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Jhonny Lamin Marques Relatório Prático sobre a eficácia dos Anti- sépticos

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Jhonny Lamin Marques

Relatório Prático sobre a eficácia dos Anti-sépticos

Maceió2011

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Jhonny Lamin Marques

Relatório Prático sobre a eficácia dos Anti-sépticos

Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Alagoas

Maceió, Junho 2011

Relatório apresentado à disciplina Microbiologia, da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Alagoas, sob orientação da professora Regiane.

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Índice

1. Introdução...............................................................................................12. Higienização das mãos e a anti-sepsia...................................................23. Anti-sépticos ...........................................................................................34. Experimento de Price e seus resultados.................................................45. Conclusão................................................................................................56. Referências bibliográficas........................................................................6

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Introdução

Através desse estudo serão descritos resultados práticos obtidos em testes de anti-sépticos utilizados na higienização das mãos por profissionais da área de saúde. A higienização das mãos é uma importante medida utilizada para prevenir e reduzir a transmissão de infecções pelo contato com as mãos, sendo assim, um indispensável procedimento para os profissionais. O estudo feito é de grande importância para o esclarecimento da eficácia de cada anti-séptico utilizado na anti-sepsia das mãos, e como conseqüência poder disponibilizar ao profissional um melhor poder de escolha de qual usar na hora de lavar as mãos. As substâncias testadas foram o álcool (70%), a clorexidina e o PVPI, serão descritos os resultados do teste de cada uma dessas substâncias, que consiste na visualização da redução das bactérias na placa após o uso de cada substância.

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Higienização das mãos e a anti-sepsia

Um dos procedimentos mais importantes para os profissionais da área de saúde é a “lavagem das mãos”, esse termo segundo a ANVISA, 2007, foi recentemente mudado para “higienização das mãos”, é um procedimento que tem grande eficácia na prevenção e redução de infecções obtidas pelo contato com as mãos, pois nela estão presentes a microbiota residente e a transitória, esta ultima, mais superficial e virulenta, é a que é removida na higienização das mãos, principalmente na anti-sepsia, e consiste principalmente por bactérias gram-negativas. A higienização das mãos é feita por etapas, abrangendo a degermação, anti-sepsia, e secagem com papel toalha. Delas, a anti-sepsia, que é a aplicação de substâncias à pele para reduzir a presença das microbiotas transitória e residente, é a principal na prevenção de infecções cruzadas. As principais substâncias utilizadas na anti-sepsia das mãos são: Álcoois, Clorexidina, Compostos de iodo, Iodóforos e Triclosan. O quadro a seguir obtido da ANVISA, 2007, apresenta características superficiais de cada uma dessas substâncias.

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Anti-sépticos

1. Álcoois

2. Clorexidina

3. Compostos de Iodo

- É um anti-séptico e desinfetante utilizado em concentrações de 70%, possui baixa toxicidade, ação rápida e baixo custo, uma simples fricção com álcool já reduz as contagens microbianas da pele. - Possuem atividade contra bactérias na forma vegetativa (vírus envelopados, micobactérias e fungos), já contra esporos e vírus não envelopados sua atividade não é presenciada. - Sua ação consiste principalmente na desnaturação de proteínas e remoção de lipídios.

- Utilizado para anti-sepsia em concentrações de 2% e 4%, é também um anti-séptico bucal.- Maior atividade contra bactérias gram-negativas, porém também contra gram-positivas. E como o álcool, não tem ação contra formas esporuladas.- Possui também ação contra fungos.- Sua ação basicamente se da pelo rompimento da membrana bacteriana e penetração até o citoplasma, ocasionando a morte da bactéria.

- Um dos outros compostos utilizados é o álcool iodado a 0.5 ou 1%.- É um agente bactericida com certa ação esporicida, porém depende das condições presentes no meio. Também age contra fungos e vírus.

- O principal composto utilizado é o PVPI (Iodopovidona) em concentrações de 10%.- A liberação do iodo age contra bactérias gram-positivas e gram-negativas, ou seja, o iodo tem efeito germicida, além disso, também atua contra fungos, vírus, protozoários e esporos.

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Experimento de Price e seus resultados

Trata-se do experimento dos anti-sépticos quanto à sua eficácia, o experimento consiste na utilização de anti-sépticos em placas contendo biotas bacterianas obtidas das mãos, e assim visualizar em qual fez mais efeito, que significa a maior redução do número de bactérias na placa. No teste feito em sala de aula foi utilizado os três anti-sépticos descritos na pagina anterior, a clorexidina, o PVPI (composto de iodo com povidona) e o álcool. Ambos foram testados em placas contendo biotas bacterianas semelhantes de alunos que anteriormente apenas tinham lavado a mão com sabão comum. O resultado obtido foi de que a clorexidina teve maior ação em relação aos outros dois, reduzindo em maior número a quantidade de bactérias na placa após o seu uso. O PVP-I teve ação superior ao álcool, porém inferior à clorexidina. Foi visualizado que o uso de um anti-séptico é essencial para a limpeza das mãos em ambientes profissionais, visto que o uso apenas de degermantes ou sabonetes comuns não dão resultados claros na redução de microorganismos. Além dos resultados anteriores, foi medido com um halômetro o diâmetro do halo formado após o uso da clorexidina, PVP-I, álcool 70%, hipoclorito e salina, e foi visto que o halo formado com a clorexidina tinha diâmetro de 8mm, com PVP-I 6mm e os outros três não foram eficientes.

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Conclusão

De fato foi visto que a higienização das mãos é uma medida que deve ser utilizada como regra em todos os ambientes profissionais da área de saúde, e que seu efeito é claramente superior quando feito em todas as etapas. Quanto a eficácia dos anti-sépticos, a superioridade ficou por conta da clorexidina, que depois de utilizada reduziu em maior numero a quantidade de bactérias presentes na placa testada. Porém vale ressaltar que estes resultados devem ser conjugados com outros, pois não importa apenas a redução da biota bacteriana, devem ser levados em conta outros aspectos desses anti-sépticos como a velocidade da ação, sua toxicidade, como e em que microorganismos eles agem.

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Referências Bibliográficas

1. Site www.google.com.br/imghp; Data: Junho de 20112. Site portal.anvisa.gov.br; Data: Junho de 2011