Michel Ungar (2008) - Congresso Brasileiro de Resiliência · education do inglês. Educar...
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Michel Ungar (2008) – pesquisador canadense
• Resiliência é resultante daquilo que cada comunidade define como saudável e socialmente aceito, de acordo com a sua cultura e a sua capacidade em promover recursos significativos.
• É um processo dinâmico de desenvolvimento humano, que se desenvolve a partir das relações do indivíduo com seu meio, ao longo da vida.
• Diferentes culturas e contextos: influenciam a definição de “riscos” e “resultados positivos”
“Desenvolver as habilidades, competências e virtudes das crianças e adolescentes é contribuir para um mundo melhor.”
• Criança: é um ser humano de pouca idade.
(Dicionário Aurélio)
• Infância: um período de crescimento, no ser humano, que vai do nascimento até a puberdade.
(Dicionário Aurélio)
Criança e Infância
• Na sua origem etimológica, o termo “infância” em latim é in-fans, que significa sem linguagem.
• No interior da tradição filosófica ocidental, não ter linguagem significa não ter pensamento, não ter conhecimento, não ter racionalidade.
• Nesse sentido a criança é focalizada como um ser menor, alguém a ser adestrado, a ser moralizado, a ser educado.
Infância (Etimologia)
• A palavra "adolescente" vem do particípio presente do verbo em latim adolescere, crescer. Já o particípio passado, adultus deu origem à palavra "adulto". Em português, as palavras seriam equivalentes a "crescente"e "crescido", respectivamente. Apesar de consideramos a fase da adolescência uma "invenção sociológica" relativamente recente, a palavra adolescente é cerca de cem anos mais antiga do que a palavra adulto.
Adolescente (Etimologia)
• Vem do latim educare, por sua vez ligado a educere, verbo composto do prefixo ex (fora) + ducere (conduzir, levar), e significa literalmente 'conduzir para fora', ou seja, preparar o indivíduo para o mundo.
• É interessante observar que o termo 'educação' em português possui uma conotação não encontrada na palavra education do inglês.
Educar (Etimologia)
A adolescência precisa indistintamente do adulto. O aporte oferecido ao
adolescente é fundamental nessa passagem da vida. Auxiliá-lo nos
diferentes conflitos sociais, cognitivos e psíquicos representa ouvir, ponderar,
negociar e oferecer condições para que suas primeiras escolhas e decisões
sejam responsáveis e saudáveis para serem vivenciadas com autonomia
(VITALLE et al., 2011).
• Primeiro grupo social ao qual o indivíduo, ao nascer, passa a pertencer.
• Cabe aos seus membros, principalmente aos pais, suprirem as necessidades da criança: físicas, emocionais, culturais e espirituais.
• No seio familiar, aprende-se a falar, identificar objetos, pessoas, lugares, relacionar-se, manifestar amor, como também assimila-se seus valores culturais, morais e espirituais.
Aspectos da Família
• Direcionar crianças e adolescentes a pensar de forma mais realista e flexível diante de situações adversas
• Estimular a criatividade e o bom humor • Aprender técnicas de relaxamento e autocontrole • Desenvolver a assertividade e tomadas de decisão, como
também, outras habilitades sociais e de enfrentamento • Facilitar o processo de autodescoberta orientada,
ajudando-os a reavaliar seus pensamentos, crenças e suposições
• Transferir aprendizados e processos cognitivos alternativos, mais equilibrados, funcionais e úteis.
Contribuição da Resiliência para Crianças e Adolescentes
• Os conceitos de vulnerabilidades e fatores de proteção derivam da noção de resiliência e a característica essencial que os define é o pressuposto da plasticidade da resposta da pessoa à situação de risco, o que pode produzir uma diversidade de resultados.
• A vulnerabilidade é um conceito que define susceptibilidades psicológicas individuais, que podem potencializar os efeitos estressores e impedem que o indivíduo responda, de forma satisfatória, ao estresse.
• Fatores de proteção têm sido identificados como promotores de força para a criança, mesmo em situações difíceis. Os recursos de proteção poderiam prevenir a ocorrência de adversidades ou reduzir o impacto das mesmas, neutralizando seus efeitos por meio de estados de motivação positivos.
Vulnerabilidades e Fatores de Proteção
• Facilitar o processo de descoberta orientada, onde o adolescentes é ajudado a reavaliar seus pensamentos, crenças e a desenvolver cognições e processos cognitivos alternativos, mais equilibrados, funcionais e úteis.
• Interagir e desenvolver diálogos nos quais os adolescentes são ajudados a perceber informações novas ou ignoradas anteriormente
• Utilizar-se de uma variedade de perguntas, cada uma com um foco diferente, que ajudam o adolescente a identificar e testar os seus pensamentos
Coaching para Crianças e Adolescentes
– Cumpre com os princípios da neutralidade e imparcialidade;
– Desenvolve permanentemente a sua competência e habilidade;
– Fornece informações que garantam às partes (pais e filhos) o entendimento sobre o processo de coaching,
– Assume o compromisso da confidencialidade
– Age com diligência, assegurando a construção do processo com qualidade e em tempo adequado;
– Gera credibilidade, mantendo do princípio ao fim do processo, atitude coerente e de independência
– Mantém relacionamento cordial e profissional com as partes.
Atuação do Coach de Crianças e Adolescentes
Tânia Higa Sakuma [email protected]
Instituto Tsukimi de Aprendizagem e Resiliência
Rua Tenente Gomes Ribeiro, 57 – cj. 105 Tel. 11-3205.0086