MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA MARINHA CAIXA DE ... · CEF - Caixa Econômica Federal CFIAe -...
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MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA MARINHA
CAIXA DE CONSTRUÇÕES DE CASAS PARA O PESSOAL DA MARINHA
RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2015
Rio de Janeiro - RJ, abril/2016
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA MARINHA
CAIXA DE CONSTRUÇÕES DE CASAS PARA O PESSOAL DA MARINHA
RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2015
Relatório de Gestão do exercício de 2015, apresentado aos Órgãos de Controle
Interno e Externo e à Sociedade como Prestação de Contas Anual a que esta Unidade está
obrigada, nos termos do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições
da Instrução Normativa TCU nº 63/2010, alterada pela de nº 72/2013, da Decisão Normativa
TCU nº 146/2015, da Portaria TCU nº 321/2015 e das orientações do Órgão de Controle Interno
contidas na Circular nº 18/2016 da SGM.
Rio de Janeiro - RJ, abril de 2016
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
BB - Banco do Brasil
BONO - Boletim de Ordens e Notícias
BP - Bilhete de Pagamento
CC - Capitão de Corveta
CCCPM - Caixa de Construções de Casas para o Pessoal da Marinha
CCIMAR - Centro de Controle Interno da Marinha
CEF - Caixa Econômica Federal
CFIAe - Caixa de Financiamento Imobiliário da Aeronáutica
CIEE - Centro de Integração Empresa Escola
CLT - Consolidação das Leis do Trabalho
CM - Comando da Marinha
CMG - Capitão de Mar e Guerra
CNPJ - Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica
DASP - Departamento Administrativo do Serviço Público
DFM - Diretoria de Finanças da Marinha
DGPM - Diretoria-Geral do Pessoal Militar
ERAP - Empréstimo Imobiliário
ESAF - Escola de Administração Fazendária
FAC - Folha de Ação de Capacitação
FCVS - Fundo de Compensação das Variações Salariais
FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
FHE - Fundação Habitacional do Exército
FI - Financiamento Imobiliário
FR - Fonte de Recurso
GCM - Gabinete do Comandante da Marinha
GRU - Guia de Recolhimento da União
IAM - Inspeção Administrativo Militar
ICAP - Indicador de Capacitação
IN - Instrução Normativa
IPM - Inquérito Policial Militar
LOA - Lei Orçamentária Anual
MB - Marinha do Brasil
MCASP - Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público
MD - Ministério da Defesa
MEG - Modelo de Excelência de Gestão
ML - Margem Líquida
MPOG - Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
NBCT - Normas Brasileiras de Contabilidade Técnica
O2C - Operações Oficiais de Crédito
OB - Ordem Bancária
OE - Objetivo Estratégico
OFSS - Orçamento Fiscal e da Seguridade Social
OS - Ordem de Serviço
PA - Posto de Atendimento
PAD - Programa de Adestramento
PAPEM - Pagadoria do Pessoal da Marinha
PAR - Programa de Aplicação de Recursos
PD - Plano do Dia
PDTI - Plano Diretor de Tecnologia da Informação
PE - Plano Estratégico
PGA-SGM - Programa Geral de Adestramento da SGM
PLS - Plano de Logística Sustentável
PPA - Plano Plurianual
PREAMAR - Programa Habitacional
PROMORAR - Programa de Moradia da Marinha
RC - Rentabilidade da Carteira
RDM - Regulamento Disciplinar da Marinha
RGI - Registro Geral de Imóveis
RPL - Rentabilidade do Patrimônio Líquido
SCCI - Sistema de Controle de Crédito Imobiliário
SELIC - Serviço Especial de Liquidação e Custódia
SFH - Sistema Financeiro da Habitação
SFI - Sistema Financeiro Imobiliário
SGM - Secretaria-Geral da Marinha
SIAFI - Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal
SIPLAD - Sistema de Acompanhamento do Plano Diretor
SISAC - Sistema de Apreciação e Registro dos Atos de Admissão e Concessões
SISERAP - Sistema de Empréstimo Imobiliário
SISMAT-WEB - Sistema de Controle de Material
SPIUnet - Sistema de Gerenciamento dos Imóveis de Uso Especial da União
SPU - Secretaria do Patrimônio da União
STN - Secretaria do Tesouro Nacional
SWOT - “Strengths” (Forças), “Weaknesses” (Fraquezas), “Opportunities” (Oportunidades) e
“Threats” (Ameaças)
TCU - Tribunal de Contas da União
TI - Tecnologia da Informação
TTC - Tarefa por Tempo Certo
UG - Unidade Gestora
UPC - Unidade Prestadora de Contas
UPP - Unidade de Polícia Pacificadora
LISTA DE ILUSTRAÇÕES E GRÁFICOS
TÍTULO
Ilustração 1 A CCCPM destacada na estrutura do Comando da Marinha
Ilustração 2 Organograma da CCCPM
Gráfico 1 Satisfação do Beneficiário
Gráfico 2 Distribuição das demandas recebidas por canal de acesso
Gráfico 3 Distribuição das demandas segundo a espécie
Gráfico 4 Evolução da demanda por exercício
LISTA DE ANEXOS
Anexo A - Despesa por Grupo e Elemento
Anexo B - Demonstrações Contábeis exigidas pela Lei 4.320/64
Balanço Patrimonial
Demonstrações das Variações Patrimoniais
Demonstrações dos Fluxos de Caixa
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
Balanço Orçamentário
Balanço Financeiro
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis
Anexo C - Demonstrativo das Despesas com Pessoal
Anexo D - Indicadores de Desempenho
SUMÁRIO
2.0 - APRESENTAÇÃO
3.0 – VISÃO GERAL DA UNIDADE PRESTADORA DE CONTAS
3.1 – Finalidade e Competências Institucionais da CCCPM
3.2 – Normas e Regulamentos de Criação, Alteração e Funcionamento da CCCPM
3.3 – Ambiente de Atuação
3.4 – Organograma
3.5 – Macroprocessos Finalísticos
4.0 – PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO E OPERACIONAL
4.1 – Planejamento Organizacional
4.1.1 – Descrição Sintética dos Objetivos do Exercício
4.1.2 – Estágio de Implementação do Planejamento Estratégico
4.1.3 – Vinculação dos Planos da Unidade com as Competências Institucionais e Outros Planos
4.1.4 – Formas e Instrumentos de Monitoramento da Execução e dos Resultados dos Planos
4.2 – Desempenho Orçamentário
4.2.1 – Execução Física e Financeira das Ações da Lei Orçamentária Anual de Responsabilidade da UPC
4.2.1.1 – Ações - OFSS
4.2.1.2 – Ações/Subtítulos – OFSS
4.2.1.3 – Análise Situacional
4.2.2 – Fatores Intervenientes no Desempenho Orçamentário
4.2.3 – Informações sobre a Execução das Despesas
4.2.3.1 – Despesas por Modalidade de Contratação
4.2.3.2 – Despesas por Grupo e Elemento de Despesa
4.2.3.3 – Analise Critica da Realização de Despesas
4.3 – Desempenho Operacional
4.3.1 – Apresentação e Análise de Indicadores de Desempenho
5.0 – INFORMAÇÕES SOBRE A GOVERNANÇA
5.1 – Descrição das Estruturas de Governança
5.2 – Atividades de Correição e Apuração de Ilícitos Administrativos
5.3 – Gestão de Riscos e Controles Internos
6.0 – RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE
6.1 – Canais de Acesso ao Cidadão
6.2 – Carta de Serviços ao Cidadão
6.3 – Aferição do Grau de Satisfação dos Cidadãos-Usuários
6.4 – Mecanismos de Transparência das Informações Relevantes sobre a Atuação da Unidade
7.0 – DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS
7.1 - Desempenho Financeiro do Exercício
7.2 - Tratamento Contábil da Depreciação, da Amortização e da Exaustão de Itens do Patrimônio e Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos
7.3 - Demonstrações Contábeis exigidas pela Lei nº 4.320/1964 e Notas Explicativas
8.0 – ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO
8.1 – Gestão de Pessoas
8.1.1 – Estrutura de Pessoal da Unidade
8.1.1.1 – Demonstração e Distribuição da Força de Trabalho à Disposição da UPC
8.1.1.2 – Distribuição da Lotação Efetiva
8.1.1.3 – Análise Crítica
8.1.2 - Demonstrativo das Despesas com Pessoal
8.1.3 - Gestão de Riscos Relacionados ao Pessoal
8.1.4 – Qualificação e Capacitação da Força de Trabalho
8.1.5 – Indicador Gerencial sobre Recursos Humanos
8.1.6 – Contratação de Pessoal de Apoio e de Estagiários
8.1.6.1 – Contratação de Mão de Obra para Atividades não Abrangidas pelo Plano de Cargo do Órgão
8.1.6.2 – Contratação de Estagiário
8.2 – Gestão do Patrimônio e da Infraestrutura
8.2.1 – Gestão do Patrimônio Imobiliário
8.2.1.1 – Distribuição Geográfica dos Imóveis da União
8.2.1.2 – Cessão de Espaço Físico em Imóveis da União na Responsabilidade da UPC
8.2.1.3 – Despesas no Exercício com Manutenção de Imóveis
8.2.1.4 - Informações sobre Imóveis Locados de Terceiros
8.3 – Gestão da Tecnologia da Informação
8.4 – Gestão Ambiental e Sustentabilidade
9.0 – CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DE ÓRGÃOS DE CONTROLE
9.1 – Medidas Administrativas para a Apuração de Responsabilidade por Dano ao Erário
9.2 – Demonstração da Conformidade do Cronograma de Pagamento de Obrigações com o Disposto no art. 5° da Lei n° 8.666/1993
2.0 - APRESENTAÇÃO
O Relatório de Gestão do exercício de 2015 está estruturado de acordo com as disposições
da Instrução Normativa TCU nº 63/2010, alterada pela de nº 72/2013, da Decisão Normativa
TCU nº 146/2015, da Portaria TCU nº 321/2015 e das orientações do Órgão de Controle Interno
contidas na Circular nº 18/2016 da SGM, e demais informações que consubstanciam a aplicação
dos recursos financeiros disponibilizados, por meio da LOA/2015, devidamente registradas no
SIAFI, por intermédio das Unidades Gestoras 778000 e 778001.
Todas as informações são apresentadas segundo os critérios estabelecidos no e-Contas do
TCU, nos itens compreendidos entre Elementos Pré-Textuais ao item Relatórios, Pareceres e
Declarações.
No exercício de 2015, a CCCPM, apesar das restrições orçamentárias observadas no seu
custeio, em face da política econômica adotada pelo Governo Federal, conseguiu manter um
adequado atendimento aos seus beneficiários. Destaca-se que, no cumprimento de sua missão, a
Autarquia obteve incremento do número de beneficiários atendidos, notadamente por contar com
recursos próprios para a concessão de empréstimos e financiamentos imobiliários, contrapondo-
se às restrições de crédito imobiliário do mercado, especialmente da CEF, que reduziu para cerca
de 50% o limite do valor do financiamento para imóveis usados, que são mais procurados pelos
nossos beneficiários, por terem preços menores.
Os esforços empreendidos pela Alta Administração e pela Força de Trabalho da CCCPM
ao longo dos anos foram ratificados pela obtenção da Certificação ISO 9001:2008 –
“Atendimento na Concessão de Financiamento Imobiliário”, em junho de 2015, como também
pelo avanço na racionalização dos processos adotados para a concessão de empréstimos e
financiamentos imobiliários.
Na concessão de empréstimos e financiamento imobiliários aos seus beneficiários,
Servidores Civis e Militares da ativa e inativos, e pensionistas, do Comando da Marinha, a
Autarquia buscou a disponibilização de produtos e serviços em condições apropriadas,
compatíveis com as de mercado, que atendessem a especificidade de seu público-alvo e não
comprometesse a sua saúde financeira.
Na concessão de financiamento imobiliário, atenção especial foi dispensada aos
beneficiários de menor renda, principalmente àqueles que ainda não possuíam moradia própria,
disponibilizando-se taxas de juros reduzidas para imóveis com valor de até R$ 400.000,00
(quatrocentos mil reais). Além disso, foram disponibilizadas outras facilidades que, embora não
guardem relação direta com a redução da taxa de juros, ainda assim, influenciaram direta ou
indiretamente na aquisição da moradia própria.
Dentre as facilidades oferecidas destacamos a assessoria imobiliária gratuita, prestada por
profissionais qualificados, e as ofertas, em condições favoráveis e diferenciadas, de imóveis
prontos para morar, localizados em diversas cidades da Federação, disponibilizados por
empresas do ramo imobiliário, e que são divulgadas, internamente, mediante notas em BONO,
folders e quadros de avisos.
No macroprocesso “Oferecimento de Empreendimentos Residenciais para
Comercialização” destacamos a proposta de apresentação dos empreendimentos, pelas empresas
do ramo, quando os mesmos estão em fase de pré-lançamento ou com lançamento, como
tratamento diferenciado oferecido aos beneficiários da CCCPM.
As vantagens oferecidas por aquelas empresas se consubstanciam, em regra, por meio da
aplicação de desconto no valor do imóvel a ser negociado, aumento do prazo para o pagamento
do valor de entrada e das parcelas intermediárias, durante a construção. Em algumas situações,
também é oferecida a prioridade para a escolha da unidade autônoma.
Tais vantagens decorrem da percepção, por parte das empresas, de que os clientes em
potencial (militares e servidores civis) oferecem pouco risco aos seus negócios, combinado com
o entendimento de que o Agente Financeiro do SFH - CCCPM poderá oferecer o financiamento
ao interessado, quando o imóvel estiver pronto, com “Habite-se” e devidamente regularizado
junto ao RGI, desde que o mesmo manifeste o interesse, quanto à contratação da operação e
preencha os requisitos.
Vários militares e servidores civis já foram beneficiados por essa nova facilidade,
doravante incluída na cesta de produtos e serviços da CCCPM.
Durante o ano de 2015 não foram identificados óbices, quanto à condução das tarefas para
o cumprimento/alcance dos objetivos traçados pela CCCPM, além daqueles intimamente
relacionados a preço de imóveis e taxa de juros. No entanto, mantiveram-se as dificuldades
vivenciadas no exercício de 2014, no trato/desembaraço de documentos, junto às administrações
municipais para viabilizar as construções dos seguintes empreendimentos, em terrenos da
Autarquia, na modalidade “Associativo com a CEF”: Imigrantes, em São Gonçalo – RJ; Aldeia
das Asas, na cidade de São Pedro da Aldeia – RJ; e Moradas de Extremoz, na cidade de
Extremoz - RN, que já saíram das pranchetas, mas que se encontram ancorados nos meandros
burocráticos de cada uma das prefeituras envolvidas.
Não menos importante é a constatação de que a CCCPM, a cada ano que passa, tem
conseguido desenvolver boas práticas socioambientais segundo o seu planejamento, não só no
âmbito interno como, também, no âmbito externo, o que se materializa pelas constantes adesões
de pessoas físicas e jurídicas, observadas neste exercício, que se somam às adesões dos
exercícios anteriores.
O resultado apurado, por intermédio da execução da sua programação anual, tem superado
as expectativas.
Para 2016, à luz das informações acerca do cenário econômico, no qual estarão presentes
ajustes na condução das políticas fiscais e monetárias, conforme anunciados pelo Governo
Federal, a CCCPM promoverá os ajustes necessários de forma que os seus objetivos estratégicos
possam ser atingidos, principalmente aqueles que contribuam para cumprimento de sua missão –
Facilitar a aquisição de moradia própria ao pessoal do Comando da Marinha.
3.0 – VISÃO GERAL DA UNIDADE PRESTADORA DE CONTAS
3.1 – Finalidade e Competências Institucionais da CCCPM
A CCCPM é uma Autarquia Federal, localizada na Av. Rio Branco, nº 39, Centro, Rio de
Janeiro - RJ, e conta com dezesseis PA, localizados nas sedes dos Comandos dos Distritos
Navais.
Tem por missão “Facilitar a aquisição de moradia própria ao pessoal do Comando da
Marinha”. Demais atribuições estão consubstanciadas em sua lei de criação, nº 188, de 15 de
janeiro de 1936, e no seu Regulamento, aprovado por meio do Decreto nº 2.013, de 26 de
setembro de 1996.
As suas atividades, ancoradas no seu processo finalístico, relacionadas ao financiamento
imobiliário de unidades residenciais, são desenvolvidas de acordo com as regras do SFH, em
consonância com o seu Plano Estratégico.
Todos os trabalhos realizados pela CCCPM têm como norte a observância da legislação
pertinente e do seu Plano Estratégico, como também dos critérios de sustentabilidade, que são
acompanhados pela Assessoria de Responsabilidade Socioambiental da Autarquia.
Para o exercício de suas atividades, a CCCPM tem as seguintes competências:
I - prestar assessoria para o estabelecimento de política habitacional;
II - executar os planos habitacionais que lhe forem atribuídos;
III - realizar operações de compra e venda de imóveis;
IV - construir conjuntos ou unidades habitacionais para atendimento das necessidades dos
beneficiários;
V - propiciar aos beneficiários financiamentos para aquisição de unidade residencial, em
construção ou concluída;
VI - proporcionar aos beneficiários, em conjunto ou individualmente, financiamentos para
aquisição de terreno e construção simultânea de moradia própria;
VII - proporcionar aos beneficiários, em conjunto ou individualmente, financiamentos para
construção de residência própria em terreno de sua propriedade;
VIII - intermediar, junto à Caixa Econômica Federal, aos Agentes Financeiros do SFH e à
outras entidades de crédito imobiliário, financiamentos aos beneficiários para obtenção de
imóvel residencial;
IX - conceder empréstimo a beneficiários para ampliação ou reparo em unidade residencial
de sua propriedade, quando houver disponibilidade financeira para tal fim;
X - realizar empreendimentos a beneficiários de interesse social do Comando da Marinha,
mediante recursos financeiros que lhe forem especificamente alocados para essa finalidade;
XI - firmar convênios, contratos, acordos e outros instrumentos congêneres com órgãos ou
entidades, públicos ou privados, para atendimento de suas necessidades funcionais;
XII - realizar operações financeiras imprescindíveis ao desempenho eficaz de sua gerência
econômico-financeira;
XIII - praticar atos de sua competência, necessários ao cumprimento das formalidades
legais pertinentes aos seus empreendimentos, às operações imobiliárias e a outras atribuições em
seu campo de atividades.
3.2 – Normas e Regulamentos de Criação, Alteração e Funcionamento da CCCPM
Foi criada pela Lei nº 188, de 15 de janeiro de 1936, com o objetivo de dirimir as
dificuldades de aquisição de imóveis para o pessoal da Marinha do Brasil, que no início do
século passado estava recrutando mão de obra para trabalhar na construção do Arsenal de
Marinha, e em seus navios na cidade do Rio de Janeiro. Até 1996 a CCCPM funcionou com base
em Regulamento aprovado pelo Decreto nº 96.727, de 20 de setembro de 1988. Posteriormente,
o seu Regulamento foi atualizado pelo Decreto nº 2.013, de 26 de setembro de 1996. Pelo
Decreto nº 5.417, de 13 de abril de 2005, a denominação de sua criação “Caixa de Construções
de Casas para o Pessoal do Ministério da Marinha” passou a vigorar como “Caixa de
Construções de Casas para o Pessoal da Marinha”.
A CCCPM é presidida por um Oficial General proposto pelo Comandante da Marinha e
nomeado pela Presidente da República.
3.3 – Ambiente de Atuação
A CCCPM atua no setor imobiliário, no segmento de Empréstimo e Financiamento
Imobiliários, observando as leis vinculadas ao SFH. A definição de seus beneficiários está
prevista no art. 6º de seu Regulamento e nas Normas sobre Operações Imobiliárias na Marinha
(SGM-701).
A CCCPM não objetiva obter lucro, mas facilitar a aquisição da moradia própria para o
pessoal da MB, o que a diferencia do mercado imobiliário privado. Outro diferencial entre a
CCCPM e as instituições financeiras do mercado brasileiro são os acordos firmados com outras
instituições para a perspectiva do melhor negócio para o beneficiário, seja na própria Autarquia
ou em outra instituição. Na prática, o beneficiário da CCCPM é orientado a contratar o
financiamento imobiliário na instituição que lhe apresentar o menor encargo mensal, ou seja, as
melhores condições de taxas de juros, alíquotas de seguros e outros custos inerentes ao processo.
As instituições que operam no mercado imobiliário, notadamente os principais bancos,
caracterizam-se pelo oferecimento de condições mais favoráveis para financiamentos
imobiliários destinados aos interessados que se fidelizem e contratem seus produtos, o que pode
acarretar em custos extras, normalmente, não identificados pelos mutuários.
Enquanto as instituições financeiras captam recursos da poupança para os financiamentos
concedidos, a CCCPM emprega recursos próprios. Suas principais fontes de arrecadação são os
juros e amortizações, oriundos dos pagamentos mensais dos empréstimos e financiamentos
imobiliários concedidos aos beneficiários. Também arrecada recrusos advindos das multas por
atrasos nos encargos e das aplicações financeiras no Tesouro Nacional.
A prioridade da CCCPM é atender os beneficiários de menor renda e aqueles que
estiverem vivenciando, em suas moradias, situações de risco relacionadas à violência urbana e à
intempéries da natureza.
Algumas das principais instituições que atuam no mercado, ofertando produtos e serviços
similares aos desta Unidade são CEF, BB, Banco Bradesco S/A, Banco Itaú, Banco Santander,
FHE, POUPEX, e CFIAe.
Os produtos e serviços disponibilizados pela CCCPM apresentam condições competitivas
com as de mercado, no que tange às taxas de juros e prazos para ressarcimento dos empréstimos
e financiamentos imobiliários.
Por atender a um público específico, que apresenta peculiaridades inerentes à carreira
naval, os produtos e serviços são diferenciados daqueles de mercado, destacando-se: a assessoria
jurídica gratuita prestada para todos os beneficiários, incluindo a legalização de imóvel próprio e
compra de imóvel em outra instituição; financiamento imobiliário de até 100% do valor do
imóvel, permitindo que o beneficiário sem poupança tenha acesso à moradia própria;
financiamento para atender o beneficiário que estiver vivenciando, em sua moradia, risco
relacionado à violência urbana ou intempéries da natureza, em condições especiais de prazo e
taxa de juros; empréstimo imobiliário para compra de material de construção, reforma ou
legalização de imóvel; bolsa de imóveis, onde o beneficiário pode divulgar, sem custo, a venda
ou aluguel de imóvel de sua propriedade para possíveis interessados; e atendimento
personalizado nos PA em todas as sedes dos Distritos Navais, distribuídos em todo território
nacional.
Os beneficiários são atendidos observando-se os princípios da Administração Pública
(Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência) e os valores praticados pela
Unidade (Igualdade, Transparência, Comprometimento e Sustentabilidade).
O principal relacionamento com o beneficiário é o presencial. Para tal, a CCCPM
disponibiliza atendimento na sua sede e em 16 PA.
Outro canal de relacionamento empregado é o seu sítio eletrônico na intranet/internet.
Nele, estão disponibilizadas informações institucionais, de produtos e serviços, endereços e
telefones da sede e dos PA, Ouvidoria e o “contato”, entre outros.
Os riscos de mercado e as estratégias para mitigá-los são tratados anualmente na Revisão
do Plano Estratégico, e priorizados mediante a Matriz SWOT.
Os principais riscos identificados pela Unidade e a estratégia para mitigá-los foram:
- aumento dos valores dos imóveis, a níveis que impossibilitem a aquisição pelos
beneficiários, o que pode inviabilizar o cumprimento da missão da Autarquia. A estratégia para
mitigar esse risco é efetivar parceria com a CEF para viabilizar a construção de moradias em
terrenos da Autarquia, a custos menores. Também estão sendo disponibilizadas taxas de juros
reduzidas para a aquisição do primeiro imóvel, observado o equilíbrio econômico-financeiro da
Autarquia; e
- a manutenção em nível elevado da taxa de juros SELIC, custo de oportunidade da
Autarquia, combinada com a política de operar com taxas de juros reduzidas poderá
comprometer, a médio e longo prazos, a capitalização dos recursos próprios. A estratégia é rever
as condições dos produtos, preservando aquelas que atendam os beneficiários de menor renda.
Destacam-se as principais mudanças de cenários observadas nos últimos exercícios, e que
impactaram nas atividades da Unidade: o aperto monetário conduzido pelo Banco Central,
elevando, gradativamente, a taxa SELIC, a partir de abril de 2012 (naquela ocasião, a SELIC, no
patamar de 7,25%, permitia à Autarquia ganho sobre o seu custo de oportunidade, mesmo
operando com taxas de juros reduzidas nos financiamentos imobiliários); o “boom imobiliário”
vivenciado pelo setor (a disponibilidade de crédito, taxas de juros atraentes e prazos longos de
financiamento explicam a elevada expansão do mercado imobiliário); os negócios do setor
imobiliário foram turbinados pela demanda das classes C e D que, motivada pelo aumento de seu
poder aquisitivo passaram a comprar o primeiro imóvel, em particular, no Rio de Janeiro, local
de maior concentração de beneficiários da CCCPM, havendo valorização dos imóveis de uma
forma geral, em razão do aumento da sensação de segurança advinda da política de segurança
publica com a ativação das UPP, dos eventos internacionais Copa do Mundo e Olimpíadas, e da
revitalização da Zona Portuária, no centro do Rio de Janeiro.
Em relação aos imóveis no Rio de Janeiro, segundo dados do “FipeZap”, considerando-se
o período de 2012 até o início de 2015, o preço dos imóveis teve um acréscimo da ordem de
100%. O resultado desse “boom imobiliário” para os nossos beneficiários foi bastante
prejudicial, dificultando sobremaneira a aquisição da moradia própria para aqueles que não
contam com renda extra de seu cônjuge ou companheiro/a, pelo fato do índice de atualização
salarial dos beneficiários não ter acompanhado a elevação do preço dos imóveis. Entretanto, a
partir de abril de 2015, observaram-se dois eventos: o agravamento da crise econômica no Brasil,
acarretando na queda real do índice de preços dos imóveis, conforme dados do “FipeZap”; e
dificuldades para a obtenção de crédito, junto às instituições financeiras oficiais.
A partir de então, a CCCPM vislumbrou a oportunidade de incrementar o atendimento das
expectativas do seu público-alvo, uma vez que passou a ser a melhor alternativa para o seu
beneficiário, na medida em que não restringiu crédito para a moradia própria, nova ou usada, e
manteve as suas condições (prazo e taxas de juros), excetuando a taxa de juros para
financiamentos do primeiro imóvel de valor até R$ 400.000,00, reduzida de 7,9% para 7,5% ao
ano. Naturalmente, a procura por financiamentos na UPC cresceu em mais de 100%.
3.4 – Organograma
Ilustração 1 – A CCCPM destacada na estrutura do Comando da Marinha
Ilustração 2 – Organograma da CCCPM
Caixa de Construções de Casas para o Pessoal da Marinha (CCCPM)
Secretaria-Geral da Marinha
Comando da Marinha
QUADRO 3.4 – INFORMAÇÕES SOBRE ÁREAS OU SUBUNIDADES ESTRATÉGICAS
Áreas/ Subunidades Estratégicas
Competências Titular Cargo Período
de atuação
Departamento Financeiro
Coordenar e controlar a administração dos recursos financeiros atinentes às
operações imobiliárias, investimentos e despesas operacionais à disposição
da CCCPM.
CF (RM1-IM) Alberto Tadeu
Volpi
Chefe do Departamento
01/01/2015 a
31/12/2015
Divisão de Finanças
Promover a execução dos recursos orçamentários da CCCPM aprovados na LOA, de acordo com as normas e prazos estabelecidos pelo Órgão de Controle Interno da MB, bem como
exercer o controle sobre a aplicação de dinheiro, valores e outros bens públicos afetos às operações
imobiliárias, investimentos e despesas operacionais da CCCPM, além de verificar e opinar sobre análises
contábeis de documentos, balancetes e balanços.
CT (IM) Cátia de Assis Silva das
Chagas
Encarregada da Divisão
01/01/2015 a
20/02/2015
1ºTen (RM2-T) Valéria Teixeira
Ramos
21/02/2015 a
11/05/2015
CT (IM) Cátia de Assis Silva das
Chagas
12/05/2015 a
31/12/2015
Divisão de Acompanhamento
de Acordos Imobiliários
Supervisionar e controlar a execução dos contratos de financiamentos e
empréstimos imobiliários, assim como acompanhar a execução dos contratos de captação de recursos para emprego em financiamentos aos beneficiários da CCCPM realizados com outros
agentes financeiros.
CC (RM1-T) Carlos Roberto Pinheiro Júnior
Encarregado da Divisão
01/01/2015 a
31/12/2015
Divisão de Recuperação de
Crédito
Promover a cobrança de prestações atrasadas e dívidas de mutuários
inadimplentes.
1ºT (RM2-T) Marcele Radiche
Encarregada da Divisão
01/01/2015 a
31/12/2015
Departamento de Operações
Imobiliárias
Planejar, executar e coordenar as operações imobiliárias promovidas
pela CCCPM, de acordo com as normas emanadas pela Marinha do
Brasil, e com a legislação e regras do mercado imobiliário.
CMG (RM1-FN) Luiz Carlos de
Figueiredo Costa
Chefe do Departamento
01/01/2015 a
31/12/2015
Divisão de Comercialização
Coordenar e controlar a concessão de empréstimos e financiamentos
imobiliários, manter todo pessoal envolvido no processo, devidamente
adestrado.
CT (RM1-AFN) Jalzemiro Souto
Junior Encarregado da Divisão
01/01/2015 a
31/03/2015 CC (RM1-T) Juraci Alves
Jeronimo
01/04/2015 a
31/12/2015
Divisão de Atendimento
Promover o atendimento dos beneficiários; por meio de triagem,
pré-atendimento e atendimento, fornecendo todas as informações sobre
os produtos e serviços da CCCPM.
1ºT (IM) Alan Hirt D’Almeida
Encarregado da Divisão
01/01/2015 a
30/01/2015
1ºTen (RM2-T) Alessandra dos Santos Ramos
31/01/2015 a
31/12/2015
Divisão de Postos de Atendimento
Coordenar todas as atividades desenvolvidas pelos PA; disseminar todas as orientações, atinentes aos produtos e serviços da CCCPM; e promover o adestramento remoto e
presencial dos representantes da Autarquia lotados nos PA.
CMG (RM1-IM) Carlos Alberto
Cardoso de Almeida
Encarregado da Divisão
01/01/2015 a
31/12/2015
Departamento de Programas
Imobiliários
Propor, assessorar, coordenar e supervisionar pesquisas e programas
habitacionais da CCCPM para atendimento de necessidades de
moradia própria para o pessoal da Marinha.
CMG (RM1-T) Regina Cláudia
Pouman e Moreira Salgado Chefe do
Departamento
01/01/2015 a
31/08/2015
CMG (RM1-T) Paulo Francisco de Barros Ávila
01/09/2015 a
31/12/2015
Divisão de Infraestrutura de
Projetos Imobiliários
Promover estudo de viabilidade e providenciar documentação de
informações técnicas e financeiras para a implantação de empreendimentos,
entre outros.
CMG (RM1-T) Paulo Francisco de Barros Ávila
Encarregado da Divisão
01/01/2015 a
31/08/2015 CF (RM1-EN)
Elizabeth Sant’Anna Ruas
Magalhães
01/09/2015 a
31/12/2015
Divisão de Execução e
Incorporação de Projetos
Habitacionais
Realizar pesquisas de demanda de beneficiários por moradia própria,
administração do cadastro de beneficiários para empreendimentos,
entre outros.
CMG (RM1) Francisco
Heráclio Maia do Carmo Encarregado
da Divisão
01/01/2015 a
31/08/2015
CMG (RM1-T) Regina Cláudia
Pouman e Moreira Salgado
01/09/2015 a
31/08/2015
3.5 – Macroprocessos Finalísticos
A CCCPM, para o cumprimento de sua missão institucional, realiza as suas atividades
conforme processos predefinidos que são reavaliados periodicamente, haja vista a dinâmica do
mercado onde as mesmas estão inseridas. Dentre os vários processos, destaca-se como
macroprocessos estratégicos finalísticos: Processos de Concessão de Financiamento Imobiliário;
Concessão de Empréstimo Imobiliário; e Oferecimento de Empreendimentos Residenciais para
Comercialização.
Para que esses macroprocessos finalísticos possam ser levados a efeito com eficiência e
eficácia, outros processos considerados de apoio são desenvolvidos, tais como: Recrutamento e
Capacitação, Marketing, Ouvidoria, Controle Interno, Limpeza, Conforto, Segurança e
Recuperação de Crédito, que contribuem para que o resultado planejado relativo ao volume de
operações de crédito e de beneficiários atendidos seja alcançado.
O macroprocesso finalístico “Concessão de Financiamento Imobiliário” tem por concepção
a oferta de recursos financeiros para a aquisição de moradia própria cujo ressarcimento se efetua
por descontos mensais, consignados em BP. Excepcionalmente, observadas às características da
operação, normalmente de longo prazo e de valor elevado, a forma de pagamento pode ser
alterada para GRU, notadamente quando a aquisição do imóvel se faz mediante da composição
de renda, nos termos das Normas sobre Operações Imobiliárias na Marinha (SGM-701).
O financiamento imobiliário, por envolver a aquisição de imóvel, é um processo complexo
que demanda o atendimento de vários requisitos, previstos no ordenamento jurídico, que podem
estar relacionados ao imóvel, vendedor(es) e comprador(es).
Para facilitar as tratativas entre as partes envolvidas, o processo é dividido em várias fases
que são conduzidas e supervisionadas pela Divisão de Comercialização, por meio da Seção de
Financiamento Imobiliário.
O macroprocesso finalístico “Concessão de Empréstimo Imobiliário” tem por concepção a
oferta de recursos, para reparo, reforma ou legalização de imóvel, aquisição de material de
construção e complemento de poupança para operação de financiamento imobiliário, para
ressarcimento por meio de descontos consignados em pagamento, respeitando a margem
consignável. Para a sua contratação, o beneficiário apresenta-se na sede da Autarquia ou em um
de seus PA, localizados nas sedes dos Distritos Navais, munido da documentação básica, para
dar entrada no seu pedido. A proposta de contratação é analisada por profissional qualificado e
estando a documentação apresentada totalmente regular e dispondo o beneficiário de margem
consignável compatível com o valor da parcela a ser consignada, o contrato é celebrado e o valor
contratado é direcionado para crédito na conta corrente de pagamento do beneficiário.
Em 2015, as atividades relacionadas aos processos de empréstimos e financiamentos
imobiliários foram desenvolvidas de acordo com as propostas constantes do Plano Estratégico.
Para a consecução do planejado, num momento de forte aquecimento do mercado imobiliário,
coube à CCCPM, sem perder de vista a sua missão institucional, desenvolver estratégias
suplementares para que seus beneficiários não fossem prejudicados. Para tanto, buscou-se
estabelecer políticas internas que permitiram a redução do impacto da elevação do preço do
imóvel, do material de construção e da mão de obra na contratação do financiamento ou
empréstimo imobiliário, tendo priorizado a manutenção das suas taxas de juros e, em algumas
situações, até a sua redução, como no caso da compra do primeiro imóvel.
Das propostas apresentadas, pelos beneficiários, para a contratação de empréstimos ou
financiamentos imobiliários, aqueles que não foram finalizados, na sua quase totalidade,
deveram-se ao comprometimento da renda familiar do pretendente, cuja solução está fora do
alcance da Autarquia.
O macroprocesso finalístico “Oferecimento de Empreendimentos Residenciais para
Comercialização” tem por objetivo oferecer aos beneficiários da CCCPM a possibilidade de
aquisição de imóvel próprio em condições diferenciadas, em relação aos imóveis oferecidos no
mercado imobiliário. O processo se inicializa pela elaboração de uma pesquisa habitacional,
onde todos os beneficiários são consultados a respeito dos tipos de imóveis e locais onde
gostariam de fixar residência. Em ação decorrente, o Departamento de Programas Imobiliários
identifica as áreas mais solicitadas e inicia os estudos para busca de diversos empreendimentos
imobiliários residenciais, nas condições estudadas, visando a atender esta pesquisa.
Desta forma, há duas ações para realizar o macroprocesso finalístico "Oferecimento de
Empreendimentos Residenciais para Comercialização”:
Quando a CCCPM opta por lançar um empreendimento a ser construído em parceria com a
CEF e uma construtora ou incorporadora, o estudo é inicializado com a identificação das
características dos imóveis que poderão ser construídos e os seus respectivos valores de
comercialização. O estudo pode ser realizado para construção de empreendimentos em terrenos
da CCCPM ou em outros terrenos oferecidos para comercialização com esta Autarquia Federal.
Em seguida, é realizada uma pesquisa de demanda pelos imóveis que serão ofertados, por
empreendimento a ser edificado (pré-inscrição de candidatos à aquisição dos imóveis). Havendo
um número mínimo de pré-inscrições que justifique a construção do empreendimento (pelo
menos 300% do número de imóveis ofertados), é apresentada a proposta inicial de construção em
parceria para a CEF. Caso aquela instituição aprove a proposta de construção, a CCCPM, quando
não for a proprietária do terreno, concretiza o processo de aquisição do terreno oferecido e
solicita, à CEF, a indicação de uma empresa construtora ou incorporadora para participar da
construção do empreendimento na condição de construtora e incorporadora. A partir desta fase, é
desenvolvido o projeto a ser executado e cumpridas todas as exigências formais para a sua
execução. A CCCPM participa da parceria na condição de vendedora do terreno e responsável
pela apresentação da demanda de compradores.
Como a construção de empreendimentos residenciais é um processo longo e que possibilita
o atendimento de somente parte das necessidades apontadas pelos beneficiários nas pesquisas
habitacionais, a CCCPM, complementarmente, como segunda ação, busca imóveis em
construção ou prontos para morar (1a Locação) em condições diferenciadas para o pessoal da
Marinha. Essa atividade é desenvolvida a partir da identificação de empreendimentos de
construtores/incorporadores (empreendedores) que estejam interessados em oferecer seus
imóveis nas condições citadas. Geralmente, esta proposta é composta de preços com descontos,
em relação ao comercializado no mercado imobiliário, além de outras vantagens que possam ser
oferecidas. A divulgação é realizada por notificação em BONO, envio de correios eletrônicos
para os beneficiários e folders (pelo empreendedor) disponibilizados na sede e nos PA da
CCCPM.
Em 2015, em relação à primeira ação, a CCCPM envidou esforços, junto as Prefeituras,
para aprovação dos projetos em Neves – São Gonçalo/RJ, com 252 unidades habitacionais, e em
São Pedro da Aldeia – RJ, com 180 unidades habitacionais, para inicialização da construção dos
respectivos empreendimentos.
Em relação à segunda ação, a Autarquia buscou parcerias, junto às incorporadoras e/ou
construtoras para viabilizar a compra da casa própria para os beneficiários, como por exemplo:
Rio de Janeiro/RJ – Condomínio GREEN VALLE, no bairro Vista Alegre, São Gonçalo/RJ: 2
apartamentos comprados; Rio de Janeiro/RJ – Residencial MADRID, no bairro Osvaldo Cruz,
Rio de Janeiro/RJ: 5 apartamentos comprados; Rio de Janeiro/RJ – Condomínio Residencial
MAAYAN, no bairro Cidade Jardim, Rio de Janeiro/RJ, recém-lançado; Niterói/RJ –
Residencial SPAZIO NORONHA, no bairro de Santa Rosa: 4 apartamentos comprados;
Niterói/RJ – Condomínio BOUGAINVILLE, em Várzea das Moças, recém-lançados;
Parnamirim/RN – Condomínio Multiresidencial OLYMPUS – casas geminadas, no bairro de São
Vicente: nenhuma unidade vendida; Parnamirim/RN – Condomínio VITA RESIDENCIAL
PITANGA – casas geminadas, no bairro de São Vicente: 1 unidade vendida; e Natal/RN –
Condomínio VITA RESIDENCIAL CLUBE – apartamentos: 4 unidades vendidas.
QUADRO 3.5 – MACROPROCESSOS FINALÍSTICOS
Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços
Principais Clientes
Subunidades Responsáveis
Concessão de Financiamento Imobiliário
Na modalidade carta de crédito, para a compra de unidade residencial, nova ou usada. Essa modalidade também atende à compra de terreno com construção simultânea. A construção é conduzida pelo próprio interessado, mediante a aprovação prévia do projeto, pela CCCPM. A obra deve ter um engenheiro responsável.
Carta de Crédito
Militares ativos e inativos; Servidores Civis ativos e aposentados; e pensionistas.
Divisão de Comercialização e Seção de Financiamento Imobiliário; e Divisão de Atendimento e Postos de Atendimento.
Concessão de Empréstimo Imobiliário
Destinado a atender as necessidades atinentes a reparos de imóvel residencial, compra de material de construção, atender despesas de legalização e complemento de poupança para operações de financiamento imobiliário.
Crédito em Conta Corrente do beneficiário
Militares ativos e inativos; Servidores Civis ativos e aposentados; e pensionistas.
Divisão de Comercialização e Seção de Financiamento Imobiliário; e Divisão de Atendimento e Postos de Atendimento.
Oferecimento de Empreendimentos Residenciais para Comercialização
Oferecimento aos beneficiários de unidades habitacionais em empreendimentos residenciais em parceria com a CEF e construtoras/incorporadoras, utilizando terrenos de propriedade da CCCPM, e recursos financeiros daquela instituição; e oferecimento de imóveis construídos aos beneficiários, com “Habite-se”, de construtoras/incorporadoras, em condições diferenciadas das praticadas no mercado imobiliário.
Imóveis residenciais
Pessoal da Marinha, com ou sem estabilidade.
Divisão de Infraestrutura de Projetos Imobiliários; e Divisão de Execução e Incorporação de Projetos Habitacionais.
4.0 – PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO E
OPERACIONAL
4.1 – Planejamento Organizacional
O PE da CCCPM foi elaborado para o período de oito anos, 2008 a 2015, sendo, revisado,
anualmente, de modo a manter adequada a gestão estratégica da Autarquia.
O PE compreende a análise dos ambientes externo e interno, identificando oportunidades e
ameaças e fatores de força e fraqueza, respectivamente, afetas ao cumprimento da missão da
Autarquia.
Na análise do ambiente externo foi empregada a metodologia que prevê a segmentação
desse macroambiente em dois ambientes: o geral e o operacional. No ambiente geral são
analisados os componentes: econômico, social, político, legal e tecnológico. No ambiente
operacional são analisados os aspectos: clientes, concorrência, mão de obra, fornecedores,
parceiros-chave e partes interessadas.
No ambiente interno foram enfocados os seguintes aspectos: histórico organizacional;
pessoal; localização das instalações; produtos e serviços; condições praticadas nos produtos:
gestão da autarquia; sistemas informatizados; orçamentários e financeiros; e marketing.
No nível estratégico, o PE relaciona as diretrizes organizacionais, compostas pela missão
organizacional, pelos objetivos organizacionais permanentes, pelos princípios da gestão e pelo
negócio da Autarquia.
Missão: A CCCPM tem a finalidade de facilitar a aquisição de moradia própria ao pessoal
do Comando da Marinha.
Objetivos Organizacionais Permanentes:
• Satisfação e atendimento das necessidades dos clientes, dos parceiros chaves e das
demais partes interessadas;
• Produtos e serviços com funcionalidade e qualidade adequadas;
• Efetividade (eficácia com eficiência) nas operações da Organização;
• Manutenção do equilíbrio econômico-financeiro acompanhado de um adequado registro
contábil;
• Força de trabalho capacitada e motivada;
• Desenvolvimento de práticas sustentáveis nas ações de responsabilidade socioambiental;
• Orientação da Organização para as boas práticas de gestão; e
• Atuação em conformidade com as normas da MB e legislação pertinente.
Princípios da Gestão:
• Foco no Usuário (ou Satisfação do Usuário);
• Liderança Participativa;
• Melhoria Contínua;
• Gerenciamento de Processos;
• Desenvolvimento Humano;
• Constância de Propósitos;
• Delegação;
• Disseminação de Informações;
• Garantia da Qualidade;
• Ética;
• Transparência; e
• Não-Perpetuação de Erros.
Negócio da CCCPM: atuar no ramo de negócios imobiliários.
A avaliação estratégica se processou a partir de um cenário considerado para o exercício e
pelo confronto de todos os aspectos dos ambientes, empregando uma matriz de análise
estratégica (Matriz SWOT). Foram identificadas, assim, as principais oportunidades, ameaças,
forças e fraquezas da Autarquia.
O cenário considerado foi à manutenção da autonomia orçamentária e financeira para a
concessão de empréstimos e financiamentos imobiliários ao pessoal da Marinha, empregando
recursos das “O2C”, desde que fosse priorizado o emprego dos recursos de custeio para as despesas
inerentes as operações imobiliárias.
Por fim, foram identificados os objetivos estratégicos e formuladas as estratégias e
indicadores de desempenho.
A formulação das estratégias levou em consideração o cenário apresentado acima, a partir
das premissas gerais discutidas na análise dos ambientes, das diretrizes organizacionais e da
avaliação estratégica.
No nível tático, são relacionados indicadores de desempenho, os setores responsáveis e as
metas a alcançar. Relacionam-se, ainda, ações a serem empreendidas e os setores responsáveis,
com o propósito de maximizar ou minimizar, respectivamente, as situações e fatores, favoráveis
ou não, identificados nas análises dos ambientes.
No nível operacional, são relacionados planos de ação, os quais detalham as atividades e
orientam os esforços necessários ao cumprimento das metas estabelecidas. Destacam-se os
Planos de Negócios, Marketing, Responsabilidade Social, Capacitação de Pessoal e Melhoria de
Gestão.
O acompanhamento dos Objetivos Estratégicos do PE é efetuado pela análise de
indicadores de desempenho nas reuniões mensais do Conselho de Gestão.
4.1.1 – Descrição Sintética dos Objetivos do Exercício
Os objetivos do exercício, denominados como Objetivos Estratégicos (OE), são traçados a
partir de avaliação estratégica, utilizando a técnica de “brainstorming”, da análise dos ambientes
interno e externos e priorizados com o auxílio da ferramenta de Matriz de Análise Estratégica.
Os OE traçados para o exercício de 2015 refletem o posicionamento da Autarquia, voltado
para o crescimento, com a ampliação da sua carteira de produtos e clientes, e para o
cumprimento da Missão Institucional desta Unidade, como se seguem:
- satisfação dos clientes e atendimento de suas necessidades;
- disponibilização de empréstimo e financiamento imobiliário, empregando recursos
próprios ou do FGTS para o financiamento, em condições competitivas com as observadas no
mercado, ou mediante parcerias com outras instituições, para todos os clientes que demandarem
os produtos, observando suas capacidades financeiras;
- viabilização de unidades habitacionais em condições favoráveis para os beneficiários de
menor renda, fazendo uso de terrenos próprios ou buscando descontos, junto às construtoras;
- prestação de assessoria imobiliária para todo o pessoal da MB;
- manutenção da rentabilidade da carteira de produtos acima da taxa SELIC;
- redução da taxa de inadimplência da carteira de produtos;
- capitalização dos recursos da Autarquia e o crescimento de seu patrimônio;
- divulgação da Autarquia e de seus produtos;
- manutenção da Força de Trabalho capacitada e motivada;
- realização de práticas de responsabilidade socioambiental; e
- reconhecimento pela excelência na gestão.
As informações relativas às metas decorrentes dos OE e os indicadores de desempenho
estão demonstradas na Seção de Anexos e Apêndice (Anexo D).
Principais ações planejadas para atingir os OE:
- adquirir terrenos no território nacional, nas localidades de maior procura pelo pessoal da
MB, compatíveis com a demanda e a disponibilidade financeira da Autarquia;
- ajustar acordos com a CEF para viabilizar, com recursos e supervisão daquela instituição,
a construção de moradias nos terrenos pertencentes à Autarquia;
- implementar ações, junto aos mutuários inadimplentes, que viabilizem o pagamento de
suas dívidas; de modo a reduzir o índice de inadimplência;
- disponibilizar ao beneficiário que esteja habitando em área de risco social, por violência
urbana ou ação da natureza, empréstimo ou financiamento em condições especiais, que permita
acesso à moradia digna;
- buscar parcerias com órgãos ou entidades, públicos ou privados, visando disponibilizar
moradias com preços e/ou condições favoráveis;
- ajustar as taxas de juros dos empréstimos e financiamentos imobiliários, concedidos com
recursos próprios, de modo a manter o equilíbrio econômico-financeiro da Autarquia;
- investir na relação ética, transparente e de qualidade com todos os seus públicos de
relacionamento, buscando participar de projetos sociais que promovam a integração da Força de
Trabalho com a sociedade;
- implementar a cultura da qualidade e excelência, por meio do Programa Netuno da MB
e do Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização (GESPÚBLICA), de modo a
abranger todos os colaboradores da Autarquia; e
- incrementar a divulgação da CCCPM e de seus programas e facilidades.
Riscos envolvidos.
- aumento dos valores dos imóveis aliado ao comprometimento do limite de endividamento
dos beneficiários, a níveis que impossibilitem a aquisição da moradia própria pelos nossos
beneficiários;
- inadimplência dos mutuários de empréstimos e financiamentos imobiliários, a nível que
comprometa a receita do exercício; e
- custo de oportunidade da Autarquia (taxa de juros SELIC) em patamar elevado,
pressionando a rentabilidade da carteira de produtos, na medida em que as taxas de juros
praticadas para os financiamentos, compatíveis com as de mercado, estão em patamares menores
que aquela taxa referencial.
Estratégias da unidade:
- facilitar aos beneficiários da Autarquia a aquisição da moradia própria, empregando
recursos próprios ou valendo-se de parcerias com outras instituições;
- operar sua carteira de produtos de modo que o conjunto de seus resultados mantenha o
equilíbrio econômico financeiro da organização;
- manter a autonomia orçamentário-financeira das operações imobiliárias executadas pela
Autarquia, por meio das O2C;
- tornar a CCCPM e seus produtos conhecidos por todos os seus beneficiários; e
- adotar a excelência na gestão, pelo MEG da Fundação Nacional da Qualidade, em
particular por ser uma forma de condução das ações que tem grande impacto nos resultados
organizacionais e por não prescindir de investimentos significativos.
4.1.2 – Estágio de Implementação do Planejamento Estratégico
Desde 2002, o PE da CCCPM é o instrumento fundamental do modelo de gestão da
Organização para a realização de sua Missão e o alcance de sua Visão. O PE, ora em execução,
compreende o período de 2008 a 2015. Anualmente, é procedida uma revisão do documento,
cujo processo, sob a coordenação da Assessoria de Planejamento Financeiro (CC-021), conta
com a participação do Presidente da Autarquia, do Diretor-Executivo, dos Chefes de
Departamento, Assessores, Encarregados de Divisão e outros colaboradores da Unidade.
4.1.3 – Vinculação dos Planos da Unidade com as Competências Institucionais e Outros
Planos
A missão da CCCPM está formalmente estabelecida no Regulamento da Organização,
aprovado pelo Decreto 2.013, de 26 de setembro de 1996. Este documento fornece a perfeita
visualização do que a Marinha espera da CCCPM e qual a sua participação no conjunto da Força.
Do citado documento transcreve-se:
“Art. 5º - A CCCPM tem a finalidade de facilitar a aquisição de moradia própria ao pessoal
do Comando da Marinha.”
Para viabilizar sua missão, a Autarquia executa as Ações Orçamentárias 00GY –
Financiamento Imobiliário para o Pessoal da Marinha e 00M5 – Aquisição de Terrenos para
Emprego em Empreendimentos Imobiliários destinados ao Pessoal da Marinha, respectivamente
dos Programas 0902 – Operações Especiais: Financiamentos com Retorno e 2108 – Programa de
Gestão e Manutenção do Ministério da Defesa.
Com o emprego da Ação 00GY, por meio das O2C, é viabilizado o emprego dos recursos
da Autarquia nos empréstimos e financiamento imobiliários destinados ao pessoal da MB.
Já a Ação 00M5 permite que a Autarquia adquira terrenos em locais adequados à
necessidade do pessoal da MB, para emprego em empreendimentos habitacionais. Nessa
operação, na qual a Autarquia não lucra com a comercialização do terreno, normalmente, o custo
final do imóvel é menor que o de outro, negociado com características semelhantes, na mesma
região.
No exercício de 2015, não foram adquiridos terrenos por estarem com preços que não
permitiriam a comercialização de cotas de terreno, em futuros empreendimentos habitacionais,
dentro da capacidade de compra dos beneficiários.
A CCCPM disponibiliza aos seus beneficiários os seguintes programas, todos empregando
recursos próprios:
- PROMORAR - destinado a financiar até 100% da aquisição da moradia própria, nova ou
usada, construção ou ampliação de imóvel e compra de terreno com construção simultânea de
moradia. Atende todas as faixas de renda de militares e servidores civis;
- PREAMAR - destinado a melhorar a condição residencial de beneficiários vivenciando
situações de risco relacionadas à violência urbana ou a intempéries da natureza, compreendendo
a aquisição de imóvel e a construção ou o reparo de imóvel danificado; e
- ERAP - destinado à reforma da casa própria, aquisição de material de construção,
complemento de poupança para operação de financiamento imobiliário e legalização documental
de imóveis.
4.1.4 – Formas e Instrumentos de Monitoramento da Execução e dos Resultados dos Planos
O monitoramento da execução e dos resultados do PE e dos OE traçados é efetuado a partir
de indicadores de desempenho institucionais; da avaliação da implementação das estratégias, das
metas de curto e longo prazo; e pelo previsto nos Planos de Ação. Os indicadores são definidos
em reunião do PE com a participação da Direção da CCCPM e de representantes de toda a
estrutura organizacional da Unidade. Nessa oportunidade, os Chefes de Departamento
apresentam as sugestões emanadas da Força de Trabalho de todos os setores da Autarquia.
A criação de novos indicadores ou a proposta de modificação de algum atributo de
indicador já existente é efetuada no Conselho de Gestão e nas reuniões de Análise Crítica. Os
indicadores selecionados são aqueles que apresentam a capacidade de medir o alcance dos OE,
em função das estratégias estabelecidas e da discussão conceitual desenvolvida. A definição dos
indicadores é realizada de modo que os OE da Unidade tenham pelo menos um indicador
correspondente.
Os Indicadores de Desempenho da Unidade previstos no PE são analisados, mensalmente,
no Conselho de Gestão e seus resultados registrados em Ata.
4.2 – Desempenho Orçamentário
4.2.1 – Execução Física e Financeira das Ações da Lei Orçamentária Anual de
Responsabilidade da UPC
4.2.1.1 – Ações - OFSS
QUADRO 4.2.1.1I – AÇÕES DE RESPONSABILIDADE DA UPC - OFSS
Identificação da Ação Código 00GY Tipo: Operações Especiais Título Financiamento Imobiliário para o Pessoal da Marinha Iniciativa - Objetivo - Programa Código: 0902 Tipo: Financiamentos com Retorno Unidade Orçamentária 74204 Ação Prioritária ( ) Sim (x) Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária Anual 2015 Execução Orçamentária e Financeira (Valores em R$ 1,00)
Dotação Despesa Restos a Pagar do Exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados 198.256.690,00 198.256.690,00 189.904.902,32 137.085.468,66 137.085.468,66 - 52.819.433,66
Execução Física
Descrição da meta Unidade de MedidaMontante
Prevista Reprogramada Realizada Concessão de Empréstimos e Financiamentos UNID 10.000 - 13.840
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores (Valores em R$ 1,00) Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 01/01/2015
Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de
medida Realizada
55.927.425,62 55.927.425,62 - Concessão de Empréstimos e
Financiamentos UNID 6.106
Fonte: TESOURO GERENCIAL
QUADRO 4.2.1.1II – AÇÕES DE RESPONSABILIDADE DA UPC - OFSS
Identificação da AçãoCódigo 0283 Tipo: Operações Especiais Título Amortização e Encargos de Financiamentos da Dívida Contratual Interna Iniciativa - Objetivo - Programa Código: 0905 Tipo: Serviço da Dívida Interna Unidade Orçamentária 52232 Ação Prioritária ( ) Sim (x) Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária Anual do Exercício de 2015Execução Orçamentária e Financeira (Valores em R$ 1,00)
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados 9.815.000,00 9.815.000,00 4.705.803,00 4.364.552,74 4.364.552,74 - 341.250,26
Execução Física
Descrição da meta Unidade de
Medida Montante
Prevista Reprogramada Realizada Pagamentos a título de amortização e encargos decorrentes de dívida.
- - - -
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores (Valores em R$ 1,00) Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º de janeiro de 2015
Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de
medida Realizada
36.428,53 - 36.428,53 Pagamentos a título de amortização e encargos decorrentes de dívida.
- -
Fonte: TESOURO GERENCIAL
QUADRO 4.2.1.1III – AÇÕES DE RESPONSABILIDADE DA UPC - OFSS
Identificação da AçãoCódigo 00M5 Tipo: Operações Especiais Título Aquisição de Terrenos para Emprego em Empreendimentos Imobiliários. Iniciativa - Objetivo - Programa Código: 2108 Tipo: Programa de Gestão e Manutenção Unidade Orçamentária 52232 Ação Prioritária ( ) Sim (x) Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Lei Orçamentária Anual do Exercício de 2015Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar do Exercício de 2015
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados 5.000.000,00 5.000.000,00 - - - - -
Execução Física
Descrição da meta Unidade de
Medida Montante
Prevista Reprogramada Realizada Aquisição de terrenos no território nacional exclusivamente para construção de empreendimentos imobiliários.
UNID 5 - -
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º de janeiro de 2015
Valor Liquidado
Valor Cancelado
Descrição da Meta Unidade de
medida Realizada
- - - Aquisição de terrenos no território nacional exclusivamente para construção de empreendimentos imobiliários.
UNID -
Fonte: TESOURO GERENCIAL
4.2.1.2 – Ações/Subtítulos – OFSS
QUADRO 4.2.1.2 – AÇÕES/SUBTÍTULOS - OFSS
Identificação da AçãoCódigo 2000 Tipo: Atividade Descrição Administração da Unidade Iniciativa - Objetivo - Programa Código: 2108 Tipo: Programa de Gestão e Manutenção Unidade Orçamentária 52131, 52232 e 52931
Ação Prioritária ( ) Sim (x)Não Caso positivo: () PAC () Brasil sem Miséria () Outras Lei Orçamentária Anual - 2015
Execução Orçamentária e FinanceiraNº do
subtítulo/ Localizador
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não
Processados
0001 11.191.800,00 11.191.800,00 9.102.417,93 8.609.482,37 8.609.482,37 - 492.935,56
Execução Física da AçãoNº do
subtítulo/ Localizador
Descrição da meta Unidade de
medida
Meta
Prevista Reprogramada (*) Realizada
0001 Custos administrativos das unidades orçamentárias.
- - - -
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores Nº do
subtítulo/ Localizador
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – MetasValor em 1º de janeiro de 2015
Valor Liquidado
Valor Cancelado
Descrição da Meta Unidade de
medida Realizada
0001 921.615,16 902.169,28 19.445,88
Custos administrativos das unidades orçamentárias.
- -
Fonte: TESOURO GERENCIAL
4.2.1.3 – Análise Situacional
Quadro 4.2.1.1I - 00GY – Financiamento Imobiliário para o Pessoal da Marinha:
O crédito previsto e distribuído foi suficiente para atender a demanda dos beneficiários da
CCCPM por empréstimos e financiamentos imobiliários em 2015.
Os valores empenhados e ainda não liquidados e pagos foram inscritos em Restos a Pagar.
Os mesmos são destinados ao atendimento dos processos de financiamentos iniciados no
exercício em referência. Todavia, devido aos procedimentos necessários, dentre eles a
apresentação de documentos imprescindíveis por parte dos beneficiários, os processos são
finalizados no exercício seguinte.
Observou-se a elevação da procura por financiamentos imobiliários, em face das condições
favoráveis disponibilizadas pela CCCPM e das restrições para a concessão de crédito pelas
instituições que operam com crédito habitacional.
Os créditos da Ação que deixaram de ser empenhados correspondem aos recursos
financeiros que não foram arrecadados. Na FR-250 (recursos não financeiros diretamente
arrecadados - Marinha), notadamente, devido à frustração de receita relacionada à venda de cotas
de terrenos de unidades habitacionais de empreendimentos da Autarquia ainda não iniciados. Na
FR-246 (Operações de Crédito Internas em Moedas), correspondente aos recursos do FGTS que
deixaram de ser captados.
Quadro 4.2.1.1II - 0283 - Amortização e Encargos de Financiamentos da Dívida Contratual
Interna:
Esta Ação destina-se à amortização e pagamento de juros da dívida da Autarquia com o
FGTS, contraída para permitir o financiamento imobiliário ao pessoal da Marinha do Brasil,
beneficiário da CCCPM.
Em 2015, empregando recursos próprios (FR-280 - recursos financeiros diretamente
arrecadados - Marinha), foram pagos R$ 4.020.116,03 a título de amortização e R$ 344.436,71 a
título de encargos.
Deixou de ser empregada parcela da dotação, em razão de estarem em andamento tratativas
com a CEF para novação de parte dessa dívida, em complemento aos títulos do FCVS,
normalmente utilizados no seu pagamento.
Quadro 4.2.1.1III - 00M5 - Aquisição de terrenos para emprego em empreendimentos
imobiliários destinados ao Pessoal da Marinha do Brasil:
Os recursos previstos nesta Ação destinam-se à aquisição de terrenos, com preço e
localização adequados à construção de futuros empreendimentos habitacionais, situados em
qualquer localidade do território nacional, que apresente demanda por parte dos beneficiários da
CCCPM.
As aquisições de terrenos para serem levadas a efeito são precedidas de levantamento,
mediante pesquisas realizadas com os beneficiários, a fim de se identificar onde a demanda por
unidades habitacionais estaria concentrada, de modo a justificar o investimento.
No ano de 2015, à luz das pesquisas realizadas, não foram identificados terrenos para
emprego em futuros empreendimentos imobiliários em locais de preferência dos beneficiários
que atendessem às suas capacidades financeiras para futuras aquisições de unidades
habitacionais, motivo pelo qual o crédito concedido não foi aplicado.
A localidade de maior procura é na cidade do Rio de Janeiro, região metropolitana, onde se
registra a maior concentração dos beneficiários da Autarquia. O preço dos terrenos nessa
localidade ainda está muito elevado.
Estima-se que nos próximos exercícios, em face do desaquecimento da economia, haja
uma redução dos preços dos terrenos, possibilitando melhores condições à CCCPM e aos seus
beneficiários.
Quadro 4.2.1.2 - 2000 - Administração da Unidade:
Os créditos provisionados nesta Ação possibilitaram a execução das despesas de
funcionamento, manutenção e operacionais da CCCPM, incluindo a sede no Rio de Janeiro e os
dezesseis PA distribuídos pelo país.
O funcionamento e a manutenção da UPC envolvem o pagamento não só das despesas
compulsórias, a exemplo de energia elétrica, condomínio, telefonia fixa e móvel, como também
as despesas de todos os materiais e serviços contratados ao longo do exercício, de acordo com o
seu PAR, para que a UPC possa cumprir a sua missão.
Das atividades operacionais realizadas, destacam-se: o serviço de expedição de
documentos; agindo como facilitador para a comunicação com os mutuários; despesas cartoriais;
serviço de emissão e distribuição de GRU para cobrança de prestações de financiamentos
imobiliários não consignados em folha de pagamento; contratação de software para o sistema de
financiamento e sua manutenção mensal; pagamento dos seguros das operações imobiliárias;
realização de vistorias nos imóveis, possibilitando verificar se o preço é compatível com o
praticado no mercado; e a contribuição de 1% para o PASEP, referente às receitas auferidas com
juros e aplicações financeiras.
Os créditos provisionados foram prontamente empregados, conforme o planejamento
orçamentário, não havendo recursos ociosos ao longo de todo o período, e não apenas por
ocasião do encerramento do exercício.
O valor previsto na LOA 2015 para esta Ação foi de R$11.191.800,00. Entretanto,
salienta-se o contingenciamento ocorrido, no valor de R$ 2.051.540,00, que representa cerca de
18% da dotação inicial.
De modo geral, não houve impactos significativos na gestão financeira da UPC, decorrente
dos Restos a Pagar inscritos em exercícios anteriores. Do valor inicial, em 1º de janeiro de 2015,
o pagamento atingiu um patamar de 98%.
4.2.2 – Fatores Intervenientes no Desempenho Orçamentário
O atual cenário econômico que perdura em nosso país trouxe mudanças significativas no
planejamento estratégico e gerencial das organizações. Dessa forma, as mesmas buscam
alternativas para equilibrar as suas obrigações contratuais com a sua disponibilidade
orçamentária.
Em que pese o contingenciamento supramencionado, foram desenvolvidas pela UPC ações
de economia de funcionamento e manutenção e de enxugamento de despesas contratuais, sem
que as mesmas prejudicassem o cumprimento da missão da Autarquia.
Desta forma, para honrar seus compromissos, a UPC reviu seus contratos e racionalizou o
uso de material de consumo e expediente, energia elétrica, viaturas a serviço, telefone, entre
outros.
Durante o exercício de 2015, o acompanhamento do PAR foi importante para garantir que
os créditos fossem empregados de acordo com necessidade prioritárias da CCCPM.
4.2.3 – Informações sobre a Execução das Despesas
4.2.3.1 – Despesas por Modalidade de Contratação
Unidade Gestora: 778000 - Caixa de Construções de Casas para o Pessoal da Marinha; e 778001 - CCCPM-Operações dos Empréstimos e Financiamentos Imobiliários.
Modalidade de Contratação Despesa Liquidada Despesa paga
2015 2014 2015 20141. Modalidade de Licitação (a+b+c+d+e+f+g) 6.491.462,89 8.534.767,81 6.491.462,89 8.534.767,81
a) Convite - - - - b) Tomada de Preços - - - - c) Concorrência - - - - d) Pregão 6.491.462,89 8.534.767,81 6.491.462,89 8.534.767,81 e) Concurso - - - - f) Consulta - - - - g) Regime Diferenciado de Contratações Públicas
- - - -
2. Contratações Diretas (h+i) 745.498,26 727.710,03 745.498,26 727.710,03h) Dispensa 567.048,20 550.275,88 567.048,20 550.275,88 i) Inexigibilidade 178.450,06 177.434,15 178.450,06 177.434,15
3. Regime de Execução Especial 12.665,20 13.339,33 12.665,20 13.339,33j) Suprimento de Fundos 12.665,20 13.339,33 12.665,20 13.339,33
4. Pagamento de Pessoal (k+l) 62.821,65 73.700,40 62.821,65 73.700,40k) Pagamento em Folha - - - - l) Diárias 62.821,65 73.700,40 62.821,65 73.700,40
5. Outros 5.668.951,11 2.200.706,45 5.668.951,11 2.200.706,456. Total (1+2+3+4+5) 12.981.399,11 11.550.224,02 12.981.399,11 11.550.224,02
Fonte: TESOURO GERENCIAL
4.2.3.2 – Despesas por Grupo e Elemento de Despesa
As informações deste subitem estão demonstradas na Seção de Anexos.
4.2.3.3 – Analise Critica da Realização de Despesas
A CCCPM desenvolve o seu planejamento para que a aplicação de recursos seja realizada
sempre, por meio das modalidades de licitação previstas na Lei 8.666/1993. As despesas
realizadas por licitação, na modalidade pregão, atingiram o patamar de 90%, aproximadamente,
do valor total das despesas de modalidade de licitação acrescidas das contratações diretas. Já as
aquisições por contratações diretas foram realizadas, principalmente, por dispensa de licitação,
como o pagamento de energia elétrica, e envolveram cerca de 10% daquele montante.
Em função do contingenciamento orçamentário e do consequente enxugamento de gastos,
o valor total da execução das despesas pelas modalidades de licitação, somado às contratações
diretas realizadas no exercício de 2015, resultaram em uma redução de aproximadamente 22%,
quando comparado ao ano de 2014.
Os valores apresentados no campo "Outros" contabilizam os casos em que não se aplicam
a modalidade de licitação, para a UG 778000.
4.3 – Desempenho Operacional
4.3.1 – Apresentação e Análise de Indicadores de Desempenho
QUADRO 4.3.1 – INDICADORES DE DESEMPENHO
Denominação Índice de
Referência Índice
Previsto Índice
Observado Periodicidade
Fórmula de Cálculo
IABAMP- Incremento Anual de
Beneficiários Atendidos com
Moradia Própria (Tipo: Eficácia)
-17,45% (*) Incremento anual de 5%
46% anual
(Número de beneficiários
atendidos no ano / Número de
beneficiários atendidos no ano anterior) x 100 -
100 * Índice apurado em 2014. Número de financiamentos concedidos em 2014: 173; e em 2015: 252.
O Incremento Anual de Beneficiários Atendidos com Moradia Própria mede a eficácia
relativa ao atendimento da concessão dos FI e, consequentemente, o cumprimento da missão
institucional.
Em 2015, a CCCPM foi a melhor alternativa para o seu beneficiário, ao contrário das
principais instituições financeiras, na medida em que não restringiu crédito para a moradia
própria, nova ou usada, e manteve as suas condições (prazo e taxas de juros), excetuando a taxa
de juros para financiamentos do primeiro imóvel de valor até R$ 400.000,00, reduzida de 7,9%
para 7,5% ao ano. Naturalmente, a procura por financiamentos na UPC cresceu em mais de
100%. Em 2015, foram concedidos 252 financiamentos, significando um incremento, vis-à-vis,
dos 173 financiamentos concedidos em 2014.
Denominação Índice de
Referência Índice
Previsto Índice
Observado Periodicidade
Fórmula de Cálculo
RPL – Rentabilidade do Patrimônio Líquido
(Tipo: Eficácia)
10,45% (*) 13% 8,09% trimestral
[Superávit (lucro líquido) /
Patrimônio Líquido] x 100
* Índice acumulado apurado no mês de dezembro de 2014.
A rentabilidade do Patrimônio Líquido mede a eficácia e o retorno obtido sobre o capital
investido. O índice previsto de 13% não foi atingido, em face da provisão na conta contábil
“Ajustes para Perdas” que se fez necessária e impactou o resultado pretendido, todavia a
CCCPM teve um resultado positivo, haja vista o objetivo social ter sido alcançado, por entender
que várias famílias tiveram acesso à moradia própria.
Denominação Índice de
Referência Índice
Previsto Índice
Observado Periodicidade Fórmula de Cálculo
RC – Rentabilidade da Carteira
(Tipo: Eficácia)
14,39 (*) 15,25 (**) 14,33 (***) mensal
(∑ da receita de juros das prestações do mês atual / ∑
do saldo devedor do mês anterior atualizado) X 100.
* Índice apurado no mês de novembro de 2015; ** Taxa SELIC + 1%; e *** Índice apurado no mês de dezembro de 2015.
Este indicador tem por escopo apurar se a carteira de produtos da CCCPM é ou não
rentável.
No exercício de 2015, ainda que não tenha alcançado o índice previsto, a Autarquia
apresentou rentabilidade positiva, ou seja, acima do custo de oportunidade (taxa SELIC, cujo
percentual registrado em dezembro/2015 foi de 14,25%). O índice observado apresenta um
resultado que supera a taxa SELIC em 0,08%.
Denominação Índice de
Referência Índice
Previsto Índice
Observado Periodicidade Fórmula de Cálculo
ML – Margem Líquida
(Tipo: Eficácia)
31,87% (*)
20%
26,44%
trimestral
[Superávit (lucro líquido) / volume de recursos empregados
em operações imobiliárias] x 100
* Índice apurado no mês de dezembro de 2014.
A Margem Líquida mede a eficácia e viabilidade do negócio, expressando o percentual do
Lucro Líquido em relação às Vendas Líquidas do período, no caso, o volume financeiro de
empréstimos e financiamento imobiliários concedidos.
A CCCPM apresentou um índice superior ao previsto, mesmo com a provisão na conta
contábil “Ajustes para Perdas”, que impactou o superávit do exercício, e a opção pela
manutenção das taxas de juros em níveis reduzidos, contribuindo para que os seus beneficiários
adquirissem sua moradia própria.
5.0 – INFORMAÇÕES SOBRE A GOVERNANÇA
5.1 – Descrição das Estruturas de Governança
A CCCPM na condição de Autarquia Federal vinculada ao MD e supervisionada pelo CM,
por intermédio da SGM, tem como elemento estruturante de sua Governança o seu Conselho de
Gestão.
Esse Conselho de Gestão é composto pela Alta Administração da Autarquia e tem como
membros permanentes os Chefes de Departamento e os Assessores de Controle Interno e da
Gestão da Qualidade.
O Conselho desenvolve os seus trabalhos, por meio de reuniões mensais, que ocorrem até o
décimo dia de cada mês. Nessas reuniões são apresentados: a) o acompanhamento das ações
constantes do Plano Estratégico, mediante análise dos indicadores de desempenho; b) as
prestações de contas, devidamente relatadas por militares ou servidores civis, previamente
designados em PD; e c) o registro das deliberações decorrentes dos atos e fatos apresentados, que
demandem providências preventivas e/ou corretivas.
A governança envolve todos os setores da Autarquia e foi concebida em consonância com
a legislação vigente, normas do escalão superior, normas internas, em total aderência às boas
práticas de conformidade, legalidade e gestão.
A par das atividades internas realizadas em prol da governança, a CCCPM conta com a
contribuição do CCIMAR, conforme o seu plano de auditoria assistemática, e da rotina de IAM
realizada pela SGM.
5.2 – Atividades de Correição e Apuração de Ilícitos Administrativos
A Força de Trabalho da CCCPM é composta por militares da ativa e da reserva, servidores
civis, e mão de obra contratada que presta serviço de apoio, cada uma das categorias tem
regramento próprio, em se tratando de correição.
Cabe à Divisão de Pessoal, a guarda e atualização de toda legislação relacionada ao tema.
No caso dos militares, desde o RDM até o Código de Processo Penal Militar. Em se tratando dos
servidores civis, a CCCPM vale-se da Lei nº 8.112 /1990 e das Normas sobre Direitos e Deveres
dos Servidores Civis da MB (DGPM-204). Os contratados, caso necessário, serão tratados de
acordo com as cláusulas contratuais e a CLT, a serem consideradas pelo empregador.
As contravenções ou irregularidades que venham a ser praticadas pelo pessoal militar da
CCCPM serão apuradas, mediante procedimento formal, de Sindicância e/ou IPM. O Presidente
da Autarquia tem competência para determinar a abertura dos procedimentos.
No caso dos servidores públicos, por força de lei, a autoridade que tiver ciência de
irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante
Sindicância ou Processo Administrativo Disciplinar (PAD), assegurando ao acusado o direito de
ampla defesa.
Para o cumprimento desta obrigação administrativa, o Presidente da Autarquia, conforme
sua esfera de competência, sempre que a situação demandar, determinará a abertura do processo
de apuração, mediante sindicância.
Durante o exercício, todas as situações e fatos que foram apresentados à Alta
Administração, e que ensejaram a abertura de procedimentos para averiguação, quanto à
existência de algum prejuízo para o erário e/ou para os macroprocessos finalísticos, foram
motivo de Sindicância. De acordo com os resultados apresentados pelos encarregados dos
procedimentos, não se verificou nenhuma situação que pudesse comprometer os macroprocessos
finalísticos e nem tenha causado dano ao erário.
Ressalta-se que, até o exercício de 2015, nenhum PAD foi instaurado, no âmbito desta
Autarquia.
5.3 – Gestão de Riscos e Controles Internos
A Alta Administração percebe os controles internos como essenciais à consecução dos
objetivos da unidade e dá suporte adequado ao seu funcionamento. Os mecanismos gerais de
controle instituídos pela Unidade são percebidos por todos os servidores e colaboradores nos
diversos níveis da estrutura da unidade. A comunicação é adequada e eficiente. A CCCPM
possui um código de ética que estabelece regras de conduta na organização. As orientações
contidas no código de ética são aplicadas a toda Força de Trabalho. Como forma de prevenção
de desvio de conduta, foi criada em 2008, a Comissão Setorial de Ética da CCCPM, que possui a
incumbência de promover as ações pertinentes ao cumprimento do Decreto nº 6.029, 1º de
fevereiro de 2007, que instituiu o sistema de gestão de ética do Poder Executivo do Governo
Federal.
Os procedimentos e as instruções operacionais relativos a todas as atividades da CCCPM
estão contidos no Manual de Padronização das Atividades, que tem por finalidade orientar e
tornar eficiente e eficaz a realização das tarefas da Autarquia. As delegações de competência são
acompanhadas de definições claras das responsabilidades. Existe adequada segregação de
funções nos processos e atividades da competência da Unidade. Os controles internos adotados
contribuem para a consecução dos resultados planejados pela CCCPM. Os objetivos e metas da
Unidade jurisdicionada estão formalizados no Plano Estratégico.
Mensalmente, o Conselho de Gestão reuniu-se para a análise dos assuntos de natureza
econômico-financeiros e exame das Contas de Gestão por Relatores designados por OS.
O diagnóstico dos riscos ocasionados por transformações nos ambientes interno e externo é
realizado, anualmente, quando da revisão do PE, ocasião em que são identificados os processos
críticos para a consecução dos objetivos e metas da Unidade, bem como a identificação da
probabilidade de ocorrência desses riscos e a consequente adoção de medidas para mitigá-los.
Não há ocorrência de fraudes e perdas que sejam decorrentes de fragilidades nos processos
internos da unidade. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da Unidade instaurar
sindicância para apurar responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos.
A CCCPM observa o contido nas normas e regulamentos da MB para as atividades de
guarda, estoque e inventário de bens e valores de responsabilidade da Unidade.
6.0 – RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE
6.1 – Canais de Acesso ao Cidadão
Os canais de acesso ao cidadão, conforme descrito na carta de serviços da Autarquia,
compreendem o serviço de ouvidoria, o endereço eletrônico e as pesquisas de opinião.
Todo cidadão pode fazer uso de quaisquer dos meios acima, sendo que, de acordo com os
dados estatísticos, devidamente coletados e trabalhados, o serviço de ouvidoria tem sido o canal
mais utilizado.
Os PA também se revelam importantes canais de acesso ao cidadão, na medida em que
recebem demandas por meio de caixas coletoras, instaladas nas suas dependências. Essas caixas
são de livre acesso ao público, podendo nelas depositar as suas demandas, registradas em
documento próprio, disponível junto às referidas caixas. Diariamente, os documentos são
coletados, registrados e encaminhados para a sede para o devido tratamento, nos mesmos moldes
daquele obervado pela Ouvidoria.
6.2 – Carta de Serviços ao Cidadão
A Carta de Serviços da CCCPM teve sua primeira edição em novembro de 2012, tendo
sido atualizada e revisada em duas oportunidades. Ela atende, especialmente, ao Decreto nº
6932/2009, em seu art.11, assim como aplica pesquisa de satisfação junto ao cliente após os
atendimentos, como instrumento de monitoramento e aprimoramento de seus serviços.
6.3 – Aferição do Grau de Satisfação dos Cidadãos-Usuários
Para facilitar o acesso dos cidadãos (beneficiários ou não), a CCCPM dispõe de três
importantes canais de comunicação, Ouvidoria, “contato” e caixa coletora instalada, na sede e
nos PA.
A Ouvidoria foi criada para que o público alvo – cidadãos – possa se manifestar quanto à:
denúncia, reclamação, elogio, sugestão, ou solicitação. As manifestações/demandas podem ser
apresentadas para a Ouvidoria por meio de contato telefônico, correio eletrônico (e-mail), postal
(carta), ou atendimento pessoal agendado.
O acesso ao “contato” se faz por meio dos endereços eletrônicos disponibilizados no sitio
eletrônico da intranet e internet da CCCPM: www.cccpm.mb e www.cccpm.mar.mil.br.
Todas as demandas recepcionadas pela Ouvidoria são por ela registradas, em instrumento
de controle próprio, avaliadas, e encaminhadas para o setor responsável, ao qual caberá a
produção da resposta adequada. As respostas/soluções produzidas pelo setor responsável, após a
devida validação departamental, são direcionadas para a Ouvidoria, para que esta as encaminhe
para o demandante, beneficiário ou não, pelo mesmo canal de comunicação utilizado na ocasião
em que a demanda foi apresentada, ou por outro meio por ele indicado.
As demandas encaminhadas para o “contato”, são recepcionadas, analisadas pela
Ouvidoria e, posteriormente, direcionadas para o setor responsável, para que aquele produza a
resposta ao que se pede. A resposta para quem ofereceu a demanda é providenciada pela
Ouvidoria. Todas as demandas encaminhadas para o canal de comunicação “contato” são
registradas pela Ouvidoria e passam a integrar o conjunto de dados estatísticos, e os indicadores
de desempenho, conforme a espécie.
Considerando a qualidade da demanda, o tratamento aplicado e o resultado obtido, pode
resultar na revisão ou validação de procedimento adotado pela Autarquia para a consecução de
suas práticas. Não é raro que sejam apresentadas sugestões que acabam sendo otimizadas e
incorporadas aos processos ativos dos Departamentos, notadamente o Departamento de
Operações Imobiliárias.
Dependendo da relevância, as demandas poderão ser levadas ao conhecimento do titular da
Autarquia.
A aferição do grau de satisfação dos cidadãos-usuários é realizada com base no indicador
“Satisfação do Beneficiário”, conforme apresentado no Gráfico 1.
Gráfico 1 – Satisfação do Beneficiário
Gráfico 2 - Distribuição das demandas recebidas por canal de acesso
No exercício de 2015 o canal de acesso à Ouvidoria mais utilizado pelos beneficiários da
CCCPM ocorreu por folhetos, sendo registrados 74% do total de acessos utilizados pelos
beneficiários. Este resultado é explicado pela evolução dos elegios, efetivados por folhetos,
representando 60% da demanda, conforme abaixo representado.
Gráfico 3 - Distribuição das demandas segundo a espécie
No ano de 2015, a CCCPM teve 953 demandas formalizadas pelos diversos canais de
comunicação. Dentre as demandas apresentadas 60% (576) foram de elogio; 16% (150) foram de
reclamação; 11% (108) foram de solicitação; 12% (116) foram de sugestão e menos de 1% (3)
foram de denúncia. A segundo maior resultado do indicador, reclamação, diminuiu em 33% em
relação ao ano de 2014, fruto da auto-avaliação efetuada pela Autarquia.
Gráfico 4 –Evolução da demanda por exercício
No exercício de 2015, impulsionado por restrições na obtenção de crédito imobiliário,
principalmente junto às instituições oficiais de crédito, a CCCPM registrou aumento
significativo de beneficiários que procuraram a Unidade para obtenção de Financiamento
Imobiliário. Mesmo com o aumento dessa demanda, colocando em evidência as atividades da
Autarquia, houve um incremento de 82% de elogios em relação ao exercício de 2014, sendo esta
a demanda que mais cresceu em 2015.
6.4 – Mecanismos de Transparência das Informações Relevantes sobre a Atuação da
Unidade
O acesso às informações da CCCPM, notadamente àquelas relacionadas a seus produtos,
financiamento e empréstimo imobiliário, faz-se por meio dos sítios eletrônicos, na internet
(www.cccpm.mar.mil.br) e intranet (www.cccpm.mb), bem como por notas em BONO e
periódico trimestral REMMAR.
O Relatório de Gestão publicado no Portal do TCU e demais documentos e informações de
interesse coletivo ou geral relacionados às contas do exercício de 2015 serão disponibilizados em
área de amplo acesso nos sítios eletrônicos da CCCPM.
7.0 – DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS
7.1 - Desempenho Financeiro do Exercício
A CCCPM considera o seu desempenho financeiro do exercício positivo. Apesar do
cenário econômico atual do país apresentar baixo crescimento econômico, houve uma procura
significativa por financiamentos imobiliários, durante o ano de 2015, em face das condições
favoráveis disponibilizadas pela CCCPM, tais como: redução da taxa de juros efetiva do
financiamento imobiliário, para 7,5% ao ano, na aquisição do primeiro imóvel, com avaliação de
até R$ 400 mil; prazo para quitação de até 360 meses; possibilidade de financiamento de até
100% do valor do imóvel; assessoria jurídica gratuita, dependendo da idade do beneficiário e
possibilidade de emprego de recursos de conta vinculada do FGTS em financiamento imobiliário
do programa PROMORAR. Adicionalmente, o mercado trouxe restrições de crédito, o que
corroborou para o aquecimento da demanda externa.
O crescimento da receita, essencialmente, possibilitou um resultado positivo para o ano e a
Autarquia apresentou seu indicador de Margem Líquida acima da meta estabelecida.
Por fim, é importante salientar que a CCCPM segue com liquidez positiva, sendo capaz de
honrar com seus compromissos e afirmar sua solidez, assegurando o cumprimento de sua missão.
7.2 - Tratamento Contábil da Depreciação, da Amortização e da Exaustão de Itens do
Patrimônio e Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos
A avaliação e mensuração dos Ativos e Passivos da Autarquia estão em consonância com a
NBCT 16.10, que trata dos critérios e procedimentos das entidades do setor público.
A avaliação patrimonial é a atribuição de um valor monetário a itens do ativo ou passivo,
cuja obtenção decorreu de julgamento fundado em consenso entre as partes e que traduza, com
razoabilidade, o processo de evidenciação dos atos e fatos da administração.
As disponibilidades e aplicações financeiras da Unidade são mensuradas e avaliadas pelo
seu valor original. As atualizações ocorridas e os ajustes apurados, por sua vez, são registrados
nas contas de resultado.
São ainda reconhecidos pelo valor original: direitos, títulos de créditos e obrigações, com
saldos ajustados até a data de encerramento do Balanço, em virtude dos encargos incorridos.
Os riscos de recebimento de dívidas são reconhecidos em conta de ajuste para perdas,
sendo reduzido ou anulado quando não houver motivos que justifiquem sua permanência.
As provisões, quando contabilizadas, são estimadas pelo valor provável de realização para
ativos e reconhecimento para passivos.
Os estoques da CCCPM são compostos por almoxarifado (material de consumo em geral),
terrenos e imóveis retomados. Estes são reconhecidos com base no valor de aquisição ou de
construção. Se este valor é superior ao valor de mercado, é adotado o segundo. O valor de
mercado é o valor pelo qual pode ser intercambiado um ativo, entre partes conhecidas ou
interessadas, que atuam em condições independentes e isentas ou conhecedoras do mercado.
A avaliação dos itens do ativo imobilizado da CCCPM poderá ocorrer em duas hipóteses.
Na primeira é a reavaliação, que apura a diferença entre o valor do bem registrado na
contabilidade em uma determinada data, deduzido da correspondente depreciação, amortização
ou exaustão acumulada e o valor de mercado, com base em laudo técnico. Na segunda é a
redução a valor recuperável que consiste no reconhecimento de uma perda dos benefícios
econômicos futuros ou potenciais de serviço de um ativo e que exigirá que o valor do bem seja
diminuído em virtude de seu valor contábil ser maior que o valor recuperável, também com base
em laudo técnico. Em ambos os casos, os seguintes procedimentos são observados: 1)
constituição de uma Comissão de Avaliação, composta por três membros, designada mediante
Ordem de Serviço do Ordenador de Despesa; e 2) formalização de “Laudo de Avaliação”.
O ativo imobilizado da Autarquia é composto por bens móveis e imóveis, cuja vida útil
econômica é limitada e por essa razão, ficam sujeitos à depreciação.
Os respectivos valores de depreciação de bens móveis são calculados pelo Sistema de
Controle de Material (SISMAT-Web), com evidenciação aos Agentes Responsáveis. A rotina
mensal de registro da depreciação é efetuada no SIAFI até a data de fechamento contábil.
O método de cálculo dos encargos da depreciação é o das quotas constantes, conforme
preconizado na Macrofunção 020330 do Manual SIAFI.
Quanto à depreciação de bens imóveis, seu registro mensal no SIAFI é efetivado pela STN,
com base em planilha encaminhada pela Secretaria do Patrimônio da União (SPU), elaborada
após consulta ao cadastro dos bens imóveis da Autarquia no SPIUnet.
Por não possuir bens móveis e imóveis sujeitos a redução de valor por amortização ou
exaustão, a Autarquia não apresenta registros contábeis desta natureza.
7.3 - Demonstrações Contábeis exigidas pela Lei nº 4.320/1964 e Notas Explicativas
As informações deste subitem estão demonstradas na Seção de Anexos.
8.0 – ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO
8.1 – Gestão de Pessoas
8.1.1 – Estrutura de Pessoal da Unidade
8.1.1.1 – Demonstração e Distribuição da Força de Trabalho à Disposição da UPC
QUADRO 8.1.1.1 – FORÇA DE TRABALHO DA UPC POSIÇÃO EM 31/12/2015
Tipologias dos Cargos Lotação Ingressos
no Exercício
Egressos no Exercício Autorizada Efetiva
1. Servidores em cargos efetivos (1.1 + 1.2) 89 89 28 21
1.1. Membros de Poder e Agentes Políticos - - - -
1.2. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4+1.2.5) 89 89 28 21
1.2.1. Militar 48 75 28 19
1.2.2. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão 41 14 - 02
1.2.3. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado - - - -
1.2.4. Servidores de Carreira em Exercício Provisório - - - -
1.2.5. Servidores Requisitados de outros Órgãos e Esferas - - - -
2. Servidores com Contratos Temporários 46 46 07 04
3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública - - - -
4. Total de Servidores (1+2+3) 135 135 35 25
Fonte: Divisão de Pessoal
8.1.1.2 – Distribuição da Lotação Efetiva
Para área fim foram consideradas as atividades correspondentes e objetivos precípuos da
Unidade, diretamente ligados aos macroprocessos finalísticos da UPC (subitem 3.6).
QUADRO 8.1.1.2 – DISTRIBUIÇÃO DA LOTAÇÃO EFETIVA
Tipologias dos Cargos Lotação Efetiva
Área Meio Área Fim
1. Servidores de Carreira (1.1) 69 20
1.1. Servidores de Carreira (1.1.1+1.1.2+1.1.3+1.1.4+1.1.5) 69 20
1.1.1. Militar 63 12
1.1.2. Servidores de carreira vinculada ao Órgão 6 8
1.1.3. Servidores de carreira em exercício descentralizado - -
1.1.4. Servidores de carreira em exercício provisório - -
1.1.5. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas - -
2. Servidores com Contratos Temporários 21 25
3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública - -
4. Total de Servidores (1+2+3) 90 45
8.1.1.3 – Análise Crítica
A quantidade de servidores disponíveis frente às necessidades da Unidade é insuficiente
para o cumprimento de sua Missão. Para amenizar essa deficiência estão sendo contratados
militares da reserva para o exercício de TTC, bem como mão de obra terceirizada.
A distribuição de pessoal militar e de servidores civis na área fim, na medida do possível, é
realizada empregando-se os militares e servidores com possibilidade de maior permanência nessa
área e competência adequada. Quanto à área meio, a distribuição é feita de acordo com as
habilitações.
A Unidade não possui cargos comissionados, sendo as funções de gerência e supervisão
exercidas por militares.
A falta de realização de concurso público para o preenchimento das vagas existentes,
solicitado e não atendido pelo MPOG, em face das aposentadorias e afastamentos da Força de
Trabalho, acarretaram em: dificuldade na manutenção da qualidade dos serviços; sobrecarga de
trabalho nos servidores remanescentes; e necessidade de acréscimo de mão de obra terceirizada.
O atual Quadro de Pessoal da CCCPM foi constituído pela Portaria nº 1.257, de 1º de julho
de 1986, publicado no DOU, de 3 de julho de 1986, do então DASP, complementado pela
Portaria nº 2.350 de 18 de dezembro de 1986, do Secretário de Recursos Humanos da Secretaria
de Administração Pública da Presidência da República, resultando um efetivo de 120 servidores.
Com o advento do Regime Jurídico Único, por intermédio da Lei nº 8.112, de 11 de
dezembro de 1990, os servidores da CCCPM passaram a integrar o referido regime.
Em 30 de dezembro de 1993, a Portaria nº 60 do Presidente da CCCPM nomeou, para
ocupar cargo efetivo no Quadro de Pessoal da Autarquia, nove candidatos habilitados em
concurso público da Diretoria de Pessoal Civil da Marinha.
A perda de Pessoal é uma preocupação constante desta Autarquia. A lotação de pessoal
civil contempla, hoje, 41 servidores. Atualmente, existem quatorze servidores no efetivo da
Unidade, dentre os quais, oito já estão aptos para solicitar a aposentadoria.
A CCCPM vem encaminhando, a partir de 2010, processo circunstanciado visando à
autorização para realizar concurso público, tendo como objetivo preencher as 27 vagas
existentes. Até o presente, não foi autorizada a realização de concurso público.
Em 2015, dois servidores, que atuavam na atividade-fim da Unidade, aposentaram-se, não
havendo o respectivo recompletamento.
Ressalta-se que o impacto proveniente de aposentadoria poderá ser ainda maior, uma vez
que há servidores que já preencham os requisitos para requerê-la.
As movimentações dos militares, por necessidade de cumprimento de requisitos
estabelecidos em Plano de Carreira, assim como por conclusão de tempo de permanência
máxima no serviço ativo (militares temporários), giram em torno de doze militares, anualmente.
A reposição desses militares, normalmente, ocorre entre 60 a 90 dias. Nessa ocasião, os militares
que permanecem na Unidade passam a acumular funções e encargos, não causando grandes
impactos nas atividades.
8.1.2 - Demonstrativo das Despesas com Pessoal
As informações deste subitem estão demonstradas na Seção de Anexos.
8.1.3 - Gestão de Riscos Relacionados ao Pessoal
Os riscos relacionados a falta de pessoal da Unidade são tratados em nível estratégico,
sendo classificado como uma ameaça na análise do PE e tratados pela Alta Administração com o
intuito de mitigá-los.
A aposentadoria e licenças dos servidores civis e a movimentação de militares por
necessidade de serviço, bem como a sua transferência para a inatividade foram identificados
como principais riscos que comprometem o cumprimento da missão da Unidade.
Para minimizar os riscos relacionados, realiza-se a contratação de militares da reserva para
o exercício de TTC e de mão de obra terceirizada qualificada nos ramos administrativo,
financeiro e imobiliário, para o atendimento de situações específicas que requeiram assessoria
especial fora dos quadros de pessoal, a fim de suprir as carências de pessoal. Para tanto, a
CCCPM realiza processo licitatório, precedido das formalidades legais.
8.1.4 – Qualificação e Capacitação da Força de Trabalho
As ações realizadas pela CCCPM em prol dos seus beneficiários envolve o esforço de uma
Força de Trabalho multidisciplinar, composta por militares, servidores civis, estagiários e outros
serviços de apoio administrativo.
Os militares e servidores civis, em se tratando de qualificação, devem ter além dos
conhecimentos necessários relacionados aos processos de concessão de empréstimos e
financiamentos imobiliários, também aqueles inerentes à sua condição particular (militar ou
servidor civil), conforme os requisitos de carreira.
Para atender a essas necessidades a Divisão de Pessoal trabalha com o PAD, elaborado de
acordo com as demandas dos diversos setores da Autarquia. O PAD da Autarquia, no que for
pertinente, deverá estar aderente ao PGA-SGM.
O PAD compreende ações de capacitação, individual ou coletiva, que podem ser internas
e/ou externas, conforme a especialidade e complexidade.
Todos os treinamentos e/ou adestramentos realizados são controlados e registrados pela
Divisão de Pessoal, por meio de um formulário próprio denominado FAC.
Para ampliar o alcance dos treinamentos e/ou adestramentos realizados, os Chefes de
Departamento podem, com base no FAC, definir as competências para que estas reproduzam os
conhecimentos adquiridos. O efeito multiplicador dessa rotina tem sido um fator de força para
que a CCCPM tenha cada vez mais profissionais qualificados e em condições de prestar
excelentes serviços aos beneficiários.
No último ano, a Força de Trabalho realizou, dentre outras, as seguintes ações de
capacitação:
CURSO/ADESTRAMENTO/SIMPÓSIO/PALESTRAS Nº DE
PESSOAS
Palestra de liderança 27
Congresso de Gestão Pública 03
Treinamento Workshop Norma ISO 9001 – 2008 26
Curso de Direito Internacional dos Conflitos Armados (CDICA) 01
Curso Primeiros Passos para Excelência da Gestão 13
Curso Modelo de Excelência em Gestão 13
Adestramento – Orçamento Público, Plano Diretor e SIPLAD 02
Congresso XII Semana Orçamentária - ESAF 04
Treinamento novo CPR – Associação Brasileira de Orçamento Público 01
Curso de Formação de Fiscais de Contratos 02
Curso de Auditor Líder do Sistema de Gestão da Qualidade Norma NBR ISO 3001:2008
02
Curso Novo Tesouro Gerencial 01
Curso Esp. Segurança Orgânica 01
Curso Gestão de Contratos Administrativos 01
Curso de Economicidade em Licitações e Contratos da Administração Pública 01
Curso de Procedimento s Prévios dos Contratos Administrativos 01
Curso de Gestão de Material Avançado 01
Curso Especial de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica 01
Palestra Autoestima 25
Curso de Procedimentos Prévios aos Contratos Administrativos 01
Curso de SIAFI Operacional Básico 01
Treinamento Específico de Aposentadoria - SIAPECAD 01
Curso de Formação de Pregoeiros 01
Curso de Retenção na Fonte de Tributos e Contribuições Sociais na Contratação de Bens e Serviços na Administração Pública
01
Curso Expedito de Treinamento Físico Militar 01
Os cursos realizados atendem perfeitamente às necessidades da Organização.
A avaliação entre cursos ofertados e demandas de treinamento identificadas é apresentada
no subitem 8.1.5.
8.1.5 – Indicador Gerencial sobre Recursos Humanos
Nome do Indicador Indicador de capacitação da Força de Trabalho (ICAP)
Descrição e Tipo de
Indicador Indicador Estratégico que mede a eficiência dos recursos humanos por meio da capacitação.
Fórmula de Cálculo e
Método de Medição
ICAP = total de pessoas capacitadas x 100 total de pessoas da CCCPM Método - levantamento do número total de pessoas capacitadas no exercício, sobre o número de pessoas (servidores civis e militares), comparado com a meta a ser alcançada, de acordo com o PE da Autarquia.
Medidas de Referência
Não utiliza referencial externo. Embora tome como referência as metas globais de desempenho institucional para cálculo do valor da Gratificação de Desempenho do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (GDPGPE), conforme Portaria nº 190/MB, de 29 de junho de 2011, que utiliza como indicador a Quantidade de Pessoal capacitado para desenvolver competências aplicáveis na OM e têm como meta submeter 70% do pessoal as ações de capacitação. Ótimo - acima de 70% Bom - 51% a 69%. Regular - 25% a 50% Ruim - 0% a 24% a) Número de pessoas capacitadas = 132 b) Número de pessoas que compõem a a Força de Trabalho = 209 c) Cálculo do índice: 132/209X100 = 63,15% (bom)
Meta 70%
Avaliação do Processo com Base
no Indicador
A Educação Continuada compreende a capacitação nas suas mais diversas formas, correspondentes à natureza das atividades da CCCPM, contemplando a participação de todos que concorrem, de forma continuada, para a realização das atividades institucionais. A Capacitação corresponde a aprimoramentos (cursos, seminários, simpósios, palestras e etc.) feitos pelos militares, servidores civis e colaboradores no decorrer do ano de 2015. Nesse ano, a Força de Trabalho da CCCPM participou de 42 eventos entre cursos, simpósios, palestras e fóruns, dos quais participaram 132 componentes da Força de Trabalho, o que representou 63,15% do universo considerado. No quadro pertencente ao subitem 8.1.4, foram relacionados os eventos com maior relevância.
Fonte: Arquivos de controle de cursos, adestramentos e simpósios da Divisão de Pessoal Militar da CCCPM.
Para medição do alcance da meta de capacitação, foi desenvolvido o Indicador de
Capacitação da Força de Trabalho, conforme demonstrado no quadro supra. A meta de
capacitação da Autarquia é de 70% do total de componentes ativos da Força de Trabalho no ano.
Em 2015, o indicador de capacitação da Força de Trabalho alcançou o resultado de 63,15% da
Força de Trabalho capacitada.
8.1.6 – Contratação de Pessoal de Apoio e de Estagiários
8.1.6.1 – Contratação de Mão de Obra para Atividades não Abrangidas pelo Plano de
Cargo do Órgão
QUADRO 8.1.6.1 – CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NÃO ABRANGIDOS PELO PLANO
DE CARGOS DA UNIDADE
Unidade Contratante
Nome: Caixa de Construções de Casas para o Pessoal da Marinha
UG/Gestão: 778000 CNPJ: 03.332.937/0001-52
Informações sobre os Contratos
Ano do contrato
Objeto
Empresa Contratada
(CNPJ)
Período Contratual de Execução das Atividades
Contratadas
Nível de Escolaridade Exigido
dos Trabalhadores Contratados
Situação
Início Fim
2010 Serviço de
Limpeza
10.333.675/0001-06 02/08/2010 02/08/2015 Fundamental E
2015 12.506.982/0001-77 18/08/2015 18/08/2016 Fundamental A
Fonte: Contratos nº 78000/2010-014/05 e 78000/2015-008/00 (Serviço de Limpeza).
8.1.6.2 – Contratação de Estagiário
A política de contratação está pautada na Lei 11.788/2008, Orientação Normativa 4 de 04
de julho de 2014 e Termo de adesão ao contrato nº 63000/2014-005/00 entre a Diretoria do
Pessoal Civil da Marinha e o Centro de Integração Empresa Escola - vigência 01/01/2015 a
31/12/2015 e Ordem Interna 30-26A de 21/02/2014. Os resultados alcançados tem sido
satisfatórios.
QUADRO 8.1.6.2 - COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE ESTAGIÁRIOS
Nível de escolaridade
Quantitativo de contratos de estágio vigentes
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre
1 Nível Superior 02 02 02 02
1.1 Área fim - - - -
1.2 Área meio 02 02 02 02
2 Nível Médio 06 06 06 06
2.1 Área fim 01 01 01 01
2.2 Área meio 05 05 05 05
3 Total (1+2) 08 08 08 08 Fonte: Termo de adesão ao contrato nº 63000/2014-005/00 entre a DPCvM e o CIEE - vigência 01/01/2015 a 31/12/2015.
8.2 – Gestão do Patrimônio e da Infraestrutura
8.2.1 – Gestão do Patrimônio Imobiliário
Os imóveis de uso especial pertencentes à CCCPM estão todos registrados com suas
informações atualizadas no SPIUnet. A estrutura de controle e de gestão de todo o patrimônio
imobiliário é realizada por três militares pertencentes à Divisão de Patrimônio Imobiliário.
Atualmente, o setor é composto por um Oficial Subalterno, um Suboficial e um Marinheiro.
O Setor é regulamentado pelo Regimento Interno da CCCPM e pelas Ordens Internas
referentes à Gestão do Patrimônio Imobiliário.
Não foram observadas quaisquer irregularidades relacionadas ao patrimônio imobiliário,
bem como qualquer dificuldade para a sua correta administração. Os imóveis sofrem inspeções
rotineiras, a fim de se verificar eventuais problemas de ordem física e de segurança.
Foram identificados os seguintes riscos relacionados à gestão dos imóveis: invasão;
depredação da cercadura; e despejo de lixo por terceiros.
Para mitigar os riscos acima relacionados, foram adotados os seguintes procedimentos:
inspeções periódicas nos imóveis, de acordo com cronograma anual de vistorias, estabelecendo,
assim, ações de presença; cercamento dos terrenos com arame e moirões; sinalização dos
terrenos com placas indicando a propriedade da CCCPM; e cessão/autorização de uso mediante
acordo com a finalidade de ocupar o imóvel, até que se defina a sua destinação (construção de
empreendimento).
No tocante aos imóveis de uso especial utilizados pela administração da CCCPM, os
riscos foram relacionados a possíveis acessos indevidos e princípio de incêndio. Para mitigá-los
foram adotados procedimentos de controle biométrico de acesso às instalações; emprego de
grupo orgânico de combate a incêndio; e possibilidade de acionamento do Corpo de Bombeiro
Militar do Estado do Rio de Janeiro.
8.2.1.1 – Distribuição Geográfica dos Imóveis da União
Quadro 8.2.1.1 – Distribuição Espacial dos Bens Imóveis de Uso Especial de Propriedade da União
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
QUANTIDADE DE IMÓVEIS DE PROPRIEDADE DA UNIÃO DE RESPONSABILIDADE DA UJ
EXERCÍCIO 2015 EXERCÍCIO 2014
BRASIL
UF - RJ
Rio de Janeiro 05 05
Nova Friburgo 01 01
Subtotal Brasil 06 06
Subtotal Exterior 00 00
Total (Brasil + Exterior) 06 06 Fonte: SPIUnet
8.2.1.2 – Cessão de Espaço Físico em Imóveis da União na Responsabilidade da UPC
Imóvel 1
Identificação dos imóveis objeto de cessão total ou parcial:
RIP: 2-DB 31894. Parque Residencial Benjamin Sodré, entre a Avenida das Andorinhas e a Rua Astronauta – Ananindeua/PA. Contrato de comodato nº 174815 com a Companhia de Saneamento do Pará (COSANPA), de 1984, onde o seu término está condicionado à substituição do atual fornecimento de água de poços tubulares por redes d’água canalizados na cidade.
Identificação dos cessionários: Companhia de Saneamento do Pará (COSANPA).
Caracterização da cessão:
Forma de seleção do cessionário:
Acordo com a COSANPA; e solicitação a pedido da CCCPM em virtude da necessidade de abastecer o Parque Residencial Benjamin Sodré, utilizando-se um sistema de captação de água por poços tubulares.
Finalidade do uso do espaço ou imóvel cedido:
Operação, conservação e manutenção do sistema de captação, reservação e distribuição de água potável, inicialmente, para o Parque Residencial Benjamin Sodré. O benefício foi estendido, posteriormente, para os demais moradores da região.
Prazo da cessão: Até a substituição do atual modelo de abastecimento de água. Caracterização do espaço cedido:
Belém - Terreno com área murada.
Benefícios, pecuniários ou não, recebidos pela UPC como remuneração pelo espaço cedido:
Impedir uso indevido deste terreno.
Tratamento contábil dos benefícios recebidos:
Não houve.
Rateio dos gastos, quando cessão parcial:
Não houve
Uso dos benefícios decorrentes da cessão pela UPC:
Além de prever abastecimento de água para a população local do condomínio, e possibilitar a efetiva manutenção desse sistema, a UPC evita gastos com a manutenção e segurança do terreno.
Imóvel 2
Identificação dos imóveis objeto de cessão total ou parcial:
RIP: não identificado. Parque Residencial Estrela do Mar – Rua Alte Silveira Lobo, s/nº, Extremoz/RN. Possui um contrato de comodato, s/nº, com a Prefeitura de Extremoz/RN, onde o seu término está condicionado ao prazo necessário ao fornecimento de água potável, até o momento em que a região não mais estiver sob a jurisdição da
Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte. Identificação dos cessionários: Prefeitura de Extremoz/RN. Caracterização da cessão:
Forma de seleção do cessionário:
Acordo com a Prefeitura; e solicitação a pedido da CCCPM em virtude da necessidade de abastecer o Parque Residencial Estrela do Mar, utilizando-se um sistema de captação de água potável por poços tubulares.
Finalidade do uso do espaço ou imóvel cedido:
Operação, conservação e manutenção do sistema de captação, reservação e distribuição de água potável, desde os poços tubulares até a entrada de água das casas do Parque Residencial Estrela do Mar e região do entorno.
Prazo da cessão: Até a substituição do atual modelo de abastecimento de água. Caracterização do espaço cedido:
Extremoz - Terreno com área sem demarcações específicas.
Benefícios, pecuniários ou não, recebidos pela UPC como remuneração pelo espaço cedido:
Impedir uso indevido deste terreno.
Tratamento contábil dos benefícios recebidos:
Não houve.
Rateio dos gastos, quando cessão parcial:
Não houve.
Uso dos benefícios decorrentes da cessão pela UPC:
A UPC evita gastos com a manutenção e com a segurança do terreno, impedindo o seu uso indevido.
Imóvel 3
Identificação dos imóveis objeto de cessão total ou parcial:
RIP: não identificado. Parque Residencial VI de Novembro, Rua do Bosque, lotes 7 ao 16 – Bangu – Rio de Janeiro/RJ. Contrato de Cessão de Uso nº 78000/02-21/02 com a Associação dos Moradores do Parque Residencial VI de Novembro.
Identificação dos cessionários: Associação dos Moradores do Parque Residencial VI de Novembro. Caracterização da cessão: Forma de seleção do cessionário:
Acordo da CCCPM com a Associação dos Moradores do Parque Residencial VI de Novembro.
Finalidade do uso do espaço ou imóvel cedido:
Desenvolver a socialização do Conjunto Residencial Seis de Novembro.
Prazo da cessão: 30 anos. Caracterização do espaço cedido:
Terreno com área sem demarcações específicas.
Benefícios, pecuniários ou não, recebidos pela UPC como remuneração pelo espaço cedido:
Impedir uso indevido deste terreno.
Tratamento contábil dos benefícios recebidos:
Não houve.
Rateio dos gastos, quando cessão parcial:
Não houve.
Uso dos benefícios decorrentes da cessão pela UPC:
Além de desenvolver a socialização do Conjunto Residencial VI de Novembro, a UPC evita gastos com a manutenção e segurança do terreno.
Imóvel 4
Identificação dos imóveis objeto de cessão total ou parcial:
RIP: não identificado. Conjunto Residencial Grumete Sandoval Santos, área remanescente nº 1, da Rua Deputado Alberto Sarmento - Itaúna - São Gonçalo/RJ. Contrato de Cessão de Uso nº 78000/02-006/00 com a MITRA Arquidiocesana de Niterói.
Identificação dos cessionários: MITRA Arquidiocesana de Niterói. Caracterização da cessão: Forma de seleção do cessionário:
Acordo da CCCPM com a MITRA Arquidiocesana de Niterói.
Finalidade do uso do espaço ou imóvel cedido:
Desenvolver a socialização do Conjunto Residencial Grumete Sandoval Santos – Itaúna – São Gonçalo/RJ.
Prazo da cessão: Indeterminado.
Caracterização do espaço cedido:
Terreno alodial sem cercamento, localizado em área de risco.
Benefícios, pecuniários ou não, recebidos pela UPC como remuneração pelo espaço cedido:
Impedir o uso indevido deste terreno.
Tratamento contábil dos benefícios recebidos:
Não houve.
Rateio dos gastos, quando cessão parcial:
Não houve.
Uso dos benefícios decorrentes da cessão pela UPC:
Além de desenvolver a socialização do Conjunto Residencial Grumete Sandoval Santos, a UPC evita gastos com a manutenção e segurança do terreno. Cabe ressaltar que o espaço está localizado em área de risco, no que tange à segurança pública.
Imóvel 5
Identificação dos imóveis objeto de cessão total ou parcial:
RIP: não identificado.Imóvel situado na Rua Conselheiro Saraiva, nº 8 – Centro – Rio de Janeiro/RJ. Contrato de Cessão de Uso nº 78000/2013-11/00 com a Diretoria de Assistência Social da Marinha.
Identificação dos cessionários: Diretoria de Assistência Social da Marinha.Caracterização da cessão: Forma de seleção do cessionário:
Acordo da CCCPM com a Diretoria de Assistência Social da Marinha.
Finalidade do uso do espaço ou imóvel cedido:
Coordenar os trabalhos sociais em proveito dos Oficiais, Praças, Servidores Civis e Pensionistas da Marinha do Brasil e seus respectivos dependentes.
Prazo da cessão: 60 meses (de 15 de julho de 2013 até 15 de julho de 2018) Caracterização do espaço cedido:
Imóvel composto de três pavimentos, com área total de 289 m2.
Benefícios, pecuniários ou não, recebidos pela UPC como remuneração pelo espaço cedido:
Manter o imóvel em perfeitas condições de habitabilidade, eliminar despesas com impostos e taxas.
Tratamento contábil dos benefícios recebidos:
Não houve.
Rateio dos gastos, quando cessão parcial:
Não houve.
Uso dos benefícios decorrentes da cessão pela UPC:
Implementação de melhorias incorporadas ao imóvel e, consequentemente, ao patrimônio da CCCPM. Mantém o imóvel em perfeitas condições de uso e elimina custos de manutenção, taxas e impostos.
Imóvel 6
Identificação dos imóveis objeto de cessão total ou parcial:
RIP: 5867 00011.500-1. Dois apartamentos duplex situado na Rua João Maria Perestrello Braune, nº 138, Área A, Lote 7, quadra 2, do Loteamento Parque Residencial Verdes Mares – Ponte da Saudade – Nova Friburgo/RJ. Contrato de Cessão de Uso nº 78000/98-001-00 com o Sanatório Naval de Nova Friburgo.
Identificação dos cessionários: Sanatório Naval de Nova Friburgo. Caracterização da cessão: Forma de seleção do cessionário:
Acordo da CCCPM com o Sanatório Naval de Nova Friburgo.
Finalidade do uso do espaço ou imóvel cedido:
Utilização da área onde estão construídos os apartamentos duplex pelo Sanatório Naval.
Prazo da cessão: 60 meses (de 7 de junho de 2013 a 7 de junho de 2018). Caracterização do espaço cedido:
Área onde estão construídos dois apartamentos duplex, utilizados pelo Sanatório Naval de Nova Friburgo.
Benefícios, pecuniários ou não, recebidos pela UPC como remuneração pelo espaço cedido:
Implementação de melhorias incorporadas ao imóvel e, consequentemente, ao patrimônio da CCCPM. Mantém o imóvel em perfeitas condições de uso e elimina custos de manutenção, taxas e impostos.
Tratamento contábil dos benefícios recebidos:
Não houve.
Rateio dos gastos, quando cessão parcial:
Não houve.
Uso dos benefícios decorrentes da cessão pela UPC:
Implementação de melhorias incorporadas ao imóvel e, consequentemente, ao patrimônio da CCCPM. Mantém o imóvel em perfeitas condições de uso e elimina custos de manutenção, taxas e impostos.
8.2.1.3 – Despesas no Exercício com Manutenção de Imóveis
QUADRO 8.2.1.3 – IMÓVEIS DE PROPRIEDADE DA UNIÃO SOB RESPONSABILIDADE DA UPC,
EXCETO IMÓVEL FUNCIONAL
UG RIP Regime Estado
de Conservação
Valor do Imóvel Valores expressos em Real
Despesa no Exercício Valores expressos em
Real
Valor Histórico
Data da avaliação
Valor Reavaliado (*)
Com Reformas
Com Manutenção
78000 6001.04451.500-7 21 MUITO BOM 220.000,00 04/12/2012 1.680.000,00 0,00 66.174,18
78000 6001.04453.500-8 21 MUITO BOM 1,37 29/11/2012 1.680.000,00 2.488,20 67.391,68
78000 6001.04465.500-3 21 MUITO BOM 44.727,00 29/11/2012 1.680.000,00 813,80 65.360,38
78000 6001.04611.500-6 21 MUITO BOM 280.000,00 03/12/2012 1.400.000,00 0,00 65.360,38
78000 6001.04479.500-0 21 MUITO BOM 130.000,00 04/12/2012 1.345.000,00 0,00 0,00
78000 5867.00011.500-1 21 BOM 32.000,00 04/12/2012 56.000,00 0,00 0,00
TOTAL 7.841.000,00 3.302,00 264.286,62
Fonte: SPIUnet e SIAFI 2015
* Releva informar que já foram realizadas as reavaliações em JAN2016, tendo sido efetuada a compatibilização do SIAFI com o SPIUNET. Além dessa contabilização, é realizada a verificação na conta contábil 14.211.10.26, bem como é providenciada cópia dos lançamentos para arquivo.
8.2.1.4 - Informações sobre Imóveis Locados de Terceiros
A Unidade possui um imóvel locado, cujo valor atual de aluguel é de R$ 15.704,79, por
mês, sendo reajustado anualmente, com base no Índice Geral de Preços do Mercado, apurado
pela Fundação Getúlio Vargas.
Conforme previsto no contrato de locação, a CCCPM é a responsável pelo pagamento de
todos os acessórios da locação, tais como, despesas condominiais, encargos, taxas e tributos de
qualquer natureza.
A Autarquia pode realizar modificações no imóvel para adequar-se à sua necessidade na
consecução de suas tarefas, precedidas, porém, de prévia comunicação ao locador, inexistindo,
contudo, direito a qualquer retenção ou indenização pelas benfeitorias realizadas, devendo
restituir o imóvel em perfeitas condições de uso, conservação e habitabilidade, salvo o seu
desgaste natural.
Com a implementação do Plano de Negócios da CCCPM, a partir de 2005, e com o
aumento significativo de procura pelos produtos desta Autarquia, em especial o financiamento, o
empréstimo e a assessoria imobiliária, foi necessário reestruturar os setores de apoio a essas
operações, bem como os setores de recepção e atendimento ao público, surgindo, portanto, a
necessidade de ampliação de suas instalações.
Após consultas ao Condomínio onde a sede da CCCPM está localizada, foi informada a
disponibilidade do 9º pavimento para locação, o que se ajustava perfeitamente às pretensões de
ampliação do espaço físico. Ressalta-se que esse imóvel, além de se localizar em região dotada
de infraestrutura, possibilitaria uma significativa redução de custos obtida pela interligação do
equipamento de processamento de dados aos sistemas disponíveis na CCCPM por fibra ótica,
bem como a redução de deslocamentos de pessoal para determinadas atividades.
Nesse sentido, foi efetuada uma análise comparativa de preços de imóveis similares para
locação e avaliou-se que o valor, à época, estava compatível com o de mercado.
Assim, atendendo aos requisitos previstos no Art. 24, inciso X e no Artigo 26, ambos da
Lei 8.666/93, concluiu-se que o referido pavimento atenderia ao interesse da Autarquia.
8.3 – Gestão da Tecnologia da Informação
O PDTI foi elaborado para alinhar as necessidades de TI apresentadas no PE e no
Regimento Interno da CCCPM, com as capacidades existentes na Unidade, identificando as
capacitações de pessoal, os recursos de hardware e software existentes, permitindo adequação às
premissas atuais e planejamento futuro.
As demandas de TI existentes no Plano Estratégico da CCCPM foram reapresentadas no
PDTI como se segue:
- necessidade de elaboração do PDTI;
- necessidades de implementação de Ordem Bancária Lista (para atender os depósitos de
empréstimos e financiamento imobiliários nas contas correntes dos beneficiários e proprietários
de imóveis); e
- customização de sistema para demandas de TI.
A Unidade não possui Comitê Gestor de TI, sendo observadas as diretrizes da DCTIM.
A CCCPM dispõe de dois sistemas considerados fundamentais para o tratamento das
informações pertinentes à sua atividade-fim, quais sejam: O SCCI, e o SISERAP. O SCCI
propicia o controle de todas as operações realizadas decorrentes das concessões de
financiamentos e empréstimos imobiliários, desde o registro inicial da liberação do recurso,
geração de prestações, até a liquidação da obrigação. O SISERAP propicia a automatização das
operações desde a geração dos contratos, informação para a liberação do recurso, interface para o
registro no SCCI, e a geração de relatórios de acompanhamento. O responsável técnico é o Chefe
do Departamento de TI, o responsável pela área de negócio é o Chefe do Departamento de
Operações Imobiliárias, a criticidade dos dois sistemas é alta, sendo imprescindíveis para a
atividade-fim da UPC.
Para a capacitação do pessoal envolvido nas atividades de TI, consta no PDTI que as
necessidades de treinamento devam ser inseridas anualmente no PAR da Unidade. Entretanto,
devido à escassez de recursos financeiros, outros treinamentos foram realizados em
Organizações Militares de ensino, tais como: Operador de Redes, Supervisor de Rede,
Supervisor de Rede Linux e palestra sobre Lotus Notes.
O quantitativo de pessoas que compõe a Força de Trabalho de TI é composto de quatro
servidores efetivos da carreira de TI da Unidade, um servidor com contrato temporário e três
terceirizados.
O processo de gerenciamento da segurança da informação digital é executado com a
designação formal de um oficial de segurança das informações digitais e regras estipuladas em
Ordem Interna - Instruções para a Segurança das Informações Digitais (ISID).
O processo de gerenciamento de nível de serviço é executado com a existência de duas
Divisões do Departamento de TI, destinadas ao atendimento aos usuários, no que tange a
atividades de manutenção e desenvolvimento de sistemas e de suporte ao usuário. Para alcançar
níveis satisfatórios de execução dos serviços há esforço para utilização de softwares destinados
ao acompanhamento de chamados e implementação de acordo de nível de serviço, para os
chamados alusivos ao sistema contratado por licença de uso.
Está em fase de implementação a OB Lista relacionando os beneficiários dos empréstimos
concedidos, em substituição à OB emitida em nome do BB. Dessa forma, os depósitos serão
efetuados, individualmente, em conta corrente do beneficiário, sem a necessidade dos recursos
transitarem pelo BB, para posterior depósito. Essa mudança não acarretou em custos para a UPC,
na medida em que foi desenvolvida pelo próprio Departamento de TI.
A OB Lista dos financiamentos imobiliários está com previsão para desenvolvimento em
2016.
Como previsto no PDTI, há a necessidade de mitigar a dependência tecnológica do SCCI,
fornecido por licença de uso por somente uma empresa. Seguindo o delineamento do PDTI,
foram incluídas cláusulas contratuais que buscam minimizar aspectos negativos em caso de
descontinuação dos serviços prestados pela empresa detentora do SCCI e têm sido envidados
esforços para que outras empresas, que disponibilizem tais serviços, sejam encontradas e
apresentem seus produtos, a fim de manter cadastro e permitir maior abrangência e concorrência
em futuras licitações, minimizando a dependência tecnológica de somente uma empresa.
8.4 – Gestão Ambiental e Sustentabilidade
Desde 2007, as Práticas de Sustentabilidade vêm acontecendo, de forma continuada, tendo
alcançado 34 Projetos, englobando 65 práticas de sustentabilidade, no ano de 2015, em
consonância com a Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P), não sendo a CCCPM
signatária do referido dispositivo de natureza facultativa.
A partir de 2008, com a elaboração da política de gestão ambiental, a CCCPM tem como
premissa o incentivo à Força de Trabalho, com base na Filosofia de 4R, implementada aos
hábitos do cotidiano, que consiste em “Refletir, Reduzir, Reutilizar e Reciclar”. Essas atividades
são incentivadas por palestras, notas em Planos do Dia, em cartazes afixados nos quadros de
aviso e também em atividades de relevância, com o intuito da conscientização, bem como o
desenvolvimento de hábitos simples nas questões da redução de resíduos, na sua possibilidade de
reutilização ou para a condução de materiais inservíveis para os meios de produção adequados.
Conforme prescreve o Decreto 7.404, de 23 de dezembro de 2010, a separação de resíduos
recicláveis descartados é efetuada na Unidade, por meio do projeto denominado Coleta Seletiva,
destinando materiais inservíveis às associações e cooperativas de catadores.
A unidade observa os parâmetros estabelecidos na Lei Nº 8.666, de 21 de junho de 1993,
em conjunto com as prescrições do Decreto 7.746/2012, nas contratações realizadas.
A gestão de logística sustentável é aplicada de acordo com as prescrições do Artigo 16 do
Decreto 7.746/2012, de que trata o art. 6º da IN SLTI/MPOG nº10, de 12 de novembro de 2012.
Os resultados das ações socioambientais alcançados pela Unidade são disponibilizados em
quadros de aviso, no Plano do Dia, bem como nas reuniões do Conselho de Gestão, em formato
de indicador de desempenho.
QUADRO 8.4 - INDICADOR DE DESEMPENHO DE PRÁTICAS DE NATUREZA SOCIOAMBIENTAL
Denominação Índice de
Referência Índice
Previsto Índice
Observado Periodicidade Fórmula de Cálculo
PNSA – Práticas de Natureza
Socioambiental 40* 40 65 anual
∑ de práticas socioambientais no ano
O número de práticas de sustentabilidade ultrapassou o resultado esperado em 20%, em face de várias práticas adotadas no período, principalmente pelo envolvimento da Alta Administração, que manteve a Força de Trabalho motivada, haja vista o aumento de voluntários, combinado com as contribuições de parceiros externos. Há uma oficina de sustentabilidade, com a finalidade de aplicar a filosofia 4R’s a todos os descartes efetuados na Unidade.
* índice apurado no exercício de 2014.
A ação da Autarquia, quanto à necessidade de preservação ambiental e adoção de práticas
de sustentabilidade se aprimora a cada ano buscando despertar e conscientizar a Força de
Trabalho para a premente e urgente questão da Responsabilidade Socioambiental como parte do
Programa Netuno e do MEG, dois modelos que se complementam nas suas previsões de
providências básicas para promover o progresso nessa vertente de que trata o Critério 4 –
Sociedade, do MEG.
O Programa Netuno para a MB significa a aplicação do MEG para as suas unidades
organizacionais das quais a Autarquia faz parte.
As práticas socioambientais são cumpridas pela Autarquia e seus resultados são
considerados satisfatórios. No Ano de 2015, foram recolhidas 2.681 pilhas e baterias, por meio
do projeto “papapilhas”; 6.878 kg de papel e derivados (equivalentes a 115 árvores); e 68 litros
de óleo vegetal. Todo material coletado pela Autarquia é direcionado para instituições
cadastradas e autorizadas a operarem no ramo de reciclagem e destinação de material.
9.0 – CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DE ÓRGÃOS DE CONTROLE.
9.1 – Medidas Administrativas para a Apuração de Responsabilidade por Dano ao Erário
Todas as situações e fatos que ensejem a abertura de procedimentos para averiguação,
quanto à existência de algum prejuízo para o erário são realizados, por meio de Sindicância.
9.2 – Demonstração da Conformidade do Cronograma de Pagamento de Obrigações com o
Disposto no art. 5° da Lei n° 8.666/1993
Para o pagamento das obrigações relativas ao fornecimento de bens, locações, realização
de obras e prestação de serviços, a CCCPM obedece à estrita ordem cronológica das datas de
suas exigibilidades, e de acordo com a disponibilidade de créditos orçamentários, da
programação financeira e do cronograma de execução das despesas.
Os fiscais de Contrato da UPC, designados por Portaria, são responsáveis pelo controle do
fornecimento de bens, realização de obras e prestações de serviços e do controle de pagamento e
da emissão de relatório padronizado de avaliação do contrato de sua responsabilidade.
A UPC possui normas para a aquisição de materiais e contratações de serviços ou obras, e
para fiscalização de acordos e atos administrativos.
Anexo A
QUADRO 4.2.4.2I – DESPESAS POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESAUnidade Gestora: Caixa de Construções de Casas para o Pessoal da Marinha Código da UO: 52131, 52232 e 52931 UGO: 778000
DESPESAS CORRENTES
Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não Processados Valores Pagos
2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014
1. Despesas de Pessoal - - - - - - - -
2. Juros e Encargos da Dívida 515.000,00 259.000,00 344.436,71 226.586,53 170.563,29 32.413,47 344.436,71 226.586,53
21- Juros sobre a dívida por contrato 500.000,00 250.000,00 334.455,47 220.080,25 165.544,53 29.919,75 334.455,47 220.080,25
22-Outros Encargos sobre a Dívida por Contrato 15.000,00 9.000,00 9.981,24 6.506,28 5.018,76 2.493,72 9.981,24 6.506,28
3. Outras Despesas Correntes 9.112.160,92 11.325.133,57 8.616.846,37 10.474.228,82 495.314,55 850.904,75 8.616.846,37 10.474.228,82
39–Outros Serviços de Terceiros-Pessoa Jurídica 8.161.954,07 10.313.684,93 7.734.310,43 9.516.451,97 427.643,64 797.232,96 7.734.310,43 9.516.451,97
Demais elementos do grupo 950.206,85 1.011.448,64 882.535,94 957.776,85 67.670,91 53.671,79 882.535,94 957.776,85
DESPESAS DE CAPITAL
Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não Processados Valores Pagos
2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014
4. Investimentos - 148.383,73 - 116.423,73 - 31.960,00 - 116.423,7352 – Equip.e Mat.Permanente-OP.INTRA-ORC. - 148.383,73 - 116.423,73 - 31.960,00 - 116.423,73 5. Inversões Financeiras - - - - - - - -6. Amortização da Dívida 4.190.803,00 737.000,00 4.020.116,03 732.984,94 170.686,97 4.015,06 4.020.116,03 732.984,9471 – Principal da Dívida Contratual Resgatado 4.190.803,00 737.000,00 4.020.116,03 732.984,94 170.686,97 4.015,06 4.020.116,03 732.984,94 Fonte: TESOURO GERENCIAL
CAMILA MENDES QUEIROZ Agente Financeiro
Segundo-Tenente (QC-IM)
Anexo A
QUADRO 4.2.4.2 II – DESPESAS POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA
Unidade Gestora: CCCPM – Operações dos Empréstimos e Financiamentos Imobiliários Código da UO: 74204 UGO: 778001
DESPESAS CORRENTES
Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não Processados Valores Pagos
2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014
1. Despesas de Pessoal - - - - - - - -
2. Juros e Encargos da Dívida - - - - - - - -
3. Outras Despesas Correntes - - - - - - - -
DESPESAS DE CAPITAL
Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não Processados Valores Pagos
2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014
4. Investimentos - - - - - - - -
5. Inversões Financeiras 189.904.902,32 186.688.000,00 137.085.486,66 130.760.574,38 52.819.433,66 55.927.425,62 137.085.468,66 130.760.574,38
66 – Concessão de Empréstimos e Financiamento
189.904.902,32 186.688.000,00 137.085.468,66 130.760.574,38 52.819.433,66 55.927.425,62 137.085.468,66 130.760.574,38
6. Amortização da Dívida - - - -
Fonte: TESOURO GERENCIAL
VALÉRIA TEIXEIRA RAMOS Agente Financeiro
Primeiro-Tenente (RM2-T)
TITULO
SUBTITULO
ORGAO SUPERIOR
BALANÇO PATRIMONIAL - TODOS OS ORÇAMENTOS
31280 - CAIXA DE CONSTRUCOES DE CASAS P/PESSOAL DA MB - AUTARQUIA
52131 - COMANDO DA MARINHA
EXERCICIO2015
EMISSAO14/03/2016
PERIODODEZ (Aberto)
PAGINA1
VALORES EM UNIDADES DE REAL
MINISTÉRIO DA FAZENDASECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
ESPECIFICAÇÃO 2015 2014 ESPECIFICAÇÃO 2015 2014
ATIVO CIRCULANTE 525.571.945,54 522.464.478,78 PASSIVO CIRCULANTE 1.577.713,87 526.944,00
Caixa e Equivalentes de Caixa 159.379.105,82 151.978.720,28 Obrigações Trabalh., Previd. e Assist. a Pagar a Curto Prazo - -
Créditos a Curto Prazo 158.976.655,06 147.475.894,22 Empréstimos e Financiamentos a Curto Prazo 341.250,26 -
Créditos Tributários a Receber - Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo - -
Clientes - Obrigações Fiscais a Curto Prazo - -
Créditos de Transferências a Receber - Obrigações de Repartição a Outros Entes - -
Empréstimos e Financiamentos Concedidos 158.976.655,06 147.475.894,22 Provisões de Curto Prazo - -
Dívida Ativa Tributária - Demais Obrigações a Curto Prazo 1.236.463,61 526.944,00
Dívida Ativa Não Tributária -
(-) Ajustes para Perdas em Créditos de Curto Prazo -
Demais Créditos e Valores a Curto Prazo 201.922.583,37 217.936.504,54
Investimentos e Aplicações Temporárias a Curto Prazo - -
Estoques 5.293.601,29 5.073.359,74
VPDs Pagas Antecipadamente - -
ATIVO NÃO CIRCULANTE 360.446.490,40 304.159.756,55 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 265.173.329,07 256.910.443,83
Ativo Realizável a Longo Prazo 350.069.166,96 293.483.165,72 Obrigações Trabalh., Previd. e Assist. a Pag. de Longo Prazo - -
Créditos a Longo Prazo 350.069.166,96 293.483.165,72 Empréstimos e Financiamentos a Longo Prazo 265.173.329,07 256.910.443,83
Créditos Tributários a Receber - Fornecedores e Contas a Pagar a Longo Prazo - -
Clientes - Obrigações Fiscais a Longo Prazo - -
Empréstimos e Financiamentos Concedidos 350.069.166,96 293.483.165,72 Provisões de Longo Prazo - -
Dívida Ativa Tributária - Demais Obrigações a Longo Prazo - -
Dívida Ativa Não Tributária - Resultado Diferido - -
(-) Ajustes para Perdas em Créditos de Longo Prazo - TOTAL DO PASSIVO EXIGÍVEL 266.751.042,94 257.437.387,83
-
ESPECIFICAÇÃO 2015 2014
Demais Créditos e Valores a Longo Prazo -
Patrimônio Social e Capital Social - -
Investimentos e Aplicações Temporárias a Longo Prazo -
Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital (AFAC) - -
Estoques -
Reservas de Capital - -
VPDs Pagas Antecipadamente -
Ajustes de Avaliação Patrimonial - -
Investimentos - -
Reservas de Lucros - -
Participações Permanentes - -
Demais Reservas - -
Participações Avaliadas p/Método da Equivalência Patrimonial -
Resultados Acumulados 619.267.393,00 569.186.847,50
Participações Avaliadas pelo Método de Custo -
Resultado do Exercício 50.080.526,30 -
(-) Red. ao Valor Recuperável de Participações Permanentes -
Resultados de Exercícios Anteriores 569.186.847,50 569.186.847,50
Propriedades para Investimento - -
Ajustes de Exercícios Anteriores 19,20 -
Propriedades para Investimento - -
(-) Depreciação Acumulada de Propriedades p/ Investimentos - -
(-) Ações / Cotas em Tesouraria - - (-) Redução ao Valor Rec. de Propriedades para Investimentos - -
TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 619.267.393,00 569.186.847,50 Investimentos do RPSS de Longo Prazo - -
Investimentos do RPSS de Longo Prazo - -
(-) Redução ao Valor Recuperável de Investimentos do RPPS - -
Demais Investimentos Permanentes - -
TITULO
SUBTITULO
ORGAO SUPERIOR
BALANÇO PATRIMONIAL - TODOS OS ORÇAMENTOS
31280 - CAIXA DE CONSTRUCOES DE CASAS P/PESSOAL DA MB - AUTARQUIA
52131 - COMANDO DA MARINHA
EXERCICIO2015
EMISSAO14/03/2016
PERIODODEZ (Aberto)
PAGINA2
VALORES EM UNIDADES DE REAL
MINISTÉRIO DA FAZENDASECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
ESPECIFICAÇÃO 2015 2014-
ESPECIFICAÇÃO 2015 2014
Demais Investimentos Permanentes - -
(-) Redução ao Valor Recuperável de Demais Invest. Perm. - -
Imobilizado 10.377.323,44 10.676.590,83
Bens Móveis 2.546.879,90 2.840.540,53
Bens Móveis 3.399.285,03 3.382.051,20
(-) Depreciação/Amortização/Exaustão Acum. de Bens Móveis -852.405,13 -541.510,67
(-) Redução ao Valor Recuperável de Bens Móveis - -
Bens Imóveis 7.830.443,54 7.836.050,30
Bens Imóveis 7.841.000,00 7.841.000,00
(-) Depr./Amortização/Exaustão Acum. de Bens Imóveis -10.556,46 -4.949,70
(-) Redução ao Valor Recuperável de Bens Imóveis - -
Intangível - -
Softwares - -
Softwares - -
(-) Amortização Acumulada de Softwares - -
(-) Redução ao Valor Recuperável de Softwares - -
Marcas, Direitos e Patentes Industriais - -
Marcas, Direitos e Patentes Industriais - -
(-) Amortização Acumulada de Marcas, Direitos e Patentes Ind - -
(-) Redução ao Valor Recuperável de Marcas, Direitos e Pat. - -
Direitos de Uso de Imóveis - -
Direitos de Uso de Imóveis - -
(-) Amortização Acumulada de Direito de Uso de Imóveis - -
(-) Redução ao Valor Recuperável Direito de Uso de Imóveis - -
Diferido - -
Diferido -
(-) Amortização Acumulada -
TOTAL DO ATIVO 886.018.435,94 826.624.235,33 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 886.018.435,94 826.624.235,33
ATIVO
ESPECIFICAÇÃO 2015 2014
PASSIVO
ESPECIFICAÇÃO 2015 2014
ATIVO FINANCEIRO 160.230.548,00 152.855.840,11 PASSIVO FINANCEIRO 54.892.462,08 114.502.929,59
ATIVO PERMANENTE 725.787.887,94 673.768.395,22 PASSIVO PERMANENTE 265.173.329,07 199.819.927,55
SALDO PATRIMONIAL - SALDO PATRIMONIAL 565.952.644,79 512.301.378,19
ESPECIFICAÇÃO
ESPECIFICAÇÃO / Saldo dos Atos Potenciais Ativos2015 2014
ESPECIFICAÇÃO
ESPECIFICAÇÃO / Saldo dos Atos Potenciais Passivos2015 2014
SALDO DOS ATOS POTENCIAIS ATIVOS 443.168.922,62 411.058.093,90 SALDO DOS ATOS POTENCIAIS PASSIVOS 1.723.864,30 1.296.396,02
TITULO
SUBTITULO
ORGAO SUPERIOR
BALANÇO PATRIMONIAL - TODOS OS ORÇAMENTOS
31280 - CAIXA DE CONSTRUCOES DE CASAS P/PESSOAL DA MB - AUTARQUIA
52131 - COMANDO DA MARINHA
EXERCICIO2015
EMISSAO14/03/2016
PERIODODEZ (Aberto)
PAGINA3
VALORES EM UNIDADES DE REAL
MINISTÉRIO DA FAZENDASECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
ESPECIFICAÇÃO
ESPECIFICAÇÃO / Saldo dos Atos Potenciais Ativos2015 2014
ESPECIFICAÇÃO
ESPECIFICAÇÃO / Saldo dos Atos Potenciais Passivos2015 2014
Execução dos Atos Potenciais Ativos 443.168.922,62 411.058.093,90 Execução dos Atos Potenciais Passivos 1.723.864,30 1.296.396,02
Garantias e Contragarantias Recebidas a Executar 179.207.415,66 154.147.650,07 Garantias e Contragarantias Concedidas a Execut - -
Direitos Conveniados e Outros Instrumentos Cong - - Obrigações Conveniadas e Outros Instrum Congên - -
Direitos Contratuais a Executar 263.961.506,96 256.910.443,83 Obrigações Contratuais a Executar 1.723.864,30 1.296.396,02
Outros Atos Potenciais Ativos a Executar - - Outros Atos Potenciais Passivos a Executar - -
TOTAL 443.168.922,62 411.058.093,90 TOTAL 1.723.864,30 1.296.396,02
DEMONSTRATIVO DO SUPERÁVIT/DÉFICIT FINANCEIRO APURADO NO BALANÇO PATRIMONIAL
DESTINAÇÃO DE RECURSOS SUPERÁVIT/DÉFICT FINANCEIRO
Recursos Ordinários -
Recursos Vinculados 105.338.085,92
Outros Recursos Vinculados a Órgãos e Programas 105.338.085,92
TOTAL 105.338.085,92
TITULO
SUBTITULO
ORGAO SUPERIOR
DEMONSTRAÇÕES DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS - TODOS OS ORÇAMENTOS
31280 - CAIXA DE CONSTRUCOES DE CASAS P/PESSOAL DA MB - AUTARQUIA
52131 - COMANDO DA MARINHA
EXERCICIO2015
EMISSAO27/01/2016
PERIODODEZ (Aberto)
PAGINA1
VALORES EM UNIDADES DE REAL
MINISTÉRIO DA FAZENDASECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUANTITATIVAS
2015 2014
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS AUMENTATIVAS 151.876.309,79 -
Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria - -
Impostos - -
Taxas - -
Contribuições de Melhoria - -
Contribuições - -
Contribuições Sociais - -
Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico - -
Contribuição de Iluminação Pública - -
Contribuições de Interesse das Categorias Profissionais - -
Exploração e Venda de Bens, Serviços e Direitos 966.420,88 -
Venda de Mercadorias - -
Vendas de Produtos - -
Exploração de Bens, Direitos e Prestação de Serviços 966.420,88 -
Variações Patrimoniais Aumentativas Financeiras 145.283.052,21 -
Juros e Encargos de Empréstimos e Financiamentos Concedidos 54.264.545,79 -
Juros e Encargos de Mora - -
Variações Monetárias e Cambiais 71.555.171,26 -
Descontos Financeiros Obtidos - -
Remuneração de Depósitos Bancários e Aplicações Financeiras 19.438.029,38 -
Aportes do Banco Central - -
Outras Variações Patr. Aumentativas Financeiras 25.305,78 -
Transferências e Delegações Recebidas 3.586.748,68 -
Transferências Intragovernamentais 3.557.038,39 -
Transferências Intergovernamentais - -
Transferências das Instituições Privadas - -
Transferências das Instituições Multigovernamentais - -
Transferências de Consórcios Públicos - -
Transferências do Exterior - -
Execução Orçamentária Delegada de Entes - -
Transferências de Pessoas Físicas - -
Outras Transferências e Delegações Recebidas 29.710,29 -
Valorização e Ganhos c/ Ativos e Desincorporação de Passivos 1.376.769,49 -
Reavaliação de Ativos 16.055,57 -
Ganhos com Alienação 5.950,00 -
Ganhos com Incorporação de Ativos - -
Ganhos com Desincorporação de Passivos 1.354.763,92 -
Reversão de Redução ao Valor Recuperável - -
Outras Variações Patrimoniais Aumentativas 663.318,53 -
Variação Patrimonial Aumentativa a Classificar - -
Resultado Positivo de Participações - -
Operações da Autoridade Monetária - -
TITULO
SUBTITULO
ORGAO SUPERIOR
DEMONSTRAÇÕES DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS - TODOS OS ORÇAMENTOS
31280 - CAIXA DE CONSTRUCOES DE CASAS P/PESSOAL DA MB - AUTARQUIA
52131 - COMANDO DA MARINHA
EXERCICIO2015
EMISSAO27/01/2016
PERIODODEZ (Aberto)
PAGINA2
VALORES EM UNIDADES DE REAL
MINISTÉRIO DA FAZENDASECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUANTITATIVAS
2015 2014
VPA de Dívida Ativa -
Reversão de Provisões e Ajustes para Perdas - -
Diversas Variações Patrimoniais Aumentativas 663.318,53 -
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS DIMINUTIVAS 101.795.783,49 -
Pessoal e Encargos - -
Remuneração a Pessoal - -
Encargos Patronais - -
Benefícios a Pessoal - -
Outras Var. Patrimoniais Diminutivas - Pessoal e Encargos - -
Benefícios Previdenciários e Assistenciais - -
Aposentadorias e Reformas - -
Pensões - -
Benefícios de Prestação Continuada - -
Benefícios Eventuais - -
Políticas Públicas de Transferência de Renda - -
Outros Benefícios Previdenciários e Assistenciais - -
Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo 9.815.037,22 -
Uso de Material de Consumo 129.216,47 -
Serviços 9.366.570,12 -
Depreciação, Amortização e Exaustão 319.250,63 -
Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras 53.205.553,50 -
Juros e Encargos de Empréstimos e Financiamentos Obtidos 1.546.052,57 -
Juros e Encargos de Mora - -
Variações Monetárias e Cambiais 51.656.215,58 -
Descontos Financeiros Concedidos 3.285,35 -
Aportes ao Banco Central - -
Outras Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras - -
Transferências e Delegações Concedidas 3.390.358,73 -
Transferências Intragovernamentais 3.364.559,18 -
Transferências Intergovernamentais - -
Transferências a Instituições Privadas - -
Transferências a Instituições Multigovernamentais - -
Transferências a Consórcios Públicos - -
Transferências ao Exterior - -
Execução Orçamentária Delegada a Entes - -
Outras Transferências e Delegações Concedidas 25.799,55 -
Desvalorização e Perda de Ativos e Incorporação de Passivos 35.380.166,84 -
Reavaliação, Redução a Valor Recuperável e Ajustes p/ Perdas 30.489.551,08 -
Perdas com Alienação 9.000,00 -
Perdas Involuntárias - -
Incorporação de Passivos 4.877.356,57 -
TITULO
SUBTITULO
ORGAO SUPERIOR
DEMONSTRAÇÕES DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS - TODOS OS ORÇAMENTOS
31280 - CAIXA DE CONSTRUCOES DE CASAS P/PESSOAL DA MB - AUTARQUIA
52131 - COMANDO DA MARINHA
EXERCICIO2015
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PAGINA3
VALORES EM UNIDADES DE REAL
MINISTÉRIO DA FAZENDASECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUANTITATIVAS
2015 2014
Desincorporação de Ativos 4.259,19 -
Tributárias 4.625,02 -
Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria 4.625,02 -
Contribuições - -
Custo - Mercadorias, Produtos Vend. e dos Serviços Prestados - -
Custo das Mercadorias Vendidas - -
Custos dos Produtos Vendidos - -
Custo dos Serviços Prestados - -
Outras Variações Patrimoniais Diminutivas 42,18 -
Premiações - -
Resultado Negativo de Participações - -
Operações da Autoridade Monetária - -
Incentivos - -
Subvenções Econômicas - -
Participações e Contribuições - -
Constituição de Provisões - -
Diversas Variações Patrimoniais Diminutivas 42,18 -
RESULTADO PATRIMONIAL DO PERÍODO 50.080.526,30 -
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUALITATIVAS
2015 2014
TITULO
SUBTITULO
ORGAO SUPERIOR
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - TODOS OS ORÇAMENTOS
31280 - CAIXA DE CONSTRUCOES DE CASAS P/PESSOAL DA MB - AUTARQUIA
52131 - COMANDO DA MARINHA
EXERCICIO2015
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PAGINA1
VALORES EM UNIDADES DE REAL
MINISTÉRIO DA FAZENDASECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
2015 2014
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DAS OPERAÇÕES 62.786.611,13 -
INGRESSOS 76.380.240,02 -
Receitas Derivadas e Originárias 72.427.067,33 -
Receita Tributária - -
Receita de Contribuições - -
Receita Patrimonial -
Receita Agropecuária - -
Receita Industrial - -
Receita de Serviços 52.325.719,42 -
Remuneração das Disponibilidades 19.438.029,38 -
Outras Receitas Derivadas e Originárias 663.318,53 -
Transferências Correntes Recebidas - -
Intergovernamentais - -
Dos Estados e/ou Distrito Federal - -
Dos Municípios - -
Intragovernamentais - -
Outras Transferências Correntes Recebidas - -
Outros Ingressos das Operações 3.953.172,69 -
Ingressos Extraorçamentários 393.514,26 -
Restituições a Pagar 2.620,04 -
Passivos Transferidos -
Cancelamento de Obrigações do Exercício Anterior -
Transferências Financeiras Recebidas 3.557.038,39 -
Arrecadação de Outra Unidade -
Variação Cambial -
Valores para Compensação -
Valores em Trânsito -
DARF - SISCOMEX -
Ajuste Acumulado de Conversão -
Demais Recebimentos -
DESEMBOLSOS -13.593.628,89 -
Pessoal e Demais Despesas -9.444.693,88 -
Legislativo - -
Judiciário - -
Essencial à Justiça - -
Administração - -
Defesa Nacional -9.444.701,95 -
Segurança Pública - -
Relações Exteriores - -
Assistência Social - -
Previdência Social - -
Saúde - -
Trabalho - -
Educação - -
TITULO
SUBTITULO
ORGAO SUPERIOR
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - TODOS OS ORÇAMENTOS
31280 - CAIXA DE CONSTRUCOES DE CASAS P/PESSOAL DA MB - AUTARQUIA
52131 - COMANDO DA MARINHA
EXERCICIO2015
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PAGINA2
VALORES EM UNIDADES DE REAL
MINISTÉRIO DA FAZENDASECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
2015 2014
Cultura - -
Direitos da Cidadania - -
Urbanismo - -
Habitação - -
Saneamento - -
Gestão Ambiental - -
Ciência e Tecnologia - -
Agricultura - -
Organização Agrária - -
Indústria - -
Comércio e Serviços - -
Comunicações - -
Energia - -
Transporte - -
Desporto e Lazer - -
Encargos Especiais - -
(+/-) Ordens Bancárias não Sacadas - Cartão de Pagamento 8,07 -
Juros e Encargos da Dívida -344.436,71 -
Juros e Correção Monetária da Dívida Interna -334.455,47 -
Juros e Correção Monetária da Dívida Externa - -
Outros Encargos da Dívida -9.981,24 -
Transferências Concedidas -42.353,70 -
Intergovernamentais - -
A Estados e/ou Distrito Federal - -
A Municípios - -
Intragovernamentais -42.353,70 -
Outras Transferências Concedidas - -
Outros Desembolsos das Operações -3.762.144,60 -
Dispêndios Extraorçamentários -397.585,42 -
Pagamento de Restituições de Exercícios Anteriores -
Pagamento de Passivos Recebidos -
Transferências Financeiras Concedidas -3.364.559,18 -
Cancelamento de Direitos do Exercício Anterior -
Transferência de Arrecadação para Outra Unidade -
Variação Cambial -
Valores Compensados -
Valores em Trânsito -
Ajuste Acumulado de Conversão -
Demais Pagamentos -
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO -51.366.109,56 -
INGRESSOS 141.678.744,72 -
Alienação de Bens - -
Amortização de Empréstimos e Financiamentos Concedidos 141.678.744,72 -
Outros Ingressos de Investimentos - -
TITULO
SUBTITULO
ORGAO SUPERIOR
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - TODOS OS ORÇAMENTOS
31280 - CAIXA DE CONSTRUCOES DE CASAS P/PESSOAL DA MB - AUTARQUIA
52131 - COMANDO DA MARINHA
EXERCICIO2015
EMISSAO27/01/2016
PERIODODEZ (Aberto)
PAGINA3
VALORES EM UNIDADES DE REAL
MINISTÉRIO DA FAZENDASECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
2015 2014
DESEMBOLSOS -193.044.854,28 -
Aquisição de Ativo Não Circulante -31.960,00 -
Concessão de Empréstimos e Financiamentos -193.012.894,28 -
Outros Desembolsos de Investimentos - -
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO -4.020.116,03 -
INGRESSOS - -
Operações de Crédito - -
Integralização do Capital Social de Empresas Estatais - -
Transferências de Capital Recebidas - -
Intergovernamentais - -
Dos Estados e/ou Distrito Federal - -
Dos Municípios - -
Intragovernamentais - -
Outras Transferências de Capital Recebidas - -
Outros Ingressos de Financiamento - -
DESEMBOLSOS -4.020.116,03 -
Amortização / Refinanciamento da Dívida -4.020.116,03 -
Outros Desembolsos de Financiamento - -
GERAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 7.400.385,54 -
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA INICIAL 151.978.720,28 -
CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA FINAL 159.379.105,82 -
TITULO
SUBTITULO
ORGAO SUPERIOR
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - TODOS OS ORÇAMENTOS
31280 - CAIXA DE CONSTRUCOES DE CASAS P/PESSOAL DA MB - AUTARQUIA
52131 - COMANDO DA MARINHA
EXERCICIO2015
EMISSAO27/01/2016
PERIODODEZ (Aberto)
PAGINA1
VALORES EM UNIDADES DE REAL
MINISTÉRIO DA FAZENDASECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
EspecificaçãoPatrimônio/ Capital
Social
Adiant. para FuturoAumento de
Capital (AFAC)
Reserva de Capital Reservas deLucros
Demais ReservasResultados
AcumuladosAjustes deAvaliação
Ações/Cotas emTesouraria
Total
Saldo Inicial do Exercício 2014 - - - - - - - - -
Variação Cambial - - - - - - - - -
Ajustes de Exercício Anterior - - - - - - - - -
Aumento/Redução de Capital - - - - - - - - -
Resgate/Reemissão de Ações e Cotas - - - - - - - - -
Const./Realiz. da Reserva de Reavaliação de Ativos - - - - - - - - -
Ajuste de Avaliação Patrimonial - - - - - - - - -
Resultado do Exercício - - - - - - - - -
Constituição/Reversão de Reservas - - - - - - - - -
Dividendos/Juros sobre Capital Próprio - - - - - - - - -
Provisão Tributária - IR/CS s/ Res. de Reavaliação - - - - - - - - -
Saldos de Fusão, Cisão e Incorporação - - - - - - - - -
Saldo Final do Exercício 2014 - - - - - - - - -
EspecificaçãoPatrimônio/ Capital
Social
Adiant. para FuturoAumento de
Capital (AFAC)
Reserva de Capital Reservas deLucros
Demais ReservasResultados
AcumuladosAjustes deAvaliação
Ações/Cotas emTesouraria
Total
Saldo Inicial do Exercício 2015 - - - - - 569.186.847,50 - - 569.186.847,50
Variação Cambial - - - - - - - - -
Ajustes de Exercício Anterior - - - - - 19,20 - - 19,20
Aumento/Redução de Capital - - - - - - - - -
Resgate/Reemissão de Ações e Cotas - - - - - - - - -
Const./Realiz. da Reserva de Reavaliação de Ativos - - - - - - - - -
Ajuste de Avaliação Patrimonial - - - - - - - - -
Resultado do Exercício - - - - - 50.080.526,30 - - 50.080.526,30
Constituição/Reversão de Reservas - - - - - - - - -
Dividendos/Juros sobre Capital Próprio - - - - - - - - -
Provisão Tributária - IR/CS s/ Res. de Reavaliação - - - - - - - - -
Saldos de Fusão, Cisão e Incorporação - - - - - - - - -
Saldo Final do Exercício 2015 - - - - - 619.267.393,00 - - 619.267.393,00
TITULO
SUBTITULO
ORGAO SUPERIOR
BALANÇO ORÇAMENTÁRIO - TODOS OS ORÇAMENTOS
31280 - CAIXA DE CONSTRUCOES DE CASAS P/PESSOAL DA MB - AUTARQUIA
52131 - COMANDO DA MARINHA
EXERCICIO2015
EMISSAO27/01/2016
PERIODODEZ (Aberto)
PAGINA1
VALORES EM UNIDADES DE REAL
MINISTÉRIO DA FAZENDASECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
RECEITA
RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS PREVISÃO INICIAL PREVISÃO ATUALIZADA RECEITAS REALIZADAS SALDO
RECEITAS CORRENTES 70.934.200,00 70.934.200,00 72.427.067,33 1.492.867,33
Receitas Tributárias - - - -
Impostos - - - -
Taxas - - - -
Contribuições de Melhoria - - - -
Receitas de Contribuições - - - -
Contribuições Sociais - - - -
Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico - - - -
Contribuição de Iluminação Pública - - - -
Receita Patrimonial 13.465.595,00 13.465.595,00 19.438.029,38 5.972.434,38
Receitas Imobiliárias - - - -
Receitas de Valores Mobiliários 13.465.595,00 13.465.595,00 19.438.029,38 5.972.434,38
Receita de Concessões e Permissões - - - -
Compensações Financeiras - - - -
Receita Decorrente do Direito de Exploração de Bens Públicos - - - -
Receita da Cessão de Direitos - - - -
Outras Receitas Patrimoniais - - - -
Receitas Agropecuárias - - - -
Receita da Produção Vegetal - - - -
Receita da Produção Animal e Derivados - - - -
Outras Receitas Agropecuárias - - - -
Receitas Industriais - - - -
Receita da Indústria Extrativa Mineral - - - -
Receita da Indústria de Transformação - - - -
Receita da Indústria de Construção - - - -
Outras Receitas Industriais - - - -
Receitas de Serviços 56.824.392,00 56.824.392,00 52.325.719,42 -4.498.672,58
Transferências Correntes - - - -
Transferências Intergovernamentais - - - -
Transferências de Instituições Privadas - - - -
Transferências do Exterior - - - -
Transferências de Pessoas - - - -
Transferências de Convênios - - - -
Transferências para o Combate à Fome - - - -
Outras Receitas Correntes 644.213,00 644.213,00 663.318,53 19.105,53
Multas e Juros de Mora 271.290,00 271.290,00 7.993,86 -263.296,14
Indenizações e Restituições - - 17.134,47 17.134,47
Receita da Dívida Ativa - - - -
Receitas Dec. Aportes Periódicos Amortização Déficit do RPPS - - - -
Rec. Decor. de Aportes Periódicos para Compensações ao RGPS - - - -
Receitas Correntes Diversas 372.923,00 372.923,00 638.190,20 265.267,20
RECEITAS DE CAPITAL 148.220.093,00 148.220.093,00 141.678.744,72 -6.541.348,28
TITULO
SUBTITULO
ORGAO SUPERIOR
BALANÇO ORÇAMENTÁRIO - TODOS OS ORÇAMENTOS
31280 - CAIXA DE CONSTRUCOES DE CASAS P/PESSOAL DA MB - AUTARQUIA
52131 - COMANDO DA MARINHA
EXERCICIO2015
EMISSAO27/01/2016
PERIODODEZ (Aberto)
PAGINA2
VALORES EM UNIDADES DE REAL
MINISTÉRIO DA FAZENDASECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
RECEITA
RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS PREVISÃO INICIAL PREVISÃO ATUALIZADA RECEITAS REALIZADAS SALDO
Operações de Crédito 6.000.000,00 6.000.000,00 - -6.000.000,00
Operações de Crédito Internas 6.000.000,00 6.000.000,00 - -6.000.000,00
Operações de Crédito Externas - - - -
Alienação de Bens 2.273.370,00 2.273.370,00 - -2.273.370,00
Alienação de Bens Móveis - - - -
Alienação de Bens Imóveis 2.273.370,00 2.273.370,00 - -2.273.370,00
Amortização de Empréstimos 139.946.723,00 139.946.723,00 141.678.744,72 1.732.021,72
Transferências de Capital - - - -
Transferências Intergovernamentais - - - -
Transferências de Instituições Privadas - - - -
Transferências do Exterior - - - -
Transferência de Pessoas - - - -
Transferências de Outras Instituições Públicas - - - -
Transferências de Convênios - - - -
Transferências para o Combate à Fome - - - -
Outras Receitas de Capital - - - -
Integralização do Capital Social - - - -
Resultado do Banco Central do Brasil - - - -
Remuneração das Disponibilidades do Tesouro Nacional - - - -
Dívida Ativa Prov. da Amortização Empréstimos e Financiam. - - - -
Receita Dívida Ativa Alienação Estoques de Café - - - -
Receita de Títulos Resgatados do Tesouro Nacional - - - -
Receitas de Capital Diversas - - - -
RECURSOS ARRECADADOS EM EXERCÍCIOS ANTERIORES - - - -
SUBTOTAL DE RECEITAS 219.154.293,00 219.154.293,00 214.105.812,05 -5.048.480,95
REFINANCIAMENTO - - - -
Operações de Crédito Internas - - - -
Mobiliária - - - -
Contratual - - - -
Operações de Crédito Externas - - - -
Mobiliária - - - -
Contratual - - - -
SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO 219.154.293,00 219.154.293,00 214.105.812,05 -5.048.480,95
TOTAL 219.154.293,00 219.154.293,00 214.105.812,05 -5.048.480,95
DETALHAMENTO DOS AJUSTES NA PREVISÃO ATUALIZADA - - - -
Créditos Adicionais Abertos com Superávit Financeiro - - - -
Créditos Adicionais Abertos com Excesso de Arrecadação - - - -
Créditos Cancelados Líquidos - - - -
Créditos Adicionais Reabertos - - - -
DESPESA
DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS DOTAÇÃO INICIAL DOTAÇÃO ATUALIZADA DESPESAS EMPENHADAS DESPESAS LIQUIDADAS DESPESAS PAGAS SALDO DA DOTAÇÃO
TITULO
SUBTITULO
ORGAO SUPERIOR
BALANÇO ORÇAMENTÁRIO - TODOS OS ORÇAMENTOS
31280 - CAIXA DE CONSTRUCOES DE CASAS P/PESSOAL DA MB - AUTARQUIA
52131 - COMANDO DA MARINHA
EXERCICIO2015
EMISSAO27/01/2016
PERIODODEZ (Aberto)
PAGINA3
VALORES EM UNIDADES DE REAL
MINISTÉRIO DA FAZENDASECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
DESPESA
DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS DOTAÇÃO INICIAL DOTAÇÃO ATUALIZADA DESPESAS EMPENHADAS DESPESAS LIQUIDADAS DESPESAS PAGAS SALDO DA DOTAÇÃO
DESPESAS CORRENTES 15.904.536,00 16.179.536,00 9.627.160,92 8.961.283,08 8.961.283,08 6.552.375,08
Pessoal e Encargos Sociais 2.270.160,00 2.545.160,00 - - - 2.545.160,00
Juros e Encargos da Dívida 2.315.000,00 2.315.000,00 515.000,00 344.436,71 344.436,71 1.800.000,00
Outras Despesas Correntes 11.319.376,00 11.319.376,00 9.112.160,92 8.616.846,37 8.616.846,37 2.207.215,08
DESPESAS DE CAPITAL 210.756.690,00 207.447.493,00 194.095.705,32 141.105.584,69 141.105.584,69 13.351.787,68
Investimentos - - - - - -
Inversões Financeiras 203.256.690,00 203.256.690,00 189.904.902,32 137.085.468,66 137.085.468,66 13.351.787,68
Amortização da Dívida 7.500.000,00 4.190.803,00 4.190.803,00 4.020.116,03 4.020.116,03 -
RESERVA DE CONTINGÊNCIA - - - - - -
RESERVA DO RPPS - - - - - -
SUBTOTAL DAS DESPESAS 226.661.226,00 223.627.029,00 203.722.866,24 150.066.867,77 150.066.867,77 19.904.162,76
AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA / REFINANCIAMENTO - 3.309.197,00 - - - 3.309.197,00
Amortização da Dívida Interna - 3.309.197,00 - - - 3.309.197,00
Dívida Mobiliária - - - - - -
Outras Dívidas - 3.309.197,00 - - - 3.309.197,00
Amortização da Dívida Externa - - - - - -
Dívida Mobiliária - - - - - -
Outras Dívidas - - - - - -
SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO 226.661.226,00 226.936.226,00 203.722.866,24 150.066.867,77 150.066.867,77 23.213.359,76
SUPERÁVIT 10.382.945,81 -10.382.945,81
TOTAL 226.661.226,00 226.936.226,00 214.105.812,05 150.066.867,77 150.066.867,77 12.830.413,95
ANEXO 1 - DEMONSTRATIVO DE EXECUÇÃO DOS RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS
DESPESAS ORÇAMENTÁRIASINSCRITOS EM EXERCÍCIOS
ANTERIORES
INSCRITOS EM 31 DEDEZEMBRO DO EXERCÍCIO
ANTERIORLIQUIDADOS PAGOS CANCELADOS SALDO
DESPESAS CORRENTES 38.750,41 883.318,22 870.209,28 870.209,28 51.859,35 -0,00
Pessoal e Encargos Sociais - - - - - -
Juros e Encargos da Dívida - 32.413,47 - - 32.413,47 -
Outras Despesas Correntes 38.750,41 850.904,75 870.209,28 870.209,28 19.445,88 -
DESPESAS DE CAPITAL - 55.963.400,68 55.959.385,62 55.959.385,62 4.015,06 -
Investimentos - 31.960,00 31.960,00 31.960,00 - -
Inversões Financeiras - 55.927.425,62 55.927.425,62 55.927.425,62 - -
Amortização da Dívida - 4.015,06 - - 4.015,06 -
TOTAL 38.750,41 56.846.718,90 56.829.594,90 56.829.594,90 55.874,41 -0,00
ANEXO 2 - DEMONSTRATIVO DE EXECUÇÃO RESTOS A PAGAR PROCESSADOS E NAO PROCESSADOS LIQUIDADOS
DESPESAS ORÇAMENTÁRIASINSCRITOS EM EXERCÍCIOS
ANTERIORESINSCRITOS EM 31 DE DEZEMBRO DO
EXERCÍCIO ANTERIORPAGOS CANCELADOS SALDO
DESPESAS CORRENTES - - - - -
Pessoal e Encargos Sociais - - - - -
TITULO
SUBTITULO
ORGAO SUPERIOR
BALANÇO ORÇAMENTÁRIO - TODOS OS ORÇAMENTOS
31280 - CAIXA DE CONSTRUCOES DE CASAS P/PESSOAL DA MB - AUTARQUIA
52131 - COMANDO DA MARINHA
EXERCICIO2015
EMISSAO27/01/2016
PERIODODEZ (Aberto)
PAGINA4
VALORES EM UNIDADES DE REAL
MINISTÉRIO DA FAZENDASECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
DESPESAS ORÇAMENTÁRIASINSCRITOS EM EXERCÍCIOS
ANTERIORESINSCRITOS EM 31 DE DEZEMBRO DO
EXERCÍCIO ANTERIORPAGOS CANCELADOS SALDO
Juros e Encargos da Dívida - - - - -
Outras Despesas Correntes - - - - -
DESPESAS DE CAPITAL - - - - -
Investimentos - - - - -
Inversões Financeiras - - - - -
Amortização da Dívida - - - - -
TOTAL - - - - -
TITULO
SUBTITULO
ORGAO SUPERIOR
BALANÇO FINANCEIRO - TODOS OS ORÇAMENTOS
31280 - CAIXA DE CONSTRUCOES DE CASAS P/PESSOAL DA MB - AUTARQUIA
52131 - COMANDO DA MARINHA
EXERCICIO2015
EMISSAO27/01/2016
PERIODODEZ (Aberto)
PAGINA1
VALORES EM UNIDADES DE REAL
MINISTÉRIO DA FAZENDASECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
INGRESSOS
ESPECIFICAÇÃO 2015 2014
DISPÊNDIOS
ESPECIFICAÇÃO 2015 2014
Receitas Orçamentárias 214.105.812,05 - Despesas Orçamentárias 203.722.866,24 -
Ordinárias 260,00 - Ordinárias 3.838,19 -
Vinculadas 214.956.406,48 - Vinculadas 203.719.028,05 -
Educação - Educação -
Seguridade Social (Exceto RGPS) - Seguridade Social (Exceto RGPS) -
Operação de Crédito - Operação de Crédito -
Alienação de Bens e Direitos - Alienação de Bens e Direitos -
Transferências Constitucionais e Legais - Transferências Constitucionais e Legais -
Previdência Social (RGPS) - Previdência Social (RGPS) -
Doações - Doações -
Outros Recursos Vinculados a Órgãos e Programas 214.956.406,48 - Outros Recursos Vinculados a Órgãos e Programas 203.719.028,05 -
Outros Recursos Vinculados a Fundos - Outros Recursos Vinculados a Fundos -
Demais Recursos - Demais Recursos -
(-) Deduções da Receita Orçamentária -850.854,43 -
Transferências Financeiras Recebidas 3.557.038,39 - Transferências Financeiras Concedidas 3.364.559,18 -
Resultantes da Execução Orçamentária 2.690.060,85 - Resultantes da Execução Orçamentária 2.688.617,25 -
Cota Recebida - Cota Concedida -
Repasse Recebido 2.671.199,60 - Repasse Concedido 2.669.756,00 -
Sub-repasse Recebido 18.861,25 - Sub-repasse Concedido 18.861,25 -
Recursos Arrecadados - Recebidos - Recursos Arrecadados - Concedidos -
Valores Diferidos - Baixa - Valores Diferidos - Baixa -
Valores Diferidos - Inscrição - Valores Diferidos - Inscrição -
Correspondência de Débitos - Correspondências de Créditos -
Cota Devolvida - Cota Devolvida -
Repasse Devolvido - Repasse Devolvido -
Sub-repasse Devolvido - Sub-repasse Devolvido -
Independentes da Execução Orçamentária 866.977,54 - Independentes da Execução Orçamentária 675.941,93 -
Transferências Recebidas para Pagamento de RP 376.461,78 - Transferências Concedidas para Pagamento de RP 200.260,98 -
Demais Transferências Recebidas 17.714,85 - Demais Transferências Concedidas -
Movimentação de Saldos Patrimoniais 472.800,91 - Movimento de Saldos Patrimoniais 475.680,95 -
Movimentações para Incorporação de Saldos - Movimentações para Incorporação de Saldos -
Aporte ao RPPS - - Aporte ao RPPS - -
Aporte ao RGPS - - Aporte ao RGPS - -
Recebimentos Extraorçamentários 54.052.140,84 - Despesas Extraorçamentárias 57.227.180,32 -
Inscrição dos Restos a Pagar Processados - - Pagamento dos Restos a Pagar Processados - -
Inscrição dos Restos a Pagar Não Processados 53.655.998,47 - Pagamento dos Restos a Pagar Não Processados 56.829.594,90 -
Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados 393.514,26 - Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados 397.585,42 -
Outros Recebimentos Extraorçamentários 2.628,11 - Outros Pagamentos Extraorçamentários - -
Ordens Bancárias não Sacadas - Cartão de Pagamento 8,07 - Ordens Bancárias Sacadas - Cartão de Pagamento -
Restituições a Pagar 2.620,04 - Pagamento de Restituições de Exercícios Anteriores -
Passivos Transferidos - Pagamento de Passivos Recebidos -
Cancelamento de Obrigações do Exercício Anterior - Cancelamento de Direitos do Exercício Anterior -
TITULO
SUBTITULO
ORGAO SUPERIOR
BALANÇO FINANCEIRO - TODOS OS ORÇAMENTOS
31280 - CAIXA DE CONSTRUCOES DE CASAS P/PESSOAL DA MB - AUTARQUIA
52131 - COMANDO DA MARINHA
EXERCICIO2015
EMISSAO27/01/2016
PERIODODEZ (Aberto)
PAGINA2
VALORES EM UNIDADES DE REAL
MINISTÉRIO DA FAZENDASECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
INGRESSOS
ESPECIFICAÇÃO 2015 2014
DISPÊNDIOS
ESPECIFICAÇÃO 2015 2014
Arrecadação de Outra Unidade - Transferência de Arrecadação para Outra Unidade -
Variação Cambial - Variação Cambial -
Valores para Compensação - Valores Compensados -
Valores em Trânsito - Valores em Trânsito -
DARF - SISCOMEX - Ajuste Acumulado de Conversão -
Ajuste Acumulado de Conversão - Demais Pagamentos -
Demais Recebimentos -
Saldo do Exercício Anterior 151.978.720,28 - Saldo para o Exercício Seguinte 159.379.105,82 -
Caixa e Equivalentes de Caixa 151.978.720,28 - Caixa e Equivalentes de Caixa 159.379.105,82 -
TOTAL 423.693.711,56 - TOTAL 423.693.711,56 -
Anexo B
1
CAIXA DE CONSTRUÇÕES DE CASAS PARA O PESSOAL DA MARINHA
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015
1. CONTEXTO OPERACIONAL
A CCCPM é uma Autarquia Federal, localizada na Avenida Rio Branco, nº 39, Centro, Rio
de Janeiro, RJ, e conta com dezesseis PA, localizados nas sedes dos Comandos dos Distritos
Navais.
A sua missão – facilitar a aquisição de moradia própria para os militares e servidores civis
do CM – e demais atribuições estão consubstanciadas na sua Lei de criação de nº 188, de 15 de
janeiro de 1936, e no seu Regulamento aprovado por meio do Decreto nº 2013, de 26 de setembro
de 1996.
As suas atividades, ancoradas no seu processo finalístico, relacionadas ao financiamento
imobiliário de unidades residenciais, são desenvolvidas de acordo com as regras do Sistema
Financeiro de Habitação (SFH), em consonância com o seu Planejamento Estratégico (PE).
A CCCPM atende seus beneficiários por meio dos seguintes programas, todos empregando
recursos próprios: PROMORAR, PREAMAR e ERAP.
Todos os trabalhos realizados pela CCCPM têm como norte a observância não só da
legislação pertinente e do seu PE, como também dos critérios de sustentabilidade, que são
acompanhados pela Assessoria de Responsabilidade Sócio Ambiental.
2. BASE DE PREPARAÇÃO
a) Declaração de conformidade
As demonstrações financeiras da Autarquia foram elaboradas em conformidade com a Lei nº
4.320/64, com a observância às Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público,
aos Princípios Contábeis geralmente aceitos e de acordo com o disposto no Manual de
Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP).
Anexo B
2
b) Base de mensuração
As demonstrações contábeis da CCCPM foram preparadas com base no custo histórico, com
exceção das aplicações financeiras, cujas atualizações ocorridas e ajustes apurados são
apresentadas a valor justo nas contas de resultado.
c) Moeda funcional e de apresentação
A moeda funcional da Autarquia é o Real, sendo também a mesma moeda na qual as
demonstrações contábeis são apresentadas. Todos os seus valores foram arredondados para o valor
mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.
d) Uso de estimativas e julgamentos
A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis e
também o exercício de julgamento por parte da Autarquia no processo de aplicação das políticas
contábeis. As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na
experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas
razoáveis para as circunstâncias.
3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
As principais práticas contábeis utilizadas na elaboração das demonstrações contábeis
apresentadas estão definidas a seguir. As políticas contábeis adotadas pela CCCPM estão sendo
aplicadas de modo consistente, salvo disposição em contrário.
3.1. Balanço Patrimonial
a) Caixa e Equivalentes de Caixa
As contas deste grupo estão demonstradas pela ordem decrescente do grau de liquidez de
realização. São mensuradas e avaliadas pelo seu valor original, com as atualizações ocorridas e os
ajustes apurados registrados nas contas de resultado, até a data do balanço:
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 2014 2015 CTU – Recursos da Conta Única Aplicados 146.247.958,28 144.937.296,89Limite de Saque com Vinculação de Pagamento - OFSS 5.730.762,00 14.441.808,93TOTAL 151.978.720,28 159.379.105,82
Anexo B
3
b) Créditos a Curto Prazo e Demais Créditos e Valores a Curto Prazo
Os créditos a receber a curto prazo abrangem os valores a receber por fornecimento de bens,
serviços, créditos tributários, dívida ativa, transferência e empréstimos e financiamentos
concedidos, realizáveis no curso do exercício social subseqüente.
A Autarquia apresenta em seu curto prazo, o controle dos direitos a receber dos mutuários
adimplentes e inadimplentes, oriundos das operações de concessões de empréstimos e
financiamentos imobiliários. São classificados de acordo com sua modalidade: carteira ERAP,
para os empréstimos imobiliários, contabilizados na conta “Empréstimos Concedidos a Receber –
CP” e carteiras dos programas PROMORAR, PROHABITAR E SFH, contabilizados na conta
“Financiamento Concedido a Receber - Exceto FAT – CP”. Vale ressaltar ainda que a CCCPM
para conceder empréstimos e financiamentos, transfere recursos da Conta Única para a conta
corrente do BB - Operações Oficiais de Crédito (O2C), sendo o saldo evidenciado na conta
“Empréstimos a Conceder pelos Agentes Financeiros”.
CRÉDITOS A CURTO PRAZO 2014 2015 Empréstimos Concedidos a Receber - CP 120.908.963,77 130.808.795,43Financiamento Concedido a Receber - Exceto FAT - CP 21.404.593,91 20.719.811,45Empréstimos a Conceder pelos Agentes Financeiros 5.162.336,54 7.448.048,18TOTAL 147.475.894,22 158.976.655,06
Os demais créditos a curto prazo compreendem os outros créditos e valores advindos de
direitos obtidos junto a diversos devedores, tais como Tribunal de Contas do Estado (TCE) e CEF.
Os créditos vinculados ao TCE decorrentes de desfalque ou desvios referem-se àqueles
apurados por meio de Tomada de Contas Especial instaurada pela Diretoria de Contas da Marinha
com vistas a apurar prejuízo causado ao erário em razão de irregularidades constatadas no
financiamento e na construção de casas do empreendimento imobiliário Moradas do Tinguí, no
Município do Rio de Janeiro/RJ, contratado pela CCCPM junto à empresa RF Incorporações
Imobiliárias Ltda.
Os créditos a receber debitados de terceiros referem-se a valor de ISS, em razão da não
obtenção da documentação hábil para o registro e liberação dos imóveis construídos pela
Construtora Condor Engenharia e Comércio Ltda. contratada pela Autarquia, pelo regime de
empreitada global. O procedimento adotado ocorreu visando solucionar a problemática a que deu
causa, onde a CCCPM não teve outro recurso a não ser levantar o valor do ISS devido pela obra à
Anexo B
4
municipalidade, de acordo com os critérios exigidos pelo Município do Rio de Janeiro e negociar
junto a Secretaria de Fazenda do Município o parcelamento da dívida para ter a expedição da
certidão de Visto Fiscal do ISS e consequentemente a obtenção do “habite-se” e providenciado o
CND do INSS da obra, para finalmente lavrar as escrituras em favor dos mutuários que adquiriram
as unidades.
Já os créditos recebidos do Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS), por
conta de saldos devedores residuais de contratos de financiamentos oferecidos em garantia à
dívida da CCCPM junto à CEF/FGTS, são controlados na conta contábil "Créditos a Receber de
Entidades Federais". Parte destes contratos oferecidos em garantia pela CCCPM, ainda, não foram
cobertos pelo Agente Operador do FCVS, e encontram-se em tratativas com aquele Agente,
visando ao reconhecimento dos referidos créditos. Tal contabilização foi refletida na conta de
"Ajuste para Perdas".
A parcela de recursos financeiros liberados pelos órgãos setoriais de programação financeira,
que não foi utilizada durante o exercício, constitui antecipação de sub-repasse e é contabilizada na
conta “Sub-Repasse Concedido Diferido”.
DEMAIS CRÉDITOS E VALORES A CURTO PRAZO 2014 2015 Créditos a Receber decorrente de Desfalque ou Desvio - TCE 2.172.241,08 2.172.241,08Créditos a Receber Debit Terceiro em Prest Serv - TCE 78.910,06 78.910,06Créditos a Receber de Entidades Federais 264.104.055,95 278.213.565,42Sub-Repasse Concedido Diferido 503.321,74 851.442,18* Ajuste para Perdas - Subgrupo 113 (C/C 090) (48.922.024,29) (79.393.575,37)TOTAL 217.936.504,54 201.922.583,37
c) Créditos a Longo Prazo
Os valores a longo prazo compreendem as carteiras de empréstimos e financiamentos
imobiliários que serão realizáveis após o término do exercício social subsequente.
CRÉDITOS A LONGO PRAZO 2014 2015 Empréstimos Concedidos a Receber - LP 125.080.077,32 144.893.903,38Financiamento Concedido a Receber - Exceto FAT - LP 168.403.088,40 205.175.263,58TOTAL 293.483.165,72 350.069.166,96
d) Estoques
Os estoques da CCCPM são reconhecidos com base no valor de aquisição ou de construção.
Caso este valor seja maior que o valor de mercado, é adotado o segundo.
Anexo B
5
ESTOQUES 2014 2015 Almoxarifado 65.459,57 63.572,62Outros Estoques - 178,50Terrenos 4.142.900,17 4.142.900,17Imóveis Retomados 865.000,00 1.086.950,00TOTAL 5.073.359,74 5.293.601,29
Almoxarifado
Compreende valores de materiais de consumo interno da Autarquia, adquiridos através de
processo licitatório.
Outros estoques
Engloba os valores de estoque de material que se destinam a embalagem ou
acondicionamento para remessa.
Terrenos
São os bens de propriedade da Autarquia adquiridos e destinados à venda. A CCCPM possui
cinco terrenos, sendo quatro localizados no estado do Rio de Janeiro e um no estado do Rio
Grande do Norte.
Imóveis retomados
A CCCPM possui valores registrados relativos a imóveis retomados de mutuários
inadimplentes. A retomada ocorre por meio de execução judicial, com o bem disponibilizado
posteriormente à venda.
e) Imobilizado
O ativo imobilizado da Autarquia é composto por bens móveis e imóveis, cuja vida útil
econômica é limitada e por essa razão, fica sujeito à depreciação. Sua avaliação é realizada por
meio da reavaliação ou por redução a valor recuperável.
IMOBILIZADO 2014 2015 Bens Móveis 3.382.051,20 3.399.285,03* Depreciação Acumulada de Bens Móveis (541.510,67) (852.405,13)SUBTOTAL 2.840.540,53 2.546.879,90Bens Imóveis 7.841.000,00 7.841.000,00* Depreciação Acumulada de Bens Imóveis (4.949,70) (10.556,46)SUBTOTAL 7.836.050,30 7.830.443,54TOTAL 10.676.590,83 10.377.323,44
São classificados como bens móveis os seguintes itens: máquinas, aparelhos, equipamentos,
ferramentas, bens de informática, móveis e utensílios, veículos, etc. Todos os itens sofrem
Anexo B
6
depreciação, com cálculo apurado pelo Sistema de Controle de Material (SISMAT-Web) e através
do método das quotas constantes.
Já os itens definidos como bens imóveis, compreendem os quatro andares da Sede da
Autarquia, pertencentes ao Edifício União Mercantil, prédio comercial localizado na Avenida Rio
Branco, no Centro do Rio de Janeiro; um imóvel situado na Rua Conselheiro Saraiva, também no
Centro do Rio de Janeiro e um imóvel localizado no município de Nova Friburgo. A depreciação
de bens imóveis segue a mesma metodologia de cálculo dos bens móveis, com registro mensal no
SIAFI efetivado pela STN, com base em planilha encaminhada pela SPU, elaborada após consulta
ao cadastro dos bens imóveis da Autarquia no SPIUnet.
f) Empréstimos e Financiamentos a Curto Prazo
Representam os valores a pagar dos encargos da dívida da Autarquia com a CEF relativos
aos contratos vinculados ao FGTS, provenientes de empenhos não processados e em liquidação
até 31/12/2015:
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS A CURTO PRAZO 2014 2015 Amortização - 170.686,97Juros - 5.018,76Taxa de crédito - 165.544,53TOTAL - 341.250,26
g) Demais obrigações a Curto Prazo
Como todo item constante no Passivo, encontra-se registrado pelo valor de liquidação em
ordem decrescente de exigibilidade.
Abrangem os seguintes valores: depósitos recebidos de terceiros; as restituições de
mutuários em virtude de desconto indevido em Bilhete de Pagamento; os saldos das concessões de
suprimentos de fundos com movimentação via cartão de crédito, para fins de realização de
despesas imediatas pelos credenciados da UG e as parcelas de recursos financeiros colocados à
disposição das unidades pelos órgãos setoriais de programação financeira, que não foram
utilizadas durante o exercício e que constituem antecipação de repasse e sub-repasse.
DEMAIS OBRIGAÇÕES A CURTO PRAZO 2014 2015 Depósitos de Terceiros 23.622,26 19.551,10Indenizações, Restituições e Compensações - 2.620,04Saque-Cartão de Pagamento do Governo Federal - 8,07Repasse Recebido Diferido - 362.842,22Sub-Repasse Recebido Diferido 503.321,74 851.442,18TOTAL 526.944,00 1.236.463,61
Anexo B
7
h) Empréstimos e Financiamentos a Longo Prazo
A dívida da CCCPM com o FGTS teve origem na captação de recursos, junto ao extinto
Banco Nacional da Habitação (BNH), para emprego em empreendimentos imobiliários
construídos nas décadas de 60, 70 e 80.
Nos anos de 2008 e 2010, respectivamente, foram contraídos dois novos empréstimos junto
à CEF para a concessão de financiamentos, com recursos do FGTS.
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS A LONGO PRAZO 2014 2015 Contratos firmados antes de 2008 250.032.158,68 260.124.373,18Contratos firmados em 2008 e 2010 6.878.285,15 5.050.970,89TOTAL 256.910.443,83 265.173.329,07
A atualização da dívida é efetuada mensalmente de acordo com a posição sintética enviada
pela CEF. No ano de 2015, foram efetuadas amortizações extraordinárias, o que acarretou na
diminuição do saldo dos contratos firmados em 2008 e 2010.
i) Resultados Acumulados
Compreende o saldo remanescente dos superávits ou déficits líquidos e acumulados da
Autarquia bem como os ajustes de exercícios anteriores decorrentes da retificação de erro
imputável.
RESULTADOS ACUMULADOS 2014 2015 Resultado do Exercício - 50.080.526,30Resultado de Exercícios Anteriores 569.186.847,50 569.186.847,50Ajustes de Exercícios Anteriores - 19,20TOTAL 569.186.847,50 619.267.393,00
j) Contas de compensações
Representam os atos que afetaram o patrimônio no exercício, compreendendo as
compensações do ativo e do passivo, as situações não compreendidas no patrimônio, mas que,
direta ou indiretamente, possam vir a afetá-lo, exclusive as que dizem respeito a atos e fatos
ligados à execução orçamentária e financeira e as contas com função precípua de controle.
A CCCPM possui em seu saldo de potenciais ativos, garantias e contragarantias recebidas
por carta de fiança, apólices de seguros-garantia, garantias por depósito em caução e garantias por
hipoteca de financiamento de mutuários, todos a executar. Há, ainda, o controle de contratos da
dívida da CCCPM com a CEF, que deveriam estar contemplados nas obrigações contratuais a
executar. Todavia, quando da implantação do novo Plano de Contas Aplicado ao Setor Público -
Anexo B
8
PCASP, os saldos foram transportados como direitos contratuais a executar e a STN ainda não
havia disponibilizado a contabilização adequada para ajuste até o encerramento do exercício.
Já os atos potenciais passivos representam o controle de contratos em execução da autarquia
com fornecedores e prestadores de serviços diversos.
(*) Carta de fiança, apólices de seguros-garantia e garantias por depósito em caução, todos pendentes de execução.
k) Demonstrativo do Superávit Financeiro apurado no Balanço Patrimonial
Este demonstrativo apresenta o total do superávit financeiro, com base na destinação de
recursos, indicando se estes são vinculados ou não. Vale ressaltar que o valor apurado é igual à
diferença entre ativo e passivo financeiro, detalhado no quadro do resultado financeiro.
DESTINAÇÃO DE RECURSOS SUPERÁVIT FINANCEIRO Recursos Ordinários -Recursos Vinculados 105.338.085,92Outros Recursos Vinculados a Órgãos e Programas 105.338.085,92TOTAL 105.338.085,92
A CCCPM dispõe de recursos vinculados, com indicação de sua finalidade por fontes de
recursos, que se constituem de determinados agrupamentos de naturezas de receitas, atendendo a
uma determinada regra de destinação legal, e que servem para indicar como são financiadas as
despesas orçamentárias.
ATIVO PASSIVO ESPECIFICAÇÃO
2014 2015 ESPECIFICAÇÃO
2014 2015Saldo dos Atos Potenciais Ativos
Saldo dos Atos Potenciais Passivos
SALDO DOS ATOS
POTENCIAIS ATIVOS
411.058.093,90 443.168.922,62 SALDO DOS ATOS
POTENCIAIS PASSIVOS
1.296.396,02 1.723.864,30
Execução dos Atos Potenciais Ativos
411.058.093,90 443.168.922,62 Execução dos Atos Potenciais Passivos
1.296.396,02 1.723.864,30
Garantias e Contragarantias Recebidas a Executar (*)
154.147.650,07 179.207.415,66 Garantias e Contragarantias Concedidas a Executar
- -
Direitos Conveniados e Outros Instrumentos Congêneres a Receber
- - Obrigações Conveniadas e Outros Instrumentos Congêneres a Liberar
- -
Direitos Contratuais a Executar
256.910.443,83 263.961.506,96 Obrigações Contratuais a Executar
1.296.396,02 1.723.864,30
Outros Atos Potenciais Ativos a Executar
- - Outros Atos Potenciais Passivos a Executar
- -
TOTAL 411.058.093,90 443.168.922,62 TOTAL 1.296.396,02 1.723.864,30
Anexo B
9
DETALHAMENTO POR FONTE E UNIDADE GESTORA
CÓDIGO FONTE
UG773008
UG778000
UG778001
Rec.Financeiros.Diret.Arrecadados-Fundo Naval 0280700111 297,20
Rec.Não Financ.Diret.Arrecadados-Marinha 0250778001 2.837.663,76
Rec.Financeiros.Diret.Arrecadados-CCCPM 0280522320 5.704,35
Rec.Financeiros.Diret.Arrecadados-Fundo Naval 0280700111 -192.476,39
Rec.Financeiros.Diret.Arrecadados-Marinha 0280778001 -531.061,12
Rec.Não Fin. Diretamente Arrec./Fundo Naval 0250700111 0,01Rec.Não Finac.Diret.Arrecadados-Marinha 0250778001 122.395.017,74Rec.Financeiros.Diret.Arrecadados-Marinha 0280778001 -19.177.059,63SUBTOTAL 297,20 2.119.830,60 103.217.958,12TOTAL 105.338.085,92
Legenda: UG 773008 - Diretoria de Finanças da Marinha UG 778000 - Caixa de Construções de Casas para o Pessoal da Marinha UG 778001 - CCCPM-Operações dos Empréstimos e Financiamentos Imobiliários
A classificação por fontes é estabelecida, no orçamento federal, pela Portaria SOF nº 1, de
19 de fevereiro de 2001 (D.O.U. 20.02.2001).
l) Ativos e Passivos Financeiros e Permanentes
Este quadro apresenta os ativos e passivos financeiros e permanentes, de acordo com o
disposto no art. 105 da Lei nº 4.320/1964 e pelos seus valores totais.
O Ativo Financeiro compreende os créditos e valores realizáveis independentemente de
autorização orçamentária e os valores numerários. Este totaliza os valores dos campos da classe 1
com Atributo Financeiro. Já o Ativo Permanente abrange os bens, créditos e valores, cuja
mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa. Este campo totaliza os valores dos
campos da Classe 1 com Atributo Permanente.
O Passivo Financeiro evidencia as dívidas fundadas e outros compromissos exigíveis cujo
pagamento independa de autorização orçamentária, como os restos a pagar, os serviços da dívida a
pagar, os depósitos e os débitos de tesouraria (operações de crédito por antecipação de receita).
Este campo totaliza os valores dos campos da Classe 2 com Atributo Financeiro + conta contábil:
6.3.1.1.0.00.00 (RP não processados a liquidar). O Passivo Permanente, por sua vez, traz as
dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate,
totalizando os valores dos campos da Classe 2 com Atributo Permanente (P), excluindo as contas
do Patrimônio Liquido (grupo 2.3.0.0.0.00.00).
Anexo B
10
3.2. Demonstração das Variações Patrimoniais
Conforme preconizado pela Lei 4.320/64, a Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP)
evidencia as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução
orçamentária e indica o resultado patrimonial do exercício, apurado pelo confronto entre as
variações patrimoniais quantitativas aumentativas (VPA) e diminutivas (VPD).
As variações patrimoniais aumentativas mais expressivas ocorridas na Autarquia no
exercício são os de natureza financeira, tais como a receita de juros oriunda das operações de
empréstimos e financiamentos imobiliários, atualização monetária do saldo devedor das carteiras,
atualização monetária da dívida do FGTS pela posição sintética da dívida e o rendimento das
aplicações financeiras.
No que diz respeito às variações patrimoniais diminutivas, representam as variações mais
relevantes: o ajuste para possíveis perdas em virtude do saldo dos contratos do FCVS com status
de negado por indício de multiplicidade ou negativa de contribuição; e as variações monetárias e
cambiais oriundas de atualização dos contratos em atraso dos mutuários da CCCPM.
3.3. Demonstração dos Fluxos de Caixa
A Autarquia elabora sua Demonstração do Fluxo de Caixa pelo método direto e evidencia as
alterações de Caixa e Equivalentes de Caixa verificadas no exercício, classificadas nos fluxos
operacionais, de investimento e de financiamento.
Os fluxos de caixa decorrentes das atividades operacionais são derivados das principais
atividades geradoras de receita da CCCPM.
As receitas originárias arrecadadas pela Autarquia referem-se a receitas correntes de
serviços: juros, FCVS e serviços administrativos; receitas correntes patrimoniais, representadas
ATIVO PASSIVO
ESPECIFICAÇÃO 2014 2015 ESPECIFICAÇÃO 2014 2015 Ativo
Financeiro152.855.840,11 160.230.548,00
Passivo Financeiro
114.502.929,59 54.892.462,08
Resultado Financeiro - - Resultado Financeiro - 105.338.085,92Ativo
Permanente673.768.395,22 725.787.887,94 Passivo Permanente 199.819.927,55 265.173.329,07
Saldo Patrimonial
- -Saldo
Patrimonial512.301.378,19 565.952.644,79
Anexo B
11
pela remuneração das disponibilidades, ou seja, os rendimentos de aplicações financeiras; e outras
receitas correntes, que englobam as receitas de multas, recuperação de despesas de exercícios
anteriores e outras receitas.
No que diz respeito aos outros ingressos das operações, estes são constituídos pelos
ingressos extraorçamentários oriundos de depósitos de terceiros, liquidações antecipadas,
indenizações de sinistros, restituição de taxa bancária e acerto contábil na disponibilidade de
recursos processado pela STN. Há ainda o cômputo de valores das restituições a pagar a terceiros
e das transferências financeiras recebidas, representadas pelos repasses e sub-repasses recebidos,
transferências recebidas para pagamento de Restos a Pagar e destaque de crédito recebido. Vale
ressaltar que todas as transferências ocorridas, sejam elas recebidas ou concedidas, encontram-se
discriminadas no Balanço Financeiro.
Os desembolsos compreendem as despesas relativas às atividades de custeio, demonstrando
os gastos com pagamento de diárias, alimentação, materiais e serviços, impostos, taxas, etc.
Abrangem também os pagamentos de juros e encargos da dívida contratual da Autarquia com a
CEF e as transferências concedidas a Estados e/ou Distrito Federal.
Os dispêndios extraorçamentários representam o pagamento das liquidações antecipadas e
indenizações de sinistros. Já as transferências financeiras concedidas são constituídas pelos
repasses e sub-repasses concedidos, transferências concedidas para pagamento de Restos a Pagar e
destaque de crédito concedido. Tais transferências compensam as transferências recebidas,
discriminadas anteriormente nos ingressos do fluxo das operações.
No fluxo de investimentos, os ingressos representam a receita de capital de origem
patrimonial, referente à amortização de empréstimos e financiamentos concedidos pela CCCPM
aos seus mutuários, líquida das retificações, restituições e outras deduções da receita orçamentária,
ocorridas no período. Em contrapartida, os desembolsos se referem às operações de concessões
destes empréstimos e financiamentos. Neste fluxo há ainda o pagamento de equipamento de
processamento de dados com recursos de restos a pagar.
Já no fluxo de financiamentos, são evidenciados os desembolsos com a amortização mensal
da dívida da Autarquia junto à CEF e as amortizações extraordinárias, quando ocorrem.
O saldo de Caixa e Equivalentes de Caixa compreende as aplicações financeiras da
Autarquia bem como a movimentação financeira da conta única de limite de saque com
vinculação de pagamento.
Anexo B
12
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 2015 Caixa e Equivalentes de Caixa Inicial 151.978.720,28Caixa e Equivalentes de Caixa Final 159.379.105,82GERAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 7.400.385,54
3.4. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
A Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido (DMPL) demonstra a evolução do
patrimônio líquido da Autarquia ocorrida no exercício.
A CCCPM possui em seu Patrimônio Líquido: resultados acumulados, que representam o
saldo remanescente dos superávits e déficits líquidos acumulados; um ajuste de exercício anterior
que se refere à reversão de depreciação acumulada de bem que já não compunha mais o montante
de bens móveis da Autarquia e o resultado do exercício, que evidencia o superávit obtido no ano
de 2015.
RESULTADOS ACUMULADOS 2015 SALDO INICIAL DO EXERCÍCIO 2015 569.186.847,50Ajuste de Exercício Anterior 19,20Resultado do Exercício 50.080.526,30SALDO FINAL DO EXERCÍCIO 2015 619.267.393,00
3.5. Balanço Orçamentário
O Balanço Orçamentário demonstra as receitas detalhadas por categoria econômica e origem,
especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada e o
saldo, que corresponde ao excesso ou déficit de arrecadação. Demonstra, também, as despesas por
categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando a dotação inicial, a dotação
atualizada para o exercício, as despesas empenhadas, as despesas liquidadas, as despesas pagas e o
saldo da dotação.
a) Detalhamento das receitas orçamentárias:
As arrecadações no exercício foram constituídas de receitas patrimoniais, serviços e outras
receitas correntes (Receitas Correntes) e receitas de amortizações de empréstimos (Receita de
Capital).
Anexo B
13
RECEITAS CORRENTES
NATUREZA DE RECEITA 2015
Receita Patrimonial 13250000 Remuneração de Depósitos Bancários 19.438.029,38
Receita de Serviços
16000201 Juros de Empréstimos 51.103.661,97
16000203 Serv.Financ. de Compens. de Variações Salariais 25.305,78
16001300 Serviços Administrativos 1.196.751,67
Outras Receitas Correntes
19199900 Outras Multas 7.993,86
19220700 Recuperação de Despesas de Exercícios Anteriores 17.134,47
19909900 Outras Receitas 638.190,20
SUBTOTAL 72.427.067,33
RECEITAS DE CAPITAL NATUREZA DE RECEITA 2015Amortização de Empréstimos
23009900 Amortizações de Empréstimos Diversos 141.678.744,72
SUBTOTAL 141.678.744,72
TOTAL 214.105.812,05
b) Detalhamento das despesas orçamentárias:
O grupo de despesas empenhadas foram Juros e Encargos da Dívida e Outras Despesas
Correntes (Despesas Correntes) e Inversões Financeiras e Amortizações da Dívida (Despesas de
Capital).
b.1) Juros e Encargos da Dívida / Amortização da Dívida / Amortização da Dívida
Interna
Da Dotação inicial prevista de R$ 9.815.000,00, a UPC empenhou o valor de
R$ 4.705.803,00 a fim de cobrir despesa com amortização, juros e encargos da dívida com o
FGTS, contraída para o financiamento imobiliário ao pessoal da Marinha do Brasil.
A diferença entre os valores transcritos acima não foi empenhada, em razão de estarem em
andamento tratativas com a CEF para novação de parte dessa dívida, em complemento aos títulos
do FCVS, normalmente utilizados no seu pagamento.
b.2) Outras Despesas Correntes
Os empenhos realizados possibilitam o funcionamento, a manutenção e a execução de
atividades operacionais da Autarquia, incluindo a sede no Rio de Janeiro e os dezesseis PA
distribuídos pelo país.
As despesas correntes executadas destinadas a manutenção da CCCPM muito contribuirão
para o cumprimento de sua missão. Destacam-se: energia elétrica, condomínio, telefonia fixa e
móvel, e outros materiais e serviços contratados ao longo do exercício, de acordo com o seu PAR.
Anexo B
14
As despesas operacionais com o objetivo de atender a atividade-fim da autarquia destacam-
se: realização de vistorias nos imóveis oriundos de financiamento imobiliários a fim verificar se o
preço oferecido pelo vendedor é compatível com mercado, execução de serviço de expedição de
documentos para facilitar a comunicação com os mutuários, cobrança das prestações mensais dos
beneficiários da CCCPM por meio de emissão de GRU, contratação de software como ferramenta
para o empréstimo consignado a servidores civis da MB e manutenção mensal, pagamento dos
seguros de operações imobiliárias, dentre outras.
b.3) Inversões Financeiras
A dotação prevista foi suficiente para atender a demanda prevista de empréstimos e
financiamentos imobiliários no exercício de 2015.
As despesas empenhadas e não liquidadas foram inscritas em Restos a Pagar. Os valores
visam atender os processos de financiamentos iniciados em 2015, mas que por falta de tempo
hábil, notadamente em face da documentação exigida, são finalizados no ano seguinte.
Alguns recursos financeiros não foram arrecadados. A emissão de empenho não foi possível
na FR-250 (Recursos não financeiros diretamente arrecadados – Marinha) em virtude da
frustração de receita relacionada à venda de cotas de terrenos de unidades habitacionais de
empreendimentos da Autarquia, ainda não iniciados e na FR-246 (Operações de Crédito Internas
em moeda), onde os recursos do FGTS deixaram de ser captados.
O crédito de R$ 5.000.000,00 previsto destinado à aquisição de terrenos não foi empenhado
no exercício de 2015. A CCCPM não identificou terrenos para emprego em futuros
empreendimentos imobiliários em locais de preferência dos beneficiários que atendessem as suas
capacidades financeiras para futuras aquisições de unidades habitacionais.
c) Restos a Pagar Não Processados de Exercícios Anteriores
Dos Restos a Pagar inscritos em Exercícios Anteriores, o pagamento atingiu um patamar de
99%.
3.6. Balanço Financeiro
O Balanço Financeiro evidencia as receitas e despesas orçamentárias, bem como os
ingressos e dispêndios extraorçamentários, conjugados com os saldos de caixa do exercício
anterior e os que se transferem para o início do exercício seguinte.
Anexo B
15
O demonstrativo possibilita a apuração do resultado financeiro do exercício, conforme
exposto no quadro a seguir:
APURAÇÃO DO RESULTADO FINANCEIRO 2015 Receitas Orçamentárias 214.105.812,05(+) Transferências Financeiras Recebidas 3.557.038,39(+) Recebimentos Extraorçamentários 54.052.140,84(-) Despesa Orçamentária 203.722.866,24(-) Transferências Financeiras Concedidas 3.364.559,18(-) Pagamentos Extraorçamentários 57.227.180,32RESULTADO FINANCEIRO DO EXERCÍCIO 7.400.385,54
O resultado financeiro positivo do exercício indica equilíbrio e bom desempenho da gestão.
A arrecadação de receitas orçamentárias ordinárias e vinculadas incorridas no período foi
detalhada no balanço orçamentário, líquidas das deduções.
O detalhamento das deduções da receita orçamentária por fonte/destinação de recursos se
apresenta conforme a seguir:
CONTA CONTÁBIL NATUREZA DA RECEITA 2015 Restituições Amortizações de Empréstimos Diversos (447.495,13)
Retificações Outras Multas (289,41)
Amortizações de Empréstimos Diversos (399.742,36)
Outras Deduções da Receita Orçamentária Amortizações de Empréstimos Diversos (3.327,53)
TOTAL (850.854,43)
As deduções mais relevantes representam os valores de ressarcimentos aos mutuários em
virtude de desconto indevido em Bilhete de Pagamento e as correções de código de recolhimento.
As transferências financeiras recebidas refletem as movimentações de recursos financeiros
entre Órgão Setorial e Unidades Gestoras. Os repasses e sub-repasses são aqueles efetuados em
cumprimento à execução do Orçamento. Já os valores decorrentes da transferência de recursos
relativos aos restos a pagar bem como as demais transferências recebidas e movimentos de saldos
patrimoniais, estes não se relacionam com o Orçamento em geral.
No que diz respeito aos recebimentos extraorçamentários da Autarquia, os valores inscritos
em restos a pagar não processados a liquidar e em liquidação representam a maior parte deste
grupo, sendo apresentado no quadro abaixo:
Anexo B
16
UG RP NÃO PROCESSADOS 2015
778000 A Liquidar 495.314,55Em Liquidação 341.250,26SUBTOTAL 836.564,81
778001 A Liquidar 52.819.433,66SUBTOTAL 52.819.433,66
TOTAL 53.655.998,47
Os demais recebimentos extraorçamentários constituem os ingressos não previstos no
orçamento relativos a valores restituíveis e vinculados, apresentados nos outros ingressos do fluxo
de operações da Demonstração do Fluxo de Caixa.
As despesas orçamentárias mais expressivas constantes no Balanço Financeiro são as que
possuem destinação vinculada, cuja aplicação dos recursos é definida em lei, de acordo com sua
origem. São representadas pelas concessões de financiamentos aos mutuários da Autarquia, pelas
despesas afetas ao pagamento da dívida da CCCPM com a CEF e pelo pagamento de serviço de
apoio administrativo, técnico e operacional, dentre outras.
Já com relação às despesas extraordinárias, parte destas decorre da inscrição de restos a
pagar não processados e pagos:
UG RP NÃO PROCESSADOS 2015 778000 Pago 902.169,28778001 Pago 55.927.425,62
TOTAL 56.829.594,90
Os demais dispêndios extraorçamentários compreendem os pagamentos que não precisam
submeter-se ao processo de execução orçamentária, relativos a obrigações que representaram
ingressos extraorçamentários, tais como liquidações antecipadas e indenizações de sinistros,
apresentados nos outros desembolsos do fluxo de operações da Demonstração do Fluxo de Caixa.
CÁTIA DE ASSIS SILVA DAS CHAGAS Capitão-Tenente (IM)
Contadora CRC 091566/O-9
Anexo C
QUADRO 8.1.2 – DESPESAS DO PESSOAL
Tipologias/ Exercícios
Vencimentos e Vantagens
Fixas
Despesas Variáveis Despesas
de Exercícios Anteriores
Decisões Judiciais Total Retri-
buições Gratificações Adicionais
Indeni-zações
Benefícios Assistenciais e
Previdenciários
Demais Despesas Variáveis
Membros de Poder e Agentes Políticos
Exe
rc. 2015 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2014 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Militares
Exe
rc. 2015 5.820.297,01 0,00 0,00 0,00 334.600,43 30.245,45 161.486,33 3.440,97 0,00 6.350.070,19
2014 5.407.977,34 0,00 0,00 0,00 273.702,96 47.573,90 131.910,46 1.359,31 0,00 5.862.523,97
Servidores de Carreira vinculados ao órgão da Unidade
Exe
rc. 2015 1.489.889,84 0,00 147.815,03 382.377,26 27.314,70 93.188,78 0,00 0,00 2.523,15 2.143.108,76
2014 1.408.291,28 0,00 146.573,17 383.547,87 25.259,61 92.237,43 0,00 8.252,30 3.364,20 2.067.525,86
Servidores de carreira SEM VÍNCULO com o órgão da Unidade
Exe
rc. 2015 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2014 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Servidores SEM VÍNCULO com a Administração Pública (exceto temporários)
Exe
rc. 2015 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2014 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Servidores cedidos com ônus
Exe
rc. 2015 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2014 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Servidores com contrato temporário
Exe
rc. 2015 0,00 0,00 (*) 0,00 0,00 0,00 41.003,67 0,00 0,00 41.003,67
2014 0,00 0,00 969.252,66 0,00 0,00 0,00 39.050,02 0,00 0,00 1.008.302,68
Fonte:PAGADORIA DE PESSOAL DA MARINHA (*) Informações prestadas no RG da UPC Estado-Maior da Armada (EMA).
AURIVALDO DOS SANTOS BATISTA Capitão de Corveta (RM1-T)
Encarregado da Divisão de Pessoal
Anexo D
QUADRO DE INDICADORES DE DESEMPENHO
OBJ. ESTRAT.
INDICADOR PERIODICIDADE META2015
CRITÉRIO DE GESTÃO
PARTESINTERESSADAS
REFERENCIAL COMPARATIVO
PPA(*)
RESPONSABILIDADE
1TRO – Tempo de Resposta
da Ouvidoria trimestral 100% Clientes
Alta Administração Clientes
POUPEX PMGe Ouvidoria
1RC – Reclamações de
Clientes trimestral 30% Clientes
Alta Administração Clientes
CMAM PMGe Ouvidoria
1 EC – Elogios de Clientes trimestral 70% Clientes Alta Administração
Clientes CMAM PMGe Ouvidoria
1DAP - Demandas
Atendidas no Prazo anual 100%
Processos Clientes
Alta Administração Clientes
CEIMSPA PMGe Ouvidoria
1SBCE - Satisfação de
Beneficiários na Conclusão do Empreendimento
Anual/por evento 90% Clientes Alta Administração
MKT Clientes
SIPM PEPH Depto. de Programas
Imobiliários
1 - 2 SAT – Satisfação do
Beneficiáriotrimestral 99%
Estratégias e Planos Cliente
Alta Administração Clientes
SIPM MKT Depto. Operações
Imobiliárias, Ouvidoria e MKT
1 - 2 IBAMP - Incremento de Beneficiários Atendidos
com Moradia Própria anual 5%
Processos Cliente
Alta Administração Clientes e MKT
Série Histórica ORCOM/ORISET
NEG Depto. Operações
Imobiliárias
2TJE – Taxas de Juros
ERAP anual
Menores do que o
mercado
Estratégias e Planos Cliente
Alta Administração Clientes
POUPEX BB
CAIXANEG Asses. Planejam. Financeiro
3
ABEO - Adesão de Beneficiários ao
Empreendimento ofertado (Associativo)
Anual/por evento 2,5 vezes Estratégias e
Planos Clientes
Comando da MB SGM
Alta Administração MKT e Clientes
SASM PEPH Depto. de Programas
Imobiliários
Anexo D
4 AI - Assessoria Imobiliária anual 5% Processos
Cliente Alta Administração
Clientes IBAMP NEG
Depto. Operações Imobiliárias
5RPL – Rentabilidade do
Patrimônio Líquido trimestral 13% Processos Alta Administração
POUPEX CEF
NEG Depto. Financeiro
5RC – Rentabilidade da
Carteiramensal
SELIC + 1,0%
Processos Alta Administração. SELIC NEG Depto. Financeiro
6IVf – Inadimplência (Volume Financeiro)
mensal 8% Estratégias e
Planos Alta Administração
Controle Interno
CEFBB
SANTANDER NEG Depto. Financeiro
6IVc – Inadimplência
(Volume de Contratos) mensal 3,5%
Estratégias e Planos
Alta Administração Controle Interno
Não há referencial NEG Depto. Financeiro
7 ML – Margem Líquida trimestral 20% Processos Alta Administração POUPEX NEG Depto. Financeiro.
8 CD – Canais de Divulgação trimestral 80% Clientes Alta Administração
Clientes e MKT ITAÚ MKT
Depto. Operações Imobiliárias e MKT
9CAP - Capacitação da
Força de Trabalho mensal/ anual 70% Pessoas
Alta Administração Clientes
Força de Trabalho DAdM CAP Depto. de Administração
9SAT - Satisfação da Força
de Trabalho anual 90% Pessoas
Alta Administração Clientes
Força de Trabalho CASNAV PMGe Depto. de Administração
10 PNSA – Práticas de
Natureza Socioambiental anual 40
Sociedade Liderança
Alta Administração Sociedade
Força de Trabalho ETHOS RS
Assessoria de Responsabilidade Socioambiental
Anexo D
10
PFT – Participação da Força de Trabalho nas
Ações de natureza socioambiental
anual 90% Sociedade Liderança
Alta Administração Força de Trabalho
Sociedade METRÔ RJ RS
Diretor Executivo e Assessoria de
Responsabilidade Socioambiental
10 PS – Participação Solidária anual 40% Sociedade Alta Administração
Instituições circunvizinhas
ETHOS RS Assessoria de
Responsabilidade Socioambiental
11 AGPQ – Avaliação da Gestão em Prêmios de
Qualidade anual
450 de 500 pontos
Estratégias e Planos
Alta Administração Força de Trabalho
Sociedade
Pontuação Máxima do Prêmio de Qualidade
PMGe Alta Administração e
Assessoria da Gestão da Qualidade
11 AGIAM - Avaliação da
Gestão em Inspeção Administrativo-Militar
bienal 950 de 1000
pontos
Estratégias e Planos
Alta Administração Força de Trabalho
SGM
Pontuação Máxima da lista P-10 da IAM
PMGe Alta Administração e
Assessoria da Gestão da Qualidade
(*) PPA – Principal Plano de Ação: NEG – Plano de Negócios; MKT – Plano de Marketing; CAP – Plano de Capacitação de Pessoal; RS – Plano de Responsabilidade Social; PMGe – Plano de Melhoria de Gestão; e PEPH – Plano de Execução de Programas Habitacionais.
SONIA DE SOUZA MARQUES Capitão de Mar e Guerra (RM1-Md) Assessora de Gestão da Qualidade