Metrologia - Aula 1

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Relembrando as operações básicas com

Frações

Quando for representado por fração:

Ex: 3/10; 4/15; 13/250/1= 01/1=12; 7 etc...

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Relembrando as operações básicas com

Frações

Quando for representado por fração:

Ex: 3/10; 4/15; 13/250/1= 01/1=12; 7 etc...

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TIPOS DE FRAÇÕES PRÓPRIA- Numerador menor que o denominador. Ex: 1/3; 2/5; 6/7 obs.: Toda fração própria é menor que a unidade. IMPRÓPRIA- Numerador maior que o denominador. Ex: 5/3; 4/5; 7/7 obs.: Toda fração imprópria é maior que a unidade.

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Relembrando as operações básicas com

Frações

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NÚMERO MISTO - Possui duas partes distintas, uma parte inteira e uma parte fracionária. Ex: 3 1/2 = Três inteiros e um meio. 5 3/5 = Cinco inteiros e três quintos.Todo número misto pode ser transformado numa fração imprópria. 

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Frações

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LEITURA DE FRAÇÃO

ATENÇÃO: Para efetuarmos a leitura de frações, devemos atentar para seus denominadores:Ex: 1/2 – Um meio 5/3 – Cinco terços As frações cujos denominadores são potências de 10:Ex: 1/10 = Um décimo = 0,1 1/100 = Um centésimo = 0,01 1/1000= Um milésimo = 0,001 6

Relembrando as operações básicas com

Frações

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OPERAÇÕES COM FRAÇÕESSOMA (ADIÇÃO):a) Com mesmo denominador: Mantêm-se o denominador e somam-se os numeradores: Ex: 1/3 + 2/3 + 5/3 = 8/3  Com denominadores diferentes: Tira-se o MMC entre os denominadores. Ex: 1/2 + 1/3 + 1/5 = 15+10+6/30 = 31/30

SUBTRAÇÃO: Semelhante a adição (soma).

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MULTIPLICAÇÃO:a) De uma fração por outra: multiplicam seus numeradores e denominadores: Ex: 1/3 x 4/7 = 4/21  b) Multiplicação de fração por um número inteiro: Ex: 3 x 4/5 Atenção todo número inteiro é uma fração cujo denominador é a unidade: assim: 3 = 3/1Então: 3/1 x 4/5 = 12/5 = 2 2/5  c) Multiplicação de fração por um número misto:  Ex: 3/5 x 2 1/4 Assim: Transforma-se o número misto em fração imprópria.Então 3/5 x 9/4 = 27/20

OPERAÇÕES COM FRAÇÕES

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DIVISÃO DE FRAÇÃO:

Ex: 2/5 : 4/3 = Multiplica-se a primeira pelo inverso da segunda.Assim: 2/5 x 3/4 = 6/20 = 3/10

OPERAÇÕES COM FRAÇÕES

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CONVERSÃO DE UNIDADES DE MEDIDAS

1º CASO: Conversão de polegadas em milímetros. Para convertermos frações da polegada em milímetros, devemos observar a seguinte relação:1” equivale a 25,4mm.

Regra: Para convertermos frações da polegada em milímetros multiplicamos por 25,4mm.Converter 1/16” em milímetros.1/16x25,4 = 1,5875mmConverta 7/8” em milímetros.7/8x25,4 = 22,225mm

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2º CASO: Conversão de milímetros em frações da polegada.Basta dividirmos por 25,4mm e o resultado o multiplicamos por 128 e assim obtemos o numerador da fração. Para denominador da fração colocamos 128. Em seguida, simplificar a fração. Converter 12,7mm em milésimos da polegada.12,7mm = 12,7/25,4 = 0.500” x 128 = 64   128

Regra prática – Para converter milímetro em polegada, basta multiplicar o valor em milímetro por 5,04, mantendo o 128 como denominador. Arredondar se necessário.

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CONVERSÃO DE UNIDADES DE MEDIDAS

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3º CASO: Conversão de milímetros em polegada milésimal.Para convertermos milímetros em polegadas milésimal, basta dividirmos por 25,4mm.5,08mm=> 5,08/25,4 = 0.200” 4º CASO: Conversão de polegada milésimal em milímetros.Para convertermos polegadas milésimal em milímetros, basta multiplicar por 25,4mm.0.375” = 0.375 X 25,4 = 9,525mm

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CONVERSÃO DE UNIDADES DE MEDIDAS

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5º CASO: Conversão de polegada fracionária em polegada milésimal.Basta dividirmos o numerador da fração pelo seu denominador.3/8”=> 3 ÷ 8 => 0.375” 6º CASO: Conversão de polegada milésimal em polegada fracionária.Para convertermos polegada milésimal em polegadas fracionária, multiplica a medida em milésimo por 128/128, arredondar se necessário e depois simplifica - lá.  0.375” =>0.375 X 128/128 => 48/128 => 3/8”

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RÉGUA GRADUADA

IntroduçãoA régua graduada, o metro articulado e a trena são os mais simples entre os instrumentos de medida linear. A régua apresenta-se, normalmente, em forma de lâmina de aço-carbono ou de aço inoxidável. Nessa lâmina estão gravadas as medidas em centímetro (cm) e milímetro (mm), conforme o sistema métrico, ou em polegada e suas frações, conforme o sistema inglês.

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 Utiliza-se a régua graduada nas medições com erro admissível superior à menor graduação. Normalmente, essa graduação equivale a 0,5 mm ou 1/32". As réguas graduadas apresentam-se nas dimensões de 150, 200, 250, 300, 500, 600, 1000, 1500, 2000 e 3000 mm. As mais usadas na oficina são as de 150 mm (6") e 300 mm (12").

RÉGUA GRADUADA

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TIPOS E USOS RÉGUA GRADUADA

Régua de encosto interno:Destinada a medições que apresentem faces internas de referência.

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Régua sem encosto:Nesse caso, devemos subtrair do resultado o valor do ponto de referência.

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TIPOS E USOS RÉGUA GRADUADA

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Régua com encosto:Destinada à medição de comprimento a partir de uma face externa, a qual é utilizada como encosto.

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TIPOS E USOS RÉGUA GRADUADA

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Régua de profundidade:Utilizada nas medições de canais ou rebaixo internos.

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TIPOS E USOS RÉGUA GRADUADA

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Régua de dois encostos: Dotada de duas escalas: uma com referência interna e outra com referência externa. É utilizada principalmente pelos ferreiros.

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TIPOS E USOS RÉGUA GRADUADA

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Régua rígida de aço-carbono com seção retangular. Utilizada para medições de deslocamento em máquinas-ferramenta, controle de dimensões lineares, traçagem etc.

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TIPOS E USOS RÉGUA GRADUADA

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CARACTERÍSTICASRÉGUA GRADUADA

De modo geral, uma escala de qualidade deve apresentar bom acabamento, bordas retas e bem definidas, e faces polidas.As réguas de manuseio constante devem ser de aço inoxidável ou de metais tratados termicamente. É necessário que os traços da escala sejam gravados, bem definidos, uniformes, equidistantes e finos.A retitude e o erro máximo admissível das divisões obedecem a normas internacionais.

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RÉGUA GRADUADALeitura no sistema

métrico  Cada centímetro na escala encontra-se dividido em 10 partes iguais e cada parte equivale a 1mm.Assim, a leitura pode ser feita em milímetros. A ilustração a seguir mostra, de forma ampliada, como se faz isso.

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RÉGUA GRADUADA Leitura de polegada

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Nesse sistema, a polegada divide-se em 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128 partes iguais. As escalas de precisão chegam a apresentar 32 divisões por polegada, enquanto as demais só apresentam frações de 1/16”.

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Observe que, na ilustração anterior, estão indicadas somente frações de numerador ímpar. Isso acontece porque, sempre que houver numeradores pares, a fração é simplificada. 

A leitura na escala consiste em observar qual traço coincide com a extremidade do objeto. Na leitura, deve-se observar sempre a altura do traço, porque ele facilita a identificação das partes em que a polegada foi dividida.

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RÉGUA GRADUADA Leitura de polegada

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Assim, o objeto na ilustração tem 1 1/8” (uma polegada e um oitavo de polegada) de comprimento.

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RÉGUA GRADUADA Leitura de polegada

fracionária

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CONSERVAÇÃORÉGUA GRADUADA

Evitar que a régua caia ou a escala fique em contato com as ferramentas comuns de trabalho.Evitar riscos ou entalhes que possam prejudicar a leitura da graduação.Não flexionar a régua, isso pode empená-la ou quebrá-la.Não utilizá-la para bater em outros objetos.Limpa-la após o uso, removendo a sujeira. Aplicar uma leve camada de óleo fino, antes de guardar a régua graduada.

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IDENTIFICAÇÃO E NOMENCLATURA DOS INSTRUMENTOS DE MEDIDAS

O instrumento de medida é o meio pelo qual procuramos conhecer, com grau de precisão previamente estabelecido, as dimensões de uma peça.A seguir daremos alguns exemplos de instrumentos de medidas

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Réguas simples e graduadasSão de aço diferindo apenas na forma e na função. A graduada possui em uma das faces, escalas em milímetros e em frações da polegada. Sua função é medir e servir de apoio ao traçado.

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IDENTIFICAÇÃO E NOMENCLATURA DOS INSTRUMENTOS DE MEDIDAS

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Compassos de medidas externasTêm os extremos arqueados para dentro e são utilizados para o transporte e verificação de medidas externas.

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IDENTIFICAÇÃO E NOMENCLATURA DOS INSTRUMENTOS DE MEDIDAS

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Compassos de medidas internasTêm as pontas arqueadas para fora e são utilizados para o transporte e verificação de diâmetros e larguras internas.

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IDENTIFICAÇÃO E NOMENCLATURA DOS INSTRUMENTOS DE MEDIDAS

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Compassos de pontas secasTêm as pontas temperadas e são utilizados para traçar circunferências. Para o caso de arcos de grandes raios, usamos o cintel.

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Compasso de tirar centrosEmpregado para determinar o centro de uma peça cilíndrica ou traçar retas paralelas.

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EsquadrosTêm como finalidade verificar e medir ângulos, transportar medidas angulares e traçar retas paralelas.Tipos de esquadrosa) Esquadro reto ou de 90 grausUtilizado para transportar e medir ângulos e traçar retas paralelas.

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IDENTIFICAÇÃO E NOMENCLATURA DOS INSTRUMENTOS DE MEDIDAS

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b) SutaTem as mesmas facilidades de um esquadro reto, apresentando a vantagem de ter sua lâmina articulada ao punho, o que permite “trabalhar” ângulos diversos.

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c) Esquadro combinadoUm conjunto que contém uma régua graduada com um rasgo no sentido longitudinal em uma das faces, e escalas na outra face. Nesse rasgo, são adaptados de acordo com as necessidades, três acessórios conhecidos como travessão com forma e função específicas. Um dos travessões é utilizado para determinar o centro de uma peça cilíndrica. Um segundo travessão, além de verificar e traçar ângulos de 45º e 90º, possui um nível de bolha. O terceiro travessão é um transferidor.

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GraminhoInstrumento empregado para centrar peças em tornos mecânicos e traçar paralelas a um plano. Em serviço de traçados, o graminho trabalha associado ao plano de comprovação ou desempeno como é mais conhecido.

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Calibres fixosA produção em série, a produção em curto espaço de tempo de várias peças com as mesmas dimensões, impõe que a verificação de suas medidas corresponda ao tempo em que foram produzidas. Assim, de nada adiantaria, produzirmos vinte parafusos em cinco minutos e gastarmos quinze para verificar se as medidas do produto acabado estão corretas. Nesses casos são empregados calibres fixos, também conhecidos como calibres de tolerância, os quais possuem duas dimensões.

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Vejamos um exemplo:Pede-se uma determinada peça com diâmetro interno de 0.305”, com uma tolerância 0.001”. O calibre para tal, teria num dos extremos, a medida exata (0.304”), apelidada “passa” e no outro extremo medindo 0.307”, conhecida como “não passa”. Deste modo, para que o diâmetro interno esteja na medida ideal, o extremo “passa” encaixaria perfeitamente na peça, enquanto “não passa” esbarraria na entrada.

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I) Calibres fixos para dimensões externas e internasPodem ser do tipo tampão, para furos, e de boca, para eixos. Indicam instantaneamente se a cota efetiva da peça está abaixo ou acima da medida tolerada, de maneira que satisfaça às condições de funcionamento do conjunto.

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II) Calibre de passo e perfil de roscas  Também chamado simplesmente calibre de roscas, é constituído por chapas reunidas em um estojo, em forma de canivete. As bordas dessas chapas apresentam perfis dentados, correspondentes à forma e ao passo das roscas padronizadas. Tem como função identificar rapidamente o passo e o perfil de uma rosca.

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III) Calibre de verificação de ferramenta de abrir roscaMais conhecido pelos torneiros mecânicos como escantilhão, possui em suas bordas, perfis correspondentes aos perfis das roscas padronizadas. O ângulo desejado de uma ferramenta de abrir roscas, correspondente ao perfil da rosca a ser aberta, é verificado por meio desses calibres.

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FIM DA AULA 1

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