Micoses superficiais

156
MICOSES SUPERFICIAIS MICOSES SUPERFICIAIS INFECTOLOGIA INFECTOLOGIA MEDICINA MEDICINA 5º Semestre 5º Semestre

Transcript of Micoses superficiais

Page 1: Micoses superficiais

MICOSES SUPERFICIAISMICOSES SUPERFICIAIS

INFECTOLOGIAINFECTOLOGIA

MEDICINAMEDICINA

5º Semestre5º Semestre

Page 2: Micoses superficiais

CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO

1. Superficiais: englobam fungos sem poder queratolítico, que 1. Superficiais: englobam fungos sem poder queratolítico, que vivem sobre a pele, penetrando nos interstícios da camada vivem sobre a pele, penetrando nos interstícios da camada córnea ou ao redor dos pelos. Incluídos as piedras (branca e córnea ou ao redor dos pelos. Incluídos as piedras (branca e negra), a ptiríase versicolor e a tinea nigranegra), a ptiríase versicolor e a tinea nigra

2. Cutâneas: as dermatomicoses, comprometem pelos, pele e 2. Cutâneas: as dermatomicoses, comprometem pelos, pele e unhas, transmissíveis, incluem os dermatófitos e as unhas, transmissíveis, incluem os dermatófitos e as CandidasCandidas

3. Subcutâneas: comprometem pele e TCSC, saprófitas, 3. Subcutâneas: comprometem pele e TCSC, saprófitas, incluem a esporotricose, micetomas, doença de Jorge Lobo, incluem a esporotricose, micetomas, doença de Jorge Lobo, rinosporidiose, cromomicose, feohifomicose e zigomicoserinosporidiose, cromomicose, feohifomicose e zigomicose

4. Sistêmicas: Fungos de solo, por inalação, comprometem 4. Sistêmicas: Fungos de solo, por inalação, comprometem órgãos internos, vísceras, outros tecidos, incluem a órgãos internos, vísceras, outros tecidos, incluem a Paracoccidioidomicose, histoplasmose, coccidioidomicose, Paracoccidioidomicose, histoplasmose, coccidioidomicose, blastomicoseblastomicose

5. Oportunísticas: indivíduos imunocomprometidos, ambientais 5. Oportunísticas: indivíduos imunocomprometidos, ambientais ou da microbiota: Candidíase, criptococose, hialohifomicose, ou da microbiota: Candidíase, criptococose, hialohifomicose, zigomicose, aspergilosezigomicose, aspergilose

Page 3: Micoses superficiais

INFECÇÕES FÚNGICAS SUPERFICIAISINFECÇÕES FÚNGICAS SUPERFICIAIS

São as mais comuns entre todas as infecções muco-São as mais comuns entre todas as infecções muco-cutâneascutâneas

Geralmente causadas pelo crescimento descontrolado Geralmente causadas pelo crescimento descontrolado da flora transitória ou residente associado a alteração da flora transitória ou residente associado a alteração do micro-ambiente da peledo micro-ambiente da pele

Três grupos de fungos: dermatófitos, espécies de Três grupos de fungos: dermatófitos, espécies de Candida Candida ee Malassezia furfur Malassezia furfur

Dermatófitos infectam epitélio queratinizado, folículos Dermatófitos infectam epitélio queratinizado, folículos pilosos e aparelho unguealpilosos e aparelho ungueal

As espécies de As espécies de CandidaCandida necessitam calor e umidade necessitam calor e umidade A A M. furfur M. furfur necessita umidade e lipídios para o seu necessita umidade e lipídios para o seu

crescimentocrescimento

Page 4: Micoses superficiais

MICOSES SUPERFICIAISMICOSES SUPERFICIAIS

• AFECÇÕES CAUSADAS POR FUNGOS, LIMITADAS ÀS CAMADAS SUPERFICIAIS DA PELE QUERATINIZADA OU NÃO

CONCEITO

CLASSIFICAÇÃO

• SUPERFICIAIS PROPRIAMENTE DITAS

• PITIRÍASE VERSICOLOR• PIEDRA BRANCA• PIEDRA NEGRA• TINHA NEGRA

• CUTÂNEAS

• DERMATOFITOSES• CANDIDÍASES

Page 5: Micoses superficiais

DermatofitosesDermatofitoses

- - Grupo de fungos capazes de infectar epitélio Grupo de fungos capazes de infectar epitélio cutâneo queratinizado inviável, como estrato córneo, cutâneo queratinizado inviável, como estrato córneo, unhas e pelos;unhas e pelos;

- Composto pelos gêneros - Composto pelos gêneros Trichophyton, Trichophyton, Mycrosporum e Epidermophyton;Mycrosporum e Epidermophyton;

- Pode ser especificada pelo tecido acometido: - Pode ser especificada pelo tecido acometido: epidermomicose (dermatofitose epidérmica), epidermomicose (dermatofitose epidérmica), tricomicose (dos cabelos e folículos pilosos) ou tricomicose (dos cabelos e folículos pilosos) ou onicomicose (do aparelho ungueal);onicomicose (do aparelho ungueal);

- Denominadas - Denominadas tinhastinhas e devem ser acrescidas do local e devem ser acrescidas do local acometido (cruris, pé..)acometido (cruris, pé..)

Page 6: Micoses superficiais

1. Epidemiologia1. Epidemiologia

1. Idade de início:1. Idade de início: crianças desenvolvem lesões do couro crianças desenvolvem lesões do couro cabeludo (cabeludo (Trichophyton, MycrosporumTrichophyton, Mycrosporum); adultos jovens ); adultos jovens desenvolvem lesões intertriginosas. Onicomicoses intimamente desenvolvem lesões intertriginosas. Onicomicoses intimamente relacionadas com idade, nos EUA 50% dos > 75 anos tem relacionadas com idade, nos EUA 50% dos > 75 anos tem onicomicoseonicomicose

2. Sexo:2. Sexo: Onicomicose mais comum em homensOnicomicose mais comum em homens

3. Raça:3. Raça: adultos da raça negra tem incidência menor de adultos da raça negra tem incidência menor de dermatofitose, tinha do couro cabeludo é mais frequente em dermatofitose, tinha do couro cabeludo é mais frequente em crianças negrascrianças negras

4. Etiologia:4. Etiologia: Mais de 40 espécies de dermatófitos e cerca de Mais de 40 espécies de dermatófitos e cerca de 10 são agentes etiológicos comuns de infecções humanas. 10 são agentes etiológicos comuns de infecções humanas. T. T. rubrum rubrum é o agente mais comum adquirido pelo contato com é o agente mais comum adquirido pelo contato com pisos contaminados de logradouros públicos (clínicas de pisos contaminados de logradouros públicos (clínicas de estética, vestiários de academias de ginástica, quartos de hotel)estética, vestiários de academias de ginástica, quartos de hotel)

Page 7: Micoses superficiais

5. Distribuição geográfica:5. Distribuição geográfica: algumas espécies tem algumas espécies tem distribuição mundial, outras restritas a determinadas regiões. distribuição mundial, outras restritas a determinadas regiões.

6. Transmissão:6. Transmissão: a apartir de 3 fontes: na maioria adquirida de a apartir de 3 fontes: na maioria adquirida de outra pessoa (contato com objetos contaminados ou pele-pele outra pessoa (contato com objetos contaminados ou pele-pele menos frequentemente), animais domésticos (cães e gatos) e menos frequentemente), animais domésticos (cães e gatos) e menos comumente contato com a terra. Podem ser classificados menos comumente contato com a terra. Podem ser classificados em:em:

- Antropofílicos: transmissão interpessoal por objetos - Antropofílicos: transmissão interpessoal por objetos contaminados e pelo contato direto (contaminados e pelo contato direto (T. rubrum, T. mentagrophytes T. rubrum, T. mentagrophytes - interdigitale, T. schoenleinii, T. tonsurans, T. violaceum; M. - interdigitale, T. schoenleinii, T. tonsurans, T. violaceum; M. audouinii; E. floccosumaudouinii; E. floccosum))

- Zoofílicos: transmissão de animais para humanos por - Zoofílicos: transmissão de animais para humanos por contato direto ou objetos contaminados (contato direto ou objetos contaminados (T. equinum, T. T. equinum, T. mentagrophytes var mentagrophytes, T. verrucosum e M. canismentagrophytes var mentagrophytes, T. verrucosum e M. canis))

- Geofílicos: presentes no ambiente (- Geofílicos: presentes no ambiente (M. gypseum, M. M. gypseum, M. nanumnanum))

7. Fatores Predisponentes:7. Fatores Predisponentes: atopia, imunossupressão atopia, imunossupressão tópica e sistêmicatópica e sistêmica

Page 8: Micoses superficiais

2. Classificação2. Classificação

1. Dermatófitos da epiderme queratinizada 1. Dermatófitos da epiderme queratinizada (epidermomicose):(epidermomicose): tinha da face, tinha do corpo, tinha crural, tinha da face, tinha do corpo, tinha crural, tinha das mãos, tinha dos péstinha das mãos, tinha dos pés

2. Dermatófitos do aparelho ungueal:2. Dermatófitos do aparelho ungueal: Tinha das Tinha das unhas (dedos das mãos e pés). Onicomicose (inclui as unhas (dedos das mãos e pés). Onicomicose (inclui as infecções por dermatófitos, leveduras e bolores)infecções por dermatófitos, leveduras e bolores)

3. Dermatófitos dos pelos e folículos pilosos: 3. Dermatófitos dos pelos e folículos pilosos: foliculite dermatofítica, granuloma de Majocchi (trocofítico), foliculite dermatofítica, granuloma de Majocchi (trocofítico), tinha do couro cabeludo, tinha da barbatinha do couro cabeludo, tinha da barba

Page 9: Micoses superficiais

DERMATOFITOSES

UTILIZAM A QUERATINA COMO FONTE ENERGÉTICA

GÊNEROS

• Microsporum: pêlo e pele• Trichophyton: pêlo, pele e unha• Epidermophyton: pele e unha

ECOLOGIA

• Geofílicos

• Zoofílicos

• M. gypseum

• M. canis• T. mentragrophytes

• Antropofílicos • T. rubrum• T. schoenleinii• E. floccosum• T. mentagrophytes

Page 10: Micoses superficiais

3.3. Patogenia: Patogenia: Mecanismos de defesa - Integridade da pele, Mecanismos de defesa - Integridade da pele,

descamação normal da pele, presença de ácidos descamação normal da pele, presença de ácidos graxos, transferrina insaturada, macroglobulina graxos, transferrina insaturada, macroglobulina alfa 2, imunidade celular e imunidade humoral. alfa 2, imunidade celular e imunidade humoral.

3.3. Patogenia: Patogenia: Mecanismos de defesa - Integridade da pele, Mecanismos de defesa - Integridade da pele,

descamação normal da pele, presença de ácidos descamação normal da pele, presença de ácidos graxos, transferrina insaturada, macroglobulina graxos, transferrina insaturada, macroglobulina alfa 2, imunidade celular e imunidade humoral. alfa 2, imunidade celular e imunidade humoral.

DERMATOFITOSESDERMATOFITOSESDERMATOFITOSESDERMATOFITOSES

Page 11: Micoses superficiais

4.34.3 Tinea pedis e Tinea manuum Tinea pedis e Tinea manuum - T. rubrum - T. rubrum - T. mentagrophytes - T. mentagrophytes - E. floccosum - E. floccosum

4.34.3 Tinea pedis e Tinea manuum Tinea pedis e Tinea manuum - T. rubrum - T. rubrum - T. mentagrophytes - T. mentagrophytes - E. floccosum - E. floccosum

Diagnóstoco diferencial - psoríase pustulosa, pustulose palmo-plantar,Diagnóstoco diferencial - psoríase pustulosa, pustulose palmo-plantar,psoríase, queratodermia palmo-plantar, pitiriase rubra pilar,psoríase, queratodermia palmo-plantar, pitiriase rubra pilar,Síndrome de ReiterSíndrome de Reiter

Diagnóstoco diferencial - psoríase pustulosa, pustulose palmo-plantar,Diagnóstoco diferencial - psoríase pustulosa, pustulose palmo-plantar,psoríase, queratodermia palmo-plantar, pitiriase rubra pilar,psoríase, queratodermia palmo-plantar, pitiriase rubra pilar,Síndrome de ReiterSíndrome de Reiter

DERMATOFITOSESDERMATOFITOSESDERMATOFITOSESDERMATOFITOSES

Page 12: Micoses superficiais

Tinha dos PésTinha dos Pés

- - Infecção dermatofítica dos pés que se caracteriza por Infecção dermatofítica dos pés que se caracteriza por eritema, descamação, maceração e/ou formação de bolhas, na eritema, descamação, maceração e/ou formação de bolhas, na maioria começa nos pés e se espalha para outras regiões maioria começa nos pés e se espalha para outras regiões (inguinal), tronco e mãos. Pela perda da integridade da epiderme (inguinal), tronco e mãos. Pela perda da integridade da epiderme pode ser infectada secundariamente por pode ser infectada secundariamente por S. aureusS. aureus e e estreptococos do grupo A(celulite ou linfangite)estreptococos do grupo A(celulite ou linfangite)

EpidemiologiaEpidemiologia

1. Idade de início: 1. Idade de início: final infância e início idade adulta (20-50 final infância e início idade adulta (20-50 anos), anos),

2. Sexo: 2. Sexo: Masculino > FemininoMasculino > Feminino

3. Fatores Predisponentes: 3. Fatores Predisponentes: umidade e calor, sapatos umidade e calor, sapatos fechados, transpiração excessivafechados, transpiração excessiva

4. Transmissão: 4. Transmissão: andar descalço e pisos contaminados, andar descalço e pisos contaminados, astrosporos sobrevivem nas escamas da pele humana por 12 astrosporos sobrevivem nas escamas da pele humana por 12 mesesmeses

Page 13: Micoses superficiais
Page 14: Micoses superficiais
Page 15: Micoses superficiais

Tinha das MãosTinha das Mãos

1. Duração: 1. Duração: meses a anos;meses a anos;

2. Sintomas cutâneos: 2. Sintomas cutâneos: geralmente assintomática, prurido, dor geralmente assintomática, prurido, dor quando houver infecção secundária ou fissuras. Episódios de quando houver infecção secundária ou fissuras. Episódios de prurido no tipo disidrótico;prurido no tipo disidrótico;

3. 3. Exame Físico: Exame Físico: Placas descamativas demarcadas, hiperceratose e Placas descamativas demarcadas, hiperceratose e descamação confinadas às pregas palmares, fissuras na palma, descamação confinadas às pregas palmares, fissuras na palma, bordos bem demarcados com clareamento central, estendem-se ao bordos bem demarcados com clareamento central, estendem-se ao dorso das mãos com pápulas foliculares, nódulos, pústulas com dorso das mãos com pápulas foliculares, nódulos, pústulas com foliculite dermatofítica. foliculite dermatofítica.

No tipo deisidrótico: pápulas, vesículas, bolhas (incomuns na No tipo deisidrótico: pápulas, vesículas, bolhas (incomuns na margem da lesão) nas palmas e superfícies laterais dos dedos.margem da lesão) nas palmas e superfícies laterais dos dedos.

Distribuição: 50% tem lesões unilaterais, geralmente há lesões Distribuição: 50% tem lesões unilaterais, geralmente há lesões ungueais dos dedos da mãoungueais dos dedos da mão

Evolução crônica sem regressão espontânea, recidivasEvolução crônica sem regressão espontânea, recidivas

4. Diagnóstico Diferencial:4. Diagnóstico Diferencial: dermatite atópica, líquen simples dermatite atópica, líquen simples crônico, dermatite de contato, psoríase vulgar, Ca in situcrônico, dermatite de contato, psoríase vulgar, Ca in situ

Page 16: Micoses superficiais

4.44.4 Tinea cruris Tinea cruris - Trichophyton rubrum - Trichophyton rubrum - E. floccosum - E. floccosum - T. mentagrophytes - T. mentagrophytes

Diagnóstico diferencialDiagnóstico diferencial- eczema seborréico- eczema seborréico- eczema de contato- eczema de contato- eritrasma- eritrasma- candidíase- candidíase

4.44.4 Tinea cruris Tinea cruris - Trichophyton rubrum - Trichophyton rubrum - E. floccosum - E. floccosum - T. mentagrophytes - T. mentagrophytes

Diagnóstico diferencialDiagnóstico diferencial- eczema seborréico- eczema seborréico- eczema de contato- eczema de contato- eritrasma- eritrasma- candidíase- candidíase

DERMATOFITOSESDERMATOFITOSESDERMATOFITOSESDERMATOFITOSES

Page 17: Micoses superficiais

4.24.2 Tinea Corporis Tinea Corporis - Trichophyton rubrum - Trichophyton rubrum - Microsporum canis - Microsporum canis - T. mentagrophytes - T. mentagrophytes

Diagnóstico diferencialDiagnóstico diferencialEritema anular,Eritema anular,eczemas, psoríase,eczemas, psoríase,MHTMHT

4.24.2 Tinea Corporis Tinea Corporis - Trichophyton rubrum - Trichophyton rubrum - Microsporum canis - Microsporum canis - T. mentagrophytes - T. mentagrophytes

Diagnóstico diferencialDiagnóstico diferencialEritema anular,Eritema anular,eczemas, psoríase,eczemas, psoríase,MHTMHT

DERMATOFITOSESDERMATOFITOSESDERMATOFITOSESDERMATOFITOSES

Page 18: Micoses superficiais

Tinha da FaceTinha da Face

1. Mais comum em crianças1. Mais comum em crianças

2. Sintomas cutâneos: 2. Sintomas cutâneos: geralmente assintomática, prurido leve geralmente assintomática, prurido leve com fotossensibilidadecom fotossensibilidade

3.3. Exame Físico: Exame Físico: mácula ou pápula bem circunscrita com mácula ou pápula bem circunscrita com dimensões variáveis, bordo elevado e regressão central, em geral dimensões variáveis, bordo elevado e regressão central, em geral mínima descamação, pode ser acentuada, rosadas ou vermelhas, mínima descamação, pode ser acentuada, rosadas ou vermelhas, geralmente não é simétricageralmente não é simétrica

4. Diagnóstico Diferencial:4. Diagnóstico Diferencial: dermatite seborréica, dermatite de dermatite seborréica, dermatite de contato, eritema migratório, LES, farmacodermiacontato, eritema migratório, LES, farmacodermia

5. Etiologia: 5. Etiologia: T. rubrum, T. tonsurans, T. mentagrophytes, M. canisT. rubrum, T. tonsurans, T. mentagrophytes, M. canis

6. Fatores predisponentes: 6. Fatores predisponentes: exposição a animais, corticóide exposição a animais, corticóide tópicotópico

7. Transmissão: 7. Transmissão: auto-inoculação, contato com animais ou solo auto-inoculação, contato com animais ou solo contaminados, mais comum nas regiões tropicais e subtropicaiscontaminados, mais comum nas regiões tropicais e subtropicais

Page 19: Micoses superficiais

Tinha da BarbaTinha da Barba

1. Idade de início: 1. Idade de início: adultos homensadultos homens

2. Sintomas cutâneos: 2. Sintomas cutâneos: prurido, hiperestesia, dorprurido, hiperestesia, dor

3. Exame físico: 3. Exame físico: foliculite pustulosa, pelos frouxos, ou quebram foliculite pustulosa, pelos frouxos, ou quebram rentes à raiz, pápulas podem coalescer e formar placas rentes à raiz, pápulas podem coalescer e formar placas inflamatórias cobertas por pústulas. Quérion: placas e nódulos inflamatórias cobertas por pústulas. Quérion: placas e nódulos purulentos pastosos semelhantes aos do couro cabeludo. Áreas purulentos pastosos semelhantes aos do couro cabeludo. Áreas da barba ou bigode, raramente cílios e sobrancelhas, da barba ou bigode, raramente cílios e sobrancelhas, linfadenopatia regional se infecção bacteriana secundárialinfadenopatia regional se infecção bacteriana secundária

4. Diagnóstico Diferencial:4. Diagnóstico Diferencial: foliculite por estafilo, furúnculo, foliculite por estafilo, furúnculo, antraz, acne vulgar, rosácea, pseudofoliculiteantraz, acne vulgar, rosácea, pseudofoliculite

5. Etiologia: 5. Etiologia: T. verrucosum, T. mentagrophytes(mentagrophytes), T. verrucosum, T. mentagrophytes(mentagrophytes), T. rubrum T. rubrum é raro, pode ser adquirida por contato com animaisé raro, pode ser adquirida por contato com animais

6. Fatores predisponentes: 6. Fatores predisponentes: exposição a animais, agricultoresexposição a animais, agricultores

Page 20: Micoses superficiais

Tinha do Couro CabeludoTinha do Couro Cabeludo

1. Idade de início: 1. Idade de início: Mais comum em crianças de 6-10 anos Mais comum em crianças de 6-10 anos (criancinhas de 2-4anos e idade escolar), mais comum em negros(criancinhas de 2-4anos e idade escolar), mais comum em negros

2. Sintomas cutâneos: 2. Sintomas cutâneos: pode haver dor, hiperestesia ou alopécia, pode haver dor, hiperestesia ou alopécia, na inflamatória; descamação, prurido alopécia circunscrita ou na inflamatória; descamação, prurido alopécia circunscrita ou difusa ou linfadenopatia occipital ou retroauricular nas sem difusa ou linfadenopatia occipital ou retroauricular nas sem inflamação, pode durar semanas a mesesinflamação, pode durar semanas a meses

3. Exame físico: 3. Exame físico: éctotrix com esporos pequenos (placaéctotrix com esporos pequenos (placa cinzenta), cinzenta), êndotrix (pontos negros, quérion, foliculite agregada, favoêndotrix (pontos negros, quérion, foliculite agregada, favo

4. Diagnóstico Diferencial:4. Diagnóstico Diferencial: dermatite seborréica, dermatite de dermatite seborréica, dermatite de contato, LECC, alopécia areata, celulite, furúnculo, antraz, contato, LECC, alopécia areata, celulite, furúnculo, antraz, escabiose crostosaescabiose crostosa

5. Etiologia: 5. Etiologia: T. tonsurans, T. mentagrophytes, rubrum e M. canis T. tonsurans, T. mentagrophytes, rubrum e M. canis menos comunsmenos comuns

6. Fatores predisponentes: 6. Fatores predisponentes: exposição a animais, corticóide exposição a animais, corticóide tópicotópico

Page 21: Micoses superficiais

TINHA DO COURO CABELUDO

TONSURANTE

M. canis, T. tonsurans, T. mentagrophytes

FREQUENTE EM CRIANÇAS RARA EM ADULTOS ALOPÉCIA REVERSÍVEL

ectotrix endotrix

Page 22: Micoses superficiais

4. 4. Manifestações ClínicasManifestações Clínicas4. 4. Manifestações ClínicasManifestações Clínicas

4.14.1 Tinea capitis Tinea capitis

a)a) Tinea tonsurante Tinea tonsurante- Microsporum canis- Microsporum canis- Trichophyton tonsurans- Trichophyton tonsurans

4.14.1 Tinea capitis Tinea capitis

a)a) Tinea tonsurante Tinea tonsurante- Microsporum canis- Microsporum canis- Trichophyton tonsurans- Trichophyton tonsurans

DERMATOFITOSESDERMATOFITOSESDERMATOFITOSESDERMATOFITOSES

Page 23: Micoses superficiais

KerionKerion - nódulos sensíveis, - nódulos sensíveis,alopecia, escamo-crostas,alopecia, escamo-crostas,exsudação e adeniteexsudação e adenitesatélitesatélite

Diagnóstico diferencialDiagnóstico diferencial- - eczema seborréico,eczema seborréico, eczema atópico, psoríase, alopecia areata, eczema atópico, psoríase, alopecia areata, sífilis secundária sífilis secundária

KerionKerion - nódulos sensíveis, - nódulos sensíveis,alopecia, escamo-crostas,alopecia, escamo-crostas,exsudação e adeniteexsudação e adenitesatélitesatélite

Diagnóstico diferencialDiagnóstico diferencial- - eczema seborréico,eczema seborréico, eczema atópico, psoríase, alopecia areata, eczema atópico, psoríase, alopecia areata, sífilis secundária sífilis secundária

DERMATOFITOSESDERMATOFITOSESDERMATOFITOSESDERMATOFITOSES

Page 24: Micoses superficiais

4.64.6 Tinea unguium Tinea unguium - T. rubrum- T. rubrum - T. mentagrophytes - T. mentagrophytes - E. floccosum - E. floccosum

Diagnóstico diferencialDiagnóstico diferencial- psoríase- psoríase- líquen plano- líquen plano- onicopatias congênitas- onicopatias congênitas- traumáticas- traumáticas

4.64.6 Tinea unguium Tinea unguium - T. rubrum- T. rubrum - T. mentagrophytes - T. mentagrophytes - E. floccosum - E. floccosum

Diagnóstico diferencialDiagnóstico diferencial- psoríase- psoríase- líquen plano- líquen plano- onicopatias congênitas- onicopatias congênitas- traumáticas- traumáticas

DERMATOFITOSESDERMATOFITOSESDERMATOFITOSESDERMATOFITOSES

Page 25: Micoses superficiais

DERMATOFITOSESDERMATOFITOSESDERMATOFITOSESDERMATOFITOSES

5.5. Diagnóstico Diagnóstico5.5. Diagnóstico Diagnóstico

Exame diretoExame direto

CulturaCultura

Luz de WoodLuz de Wood

HistopatológicoHistopatológico

Exame diretoExame direto

CulturaCultura

Luz de WoodLuz de Wood

HistopatológicoHistopatológico

Page 26: Micoses superficiais

DIAGNÓSTICO

CLÍNICO

LÂMINA KOH LAMÍNULA AQUECIMENTO

• RASPADO DA LESÃO• PÊLOS TONSURADOS

+ + +

MICOLÓGICO DIRETO

Page 27: Micoses superficiais

DIAGNÓSTICO CULTURA

- M. canis, M. audouini: verde-azulada - T. schoenleini: verde-palha - M. furfur: róseo-dourada

LÂMPADA DE WOOD

TESTES INTRADÉRMICOS: TRICOFITINA, CANDIDINA

Page 28: Micoses superficiais

• IMIDAZÓLICOS: MICONAZOLE, CLOTRIMAZOL, TIOCONAZOL, ECONAZOL, CETOCONAZOL

• TERBINAFINA , OUTROS

TRATAMENTO

TÓPICOS

•EM UNHAS: •ESMALTE DE AMOROLFINA, CICLOPIROX, TIOCONAZOL

•EM PTIRÍASE VERSICOLOR: •SULFETO DE SELÊNIO, TERBINAFINA

Page 29: Micoses superficiais

b)b) Sistêmicos Sistêmicos Griseofulvina:Griseofulvina: 10 a 20mg/Kg/d ou 500mg/d10 a 20mg/Kg/d ou 500mg/d Itraconazol: Itraconazol: 5 a 10mg/Kg/d ou 100mg/d5 a 10mg/Kg/d ou 100mg/d Fluconazol: Fluconazol: 5 a 10mg/Kg/d ou 150mg/sem5 a 10mg/Kg/d ou 150mg/sem Terbinafina:Terbinafina: 62,5mg/d (20Kg)62,5mg/d (20Kg)

125mg/d (20-40Kg)125mg/d (20-40Kg)250mg/d (>40Kg)250mg/d (>40Kg)

Tinea corporis:Tinea corporis: 4 semanas4 semanas Tinea capitis:Tinea capitis: 8 semanas8 semanas Onicomicoses:Onicomicoses: 3 a 8 meses3 a 8 meses

b)b) Sistêmicos Sistêmicos Griseofulvina:Griseofulvina: 10 a 20mg/Kg/d ou 500mg/d10 a 20mg/Kg/d ou 500mg/d Itraconazol: Itraconazol: 5 a 10mg/Kg/d ou 100mg/d5 a 10mg/Kg/d ou 100mg/d Fluconazol: Fluconazol: 5 a 10mg/Kg/d ou 150mg/sem5 a 10mg/Kg/d ou 150mg/sem Terbinafina:Terbinafina: 62,5mg/d (20Kg)62,5mg/d (20Kg)

125mg/d (20-40Kg)125mg/d (20-40Kg)250mg/d (>40Kg)250mg/d (>40Kg)

Tinea corporis:Tinea corporis: 4 semanas4 semanas Tinea capitis:Tinea capitis: 8 semanas8 semanas Onicomicoses:Onicomicoses: 3 a 8 meses3 a 8 meses

DERMATOFITOSESDERMATOFITOSESDERMATOFITOSESDERMATOFITOSES

Pulsoterapia Pulsoterapia Itraconazol:Itraconazol: 400mg/d por semana/3m400mg/d por semana/3m Fluconazol:Fluconazol: 150mg/semana por 4 - 6 meses150mg/semana por 4 - 6 meses

Pulsoterapia Pulsoterapia Itraconazol:Itraconazol: 400mg/d por semana/3m400mg/d por semana/3m Fluconazol:Fluconazol: 150mg/semana por 4 - 6 meses150mg/semana por 4 - 6 meses

Page 30: Micoses superficiais

Micoses superficiaisMicoses superficiais

Não possuem poder queratolítico Não possuem poder queratolítico

Fontes de manutenção: restos epiteliaisFontes de manutenção: restos epiteliaisou produtos de excreções (comensais)ou produtos de excreções (comensais)

Discreta ou nenhuma resposta Discreta ou nenhuma resposta inflamatória por parte do hospedeiroinflamatória por parte do hospedeiro

Fungemia em imunocomprometidosFungemia em imunocomprometidos

Micoses superficiaisMicoses superficiais

Não possuem poder queratolítico Não possuem poder queratolítico

Fontes de manutenção: restos epiteliaisFontes de manutenção: restos epiteliaisou produtos de excreções (comensais)ou produtos de excreções (comensais)

Discreta ou nenhuma resposta Discreta ou nenhuma resposta inflamatória por parte do hospedeiroinflamatória por parte do hospedeiro

Fungemia em imunocomprometidosFungemia em imunocomprometidos

CERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSES

Page 31: Micoses superficiais

Pitiríase versicolorPitiríase versicolor

Tinha negraTinha negra

Piedra negraPiedra negra

Piedra brancaPiedra branca

Pitiríase versicolorPitiríase versicolor

Tinha negraTinha negra

Piedra negraPiedra negra

Piedra brancaPiedra branca

CERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSES

Page 32: Micoses superficiais

Infecção crônica da pele (camada córnea)Infecção crônica da pele (camada córnea)pelo fungo pelo fungo Malassezia furfurMalassezia furfur/globosa/globosa

Infecção crônica da pele (camada córnea)Infecção crônica da pele (camada córnea)pelo fungo pelo fungo Malassezia furfurMalassezia furfur/globosa/globosa

PITIRÍASE VERSICOLORPITIRÍASE VERSICOLORPITIRÍASE VERSICOLORPITIRÍASE VERSICOLORCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSES

1. Conceito1. Conceito

Ocorrência universalOcorrência universal 40% da população de clima tropical e40% da população de clima tropical e

menor 1% em clima friomenor 1% em clima frio H = MH = M Final da adolescência e adultos jovensFinal da adolescência e adultos jovens

(levedura lipofílica)(levedura lipofílica) Menos freqüente em crianças e idososMenos freqüente em crianças e idosos

Ocorrência universalOcorrência universal 40% da população de clima tropical e40% da população de clima tropical e

menor 1% em clima friomenor 1% em clima frio H = MH = M Final da adolescência e adultos jovensFinal da adolescência e adultos jovens

(levedura lipofílica)(levedura lipofílica) Menos freqüente em crianças e idososMenos freqüente em crianças e idosos

2. Epidemiologia2. Epidemiologia

Page 33: Micoses superficiais

Forma saprofítica leveduriforme Forma saprofítica leveduriforme (f(flora normal)lora normal)

- - Pityrosporum ovalePityrosporum ovale (levedura ovóide) (levedura ovóide)

- - Pityrosporum orbicularePityrosporum orbiculare (levedura esférica)(levedura esférica)

Forma parasitáriaForma parasitária- - Malassezia fufurMalassezia fufur (pseudo-hifas e esporos)(pseudo-hifas e esporos)

Forma saprofítica leveduriforme Forma saprofítica leveduriforme (f(flora normal)lora normal)

- - Pityrosporum ovalePityrosporum ovale (levedura ovóide) (levedura ovóide)

- - Pityrosporum orbicularePityrosporum orbiculare (levedura esférica)(levedura esférica)

Forma parasitáriaForma parasitária- - Malassezia fufurMalassezia fufur (pseudo-hifas e esporos)(pseudo-hifas e esporos)

PITIRÍASE VERSICOLORPITIRÍASE VERSICOLORPITIRÍASE VERSICOLORPITIRÍASE VERSICOLORCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSES

3. Etiologia3. Etiologia

Page 34: Micoses superficiais

Pityrosporum ovale/orbiculare Pityrosporum ovale/orbiculare Malassezia furfur Malassezia furfur Fatores precipitantesFatores precipitantes

GenéticosGenéticos HiperidroseHiperidrose ImunológicosImunológicos Aumento na oleosidade da peleAumento na oleosidade da pele Clima quente e úmidoClima quente e úmido Síndrome de Cushing (endo ou exógena)Síndrome de Cushing (endo ou exógena) ImunossupressãoImunossupressão DesnutriçãoDesnutrição GravidezGravidez

Não é mais freqüente em pacientes com SIDANão é mais freqüente em pacientes com SIDA

Pityrosporum ovale/orbiculare Pityrosporum ovale/orbiculare Malassezia furfur Malassezia furfur Fatores precipitantesFatores precipitantes

GenéticosGenéticos HiperidroseHiperidrose ImunológicosImunológicos Aumento na oleosidade da peleAumento na oleosidade da pele Clima quente e úmidoClima quente e úmido Síndrome de Cushing (endo ou exógena)Síndrome de Cushing (endo ou exógena) ImunossupressãoImunossupressão DesnutriçãoDesnutrição GravidezGravidez

Não é mais freqüente em pacientes com SIDANão é mais freqüente em pacientes com SIDA

PITIRÍASE VERSICOLORPITIRÍASE VERSICOLORPITIRÍASE VERSICOLORPITIRÍASE VERSICOLORCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSES

4. Etiopatogenia4. Etiopatogenia

Page 35: Micoses superficiais

Máculas descamativas bem delimitadas, de formatoMáculas descamativas bem delimitadas, de formatoe cor variáveis, isoladas ou coalescentese cor variáveis, isoladas ou coalescentes

Acastanhadas, café-com-leite ou hipocrômicas (pele clara)Acastanhadas, café-com-leite ou hipocrômicas (pele clara)Hipocrômicas (pele escura)Hipocrômicas (pele escura)EritematosasEritematosasLesões gotadas: folicular e perifolicularLesões gotadas: folicular e perifolicular

Máculas descamativas bem delimitadas, de formatoMáculas descamativas bem delimitadas, de formatoe cor variáveis, isoladas ou coalescentese cor variáveis, isoladas ou coalescentes

Acastanhadas, café-com-leite ou hipocrômicas (pele clara)Acastanhadas, café-com-leite ou hipocrômicas (pele clara)Hipocrômicas (pele escura)Hipocrômicas (pele escura)EritematosasEritematosasLesões gotadas: folicular e perifolicularLesões gotadas: folicular e perifolicular

5. Quadro clínico5. Quadro clínico

PITIRÍASE VERSICOLORPITIRÍASE VERSICOLORPITIRÍASE VERSICOLORPITIRÍASE VERSICOLORCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSES

Page 36: Micoses superficiais

Topografia Topografia Tórax, pescoço, porções proximais dos MMSSTórax, pescoço, porções proximais dos MMSS

e abdome e abdome Couro cabeludo (despercebido)Couro cabeludo (despercebido) Palma das mãos, plantas dos pés ePalma das mãos, plantas dos pés e

mucosas não são afetadas mucosas não são afetadas Pitiríase versicolor inversa – predomínio dePitiríase versicolor inversa – predomínio de

lesões em flexuras lesões em flexuras

Assintomáticas ou discreto pruridoAssintomáticas ou discreto prurido

Topografia Topografia Tórax, pescoço, porções proximais dos MMSSTórax, pescoço, porções proximais dos MMSS

e abdome e abdome Couro cabeludo (despercebido)Couro cabeludo (despercebido) Palma das mãos, plantas dos pés ePalma das mãos, plantas dos pés e

mucosas não são afetadas mucosas não são afetadas Pitiríase versicolor inversa – predomínio dePitiríase versicolor inversa – predomínio de

lesões em flexuras lesões em flexuras

Assintomáticas ou discreto pruridoAssintomáticas ou discreto prurido

PITIRÍASE VERSICOLORPITIRÍASE VERSICOLORPITIRÍASE VERSICOLORPITIRÍASE VERSICOLORCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSES

Page 37: Micoses superficiais

6.6. Outras condições associadas à Outras condições associadas à Malassezia fufurMalassezia fufur6.6. Outras condições associadas à Outras condições associadas à Malassezia fufurMalassezia fufur

6.1 Foliculite pitirospórica6.1 Foliculite pitirospórica Colonização do folículo pilossebáceoColonização do folículo pilossebáceo Pápulas eritematosas ou pústulas perifoliculares de 2-3 mm Pápulas eritematosas ou pústulas perifoliculares de 2-3 mm Tronco e em menor freqüência nas extremidadesTronco e em menor freqüência nas extremidades Prurido mais comum que na pitiríase versicolorPrurido mais comum que na pitiríase versicolor Diabetes mellitus, antibiótico terapia e glicocorticóide préviosDiabetes mellitus, antibiótico terapia e glicocorticóide prévios

6.2 Infecções sistêmicas6.2 Infecções sistêmicas Recém-nascidos prematuros e imunocomprometidosRecém-nascidos prematuros e imunocomprometidos

recebendo suplementação de lipídeos IVrecebendo suplementação de lipídeos IV

6.1 Foliculite pitirospórica6.1 Foliculite pitirospórica Colonização do folículo pilossebáceoColonização do folículo pilossebáceo Pápulas eritematosas ou pústulas perifoliculares de 2-3 mm Pápulas eritematosas ou pústulas perifoliculares de 2-3 mm Tronco e em menor freqüência nas extremidadesTronco e em menor freqüência nas extremidades Prurido mais comum que na pitiríase versicolorPrurido mais comum que na pitiríase versicolor Diabetes mellitus, antibiótico terapia e glicocorticóide préviosDiabetes mellitus, antibiótico terapia e glicocorticóide prévios

6.2 Infecções sistêmicas6.2 Infecções sistêmicas Recém-nascidos prematuros e imunocomprometidosRecém-nascidos prematuros e imunocomprometidos

recebendo suplementação de lipídeos IVrecebendo suplementação de lipídeos IV

PITIRÍASE VERSICOLORPITIRÍASE VERSICOLORPITIRÍASE VERSICOLORPITIRÍASE VERSICOLORCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSES

Page 38: Micoses superficiais

7.1 Dacriocistite obstrutiva7.1 Dacriocistite obstrutiva

7.2 Dermatite seborréica x 7.2 Dermatite seborréica x Malassezia fufurMalassezia fufur- - Ação efetivas dos antimicóticosAção efetivas dos antimicóticos- Grande quantidade de - Grande quantidade de Malassezia fufurMalassezia fufur nas escama nas escama- Recolonização nas recidivas- Recolonização nas recidivas

7.3 Psoríase x 7.3 Psoríase x Malassezia fufur?Malassezia fufur?- Lesões do couro cabeludo, face e pavilhão auricular- Lesões do couro cabeludo, face e pavilhão auricular

(eventual eficácia dos antimicóticos) (eventual eficácia dos antimicóticos)

7.4 Dermatite atópica x 7.4 Dermatite atópica x Malassezia fufurMalassezia fufur- Antígenos da - Antígenos da Malassezia fufurMalassezia fufur - Lesões do couro cabeludo, face e pescoço- Lesões do couro cabeludo, face e pescoço- Melhora com cetoconazol (estudos duplo-cegos)- Melhora com cetoconazol (estudos duplo-cegos)

7.1 Dacriocistite obstrutiva7.1 Dacriocistite obstrutiva

7.2 Dermatite seborréica x 7.2 Dermatite seborréica x Malassezia fufurMalassezia fufur- - Ação efetivas dos antimicóticosAção efetivas dos antimicóticos- Grande quantidade de - Grande quantidade de Malassezia fufurMalassezia fufur nas escama nas escama- Recolonização nas recidivas- Recolonização nas recidivas

7.3 Psoríase x 7.3 Psoríase x Malassezia fufur?Malassezia fufur?- Lesões do couro cabeludo, face e pavilhão auricular- Lesões do couro cabeludo, face e pavilhão auricular

(eventual eficácia dos antimicóticos) (eventual eficácia dos antimicóticos)

7.4 Dermatite atópica x 7.4 Dermatite atópica x Malassezia fufurMalassezia fufur- Antígenos da - Antígenos da Malassezia fufurMalassezia fufur - Lesões do couro cabeludo, face e pescoço- Lesões do couro cabeludo, face e pescoço- Melhora com cetoconazol (estudos duplo-cegos)- Melhora com cetoconazol (estudos duplo-cegos)

PITIRÍASE VERSICOLORPITIRÍASE VERSICOLORPITIRÍASE VERSICOLORPITIRÍASE VERSICOLORCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSES

7.7. Outras condições relacionadas à Outras condições relacionadas à Malassezia fufurMalassezia fufur7.7. Outras condições relacionadas à Outras condições relacionadas à Malassezia fufurMalassezia fufur

Page 39: Micoses superficiais

8.8. Diagnóstico diferencialDiagnóstico diferencial VitiligoVitiligo

MHIMHI

EczemátideEczemátide

Pitiríase róseaPitiríase rósea

MelasmaMelasma

Dermatite seborréica, psoríase, eritrasma, Dermatite seborréica, psoríase, eritrasma, candidíase e dermatofitose (inversa)candidíase e dermatofitose (inversa)

Foliculite por candida e bacterianaFoliculite por candida e bacteriana(foliculite pitirospórica)(foliculite pitirospórica)

8.8. Diagnóstico diferencialDiagnóstico diferencial VitiligoVitiligo

MHIMHI

EczemátideEczemátide

Pitiríase róseaPitiríase rósea

MelasmaMelasma

Dermatite seborréica, psoríase, eritrasma, Dermatite seborréica, psoríase, eritrasma, candidíase e dermatofitose (inversa)candidíase e dermatofitose (inversa)

Foliculite por candida e bacterianaFoliculite por candida e bacteriana(foliculite pitirospórica)(foliculite pitirospórica)

PITIRÍASE VERSICOLORPITIRÍASE VERSICOLORPITIRÍASE VERSICOLORPITIRÍASE VERSICOLORCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSES

Page 40: Micoses superficiais

9.9. DiagnósticoDiagnóstico Luz de Wood: fluorescências amarelo-ouro ou rosa-douradaLuz de Wood: fluorescências amarelo-ouro ou rosa-dourada

características características Exame micológico do raspado da lesão: hifas curtas e largas,Exame micológico do raspado da lesão: hifas curtas e largas,

elementos leveduriforme arredondados, isolados ou agrupadoselementos leveduriforme arredondados, isolados ou agrupadosem cachos de uva (método de Jarbas Porto ou - KOH 10%-20%)em cachos de uva (método de Jarbas Porto ou - KOH 10%-20%)

Só Só PityrosporumPityrosporum orbiculareorbiculare tem pouco valor diagnóstico tem pouco valor diagnóstico

9.9. DiagnósticoDiagnóstico Luz de Wood: fluorescências amarelo-ouro ou rosa-douradaLuz de Wood: fluorescências amarelo-ouro ou rosa-dourada

características características Exame micológico do raspado da lesão: hifas curtas e largas,Exame micológico do raspado da lesão: hifas curtas e largas,

elementos leveduriforme arredondados, isolados ou agrupadoselementos leveduriforme arredondados, isolados ou agrupadosem cachos de uva (método de Jarbas Porto ou - KOH 10%-20%)em cachos de uva (método de Jarbas Porto ou - KOH 10%-20%)

Só Só PityrosporumPityrosporum orbiculareorbiculare tem pouco valor diagnóstico tem pouco valor diagnóstico

PITIRÍASE VERSICOLORPITIRÍASE VERSICOLORPITIRÍASE VERSICOLORPITIRÍASE VERSICOLORCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSES

Page 41: Micoses superficiais

9. 9. DiagnósticoDiagnóstico Culturas (não necessárias): colônias branco-amareladasCulturas (não necessárias): colônias branco-amareladas Exame histopatológicoExame histopatológico

Abundantes esporos e pseudo-hifas na camada córnea,Abundantes esporos e pseudo-hifas na camada córnea,basófilas pela HE e PAS positivasbasófilas pela HE e PAS positivas

Leve infiltrado inflamatório na derme superiorLeve infiltrado inflamatório na derme superior Hiperceratose - paraceratoseHiperceratose - paraceratose

9. 9. DiagnósticoDiagnóstico Culturas (não necessárias): colônias branco-amareladasCulturas (não necessárias): colônias branco-amareladas Exame histopatológicoExame histopatológico

Abundantes esporos e pseudo-hifas na camada córnea,Abundantes esporos e pseudo-hifas na camada córnea,basófilas pela HE e PAS positivasbasófilas pela HE e PAS positivas

Leve infiltrado inflamatório na derme superiorLeve infiltrado inflamatório na derme superior Hiperceratose - paraceratoseHiperceratose - paraceratose

PITIRÍASE VERSICOLORPITIRÍASE VERSICOLORPITIRÍASE VERSICOLORPITIRÍASE VERSICOLORCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSES

Page 42: Micoses superficiais

10. 10. TratamentoTratamento Uso tópicoUso tópico::

Sulfeto de selênio (xampu a 2,5%) diariamente por 3Sulfeto de selênio (xampu a 2,5%) diariamente por 3semanas deixando por 15 min. antes do banhosemanas deixando por 15 min. antes do banho

Hipossulfito de sódio a 20% - 40% em solução aquosa Hipossulfito de sódio a 20% - 40% em solução aquosa Piritionato de zincoPiritionato de zincoÁcido salicílicoÁcido salicílicoPropilenoglicol em solução aquosa a 50%Propilenoglicol em solução aquosa a 50%Cetoconazol xampu Cetoconazol xampu Derivados azólicos: tioconazol loção a 1%,Derivados azólicos: tioconazol loção a 1%,

isoconazol solução a 1%, clotrimazol a 1%, miconazol,isoconazol solução a 1%, clotrimazol a 1%, miconazol,outros – 1vez ao dia após o banho por 4 semanasoutros – 1vez ao dia após o banho por 4 semanas

10. 10. TratamentoTratamento Uso tópicoUso tópico::

Sulfeto de selênio (xampu a 2,5%) diariamente por 3Sulfeto de selênio (xampu a 2,5%) diariamente por 3semanas deixando por 15 min. antes do banhosemanas deixando por 15 min. antes do banho

Hipossulfito de sódio a 20% - 40% em solução aquosa Hipossulfito de sódio a 20% - 40% em solução aquosa Piritionato de zincoPiritionato de zincoÁcido salicílicoÁcido salicílicoPropilenoglicol em solução aquosa a 50%Propilenoglicol em solução aquosa a 50%Cetoconazol xampu Cetoconazol xampu Derivados azólicos: tioconazol loção a 1%,Derivados azólicos: tioconazol loção a 1%,

isoconazol solução a 1%, clotrimazol a 1%, miconazol,isoconazol solução a 1%, clotrimazol a 1%, miconazol,outros – 1vez ao dia após o banho por 4 semanasoutros – 1vez ao dia após o banho por 4 semanas

PITIRÍASE VERSICOLORPITIRÍASE VERSICOLORPITIRÍASE VERSICOLORPITIRÍASE VERSICOLORCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSES

Page 43: Micoses superficiais

10. 10. TratamentoTratamento Uso sistêmicoUso sistêmico

(Acometimento extenso da pele ou recorrente (cura em 90% - 95%)(Acometimento extenso da pele ou recorrente (cura em 90% - 95%)

Cetoconazol 200mg/dia por 10 diasCetoconazol 200mg/dia por 10 diasFluconazol 150mg/semana, por 3 semanas/400mg Fluconazol 150mg/semana, por 3 semanas/400mg (d. única)(d. única)

Itraconazol 200mg/dia por 5 dias, após o caféItraconazol 200mg/dia por 5 dias, após o café

Prevenção de recorrênciasPrevenção de recorrênciasAplicação quinzenal ou mensal de agente tópicoAplicação quinzenal ou mensal de agente tópicoAdministração mensal de itraconazolAdministração mensal de itraconazol

Hipopigmentação residual por meses até a recuperação dosHipopigmentação residual por meses até a recuperação dosmelanócitos lesadosmelanócitos lesados

10. 10. TratamentoTratamento Uso sistêmicoUso sistêmico

(Acometimento extenso da pele ou recorrente (cura em 90% - 95%)(Acometimento extenso da pele ou recorrente (cura em 90% - 95%)

Cetoconazol 200mg/dia por 10 diasCetoconazol 200mg/dia por 10 diasFluconazol 150mg/semana, por 3 semanas/400mg Fluconazol 150mg/semana, por 3 semanas/400mg (d. única)(d. única)

Itraconazol 200mg/dia por 5 dias, após o caféItraconazol 200mg/dia por 5 dias, após o café

Prevenção de recorrênciasPrevenção de recorrênciasAplicação quinzenal ou mensal de agente tópicoAplicação quinzenal ou mensal de agente tópicoAdministração mensal de itraconazolAdministração mensal de itraconazol

Hipopigmentação residual por meses até a recuperação dosHipopigmentação residual por meses até a recuperação dosmelanócitos lesadosmelanócitos lesados

PITIRÍASE VERSICOLORPITIRÍASE VERSICOLORPITIRÍASE VERSICOLORPITIRÍASE VERSICOLORCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSES

Page 44: Micoses superficiais

1.1. ConceitoConceito Infecção da haste do pêlo causado por um fungoInfecção da haste do pêlo causado por um fungo

leveduriforme denominado leveduriforme denominado Trichosporum beigelliTrichosporum beigelli

1.1. ConceitoConceito Infecção da haste do pêlo causado por um fungoInfecção da haste do pêlo causado por um fungo

leveduriforme denominado leveduriforme denominado Trichosporum beigelliTrichosporum beigelli

PIEDRA BRANCAPIEDRA BRANCAPIEDRA BRANCAPIEDRA BRANCACERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSES

2.2. EpidemiologiaEpidemiologia Regiões tropicais e temperadaRegiões tropicais e temperada

Encontrado em pêlo de animais (cavalo e macaco),Encontrado em pêlo de animais (cavalo e macaco),parte da microbiota cutânea humana (regiãoparte da microbiota cutânea humana (regiãoanogenital, boca, garganta e reto)anogenital, boca, garganta e reto)

Pode haver transmissão sexualPode haver transmissão sexual

2.2. EpidemiologiaEpidemiologia Regiões tropicais e temperadaRegiões tropicais e temperada

Encontrado em pêlo de animais (cavalo e macaco),Encontrado em pêlo de animais (cavalo e macaco),parte da microbiota cutânea humana (regiãoparte da microbiota cutânea humana (regiãoanogenital, boca, garganta e reto)anogenital, boca, garganta e reto)

Pode haver transmissão sexualPode haver transmissão sexual

Page 45: Micoses superficiais

PIEDRA BRANCAPIEDRA BRANCAPIEDRA BRANCAPIEDRA BRANCACERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSES

3.3. Quadro clínico Quadro clínico Nódulos brancos ou castanhos-claros, amolecidos eNódulos brancos ou castanhos-claros, amolecidos e

facilmente destacados do pêlofacilmente destacados do pêlo

Variam de microscópicos a 1mmVariam de microscópicos a 1mm

Pêlos da barba, bigode, região genital e axilas.Pêlos da barba, bigode, região genital e axilas.Menos frequente no couro cabeludoMenos frequente no couro cabeludo

Crescimento dentro e fora do pêlo pode levar à fraturaCrescimento dentro e fora do pêlo pode levar à fratura

Tricosporonose (piedra branca genital) Tricosporonose (piedra branca genital) - lesões eritemato-escamosas de- lesões eritemato-escamosas de aspecto lustroso aspecto lustroso

Infecção sistêmicaInfecção sistêmica- pacientes neutropênicos- pacientes neutropênicos

3.3. Quadro clínico Quadro clínico Nódulos brancos ou castanhos-claros, amolecidos eNódulos brancos ou castanhos-claros, amolecidos e

facilmente destacados do pêlofacilmente destacados do pêlo

Variam de microscópicos a 1mmVariam de microscópicos a 1mm

Pêlos da barba, bigode, região genital e axilas.Pêlos da barba, bigode, região genital e axilas.Menos frequente no couro cabeludoMenos frequente no couro cabeludo

Crescimento dentro e fora do pêlo pode levar à fraturaCrescimento dentro e fora do pêlo pode levar à fratura

Tricosporonose (piedra branca genital) Tricosporonose (piedra branca genital) - lesões eritemato-escamosas de- lesões eritemato-escamosas de aspecto lustroso aspecto lustroso

Infecção sistêmicaInfecção sistêmica- pacientes neutropênicos- pacientes neutropênicos

Page 46: Micoses superficiais

4. 4. Diagnóstico diferencialDiagnóstico diferencial

PediculosePediculose

Tricomicose axilar (nódulos menores eTricomicose axilar (nódulos menores epodem ser fluorescentes à luz de Wood)podem ser fluorescentes à luz de Wood)

4. 4. Diagnóstico diferencialDiagnóstico diferencial

PediculosePediculose

Tricomicose axilar (nódulos menores eTricomicose axilar (nódulos menores epodem ser fluorescentes à luz de Wood)podem ser fluorescentes à luz de Wood)

PIEDRA BRANCAPIEDRA BRANCAPIEDRA BRANCAPIEDRA BRANCACERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSES

Page 47: Micoses superficiais

5. 5. DiagnósticoDiagnóstico Exame direto (com KOH)Exame direto (com KOH)

• Hifas perpendiculares, desorganizadas, presençaHifas perpendiculares, desorganizadas, presençade blastoconídios delicados e artroconídios emde blastoconídios delicados e artroconídios emtorno das hastes pilosastorno das hastes pilosas

Cultura Cultura

Colônias leveduriformes brancas lisas cerebriformesColônias leveduriformes brancas lisas cerebriformes

Microscopia: pseudomicélios, micélios verdadeiros,Microscopia: pseudomicélios, micélios verdadeiros,artroconídios e blastoconídiosartroconídios e blastoconídios

5. 5. DiagnósticoDiagnóstico Exame direto (com KOH)Exame direto (com KOH)

• Hifas perpendiculares, desorganizadas, presençaHifas perpendiculares, desorganizadas, presençade blastoconídios delicados e artroconídios emde blastoconídios delicados e artroconídios emtorno das hastes pilosastorno das hastes pilosas

Cultura Cultura

Colônias leveduriformes brancas lisas cerebriformesColônias leveduriformes brancas lisas cerebriformes

Microscopia: pseudomicélios, micélios verdadeiros,Microscopia: pseudomicélios, micélios verdadeiros,artroconídios e blastoconídiosartroconídios e blastoconídios

PIEDRA BRANCAPIEDRA BRANCAPIEDRA BRANCAPIEDRA BRANCACERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSES

Page 48: Micoses superficiais

6. 6. TratamentoTratamento

Remoção dos pêlosRemoção dos pêlos

Antifúngico tópicoAntifúngico tópico

Recidiva é alta (associar à tratamento oral)Recidiva é alta (associar à tratamento oral)

6. 6. TratamentoTratamento

Remoção dos pêlosRemoção dos pêlos

Antifúngico tópicoAntifúngico tópico

Recidiva é alta (associar à tratamento oral)Recidiva é alta (associar à tratamento oral)

PIEDRA BRANCAPIEDRA BRANCAPIEDRA BRANCAPIEDRA BRANCACERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSES

Page 49: Micoses superficiais

1. 1. ConceitoConceito Infecção da haste do pêlo causada por um fungoInfecção da haste do pêlo causada por um fungo

filamentoso demáceo, denominado filamentoso demáceo, denominado Piedraia hortaePiedraia hortae

1. 1. ConceitoConceito Infecção da haste do pêlo causada por um fungoInfecção da haste do pêlo causada por um fungo

filamentoso demáceo, denominado filamentoso demáceo, denominado Piedraia hortaePiedraia hortae

PIEDRA NEGRAPIEDRA NEGRAPIEDRA NEGRAPIEDRA NEGRACERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSES

2. 2. EpidemiologiaEpidemiologia América do Sul (Brasil- Amazônia) e Sudeste AsiáticoAmérica do Sul (Brasil- Amazônia) e Sudeste Asiático Encontrado em pêlos de animais (macaco), solo eEncontrado em pêlos de animais (macaco), solo e

água estagnadaágua estagnada H = MH = M

2. 2. EpidemiologiaEpidemiologia América do Sul (Brasil- Amazônia) e Sudeste AsiáticoAmérica do Sul (Brasil- Amazônia) e Sudeste Asiático Encontrado em pêlos de animais (macaco), solo eEncontrado em pêlos de animais (macaco), solo e

água estagnadaágua estagnada H = MH = M

Page 50: Micoses superficiais

3. 3. Quadro clínicoQuadro clínico Nódulos pretos de consistência endurecida, aderidosNódulos pretos de consistência endurecida, aderidos

firmemente ao pêlo, podendo o envolver totalmentefirmemente ao pêlo, podendo o envolver totalmente Ovais ou alongadosOvais ou alongados Variam de microscópicos a 1mmVariam de microscópicos a 1mm Geralmente múltiplosGeralmente múltiplos Ásperos ao toqueÁsperos ao toque Som metálico ao pentearSom metálico ao pentear Localização: pêlos do couroLocalização: pêlos do couro

cabeludo, barba e bigodecabeludo, barba e bigode Enfraquece do pêlo podendoEnfraquece do pêlo podendo

levar à fraturalevar à fratura

3. 3. Quadro clínicoQuadro clínico Nódulos pretos de consistência endurecida, aderidosNódulos pretos de consistência endurecida, aderidos

firmemente ao pêlo, podendo o envolver totalmentefirmemente ao pêlo, podendo o envolver totalmente Ovais ou alongadosOvais ou alongados Variam de microscópicos a 1mmVariam de microscópicos a 1mm Geralmente múltiplosGeralmente múltiplos Ásperos ao toqueÁsperos ao toque Som metálico ao pentearSom metálico ao pentear Localização: pêlos do couroLocalização: pêlos do couro

cabeludo, barba e bigodecabeludo, barba e bigode Enfraquece do pêlo podendoEnfraquece do pêlo podendo

levar à fraturalevar à fratura

PIEDRA NEGRAPIEDRA NEGRAPIEDRA NEGRAPIEDRA NEGRACERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSES

Page 51: Micoses superficiais

4. 4. DiagnósticoDiagnóstico Exame micológico(KOH): nódulos no interior da haste do pêloExame micológico(KOH): nódulos no interior da haste do pêlo

Periferia: hifas pigmentadas compactas,alinhadas Periferia: hifas pigmentadas compactas,alinhadas Centro: céls de parede espessada (ascos), contendo os ascosporosCentro: céls de parede espessada (ascos), contendo os ascosporos

Cultura:Cultura: Crescimento lento, enegrecida Crescimento lento, enegrecida Microscopia: filamentos de paredes espessadas com qrandeMicroscopia: filamentos de paredes espessadas com qrande

quantidade de ascos contendo ascosporosquantidade de ascos contendo ascosporos

4. 4. DiagnósticoDiagnóstico Exame micológico(KOH): nódulos no interior da haste do pêloExame micológico(KOH): nódulos no interior da haste do pêlo

Periferia: hifas pigmentadas compactas,alinhadas Periferia: hifas pigmentadas compactas,alinhadas Centro: céls de parede espessada (ascos), contendo os ascosporosCentro: céls de parede espessada (ascos), contendo os ascosporos

Cultura:Cultura: Crescimento lento, enegrecida Crescimento lento, enegrecida Microscopia: filamentos de paredes espessadas com qrandeMicroscopia: filamentos de paredes espessadas com qrande

quantidade de ascos contendo ascosporosquantidade de ascos contendo ascosporos

PIEDRA NEGRAPIEDRA NEGRAPIEDRA NEGRAPIEDRA NEGRACERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSES

Page 52: Micoses superficiais

5. 5. TratamentoTratamento

Remoção dos pêlos Remoção dos pêlos

Antifúngicos tópicosAntifúngicos tópicos

Alta taxa de recidivaAlta taxa de recidiva

5. 5. TratamentoTratamento

Remoção dos pêlos Remoção dos pêlos

Antifúngicos tópicosAntifúngicos tópicos

Alta taxa de recidivaAlta taxa de recidiva

PIEDRA NEGRAPIEDRA NEGRAPIEDRA NEGRAPIEDRA NEGRACERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSES

Page 53: Micoses superficiais

1. 1. ConceitoConceito Infecção fúngica superficial rara causada por umInfecção fúngica superficial rara causada por um

fungo demáceo denominado fungo demáceo denominado Exophiala werneckiiExophiala werneckii

1. 1. ConceitoConceito Infecção fúngica superficial rara causada por umInfecção fúngica superficial rara causada por um

fungo demáceo denominado fungo demáceo denominado Exophiala werneckiiExophiala werneckii

TINHA NEGRATINHA NEGRATINHA NEGRATINHA NEGRACERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSES

2. 2. EpidemiologiaEpidemiologia Encontrado no solo com alto teor de salinidade (praia),Encontrado no solo com alto teor de salinidade (praia),

água de esgoto, vegetação deteriorada e madeira emágua de esgoto, vegetação deteriorada e madeira emambientes muito úmidosambientes muito úmidos

Transmissão interpessoal raramenteTransmissão interpessoal raramente Áreas tropicais e subtropicaisÁreas tropicais e subtropicais Crianças do sexo femininoCrianças do sexo feminino Indivíduos com hiperidroseIndivíduos com hiperidrose

2. 2. EpidemiologiaEpidemiologia Encontrado no solo com alto teor de salinidade (praia),Encontrado no solo com alto teor de salinidade (praia),

água de esgoto, vegetação deteriorada e madeira emágua de esgoto, vegetação deteriorada e madeira emambientes muito úmidosambientes muito úmidos

Transmissão interpessoal raramenteTransmissão interpessoal raramente Áreas tropicais e subtropicaisÁreas tropicais e subtropicais Crianças do sexo femininoCrianças do sexo feminino Indivíduos com hiperidroseIndivíduos com hiperidrose

Page 54: Micoses superficiais

3. 3. Quadro clínicoQuadro clínico Mácula acastanhada ou preta, bem delimitada,Mácula acastanhada ou preta, bem delimitada,

sem descamação, geralmente única em palma dassem descamação, geralmente única em palma dasmãos e bordas do dedos ou planta dos pésmãos e bordas do dedos ou planta dos pés

Excepcionalmente múltiplas ou localizadas emExcepcionalmente múltiplas ou localizadas emoutras áreasoutras áreas

3. 3. Quadro clínicoQuadro clínico Mácula acastanhada ou preta, bem delimitada,Mácula acastanhada ou preta, bem delimitada,

sem descamação, geralmente única em palma dassem descamação, geralmente única em palma dasmãos e bordas do dedos ou planta dos pésmãos e bordas do dedos ou planta dos pés

Excepcionalmente múltiplas ou localizadas emExcepcionalmente múltiplas ou localizadas emoutras áreasoutras áreas

TINHA NEGRATINHA NEGRATINHA NEGRATINHA NEGRACERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSES

Page 55: Micoses superficiais

4. 4. Diagnóstico diferencialDiagnóstico diferencial

Doença de AddisonDoença de Addison

SífilisSífilis

PintaPinta

Nevo melanocíticoNevo melanocítico

MelanomaMelanoma

Pigmentação exógenaPigmentação exógena

4. 4. Diagnóstico diferencialDiagnóstico diferencial

Doença de AddisonDoença de Addison

SífilisSífilis

PintaPinta

Nevo melanocíticoNevo melanocítico

MelanomaMelanoma

Pigmentação exógenaPigmentação exógena

TINHA NEGRATINHA NEGRATINHA NEGRATINHA NEGRACERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSES

Page 56: Micoses superficiais

4. 4. DiagnósticoDiagnóstico

Exame direto (escamas clarificadas peloExame direto (escamas clarificadas peloKOH ou fita gomada): hifas septadasKOH ou fita gomada): hifas septadasdemáceasdemáceas

Cultura desnecessária: inicialmenteCultura desnecessária: inicialmenteleveduriformes de cor esverdeada eleveduriformes de cor esverdeada edepois enegrecidadepois enegrecida

4. 4. DiagnósticoDiagnóstico

Exame direto (escamas clarificadas peloExame direto (escamas clarificadas peloKOH ou fita gomada): hifas septadasKOH ou fita gomada): hifas septadasdemáceasdemáceas

Cultura desnecessária: inicialmenteCultura desnecessária: inicialmenteleveduriformes de cor esverdeada eleveduriformes de cor esverdeada edepois enegrecidadepois enegrecida

TINHA NEGRATINHA NEGRATINHA NEGRATINHA NEGRACERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSES

Page 57: Micoses superficiais

5. 5. TratamentoTratamento

Antifúngicos tópicosAntifúngicos tópicos

- Tiabendazol a 10%- Tiabendazol a 10%

- Tintura de iodo- Tintura de iodo

- Miconazol- Miconazol

CeratolíticosCeratolíticos

5. 5. TratamentoTratamento

Antifúngicos tópicosAntifúngicos tópicos

- Tiabendazol a 10%- Tiabendazol a 10%

- Tintura de iodo- Tintura de iodo

- Miconazol- Miconazol

CeratolíticosCeratolíticos

TINHA NEGRATINHA NEGRATINHA NEGRATINHA NEGRACERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSESCERATOFITOSES

Page 58: Micoses superficiais

Infectologia

Medicina

5º Semestre

Page 59: Micoses superficiais

1. Introdução

2. Etiologia - C. albicans: 85% - 90% - Grau de patogenicidade C. albicans > C. stellatoidea > C. tropicalis > C. parapsilosis > C. kefyr > C. guilliermondii > C. krusei

1. Introdução

2. Etiologia - C. albicans: 85% - 90% - Grau de patogenicidade C. albicans > C. stellatoidea > C. tropicalis > C. parapsilosis > C. kefyr > C. guilliermondii > C. krusei

CANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASE

Page 60: Micoses superficiais

3. Patogênese Saprófita – coloniza orofaringe em 50% indivíduos; comensal da mucosa vaginal em 20%-25%; raro na pele, solo, vegetação e ar

Patogenicidade inata da levedura: - Virulência, aderência às células epiteliais, enzimas queratolíticas

- Produção de substância similar a endotoxina ativação da via do complemento quimiotaxia de neutrófilos

3. Patogênese Saprófita – coloniza orofaringe em 50% indivíduos; comensal da mucosa vaginal em 20%-25%; raro na pele, solo, vegetação e ar

Patogenicidade inata da levedura: - Virulência, aderência às células epiteliais, enzimas queratolíticas

- Produção de substância similar a endotoxina ativação da via do complemento quimiotaxia de neutrófilos

CANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASE

Page 61: Micoses superficiais

3.1 Fatores predisponentes

Fatores mecânicos

Fatores nutricionais

Alterações fisiológicas

Doença sistêmica

Causas iatrogênicas

3.1 Fatores predisponentes

Fatores mecânicos

Fatores nutricionais

Alterações fisiológicas

Doença sistêmica

Causas iatrogênicas

CANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASE

Page 62: Micoses superficiais

CANDIDÍASE

GÊNERO Cândida (principalmente C. albicans) SAPRÓFITA, EVENTUALMENTE PATOGÊNICA

CUTÂNEA OU CUTÂNEO-MUCOSA OCORRÊNCIA UNIVERSAL

PREDISPONENTES:

CRIANÇAS E IDOSOS GRAVIDEZ DIABETES USO DE ACO, ANTIBIÓTICOS, CORTICÓIDES, CITOSTÁTICOS LINFOMA, TU MALIGNOS, AIDS UMIDADE, MACERAÇÃO OUTROS

Page 63: Micoses superficiais

3.2 Mecanismos de defesa Fatores não – imunes - Flora microbiana - Integridade funcional do estrato córneo - Processo de descamação

- Outros fatores séricos

Fatores imunes- Imunidade celular e humoral

3.2 Mecanismos de defesa Fatores não – imunes - Flora microbiana - Integridade funcional do estrato córneo - Processo de descamação

- Outros fatores séricos

Fatores imunes- Imunidade celular e humoral

CANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASE

Page 64: Micoses superficiais

4.1 Candidíase Oral Candidíase pseudomembranosa aguda

4.1 Candidíase Oral Candidíase pseudomembranosa aguda

CANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASE4. Quadro clínico4. Quadro clínico

Page 65: Micoses superficiais
Page 66: Micoses superficiais
Page 67: Micoses superficiais

4.1 Candidíase Oral Candidíase atrófica

aguda (ATB / HIV)

4.1 Candidíase Oral Candidíase atrófica

aguda (ATB / HIV)

CANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASE

Page 68: Micoses superficiais

4.1 Candidíase Oral Candidíase atrófica crônica - prótese dentária - mulheres - eritema crônico

4.1 Candidíase Oral Candidíase atrófica crônica - prótese dentária - mulheres - eritema crônico

CANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASE

Page 69: Micoses superficiais

CANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASE4.2 Queilite angular (Perlèche)

Ângulo da boca- eritema, fissuras, maceração

-saliva, dentição precária,prótese mal adaptada,deficiência de riboflavina

4.2 Queilite angular (Perlèche)

Ângulo da boca- eritema, fissuras, maceração

-saliva, dentição precária,prótese mal adaptada,deficiência de riboflavina

Page 70: Micoses superficiais

4.3 Candidíase oral X AIDS

Infecção fúngica mais comum

HIV + (50%) e AIDS (90%)

Pseudomembranosa, eritematosa, queilite angular, lesão hiperplásica papilar palatal

Imunidade celular comprometida

Marcador de maior taxa de progressão para AIDS

HIV + com candidíase oral têm menor sobrevida

4.3 Candidíase oral X AIDS

Infecção fúngica mais comum

HIV + (50%) e AIDS (90%)

Pseudomembranosa, eritematosa, queilite angular, lesão hiperplásica papilar palatal

Imunidade celular comprometida

Marcador de maior taxa de progressão para AIDS

HIV + com candidíase oral têm menor sobrevida

CANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASE

Page 71: Micoses superficiais

4.4 Candidíase vulvovaginal 75% das mulheres

Fatores predisponentes

- Umidade

- Diabetes mellitus

- Corticoesteróides

- Antibioticoterapia

- DIU

Corrimento esbraquiçado, queimor, disúria

Placas esbraquiçadas, base eritematosa, edema

4.4 Candidíase vulvovaginal 75% das mulheres

Fatores predisponentes

- Umidade

- Diabetes mellitus

- Corticoesteróides

- Antibioticoterapia

- DIU

Corrimento esbraquiçado, queimor, disúria

Placas esbraquiçadas, base eritematosa, edema

CANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASE

Page 72: Micoses superficiais

4.5 Balanite ou balanopostite

Cândidas: 30% – 35%

Pápulas ou papulopústulas Fatores predisponentes

- Umidade - Diabetes mellitus - Relação sexual - Não circuncisado

4.5 Balanite ou balanopostite

Cândidas: 30% – 35%

Pápulas ou papulopústulas Fatores predisponentes

- Umidade - Diabetes mellitus - Relação sexual - Não circuncisado

CANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASE

Page 73: Micoses superficiais

4.6 Candidíase Cutânea Locais úmidos e macerados Intertrigo, forma mais comum Área genitocrural, subaxilar, glútea, interdigital, submamária e pregas da parede abdominal Fatores predisponentes

- Umidade- Oclusão- Diabetes mellitus

- Obesidade- Roupas justas

4.6 Candidíase Cutânea Locais úmidos e macerados Intertrigo, forma mais comum Área genitocrural, subaxilar, glútea, interdigital, submamária e pregas da parede abdominal Fatores predisponentes

- Umidade- Oclusão- Diabetes mellitus

- Obesidade- Roupas justas

CANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASE

Page 74: Micoses superficiais

CANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASE

4.7 Intertrigo

Área eritematosa, pruriginosa, macerada, lesões satélites (vesículo-pústulas)

4.7 Intertrigo

Área eritematosa, pruriginosa, macerada, lesões satélites (vesículo-pústulas)

Page 75: Micoses superficiais

CANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASE

4.8 Dermatite das fraldas Região perianal, períneo, prega inguinal

4.8 Dermatite das fraldas Região perianal, períneo, prega inguinal

Page 76: Micoses superficiais

4.9 Paroníquia

Contato com água, sabão e detergentes

Contaminação bacteriana

Eritema, dor, edema, secreção purulenta

Distrofia periungueal- onicólise- discromias das bordas laterais- estrias transversais

4.9 Paroníquia

Contato com água, sabão e detergentes

Contaminação bacteriana

Eritema, dor, edema, secreção purulenta

Distrofia periungueal- onicólise- discromias das bordas laterais- estrias transversais

CANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASE

Page 77: Micoses superficiais
Page 78: Micoses superficiais
Page 79: Micoses superficiais
Page 80: Micoses superficiais
Page 81: Micoses superficiais

4.10 Síndrome da candidíase congênita

Fatores predisponentes para disseminação fatal- pré- termo- baixo peso

Primeiras 24h de vida

Erupção rósea máculo-papular, vesículas e pústulas com descamação (½ superior do tórax, palmas e solas)

Distúrbio respiratório, clínica de sepsis (20%)

4.10 Síndrome da candidíase congênita

Fatores predisponentes para disseminação fatal- pré- termo- baixo peso

Primeiras 24h de vida

Erupção rósea máculo-papular, vesículas e pústulas com descamação (½ superior do tórax, palmas e solas)

Distúrbio respiratório, clínica de sepsis (20%)

CANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASE

Page 82: Micoses superficiais
Page 83: Micoses superficiais
Page 84: Micoses superficiais
Page 85: Micoses superficiais
Page 86: Micoses superficiais

4.11 Candidíase disseminada Doença hematológica maligna, imunossuprimidos, transplantados

C. albicans, C. tropicalis, C. Kefyr, C. krusei, C. parapsilosis.

Pulmão, baço, rins, fígado, coração, cérebro (por via hematogênica)

Lesão de pele ou trato gastrointestinal

Papulo-nódulos eritematosos de 0,5-1,0cm (tronco e extremidades)

4.11 Candidíase disseminada Doença hematológica maligna, imunossuprimidos, transplantados

C. albicans, C. tropicalis, C. Kefyr, C. krusei, C. parapsilosis.

Pulmão, baço, rins, fígado, coração, cérebro (por via hematogênica)

Lesão de pele ou trato gastrointestinal

Papulo-nódulos eritematosos de 0,5-1,0cm (tronco e extremidades)

CANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASE

Page 87: Micoses superficiais
Page 88: Micoses superficiais
Page 89: Micoses superficiais
Page 90: Micoses superficiais

4.12 Candidíase Mucocutânea Crônica (CMC)

Grupo heterogêneo de síndromes clínicas

Alteração imunológica em 70% · complemento anormal · alterações macrófagos · linfócitos T supressores · deficiência seletiva IgA · alterações monócitos (fagocitose/quimiotaxia) · produção deficiente de linfócitos T helper

Infecção superficial da pele, unhas e orofaringe e resistência crônica ao tratamento

4.12 Candidíase Mucocutânea Crônica (CMC)

Grupo heterogêneo de síndromes clínicas

Alteração imunológica em 70% · complemento anormal · alterações macrófagos · linfócitos T supressores · deficiência seletiva IgA · alterações monócitos (fagocitose/quimiotaxia) · produção deficiente de linfócitos T helper

Infecção superficial da pele, unhas e orofaringe e resistência crônica ao tratamento

CANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASE

Page 91: Micoses superficiais

4.12 Candidíase Mucocutânea Crônica (CMC )

CMC localizada - hiperceratose, tipo corno cutâneo, lesões granulomatosas (face, pálpebra, couro cabeludo, lábios, área acral)

CMC difusa - borda eritematosa, serpiginosa ou áreas de descamação acastanhadas com base eritematosa

4.12 Candidíase Mucocutânea Crônica (CMC )

CMC localizada - hiperceratose, tipo corno cutâneo, lesões granulomatosas (face, pálpebra, couro cabeludo, lábios, área acral)

CMC difusa - borda eritematosa, serpiginosa ou áreas de descamação acastanhadas com base eritematosa

CANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASE

Page 92: Micoses superficiais
Page 93: Micoses superficiais
Page 94: Micoses superficiais
Page 95: Micoses superficiais
Page 96: Micoses superficiais

5. Exames laboratoriais 5.1 Pesquisa micológica

5. Exames laboratoriais 5.1 Pesquisa micológica

CANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASE

Exame direto (KOH)(hifas e pseudohifas)

Exame direto (KOH)(hifas e pseudohifas)

Cultura micológicaCultura micológica

Page 97: Micoses superficiais

5.2 Histopatológico Candidíase superficial - pústulas subcórneas, estrato córneo (PAS +)

Granuloma - papilomatose, hiperceratose, infiltrado dérmico denso (linfócitos, granulócitos, plasmócitos, células gigantes multinucleadas)

Forma sistêmica com lesões de pele - áreas focais na derme ou vasos sangüíneos com leveduras (PAS ou metanamina de prata). Infiltrado mononuclear, vasculite leucocitoclástica ou formação de microabscesso

5.2 Histopatológico Candidíase superficial - pústulas subcórneas, estrato córneo (PAS +)

Granuloma - papilomatose, hiperceratose, infiltrado dérmico denso (linfócitos, granulócitos, plasmócitos, células gigantes multinucleadas)

Forma sistêmica com lesões de pele - áreas focais na derme ou vasos sangüíneos com leveduras (PAS ou metanamina de prata). Infiltrado mononuclear, vasculite leucocitoclástica ou formação de microabscesso

CANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASE

Page 98: Micoses superficiais

6. Diagnóstico Diferencial Intertrigo - tinea, eczema, dermatite seborréica, psoríase intertriginosa

Paroníquia - bacteriana, hipoparatireoidismo, doença celíaca

Oral - mucosite por quimioterapia, infecção herpética, eritema polimorfo, pênfigo, leucoplasia, sífilis secundária

Queilite angular - sífilis secundária, avitaminose, deficiência de ferro CMC - tinea (couro cabeludo), pioderma bacteriano

6. Diagnóstico Diferencial Intertrigo - tinea, eczema, dermatite seborréica, psoríase intertriginosa

Paroníquia - bacteriana, hipoparatireoidismo, doença celíaca

Oral - mucosite por quimioterapia, infecção herpética, eritema polimorfo, pênfigo, leucoplasia, sífilis secundária

Queilite angular - sífilis secundária, avitaminose, deficiência de ferro CMC - tinea (couro cabeludo), pioderma bacteriano

CANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASE

Page 99: Micoses superficiais

7. Tratamento

7.1 Candidíase oral

- Tópico: nistatina miconazol

- Sistêmico: cetoconazol 400mg/d (5 dias)

fluconazol 150mg (dose única)

itraconazol 200mg 12/12h (1 dia)

7. Tratamento

7.1 Candidíase oral

- Tópico: nistatina miconazol

- Sistêmico: cetoconazol 400mg/d (5 dias)

fluconazol 150mg (dose única)

itraconazol 200mg 12/12h (1 dia)

CANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASE

(adolescentes)(adolescentes)

Page 100: Micoses superficiais

7.2 Vulvovaginites

- Tópico: tioconazol miconazol clotrimazol

- Sistêmico: cetoconazol 400mg/d (5 dias) fluconazol 150mg (dose única)

itraconazol 200mg 12/12h (1 dia)

Vulvovaginite recorrente - Tratamento profilático: fluconazol 150mg (mês)

clotrimazol creme (sem)

7.2 Vulvovaginites

- Tópico: tioconazol miconazol clotrimazol

- Sistêmico: cetoconazol 400mg/d (5 dias) fluconazol 150mg (dose única)

itraconazol 200mg 12/12h (1 dia)

Vulvovaginite recorrente - Tratamento profilático: fluconazol 150mg (mês)

clotrimazol creme (sem)

CANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASE

Page 101: Micoses superficiais

7.3 Intertrigo Antifúngicos tópicos

Adição de esteróides

7.4 Paroníquias Resistentes à terapia

Imidazólicos tópicos em solução

Casos resistentes: cetoconazol oral marsupialização cirúrgica

7.3 Intertrigo Antifúngicos tópicos

Adição de esteróides

7.4 Paroníquias Resistentes à terapia

Imidazólicos tópicos em solução

Casos resistentes: cetoconazol oral marsupialização cirúrgica

CANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASE

Page 102: Micoses superficiais

7.5 Candidíase cutânea congênita- Previnir disseminação (tópica/oral)- Nistatina

7.6 Candidíase disseminada- Anfotericina B- 5-flucitosina

7.7 CMC- Combinação de drogas antifúngicas- Correção de imunodeficiências

- transplante de timo- linfócitos T

7.5 Candidíase cutânea congênita- Previnir disseminação (tópica/oral)- Nistatina

7.6 Candidíase disseminada- Anfotericina B- 5-flucitosina

7.7 CMC- Combinação de drogas antifúngicas- Correção de imunodeficiências

- transplante de timo- linfócitos T

CANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASECANDIDÍASE

Page 103: Micoses superficiais
Page 104: Micoses superficiais

Infecções Fúngicas InvasivasInfecções Fúngicas Invasivas

1. Micetoma: 1. Micetoma:

Infecção localizada, crônica e lentamente Infecção localizada, crônica e lentamente progressiva da pele, tecidos subcutâneos, fáscia, progressiva da pele, tecidos subcutâneos, fáscia, ossos e músculos, na maioria acomete mão ou pé e ossos e músculos, na maioria acomete mão ou pé e se caracteriza por edema, tumefação, fístulas com se caracteriza por edema, tumefação, fístulas com drenagem e grânulos, exsudato contém grãos, que drenagem e grânulos, exsudato contém grãos, que podem ser amarelos, brancos, vermelhos, marrons, podem ser amarelos, brancos, vermelhos, marrons, pretos, dependendo do agentepretos, dependendo do agente

Page 105: Micoses superficiais
Page 106: Micoses superficiais
Page 107: Micoses superficiais
Page 108: Micoses superficiais
Page 109: Micoses superficiais
Page 110: Micoses superficiais
Page 111: Micoses superficiais
Page 112: Micoses superficiais
Page 113: Micoses superficiais
Page 114: Micoses superficiais

2. Cromomicose: 2. Cromomicose:

Infecção fúngica crônica, invasiva e Infecção fúngica crônica, invasiva e localizada na pele e tecidos subcutâneos, que se localizada na pele e tecidos subcutâneos, que se caracteriza por placas verrucosas na perna ou pé, caracteriza por placas verrucosas na perna ou pé, causadas por fungos dermatiáceos (de cor escura). causadas por fungos dermatiáceos (de cor escura).

Page 115: Micoses superficiais
Page 116: Micoses superficiais
Page 117: Micoses superficiais
Page 118: Micoses superficiais
Page 119: Micoses superficiais
Page 120: Micoses superficiais
Page 121: Micoses superficiais
Page 122: Micoses superficiais
Page 123: Micoses superficiais
Page 124: Micoses superficiais
Page 125: Micoses superficiais
Page 126: Micoses superficiais

3. Esporotricose: 3. Esporotricose:

Geralmente ocorre após a inoculação Geralmente ocorre após a inoculação acidental na pele e se caracteriza pela formação acidental na pele e se caracteriza pela formação de um nódulo ulcerado no local inoculado, de um nódulo ulcerado no local inoculado, linfangite nodular crônica e linfadenite regional linfangite nodular crônica e linfadenite regional

Page 127: Micoses superficiais
Page 128: Micoses superficiais
Page 129: Micoses superficiais
Page 130: Micoses superficiais
Page 131: Micoses superficiais
Page 132: Micoses superficiais
Page 133: Micoses superficiais
Page 134: Micoses superficiais
Page 135: Micoses superficiais
Page 136: Micoses superficiais
Page 137: Micoses superficiais
Page 138: Micoses superficiais
Page 139: Micoses superficiais
Page 140: Micoses superficiais
Page 141: Micoses superficiais
Page 142: Micoses superficiais
Page 143: Micoses superficiais
Page 144: Micoses superficiais
Page 145: Micoses superficiais
Page 146: Micoses superficiais
Page 147: Micoses superficiais
Page 148: Micoses superficiais
Page 149: Micoses superficiais
Page 150: Micoses superficiais
Page 151: Micoses superficiais
Page 152: Micoses superficiais
Page 153: Micoses superficiais
Page 154: Micoses superficiais
Page 155: Micoses superficiais
Page 156: Micoses superficiais