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Introdução Transporte é o movimento de pessoas e mercadorias entre locais (João Guilherme Araujo, 2010). Transporte rodoviário é um tipo de transporte realizado em estradas, rodovias e ruas, que podem ser pavimentadas ou não (João Guilherme Araujo, 2010). O transporte em questão movimenta mercadorias, matérias-primas, animais, pessoas e muitos outros, pode ser em território nacional ou internacional, inclusive utilizando estradas de vários países na mesma viagem. Nesse tipo de transporte são usados automóveis, como carros, autocarros e camiões. Transportar passageiros é uma actividade que envolve deslocação dum ponto para o outro (região, país, localidade, cidade, província...), a procura por serviços de transporte é altamente qualitativa e diferenciada. Existe uma grande procura por transportes que é diferenciada pela hora do dia, dia da semana, objectivo da viagem, tipo de carga a transportar ou ainda a frequência das viagens a realizar. Um serviço de transporte que não forneça estes atributos pode ser desnecessário. Estas características fazem com que a análise e a previsão da procura seja algo difícil de avaliar. Para se perceber o processamento da procura pelos serviços de transporte é necessário conhecer a maneira pela qual as instalações que providenciam o serviço se encontram distribuídas, em ambos os contextos urbanos e

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Introdução

Transporte é o movimento de pessoas e mercadorias entre locais (João Guilherme Araujo,

2010).

Transporte rodoviário é um tipo de transporte realizado em estradas, rodovias e ruas, que podem

ser pavimentadas ou não (João Guilherme Araujo, 2010).

O transporte em questão movimenta mercadorias, matérias-primas, animais, pessoas e muitos

outros, pode ser em território nacional ou internacional, inclusive utilizando estradas de vários

países na mesma viagem.

Nesse tipo de transporte são usados automóveis, como carros, autocarros e camiões.

Transportar passageiros é uma actividade que envolve deslocação dum ponto para o outro

(região, país, localidade, cidade, província...), a procura por serviços de transporte é altamente

qualitativa e diferenciada. Existe uma grande procura por transportes que é diferenciada pela

hora do dia, dia da semana, objectivo da viagem, tipo de carga a transportar ou ainda a

frequência das viagens a realizar. Um serviço de transporte que não forneça estes atributos pode

ser desnecessário. Estas características fazem com que a análise e a previsão da procura seja algo

difícil de avaliar. Para se perceber o processamento da procura pelos serviços de transporte é

necessário conhecer a maneira pela qual as instalações que providenciam o serviço se encontram

distribuídas, em ambos os contextos urbanos e regionais. Um bom sistema de transporte explora

e aproveita a oportunidade de satisfazer esta situação, logo comodidade e segurança para o

transportador assim como para o cliente (passageiro) são aspectos a ter em conta com grande

relevância.

Tendo como objecto de estudo os terminais interprovinciais de transporte, em particular a

Terminal Rodoviária Interprovincial da Junta, onde por parte dos transportadores a gestão

desorganizada do parque de estacionamento tem sido um calcanhar de aquiles, a não

automatização do processo de venda de bilhetes, o desaparecimento de carga e as partidas tardias

para os diversos destinos do país tem sofrido uma grande contestação pelos passageiros.

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A procura por Sistemas de Informação (SI) suportados pelas tecnologias de informação (TI) é

cada vez maior nas organizações cujo objectivo é permitir a manipulação eficiente e eficaz da

informação necessária para a tomada de decisão nas organizações.

Nos últimos tempos é cada vez maior o numero de organizações que consideram os Sistemas de

informação essenciais à habilita-las para competir ou ganhar vantagem competitiva (Whitten e

Bentley, 2007).

Num mundo onde a globalização faz parte do nosso dia a dia, a adoção as tecnologias também

não foge a regra, onde nos países desenvolvidos nos seus principais terminais foram

desenvolvidos sistemas para efeitos de gestão dos mesmos, e vários países em via de

desenvolvimento estão adotando a mesma estratégia (criação de sistemas de gestão de terminais),

o nosso país, Moçambique, denota um avanço no que é concernente a adopção de sistemas

tecnológicos (eletrônicos), exemplos notáveis o uso de Sistemas de gestão de vendas em

supermercados, sistemas de gestão de parque automóvel, algumas entidades privadas para o

transporte de passageiros usam sistema de gestão de venda de bilhetes, mas infelizmente o

Terminal Rodoviária Interprovincial da Junta ainda não adoptou a nenhum sistema inovador (uso

de meios informáticos).

A necessidade de prestar melhores serviços aos seus utentes faz com que as instituições,

entidades ou organizações se interessem por Sistemas de Informáticos suportados pelas

Tecnologias de Informação, sendo assim, nota-se uma necessidade de desenvolvimento de um

Sistema de Gestão da Terminal Rodoviária Interprovincial da Junta, que visa automatizar

algumas actividades que inquietam os transportadores e passageiros.

Na implementação de Sistemas de Informação é importante desenvolver uma análise que permite

determinar os principais requisitos de projecto. Esta análise deverá basear-se em metodologias

especificas para o desenvolvimento de Sistemas de Informação. As metodologias de

desenvolvimento surgem para facilitar a produção de software de alta qualidade, com uma boa

relação custo/beneficio (Sommerville, 2003), por isso o estudo das metodologias é essencial no

desenvolvimento de sistemas. Para o desenvolvimento deste sistema serão feitas entrevistas aos

funcionários e passageiros, acompanhadas por formulários de apoio e através de consulta

documentada de sistemas existentes e uma observação participava.

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Definição do problema

Ao nível das terminais de transportes, em particular, Terminal Rodoviária Interprovincial da

Junta, observa-se que os transportadores enfrentam uma grande guerra com os residentes da

urbe no que concerne ao estacionamento das suas viaturas, pois o parque de estacionamento

existente dentro da terminal foi concebido para os transportadores interprovinciais, tendo em

conta o numero de autocarros disponíveis por empresas e singulares, e de salientar que o mesmo

possui uma capacidade de albergar todos os autocarros linceçados para transporte interprovincial.

Todavia abriu-se uma exceção para o estacionamento de veículos dos utentes da urbe que não

tenham como finalidade o transporte, mas com uma lotação máxima definida. O aumento dos

utilizadores do espaço gera um grande conflito, pois hà falta de definição de prioridade de

estacionamento, que de antemão pertence aos transportadores Rodoviários, onde por vezes os

autocarros que tem como finalidade o transporte de passageiros são obrigados a estacionar nos

arredores do parque porque o mesmo se encontra lotado por automóveis que não tenham como

finalidade o transporte, como forma de solucionar este problema nota-se a necessidade de gestão

estruturada do parque automóvel.

Devido à falta de um sistema de venda de bilhetes, a bilheteria foi transferida para dentro do

autocarro, isto é, a compra do bilhete e feita dentro do autocarro ao longo da viagem, onde por

vezes gera conflito, pois em certos casos o passageiro fica impossibilitado de quantia para efeitos

de pagamento da passagem alegando ter esquecido a sua carteira ou sem se aperceber terá sido

roubado um assalto dentro da terminal. O desaparecimento de carga ao longo da viagem tem sido

um grande dilema para os clientes, pois não hà registro do cliente e da carga e nos casos em que

a carga desaparece o transportador (empresa ou singular) não se responsabiliza pelos danos.

Como forma de solucionar, propõe-se a automatização do processo de venda de bilhetes, onde

far-se-ia o registro do bilhete vendido, ter-se-ia o número do bilhete, o respectivo dono, destino

do passageiro, tipo e quantidade de carga a transportar, e o relacionamento da carga ao bilhete,

isto é, a cada bilhete vendido ao passageiro, se este possuir alguma carga, ser-lhe-ia atribuído um

numero, onde este teria os mesmos dígitos do respectivo bilhete.

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A falta de automatização do processo de venda de bilhetes cria outro problema, o não controle da

lotação, onde a automatização deste processo teria como solução, o registro de cada autocarro,

onde e retida a sua capacidade (lotação máxima). Após o alcance da lotação máxima não se

deverá autorizar a venda de nenhum outro bilhete para o autocarro em carregamento.

A inexistência de prioridade de carregamento, isto é, autocarros para o mesmo destino fazem o

carregamento em simultâneo, consequentemente provoca longas horas de espera para a partida

de um autocarro. Surge a necessidade de saber como solucionar este problema identificado, e

como resposta ou forma de solucionar o mesmo propõe-se o desenvolvimento de um Sistema de

Gestão da Terminal Rodoviária Interprovincial da Junta.

Objectivo Geral

O presente trabalho tem como objectivo, desenvolver um Sistema para Gestão da Terminal

Rodoviária Interprovincial de Transporte da Junta

Objectivos Específicos

Avaliar o histórico dos sistemas de gestão de terminais;

Avaliar o sistema actual;

Desenvolver um protótipo para o sistema;

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Metodologias de pesquisa

Tendo como objectivo desenvolver um sistema de gestão rodoviária, foi necessário definir

metodologias para recolha de dados. Mas de qualquer forma, nem sempre é fácil determinar

aquilo que se pretende pesquisar, pois a investigação pressupõe uma série de conhecimentos

anteriores e uma metodologia adequada ao problema a ser investigado. Por mais ingênuo ou

simples nas suas pretensões qualquer estudo objetivo da realidade social além de ser norteado

por um arcabouço teórico, deverá informar a escolha do objeto pelo pesquisador e também todos

os passos e resultados teóricos e práticos obtidos com a pesquisa (BECKER, 1994).

Técnicas de Recolha de dados

As técnicas de recolha de dados neste trabalho servem para fundamentar a investigação.

O ponto de partida de uma investigação científica deve basear-se em um levantamento de dados

(BECKER, 1994).

Para esse levantamento foi necessário fazer uma pesquisa bibliográfica, inquérito aos motoristas

e passageiros, uma observação dos fatos ou fenômenos para que se obtenham maiores

informações ou simplesmente uma observação participativa e pessoas que forneceram dados ou

sugeriram possíveis fontes de informações úteis através das entrevistas feitas.

Recolhidos os dados fez-se uma abordagem metodológica como forma de análise de dados,

sendo esta baseada na transcrição das entrevistas, para melhor compreensão da situação,

confrontada com a documentação existente. Esta análise contribuiu para melhor interpretação e

tomada de decisões para solucionar os problemas que afectavam a instituição, o que facilitou na

o enquadramento na observação participativa.

Em investigação cientifica podem prover de fontes diversas (Boni e Quaresma, 2005), desde

documentos institucionais ou pessoas, observações, questionários ou entrevistas, entre outras,

contudo para este trabalho foram utilizadas as técnicas de recolha de dados abaixo descritas:

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Entrevista

A entrevista é definida como um processo de interação social entre duas pessoas na qual uma

delas, o entrevistador, tem por objetivo a obtenção de informações por parte do outro, o

entrevistado (HAGUETTE e Frota, 2007). A entrevista como coleta de dados sobre um

determinado tema científico é a técnica mais utilizada no processo de trabalho de campo. Através

dela os pesquisadores buscam obter informações.

A sua utilização requer, no entanto, planeiamento prévio e manutenção do componente ético,

desde a escolha do participante, do entrevistador, do local, do modo ou mesmo do momento para

sua realização (BICUDO, 2006).

As entrevistas semi-estruturadas combinam perguntas abertas e fechadas, onde o informante tem

a possibilidade de discorrer sobre o tema proposto. Esse tipo de entrevista é muito utilizado

quando se deseja delimitar o volume das informações, obtendo assim um direccionamento maior

para o tema, intervindo a fim de que os objetivos sejam alcançados (MINAYO, 1993).

É de realçar que as entrevistas semi-estruturadas permitiram aos transportadores e passageiros

que explicassem de forma minuciosa as actividades realizadas na terminal, o processo de

parqueamento de autocarros, de transporte (passageiros e carga) e o processo de venda do

bilhete.

A pesquisa bibliográfica

Em linhas gerais, a pesquisa bibliográfica é um apanhado sobre os principais trabalhos

científicos já realizados sobre o tema escolhido e que são revestidos de importância por serem

capazes de fornecer dados actuais e relevantes (Boni e Quaresma, 2005).

Esta abrange publicações avulsas, livros, jornais, revistas, vídeos, internet, etc. Esse

levantamento é importante tanto nos estudos baseados em dados originais, colhidos numa

pesquisa de campo, bem como aqueles inteiramente baseados em documentos (Luna,1999, Boni

& Quaresma, 2005).

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Para a realização deste trabalho a pesquisa bibliográfica, baseou-se em pesquisas documentais

obtidas com recurso a material teórico recorrendo a consulta de livros, artigos científicos , o

recurso a internet e teses disponíveis na Biblioteca do DMI e em bibliotecas virtuais.

A observação Participativa

A observação participativa é considerada uma colecta de dados para conseguir informações sob

determinados aspectos da realidade. Ela ajuda o pesquisador a “identificar e obter provas a

respeito de objetivos sobre os quais os indivíduos não têm consciência, mas que orientam seu

comportamento” (LAKATOS, 1996:79).

A observação participativa é também considerada uma técnica de recolha de dados em que o

observador partilha, na medida em que as circunstancias o permitem, as actividades, as

observações, os interesses e os afectos de um grupo de pessoas ou de uma comunidade. Esta

técnica de observação tem como objectivo fundamental a captação dos significados e das

experiências dos próprios intervenientes no processo de interação social (Infopédia, 2003-2013) .

No contexto deste trabalho a observação participativa enquadra-se, na observação de como são

realizadas as actividades diariamente na instituição, desde o processo de parqueamento, venda de

bilhetes e o carregamento.

Ferramentas para o desenvolvimento do Sistema

No desenvolvimento de um sistema deve se ter em conta os seguintes aspectos:

Interoperabilidade; Interconectividade; Portabilidade da Aplicação; Escalabilidade;

A plataforma de desenvolvimento foi feita em ambiente de desenvolvimento integrado (IDE-

Intergated Development Environment) NetBeans IDE gratuito e de código aberto para

desenvolvedores de software nas linguagens java, C, C++, PHP, Groovy entre outra, é executado

em muitas plataformas, como Windows, Linux, Solaris, MacOS e oferece aos desenvolvedores

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ferramentas necessárias para criar aplicativos profissionais de desktop, empresariais, Web e

plataformas móveis.

A modelação do sistema foi feita com recurso a notação UML, pois esta permite a representação

do sistema seguindo diferentes visões e cada visão possui uma grande dependência da outra,

garantindo assim a coerência e complementaridade do modelo (Junior, 2000). Por um lado, a

UML permite a representação gráfica de como o sistema é pretende ser e, por outro, ajudar a

especificar a estrutura ou o comportamento do sistema.

Utilizou-se CakePHP é um framework escrito em PHP que tem como principais objetivos

oferecer uma estrutura que possibilite aos programadores de PHP de todos os níveis

desenvolverem aplicações robustas rapidamente, sem perder flexibilidade. A linguagem de

programação escolhida é PHP é uma linguagem interpretada livre, usada para o

desenvolvimento de aplicações presentes e actuantes no lado do servidor, capazes de gerar

conteúdo dinâmico na World Wide Web.

Foi utilizado o servidor de aplicações Apache que é um programa de computador responsável

por aceitar pedidos HTTP de clientes, geralmente os navegadores, e servi-los com respostas

HTTP, incluindo opcionalmente dados, que geralmente são páginas web, tais como documentos

HTML com objetos embutidos, implementou-se um sistema de gestão de base de dados o

MySQL é um sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD), que utiliza a linguagem

SQL, open source (código aberto), e funciona em qualquer sistema operativo. Possui várias

vantagens:

Portabilidade suporta praticamente qualquer plataforma atual; Compatibilidade existem drivers

ODBC, JDBC e .NET e módulos de interface para diversas linguagens de programação, como

Delphi, Java, C/C++, C#, Visual Basic, Python, Perl, PHP, ASP e Ruby), possui um excelente

desempenho e estabilidade, pouco exigente quanto a recursos de hardware, facilidade de uso,

contempla a utilização de vários Storage Engines como MyISAM, InnoDB, Falcon, BDB,

Archive, Federated, CSV, Solid, suporta controle transacional, suporta Triggers, suporta Cursors

(Non-Scrollable e Non-Updatable), suporta Stored Procedures e Functions, Replicação

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facilmente configurável, Interfaces gráficas (MySQL Toolkit) de fácil utilização cedidos pela

MySQL Inc

O gerador de relatórios é o Ireport que é uma ferramenta que provê suporte para a criação de

relatórios nos formatos PDF (arquivo somente leitura), XLS (arquivo do aplicativo Microsoft

Excel) e HTML (linguagem de marcação para o ambiente web), os quais são suportados pelo

Webrun.

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Revisão da literatura

Sistema de gestão de terminais de terminais de transporte

Este capitulo è eminentemente conceptual e teórico, no qual se procura expor, de forma sintética

e estruturada, um conjunto de conceitos que são abordados ao longo do trabalho e se julga

necessário que o leitor os tenha para uma melhor compreensão das diferentes abordagens

literárias sobre os diferentes conceitos.

Falar de um sistema de gestão de terminais de transporte é um tema bastante complexo, pois

deve ser feita uma analise sob o ponto de vista de tecnologias que auxiliam na execução de

processos e de ponto de vista de pessoas que constituem os diferentes tramite de informação

dentro da instituição. Para melhor compreensão do tema, dissociar-se-á a expressão ’’ sistema de

gestão de transporte rodoviário’’ e separadamente analisar-se-ão os conceitos de sistema,

informação,gestão,terminal, transportes, sistemas de informação, sistemas de gestão, sistemas de

gestão de transportes e sistemas de gestão de terminais.

Sistema

No mundo vivemos rodeados de sistemas. O ser humano è um sistema, as organizações são

sistemas, os sistemas de gestão, de informação, informáticos, como o próprio nome indica, são

obviamente sistemas (Serrano et al., 2004).

Define-se sistema como conjunto de objectos, juntamente com as relações entre os objectis e

seus atributos, ligados ou relacionados entre si e tambem a seu meio exterior, de tal maneira que

forme um todo (Santos, 2003).

Portanto, como podemos ver, os sistemas podem ser complexos ou simples, isto è, podem

classificar-se em super sistemas e dentro deles temos os sistemas e que estes podem ser

subdivididos em subsistemas.

Sistemas de informação

Falar de sistema de informação importa reter o conceito de informação, possui inúmeras

definições, já que a sua interpretação depende do contexto em que está ser estudado. No âmbito

dos SI/TI, a informação é entendida como o conjunto de dados que quando fornecido de forma e

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a tempo adequado, melhora o conhecimento de pessoa que o recebe focando ela mais habilitada a

desenvolver determinada actividade ou a tomar determinada decisão (Galliers, 2002).

Sistema de informação intrinsecamente organizacional, que não deve ser confundido coma

introdução de tecnologias de base computacional para tratamento de dados, cujo objectivo é

permitir a sua automatização, mas não constitui a sua essência. O sistema de informação não é

só, o sistema informático, embora seja fundamental o seu correcto entendimento para que a

informação das organizações se realize de harmonia com os objectos organizações (Serrano,

2004).

O termo “sistema de informação” designa genericamente um conjunto de aplicações que

partilham dados entre si (Silva, 2003).

Sistemas de gestão

Na actualidade o mundo vive na era da informação, exigindo das organizações uma gestão

estratégica eficiente, a qual pode ser facilitada pela utilização de recursos inteligentes oferecidos

pela tecnologia de informação e sistemas de informação.

Quando se fala em fornecer informações para a tomada de decisão, toda a informação deve estar

envolvida nesse processo. A complexidade relação entre os diversos gestores de uma

organização deve ser facilitada pelos sistemas de gestão. Quando os sistemas de informação se

concentram em fornecer informação e apoio à tomada de decisão eficaz pelos gestores, eles são

chamados sistemas de gestão (O’brien, 2002).

Sistema de informação para gestão

É o suporte as funções de planeiamento e controlo de uma organização, fornecendo informações

seguras e em tempo hábil para a tomada de decisão. O sistema de informação para a gestão é

representado pelo conjunto de subsistemas, visualizados de forma integrada e capaz de gerar

informações necessárias ao processo decisório (Oliveira, 2002).

È processo de transformação de dados em informações que são utilizadas na estrutura decisória

da empresa, proporcionando ainda, a sustentação administrativa para optimizar os resultados

esperados (Oliveira, 2001).

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Sistemas informáticos de gestão

São queles que usam tecnologias de informação para a manipulação tem como objectivo o

controle, coordenação e gerência de um conjunto de actividades ou processos em uma

organização(Serrano,2004).

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFIAS

RICHARDSON, Roberto Jarry, Pesquisa Social: Métodos e técnicas, São Paulo: Atlas, 1999 p.

160-172.

TRIVIÑOS, Augusto Mibil do. Introdução à pesquisa em ciências sociais , São Paulo: Atas, p.

116-133.

HAGUETTE, Tereza Maria Frota, 2007. J. MAISONNEUVE E J. MARGOT-DUCLOT apud

RICHARDSON, 1999, p. 162

BECKER, Howard S. Métodos de pesquisa em Ciências Sociais. Tradução de Marco Estevão. 3a

edição. São Paulo: Editora Hucitec, 1994.

LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de pesquisa. 3a edição. São

Paulo: Editora Atlas, 1996.

LUNA, Sérgio Vasconcelos de. Planejamento de pesquisa: uma introdução. 2a edição. São

Paulo: EDUC, 1999.

MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento científico: pesquisa qualitativa

em saúde. 2a edição. São Paulo/Rio de Janeiro: Hucitec-Abrasco, 1993.

MINAYO, Maria Cecília de Souza (org). Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade. 6a

Edição. Petrópolis: Editora Vozes, 1996.

SELLTIZ, Claire et allii. Métodos de pesquisa nas relações sociais. Tradução de Maria Martha

Hubner de Oliveira. 2a edição. São Paulo: EPU, 1987.