Mineradora Yamana: destaque na produção de metais...

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elo Nº 51 | ANO 10 | JULHO/AGOSTO/SETEMBRO 2009 | UMA REVISTA DO GRUPO SOTREQ www.revistaelo.com.br Mineradora Yamana: destaque na produção de metais preciosos n Entrevista: Eduardo Machado e Fernando Valverde, da Anepac, falam do mercado de areia e brita no Brasil n Como funciona a operação de logística da fábrica da Caterpillar, em Piracicaba EQUIPAMENTOS CATERPILLAR RETIRAM MATERIAL BRUTO DA MINA DA YAMANA EM ALTO HORIZONTE PARA PROCESSAMENTO DOS METAIS PRECIOSOS

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Mineradora Yamana: destaque na produção de metais preciosos

n entrevista: eduardo machado e Fernando valverde, da anepac, falam do mercado de areia e brita no brasil

n Como funciona a operação de logística da fábrica da Caterpillar, em piracicaba equipamentos Caterpillar retiram material bruto da mina da yamana em

alto horizonte para proCessamento dos metais preCiosos

sumário

ANO 10 - Nº 51 - JULHO/AGOSTO/SETEMBRO 2009www.revistaelo.com.br

Revista de circulação trimestral editada pela So treq S.A. (organização Caterpillar), dirigida aos usuá rios de equipamentos e de veículos de carga dos seg­mentos de construção pesada e civil, mine ração, in ­dustrial, florestal, petrolífero, agrope cuá rio, energia, movimentação de materiais, locação, navegação, manutenção e serviços públicos.

Gerência GeralPaulo César Furtado MouraGerente Corporativo de Inteligência de Mercado

Coordenação GeralClaudia Silveira ValeGerente de [email protected]

Juliana P. Araújo Silva VidalAnalista de Comunicaçã[email protected]

Jornalista ResponsávelRoberto Muylaert (MTb 2.967)

Diretor Roberto MuylaertDiretora Marília MuylaertPublisher e Editor Roberto MuylaertDiretor de Redação Mário Sérgio VendittiRedação André Cid, João Guimarães, Maria da Penha D. B. de Moraes Revisão João Hélio de MoraesColaboradores Braulio Betônico (Agência Betônico), Décio Costa, Elcilene Holsback, Ernesto Klotzel, Larissa Rodrigues, Nathália Valadares, Sergio Caldeira, Renata Vieira (Know How Comunicação), Rodrigo Cabral (Eko Co­municação), Ronaldo de Moura, Thiago Foresti (textos); Antonio Larghi, François Calil, Gildo Araújo, Ivan Carneiro, Mario Bueno, PC Falseti, Renato Vicentini, Sergio Caldeira (fotos) Arte, Design e PublicidadeMaria Giani Pinho de Souza, Paula da Silva Sperandio, Rodney MontiDepartamento ComercialMarília Muylaert (Diretora Executiva) Coordenadora Maria Natália DiasAdministraçãoCésar Luiz Pereira (Diretor Administrativo)Daniela Cristina Sierra de Paula

RMC EDITORA LTDARua Deputado Lacerda Franco, 30019º andar – 05418­000 – São Paulo/SPTel.: (11) 3030­9360 – Fax: (11) 3030­[email protected]

Pré-impressão e Impressão Vox Editora Tiragem 27.000 exemplares

A Sotreq S.A. é revendedora exclusiva dos pro­dutos, serviços e sistemas Caterpillar em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Es­pírito Santo, Distrito Federal, Tocantins, Rondô­nia, Amapá, Roraima e Acre.Subsidiárias: Somov, MDPower e Soimpex.

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4 CAPA Yamana alça-se ao posto de uma das principais produtoras de concentrados de metais preciosos do mundo

8 LABORATóRIO SOS Boa amostra de óleo evita interpretações errôneas. Saiba como proceder

10 EvENTOS Eventos fortalecem relação da Sotreq com seus clientes e parceiros

12 MOTORES Atlas Copco lança compressor XAS 137 com motor Perkins

14 CONSTRUçãO Pavotec revitaliza 112 quilômetros da BR-050 com sete equipamentos Caterpillar

16 LOGíSTICA Novo centro de distribuição da Caterpillar administra estoque de 130 mil itens em Piracicaba

18 ENTREvISTA Especialistas da Anepac falam sobre a importância do setor de areia e brita para a sociedade

21 COMERCIAL As vantagens da limpeza mecanizada

22 CONSTRUçãO Centaurus realiza sonho e compra carregadeira CAT

Com apenas seis anos de atividades, a mineradora Yamana Gold não para de crescer. Em 2008, produziu 1 milhão de onças em suas nove minas. E suas metas são ambicio­sas para os próximos anos: ela planeja dobrar esse número até 2012. Para alcançar esse objetivo, a companhia está em fase de investimentos. A mina Chapada, lo ca­lizada na cidade de Alto Horizonte/GO, vem passando por uma expansão que permitirá ampliar a movimentação de concentrado de 16 milhões para 32 milhões de toneladas. A reportagem de capa desta edição mostra a evolução da Yamana, cujas operações no Brasil representam 45% da sua produção e 50% de seu faturamento total.

Outro destaque da Revista ELO é a entrevista com o presidente da Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil (Anepac), Eduardo Rodrigues Machado, e do diretor executivo da entidade, Fernando Mendes Valverde. Para os especialistas, o consumo de areia e brita pode dimensionar o de­senvolvimento humano de um país. O raciocínio é simples: quanto mais obras de in­fraestrutura, mais a sociedade estará se beneficiando.

Você também acompanhará a reportagem sobre o novo armazém de peças de re­po sição da Caterpillar, na sua fábrica de Piracicaba/SP. O depósito anterior tinha 17 mil metros quadrados e mantinha um estoque de 84 mil itens. Agora, o centro de dis­tribuição com 30 mil metros quadrados administra 130 mil itens, o que permite mais rapidez e segurança na hora de abastecer a rede.

O crescimento da Yamana

24 MINERAçãO Mineração Serra Grande aumenta produção de ouro

26 CONSTRUçãO Megatran planeja abrir mais uma filial no país

28 CONSTRUçãO Grupo Pedra investe na locação de equipamentos

30 RESPONSABILIDADE SOCIAL Instituto Social Sotreq contribui para a inserção de jovens no mercado de trabalho

32 CONSTRUçãO Nautilus atua em terraplenagem e pavimentação

34 ENERGIA Clube de Campinas/SP com-pra grupo gerador da Sotreq Sistemas de Energia e garante arrecadação extra

36 CONSTRUçãO Contek reforça atuação em obras de pavimentação

38 CONSTRUçãO Enpa recupera BR-163 entre as cidades de Sorriso e Sinop

40 INSTITUCIONAL Contact Center da Sotreq agiliza atendimento a construtores de pequeno porte

42 INSTITUCIONAL Grupo Sotreq inaugura filial de Ribeirão Preto, e Exército faz treinamento em Goiânia

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Com apenas seis anos de existência, a empresa já produz 1 milhão de onças de ouro por ano e pretende duplicar esse número até 2012

Mina de ouro Visão das escavações

da Yamana. O material é retirado em bancadas

Expansão dE ouro da Yamana

mineração

A Yamana é uma produtora de ouro com sede no Canadá. Com significativa produção desse me-tal, a empresa possui locais para exploração

em estágio de desenvolvimento e áreas em pesquisa e direitos no Brasil, Chile, Argentina, México e Amé-rica Central. Além do ouro, a Yamana produz outros metais preciosos nos níveis de uma empresa interme-diária. O plano de seus executivos é conti nuar a cres-cer por meio da expansão e do aumento da produção das minas em funcionamento, de avanços nas áreas de pesquisa, bem como permanecer atenta a outras oportunidades de consolidação de operações com ouro nas Américas.

A mina de Chapada, operada pela Mineração Maracá Indústria e Comércio (MMIC), é a maior pro-priedade da Yamana. Explorada a céu aberto, está localizada no município de Alto Horizonte, a 320 qui-lômetros ao norte de Goiânia. Para este ano, está pre-vista a entrega de entre 140 e 155 mil onças de ouro e entre 145 e 150 milhões de libras de cobre.

EXPANSÃOAtualmente, a MMIC trabalha em seu plano de

expansão. Com o objetivo de ampliar consideravel-mente a capacidade de produção, a primeira fase do projeto contou com investimento de 55 milhões de dólares e será finalizada no terceiro trimestre de 2009, o que proporcionará aumento da capacidade de produção para 20 milhões de toneladas/ano. A meta é concluir o plano até o fim de 2011, e a capacidade instalada será de 24 milhões de toneladas do minério a partir de 2012.

Chapada tem papel importante na conquista da autossuficiência do Brasil na produção de cobre, me-tal de grande importância econômica e estratégica. Nos últimos dois anos, a MMIC foi a maior exportado-ra do Estado de Goiás. Em 2009, segue no topo entre as três maiores. O concentrado de cobre produzido pela Yamana é exportado principalmente para Ale-manha, Espanha e Índia. Há também projetos para a recuperação de pirita, matéria-prima da fabricação de ácido sulfúrico, e de molibdênio, como subprodutos da exploração de ouro e cobre.

A Mineração Maracá Indústria e Comércio é res-ponsável por 617 empregos diretos e 923 terceiriza-dos. Este ano, os investimentos da Yamana na área relacionados à expansão somam 55 milhões de dóla-res. Para a segunda fase, em 2010, os investimentos previstos representam 61 milhões de dólares.

Nas duas primeiras fases, a expansão implicará, basicamente, equipamentos maiores, permitindo a movimentação de maior quantidade de material. O country manager no Brasil, Arão Portugal, conta que, no início de sua operação comercial, a MMIC tra-balhou com caminhões fora de estrada de pequeno porte. A situação, porém, mudará com a expansão da mina. “Há a necessidade de adotar outro tipo de frota para garantir o volume de produção desejado”, afirma.

Atualmente, boa parte da movimentação de mate-riais é feita por uma empresa parceira com caminhões fora de estrada class size 100 toneladas da Caterpillar, modelo 777F. Somente para a primeira fase da expan-são, a Yamana adquiriu da Sotreq nove caminhões fora de estrada 785C, class size 150 toneladas. “Es-

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britageM Acima, estoquede material após aprimeira fase deprocessamento dominério retiradoda mina

mineração

tamos saindo de uma frota pequena para caminhões de médio porte”, afirma Portugal.

Além dos caminhões, a Yamana adquiriu da Sotreq duas escavadeiras RH-120 da marca O&K, um trator de esteiras D9T, uma carregadeira 993K e uma motonivela-dora 16M – estes três últimos equipamentos de fabrica-ção da Caterpillar. Serão comprados ainda outros equipa-mentos auxiliares de mina, tratores e motoniveladoras.

A Sotreq também está estudando com o cliente a viabilidade de um contrato de manutenção e suporte es-pecializado na nova fase da mina. “Estamos, junto com o cliente, estudando a melhor opção para um contrato

ProcessamentoO material retirado da mina precisa ser reduzido para que se encontrem os minerais preciosos

Os metais preciosos são retirados em escavações, com bancadas de 10 metros. São retirados 20 milhões de toneladas de material de interesse econômico da mina por ano para serem processados.

BritagemRedução primária do

material retirado

EstoqueO material aguarda o início

do processamento

Peneira

Material descartado

ÁguaÁgua

PolpaPolpaEsteira

Ouro e cobre

Moinho semiautógenoCada pedaço

é reduzido até o máximo de 0,15 mm

CicloneDessa vez, nenhum minério maior do

que 0,15 mm passa

FlotaçãoOs minerais de

interesse flutuam, aqueles sem interesse afundam

Concentrado finalTem 27% de

cobre contido e aproximadamente

25 gramas por tonelada de ouro

O concentrado é filtrado, estocado e depois embarcado para as refinariasMaterial retido com tamanho indesejado

de suporte técnico a todas as máquinas presentes na operação”, afirma o consultor comercial de mineração da Sotreq, João Santos. “Daremos todo o suporte para garantir o funcionamento dos equipamentos em tempo integral.”

Segundo Santos, além desse suporte, a Sotreq está analisando a melhor forma de fornecer as peças de ma-nutenção. “Estamos avaliando com a filial de Goiânia a melhor forma de abastecer a mina com esses itens”, afirma. Para Arão Portugual, todo esse serviço é essen-cial ao funcionamento da mina. “Não dá para pensar em mineração sem pensar em Caterpillar, e a Sotreq é o

principal dealer na nossa área de atuação”, afirma. “A Sotreq tem sido uma parceira importante.”

MINA A CÉU ABERTOA MMIC gera 617 empregos diretos e 923 terceiri-

zados. Ela entrou em operação em novembro de 2006 e declarou sua operação comercial em fevereiro de 2007. A infraestrutura para sua exploração levou apenas dois anos para ser construída, e a expectativa é que ela te-nha mais 15 anos de vida útil.

O trabalho em Alto Horizonte é feito a céu aberto. Is so porque o material de interesse, ou seja, os metais pre ciosos, estão muito próximos da superfície, sem a ne cessidade de escavar túneis subterrâneos. O material é retirado gradativamente em camadas. Cada bancada tem cerca de 10 metros de altura. “A profundidade fi-nal da mina deverá ser de 200 metros”, afirma o vice-presidente de Operações da Yamana, Nelson Munhoz.

Munhoz explica que os minerais de interesse na mina de Alto Horizonte são a calcopirita (sulfeto de co-bre), a pirita (sulfeto de ferro com ouro associado) e ouro nativo. O concentrado final atinge 27% de cobre contido e aproximadamente 25 gramas de ouro por tonelada.

“A Maracá produz entre 600 e 1.000 toneladas por dia de concentrado de cobre e ouro”, diz Munhoz. “O concentrado final é filtrado e embarcado para refinarias no Brasil e no exterior.” Quando pronto, é transportado por trens até o porto seco de Anápolis, a uma distância de cerca de 320 quilômetros de Alto Horizonte. Depois percorre mais de 1,3 mil quilômetros até Cariacica/ES, onde é embarcado para exportação. “O mercado interno absorve cerca de 10% da produção”, explica Portugal.

A MMIC também investe em ações ambientais acor-dadas com a Secretaria Estadual de Meio Ambien te de Goiás. Entre elas, destaca-se o projeto Centro Cultural das Águas, que envolveu a participação das escolas da região para uma educação voltada à identificação e proteção de nascentes e cursos de água do cerrado. n

parceriaNo alto, da esquerda para a direita: Rodrigo Savino, consultor técnico da Sotreq; Vitor Pereira, supervi-sor de planejamento da Sotreq; Vanderlei Gonçalves, coordena-dor de contratos da Sotreq; Paulo Gon-tijo, gerente- geral da Yamana; José Braga, gerente de Manutenção da Yamana; e Geraldo Damasceno, supervi-sor de manutenção da Yamana. Ao lado, o country manager da empresa, Arão Portugal

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A análise de óleos lubrificantes e líquidos de arre­fecimento é um excelente termômetro para in­dicar as condições protetoras dos fluidos, o grau

de contaminação e o nível de desgaste de peças e com­ponentes como transmissões, eixos, caixas de engrena­gens, motores diesel, sistemas hidráulicos e de arrefeci­mento. Por meio da análise da composição dos fluidos feita pelo Laboratório SOS da Sotreq, é possível detectar problemas antes que eles provoquem reparos dispendio­sos e perda de disponibilidade do equipamento.

Mas não basta ter o kit específico de coleta das amostras. É preciso saber usá­lo corretamente no pro­cesso de extração e remessa das amostras para con­ferir uma análise segura do conteúdo, evitando gastos desnecessários e contaminação na hora da retirada.

diagnósticoO Laboratório SOS da Sotreq e as amostras dos fluidos que serão analisados: o procedimento pode detectar problemas antes que eles causem algum dano mais sério ao equipamento

serviço

Em alguns casos, chegam ao Laboratório SOS frascos com fluidos que, contaminados no momento da coleta, não refletem as verdadeiras condições dos elementos químicos, metais de desgaste e contaminantes a se­rem analisados. Isso pode gerar um alerta falso de anor malidade, recomendação indevida de substituição do óleo, ou ainda uma intervenção preventiva incorreta.

Quem dá as dicas sobre os métodos apropriados é Marx Gutierrez, consultor de suporte ao produto SOS da Sotreq. Gutierrez explica que, além de conhecer os procedimentos corretos, o cliente deve entender a razão pa ra seguir tais cuidados. “Queremos que o cliente sai ba o impacto desses procedimentos na manu tenção dos equipamentos”, afirma. “As análises dos flui dos aju dam a diagnosticar e detectar falhas, aumen tando a eficiência, a disponibilidade e a produ­tividade do equi pamento. A inadequada coleta de fluidos poderá comprometer e gerar gastos altos”, en­fatiza o consultor da Sotreq.

Outro aspecto importante abordado por Gutierrez é o correto preenchimento da ficha de identificação da amostra. “Informações como horímetro do equipa­mento, horas de utilização do fluido e tipo de fluido usa do auxiliam nossos interpretadores a definir qual é a melhor atitude a tomar para garantir ações de manu­tenção efetivas. Não somos apenas um laboratório de análises, somos uma espécie de clínico geral dos equipamentos dos clientes, provendo suas equipes de manutenção de informações valiosas, sempre buscan­do a melhor utilização e redução de custos”, ressalta Gutierrez.

Acompanhe, na outra página, o passo a passo de como proceder para fazer corretamente a coleta da amostra, sem riscos de contaminação do fluido. n

os cuidados na retirada de uma boa amostra evitam interpretações errôneas por contaminação

Coleta perfeita garante qualidade dos resultados

COLETA SEM PROBLEMAS, PASSO A PASSO

COLETA PARA COMPARTIMENTOS PRESSURIZADOS

SEJA QUAL FOR O MÉTODO DE COLETA UTILIZADO

COLETA PARA COMPARTIMENTOS NÃO PRESSURIZADOS

AGORA ACOMPANHE O PASSO A PASSO PARA CADA MÉTODO DE COLETA UTILIZADO

Independentemente do método de coleta, é importante estar atento a pe quenas e valiosas dicas para garantir a qualidade da amostra obtida. São elas:n Lave o equipamento antes da coleta.n Colete o óleo quente e homogeneizado, evitando a decantação de partículas contaminantes ou de desgaste.n Nunca colete amostras através do dreno, de recipientes de drenagem ou de filtro usado.n Inicie a coleta sempre pelos compartimentos não pressurizados, pois nestes as partículas contaminantes ou de desgaste tendem a decantar mais rápido.n Utilize sempre o kit SOS e as ferramentas adequadas para a coleta.

n Limpe a área de coleta, remova o guarda­pó e limpe a válvula com um pe daço de papel macio.

n Conecte um pedaço de mangueira do kit SOS à bomba a vácuo, deixando so­brar cerca de 4 cm para fora da bomba. Instale à bomba o frasco de coleta, lem brando de guardar a tampa em local limpo e seguro.

n Antes de retirar a tampa do com­partimento, cuide para que a área es­teja limpa. Insira a mangueira, evitando que ela atinja o fundo, onde se encon­tram partículas decantadas, e colete a amostra até o nível indicado. Não en cha completamente, para impedir a contaminação. Lembre­se de operar a bomba a vácuo com o frasco na ver ti cal, senão o fluido pode vazar pela bomba e contaminá­la. Se isso ocorrer, desmonte a bomba e limpe com água e sabão neu­tro. Para amostras do líquido de arrefe­cimento, utilize uma bomba separada.

n Com a sonda de cobre instalada em um pedaço da mangueira do kit SOS, descarte o primeiro jato de óleo para limpar a válvula internamente. Lem­bre­se de usar um frasco ou recipiente próprio para o descarte desse óleo.

n Sem tirar a sonda da vál vu la – só alivie a força para cessar a saída do fluido –, posicione o fras co contido no kit SOS e colete a amostra até o nível indicado, com o cuidado de não encher completamente, o que pode ocasionar contaminação da amostra.

n Tampe imediatamente o frasco e coloque no saquinho ziplock do kit SOS. Envie quanto antes ao Laboratório SOS, certificando­se de que o frasco esteja bem vedado, a fim de evitar vazamentos, e que a ficha de identificação da amostra esteja preenchida corretamente.n Caso seja necessário cortar a mangueira que acompanha o kit SOS, faça­o utilizando o alicate próprio para essa ação, evitando que lascas de plástico contaminem a amostra.n Guarde a bomba e a sonda de coleta sempre em local limpo e lave diariamente após utilizá­las com água corrente e sabão neutro.n Certifique­se de que todos os materiais utilizados na coleta, como mangueiras sujas e recipientes para dre­nagem de fluido, sejam descartados de forma correta para não contaminar o meio ambiente.

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A agenda anual de feiras e exposições tem um significado especial para o Grupo Sotreq. Cada evento é considerado um marco de relaciona-

mento, uma oportunidade de trocar ideias com os atuais e com os potenciais clientes.

A Sotreq está sempre presente nas tradicionais feiras voltadas para a logística e movimentação de materiais, energia, construção e atividades offshore. Uma delas foi a M&T Expo (Manutenção & Tecnologia), a mais importante feira de máquinas e equipamentos

IntroduçãoNa foto principal, a nova motoniveladora 140K da CAT. O equipamento foi apresentado na feira M&T Expo

institucional

Já a tradicional Brazil Offshore, em Macaé/RJ, uma das principais feiras internacionais para o setor petroleiro e de gás, conta há muito tempo com a participação da Sotreq. “Trata-se de um encontro que visa às atividades de suporte para as plataformas marítimas. É um se tor que conhece o desempenho e a confia bilidade das nossas linhas de grupos geradores e motores industriais”, afirma Gustavo Sepúlveda, gerente de Negócios Petróleo e Gás da Unidade de Negócios Sistemas de Ener gia. A escolha de Macaé tem razão de ser. A cidade concentra a maior parte das atividades relativas às pla taformas em alto-mar, onde operam as gigantes do setor.

Outra feira com presença da Sotreq é a Construnorte. Realizada em Manaus/AM, ela reúne materiais e equi-pamentos para a construção. Segundo o gerente-geral da Regional Amazônia, Silvio Gélio, em três dias a Sotreq comercializou nove equipamentos Caterpillar e uma em-pilhadeira Hyster Fortis. “Um resultado encorajador dian-te da situação atual”, diz.

Eventos internos nas filiais do Grupo Sotreq também são importantes ferramentas de relacionamento. Um

seminário para clientes de sistemas de energia ocorreu na filial de Sumaré/SP. O evento reuniu 33 operadores e proprietários de grupos geradores Caterpillar e, em sua maioria, contratantes dos serviços de manutenção prestados pela Sotreq. O tema foi o suporte oferecido pelo grande número de opções de manutenção. “Não há dúvida sobre a eficiência de um encontro assim”, afirma Emerson Cabral, coordenador de Suporte ao Produto da Unidade de Sistemas de Ener gia. “Basta dizer que das 19 organizações presentes no seminário, 12 solicitaram uma visita da Sotreq após o evento.”

Em agosto, a Sotreq participou do 2º Encontro Capi-xaba da Construção Pesada (Encopes). Promovido pelo Sindicato da Indústria da Construção Pesada no Estado do Espírito Santo (Sindicopes), o evento reuniu mais de mil participantes: “Foi uma oportunidade para consoli-dar nossa marca e apresentar produtos, serviços e novi-dades”, resume José Carlos Buffon, gerente regional da Sotreq. No Espírito Santo, assim como nos demais en-contros do país, a Sotreq atinge o propósito de estreitar o relacionamento com seus clientes. n

para construção na América Latina. “Montamos uma verdadeira vitrine de máquinas Caterpillar, colocando à disposição nossas equipes de suporte ao produto e aos serviços oferecidos. Entre eles, o monitoramento via satélite dos equipamentos”, revela o diretor da Uni-dade de Construção, Germano Silveira. “O layout, com uma máquina representativa de cada família e diversos espaços para reuniões, era bem convidativo”, afirma o gerente regional de São Paulo, Ricardo Fonseca.

Segundo Germano Silveira, a presença das equipes de vendas e suporte técnico, da CAT Financial e do alto escalão executivo da Sotreq e da Caterpillar promoveu uma proximidade importante com os clientes. Foram vendidas 300 máquinas em cinco dias de evento.

Um grande encontro realizado pela primeira vez nas instalações da Sotreq, em São Paulo, e em sete filiais do país, denominado Customer Day, não ficou atrás. Em três dias, 180 máquinas foram vendidas. “O aten-dimento aos clientes e a prospecção aconteceram nos mesmos moldes da M&T, com resultados surpreenden-tes”, diz Germano.

Eventos fortalecem ainda mais o relacionamento do Grupo sotreq com seus parceiros

O cliente mais próximo

Para estreitar ainda mais o relacio­namento com seus clientes, a Sotreq realizou o sorteio de cinco minicar­regadeiras durante o evento rea­lizado na capital paulista. Os equi­pamentos, indicados para obras de pequeno porte, foram entregues para:

1 Growth Engenharia, de Manaus/AM

2 Traterra Serviços de Terrapla­nagem, de Goiânia/GO

3 Construtora Estrutural, de Su ma ré/SP4 Terraplanagem AM, de Contagem/MG 5 Arley Carvalho, do Rio de Janeiro/RJ

Customer Day

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SInergIa No alto à esquerda, motor Perkins instalado em compressor; ao lado, os executivos Marcelo Falchi, da Atlas Copco, e Alfredo Sarmento Filho, da MDPower; acima, equipe de montagem da Atlas Copco

motores

Parceria garante aos novos modelos XAs137 e XAHs107 nas versões NA (normal aspirado) e XAVs147, XAHs157, XAts167 e XAs187 nas versões turbo mais produtividade e menor custo de manutenção

N o início do ano passado, a fabricante de com­pressores Atlas Copco decidiu revitalizar um dos produtos de sua linha. O projeto estava

baseado em custos menores, mas em hipótese alguma deveria ser menos eficiente que a máquina similar ofe­recida até então. Ao contrário, o plano exigia que a no­vidade a ser desenvolvida ampliasse os benefícios aos clientes. Foi na Perkins Motores do Brasil que a em­presa de origem sueca encontrou o que procurava: um motor compacto, capaz de aumentar a produtividade do

A notável performance dos novos modelos já é observada pelos clientes nas primeiras unidades em operação no campo. “O motor Perkins 1104 permitiu projetar uma nova unidade 32% mais compacta em vo lume, com nível de ruído menor (6 dB(A) a menos) e menor consumo de combustível (12% a menos). Na aplicação de acio namento de perfuratriz pneumática, o equipamento desenvol vi do pela Perkins e Atlas Copco alcançou uma diferença de 15,6% de economia de combustível em relação ao compressor oferecido ante­riormente. Além desses benefícios, os clientes também já perceberam uma melhor assistência no campo por meio da Rede MDPower, que é focada nesses tipos de aplicações e vai até o cliente final. “Isso é fator fun­damental para a decisão dos clientes na escolha da máquina. Enfim, o projeto promete ser um sucesso em todos os aspectos”, complementa Marcelo Falchi.

O sucesso da eficiência operacional do novo com­pressor também é consequência de um trabalho bem sincronizado entre Perkins e Atlas Copco. A fabricante de motores do Grupo Caterpillar tem possibilidades in­comparáveis de desenvolver um projeto conforme as necessidades do cliente. Ela pode aprimorar produtos com a configuração exigida para a aplicação, desde alterações na posição de determinados componentes do motor até a definição de como ficará na linha de montagem. “O projeto com a Atlas Copco deveria ser apresentado como case de boas práticas”, revela o gerente­geral de Vendas América do Sul da Perkins, Walter Amadera. “A sinergia deu o tom do processo, o que garantiu agilidade ao trabalho de cada uma das

Antes mesmo do lançamento dos novos modelos com motores Perkins, a equipe da MDPower se mobilizou a fim de garantir o suporte necessário e superar as expectativas do novo parceiro. En­quanto o equipamento ganhava forma na fábrica, a MDPower já antecipava as ações necessárias para garantir toda a assistência necessária para a Atlas Copco e para os clientes finais com capaci­tação técnica, treinamento, inventário de peças no estoque, literaturas de peças e serviços, informação avançada para toda a Rede Autorizada etc. “Te­mos de fazer do Suporte ao Produto um diferen­cial competitivo percebido tanto pela montadora (Atlas Copco) como também pelos clientes finais e, para isso, pusemos foco total na preparação da nossa Rede antes mesmo do lançamento, “des ta­ca Alfredo Sarmento Filho, gerente comercial da MDPower. “Uma Rede Autorizada bem preparada garante a confiança do cliente no produto e gera novos negócios.”

Dados técnicos do XAS137 Pressão efetiva de trabalho 7 barVazão de ar 275 pcmNível de ruído 71 dB(A)Capacidade do sistema de 17,3 litrosóleo do compressor Capacidade do tanque 123 litrosde combustível Consumo de combustível 12,5 litros/horaDimensões Comp. 3,552 m Larg. 1,677 m Alt. 1,506 mPeso 1.410 kg

Suporte ao Produto MDPower: diferencial competitivo percebido pelos clientes

áreas envolvidas.”“O Perkins 1104 presente no novo compressor da

Atlas ainda traz vantagens industriais e, futuramente, ao meio ambiente. Embora a legislação de emissões para o setor fora de estrada ainda não exija, o projeto do motor 1104 já tem tecnologia disponível para alcan­çar o rigor das futuras normas de emissões, pois se tra­ta de uma plataforma de motor projetada para atender ao futuro, não só ao presente“, reforça Amadera. n

cliente final, com baixo custo de manutenção e menor consumo de combustível, além de uma solução com­pleta de atendimento e suporte ao produto oferecida pela MDPower.

Em seis meses, curto espaço de tempo para o de­senvolvimento de um produto inteiramente novo, a Atlas Copco incorporou ao seu portfólio os novos modelos com motores Perkins 1104. Em março de 2009 foram lança­das as versões com motor NA (normal aspirado) e, em agosto de 2009, a versão turbo. “Estávamos focados em apresentar a melhor solução ao cliente”, observa Mar­celo Falchi, engenheiro de produto da Divisão Portáteis da Atlas Copco.

Os motores Perkins são consagrados nos setores agrícola e industrial. Para o projeto em parceira com a Atlas Copco, o modelo 1104 fabricado na planta de Curitiba/PR com 56 kW e 82 kW de potência (res­pectivamente nas versões NA e turbo) mostrou­se o mais adequado para atender às necessidades da empresa. Suas dimensões menores resultaram em um equi pamento mais compacto, versátil e eficiente para o campo. O XAS137 tem melhor relação peso­potência, menor nível de ruído, é fácil de transportar, consome menos combustível e seu intervalo de ma­nutenção é maior – a cada 500 horas, contra 250 horas de outros motores.

Compressor da Atlas Copco recebe motor Perkins

14 n elo 15n2009 julho/agosto/setembro

D esde meados de maio, a Pavotec – Pavimen-tação e Terraplenagem vem trabalhando na recuperação de um trecho de 112 quilômetros

da BR-050, no percurso que vai de Cristalina a Campo Alegre de Goiás, entre os quilômetros 95,7 e 207,6. Com investimento de 29,5 milhões de reais do governo federal, a obra está sendo coordenada pelo Departa-mento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit)

Obra na br-050Os equipamentos Caterpillar na restauração da estrada: a Pavotec priorizou a contratação de operários da região de Cristalina

construção

regularidade. ”Não é possível recuperar rodovias se os caminhões continuarem carregando toneladas e aca-bando com a pavimentação”, destaca Mabel.

Para realizar o trabalho de recuperação da estrada, a Pavotec utiliza sete equipamentos CAT, adquiridos da Sotreq: três rolos compactadores CP-533, duas motoniveladoras 140M, uma recicladora RR-250 e uma fresadora PM-102, que chega a extrair 26 me-tros cúbicos de asfalto por hora. Segundo o gerente de Equi pamentos da Pavotec, José Ananias Cota, com a fresadora é possível calcular e programar em centí-metros o tamanho da camada asfáltica a ser removida. “Iniciamos a substituição da frota em 2006, e, hoje, 90% das nossas máquinas são Caterpillar. São equi-pamentos novos e seminovos, cuja qualidade e alto desempenho resultaram na redução dos custos de manutenção”, revela Cota.

Além da agilidade na operação, a PM-102 tem esteira, por onde os resíduos passam até chegar ao caminhão. Após esse trabalho, os resíduos são reuti-lizados como cascalho em estradas que dão acesso a propriedades rurais.

A obra também trará benefícios para o desenvolvi-mento econômico da região. Os produtores de soja, por exemplo, comemoram a reforma do trecho da BR-050. “O local estava caótico, refletindo nos preços do transporte. Não havia garantia de que a carga ia

chegar ao destino a tempo, sem falar nos prejuízos com caminhões quebrados”, lamenta o produtor Arno Zoboli. Além de favorecer o escoamento da produção agrícola, a obra garante novas oportunidades de em-prego para trabalhadores dos municípios de Cristalina e Campo Alegre de Goiás. A Pavotec, que conta com uma equipe de 140 funcionários, priorizou a contrata-ção de operários da região. n

e faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A previsão é que seja entregue até o dia 31 de dezembro. “Fomos convocados pelo Dnit e aceitamos o desafio”, afirma o diretor da Pavotec, Eduardo Oliveira.

De acordo com o superintendente regional do Dnit de Goiás e do Distrito Federal, Alfredo Soubihe Neto, a BR-050 passa pela maior revitalização desde sua inau guração, na década de 60. “Essa estrada é insufi-ciente para comportar o movimento atual. A rodovia é a mesma de quando foi construída, há 40 anos, quan-do os carros eram mais lentos e a produção não era tão grande como hoje”, diz o prefeito de Cristalina, Luiz Carlos Atié.

Além da ação do tempo, o estado precário do reves-timento da rodovia é resultado do tráfego intenso no local, sobretudo de veículos pesados. Segundo dados do Dnit de Goiás e do Distrito Federal, no trecho em reconstituição passam em média 6,5 mil veículos por dia, dos quais 65% são caminhões. A BR-050 é uma das principais estradas do país, porque liga a capital federal ao Triângulo Mineiro e a São Paulo. Também é a via mais importante de escoamento da produção agrícola do Centro-Oeste.

O maior problema da BR-050 é a presença cons-tante de veículos com carga acima da capacidade permitida. O deputado federal Sandro Mabel (PR-GO) defende a instalação de balanças para coibir essa ir-

Valor: 29,5 milhões de reaisÁrea de recuperação do revestimento as fáltico: 111,9 km, entre o km 95,7 e o 207,6 da BR-050Início: 14 de maio, com previsão de término para 31 de dezembro

Tráfego (dados do Dnit GO/DF):n Do km 119 ao 270 trafegam cerca de 4 mil veículos por dian Do km 170 ao 285, considerando o perímetro urbano, o fluxo é de 9 mil veículos por dia

Equipamentos Caterpillar utilizados na obra:n 3 rolos compactadores n 2 motoniveladorasn 1 recicladoran 1 fresadora

Números da obra

sete equipamentos cAt estão em operação na recuperação da estrada em Goiás

Pavotec revitaliza 112 quilômetros da BR-050

cOnvidadOsEm sentido horário: Eduardo Oliveira, Alfredo Soubihe Neto, Sandro Mabel, Luiz Carlos Atié e José Ananias Cota

16 n elo 17n2009 julho/agosto/setembro

Novo centro de distribuição da empresa garante mais rapidez e segurança no envio de peças

O crescimento da economia mundial vivenciado durante cinco anos gerou grande demanda pa­ra o segmento de atuação da Caterpillar. Com

base neste momento e nas projeções estratégicas fu­tu ras para o Brasil e América Latina, a empresa deci­diu rever sua estrutura de atendimento e optou pela construção de um centro de distribuição de peças bem maior e mais planejado na fábrica de Piracicaba/SP.

O armazém de peças de reposição que abastece a rede de revendas Caterpillar funcionava no limite, com as ruas adjacentes marcadas pelo trânsito do dia a dia da fábrica. Tinha 17 mil metros quadrados e geren­cia va um estoque de 84 mil itens. Hoje, isolado no fun do do terreno da fábrica, longe do tráfego pesado de pessoas e veículos, o centro de distribuição ocupa 30 mil metros quadrados e administra 130 mil itens. “Precisávamos de mais espaço para as peças a fim de atender ao crescente fluxo de pedidos”, afirma Ivan Porto, geren te de Operações de Peças da Caterpillar.

O prédio levou sete meses para ficar pronto, de de zembro de 2007, fase da terraplenagem, a julho de 2008, na entrega da obra, sem alterar o atendimento. Os 130 funcionários e outros 30 terceirizados – res­ponsáveis pelos servi ços de manutenção de equipa­mentos, empilhadeiras e móveis, além da montagem

integraçãoOs jovens da Apae fazem a pré- embalagem: trabalho de integração de portadores de necessidades especiais

novo depósitoO gerente de Operações de Peças da Caterpillar, Ivan Porto, e o centro de distribuição em Piracicaba: mais de 160 mil posições no estoque

Caterpillar administra estoque de 130 mil itens em Piracicaba

logística

Edna Amâncio de Souza e Gláucia Cristina Ben­dassoli sentem­se valorizadas na rotina de tra ba lho do centro de distribuição de Piracicaba. As duas e outros 15 trabalhadores foram selecionados por meio da parceira com a Associação de Pais e Ami­gos dos Excepcionais (Apae) de Piracicaba, um pro­grama existente desde 1986 que visa à integr ação social de pessoas com deficiência mental leve.

A tarefa diária exige atenção. Os jovens da Apae trabalham na pré­embala gem, junto ao setor de recebimento do centro. Com ponentes miúdos, como parafusos, são contados e embalados antes do envio para as prateleiras. Segundo o gerente de Operações, Ivan Porto, é uma prestação de serviço como outra qualquer, e a qualidade é idêntica ao padrão exigido pela Caterpillar. “Afinal, não se trata apenas de um trabalho filantrópico. A peça embalada deve ser entregue com a qualidade que o cliente espera e merece”, conclui.

normas CPS (Cat Production System), metodologia da fabricante que visa ao contínuo aperfeiçoamento dos processos. Na prática, as ações do centro proporcionam excelência nas operações logísticas e de distribuição.

Contribuem com o bom andamento de todo o pro­cesso os conceitos de segurança e de preservação do meio ambiente empregados na construção do prédio. Sistemas de captação tratam a água para sua reuti­lização. O projeto priorizou a utilização da luz natural e da circulação do ar, além de implantar lâmpadas de alta eficiência luminosa que geram economia. Produtos perigosos e inflamáveis ganharam espaços separados no galpão, e caixas de contenção preservam trabalha­dores e ambiente de possível contaminação.

As estantes do galpão somam 164,7 mil posições de estoque. É o número de compartimentos utiliza­dos para guardar os produtos. Estão em uso 145,6 mil posições. Os 19,1 mil disponíveis são a folga necessária para manter o fluxo de entrada e saída do inventário, inclusão de itens novos e sucateamento dos obsoletos, e também para absorver o aumento de demanda. Se­gundo Ivan Porto, não é prudente trabalhar no limite da capacidade de armazenamento, pois um eventual cres­cimento pode comprometer a metodologia que orienta as boas práticas logísticas.

O pedido da peça viaja pelo sistema e desembarca em coletores manuais ou veiculares e terminais ele­trônicos de mão. Por eles, o operador fica sabendo a localização e quantidade exata das peças. Basta, então, retirá­las do estoque, confirmando a localização por meio de leitura eletrônica do código de barras, e enviá­las para as docas, à espera da expedição.

Por terra, mar ou ar, cerca de 2 mil itens chegam ao centro de distribuição todos os dias. Das 6h30 à 1h30, período de expediente do centro, diferentes pedidos ordenam as prioridades da expedição.

Pela modalidade chamada “retira”, o re ven dedor tem a opção de buscar a peça nas docas do armazém. Para isso, a encomenda (dez peças no máximo) deve ser feita até as 12 horas. Pela “emergência”, o repre­sentante precisa acionar o centro até as 18 horas para que o componente siga no mesmo dia. Há ainda os pedidos denominados “estoque diário e semanal”. No primeiro, o revendedor solicita a peça até as 16 horas para seguir no dia seguinte. No segundo, faz a enco­menda em um dia da semana e o embarque ocorrerá no mesmo dia da semana posterior. “Se temos a peça no estoque, garantimos a entrega em 99,8% dos ca­sos”, diz Porto. “Num raio de 1.000 quilômetros, a peça chega cedo se a solicitação ocorrer até as 18 horas.” De 75% a 80% dos pedidos são do tipo estoque.

Em 2008, a unidade de Piracicaba atendeu a uma média de 5.534 linhas de peças diárias, o que con ta­bilizou mais de 1,5 milhão de peças movimentadas. Cerca de 80% do volume foi destinado para cerca de 30 estabelecimentos da rede Sotreq. Para o gerente de Operações do centro, 2009 deverá fechar com números semelhantes ou até mesmo com um ligeiro aumento. n

das embalagens de ma deira – passaram a ocupar um prédio planejado para efe tuar as melhores práticas na movimentação de peças.

O centro de Piracicaba garan te a rotina de descar­regamento, conferência, armazenamento e expedição de maneira rápida, organizada e segura. As prateleiras de 7,50 metros de altura formam ruas paralelas, mais estreitas para componentes menores e mais largas para os maiores. Componentes encomendados com mais frequência estão nos locais de acesso mais rá­pido, o que agiliza o processo. “Temos de pequenos anéis a motores inteiros, e é isso que torna o negócio complexo e estimulante”, diz o gerente.

A rotina de trabalho do edifício é baseada nas

Trabalho social com os jovens da Apae

18 n elo 19n2009 julho/agosto/setembro

OBrasil produz cerca de 465 milhões de toneladas de agregados para construção civil, como areia e brita, por ano. Pode parecer pouco se compara­

do com os 2,79 bilhões de toneladas produzidos pelos Estados Unidos. Segundo os especialistas do setor, o consumo de areia e brita é um dos fatores que podem determinar o Índice de Desenvolvimento Humano do país. Afinal, obras de moradias, estradas e saneamento, por exemplo, beneficiam diretamente a população. Essa é a opinião do presidente da Associação Nacional de Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil (Anepac), Eduardo Rodrigues Machado, e do dire­tor executivo da entidade, Fernando Mendes Valverde. Em entrevista à Revista ELO, eles falaram sobre a situação do mercado, as perspectivas para os próximos anos e a falta de uma política específica para o setor.

ELO: Quando se fala em agregados para cons tru­ção civil, quais materiais devemos ter em men te?Fernando: Entenda como agregados basicamente a areia e a pedra britada.

ELO: Quais são as fontes desses materiais?Eduardo: A areia vem de três fontes: o desmonte de al­teração de rocha (rochas em decomposição), a extração em várzea e a extração em leito de rio. Fernando: No caso da brita, ela é produzida a partir do desmonte de granitos, do diabásio ou até mesmo de menores porções de calcário.

Importante Segundo especialistas, o consumo da areia e da brita figura entre os principais indicadores do Índice de Desenvolvimento Humano no mundo

Os especialistas entrevistados, Eduardo Machado (esq.) e Fernando Valverde

entrevista

ELO: Qual o destino desses materiais?Fernando: Os agregados são misturados com o cimento para criar o concreto ou com o asfalto, formando a pavi­mentação. Ainda existem outros destinos de menor es­cala, como os lastros ferroviários no caso da brita. ELO: Que quantidade vai para cada um desses destinos?Fernando: Falando em números, praticamente 85% da produção total se mistura com cimento e os outros 15%, com asfalto.

ELO: Podemos afirmar, então, que os agregados formam o principal insumo da construção civil?Fernando: Sim, o concreto como um todo e a arga­massa são os componentes mais consumidos numa cons trução civil – e isso, como já dissemos, leva brita e areia. Eduardo: Se analisarmos todo o setor de mineração em termos de volume, os agregados formam o item mais im portante. Já em se tratando de valor, é o mi­nério de ferro.

ELO: Em que nível está a qualidade da areia e pedra britada produzidas no Brasil?Eduardo: Comparando com os agregados produzidos nos Estados Unidos, eu diria que a brita se aproxima muito e a areia caminha para isso. Porque há alguns anos houve um movimento de empresas de renome que

da mineração. Essa expansão deverá ser de 2% e, em 2010, de 4%, por ser ano eleitoral. Em 2011, o cresci­mento previsto também é de 4% e, entre 2012 e 2014, projetamos um incremento de 3%, por causa da Copa do Mundo no Brasil. Esse mesmo patamar deve se man­ter estável em 2015. Isso tudo representa um acumu­lado de 22% em sete anos.

ELO: O setor gera quantos empregos diretos no Brasil? Fernando: 65 mil empregos diretos, sendo 45 mil no setor de areia e 20 mil para a brita. São 2,5 mil empre­sas produtoras de areia e 600 pedreiras no país.

ELO: Qual o volume do faturamento?Fernando: Estima­se que 10 bilhões de reais em 2008.

ELO: Qual o principal indutor de consumo atual? Eduardo: Os governos estaduais e o federal, com suas

entraram para o mercado de agregados – por exemplo, a Lafarge e a Votorantim. De forma que as usinas de concreto passaram a exigir uma qualidade melhor dos agregados, principalmente na região metropolitana de São Paulo e nos grandes centros. Houve uma melhoria da governança corporativa. ELO: A logística agrega muito valor ao produto?Fernando: Trata­se de bens minerais que são produzi­dos em grande quantidade e de baixo valor agregado, então obrigatoriamente eles têm de estar ao lado do mercado. Quanto maior a distância, maior o custo. No caso da brita, em torno de um terço dos custos é refe­rente ao transporte; já na areia são dois terços.

ELO: Se houvesse um ranking de produção, o Bra sil estaria em qual posição?Fernando: Em 2008, os EUA produziram 2,79 bilhões de toneladas de agregados. Isso dá um consumo per capita em torno de 9,1 toneladas. Já a União Europeia produziu 3,1 bilhões de toneladas, ou cerca de 7,6 toneladas por habitante. No caso do Brasil, a produção ficou na casa dos 465 milhões de toneladas, o que significa um con­sumo de 2,4 toneladas per capita.

ELO: O que isso representa? Eduardo: Essa diferença representa a demanda re­primida, o que falta para sermos um país desenvolvido. Is so você vê quando caminha na rua: a falta de infraes­tru tura, ruas esburacadas, poucos programas habitacio­nais etc.

ELO: O Brasil poderia produzir mais que isso?Fernando: Sem dúvida. A capacidade instalada, ou seja, quanto o país poderia produzir, está estimada em torno de 520 milhões de toneladas. Dessa forma, pro­duzimos cerca de 89% do que poderíamos. A meta para 2009 é atingir 91%, algo em torno de 474 milhões de toneladas.

ELO: O mercado foi afetado pela crise econômi­ca mundial?Eduardo: Muito pouco. As projeções para 2009 são idênticas às do ano passado. Até com um pequeno crescimento. A crise não afetou o setor de construção civil de infraestrutura. Somente na construção civil ha­bitacional houve queda, mas o setor já está começando a se estruturar. Veja o caso de São Paulo – o maior produtor de areia e brita do país –, que tem um amplo programa de obras, como o Metrô e o Rodoanel.

ELO: O setor prevê crescimento nos próximos anos? Fernando: Em 2009, a Anepac prevê crescimento, fato que só o nosso setor e o de ouro conseguiram dentro

especialistas da mineração de areia e brita falam sobre a importância do setor para a sociedade

Os minerais mais consumidos do mundo

O setor de agregados gera cerca de 65 mil empregos no Brasil. em 2008, esse mercado chegou a movimentar mais de 10 bilhões de reais

entrevista

obras de infraestrutura. Essas obras – moradias, por exem plo – são definidoras de qualidade de vida. Não são destinadas para luxo ou ostentação. Para se ter uma ideia, no mundo todo é produzido 1,5 bilhão de toneladas de ferro. Só os EUA consomem essa mesma quantidade de brita por ano. Repare na essencialidade desse negócio: a construção civil utiliza madeira, aço e concreto há mais de um século. Tirando a madeira, o resto é proveniente da mineração, sendo que o grosso são os agregados. Areia e brita são os minerais mais consumidos no mundo.

ELO: É possível mensurar o tamanho do estoque de agregados no país? Fernando: Às vezes vejo entidades publicando o tama­nho das reservas brasileiras, e isso não tem cabimento. Não há como mensurar isso. Uma coisa é o que se tem disponível, outra é aquilo que a sociedade permite tirar. É muito difícil que ainda existam áreas para novas minera­ções em São Paulo. Eduardo: Basta dizer que este ano foi aberta uma pe­dreira em São Paulo depois de 20 anos. O avanço da urbanização, as restrições ambientais e a falta de uma política de zoneamento esterilizaram uma série de reser­vas próximas aos centros consumidores.

ELO: Ao mesmo tempo em que o mercado está em expansão, pode haver escassez do material? Eduardo: Não. Areia e brita nunca vão faltar. A que custo elas vão chegar é outra história. Fernando: O setor cresceu, mas não quanto poderia. O cenário é de restrições, principalmente ambientais. Como temos de produzir ao lado da comunidade, sofre­mos diversas injunções políticas.

ELO: Qual é a relação com o governo?Eduardo: O que acontece é que trabalhamos no ambien­te urbano. Na medida em que são aprovados um lotea­mento, uma casa de repouso ou um hospital ao lado de uma mineração, a mina vai fechar. Nosso setor depende de políticas públicas, e seria importante a criação de um órgão que conheça os detalhes da atividade, onde há mineral e quanto tem. Isso deve ser responsabilidade dos Estados e, em grau quase igual, dos municípios. Fernando: Nos EUA há uma enorme discussão antes da abertura de novas minerações de agregados. Mas, uma vez havendo acordo, extraem o máximo possível das minerações. A comunidade ao redor concorda e é beneficiada. No Brasil, há uma enorme dificuldade por falta de um efetivo planejamento para o setor. n

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www.gruposotreq.com.br SAC: 0800-0220080 2006 Caterpillar - Todos os direitos reservadosCAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim como sua identidade corporativa e de produto usadas aqui são marcas registradas Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão.C

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tivas, 70% das de bebidas e 50% das alimentícias que atuam no país já contrataram serviços de empresas espe­cializadas que se valem de equipamentos mecanizados.

As soluções de limpeza contribuem para a produ­tividade de uma organização, além de conservar o meio ambiente. E as máquinas da Tennant atendem aos mais altos padrões exigidos para um programa completo de limpeza ambientalmente correto.

Uma simples mancha de óleo no piso, em local de trá­fego de equipamentos, pode com prometer as operações logísticas. A segurança também é afetada pela presença de detritos nas áreas de circulação ou perto de equipa­mentos industriais em movimento. Isso põe em risco a in tegridade física dos funcionários e pode causar danos às máquinas. Se não bastasse prejudicar a segurança no local, a migração do óleo transportado pelas rodas das máquinas para outros locais limita a velocidade das ope­rações de movimentação e armazenagem.

A limpeza dos pisos contribui para a dinâmica das em­pre sas. Mas seu efeito é mais abrangente, a começar pela imagem associada à organização. Pisos manchados criam uma impressão negativa aos visitantes. Não é à toa que, ho je, é comum observar as máquinas Tennant em ação. Afi­nal, a limpeza também é a alma do negócio. Para os clien ­tes interessados em conhecer os equipamentos Tennant, basta acessar o site da Somov (www.somov.com.br). n

limpeza de pátios, armazéns e áreas de pro du­ção tem sido um motivo de preocupação para as indústrias. Pó, materiais particulados, detri tos,

manchas de fluidos e outras contaminações dos pi sos e paredes não são mais tolerados pelas empresas, cada vez mais preocupadas com o meio ambiente.

Ainda hoje, a maioria das operações rotineiras de lim­peza utiliza mão de obra barata e instrumentos simples co mo baldes, vassouras e rodos. Por maior que se ja o em­penho, o resultado raramente compensa o esforço, sem dizer que há desperdício de água e detergente. A limpeza conhecida como industrial é aplicável em pisos de pátios, armazéns e áreas onde opera o maquinário de produção.

Na década de 1870, as vantagens da limpeza meca­nizada começaram a ser percebidas na América do Nor­te, após a implantação da Tennant, empresa sediada em Minneapolis (EUA), pioneira na implantação de lavado­ras industriais e na manutenção de pisos.

Hoje, a Somov é distribuidor Tennant e comercializa 14 modelos de máquinas para varrição, lavagem e com ­binação varrição­lavagem. As seis varredeiras, seis lava­doras e duas máquinas combinadas para varrição e lava­gem estão disponíveis com controle para operador a pé ou a bordo e motorização diesel, gás, gasolina e elétrica.

A limpeza industrial tem se disseminado no Brasil. Estimativas apontam que 70% das indústrias automo­

As máquinas Tennant, comercializadas pela Somov, ajudam na produtividade das empresas e conservam o meio ambiente

A limpeza plenaAs máquinas Tennant em operação: a cultura da limpeza industrial tem evoluído no Brasil

As vantagens da limpeza mecanizada

limpezA induSTriAl

21n2009 julho/agosto/setembro

22 n elo 23n2009 julho/agosto/setembro

O empresário paraense Ivo Espinheiro Pinto e seu filho Islan realizam sonho de mais de 30 anos e compram uma pá carregadeira 924H

A os 62 anos de idade, o empresário Ivo Espi­nheiro Pinto é um exemplo de perseverança e amor pelo trabalho. Nascido e criado em Cas­

tanhal, município localizado no nordeste do Pará, ele começou a vida profissional como coletor de madeira para fabricação de caibros, utilizados na sustentação de telhados. Naquela época, ainda um adolescente, Ivo jamais podia imaginar que se tornaria um respei­tado empresário do ramo de materiais de construção.

Hoje, dono da Centaurus Materiais da Construção, possui duas lojas na cidade e muitos planos na cabeça. Aos poucos, os sonhos que antes pareciam distantes se tornaram realidade. Um deles foi concretizado há pouco tempo com a ajuda da Sotreq. A aquisição de uma pá carregadeira 924H, desejo acalentado por mais de 30 anos, reforçou no empresário a certeza de que tudo é possível para quem luta por seus objetivos.

Ivo lembra que no início do trabalho como coletor precisava alugar caminhões para transportar o mate­rial retirado da mata. Mas um susto tirou sua vontade de continuar na atividade. “Desisti de cortar o caibro

ontem e hojeIvo Espinheiro em frente à sua primeira loja de caibros e no equipamento Caterpillar com o filho Islan: financiamento que valeu a pena

Centaurus adquire seu primeiro equipamento Caterpillar

cOnstruçÃO

A localização estratégica de CastanhalA cidade onde Ivo Espinheiro Pinto nasceu e fez sua vida profissional é uma das cinco mais importantes do Pará. Castanhal está a 65 quilômetros da capi-tal, Belém. Considerado uma espécie de metrópole da região nordeste do Estado, o município tem pri vilegiada posição geográfica. É cortado pela rodovia federal BR-316 – a principal via de liga-ção entre a capital paraense e as regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, indispensável para o escoamento da produção. Fundada em 1932, Cas-tanhal tem uma área de mais de 1 milhão de quilô-metros quadrados e po pulação de quase 160 mil habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda de acordo com o órgão, o produto interno bruto (PIB) da ci-dade é de 821 milhões de reais (dados de 2006).

que providenciou o financiamento pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Foi como ganhar na loteria”, relata o empresário.

DiversificAção DAs AtiviDADesIvo conta, ainda, que passou pelo menos seis anos

analisando a compra antes de efetuá­la. A cautela foi fundamental para garantir o sucesso da empreitada. “Precisei desse tempo para ter certeza de que poderia fazer a aquisição. Foi o primeiro grande financiamento da minha vida e estou muito feliz”, diz o empresário, que detém uma carteira de mais de 700 clientes es­palhados por Belém e diversos municípios da região do Salgado. Para dar conta de tudo, recebe a ajuda da mulher, Selma, e do filho, Islan.

Ao longo do tempo, Ivo aprendeu que diversificar as áreas de atuação é fundamental para o sucesso das atividades. Dessa forma, tomou a decisão de adquirir uma fábrica de cerâmica e fazendas. A meta é conti­nuar a expandir ain da mais os negócios, com a parceria da Sotreq e dos e quipamentos Caterpillar. “Em 1992, adquiri um areal, que esteve inativo durante muito tempo por causa da falta de máquina. Agora, quero ter duas: uma no depósito e outra no areal. Também vou batalhar para constituir uma empresa de terraplena­gem”, revela. Para quem esperou 30 anos até comprar o primeiro equipamento CAT, esse desafio não parece estar longe de ser vencido. n

B R A S I L

P A R Á

PARÁ

BELÉM

CASTANHALCASTANHAL

no dia em que um machado se desviou da madeira e por pouco não acertou meu pé. Fiquei muito assusta­do”, explica. Alguns anos mais tarde, resolveu montar uma loja de materiais de construção.

Mesmo com dificuldades, comprou o primeiro ca mi nhão novo, em 1976. No ano seguinte, passou a cogitar a aquisição de uma pá carregadeira Cater­pillar, que seria fundamental para agilizar seu trabalho. “A ideia era usar o equipamento para mexer com as cargas de areia, pedra e aterro. Mas não foi possível naquele momento”, afirma.

Em 1978, com o crescimento dos negócios, ad­quiriu a área onde seria construída a loja central da Centaurus, na avenida principal de Castanhal. Em 1992, comprou outro terreno. Em 1999, recebeu o úl­timo caminhão de uma frota que atualmente chega a 17 veículos. Neste ano, Ivo finalmente adquiriu a pá carregadeira Caterpillar. “Estive pessoalmente na Sotreq, em Belém, e comecei a conversar sobre o as­sunto. Depois, o consultor veio até Castanhal e voltei a Belém, onde encontrei o gerente da CAT Financial,

24 n elo 25n2009 julho/agosto/setembro

Empresa aumenta sua planta metalúrgica, contrata pessoal, trabalha na abertura de mais uma mina e adquire equipamentos Caterpillar

Maior produtora de ouro de Goiás, a Minera-ção Serra Grande S.A. mantém operações em Crixás, a 320 quilômetros de Goiânia,

desde a década de 70. A empresa, uma joint venture entre a sul-africana AngloGold Ashanti e a canadense Kinross, começou 2009 investindo na reestruturação do maquinário e incremento de pessoal.

Em função da queda no teor de ouro, a empresa precisou investir no aumento da capacidade de bene-ficiamento de minério, que passou de 800 mil tonela-das/ano para 1,15 milhão de toneladas/ano. No ano passado, a Serra Grande começou a abertura de mais uma mina de subsolo: Mina Palmeiras, que se juntará a Mina III, Mina Nova e à única mina a céu aberto da mineradora, a Mina Open Pit.

Em 2007, ela iniciou a operação da Mina Open Pit. Totalmente mecanizada, foi uma das responsáveis pelo crescimento da produção de minério. “Percebe-mos que era hora de expandir, dando início à cons-trução da Mina Palmeiras, que até novembro deste ano estará em funcionamento”, diz o gerente-geral de Operações da empresa, Camilo de Lelis Farace.

Apoiada em números que atestam um cenário oti-mista, a Serra Grande quer investir, até 2012, mais de 202 milhões de reais na expansão de seus projetos.

de Andrade, chefe de Suprimentos, diz que mais de 500 itens de equipamentos fixos e móveis foram adquiri-dos pela Serra Grande, investimento necessário para acompanhar o crescimento no número de equipamen-tos em operação.

SUPERAÇÃO DA PLANTAO engenheiro Guilherme Costa Peixoto, gerente de

Metalurgia, revela que a planta metalúrgica da Mi-neração Serra Grande trabalhou em ritmo acelerado para que a capacidade de beneficiamento suportasse o 1,15 milhão de toneladas de minérios extraídos. O projeto de expansão da planta começou em maio de 2008, e em março deste ano já havia entrado em operação. Atualmente a planta metalúrgica trata 141 toneladas de minério por hora.

Pedro Salvarino, gerente de Manutenção, ressalta a parceria bem-sucedida com a Sotreq. “A confiança na Caterpillar é unânime entre os empregados, e um equipamento confiável permite cumprir melhor as me-tas”, explica.

cRESciMENTO cOM SUSTENTAbiLiDADECom tantos investimentos, a Serra Grande não

deixa de cuidar de seus valores. Rogério Carvalho da Costa, chefe de Recursos Humanos, destaca o princi-pal deles: o trabalho de recrutamento da mineradora na cidade de Crixás. “Cerca de 80% dos empregados são daqui. Firmamos uma parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) para treiná-los”, completa.

A mineradora também realiza trabalhos voltados

para a preservação do meio ambiente. “Queremos fa-zer a exploração de forma consciente, sem deixar ônus para as próximas gerações”, justifica o gerente-geral Camilo. Entre as várias ações, a Serra Grande man-tém um centro de preservação ambiental certificado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Re-cursos Naturais Renováveis (Ibama), possui parcerias em vários projetos sociais na região de atuação, com destaque para os apoios a projetos direcionados para portadores de necessidades especiais (PNE), creche, inclusão digital, escola de teatro, esporte e trabalhos educacionais com as crianças da cidade. n

alta extraçãoNo sentido horário: Camilo de Lelis Farace, Paulo Peruzzo, Guilherme Costa, Rogério Carvalho da Costa, Wilson Metzker de Andrade e Pedro Salvarino. Acima, a planta metalúrgica, que teve uma expansão de 43,8% para suportar a demanda

Mineração Serra Grande expande produção de minério

Há três anos, ela estimava que fecharia 2010 abaixo de 110 mil onças de ouro produzidas por ano. “Hoje, a rea-lidade é animadora: já chega a 185 mil onças por ano. E a projeção é de que em 2013 supere 200 mil onças por ano. A mineradora planeja fechar 2009 exportando 300 milhões de reais”, afirma Camilo.

A união de todos os setores foi decisiva para que os planos de expansão e exploração saíssem do pa-pel e permitissem um número real de 1,15 milhão de toneladas/ano de minério bruto. A planta metalúrgica teve aumento de 43,8% na sua capacidade de pro-cessamento para suportar o aumento na extração de minério. A frota de equipamentos Caterpillar aumen-tou, e a manutenção foi ainda mais valorizada. Foram adqui ridos, por meio da Sotreq, mais de 37 equipamen-tos Caterpillar de subsolo e de superfície, entre eles caminhões AD30, carregadeiras 938H, carregadeiras de mina subterrânea R1300G e R1600G, escavadeiras 330DL, tratores D6T, motoniveladoras 140H etc. Além disso, mais empregados foram recrutados e treinados pela área de Recursos Humanos da Mineração Serra Grande, visando também à Mina Palmeiras.

Paulo Peruzzo Filho, gerente de Mineração, res-salta o empenho da Serra Grande para conseguir a re estruturação e expansão da empresa. “Foi um esfor-ço extraordinário aumentar em 40% a produção das minas”, diz. Para chegar a esse re sul tado, a mineradora modernizou equipamentos, ins taurou novas metodolo-gias, além de ter realizado investimentos permanentes na formação e capacitação de seus empregados. “A confiança nos equipamentos Caterpillar alavancou a extração do minério”, atesta Peruzzo. Wilson Metzker

minEração

26 n elo 27n2009 julho/agosto/setembro

Empresa de Mato Grosso do Sul atua nacionalmente e planeja abrir mais uma filial

Nascida há 18 anos em Mato Grosso do Sul, a Megatran Transportes e Terraplenagem Ltda. tem uma trajetória de constante expansão de

suas atividades. A empresa atua na execução de o bras de engenharia e terraplenagem, e no transporte de cargas normais e excedentes. Não é só: também rea­liza montagens industriais, fornece apoio logístico em obras de dutos, remoções de grande porte e locação de maquinários.

A Megatran está sediada em Campo Grande, mas o crescimento contínuo levou a empresa a se estabe le cer em outras cidades. Hoje, tem uma filial em São Pedro, no interior de São Paulo, e ainda neste ano pre ten de inaugurar outra sucursal, em Juiz de Fora/MG. A esco­

consumidor feliz O proprietário da Megatran, Paulo Belluzzo Genta, diz que a fidelização do cliente é o mais importante. Acima, central do Maqlink na Sotreq de Sumaré. Na foto maior, o equipamento D6K, da Caterpillar

Megatran em crescimento constante

conStruçÃo

que explicam o sucesso da empresa é jamais deixar o cliente na mão, seja qual for a necessidade dele. “Aten­demos desde o cliente que precisa de apenas uma má­quina como aquele que solicita uma quantidade bem maior”, afirma. Quanto à escolha da marca Caterpillar, o empresário enumera as qualidades de seus equipa­mentos. “A Caterpillar tem tradição, e a longevidade de seus produtos também é um fator que pesa na hora da es colha”, diz. “Para se ter ideia, temos máquinas com aproximadamente 30 anos de utilização e que ainda funcionam perfeitamente.”

Dos 45 equipamentos CAT de sua frota, destacam­se dois tratores de esteiras D6K, adquiridos no início do ano. Entre outros itens, estão equipados com o Pro duct Link, sistema de monitoramento via satélite que permite acompanhar as condições da máquina (veja o quadro). “Não foi difícil optar pelo D6K. Ele é eficiente, versátil e econômico no consumo de combustível, perfeitamente adequado para condições adversas de o peração, com rampas acentuadas”, define Paulo Genta.

O ótimo relacionamento com a Sotreq também é de­terminante para o crescimento da Megatran ao longo dos anos. Segundo o empresário, o sistema de entrega de peças da Sotreq sempre foi rápido e pontual, aten­dendo com um ótimo percentual os pedidos de itens de reposição da Megatran em até 48 horas. “Ações como essa são essenciais, demonstram respeito e facilitam a parceria no trabalho”, conclui. n

lha foi estratégica: “Minas Gerais é um grande polo de locação de equipamentos e sua localização privilegiada facilita o atendimento a outros Estados, como São Pau­lo e Rio de Janeiro”, afirma o proprietário da empresa, Paulo Belluzzo Genta.

A área de atuação da Megatran abrange todo o ter ­ri tório nacional. Paulo Genta atribui a evolução da em­presa a ações simples e imprescindí veis, como o ótimo relacionamento com os clientes, pon tualidade e oferta de bons serviços. “Fidelizar o clien te, cumprir contratos, trabalhar com bons produtos e de maneira séria. Esse conjunto de fatores é a base pa ra a Megatran se manter em boa situação no mercado”, explica.

Mesmo com a retração do mercado provocada pelas

incertezas da crise econômica, a Megatran não reduziu o ritmo de suas atividades. Ao contrário. A frota da em­presa é composta por 249 equipamentos, dos quais 45 são Caterpillar. No momento, boa parte deles está tra­balhando em obras em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina.

Entre as principais, destacam­se as obras de dutos em Minas Gerais, pequenas centrais hidrelétricas em Mato Grosso, construções e reformas de rodovias em São Paulo e a construção da linha de gasoduto entre Rio de Janeiro e Belo Horizonte. No ano passado, a Mega­tran contribuiu fortemente para a construção de usinas de álcool em Mato Grosso do Sul.

Para Paulo Belluzzo Genta, um dos maiores trunfos

O MaqLink é um serviço de monitoramento ofe­recido ao cliente da Sotreq. Com esse serviço, além de o cliente ter acesso completo via web a todas as informações dos equipamentos, existe o acompa­nhamento feito pelo Centro de Monitoramento de Condições (CMC), localizado na unidade da Sotreq de Sumaré/SP.

No CMC, analistas treinados e atualizados na tecnologia Caterpillar trabalham apoiados por fer­ramentas especializadas e sistemas de informação computadorizados que têm por objetivo otimizar os custos dos clientes, antecipando as soluções neces­sárias e prevenindo falhas graves. Os re latórios com as avaliações são enviados aos clientes e são decisi­vos na manutenção preventiva da frota.

O sistema ainda permite a geração de relatórios de gestão de ativos, nos quais é possível avaliar como está a performance de operação dos equipa­mentos a partir de dados precisos de horas trabalha­das e consumo de combustível.

As vantagens do MaqLink

28 n elo

Parceria com a Sotreq garante eficiência, agilidade e tecnologia de ponta para o grupo Pedra

Cinco pás carregadeiras CAT, alugadas pela Sotreq, são usadas para estocar o bagaço. “Precisávamos de eficiência nesse processo”, diz Nazareno

A o comprar a Fazenda São Joaquim da Pedra, em 1931, Pedro Biagi tinha planos audaciosos de construir seu patrimônio trabalhando com

cana-de-açúcar. Com o tempo, os negócios prospera-ram, a empresa cresceu e se desenvolveu até assumir, em 2007, a razão social Pedra Agroindustrial S.A.

A companhia é formada por quatro unidades no Es-tado de São Paulo: a Usina da Pedra, em Serrana; a Usi-na Buriti, implantada em 1993 na cidade de Buritizal; a Usina Ibirá, em Santa Rosa do Viterbo, arrendada em 1998 pelo grupo Pedra; e a Usina Ipê, com atividades iniciadas em 2008 em Nova Independência.

Quase oito décadas após a aquisição da pri meira fazenda, a Pedra Agroindustrial não conserva ne nhum traço da época de sua fundação. Hoje, a empresa dis-põe de modernas máquinas com tecnologia de ponta para a produção de açúcar, etanol e energia elétrica.

Um marco importante na trajetória da empresa foi a instalação da casa de força em 1981, para geração de energia elétrica a partir do bagaço da cana, um dife-rencial competitivo para a sustentabilidade do negócio.

“Hoje, além de ser autossuficiente no consumo de energia, a empresa exporta energia para a região”, diz

o diretor industrial, Nazareno Antônio Sertori Durão. Ele explica que, no começo, a usina gerava energia apenas para consumo próprio. Atualmente, repassa o exce-dente, que chega a 110 mil MWh por ano, por meio de um processo que se chama cogeração de energia.

Com o advento da cogeração de energia, houve uma remodelação no manuseio do bagaço. Surgiu, então, a necessidade do fechamento de uma parceria para loca ção com a Sotreq, em função das vantagens e do atendimento oferecido. Afinal, o grupo Pedra precisava otimizar a logística do tratamento do bagaço com uma estrutura mais racional e eficiente.

PARCERIA DE SUCESSOAntes de se transformar em energia, o excedente de

biomassa (bagaço) deve ser acomodado, compactado e estocado. As cinco pás carregadeiras Caterpillar 938H, que fazem parte do contrato de locação entre o grupo Pedra e a Sotreq, são usadas para estocar o bagaço. “Precisávamos de efi ciência, máquinas sempre novas e uma manutenção que nos atendesse prontamente. Os equipamentos alugados pela Sotreq preenchem essas necessidades”, diz o diretor.

O contrato de locação entre a empresa e a Sotreq trouxe vantagens. “Não precisamos mais nos preocu-par com os equipamentos. A Sotreq oferece o sistema Product Link, em que as máquinas são monitoradas via satélite. Qualquer problema é resolvido rapidamente”, afirma. Nazareno aponta outros diferenciais, como a subs tituição de máquinas antigas por mais novas todos os anos e a variedade e qualidade da frota de aluguel.

A satisfação com a Sotreq gerou outros contratos, e a parceria foi ampliada este ano para a área agrícola. O grupo Pedra alugou da Sotreq quatro equipamentos Caterpillar: duas motoniveladoras 12H, uma pá carrega-deira 924H e uma retroescavadeira 4x4 modelo 420E. n

BagaçoCarregadeiras CAT auxiliam na movimentação de material do grupo Pedra. Na outra página, o diretor industrial, Nazareno Antônio

Grupo Pedra investe na locação de equipamentos

ServiçoS

30 n elo 31n2009 julho/agosto/setembro

Com quatro anos de existência recém-comple-tados, o Instituto Social Sotreq (ISSO) apoia pro jetos sociais de capacitação e atualização

profissional, assistência social e ações socioculturais, beneficiando nesse período aproximadamente 2,8 mil pessoas (crianças, adolescentes, jovens e adultos).

Qualificado como Organização da Socieda de Civil de Interesse Público (Oscip) em 2008, o instituto con -quistou o direito de celebrar termos de parceria com o poder público, utilizar recursos públicos para apli cação em programas sociais e a permissão de que as doações recebidas pelo instituto sejam dedutíveis até o limite de 2% do lucro operacional da empresa doadora.

As pessoas e empresas interessadas em conhe cer os projetos e colaborar com o instituto podem obter mais informações no site www.isso.org.br e pelos telefones (21) 2107- 2224/2212.

Curso de operadorUm dos projetos desenvolvidos pelo ISSO é a Esco-

Formados Operadoresqualificados pela EFO durante a solenidade de conclusão. Ao lado, José Buffon entrega certificado para aluno do curso

responsabilidade social

la de Formação de Operadores (EFO). São cursos pa ra equi pamentos pesados como carregadeira, es ca va dei-ra e retroescavadeira que desenvolvem as ha bi li dades ne cessárias a um operador e garantem melhor perfor-mance, produtividade e segurança do sistema.

A qualificação é gratuita, e os alunos participantes recebem um certificado emitido por entidades de en-sino parceiras do instituto: Sest/Senat de Contagem/MG e Senai de Serra/ES. Esse certificado garante que o profissional opere máquinas pesadas em qualquer situação, seja na construção civil ou mineração.

A primeira turma da EFO em Serra foi realizada entre os me ses de junho e agosto de 2009. Foram 29 alu nos formados no curso de escavadeira e retroesca va deira, e a solenidade de entrega dos certificados aconteceu no Senai do Centro Industrial de Vitória I. Segundo o ge-rente regional da Sotreq, José Carlos Buffon, um curso como esse é de extrema importância para a região. “Cada vez mais os empresários exigem operadores com formação, em vez daqueles que só aprenderam na prática”, afirma. Segundo Buffon, um aluno da EFO te-rá muito mais conhecimentos de segurança, cuidados com o meio ambiente e com o equipamento em geral. “São equipamentos de alto valor, então é preciso que os operadores entendam o que estão fazendo”, ressalta.

Buffon conta que a demanda para essa mão de obra é maior que a oferta de empregos no Espírito Santo, o que indica que todos os formandos terão ocupação dentro de pouco tempo. Para se ter ideia, a indústria de máquinas entrega cerca de 50 equipamentos por mês

no Estado. Levando-se em consideração que metade disso é para aumento de frota, então estamos falando de 25 novas vagas de operadores que se abrem no mer cado mensalmente. “Quem vai suprir isso? Os formados na EFO”, afirma Buffon. “Nossa meta é ter turmas de 30 alunos a cada três meses.”

Para o desenvolvimento da EFO em Serra foi cele-brado termo de parceria entre o ISSO, o município de Serra, o Sindicato da Construção Pesada no Espírito Santo (Sindicopes) e o Senai. O projeto ainda contou com o apoio da empresa Marca Ambiental para reali-zação das aulas práticas.

inClusão digitalOutro projeto recentemente apoiado pelo ISSO é o

“Teclas que Transformam”, desenvolvido pelo Grupo Nisfram com recursos do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (FMDCA). Seu objetivo é realizar a in-clusão digital de pessoas com deficiência, em especial a auditiva, com idade acima de 16 anos. O projeto ofe-rece curso de informática básica voltado para o pacote Office (Word, Excel e PowerPoint) e internet (utilização e pesquisas) e também conta com aulas de português, matemática e cidadania. Em 2009, esse projeto prevê beneficiar 64 alunos. n

n Formação Técnica em Mecânica: oferece à comu nidade formação técnica reconhecida pelo MEC, por intermédio de convênio de cooperação téc nico-educacional com instituições de ensino. Par ceiros: Fundação CSN/Centro de Educação Tecnológica General Edmundo de Ma cedo Moraes, de Congonhas/MG; Centro Esta dual de Educação Tecnológica Paula Souza/Escola Técnica Estadual Bento Quirino, de Campinas/SP; Fundação Itabirana Difusora de En-sino/Fide, de Itabira/MG, e Secretaria de Estado de Educação/Escola Técnica Estadual Magalhães Barata, de Belém/PA - em fase de implantação

n Escola de Formação de Operadores (EFO): visa ofe recer curso de formação de operadores de máquinas pesadas. Parceiros: Sest/Senat de Contagem/MG e Senai de Serra/ES

n Projetos de Inclusão Digital: visam ampliar as pos si bilidades de inserção social e profissional das co munidades, por meio da inclusão digital. Parceiros: As-sociação Comunitária e Social Pró-Me lhoramentos do Parque São João (Acos-prom) em Contagem/MG e Grupo de Apoio Nisfram em Sumaré/SP

n Ações Assistenciais e Socioculturais/Programa So li dariedade: o programa desenvolve subproje tos voltados para a educação, esporte, cultura, lazer e geração de renda, com o objetivo de fortalecer as ações do Peti, Projovem e Trampolim destinadas às crianças e adolescentes atendidos no Centro Regional de Assistência Social de Sumaré (Crass), da Área Cura de Sumaré/SP

Projetos apoiados pelo ISSO

entidade consolida ações sociais do grupo e contribui para inserção de jovens no mercado

Instituto Social Sotreq promove inclusão social

Material RodanteCaterpillar. SinôniMo de qualidade, duRabilidade e deSeMpenho.

2006 Caterpillar - Todos os direitos reservadosCAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim como sua identidade corporativa e de produto usadas aqui são marcas registradas Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão.

C

Mais resistente e de qualidade muito superior à dos concorrentes. Fabricado para durar mais, ter menos parada do equipamento e menor custo/hora.

www.gruposotreq.com.brSAC: 0800-0220080

cerca de 50 máquinas entram por mês no mercado do espírito santo; metade disso é para aumento de frota, ou seja, novas vagas

32 n elo

ANautilus Engenharia Ltda. atua em Mato Gros­so do Sul desde 1995, sempre com as premis­sas de realizar seu trabalho com respeito ao

cliente, manter sua frota atualizada e investir em es­trutura. Sediada em Campo Grande, a empresa conta com aproximadamente 200 funcionários, espalhados em obras importantes em todo o Estado.

Desde sua criação, a Nautilus atuou em obras de construção e edificação na capital e no interior. Nos últimos dois anos, porém, a empresa passou a se dedi­car integralmente aos trabalhos de terraplenagem e pavimentação. Segundo o sócio­diretor da Nautilus, Carlos Tsutomu Fujinaka, essa mudança de foco ocor­reu em função das exigências de um mercado cada vez mais concorrido, em que o diferencial determina o sucesso de uma empresa. “A concorrência está acir­rada e a quantidade de obras públicas aumentou, mo­tivando alterações e novos rumos”, afirma Fujinaka. “Vislumbramos um futuro melhor atuando em outro segmento. Assim, passamos a concentrar nossos es­forços em obras de terraplenagem e pavimentação.”

Atualmente, a Nautilus conta com equipamentos Caterpillar trabalhando na pavimentação urbana da

tecnologia Executivos da Nautilus escolheram a motoniveladora 12M devido à sua grande tecnologia embarcada. Na outra página, o sócio-diretor da empresa, Carlos Fujinaka

construçÃo

região norte de Campo Grande. São duas motonive­ladoras, sendo uma 12H e outra 12M, um trator de esteiras D6M e uma retroescavadeira 416D.

Orçada em 7,8 milhões de reais, a obra faz parte das ações do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, em conjunto com a prefei­tura da capital, e consiste na instalação de 5,2 mil me tros de tubos e 119,2 mil metros quadrados de pavi­mentação asfáltica. “O objetivo da obra, que deverá estar concluída em outubro, é conter a erosão nas ruas dessa parte da cidade”, explica Fujinaka.

O diretor­executivo da Nautilus, Giancarlo Camillo, explica que a drenagem de águas pluviais e a pavimen­tação vão melhorar a vida de cerca de 10 mil mora­dores dos bairros beneficiados pela obra – como Novo Amazonas, Jardim Montevidéu e Taquaral Bosque. “Além da ênfase na melhoria da qualidade de vida dos moradores, há o cuidado em preservar a nascente do Córrego Desbarrancado. A Nautilus sempre teve essa preocupação especial com a natureza”, revela Camillo.

Quanto à escolha dos equipamentos Caterpillar para integrar essa importante obra e as demais em que a empresa atua, Carlos Fujinaka explica que são máquinas de qualidade comprovada e que atendem às

Em um mercado muito disputado, a empresa se dedica ainda mais ao trabalho de terraplenagem e pavimentação

Nautilus Engenharia muda o foco para crescer

expectativas da empresa de inovar sempre e manter a qualidade dos serviços prestados. “Recentemente, adquirimos uma motoniveladora 12M durante um o Costumer Day, evento promovido pelo Grupo Sotreq. Escolhemos a 12M por ter tecnologia avançada e óti­mas referências”, diz Fujinaka.

A opinião é compartilhada por Camillo: “A escolha da 12M deveu­se à modernização da frota da Nauti­lus, que incorporou equipamentos com alta tecnologia. Considerando a nossa preocupação em manter máqui­nas modernas e de qualidade, a aquisição da 12M foi importante”, afirma. n

Linha Classic Caterpillar. Seu usado com tudo novo.

Na Sotreq, você encontra toda a linha Classic Caterpillar, especialmente desenvolvida para reformas de máquinas mais antigas. São peças originais, bem mais baratas do que as peças convencionais.

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34 n elo 35n2009 julho/agosto/setembro

N ovas aplicações, novos negócios, mais receita. Esse é o resultado da aquisição de um grupo gerador Olympian por um centro de lazer do in­

terior de São Paulo, o Tênis Clube de Campinas. Durante a realização de um detalhado estudo para

adequação da rede elétrica, os diretores do Tênis Clube enxergaram a necessidade de um grupo gerador em suas instalações. Normalmente utilizado em estabe le­cimentos que não podem passar um longo período sem eletricidade – como bancos, indústrias e hospitais –, ele agora ajuda a sustentar a energia de um espaço de aproximadamente 12 mil metros quadrados, com direito a quadras de tênis, piscinas recreativas e de competição, ginásio, campo de futebol e playground. O clube está localizado no bairro de Cambuí, um dos mais

nobreClube está localizado em área nobre de Campinas e mantém piscinas, quadras de tênis e ginásiopoliesportivo

energia

nobres da cidade, e tem 2,5 mil sócios. Segundo o diretor financeiro do Tênis Clube de

Cam pinas, José Afonso da Costa Bittencourt, a ideia de adquirir o grupo gerador surgiu durante estudo no qual foram especificados os principais gastos do clube, e, entre eles, os com energia elétrica da entidade eram de peso considerável. Por meio desse estudo foi verifi­cado também que a maioria dos locatários do salão de festas – com capacidade para 700 pessoas – precisava alugar também um gerador para seus eventos.

O espaço é utilizado para festas de casamento, de debutantes e aniversários. O investimento nas comemo­rações é significativo, pois são, normalmente, situações que marcam a vida das pessoas. Para se prevenir contra o risco da falta de energia no meio da celebração, eles chegavam a gastar entre 1,5 mil e 2 mil reais por noite no aluguel de geradores. “Percebemos, então, a oportu­ni dade de nós mesmos vendermos energia para as fes­tas”, afirma Bittencourt. “Assim, decidimos comprar o ge rador.” A agenda de reservas do salão está pratica­mente tomada em todas as sextas e sábados. Ou seja, o gerador pode ser alugado em oito dias por mês, o que significa que o clube gera uma receita extra de 12 mil reais mensais.

O grupo gerador foi adquirido há um ano. Trata­se de um exemplar da linha Olympian, série nacional fabri­cada pela Caterpillar, modelo GES300. Sua potência é de 300 kVA (standby), capaz de abastecer todo o salão de festas. A compra foi feita por meio de leasing de 36

Campinas vem demonstrar que são inúmeras as apli­cações de grupos geradores em um mercado bastante diversificado e cada vez mais exigente por qualidade e reduções de custos, principalmente em se tratando de energia elétrica. “Podemos verificar também que, além de gerar receita, tanto o locatário da festa quanto o próprio clube acabam dispondo de maior segurança com a instalação própria do equipamento.”

Quem finaliza é o gerente de Mercado Geral de Sistemas de Energia da Sotreq, Sérgio Padovan. “Esse fornecimento reflete a estratégia da Sotreq em ampliar sua participação no mercado de energia também em negócios de pequeno e grande porte em todo o Estado de São Paulo.” n

parcelas mensais de 3 mil reais. “Dessa forma, o inves­timento se paga sozinho e ainda sobram cerca de 9 mil reais mensais para serem distribuídos em diversas me­lhorias no clube”, diz Bittencourt.

A escolha da Sotreq veio após uma pesquisa de mercado. “A empresa é bem conceituada e tem ex ce­lência no mercado”, afirma o diretor financeiro. “Era um preço justo e com pós­atendimento bastante atraente.”

OUTRAS APLICAÇÕESAfonso conta que existem mais aplicações possíveis

para o gerador, já que um dos maiores custos na plani­lha do centro recreativo é com eletricidade. “A energia está ficando cada vez mais cara. Em 2008, tivemos um reajuste de 22% no preço”, diz.

A piscina semiolímpica aquecida e a academia de gi nástica consomem muita energia entre 17h30 e 21 horas. Justamente o horário de ponta, em que a ener­gia custa mais caro. Segundo Bittencourt, não existe, ainda, a necessidade da troca da energia elétrica pela do gerador permanentemente, porque o óleo diesel tam­bém tem um custo elevado. “Mas ele pode ser útil no fu­turo”, afirma. Principalmente se o reajuste continuar nos próximos anos. “Se for o caso, a ideia é utilizar o gerador ao menos no horário de pico”, finaliza Bittencourt, con­vencido de que o equipamento trouxe valor agregado ao Tênis Clube.

Segundo o consultor de vendas de sistemas de ener­gia da Sotreq, Carlos Pereira, o caso do Tênis Clube de

menos gastos No alto, o grupo gerador Olympian adquirido pelo clube e o diretor financeiro José Afonso

Clube de alto padrão de Campinas/SP adquire grupo gerador de sistemas de energia da Sotreq e garante energia e arrecadação extra

Gerador de receita

36 n elo 35n2009 julho/agosto/setembro

C om 60 anos de mercado, a Contek Engenharia S.A. acumula um currículo de projetos importan­tes. Tradicional na prestação de serviços tais

co mo a implantação e restauração de rodovias, túneis, pontes, urbanização, saneamento, fresagem, reciclagem e outras especialidades da construção pesada, a empre­sa ca pixaba – sediada em Serra, na região metropolita­na da Grande Vitória – recentemente adquiriu mais sete máquinas Caterpillar: uma motoniveladora 12H, dois ro­los compactadores CP533E, uma minicarregadeira 226 B2, uma miniescavadeira HEX 302.5 e duas 416 E.

Rondônia, Mato Grosso e Minas Gerais são alguns dos Estados cujos canteiros de obras já receberam equi­pamentos Caterpillar da Contek. Com forte atuação na Grande Vitória, atualmente ela atua em diversas frentes de trabalho que têm ligação direta com o desenvolvi­men to socioeconômico capixaba. A drenagem pluvial em bairros de Serra e a implantação da Rodovia ES­381 no interior do Estado são alguns exemplos.

novas vias Acima, motoniveladora 12H usada pela Contek para desenvolver novas rodovias no Espírito Santo

construçÃo

A obra na ES­381 tem 40 quilômetros de extensão: vai do entroncamento da Rodovia ES­137, em Nova Venécia, até a localidade de Águia Branca. A rodovia – com plataforma de 9 metros de largura e acostamento de 1 metro – beneficiará o setor de extração de rochas ornamentais, uma vez que Nova Venécia é hoje o maior polo produtor de granito do Espírito Santo.

Para o trabalho, a Contek utiliza dois rolos com­pactadores CP533E e uma motoniveladora 12H. A es­timativa é que, em pouco mais de um ano de obra, a empresa retire 900 mil metros cúbicos de material. O projeto deve ser concluído no início de 2010.

A empresa também responde pelo trabalho de sa­neamento de alguns bairros da Grande Vitória. Para essa missão, a Contek escalou uma dupla produtiva e de fácil mobilidade: a minicarregadeira 226 B2 e a mini­escavadeira HEX 302.5 são utilizadas para a abertura de valas e retirada de material escavado.

Em alguns bairros, a obra de saneamento para liga­

com a motoniveladora 12H e os rolos compactadores cP533E, da caterpillar, a empresa está pavimentando 40 quilômetros de estrada no norte do Espírito santo

Contek reforça atuação em obras de pavimentação

em sete bairros de Serra. Equipadas com joystick, são responsáveis pela abertura de valas e colocação de tu­bos. Segundo o gerente de Logística da Contek, Cláudio Corrêa, cada uma das máquinas abre, diariamente, de 80 a 120 metros de valas para assentamento de tubos.

“Desde o início, optamos pelos equipamentos Cater­pillar em função do alto nível de pós­venda. Além disso, desenvolvemos uma relação próxima com a filial de Serra”, afirma Murilo Sa ade. Ele acrescenta que a tec­nologia ofe recida pela Caterpillar agrega qualidade ao serviço prestado pela empresa. Com 800 funcionários e cerca de 400 prestadores de serviço, a Contek mantém em seu portfólio outras obras importantes, como a cons­trução da BR­364/174, que liga as cidades de Cuiabá e Porto Velho, e a restauração do Contorno de Vitória, que vai de Serra a Cariacica, no Espírito Santo. n

ção de esgoto domiciliar ocorre em ruas muito estreitas e em áreas exclusivamente residenciais, o que exige a menor emissão de ruídos possível. Segundo o diretor­presidente da Contek, Murilo Saade, seria impossível exe cutar o serviço com escavadeiras convencionais e, por essa razão, os equipamentos Caterpillar foram fun­damentais por oferecerem esses diferenciais.

“Se não tivéssemos equipamentos adequados, o trabalho seria executado manualmente, com a necessi­da de de 10 a 15 operários no lugar de cada máquina”, afirma Murilo Saade. Os bairros onde a empresa está atuando terão a instalação de oito estações elevatórias de esgo to e 22 mil metros lineares de escavação para assentamento de tubos leves. Entre as máquinas recém­adquiridas, tam bém estão duas retroescavadeiras 416E, já em ope ração em serviços de drenagem e saneamento

agilidade Minicarregadeiras 226 B2 aumentam a velocidade da obra de pavimentação, acompanhada de perto pelo gerente de Logística, Cláudio Corrêa

38 n elo

No final da década de 70, o governo brasileiro incentivou a ida de agricultores do Sul do país para a remota área do norte de Mato Grosso.

Quem estivesse disposto a tentar uma vida nova podia comprar terra por um preço módico e ganhar crédito para o plantio. Os primeiros colonos tinham a missão de desmatar ao menos 50% do terreno. Trinta anos depois, a empreitada mostra resultados expressivos. Hoje, Sorriso (a 412 quilômetros da capital, Cuiabá) é a maior produtora de soja do mundo e uma das cidades mais bonitas e ricas de Mato Grosso.

Mais ao norte do Estado está Sinop, também for­mada por colonizadores nos anos 70. Sinop quer dizer Sociedade Imobiliária do Noroeste do Paraná, empresa que comprou lotes na região e investiu na construção

prazo em dia As máquinas Caterpillar da Enpa na obra da BR-163: a recuperação de um dos trechos mais movimentados da rodovia pode terminar antes do previsto

construçÃo

antigo, foi planejado para a passagem de poucos cami nhões. Na época, não se acreditava que a região atingiria os atuais níveis de produção”, afirma. O enge­nheiro explica que o recapeamento está sendo executa­do com técnicas modernas de engenharia: “Reciclamos toda a base, e o asfalto receberá um tratamento duplo especial. A pista contará também com um sistema de distribuição de carga. Ou seja, por mais pesados que sejam os caminhões, ela vai durar”.

Para encarar a tarefa de deixar a BR­163 impecá­vel, a empresa adquiriu uma recicladora Caterpillar modelo RM300, duas retroescavadeiras 416E, uma escavadeira 320C/L, uma minicarregadeira 226B2 com vassoura hidráulica PC204 e um fresadeira BP15. Além disso, estão chegando mais uma motoniveladora 140K e duas carregadeiras de rodas 924Hz. “A qualidade dos equipamentos Caterpillar nessa obra é fundamen­tal. Sem eles, ficaria inviável”, resume Borges.

O fim da obra está previsto para 2010. Mas o en­genheiro Lázaro Queiroz Borges tem um plano em mente: existe a possibilidade de a empresa adiantar o prazo de entrega para o final do ano. “Nossa intenção é acelerar o cronograma”, avisa Borges.

Além da BR­163, a Enpa vem atuando em outras

Empresa de Mato Grosso recupera trecho da rodovia entre as cidades de sorriso e sinop

Enpa quer deixar a BR-163 um “tapete”

Contratos de Manutenção sotreq. Para tudo que éboM durar Muito. Os Contratos de Manutenção Sotreq oferecem inúmeros benefícios:

• Maior produtividade, potência e confiabilidade;• Aumento da vida útil dos componentes e fluidos; • Gerenciamento de todas as pendências de manutenção;• Diagnósticos das falhas;• Utilização de ferramentas e literaturas especializadas.

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www.gruposotreq.com.br SAC: 0800-0220080 2006 Caterpillar - Todos os direitos reservadosCAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim como sua identidade corporativa e de produto usadas aqui são marcas registradas Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão.C

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da cidade. Atualmente, Sinop (a 501 quilômetros de Cuia bá) é um dos maiores e mais prósperos municípios do Estado.

Sorriso e Sinop estão separadas por um trecho da BR­163, uma das mais famosas rodovias do país. His­to ricamente prejudicada por problemas de estrutura e má pavimentação, a rodovia vem passando por uma transformação. Enormes tratores, caminhões e recicla­doras, além de centenas de operários, trabalham dia e noite para deixar o trecho de 82 quilômetros da BR­163 transitável e sem causar danos aos veículos. Quem está encabeçando esse projeto é a Enpa Enge nharia, empresa com sede em Cuiabá.

A empresa foi criada em 1995 e, em pouco tempo, adquiriu vasto know­how em asfaltamento e em pre en­dimentos de engenharia civil. “Hoje, temos ca pacida de para ganhar uma licitação desse porte sozinhos, sem a formação de consórcios”, orgulha­se Lázaro Queiroz Borges, sócio­administrador da Enpa Enge nharia. “A BR­163 é uma rodovia enorme, vai de Cuiabá até San­tarém, no Pará. Pegamos um dos quatro lotes referentes a Mato Grosso, num dos trechos de maior demanda”, explica o empresário.

Sorriso é responsável por cerca de 17% da pro du­ção de grãos de Mato Grosso. O escoa mento da safra é realizado em caminhões e, segundo os empresários do agronegócio, para cada três sacas de soja exporta­das, uma é usada para cobrir gastos de ma nutenção com transporte.

O engenheiro responsável pela obra, Walmir Marques Lage, garante que, ao término da reforma, a estrada virará um “tapete”: “O asfalto atual é muito

frentes. A empresa realiza obras de saneamento e pavi­mentação em Porto Velho/RO utilizando duas retroesca­vadeiras 416E, da Caterpillar. Na cidade de Colorado do Oeste, em Rondônia, participa da pavimentação da BR­364 com a escavadeira 320D e a motoniveladora 140M, adquiridas em junho passado. Na região de Pontes e Lacerda, em Mato Grosso, a Enpa faz a conservação da BR­174 com a minicarregadeira 226B2 com fresa PC204 e vassoura BP15. “Todas com contrato de manutenção feito com a Sotreq, que garante suporte técnico às má­quinas até as 2 mil horas rodadas”, diz Borges. n

confiançaNa inauguração da filial de Ribeirão Preto, o presidente do Grupo Sotreq, Carl Alfred Orberg, destacou a importância da região

Nova filial de Ribeirão Preto

institucional

ibeirão Preto é uma das cidades com maior poten-cial do interior de São Paulo. Seu produto interno bruto é de 11,2 bilhões de reais, segundo dados

do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e a economia voltada para o agronegócio é uma grande geradora de oportunidades. Foi nesse cenário que o Gru-po Sotreq inaugurou mais uma filial no dia 28 de julho, diante de 150 convidados representando parceiros e clien tes. A abertura da filial de Ribeirão Preto também contou com a presença do presidente do Grupo Sotreq, Carl Alfred Orberg, que destacou a confiança da compa-nhia na perenidade dos bons resultados na região.

Localizada num ponto privilegiado da cidade, perto da Via Anhanguera e do aeroporto, a filial foi construída em uma área de 12 mil metros quadrados ao custo de

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www.gruposotreq.com.br SAC: 0800-0220080 2006 Caterpillar - Todos os direitos reservadosCAT, Caterpillar, suas respectivas marcas e o padrão “Amarelo Caterpillar”, assim como sua identidade corporativa e de produto usadas aqui são marcas registradas Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão.C

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R cerca de 2,5 milhões de reais. O prédio administrativo ocupa 700 metros quadrados e a oficina tem 900 metros quadrados, podendo se expandir em módulos de 450 metros. “As novas instalações permitem uma cobertura mais proativa, o que poderá gerar um volume maior de negócios”, afirma João Carlos Falaschi, gerente da filial de Ribeirão Preto.

Segundo Falaschi, Ribeirão Preto e os municípios da região demandam muitos equipamentos relacionados à atividade agrícola por causa da forte atuação de usinas de cana-de-açúcar e empresas prestadoras de serviço. “O setor de construção também é representativo, mas a participação mais expressiva é a agrícola”, afirma. “Em torno de 50% das vendas de máquinas, peças e serviços e do aluguel estão ligados a essa atividade.” n

de negócios, tais como promoções e lançamentos de produtos”, diz Bastos.

A Algar Tecnologia aceitou o desafio de ser a par-ceira nessa ação inédita. “É inte ressante fazer esse tra-balho quando há pontos em comum na cultura das duas empresas, como valorização dos talentos, gestão por resultados e transparência nas ações”, afir ma Tâmara Tkaczuk Giolo, coordenadora executiva da Algar.

Os operadores são divididos por áreas de atua ção no país. Paloma Thomaz explica que anteriormente os clientes tinham certa resistência em fechar negócios por telefo ne. “Com o tempo, eles entenderam que esse procedimento é mais prático”, afirma.

O empresário Hildem Ferreira Souto, dono da CNI Empreendimentos, confirma. “Ficou bem mais prático cuidar da minha frota. Os operado-res também são muito atenciosos e bem treina-dos”, diz. Souto possui 15 máquinas Caterpillar e é atendido pela Sotreq na cidade de Prainha/PA.

Com o sucesso da operação, o time do Contact Center está crescendo. À equipe de 21 pessoas, foram incorporadas duas para cuidar do mercado de sistemas de energia, duas para prospecção de novos negócios, uma para atender à Somov – empresa de movimen-tação de cargas do Grupo Sotreq – e mais duas para reforçar o time do segmento de construção da Sotreq. n

Contact Center do Grupo Sotreq completou dois anos em julho. Apoiada pelo sistema de televen-das, a empresa está mais próxima dos clientes,

principalmente os de pequeno porte da construção leve. “Começamos a refletir como atender às necessidades desse mercado tão pulverizado”, afirma o coordenador de operação Alexandre Bastos.

Segundo Bastos, pesquisas realizadas pela Sotreq mostraram que o mercado percebia um foco em cons-trução pesada, mas faltava essa mesma atenção ao mercado de construção leve. “Com a criação do Contact Center, nossos principais objetivos foram proximidade com o mercado, facilidade no atendimento e fortaleci-mento do relacionamento com os clientes”, revela Bas-tos. Ele conta que a iniciativa foi aceita de imediato. “Quem estava em regiões remotas percebeu a nossa intenção de buscar uma solução de atendimento efici-ente para esse mercado.”

O Contact Center é um canal que respeita o perfil e as necessidades das empresas. Os 8 mil clientes da carteira recebem, no mínimo, uma ligação por mês dos operadores, que trabalham no conceito de “multi-produto” (visão global do cliente em máquinas, peças, serviços e contratos). Isso permite que eles foquem a melhor solução na hora do atendimento. “O contato dei-xa os clientes atualizados sobre oportunidades únicas

Serviço pioneiro agiliza atendimento a clientes de construção leve

O ação pioneiraA equipe do Contact Center comemora dois anos de atividades: iniciativa pioneira fortaleceu ainda mais o relacionamento com os clientes

Contact Center do Grupo Sotreq completa dois anos

ServiçoS

Média mensal de pedidos

2.900 pedidos de peças400 pedidos de serviços50 pedidos de máquinas

40 n elo

42 n elo

Grupo do Exército recebe treinamento na filial de Goiânia

Exército

N o período de 30 de março a 25 de abril deste ano, nove militares do Exército, representando bata­lhões de diversas regiões do território brasileiro,

participaram de um treinamento intensivo nas instalações da filial do Grupo Sotreq em Goiânia/GO. Com duração to­tal de 160 horas, o curso teve como objetivo habilitar os militares na análise de falhas e diagnósticos nos equipa­mentos Caterpillar com tecnologia embarcada.

O treinamento foi dividido em duas fases, com aulas teóricas e práticas. A primeira fase tratou de eletrônica em barcada e motores eletrônicos. A segunda fase abordou transmissão eletrônica e hidráulica sensível a carga. Du­ran te a programação, os militares receberam treinamento sobre ar­condicionado, ministrado pelo instrutor Jean Car­lo, do Senai, e assistiram a palestras sobre controle de con­ta minação, análises de óleo por meio do Laboratório SOS e material rodante, ministradas pelos palestrantes Ru ben Neto, Júnior Barbosa e Leido César, da Sotreq de Goiânia.

“Além do conhecimento adquirido, os militares su­geriram aos seus superiores que esse tipo de treinamen­to seja pré­requisito, principalmente para os recrutados na missão de paz no Haiti”, diz o instrutor do treinamen­to, Mário Lemos.

O sargento Marcelo Nascimento – monitor do Centro de Instrução de Engenharia de Construção do 11º Batalhão de Engenharia de Construção em Araguari/MG – afirma que o treinamento dá subsídios para detectar e resolver pro blemas técnicos nas máquinas Caterpillar do Exérci­to brasileiro. “Antes, a manutenção só poderia ser feita com a visita de um técnico da Sotreq. Além disso, agora pode mos orientar melhor os operadores, para que evitem abusos com o equipamento, e planejar a manutenção, re­duzindo os custos”, diz. n