Metrópole 19

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Nº 19 METRÓPOLE 2013 metropolerevista Nº19 | AGOSTO - 2013 | R$ 12,90 WEB VEJA A VERSÃO COMPLETA NA METROPOLEREVISTA.COM.BR HOBBY ARQUITETURA BEM-ESTAR E SAÚDE MÚSICA UMA VISITA AO HORÁCULO SOPAS PARA AQUECER O INVERNO VOLUMETRIA SIMÉTRICA E MINIMALISMO A VIOLA CAIPIRA DE MARCELO SIMÕES OLOBO E N S A I O F O T O G R Á F I C O E A MENINA DA CAPA VERMELHA

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O Lobo e a Menina da Capa Vermelha - No mês de agosto, a Metrópole traz a releitura de um dos maiores clássicos da literatura mundial, “Little Red Riding Hood”, ou como é conhecido no Brasil “Chapeuzinho Vermelho”. Também fizemos uma visitinha até o “Horáculo”, um grupo de amigos que se reúne para beber um bom vinho e abrigar boas conversas. Temos a viola caipira de Marcelo Simões, um mourãoense que já viajou pelo Brasil tocando com duplas de sucesso. No caderno “Bem-Estar e Saúde”, temos ótimas receitas de sopas de inverno com a gastrônoma Camila Fiorese. Ainda há colunas de otorrinolaringologia, dermatologia e uma entrevista com a Dra. Maria Carolina Corpa Gurgel, sobre exames preventivos. Boa leitura.

Transcript of Metrópole 19

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ÍNDICE

EXPEDIENTE

08 HOBBY Uma visita ao “Horáculo”

16 VINTAGE Uma sexagenária cheia de charme

20 SUSTENTABILIDADE Rodrigo Pasquini

22 ARQUITETURA Volumetria Simétrica e Minimalismo 26 FOTOGRAFIA Cliques compulsivos touchscreen

28 METRODECOR Raíssa Schebeleski

36 CUSTOMIZAÇÃO Danieli Veiga

38 SPOT Fio Artes

44 DICAS CULTURAIS

46 MÚSICA Sinfonia nas 10 cordas: a viola caipira de Marcelo Simões

48 METROBYTES Cláudio Resende

51 BEM-ESTAR E SAÚDE Capa

52 DESTAQUE Sopas para aquecer o Inverno

54 OTORRINOLARINGOLOGIA Eli Martinelli

56 ENTREVISTA Dra. Maria Carolina Corpa Gurgel

58 DERMATOLOGIA Dra. Mônica Fernandes

61 OTORRINOLARINGOLOGIA Dra. Flávia B. do Amaral

62 CORPO E MOVIMENTO Isabela Schwab

64 ARTES PLÁSTICAS Novo ateliê de Semeire Vecchi

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HOBBY

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lhando do lado de fora, di� cilmente alguém acer-taria o que abriga a cons-trução inusitada perto do Parque do Lago. No terre-no bem cuidado, apenas

uma pequena elevação e uma porta so-litária delimitam o local, especialmente projetado para dar melhores condições de abrigo para algumas centenas de garrafas de vinho – e conforto e priva-cidade para os bebedores. “Muita gente já perguntou se aqui é algum tipo de estação de luz ou de água, alguma coisa assim. Isso aqui é um mistério”, conta o agricultor Horácio M. Pinheiro, dono e idealizador do espaço.

Descendo a escada, já debaixo da terra, a impressão é outra. O local traduz a atmosfera para que foi cria-do, com iluminação baixa e som bem distribuído pelo espaço. A decoração intimista proporciona a sensação de se estar em um lugar realmente diferente do habitual. Um espaço pensado espe-cialmente para uma boa degustação de vinhos.

A adega, que abriga também uma espécie de pub intimista, é um capítulo à parte para a Confraria do Horáculo, mas nem sempre as reuniões foram fei-tas no bunker.

Obra inusitadaA ideia de construir uma adega sur-

giu durante uma das sextas-feiras dedi-cadas a degustar a bebida, no escritório do advogado Jeferson Peliser. Uma vez por semana os amigos se reuniam e iam � cando até muito além do expediente. Mas fazer essas reuniões em um escri-tório de um prédio comercial não con-dizia com a ideia de privacidade que tinham. Nem mesmo os vinhos, que se acumulavam nas despensas de casa, es-tavam bem guardados.

E foi aí que a adega começou a ser construída – pelo menos na cabeça de Horácio. “A ideia era reunir de oito a dez amigos para construir junto, mas não encontrei quem topasse. Um dia surtei e resolvi que ia construir sozi-nho”, conta.

AO “HORÁCULO”Uma visita

O inverno bateu à nossa porta e é com esse friozinho que Metrópole dá continuidade à série de degustadores de vinho de Campo Mourão. Nesta edição, visitamos o Horáculo, que reúne um grupo de amigos todas as semanas para degustar vinho e conversar sobre a vida, mas em um lugar diferente: uma adega subterrânea.

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Horácio M. Pinheiro, dono e idealizador do espaço onde acontecem as reuniões

Veja mais em:metropolerevista.com.br/m/19/horaculo

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HOBBY

Sem sócio no empreendimento, ele e um amigo começaram a desenhar o projeto do bunker. A proposta inicial era de construir o ambiente completa-mente abaixo do nível do solo, mas, no meio das escavações, barreiras naturais di� cultaram o processo. Com muita água e uma laje de pedras, ele achou que era hora de parar por ali, sem com-plicar mais o projeto, que se arrastou por alguns anos.

Da ideia, para a � nalização do es-paço, foram quase cinco anos. Horácio conta que foram pelo menos dois, ten-tando convencer os amigos a investir no projeto de construção. Com a obra iniciada, foram cerca de três anos até conseguir concluir e deixar do jeito imaginado, sem nada para botar defei-to. A inauguração foi em 2007.

A turma das quartasAdega pronta, o jeito foi levar os vi-

nhos para lá e aproveitar o espaço e os

amigos. O espaço é de Horácio, mas o apreço ao vinho é de todos e a confraria se estabelece quase sem nenhuma re-gra, baseada apenas na boa convivência.

Toda quarta-feira é sagrada para o grupo, que reúne amigos ligados justa-mente pela bebida. Nessa turma estão os advogados Jeferson Peliser – que an-tes emprestava o escritório – e André Pacholek, os administradores Demar Pereira e Flávio Henrique Lopes, o em-presário Claudinho Santana e o pro-fessor Rogério Tonet. “Mas tem muito mais gente que vem aqui, com mais ou menos frequência”, revela Rogério.

De acordo com Horácio, o ambien-te foi planejado para abrigar amigos e bons apreciadores da bebida, por isso a adega está sempre aberta para quem, como ele, aprecia a bebida e os bons momentos que ela proporciona. E nes-ses anos em que está aberta, o movi-mento foi grande, com antigos e novos amigos que foram se achando.

Um deles é o administrador Flávio Lopes, que hoje recebe o honroso título de presidente da confraria. “Presiden-te de brincadeira, porque a gente só precisava organizar um pouco a faxina do local depois das reuniões, tratar de questões práticas. Alguém tinha de ad-ministrar isso”, se diverte.

Tirando a administração funcional de Flávio, não existem muitas regras para os frequentadores. Para manter a ordem nas reuniões, cada um leva uma garrafa de vinho. A comida eles racham. Nas quartas-feiras só vão os homens, para conversar sobre futebol, música ou para fazer planos de conquis-tar o mundo.

Bons vinhosCom uma gama de opções de vi-

nhos de vários níveis e de diversas ori-gens armazenados na adega, há espaço para vários gostos. Horácio tem predi-leção pelos vinhos europeus, gosto que

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Rogério Tonet

Horácio Flávio Henrique Lopes Demar Pereira

Jeferson PeliserAndré Pacholek

Claudinho Santana

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divide com Flávio. Já André prefere as bebidas espanholas e italianas, enquan-to Rogério faz questão de frisar a quali-dade de vinhos sul americanos, princi-palmente argentinos e chilenos.

O professor, além de apreciar a de-gustação dos vinhos, defende a busca pela qualidade empregada pelos princi-pais produtores para que tenham che-gado a esse patamar. “O Dom Melchor, um vinho muito conhecido, é da viní-cola ‘Concha y Toro’ a quarta maior do mundo. E eles tiveram a preocupação de, a partir década de 70, trazer cepas de uva e enólogos para o Chile, o que foi elementar para elevar a qualidade desse vinho”, salienta Rogério

Além da degustação, Rogério apre-cia também escrever sobre os vinhos tomados. Lê sobre o assunto e sempre tem uma sugestão. Para isso, segundo ele, é importante a troca de opiniões entre os amigos e também a experi-mentação de novos sabores. “Se você sente um aroma no vinho que às vezes não consegue identi� car é bom falar, compartilhar a impressão. Muitas vezes isso rende algumas risadas, mas a troca de informações é muito válida”, relata.

Elemento vivoOs vinhos consumidos na adega

são diretamente relacionados aos gos-tos pessoais dos frequentadores. Como

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Para acompanhar um bom vinho, nada melhor que um delicioso bacalhau

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cada um traz uma garrafa por reunião, a variedade é grande. Na coleção parti-cular de Horácio, então, há garrafas de diferentes origens e também variadas safras do mesmo vinho. “O barato do vi-nho é isso, uma garrafa nunca ser igual à outra. A cada ano o vinho é diferente e isso é maravilhoso”, conta Rogério.

“E é por isso que se guarda. Para poder comparar, veri� car o estágio de desenvolvimento do vinho”, ressalta Horácio. E aí se justi� ca todo o esforço em construir a adega: para dar condi-ções para que os vinhos se desenvolvam em condições ideais.

E quais são essas condições ideais? “Mínimo de variação de temperatura, umidade e pouca luz. Se tem muita luz incidindo na garrafa, ela sofre altera-ção. No subterrâneo é mais fácil man-ter a temperatura com pouca variação”, explica Horácio, que não se arrepende nem um pouquinho do investimento feito na adega. “Tem vinhos que com-prei logo depois de vir para a adega que estão maravilhosos. O vinho é um elemento vivo. Ele nasce, amadurece e

envelhece. Conservá-lo em condições ideais faz com que essa vida seja pro-longada e melhor apreciada”, defende.

Centro das atençõesDentre os muitos assuntos discu-

tidos na adega, um dos principais é o próprio Horácio, de onde vem o nome da confraria, decidido durante a visita de Metrópole. “É o Horácio que acaba in� uenciando tudo que a gente con-versa aqui. E, se o Horácio não vem, o assunto acaba sendo a ausência do Ho-rácio”, conta Jeferson.

No rol das brincadeiras, os amigos costumam escrever atas em um cader-ninho que mantêm a várias mãos. Ali são registrados acontecimentos de Campo Mourão, visitas inusitadas e al-

gumas ideias. “E as frases célebres do Horácio”, brinca André.

Acima de tudo, a adega, ressaltam os amigos, é um lugar para se pensar e para conversar sobre tudo. Com vinho junto, tudo � ca ainda melhor. “O vinho é a forma mais elegante de se embria-gar. E a gente bebe vinho para � car alegre, para expandir a mente”, conclui Rogério.

Horácio Pinheiro

“O vinho é um elemento vivo. Ele nasce, amadurece e envelhece. Conservá-lo em condições ideais faz com que essa vida seja prolongada e melhor apreciada”.

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HOBBY

Algumas amostras dos vinhos na Adega de Horácio

Veja mais em:

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• Quinta da Terrugem 2006 (Portugal). Ex-cepcional vinho alentejano, equilibradís-simo e de boa persistência. Aromático na boca, de média potência, complexo, sabores de frutas negras e a presença do tostado do carvalho.

• Dom Melchor 2008 (Chile). Primeiro vinho ultra Premium sul americano, é comparável (quanto à qualidade) aos grandes vinhos franceses, tanto que já � gurou entre os 10 melhores vinhos do mundo da revista espe-cializada “Wine Spectator”. Predominan-temente Cabernet Sauvignon, traz todas as características desta uva, aroma animal, couro e “estrebaria” e na boca é persistente e apesar de potente e “tânico”, é aveludado no � nal.

• Tikal Natural Malbec 2011 (Argentina). Um Malbec argentino muito peculiar, diferente dos Malbecs padrão. No nariz frutado e na boca tem um sabor metálico que aparece. Interessante, em especial por ser procedente de vinhedos de manejo orgânico.

• Marques de Casa Concha Merlot 2009 (Chi-le). Excelente vinho da Concha y Toro e, nes-ta uva/safra, levou 91 pontos da revista “Ade-ga”. A linha é sempre avaliada acima dos 90 pontos das principais publicações. Vinho equilibradíssimo, boa acidez e os 14,5% de álcool nem aparecem, boa presença de ma-deira tanto no aroma como na boca, desce “redondo”.

• Montes Alpha Cabernet Sauvignon 2005 (Chile). Outro clássico, o Montes Alpha, ri-valiza com os melhores Cabernets europeus e por um preço bem razoável. Este 2005 estava excelente, no ponto para ser degus-tado, até “leve” perto dos outros Cabernets da noite.

• DV Catena Syrah-Syrah 2010 (Arg). Os “DV” são velhos conhecidos do público conhece-dor de vinhos. Nesta versão, a uva Syrah vem de dois vinhedos diferentes, o que traz mais complexidade ao vinho. Bastante presença de madeira tanto no nariz como na boca.

VINHOS DA NOITE POR ROGÉRIO TONET

QUER APROVEITAR O INVERNO E COMEÇAR A DEGUSTAR VINHOS?

• Experimente um Merlot. O vinho é ideal para quem está começando.• Sinta o aroma com cada uma das narinas. Acredite, a percepção é diferente.• Prove diferentes vinhos: só assim você descobre do que realmente gosta.• Reúna amigos para suas degustações. A companhia é uma boa aliada, além

de tornar a bebida ainda mais agradável.

CONFIRA AS DICAS DO HORÁCULO:

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A ideia aqui é indicar vinhos bons, de várias procedências e cepas, mas sempre de preço acessível.

• Werry Werry Woods Merlot – vinho australiano, simples e agradá-vel. A uva merlot é ideal para começar a degustar vinhos, pois é “saborosa” e “aveludada”, mas não é tão leve que impeça o inician-te a continuar a procurar vinhos mais encorpados.

• Estremoz “.COM” – vinho português, da região do Alentejo, bom para conhecer as cepas portuguesas (Turiga, Trincadeira e Arago-nês, além da Cabernet Sauvignon). Bom vinho a um bom preço.

• Alamos Malbec – Típico “best buy” sul americano. Nesse caso, na uva Malbec, a principal casta argentina. Potente, saboroso, com � nal de boca aveludado. Recomenda-se deixá-lo no decanter por meia hora antes de degustar, principalmente se a safra for recente.

• Compre uma taça grande, pode ser de vidro mesmo (aqui na adega, tudo é de vidro), mas precisa ser “bojuda” para deixar o vinho “respirar”. Um bom vinho “melhora na taça”, ou seja, o contato com o ar vai deixando o vinho cada vez mais equilibrado.

• Esqueça saca-rolhas complicados. Existem três que são importantes co-nhecer: o saca-rolhas do tipo “sommelier”, ou “amigo do garçom” que é simples, parece um canivete e é o que usamos durante a reportagem. Ou-tro importante é o de lâmina, que deve ser usado com vinhos guardados há muitos anos, para evitar que a rolha esfarele. Por � m, o saca-rolhas a gás, substitui os outros dois, com o inconveniente que precisa ser recarre-gado, trocando-se a carga de gás.

• É importante observar a “temperatura de serviço” do vinho. Existem vá-rias indicações de temperatura para cada tipo de vinho. Para simpli� car: tintos entre 15 e 17°C, brancos entre 10 e 12°C e espumantes de 5 a 7°C.

• A a� rmação: “vinho: quanto mais velho melhor” é verdadeira? A resposta é categórica: “Depende!”. Vinhos “de guarda”, sim, melhoram com o tem-po, pois a oxidação vai “amansando” os taninos e equilibrando o álcool e a acidez. Nesta classe estão os grandes Bordeaux, bons Cabernets Sauvig-nons e alguns brancos muito especiais. No geral, vinhos tintos com teor alcoólico mais alto (acima de 13,5%) ou de castas mais potentes podem ser guardados por até 8 anos. Alguns vinhos muito especiais, como os grandes franceses e italianos, além dos forti� cados como os do Porto podem ser guardados por 40, 50 anos. No geral, os vinhos “modernos”, são produzidos para consumo imediato, não melhorarão com o tempo e duram apenas uns três anos.

• Como guardar vinhos? Observe duas variáveis: temperatura e umida-de. Quanto menor a variação de temperatura, melhor. Idealmente uma adega deve manter-se em temperaturas amenas, nunca acima de 18, no máximo, 20°C. A umidade não deve � car abaixo de 70%, pois, as rolhas podem � car ressecadas e racharem. É importante manter os vinhos pro-tegidos da luz. Por isso que uma adega subterrânea é ideal para guarda de vinhos por longo tempo.

• Compre um decanter, de vidro mesmo. Esse equipamento tem duas uti-lidades: a) decantar vinhos guardados há muitos anos, pois acumula sedimentos sólidos no fundo da garrafa, separando o líquido que será degustado; b) para deixar o vinho “arejar” ou “aerar”, ou seja, acelerar o processo de oxidação do vinho (que demoraria anos para acontecer com o vinho vedado por uma rolha). Para essa segunda utilidade existem “aeradores” que são peças que são adaptadas às garrafas fazendo o vinho circular, ondular ou borbulhar aumentando o contato com o ar.

• Degustar vinhos é passear pelo mundo. Procure experimentar vinhos de várias partes do mundo e compare como aromas e sabores variam mesmo se as cepas (variedades de uvas) forem as mesmas.

DICAS DE VINHOS BÁSICOS, FÁCEIS DE ENCONTRAR:

DICAS PARA QUEM ESTÁ COMEÇANDO:

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VINTAGE

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ascida na Itália no � m da década de 40, a Lambre-tta, a princípio lançada como um meio de loco-moção de baixo custo, em seus mais de 60 anos con-

quistou a paixão de muitas pessoas. En-tre elas se encontra o casal Luiz Gusta-vo Chiminácio Gurgel e Mariana Scattu Gurgel, que mantém o seu modelo 1959 em dia, que você pode ver durante o ve-rão, pelas ruas de Campo Mourão.

O casal tem uma queda por obje-tos antigos. Tanto que já moraram em uma casa de madeira, toda decorada com móveis antigos, herdados da avó de Mariana, que foram restaurados, mas que na nova casa não combinam mais. Entre as raridades, estão uma geladeira de 1950 e um fogão a lenha de mais de 100 anos. Mas, o encanto pela Lambret-ta surgiu numa viagem à Itália, onde se veem muitas pelas ruas. Assim decidi-ram que teriam uma no Brasil, quando fosse possível.

E isso aconteceu há 5 anos, quan-do eles estavam fazendo compras em um mercado e viram um senhor com uma laranjada e branca, que não quis vender, mas indicou uma pessoa que venderia. Foi assim que chegaram até Paulo Ruela, restaurador que mora no Lar Paraná e na época já havia restau-rado mais de 30 Lambrettas, coinciden-temente conhecido de Gustavo. “Eu fui falar com ele, havia duas: tinha uma dele, que ele queria caro e estava cheia de fru-fru, mas não era o que a gente queria. E tinha uma – que é essa – que estava cortada na aba dela e estava dou-rada e chumbo”, lembrou Gustavo.

Para que � casse mais � el possível à original, eles pesquisaram as cores

Gustavo e a Lambretta 1959

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originais na internet e escolheram um branco vintage. Só que o único lugar que tinha essa cor era a Volkswagen, onde eles pegaram a tinta e ainda acres-centaram um verde pastel que é a cor dela. “Pegamos a cor original, que den-tro das cores era amarela, azul, verme-lha e verde. Achamos a verde mais boni-tinha e mandamos fazer do jeitinho que era a original”, ressaltou Gustavo.

As peças foram compradas pela in-ternet, ou numa loja especializada em Curitiba. As únicas que não são origi-nais são os retrovisores, pois os originais não são permitidos pela legislação de trânsito e o pisca, pois não se usava pis-ca na época da fabricação. Paulo Ruela � cou responsável pela parte mecânica e montagem, sendo pintada depois numa outra empresa e feito o polimento das partes cromadas em Maringá. O pro-cesso todo levou de seis a sete meses, de comprar a moto, as peças, arrumar e mandar pra pintar.

Depois de pronta, só é preciso man-

ter a manutenção em dia, que segundo Gustavo, não dá muito trabalho. “O que não pode é deixar ela no inverno com gasolina dentro, porque tem que lim-par o carburador. Mas se deixar o tan-que vazio, desligar a magueirinha, não tem erro. Põe gasolina, bate duas vezes e já pega na partida. Uma pra bombear a gasolina e outra pra funcionar”, en-fatiza.

Como eles têm a Lambretta mais por hobby, andam pouco, principal-mente no verão. “Gosto de ir trabalhar com ela. Não saio pra viajar, até porque o motorzinho dela é fraquinho. Ele é mais de tração. E como ela é 2 tempos, � ca o cheiro de gasolina muito forte”, lembrou.

Mas, eles não são os únicos proprie-tários de Lambretta na cidade. Segundo Gustavo, ele sabe de aproximadamente 5 motos. “Tem a do Paulo Ruela, a do senhorzinho que a gente viu, a do Gus-tavo Bayer e tem mais uma, uma verde. Se tiver 5 na cidade, é muito”, concluiu.

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Marcos e Adriana Pelisser foram os felizardos que ganharam a promoção: “Um � m de semana inesquecível em Termas de Jurema”, em sorteio realizado por Metrópole e Termas de Jurema, que teve como prêmio duas diárias com acompanhante.

O casal é de Campo Mourão, mas atualmente reside em Castanhal, no Pará e veio especialmente para aproveitar o prêmio. O sorteio foi realizado no dia 20 de maio e apenas no mês de julho eles puderam desfrutar do presente. “Pode-mos realizar o sonho de conhecer esse paraíso e aproveitar para rever a família”, a� rmou Adriana.

O sorteio teve 1.993 compartilhamentos, envolveu 4.705 usuários, alcançou 91.748 pessoas e teve 1.425 participantes.

“UM FIM DE SEMANA INESQUECÍVEL EM TERMAS DE JUREMA”Eles ganharam

FOI O VENCEDOR DO KIT METROCULT.Tiago de Andrade

Em sorteio realizado no dia 5 de julho, Tiago de Andrade, de Umuarama – PR, levou a sorte grande e faturou o Kit Metrocult, recheado de itens culturais. Ele recebeu os prêmios em mãos no dia seguinte ao sorteio e disse estar muito feliz. “Valeu galera, valeu também por entregar tão rápido! Curti demais!”, a� r-mou.

Participaram do sorteio 363 pessoas, alcançando 24.985 pessoas, envolven-do 940 usuários e 403 compartilhamentos. Fique de olho em novas promoções. Quem sabe você é o próximo ganhador?

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s materiais ou produtos utilizados nas construções devem ser fabricados com responsabilidade, e quem usa tem uma parcela fun-

damental para dar continuidade no processo de sustentabilidade. Muitos produtos que se intitulam verdes ou ecológicos, devem ser questionados se possuem alguma certi� cação de um órgão ou entidade responsável e con� -ável. Vejamos agora alguns materiais e produtos sustentáveis:

Fibras vegetaisSão excelentes materiais que subs-

tituem as � bras de vidro e sintéticas. Possuem características físicas e mecâ-nicas, em alguns casos muito melhores do que as não naturais, principalmente quando incorporadas com compostos plásticos. Feitas à base de uma série de plantas e vegetais como o sisal, o coco, a cana-de-açúcar, o algodão, entre ou-tros, são utilizadas para confecção de uma ampla gama de produtos. Podem ser misturadas ao concreto para agre-gar maior resistência, ser usadas para fazer telhas, tapumes, revestimentos acústicos e térmicos, painéis, tecidos, tapetes e carpetes.

Óleos vegetaisBastante usados em produtos ali-

mentícios, farmacêuticos e atualmente vinculados ao setor energético, na pro-dução de biocombustíveis. Os óleos ve-getais também são utilizados em vários produtos aplicados na construção civil. Hoje existem tintas, vernizes, imper-meabilizantes e solventes à base desses óleos, que descartam o uso de produtos químicos prejudiciais à saúde. São de-rivados de inúmeros tipos de vegetais e sementes.

Solo CimentoMuito útil em meios rurais, pela

disponibilidade da matéria-prima, já que a maior parte da mistura vem do chão. É um tipo de cimento para arga-massa ou estrutura, adequado para uso

em revestimentos de pisos e paredes devido à elasticidade, usado para pavi-mentação, em muros de arrimo, con-fecção de tijolos e telhas, sem que haja uma queima prévia. O solo cimento é um material homogêneo resultante da mistura de solo, cimento e água, ideal para construções de pequeno porte. O solo usado é composto por uma parte maior de areia e outra menor de argila. A proporção de cimento e solo � ca em torno de 1 para 12, ou seja, uma par-te de cimento e outras doze partes de solo. É importante lembrar que o solo cimento mais adequado não pode con-ter materiais orgânicos e deve ser bem peneirado na fabricação.

Concreto recicladoConcreto é um material composto

por cimento, areia, água, compostos britados (brita, cascalho ou pedregu-lho) que eventualmente contém ma-teriais ligantes como colas, � bras e outros aditivos. O concreto reciclável possui inúmeras fórmulas e combina-ções possíveis. O uso do concreto re-ciclado tem despertado cada vez mais uma consciência de reaproveitamento dos materiais que antigamente eram descartados, como restos de tijolos e te-lhas, abrindo espaço para empresas que separam e comercializam materiais que sobram nos canteiros de obras e nas de-molições.

Madeiras alternativasA madeira é um excelente material,

utilizada desde sempre pelo ser huma-no, encontrada em inúmeras cores, cheiros e durabilidades, muito utiliza-da na construção civil, porém, todos sabem dos riscos da extração em larga escala sem as devidas preocupações ambientais. Muitas espécies de árvores e suas � orestas foram dizimadas para abastecer o consumo humano em toda a história. Por isso, a preocupação de se utilizar madeiras alternativas (de re� o-restamento e certi� cadas) é de extrema importância, quando aplicadas em uma construção sustentável.

Re� orestamento – a madeira de re� orestamento advém de lugares que mantêm uma área de � oresta original ou replantada, através de manejos sus-tentáveis de produção. A atividade pre-vê a preservação dessas matas ao mes-mo tempo em que sustenta o ritmo da extração.

Certi� cadas – as madeiras cer-ti� cadas são aquelas que conseguem comprovar a origem de onde foram re-tiradas, através de selos concedidos por órgãos competentes e avaliadores. Um dos mais conhecidos é o selo verde do Forest Stewardship Council (Conselho de Manejo Florestal), presente em mais de 50 países.

Piso intertravadoO piso intertravado é composto

por peças de concreto modulares, com diversas formas e cores, que são assenta-das como um quebra-cabeça, por isso o nome. Muito resistentes, são usados em calçadas, parques e grandes extensões de pisos externos. A vantagem para o meio ambiente é que, ao contrário do que vemos por aí, os pisos intertravados possibilitam que a água da chuva per-meie entre as juntas e encontre o solo, facilitando a drenagem.

Equipamentos sanitários de baixo con-sumo e automáticos

Os vasos sanitários e pias são cam-peões no quesito desperdício de água. Muitas vezes esquecemos uma torneira pingando ou a descarga desregulada, o que acaba lançando enormes quantida-des de água sem necessidade. Por isso, a tendência é que cada vez mais os sani-tários tenham equipamentos regulado-res de consumo. Alguns fabricantes de equipamentos sanitários já disponibili-zam no mercado torneiras com sensor de presença e vasos sanitários com du-plo acionamento. O vaso funciona com meia descarga no caso dos líquidos e vazão completa para sólidos. Alguns modelos mais simples limitam a vazão de seis litros, mesmo com o botão sendo apertado insistentemente.

OROR

Você utiliza materiais

POR RODRIGO SAMPAIO PASQUINIBiólogo, Analista Ambiental

e Diretor Ambiental do Instituto Consciência Verde.

SUSTENTABILIDADE

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sustentáveis?

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ARQUITETURA

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volumetria simétrica e o minimalismo no desenho são caracte-rísticas deste projeto, assinado pela arquite-ta Elizângela Gurgel de Carvalho e a equipe Exacta Arquitetura, de uma casa no centro

de Campo Mourão, para uma família com � lhos adultos. Os ambientes foram organizados em pavimento térreo e superior, com linhas retas e puras e volumes marcantes, valorizando o estilo contemporâneo.

E MINIMALISMO

VOLU

ME

TR

IA

SIM

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P R O J E T O A R Q U I T E T Ô N I C OE L I Z Â N G E L A G U R G E L D E C A R V A L H O

F O T O G R A F I A F E R N A N D O N U N E S

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ARQUITETURA

Na organização dos ambientes, o piso inferior foi destinado às áreas sociais, de lazer e serviços, marcadas pela integração entre as salas de estar, jantar, home teather e varanda, voltadas estrategicamente para a piscina. Além do espaço gourmet, este piso ainda comporta home of� ce, área de serviço e cozinha.

No piso superior todas as suítes estão voltadas para a área de lazer, com piscina e um lindo jardim ornamental. A ampla utilização do vidro como principal mate-rial de fechamento, em especial nas portas e janelas, foi essencial, entre outras coisas, pela comunicação dos espaços internos com os externos.

As grandes estruturas proporcionadas tanto pelo concreto armado, quanto pe-los fechamentos em vidro, proporcionam o máximo aproveitamento natural da ilu-minação e da ventilação em todos os am-bientes da residência. Nos materiais são destaque a pedra portuguesa branca na fachada, porcelanatos e madeira maciça nos pisos.

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O que você confere nestas fotos é o fruto de um trabalho integrado realiza-do entre colaboradores da Exacta Arquitetura e fornecedores que participaram ativamente deste projeto. São eles: Boutique das Plantas, Casa Bella Cortinas, Gesso Leste, Portobello Shop, Madeipisos – Pisos em Madeiras, Marmoraria Marmocampo, Todeschini e Vidraçaria Tempertech.

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FOTOGRAFIA

T E X T O R E N A T O J . L O P E S | F O T O S C A R O L I N A K F F U R I

arolina que é advoga-da (especialista em Di-reito Civil e Direito de Família, mestranda em Direito e Informática) começou a fotografar quando comprou um iPhone e, pela quali-

dade que a câmera do dispositivo pro-porcionava, ela começou a postar em suas redes sociais. Quando descobriu o Instagram (rede social de fotogra� as), começou a fazer da prática um ritual di-ário. Mas, para ela isso é apenas “uma brincadeira, meu momento de relax, de alegria. Meu happy hour”, a� rmou.

Ela, que não é uma expert no as-sunto, chegou a fazer um workshop de fotogra� a. Após o curso, o professor disse que a fotogra� a não era muito a praia dela, mas que ela iria tirar fotos caseiras, sem muita conotação e que não dava para fazer disso uma pro� s-são, ou algo lucrativo.

Carolina até tentou usar uma má-quina pro� ssional, mas desanimou. “Ti-nha medo de sair com ela pendurada no pescoço e, com o comentário do foto-grafo bem conceituado que apresentou o workshop, me conformei em brincar de fotografar cenários mais caseiros”, lembrou. Por isso ela fotografa quase que exclusivamente pelo seu celular, pois, apesar de limitar as fotogra� as no-turnas e em algumas vezes ter uma bai-xa resolução, ela prefere a mobilidade e a praticidade.

Os temas que ela escolhe para foto-grafar são os mais diversos, dependendo da perspectiva que ela vê. Mas, ela revela algumas preferências. “Sendo advogada

CLIQUES COMPULSIVOStouchscreenA mourãoense Carolina

Kff uri, radicada em Braga, Portugal (para cursar mes-

trado em Direito), tem em suas horas vagas um “vício” muito bonito: fotografar, de seu telefone celular, os cená-

rios que vislumbra em seus dias europeus. Metrópole fez a ponte entre os continentes

para falar com ela sobre essa mania.

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especialista em família, � ca fácil perceber que realmente gosto de gente, crianças, bebês, famílias em geral”, disse. Ela prefere os � agrantes, fotos espontâneas, pois eles manifestam a verdade do momento, fotografam o sentimento.

Para Carol, fotografar é “um presente, uma oportunidade, uma alegria, uma oração de agradecimento. Uma forma de contar uma história, observar e avaliar a sua vida, uma re� exão, uma diversão, uma lembrança, uma maneira de guardar um momento da vida”, de� niu.

Mas, no � nal, ela fotografa não apenas pelo ato de fazer a foto, mas pelo retor-no que recebe das pessoas, que se emocionam, sorriam e participam com ela do seu dia a dia. “Tem coisa mais gostosa do que saber que tem uma galera vendo as mesmas coisas que eu? Cultura não é só o que se lê, mas o que se vive! Aprendo com as fotos e acredito que tem gente que aprende comigo”, concluiu.

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Veja mais em:metropolerevista.com.br/m/19/carolina

Confi ra as fotos de Carolina no Instagram: http://instagram.com/carolinakffuri

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FOTOGRAFIA

“A minha ligação com crianças e animais, em especial os cachorrinhos, é imensa. E como a gente atrai aquilo que pensa e gosta, estou sempre com um ‘miúdo’ por perto. A Mariah, minha sobrinha e as minhas � lhas caninas são ótimas modelos!

Com as fotogra� as e as postagens na rede social recebo presentes divinos!

Um exemplo é do João Gulherme Iurk que tem 10 anos e me provocou com uma fotogra� a com o remédio para não enjoar que usei todos os dias no cruzeiro que � zemos juntos. Aliás, nessa viagem deliciosa, me reaproximei de pessoas maravilhosas e � z amigos mega especiais, � lhos de amigos e co-nhecidos. Virei a tia Cá!

Depois de quase um ano sem ver os meninos, um ano e meio depois do cru-zeiro, o Fernando Berti de 11 anos e o João Iurk de 10, escreveram um comen-tário em uma foto no Instagram: ‘Posta foto sua’. Aí, no mesmo momento, o Fer-nado Berti continua: ‘estamos com sau-dade’; e o João Guilherme conclui: ‘Eu tô mais’ (risos) Ai eu pergunto: como não ser feliz sendo tão querida por esses meninos?”

CAROL, JOÃO GUILHERME E FERNANDO

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Fotos

Texto

Vídeos

Promoções

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este ano tive novamen-te o privilégio de visitar a mais completa mostra de decoração, arquite-tura e paisagismo das Américas. A Casa Cor, presente em 19 cidades

no Brasil e 5 países da América Latina, apresentou neste ano, em 77 ambientes, o conceito “Morar Bem”. São diversas propostas de lofts, estúdios, casas e até um apartamento completo.

Resgatando a sofisticação, aliada à funcionalidade, 90 profissionais apre-sentaram ambientes repletos de requin-te, conforto e tecnologia. Além disso, em uma parceria inédita com a FIESP, 17 peças de mobiliário, ícones do de-sign mundial, formam uma exposição de peças do acervo do MoMA (Museu de Arte Moderna de Nova Iorque). Pe-ças que estiveram presentes no Salão do Móvel de Milão, também podem ser vistas abrilhantando a mostra.

Nesta edição, a mostra foi real-mente focada no bem-viver, com pro-postas ousadas, porém voltadas para o extremo aconchego. O que me cha-mou muita atenção foi o que me dei a liberdade de batizar “Maxi-luminárias”. Em diversos ambientes, com propostas diferentes, elas deram o toque especial à decoração.

Objetos que beiram o exagero, mas surpreendem pelo grande formato

MAXI-LUMInÁRIAS

Grande parte do que se vê na de-coração é oriundo do mundo da moda, e atualmente, quase tudo é maxi (maxi colar, maxi bolsa, maxi pulseiras, maxi acessórios). Esse conceito nada mais é do que o objeto usado em um tamanho bem grande, fora do que era conven-cional, e/ou bem cheio de detalhes. E como na moda, quando se usa um obje-to maxi em uma composição, o restante deve ser escolhido com cautela, para que os objetos não briguem.

Pendentes, arandelas, abajures... Nos estilos mais diferentes e inusitados, as luminárias tiraram as composições do óbvio e perturbaram os visitantes, em ambientes assinados por renoma-díssimos arquitetos, decoradores, desig-ners e paisagistas, pois as “maxi” não se limitaram a ambientes internos e tam-bém deram show a céu aberto. Confira nas imagens.

Veja mais fotos e conteúdo:metropolerevista.com.br/m/19/luminarias

METR ODECORMETR ODECORMETRODECOR

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METR ODECORMETR ODECORMETRODECOR

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ENSAIO FOTOGRÁFICO

O LOBO E A MENINA DA CAPA VERMELHA

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F O T O G R A F I A F E R N A N D O N U N E S

clássica história “Little Red Riding Hood”, ou como é conhecido no Brasil, “Cha-peuzinho Vermelho”, tem sua origem na Europa do

século XIV, mas o conto tem inúmeras releituras, tornando-se parte da cultu-ra popular mundial, e uma das fábulas

mais conhecidas de todos os tempos, em especial a versão dos irmãos Grimm.

Num projeto que esperou dois anos para ser realizado, Metrópole faz sua própria releitura da história. Uma versão diferente com vários lobos e uma perso-nagem principal que aparentemente não é tão inocente quanto na versão clássica.

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Fotografia e Direção de ArteFernando Nunes

Produção de Moda e Styling Joseane Larissa

Make UpMichelly Fushiki

Hair StylistSheila Fushik i Ferri

Confecção/Cabeça do LoboJuliana Martini

ModelosTátila Ferreira

Maurício PozzaMilton Lima

Iluminação Silvio Vilczak

Apoio TécnicoGeovane RodriguesCaptação de Imagens para o backstageHaline MoreiraAgradecimentosBottega ComercialVanilla BoutiqueMarujo SportChácara FiorellaAssociação dos Funcionários da Copel

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CUSTOMIZAÇÃO

Se você exagerou na customização as-sim como eu, aqui vai uma opção de “re-customização”.

Objetos utilizados: Short, linha de costura, agulha e tesoura.

Ficou com um aspecto diferente e ex-clusivo, até um pouco assimétrico, fu-gindo dos modelos tradicionais atuais.Essa foi uma das alternativas para aque-la peça que você chegou a pensar em descartar. E existem várias outras op-ções. Pense bem, pois a peça que está deixada de lado pode vir a ser única.

Primeiro e único passo:Costurar os buracos com ponto atrás, apenas.

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Não é porque o artesanato tem sua origem datada no ano de 6.000 a.C., que nos dias de hoje não encontra os seus amantes e pra-ticantes. Pelo contrário, a cada dia aumenta a procura pela arte. Em Campo Mourão existe uma loja especializada em artigos para artesa-nato, aviamentos e lembranças, a Fio Artes.

Na Fio Artes, você encontra aviamentos, peças prontas e material para que você personalize os seus objetos. A empresa oferece peças em MDF, materiais para artesanato em geral e caixas customizadas.

Além de uma grande diversidade em caixas para lembranças de casamento, convites de casamento e peças para decoração de festa in-fantil, tudo com a possibilidade de personalizar e deixar os materiais com a sua cara.

E se você quer fazer artesanato e não tem prática, não tem pro-blema. A Fio Artes oferece uma diversidade de cursos. Segundo a proprietária Viviane França Alves, os cursos disponíveis são: Arte em MDF, Patchwork, Patch Embutido e Patch Apliquê. “São cursos que vão ajudar a criar e personalizar caixas, roupas, tecidos e lembranci-nhas”, lembrou. Além desses cursos, esporadicamente são oferecidos workshops de produtos e marcas.

Visite a Fio Artes e conheça todas essas novidades. A loja está lo-calizada na Rua Araruna, 1292, em frente ao Colégio Sigma. Entre em contato pelo fone: (44) 3525-5693, ou per� l do Facebook: facebook.com/viviane.� oartes

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Ter um bem assegurado é mais confortável para todo mundo, pois evita que o contratempo de perdas, roubos ou extravios oca-sionem prejuízos inesperados. O que até alguns anos atrás era con-siderado um artigo de luxo, hoje se tornou necessidade: o seguro para automóveis.

Com o crescimento de roubos e acidentes de carros, esses segu-ros tornaram-se uma das mais importantes necessidades quando se adquire um carro novo ou seminovo. Para escolher o melhor tipo de seguro, alguns fatores devem ser levados em consideração. Nem sempre ver apenas o preço é conveniente, pois você pode acabar por vir a contratar um seguro caro, mas ine� ciente; ou um muito bara-to, mas que pode causar surpresas na hora de acioná-lo.

Antes de fechar o seu seguro, consulte a G2 Corretora de Segu-ros, pois seus pro� ssionais vão lhe oferecer propostas de acordo com suas reais necessidades, de uma forma justa e personalizada. Vá até um dos dois endereços: na Rua São Paulo, 1046 (próximo ao Banco do Brasil) ou na Rua Francisco F. Albuquerque, 1560. Se preferir, entre em contato por telefone: (44) 3016-4049 ou (44) 9859-3200.

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Seja na hora de escolher o traje para uma festa, o ves-tido de noiva, ou o terno para aquela ocasião especial, há sempre a dúvida de qual deve ser a melhor opção, ou o lugar certo para alugar ou adquirir a roupa certa.

Para esses e demais momentos especiais, a LE GUND Maison oferece trajes voltados para todos os estilos, desde o clássico e elegante, ao romântico e sonhador. A empresa é sinônimo de so� sticação e modernidade, buscando ofe-recer aos clientes o que há de melhor em moda festa, com preços competitivos, preocupando-se, sobretudo, com a qualidade de atendimento; além de uma seção especial para trajes masculinos, como camisas, ternos e blazers.

Consulte um dos atendentes da LE GUND Maison, na loja localizada no centro de Campo Mourão, na Rua Harrison José Borges, 715, ou entre em contato pelo fone: (44) 3524-9034.

Seja seu estilo clássico, moderno, romântico ou cor-porativo, a Casa Bella Cortinas disponibiliza produtos que deixam seus ambientes ornados com elegância e funciona-lidade. São 14 anos de experiência com cortinas, persianas, almofadas, colchas, boxes, toldos articulados e sombreiros. A empresa apresentou recentemente seu novo showroom, onde os clientes de Campo Mourão e região podem confe-rir as últimas tendências em tecidos nacionais e importa-dos, além de ambiente confortável e atendimento persona-lizado. A loja � ca na Av. Manoel Mendes de Camargo, 1891. Veja de perto as novidades ou agende uma visita pelo fone (44) 3523-9999.

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há 5 anos cuidando da sua belezaRegina di Lima:

de 1 ano de yázigi campo mourão

Ganhadora

Yázigi Campo Mourão e Revista Metró-pole realizaram sorteio no Facebook, no dia 11 de julho, de uma bolsa de estudos para dois módulos (cursados em 2 semestres), com início em julho de 2013, totalizando 100 ho-ras de estudo e a ganhadora foi Rafaela Frei-tas, de 16 anos.

A proprietária da Escola de Idiomas, Sô-nia Maria dos Santos Rodrigues, entregou o prêmio à Rafaela, que afirmou estar muito feliz. “Nunca fiz Inglês. Não esperava ganhar o prêmio, mas estou muito feliz, pois quero fazer uma especialização fora do Brasil e esse curso vai me ajudar”, disse.

A ação alcançou 11.876 pessoas, envolveu 541 usuários, teve 224 compartilhamentos e 195 participantes.

O Centro de Beleza Regina di Lima completou recentemente 5 anos de aten-dimento a Campo Mourão e região. E, para completar a festa, está atendendo em novo endereço, num espaço prepa-rado especialmente para receber clien-tes e familiares de forma aconchegante.

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que eu mais gosto em livros é a oportunidade de ter acesso a uma nova percepção da realidade. Um livro que mudou minha forma de pensamento sobre a arte foi “Retrato do Ar-tista Quando Jovem”, do James Joyce. Na obra, o autor usa o

pseudônimo de Stephen Dedalus, e a narrativa evolui de acordo com o desenvolvimento intelectual do personagem, sendo que sua percepção de realidade é baseada nos autores que ele leu. Em uma passagem do livro, Stephen entra em um período de epifania, onde ele usa três mé-todos: exílio, sutileza e silêncio. Depois que eu li isso, percebi que se você conseguir praticar essa questão de onde você quer estar, com quem você quer estar, e o que você deve falar, não haveria tantas desavenças. Indico.

Gosto de observar a percepção de vida, presente nos filmes do Woo-dy Allen, pois ele sempre consegue pegar a questão da relação humana e procurar o sentido da vida. Um filme como, “Para Roma com Amor” (To Rome with Love) é interessante porque traz uma visão cosmopo-lita da cidade, trabalhando com um cenário cheio de arquitetura e os pontos turísticos de uma forma brilhante. O protagonista mantém uma conversa com o seu “eu do passado” se questionando sobre várias ações. Recomendo, pois é muito interessante essa oportunidade de você enxer-gar que a vida é muito melhor do que o próprio lugar em que você está.

Na área de música, indico “Handel”, que é um compositor de ópe-ra da época do barroquismo. É interessante como ele trabalha muito a escala diatônica, que é uma característica do barroco. Em suas obras é presente a característica de elogio à igreja. Em cada composição ele surpreende mais.

or ser bastante comentado nas aulas de Literatura, li “Laços de Família”, da Clarice Lispector. É um livro com relatos sentimentais, que mostra como a vida é surpreendente até mesmo quando parece normal, em

situações como em um almoço de aniversário, numa viagem de bondinho ou até numa decisão sobre o que almoçar. É um livro de leitura dinâmica, que revela que a vida não tem nada de co-mum; cada situação é surpreendente de uma maneira, basta que estejamos abertos ao que ela quer nos mostrar. Indico.

Na parte de filmes, sou eclética, aprecio desde filmes recen-tes de ação e aventura, como antigos em preto e branco, que é o caso do filme, “A Felicidade Não se Compra” (It’s a Wonderful Life), de 1946. Indico. Outro que recomendo para amantes do cinema é “Quanto Mais Quente Melhor” (Some Like It Hot), de 1959, com Marilyn Monroe. A cena final é como um tapa na cara do preconceito que existia nessa época.

Musicalmente falando, sou apaixonada por rock, principal-mente indie rock. Indico as bandas: Arctic Monkeys, Franz Fer-dinand, Foo Fighters e Linkin Park. E como acho o Brasil muito rico nesse lado cultural também, indico Los Hermanos, Tom Jobim, Caetano Veloso e Criolo, que é um cantor que coloca a realidade brasileira de uma maneira muito diferente em suas músicas.

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história de Marcelo Si-mões come-ça em sua infância, ao crescer ven-do seu pai ao violão, ou-vindo muito Dilermando

Reis. Ali, no leito familiar, ele foi pe-gando gosto pela música. Até que, aos 14 anos, decidiu fazer aulas de violão, chegando a se formar em violão popu-lar em um conservatório da cidade.

A partir daí ele foi tocando em fren-te, sempre se aprimorando no violão.

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T E X T O R E N A T O J . L O P E S | F O T O S F E R N A N D O N U N E S

Começou a tocar em grupos e duplas, até começar a viajar como violonista da dupla mineira Alisson e Ryan. Numa dessas viagens, ele conheceu Rogério Gorin. “O Rogério que me apresentou à viola. Essa batida de pagode que a gente escuta, eu fazia no violão e via que era diferente do que eu ouvia nos discos. Era porque era na viola. E come-cei a tocar viola por causa dele”, lembra.

Vendo o talento de Marcelo, o dono da dupla em que ele tocava, com-prou uma viola. Logo ele foi esquecen-do o violão e, quando ele percebeu, estava só tocando viola. Com isso, aca-bou se dedicando mais ao instrumento, fazendo aulas em Curitiba, Maringá e

São Paulo. No período em que ele tra-balhava como músico, gravou o DVD da dupla, além de fazer shows com eles e dar aulas em vários lugares do Brasil. Também foi proprietário, na cidade de Campo Mourão, das escolas de música Segóvia e Musiarte.

Há 5 anos ele parou de tocar pro-fissionalmente e resolveu se dedicar ao ramo da construção civil, mas não deixa de tocar. “Hoje em dia tenho a música por amor, não fico nem um dia sem pegar a viola. Sempre que tenho oportunidade faço shows, jantares e ca-samentos”, afirmou. Como artista solo, ele tocou em festivais, como o Festival de Música de Londrina e o Festival de

Ele mistura viola caipira com música clássica; sertanejo com chorinho. Conheça a história do violonis-ta Marcelo Simões, que já viveu só de música, mas hoje faz da viola o seu repouso da alma.

música

sinfonia a viola caipira de marcelo simões

nas10cordas:

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Música de Ourinhos, além de abrir shows para o pianista Arthur Moreira Lima e a dupla Edson e Hudson, que chegou a lhe oferecer a oportunidade para trabalhar, mas ele não aceitou.

O que impressionou a dupla e tan-tas outras pessoas foi a forma que Mar-celo tem de tocar, que agrega a técnica do violão clássico à viola caipira. E se você acha que viola é só para música cai-pira, Marcelo explica que não. “Eu toco bossa nova na viola, chorinho na viola. Tenho um arranjo para ‘O Tema da Vi-tória’ e ‘Mercedita’. Porque o pessoal pensa que viola é só para o sertanejão, que não é”, disse.

Almir Sater é o violeiro que ele mais admira. “Ele é um violeiro diferen-te. Tem as raízes de Tião Carreiro, mas jogou a viola mais pra um lado de um country, de um blues, então assim, é di-ferente, gosto muito dele. Por causa das letras também”, ressaltou. Outro violei-ro que ele admira muito é Tião Carrei-ro, que segundo ele foi quem inventou o pontiado do pagode. Para criar seu estilo, Marcelo une as batidas dos dois mestres com seu próprio jeito de tocar.

Entre os projetos futuros está a gravação de um disco com composi-ções próprias. Composições que ele já emprestou para alguns artistas, como a dupla mineira com que ele trabalhou e outras, para músicos aqui da cidade. Mas, ele explica que nenhuma chegou ao sucesso, porque o estilo que ele com-põe não é comercial. “São músicas com harmonias bem trabalhadas e melodias diferentes. Se fizer sucesso, é com as pessoas que gostam”, disse. Como ele veio de uma família simples e sempre teve contato com o campo, as letras de suas músicas privilegiam a vida em meio à natureza, o que relembra sua infância.

Para compor, ele pensa primeiro na melodia e depois na letra. “A melo-dia é o que fica, é o mais difícil. Se você pegar uma música do Almir, como ‘To-cando em Frente’, a melodia fica, mas às vezes a letra não”, concluiu.

Veja mais conteúdo:metropolerevista.com.br/m/19/marcelosimoes

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“A viola caipira tem muitas afi na-ções. A mais usada se chama ‘Cebolão em Mi Maior’, que é o que todo violeiro começa a tocar. Dá pra tocar músicas do Tião Carreiro, que são as músicas ‘chave’, digamos assim. Nessa afi na-ção, você toca a viola aberta, sem usar a mão esquerda, e ela dá um acorde de Mi Maior. Pra você tocar outros estilos de música, às vezes é preciso mudar de afi nação. Se você for num show de um violeiro como Almir Sater ou Fernando Deghi, você os vê usarem umas 6 vio-las diferentes no palco, cada uma com uma afi nação diferente. Se você pegar pra tocar um chorinho, vai ter que usar uma afi nação em Ré, por exemplo. Tem que diversifi car, diferente do violão. A viola está caminhando para ser um ins-trumento universal, para ser tocado de tudo, que dá pra tocar Jazz, como o vio-leiro Paulo Santana, de Maringá, que toca jazz na viola”.

AFINAÇÃO DA VIOLA CAIPIRA, POR MARCELO SIMÕES

Tempestade Mourãoense

Mercedita na Viola Caipira

Tema da Vitória

música

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uanto vale a informa-ção? Perguntinha difí-cil de responder, hein! Pra começar a conver-sa, dá pra fazer uma conta rápida. Vamos lá: um HD de 1Tb (Teraby-te, ou 1000 Gigabytes,

se preferir) custa uns R$ 300 no mer-cado formal (uns US$ 80, ali em Salto Del Guairá, se estiver a � m de dar um rolê e aproveitar pra comprar “unas co-sitas mas”). Continuando o raciocínio, um texto de 100 linhas, gerado no Mi-crosoft Word 2007 – assim como uma planilha do Microsoft Excel 2007, com 1000 células – mede uns 10 Kb (Kby-tes). Então, fazendo as contas direiti-nho, chegamos à conclusão de que um arquivo com as características acima custa R$ 0,000003. Já sei: vão me falar que não existem mais de 2 casas após a vírgula da unidade do Real. Tô saben-do. Mas, se o dólar e a gasolina podem, então meus Kbytes também podem.

Mas é bobagem � car fazendo es-ses cálculos. A informação tem valor muito pouco mensurável. Até porque, algumas informações guardadas num computador têm valor muito subjetivo e pouco tabelável. Quanto vale o vídeo do seu casamento ou do nascimento do seu bebê? E a foto dos seus pais, de noivos, ele de topete James Dean e ela, de cachos Marilyn Monroe (aquela cujo original se perdeu e você só tem esca-

neada...)? Que valor tem o material do seu TCC, que você vem construindo há mais de 6 meses?

Se com as informações do compu-tador de casa é assim, o que dizer, en-tão, do computador do escritório, da loja, do consultório, da clínica, da fá-brica? Lá no escritório, estão todos os seus contatos, com nomes, endereços, telefones, e-mails; na loja, a lista dos seus clientes, com o quê e quando eles compram, quanto e como pagam; no consultório, sua agenda, com as � chas dos seus pacientes e o histórico médico de cada um deles; na clínica, os pron-tuários de todos os atendimentos; nas fábricas, as fórmulas dos produtos, os cadastros dos fornecedores das maté-rias-primas...

São tantas perguntas respondíveis através de uma massa de informações bem construída e dissecada, que se torna uma farra administrativa/estra-tégica ter acesso a tudo isso. E aí, volto a perguntar: quanto vale? Pior: lá no � nal dos anos 40, ao publicar “1984”, George Orwell não imaginava que seria tão fácil acessar informação alheia. Mr. Obama – � co imaginando os dois se en-contrando – se sentiria, provavelmente, muito orgulhoso em lhe mostrar como fazer. É, proteger informação em tem-pos de hiperconectividade não é tarefa fácil.

E sim, é verdade, como profetizam alguns, que é praticamente impossível

garantir a proteção absolutamente inte-gral de informações. Mas, é claro, po-demos nos esforçar para tentarmos nos proteger dos sinistros que permeiam o universo da informática. Em outras edi-ções de Metrobytes já falei sobre anti-vírus, sobre backups, sobre datacenters, sobre � rewalls: são artifícios de segu-rança que amenizam os riscos da perda de informações ou o acesso a elas por pessoas indevidas.

Mas, insisto, como nos cuidados com a saúde, com o computador pre-venir também é melhor que remediar: proteger os computadores com senhas e realizar cópias de backups com regu-laridade já é um bom caminho pra se precaver e evitar maiores prejuízos com perda de informação.

O vazamento de informação já se torna um assunto mais delicado de ser tratado: ele diz mais respeito ao com-portamento das pessoas do que a ferra-mentas tecnológicas das quais podemos lançar mão. Copiar um arquivo num pen-drive ou enviá-lo por e-mail pra quem quer que seja é tarefa simples e é quase impossível, por meio de artifícios técnicos, impedir que aconteça. É im-portante, também, que se con� e tanto nos funcionários envolvidos na utiliza-ção dos computadores, quanto nos téc-nicos que terão acesso aos mesmos, já que, invariavelmente, nas mãos desses últimos, toda a informação estará aces-sível. Não é só pelos R$ 0,000003.

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metropolerevista.com.br48

POR CLÁUDIO LUÍS RESENDE

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Com sistema de Firewall da Astec você tem o controle da internet nas suas mãos. Com ele você pode criar listas de sites permitidos/proibidos, computadores liberados/bloqueados. Também pode ver relatórios como volume de tráfego por estações, sites mais acessados e tentativas frustradas de acesso. Os benefícios são a proteção dos seus computadores, o aumento da produtividade e a maior velocidade, entre tantos outros.

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DERMATOLOGIAMÔNICA

FERNANDES

SOPAS PARA AQUECER

O INVERNO

DESTAQUE

Bem-Estar e Saúde

DRA. MARIA CAROLINA

CORPA GURGEL

ENTREVISTA

PÁG. 52

PÁG. 58

PÁG. 56

ISABELA SCHWAB

PÁG. 62

CORPO E MOVIMENTO

COM CAMILA FIORESE

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T E X T O R E N A T O J . L O P E SF O T O S F E R N A N D O N U N E SA G R A D E C I M E N T O S S E N A C C . M O U R Ã O

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ra uma noite agradá-vel e a equipe Metró-pole foi recebida pelo técnico de relações

com o mercado, do SENAC, Matheus Mamede, que nos informou sobre os procedimentos para poder adentrar a

cozinha da instituição, onde as receitas seriam preparadas. “Todas as pessoas que entram em nossas cozinhas, têm que vestir o avental e a touca descartá-vel, para manter a higienização do lo-cal. Inclusive os alunos dos cursos têm até um local para tomar banho”, disse.

Com todos caracterizados, fomos rece-bidos pela nossa “chef”, Camila, que já estava com todos os ingredientes pre-parados. As receitas de caldos e sopas foram: Sopa de Legumes, Caldo de Cos-tela com Mandioca e Sopa de Cebola Fiorentina servida no Pão Italiano.

No inverno dá aquela vontade de se aquecer com um delicioso prato quente. Melhor ainda se for uma comida saudável, como o caldo e as sopas que preparamos nesta edição, sob a supervisão da gastrônoma Camila Fiorese, instrutora dos cursos de gastronomia do SENAC Campo Mourão.

Ingredientes:• 2 colheres (sopa) de manteiga sem sal;• 2 colheres (sopa) de azeite de oliva;• 100g de abóbora cabotiá;• 100g de abobrinha;• 200g de cenoura;• 200g de batata salsa (baroa);• 200g de batata;• 50g de cebola;• 2 litros de água quente.• 1 ½ colher (sopa) de sal.

Sopaspara aquecerO INVERNO

SOPA DE LEGUMES

Modo de preparo:Primeiro coloque a manteiga e o azeite para esquentar. “Na hora de refogar ingredientes para qualquer receita, é importante colocar o azeite junto da manteiga, pois ele evita que ela queime”, ressaltou Ca-mila. Em seguida, são colocadas as abóboras (abobrinha e cabotiá) para caramelizar um pouco, pois isso vai realçar o sabor do alimento. Depois são colocados os outros ingredientes na ordem: cenoura, bata-ta salsa, batata e cebola, sempre colocando um de cada vez e deixando um minuto para refogar. Mexa mais um pouco até eles � carem todos caramelizados. Em seguida, cubra com água e deixe ferver por 30 mi-nutos, até os ingredientes � carem macios. Por � m, coloque o sal, po-dendo colocar um pouco mais até chegar ao sabor desejado. A receita rende 4 porções, e cada porção tem cerca de 200 calorias.

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Ingredientes:• 2 colheres (sopa) de manteiga sem sal;• 2 colheres (sopa) de azeite de oliva;• 1 kg de cebola;• 50 ml de conhaque;• 1,5 litro de água quente;• 1 ½ colher (sopa) de sal;• 4 pães italianos; • 100g de queijo mussarela (ou parmesão) ralado.

Ingredientes:• 5 colheres (sopa) de azeite de oliva; • 2 kg de costela de boi (pode ser usado músculo, corte ame-

ricano ou outra carne � brosa);• 50g de cebola picada;• 4 dentes de alho picados;• 500g de mandioca;• 2 litros de água quente;• 2 colheres (sopa) de sal.

Modo de preparo:Utilizando uma panela de pressão, coloque o azeite e acenda o fogo. Em seguida, coloque a costela, para dourar, deixando selar a carne. O importante de selar a carne, é que retém o líquido dela e mantém o sabor. Em seguida, tire a carne e reserve, deixando o líquido na panela, para refogar o alho e a cebola. “Toda receita que se faz com carne, é importante selá-la e retirar para refogar os temperos na própria gordura da carne, assim os pratos � cam mais saborosos”, aconselhou Camila. Refogue a cebola por um tempo e em seguida coloque o alho. Na sequência acrescente a mandioca para dourar. Coloque a carne novamente na panela, cubra com a água quente, acrescente o sal e feche a panela. Deixe cozinhar por cerca de 40 minutos, até a carne des� ar, soltando as � bras do osso. Desligue a panela e amasse um pouco a mandioca para engrossar o caldo. Para servir, coloque cebolinha picada por cima. A receita serve 4 pessoas.

Modo de preparo:Corte toda a cebola em meia lua (cortada ao meio e picada nas la-terais). “A espessura deve ser uniforme para que cozinhem e cara-melizem por igual. Uma mais grossa demora mais enquanto que a mais � na queima”, ressalta Camila. Pode ser usado o corte em cubos também, mantendo o corte uniforme. Dica para não chorar duran-te o corte: molhar a cebola com água antes de cortar, colocando em seguida numa vasilha com água, para que o ácido da cebola reaja com a água da torneira, não com a dos seus olhos.Para refogar, coloque a manteiga e o azeite para esquentar, em se-guida jogue na panela a cebola e deixe caramelizar por 30 minutos em fogo médio, sempre mexendo para que cozinhe tudo por igual. Quando a cebola adquirir um aspecto caramelizado, tire do fogo. Jogue o conhaque dentro da panela e em seguida jogue um fósfo-ro aceso dentro para � ambar, com cuidado para não se queimar, deixando evaporar bem o conhaque. Na sequência acrescenta-se a água quente. Deixe ferver por meia hora até reduzir bem. Coloque o sal e está quase pronto para servir.Pegue os pães e corte um quadrado na tampa, para retirar o miolo, tomando o cuidado para não furar a casca. Preencha o interior com a sopa de cebola. Cubra com o queijo e leve ao forno aquecido para gratinar. Sirva ainda quente o pão com a sopa de cebola. A receita rende 4 porções, cada uma tem cerca de 280 calorias e cada pão 311 calorias.

CALDO DE COSTELA COM MANDIOCA

“CARABACCIA” – SOPA DE CEBOLA FIORENTINA SERVIDA NO PÃO ITALIANO

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Brasil é hoje um país com importan-te crescimento da população idosa. No ano de 2020 es-pera-se alcançar um total de 32 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade.

É na Terceira Idade que se colhem os frutos do que foi plantado ao longo da vida. A condição essencial para isso é que o idoso mantenha-se integrado à sociedade. Os avanços tecnológicos, avanços médicos, aumento dos pro� s-sionais e modalidades da saúde são al-guns fatores que colaboram para o au-mento da longevidade dos idosos.

A perda auditiva associada ao en-velhecimento, ou presbiacusia, é um fenômeno que atinge grande parte da população idosa, podendo levar a uma série de di� culdades na comunicação oral, bem como, muito frequentemen-te, na interação familiar e social. Essa incapacidade auditiva, com o decorrer do tempo, acarreta também a incapaci-dade comunicativa, e esta é claramente percebida com o isolamento do idoso.

Acredita-se que a hereditariedade e a exposição crônica a ruídos altos são os principais fatores que contribuem para a perda de audição ao longo do tempo. A principal característica de presbiacusia é a perda progressiva da audição, podendo ser acompanhada de zumbido, vertigem e desequilíbrio. Observa-se, também, di� culdade para entender a fala, para conversar em am-bientes barulhentos e a sensação de desconforto a sons de alta intensidade.

É muito frequente os familiares injustamente descreverem o idoso portador de de� ciência auditiva como confuso, desorientado, distraído, não comunicativo, não colaborador e zan-

ODOD

O bom funcionamento da audição e a qualidade de vida na terceira idade

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gado. A imensa maioria dos pacientes demora vários anos para procurar aju-da médica para sua perda de audição. Este fato ocorre, em parte, devido ao início lento da doença, bem como, ao estigma negativo associado ao uso de aparelho auditivo.

A maioria dos idosos encara algum grau de perda auditiva como inevitável e não tratável. Entretanto, a presbia-cusia, quando não reconhecida e não tratada pode levar ao isolamento social progressivo e depressão, principalmen-te se o paciente também tiver outras li-mitações funcionais, como di� culdade para andar ou dé� cits visuais.

Não existe um tratamento que pre-vina ou que cure a perda de audição nos idosos. Porém, já existem várias opções para se atenuar e compensar a perda auditiva. Os aparelhos auditivos podem melhorar a função auditiva na maioria

Graduado na Faculdade de Medicina de Jundiaí Residência em Otorrinolaringologia na Faculdade de Medicina do ABC

Especialização e Mestrado em Medicina do Sono na UNIFESP

Dr. Eli Martinelli O

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dos casos de presbiacusia. Os avanços tecnológicos dos aparelhos auditivos nos últimos anos melhoraram signi� ca-tivamente o desempenho dos mesmos, minimizando as más experiências que eram comuns antigamente. Deve-se procurar motivar o paciente para uso de prótese auditiva, de maneira preco-ce e em ambos os ouvidos, sendo que o sucesso da protetização depende da ca-pacidade individual e da motivação do idoso em manter uma vida social aliada ao uso da prótese auditiva.

Qualquer idoso que sinta algum grau de perda auditiva deve procurar um otorrinolaringologista. É impres-cindível diagnosticar a de� ciência au-ditiva, identi� car suas causas e propor seu tratamento o mais precocemente possível. Manter uma boa audição é es-sencial para uma boa qualidade de vida na terceira idade.

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C e n t r o d e D i a g n ó s t i c o s D r . M a r c o s C o r p a , 3 7 a n o s c r e s c e n d o c o m v o c ê .

Mães que viram as primeiras imagens de seus filhos nos antigos aparelhos de ultrassonogra-fia, hoje com o 4D, acompanham os netinhos que estão por vir, com perfeição que emociona.

São gerações de pacientes atendidas por gerações de médicos, que dedicam suas vidas para lhe oferecer qualidade de serviços e um atendimento que tem como prioridade você e sua família.

CONFIANÇATRANSMITIDADE GERAÇÃOA GERAÇÃO.

Caroline, vista pelo ultrassom, em 1983

C a r o l i n e T o n e t T e z e l l i e s u a fi l h a M a r i a n a

Mariana, vista pelo ultrassom 4D, em 2010

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A mortalidade feminina caiu 12% no Brasil nos últimos 10 anos, segun-do o Ministério da Saúde. Tudo isso se deve ao acesso à tecnologia, na questão dos diagnósticos de doenças, como as doenças do aparelho circulatório e ne-oplasias, as duas principais causas de morte de mulheres no mundo. Quanto mais cedo o diagnóstico, melhores são os resultados no tratamento dessas do-enças. Para saber mais sobre o assunto, Metrópole entrevista a médica radio-logista Dra. Maria Carolina E. Corpa Gurgel, sobre a importância de iden-tificar doenças o mais precocemente possível.

Metrópole: Qual a importância dos exames preventivos?

Maria Carolina: O diagnóstico pre-coce de certas doenças é um importante passo no processo de cura das mesmas. No entanto, a maioria dos pacientes ainda deixa para procurar um médico somente quando já está seriamente do-ente. Felizmente, essa mentalidade está começando a mudar, e cada vez mais, as pessoas percebem que o check-up é uma ferramenta importantíssima para a cura de várias doenças. Atualmente, a visão da medicina é muito diferente da de algum tempo atrás, quando todos os seus esforços estavam voltados para a cura das doenças. Com o advento dos exames de imagem de qualidade, como a ultrassonografia, mamografia, raios-x ou a tomografia computadori-zada, somados aos exames laboratoriais mais precisos, hoje é possível detectar inúmeras enfermidades na fase inicial, quando ainda não provoca sintomas. Daí, a necessidade de todo adulto, homem ou mulher, principalmente a partir dos 40 anos, fazer uma série de exames periodicamente para detectar doenças ocultas em seu organismo.

Metrópole: Que tipos de doença são possíveis de se evitar?

Maria Carolina: Quando falamos especificamente de “check-up”, ou de exames de rotina, o foco não é evitar algumas doenças, mas sim detectarmos as mesmas em uma fase precoce, nas

entr

evis

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metropolerevista.com.br/bem-estar56

A importânciA dos exAmes de prevenção,com mAriA cArolinA corpA GurGel

quais as chances de cura são mais ex-pressivas. Especificamente em relação aos exames de imagem, dentre as doen-ças passíveis de serem detectadas preco-cemente nas mulheres que realizam um check-up anual, podemos citar o câncer de mama, que pode ser diagnosticado através da mamografia. Ainda em re-lação às mulheres, a ultrassonografia transvaginal é capaz de detectar vá-rias alterações, tais como endometrio-se, miomas, cistos e outras alterações. Após a menopausa, esse exame se tor-na ainda mais importante, devido ao aumento na incidência de câncer de ovário e endométrio nessa faixa etária. O raio-X de tórax é uma importante ferramenta no diagnóstico de nódulos/câncer de pulmão ou outras patologias cardiopulmonares.

Metrópole: Existem exames certos para cada idade e quais exames devem ser feitos de acordo com essas idades?

Maria Carolina: Não existe uma regra clara, já que, mesmo entre várias instituições de referência, há muita dis-cordância entre quais exames devem ou não ser realizados em cada faixa etá-ria. Da mesma forma, há condutas di-ferentes entre os colegas clínicos, gine-

cologistas e mastologistas, sendo que, na maioria das vezes, não há certo ou errado, mas diferentes pontos de vista em relação às suas condutas, de acordo com o quadro do seu paciente (história clínica, antecedentes pessoais e familia-res, comorbidades, entre outros).

Metrópole: O que é mamografia e qual a importância desse exame? A quem é indicado?

Maria Carolina: A mamografia é um tipo de radiografia realizada em aparelhos específicos para avaliação das mamas. Homens e mulheres podem desenvolver câncer de mama, embora seja muito mais comum no sexo femini-no. A mamografia de rotina é a melhor oportunidade de detectar precocemen-te qualquer alteração nas mamas antes até que o paciente ou médico possam notá-las. De acordo com o FDA, órgão americano de vigilância sanitária, a mamografia pode detectar um câncer de mama até dois anos antes de ele ser palpável. A mamografia é, ainda, o mais eficaz método de diagnóstico para a de-tecção de câncer de mama, lembrando que quanto mais precoce a detecção do tumor, mais eficiente é a estratégia na redução da taxa de mortalidade das pa-

R E P O R T A G E M R E N A T O J . L O P E S | F O T O G R A F I A F E R N A N D O N U N E S

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cientes. As mulheres assintomáticas de-vem realizar a primeira mamografia aos 40 anos de idade e depois, anualmente. Em mulheres com mãe ou irmã com câncer de mama antes da menopausa, a mamografia é recomendada com idade 10 anos inferior à idade em que a mãe teve a doença.

Metrópole: Qual a diferença entre mamografia e ultrassom de mama? Em qual situação fazê-los?

Maria Carolina: Esta é uma dúvi-da muito comum entre as pacientes no consultório médico. Devemos res-saltar a importância dos dois métodos na avaliação das mamas. Atualmente existe um consenso quase geral de que os dois métodos se complementam e constituem armas poderosas na luta contra o câncer de mama e que devem ser usadas na correta avaliação mamá-ria. A mamografia consiste no melhor método de screening do câncer mamá-rio incipiente, preconizado pela OMS – Organização Mundial da Saúde, já que detecta pequenas imagens nodulares e ainda as microcalcificações agrupadas, que levantam invariavelmente a suspei-ta de malignidade. A maior limitação do exame mamográfico é com relação às mamas densas, ricas em tecido fibro-glandular, nas quais a diferenciação adequada entre o parênquima mamá-rio e possíveis nódulos é prejudicada. Nestas situações, temos a necessidade de complementação diagnóstica atra-vés da ultrassonografia. Nas pacientes jovens, período em que há predomí-nio do tecido glandular nas mamas, é indicada a ultrassonografia. O ultras-

som também é o método mais indicado quando estamos diante de uma imagem nodular na mamografia, uma vez que a ultrassonografia é capaz de diferenciar esta imagem entre nódulo sólido ou cis-to (líquido). Por outro lado, microcal-cificações são somente visualizadas na mamografia.

Metrópole: Quais outros exames são recomendados para mulheres para um check-up de rotina?

Maria Carolina: Além do exame clínico ginecológico, papanicolau ou citologia oncótica, e exames laborato-riais, outros exames de imagem, tais como ultrassonografia transvaginal, densitometria óssea e raio-x de tórax, configuram importantes métodos na prevenção ou detecção precoce de vá-rias doenças. A ultrassonografia trans-vaginal é aconselhada a ser realizada anualmente, a partir do início da vida sexual, sendo mais importante ainda após a menopausa, devido ao aumento na incidência de câncer de ovário e en-dométrio nessa faixa etária. A densito-metria óssea (principalmente indicado para mulheres acima de 40 anos, mas pode ser realizada em ambos os sexos) avalia o grau de osteoporose, indica a probabilidade de fratura, além de au-xiliar no tratamento médico. O raio-X de tórax é útil para o auxílio diagnós-tico de nódulos pulmonares/câncer de pulmão e outras patologias cardiopul-monares.

Metrópole: O que é endometriose? Como é feito o diagnóstico? E o trata-mento?

Maria Carolina: A endometriose é uma doença ginecológica benigna co-mum, ocorrendo em cerca de 10 a 15% das mulheres em idade reprodutiva, 40 a 60% das com história de infertilidade e em até 80% das mulheres com infer-

tilidade e dor pélvica crônica associa-da. É caracterizada pela presença de tecido endometrial (camada interna do útero), fora da cavidade uterina. Este tecido, quando fora do útero, acomete mais frequentemente os ovários, região posterior do útero, intestino, bexiga e terço superior da vagina. O diagnósti-co da endometriose é uma das maiores dificuldades para o manejo desta doen-ça. O CA 125 é um marcador dosado no sangue que auxilia no diagnóstico da endometriose, entretanto é pouco específico. Atualmente a ultrassonogra-fia transvaginal com preparo intestinal e a ressonância magnética da pelve constituem as melhores modalidades diagnósticas disponíveis. A ultrassono-grafia transvaginal com preparo intes-tinal deve ser o primeiro exame a ser realizado nas pacientes com suspeita de endometriose. Este exame possui alta sensibilidade para a identificação de focos de endometriose no intestino. A ressonância magnética representa ou-tra excelente ferramenta diagnóstica e é excelente na avaliação de pacientes com múltiplos focos de endometriose, processos aderenciais intensos e no caso de envolvimento dos ureteres. O tratamento da endometriose pode ser clínico ou cirúrgico e a escolha depen-de de vários fatores. O tratamento clíni-co é paliativo. O tratamento cirúrgico é o método definitivo de tratamento das lesões da endometriose.

Metrópole: Suas considerações fi-nais.

Maria Carolina: Cuidar da saúde é uma questão cultural. A medicina pre-ventiva é um importante aliado na cura de muitas doenças. Para saber como está a saúde, é importante a realização de um check-up anual. A história clíni-ca e o exame físico devem nortear a so-licitação de exames.

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Inverno e a Dermatite Atópica

Formada pela Universidade Federal Fluminense – RJ Dermatologista pela Universidade Federal Fluminense – RJ

Especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia Membro efetivo da Sociedade Brasileira Dermatológica

Dra. Mônica Fernandes Ribeiro D

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ermatite Atópica é uma doença crônica que cau-sa in� amação da pele, levando ao aparecimen-to de lesões e coceira. Ela afeta, geralmente, indivíduos com histó-

ria pessoal ou familiar de asma, rinite alérgica ou dermatite atópica. Essas três doenças são conhecidas como as doen-ças atópicas ou tríade atópica. A causa exata é desconhecida.

No entanto, atualmente se sabe que a dermatite atópica não é uma do-ença contagiosa, e sim uma doença de origem hereditária, herdada de um ou de ambos os pais. Uma criança que tem um dos pais com uma condição atópi-ca (asma, rinite alérgica ou dermatite) tem aproximadamente 25% de chances de também apresentar alguma forma de doença atópica. Uma criança com os dois pais com a doença atópica, tem mais de 50% de chance de também apresentar esse tipo de doença. Além da coceira (ou prurido), que está sem-pre presente, a dermatite atópica carac-teriza-se pelo aparecimento de lesões na pele.

Na infância, as lesões de pele são mais avermelhadas e localizam-se na face, tronco e superfícies externas dos membros. Nas crianças maiores e em adultos, as lesões localizam-se mais nas

dobras do corpo, como pescoço, dobras do cotovelo e atrás do joelho, e são mais secas, escuras e espessadas. Em casos mais graves, essa dermatite pode aco-meter boa parte do corpo.

Estudos recentes mostram que a incidência da dermatite atópica tem au-mentado nas últimas décadas e atual-mente afeta de 10 a 30% da população em geral, em alguma época da vida. A doença tem início precoce, aparecendo geralmente no primeiro ano de vida. O prognóstico é favorável na maioria dos casos, sendo que aproximadamente 60% das crianças apresentam diminui-ção ou desaparecimento completo das lesões antes da puberdade.

A pele seca é uma característica muito presente e representa um dos fa-tores que mais contribuem para a piora da dermatite atópica. Para evitá-la, de-ve-se tomar cuidado na hora do banho, que deve ser rápido e com água mor-na. Evitar uso excessivo de sabonetes e buchas e aplicar um hidratante neutro nos três minutos logo após o banho, an-tes que a água que está na pele se eva-pore.

Substâncias irritantes, como produ-tos químicos em geral, roupas de lã ou de � bras sintéticas, poeira e fumaça de cigarro devem ser evitadas. Ambientes onde se passa a maior parte do tempo devem ser bem arejados, desprovidos de muitos móveis, cortinas, carpetes e bichos de pelúcia. O papel das alergias alimentares e das dietas é extremamen-te controverso, corantes e conservantes podem agravar o quadro alérgico.

Frio extremo, temperaturas altas ou mudanças bruscas de tempera-tura são mal toleradas pelas pessoas com dermatite atópica. O aumento da transpiração, causado pelo calor ou por exercícios físicos, pode resultar em uma sensação de “pinicação” e aumen-to da coceira. A umidade baixa do ar durante o inverno também pode contri-buir para piora dessa dermatite. A prá-tica de exercícios leves ou moderados não está contraindicada. Na maioria dos casos, a natação pode ser pratica-da, com o cuidado de se retirar o cloro no banho, logo após a saída da piscina.

As infecções de pele ou outros ti-pos de infecções podem desencadear uma piora da dermatite atópica. Sinais de infecção de pele a serem observados, incluem o aumento brusco da vermelhi-dão, “bolhinhas” preenchidas por pus (pústulas) ou vesículas (bolhinhas pre-enchidas por líquido claro).

Raiva, ansiedade e frustrações, po-dem levar ao aumento da vermelhidão e da coçagem, resultando na perpetua-ção da dermatite. Alguns métodos que podem reduzir o estresse podem ser feitos pelo próprio paciente, como por exemplo: priorizar e organizar o tem-po, praticar exercício físico aeróbico, ouvir música, ler e até meditar. Outros métodos para o controle do estresse po-dem requerer assistência pro� ssional.

As pomadas ou cremes de cortiso-na (cortisona tópica) são muito e� cazes no controle da doença. No entanto, de-vem ser indicadas e usadas corretamen-te para se evitarem efeitos colaterais em longo prazo. Esses efeitos incluem a atro� a (ou a� namento) da pele e es-trias. Existem diversas apresentações de cortisona tópica (diferentes veículos e potências) e apenas o médico pode in-dicar qual a melhor apresentação para cada caso.

Mais recentemente, medicamentos conhecidos como imunomoduladores tópicos foram introduzidos para subs-tituir ou diminuir o uso da cortisona tópica e se evitarem os seus efeitos colaterais. Os anti-histamínicos (ou antialérgicos) orais são usados para se controlar o prurido (ou coceira), principalmente no período noturno. A cortisona por via oral, bem como outros medicamentos imunossupres-sores, deve ser usada apenas nos casos mais graves. Os antibióticos podem ser usados em casos de infecções. Outras terapias, como o uso de raios ultravio-letas, óleos vegetais orais, probióticos, coaltares tópicos, podem ajudar em al-guns casos.

Com uma abordagem ampla, o paciente com dermatite atópica pode controlar bem seu quadro, � cando em remissão das crises por tempos prolon-gados, voltando a ter qualidade de vida.

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Cianorte (44) 3019-1801 - Rua Abolição, 722.Maringá (44) 3026-3937 - Av Rio Branco, 942, sala 5.

Laserlipolise é uma técnica inovadora, especialmente projetada para remover o excesso de tecido gorduroso por interação seletiva do laser com a membrana dos adipócitos (célula de gordura). Um feixe de luz (LASER) de 1mm de espessura é aplicado nas áreas a serem aspiradas, gerando um aquecimento no local. O resultado é o rompimento da membrana da célula adiposa e a eliminação do seu conteúdo que é então aspirado por cânulas de lipoaspiração. Simultaneamente os pequenos vasos sanguíneos, entre o tecido gorduroso, são obliterados devido à fotocoagulação, minimizando o edema local, diminuindo o tempo de recuperação e a dor no processo de recuperação. Com a lipoaspiração a laser é possível conseguir resultados com muito mais definição muscular, pois é possível a eliminação tanto da camada profunda quanto da camada superficial de gordura.Ao se trabalhar em camadas mais superficiais da pele, é possível promover a fotoestimulação do colágeno, proporcionando sua contração (skin tightening) e consequentemente, a melhora da flacidez da pele, ou evitando que esta apareça após a lipoaspiração.

PRÉ OPERATÓRIO:- Estar em uma faixa normal de peso ou com sobrepeso leve;- Caso apresente algum sintoma como febre, gripe ou infecção, avisar com antecedência;- Não tomar medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico (AAS, Aspirina) por pelo menos uma semana antes da cirurgia, pois estes aumentam a possibilidade de sangramento;- Não tomar medicamentos para emagrecer por pelo menos 20 dias antes da cirurgia;- Evitar fumar por pelo menos 1 mês antes da cirurgia.

TEMPO DE CIRURGIA:Varia com o número de áreas e quantidade a ser aspirada.

ANESTESIA:Varia com o número de áreas e quantidade a ser aspirada. Pode ser local, local com sedação, peridural ou geral.

INTERNAÇÃO:12 h para procedimentos pequenos e pelo menos 24h para grandes procedimentos.

TEMPO DO PROCEDIMENTO:Vária de acordo com as áreas a serem tratadas.

QUANTOS TRATAMENTOS SÃO NECESSÁRIOS?Geralmente apenas uma sessão é necessária para adiposidade localizada e pouca flacidez de pele. Em alguns casos com uma maior flacidez é necessário mais de uma sessão para continuar o estímulo de retração de pele.

PÓS OPERATÓRIO:A recuperação com a LipoLaser é mais rápida do que com a lipoaspiração convencional, devido ao menor edema e sangramento que ocorre com o procedimento.

RESULTADOS:Os resultados também são visíveis mais rapidamente, com melhora progressiva e significativa já a partir do 3º ou 4º mês.

Dr. Eduardo Nunes CRM PR 22.787Cirurgião Plástico Membro Especialista da Sociedade Brasileirade Cirurgia Plástica

LASERLIPÓLISE

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Nos dias 03 e 04 de julho, a médica psi-quiatra Patrícia Prohmann participou da Se-mana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho, promovida pela Coamo.

Em sua palestra “Stress no Trabalho e Depressão: como identi� car e combater es-tes males”, a médica psiquiatra esclareceu conceitos, deu dicas importantes para a iden-ti� cação precoce dos altos níveis de stress, falou sobre suas consequências e ainda listou algumas opções de tratamento.

Ao � nal da palestra, respondeu às dú-vidas dos funcionários e, desde então, vem recebendo inúmeros e-mails daqueles que não tiveram a oportunidade de questioná-la na ocasião.

“Foi um prazer participar deste evento. Esse retorno que recebo após cada palestra é extremamente motivador, pois é quando percebemos que o objetivo foi alcançado: fazer com as pessoas re� itam sobre suas ro-tinas e identi� quem precocemente os sinais quando algo não vai bem com sua saúde. Prevenir é sempre a melhor opção”, a� rmou Dra. Patrícia.

SPO

T

PATRÍCIA PROHMANN REALIZA PALESTRA NA COAMO

Para mais informações sobre o tema abordado na palestra acesse: www.patriciaprohmann.com.br

RESULTADO DO SORTEIO “ARRANJO DE SUCULENTAS”DA BOUTIQUE DAS PLANTAS

Angelo Ricardo Marcotti foi o ganhador do arranjo de suculentas, da Boutique das Plantas. O sorteio foi realizado no dia 15 de julho, em ação realizada na página do Facebook da Me-trópole. O ganhador recebeu o prêmio da pro-prietária, Mariana Scattu Gurgel. Participaram do sorteio cerca de 120 pessoas, 7.340 pessoas foram alcançadas, 144 compartilhamentos fo-ram feitos e 405 usuários envolvidos.

metropolerevista.com.br/bem-estar60

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Otoplastia: orelhas de abano nunca mais!

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IA

s chamadas orelhas de abano costumam causar incômodo para quem as possui, mas nos dias de hoje é muito fácil de se-rem tratadas, visto que a tecnologia disponível no

mercado cresce a cada dia.A má formação da orelha, carac-

terizada pela rotação anterior do pa-vilhão auricular, também conhecida como orelha de abano é geralmente associada a não existência das dobras internas da orelha. A disarmonia com a face faz com que ela aparente ser maior, por ser rodada para frente e mais plana que o normal.

O abano pode variar de mais leve a casos mais severos, mas nem sempre o grau de alteração está relacionado ao incômodo gerado pela má formação. Existem casos de pacientes que por te-

rem um abano leve, nunca usam cabelo preso ou curto, ou caso de meninos que deixam o cabelo cobrirem as orelhas.

O tempo certo para se fazer a oto-plastia, ou cirurgia da orelha, deve ser quando as estruturas estiverem comple-tamente desenvolvidas, que geralmen-te acontece entre 5 e 7 anos de idade, sendo a idade recomendada para a operação. Outro benefício de fazer a operação nessa época, é que a criança vai entrar em período escolar, em que costuma ser rotulada de apelidos nada carinhosos, que podem provocar com-plexos que acompanharão o paciente a vida toda.

Não há problemas ou impedimen-tos para a realização da cirurgia depois dos cinco anos, apesar da maioria que opera serem adultos que tentam solu-cionar o desconforto que as orelhas de abano produzem.

Os pacientes que são operados adultos, normalmente relatam não te-rem feito a cirurgia até então, pela falta de oportunidade, pois apesar de não ser alvo de piadas ou preconceito, não se sentem à vontade e sentem como se todos estivessem olhando para as ore-lhas.

Como qualquer procedimento ci-rúrgico, a otoplastia precisa de uma ava-liação clínica e laboratorial pré-opera-tória, para ter a certeza que o paciente está em condições para se submeter ao procedimento anestésico e cirúrgico. A cirurgia é realizada para corrigir a for-ma e o desenho do órgão, aproximando a orelha da cabeça, através de um cor-te interno na pele atrás da orelha que é descolada da cartilagem e fixada na nova posição com pontos internos.

Tanto em adultos, como em jovens, a anestesia é realizada no local. Em crianças a anestesia é geral. O procedi-mento dura em torno de 2 horas, com alta no mesmo dia, com recuperação tranquila e pouco dolorosa.

São necessários alguns cuidados pós-operatórios, que variam segundo a complexidade dos procedimentos efe-tuados. A princípio, haverá um inchaço maior, que aos poucos vai diminuindo. Os pontos externos são retirados entre 6-8 dias, sendo esse tempo suficiente para que o paciente retorne às suas ati-vidades sociais e laborais. Para se obter o resultado final, são necessários no mí-nimo três meses.

É importante, antes de fazer a ci-rurgia, escolher um profissional qua-lificado como o otorrinolaringologista treinado para realizar a otoplastia e com experiência na realização deste tipo de procedimento.

A otoplastia é uma cirurgia segu-ra, de rápida recuperação, que traz além da mudança física, uma melhora na vida emocional e comportamental, para que o paciente fique livre dos com-plexos e use o cabelo que quiser.

Graduada em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica – PUC – RJ Residência em Otorrinolaringologia na Santa Casa de Campinas – SP

Dra. Flávia B. do Amaral

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muito comum a curiosida-de das pessoas em relação a essa profissão, principal-mente se você escolheu essa área para seguir car-reira acadêmica. Pergun-tas do tipo: O que vocês fazem? Dançam o dia in-

teiro? São as que mais aparecem. Bom, estudamos o corpo e suas

relações com o mundo, seu desenvolvi-mento, sua estrutura física/anatômica, as possibilidades de movimento, a ca-pacidade de criação, as ações enquanto professora na licenciatura, aprendemos ver arte e afinarmos o olhar para tudo ao nosso entorno. Através de trabalhos de consciência e percepção corporal, exploramos novos caminhos para um mover-se, somos instigados a escrever e falar sobre o corpo/dança/movimento, enfim, como em qualquer área de co-nhecimento, a dança também exige es-tudos em um entrecruzamento teórico/prático constante.

A dança é uma profissão! Pessoas interessadas nesta área buscam cada vez mais mecanismos para sobreviver dessa arte, seja dançando, dando aula, coreografando, pesquisando o corpo e o movimento, escrevendo livros, arti-gos, entre outros.

Muitas são as possibilidades de atu-ar no mercado de trabalho da Dança. Tem espaço tanto para aquele que vê essa arte como puro entretenimento, como para aquele que vai além e a en-xerga como produção de conhecimento no mundo. Segundo Helena Katz, crí-tica de dança: “Existe espaço pra todo mundo só não existe espaço para a in-coerência”.

Entender a dança não somente como produto artístico, mas também como área de produção de conheci-mento, implica no reconhecimento de

que ela é capaz de descrever e analisar seus próprios objetos. Mas o resultado produzido por qualquer área do co-nhecimento não está livre da ação do tempo. Tudo muda o tempo todo e é preciso estar atento para os novos olha-res que a dança vem nos propondo/ofe-recendo.

Tamanho é o interesse da Dança como área de produção de conheci-mento, que, cada vez mais, faculdades e universidades têm trabalhado em prol de incluir o curso de Dança em suas ins-tituições.

Existem várias faculdades públicas e privadas de dança no Brasil. A UFBA, na Bahia, tem o curso mais antigo, com mais de 50 anos, e possui também Mes-trado em Dança. No Rio de Janeiro temos a UFRJ, a UNIVERCI-DADE e a FAV – Faculdade Angel Vianna. Em São Paulo, tem a Faculdade TIJUCUSSU, a PUC – SP, Universidade ANHEMBI MO-

CO

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A dança como profissão

Bailarina, professora na Academia Municipal de Ballet – FUNDACAM; pesqui-sadora em dança; graduada em Licenciatura e Bacharelado em Dança pela Faculdade de Artes de Paraná; Pós-Graduada em Estudos Contemporâneos em Dança pela Universidade Federal da Bahia; Certificada em Pilates Ma-twork pelo Demarkondes Pilates®/PhysicalMind Institute® de Nova York.

Isabela Schwab

metropolerevista.com.br/bem-estar62

RUMBI e a UNICAMP, em Campinas. Em Minas Gerais, na UFV de Viçosa. No norte, tem na UEA, Universidade do Estado do Amazonas. No sul, na FAP, Faculdade de Artes do Paraná, na UERGS, Universidade Estadual do Rio Grande do sul e na ULBRA (RS).

A dança vem formando profissio-nais com bagagem para trabalhar com essa arte que oferece ao corpo/mente de todas as idades, trabalhos de coor-denação, relaxamento, alongamento, força e consciência corporal; propor-cionando momentos de descobertas, estimula a criatividade, traz encontros e é um momento de estar também com-partilhando a vida com outras pessoas.

Fazer dança, seja qual for a moda-lidade, faz bem pra saúde de qualquer pessoa!

Experimente!

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Dr. Eli Martinelli Otorrinolaringologista e Médico do SonoCRM 27439/PRCentro de Diagnóstico e CirurgiaAv. Goioerê, 939 – Campo Mourão – PR(44) 3523-2007

Dr. Marcos A. CorpaRadiologistaCRM 4886Centro de Diagnósticos Dr. Marcos CorpaAv. Manoel Mendes de Camargo, 491 – Campo Mourão – PR(44) 3523-1274

Dra. Maria Carolina E. Corpa GurgelRadiologistaCRM 28681/PRCentro de Diagnósticos Dr. Marcos CorpaAv. Manoel Mendes de Camargo, 491 – Campo Mourão – PR(44) 3523-1274

Dra. Mônica Fernandes Ribeiro DermatologistaCRM 15586/PRRQE 088036Av. Com. Norberto Marcondes, 554 – CentroCampo Mourão – PR(44) 3523-4221

ENDEREÇOS E TELEFONES DO CADERNO Bem-Estar e Saúde

Dr. Eduardo da Silva NunesCirurgião PlásticoCRM 22787/PRRQE 933Rua Harrison José Borges, 652 – Campo Mourão – PR (44) 3523-2121

Dra. Patrícia Elias ProhmanMédica PsiquiatraCRM 28760/PRRQE 2899Lume Centro ClínicoRua São Paulo, 1798 – CentroCampo Mourão – PR(44) 3523-0023

Dra. Flávia B. do AmaralOtorrinolaringologistaCRM 19334/PRRua São Paulo, 1598 – Campo Mourão – PR(44) 3523-1793 / 3523-1935 / 3017-5223 / 9825-8133

Isabela SchwabProfessora de DançaFundação Cultural de Campo MourãoAv. Com. Norberto Marcondes, 684 – Campo Mourão – PR(44) 3523-7889

A Orquestra Filarmônica Unicesumar (OFC) aporta na cidade de Campo Mourão no dia 11 de agosto, em apresentação única, em um evento que faz parte do Projeto Música em Campo, organizado pelo Instituto de Res-ponsabilidade Social Cruzeiro do Sul, que tem como objetivo apresentar a música como uma importante opção de lazer e cultura.

A Orquestra, criada em 2013, preparou um repertório especial, mesclando músicas temas de � lmes e músicas eruditas. A OFC é integrada por 60 músicos, com sessões de cordas, sopros e percussão, tendo como regente o maestro Davi Oliveira. “Estamos felizes e esperamos agradar ao público mourãoense”, diz Oliveira.

A apresentação da Orquestra Filarmônica Unicesumar acontece no dia 11 de agosto (do-mingo), às 19 horas, no Teatro Municipal de Campo Mourão. Os ingressos estarão à dispo-sição a partir das 17h30min na portaria do Te-atro. A entrada será 2 kg de alimentos não-pe-recíveis, destinados a entidades � lantrópicas.

Orquestra Filarmônica Unicesumar NO TEATRO MUNICIPAL

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novoAteliê

ARTES PLÁSTICAS

artista plástica Semeire Vecchi recentemente inaugurou seu novo ate-liê, localizado na Rua São Josafat, 879. Lá, ela continua a produ-

zir arte em tela, argila, vidro fundido e mosaico, além das tradicionais aulas de arte.

O local, inaugurado no mês de julho, é menor do que o antigo ateliê, situado na Rua Roberto Brzezinski. “Optei por um espaço menor, pois as-sim ficamos mais próximos dos alunos durante as aulas e acabo tendo mais foco na hora de trabalhar com minhas obras. É mais difícil de dispersar”, afir-mou.

Outra vantagem é o aumento da produtividade e segurança, visto que ela pode ficar trabalhando em suas obras até tarde da noite, coisa que Se-

meire gosta muito de fazer, já que du-rante o dia, o ateliê é muito agitado. “Quando quero realizar algum traba-lho fora de hora, só preciso descer da minha casa, o portão fica fechado e não incomodo ninguém e nem sou incomo-dada”, disse. Essa novidade despertou na artista o processo criativo, que está em alta. “Estou cheia de ideias loucas para fazer, só tenho que ter um tempo. E o legal é que isso faz com que influen-cie também os alunos”, se empolgou.

O objetivo do ateliê continua o mesmo: divulgar a arte, ser um espa-ço aberto para quem quer aprender, entender e viver com arte. “É pra fazer as pessoas se movimentarem dentro da arte, fazer uma troca de conhecimen-tos entre os artistas, trocar figurinhas, falar sobre técnicas. É um laboratório”, lembra. Além da mini exposição que tem trabalhos de artistas como Rafaela

Ramos, Juliana Martini, Fernando Nu-nes, entre outros.

No novo ateliê, ela continua com as aulas e abre espaço para outros ar-tistas ensinarem. Tem aulas de pintura de tela, desenho artístico, mosaico e de modelagem de argila, com vagas aber-tas para novos alunos. Semeire frisa que muitas vezes o trabalho tem um viés te-rapêutico, inclusive já conta com alunos de necessidades especiais, que acabam usando a arte como forma de terapia, e que o ateliê está aberto a novos alunos com dificuldades e necessidades.

Entre as novidades, a artista infor-mou que pretende realizar workshops com artistas de renome, com demons-tração de técnicas, troca de ideias, para que os alunos aproveitem da experiência desses artistas. Para entrar em contato com Semeire, basta ir até o seu novo ate-liê, ou ligar, pelo fone: (44) 9916-9636.

deSemeire vecchi

T E X T O R E N A T O J . L O P E S | F O T O G R A F I A F E R N A N D O N U N E S

Page 77: Metrópole 19

DO MIDDLETOYZ E BLACK BIRDZ EM IBIZA

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Mourãoenses

No mês de agosto, a cidade de Campo Mourão terá dois grupos de música eletrônica, Middletoyz e Black Birdz, representando o cenário nacional no Blue Mar-lin, em Ibiza. O local é conhecido por levar as prin-cipais estrelas mundiais para serem atrações da noite no verão europeu, além de ser o point dos famosos e jogadores de futebol.

O Middletoyz é formado pelo percussionista Ever-ton Bisi e o DJ e produtor Henrique Fabri (Cafú), que estão juntos desde 2006, fazendo shows por todo o Brasil. O Black Birdz, formado em 2012, conta com os músicos e produtores Álvaro Cintra e Lucas Teixeira e o instrumentista Jazon Mormello.

A ida para Ibiza é fruto da parceria que os gru-pos fecharam com a DP Music, empresa secundária da Dance Paradise, que é a maior rádio de música ele-trônica do Brasil e faz parte do grupo Jovem Pan. Por meio da agência, veio o convite para tocar, primeiro na festa House Sunset, que acontece no Café de La Mu-sique, em Florianópolis, que depois será realizada no Blue Marlin, no dia 31 de agosto, que terá como atra-ção principal o americano Toddy Terry, considerado um dos pais do house.

Segundo o DJ Cafú, do Middletoyz, a expectativa é grande. “Estamos muito felizes com a oportunidade e esperamos que, depois dessa, outras oportunidades possam surgir”, concluiu.

A cabeça do lobo utilizada no ensaio fotográ� co desta edi-ção, foi produzida pela artista plástica Juliana Martini. Ela co-meçou fazendo a modelagem da cabeça com massa de modelar. Em seguida fez o molde em gesso, com a ajuda de Igor Diego Guaime e Adalberto Mairik, da Fundação Educere. Depois que o molde de gesso � cou pronto, ele foi revestido de silicone, que é a parte escura da máscara. Em seguida ela fez a colagem dos pelos de manta acrílica e pintou com tinta acrílica os detalhes. Para conhecer mais sobre o trabalho artístico de Juliana, visite o seu blog: http://veja.la/waQ

A artePOR TRÁS DA CABEÇA DO LOBO

SPOT

Middletoyz

Black Birdz

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A paisagem com pinheiros foi escolhida para dar o clima certo às fotos.

BACKSTAGE

Com essa máscara pesada, ficou difícil para o lobo olhar a câmera certa.

Equipe que trabalhou na produção: Fernando, Haline, Sheila, Joseane, Geovane, Tátila, Lobo, Sílvio, Maurício e Milton.Chapeuzinho e o lobo descansando um pouco.

Todos atentos às “histórias do lobo”.

Concentração total da equipe no clique.

O vento “pegou” firme, enquanto Jose e Sheila tentavam dar forma à capa.

O lObO e a menina da

capa vermelhaUm trabalho que esperou dois anos para ser realiza-

do trouxe muita satisfação para a equipe. Locações em paisagens marcantes, interpretações teatrais para fazer a

releitura deste clássico da literatura.

metropolerevista.com.br66

Para ligar o ventilador a gasolina foi preciso força de toda a equipe. Ser ou não ser lobo, eis a questão!

Fotos do Backstage: Haline Moreira

Page 79: Metrópole 19

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