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7. Direitos Humanos, Estado e Fronteiras
MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS E A EMPREGABILIDADE:
uma revisão de literatura no contexto sul-mato-grossenseGabriel de Souza Sales – [email protected]
OBJETIVOS
Objetivo geral
Discutir as relações de trabalho e migrações internacionais com
enfoque no estado de Mato Grosso do Sul.
Objetivos específicos
a) Analisar as razões que motivam os movimentos migratórios.
b) Observar como o trabalho afeta a subjetividade destes.
CONCLUSÕES
Kilimnik, Neto e Reis (2015) indicam a empregabilidade como
essencial para se entender a relação destes sujeitos com o trabalho,
pois trata sua adaptabilidade, sua subjetividade, o papel social do
trabalho e a responsabilidade das organizações no respeito.
Portanto, com os empecilhos para se estabelecer no país, muitos
migrantes podem ter problemas para adaptar-se. Logo, analisar
como se dão as relações entre migrantes e brasileiros é importante,
sendo as relações de trabalho parte importante do processo.
INTRODUÇÃO
Em um mundo globalizado, que interconecta os diferentes polos
do globo relações entre pessoas de realidades e vivências distintas
ocorrem. No Brasil, a Lei de migração (nº 13.445/2017) rege os
direitos dos migrantes, importante por tentar organizar a situação
destes no país diante do crescimento de 20% no fluxo migratório
para o Brasil entre 2010 e 2015, segundo Almeida (2017). Diversas
são as razões que os levam a sair de seu país, sendo um dos
principais a busca por trabalho, tornando-se a facilidade de
adentrar em fronteiras como a do estado de Mato Grosso do Sul,
um facilitador para o aumento dos movimentos.
RESULTADOS
A partir de uma retomada histórica, Jardim (2017) aponta como as
leis do Brasil ligadas a migração foram permeadas por
preconceitos, o que dificulta até hoje a sua inserção na sociedade.
Por isso, a chegada ao país é muitas vezes repleta de dificuldades,
como a barreira linguística e a falta de ofertas de emprego.
A escolha pelo estado se dá por conta de fazer fronteira com
Bolívia e Paraguai, se mostrando como ponto de passagem para
outras regiões ou moradia para alguns destes migrantes, além de
abrigar um fenômeno denominado por Almeida (2017) como
“fronteira viva”.
Por fim, busca-se entender as motivações para a migração e como
o trabalho se encaixa nesta equação, sendo parte da construção da
subjetividade humana e forma de subsistência em sociedades como
a brasileira.
METODOLOGIA
Revisão de literatura de materiais publicados entre 2005 e 2018 a
partir de bases de dados on-line, como Google Acadêmico, livros,
relatórios e dissertações.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, L. P. Questões de gênero e a necessidade de políticas
públicas na região de fronteira Brasil-Paraguai-Bolívia. Ebook Chile:
Território(s), género, trabajo y políticas públicas en América Latina,
São Paulo, p. 16-27, jan. 2017.
JARDIM, T. D. M. A lei migratória e a inovação de paradigmas.
Cadernos de Debates Refúgio, Migrações e Cidadania, v.12, n.12, p.
17 – 46, Brasília: dez. 2017.
KILIMNIK, Z. M.; NETO, S. P. S.; REIS, Jordan Assis.
Empregabilidade e reinserção no mercado de trabalho: um estudo com
profissionais com experiência internacional Revista Gestão.org, v. 13,
n. 2, 2015. p 93-102. Belo Horizonte: 2015.
Fonte: Sítio de Geografia.
Figura 2 – Mapa do estado de Mato Grosso do Sul