Microeletrônica - UERJgermano/Microeletronica_2015-1/Aula 17.pdf · Resistência de folha...

33
1 1 Microeletrônica Germano Maioli Penello http://www.lee.eng.uerj.br/~germano/Microeletronica%20_%202015-1.html Sala 5145 (sala 17 do laboratorio de engenharia elétrica) Aula 17

Transcript of Microeletrônica - UERJgermano/Microeletronica_2015-1/Aula 17.pdf · Resistência de folha...

1 1

Microeletrônica

Germano Maioli Penello

http://www.lee.eng.uerj.br/~germano/Microeletronica%20_%202015-1.html

Sala 5145 (sala 17 do laboratorio de engenharia elétrica)

Aula 17

2 2

Pauta

ÁQUILA ROSA FIGUEIREDO 201110256011

ALLAN DANILO DE LIMA 201110063911

BERNADIN PINQUIERE 201110020415

DAVID XIMENES FURTADO 200810343411

HUGO LEONARDO RIOS DE ALMEIDA 201210076411

ISADORA MOTTA SALGADO 200920379411

JEFERSON DA SILVA PESSOA 201010067611

LAIS DA PAIXAO PINTO 200710030011

LEONARDO SOARES FARIA 200820515511

PEDRO DA COSTA DI MARCO 201020582111

THIAGO DO NASCIMENTO OLIVEIRA 201110308311

VINICIUS DE OLIVEIRA ALVES DA SILVA 201110066811

MOSFET

3

Capacitância parasítica de depleção de fonte e dreno

Modelo SPICE:

Não confundir capacitância de depleção (polarização reversa) com

capacitância de difusão (polarização direta)!

MOSFET

4

Resistência parasítica de fonte e dreno

O comprimento da região ativa aumenta a resistência parasítica em série com o

MOSFET, determinada pelo número de quadrados na fonte (NRS) e dreno (NSD)

NRS = comprimento da fonte / largura da fonte

Resistência de folha incluída no modelo SPICE como srh (confira o valor no processo C5)

MOSFET

5

Capacitância parasítica

As capacitância parasíticas dependem da área da regíão ativa. Num desenho

com números pares de capacitores, a região ativa de um terminal é maior que a

do outro. Neste desenho, a área do S é maior que a do D.

MOSFET

6

Capacitância parasítica

Para obter boa resposta a altas frequências, é desejado que a capacitância

maior seja aterrada (para NMOS) ou conectada ao VDD (PMOS)

Maior

capacitância

A menor capacitância descarrega pelos dois capacitores (maior resistência no

caminho de descarga) enquanto a maior capacitância não carrega nem

descarrega.

Menor

capacitância

MOSFET

7

Capacitância parasítica

Dispositivo operando na região de inversão forte (strong inversion region)

Capacitância não depende da extensão da difusão lateral

Canal formado entre o dreno e a fonte

MOSFET

8

Capacitância parasítica

Dispositivo operando na região de depleção. Não há canal entre o dreno e fonte.

Capacitância depende da extensão da difusão lateral

Os parâmetros CGDO (gate-drain overlap capacitance) e CGSO são

estipulados no modelo SPICE. Confira os valores no modelo do

processo C5.

MOSFET

9

Capacitância parasítica

Os modelos do MOSFET devem incluir capacitâncias entre seus terminais e

que essas capacitâncias dependem da região de operação do MOSFET.

Imagem SEM

Quantos

transistores

temos nesta

imagem?

Modelos para projetos digitais

10

Após ver alguns detalhes da fabricação dos MOSFETs, agora veremos modelos

que utilizaremos em designs digitais

De uma forma simples, o MOSFET é analisado em

projetos digitais como uma chave logicamente controlada.

Modelos para projetos digitais

11

Um dos pontos importantes em um circuito digital é o tempo de resposta do

MOSFET. Para determinar o tempo de resposta, temos que associar ao

MOSFET uma capacitância e uma resistência.

Efeito Miller

Considere o seguinte circuito:

Inicialmente: Vin = VDD e Vout = 0

Se as tensões mudarem: Vin = 0 e Vout = VDD

Modelos para projetos digitais

12

Efeito Miller

Considere o seguinte circuito:

Inicialmente: Vin = VDD e Vout = 0

Se as tensões mudarem: Vin = 0 e Vout = VDD

A carga final fornecida é

Modelos para projetos digitais

13

Efeito Miller

Neste exemplo, a capacitância vista pela fonte de entrada e de saída é o

dobro da capacitância conectada entre a entrada e a saída

Usaremos este resultado para construir um modelo de MOSFET para análise

digital.

Modelo de MOSFET digital

14

Resistência de chaveamento efetiva

Inicialmente o MOSFET está desligado (VGS = 0) e o dreno está em VDD.

Aplicando instantaneamente uma tensão VDD na porta a corrente ID que

flui inicialmente é:

Modelo de MOSFET digital

15

Resistência de chaveamento efetiva

Como estimar

uma resistência

para este

resultado?

Modelo de MOSFET digital Resistência de chaveamento efetiva

Como estimar

uma resistência

para este

resultado?

Inverso da inclinação da reta

16

Modelo de MOSFET digital Resistência de chaveamento efetiva

17

Modelo inicial para um MOSFET chaveando

Limitação desse modelo: Consideração feita que o tempo de subida e de

descida é zero. O ponto que define a chave aberta e fechada é bem definido.

Usado para cálculo a mão, apresentam resultados dentro de um fator de dois

do resultado obtido por simulação ou pela experiência.

Modelo de MOSFET digital Resistência de chaveamento efetiva

18

O modelo feito aqui não inclui a redução da mobilidade observada em

dispositivos submicron. Um melhor resultado é obtido através de valores

medidos ou simulados:

NMOS de canal longo (fator de escala de 1 mm e VDD = 5V)

PMOS de canal longo (fator de escala de 1 mm e VDD = 5V)

mobilidade do elétron é maior que a do buraco

Modelo de MOSFET digital Resistência de chaveamento efetiva

19

MOSFETs de canal curto não seguem a lei quadrática para a corrente!

NMOS de canal curto

PMOS de canal longo

Usamos a corrente Ion para estimar a resistência

Modelo de MOSFET digital Resistência de chaveamento efetiva

20

MOSFETs de canal curto não seguem a lei quadrática para a corrente!

NMOS de canal curto (fator de escala de 50 nm e VDD =1V)

PMOS de canal longo (fator de escala de 1 mm)

Usamos a corrente Ion para estimar a resistência

Equações reescritas para incluir L

Modelo de MOSFET digital Efeitos Capacitivos

21

Adicionando efeitos das capacitâncias no modelo

Cox é a capacitância na região de triodo (superestimado para facilitar as

contas à mão – cálculo melhor é feito com simulações)

Capacitância é vista como 2(Cox/2) = Cox

Modelo de MOSFET digital Efeitos Capacitivos

22

Adicionando efeitos das capacitâncias no modelo

Modelo

melhorado

Modelo de MOSFET digital Constante de tempo

23

Qual é a velocidade de chaveamento do MOSFET?

Constante de tempo tn = RnCox

Canal longo:

Mais rápido quadraticamente com L

Independente de W

Mais rápido para VDD maior

Canal curto:

Mais rápido linearmente com L

Independente de W

Mais rápido para VDD maior

Modelo de MOSFET digital

Resumo

24

Tempo de transição e de atraso

25

Relembrando

Tempo de transição e de atraso

26

Tempo de subida - tr

Tempo de descida- tf

Tempo de subida da saída- tLH

Tempo de descida da saída- tHL

Tempo de atraso low to high - tPLH Tempo de atraso high to low - tPHL

Tempo de transição e de atraso

27

No nosso modelo digital:

Ctot = capacitância total entre o dreno e o terra.

Modelo simplificado para ser usado no cálculo a mão apenas!

Exemplo

28

Descarga Carga

Exemplo

29

Descarga Carga

Canal longo

Canal curto

Exemplo

30

Descarga Carga

31

Simulação

Exemplo

Projeto digital

32

Por que NMOS e PMOS têm tamanhos diferentes?

Projeto digital

33

Por que NMOS e PMOS têm tamanhos diferentes?

Casamento da resistência de chaveamento efetiva