MeuSUL - Ed. 8 - Janeiro de 2010

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O que comer e o que vestir no verão 2010 Cinema: conheça os próximos lançamentos Carros compactos são destaque no mercado nacional www.meusul.com.br Ano 2 | Nº 8 | janeiro 2010 Distribuição gratuita - Venda proibida O QUE ACONTECERÁ COM O PLANETA ? Nações não chegam a um acordo e a Terra continua correndo risco

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O que acontecerá com o planeta

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MeuSULO que comer e o que vestir no verão 2010

Cinema: conheça os próximos lançamentos

Carros compactos são destaque no mercado nacional

www.meusul.com.br

Ano 2 | Nº 8 | janeiro 2010

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O QUE ACONTECERÁCOM O PLANETA?Nações não chegam a um acordo e a Terra continua correndo risco

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Publicação: Ivo Coan Com. e MarketingCNPJ: 10.912.105/0001-70Endereço: Rua Osvaldo Westphal, 112Centro . Braço do Norte . SCContato: www.ivocoan.com.br

Saiba qual o melhor par de tênis para o seu pé.

O que da Convenção de Copenhage e não acon-teceu?

Surf: mais que um espor-te, um estilo de vida.

Edição anterior

Ivo Machado CoanEditor-Chefe

EDITORIAL

SAÚDE

CAPA

ESPORTE

MODA

NUTRIÇÃO

FITNESS

PROFISSÃO

CIDADE

CINEMA

TURISMO

CARROS

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EXPEDIENTE

O novo ano chega. E não é querer ser negativo, mas ele poderia iniciar de forma mais positiva. Isto ocorreria se os líderes mundiais entendessem o que nosso planeta diz já há algum tempo. A matéria principal desta edição fala justa-mente disso. A Conferência das Nações Unidas sobre o Clima, ou COP15, po-deria terminar com o compromisso dos governantes em reduzir drasticamente a emissão dos gases que provocam o efeito estufa. Isto acabou não ocorrendo, mas esperamos situar você leitor sobre o as-sunto.

O novo ano poderia ser iniciado também de forma alegre, gratificante, com um carro zero. Apresentamos al-guns modelos de compactos que mexem com a cabeça de qualquer pessoa. a dica de saúde deste mês, segue justamente este caminho. Exploramos a atividade física, destacando a escolha do tênis ideal para caminhada ou corrida. E já que fa-lamos em correr, a profissão apresentada este mês vai de encontro aos cuidados físicos: o Personal Trainner.

Uma boa leitura a todos.

• Direção Ivo Machado Coan - [email protected] • Coordenação Geral Maria Helena Gesser de Souza - [email protected] • Comercial - Braço do Norte Juliano de Oliveira - [email protected] (Cel. (48) 9957.2265) - Tubarão, Capivari de Baixo e Laguna Josué Arruda Branco - [email protected] (Cel. (48) 8461.4826) • Arte e diagramação Suzana Schlickmann - [email protected] • Colabo-ração Wagner Afonso Floriani da Silva - Marcela Nastri - Larissa Volpato Schlickmann - Wando Ceolin - Yngrid P. Kulkamp - Alvani Machado Coan - Deus • Revista on-line www.meusul.com.br

Os textos assinados pelos colaboradores são de suas respectivas responsabilidades.

MeuSULREVISTA

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MODA por Larissa Volpato Schlickmann

São tantas as ofertas da moda que hoje em dia é difícil definir “o look” da estação, por isso, ai vai uma listinha do que não pode faltar no armário desta estação.

* Shortinho, bermuda ou minissaia jeans: inacreditável, mas lá vem ele de novo. Quantas vezes o jeans não foi a estrela máxima de alguma es-tação? Pois cá está ele mais uma vez, desta vez para um uso bem urbano e renovado por uma modelagem pequena e curta (curtíssima) para a saia e o short, e um pouco mais folgada para a bermuda.

* Vestidinhos curtos cortados na cintura e saia ligeiramente ba-lonê de algodão liso ou estampado. Use de dia com sapatilha ou sandália baixa e a noite com sandálias pesadas para balançar o look.

* Vestidos curtos de tecidos preciosos como rendas, metalizados, sedas, com algum detalhe como decote assimétrico, drapeado, penas ou plumas. Use à noite com sandálias muito altas e pesadas ou escarpim de meia pata e bico achatado. Podem ser coloridos, neutros, nude que veio com tudo ou branco de todo verão, e também o útil e sempre a postos pretinho.

* Vestidos bandagem: criados nos anos 1980 por Herve Leger, este modelo foi febre no verão do Hemisfério Norte, e são curtos na maioria dos casos. Para o dia ou para a noite, o vestido feito de tiras elásticas é exigente: pede corpinho tudo-em-cima, porque marca tudo, e saltos altos para acompanhar. Se você for alta pode tentar com sapatilhas, também fica uma graça.

* As calças, sejam elas baggy, justas ou boyfriend devem ser curtas; acima da canela.

Não é muita coisa, mas o verão, que veio quentíssimo esse ano, pede pouca roupa e muito bom senso. Não esqueça do filtro solar, coma coisas leves, e esteja sempre linda para curtir o verão por inteiro.

Aproveitando a primeira edição do ano, e que o inverno na Europa está no auge, preparei uma listinha do que tem circulado pelas ruas de lá. Como o inverno no Brasil tem sempre bastante influência do que elas usaram na estação anterior, acho sempre útil ficar de olho nas vitrines européias e nos sites de streatstyle.

Quer saber o que francesas e italianas estão usando nas ruas? Pois aqui vai:

- Calças justérrimas, quase uma legging;- Saias, muitas saias! Justas acima do joelho ou então bem curtas. Podem

também ser de pregas ou godê, sendo estas duas últimas ainda mais curtas e de tecidos esvoaçantes;

- Sapatos de saltos muito altos, bicos um pouco arredondados e plata-formas embutidas. A versão mais comum é nas botas de cano bem curto;

- Sapatos femininos tipo oxford, de amarrar, coloridos ou mais sóbrios, feitos de couro (falso) de jacaré, couro comum e ainda verniz;

- Repetindo o inverno anterior, jaquetas curtas para usar com as calças justas e as saias curtas ou blazers ajustadinhos com ombros pontudos;

- Meias pretas, eu adoro, mas já ficou repetitivo;- Sandálias altíssimas e enfeitadas de lantejoulas e strass para a noite;- Os incansáveis paetês;- Onça, onça, onça.

Nenhuma virada interessante ou nova. Agora é esperar para conferir as semanas de moda nacionais e ver se o que tem se visto nas ruas lá fora se confirma nas nossas passarelas. Mas, pelo que vimos, não espere muitas mudanças. A cara contemporânea vai ser dada, mais uma vez, pela mistura pessoal que cada uma vai criar para o seu visual. Arrase no estilão!

Toda estação tem uma cara. E, normalmente, ela é dada por alguma peça de moda que marca a época em que ela reinou absoluta nas ruas das cidades. O verão passado, por exemplo, foi caracterizado pela calça sarouel, lembram? E este verão, que cara tem?

COM A CARA DA

ESTAÇÃO

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NUTRIÇÃO por Dra. Marcela Nastri

Nutricionista Marcela O. NastriCRN2 7102

Clinimed: Rua Bernardo Locks, 46Braço do Norte - Tel.: 3658-2117

Hospital Santa Teresinha.Tel.: 3658-8128

O que você consume no verão?

Na alimentação, o primeiro cuidado à ser tomado é o de se alimentar em peque-nas quantidades várias vezes ao dia. O café da manhã é uma das principais refeições do dia e não deve ser negligenciado. O almoço e o jantar devem constar de refeições leves, que são de digestão mais fácil e garantem uma maior disposição, evitando o consu-mo de alimentos gordurosos e massas com molhos pesados. Durante a manhã e tam-bém durante a tarde recomenda-se a inges-tão de frutas e sucos naturais, mantendo assim um aporte mais ou menos contínuo de nutrientes ao nosso organismo.

Outra questão fundamental é o cui-dado com o preparo e a conservação dos alimentos, principalmente os vegetais e as carnes. É importante que sejam mantidos

refrigerados e bem acondicionados em re-cipientes próprios já que as altas tempera-turas podem acelerar sua degradação, além de favorecer a proliferação de bactérias e fungos. No preparo, devemos estar aten-tos à lavagem adequada de frutas, legumes e verduras, que deve ser feita de maneira rigorosa e com água tratada ou então fervi-da. Isso adquire importância maior ao con-sumirmos alimentos em bares e quiosques à beira da praia, locais onde muitas vezes esses cuidados são deixados de lado. A fal-ta de cuidados com a higiene dos alimen-tos para consumo ou em sua conservação pode levar a quadros de verminoses e into-xicação alimentar, que podem manifestar-se apenas como diarréia de variados graus, ou como quadros mais graves que necessi-

A adoção de padrões alimentares inadequados pode predispor os indivíduos a diversos perigos. Por isso, é bom ficar atentos ao que se consume no verão.

tam até de internação hospitalar.A proximidade do verão leva muitas

pessoas a aderirem dietas milagrosas, que prometem resultados quase imediatos. Na verdade, esses regimes não fornecem quan-tidades adequadas de calorias, vitaminas e sais minerais, o que faz com que as pes-soas já cheguem ao verão alimentando-se de maneira errada. A reeducação alimentar, orientada e planejada pelo profissional nutricionista, permite que a pessoa ali-mente-se bem durante todo o ano.

Crianças são especialmente vulnerá-veis a desidratação e, por isso, os pais devem estar atentos à ingestão de líqui-dos adequada de seus filhos, principal-mente quando expostos excessivamente ao sol.

Dicas para aproveitar bem esta estação• Recomenda-se a ingestão de no mínimo

dois litros de líquido por dia, repondo assim os sais perdidos com a transpiração. Tente evitar sucos industrializados, pois eles contêm gran-de quantidade de açúcar e conservantes.

• Saladas cruas são excelentes opções para a obtenção de energia de forma leve e saudá-vel, além de vitaminas e minerais. Devem ser temperadas com azeite, vinagre e limão. Em restaurantes e bares verifique se a mesma en-contra-se resfriada e conservada na geladeira. A comercialização de maionese caseira é proi-bida, pois contém ovos crus, foco de contami-nação de bactérias.

• Quanto às carnes, dê preferência àque-las grelhadas ou assadas, pois elas fornecem menos gorduras e, consequentemente, menos calorias.

• Os alimentos que são ricos em carboi-dratos complexos, como os cereais integrais, frutas, verduras, arroz, feijão e batata, são uma ótima fonte de energia e ajudam a regular a quantidade de açúcar no sangue.

• Evite alimentos ricos em gorduras, como manteiga, creme de leite, margarina, bacon, óleo vegetal. Além disso, evite o consumo de petiscos como o amendoim, salgadinhos in-dustrializados, condimentados e batatas fritas.

• Recomenda-se a ingestão de frutas cí-tricas (acerola, kiwi, laranja, limão, maracujá e morango) e vegetais verde-escuros (agrião, brócolis, couve, espinafre, rúcula).

• O betacaroteno, presente na cenoura, na laranja e no mamão, por exemplo, ajuda na ob-tenção e manutenção de um bronzeado mais intenso.

• Respeite aquela vontade irresistível de to-mar sorvete, mas escolha os sorvetes à base de frutas ou frozen iogurte, sem coberturas, caldas e outras delícias.

• Lembre-se que sua saúde é o mais im-portante, por isso não a sacrifique aderindo a dietas milagrosas que colocam em risco o seu bem estar. Invista na reeducação ali-mentar.

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Exercite-se com cuidado

Quem nunca se deparou com alguém praticando alguma atividade física com agasalho em plenos 30 graus? Pessoas aconselhando caminhadas e exercícios ab-dominais com uma sacola plástica presa ao tronco, achando que dessa forma “per-derão” a barriguinha, ou mesmo uma pes-soa obesa correndo sem nenhum controle e pouca segurança? Todos nós já vimos algumas dessas situações, se é que não éra-

mos os próprios executantes. Exercícios físicos devem ser supervisionados por profissionais, caso contrário você pode es-tar prejudicando a sua saúde.

Hipertensos, diabéticos e cardiopatas precisam ter mais atenção na hora de fa-zer exercícios físicos, mas, em contraparti-da, os indivíduos que estão acima do peso tomam medidas perigosas na tentativa de reduzir o percentual de gordura corporal, porém na maior parte dos casos o efeito desejado não é alcançado.

É de primordial importância levar em conta certas precauções em relação ao ve-rão/sol e a atividade física:

• Exame Médico - Consultar um car-diologista e um ortopedista, para examinar a função do coração e assegurar a integri-dade óssea e articular, respectivamente, a

fim de evitar eventos indese-jáveis;

• Avaliação Física - P r o c u r a r

um educa-dor físico para orientar e prescrever as

As atividades físicas no verão devem ser praticadas com cautela. Muitas pessoas passam mal por levar o exercício físico ao extremo ou realizar certas estripulias. O fato de o clima promover mais disposição não é motivo para exagerar.

FITNESS por Fernando Volpato

Braço do Norte - (48) 3658.6684

Dica: É comum na virada do ano, que as pessoas façam diversas pro-messas para começar com o pé di-reito. Dentre tantas promessas está a de perder alguns quilinhos e entrar em forma. Se este é o seu caso saiba que você está no caminho certo, pois está consciente da necessidade e tem vontade para tal, porém faça atividade física orientada. Exercitar-se por con-ta própria pode acarretar diversos pro-blemas na sua saúde. Ótimo treino!

atividades físicas – ele montará um progra-ma de atividades respeitando as individua-lidades biológicas e estará pronto a modifi-cá-la sempre que houver necessidade;

• Melhores Horários - Exercitar-se nas primeiras horas da manhã ou no fim da tarde, quando o sol está mais fraco;

• Cuidados com a Pele - Passar pro-tetor solar nas partes do corpo que estarão

mais expostas, principalmente no rosto – já está mais que comprovado que a exposição prolongada aos raios solares pode provo-car até câncer de pele;

• Roupas Adequadas - Utilizar rou-pas leves e confortáveis – confere maior amplitude e suavidade ao movimento;

• Hidratação - não espere ficar com sede para tomar água ou isotônico, a sede já é sinal de desidratação, então ande com uma garrafinha e ingira o líquido periodi-camente;

• Ambientes para a prática - Pro-curar lugares com boa ventilação – locais fechados, tais como salas, além das jane-las devem ter ventiladores para garantir a circulação do ar ou ar condicionado para reduzir a temperatura, assim, evitando o abafamento.

Cada um dos itens relacionados acima é de extrema importância, pois, caso seja descartado pode trazer algum prejuízo ao praticante.

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PROFISSÃO

MEU PERSONAL TRAINER

A vida agitada contribuiu para o sur-gimento do Personal Trainer, profissão ligada à função do professor de Educa-ção Física, geralmente graduado e espe-cializado em uma área específica. Sem tempo para ir à academia, ‘celebridades’ contratavam este tipo de serviço, para auxiliar na manutenção da boa forma e estética corporal, mas em horário e local não definidos.

Desde os anos 90, quando surgiu, o Personal Trainer ganha espaço por tra-balhar o condicionamento físico. A dife-rença do professor que atua com grupos nas escolas, é a de utilizar seus conheci-mentos individualmente, isso de acordo com o objetivo e as características de cada pessoa.

Geralmente a procura por este pro-fissional se dá por pessoas que querem maior força e resistência e pretendem usar a natação, caminhadas, corridas ou mesmo o ciclismo para chegar ao seu objetivo. Neste quesito a idade não im-porta. De jovens a idosos todos se en-quadram.

Mas, não é somente decidir por um exercício e fazê-lo. Antes de qualquer atividade, seja em academia ou ao ar li-vre - onde são encontrados -, o ‘treina-dor pessoal’ indica alguns testes e exa-mes físicos necessários. Depois disso é que realmente o trabalho é mais exigido. Ele precisa analisar uma série de variá-veis, para após prescrever o tipo de ati-vidade, direcionada de forma a ajudar o aluno a alcançar o objetivo desejado.

Aqui não falamos somente de ques-tões físicas. Muitas vezes, o Personal Trainer atua como psicólogo – conver-sando e motivando -, fisioterapeuta, ou em questões de alimentação. Neste caso o acompanhamento de um nutricionista é fundamental, mas sempre são dadas dicas para uma boa alimentação.

Mais recente, o profissional desen-volveu outra característica: trabalhar com grupos de pessoas que tenham os mesmos interesses. Em todos os casos ele faz um acompanhamento diário do desenvolvimento do indivíduo, como a reação do organismo, a variação de peso, resistência, massa muscular. “Não quer dizer que é um objeto de luxo, mas sim, uma forma de melhorar através do exer-cício, as condições de saúde, sinônimo de qualidade de vida”, defende o profes-sor Mario Henrique Leite Souza.

Trabalhar a estética e a saúde nem sempre é tarefa fácil neste mundo cada vez mais agitado, no qual as pessoas tem menos tempo para cuidar de si. Por este motivo, surgiu esta profissão que acompanha as pessoas, geralmente a qualquer hora do dia.

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SAÚDE

Com que tênis eu vou?

A busca por deixar o sedentarismo de lado e para obter a melhor forma física é cada vez maior entre jovens, adultos e idosos. Eles lo-tam as ruas, parques, clubes e academias, para praticar Running, uma das definições para caminhadas ou corridas. Além de serem ati-vidades fáceis e prazerosas, são duas opções baratas e que fazem bem a saúde e não pos-suem praticamente nenhuma contra-indicação. Estes exercícios melhoram a condição cardior-respiratória, ajudam na perda ou manutenção do peso corporal, além de fortalecerem vários grupos musculares.

Porém, como estes exercícios exigem mui-to dos ossos, em função do forte impacto, e para que esta prática não traga problemas futu-ros, uma boa dica é a escolha do tipo de tênis. Além de prevenir lesões, facilita a execução da atividade e oferece também, mais firmeza, pro-tegendo os pés, articulações e a coluna, através do amortecimento do impacto da atividade.

Se a idéia é iniciar hoje, a dica é escolher um calçado confortável que ofereça estabilida-de, amortecimento, flexibilidade, maciez, ven-tilação e durabilidade. Ele deve ser adequado a atividade que você pratica e a forma de pisada que você possui. Para melhor conhecer o seu corpo, o ideal é fazer um exame chamado ‘Teste do Pedígrafo’, que avalia as características físicas, biológicas e, principalmente, o formato do seu pé e a forma como você pisa no chão. Um mé-dico ortopedista poderá ajudar nesta questão.

As grifes esportivas investem cada dia mais em tecnologia e conforto e, com isso, possuem uma variedade de modelos e opções de preços que cabem no bolso de qualquer pessoa. Mas é bom ficar atento. Experimente cada mode-lo, caminhe na loja e avalie bem a sua futura aquisição.

Em primeiro lugar é preciso entender que os tênis são agrupados em cinco categorias: estabilidade (stability), controle de movimento

Apesar de muitas pessoas praticarem caminhadas e corridas, pouquíssimas se preocupam com um fator que mais adiante pode influenciar, e muito, na saúde: escolher um tênis adequado. Veja agora algumas dicas e sugestões.

(motion control), amortecimento (cushion), perfomenace (performance ou lightweight) e trilha (trail). Estes critérios são seguidos por grande parte da indústria. Os tênis da Adidas, por exemplo, vem com a categoria escrita na palmilha (cushion, performance, etc). Há ain-da os tênis de competição (racing) que só de-vem ser usados quando estiver competindo. Abaixo segue as descrições de cada categoria:

. Controle de movimento (motion-con-trol): São os mais rígidos e orientados para controlar a pronação excessiva. Geralmente são mais pesados, mas muito duráveis, e têm solado plano para oferecer maior estabilidade e suporte. Pessoas com pé chato geralmente se dão melhor com este tipo de tênis.

. Estabilidade (stability): Esta categoria geralmente tem um solado semi-curvo e oferece uma boa combinação de amortecimento, suporte e durabilidade.

. Amortecimento (cushion): Esta categoria geralmente tem a sola mais macia, maior amorte-cimento e menor suporte. Usualmente são cons-truídos com solado curvo ou semi-curvo para es-timular o movimento do pé.

. Performance (performance ou li-ghtweight): Construídos com solado cur-vo ou semi-curvo, este tipo de tênis é leve e geralmente utilizado para competições ou treinos em ritmo rápido. Alguns são razoa-velmente estáveis, outros não. Você deve ter um tênis deste tipo se for correr em ritmo rápido e eficiente.

. Trilha (trail): São desenvolvidos para utilização em trilhas e terrenos acidentados ou enlameados. Têm maior tração, são es-táveis e duráveis. Você não precisará deste tipo de tênis para correr em estrada de terra plana, sem buracos ou lama.

Agora é por o pé na estrada, com seu tê-nis ideal, e praticar sua atividade com saúde.

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CAPA

DECEPÇÃO SOBRE O CLIMAO que deveria ser uma nova luz mundial

para desacelerar a destruição do planeta virou uma decepção, um fato lamentável. Líderes de 192 países se uniram na 15º Conferência das Nações Unidas sobre o Clima, ou COP15, em Copenhagen, na Dinamarca, e poderiam dar novo sentido a palavras como crescimento populacional, aquecimento global e desen-volvimento sustentável, por exemplo, mas na verdade, na reunião, nenhum compromisso

Desde 1919 as nações buscam promover a cooperação para chegar a paz e a segurança. Algumas ações, como a Conferência de Bretton Wood, em 1944, tiveram resultados importantes, como a criação do Fundo Monetário Internacio-nal e do Banco Mundial. Um ano depois foi criada a Organização das Nações Unidas. Agora com a terra clamando por socorro, os países entraram em nova discussão, mas aonde querem chegar?

real foi assumido pelas grandes potências. A cúpula esteve reunida durante duas se-

manas, entre os dias 6 e 18 de dezembro, e a expectativa era que países como Brasil, Es-tados Unidos, China, África do Sul e Índia, revelassem o quanto planejam reduzir suas emissões de gases-estufa. Estudos, discus-sões, estatísticas foram feitas, mas ao final, quando muitos esperavam que todos os paí-ses participantes desenvolvidos, ou em franco

crescimento, assumiriam, desta vez, um com-promisso para redução de emissão de gases do efeito estufa, apenas um documento, um acordo, redigido de última hora foi assinado, para dizer que o evento teve algum fruto.

A real situação é que ninguém sequer ousou trabalhar um dos temas centrais, justa-mente o crescimento da população, hoje em torno de seis bilhões de pessoas. Atualmen-te, para cada ser que nos deixam, outros dois

A administração de Obama não foi tão ambiciosa sobre a mudança climática como era sobre cuida-dos de saúde. Após a falha continuada de ratificar o Protoco-lo de Quioto e o quase colapso da economia global neste ano, nin-guém esperava muito dos Estados Unidos nesta con-venção.

No mapa acima, os cinco países listados como os maiores emissores de CO² do mundo.

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DECEPÇÃO SOBRE O CLIMAchegam. Ou seja, a cada dia no mundo, são mais de 200 mil novos habitantes. Além disso, estimativas mostram que em 40 anos, estes números devem superar os nove bilhões. A partir daí, deve haver uma estabilidade.

Com este descontrole populacional, mais gente precisará comer, mais áreas serão des-matadas para produzir, mais empresas serão criadas para industrializar, mais caminhões serão utilizados para transportar, mais as pes-soas irão consumir e mais lixo será gerado. Como termina este ciclo?

Menos água, menos ar puro e menos co-mida. Isso mesmo, apesar da produção, a ter-ra entrará em seu limite em alguns anos e não conseguirá absorver todo este ataque. Isto já é sentido, pois a oferta é menor que a procura.

Não se pode culpar a indústria, pois os

‘sábios’ que estudaram e discutiram ostensiva-mente o clima na COP15, não pregaram ne-nhuma moralidade, diferente do que ocorre hoje.

A melhor proposta até agora, pode soar bem no ouvido dos líderes mundiais, mas é repudiada pela maioria da população. Injetar bilhões de dólares em países pobres para que controlem o desmatamento, além de forçar as empresas automotivas a investir na pesquisa de produtos menos- ou não- poluentes, como motores elétricos ou híbridos e peças reciclá-veis.

Estas soluções ambientalmente corretas na produção de energia podem soar muito bem aos ouvidos. Mas, enquanto estes são fis-calizados, o que ocorrerá com os que querem ter a maior fatia econômica do mundo, ou

simplesmente, procuram não ser tão depen-dentes dos mais desenvolvidos.

Também podemos destacar a falta de compromisso desta maioria de pessoas que é contra o acordo já firmado. Por quê? A res-posta basicamente está no lixo que produzi-mos e é recolhido em nossa cidade. Tudo o que é produzido em nossas residências após o uso não é eliminado, segue para algum lugar. Em um mundo cada vez mais consumista, uma das boas ações seria a reutilização de ma-teriais. A reciclagem retardaria a ação destes na natureza.

Proposta desagradável

A proposta vinda dos líderes de países como EUA e a China, os dois maiores emis-

Índia é a maior democracia do mundo e tem uma das economias de mais rápido cres-cimento, mas está na mesma linha que a maioria dos outros países em desenvolvimen-to: enquanto as nações industria-lizadas intensifi-cam agressivos compromissos de redução de emissões, o país carrega o fardo.

Rússia surpreendeu o mundo quando inverteu a sua posição sobre a políti-ca do clima no início deste ano, ou seja, aceitou que a atividade humana fosse responsável pela mudança climática. Mas os críticos são rápidos em apontar que o país ainda tem de com-prometer-se à estratégia para reduzir suas próprias emissões.

Como o maior emissor mundial de CO², a Chi-na não tem para onde ir, a não ser para baixo. Isso quer dizer que, alguns cortes significativos no seu modo de agir significaria uma diferença no mundo.

Alguns especialis-tas acreditam que o Japão tem lições a ensinar ao mun-do. Outros vêem o seu sucesso como uma anomalia, provocada por uma economia relativamente fra-ca e uma falta de recursos internos.

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sores dos gases que acabam com a camada de ozônio provocando o efeito estufa, frustrou milhares de participantes e manifestantes que acompanhavam de perto o evento e outros tantos bilhões pelo mundo a fora.

O acordo defendido pelo presidente ame-ricano Barack Obama, veio de ‘goela a baixo’ para muitos líderes mundiais. Justamente pe-las questões apresentadas anteriormente.

No documento sem metas à curto prazo, ficou definido que a temperatura não poderá subir mais que 2ºC até a revisão do acordo em 2016 e os países ricos terão de reduzir de 25 a 40% a emissão de gases até 2020, de acor-do com dados informados no Protocolo de Quioto.

De acordo com o ‘rascunho’ do plano, os EUA contribuiriam com 3,6 bilhões de dólares entre 2010 e 2012, ao fundo de luta contra o aquecimento global. O Japão seria responsável pela maior parcela, 11 bilhões de dólares ao longo dos próximos três anos e a União Européia (UE) aportará 10,6 bilhões de dólares.

Para facilitar o entendimento, analisemos um dado importantíssimo. Um americano de família classe média, ao longo do ano, pro-duz anualmente quase 20 toneladas de gás carbônico. No mesmo período, um morador das montanhas, seja de qual parte do mundo for, que não tenha energia elétrica, acesso a veículos automotores, não consome produtos industrializados, ou seja, viva modestamente do que produz, não chega a lançar 30 quilos do gás.

O que se quer é que os paises, ditos desen-volvidos, tomem consciência e contribuam com a redução da emissão, ao invés de criar

CAPA

um fundo bilionário para financiar outros, com menos aporte a lidar com as mudanças no clima. Apesar de repassar a responsabili-dade aos menos desenvolvidos, a tendência é que os líderes passem a discutir com mais atenção as questões ambientais e com isso passem a trabalhar com mais ênfase sobre as economias mais limpas.

Brasil é elogiado

Durante os dias da conferência, um di-plomata chamou a atenção. Por mais incrível que parece, este líder que tem apenas a quarta série primária é considerado um grande ar-ticulador, principalmente por propor metas voluntariamente, antes mesmo da conferên-cia. O presidente Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva, considerado um dos principais protagonistas da reunião de cúpula, encarou a censura so-bre os problemas ambientais, como exemplo o desmatamento sem controle, e não poupou críticas ao comportamento dos chefes de es-tado. Ele discursou antes do presidente ame-ricano, mas já prevendo o vexame confessou sua frustração. Em relação às negociações, garantiu que o Brasil está disposto a fazer sa-crifícios para financiar os países pobres a se adaptarem aos efeitos da mudança climática. “Vou dizer isso com franqueza e em público, o que não disse ainda em meu próprio país, que sequer disse a minha equipe aqui, que não foi apresentado nem diante de meu Congres-so. Se for necessário fazer mais sacrifícios, o Brasil está disposto a colocar dinheiro para ajudar os outros países”, destacou.

Contudo, apesar do Brasil ser um dos maiores em extensão, os problemas já são

bem evidentes. Se hoje convivemos com fe-nômenos climáticos não vistos há cerca de duas décadas, imaginem o que ocorrerá da-qui para frente? Mudanças bruscas de tem-peratura, inexistência de estações, tornados, ciclones, enchentes, desabamentos, tudo isso se tornará mais comum.

Com a expectativa de conseguir a aprova-ção de um objetivo para a redução em 50% das emissões de gases do efeito estufa até 2050 - algo necessário para limitar a elevação da temperatura do planeta a 2°C -, o presi-dente francês Nicolas Sarkozy apresentou parecer seguindo a linha de Lula. Os únicos membros da conferência que demonstra-ram satisfação, foi a ala chinesa. O ministro de relações exteriores, Yang Jiechi, avaliou o resultado como sendo de consenso, ‘respon-sabilidades comuns, mas diferenciadas’, entre todos os países.

Apesar de todos os entraves é bom sa-lientar que os países são geridos de formas diferentes, o que é bom para um, pode não ser tão interessante ao outro. O que se tenta é um acordo que agrade a todos, mas isto só será possível no futuro, pois uma das chances, a COP15, acabou em nada. Vale salientar as palavras do ex-vice-presidente americano, Al Gore: “Apesar de avaliar que as metas estão abaixo do esperado, com o processo iniciado, parar é praticamente impossível”.

A princípio este é o entendimento da grande maioria que não quer que faltem ali-mentos na mesa, uma vida cheia de tecnologias, mas que isto seja controlado, tratado de forma mais séria e eficaz. Se cada um tomar consciên-cia de sua responsabilidade com o meio onde vive e fizer a sua parte, evitaremos o colapso.

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O Havaíbrasileiro

Uma das melhores opções para o ve-rão do litoral sul de Santa Catarina, nas-ceu pouco depois do descobrimento do Brasil. Em 1525 a “Baia de Garopaba” serviu de abrigo à expedição naval da Cidade de Corunã, que utilizou a praia para fugir de um temporal.

Entre as belezas naturais, viviam os índios Carijós, da tribo Guarani. Ho-mens simples e de caráter pacífico que tiravam sua alimentação da caça, pesca e dos produtos naturais da terra, como a farinha de mandioca.

O nome Garopaba foi grafado – gahopapaba, ygá, upaba, guarupeba – na carta Turin, em 1523. Enseada de bar-cos, do descanso ou ainda o lugar aben-çoado são alguns de seus significados, já que a verdadeira definição está no Gua-

rani, a língua local - ygá, ygara, ygarata; significa arco, embarcação, canoa; paba é estância, lugar, enseada.

O primeiro povoado surgiu com imigrantes açorianos, em 1666. Eles desembarcaram em Garopaba enviados pelo Império Português. Muitas histó-rias foram registradas até se tornar defi-nitivamente um município.

Dentre as atividades econômicas se destaca o turismo. Não há como não se apaixonar por esta terra tranquila e por suas belezas exuberantes.

Prova desta paixão está na alta tem-porada, na qual o município de pouco mais de 16 mil habitantes, recebe mais de 140 mil veranistas, vindos de toda a América do Sul. Eles aproveitam as praias para recreação, para a pesca, os

Comparada as grandes praias internacionais, Garopaba é pro-curada por turistas, surfistas e famosos que são atraídos por sua tranquilidade e belas praias.

CIDADE - GAROPABA

mergulhos em meio as rochas, ou para a prática esportiva, como o surf, muito presente na cultura local. Além das be-las praias, os visitantes podem conviver com a arquitetura açoriana, encontrada na cidade antiga, como é chamada a re-gião dos primeiros colonizadores.

Fora da temporada, a economia pas-sa a ter outro foco, voltado para a cons-trução civil, a pesca artesanal (principal-mente, a pesca da tainha e da anchova), os serviços públicos (aqui representa-dos pela própria prefeitura) e a agricul-tura de subsistência. Evidencia-se, tam-bém, a pecuária e o comércio, além de indústrias de confecções, sendo a mais importante a Mormaii, indústria de re-nome internacional que gera muitos em-pregos na cidade.

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CINEMA

Em 2010, o cinema promete lançar novos filmes que vão levar milhões de pessoas as salas de cinema do mundo inteiro. As grandes apostas são as continuações de su-cessos como Harry Potter, Shrek e As crônicas de Nárnia. Confira aqui alguns destes lançamentos que já causam euforia entre os fãs e admiradores da sétima arte.

Homem de ferro 2Previsão de lançamento nos cinemas: abril

Príncipe da PérsiaPrevisão de lançamento nos cinemas: maio

As Crônicas de Nárnia: a viagem doperegrino da AlvoradaPrevisão de lançamento nos cinemas: junho

Sex and the City 2Previsão de lançamento nos cinemas: março

Alvin e os Esquilos 2Previsão de lançamento nos cinemas: fevereiro

ThorPrevisão de lançamento nos cinemas: março

Alice no País das MaravilhasPrevisão de lançamento nos cinemas: abril

Harry Potter e as Relíquias da MortePrevisão de lançamento nos cinemas: novembro

Toy Story 3Previsão de lançamento nos cinemas: junho

Shrek 4Previsão de lançamento nos cinemas: julho

RobocopPrevisão de lançamento nos cinemas: setembro

LANÇAMENTOS 2010

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Rua Senador Nereu Ramos . Centro . Braço do Norte . SC

48 3658.4221

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TURISMO

Sul ao ExtremoAbençoado pelo número de beleza,

Santa Catarina é um estado privilegiado que procura, cada dia mais, explorar seu turismo. O calor por si só atrai as pessoas ao mar, de um acesso entre o oeste e o litoral sul, foi criada um dos lugares mais interessantes para visitação. Mas o que dizer de locais sem acesso, que não são serra e nem mar, apenas rochas e paredões de pedras?

A resposta é que elas podem também se tornar locais turísticos. A região formada por Balneário Gaivota, Sombrio, Santa Rosa do Sul, Jacinto Machado, Ermo, Turvo e Tim-bé do Sul, compõe a ‘Rota dos Canyons’ e comprovou que a beleza e a aventura andam juntas e atrai as pessoas à qualquer lugar.

Distante, em cerca de 250 quilômetros da capital do estado, os turistas são atraídos pela hospitalidade despertada pelo turismo rural, mas como já dito, a região vai mais longe. A formação geográfica, recheada por

As belezas que a natureza criou e os homens aproveitam para curtir no extremo sul catarinense

um grande número de paisagens e formações rochosas, a região possui planícies cultivadas, montanhas e precipícios surpreendentes.

Trilhas ecológicas, trekking, rappel, pas-seios por canyons, aventuras radicais em meio à natureza e muita adrenalina, fazem parte das diversas opções de lazer oferecidas.

Destaque para o imponente Canyon For-taleza. Localizado em Jacinto Machado, ele se estende por 8.200 metros e possui mais de 900 metros de profundidade. Estas caracte-rísticas o tornam um dos maiores do Brasil. Apesar de seu difícil acesso, é um dos mais visitados por quem adora aventuras. Mas o esforço é recompensado pela beleza de seu interior.

O trekking mais interessante é o da Tri-lha dos Tropeiros, cujo valor histórico não se retém somente à região, mas faz parte da história do Brasil. Batizado pelos primeiros desbravadores de Caminho dos Conventos,

este caminho partia da foz do Rio Araranguá e terminava em São Paulo.

Outras alternativas de lazer e aventura

Além dele existem ainda, o Canyon da Pedra, que também exige um bom condi-cionamento físico do aventureiro. O local é o único a possuir uma bifurcação na re-gião, com caminhos em meio a paredes de pedras num visual deslumbrante. Os mu-nicípios integrados a ‘Rota dos Canyons’ também revelam outros atrativos como rurais, naturais, gastronômicos. As pisci-nas naturais do Rio Pai José são excelentes alternativas para banho durante o verão. Mas, se um dia for pouco para as atividades programadas, aproveite para descansar nas pousadas locais e encarar novos desafios no dia seguinte.

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ESPORTE

O ESPORTE DOS DEUSES

Desde sua introdução no Havaí, em 1778 pelo rei polinésio Tahito, até o início do século 20, poucos relatos sobre a prática do surf foram registrados. Mas, a per-sistência do Duke Paoa Kahanamoku, medalha de ouro na natação das Olimpíadas de 1912, tornou o esporte conhecido. Com o passar dos anos a prática disseminou por todos os continentes.

No Brasil as pranchas eram trazidas por turistas até 1938, quando Osmar Gon-çalves, João Roberto e Júlio Putz, baseados em medidas e o tipo de madeira a ser usada, fornecidas por uma revista americana, decidiram fazer um teste. A partir

deste, outros foram idealizando, aper-feiçoando os projetos.

Os adeptos ao esporte, geralmen-te são pessoas que gostam do contato com a natureza, ou, como dizem alguns, domá-la já que deslizar sobre uma onda, em pé, numa prancha não é tarefa para principiantes.

Kelly Slater é o maior ‘domador ‘ de ondas de todos os tempos. Oito vezes campeão mundial - 1992, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 2005 e 2006 – o estilo único do norte-americano e suas mano-bras criativas, mudaram o rumo do surf e até hoje exerce uma grande influência na maioria dos surfistas.

O Brasil também tem seus ídolos, como o paraibano Fábio Gouveia, os catarinenses Teco e Neco Padaratz, o paranaense Peterson Rosa, os cariocas Guilherme Herdy, Renan Rocha e Vitor Ribas, além de Picuruta Salazar, com seus mais de 150 títulos e da lenda Rico Souza.

Para os iniciantes conseguirem ficar alguns segundos sobre as ondas, pas-sam bastante tempo embaixo delas. O melhor é começar por ondas mais leves e com o tempo e o aperfeiçoamento, buscar picos com ondas maiores. Foi o que fez no Havaí o surfista profissional brasileiro, Carlos Burle que desceu uma onda com 22 metros. Mas isto é coisa para aqueles que têm muito tempo de onda, muita coragem e nervos de aço.

O Havaí é o berço, o que o torna o local mais conhecido do mundo para a prática do surf. Já o Brasil, com seus 9,2 mil quilômetros de litoral é considera-do país privilegiado para a prática do esporte.

No sul, os locais mais procurados são a praia da Joaquina em Florianó-polis, Praia da Vila, em Imbituba, onde ocorrem os principais campeonatos da modalidade e as várias praias de Garo-paba, muito procuradas por amadores.

O Brasil é privilegiado para a prática do esporte, pelo calor e pela grande extensão litorânea. O surf ganha adeptos por todo território, como um estilo de vida.

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CARROS

O mercado mundial está de olho nes-ta tendência e projeta a cada ano novas perspectivas para abocanhar um número crescente de consumidores automotivos. Tecnologia, lançamentos e diversidade de oferta, a preços razoáveis são o que espera o consumidor e o que busca o fa-bricante, interessado neste mercado.

Mas, além dos carros de médio e grande porte importados que atrai os olhos do consumidor brasileiro, um ou-tro segmento aparece querendo chamar a atenção. Os Compactos Premium, que até pouco tempo eram vendidos em to-dos os cantos do mundo, mas sem re-presentatividade no mercado nacional, já desembarcaram no país e chamam a atenção por onde passam.

O mais conhecido desta classe é o Mini Cooper. Criado na década de 50, pela Mini Morris, o carrinho ficou mun-dialmente conhecido no seriado ‘Mister

Crise? Em 2009 esta palavra esteve longe do setor auto-mobilístico brasilei-ro. Incentivados pela redução do IPI e pela grande concorrência, o mercado de veículos novos esteve aquecido durante todo o ano e a expectativa é su-perar os números de 2008, quando foram emplacados mais de 2,8 milhões de uni-dades de automóveis, comerciais leves, ca-minhões e ônibus.

Líder em vendasBin’. A fábrica foi adquirida pela BMW, no final dos anos 90, e em 2001 o mo-delo, uma releitura, voltou a rodar pelas ruas. Hoje ele disputa mercado com Audi A3, Mercedes Benz B200, Volvo C30 e com outro carro da marca alemã, o BMW 120. Este segmento tem preço entre R$ 86 mil e R$ 134 mil.

Mas, a aceitação desta linha, chamou a atenção de outros fabricantes. A Fiat, por exemplo, trouxe no final de 2009, o 500 (cinquecento). O veículo compacto, com motor 1.4, tem preço mais acessível, próximo dos R$ 60 mil, com proposta de ‘roubar’ mercado para Honda City e Toyota Corolla, em função do preço. A Volkswagen aposta suas fichas na conti-nuidade do New Beetle, há mais de 10 anos no mercado.

A Smart, segmento de montagem da Mercedes-Benz, também não deixará ba-rato e deverá investir na proposta de co-

mercialização do ForTwo, um compacto de dois lugares, com preço próximo do Fiat. O veículo também possui história de sucesso, lá fora.

Neste segmento, ao que parece, o lan-çamento mais esperado é o do Citroën DS3. O carro já rouba a cena, mas de-verá ser apresentado oficialmente apenas em outubro, no salão do automóvel em São Paulo. Enquanto isso, a fabricante francesa aposta no novo C3, mas ape-nas na Europa. No Brasil, teremos que conviver com o antigo modelo por mais tempo.

Enquanto não estiver ao alcance da maioria, as opções do mercado brasilei-ro de pequenos é ampla e convidativa. Com preços razoáveis aos bolsos da maioria da população, Uno, Ka, Celta e Fox são boas opções. Ainda podemos optar por Gol, Palio, Fiesta e Corsa, to-dos com preços entre R$ 20 e R$ 35 mil.

Mini Cooper

Fiat 500Citroën DS3

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POR AÍ por Ivo Coan . [email protected]

Band em CriciúmaUma noite para ficar na história do sul catarinense. Assim foi a soleni-

dade de inauguração da TVBV Criciúma (Canal 03), na noite de terça-feira, 15/12, no Shopping Della, que simplesmente parou com o acontecimento. Sucesso a todos os colaboradores e parabéns a Band por dar mais este salto na região sul do estado.

Ficando mais velhos em janeiroA jornalista Kellen Rodrigues (1), de Criciúma, que completou 25

anos dia 3; Marina Marchese (2), também de Criciúma, estudante de medicina, completou 22 anos na virada do ano; Adriano Honório (3), grande amigo, que completa dia 6 seus 23 anos (tá chegando perto dos 24 heim - hehehe). Um grande abraço a todos e muito sucesso e saúde.

De volta aos palcos após 5 anosMarcus Menna, ex-vocalista do “LS Jack”, fez seu primeiro

show no Rio de Janeiro, mais de cinco anos após um acidente médico durante uma lipoaspiração que o afastou dos palcos. O cantor se apresentou, com banda, em uma festa fechada no For-te de Copacabana na noite do Reveillon.

Em julho de 2004, aos 27 anos, Marcus Menna teve uma parada cardiorrespiratória, com complicações neurológicas, após ter se submetido a uma lipoaspiração no abdome, e a banda LS Jack se desfez. Ele ficou em coma induzido por dois meses e hospitalizado por mais dois. A recuperação dos movimentos e da fala de Menna foi resultado de quatro anos de tratamento intensivo, com medicamentos, fisioterapia e fonoaudiologia. Em 2006 ele conheceu Priscila, com quem foi morar junto e teve a filha, Mariah, em 2009.

Preparando CLIPEA banda orleanense, Don Capone, promete novidades para 2010.

Segundo o vocalista, Guilherme Farias, a banda já está em estúdio gra-vando as músicas do próximo CD e, para dar um UP na galera, está finalizando a gravação do clipe da música “Que seja no bar”. Quem quiser conhecer mais a banda é só acessar o site www.doncapone.com.br ou o myspace da banda www.myspace.com/doncaponerock.

Carinha de moleca, mas inteligente!A jovem Yasmim Nieheus Silvano, de Braço do Norte,

foi aprovada no curso de Engenharia Mecânica na UDESC. Parabéns a ela e aos pais, Zaneide e Vagner, que sempre encentivaram a menina.

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Casa Lar de Braço do NorteO bando BMG, está fazendo uma promoção nacional entre

15 instituições sociais. A ASACAD, conhecida como Casa Lar, de Braço do Norte, é a única representante de Santa Catarina. As instituições dividirão mais de 200 mil reais em prêmios. Todas elas serão premiadas, porém, os prêmios serão divididos confor-me os percentuais de votação. Por isso, vamos todos ajudar a Casa Lar a conseguir a maior porcentagem possível. Lembrando que para votar é fácil, é só acessar o site www.bancobmg.com.br/BrindeSolidario/votacao/inlogin.aspx e inserir seu CPF. Só é válido um voto por CPF.

Participe! As crianças de Braço do Norte agradecerão.

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GERAL por Wando Ceolin

Porcada 2010

Braço do Norte terá ambulância para transporte de pacientes graves

A Porcada é uma tradicional festa que acontece todo verão em Laguna. Criada em 2003, a partir da

iniciativa de três amigos, a festa é uma grande confra-ternização para jovens. Na primeira edição já ultrapas-sou a meta de público, reunindo mais de 300 pessoas.

Hoje, a festa é um modelo de evento que está inserido no calendário das festas mais badaladas do sul do Estado, o que atrai pessoas de todas as regiões. Em 2009, foram

2000 foliões. Em 2010 as expectativas são as melhores pos-síveis. A oitava edição contará com uma nova estrutura que

terá capacidade de abrigar 3000 pessoas. O evento reserva uma programação diversificada, com gênero musical variado: samba,

pagode, música eletrônica, cerveja gelada e um delicioso churrasco, servido até às 15 horas. A oitava edição será animada pelas bandas Fissu-

ra, Lucas Cruz e Banda, Jeito Louco e Teto Fernandes, mais os DJ’s Marcos Soratto, Renan Mateus, Andre Berti e Cascaes Live.

Em meio às comemorações da inauguração do asfalto que liga Rio Fortuna e Santa Rosa de Lima, ocorridas no dia 17 de dezembro, outro município também festeja. Braço do Norte foi contemplado com uma ambulância, no valor de R$ 88 mil do Estado e contrapartida de R$ 38 mil do município, que deve ser licitada nas próximas semanas. O prefeito Vânio Uliano recebeu o empenho, pedido em 10 de abril e contemplado agora, das mãos do deputado Edinho Bez, e comemorou: “Esta ambulância é muito esperada e irá sanar um dos problemas que ainda temos, mas que estamos resolvendo aos poucos”. A secretária de Saúde, Lúcia Terezinha Giordani Volpato, também festejou a vinda da ambulância: “Esta ambulância será es-pecífica para o transporte de pacientes graves, pois será equipada para transferência”, explica. “É uma grande conquista do município. E uma meta do prefeito, por entender a necessidade que o município tinha em ter mais este serviço. Ele mais do que ninguém sofre ao ver as famílias desesperadas por falta deste serviço”.

Ano Novo I

Ano Novo II

É pessoal, o ano novo começou. Qual será a pri-meira atitude a seu favor que você irá tomar? Quando o ano começa, temos muita coisa na cabeça para fazer, de modo prático. Mas e aquela vontade oculta no coração? Você terá coragem de externar? Um grande abraço para todos vocês que assim como eu, estão começando outra vez o exercício de reescrever o próprio destino...

Algumas pessoas, depois de inúmeros anos novos, decidem não tomar atitudes. Deixam rolar. Creem que “o tempo é fiel conselheiro”. Pensam que curtir o co-tidiano - “degustando” cada dia - pode ser uma boa opção sem a urgência de atitudes drásticas ou heróicas. Seguem caminhando. Alguns dias sabem para onde. Em outros, não tem a mínima idéia. E seguem, mesmo as-sim. Conhecem aquela frase do escritor espanhol: “Ca-minante, non hay camino. El camino se hace al cami-nar.” ? Pois é mais ou menos essa a “carta de intenções” desses aventureiros. Independente de pensamentos o importante é que as pessoas sejam felizes até onde pu-derem suportar.

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