, o fil-me “Um Senhor Estagiário” nos traz alguns pontos interessantes para reflexão sobre a possibilidade de se implantar programas semelhantes em nossas organizações.

Paisagista: Profissional que projeta jardins privados ou públi-cos, praças, parques, áreas comuns em edifícios, zoológicos, can-teiros, espaços de lazer e recreação. Trabalha com desenvolvimento, gestão e manutenção de projetos e designs de espaços naturais e urbanos. Deve ter visão artística, visão de projeto, metodologia, dinamismo e responsabilidade. Existem muitos cursos técnicos que dão bases para que o profissional exerça a profissão

P R O F I S S Ã OM E U P R I M E I R O E M P R E G O

Executiva começou a carreira como instrutora de informáticaRaphael pozzi - Hoje coordena-dora de atendimento e re-lacionamento com clientes da Mega Sistemas Corpo-rativos, Juliana Wilson era instrutora de informática em Porto Feliz, cidade pró-xima a Sorocava, quando tinha 16 anos e não conhe-cia nada do mundo. “Como eu morava em cidade pe-quena, não tinha tantos so-nhos altos”, disse.

Alguns anos depois, Ju-liana foi para Itu, um muni-cípio próximo, para partici-par de um processo seletivo da Mega para recepcionista. “Eu pedi que, se a vaga fosse minha, eu tivesse oportuni-dade de crescimento dentro da empresa”, afirmou a exe-cutiva, que conhecia a insti-tuição de longe e sabia que eles ofereciam um plano de carreira aos colaboradores.

Quatro meses depois,

Juliana foi promovida para assistente de projetos. “Co-mecei a conhecer mais o mundo do segmento, tive contato com consultores e clientes”. Ela ficou por um ano nesta função. Promovi-da novamente, ela iniciou seus trabalhos na área de su-porte. “Achei que não conse-guiria chegar à área de ges-tão”, afirmou. No período, ela se formou em Direito.

Em 2010, Juliana entrou na gestão de equipes de su-porte. “Consegui me encai-xar. Dentro dessa função, já passei por diversas mudan-ças, mas sempre na mesma área”, comentou. “Minha dica para quem quer cres-cer na carreira é ter per-sistência”, disse. Hoje ela cursa pós-graduação em Di-reito Tributário. “Ninguém tira o conhecimento que a gente adquire”, atesta.

Ficha técnica: Juliana WilsonIdade: 36 anosEmprego atual:Coordenadora de atendimento daMega Sistemas Corporativos

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Por Fran Winandy

https://br.linkedin.com/in/franacalantis/pt

MundoCorporativo

Não basta seguir a onda e contratar pessoas mais velhas. É preciso recebê-las bem

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Page 9: Metro News   13/06/2016

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Luto - DJ Ray Rivera animava a boate e abraçou amigo após tiroteio

Drama - Populares tentaram chegar próximo da boate alvo da tragédia

O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) assumiu ontem a autoria do massacre em uma casa noturna frequentada pelo público LGBT em Orlando, no Estado da Flórida, que deixou 50 mortos e ao menos 53 feridos, informou a agên-cia de notícias Amaq, ligada aos jihadistas.“O ataque armado cometido em uma boate de homos-sexuais na cidade de Orlando, no Estado americano da Flórida (...) foi cometido por um combatente do Estado Is-lâmico”, afirmou a Amaq em comunicado.Segundo a rede de televisão NBC News, pouco antes de atirar, Mateen ligou para o serviço de emergências 911 e declarou lealdade EI. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, qualificou o ataque como um “ato de ter-rorismo e ódio”. Apesar do que diz o Estado Islâmico, o pai de Omar Mateen, Mir Seddique, descartou os motivos religiosos para a ação e apontou para homofobia do filho. “Isto não tem nada a ver com a religião”, disse o pai em declarações à NBC News, nas quais indicou que seu filho ficou transtornado.

estado islâmico assume ato

foram atingidos pelo atirador terrorista

53 feridos

Terror mata 50 em Orlando

Polícia achava que houvesse explosão

ELAINE PATRICIA CRUZ / ABR

PHELAN M. EBENHACK / ASSOCIATED PRESS / AE

JOE BURBANK / ASSOCIATED PRESS / AE

ESTADÃO CONTEÚDO - O ameri-cano e filho de afegãos Omar Mateen, de 29 anos, foi identificado pela polícia como o autor do atentado de ontem na casa nortuna Pul-se, na Flórida, no que está sendo tratado nos Estados Unidos como o pior ataque a tiros da História do País. Localizado na cidade de Or-lando, o local é frequentado pelo público LGBT. Durante o ataque, 50 pessoas foram mortas e ao menos 53 fi-caram feridas, incluindo o próprio atirador.

Por volta das 2h locais (3h em Brasília), Omar chegou ao local armado com um fuzil e uma arma de pequeno porte, além de um “dispositivo” ain-da não identificado. Ele en-trou abrindo fogo no estabe-lecimento e um policial que trabalhava como seguran-ça revidou a ação com tiros.

Omar Mateen chegou a fa-zer reféns na casa noturna. Por volta das 5h (6h em Brasília), ele foi morto por uma agente da SWAT, elite da polícia ame-ricana, informou o chefe da polícia de Orlando, John Mina.

“Às 5h desta manhã foi tomada a decisão de res-gatar as vítimas mantidas reféns no local. Nossos po-liciais trocaram tiros com o suspeito. O suspeito está morto”, disse Mina em uma entrevista coletiva.

Dezenas de viaturas poli-ciais, incluindo uma equipe da SWAT, ocuparam a área próxima à casa noturna. Pelo menos duas caminho-netes da polícia foram vistas levando o que seriam as ví-timas ao Hospital Orlando Regional Medical Center.

Inicialmente, a polícia dis-se em sua conta no Twitter que o barulho ouvido perto do lo-cal do atentado teria sido uma “explosão controlada”.

Um dos frequentadores da casa noturna, Rob Rick, contou que o ataque teve iní-cio por volta das 2h da ma-nhã, pouco antes do encerra-mento da festa. São Paulo - Diversas pessoas fizeram uma vigília na Avenida Paulista

Page 11: Metro News   13/06/2016

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especialSão Paulo, segunda-feira, 13 de junho de 2016

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Tecnologia - Material de última geração faz a captação das imagens

Impressionante - Criaturas marinhas mostram suas belezas, naturalmente, em seus habitats naturais

Desde janeiro, a página da OOI está aberta a qualquer usuário interessado em acessar os dados gratuitamente e os dados são transmitidos em tempo real. No portal, agora é possível assistir a transmissões ao vivo em alta definição de fontes hidrotermais, por exemplo, fissuras no fundo do mar que ainda são tidas como um mistério para a ciência.A expectativa é que as informações sejam usadas por professores para ensinar conceitos oceanográficos a estudantes e que também ajude na administração pesqueira, podendo ser consultadas por pescadores que queiram saber as condições do mar para planejar a atividade.

Acesso grátis pelA internet

Segredos do mar ficam disponíveis permanentemente

fotos: reprodução vídeo

AGÊNCIA BRASIL - Desde a semana passada muitos dos segredos dos oceanos estão acessíveis 24 horas por dia, sete dias por semana, para cientistas, edu-cadores e qualquer pessoa que tenha acesso à internet. Após dez anos do projeto que demandou investimentos de quase US$ 400 milhões, a Iniciativa de Observatórios Oceânicos (OOI, na sigla em inglês), criada pela Fundação Nacional de Ciência dos Esta-dos Unidos, vai garantir pre-sença científica permanente nos oceanos.

A rede de plataformas e sensores da OOI rastreia pro-priedades físicas, químicas, geológicas e biológicas do fun-do e da superfície do mar e gera dados em tempo real. O projeto inclui robótica subma-rina, cabos de fibra ótica e ins-trumentação especializada.

A OOI tem 83 plataformas com mais de 830 instrumen-tos espalhados em sete matri-zes oceânicas localizadas no Atlântico e no Pacífico. Cada

plataforma tem uma combi-nação de aparelhos que geram milhares de informações cien-tíficas, como temperatura e sa-linidade, entre muitas outras. A OOI instalou um observa-tório no chão tectonicamente ativo no norte do Pacífico, ou-tros próximos às costas leste e oeste dos EUA e quatro em locais de alta latitude, perto da Groenlândia, do Alasca, da Ar-gentina e do Chile.

De acordo com a OOI, a inovação da iniciativa está no fato de garantir presença cien-tífica permanente nos ocea-nos, o que pode revolucionar o conhecimento oceanográfi-co como aconteceu há déca-das com a atmosfera terrestre. O objetivo do projeto é que os dados aumentem a com-preensão de cientistas sobre terremotos e mudanças nas placas tectônicas e permitam a pesquisadores conhecer es-pécies que vivem em fontes hidrotermais e entender fenô-menos climáticos e meteoro-lógicos como o El Nino.

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Lucas Figueiredo / MoWa Press

ESPORTESSão Paulo, segunda-feira, 13 de junho de 2016

www.metronews.com.br Distribuição Gratuita nas Estações do Metrô

Seleção Brasileira passa vergonha novamente e cai na primeira fase da Copa América Centenário com derrota para o Peru por 1 a 0. Pressão por demissão de Dunga aumenta com fracasso. Pág. 4

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esportesSão Paulo, segunda-feira, 13 de junho de 2016

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palmeiras 1

corinthians 0

Fernando Prass; Tchê Tchê, Thiago Martins, Edu Dracena e Zé Roberto; Thiago Santos, Jean e Moisés (Matheus Sales); Roguer Guedes (Cleiton Xavier), Gabriel Jesus e Dudu (Rafael Marques). Técnico: Cuca.

Walter; Fagner, Felipe, Yago e Uendel; Cristian (Maycon), Bruno Henrique e Guilherme (Danilo); Giovanni Augusto, Luciano (Luciano) e Marqui-nhos Gabriel. Técnico: Tite.GOL - Cleiton Xavier, aos 2 minutos do segundo tem-po. ÁRBITRO - Raphael Claus (SP). CARTÕES AMA-RELOS - Giovanni Augusto, Cristian, Felipe, Jean, Zé Roberto, Edu Dracena, Fagner e Moisés. PÚBLICO - 39.935 torcedores. RENDA - R$ 2.763.659,36. LOCAL - Allianz Parque, em São Paulo.

Para extravasar - Cleiton Xavier comemora o 1º gol dele no Brasileiro; Verdão sobe para 2º lugar na tabela

Recorde e vitória do Verdão em casa

Cleiton Xavier entra e decide clássico

CESAR GRECo / AG PALMEiRAS / DivULGAçãoResultados do

bRasileiRão 2016

Zona de classificação para a Libertadores Zona de rebaixamento

pG: Pontos ganhos; V: vitórias; D: Derrotas; Gp: Gols pró; sG: Saldo de gols;

CLASSIFICAÇÃO

sábado Internacional 3 x 1 América-MG Ponte Preta 2 x 1 Chapecoense Fluminense 1 x 1 Grêmio São Paulo 1 x 2 Atlético-PR

ontem Botafogo 1 x 1 Vitória Coritiba 3 x 2 Sport Palmeiras 1 x 0 Corinthians Atlético-MG 2 x 3 Cruzeiro Figueirense 1 x 0 Flamengo Santa Cruz 0 x 2 Santos

Time PG V D GP SG

1 Internacional 16 5 1 8 5

2 Palmeiras 15 5 2 14 7

3 Grêmio 14 4 1 11 6

4 Corinthians 13 4 2 10 5

5 Santos 10 3 3 9 3

6 Flamengo 10 3 3 7 0

7 São Paulo 10 3 3 6 0

8 Ponte Preta 10 3 3 7 -2

9 Atlético-PR 10 3 3 7 -3

10 Chapecoense 10 2 1 11 2

11 Fluminense 10 2 1 6 0

12 Figueirense 9 2 2 7 0

13 Vitória 9 2 2 8 -2

14 Santa Cruz 8 2 3 11 2

15 Cruzeiro 8 2 3 8 -3

16 Coritiba 7 2 4 10 -3

17 Atlético-MG 7 1 2 10 -3

18 Sport 5 1 4 8 -4

19 América-MG 5 1 4 6 -5

20 Botafogo 5 1 4 4 -5

ESTADÃO CONTEÚDO - No dia que em celebrou 23 anos da con-quista do título que simbo-lizou o fim do jejum, o do Campeonato Paulista de 1993 sobre o Corinthians, o Pal-meiras voltou a derrotar seu maior rival, desta vez por 1 a 0, em um grande clássico no Allianz Parque, ontem.

Foi um casamento per-feito para o estádio que teve sua quebra de recorde de pú-blico (39.935 pessoas) numa tarde de torcida única. A are-na empurrou o Palmeiras à vitória no segundo tempo, quando o jogo foi decidido, logo aos 2 minutos, com um gol de Cleiton Xavier, que en-trara no intervalo.

O resultado fez com a equipe de Cuca superasse a de Tite na classificação do Campeonato Brasileiro e al-cançasse a segundo coloca-ção, com 15 pontos, apenas um atrás do líder Internacio-nal O Corinthians, apesar da derrota, continua no G4, em quarto lugar, com 13 pontos.

O clássico começou em alta rotação, com muita movimen-tação. E o Palmeiras logo mos-trou seu poder de fogo. Melhor em campo, criava mais e não deixava o Corinthians jogar. O time de Tite havia perdido sua melhor qualidade, o to-que de bola. Sintoma da mar-cação imposta pela equipe de Cuca. Moisés e Tchê Tchê comandavam a armação do Palmeiras, enquanto o Corin-thians se via refém da ligação direta, sem que a bola passasse pelo meio de campo.

Não foi à toa que o Pal-

meiras quase chegou ao gol logo aos 8 minutos. Tchê Tchê deixou Gabriel Jesus sozinho graças a uma linda enfiada de bola. Mas o jovem atacante não percebeu que Felipe estava em seu encalço. O zagueiro do Corinthians travou a bola na hora certa.

O Corinthians respondeu rápido com Bruno Henrique, mas Fernando Prass tirou e evitou um gol de Luciano. Tite alternava o posicionamento de Giovanni Augusto com Mar-quinhos Gabriel, mas mesmo assim não levava perigo.

O jogo ficou até violento, pegado, e com o Corinthians cometendo faltas duras que renderam ao time três car-tões amarelos, dois deles com objetivo de parar Gabriel Je-sus. O clássico ficou feio.

A estratégia de Cuca para mudar o Palmeiras de certo. O técnico acertou na subs-tituição no intervalo: sacou Roger Guedes, muito mal no clássico, e colocou Cleiton Xa-vier. Só levou dois minutos para Cleiton abrir o placar.

Dudu foi o armador e dei-xou Moisés frente a frente com Walter, que defendeu um chute forte, mas deu re-bote. Cleiton teve a tranqui-lidade necessária para cabe-cear e colocar a bola para dentro do gol: 1 a 0.

O Corinthians sofreu o gol e deu o contra-ataque para o Palmeiras. Os dez minutos do segundo tempo transformaram o clássico. Para melhor. Guilherme po-

deria ter empatado, não fos-se a trave. Mas Walter tam-bém trabalhou e fez pelo menos uma defesa compli-cada em chute de Gabriel Je-sus. O ataque do Palmeiras, rápido e eficiente, acelerou o jogo e quase ampliou.

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São Paulo, segunda-feira, 13 de junho de 2016

3esportes

santa cruz 0

santos 2

Thiago Cardoso; Léo Moura, Neris, Danny Mo-rais e Thiago Costa; Alex Bolaño (Leandrinho), João Paulo, Fernando Gabriel (Daniel Costa) e Lelê; Arthur e Bruno Morais (Wallison). Técnico: Milton Mendes.

Vanderlei; Victor Ferraz, Luiz Felipe, Gustavo Henrique e Zeca; Renato, Thiago Maia, Vitor Bue-no e Léo Citadini (Serginho); Paulinho (Ronaldo Mendes) e Joel (Elano). Técnico: Dorival Junior. GOLS - Zeca, aos 45 minutos do primeiro tempo; Joel, aos 19 do segundo. ÁRBITRO - Elmo Alves Rezende (GO). CARTÕES AMARELOS - Pauli-nho e Wallyson. PÚBLICO - 16.464 pagantes. RENDA - R$ 182.805,00. LOCAL - Estádio do Arruda, em Pernambuco (PE). Bom jogo - Com gol e assistência, Joel se destacou no ataque do Santos

Tricolor corre o risco de perder Kelvin por lesão

Peixe vence Santa Cruz no Arruda e já é 5ºOLÍMPIO NETO / ELEVEN / AE

ESTADÃO CONTEÚDO - Não faz muito tempo, ele perdeu a oportu-nidade de ser titular ao con-trair caxumba. Reserva do goleador do Santos, Joel sabe que dificilmente terá muitas oportunidades. Mas final-mente o camaronês pôde curtir um dia de protagonista na vaga de Ricardo Oliveira. Ontem, em jogo de pouco bri-lho, o atacante foi decisivo no importante triunfo, por 2 a 0 sobre o Santa Cruz, ao dar assistência no primeiro gol e depois deixar sua marca.

Este foi o primeiro triun-fo santista como visitante neste Brasileirão. E o segun-do levando em consideração a competição toda de 2015. Sim, o Santos sofre para ga-nhar como visitante. Ainda mais com ausências impor-tantes no setor ofensivo.

Foi um jogo de ataques provisórios no Arruda, já que Santos e Santa Cruz entra-ram com desfalques de peso:

ESTADÃO CONTEÚDO - O departa-mento médico lotado vem sendo uma dor de cabeça para Edgardo Bauza no São Paulo. E a situação pode pio-rar. Kelvin sentiu dores na coxa, na derrota para o Atlé-tico-PR, por 2 a 1, no último sábado, no Morumbi, e preci-sou ser substituído. Destaque do setor ofensivo, o atacante passará por exames para sa-ber a gravidade da lesão.

Nas últimas rodadas, o treinador sofreu com des-falques de vários jogadores para escalar sua equipe. Hu-dson, Michel Bastos, Mena e Wesley estão machucados. Ganso e Rodrigo Caio estão servindo à Seleção Brasileira na Copa América Centenário.

“No banco tínhamos cinco ou seis jogadores com menos de 20 anos. É outra história. Esperamos que os jogadores se recuperem para se junta-

rem ao grupo o quanto an-tes”, argumentou Bauza após o revés para os paranaenses.

Outra baixa constante na equipe é Jonathan Cal-leri. Depois de perder qua-tro jogos por conta de um desconforto muscular e de uma ida à Europa para tirar passaporte, o argen-tino voltou a ficar fora de combate da última rodada do Brasileirão por conta de um problema pessoal - o falecimento de seu melhor amigo em um acidente de moto na cidade de Buenos Aires, na Argentina.

O clube volta a campo nesta quarta-feira, contra o Vitória, pressionado para voltar a vencer como man-dante. Até agora no Brasilei-rão foram três partidas em casa, sendo duas derrotas e apenas uma vitória, no clás-sico contra o Palmeiras.

suas duplas ofensivas titula-res, formadas por Gabriel (na Seleção) e Ricardo Oliveira (machucado), e Keno e Grafi-te (também lesionados) esta-vam de fora. E com times sob pressão. Apesar de a compe-tição ainda estar no começo, ficar para trás nunca é bom. E as duas equipes estavam na rabeira da competição - pau-listas em 15º e pernambuca-nos na 13ª colocação.

Ataque sensação do iní-cio da competição (fez qua-tro gols em duas partidas), o Santa Cruz mostrou que não tinha reposição à altura. Em casa, chutou só uma fez no gol até o intervalo. Já que os atacantes não estavam muito dispostos a atacar, o lateral Zeca então resolveu se arris-car. Recebeu uma ‘escorada’ de Joel e, de primeira, sem deixar a bola pingar, fez um golaço para salvar uma etapa de dar sono no Arruda. Uma pintura no minuto final.

Enfim, o Santa Cruz acor-dou. Arthur assustou Van-derlei logo aos 2 minutos. Arrancou o “uh” da galera. Aos cinco, o goleiro santista trabalhou na bomba de Fer-nando Gabriel. Os paulistas é quem pareciam adormeci-dos. Num raro contragolpe na fase final, Joel recebeu de Vitor Bueno e sacramentou a vitória. Se não foi brilhante, ao menos o Santos soube se defender e traz importantes três pontos na bagagem.

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esportesSão Paulo, segunda-feira, 13 de junho de 2016

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BRASIL 0

PERU 1

Alisson; Daniel Alves, Miranda, Gil e Felipe Luis; Elias, Renato Augusto, Willian, Lucas Lima e Phillippe Coutinho; Gabriel (Hulk). Téc-nico: Dunga.

Gallese; Corzo, Rodríguez, Ramos e Trauco; Bal-bín (Yotún), Vílchez, Pollo e Flores (Ruidiaz); Cue-va (Tapia) e Guerrero. Técnico: Ricardo Gareca.

GOL - Ruidiaz, aos 29 minutos do segundo tempo. ÁRBITRO - Andres Cunha (Fifa/URU). CARTÕES AMARELOS - Lucas Lima e Renato Augusto. PÚBLICO - 36.187 pagantes. RENDA - Não disponível. LOCAL - Gillette Stadium, em Boston (Estados Unidos).

Desespero - Alisson põe as mãos na cabeça quando Andres Cunha valida gol ‘de braço’ de Ruidiaz, do Peru

Pé quente - Hamilton conquistou a quinta vitória dele em Montreal

Seleção perde e está eliminada na 1ª fase

Gol irregular garante vaga para o Peru

Ferrari vacila e Hamilton ganha GP do Canadá

LUCAS FiGUEiREDo / MoWA PRESS

FoTo STUDio CoLoMBo / PiRELLi

Aos 29 minutos da 2ª eta-pa, num contra-ataque, Rui-diaz, que havia entrado pouco antes, marcou o gol do Peru, num lance polêmico. Houve a impressão de que tocou para as redes com a mão. Mas após muita reclamação dos brasilei-ros e do juiz uruguaio Andres Cunha claramente consultar

ESTADÃO CONTEÚDO - A Seleção Brasileira não para de dar vexame. Ontem, conseguiu a façanha de ser eliminada na primeira fase da Copa Améri-ca Centenário, ao perder para o Peru por 1 a 0, em Foxbo-rough, e ficar em humilhan-te terceiro lugar no Grupo B, com apenas quatro pontos. A desclassificação vai represen-tar, com quase toda certeza, o fim do ciclo de Dunga no comando. A demissão deve ser confirmada nos próximos dias pelo presidente da CBF, Marco Polo Del Nero.

O técnico nas próximas rodadas das Eliminatórias e na Olimpíada será outro. Tite, do Corinthians, é cota-do para assumir o cargo.

O jogo de ontem foi mais uma página rasgada na His-tória de uma Seleção que um dia foi gloriosa. Uma Seleção que numa Copa do Mundo em casa levou um 7 a 1 da Alemanha. E que nas duas últimas Copas América, a do ano passado sob o comando de Dunga, não passara das quartas de final. Mas con-tra o Peru deu para perceber

alguém que não estava em campo, confirmou o gol.

A consulta ao árbitro de ví-deo está em fase de testes au-torizado pela International Bo-ard. Mas é usada em algumas competições. A Copa América não faz parte da relação e a Conmebol não confirmou se obteve autorização para usá-lo.

que o fundo do poço ainda não havia chegado.

Dunga pagou o preço da indecisão, de não saber mon-tar o time e de fazer opções erradas ao escalar e ao trocar a equipe. Não adianta recla-mar dos seis cortes que foram feitos em relação à convoca-ção inicial, aos problemas na preparação. Um time que só consegue ganhar do Haiti não tem desculpa.

Desde 1987 que o Brasil não saía na primeira fase de uma Copa América. Ontem, como se viu na eliminação nas quartas de final da Copa da África do Sul, em 2010, Dunga estava passivo, incré-dulo na beira do campo. Ele não sabia o que fazer com o time, como mudá-lo. Aceitou sem reagir ao domínio peru-ano no segundo tempo.

Se no primeiro tempo o rendimento da Seleção foi razoável, no segundo a equipe esteve irreconhecí-vel. O time errava passes, marcava mal e dava espaço para o Peru, que foi para cima, animando a torcida, sempre disposta a apoiar.

ESTADÃO CONTEÚDO - Um erro de estratégia da Ferrari no GP do Canadá de Fórmula 1 custou o que poderia ser a primeira vitória de Sebastian Vettel na temporada e ainda ajudou Lewis Hamilton a cruzar a li-nha de chegada em primeiro, acirrando a briga pelo Mun-dial de Pilotos. Ontem, o bri-

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h31min05s296 2 - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 5s011 3 - Valtteri Bottas (FIN/Williams), a 4s422 4 - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 53s020 5 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 62s093 6 - Kimi Räikkönen (FIN/Ferrari), a 63s017 7 - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 63s634 8 - Nico Hulkenberg (ALE/Force India), a uma volta 9 - Carlos Sainz (ESP/Toro Rosso), a uma volta 10 - Sergio Perez (MEX/Force India), a uma volta 11 - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a uma volta 12 - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a uma volta 13 - Esteban Gutierrez (MEX/Haas), a duas voltas 14 - Romain Grosjean (FRA/Haas), a duas voltas 15 - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a duas voltas 16 - Kevin Magnussen (DIN/Renault), a duas voltas 17 - Pascal Wehrlein (ALE/Manor), a duas voltas 18 - Felipe Nasr (BRA/Sauber), a duas voltas 19 - Rio Haryanto (IND/Manor), a duas voltas

NÃO COMPLETARAM: Felipe Massa (BRA/Williams) Jolyon Palmer (ING/Renault) Jenson Button (ING/McLaren)

resultado final do GP do Canadá

tânico venceu pela quinta vez em Montreal e encostou de vez no líder Nico Rosberg, seu companheiro de Mercedes.

Em uma tarde ruim para os brasileiros, Felipe Massa (Williams) abandonou a pri-meira corrida na temporada com problemas na unidade de potência, e Felipe Nasr (Sau-

ber) foi o 18.º colocado.Apesar de ter saltado na

frente e de ter um carro efi-ciente com possibilidades de vencer a prova, Vettel sofreu com a estratégia escolhida pela Ferrari de duas paradas, em vez de “marcar” Hamilton que vinha atrás e com ritmo mais lento. O britânico foi uma vez apenas aos boxes, reassumiu a ponta na segunda troca de pneus do alemão, e não foi ameaçado até o final.

Após cruzar a linha de che-gada Lewis Hamilton home-nageou Muhammad Ali e, via rádio, repetiu o bordão do bo-xeador morto na semana pas-sada: “Voe como uma borbo-leta, ferroe como uma abelha”. Ao descer do carro, ele imitou a esquiva característica de Ali.

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GUIA DO VESTIBULARSão Paulo, segunda-feira, 13 de junho de 2016

www.metronews.com.br Distribuição Gratuita nas Estações do Metrô

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2 São Paulo, segunda-feira, 13 de junho de 2016

Resultado está disponível na internet. Para ver o resultado, é preciso número de inscrição

Na procura - Candidatos sempre esperam encontrar nome na lista

Marcos santos / UsP IMagens

AGÊNCIA BRASIL - Os estudantes selecionados no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) podem fazer a matrícula nas instituições de ensino. O prazo vai até o dia 14. O estudante deve verificar, na instituição de ensino em que foi aprovado, o lo-cal, horário e os procedi-mentos para a matrícula.

O resultado está disponí-vel para consulta na página do programa, na internet. Para acessar o resultado, o estudante precisa do núme-ro de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015 e da senha.

O Sisu seleciona candida-tos às vagas em universida-des federais e institutos fe-derais de Educação, Ciência

Está aberto o prazo para aqueles que não foram selecio-nados se inscreverem na lista de espera do programa. Isso pode ser feito até o dia 17 de junho. Os candidatos na lista começarão a ser convocados a partir do dia 23 de junho.

Para participar da lista, o candidato deve acessar

o sistema e, em seu bole-tim, clicar no botão que corresponde à confirmação de interesse em participar da lista de espera do Sisu. É importante certificar-se de que sua manifestação foi registrada. Ao finalizar a confirmação, o sistema emitirá uma mensagem.

Lista de espera termina no dia 17

e Tecnologia com base na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Pu-deram participar do Sisu os estudantes que fizeram o Enem de 2015 e não tira-ram 0 na redação.

Nesta edição foram ofer-tadas 56.422 vagas, em 65 universidades federais e es-taduais e institutos federais.

Matrículas do Sisu já começaram e vão até o dia 14

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3GUIA DO VESTIBULAR

Estudantes têm dúvidas se focam na Fuvest ou priorizam as atenções para o estilo do Enem

Pesquisa - Leitura de livros, dos mais diversos segmentos, é item natural para quem presta vestibular

De acordo com o espe-cialista, a instituição aca-dêmica é a que mais demo-ra a se atualizar dentro da sociedade. “Nas visitas que fazemos aos colégios, ve-mos um movimento, ainda

que pequeno, de colégios tentando melhorar a qua-lidade de ensino”, disse. Esse aperfeiçoamento deve acontecer através do traba-lho de atividades e compe-tências, para ele. “Isso tam-

bém passa pela formação de professores. As universi-dades formam físicos, bió-logos, historiadores. As dis-ciplinas têm que conversar, porque a sociedade funcio-na dessa forma”, concluiu.

Vestibular e Enem: conheça as diferençasRaphael pozzi - O Exame Nacio-nal do Ensino Médio (Enem) será realizado em novembro e os estudantes já estão se preparando para a prova. Na mesma época, os vestibulares tradicionais, como a Fuvest, também tomam conta da rotina dos jovens. Para o co-ordenador pedagógico do Sis-tema de Ensino pH, Fabrício Cortezi, o Enem tem se torna-do cada vez mais difícil.

“A diferença entre um e outro é que o vestibular é mais segmentado, as ma-térias não se conversam. Hoje, no Enem, as questões se comunicam. O exame é feito por áreas de conheci-mento”, explicou.

O Enem é separado em Matemática e Suas Tecnolo-gias, que abrangem medidas, álgebra e interpretação de gráficos e tabelas, Ciências Humanas e Suas Tecnolo-gias, com conhecimento de história, geografia, sociologia e filosofia, Linguagens, Códi-gos e Suas Tecnologias, que

compreendem em português, literatura, artes, educação fí-sica e línguas (inglês ou espa-nhol), Ciências da Natureza e Suas Tecnologias, que tem química, física e biologia.

“O exame não mede ape-nas o conteúdo, como nos vestibulares. Ele analisa a habilidade em relacionar os conteúdos entre si”, disse o coordenador. Segundo ele, o Enem está modificando, pouco a pouco, a forma de se transmitir conteúdo no Ensino Médio. “Se você seg-mentar a disciplina, pode tornar mais complicado e difícil para o aluno relacio-nar as coisas”, afirmou.

Escolas demoram a se adaptar ao novo modelo vigente

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Rafael Dias Silva - Professor dá oportunidade de ensino para surdos

e-mail

ServiçoAulas na Escola Estadual Dom João Maria Ogno e USP Leste. Rua Maria Carlota, 400, Vila Matilde.Apoio: Diretoria de Ensino Leste 1 e Libras na Ciência.

Pré-vestibular oferece aulas gratuitas para surdosRaphael pozzi - A Universidade São Paulo (USP) Leste, por meio da empresa Libras na Ci-ência, oferece 50 vagas gratui-tas para o curso preparatório para Enem e Fuvest voltado para alunos surdos. O conte-údo tem 100% de aulas em Língua Brasileira de Sinais (Li-bras) e é coordenado pelo pro-fessor Rafael Dias Silva, pro-fessor e pesquisador de Libras.

Ele contou ao Metrô News que sua paixão pelas libras nasceu há 12 anos, quando voltava do serviço. “Eu passa-va por um shopping as sextas--feiras e via que um grupo de surdos se reunia ali. A curiosi-dade foi grande: eu queria sa-ber o que eles estavam falando em libras”, disse. Desde então, os estudos não pararam.

Quando percebeu, em 2014, uma defasagem no ensi-no aos surdos durante o Ensi-no Médio, o professor resolveu tentar ajudar criando a ideia

As inscrições vão até 30 de junho e a ficha de inscrição pode ser solicitada pelo e-mail [email protected]. São 50 vagas no total. As aulas co-meçam em 30 de julho e vão até 17 de dezembro.

do curso. “Eu já tive aluno que chegou ao primeiro ano sem saber diferenciar um núme-ro par de um ímpar”, contou. Para ele, o destrato com defi-cientes é comum. “Eles têm os mesmos sonhos de uma pessoa que escuta, que enxer-ga. Nós temos que aprender a respeitá-los”, afirmou.

O conteúdo do curso abrange as disciplinas de história, geografia, filosofia, sociologia, química, física, biologia, língua portuguesa, língua estrangeira (inglês ou espanhol), artes e educação física.

De acordo com o professor, os alunos surdos têm direito de se matricular em qualquer curso de qualquer universida-de. “Quem tem que se adap-tar é a faculdade, contratando profissionais, não recusando alunos, gerando acessibilida-de”, disse. Segundo ele, os cur-sinhos tradicionais normal-mente segregam os deficientes físicos. “Isso não deveria acon-tecer, mas é a realidade”. Ele contou que sua tarefa é motivo de orgulho. “É bacana ver que um trabalho desses consegue atingir as pessoas, transfor-mar a vida delas. Recuperar jovens que estão perdidos e co-locá-los onde merecem estar.”

Universidade devem fazer as adaptações

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7GUIA DO VESTIBULAR

Raphael pozzi - Uma forma de aproveitar as férias de julho para estudar e conhecer no-vas culturas é fazer intercâm-bio, de acordo com o diretor da IE Intercâmbio, Marcelo Melo. “Julho também é um mês para estudar”, disse.

Para Melo, a melhora nos diversos idiomas é acompa-nhada com choques cultu-rais. Como exemplo, ele dis-se que quem viaja a Londres aprende a ser pontual como os ingleses. “Quem vai aos Estados Unidos aprende a educação deles”, contou. Se-gundo ele, não há segmenta-ção de idade para quem quer viajar: o intercâmbio abran-ge desde os mais novos até aposentados. “Qualquer pes-soa que queira se aprimorar, conhecer outros idiomas, no-

Férias podem até ser aproveitadas para intercâmbio

vas pessoas e culturas, deve procurar fazer intercâmbio”.

Mas, mesmo com as no-vidades e as belezas dos ou-tros países, o foco deve ser no estudo. “Assim, no ensino de idiomas, um mês fora do País equivale a quase um ano”, ex-plicou. As pessoas estudam, normalmente, por três horas ao dia. “Além de viverem si-tuações comuns, aprender na prática. É o que chamamos de imersão”, afirmou.

De acordo com Melo, as diferenças são notadas. “Um advogado, por exem-plo, pode saber falar inglês. Mas em um curso para ad-vogados ele aprende o lin-guajar típico, aprende a se expressar como os advoga-dos de fora. O benefício é imensurável”, explicou.

Canadá

Estados Unidos

argEntina

Com parcelas a partir de r$ 382, na iE, o pacote Canadá – iLaC, tem como desti-no Vancouver, inclui quatro semanas de curso de inglês, homestay single, pen-são completa e taxas da escola.

nos Estados Unidos há pacotes com parcelas a partir de r$ 436. Em Bos-ton, o intercambista estudará inglês por quatro semanas e terá acomodação em casa de família, quarto duplo e café da manhã. taxas da escola estão inclusas.

no país, o curso acontece em Coined, Córdoba. o valor do pacote é de Us$ 576 e inclui duas semanas de curso de espanhol com 25 lições por semana, acomodação em casa de família com quarto compartilhado, café da manhã e as taxas da escola.

algumas opções de viagem

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vulg

ação

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GUIA DO VESTIBULARSão Paulo, segunda-feira, 13 de junho de 2016

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Número de inscritos que usam nome social aumenta de 102 para 278

Symmy Larrat - Coordenadora LGBT diz que nome social é acolhedor

Da ReDação - Aumentou em 172% o número de candi-datos transexuais e traves-tis que utilizaram o nome social no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os dados são do Instituto Nacional de Estudos e Pes-quisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

As inscrições subiram de 102, em 2014, para 278 no ano passado. O Sudeste concentrou mais da metade das inscrições deste tipo em 2015. São Paulo foi o estado com maior número, contan-do com 89 candidatos traves-tis e transexuais que se ins-

Sobe 172% uso de nome social no Enemcreveram para fazer a prova com o nome social.

Para a coordenadora--geral de Promoção dos Di-reitos LGBT do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Huma-nos, Symmy Larrat, o uso do nome social garante a cidadania das pessoas trans durante a prova ao reconhe-cê-las por sua identidade de gênero, e cria um ambiente acolhedor para a população T, como são chamados os transexuais e travestis.

“As pessoas trans chegam agora mais confortáveis para fazer a prova. O exame já uma situação estressante. É ali que você pode decidir o seu futuro. Imagina escutar piada e risadas antes do tes-te? É vexatório e o emocional fica abalado. Alguém assim já começa com desvantagens”, afirmou ao Portal Brasil em outubro do ano passado.

Outro ponto importante lembrado por Symmy na ocasião é quantificação des-sas pessoas no Enem. As inscrições aju-dam a traçar dados sobre a população transexual e travesti de forma mais exata. Na avaliação da coordenadora, “a popu-lação trans, no geral, está fora da escola”.

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