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Rafael Rodrigues de Assis 1,3 ([email protected]); Wanilson Luiz-Silva 1 ([email protected]); Ricardo Ivan Trindade 2 ([email protected]). 1 Departamento de Geologia e Recursos Naturais, Instituto de Geociências, UNICAMP; 2 Instituto de Astronomina, Geofísica e Ciências Atmosférias, USP 3 Bolsista SAE/Unicamp – Serviço de Apoio ao Estudante Mineralogia magn Mineralogia magn é é tica por termomagnetismo, DRX e MEV, em sedimentos da tica por termomagnetismo, DRX e MEV, em sedimentos da á á rea estuarina de rea estuarina de Santos Santos - - Cubatão (SP) Cubatão (SP) . . Palavras Chave: Estuário Santos-Cubatão – Poluição Antrópica – MEV – Termomagnetismo – Geoquímica Inorgânica – I N T R O D U Ç Ã O – – I N T R O D U Ç Ã O – As propriedades magnéticas têm sido empregadas como ferramentas de caracterização dos sulfetos e óxidos de ferro presentes em rochas, solos e sedimentos. Os estudos são realizados por meio de uma série de técnicas de medidas magnéticas, tais como termomagnetismo, difração de raios X (DRX) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Com um histórico de intensa contaminação industrial multi-elementar, oriunda do maior complexo metal- petroquímico da América Latina, a área estuarina no entorno de Cubatão (SP) apresenta elevadas concentrações de Fe (e metais-traço) que podem alcançar 29% em peso, como revela Luiz-Silva et al. (2006). Figura 01: Figura 01: Mapa do sistema de estu Mapa do sistema de estuá rios da região de Santos rios da região de Santos- Cubatão (SP), com a localiza Cubatão (SP), com a localizaç ão de algumas ind ão de algumas indú strias strias que o compõem. que o compõem. – A M O S T R A G E M E M É T O D O A N A L Í T I C O – – A M O S T R A G E M E M É T O D O A N A L Í T I C O – Este projeto de Iniciação Científica objetivou caracterizar a suscetibilidade magnética e sua correlação com a concentração de elementos-traço e maiores em testemunhos curtos de sedimentos dos principais rios que compõem o sistema estuarino de Santos-Cubatão (Cubatão, Morrão, Casqueiro e Capivari). Almejou testar a associação entre a geofísica magnética e a geoquímica inorgânica como ferramentas integradas na avaliação de áreas contaminadas. Suscetibilidade Mássica (SI/kg) – Rio Morrão Rios Cubatão, Casqueiro e Capivari Suscetibilidade Mássica (SI/kg) Figura 04: Figura 04: Difratogramas para as amostras provenientes das porções: (A) contaminada (M4A 110-120 e M4A 120-130) e (B) geogênica M4A 210-220 e M4A 220-230. A Figura 06: Figura 06: Cristais de pirita framboidal que ocorrem em clusters que Cristais de pirita framboidal que ocorrem em clusters que posteriormente são envolvidos por uma fina pel posteriormente são envolvidos por uma fina pelí cula de cula de sericita/muscovita, e sericita/muscovita, e (f) (f) piritas de h piritas de há bito octa bito octaé drico. Sedimentos do Rio drico. Sedimentos do Rio Cubatão. Cubatão. Figura 06: Figura 06: Algumas fases minerais encontradas nos sedimentos do rio Algumas fases minerais encontradas nos sedimentos do rio Morrão: Morrão: (a) (a) Cristal de Cristal de Magnetita Magnetita- ulvoespin ulvoespiné lio lio (Fe (Fe 3 O 4 - Fe Fe 2 TiO TiO 4 ), ), (b) (b) Piritas Piritas frambiodais frambiodais e, e, (c) (c) Monazita Ce,La,Th)PO Monazita Ce,La,Th)PO 4 . – R e s u l t a d o s – – R e s u l t a d o s – – C o n c l u s õ e s – – C o n c l u s õ e s – Conclui-se que os sedimentos das porções superficiais são distintos daqueles das porções mais profundas. As porções superficiais são marcadas por altos valores de susceptibilidade magnética, decorrentes da presença de magnetita-ulvoespinélio (titanomagnetita), especialmente sob a forma de grãos. Nos rios com as maiores taxas de contaminação (especialmente Morrão >> Cubatão), grãos de titanomagnetita ocorrem associados a cristais de pirita (framboidais e octaédricas). Esse fato remete a um ambiente redutor e básico. Concentrações subordinadas de aluminossilicatos e sulfetos ocorrem em todos os rios estudados. Quase todas as amostras apresentam evidências de sulfetos, especialmente aquelas relacionadas às porções mais profundas dos perfis. Foram investigadas amostras de testemunhos curtos (perfis de sedimentos) coletados em 2005 e 2006 nos rios Morrão, Cubatão, Casqueiro e Capivari. Geociências da Universidade Federal do Pará, em um difratômetro PHILIPS, modelo PW 3710, equipado com ânodo de cobre (λCuKα1 = com monocromador de grafite e gerador de tensão e corrente ajustados para 45 kV e 40 mA, respectivamente. As curvas termomagnéticas foram obtidas no IAG-USP, no equipamento Kapabridge, modelo kly-4, equipado com o CS-3 FURNACE APPARATUS. Figura 03: Figura 03: Testemunhos e Testemunhos e fra fraç ões ões utilizadas utilizadas ( rios rios Cubatão, Casqueiro e Cubatão, Casqueiro e Capivari Capivari ) ) nas an nas aná lises lises pelas diversas t pelas diversas té cnicas empregadas: cnicas empregadas: (a) (a) Cubatão PP Cubatão PP (CUB PP), (CUB PP), (b) (b) Cubatão QQ (CUB QQ), Cubatão QQ (CUB QQ), (c) (c) Casqueiro (CAS I) e Casqueiro (CAS I) e (d) (d) Capivari Capivari (CAP). (CAP). Figura 02: Figura 02: Testemunhos Testemunhos e e fra fraç ões ões utilizadas utilizadas ( rio rio Morrão) Morrão) nas an nas aná lises pelas lises pelas diversas t diversas té cnicas empregadas: cnicas empregadas: (a) (a) Morrão M3A, Morrão M3A, (b) (b) Morrão M4A, Morrão M4A, (c) (c) Morrão S e Morrão S e (d) (d) Morrão D. Morrão D. B Pelos difratogramas verifica-se uma relação inversa entre as concentrações de magnetita (Fe 3 O 4 ) e de quartzo (SiO 2 ) em função da profundidade. Percebe-se que as concentrações de magnetita diminuem com o aumento da profundidade, diferentemente do quartzo, que apresenta padrão oposto, com aumento de sua concentração em função do aumento da profundidade. Fato pode ser visto pelo aumento da intensidade dos picos do mineral (Q). A B C As análises termomagnéticas revelaram que as amostras oriundas das porções superficiais, intermediárias e basais do perfil sedimentar são distintas especialmente em relação à primeira temperatura de transformação magnética (Temperatura de Curie 1 – TC 1 ). No caso do primeiro grupo de sedimentos, a TC 1 ocorre em aproximadamente 400-450 ºC (magnetita- ulvoespinélio), e à medida que os sedimentos se aproximam da base do testemunho (mais próximos do geogênico) ocorre a queda da TC 1 para aproximadamente 320-370 ºC (pirrotita e pirita). Altos teores de ferro foram notificados, especialmente em pellets de ferro. Adicionalmente, cristais de pirita, de textura framboidal, da ordem de 15-18 μm também são muito comuns. Figura 05: Figura 05: Curvas Curvas Termomagn Termomagné ticas dos sedimentos do ticas dos sedimentos do rio Morrão. rio Morrão. Os sedimentos superficiais apresentam duas temperaturas de ocorrência de transformação mineralógica: (a) uma muito pequena por volta dos 300-350 ºC (TC 1 , pirrotita) e outra (b) em aproximadamente 580-600 ºC (TC 2 , magnetita-ulvoespinélio). Conforme se caminha em direção aos sedimentos mais profundos, a TC 1 torna-se cada vez mais definida, em detrimento da TC 2 . Os sedimentos superficiais e profundos deste rio não apresentaram diferenças substanciais entre si, no que se refere ao tamanho e forma das partículas sedimentares. No entanto, a única diferença constatada foi a menor quantidade de pirita e zircão nos sedimentos do topo do testemunho em relação àqueles da base. Nos sedimentos superficiais as fases minerais dominantes são argilominerais, quartzo, feldspatos e filossilicatos (muscovita e biotita). Associados a esta porção do testemunho em concentrações subordinadas estão pellets de ferro, que apresentam pequenas concentrações de Ti, sugerindo ulvoespinélio. A estes sedimentos, em menor quantidade, ocorrem cristais de pirita octaédrica (FeS2) e zircão (ZrSiO 4 ), com dimensões de 0,5-3,0 a 5-10 μm , respectivamente. Figura 07: Figura 07: Curvas Curvas Termomagn Termomagné ticas dos sedimentos do ticas dos sedimentos do rio Cubatão. rio Cubatão. As análises por microscopia eletrônica de varredura (MEV) foram realizadas no Laboratório de Microscopia Eletrônica do IG - UNICAMP, em um equipamento Leo 430i, da Oxford. Análises por difração de raios X (método do pó) foram efetuadas Centro de

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Rafael Rodrigues de Assis1,3 ([email protected]); Wanilson Luiz-Silva1 ([email protected]); Ricardo Ivan Trindade2 ([email protected]).

1Departamento de Geologia e Recursos Naturais, Instituto de Geociências, UNICAMP; 2Instituto de Astronomina, Geofísica e Ciências Atmosférias, USP

3Bolsista SAE/Unicamp – Serviço de Apoio ao Estudante

““Mineralogia magnMineralogia magnéética por termomagnetismo, DRX e MEV, em sedimentos da tica por termomagnetismo, DRX e MEV, em sedimentos da áárea estuarina de rea estuarina de SantosSantos--Cubatão (SP)Cubatão (SP)””..

Palavras Chave: Estuário Santos-Cubatão – Poluição Antrópica – MEV – Termomagnetismo – Geoquímica Inorgânica

– I N T R O D U Ç Ã O –– I N T R O D U Ç Ã O –

As propriedades magnéticas têm sido empregadas como ferramentas de caracterização dos sulfetos e

óxidos de ferro presentes em rochas, solos e sedimentos. Os estudos são realizados por meio de uma série

de técnicas de medidas magnéticas, tais como termomagnetismo, difração de raios X (DRX) e

microscopia eletrônica de varredura (MEV).

Com um histórico de intensa

contaminação industrial multi-elementar,

oriunda do maior complexo metal-

petroquímico da América Latina, a área

estuarina no entorno de Cubatão (SP)

apresenta elevadas concentrações de Fe (e

metais-traço) que podem alcançar 29% em

peso, como revela Luiz-Silva et al. (2006).

Figura 01:Figura 01: Mapa do sistema de estuMapa do sistema de estuáários da região de Santosrios da região de Santos--Cubatão (SP), com a localizaCubatão (SP), com a localizaçção de algumas indão de algumas indúústrias strias

que o compõem.que o compõem.

– A M O S T R A G E M E M É T O D O A N A L Í T I C O –– A M O S T R A G E M E M É T O D O A N A L Í T I C O –

Este projeto de Iniciação Científica objetivou caracterizar a suscetibilidade magnética e sua

correlação com a concentração de elementos-traço e maiores em testemunhos curtos de sedimentos dos

principais rios que compõem o sistema estuarino de Santos-Cubatão (Cubatão, Morrão, Casqueiro e

Capivari). Almejou testar a associação entre a geofísica magnética e a geoquímica inorgânica como

ferramentas integradas na avaliação de áreas contaminadas.

Suscetibilidade Mássica (SI/kg) – Rio Morrão

Rios Cubatão, Casqueiro e Capivari

Suscetibilidade Mássica (SI/kg)

Figura 04:Figura 04: Difratogramas para as amostras provenientes das porções: (A) contaminada (M4A 110-120 e M4A

120-130) e (B) geogênica M4A 210-220 e M4A 220-230.

A

Figura 06:Figura 06: Cristais de pirita framboidal que ocorrem em clusters que Cristais de pirita framboidal que ocorrem em clusters que

posteriormente são envolvidos por uma fina pelposteriormente são envolvidos por uma fina pelíícula de cula de

sericita/muscovita, e sericita/muscovita, e (f)(f) piritas de hpiritas de háábito octabito octaéédrico. Sedimentos do Rio drico. Sedimentos do Rio

Cubatão.Cubatão.

Figura 06:Figura 06: Algumas fases minerais encontradas nos sedimentos do rio Algumas fases minerais encontradas nos sedimentos do rio

Morrão: Morrão: (a)(a) Cristal de Cristal de MagnetitaMagnetita--ulvoespinulvoespinééliolio (Fe(Fe33OO44--FeFe22TiOTiO44), ), (b)(b) Piritas Piritas

frambiodaisframbiodais e, e, (c)(c) Monazita Ce,La,Th)POMonazita Ce,La,Th)PO44..

– R e s u l t a d o s –– R e s u l t a d o s –

– C o n c l u s õ e s –– C o n c l u s õ e s –

Conclui-se que os sedimentos das porções superficiais são distintos daqueles das porções mais profundas. As

porções superficiais são marcadas por altos valores de susceptibilidade magnética, decorrentes da presença de

magnetita-ulvoespinélio (titanomagnetita), especialmente sob a forma de grãos. Nos rios com as maiores taxas de

contaminação (especialmente Morrão >> Cubatão), grãos de titanomagnetita ocorrem associados a cristais de pirita

(framboidais e octaédricas). Esse fato remete a um ambiente redutor e básico.

Concentrações subordinadas de aluminossilicatos e sulfetos ocorrem em todos os rios estudados. Quase todas as

amostras apresentam evidências de sulfetos, especialmente aquelas relacionadas às porções mais profundas dos

perfis.

Foram investigadas amostras de testemunhos curtos (perfis de sedimentos)

coletados em 2005 e 2006 nos rios Morrão, Cubatão, Casqueiro e Capivari.

Geociências da Universidade Federal do Pará, em um

difratômetro PHILIPS, modelo PW 3710, equipado com

ânodo de cobre (λCuKα1 = com monocromador de

grafite e gerador de tensão e corrente ajustados para 45

kV e 40 mA, respectivamente. As curvas

termomagnéticas foram obtidas no IAG-USP, no

equipamento Kapabridge, modelo kly-4, equipado com

o CS-3 FURNACE APPARATUS.

Figura 03:Figura 03: Testemunhos e Testemunhos e frafraççõesões utilizadasutilizadas

((riosrios Cubatão, Casqueiro e Cubatão, Casqueiro e CapivariCapivari) ) nas annas anáálises lises

pelas diversas tpelas diversas téécnicas empregadas: cnicas empregadas: (a)(a) Cubatão PP Cubatão PP

(CUB PP), (CUB PP), (b)(b) Cubatão QQ (CUB QQ), Cubatão QQ (CUB QQ), (c)(c)

Casqueiro (CAS I) e Casqueiro (CAS I) e (d)(d) CapivariCapivari (CAP).(CAP).

Figura 02:Figura 02: Testemunhos Testemunhos

e e frafraççõesões utilizadasutilizadas ((riorio

Morrão) Morrão) nas annas anáálises pelas lises pelas

diversas tdiversas téécnicas empregadas:cnicas empregadas:

(a) (a) Morrão M3A, Morrão M3A, (b)(b) Morrão M4A, Morrão M4A, (c)(c) Morrão S e Morrão S e (d)(d) Morrão D.Morrão D.

B

Pelos difratogramas verifica-se uma relação

inversa entre as concentrações de magnetita (Fe3O4) e

de quartzo (SiO2) em função da profundidade.

Percebe-se que as concentrações de magnetita

diminuem com o aumento da profundidade,

diferentemente do quartzo, que apresenta padrão

oposto, com aumento de sua concentração em função do

aumento da profundidade. Fato pode ser visto pelo

aumento da intensidade dos picos do mineral (Q).

A B C

As análises termomagnéticas revelaram que as amostras oriundas das

porções superficiais, intermediárias e basais do perfil sedimentar são

distintas especialmente em relação à primeira temperatura de transformação

magnética (Temperatura de Curie 1 – TC1). No caso do primeiro grupo de

sedimentos, a TC1 ocorre em aproximadamente 400-450 ºC (magnetita-

ulvoespinélio), e à medida que os sedimentos se aproximam da base do

testemunho (mais próximos do geogênico) ocorre a queda da TC1 para

aproximadamente 320-370 ºC (pirrotita e pirita).

Altos teores de ferro foram notificados, especialmente em pellets de

ferro. Adicionalmente, cristais de pirita, de textura framboidal, da ordem de

15-18 µm também são muito comuns. Figura 05:Figura 05: Curvas Curvas

TermomagnTermomagnééticas dos sedimentos do ticas dos sedimentos do

rio Morrão.rio Morrão.

Os sedimentos superficiais apresentam duas temperaturas de

ocorrência de transformação mineralógica: (a) uma muito pequena por volta

dos 300-350 ºC (TC1, pirrotita) e outra (b) em aproximadamente 580-600 ºC

(TC2, magnetita-ulvoespinélio). Conforme se caminha em direção aos

sedimentos mais profundos, a TC1 torna-se cada vez mais definida, em

detrimento da TC2.

Os sedimentos superficiais e profundos deste rio não apresentaram diferenças substanciais entre si, no que

se refere ao tamanho e forma das partículas sedimentares. No entanto, a única diferença constatada foi a menor

quantidade de pirita e zircão nos sedimentos do topo do testemunho em relação àqueles da base.

Nos sedimentos superficiais as fases minerais dominantes são argilominerais, quartzo, feldspatos e

filossilicatos (muscovita e biotita). Associados a esta porção do testemunho em concentrações subordinadas estão

pellets de ferro, que apresentam pequenas concentrações de Ti, sugerindo ulvoespinélio. A estes sedimentos, em

menor quantidade, ocorrem cristais de pirita octaédrica (FeS2) e zircão (ZrSiO4), com dimensões de 0,5-3,0 a 5-10

µm, respectivamente.

Figura 07:Figura 07: Curvas Curvas

TermomagnTermomagnééticas dos sedimentos do ticas dos sedimentos do

rio Cubatão.rio Cubatão.

As análises por microscopia eletrônica de varredura (MEV) foram realizadas no

Laboratório de Microscopia Eletrônica do IG - UNICAMP, em um equipamento Leo 430i,

da Oxford. Análises por difração de raios X (método do pó) foram efetuadas Centro de