MINERAÇÃO NO BRASIL COLONIAL · de Nossa Senhora da Conceição do Sabará ... n Na América...
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CAPÍT
ULO
HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO
PARTE 2 CAPÍTULO 16 Mineração no Brasil colonial
MINERAÇÃO NO BRASIL COLONIAL
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HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO
PARTE 2 CAPÍTULO 16 Mineração no Brasil colonial
Entradas e bandeirasn Após perder possessões na África e na Ásia e sofrer com a concorrência
holandesa na produção de açúcar, Portugal passou a estimular a procura de metais e pedras preciosas na América.
n Entradas: expedições oficiais; partiam do litoral para o interior com a finalidade de escravizar indígenas, procurar minas e defender as áreas de produção açucareira contra ataques e invasões.
n Bandeiras: expedições organizadas por particulares de São Paulo para capturar indígenas (bandeiras de apresamento), combater indígenas hostis e destruir quilombos (sertanismo de contrato) e procurar pedras e metais preciosos (bandeiras de prospecção).
Bandeiras dos séculos XVII-XVIII
EQUADOR0º
Lagoados Patos
OCEANOATLÂNTICO
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PALMARES
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NatalParaíbaOlindaRecife
Alagoa do Sul
São Cristóvão
Salvador
Sabará
MarianaVila Rica
(Ouro Preto)
Vitória
TaubatéRio de Janeiro
PortoFeliz
SorocabaItú
São PauloSantos
São VicenteCuritiba Paranaguá
DesterroLaguna
Ciudad Realdel Guairá
Cuiabá
Vila Boa
Vila Bela
Santiagode Xerez
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1. Antônio Raposo Tavares
Domingos Jorge Velho e M. C. Almeida
Morais Navarro e Bernardo V. de Melo
Domingos Jorge Velho
Domingos A. Mafreuse
Domingos B. Calheiros
Estevão B. Parente
Fernão Dias Pais e Manuel Borba Gato
Bartolomeu Bueno da Silva
Silva Braga
Pascoal Moreira Cabral
Antônio Raposo Tavares
Manoel Pereira e Antônio Raposo Tavares
Fernão Dias Pais
André Fernandes
Antônio Raposo Tavares
Apresamento de indígenas
Sertanismo de contrato
Prospecção
Limites atuais do Brasil
Fonte: VICENTINO, Cláudio. Atlas histórico: geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2011. p. 101.
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PARTE 2 CAPÍTULO 16 Mineração no Brasil colonial
Portugal enfrentava problemas econômicos.
O açúcar brasileiro enfrentava a concorrência antilhana.
Perda de possessões no Oriente e na África.
Crise econômica
A Coroa passou a estimular a procura por metais preciosos na colônia.
Entradas: expedições oficiais de exploração do
interior da colônia.
Bandeiras:expedições armadas
organizadas em geral por particulares paulistas.
• Busca de índios para escravização.
• Combate às revoltas indígenas.
• Destruição de quilombos.
• Procura por metais preciosos.
Objetivos
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PARTE 2 CAPÍTULO 16 Mineração no Brasil colonial
Caminhos do ouro
n As expedições bandeirantes contribuíram para a expansão da colonização portuguesa para além das regiões açucareiras. Descobertas de jazidas em Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás.
n A descoberta de ouro de aluvião atraiu para a região das minas, no século XVIII, milhares de pessoas, de Portugal e de outras partes da colônia. Primeiro surto urbano do território brasileiro.
n Muitos escravos já dominavam técnicas de mineração, praticadas na África, e as aplicaram nessas regiões.
n A escassez de alimentos e a precariedade de infraestrutura marcaram os primeiros tempos da mineração.
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PARTE 2 CAPÍTULO 16 Mineração no Brasil colonial
Guerra dos Emboabas (1708-1709)n Disputa pelas regiões mineradoras:
PaulistasPortugueses e colonos
luso-brasileiros (emboabas)
Alguns ficaram na capitania de SãoPaulo e Minas do Ouro (1709); outros
migraram para outras regiões,especialmente para o Centro-Oeste, em
busca de metais.
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PARTE 2 CAPÍTULO 16 Mineração no Brasil colonial
Abastecimento das áreas da mineraçãon A precariedade de infraestrutura das regiões mineradoras propiciou a
atividade dos tropeiros, que comercializavam produtos oriundos de outras áreas.
n Aumentou o cultivo de roças e diversificaram-se as atividades econômicas, especialmente a pecuária.
n Graças à atividade dos tropeiros, abriram-se diversas rotas comerciais e formou-se um mercado interno, que fomentou o desenvolvimento das áreas abastecedoras.
Comércio interno (século XVIII)
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Tejuco
São Joãodel-Rei
Vila Rica(Ouro Preto)
Mariana
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Vila Bela
São PauloParaty
Pelotas
SorocabaRio de Janeiro
OCEANO
ATLÂNTICO
EQUADOR0º
50° O
Salvador
Vila Boa
São Luís
Recife
Cuiabá
Rio
São Francisco
Rio
Cuia
bá
Rio Tietê
Rio Paraná
TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO
Principais portosCaminhos terrestres
Diamantes
Caminho Velho: diamante, ouro, escravos,ferramentas, roupas, importadosCaminho Novo: diamante, ouro, escravos,ferramentas, roupas, importados
Tabaco, aguardente, escravosArroz, carne-seca, couro, jegues, cocoOuro, suprimentosLimites atuais do Brasil
Mulas e charqueMonções
Áreas de mineração (século XVIII)
Caminho Geral do Sertão: aguardente,rapadura, marmelada, alimentos
Fontes: IstoÉ Brasil, 500 anos: atlas histórico. São Paulo: Três, 1998. p. 28; KEATING, Vallandro; MARANHÃO, Ricardo. Caminhos da conquista: a formação do espaço brasileiro. São Paulo: Terceiro Nome, 2008. p. 209.
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Arraiais, povoados, vilas e cidadesn Regiões açucareiras: as vilas e povoados rurais serviam como ponto de
contato entre Portugal e os colonos latifundiários.n Regiões mineradoras: as cidades eram estabelecidas a partir de arraiais
formados em torno de capelas, próximos aos rios e jazidas de ouro e pedras preciosas.
n Regiões pecuaristas: normalmente, as aldeias, povoados e vilas localizavam-se no interior da colônia e resultavam da expansão da pecuária.
n Para cobrar impostos sobre o ouro, Portugal elevou os núcleos de povoamento mais estáveis à categoria de vilas: Vila Rica (atual Ouro Preto), Vila Real do Ribeirão de Nossa Senhora do Carmo (atual Mariana), Vila Real de Nossa Senhora da Conceição do Sabará (atual Sabará) etc.
n Tratado de Madri (1750): foi assinado entre Portugal e Espanha para definir as novas fronteiras entre seus domínios na América, uma vez que o de Tordesilhas já havia sido desrespeitado. O novo tratado levou em consideração a posse efetiva do território e os acidentes geográficos.
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PARTE 2 CAPÍTULO 16 Mineração no Brasil colonial
Fiscalização realn Instituições criadas pela Coroa para controlar a atividade mineradora.
• Intendência das Minas (1702): realizava a cobrança de tributos para a Coroa e o policiamento das áreas de mineração e funcionava como tribunal de primeira e última instâncias.
• Capitania de Minas Gerais (1720): criada para organizar um aparelho fiscal eficiente e manter a lei e a ordem na região mineradora.
• Casas de fundição (1725): recebiam todo o ouro e a prata minerados na colônia; faziam a cobrança do quinto, imposto que devia ser remetido à Coroa, e regulamentavam o restante, que então podia ser comercializado.
n Formas de arrecadação de tributos.• Quinto: correspondia a 20% do total minerado de ouro e prata.• Sistema de capitação: imposto por cabeça de escravo maior de 12 anos.
n Derrama: pagamento mínimo de 100 arrobas (1.500 kg) anuais de ouro à Coroa, correspondente ao quinto sobre a extração aurífera. Caso a cota não fosse atingida, deveria ser completada com recursos dos colonos.
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PARTE 2 CAPÍTULO 16 Mineração no Brasil colonial
Exploração de diamantes
1729Foram
descobertas as primeiras
minas de diamante
na região do arraial do
Tejuco, atual cidade de
Diamantina (MG).
1734Foi fundado o Distrito
Diamantino, isolado do restante da capitania e submetido
a condições severas: a mineração de ouro foi proibida e mulatos e
negros foram expulsos.
1734-1737A Coroa
portuguesa suspendeu
a mineração de diamantes
para evitar que o
excesso das pedras provocasse a queda dos
preços do produto no
mercado europeu.
1740Foram criados os Contratos
de Monopólio: um contratador
detinha o direito de explorar a região
diamantífera e plena
autoridade sobre seus habitantes,
devendo pagar uma taxa
anual ao erário português.
1771Foi instituída
a Real Extração: a mineração
de diamantes ficou sob
o controle direto da
Coroa, que endureceu a repressão a quem os extraísse
ilegalmente.
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PARTE 2 CAPÍTULO 16 Mineração no Brasil colonial
Mineração na América colonial: comparaçõesn Na América espanhola foram descobertas reservas de prata em 1545. Na
América portuguesa, as primeiras jazidas só foram descobertas na última década do século XVII. As respectivas Coroas precisaram criar mecanismos de fiscalização e de cobrança de impostos.
n Em ambas as regiões, a atividade mineradora provocou grandes transformações sociais. Urbanização, fluxos migratórios, desenvolvimento de novas profissões e diversificação de serviços, mercados e produtos.
América espanhola América portuguesa
Mão de obra predominante nas minas
Indígena. Africana.
Formas de abastecimento
Produção de gêneros agrícolas pelos indígenas, que trocavam mercadorias com os espanhóis ou trabalhavam compulsoriamente nas terras destes.
Ação dos tropeiros, que levavam produtos de diferentes regiões da colônia para ser comercializados nas Minas Gerais.
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PARTE 2 CAPÍTULO 16 Mineração no Brasil colonial
A sociedade mineira
n Nas regiões mineradoras, instituiu-se uma configuração social distinta da que existia nas regiões açucareiras.
n Artesãos, profissionais liberais e funcionários da Coroa, escravos e libertos atestam a existência de maior mobilidade social.
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PARTE 2 CAPÍTULO 16 Mineração no Brasil colonial
A sociedade mineira (século XVIII)
Elite mineradora
17%
29%
50%
4%
Camada intermediária
População livre pobre
Escravos
Artesãos, alfaiates, sapateiros,
carpinteiros, barbeiros, artistas, pequenos
comerciantes e pequenos mineradores.
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Cativos africanos que trabalhavam na extração de
metais e pedras preciosas ou nas cidades, podendo
ser escravos domésticos, de ganho ou de aluguel.
Frequentemente se rebelavam atacando os
senhores, sabotando o trabalho, formando
quilombos etc.
Negros libertos, mestiços, indígenas
aculturados e alguns brancos pobres que exerciam trabalhos
ocasionais ou estavam desocupados.
Fonte: SOUZA, Laura de Mello e. Opulência e miséria das Minas Gerais. 7. ed. São Paulo: Brasiliense, 1997.
p. 44-74. (Coleção Tudo é história)
Organização social:
Proprietários de grandes lavras,
altos funcionários da Coroa e grandes
comerciantes.
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PARTE 2 CAPÍTULO 16 Mineração no Brasil colonial
Religiosidade popular na colônian A religiosidade no Brasil colonial expressava a diversidade étnica da
população, formada por portugueses, indígenas e africanos de diferentes povos e culturas. Sincretismo religioso.
n As irmandades leigas foram muito importantes na expressão do catolicismo popular na colônia, pois: • eram sedes de devoção e de assistência social;• na região das minas, participar de uma delas era condição necessária para
a inclusão na sociedade; • financiaram a construção de diversas capelas e igrejas, fundamentais para
o advento do Barroco mineiro.
Havia irmandades de diferentes grupos sociais; nas irmandades de negros, estes podiam tocar
instrumentos, dançar e festejar, assim como encenar a coroação de reis e
rainhas da África durante a congada.
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PARTE 2 CAPÍTULO 16 Mineração no Brasil colonial
O Barroco mineiron O Barroco, movimento cultural e artístico que teve início na Europa no final
do século XVI, espalhou-se pela América com a colonização ibérica e a ação das irmandades.• Sua arte, fortemente ligada ao catolicismo, valorizava as emoções e os
sentidos humanos.
Barroco mineiro
Igrejas: construção de torres laterais cilíndricas e colunas brancas ornamentadas com ouro.Esculturas: feitas de madeira e pedra-sabão.
Pinturas alegóricas: multicoloridas e com efeitos
ilusionistas.
Destaque para a obra de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.
Destaque para a obra de Manuel da Costa Ataíde.
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PARTE 2 CAPÍTULO 16 Mineração no Brasil colonial
Revoltas regionaisRevolta de Beckman (1684-1685)
n Foi um dos primeiros movimentos contestatórios à política metropolitana.
No século XVII, diante da escassez
de mão de obra africana disponível
no Maranhão, os colonos
passaram a atacar missões jesuíticas
para escravizar indígenas,
provocando conflitos com os
religiosos.
Para resolver o problema, a Coroa criou a
Companhia Geral de Comércio do Maranhão, que
deveria abastecer a região; porém,
os produtos e escravos fornecidos eram insuficientes
e a política de preços imposta
pela Coroa prejudicava os
colonos.
Em 1684, explodiu uma
revolta liderada pelos irmãos Beckman. Os
revoltosos aboliram o
monopólio da companhia e compuseram um governo provisório.
Em 1685, a Coroa nomeou um novo governador para
o Maranhão, que dissolveu o
governo provisório, prendeu e executou
líderes da revolta e restabeleceu os monopólios e as taxas impostos pela metrópole.
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PARTE 2 CAPÍTULO 16 Mineração no Brasil colonial
Guerra dos Mascates (1710-1711)
No século XVII, durante a ocupação
holandesa, Recife recebeu melhorias
e investimentos urbanos. Após a expulsão dos
holandeses, mascates e grandes
comerciantes portugueses
desenvolveram o comércio
da localidade, tornando-a cada
vez mais próspera.
Em 1709, a Coroa elevou Recife à
categoria de vila. A medida desagradou
os senhores de engenho da vizinha Olinda,
que estavam endividados com os comerciantes
de Recife em razão da crise provocada
pela queda dos preços do açúcar
na Europa.
Em novembro de 1710, os olindenses invadiram Recife,
iniciando a Guerra dos Mascates.
Em outubro de 1711, os
comerciantes de Recife venceram o conflito. A Coroa mandou prender
e condenou ao degredo os integrantes da
aristocracia olindense
envolvidos no conflito.
Apesar do nome do conflito,
os recifenses envolvidos
eram grandes comerciantes, e não mascates.
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PARTE 2 CAPÍTULO 16 Mineração no Brasil colonial
Revolta de Vila Rica (1720)
n Também é conhecida como Revolta de Filipe dos Santos.
Manifestantes portugueses tomaram
uma parte de Vila Rica; denunciaram
a corrupção dos funcionários reais que
atuavam em Minas Gerais e protestaram
contra a instauração das casas de fundição.
O governador da capitania de São Paulo
e Minas do Ouro, o conde de Assumar, refugiou-se em uma
cidade vizinha e organizou tropas para combater o
movimento.
As tropas seguiram para Vila Rica e prenderam os
participantes do movimento. O pequeno comerciante Filipe
dos Santos, embora não tivesse tido papel de destaque
na revolta, foi apontado como o principal líder do movimento pelo governo;
por isso, acabou condenado à morte e ao esquartejamento.
Os revoltosos mais ricos e poderosos não receberam a
pena capital.
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HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO
PARTE 2 CAPÍTULO 16 Mineração no Brasil colonial
Rio de Janeiro, nova capital do Brasil
Nos séculos XVI e XVII, havia pouca
interação entre as capitanias; o foco eram
as regiões litorâneas
produtoras de açúcar no
Nordeste. A capital,
Salvador, era o ponto de
ligação entre a metrópole e a
colônia.
No século XVIII, com a mineração, o eixo econômico
da colônia deslocou-se para o Sudeste. Diante da necessidade de abastecimento, a
região mineradora passou a
comercializar com outras
áreas, produtoras de artigos de
subsistência e de mercadorias.
O Rio de Janeiro tornou-se um polo de trocas
comerciais, ligando as diversas regiões
da colônia e também a colônia à metrópole. De seu porto saía o
ouro das minas em direção à Europa e a ele chegavam
as mercadorias estrangeiras que seriam
comercializadas em outras capitanias.
Em 1763, a metrópole
transferiu a capital da colônia de
Salvador para o Rio de Janeiro.
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