Mindfulness: possibilidades na saúde - ELO EVENTOS · MINDFULNESS BASED STRESS REDUCTION (MBSR)...
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Mindfulness: possibilidades na saúde
Carolina Seabra
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Mindfulness
Caracteriza-se pela habilidade de modificar a relação com o sofrimento sendo menos reativo a ele (Germer, 2016).
Manejo da dor Terapias da terceira geração em TCC e busca
reconhecer o que esta acontecendo no momento presente (foco na atenção) e a aceitá-lo (Germer, 2016).
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Histórico
1979 - STRESS REDUCTION PROGRAM
University of Massachusetts Medical
School
3
Dr. Jon Kabat-Zinn
http://www.umassmed.edu/cfm/stress-reduction
MINDFULNESS BASED STRESS REDUCTION (MBSR)
Redução de estresse baseada em mindfulness
O que é o mindfulness?
Mindfulness é um constructo multifacetado
observar e prestar atenção à experiência interna
descrever e dar nome à experiência
Capacidade de exercer atividades de forma consciente
aceitar e não julgar a experiência
não reagir à experiência interna (sensações observadas no
ambiente orgânico).
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Mindfulness
• Três elementos básicos: 1. reestruturação cognitiva, 2. retomada das atividades e 3. elaboração das emoções negativas.
“A reestruturação neste caso irá trabalhar na modificação das crenças relativas à dor, abordando o medo e a associação de dor com crenças relacionadas a piora no quadro clínico e à possibilidade morte próxima. A partir disso, são trabalhadas possíveis atividades e o reconhecimento das emoções para aceita-las como naturais da vida e reconhecer que, apesar do sofrimento ocasionado pela dor, é possível manter a funcionalidade do paciente” (Siegel, 2016).
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“a prática de mindfulness é terapêutica porque pode
auxiliar a promover a reflexão dos comportamentos e
experiências, tais como: pensamentos, imagens,
emoções e sensações fisiológicas.”
(Roemer e Orsillo, 2010)
O termo mindfulness pode ser aplicado a um mecanismo central de mudança terapêutica auxiliando a modificação do
relacionamento que o paciente mantém com as suas experiências.
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Habilidades em mindfulness
Percepção
• aprender a focar a atenção em vez de dirigi-la para vários lugares ao mesmo tempo; perceber pensamentos, emoções e sensações corporais, assim como imagens, sons, cheiros e gostos.
Observação não julgadora
• desenvolver um senso de compaixão em relação à própria experiência interna; perceber os julgamentos constantes que fazemos sobre as nossas experiências; recuar e perceber as experiências sem rotulá-las como “boas” ou “más”.
Permanecer no momento
• observar o aqui e o agora, em vez de focar o passado e o futuro; praticar a paciência no momento presente, em vez de apressar para o que quer que esteja por vir; participar das experiências conforme elas acontecem.
Pensamento de principiante
• observar as coisas como realmente são, em vez de deixar que o que “pensamos saber” tornar-se a verdade e venha tornar obscura a nossa experiência; abrir-se para novas possibilidades.
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Dor
• Experiência sensorial desagradável
dor Modalidades
gerais
Aguda Crônica
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Fundamentação teórica
Mindfulness e
ACT (terapia da aceitação e compromisso)
Steven C. Hayes
comprometimento do paciente para uma
mudança comportamental
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Reações emocionais disfuncionais
ACT: O sofrimento é fruto da linguagem
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Hexágono da flexibilidade
psicológica
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ACT rejeita a ideia de que os pensamentos e sentimentos causam ações porque os eventos individuais estão inseridos num contexto, e até que este contexto seja especificado, o objetivo de predizer e influenciar o comportamento não pode ser alcançado.
Pensamentos e sentimentos são elaborados através de técnicas de atenção plena (mindfulness) e aceitação, ao invés da reestruturação cognitiva e equivalentes. Afinal, por não assumir que os eventos privados são causa do comportamento, o foco não está em mudar tais eventos, mas sim em mudar a relação do indivíduo com seu mundo
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Objetivos
Sentir, estar consciente
Ressignificar a experiência (reestruturação cognitiva)
Aceitar e com isso aprender formas de manejo
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Possibilidades no hospital
• Estudos comprovam que a utilização deste recurso no contexto hospitalar melhora na aceitação da dor e os mecanismos que levam a senti-la, redução de estresse, diminuição dos níveis de agressividade, tristeza e depressão e melhora da qualidade de vida e da autoeficácia em saúde.
• Intervenções breves
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Contraindicações
• Pacientes em fase aguda de qualquer transtorno (depressão maior, bipolar, psicoses)
• Pacientes em risco ou antecedentes de crises dissociativas (conversão, transt. personalidade, epilepsia, etc.)
• Pacientes com déficit cognitivo grave, agitação, pobre insight ou muito medicados
• Pessoas com baixa motivação, hipercríticas ou com atitude oposicionista
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Saúde
FONTE: Massachusetts Medical School: http://www.umassmed.edu/cfm/stress-reduction/(2017)
Como terapia complementar (e não alternativa), o mindfulness se mostrou
eficaz:
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Prática dos 3 minutos
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Instrumentos facilitadores
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