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Villanova Machado, no Chá dos Velhos, e outros membros da commissão orga- nísadora desta festa de caridade Tendo o Dr, Paulino José Soares de Souza, consultor ju- ridico du Prefeitura dc Ni- ctheroy, publicado nos vesper- Unos de honlein uma carta ent que contestava talvez, tambem, como consultor júri- dico particular do prefeito da capital fluminense affirma- ções desla folha, relativamen- te ao escândalo oceorrido no liir do Dr. Rodolpho Vil\anová Machado e desmentia a entre- vixla.que nos concedera o ge- neral Albuquerque Bello, vol- lámos, hontem, á residência daquelle official. i->; ' Ahi fomos attendidos por D. Francisca Bello Villanova Machado. Inteirada do con- teudo da carta , do consultor jurídico de Nictheroy e mais calma da forte commoção que a impossibilitara de falar na véspera, D. Francisca poude manifestar-se, á vontade, ao redactor d'A MANHÃ. Em defesa das insinuações contidas na cartas do,Sr. Soa- res dc Souza, amplamente :di- ^l^adjjiela.imprensa vesper- tina, disse-nos: Sou casada ha 18 annos com o Sr. Rodolpho Villanova Machado. Ha 18 annos, por- tanto, que me pesa esta cruz de martyrio. Não lhe posso, agora, omittir o menor de- talhe relativo a este escanda- lo. Meu marido, desde o pri- meiro dia da nossa união, se vem revelando , um individuo de máos instinetos. E' um homem dc uma brutalidade incommum. Brutalidade, essa, não raro attingihdo as raias da indecorosidade. Minha vi? da -de casada, representa um largo seqüestro ¦ á vida social. Nenhum prazer, neste sentido, sc me crà permittido. Nem politico-administrativa" do Estado do Rio mesmo com minha familia podia eu manter relações. Dir- se-ia que uma grande maldiçãç pesava sobre mim. Ah, essa. maldição não vinha céo. Éra o meu consolo. Todavia, eu sempre tive uma grande confiança em mim mesma. Es- te martyrio, porém, centupli- cou desde que o Sr. Villano- va Machado, assumiu as ré- dcas da Prefeitura dc Nicthe- roy. Ha, como vê, quasi qua- tro annos que minha vida conjugai se transmudou cm um verdadeiro inferno. "PALOMAS BLANCAS..."- A esta altura da nossa pa- lestra, D. Francisca Villanova Machado sc presa de uma crise de choro. Espirito for- te, reage contra si mesma, c retoma a palavra, com voz pausada e firme: . O senhor não imagina a dôr profunda que me fere ao expor estas coisas dolorosas. Mas, afinal, é preciso que a verdade appareça. Ouça. Houve uma moça, que eu con- siderava, dada a antiga ami- zade que nos unia, uma amiga minha, mas amiga leal. Ella tinha, portanto, o direito de me assediar, como o fazia, afim de que lhe conseguisse um emprego na Prefeitura de Nictheroy. Fazia tudo para me captivar a bôa vontade. Chamava-me até de "madri- nha". E a todos dizia que eu é que era a sua madrinha? I*pr.*fimi;Áollòquei*;à«*iDom*o* •thv* ciyíographa ha Prefeitura. Imagino que amiga eu tinha!... Não demorou nada: traiu- me, fazendo-se amante dc meu marido ¦'!',' . 7." y GARZASi MORENAS" \ Cheia dc animo, uma gran- dc revolta á lhe rebrilhar nos olhos, nossa entrevistada con- tinúa: Agora tome nota do que lhe vou dizer: ha dois annos, apesar de vivermos sob o mes- mo tecto, nossas relações con- jugaés estão completamente rotas. Durante dois annos, nem ao menos trocámos pala- vra. Eu vivia, na nossa casa da Tijuca, na parte superior c meu marido, na inferior. Si alguma coisa Unhamos a nos .cominunicar, faziamol-o por intermédio de nossos filhos. Tenho dois filhos, Celso c Mauro, o primeiro com 17 an- hos dc idade, c o segundo, com Í6. Pois bem, .nossas relações conjugues se romperam, assim, definitivamente, depois que o Sr. Rodolpho Villanova Machado affirme o que lhe confessp sc fez amante dc uma outra empregada da Pre- feitura. ;'¦; Oh !, a minha vida por cau- sa desta mulher ! O senhor hão pôde imaginar ! Ninguém conseguirá imaginar, nem mes- mo pallidamente. Era lima tortura. ,A cada passo, meu marido encontrava motivo para me atordoar com verda- deiras descomposturas. Nem ao menos a minha dignidade ;d| ;Jiqj^her- elle respeitava; Es- se rèspoitoMíUA^iodd sér hü- mánoí qüàhdò hão se trate de degenerados, sc deve mutua- mente, esse respeito, meu.ma- I Pí^illWMI' Eyv* '^I^^B^nKví>É6Í^f9HrEH ¦ .àíéü liilHBnl 18 ir mLw&mF2&/B^m^^mmísÊK<\i*ffffl^mV1P ^^mwWm'Jyrmmmm lWmW^mmmWmÊm-<Étmà0k W^Kv^WS^tóJWriST' IMBBJ^^ JÊmm. AmFft^^^mWmVmWHtmW**r^m^mmUF^^^m' .?:**y<BlP^?®w^aRpnBRM mmWímmmãyr-W^ElrW V -'¦KB A Sra. Villanova Machado, entre velhos, cm üm "Chá dos Velhos" !'¦ rido desconhecia deante da sua esposa. Condemnada a vi- ver num isolamento quasi absoluto, dediquei-me, nestes últimos tempos, a fazer carida- dc aos pobres do listado do Rio. Quein me visse cm uma festa, não diria que me diver- tia, mas que trabalhava. Si dc alguém me rodeava, era dc velhinhos tropegos c dc velhi- nhas tremulas. Geria yoz, in-., dignada, pensei de mim com- migo: "Isto não pôde con- tinuar !" "ISTO NÃO PO'DF, CON- riNUAfí!" D. Francisco Villanova Ma- chado, com áquella screnida- de c altivez que caracterisam as mulheres da sua tempera cila é uma gaúcha não tre- pidavá: Esta vida passou a ser uma infâmia. Eu tenhoyque Xe.agü\.!: 'JÇpnho que tomar, unia. resolução. *E chamei a um dos ineus filhos, dizendo-lhe: —- "Já que teu pae me odeia, que não me supporta, pergutlr ta-lhe se òlle acceita o dèsqui- te amigavelmente. ,.E' esta -a< unica solução a'tomar no ca* sü. Precisamos iios separar." E' impossivel continuarmos assim. File, meu marido, man- dou me dizer que sim, que.ao- ceifava o desquite. Mas os dias sc passavam c nenhHWf attitude tendente a solucionar juo$so..»pasft*, .toiuava .riiçii mà- rido. Ora, que lhe importa* (Conclue nal* pagina) . % ! ffl OS BANDEIRANTES DO ESPAÇO! Os aviadores esperam vencer, hoje, a etapa Las Palmas -- Cabo Verde Ao júbilo profundo que ao coração do povo brasileiro trouxe, ante-hontem, a noticia dc que não seria suspenso o grande, "raid" Genova-Santos, veiu juntar-se agora um outro, não menos profundo, certa- mente: o "Jahú" atravessará o Atlântico com a mesmissi- ma guarnição oom que partiu dc Gênova. Isto é, com Ribcí ro dc Ifarros, Newtoii, Cunha e Cinquini, irmanados ho mes- mo ardente desejo de conquis- tar para a Pátria: querida mais um triumpho ininiorrcdouro Abençoamos a conknsão instinetivã que mantivemos em relação ao explorado in- cidente que, por um momen- l-j, obscurecen a porsibilidade de.i.<( liiumpho. \ - ' Tivemos, desde o primeiro- instante, a segura intuição, e recebemos agora confirmação positiva,' dc que, no fim de contas, o incidente referido não passou de pequeno mal entendido, que o espirito do intriga procurou, aqui mesmo do Rio, envenenar. 0 resto foi pura c impalrio- tica exploração da parte de jornnes seqniosos de escan- dalo. De nosm parle, felicitamo- nos da altitude serena e supe- rior que o patriotismo nos di- ciou. A MANHÃ, podemos di- :el-o com legitimo orgulho, não imprimiu sobre o caso uma palavra que pudesse amargar no coração dc algum dos jovens pilotos brasileiros, que vem fazendo a gloriosa travessia. Deixemos, porém, de lado estas considerações, c procla- mcnios, pois que os nossos votos se cumpriram, —• toda a nossa desbordante alegria, a que uma sombra passageira de angustia deu ainda mais viva claridade. A' hora em que circular esta folha, é possível que os ares atlânticos estremeçam á heróica trepidação dos mo- tores possantes do "Jahú". O grande apparelho, com as azas espalmas em pleno espa- ço, vencendo distancias verti- ginosas cm demanda das praias patrícias, eis bem 'um ; admirável symbolo de belieza e de arrebatamento do nosso sonho. Possam, daqui por diante, abrir-se, cada ¦ vez mais sere- nos ao vôo gigantesco, os ho- rizontes innumeraveis. E pos- sa, sem outros impecilhos, che- gar, finalmente, 6 instante de prodigiosa commoção, em que de todos os peitos brasileiros partirá, num grito formida- vel, a saudação glorificadora aos bandeirantes que chegam, após o percurso immenso pela infinita estrada azul... A grande parada sportiva, de iniciativa d'A MANHà Agora, mais quo nunca, o de- ver se impõe aos sportmen ca- riocas, para participarem da grande parada sportiva que terá logar, no dia da chegada dos avia- dores brasileiros ao Rio de Ja- neiro. Muitos clubs e associações spor- Uvas, escoteiras e operárias, jí! adheriram á, nossa iniciativa, e a "Amea" está tratando do com- pareciiiiento dos seus filiados á grande parada. Appellamos de novo para os' nopsos grêmios sportivos, no sen- tido dc mandarem o quanto an- tes as suas adhesões, afim clc melhor organizarmos o itinerário da parada. Attcndemos aos interessados, todos os dias, cias 1G horas em Aææ;• ..'¦¦ .¦¦'¦•¦/•'.''¦'"¦¦ æ^fcL. élm ¥:— ^yyyy;.,^^¦::.:..,:,',¥.. - ':^/. . ' .' . .' ' . " * * ! 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Muitas associações operárias e cóninierclnes, louvando a nossa iniciativa, e sentindo crescer-lhes o cnthusiai-nio patriótico, nos en- viaram officios dc congratulações, pedindo tarhbem para tomar par- te na grande parada, em homena- gem aos heróicos bandeirantes do espaço. O enthusiasmo em Santos S. PAULO, 5 (Americana) Ao ser recebida nesta capital, a noticia ' do proseguimento do " raid " Genova-Santos, pelos aviadores brasileiros Ribeiro de Barros, Newton Braga e Vasco Cinquini. a cidade vibrou do en- thusiasmo. Não ê possível descrever o con- tentamento geral que esta noti- cia causou, A-attitude altamente patriótica de Ribeiro de Barros é posta em destaque, sendo en- c.omiasticos os elogios em torno cias palavras vibrantes de que o mesmo endereçou ao povo bra- siieiro. Reina, profunda anciedade pe';o níQmento da " decolláge " "Jahú", de Las Palmas, sendo os jornaes amiudadamente cha- mudos a prestar informações so- bre o tempo, hora da "decolláge"' e outros pormenores. A' sua chegada a esta capital, ser-lhes-ão tributadas homena- gens excepcionaes, passando ago- ra, mais do que nunca, um fre- mito de enthusiasmo pelo "raid" que tão abnegadamente vão pro- seguir. A alegria na Bahia BAHIA, 5 (Americana) To- dos os vespertinos, em notas de destaque, oecupam-se longamente do "raid" do aviador Ribeiro de Barrps, no "Jahií", pianifestando enthusiasticaniente a alegria quo empolgou a população desta ca* pitai ao ser conhecida a noticia do proseguimento do vôo. Em Joinville JOINVILLE, S (Americana) E' esperada com anciedade a noticia da partida dos aviadores do "Jahú", de Las Palmas para Cabo Verde, sendo lidas com gran- de interesse o enthusiasmo todas as informações relativas ao gran- de emprehcndimento.. LAS PALMAS, 5 (Americana) Entrevistámos Ribeiro de Bar- ros, hoje, sobro a partida de ama- nhã. Cotnmiinicámos-Ihe os termos de nosso telegramma anterior, com os quaes se manifestou de accor- do, acerescentando:. "0 "raid,, de qualquer modo, será feito, logo quo o sol permit- ta. Havemos de aportar ao Bra- sil e isto não se der, estamos pagos, completamente pagos, por- qúe o "Jahú,, tora tido a sua mais digna sepultura o mesmo Ocea- no que ha de banhar eternamento áquella terra tão grande nas suas riquezas, quão grande na sua His- toria. Realmente o "Jahú,, não tem radio-telegraphia, mas a sua effi- ciência garante, amplamente, o exito. E tudo isto não tem impor, tancia; o "raid,, se fará.,, Essa palestra travámos em ca- minho do hotel para onde se diri- giu o piloto, depois do exame feito no grande avião. No hotel, fomos conduzidos até ab seu departamento, onde se acham tambem hospedados os seus companheiros. Ali, mostrou-nos Ribeiro de Barros os telegrammas que recebera de sua mãe, da Agencia Amoricana o dos jornaes do Rio, expressando o seu agrade- cimento pelas provas de conside- ração qué elles significavam e o carinhoso acolhimento com que guardava o original do telegram- ma de sua querida mãe, exemplo edificante de energia e de nobreza feminina, como se diz aqui. sendo 11 horas, e vendo que os aviadores precisavam de algum repouso para o banho que antoce- de o almoço, retirámo-nos, para telegraphar estas ligeiras Impres- soes, na certeza de que o povo brasileiro as receberá com satis- façao. Ao sahir do hotel, a mesma chu- va diminuida, mas impertinente. Sabemos que chove em uma vas- ta região. Os ventos, entretanto, são normaes. Durante toda a noi. te choveu, hora mais, hora menos. A cidade continua enlameada. 0 "Jahú,, tem boa guarda e continua sob abrigo conveniente. O "Jahú" em perfeito funecionamento LAS PALMAS, 5 (Americana) A bomba de essência do "Jahú,, que, como informámos em tole- grammas anteriores,, somara ama avaria, partindo-se-lhe dous dentes da engronagem, está conveniente- mento reparada. As experienola» feitas patentearam o seu perfeito funecionamento. O estado geral do "Jàhú.i é bom;.os pequenos defeitos que tea e as lacunas de que se resent» são bem conhecidos dos . pilotos brasileiros, cuja habilidade oa compensa e destroe.m ¦ Os motores funecionam a con- tento e a construcção do bello hy- dro, extremamente robusta, per- mitte encarar sem temor a oon- tingencia do uma amaragem em alto oceano. Ribeiro de Barros, confiando na sua machina, diz que.está con- fiança e o desejo que tem de levar a bom porto a arrojada empreza para maior brilho da aviação' brasileira são os melhores ele* mentos para a victoria final; - Ribeiro de Barros agra- decido LAS PALMAS, 5 (Americana) _ Transmittlmos a Ribeiro . de Barros a informação da Agencia Americana dizendo-lhe que "A,Noi- te„ publicou a longa palestra que com elle tove ante-hontem, e que produziu excellente impressão no animo publico. Ribeiro de Barros pede agra- decer, em seu nome, as honrosas' referencias feitas por aquelle ves- portino, á sua pessoa e aos Seus¦ companheiros. Continuo no telegrapho subma- rino italiano aguardando ordens da Agencia Americana. Definitivamente marcada a "decolláge" do "Jahú" para hoje ? •- LAS PALMAS, 5 (Americana)1 -- Apezar da nossa informação em telegrammade hontem, ás 21 horas e 8 minutos (hora local), os aviadores brasileiros, na ânsia de roiniciar o vôo o mais cedo pos- sível, alenta»*;m a. esperança* de poder zarpar hoje,* em vista* de ligeira estiada da chuva. A mélho-. ria do tempo, porém, foi de curta duração: a chuva recomeçou tor-j rencialmente, impossibilitando . "i| "decolláge,, e apresentando -pessi- mas condições para uma. etapa de-j responsabilidade como a travessia Las Paimas-Porto Praia. Com ef- foito, sã0 1.745 kilometros de (nar e céo cerca de 10 horas de vôo. (Concluo na 7* pagina) Las Palmas, 6-(4 h. e 10 m. da manhã hora local) os aviadores brasileiros seguem neste momento ^^^^^^^ para bordo do "Jahú". O tempo continua incerto. ^~-- ^^^=^^^^^^^\ »i. ILEGIVEL-I .....uíssÈíÊmi

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    A Sra. Villanova Machado, no Chá dos Velhos, e outros membros da commissão orga-nísadora desta festa de caridade

    Tendo o Dr, Paulino JoséSoares de Souza, consultor ju-ridico du Prefeitura dc Ni-ctheroy, publicado nos vesper-Unos de honlein uma cartaent que contestava — talvez,tambem, como consultor júri-dico particular do prefeito dacapital fluminense — affirma-ções desla folha, relativamen-te ao escândalo oceorrido noliir do Dr. Rodolpho Vil\anováMachado e desmentia a entre-vixla.que nos concedera o ge-neral Albuquerque Bello, vol-lámos, hontem, á residênciadaquelle official. i->; '

    Ahi fomos attendidos porD. Francisca Bello VillanovaMachado. Inteirada já do con-teudo da carta , do consultorjurídico de Nictheroy e maiscalma da forte commoção quea impossibilitara de falar navéspera, D. Francisca poudemanifestar-se, á vontade, aoredactor d'A MANHÃ.

    Em defesa das insinuaçõescontidas na cartas do,Sr. Soa-res dc Souza, amplamente :di-

    ^l^adjjiela.imprensa vesper-tina, disse-nos:

    — Sou casada ha 18 annoscom o Sr. Rodolpho Villanova

    Machado. Ha 18 annos, por-tanto, que me pesa esta cruzde martyrio. Não lhe posso,já agora, omittir o menor de-talhe relativo a este escanda-lo. Meu marido, desde o pri-meiro dia da nossa união, sevem revelando , um individuode máos instinetos. E' umhomem dc uma brutalidadeincommum. Brutalidade, essa,não raro attingihdo as raiasda indecorosidade. Minha vi?da -de casada, representa umlargo seqüestro ¦ á vida social.Nenhum prazer, neste sentido,sc me crà permittido. Nem

    politico-administrativa" do Estado do Riomesmo com minha familiapodia eu manter relações. Dir-se-ia que uma grande maldiçãçpesava sobre mim. Ah, essa.maldição não vinha dò céo.Éra o meu consolo. Todavia,eu sempre tive uma grandeconfiança em mim mesma. Es-te martyrio, porém, centupli-cou desde que o Sr. Villano-va Machado, assumiu as ré-dcas da Prefeitura dc Nicthe-roy. Ha, como vê, quasi qua-tro annos que minha vidaconjugai se transmudou cmum verdadeiro inferno.

    "PALOMAS BLANCAS..."-

    A esta altura da nossa pa-lestra, D. Francisca VillanovaMachado sc vê presa de umacrise de choro. Espirito for-te, reage contra si mesma, cretoma a palavra, com vozpausada e firme: .

    — O senhor não imagina adôr profunda que me fere aoexpor estas coisas dolorosas.Mas, afinal, é preciso que averdade appareça. Ouça.Houve uma moça, que eu con-siderava, dada a antiga ami-zade que nos unia, umaamiga minha, mas amiga leal.Ella tinha, portanto, o direitode me assediar, como o fazia,afim de que lhe conseguisseum emprego na Prefeitura deNictheroy. Fazia tudo parame captivar a bôa vontade.Chamava-me até de "madri-nha". E a todos dizia que eué que era a sua madrinha?I*pr.*fimi;Áollòquei*;à«*iDom*o* •thv*ciyíographa ha Prefeitura.Imagino que amiga eu tinha!...Não demorou nada: — traiu-

    me, fazendo-se amante dc meumarido ¦'!','

    . 7." y GARZASi MORENAS" \Cheia dc animo, uma gran-

    dc revolta á lhe rebrilhar nosolhos, nossa entrevistada con-tinúa:

    — Agora tome nota do quelhe vou dizer: ha dois annos,apesar de vivermos sob o mes-mo tecto, nossas relações con-jugaés estão completamenterotas. Durante dois annos,nem ao menos trocámos pala-vra. Eu vivia, na nossa casada Tijuca, na parte superior cmeu marido, na inferior. Sialguma coisa Unhamos a nos.cominunicar, faziamol-o porintermédio de nossos filhos.Tenho dois filhos, Celso cMauro, o primeiro com 17 an-hos dc idade, c o segundo, comÍ6. Pois bem, .nossas relaçõesconjugues só se romperam,assim, definitivamente, depoisque o Sr. Rodolpho VillanovaMachado — affirme o que lheconfessp — sc fez amante dcuma outra empregada da Pre-feitura.

    ;'¦; Oh !, a minha vida por cau-sa desta mulher ! O senhorhão pôde imaginar ! Ninguémconseguirá imaginar, nem mes-mo pallidamente. Era limatortura. ,A cada passo, meumarido encontrava motivopara me atordoar com verda-deiras descomposturas. Nemao menos a minha dignidade

    ;d| ;Jiqj^her- elle respeitava; Es-se rèspoitoMíUA^iodd sér hü-mánoí qüàhdò hão se trate dedegenerados, sc deve mutua-mente, esse respeito, meu.ma-

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    !-— *A MANHA — Sabbarlo, 6 de Novembro do 192W

    miRegressou da Europa o

    Sr. Luiz Carlos- .

    *—¦'

    Foi lhe feita carinhosa eexpressiva manifestação

    ';.%¦'. '¦';¦:¦ -.•.-.- -: :¦_.- -.*.-: .:¦_._. .•.,-.¦: ¦••x- :¦:'"•:¦:¦•¦:¦:-;¦?•::•'/.¦»>;-:'.

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    Descobriram se asbaterias...

    ' - -O -projeclo àssignado inacl-lívérticlaniento' pelo inlnndentoí. .Gopta Pinto, ppoliibindo o...tr.ansitò do carros a tracção..janirnaf no centro da .cidade,

    não *pecca. apcriàs pelo aspe-*A4o..:moi_truosa. -da privação,£timinp,i'ja. (le Irabalho a Üòze-:i^Mfedq milhares do homens.'

    , jjlèflècündo meilior sobre o con- j, julilb-do--absurdoa. que aquel-1.-«&• poucos dispositivos encer-l'§.'4%HXli

    & Pvpprio aulor, ou,pi[çjtiq:i', o próprio subscriptor'-.' gèseè hrialfadado projecto ara-"íiini. ooticordãndo em retiral-o.

    |;' ¦ p,uLirti- utLjJudç, aliás, não es-^porava-inos daquelle sympathi-' . ^^è^cseiitante ílo up,uv,o. ca-m. i rioca. A MÁNÍJÃ foi a primei-

    4* ...rá á- reconhecer qun elle se'*iltlíüír-á*." oJ11iiíVelõ' ''somente a;, vanta,çcní'(|o desafogo do tra-

    \fego — "a capa de interesse pu-"bticí: conl que'oá batolcirospre-

    tendiam disfarçar uma cy^nicaii'ègbciala:;

    Quando demos o alarme,«•eaq-uaríejando a¦'bandalheira,sontimós que, ao primeiro cho-

    diue,: os. proniotores da mortode. uma numerosa.' corporação.profissional.- em beneficio dcmeia-dúzia de argentarios sem'«entRanhas —...os senhores do

    Jrust. da-gazolina, os chefes do: íá chamada «Càmará Alta.

    A pesnoii do apontado porta*voz do governo é, reálmenie, aúnica naquella Casa que pôde de-fender n' nrnçramma financeirodo Sr. Washington Luis.

    Coincidem suas idêa.8 no tocan-te & quebra do padrão.

    E até na taxa. era quo se devefazer a estabilização, quasi em-Pfttam.

    O Sr. Frontin propoz ememendas, recentemente ápreséh-tadas, q'ue se modificasse nos con-tratos dò governo com o Banco«lo Brasil a taxa pára 8.

    O Sr. Washlngtpn, depois dese referir nos dfscursos, vagamen.^ 6. taxa que rios convém, aqual. disse o futuro presidente,deve- ser, aquella que corresponde& relaç&6 do custo da ivfdà;' seperriilttlu çònfiddnciás nos lntòn-dentes cariocas que foram, hapouco, ter um entendimento comS. Ei., èm S. Paulo. Aos edisdo ex-municlplo neutro, hoje Ca-pitai Federal; declarou o Sr. Was-hjngton qüe. a taxa da sua pre-fercncla é a de 7.

    Arnbos baixlsta.8, o Sr. Frontinsô não acertou com o Sr. Was-hlngton por um ponto.De oito pára sete, porém, a dif-ferença. ê quasi nulla. Comtudo,aguardemos òs acontecimentos.

    O Sr. Frontin na "leaderanga"vaó ser um numero...

    ***w**H..»iH,Hi m,:,....*m*-m-..+~».r-».»«.|.»«.

    em uma

    RUY BARBOSAComo sé commemorou a

    data de seu natalicioNa data de hontem; o Brasilinteiro .costumava festejar a dataoi. aiiniver^ario do. maior do seusfilhos: Ruy Barbosa, o grandebrasileiro, ¦ expoente máximo dáshtrns Juridicas, "leatlcr" das«.ais formidáveis campanhas cl-vicàs e at}Vpgado. dos sagradosrnr.blplos. de' liberdade republi-òpna, eleyoii bem alfò o nome

    qesta. terra- no conceito interna-cional.O , seu dòsappareclmento querepresenta, umá perda, irrepara-ve. para todos nôs, cbm o correrdo tempo; tíada vez mais se ac-cçrítuVno prelto d0 saudade comque todos reverenciam a sua me-Seu. túmulo, na necropole de

    h,rWÍ Bf P*l8ta* .-0' wbírto de

    «Ml Á celel-"'áâo. Uma missanif.ndada rezar por sua familia.

    NO CATTETEy-

    Decretos aseignados hontem —

    O Sr. presidente da Republicaalsignpu, hontem, os seguintesdecretos:FAZENDA

    Mandando q«e gosem do abati.mento de 75 •|" sobre a totalidadedo imposto sobre a renda oscontribuintes que fizeram declara-cão dos sèrfs rendimentos até 80dc novembro do corrente aiiüo o

    .efíéctuarom até 31 dé dezembro,tambem deste anno, o pngamontodevido; cohcedéndo autorisácãó aSociedade Anohyma ComiíunhiaNacional de Seguros de Vida "ASul America", com sede em Bue-dos Aires, para funecionar na Re-publica somente em seguros devida e appròva os seus estatutos;revigorando a resolução legislati-Ta SUW-.,,„r,?o4>e65' dc 18 ii jahci*ro de 1023, que autorisa a aher-16:618?6fi2 para pagamento a D.Marianna dc Castilho Barata eseus filhos monores; o approvan-do, com modificações, as altera*çoes feitas nos estatutos da Com-panhia de Seguros Anglo Amerj-cana pela assembléa geral extra-ordinária realisada em 23 de se*tembro do corrente anno.JUSTIÇA?.i_}nd8vdo 1ue 8e-a Pa8° PelatabeUa A, conforme solicitou D.Cândida Augusta Furtado de Sou-•oi2f!fTn«d'?, Çapitao "formado daBrlltfcda Policial do Districto Fe-deral, José Pinto de Souza, o sol-do da reforma desse official; con-cedendo ao bacharel José Cavai-canti de Barros Accioly, profes*sor cathedratlco do Collegio Pe-dro II, o accresclmo de 20 "Io so-bre os seiís venciinentos ria im-portancia de 2:88O$0OO annuaes,correspondentes a 20 annos décffectivo exercício no magistorlo;concedendo rcforlha na PoliciaMilitar ao soldado ajudante dcmotorista, José Barbosa Braga,com o^ soldo por inteiro; nòmeán-do o bacharel Mario Dias piira ologar do director da Kscola JoãoLuiz Alves; exonerando, a pedido,o Dr. Eduardo Rabello, do cdrgode inspector de Prophylaxia daLepra e das Doenças Vènereas,do D. N S. P., e nomeando pa-ra o mesípo cargo o Dr. Oscar daBi va Araújo; nomeando o bachà-rei José Pires Sexto para o logarde substituto do juiz fedoral nóMaranhão; nomeando o Dr. Está-cio Luiz Valente Lima para o lo-êar de profesáor cathcdratico deFaculdade dè Medicina na Bfthia;nomeando o engenheiro civil IdiorJ*/™!? ^í1 Para Professor ca*thedratiço de mecânica applicadaas maçlunas, ciiiematica dyriami-ça anplibada c thòrino-dynamicada Escola Porytèchnica da Uni-T?1'8K*Í.«*e do Rio de Janeiro; ho-meando o Dr. Antônio Ignácio dcM«nej!es pnrn professor cathedra-tjco da Faculdade de Medicina daBahia; aposentando, còm os ven-ci—lentos què lhe competem, ocommissario de segunda classe daPolicia do Districto Federal, Clà-riimmdp Nüries dá Fonseca; etó-nerandò.o Dr. Luiz dé BnrrosLessti, do logar de 1» substitutodo juiz federal de Pihdamorihan*gttbajo Estado de São Paulo

    I lieis a Mibeie ¦n

    íl uminfãreísanfes fnforiiies do deputadoO Dr. Gambctta Perissé, a

    propósito do caso das verbasda Mambembe do Estado doRio, fez-nos as seguintes dc-clnrações:

    •— Vindo a debate um pro-jecto de reforço da verba daAssembléa, o deputado Abdel-kader Magalhães foi á tribú-na e declarou não lhe ser pos-sivel dar um voto conscientesem conhecer como haviam si-do gastas as verbas anteriores.

    Neste momento, muitosdçputados empállidecpram cprotestaram contra a attitudcdo deputado opposicionista.

    Em seguida pedi a palavra, so-lidario com a attitude do meucollega e requeri informaçõessobre os gastos da Assembléae a demonstração do esgota-mento das verbas orçamenta-rias.

    Ha grande celeuma no re-cinto. A maioria julga-se pro-fundamente melindráda còm

    •*:''''*'___j BBt&*i'.:'*-

    ¦ro' 2°ft|____

    ^B K____bBHl sbIBuf*'.

    Sr. Gainbetta Perissé

    o simples pedido formulado.O 8n. Miranda Rosa vüe ú

    tribuna e declara votar contrao requerimento, porque envoí-via grave offensa á mesa. De-»*i i.i...**i'i., i ¦'«in 1.1. n

    ciarei qüe era justamente SuaEx. o maior responsável peladistribuição das verbas.

    O Sr. Miranda Rosa, silen-cia. Mais tarde, quando vol-ta a debate o assumpto, os ar-gumentos da maioria conti-huam oSimcsmos c o 1° secre-tario actual promette, pela se-gunda vez, fazer uma demons-tração cabal dos dispendios daAssembléa.

    Entretanto, terminada a ses-são declara ser impossível at-tender, porque estava asso-berbado de serviço e cançu-do de viagem.

    Era o penúltimo dia de ses-são.

    No dia immediato, pertur-bado com a noticia dada pelaA MANHA, traz ao recinto umalista de números que somma-dos certamente dariam ó totaldas verbas; mas não substi-tuiam os documentos compro-batorios.

    Da própria carta do Iosecretario, consta este trechoque diz melhor do que as mi-nhas palavras:"E assim, com esse propo-sito, (o de demonstrar os gas-tos) fez organizar um quadrodemonstrativo de toda a des-pesa do corrente anno, etc."

    Vc como se demonstram osgastos da Assembléa! Qua-dro demonstrativo !

    Estou prompto a attender oactual 1° secretario, desde queelle me apresente o« livros an-tigos c não os que servemneste momento.

    Tive informação segura deque já fizeram as necessáriasalterações; inas, estou certode que, levando dm minha com-panhia um guarda-livros ha-bii, poderei facilmente chegarao conhecimento completo daverdade. Do resultado das pes-quizas, informarei o publicofluminense.

    Aliás isto não é novidade,porque consta dos discursosproferidos na Assembléa, querpelos opposicionistas quer pc-los da maioria.

    VIDA POLÍTICAOBEQARA' IiojE nBR.WASHlXGToxtl

    Desdo ante-hontem, o Sr. w,,,.hingtòn Luis está fazendo as Sliasdespedidas em S. Paulo. E' P03.sivel que, nesta hora, S. Kx. j*tériha terminado esse trabalheprotocollar e que hojo desembat-.qüe nesta capital, vindo no no*cturno do luxo paulista.

    O futuro presidente ira hnspe*dar-se no Copacabana-Palnce, on-de tem aposentos reservados.

    POLÍTICA DEGÔAS

    -IU.

    Raal Gomes dc MattosOlàvó Cínavam? Pereira

    ADVOGADOSRoanrlo. 10S. aob.—Jfól. rc,—: ¦'.' '.'?. í(»r, conheceram a mais ne-gra mlserifi. A niesiiia « terrívelSituação que affligiu, tambem, asclasses operárias, quando da crisedò trabalho, tocarno trouxe amelhora. Foi um raio de luz.uma alvorada de esperanças. E

    esperanças que, felizmente, seconfirmaram com a admissão daAllemanha, em igualdade de con-dições, nn Sociedade do Ge-nebra.

    Estava nesse ponto a palestra,quando tivemos que dal-a comoencerrada. Um grupo de nintóosprocurava o eminente diplomata.Não mais era dado ao "repórter"abusar da sua captivante geuti-leza. Dospedirno-iios, «portando,com prazer, a mão do ministrouruguayo cm Berlim, e um dosmelhores amigos do Brasil.

    Prolongamento do Cáesdo Porto

    -*-Inaugurou-se, hontem, com

    solémnidade o pri-meiro trecho

    Com a solémnidade dos grandesactos, sob a presidência do Dr.Francisco Sá, ministro da Viação,realizou-se, hontem á tarde, aInauguração do primeiro trechodo prolongamento do cáes do por-to que agora irá até o Caju. Otitular da pasta da Viacfto, aquem o porto do Rio de Janeirojá deve vários grandes empre-hendlmcntos;. já lhe deve a esta-ção tle bagagens e passageiros, hadias inaugurada na praça Mauá,terá, pois, a ásslgnalar a sua pás-sagem por aquelle ministério umtraço de sua vigqrosa personall-dade de homem publico e de bri-lhante estadista.

    A solémnidade teve a presençade outras altas autoridades dopaiz, Sr. chefe de policia, repre-sentantes dos Ministérios daGuerra, Marinha e Fazenda; dosDrs. Raul Caracas, Paulo Sá èHenrique Romdnguera, do gabl-nete do Dr. Francisco Sá.

    Falou o Dr. Souza Deite, emnome da, Companhia Nnclonal deConstrucçOes Civis e Hydrauli-cas.

    Depois dà solémnidade, a bor-do do "Biguá", realizou-se um nl-moço.

    \Jm espelho, Senhoríta; üm espelho quedeixa ver toda a alma...Leia:"BONECAS"

    novella de amor e de loucurade MARIO RODRIGUES FILHO=

    Inaugurar-se-á, hoje,a nova estação Barão de

    MauáInaugurar-se-á hoje, ás 14 ho-ras, a nova estação inicial da Leo-

    poldina, Barão de Mauá, situa-da á avenida Francisco Bicalho.A construcção da nova estação'que 6 ampla, foi feita sob a dire-cção do engenheiro Dr. EmygdioWcrulto.

    Vão ser restabelecidosdiversos trens da Central

    A Central do Brasil vae resta-belecer os seguintes trens de car-ga: Terças-feiras — Mercadoriasmahufáoturndas em geral. Qüar-tas-felras — mâfériaes dn con-strucçâò. Sextas-feiras — machi-nismos. Sabbados — mobiliáriose automóveis.

    Nestes dias serão recebidosdespachos da zona própria dàCentral, c para as suas tributa-rias.

    Com relação aos trens de pas-sageirps, irá rêstabelécehdp, des-de. já, o.s mais indispensáveis, ãproporção quo fôr abrandando acrise de cohíDUStiVel, para o quejâ foram tomadas as providenciasautorizadas pclu governo-

    O Sr. Costa Rogo está dispostoa respeitar o preceito constituein.nal, que garante a representaçàndas minorias. Assim, dos seis ln.gares quo Alagoas tem, na Cn-mara, olle reservará um pára ;mopposlções. A minoria tem direi*to ao terço. Sendo seis os repre.sentantes, o natural era que doisfossem opposicionistas, a menosque a arlthmctica alagoana sojaegual â em que aprendeu o so-nador Lobo. Mas o Sr. Costa Tio-go, nessas questfles, tem uma. ori*entaçSo especial. O terço dc sois,para elle, 6 um. E nisso ò gover-nador de Alagoas é rinals liberaido quo muitos dos seus collegas.ò]ue até consideram o torço esta-belecido pela Constituição, comocoisa inexistente. ¦

    A bancada alagoana na Canta-ra, até agora, era dividida, nomeio, tehdo tres representantessituacionistas e tros conservado-res. Uma anomalia ãom par omqualquer outra unidade fo-dorativa. Ò Sr. Costa Rogo nãoacha Isso rasoavel o entende quedevo pleitear para o seu-partidocinco dos seis logares ezistontes.

    Para esses cinco logares vinte.— virão mesmo? — ós Srs.' LiiiwSilveira, Rocha Cavalcanti e Frei-tas Meiro (reeleitos) o mais &.•Srs. Mario Alves e Álvaro Paes,ambos jornalistas nesta capital.

    O logar restante, elle deixarapara a minoria, que na"terra,dosururú assim se divido actual-mente: restos do P. R. C, mal-tistas, uma corrento qüe só fuzopposição dentro do Estado, e osgrupos mais fortes reunidos sobf.bandeira da Reacção Republicaria,e que por si sõ quasi fizõrain Vèn-cer q saudoso Nilo Peçanha emMaceió.'

    Os deputados sacrificados serãoos Srs. Natalicio Camboim, Eu-clydes Malta- e Araújo Góes.

    Para o Senado, virá o Sr. Ba-ptista Accioly, que depois irApa-ra a governança do Estado, ce- .dendo a sua cadeira no Monroeao Sr. Costa Rego, •

    . Ao Sr. Busebio do Andrade, ca-be deferider-so na disputa da ca-deira quo o governador dei*«|rAvaga. Se ó desengonçado maltls-mo puder fazer alguma coisa...

    E' isso o • quo esta assentado,embora contra a vontade do' Sr.Fernandes Lima, que alias nãotem mais voto nessas questfles.','.

    QUEM VAE RESPONDERAO SR. ANTONIO

    M0N17,?Afinal, quando é que vem a res-

    posta ás aceusações formúludasno Senado, pelo Sr. Antônio Mo-niz, contra o Sr. Góes Calmou?

    O Sr. Afranio Peixoto, que de*motivo a ossas catilinárias, pa-rece não estar disposto a irigres-sar pelo terreno* da aggressfiopessoal ao senador bali ia no. Vaedahi, lutar com certa difficul-dade para obter dados positivos,com que possa pulverizar o ex-governador de sua terra.

    Mas, na bancada da Bahia, liade tudo. Se o Sr. Afranio vu«ser delicado, como sempre, omesmo, certamente, não aconto-cera ao Sr. Salomão Dantas, quoestá inscripto para falar depoisde S. Ex. O seu discm*so será d3grosso desaforo, ao contrario doque acontecerá com o do Sr. Afra-nlo, que, devido á fimlrá do es-pirito, n3o comprèhende coisasemelhante. A Iingua portu-gueza é bem maniejada por S.Ex., que não gosta, de sujar abocea em calão.

    O NOVO PREFEITO DES. GONÇALO

    Surgiu um novo candidato áPrefeitura de S. Gonçalo — oSr. Joaquim Sodré, collcctor fe-deral na vizinha cidade e irmãodo presidente Feliciano.

    Segundo se diz, o novo cândida-to já conta com o apoio dos Srs.,Alberto Soares e Rubens Orlah-dini, politicos naquelle munici-pio.

    O Sr. Mentor de Souza Coutocontinua sendo o candidato riodeputado Norival do Freitas,mantendo os elementos opposi-cionistas o nome do Dr. .laymeFigueiredo, advogado ostiriiadis-simo em,S. Gonçalo, onde o povolhe prepara significativa mani-festação de apreço.

    OPPOSIÇÃONENSE

    FLUMI-

    No trem de passeio de Fribur-Sc, partem, hoje, para o interiordo Estado dò Rio, os Drs. Eduar-do Cotrim e Arthur Costa, mem-bros da commissão encarregadada organização da opposição flu-minense, que vao aos municípiosde Sumidouro o Sapucaia, parainstállár os directpriòs locaos,presidindo a.s reuniOes do.s seuscorreligionários políticos.

    Em ambos os municípios sorãoprestadas varias homenagens ans ¦dois representantes da commissãocentral do partido opposicionistano vizinho Estado. -"

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    A MANHA — Sabbado,sfl-de^Novcmbro de"l92f>M

    8 problema sa-neienlo BrssiK

    Depois que Miguel Pereiralançou o seu celebre brado,proclamando o Brasil um vasto, hospital, tem-se feilo uma

    ¦ campanha ruidosa om prol do. «aneamento nacional, que. mui-

    i tos publicistas consideram omáximo dos problemas brasi-•' leiros c proclamam dever serI ratado preferencialmente aoutro qualquer, por meio deprovidencias especiaes e poruma!organização adequada.

    O problema brasileiro -não éum problema de saneamento,mas do educação, de ensinara cada brasileiro a defender a«¦ua saude e a fazer-so forte eVjgÒVOáÒ.

    Por hypotheae, supponha-mos que .nós conseguimos emseis mezes oú unr anno, com.injecções e outros tratamentos,sanem' toda a população nacio-nal, curando-a de todas as en-dexnias que a atacam. So tra-tarmos toda a população, sesanearmos todo o povo brasi-leiro, mas o deixarmos exacta-mento no mesmo estado deignorância, obscurantismo, an-alpbabotismo, em que se cn-'contra, esse povo dahi a pou-

    ! «os mezes estará outra vez todo•doente, atacado das mesmas ou

    ,'dfe outras moléstias. Portanto,o problema não é sanear, o'^problema ó ensinar o povo asaber defender a sua saude.Srt instituindo a educação na-cional se poderá ensinar o povoa sanear-se por si.

    Além disso, no estado dbignorância em que se encon-tra o povo brasileiro, em todo ointorior, elle nem siquer sedeixa curar, elle se recusa aotratamento, elle foge ao medi-co, procura o curandoiro, e,portanto, analphabelo,, crendei-ro. cheio de ahusões o precon-ceitos como está, não pôde ser«aneadô, porque não quer ser*aneado, porque não compre-hendo o valor do saneamento,«porque prefere o feiticeiro ouo curandetro.

    Não adianta nada curar JócaTatú-e abandonal-o depois nomesmo estado de embruteci-monto, na pratica reiterada detodos 08 hábitos anti-hygieni-

    . cos, entregue á mesma htiàà-ria, á mesma rotina empyriça,aos mesmos preconceitos, ásmesmas crendices, ás mesmassuperstições.

    Sem educação do povo, Iodaobra de saneamento é complc-tamente inútil, em pura perda.• Uma população analphabetatem o espirito impermeável ásnoções hygienicas como a qual-quer propaganda de melhoresmethodos de vida ou dc pre-vençãode moléstias.

    Uma população culta facili-mamente ae ensina 'a evitarquaosc/ucr epidemias ou linde-miar-.

    Serviço de saneamento, ondenão ha diffusão de ensino, 6trabalho inteiramente perdido.

    Que adiantam no interior doBrasil conselhos médicos outratamentos médicos a umapopulação inteira que os evita,

    ique os repelle, que foge. a ei-í-íes ? Enquanto tivermos 80 0|°(-de analphabelos, o saneamento'do 3rasil ó absolutamente ir-realizável.

    O saneamento do Brasil se*. fará pari-passu na mesma pro-"porção em que se diffundir ii\ «TiicaoSo e a instrucção pelo' •povo.

    E o essencial nessa questão/•do saneamento nacional é que''cada um possa e saiba cuidar

    quer plano de, saneamento re-alizavel.Collocar o problema do sa-neamenlo antes do daeducaçã»

    nacional ou julgal-o indepen-dente deste — é um erro com-pleto.

    E para resolvermos o proble-ma da educação nacional, é pre-cisoj a) que o governo daUnião, no Brasil, como o go-verno federal americano eargentino, possua um Conselhode Educação, oxactamente nosmoldes daquelles; b) que omesmo governo da União noBrasil faça como o argentino,funde escolas primarias nosEstados, cujos governos nãocumpram o seu dever no as-sumpto; c) que dito governoda União funde no Brasil umasdez escolas normaes, principal-mente no Norte, onde ha maiscarência de professores; d) queos governos estadoaes despen-dam sempre com a educação dopovo vinte por cento do suasreceitas; e) que todas as mu-nicipalidados de todos os Esta-dos do Brasil despendam tam-bem sempre vinte por cento desuas receitas com a educaçãodo povo.

    MARIO TINTO SERVA.»«».»..§.,» a»*»**** «•>'»"¦"»*¦'»¦«¦»« ¦¦¦¦¦»¦»¦»*¦¦»¦•¦¦¦¦¦«

    Si I iLIBERDADE DE OPINIÃOEsta folha, que nasceu oom um

    programma de absoluto, radical li-beralismo, afflrmou aos seus col-laboradores, em geral, a mais com-pleta liberdade para se manifesta-rem em suas onlumnas. Assim,,uniforme de orientação na suaparte editorial, é uma tribuna ondetodas as opiniões encontram aco-Ihida franca, sem censura, aindaas fundamentalmente contrarias aosnossos pontos de vista.

    Convém reiterar esta declaração,afim de que nSo se diem mal en-tendidos.Uma "premlére"

    Hontem, na Câmara. Grande es-pectaculo de engrossamento na-cional. Veiu de Santa Catharinadar as caras o joven futuro mi-nistro da Viação, deputado pordez dias.

    Presentida a presença do Sr.Victor Konder na Câmara, o ve-nerando Sr. Elyseu Guilhermecommunicou o acontecimento &Mesa. E, depois, lépido comonunca, fez, maravilhosamente, opapel de introduetor. Apôs o ri-tual do juramento, levou o Sr. VI-ctor Konder para o recinto, ar-rastando o cordão dos abraçan-tes.

    Coube ao Sr. Elyseu Guilher-me fazer ainda as primeirasapresentações. E com uma talsolicitude que toda gente se con-venceu de que Si Ex. conseguiráa commutaçãd

    'da-pena do "côr-

    to" na renovação da Câmara...Nunca um deputado, mesmo

    sendo conhecido, foi íão festeja-Ao, tão disputado pelos grupos do"vaselinas". Comparando mal, atéparecia o menino Deus entre osdoutores...

    Suas palavras oram sugadaspor todos os ouvidos. A oppor-Umidade de uma apresentaçãodosportava ciúmes. Houve até"pistolões"...

    Deante de tantos admiradoresdo estadista catharinense, até osespecialistas, òs mestres, os ex-poentes mais notáveis da arídcomo o Sr. César Magalhães, oSr. Burlamaqui, o Sr. Austrege-silo, o Sr. Afranio Peixoto, fica-ram offuscados.

    O Sr. Francisco Valladares, por

    nos do novo regimem, hão seapresentava como hoje. A amnis-tia concedida immediatamente amonaróhistas e a seus sympathi-zantes disfarçados, sô porque aexigiam garnizés de quitanda,fantasiados de patativa, seria umaameaça para as Instituições. Ouos republicanos se mostravamfortes, ou o pulso do "marechal

    de íerro" agüentava o leme darevolução de 89, ou os rcacciona-rios avançavam nas posições,restaurando a monarchia ou de-turpando desde logo a fôrma de*mocrática que os propagandlstassinceros desejavam fundar. A'pressão do imperialismo britanni-oo, o dictador popular, que asmassas acclamavam, c que seconfundia com os transeuntesanonymos, examinando as posi-ções da força republicana —¦ .1ameaça de intervenção da esqua-dra ingleza, respondeu o bravosoldado com urna palavra de fo-go. Outros, mais tarde, cederama tudo o em todos os terrenos.Elle, não. E porque não cedia,precisava mostrar-se forte e, for-te, esmagar os remanescentes dasituação que entorpeceu o paizpor tantos annos.

    Hoje, o caso muda de figura.A Republica não está em jogo.Meros dissídios de ordem partida-ria é qua dividem a família re-publlcana. A luta esgota as ener-gias do pálz. E é a própria na-cionalidade exhausta quo reclamaa paz.

    Por que insiste, então, o Cor-reto? Com este miserável obje-ctivo: o de, publicando perobleosdiscursos do deputado EpitácioPessoa, mostrar á geração actualuma pagina côr de rosa da blo-graphia negra do déspota do ter-remoto.

    Não é de hoje que o Fígado, es-quecendo as prisões de 922, en?saia a rehabilitação do reprobo.Continue.

    O vehiculo da propaganda ébem digno da mercadoria apre-goada...

    de flor do laranja que chegue.Até ja houve quem visse hontemos Srs. Jullano Moreira o Afra-nio Peixoto conversando bai-vinho, na proximidade da pontedas Barcas.,.

    Custe o w tostarO "peio" do Bocco de Sombra

    Findo o governo terremoto, cSr. Daniel Carneiro tornou-seuma espécie de "strect-dog" dapolitica. Deu para andar de umlado para outro, sem pousadacerta, farejando propicio abrigo.E para não ficar de todo esque-cido tem, de quando om voz, umaIniciativa — bajulatoria, jâ so vô.Ha pouco, para agradar o Sr.Epitácio Pessoa, que, segundo sodiz, lhe prometteu a cadeiraactualmente oecurada, na 'Cama-ra, pelo Sr. Octacilio de Albu-querque, propoz para sócio effe-ctivo do Instituto dos Advogadoso Sr. Alcibiades Delamare, o tor-nado celebre "Pátria Amada" das"consagrações beneméritas".

    Ka sessão de ante-hontem doInstituto, foram approvados ospareceres admittindo vários so-cios effectivos, Uma só propostafoi recusada: aquella do Sr. Da-niel Carneiro, quo fez passar, as-sim, "pezado" quo anda, por umadecepção deveras desagradável osócio do Pingo nas rendosas em-preitadas das manifestações aoCezar do Umbuzeiro. , ..

    \

    perito — transfusões do sangue,"necessária, como lá. diz, & feli-cidade", etc, etc...

    Molnennx de Pari*..Cidade fluetuante, o "Maesi-

    lia" trouxe-nos, hontem, no seubojo, quasi uma multidão. Páriasdeslllludidos em busca de umavida melhor, figuras e figurõesdesta e de outras terras. E, nomeio dessa gente toda, duas fran-cezinhas, "coers semblables auxtallons", qué para aqui vieramsem saber ao certo iwrque. Tan-to assim, que nio trouxeram pa-pelij. Nem ao menos um simplesdocumento attestando-lhes umaprofissão. A policia marítima im-pediu-lhes o desembarque. E ei-Ias lá ficaram, sedentas das lu-zes da cidade maravilhosa, notombadilho do navio. Durou pou-co, porém, a 3ituaçüo angustlosa.O impedimento foi, mais tarde,relaxado, porque, na fôrma docostume, appareceu alguém res-ponsabillzando-sc por ellas. Omesmo "alguém" que sempreapparece em casos taes, Um gen-tilissimo — a profissão é nova —'•charmeur des moineaux".

    Ah, Wernecks do sorte!...

    mão o Sr. Konder. Estava cre-pitante de enthusiasmo o de ale-gria. Estava uma labareda, o Sr.Valladares!

    Mas o episódio mais significa-tivo foi o encontro do futuro mi-nistro da Viação com o Sr. JulloPrestes. Foi um abraço de tresminutos e meio, tão apertado, tãocotnmovido, que até parecia umabraço dc agradecimento.

    '.•araçáo. publicação o distri-buiçaò de livros, boletins cavulsos, bem como rio uso in-tenso da propugandu pela im-

    •prensa com o mesmo fim, assimcomo ern leituras e conforfin-cias. Mas tudo isso presuppõcuni povo que sá.iba' ler e escre-ver, permeável, pbriiinlò, a uintrabalho du propaganda. -

    Na .campanha contra n lubçr*çú.lO-j-2 ha 4rii'éi'ijpa fez-se o so-' guinle: a) ejisljiou-so ao povoçjT;c a lubproulpsc r çxirjema-mente* cíiiilagi.va.; b) que é cu-|Sj'íiyiv! nos primeiros periodòs;Imc) quo varias moles.!ias da peilel||nas iM-eaiHjttS são fôrmas de lii-jSbofijulósé; ti) que u liahiláçãoJl

    On "camelotri" ile rnl.utalhos...O Correio do Manhã insiste em

    comparar os dias quo correm como periodo em quo Floriano conso-lidou a Republica."

    Desejo de insinuar-se aos quetudo podem? Cretlnice — a cre-tinice que marca a decomposiçãototal do Figado Podre?

    Qualquer das duas liypotheseatem antecedentes a autorizal-a,se não fosse conhecido o moveireal da audição de discursos pro-nunciados na Câmara de 93, comque o órgão decadente entopo assuas columnas vasias de interesse.

    O Correio bem sabe qual eraa gente que combatia o consoli-dador da Republica. Máo gradon Ignorância da figura de proa doèx-òrgão vermelho, e impossívelque ali sc ignore quo o problemada pacificação, nos primeiros an-

    A partilha dn SodrélnndlaA certeza de que o navio esta

    indo ao fundo vem determinandounia correria entre os ratos daSodrélandia, Antes de se ati-rarem á água, os roedores que-rem, porém, levar na bocca umpedaço de queijo.

    Não ha muito dias, noticiamosque o tenente Feliciano estavaagindo no sentido de eleger pre-feito, na vaga do cunhado Vilia-nova, o seu primo Guimarães.Essa preferencia irritou o seumano Joaquim, o qual, preterido,reclamou:

    Eu também quero um mu-nicipio, para ser prefeito. QueroFriburgo!

    O Sr. Galdino do Valle, que fidono da pequena capitania serra-na, protestou:

    Do Friburgo, não; vá batera outra porta.

    E de cócoras, no seu poleiro:"Táim" gente!

    O irmão Diogenes Sodré, porseu turno, exigiu:

    Eu quero a Prefeitura doRio Bonito. Ou sou prefeito, oupasso para a opposiçáo.

    O mano Feliciano anda, assim,pelos cabellos. Chamou o Sr. Gal-dino. Chamou o Sr. Manoel Du-arte. Lembrou-lhes quo ellestambém têm parentes, e que osestão collocando,

    Os seus tios por affinidadesão mesmo peiores do que osmeus irmãos todos reunidos! —teria elle' dito ao Sr. ManoelDuarte.

    E são mesmo. O Sr. ManoelDuarte é, porém, inflosivel, quan-do a familia lhe pêdo algumacoisa. O "M" do seu nome não êde "Manoel": é de "Matheus".

    Desse modo, o Sr. Sodré vae

    Pobre Justiça...Juiz chefe político.Em outras terras e com outra

    gente talvez isso fosse um para-doxo, mas, aqui por esses brasisé um facto tão commum que pas-sa despercebido e quasi indiffe-rente.

    Que justiça poderá distribuirum homem de parti prist

    Poderá ter a calma c Isençãode animo necessárias para julgaras questOes entre seus. correligln-nários e seus adversários? Certa*mente que não. A justiça dis-tribulda por esse homem seráuma espécie de balança de ven-deiro, com um dos pratos maispesado que o outro.

    Esse preâmbulo todo vem upropósito de um facto passadoagora no. interior do Estado daParahyba, onde a maioria doschefes politicos são os juizes lo-cães.

    O Revmo. padre Antônio Ay-res, nome muito conhecido na-quelle Estado, antigo Jornalista,ex-deputado o um dos precurso-res da Republica, por cuja causase bateu pela imprensa c pela tri-buna, apesar de octogenário, numgesto de legitima defesa, desen-ganado da justiça, juntou seusmoradores e expulsou de suas ter-ras em Mamamguape os invaso-res c destruidores de suas pro-priedades.

    Esse acto de desespero do ve-lho padre 6 um attestado vivo dequanto é falha a justiça na Pa-tahyba, para a qual appclla hamuitos annos, deixando-se levarpelas lábias do Sr. Suassuna.

    Não era de esperar outra coisada justiça, porquanto o chefe po-litico e conselheiro da invasão edamnos nas propriedades dos ini-migos é o próprio juiz daquellacidade, o Sr. Pereira Gomes, ho-mem atrabiliário, dc idéas curtase attltudes suspeitas...

    Enquanto houver juizes como oSr. Pereira Gomes, o symbolo daJustiça não será mais uma mu-lher de olhos vendados e sim umapobre cega, rota, maltrapilha eapedrejada pelos garotos...

    dc mal a peior. Nâo ha mais água

    («!

    insalubre íi o loco tia moleâlia;e'y por meio (i:is oscilas ao arl.iSyiè lacilitbij-se ás ui;cani;asanêmicas c predispostas o aririijisponsàyel pára resi-íliroriiao jsorrnçri ¦

    ÇiúalquíT defesa sanitária dc-pende ile uni povo com o qualhaja meios dc çoiiímunicaçãopelos vários agonies de publi-cidade.

    O saneamento nacional o.ii scfará pela eduraçfto ou minçnserá um facto, nunca se rcáli-zará. Organizar no Brasil lodoum syslrma integral de educa- %ção do povo inteiro --¦ lai o o |:ijúnico meio pelo qual pode.rc- i jamos vir a ler, orn lempo, qua

    Toda nua a alma de umamulher; toda nua

    EM"BONECAS",NOVELLA

    Comidas lyrlcnn...O patriotismo "enragé" do

    senhor Walter Mocchi, desfral-dado aos quatro ventos na ul*tima temporada official, faz bro-tar no espirito dos conhecedoresdos seus methodos uma descon-fiança sem limites,

    Abandonado pela sua má cs-trella, embebido na idéa de que-rcr lançar "celebridades" nascená lyrica do mundo, bem dc-pressa se viu perdido e agarrou-se com unhas o dentes á únicataboa de salvação que divisarano momento: a politica.

    D'ahi a promover consagra-ções, foi um sô passo . A cul-tura artística do paiz recla-mava a continuação de seu sa-criflcio e depois de repudiar onosso theatro official, como umsumidouro de rendas,, eil-o a pe-dir de porta em porta, com osolhos rasos de lagrimas, umasubvenção ao Estado dc SãoPaulo, á União, á Prefeitura, aoEstado do Rio e (quem sabe?)& irmã Paula.

    Estava arruinado o novo Mo-cenas e a arte brasileira, condoída,tratava de lhe enaltecer os me-ritos.

    Surge um contender, tão bomquanto elle, tanto ou mais avon-tureiro, o o Sr. Mocchi sc apres-sa om esquecer os "prejuízos"

    que tem tido...Foi-lho fácil lançar sobre o

    papel uma quantidade enorme depromessas taes, que fazom des-confiar...

    Por sua vez, o Sr. OctavioScotto promette, promette e pro-mette... Mas quem é elle? Quemo afianço? Xinguem. Entre ume outro, nâo lia quo .escolher: —ambos sc eqüivalem; são, comose costuma dizer, dois .simplesconversa-fiadas.

    Sempre que acontece ura infortúnio, com-promettendo a honra de uma pobresinha, oudesfazendo um lar humilde, ou assignalandouma tragédia, resultado, muitas vezes, de sim-pies miséria ou de desprotecção das leis e dasociedade, atira-se a imprensa, quasi unani-me, senão unanime — bando de hyenas embanquete — sobre as personagens do drama.Nesses casos, os photographos atropellam-se,aprimora-se a clichérie dos jornaes, e a reporta,-gem abre columnas, insaciada da desdita quealarga e que escancara. Saem os nomes por ex-tenso, não se poupam detalhes, tu^o delata oalarde do menosprezo. A mulher ou a filha dofunecionario e a filha ou a mulher do operáriotornam-se a ceva do noticiário escandaloso.Chamo a attençâo do publico para essa injus-tiça, que se repete a cada passo. ,

    Agora, quando os factos transcorrem nacumieira e affectam as altas espheras da cana-lhice mutualista, ou se faz um silencio absoluto,ou as locaes se apagam, com o anonymato daspersonagens e com a pallidez do registro. Ha,em taes hypotheses, respeito á condição socialdos indivíduos. O patife tem a liberdade deser patife, quanto lhe apraza aos máos instin-ctos. Quem não tem o direito de ser victima,digna da còmmiseração das elites, é a desgra-cada, que suecumbiu á fome ou ao sonho, ofementido sonho dos párias; Numa circums-tancia, a palavra Familia se escreve em maius-calo. Na outra, fica ao bel-prazer da imagina-tiva dos repórteres. Chamam a isso os defen-sores da Moral e dos Costumes o equilíbriodo tribunal da opinião. Para as torpezas illus-(res _ um sorriso discreto, um discretissimosorriso. Para as desventuras inevitáveis, quevêm do abandono de tudo e de todos — cuspa-radas.

    Está na baila o caso Villanova Machado.Que diria essa imprensa, se o caso policial fos-se de um conduetor da Central do Brasil ou daLeopoldina, ou de um empregado do Thesou-ro ? Nem os lençóes pobres dos modestos leitosescapariam á gana hydrophobica do furo. Ahi,não se invocaria a condição &ocial dos indivi-duos. Respondo ao Paiz que estranhou hontemos commentarios porventura apparecidos emtorno da oceorrencia e exprobo, pelas omissõessuspeitas, esses folicularios que estacam deantedas próprias partes da policia, assim de cara-cter publico, ou do Thesouro de Nictheroy,aberto ás transigercias amáveis. O Paiz, onde,aliás, se me deparam optimos amigos, cuja es-tima assignalo com orgulho, approvaria comeffusões redobradas o escândalo que attingiuao seu adversário ou inimigo, deputado Adol-pho Bergamini. O seu critério opportunista in-teressa só e só aos correlegionarios. Eu, porequidade, desanco a uns e outros. Desanco,principalmente, aos investidos de poder, aos quese arrogam o messianismo de levantar o nivelmoral de povos e Estados e que vão dar, porironias do acaso, á porta dos commissarios,horrorisando os promptidões. E o Correio daManhã, porco a focinhar, gratuitamente, nadiffamação de lares, através de muitos lustros,e unia de cujas menores façanhas consistiunaquella celebre subscripção popular ? As ga-zetas do noticiário retumbante, nutridas delle,também emraudeceram ou se tornaram órgãosofficiaes da autoridade apanhada cm flagrantedelicto. .

    Traçou-se esta alternativa á nossa cons-ciência: ou tudo, ou nada. Vamos a tudo, custeo que custar.

    MARIO RODRIGUES

    Polltlcageiu fratrleUi-,Noticias do Santa Catharina af-

    firmam que o chefo de policiaacaba do partir para Herval, ondefoi assassinado um doa vultos doprestigio na localidade, afimdo presidir o inquérito sobreo trágico acontecimento.

    Adiantam mais os despachostelerjraphicos, que um dos assas-sinos, ao ser capturado, foi mor*to pelas forças governamentaesque éffectuavam a sua prisão.

    Tclegrammas de hontem ac-crescentam que os aconteci-mentos estão tomando um as-pecto da maior gravidade,

    A nação tem ainda bem presen-te o que foram as lutas fratrici-das que tanto Inundaram de san-gue o solo do Contestado. Sa-bem todos também, que esse mo-vimento constituiu uma gravoameaça á ordem publica, não sódo Estado de Santa Catharina,como do Paraná, e que só ter-minou depois do vultosos sacrlfi-cios para o erário publico.

    Ao Sr. Adolpho Konder ojjuecumpre, portanto, nfto 6 mandarpara Herval escoltas policiaes,prestando apoio aos que queremvingar com assassinios o desap-parecimento de um correllglona-rio político, sinão agir, no caso,com tolerância que nfto exclueseveridade, o procurar harmonizaras correntes que se degladiam,sem preferencias odiosas o vln-dietas contraproducentes.

    Outra attitude será accender aluta, obrigando o Estado e aUnifto a novos sacrifícios, paranfto falar nas vidas que se per-dem tflo ingloriamente, tfto estu-pidamente, num holocausto ódio-co á politicagem de conventilhos.

    Pregos sem cabeçaA. palestra entre homens de dl- ,

    nheiro , havia, dc ser, necessária-mente, a crise commercial. E oo-'mo estavam na roda, o Br, AraújoFranco, o Sr. Affonso Vizeu"e oSr. Geraldo Rocha, foi o ultima,na qualidade de bahiano, que tevea palavra.

    Su não comprehende comosc possa fallir num patz comeeste, onde o consumidor nio pro-.testa e o produetor vive cercadodc todas as garantias. A /«Hen-olá, no Bro*ll, só pôde, ser admit-tida sob este aspecto: como «mprocesso dò fazer fortuna.

    Pois, c assim que ella estásendo utilizada no paiz todo, -rponderou o Sr. Araújo Franc*.derramando na palma da müa,para comer, um, papelsinho comassucar. — Em São Paulo fia rni-lhares dc pessoas ricas com a in-dústria da failencia.

    Bom, mas isso jd ndo é fal-íêiiola, — piuit.álúu o Sr, AffonsoVixeu. — Isso tem. outro nome,comprchendido no Código Penal.

    Por essa altura, o Sr. GemidaRocha interveio, dc nove: '

    Homem, você quer saber d*uma coisa? A failencia, vo Bra-sil, está limitada aquella scienciade que me falava o Sampaio Vi-dal. Sabem como elle definia ¦failencia?

    Não.Assim, apenas: a failencia 4

    um acto em que s« entrega o pa-letot aos credores, em que se ficaem mangas de camisa deante dopublico, mas,,,

    —; Mas...Com todo o dinheiro no boi»»'

    da calçaiMART ELLO ft CIA. \

    1

    ••Snashlne Comedy"Vae-se realizar, a 7 deste mez,

    uma tarde dansante RodolphoValentino. Entre os convidadosque se apresentarem fantasiadosde Valentino se fará um concur-so para premiar o mancebo quemais se parecer com o dito.Grande attracção! "Messieurs etmesdame, un cri d'admlratlon!"

    Agora o leitor diga onde é, emque "daneing", em que club re-croativo se vae realizar a f unçana-ta. Na "Canninha Doce"? Na"Flor do Maracujá"? No' "Rc-

    creio dos Bambas,, do Morro daMangueira"?

    Não senhores. E' np .CentroPaulista, ponto de reunifto da il-lustre e operosa colônia de SãoPaulo, sociedade aristocrática o,mais ou menos, ofticlosa, subven-cionadu pelo governo do Estado"leader",

    A colônia está alarmada, o comtoda razão. Os dirigentes doCentro querem desmanchar a suatradição de sociedade respeita-vel.

    E' para isto, para esses espe-ctaculos de valentlnismo, que ogoverno paulista subvenciona aassociação da colônia, orgfto dosseus interesses, centro de reuniãodas famílias paulistas aqui resi-cientes?

    *¦?*'«—«*»"«"a inini ;.

    sa oecupação do Estado do Riopelo bando alarve que o devora,-vlllipendla e degrada, impune-mente.

    I

    • ••«••••t«M*tM«.a«tlt»Í»t»t"fl»»"«"t«l»«*4*>t"l

    DE

    Mario Rodrigues Filho

    ANTES DE COMPRAR seja o quefôr, examinem as grandes exposições

    da "A CAPITAL"-matriz e casa Cen-

    trai—visitem os seus vários departa-

    mentos e aproveitem os preços oara-

    tissimos da sua "LIQUIDAÇÃO"

    AN NU AL", iniciada agora com e.nor-

    me suecesso,

    ta*-»* *•••••*•*• * ••••• »H

    •H

    AINDA ESTE ME?.

    Temeridade...Dis o broçardò allemão que "não

    se deve pintar o diabo na paredeporque elle apparece". Assim nãoacredita o deputado Oscar Son res.E tanto não acredita que man-dou, polo telègrapho', o seguinto"pensamento" para u edição c3-

    pecial d'"A União,", cm liomena-gem ii ,Ioão Suassuna:

    •*Rio, T- — (Pelo cabo sub-marino) — O governo da Pa-rahyba tem em João Suiiksu-na uma oífirmação eloqüentec vira de que os valores no-vos. visados há intelligençiiic energia| constituem n trans-fusãí do sengue necessário á j

    felicidade e ao evoluir das or-S'aniza«;ões políticas quo aspi-ram e tém direito á paz e aoprogresso. — Oscar .Soares,deputado federal."

    Xão pensou o representante doepitacismo na Câmara na possi-biiidãdè do satrapa áppareeèr,aqui, de punhal na mão, fazcit-do, a ücii modo — c elle é nisso

    Terrível proraçflo.,.O Estado do Rio de Janeiro

    tem, talvez, o primeiro logar nalista das antigas províncias doImpério, que mais degradadas sotém sentido, na Republica.

    A antiga província do Rio deJaneiro passou a Estado da Fe-deraqa.0, trazendo um rico patri-monto de tradições honrosas, s*lo-riosas mesmo, o, durante muitosannos do actual regimen, foi res-peitado e zelado esse patrimônio,sob a guarda de homens do va-lor de Quintino Bocayuva, Beli-sario de Souza, Nilo Peçanha, Se-bastião Lacerda, Alberto Tor-res o outros, mortos c vivos.

    Nunca «se poderia esperar quetodo esse passado se desmoronas-se, ao assalto dc um bando deaudazes aventureiros, ardentes devoraz cobiça c destituídos dequaesquer escrúpulos, tendo porcapitão esse tarjmbeiro que otyrannlza, tudo por não se lhehaver ainda opposto a barreirainvencível quo será o brio da-quolla torra, tão gloriosa o tãodigna de outra sorte, repellindoo dominio dos embusteiros.

    A situação actual do Estadodo Rio seria de todo desanima-dora, seria de fazer perder qual-quer esperança, se não fora esselatremcc.lmento que se começa asentir, dc reacção, de revolta,dentro da lei, pelas reivindica-çôes dos direitos dos espoliados,moral, politica o economicamente,contra a devastação da catervadominante.

    Os factos repròduzem-sé, dia-ria e incessantemente,v revoltandoe escandalizando o sentimentopublico, dentro c fora do Es-tado.

    Ahi está, vivo o fresco, o ul-timo c deplorável episódio tragi-cômico, de que foi protagonistaíi já famoso alcaide de NÍctiie-roy. A única nota decente, cmtodo o triste oecorrido, era tero coitado do prefeito renunciado;\ sua funeção publica, o issomesmo não sc dá... Nem esse.gesto de simples docência a res-guardar! Dc um lado faz-soconstar que o prefeito apresen-tou a renuncia, mas que recusouacceital:a o tenente, seu amo; deoutro lado, o próprio pseudo-re-signatário é que manda dizer, pelasfolhas que ainda o ouvem a sala-rio, que não renunciou tal, fjueestá sujo sim, mas que, sc tiverde limpar-se, será nos tribunaes;recorrendo ás leis do paiz, a unibanho dc justiça.

    Talvez nem peja iswo preciso.Como está é melhor, mais a. ca-raçter. mais digno da iginmiiriio-

    ComldiM...Os cobradores do Thesouro Ná- .

    cional, ora com funeções na 8*Sub-Directoria da Receita Pu«*blica, em numero de vinte, cum-

    '

    prindo com o máximo escrúpuloos seus deveres de zelar pela ar- vreendaçuo que lhes é confiada dos ,dinheiros públicos, mediante me-",dica percentagem, aliás de antiga/:fixação, e sem ordenado, achara-,''so amparados na limitação da-,,quelle numero, mais que snffi- fciente para a attribulção que lheg-'compete, por uma disposição ema-nada do Poder Legislativo. Esta6 a do art. 128 da Lei n. 3.844,de 31 de dezembro de 1918, pu-blicada no Diarfo Official de Vde janeiro de 1911), quo assim |reza: '' I

    "E' mantido o numero de ,20 (vinte) cobradores na Re-cebedoria do Districto F»«deral, o qual não poderá, ser.augmentado sinão em vlrtu-dc de decreto do poder legis-latlvo."

    Apesar, porfm, de. disposiçãotão clara e insopliismavel da lei,sem siquer um texto legislativoque justifique, embora com fal-so fundamento, o seu acto,acaba o Executivo de au-gmentar o referido numero decobradores, com a nomeação demais dois, com prejuizo para .03que se acham funecionando •(sem vantagem alguma paraerário nacional...

    11

    ;•')'

    Querem médicos e emfermelro»A imprensa paraense está a

    reclamar, com justos motivos, dogoverno federal, médicos e enfer*meiros para os navios que fa-zem o trafego fluvial da Amaao-nio. Nesses vapores que a FoMov .do Xorta qualificou de câmara» 'mortuarias, so dão freqüentes sinnumeros casos de morte, natu-'ral ou por accidentes, faltandoAs victimas tod.a assistência mo-1dica. Entretanto, accresccnta oimesmo jornal, "não so compre-hende tamanho descaso pela vi-da humana, descaso que assumeproporções de verdadeiro crime,quando se sabe que, ha mais detros meaco, nn nomeações deimédicos c enfermeiros prepostos|a tal mister, estão feitas, faltan-jdo apenas a designação dos -va-

    pores em que devem embarcar'V

    Ima violorlnA numerosa classe doff carTo-**...'

    ceiros e carregadores acaba do '

    obter uma esplendida victoria.Fora apresentado, no Conselho"Municipal, um projecto que atten*

    tava fundamente contra os seu»interesses, contra a sua própriaexistência. .

    Moveu-se a ciasse, por inter-!médio dos seus legitimes orgios,em detesa da própria vida dosmodestos trabalhadores e A MA-NHÃ teve opportunidade deapoiar, com o destemor que cara-eterisa as nossas campanhas, acausa dos esforçados collaborado-res da vida urbana.

    O resultado foi o melhor possi-vel. O intendente que,,na melhordas intenções, apresentara o pro-jjecto, promptificou-se immediata-fmente a retiral-o, logo ao verifi-car que elle redundaria em pre-juizo de. uma classe numerosa o !trabalhadora.

    Assim, o Conselho Municipalnão approvará o projecto 234 «já es carroceiros c carregadorespoderão respirar, livres do pesoque os ameaçava.

    Isso mostra que nem tudo C>impossível de se conseguir. Queas outras classes — e são tan-tas! — protestem, sempre quevirem ameaçados os seus legiü-mos direitos.

    íV--i Ti-jJTa''-?f-rTa"ai.,*ri*'i'rn?-*'' ..'.";""'-' 777" r-rj-TTSíg. «ij,.^», ....?"..

    "Ví«.,—„-!— wna.ifcll>!aiWrt»*faf»,,.. ^JM^inéf^u ->

  • T^y^^yn^^^^ ¦.¦.,;, 1;,. ,,,^;X^^':.^'^ P^PPIPPl):••,>.' '.- T

    'fl* M I l¦ I¦ i ii ni Iibihbm—| i , swsjsÍ_iMLsWsiiisiiihiimi '

    " •A MANHA> ~ Sabbado, 6 do Novembro do 1928

    X

    li

    EDITH FALCÃO DEIXOU OREPUBLICA

    Acaha ile desllgnr-so da Com-' panhia a„^.....J.^ _.._..T..t..1 , ,

    ,,|(t ¦"¦"¦•.¦ *m

    ¦

    JOHN \V. CONSIDINI JR. | M WM fflapresenta M j^jB^ffiBMaMy

    I RUDOLPH VALENTINO 1 J^Í%^^ÊWem sen ultimo film inédito j| ji J ^^Êp

    r lAAOUlÀiUg/;lU| Elle desdenhou o Amor de uma '»^«m^W^^^^^

    Jk Imperatriz í^BiO^ | Fr^HaSüaSentindo-se por elle desprezada, HsJlfaStw •'ffipí ^

    affi mmmmaWrSamVSwam^Mm^.W imperatriz põe n sua cabeça a prêmio. BBÊSMiJ^mi » '

    Rudolph Valentino torna-se então i|ÍÉnslW^t^Í«^s^k''¦ A ACtUIA NEGRA, perigoso bandido, Spl^^^^^S

    Wí cujas façanhas a todos atemorizam Ü»¦ra a quem finalmente vencerá o olhar Ian- 'Ü ffl« |fH guido de uma mulher.... BpijaHi^Mj.^H^BiB

    j^^^h^9k\ ... BI Hl'

    ÊmWzLX ^ r ÍWíWÈÊmmti£ãm\m^

    li íM^L^^^m W^fmtWÊk^immÉr'

    "a ySj£BaWSBikf -. *\ y^ jpSIC^^-BbHíkK.

    ?!

    UM FILM

    i

    O amante ideal em seu mais no^^avel papel.

    Bandido perigoso, intrépido cossa-co, tem a meiguice de mulher quandoo coração exerce o seu império.

    Num ambiente de rara belleza, des-- envolve-se uma acção intensa, cujo ar-

    remate é um lindo romance de amor..t«f.»»9'>f»"t»*«M|..tl.ft< ••"0"t»»»«..«.,»H#„t,l

    t"t»

  • fífgpfiKfw^^v "rr" ''^r^-^W' ijgjjjjpg?^;;?;^^^^^ ,..-,-,.,,.,.. 7-;}p-i*-;. ;-.6lr.. Paulo César —»Juizes: primeiros teams: M. J.Clemence; segundos teams: Al-berico Bulcão Vianna — Repre-sentante: Sr. Carleto Braga.

    Rio Crlcket x Elite — Campoda rua Miguel de Frias — Jui-zes: primeiros teams: José Ma-ria ' Antunes;' segundos teams:Darcy Martins' — Representante:Sr. Nelson Lobo.'

    Fluminense'x'Cartto do Rio -r-Campo da' avenida 7 de Setembro— Julzèsi t>rlniefro's teams: Aú-lard -Mello ;— Representante: Sr.Álvaro Mattos.

    Na AlliançaRio Branco x Palmeiras — Cam-

    po da rua Professor Oetacilio —Juizes do Barreiras — Represen-tante: Sr. João Ribeiro, dó Gua-nabara F, C.

    Santa Cruz'x Vera Cruz —Campo da rua Prefeito Sodré —-Juizes do Hungria — Represen-tante: Sr. Waldemar José doNascimento, do Vasco F. C.

    Deusa da Victoria x Paulista-no — Campo da rua Estacio de

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    Na Feira das Vaidade.?E'COS

    Promette' ser- interessante •'•'festa qüe hoje se

    "realiza nos sa^/lães do fluminense F. O., em TH-ynefioio da Associação Protcctoro'dos Menores Joritalèlros.

    A directoria do Fluminense..F. O. vae esto annot Realizar,'conforme ;vç'iii iazehdç,,,ha tget'annos, o "Natal das'creanças po-bres". " y.'Afim de anoariar às wetós ne-cessarios para o brilho da sym- ,pathica festa, a directoria"levar&.Aa- effeito, no proxÍvío,'dla. 20, jioTheatro Oymnasio, ds 14 horas, •um concerto sj/japhonico, pela or-chestra da Sociedade de C. 8. doRio de Janeiro. ¦¦•¦¦-.¦ :..".•,ANNIVERSARIOS

    Dr. Leal Júnior— Fa? ánnof '•amanbã o professor Dr. Iieal Ju-

    "nior, abalizado medico oceulistà. 'Conhecido o estimado, cpm uni ¦''¦vasto circulo do relacOos, innume- ,•ras serão' as felicitações e home- ¦nagens que vae receber... *„ i '-¦Fez annos hontem o nossa '.collega do "O Jornal" Creso Pin- yto, que por este motivo foi alvo-Vde significativa manifestação por !¦parte do seus amigos e collegas -do redacção: ;Faz annos, hoje, o menino ;Homero, filho do Sr. Francisco!Netto (Jo5o do Sul), nosso colle»

    '>

    ga de imprensa e funecionario do jMinistério da Agricultura, o, do |sua esposa Sra, D. Maria.Mercê--des Netto. , yRegistou-se, hontem, o an- íniversarlo natalicio do interes- ,;sante menino Jorge, filho do Sr. \Emílio Carrica o de sua esposa íD. Annlta Carrlga. • j «. '.Fez annos, hontem, o Sr. ba- jerão do Saàvedra. .'VA rNOIVADOS £

    Com a senhorlnha Julieta Poi- 'xoto, filha do Dr. Francisco Pei- )xoto, deputado federal, acaba do

    Leacoa ••PyramM", legítimos — 1|2 duaia... 8$ .

    Chapéo* de palha «Ramenaoal" «9¦2Í6700Ligaa.de aeda ••lp«" *¦»¦»

    Camlaaa «4 em 8» — Pereallne 8S

    Camtt-aii «4 em 2'* — Tricoline legitima .... 1/9A*800Caéean Pereallne • .¦"¦»•

    17SSRoapêes para banha » * **.„Priamas de Pereallne com alamarea 14S&>flO*000Coatnmes para homem, "Tropical", para verto 1 !»»_

    Capaa Gabardlne de 18 ..ii.......... 139$

    Sá — Juizes, do Vasco — Repre-sentante: Sr. Manoel Costa, doBarreiras. •UMA FEIJOADA NO GUANA-

    NABARA F. C. AMANHAAos componentes da equipe se-

    cundaria, .offerece amanhã, a di-rectoria do Guanabara F. C, emrogostjo & merecida victoria ad-quirida sobre o Palmeiras F. C.

    HUMANITDLPoderoso medicamento para AS-THMA, BBONCHITBS agudas OUchronicas' e todas as affecçõespulmonares. Adoptado na clinicado diversos hospitaos.__„. HODOWHO HESS A C. RiaUKri JOÃO LOPKS, S. Panlo

    Segunda preliminar (peso leve)—- José Muzi2 (campeão carioca)x Antônio Portugal (campeão pa-ráense) — Em oito rounds de tresminutos — Luvas de quatro on-cas. '•

    Primeira luta de fundo — Cam-peonato carioca dos pesos "penna,,— Jayme Santos (actual campeão)x José Assobrad — Em dez roundsde tres minutos — Luvas de qua-tro onças.

    Segunda luta de fundo — Ta-vares Crespo (portuguez) x Oséasde Freitas (brasileiro) — Emdez rounds de tres minutos — Lu-vas de quatro onças.

    P IANOS LUXBOX

    O ENCONTRO CRESPO XOSE'AS

    As outras lutas de hoje, nocampo do Botafogo

    Terá logar hoje, uma ótimama noitada sportiva.

    Nessa noite se empenharão emluta os conhecidos •'o applnudidosboxeurs Crespo e Oséas, JaymeSantos e Joe Assobrad.

    Essa luta, ancjosa.racnte cape-rada pelos afficcionados da no-bre arte, dado o valor-dos comba-tentes', possue caractoristicos . es-peciaes. .

    E' qiie, de üm lado, apparece afigura querida do "Gato selva-gem", desafiado', insistentemente,c de outro, o não menos querido"baliinno,", que, depois de se en-tregar a rigorosos treinos, achaazado o momento dc disputarao precursor'do box no Rio dcJaneiro, a supremacia de.um com-bate que promette ser renhido eimpetuoso, se levarmos em contao "estado. em que se encontramos dois pugilistas".

    Além deste match,; teremos ain-da os formidáveis'Jayme . Snntos,campeão carioca pena,' e Joe As-sobrad, cujos, progressos, no boxlhe deram, o direito dé disputaraquelle titulo que vem consorvan-do com galhardia.,

    O programma que, a nosso vêr,não poderia ser melhor, é o se-guinte: ¦"

    Primeira preliminar (peso meiomédio) —Cczar Augusto x JoséBonifácio — Em seis rounds de3 minutos —' Luvas de quatroonças.

    3;000$000. a titulo debonificação. Únicos fa-bricados com madeirasdo palB. Contendo .88 no-

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    Telcph. V|1U 3238

    TURFDERBY-CLUB •

    Com um programma bem re-guiar, para a situação que atra-vessa .0 nosso turf. realisa ama-nhã esta sociedade mais uma re-União sportiva que tem como at*tractivo máximo o "Grande Pro-mio 6 de Março", reservado aosnacionaes de qualquer idade.

    A distancia dessa prova quepouco excede da milha, torna oseu desenlace multo problematl-co, embora pareça a mercê-deFortunio, que é o favorito dá'ca-thedra.

    Devemos, entretanto, accentuarque vários candidatos tornarão apeleja renhida e o fracasso dofilho de Corncob é muito prova-vel, devido ás

    "condições do han-dicap.

    Outras carreiras cheias de em-baracos para os que jogam e en-

    tretanto apparentemente fáceis,daíão ensejo'a um bom movimen-to no "pari-mutuel".

    VARIAS

    Quem assistiu o que so passoupor oceasião das inacrlpQÔes revUsadas ante-hontem no Derby-Club, devia ter notado «ue só fl-caram dois animaes do mesmostud na prova "Criação Brasilei-ra", tendo todos os outros decla-rado "forfait". ' ,- ¦

    A vista de tal resultado, a,dl-rectoria da referida sociedade de-çlarou que, baseada num dos a»*tigos do seu Código, que lhe fa-culta a liberdade de realisar ounao a mencionada prpva, prefe-ria àdial-a. . .-'

    E' exacto que no Grande Pre*mio Nacional, realiaado a 24 deoutubro, aè apresentaram somen*te dois animaes. do mesmo pro-prietario'mas esse facto nao ser*vo de base para se criticar a con*dueta da directorja do Derby-Clubque defendeu os lntereasea da so*ciedàde sem prejudicar o. pubji-co e sem ferir dispositivos dassuas leis Internas.'

    Os advogados do Sr. Linneunão perdem, entretanto, oceasiãode mostrar a solicitude com quezelam'os seus interesses e dahl ocommentario impertinente. -Be-corram pan o> Bupremo. ¦— Montarias conhecidas:

    Timotheo: Cônsul, Carmella, Qul-rato, Ancora, Sonhador o Mara-

    G. Greme: Kung, Mocetão, Ma-tréro, Molécula e Serio.

    Feijó: Personero, Nassau, Prin-cezinha, Sincera e Assuncion.

    Ramon Rodrigiies: Klcanja,Aquidaban.c Hilda.

    Waldemar Lima: Dlnazarda eAventureiro.

    Carmello: Zenith. Ouvidor e AliBabá.

    Suarez: Campo Novo.Zabala: Trltão e Braxrozal.Verdejó: Fortunio.

    . — Não serão apresentados no

    "Grande Prêmio 6 de Março":Excellenoia,'Fiel e Wlld .Eye. •

    — Zenith, cujas condições eramadmiráveis, sentiu-se um pouco,no ultimo trabalho.

    PING-PONGARARIGBOIA x ALLIANÇA

    FOOTBALL CLUBNa sede social do Ararigboia F.

    C, será effectuada hoje uma in-tereasante partida amistosa dePing-Pong entre as" turmas doArarigboia F. Ce do AlliançaF. C, do Rio.

    REMO,A ORANDE FESTA DANSAN-

    TE, HOJE, NO GRUPO R.GRAGOATA'

    Hoje, á noite, conforme notí-ciámos, realizar-se-á a grande fes-ta dansante na qual a directoriado Grupo Regatas Gragoatá ho-menageará o presidente e prefeitoda visinha capital. ,-....

    Unia excellente jazz-band pro-porcionará dansas.

    GRUPO CAIXA ALTA

    Transferencia do seu con-' vescote

    Mais uma vez, e=te queridogrupo foi obrigado a transferir oconvescote que estava marcadopara amanhã, na ilha de Pa-quetá. ...

    O Sr. thesoureiro avisa aosportadores de ingressos, que es-tes serão validos para o próximoconvescote que opportunamenteserá annunciado.

    PARA TINGIR EM CASA

    TINI0íi

    Doe-lhe o peito?É o primeiro avião de que oe seuspulmões estflo em perigo. Proteja-os antes que seja demasiado tarde.

    Tome

    Peitoral de CerejadoDr.Ayer

    até qüe ò maueatar desapareça.

    contratar casamento o Sr. Edison {Jacob, filho do Dr. Benjamin Ja- ,:.'¦-.cob, intendente da E. X". Central }..-¦do Brasil.CASAMENTOS

    Realiza-se, hoje, o enlace ma» *Mtrlmonlal d.a senhorlnha Marietta ,.-]Monteiro Abelha, Irmã do clinico ;;,nesta capital Dr. Jayme Montei-f íro Abelha, com o Sr. Francisco

    '¦¦

    Futuro, negociante em Matipió, ' ';.

    Estado de Minas.Os actos civil e religioso terão ':

    logar no palacete de residência Ados pnes da noiva, coronel Domln-yj:gos Lopes Abelha, abastado faVyzendeiro no Estado do Minas,

    'ÓfÚÊ

    D. Alzira Lopes Abelha, á rija J-;¦Araujo Lima n. 123, Andarahy.. '•,-

    As cerimonias sorão paranym- • .íííphadas pelos pães dn noiva, o pqlo { -Sr. Sebastião Guarany,,nlto func- 1 ¦-.'cionario do Telegrapho Nacional, '. -e D. Demesis Romão.

    Os noivos seguirão para Potro- ,'polis, onde pnssnrão a lua de mel. >FESTAS

    No palacete da Exma. Sra. Ar- Vzelina Machado, realizou-so, no ,.'-,dia 3, a festa do seu natalicio. yNos luxuosos salões da sua resi- 1dencia reuniu-se a nossa melhor 'sociedade para uma das mais bri- Ilhantes festas desta estação. Aa 85dansas prolongaram até alta. ma- 'drugada, ao som de uma "jaza- ',.,band" authentica americana. /¦'

    A' anniversariante foram pres- ¦/tadas homenagens pelas pessoas /,-":mais representativas do nosso .'mundo official, sendo-lhe offerecl- '-

    dos ricos presentes. . ' .,

    CHA'S DANSANTES ,,„....'.E' amanhã que, no Céritro Pau-./

    lista, se realizará o chá-dansanto;"Rudòlph Valentino".A festa é èm homenagem á lm- ' .

    prensa carioca.ALMOÇOS ,|

    ¦ No próximo dia 12, serft offere- mcido ao Dr. Octavio Mangabelra, /'ministro do Exterior do próximo fgoverno, um almoço Intimo, pro- .'<movido por um grupo de -bahia-¦'¦ .nos residentes nesta capital. )BANQUETES V

    No Jockey-Club, reallza-se ho*> ; ¦je, ás 8l|2 horas, o banquete of-ferectdo ao Dr. Mathias Olympio ' ;de Mello, governador do Estado',do Piauhy.DR. ATALIBA LEITE LOPES

    1 '

    O governo do Estado de Minas.Geraes, em feliz opportunidade,/acaba de nomear o Sr. Dr. Ata- ;'liba Leito Lopes para o flores-jcente e prospero município de Fe-dra Branca, comarca de Itajubá,no sul do Estado.

    O Dr. Ataliba Lopes, que 4'.portador de credenciaes que mui- ,;':lto o distinguem e recommeridam, •pelos seus dotes moraes, intelle-ctuaes e de coração, irá, sem dú- jvida, contribuir para maior--' bri-

    '

    lhantismo da magistratura-ml- •neira. .,

    Ao recem-nomeadô1, que é nos- ,so distineto amigo, apresentamo»os nossos cumprimentos. .',VIAJANTES )

    Encontra-so nesta capital o Dr.'Abelardo Roças, embaixador do \Brasil junto ao governo db Chile. ;— Chegou a esta capital o.Dr.'.:Victor Maurtua, ministro plenl»;

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    Um espelho, Senhorita; um eopelho que deixaver toda a alma... Leia:"BONECAS

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    MARIO RODRIGUES FILHO *__\^aa^Máj^^^SS^^

    potenciarlo do Peru.

    Noticias Fúnebres :MISSAS 7I^||

    Celebra-se, hoje, ás 10 horas, nai,}igreja da Candelária, mandad»:.vrezar por sua família, a missa d»»li7° dia por alma do deputado V'Silveira Martins Leão. !, ,

    Será rezada, hoje, ás !> ho- f;ras, no altar-mós da igreja da ]mS. Erancisco de Paula^ missa de |7° dia por alma-do Sr. commen-./'dador Tobias Laurindo Figueira ';.de Mello. »Realiza-se,¦ hoje, ás 8 horas,.!na igreja do Sagrado Coração Aa.%Jesus, á rua Benjamin Constant,, ímissa de 30° dia, por alma da- se-' vnhorinha Magdalena Lopes, IVmi ído nosso cnllega de jmprflnsa ¦-.-Everardo Lopes. •¦ '-.; {ENTERROS .'.¦"¦»A 2

    "A].]

    Sepultou-se, ante-hontem, nw* 'ta capital, saindo o feretro, çorh

    '

    grande acompanhamento,,.da ruaConstância Barbosa n. 61, o illus-tre clinico Dr. Antônio Hygino 'Corrêa dc Oliveira, descendente dedistineta familia do Rio Grandedo Sul.

    O extineto era casado com D., 'Alice Dayrell de Oliveira l e sotfro .do Sr. João . Brandão , Dayrell,funecionario do Ministério daAgricultura. .'[. _

    '.'

    Dr. Deodato Cesino Vil-leia dos Santos

    t A Directoria, CommissáoFiscal e de .Syndicano.ia doDerby Club, penalizadas oom.o fallecimento do saudosomembro do sua Commissão Pis-cal, DR. DEODATO CESINO VIL-LELA DOS SANTOS, convidam oasócios desta Sociedade e ,,os' pa-rentes e pessoas da amizade dofinado para assistir a missa d»sétimo dia, que mandam celebrar,segunda-feira, 8 do corrente, da10 horas, na igreja da Cande-lar».

  • éamiJi£àL____::--.'i_._'_ - -.. ¦¦¦ ¦ '¦'¦>¦¦¦-¦. .«èlMMpflliyiJ^1»;^- _f:Mi_*,**B_á»B»i

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    MNçvii Vork. TÍ.H20 u 7^3.0; Itu-ilha, $314 a $320; Ue. panhn, 1..1ÍS;IWúiséH. JS420 •• lÇlHíi: BeWcu,BBàpct .207; ouro, l|()30i líolliin-i'(ttá.-.2.ílf.i;'a 2?000; Canadá, 7Í.60;

    (/iipái, ._*»620.ütaxas affixadas pelos:/ ,. bancos para cobrança'

    . A" IM» _|v.': — I-.ndro:, 0 27132, a 7 lj1G d.; Pane, $237 a $241:S*W. ru ,'.)•_, -7.230 a . .._$'..;„.»..A' vista: — Londres, 8 _|_ a

    «31132 d.; Paris, $240 a $245;„ Nova York. 7$300 u 7$340; Italia,'.$31.2 a $315;-Portugal, $375 a.$380;' Hespànha. 1$105 à 1S114;Biilssn, 1$408 a 1$420: Buenos Ai-res. papel. 2$075 a 3.Ç010; ouro,6$7S0; Montevidéo, 71.240 a 7$310;' Japão, 3$588 a 38800; Suécia,1S050 a 1$065; Noruega, 1$886 aJ.$840; Hollanda, 2$020 a 2$»40;Dinamarca, 1$040 a 3$. 50; Cana-dá, 7$340; Chile, $020; gjr.la,?2-13; Bélgica, papal. $203* $205;ouro, 1$_15 a 1$021; Rumania,*04(i; Tehecoslovaiiuia, $217 a$218: Áustria. 1$010; Allemunha,1$730 a 1$745.

    Soberanos, 37$000 e 36$500; li-bras-pnpcl. 36$000 n .S5$500.

    O Banco do Brasil forneceu osTules-oiiro para a Alfândega, á.a_üo dc 3$002 papel por mil réis' ouro.

    CAFÉEsteve firmo, hontem, o merca-

    tio de c.Eè, o o typo 7 era cotadoj»a ÍS_.2(.0 poi' arroba. As vendas;'; fevereiro,

    ffi22$05O o 22Rr."5: iaav.ço, _».$000¦;-e. 22$8._; ___il, 22Ç800 o 22$800,fjírcspoetivamtnteitoiações dns outros typos, por

    arroba 37S000Typo $

    T.v,k. Tyno 5 . . . . .Typo (i- . ... .Typo Typo 8 . . . .

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    O mercíido _ dirmo fiinciMOliouCulmo' na lJt.-l.ol__ (• firino na 2.

    O. ncgowòs ;i pru.o, foram do.10.000 saccos, sctlllii 7.000 naprimeira bolsa c ".000 na so-gunda.VIGORARAM AS SEGUINTES

    OPÇÕES:Na I- bolsa

    Mèzès. —¦ Novembro, 4»"$700vendedores o 45$Ô00Si.òmp.àdore.;dezembro, 46$000 C »15$5()0; jancl-rn. 47$000 o 46$500; íevereiro,48.20(1 o 4S$200'; man*o, 40$300 o48$300: abril. 51$00p o 50$500,rc-pectivaniehte..

    Na 2a bolsaNoTonibro. 45$000 r 45?500; de.

    fcembro. lfi$.",00 . 45$000; janei-r_»47$800 n 47$200; fovereivo.40Í00O .. 48$800. março, 50$500C 50$Ò00t abril, 51$500 o 50$l)00,respcclivninonte.Crystiil branco . . . 4(>$ a 47$fry.lnl amarello , . Nâo haMascavinhd .... 3(j.$ a 30$Mascavo ....

    ALFÂNDEGARENDEU HONTEM

    Ouro. ... . . ., 198.*621$01õPapel . . . ... .i 195:049$875

    2S? n 32$

    AUdODÃOEm condições estáveis funecio-

    •".ou hpnlem oslo morcado, comentradas de >">(_. Tardos, pi.eeden-tos de Sergipe, còin sabidas dft 338e com stock dc 13.083 ditos.

    O merendo ã termo regulou pa-ralysado ua 1* bolsa e culmo nn2' e só houve negócios li prn.ode 70,000 kiloti, na i." bolFa.VIGORARAM AS SEGUINTES

    OPÇÕES:Na I' bolsa

    Menos: «-. Novembro, 18$500Tcndedoros e 18»$fl00 compradores;ti___m.ro. 10$100 e 18$600; ja-neiro. 10$500 o 10$300; feveroiro,20$200 e 10$000: março, 20$500c 20$20O; abril, 20$S00 c 20$400,respectivamente.

    Na 2' bolsaNovembro, 18J50O o 18$000:

    dezembro 19$10Ô o 3I)$000; ja-neiro, 19$500 o 10$500: fevereiro,20$200 o 30$900; março, 21$000 o20».300; abril. 21$00O o 20$500,respectivamente.

    Prepos por 10 kilos:Sertões. .... 24$ a 25$Primeiras sortes. 23$ a 24$Medianos .... 20$ a

    '21$

    Paulistas. . , Nominal

    Total S94:570$890De 1 a 5 do cor-

    rente . ; . .. . _, 1.551:092$Dó Ia 5 do cor-

    rente . . . . . 1.551:092$304Em Igual periô-

    do de 1925 . . 1.372:811$805

    Differença a mal-or cm 1926 . . 178.2SO$49»

    DISTRIBUIÇÃO DE MANIFES-TOS EM 5 DE NOVEMBRO.1648 — De Hamburgo, vapor

    francez " Bengalavillc, (vários ge-ne^os) consignado k\ CompanhiaChargeiirs Reunls, ao escriptura-rio Moura,• 1644 — De Bordeaux, vaporfrancez "Massiiia" (vários gene-ros), consignado á CompanhiaCharguers Reunia, ao escriptura-rio Bulhões Costa.

    1645 — De Marselha, vaporfrancez, "Italie,, (rários gene-ros), consignado a CompanhiaCommercial Marítima, ao escri-ptnrario Alberto Ruiz.

    1646 — De Nova Xork, vaporamericano "Weatern World (t«-rios gêneros), consignado á Com-panhia Expresso Federal, ao es-cripturario Wanderley.

    1647 — De Buenos Aires, va-por italiano "Cezarc Baptista,,(em transito) consignado ú S. A.Martinelli ao escripturario Salva-dor.

    1648 — De Buenos Aires, va-por "Principessa Mafalda" (emtransito) consignado a 6. Toma-selli, ao escripturario B. Noro-nha.

    EM DESCARGA NO CÃES DOPORTO EM 5 DE NO- r

    VEMBROVapor nacional "Rio Doce"

    (Cabotagem) — armazém 1 —Chatas diversas c|c do "Victoria"aímazem 1.

    Vapor francez "Fort de Doura-mont — ¦ (Dese. armazém 1) —armazém 2 c Externo A.

    Vapor allemâo "Porta" — ar-mazem 3 c Externo B.

    Vapor nacional "Sumaré,, —(Cabotagem) — armazém 4.

    Vapor nacional "Amarante,, —(Cabotagem) — armazém 4.

    Vapor ingiez "Euclyd" — ar-mazem 5 e Externo B. •

    Chatas diversas c|c do "Ner-nen Vilmen" — armazém ü.

    Vapor francez "Bongainville"armazém 5.

    Chatas diversas eje do "SantaThereza., (Dese. armazém 1)— armazém 8.

    Vapor nacional "Curvello,, —(Dese. armaacm 1) — armazém9 e Externo B.

    Vapor americano "Crofton Hall(aerrviço de minério) — Pateo 10.

    Vapor japonês "Kamakura Ma-ru'" — (Dese. armazém 5) —aentaaem 10 c Externo B.

    Chatas diversas -je do "Wut-temberg? — armazém 10.

    Vapor sueco "Carolina" —(•Serviço dc trigo) —'Pateo 11.

    Hiate nacional "Perynas,, —(•serviço de sal) — Pateo 11.

    Vapor nacional "Camamu',. —(serviço de trigo) — Pateo 13.

    Vapor ingiez "Demerara" —armazém 16 °c Externo C.

    Vapor americano "WesternWorld" — (Dese. Pateo s|A) —armazém 17 e Externo B.

    Vapor francez "Massiiia" —armazém 18 e Externo C.

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    Pj vcrsas emissões, ao portador, k >'""""5,1 — Diversas ciiilssões. ao portador', a . '.'...'.'"

    6 — ObrleaijOcs ferroviárias, (2« E.) a273 — Obrigações ferroviárias (2» E) ._

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    ~ ^_U."iC,pèSí;>. 7

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    ~ Banco PôrtuRues, ao portador, a .193 — Banco do Brasil, a . 30 — Nova America, a . . "

    30 — Docas de &int_s, nom., a".7a — Dêb. Progresso Industrial, a '.

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    '.+)-

    136)000172)000171)000400)000

    700)000693)000637)000638)000829)000830)000143)000172)500171.000172)000139)50018õ)000400)000200)000260)000165)000170)000

    Rio da Prata, Aurlgny ... ioRio da Prata, _*an Amercian. 10Rio da Prata. Prlhc. Di Udine 10Bremen e ese.. Slerra Vontana 10Rio da Prata, Méndoaa ... ioGênova e esc, Glullo Cesare 11Portos do Sul. Rio Amasnoas 13Rio da Prata, Reina VictoriaKugcnla 13A sair:

    Rio da Prata, Groix 6Rio da Prata, Duca d'Aoeta.. 6Rio da Prata. Cordoba .... tiPortos do sul, Maroim .... cPortos do Sul, Bocaina .... 7Caravellas e esc. Sumaré . 7Portos do Xorte, Prudente deMoraes 7Gonova. Princ. Mafalda

    '.'".'. 7Holslngfors, Suécia 7Aracaju, Itapoan 7Portos do Sul. Itapuiiy .... sBremen o esc. Sierra Morena sPará e esc, Itaquera .... 8Laguna c esc. CommandanteMiranda g

    Montevidéo o esc, Itabira . '. S

    Hamburgo, Entre Rios ... sRio da Prata. Higlilánd Pritlc 9Portos do Sul, CommandanteAlvim o

    Laguna o esc. Anna .... 0l Camocim. Borbôremá .... 9

    QUE A CARESTIA VAE ACABAR

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    AMANHÃ

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    5 í$| c^strbphé dé Mi

    BEPOiyEJMMÃA graça delicada de

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    MILTON SILLS ¦, iio fllm da FIRST NATIONAL !

    MJIDOIIA DUS(Prournating SERRÁDOR)

    o •terrível furarão que «levantou a: Florida — como - ,(Iflvou :i liclla MI.Vill — nuiU de 1.000 morto»!;,

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    .No palco — a comedia de MaxMlxiO NOVO MINISTRO !com Arthur de Oliveira, Teixeira

    Pinto e Amélia de OliveiraNOTA — O scenario, em passe-partout—de Raul de Castro. Mo-biliárlo luxuoso da Casa Slon.Tapeçarias du Casa de Stanibotilo da' Casa Confucclo. Lustres daCasa' Bertholdo.

    HOJE E AMANHÃtereja opportunidade de ver este fllm que tem feitotremer de emocAo, que tem feito palpitar milhares

    . . de coraçOea !'«

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    ffIIA JUSTIÇA^^¦' '^'•'«W- ...«Ja^H ^m ? l*^*>k>»a»Aaâtel*. aaBBBBBaà ^B I WÊ HE HI aaal

    ^B H^B ^^r-**^p|iH !¦!¦¦¦ •*-¦¦¦

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    Ml guRvl >^ y lll V I I Viai Jl I '*>++"*t+»**,9

    GLORIA' "i

    Depois de AmanhãO InoMdavel — o querido

    • ' - com o trabalho deROBERT. T. HAINES. e JOYCK FAIR

    ^ Um fllm que fala á alma catholica, na narragflo doromance de um sacerdote que preferia morrer a trair

    . ¦ ¦ m aua miaaflo I

    |> No proKi-ammai — o fllm da PATHE'

    EXCURSÃO EM AEROPLANO——AO POLO NORTE ——feita pelo commandante BYRI), da Marinha Americana

    í£0f03Êk\SL /Ifc.^^^ ao lado de

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