MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - ifsertao-pe.edu.br · Fundamentos Legais ... Exu, Granito, Ipubi,...

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1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA À EDUCAÇÃO BÁSICA NA MODALIDADE DE JOVENS E ADULTOS EM AGROINDÚSTRIA -PROEJA AGROINDÚSTRIA- OURICURI-PE 2011 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SERTÃO PERNAMBUCANO CAMPUS OURICURI Estrada do Tamburiu, s/n- Ouricuri- PE- CEP: 56.200.000

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA

À EDUCAÇÃO BÁSICA NA MODALIDADE DE JOVENS E

ADULTOS EM AGROINDÚSTRIA

-PROEJA AGROINDÚSTRIA-

OURICURI-PE

2011

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E

TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SERTÃO

PERNAMBUCANO CAMPUS OURICURI

Estrada do Tamburiu, s/n- Ouricuri- PE- CEP: 56.200.000

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA

SERTÃO PERNAMBUCANO

GOVERNO FEDERAL

PRESIDENTE DA REPUBLICA

DILMA VANA ROUSSEFF MINISTRO DA EDUCAÇÃO

FERNANDO HADDAD

SECRETARIO DE EDUCACAO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

ELIEZER MOREIRA PACHECO

DIRIGENTES

Reitor: Sebastião Rildo Fernandes Diniz

Pró-Reitorias

Ensino: Adelmo Carvalho Santana

Pesquisa Inovação e Pós-Graduação: Cícero Antônio de Sousa Araújo

Planejamento e Administração: Macário da Silva Mudo

Desenvolvimento Institucional: Denice de A. Freire

Extensão: Gleide Isnaia Coimbra Silva Mello

Diretores Gerais dos Campi

Campus Ouricuri: Adalberto Pinheiro de Araujo

Campus Petrolina – Zona Rural: Sebastião Antonio Santos Amorim

Campus Petrolina: Artidônio Araujo Filho

Campus Floresta: José Valderi de Oliveira

Campus Salgueiro: Amâncio Holanda de Souza

Diretorias Sistêmicas do Campus Ouricuri

Diretoria de Ensino: Maria das Neves de Almeida

Diretoria de Administração e Planejamento: Breno Eliesio de Souza e Silva

Coordenações de Área e de Ensino

Coordenador da área propedêutica do PROEJA Agroindústria Mario Cezar Augusto de

Almeida Bezerra (Pyanelly)

Coordenadora das áreas técnicas em Agropecuária e em Agroindústria(PROEJA) Eliane

Souza Gomes de Brito

Coordenadora da Licenciatura Plena em Química. Ana Karine Portela Vasconcelos

Coordenador de Cursos de Educação Continuada. Josemir Silva de Mousinho

Coordenadora da área propedêutica do Ensino Médio e Médio Integrado. Marla Maria

Moraes Moura

Coordenadora da área técnica em Edificações Shayane de Oliveira Moura

Coordenador da área técnica em Informática Jean Carlos Alencar

Coordenador de Ensino da Educação Básica, Técnica e Superior. Adelson Dias de Oliveira

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VISÃO ESTRATÉGICA DO IF Sertão-PE

MISSÃO

“Promover o desenvolvimento regional sustentável, com foco na ciência e na tecnologia, por

meio do ensino, pesquisa e extensão, formando pessoas capazes de transformar a sociedade."

VISÃO

“Ser uma instituição de excelência em todos os níveis e modalidades de ensino, articulados

com a pesquisa e extensão, comprometida com a transformação social, fundamentada na

ética e na cidadania."

VALORES

- Respeito

- Comprometimento

- Criatividade

- Ética

- Cooperação

- Eqüidade

- Diversidade

- Flexibilidade

- Valorização do ser humano

- Transparência

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DADOS CADASTRAIS DO CURSO

RAZÃO SOCIAL: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão

Pernambucano Campus Ouricuri

NOME FANTASIA: IF Sertão-PE

CAMPUS: Campus Ouricuri

CNPJ : 10.830.301/0006-00

ESFERA ADMINISTRATIVA: Federal

ENDEREÇO: Estrada do Tamboriu, S/N - Ouricuri-PE, CEP: 56200-000

TELEFAX: (87) 8125-2473 / 8125-2489

SITE WEB: www.ifsertao-pe.edu.br/ouricuri/

RESPONSÁVEL PELO PROJETO: Comissões nomeadas pela Portaria nº 008 (03/03/11))

RESPONSÁVEL PELA ENTIDADE EXECUTORA: Adalberto Pinheiro de Araújo

CURSO: Programa de Educação Profissional Integrada à Educação Básica na Modalidade de

Jovens e Adultos em Agroindústria

ÁREA PROFISSIONAL: Agroindústria

CARGA HORÁRIA: 2.430h

ÓRGÃO DE APROVAÇÃO: Conselho Superior do IF SERTÃO - PE

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EQUIPE ENVOLVIDA NO PROJETO DE CURSO

Gestores

Diretor Geral: Adalberto Pinheiro de Araújo

Chefe do Departamento de Ensino Campus Ouricuri: Maria das Neves de Almeida

Coordenadores

PROEJA (área Propedêutica): Mário Cezar Augusto de Almeida Bezerra

PROEJA (área Profissional): Eliane Souza Brito

Professores da Área Propedêutica

Ana Karine Portela Vasconcelos

Ana Patrícia Frederico Silveira

Fábio André Porto de Araújo

Cristiano Feitosa de Amorim

Damião Paulo dos Santos

Azamor Coelho Guedes

Marla Maria Moraes Moura

Mabele De Jesus Santos

Jean Carlos Coelho Alencar

Daniel Da Silva Araujo

Eric de Oliveira Barreto

Professores da Área Profissional

Elder William Lopes de Souza

Vanicleia Oliveira da Silva (Professora Colaboradora)

Comissão para Elaboração do Curso Técnico Médio Integrado Proeja – Agroindústria

Mário Cezar Augusto de Almeida Bezerra – Presidente

Vanicléia Oliveira Silva

Fábio André Porto de Araujo

Ana Karine Portela Vasconcelos

Josemir Silva Mousinho

Eliane Gomes Brito

Comissão Central para Elaboração dos Projetos dos Cursos

Mario Cezar Augusto de Almeida Bezerra - Presidente

Ana Karine Portela de Vasconcelos

Marla Maria de Moraes Moura

Shayane de Oliveira Moura

Eliane Gomes Brito

Jean Carlos Coelho Alencar

Adelson Dias de Oliveira

Josemir Silva de Mousinho

Aroldo Gomes Filho

Rafael Santos de Aquino

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SUMÁRIO

01. Apresentação.......................................................................................................................07

02. Justificativa.........................................................................................................................10

03. O Curso de Agroindústria...................................................................................................17

04. Fundamentos Legais...........................................................................................................18

05. Objetivos.............................................................................................................................21

06. Requisitos de acesso............................................................................................................22

07. Perfil Profissional de Conclusão.........................................................................................23

08. Organização Curricular ..................................................................................................... 29

08.1 Estágio Supervisionado.....................................................................................................30

08.2 Matriz Curricular...............................................................................................................31

08.3 Distribuição das Disciplinas por Ano/semestre................................................................32

08.4. Componentes Curriculares - Área Técnica.................................................................... 34

08.5.Componente Curriculares - Formação Geral...................................................................52

09. Orientações Curriculares...................................................................................................108

10. Proposta Metodológica.....................................................................................................111

11. Critérios de Aproveitamento de Conhecimento e Experiências Anteriores.....................113

12. A Avaliação da Aprendizagem.........................................................................................115

13. Instalações necessárias .....................................................................................................117

14. Outros Equipamentos Necessários....................................................................................120

15. Profissionais do Campus Ouriciri.....................................................................................121

16. Diploma e Certificação.....................................................................................................125

17. DA Organização Didática: Regulamentação da Educação Profissional Técnica de Nível

Médio Integrado na Modalidade Educação de Jovens e Adultos..........................................126

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1. APRESENTAÇÃO

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano-IF

Sertão-PE, criado nos termos da Lei no 11.892, de 29 de dezembro de 2008, constitui-se em

autarquia Federal, detentora de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-

pedagógica e disciplinar, vinculada ao Ministério da Educação (MEC), sob a supervisão da

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC), e regido por seu Estatuto,

Regimento, Organização Didática e pelas legislações em vigor.

O IF Sertão-PE é uma instituição de educação superior, básica e profissional, pluricurricular e

multicampi, especializada na oferta de educação profissional nas diferentes modalidades de

ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas

práticas pedagógicas, que visa melhorar a ação sistêmica da educação, interiorizar e socializar

o conhecimento, popularizar a ciência e a tecnologia, desenvolvendo os arranjos produtivos

sociais e culturais locais, com foco na redução das desigualdades sociais inter e intrarregional.

O Campus Ouricuri iniciou suas atividades pedagógicas em 2010 com a instalação dos cursos

de Licenciatura em Química (Superior), Técnico em Edificações (Médio Subseqüente) e

Técnico em Agropecuária (Médio Subseqüente). Em atendimento ao Plano de Metas do IF

Sertão-PE, em 2011 foram instalados mais quatro cursos: Técnico em Edificações (Médio

Integrado), Técnico em Agropecuária (Médio Integrado), Técnico em Informática (Médio

Integrado) e Técnico em Agroindústria (Médio Integrado Proeja), além de dois cursos em FIC

(Formação Inicial e Continuada): Gestão e Marketing e Inglês.

Para atender as práticas didático-pedagógicas, este Campus conta com projetos de ensino,

pesquisa e extensão na área agrícola, agroindustrial, de edificações, de informática e do

ensino, ofertando Educação Profissional Técnica de Nível Médio, Subseqüente e Superior

para um público específico dos municípios circunvizinhos localizados na chamada

Microrregião de Araripina ou Região de Desenvolvimento do Araripe.

A Região de Desenvolvimento do Araripe, localizada na Mesorregião do Sertão de

Pernambuco, com uma área de 11.615 km², é constituída por dez municípios: Araripina,

Bodocó, Exu, Granito, Ipubi, Moreilândia, Ouricuri, Santa Cruz, Santa Filomena e Trindade e

conta com uma população estimada em 315.556 habitantes, representando 3,5% da população

de Pernambuco (IBGE-Cidades 2009).

Limita-se com o Estado do Ceará (Território do Cariri) porção mais ao Norte, o Território

do Sertão do São Francisco ao Sul, a leste com o Território do Sertão do Pajeú e

com o Estado do Piauí (Território Vale dos Guaribas) mais a Oeste.

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De acordo com O PDI (2009 -2013) do IF Sertão-PE,

O fato da população rural, correspondente a 54,66% da população da

microrregião, produzir apenas 7,81% da riqueza local, indica

que o setor agropecuário deve ser considerado uma prioridade,

sendo necessário aumentar o nível tecnológico dos produtores da

região, o que deverá ser atendido em parte pelo IF Sertão-PE.

Ainda segundo o mesmo documento, o Município de Ouricuri apresenta a maior extensão

territorial do Araripe, com uma área de 2.423 km² e uma população, só inferior a Araripina;

sua população estimada em 2006 representava 59.499 habitantes.

No tocante à educação, existem 774 estabelecimentos de ensino voltados à educação básica,

dos quais 82,3% localizam-se na zona rural. Dos estabelecimentos de ensino pertencentes à

zona urbana, existem 27, 76 e 34 escolas privadas, municipais e estaduais, respectivamente

nas zonas urbana e rural (INEP, 2006).

A quantidade de estabelecimentos de ensino distribuídos na microrregião de Araripina não

tem sido suficiente para atender a demanda da população, o que pode ser comprovado

mediante análise das taxas de analfabetismo encontradas nos municípios, que são

consideradas elevadas, variando de 12,5% (no município de Moreilândia) a 28,9% (no

município de Ouricuri) na população de 10 a 15 anos; e na população de 15 anos ou

mais essa taxa variou de 34,1% (no município de Moreilândia) a 46,2% (no

município de Santa Cruz).

Esta microrregião ainda apresenta altos níveis de distorção idade-série que variam de 62,6%

(em Ipubi) a 82,8% (em Santa Filomena).

O IDEB dos anos iniciais e finais do ensino fundamental, nas escolas estaduais,

variou de 2,6 (em Exu) a 3,5 (em Araripina). Nas escolas municipais este índice é similar,

destacando-se apenas o município de Moreilândia com 3,4. O ensino médio é

oferecido apenas pelo Estado, não tendo sido determinado o IDEB e distribuição da função

docente nos municípios desta microrregiãoEm relação aos estabelecimentos de ensino

superior na microrregião existe apenas dois, localizados no município de Araripina, um de

natureza pública e uma privada, não existindo qualquer tipo de instituição voltada para o

ensino tecnológico e/ou profissionalizante, exceto um Centro Vocacional de

Treinamento do Gesso mantido pelo Estado em Araripina. (Plano de Desenvolvimento

Institucional IF Sertão-PE(2009 - 2013)

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A Educação Profissional oferecida pelo Campus inclui alternativas de aprendizagem,

qualificação, reprofissionalização, habilitação e especialização de trabalhadores, além de

serviços e assessorias ao setor produtivo.

Assim, visando à formação para a (re)inserção no mercado profissional local/regional,

apresentamos neste Projeto de Curso a implantação do Programa de Educação Profissional

Integrada à Educação Básica na Modalidade de Jovens e Adultos em Agroindústria (PROEJA

Agroindústria).

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2. JUSTIFICATIVA

A Região de Desenvolvimento do Araripe (RD) está localizada na Mesorregião do Sertão de

Pernambuco, com uma área de 12.020,3 km², e é constituída por dez municípios: Araripina,

Bodocó, Exu, Granito, Ipubi, Moreilândia, Ouricuri, Santa Cruz, Santa Filomena e Trindade.

A população estimada é de 315.556 habitantes, representando 3,5% da população de

Pernambuco. O IDH da Região é 0,620, inferior ao do estado de Pernambuco, que é 0,692

(IBGE-Cidades 2009).

Sua economia é caracterizada pela exploração da gipsita no chamado Pólo Gesseiro, principal

arranjo produtivo local, pelas culturas de subsistência nas áreas de sequeiro, pela pecuária

extensiva (exploração da ovinocaprinocultura), pela agricultura diversificada na Chapada do

Araripe (produção da mandioca), pela apicultura, pelo artesanato, pela extração da pedra cariri

e pela exploração dos recursos florestais como matriz energética.

De acordo com a Nota Técnica 02 do documento Análise do Mapeamento e das Políticas

para Arranjos Produtivos Locais no Norte, Nordeste e Mato Grosso e dos Impactos dos

Grandes Projetos Federais no Nordeste:

Na mesorregião do Araripe (Araripina, Bodocó, Exú, Granito, Ipubi,

Moreilândia, Ouricuri, Santa Cruz, Santa Filomena, Trindade), o Ministério

da Integração Nacional está investindo pelo PROMESO ações para o

desenvolvimento dos principais APLs (Apicultura, Ovino-caprinocultura,

Gesso, Pedra cariri e Artesanato).

(http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Galerias/Arquivos/e

mpresa/pesquisa/Mapeamento_PE.pdf)

Segundo a Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem),

a região concentra 40% das reservas de gipsita do mundo e participa com 1,6% da economia

estadual, sendo bastante dependente da participação dos gastos governamentais.

De acordo com o Diagnóstico Florestal da Região do Araripe (2007),

a população economicamente ativa é de 97.505 habitantes dos quais 85.958

estão ocupados nos seguintes setores produtivos: agropecuária (50,1%),

comércio e serviços (10,8%), indústria de transformação (8,4%) e educação

(5,6%). Os demais 25,1% estão distribuídos em outros setores como

administração pública, construção civil, transporte e armazenagem, serviços

domésticos, entre outros

(unesdoc.unesco.org/images/0015/001586/158602por.pdf)

Em relação à população e ao crescimento demográfico na região, é importante destacar o

Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Sertão do Araripe:

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Em 2007 a população do Território estava na órbita de 297.648 habitantes,

com 51% da população residindo na área rural. Importante se observar que

no período de 2000 (49%) a 2007 (51%) o Território apresentou um

crescimento da população rural, mesmo que discreto, m as que pode ter

relação com os incentivos e programas que beneficiaram a população

rural. Contrário ao fenômeno registrado no período de 1970 (71%) a 2000

(49%), que não ocorreu apenas nesta região, mas em todo o Estado. Período

em que as políticas públicas não exerceram eficácia na área de geração de

renda tal quais as de educação e saúde. Jovens não encontravam trabalho no

campo, se deslocando para outros municípios na tentativa de uma colocação

no mercado de trabalho. (disponível em

sit.mda.gov.br/biblioteca_virtual/ptdrs/ptdrs_qua_territorio081.pdf)

Além do pólo gesseiro, outro setor de atividade econômica que deve merecer a atenção dos

empreendedores e dos órgãos públicos na RD do Sertão do Araripe é a atividade

agroindustrial que possui grande potencial a ser explorado, destacando-se as pequenas e micro

agroindústrias para produção de mel, de mandioca, de leite e de queijo.

Aliado a esse cenário, há grande carência de trabalhadores qualificados para atuarem de forma

competitiva no setor.

Exemplo claro desse potencial é a produção de mel na região. De acordo com o site Portal do

Agronegócio, “a produção apícola na região do Sertão do Araripe, em Pernambuco, aumentou

cinco vezes nos últimos dois anos e hoje se estabelece como a mais importante atividade

econômica da agricultura familiar”.

Através do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), a

apicultura local deixou de ser rudimentar e a produção apícola da região quintuplicou e se

firmou como importante APL.

A RD do Sertão do Araripe responde atualmente pela maior parte da produção de mel do

estado de Pernambuco. De acordo com dados do IBGE, em 2007 30,5% da produção estadual

saiu da região. Entre os 10 municípios que compõem a região, destacam-se os de Trindade e

de Moreilândia como os maiores produtores.

A cadeia produtiva apícola tem o mel como o principal produto, extremamente valorizado em

países desenvolvidos, principalmente no continente europeu e nos Estados Unidos. Porém

para que o mel atinja os mercados externos, faz-se necessário obedecer a algumas exigências

qualitativas do produto, que possam garantir segurança alimentar e genuinidade deste produto

pecuário. Além do mel, é preciso dar a devida atenção aos demais produtos da colméia, tais

como o pólen (meliponicultura), a geléia real, a própolis, o veneno da abelha, a cera, que

representam não apenas importantes fontes de nutricionais, mas também grande potencial

econômico para a região.

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A Apicultura possui grande potencial econômico devido a diversidade de

produtos e derivados que podem ser extraídos da colméia ou do apiário

e utilizados na indústria de alimentos, cosméticos medicina preventiva,

indústria química, farmacêutica, tintas, velas, etc. Além disso, seus

produtos (mel, cera, própolis, geleia real e apixotina) e possuem alto valor

nutricional, sendo fontes importantes como: magnésio, fósforo, cálcio,

ferro, potássio,ácido ascórbico, ácido fólico, tiamina, riboflavina,

piridoxina, açúcares, glicose, levulose, sacarose, dentre outros. (BARROS

apud

http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Galerias/Arquivos/em

presa/pesquisa/Mapeamento_PE.pdf).

No Nordeste, destacam-se na exportação de mel os estados do Piauí, do Rio Grande do Norte,

do Ceará e do Maranhão. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e

Comércio Exterior (MDIC), o produto é o terceiro na pauta de exportações do Piauí,

representando 7,44% das vendas para o exterior. O Rio Grande do Norte é o segundo maior

exportador da região, com 722 toneladas vendidas no ano passado e resultado de US$ 1,8

milhão (Diário de Pernambuco, 19/02/2011).

O Nordeste chama a atenção pelo crescimento na exportação do mel, liderada pelo Piauí, Rio

Grande do Norte e Ceará, que possuem certificação própria de mel, diferentemente de

Pernambuco que pretende acionar um Centro Vocacional Tecnológico (CVT) do mel no

município de Trindade, ainda em 2011 (informação da Agência de Desenvolvimento

Econômico de Pernambuco - AD-Diper, publicada pelo jornal Diário de Pernambuco, em

Fevereiro de 2011).

Mas há um problema:Por causa da ausência de certificação, os apicultores da região tendem a

procurar melhores mercados nos estados vizinhos, Piauí e Ceará, fronteiriços com o Sertão do

Araripe (RD do Araripe). Assim, com o mel produzido em Pernambuco, os dois estados

obtiveram os postos de maiores produtores da região Nordeste.

A tonelada do mel bruto é vendida por R$ 4.500. Depois de processado, o produto tem uma

valorização média de pelo menos 20%, ou seja, R$ 900 a mais por tonelada. Considerando a

produção do estado de Pernambuco, de 1.000 toneladas, sem a certificação, estima-se o valor

da tonelada em R$ 4,5 milhões. Com a certificação, o valor sobe em cerca de R$ 900, 00 por

tonelada.

Dessa forma, a apicultura apresenta-se como importante ferramenta de desenvolvimento

econômico no Sertão do Araripe, produzindo um grande e positivo impacto social na região e,

por conseguinte, no estado de Pernambuco, pelo poder de geração de emprego e renda sem

necessitar de altos investimentos que a implantação e a manutenção de um apiário

representam.

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Outro produto de destaque na região é o leite. Alguns municípios da RD do Sertão do Araripe

demonstram um potencial expressivo para a produção de leite e derivados. Os municípios de

Exu e de Bodocó (4º maior produtor de leite do estado de Pernambuco) compõem a segunda

maior bacia leiteira de Pernambuco, produzindo aproximadamente 100 mil litros/dia, ou

quase metade de tudo o que a região produz. O município de Exu possui um rebanho de

bovinos de 43.000 cabeças (IBGE 2009), e tem instalado no município um dos centros de

beneficiamento de leite da indústria de laticínios “Bom Gosto”. Bodocó terá seu potencial

otimizado através de projetos como o “Complexo Agroindustrial de Leite de Bodocó” que

está sendo estruturado para abrigar um centro de beneficiamento de leite e dez queijarias.

Outro município que se destaca é Granito, cuja maior parte da sua produção média de leite de

9.500 litros/dia, é utilizada para fabricação do queijo vendido na feira livre do próprio

município. O problema é que a maior parte dos laticínios é trabalhada de forma praticamente

artesanal e há dificuldade para escoar a produção em função das barreiras fitossanitárias.

Além disso, os pequenos produtores reclamam da falta de uma política de compra do leite em

que se garanta uma demanda pelo produto e uma tabela justa de preços. Faltam noções de

gestão associativa, do processamento de produtos com base na legislação sanitária e boas

práticas de fabricação, além de uma série de procedimentos para poder diminuir as perdas e

melhorar a produtividade e a qualidade dos alimentos produzidos.

A região Nordeste ocupa o terceiro posto entre os maiores produtores de leite do Brasil e o

estado de Pernambuco ocupa a segunda posição dentre os estados do Nordeste, estando

atrás apenas da Bahia que lidera o ranking (IBGE/Pesquisa de Pecuária Municipal, 2008).

Entre os estados consumidores de leite, Pernambuco também ocupa o segundo lugar (IBGE -

Pesquisa de Orçamento Familiar – POF, 2008 /2009).

Estas informações demonstram o potencial da atividade na RD do Sertão do Araripe e a

necessidade de uma intervenção no setor a fim de garantir os índices de crescimento da

produção e a introdução do leite e seus derivados em novos mercados.

Na RD do Sertão do Araripe, a caprino-ovinocultura é considerada como um dos

principais Arranjos Produtivos Locais - APLs, com destaque para o município de Santa Cruz,

que possui um dos maiores efetivos rebanhos do estado. Ela é apontada como grande

alternativa para o semi-árido, uma vez que os caprinos e os ovinos sobrevivem com pouca

água, o que lhes proporciona maior resistência em períodos de estiagem. Mais uma

característica positiva em relação à região é o fato de caprinos e ovinos se alimentarem da

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vegetação típica do sertão, o que barateia a produção, já que não dependem de ração, como é

o caso dos bovinos.

No Nordeste, a criação de caprinos e ovinos é considerada uma alternativa de geração de

emprego e de renda.

Contudo, existe ainda bastante caminho a percorrer para que se possa agregar mais valor à

carne caprina e ovina produzida na região. Para tanto é preciso estimular a implantação de

empresas de beneficiamento dessa carne e a busca pela diversificação da oferta de derivados.

Sendo a agroindústria um dos setores mais dinâmicos da economia brasileira, responsável por

parcela significativa das exportações do país, liderando também as estatísticas de geração de

empregos; e, considerando o contexto acima apresentado, em que as atividades

agroindustriais têm situação favorável ao seu desenvolvimento, o Instituto Federal de

Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE) Campus Ouricuri,

no cumprimento de sua missão que é “Oferecer múltiplas alternativas de aprendizagem a

jovens, adultos e empresas, oportunizando o desenvolvimento das potencialidades,

competências e habilidades que lhes permitam mobilidade no mundo globalizado dos

negócios, contribuindo efetivamente para o progresso científico, tecnológico e social do país”

disponibiliza o Curso Técnico em Agroindústria.

Com este intento o IF Sertão-PECampus Ouricuri pretende estar em consonância com os

princípios que norteiam a educação profissional de nível técnico e, dessa forma, constituir-se

em centro de referência tecnológica nas áreas em que atua e para a região em que se localiza.

No que se refere à oferta de um Curso Técnico Integrado, compreende-se que o Ensino

Médio, como etapa final da Educação Básica, concorre para a construção da identidade do

aluno em sua formação frente à condição de cidadão. Tem a característica da terminalidade, o

que significa assegurar a todos os cidadãos, a oportunidade de consolidar e aprofundar “os

conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental”; a formação da pessoa de maneira a

desenvolver os seus valores e as competências necessárias à integração de seu projeto

individual ao projeto da sociedade em que se situa; o aprimoramento do educando como

pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do

pensamento crítico; a preparação e orientação básica para a sua integração ao mundo do

trabalho, com as competências que garantam seu aprimoramento profissional e permitam

acompanhar as mudanças que caracterizam a produção no nosso tempo; o desenvolvimento

das competências para continuar aprendendo, de forma autônoma e crítica, em níveis mais

complexos de estudos.

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O currículo do Ensino Médio Integrado à Educação Profissional do IF Sertão-PECampus

Ouricuri é composto por atividades teóricas e práticas desenvolvidas a fim de proporcionar a

aprendizagem focada na contemporaneidade, considerando a velocidade com que ocorrem as

mudanças na área do conhecimento e da produção, e visando à formação do ser humano

competente, responsável e comprometido com sua dignidade.

Norteia-se também, pelos quatro pilares apontados pela UNESCO como pilares estruturais da

educação para o século XXI:

Aprender a conhecer

Leva-se em conta a importância de uma Educação Geral, ampla. Prioriza-se o domínio dos

próprios instrumentos do conhecimento considerado como meio e como fim. Meio como

forma de entender e complexidade do mundo para que possa viver dignamente, fim, porque

seu fundamento é o prazer de compreender, de conhecer, de descobrir.

Aprender a fazer

Privilegia a aplicação da teoria na prática e enriquece a vivência da ciência na tecnologia e

destas no campo social.

Aprender a viver

Relacionar-se ao aprender juntos, desenvolvendo o conhecimento do outro e a percepção das

interdependências, de modo a permitir a realização de projetos comuns ou a gestão inteligente

dos conflitos inevitáveis.

Aprender a ser

Refere-se ao desenvolvimento total da pessoa. Aprender a ser supõe preparar indivíduos para

elaborar pensamentos autônomos, críticos e criativos para formular os seus próprios juízos de

valor, de modo a poder decidir por si mesmo, frente às diferentes circunstâncias da vida.

Documentos consultados:

Cadeia produtiva do Leite e Derivados é alvo de projeto no Sertão do Araripe.

Disponível em:

http://www.pe.agenciasebrae.com.br/noticia.kmf?canal=107&cod=11442455&indice=80

Pesquisa sobre o consumo de carne Ovina e Caprina.

Disponível em:

http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/BDS.nsf/5FCC53BC6003878B8325746A006F506A

/$File/NT00038A2E.pdf

PERSPECTIVAS DE CONSUMO DE CARNE BOVINA NO BRASIL. Disponível em:

http://www.sober.org.br/palestra/9/560.pdf

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Análise do Mapeamento e das Políticas para Arranjos Produtivos Locais no Norte, Nordeste e

Mato Grosso e dos Impactos dos Grandes Projetos Federais no Nordeste. Nota Técnica 02

ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO:

MAPEAMENTO, METODOLOGIA DE IDENTIFICAÇÃO E CRITÉRIOS DE SELEÇÃO

PARA POLÍTICAS DE APOIO. Disponível em:

http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Galerias/Arquivos/empresa/pesquisa/M

apeamento_PE.pdf

Dados da Produção de Leite no Araripe: Disponível em

:http://leitedoararipe.blogspot.com/2011_02_01_archive.html

Sertão do Araripe

http://www.investinbrazilagency.org/sys/br/porque-pernambuco/oportunidades/regioes-de-

desenvolvimento/araripe-arid.html

17

3. O CURSO DE PROEJA AGROINDÚSTRIA

O curso de PROEJA Agroindústria compreende a operacionalização de alimentos nas áreas de

laticínios, carnes, beneficiamento de grãos, cereais, bebidas, frutas e hortaliças. Auxilia e atua

na elaboração, aplicação e avaliação de programas preventivos, de higienização e sanitização

da produção agroindustrial. Atua em sistemas para diminuição do impacto ambiental dos

processos de produção agroindustrial. Acompanha o programa de manutenção de

equipamentos na agroindústria. Implementa e gerencia sistemas de controle de qualidade.

Identifica e aplica técnicas mercadológicas para distribuição e comercialização de produtos,

visando à qualidade e à sustentabilidade econômica, ambiental e social.

18

4. FUNDAMENTOS LEGAIS

Orientando-se pela legislação básica sobre educação, educação profissional e

educação de Jovens e Adultos, o IF Sertão-PE Campus Ouricuri elabora este projeto para

oferecer o Programa de Educação Profissional Integrado à Educação Básica na Modalidade de

Jovens e Adultos em Agroindústria, destinado aos jovens e adultos da região circunvizinha do

estado da Bahia, Piauí, Pernambuco e Ceará, mas de forma específica aos jovens e adultos

moradores da Região de Desenvolvimento do Araripe em Pernambuco, composta pelos

municípios de Araripina, Bodocó, Exu, Granito, Ipubi, Moreilândia, Ouricuri, Santa Cruz,

Santa Filomena e Trindade. Para tal, fundamenta-se em aspectos que caracterizam a Educação

Profissional: desenvolvimento social e sustentável da sociedade, contextualização dos

conhecimentos científicos e tecnológicos, interdisciplinar curricular da prática educativa e de

ações que promovam o desenvolvimento acadêmico e profissional do educando; e a Educação

de Jovens e Adultos, no que diz respeito ao direito à educação e sua articulação com a

Educação Profissional.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília. 1988.

DECRETO Nº 5840, DE 13 DE JULHO DE 2006. Institui, no âmbito Federal, o Programa

Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de

Educação de Jovens e Adultos - PROEJA, e dá outras providências.

LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1999, que estabelece as Diretrizes e bases da

educação nacional.

LEI No 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de

1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo

oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-

Brasileira", e dá outras providências.

LEI No 10.793, DE 1º DE DEZEMBRO DE 2003. Altera a redação do art. 26, § 3o, e do

art. 92 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que "estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional", e dá outras providências.

LEI Nº 11.161, DE 5 DE AGOSTO DE 2005. Dispõe sobre o ensino da língua espanhola.

LEI Nº 11.684, DE 2 DE JUNHO DE 2008. Altera o art. 36 da Lei no 9.394, de 20 de

dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir a

Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias nos currículos do ensino médio.

LEI Nº 11.741, DE 16 DE JULHO DE 2008. Altera dispositivos da Lei no 9.394, de 20 de

dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para

19

redimensionar, institucionalizar e integrar as ações da educação profissional técnica de nível

médio, da educação de jovens e adultos e da educação profissional e tecnológica.

LEI Nº 11.769, DE 18 DE AGOSTO DE 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de

1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação, para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino

da música na educação básica.

LEI Nº 11.892, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2008. Institui a Rede Federal de Educação

Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e

Tecnologia, e dá outras providências.

LEI Nº 12.287, DE 13 DE JULHO DE 2010. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de

1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, no tocante ao ensino da

arte.

PARECER CNE/CEB Nº 02/97 - Dispõe sobre os programas especiais de formação

pedagógica de docentes para as disciplinas do currículo do ensino fundamental, do ensino

médio e da educação profissional em nível médio.

PARECER CNE/CEB nº 17/97 - Estabelece as diretrizes operacionais para a educação

profissional em nível nacional.

PARECER CNE Nº 16/99 – CEB – Aprovado em 05.10.99- Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico.

PARECER CNE/CEB Nº 39/2004- Aplicação do Decreto nº 5.154/2004 na Educação

Profissional Técnica de nível médio e no Ensino Médio.

PARECER CNE/CEB Nº 40/2004 - Trata das normas para execução de avaliação,

reconhecimento e certificação de estudos previstos no Artigo 41 da Lei nº 9.394/96 (LDB)

PROGRAMA NACIONAL DE INTEGRAÇÃO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

COM A EDUCAÇÃO BÁSICA NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E

ADULTOS – PROEJA. Educação Profissional Técnica de Nível Médio/Ensino Médio.

Documento Base. Brasília: MEC/SETEC, 2007.

RESOLUÇÃO CEB Nº 3, DE 26 DE JUNHO DE 1998 - Institui as Diretrizes Curriculares

Nacionais para o Ensino Médio.

RESOLUÇÃO CEB N.º 4, DE E DE DEZEMBRO DE 1999 - Institui as Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico.

RESOLUÇÃO Nº 01, DE 05 DE JULHO DE 2000. Estabelece as Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos.

RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 1, DE 21 DE JANEIRO DE 2004 - Estabelece Diretrizes

Nacionais para a organização e a realização de Estágio de alunos da Educação Profissional

e do Ensino Médio, inclusive nas modalidades de Educação Especial e de Educação de

Jovens e Adultos.

20

RESOLUÇÃO Nº 1, DE 3 DE FEVEREIRO DE 2005 - Atualiza as Diretrizes Curriculares

Nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educação para o Ensino Médio e para a

Educação Profissional Técnica de nível médio às disposições

do Decreto nº 5.154/2004.

RESOLUÇÃO Nº 03, DE 15 DE JUNHO DE 2010. Institui as Diretrizes Operacionais

para a Educação de Jovens e Adultos.

21

5. OBJETIVOS

5.1. Objetivo Geral

O Curso PROEJA em Agroindústria se propõe a contribuir com o desenvolvimento da Região

de Desenvolvimento do Araripe (Araripina, Bodocó, Exú, Granito, Ipubi, Moreilândia,

Ouricuri, Santa Cruz, Santa Filomena, Trindade), através da capacitação de cidadãos que

atendam, em consonância com os princípios de sustentabilidade econômica, social e

ambiental, as necessidades de verticalização da produção. O curso concorrerá ainda para:

difusão de tecnologia de elaboração de produtos de qualidade e de baixo custo; agregação de

valor aos produtos “in natura”; regulação da oferta de produtos nas entressafras; aumento das

condições de distribuição e armazenamento da produção; desenvolvimento do senso

empreendedor dos técnicos visando à geração de empregos, o aumento do nível de renda e o

aproveitamento dos produtos agropecuários regionais. Enfim, o curso deve ser constituído por

um viés econômico, social e tecnológico, desenvolvendo ensino, pesquisa e extensão de

forma socialmente referenciada.

5.2. Objetivos Específicos

- Oferecer aos estudantes a escolaridade nos anos finais da educação básica na modalidade

PROEJA Agroindústria.

- Proporcionar-lhe o desenvolvimento de competências, habilidades e senso crítico para a

adaptação às inovações constantes do mercado de trabalho.

- Estimular a formação do cidadão pleno e qualificá-lo para sugerir mudanças nos processos

produtivos e nos empreendimentos, direcionando-as para um desenvolvimento sustentável,

que busque a melhoria da qualidade da vida humana e a continuidade das gerações futuras.

- Proporcionar uma formação para que o estudante dê prosseguimento nos estudos

posteriores.

- Contribuir para o desenvolvimento da economia regional, colocando no mercado

profissionais qualificados e conscientes dos benefícios do uso da tecnologia e da necessidade

de se respeitar o meio ambiente e os valores culturais da região.

- Valorizar o processo ensino-aprendizagem voltado para a integração instituição e

comunidade, incentivando e operacionalizando mecanismos de pesquisa e extensão.

22

6. REQUISITOS DE ACESSO

O acesso ao Programa de Educação Profissional Integrada à Educação Básica na Modalidade

de Jovens e Adultos - PROEJA em Agroindústria, será oferecido ao concluinte do Ensino

Fundamental, com idade igual ou superior a 18 anos, que queira concluir o Ensino Médio

integrado à Educação Profissional, e se dá através de processo seletivo realizado anualmente

por meio de Chamada Pública específica, sendo um curso planejado de modo a conduzir o

aluno à habilitação profissional e aos estudos posteriores.

23

7. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

O perfil de saída do aluno do Ensino Médio está diretamente relacionado às finalidades desse

ensino, conforme determina as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº 9.394),

no seu Art. 35:

O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração mínima de três anos,

terá como finalidade:

I - a consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino

fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando como pessoa

humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e

do pensamento crítico;

III - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos

produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

Já o parágrafo primeiro do artigo 36 da referida Lei afirma:

Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão organizados de tal

forma que ao final do ensino médio o educando demonstre:

I domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção

moderna;

II conhecimentos das formas contemporâneas de linguagem;

III domínio dos conhecimentos de Filosofia e Sociologia necessária ao exercício da

cidadania.

Uma vez que a base curricular nacional se organiza por áreas de conhecimento, e que o Curso

ora proposto se refere ao nível médio integrado, o perfil do egresso do Ensino Médio e do

Profissional Técnico em Edificações pode assim ser especificado:

Na área das Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, o egresso, ao final do Curso,

deverão ser capazes de:

• compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meios de

organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão, comunicação

e informação;

• confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações

específicas;

• analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos das linguagens, relacionando textos

com seus contextos, mediante a natureza, função, organização e estrutura das manifestações,

de acordo com as condições de produção e recepção;

24

• compreender e usar a Língua Portuguesa como língua materna, geradora de significação e

integradora da organização do mundo e da própria identidade;

• conhecer e usar língua(s) estrangeira(s) moderna(s) como instrumento de acesso a

informações e a outras culturas e grupos sociais;

• entender os princípios das tecnologias da comunicação e da informação, associá-las aos

conhecimentos científicos, às linguagens que lhes dão suporte e aos problemas que se

propõem solucionar;

• entender a natureza das tecnologias da informação como integração de diferentes meios de

comunicação, linguagens e códigos, bem como a função integradora que elas exercem na sua

relação com as demais tecnologias;

• entender o impacto das tecnologias da comunicação e da informação na sua vida, nos

processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social;

• aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no trabalho e em outros

contextos relevantes para sua vida.

Na área das Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias, o egresso, ao final do

Curso, deverão ser capazes de:

• compreender as ciências como construções humanas, entendendo como elas se desenvolvem

por acumulação, continuidade ou ruptura de paradigmas, relacionando o desenvolvimento

científico com a transformação da sociedade;

• entender e aplicar métodos e procedimentos próprios das Ciências Naturais;

• identificar variáveis relevantes e selecionar os procedimentos necessários para produção,

análise e interpretação de resultados de processos ou experimentos científicos e tecnológicos;

• apropriar-se dos conhecimentos da Física, da Química e da Biologia, e aplicar esses

conhecimentos para explicar o funcionamento do mundo natural, planejar, executar e avaliar

ações de intervenção na realidade natural;

• compreender o caráter aleatório e não-determinístico dos fenômenos naturais e sociais e

utilizar instrumentos adequados para medidas, determinação de amostras e cálculo de

probabilidades;

• identificar, analisar e aplicar conhecimentos sobre valores de variáveis, representados em

gráficos, diagramas ou expressões algébricas, realizando previsão de tendências,

extrapolações e interpolações, e interpretações;

25

• analisar qualitativamente dados quantitativos, representados gráfica ou algebricamente,

relacionados a contextos sócio-econômicos, científicos ou cotidianos;

• identificar, representar e utilizar o conhecimento geométrico para o aperfeiçoamento da

leitura, da compreensão e da ação sobre a realidade;

• entender a relação entre o desenvolvimento das Ciências Naturais e o desenvolvimento

tecnológico, e associar as diferentes tecnologias aos problemas que se propuseram e propõem

solucionar;

• entender o impacto das tecnologias associadas às Ciências Naturais na sua vida pessoal, nos

processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social;

• aplicar as tecnologias associadas às Ciências Naturais na escola, no trabalho e em outros

contextos relevantes para sua vida;

• compreender conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas, e aplicá-las a situações

diversas no contexto das ciências, da tecnologia e das atividades cotidianas.

Na área das Ciências Humanas e suas Tecnologias, o egresso, ao final do Curso, deverá

ser capaz de:

• compreender os elementos cognitivos, afetivos, sociais e culturais que constituem a

identidade própria e a dos outros;

• compreender a sociedade, sua gênese e transformação, e os múltiplos fatores que nela

intervêm como produtos da ação humana; a si mesmo como agente social; e os processos

sociais como orientadores da dinâmica dos diferentes grupos de indivíduos;

• compreender o desenvolvimento da sociedade como processo de ocupação de espaços

físicos e as relações da vida humana com a paisagem, em seus desdobramentos político,

sociais, culturais, econômicos e humanos;

• compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais, políticas e econômicas,

associando-as às práticas dos diferentes grupos e atores sociais, aos princípios que regulam a

convivência em sociedade, aos direitos e deveres da cidadania, à justiça e à distribuição dos

benefícios econômicos;

• traduzir os conhecimentos sobre a pessoa, a sociedade, a economia, as práticas sociais e

culturais em condutas de indagação, análise, problematização e protagonismo diante de

situações novas, problemas ou questões da vida pessoal, social, política, econômica e cultural;

26

• entender os princípios das tecnologias associadas ao conhecimento do indivíduo, da

sociedade e da cultura, entre as quais as de planejamento, organização, gestão, trabalho de

equipe, e associá-las aos problemas que se propõem resolver;

• entender o impacto das tecnologias associadas às Ciências Humanas sobre sua vida pessoal,

os processos de produção, o desenvolvimento do conhecimento e a vida social;

• entender a importância das tecnologias contemporâneas de comunicação e informação para

planejamento, gestão, organização, fortalecimento do trabalho de equipe;

• aplicar as tecnologias das Ciências Humanas e Sociais na escola, no trabalho e em outros

contextos relevantes para sua vida.

E, finalmente, por ser um curso de Educação Profissional Técnica de Nível Médio

Integrado em Agroindústria, organizado por áreas do conhecimento da base nacional

comum, conforme PCNEM, e fundamentado pela Resolução CNE/CEB nº 04/99, o perfil

de conclusão fica especificado da seguinte forma:

7.1. O egresso do PROEJA em Agroindústria será capaz de:

Identificar oportunidades de negócio, e em condições de optar por ser empregado, ter

sua atividade própria, enfim, lançar mão de todas as possibilidades que o mundo do

trabalho lhe oferece, em sua respectiva área, seja na iniciativa pública ou privada.

Ter competência no planejamento, implantação, manutenção e gerenciamento de

projetos de tecnologia de laticínios e produtos apícolas, processamento de carnes,

frutas e hortaliças, bem como na supervisão das atividades de manutenção e reparo de

instalações, equipamentos e materiais de agroindústria. Sua atuação ocorrerá,

sobretudo, em empresas agroindustriais de processamento de produtos de origem

animal e vegetal.

Planejar, orientar, executar, acompanhar e controlar as etapas do processamento

agroindustrial.

Gerenciar e executar as atividades de aquisição e comercialização de matérias primas,

insumos e produtos finais.

Supervisionar e assessorar atividades referentes à aquisição, manutenção e reparo de

instalações e equipamentos agroindustriais.

Assessorar estudos de implantação e desenvolvimento de projetos agroindustriais.

27

Participar na área de pesquisa, inovação, desenvolvimento de novos produtos e

marketing.

Ser um profissional empreendedor em agronegócios.

Prestar assistência técnica em agroindústrias órgãos públicos, cooperativas,

comunidades rurais, propriedades rurais e outros.

Ser um profissional transformador do setor primário e agroindustrial.

Elaborar relatórios e projetos, inclusive de incorporação de novas tecnologias.

Implantar e gerenciar sistemas de controle de qualidade na produção agroindustrial.

Identificar e aplicar técnicas mercadológicas para a distribuição e comercialização de

produtos.

Conhecer e desenvolver técnicas agroindustriais.

O Técnico em Agroindústria poderá ainda, conforme sua opção ou saturação de

mercado, buscar qualificação complementar para obtenção de diploma ou certificado de

Qualificação Profissional de Nível Técnico em outro curso da mesma área.

Ressalta-se, em último lugar, que o perfil do cidadão do egresso contempla os

princípios de ética da identidade, política da igualdade, estética da sensibilidade, conforme

princípio estabelecido no Parecer CNE/CEB nº 16/99 e Resolução CNE/CEB nº 04/99.

28

8. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O curso de PROEJA em Agroindústria se encontra estruturado em três anos e meio

sequenciais e articulados, com carga horária teórica e prática totalizando 2.400horas,

distribuídas da seguinte forma: 1200 h da Formação Geral - composta pela Base Nacional

Comum e Parte Diversificada e 1200 h da Educação Profissional.

A organização curricular é constituída por:

I - Três Áreas do Conhecimento do Ensino Médio: Linguagens, Códigos e suas

Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias; e Ciências da Natureza, Matemática e

suas Tecnologias, fundamentadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio;

II - Parte Diversificada: voltada para uma maior compreensão das relações

existentes no mundo do trabalho e para uma articulação entre este e os conhecimentos

acadêmicos, prevista na LDB nº. 9.394/96 e no Parecer CNE/CEB nº15/98, que trata das

Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio;

III – Formação Profissional: descrita nos Parâmetros Curriculares do Ensino

Médio, nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio e Educação Profissional de

Nível Técnico e no Decreto nº 5.154/04.

A organização curricular do IF Sertão-PE é orientada pelos valores apresentados na LDB,

sendo eles, os fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de

respeito ao bem comum e à ordem democrática, os que fortaleçam os vínculos de família, os

laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca.

Foram observadas, também, na organização pedagógica e curricular deste plano de curso as

Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio – DCNEM, instituídas pela Resolução n º

03 de 26 de junho de 1998, que se constituem num conjunto de definições doutrinárias sobre

princípios, fundamentos e procedimentos necessários a sua execução.

Também pautam neste plano de curso os princípios estéticos, políticos e éticos, como:

a) Estética da Sensibilidade, que deverá substituir a repetição e padronização,

estimulando a criatividade, o espírito inventivo, a curiosidade e a afetividade.

b) Política da Igualdade, tendo como ponto de partida o reconhecimento dos direitos

humanos e dos deveres e direitos da cidadania, visando à constituição de identidades que

busquem e pratiquem a igualdade no acesso aos bens sociais e culturais e o respeito ao bem

comum.

c) Ética da Identidade, buscando superar dicotomias entre o mundo da moral e o

mundo da matéria, o público e o privado, para constituir identidades sensíveis e igualitárias no

testemunho de valores de seu tempo, valorizando as ações baseadas nos valores humanos

29

contemporâneos.

Conforme determina a Lei 9.394/96, Seção I, Artigo 26, o Ensino Médio oferecido pelo IF

Sertão-PE, é composto por uma Base Nacional Comum, complementada por uma Parte

Diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da

economia e da clientela.

O currículo atende a Lei nº 10. 639, de 9 de janeiro de 2003, que altera a LDB incluindo a

obrigatoriedade de inserção no currículo da temática “ “História e Cultura Afro-Brasileira”,

devendo ser ministrada, em especial, nas áreas de Educação Artística e de Literatura e

História Brasileiras.

Além dos conhecimentos técnicos e tecnológicos voltados para o curso de PROEJA em

Agroindústria, o currículo do Ensino Médio obedece, ainda, às seguintes finalidades

instituídas no Art. 35 da atual LDB:

“I - a consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino

fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando como pessoa

humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do

pensamento crítico;

III - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos

produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada Componente

Curricular.”

No que diz respeito ao atendimento à Educação de Jovens e Adultos a LDB, reforça ainda em

seu Artigo 37, §3º que A educação de Jovens e Adultos deverá articular-se,

preferencialmente, com a educação profissional, na forma do regulamento.

Este plano de curso está de acordo, também, com a Resolução n º 04 de dezembro de 1999 da

Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, que apresenta os outros

princípios norteadores da Educação Profissional de Nível Técnico, além dos já enunciados no

artigo 3.º da LDB, sendo eles:

a) articulação com o Ensino Médio

b) o respeito aos valores estéticos, políticos e éticos;

c) o desenvolvimento de competências para a laborabilidade;

d) a flexibilidade, interdisciplinaridade e contextualização;

e) a identidade dos perfis profissionais de conclusão de curso;

f) a atualização permanente dos cursos e currículo

g) a autonomia da escola em seu Projeto Pedagógico.

30

Uma das principais características da sociedade atual é a rápida expansão

tecnológica. Assim, visando acompanhar as transformações, este projeto de curso é planejado

para ser desenvolvido de forma integrado, articulado, interativo, contextualizado e

interdisciplinar.

As etapas de Formação Geral e Formação Profissional foram planejadas de forma

conjunta e coerente com os princípios pedagógicos e filosóficos expressos na Organização

Didática do IF Sertão-PE, considerando os seguintes aspectos:

8.1. ESTÁGIO SUPERVISIONADO

O curso requer realização de estágio obrigatório supervisionado, de 400 horas, o qual visa à

realização da prática profissional no ambiente de trabalho. Nessa etapa do processo de

formação, o aluno tem a possibilidade de conviver com situações reais do contexto produtivo,

o que oportunizará novas aprendizagens e/ou aperfeiçoará o conhecimento construído na

escola. Projetos de Pesquisa e atividades de extensão devidamente comprovadas poderão ser

aproveitadas até 100% da carga total do estagio obrigatório; o estágio não obrigatório será

contemplado de acordo com a Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008.

Através da sistemática de avaliação do estágio o IF Sertão-PE, Campus Ouricuri, poderá

também manter atualizado o currículo do curso, buscando assim maior sintonia com as

demandas do mundo do trabalho.

O estágio favorece ainda a divulgação do trabalho desenvolvido pelo Campus na preparação

de profissionais de nível técnico.

No IF Sertão-PE, o Estágio será regido por regulamento próprio, estabelecido pelo Conselho

Superior (Resolução 038/2010), com base na Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008.

Duração do Curso: quatro anos

Período de integralização: oito anos

Turno de funcionamento: noturno

Duração da aula: 40 minutos

214 dias letivos/40 semanas

Matrícula e conclusão única.

31

8.2 MATRIZ CURRICULAR-

PROEJA AGROINDÚSTRIA

Base

de

Co

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.

ÁREAS

COMPONENTES

CURICULARES

CARGA HORÁRIA CH TOTAL

(HORA

RELÓGIO) 1º ANO 2º ANO 3º ANO 4º ANO

BA

SE

NA

CIO

NA

L C

OM

UM

Linguagens, Códigos e suas

Tecnologias

Língua Port. e Literatura 60 60 60 180

Artes 30 30 60

Educ. Física 30 30

Informática 30 30

Ciências Humanas e suas

Tecnologias

História 30 30 30 90

Geografia 30 30 30 90

Sociologia 30 30 30 90

Filosofia 30 30 30 90

Ciências da Natureza,

Matemática e suas

Tecnologias

Matemática 60 60 60 180

Física 30 30 30 90

Biologia 30 30 30 90

Química 30 30 30 90

BA

SE

DIV

E

RS

I-

FIC

AD

A

Ling. Códigos e suas

Tecnologias

Inglês 30 30 60

Espanhol 60 60

F

O

R

M

A

Ç

A

O

P

R

O

F

I

S

S

I

O

N

A

L

Conhecimentos

Específicos de

Agropecuária

SUBTOTAL 390 390 450 _______ 1230

FO

RM

ÃO

PR

OF

ISS

ION

AL

Área de Agroindústria

Agronegócio I 60 60

Agronegócio II

50 50

Agronegócio III

30

60

90

Fundamentos para Tecnologia Agroindustrial I

90 90

Fundamentos para Tecnologia

Agroindustrial II 90

90

Tecnologia de Laticínios I 90 90

Tecnologia de Laticínios II 120 120

Tecnologia de Frutas e Hortaliças I

90 90

Tecnologia de Frutas e

Hortaliças II 120 120

Tecnologia de Carnes I 90 90

Tecnologia de Carnes II 90 30 120

Panificação e Confeitaria I 90 90

Panificação e Confeitaria II 100 100

Processamento de Produtos Apícolas I

90

Processamento de Produtos

Apícolas II 90

ESTÁGIO

SUPERVISIONADO

400 400

SUBTOTAL 330 330 350 370 1380

SUBTOTAL GERAL 720 720 800 770 3010

CARGA HORÁRIA TOTAL 3010

32

8.3 DISTRIBUIÇÃO DAS DISCIPLINAS POR ANO/SEMESTRE - PROEJA

AGROINDÚSTRIA - CAMPUS OURICURI

8.3.1. PRIMEIRO ANO

MÓDULO I/1º

SEMESTRE Ch

MÓDULO II/2º

SEMESTRE Ch

LÍNGUA

PORTUGUESA E

LITERATURA I 30

LÍNGUA

PORTUGUESA E

LITERATURA I 30

MATEMÁTICA I 30 MATEMÁTICA I 30

QUÍMICA I 30 FISICA I 30

GEOGRAFIA I 30 HISTÓRIA I 30

BIOLOGIA I 30 ARTES I 30

FILOSOFIA I 30 SOCIOLOGIA I 30

INFORMÁTICA 30

TECNOLOGIA DE

LATICÍNIOS I 90

FUND. PARA TEC.

AGROINDUSTRIAL I 90

FUND. PARA TEC.

AGROINDUSTRIAL II 90

AGRONEGÓCIO I 30 AGRONEGÓCIO I 30

330 390

8.3.2. SEGUNDO ANO

MÓDULO III/3º

SEMESTRE Ch

MÓDULO IV/4º

SEMESTRE Ch

LÍNGUA

PORTUGUESA E

LITERATURA II 30

LÍNGUA PORTUGUESA

E LITERATURA II 30

MATEMÁTICA II 30 MATEMÁTICA II 30

QUIMICA II 30 FÍSICA II 30

GEOGRAFIA II 30 HISTÓRIA II 30

BIOLOGIA II 30 ARTES II 30

FILOSOFIA II 30 SOCIOLOGIA II 30

TECNOLOGIA DE

LATICÍNIOS II 60

TECNOLOGIA DE

LATICÍNIOS II 60

TECNOLOGIA DE

FRUTAS E

HORTALIÇAS I 90

TECNOLOGIA DE

FRUTAS E

HORTALIÇAS I I 120

INGLÊS I 30

330 390

33

8.3.3. TERCEIRO ANO

MÓDULO V/5º

SEMESTRE Ch

MÓDULO VI/6º

SEMESTRE Ch

LÍNGUA

PORTUGUESA E

LITERATURA III 30

LÍNGUA

PORTUGUESA E

LITERATURA III 30

MATEMÁTICA III 30 MATEMÁTICA III 30

QUÍMICA III 30 FÍSICA III 30

GEOGRAFIA III 30 HISTÓRIA III 30

BIOLOGIA III 30 ESPANHOL 60

FILOSOFIA III 30 SOCIOLOGIA III 30

TECNOLOGIA DE

CARNES I 90

TECNOLOGIA DE

CARNES II 90

AGRONEGÓCIO I 50 AGRONEGÓCIO II 30

PROC. DE PROD.

APÍCOLAS I 50

PROC. DE PROD.

APÍCOLAS I 40

INGLÊS II 30 EDUCAÇÃO FÍSICA 30

400 400

8.3.4. QUARTO ANO

MÓDULO VII/7º

SEMESTRE Ch

MÓDULO VIII/8º

SEMESTRE Ch

PANIFICAÇÃO E

CONFEITARIA 190

ESTÁGIO

SUPERVISIONADO 400

TECNOLOGIA DE

CARNES III 30

AGRONEGÓCIO III 60

PROC. DE PROD.

APÍCOLAS II 90

370 400

34

8.4 COMPONENTES CURRICULARES - ÁREA TÉCNICA

8.4.1. GESTÃO DO AGRONEGÓCIO I, II E III

Gestão do Agronegócio I

EMENTA: O objetivo desta primeira disciplina reporta-se a fornecer ao estudante, uma noção

básica de como aconteceu nos últimos séculos, o processo de transformação da produção

agropecuária, modos de produção e funcionamento dos mercados. A importância da presença

de tais dados, são alicerçadas no intuito de revelar o processo de evolução informando como

que as “coisas“ aconteceram e alcançaram o processo de desenvolvimento dos dias atuais, no

tocante ao processo de produção e beneficiamento de produtos agrícolas e pecuários.

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CARGA HORÁRIA

Conhecer o processo de

evolução dos modos de

produção, da agropecuária

nacional e internacional, o

básico do funcionamento de um

mercado enfocando meios de

troca e relações comerciais

H1 – Histórico da evolução do

processo dos modos de

produção.

8 h

H2 – Produção e diversificação

da produção agropecuária 10 h

H4 – Relações comerciais 10 h

H3 – Análise elementar de

mercado: oferta e demanda 12 h

H4 – Identificar as cadeias

produtivas e sua importância

para o agronegócio.

10 h

H5 – Identificar as

características do

empreendedorismo

10 h

CARGA HORÁRIA TOTAL 60 H

35

Gestão do Agronegócio II

Ementa: Após fornecer informações históricas (gestão do agronegócio I), do processo de produção

agropecuária, o objetivo da segunda disciplina relacionada à gestão do agronegócio, é dispor aos

estudantes informações de como funciona atualmente a estrutura do agronegócio, contemplando dados

importantes como: planejamento agroindustrial, comercialização e marketing.

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CARGA HORÁRIA

Reconhecer a importância do

agronegócio como atividade

econômica numa visão

empreendedora, identificando as

etapas de gestão de recursos

humanos, materiais e

financeiros dentro do processo

de produção e comercialização

dos produtos agroindustriais.

H1 – Planejar, organizar, dirigir

um empreendimento

agroindustrial

42 h

H2 – Noções de

comercialização e marketing 08 h

CARGA HORÁRIA TOTAL 50 H

Gestão do Agronegócio III

Ementa: Esta disciplina irá oferecer noção da elaboração de um projeto de implantação ou

ampliação de uma unidade de beneficiamento agro alimentar, bem como, conhecimento de

comercialização e funcionamento de organizações sociais.

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CARGA HORÁRIA

Aplicar o conceito do

agronegócio na gestão do

processo de produção; elaborar

projetos e utilizar os

mecanismos de

comercialização.

H1 – Comercializar produtos

agroindustriais 26 h

H2 – conhecer o processo de

constituição e funcionamento de

organizações associativistas;

12 h

H3 – elaborar projetos

agroindustriais 52 h

CARGA HORÁRIA TOTAL 90 H

36

8.4.2. FUNDAMENTOS PARA TECNOLOGIA AGROINDUSTRIAL I e II

Fundamentos para Tecnologia Agroindustrial I

Ementa: Importância sócio-econômica da agroindústria. Microbiologia básica de importância em

alimentos. Conservação de alimentos. Aditivos e condimentos utilizados na elaboração de alimentos

da agroindústria. Embalagens utilizadas no setor agroindustrial.

Disciplina

Competências

Habilidades

Bases Tecnológicas

Car

ga

Hor

ária

Fundamentos para

Tecnologia

Agroindustrial I

Conhecer os

procedimentos

básicos para atuação

no processamento

agroindustrial.

Conhecer a

importância da

agroindústria no

desenvolvimento

sócio-econômico do

país e região

Importância sócio-econômica da

agroindústria e seus produtos

08h

Indicar as causas de

alterações e fontes de

contaminação em

agroindústria

alimentar; conhecer a

estrutura celular e a

forma de

desenvolvimento dos

microrganismos.

Alterações dos alimentos:

biológica, química e física.

Fontes de contaminação:

matéria-prima, pessoal, água e

ambiente, princípios básicos de

conservação de alimentos,

métodos e sistemas de

armazenamento.

A célula e suas organelas;

classificação dos

microrganismos; células

procarióticas e eucarióticas;

desenvolvimento dos

microrganismos.

28h

Identificar, selecionar e

aplicar os métodos e

técnicas de

conservação e

Métodos de conservação

Formas adequadas de

armazenamento

18h

37

armazenamento da

matéria-prima e seus

produtos.

Indicar os principais

aditivos, funções na

indústria de alimentos,

bem como entender a

legislação pertinente

Classificação dos aditivos,

funções e legislação que rege a

utilização

18h

Identificar materiais

para embalagens,

funções e tipos de

embalagens.

Funções das embalagens,

materiais utilizados e tipos.

18h

CARGA HORÁRIA DA

DISCIPLINA

90h

Fundamentos para Tecnologia Agroindustrial II

Ementa: Programas de controle de qualidade. Equipamentos e utensílios utilizados no setor

agroindustrial. Gestão ambiental aplicada. Instalações Agroindustriais, elaboração e interpretação de

projetos.

Disciplina

Competências

Habilidades

Bases Tecnológicas

Car

ga

Hor

ária

Fundamentos para

Tecnologia

Agroindustrial II

Conhecer os

procedimentos

básicos para

atuação no

processamento

agroindustrial.

Identificar os

principais sistemas,

métodos e pontos a

serem observados no

controle da produção

agroindustrial.

Conceitos de qualidades e

controle de qualidade; sistemas

de controle de qualidade;

organização do controle de

qualidade: BPF, APPCC e

análise sensorial.

38h

38

Identificar princípios

de segurança do

trabalho, a

importância do uso de

EPI e EPC, reconhecer

a sinalização de

segurança, elaborar e

interpretar mapas de

riscos ambientais.

Proceder às etapas de

higienização,

utilizando os métodos

e produtos específicos

para o tipo de sujidade

e indicar os tipos de

efluentes e seus

tratamentos,obedecend

o à legislação vigente

Etapas do processo de

higienização; métodos de

limpeza e sanitização; produtos

utilizados na sanitização e

efluentes: origem,

características, tratamentos e

legislação.

26h

Elaborar e interpretar

desenhos de

construções e

instalações

agroindustriais;

elaborar projetos e

acompanhar a

construção e

implantação de

instalações

agroindustriais.

Instrumentos e materiais de

desenho; normas e convenções

de desenhos; escalas; sistema de

representação gráfica.

26h

CARGA HORÁRIA DA

DISCIPLINA

90h

39

8.4.3. PANIFICAÇÃO E CONFEITARIA I e II

Panificação e Confeitaria I

Ementa: Historicidade e aspectos culturais da panificação. Ingredientes e suas características.

Fermentação. Equipamentos e utensílios de panificação. Técnicas de preparo de panificação.

Preparação de massa, pães e biscoitos.

Disciplina

Competências

Habilidades

Bases Tecnológicas

Car

ga

Hor

ária

Panificação e

Confeitaria I

Dominar as

tecnologias

envolvidas no

planejamento

industrial e

processamento de

produtos de

panificação.

Conhecer a história da

panificação e sua

importância

Importância sócio-econômica

da panificação e subprodutos

5h

Conhecer os

ingredientes dos

produtos de

panificação

Valor nutricional do pão

Matérias-prima utilizadas na

produção de pães

10h

Conhecer métodos de

fermentação

Fermentação e métodos de

fermentação

10h

Conhecer os

equipamentos e

utensílios para

preparo de massas,

pães e biscoitos.

Principais equipamentos:

misturadeira, dosador de água,

cilindro, divisora, modeladora,

câmara de fermentação, forno.

Utensílios

5h

Executar as etapas e

princípios de

fabricação das

principais massas,

pães e biscoitos

Extração e análise do glúten

Preparo de pães diversos

Preparo de massas diversas

Preparo de biscoitos diversos

60h

CARGA HORÁRIA DA

DISCIPLINA

90h

40

Panificação e Confeitaria II

Ementa: Temperagem, decoração e produção de chocolate trabalhos com açúcar, sobremesas

empratadas, sobremesas congeladas, bolos decorados, recheios diversos e sobremesas “light”.

Disciplina

Competências

Habilidades

Bases Tecnológicas

Car

ga

Hor

ária

Panificação e

Confeitaria II

Dominar as

tecnologias

envolvidas no

planejamento

industrial e

processamento de

produtos de

confeitaria.

Conhecer e executar as

diferentes formas de

utilização do chocolate

Definições sobre chocolate,

tipos e utilizações

Produção de produtos feitos

com o uso de chocolate

20h

Conhecer os

equipamentos e

utensílios para preparo

de produtos de

confeitaria

Principais equipamentos e

utensílios

10h

Conhecer e executar as

diferentes formas de

uso do açúcar, cremes

e recheios

Produção de Petit clássicos

Produção de massas base

clássicas

Produção de cremes clássicos

Produção de diferentes tipos de

recheios

Coberturas clássicas

Sobremesas clássicas

70h

CARGA HORÁRIA DA

DISCIPLINA

100

h

41

8.4.4. PROCESSAMENTO DE CARNE I E II

Processamento de carne I

COMPE

TÊNCI

AS

HABILIDADES CH/

H

BASES TECNOLÓGICAS

Dominar

as

tecnologi

as

envolvid

as no

planejam

ento

industrial

e

obtenção

de

produtos

cárneos.

H1 Conhecer o contexto sócio

econômico nacional e regional.

5 Reconhecimento da importância

sócio-econômica da transformação

de produtos cárneos

H2 Importância dos contaminantes

microbiológicos e análises

microbiológicas e físico-químicas da

carne.

25 Fontes de contaminação

microbiológica

Análises microbiológicas

Análises físico-químicas

H3 Conceber e acompanhar a execução

de projetos de instalações para

processamento de carnes, indicando e

operando os equipamentos a serem

utilizados.

15 Instalações industriais (matadouro /

derivados cárneos)

Equipamentos da indústria de

produtos cárneos

Utensílios da indústria de produtos

cárneos

H4 Execução e fiscalização de

programas de controle de qualidade.

15 Programas de controle de qualidade

(implantação e execução)

Higiene dos estabelecimentos

industriais

H5 Conhecer as etapas do abate das

diferentes espécies zootécnicas.

30 Abate

Cuidados Ante-mortem

Transformação do músculo em carne

Modificações Post-mortem

Conservação de produtos cárneos

42

Processamento de carne II

COMPETÊN

CIAS

HABILIDADES CH/

H

BASES TECNOLÓGICAS

Dominar as

tecnologias

envolvidas no

processamento

de derivados

cárneos

H1 Identificar os aditivos e

condimentos utilizados no

processamento de derivados cárneos e

realizar o processamento de derivados.

120 Aditivos e condimentos utilizados

em produtos cárneos

Processamento de derivados

cárneos

Embutidos cárneos

Aulas práticas de produção de

derivados cárneos

43

8.4.5. PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS I E II

Processamento de Frutas e Hortaliças I

COMPETÊN

CIAS

HABILIDADES CH/

H

BASES TECNOLÓGICAS

Planejar,

orientar e

executar as

tecnologias

envolvidas na

produção,

conservação,

comercializaçã

o e controle de

qualidade do

processamento

de frutas e

hortaliças;

H1 Conhecer o contexto sócio-

econômico da industrialização de

frutas e hortaliças na região e no

país; planejar e acompanhar

operações de colheita e pós-

colheita da matéria-prima para o

processamento de vegetais.

15 Industrialização de frutas: aspectos

sociais e econômicos da situação

regional e nacional.

Matéria-prima:

colheita, pós-colheita,

controle de qualidade e

fonte alternativa.

H2 Conceber e acompanhar a

execução de projetos de instalações

para processamento de frutas e

hortaliças, indicando e operando os

equipamentos a serem utilizados.

Noções de Boas práticas de

Fabricação.

15 Instalações: características das

edificações;

Equipamentos: equipamentos e suas

utilizações, “lay out”, operação.

H3 Realizar análises

microbiológicas, identificando os

principais gêneros de

microrganismos que atuam em

frutas, hortaliças e derivados, e

suas conseqüências para o produto

final.

15 Microbiologia de frutas, hortaliças e

derivados: conceitos, fatores de

crescimento, benefícios e malefícios,

análises microbiológicas.

H4 Diferenciar as características

físico-químicas de frutas, hortaliças

e derivados, indicando os fatores

que afetam a qualidade dessas

matérias-primas.

15 Composição das frutas, hortaliças e

derivados: importância e controle de

qualidade.

H5 Identificar e utilizar

corretamente aditivos em produtos

vegetais.

20 Insumos: aditivos condimentos, uso

do açúcar e ácidos, segundo

legislação pertinente.

44

Processamento de Frutas e Hortaliças II

8.4.6. PROCESSAMENTO DE PRODUTOS APÍCOLAS I E II

Ementa Objetivo CH Conteúdo Bibliografia

Conhecer a

apicultura dos

primórdios até

os tempos

atuais; conhecer

a produção e

utilização do

mel, da cera, da

geleia real, da

própolis e do

extrato de

própolis;

Conhecer a

legislação que

rege a produção

dos produtos

apícolas;

conhecer as

Proporcionar

aos estudantes

conhecimento

da produção

dos produtos

apícolas,

desde a

origem, nos

apiários, até as

instalações de

processamento

industrial

destes

produtos, a

importância

econômica,

legislação

específica

180h/a

1 - Histórico da

apicultura;

2 - Biologia das

abelhas;

2.1 - Espécies

apícolas;

2.1.1 -

Meliponicultura;

2.2 -

Anatomia e fisiologia

da abelha;

3 - Produção de mel

do apiário ao

beneficiamento;

3.1 - Manejo

no apiário;

3.2 - A

01. ANDRADE, E. C. B.

Análise de alimentos,

uma visão química da

nutrição. São Paulo:

Ed. Varela, 2006.

02. BRASIL Ministério da

Agricultura, Pecuária e

Abastecimento.

Instrução Normativa

nº 62 de 26 de agosto

de 2003. Métodos

Analíticos Oficiais

para Análise

Microbiológica para

Controle de Produtos

de Origem Animal e

Água. Diário Oficial

Comp. Curricular: Proc. De Frutas e Hortaliças II Carga Horária: 120

Ano: 2º

COMPETÊNCI

AS

HABILIDADES CH/

H

BASES TECNOLÓGICAS

Dominar as

tecnologias

envolvidas na

produção e

controle de

qualidade de

frutas de

hortaliças.

H6 Executar e coordenar os

procedimentos da elaboração de

produtos de origem vegetal,

utilizando métodos padronizados de

controle de qualidade;

120 Aspectos relacionados com a

qualidade, ingredientes e etapas do

processamento;

Elaboração de produtos à partir de

frutas e hortaliças, doces, frutas em

calda, frutas desidratadas, geléias,

polpas e conservas e frutas

cristalizadas.

45

análises de

inspeção da

qualidade dos

produtos

apícolas;

conhecer a

legislação dos

estabelecimentos

de

processamento

dos produtos

apícolas;

Conhecer a

importância e a

utilização dos

produtos

apícolas na

culinária.

vigente no

Brasil,

conhecer as

análises

físico-

químicas

importantes à

determinação

da qualidade

dos produtos

apícolas e a

utilização

desses

produtos na

culinária.

interferência do pasto

apícola na qualidade

do mel;

3.3 - Classificação do

mel

3.3.1 - Quanto

a origem;

3.3.2 - Quanto

a obtenção do favo;

3.3.3 - Quanto

a apresentação e/ou

processamento;

3.4 - Métodos

de adulteração do mel

mais comuns;

3.5 - Análises

físico-químicas e

microbiológica do

mel;

3.5.1 -

Qualitativas: cor,

densidade, odor,

viscosidade;

3.5.2 - Testes

químicos: Lugol,

higroscopicidade

(umidade); Índice de

Refração; Acidez;

Reação de Fehling;

Índice de Formol;

Reação de Lund;

Teste HMF

(Hidroximetilfurfural);

Atividade Diastásica;

Sacarose; Reação de

Fiehe; Sólidos

insolúveis; Minerais;

[da República

Federativa do Brasil],

Brasília, 18 de

setembro de 2003.

03. BRASIL Ministério da

Agricultura, Pecuária e

Abastecimento.

Instrução Normativa

nº 10 de 14 de abril de

2008. Programa

Nacional de Controle

de Resíduos em

Produtos de Origem

Animal. Diário

Oficial [da República

Federativa do Brasil],

Brasília, 17 de abril de

2008.

04. BRASIL, Ministério da

Saúde. Decreto n°

55871 de 26 de março

de 1965. Modifica o

Decreto nº 50.040, de

24 de janeiro de 1961,

referente a normas

reguladoras do

emprego de aditivos

para alimentos,

alterado pelo Decreto

nº 691, de 13 de

março de 1962. Diário

Oficial [da República

Federativa do Brasil],

Brasília, 09 de abril de

1965.

05. BRASIL, Ministério da

46

Determinação de

Pólen;

3.5.3 - Análise

bacteriológica

(Clostridium

botulinum, Salmonella

sp. e Staphylococcus

aureus);

3.6 -

Processamento

industrial,

comercialização e

utilização do mel;

3.7 - Legislação de

inspeção e qualidade

do mel;

4 - Produção de

Própolis e Extrato de

Própolis

4.1 -

Classificação da

própolis;

4.2 - Produção

de própolis no apiário;

4.3 -

Processamento

industrial,

comercialização e

utilização da própolis;

4.4 -

Legislação de

inspeção e qualidade

da própolis e extrato

de própolis;

5 - Produção de geleia

real

5.1 - Produção

Saúde. Portaria nº 685

de 27 de agosto de

1998. Princípios

Gerais para o

Estabelecimento de

Níveis Máximos de

Contaminantes

Químicos em

Alimentos - Limites

máximos de

tolerância para

contaminantes

inorgânicos. Diário

Oficial [da República

Federativa do Brasil],

Brasília, 28 de agosto

de 1998.

06. BRASIL, Ministério da

Saúde. Resolução nº

12 de 24 de julho de

1978. Normas

Técnicas Especiais –

Mel. Diário Oficial

[da República

Federativa do Brasil],

Brasília, 24 de julho de

1978.

07. BRASIL. Ministério da

Agricultura, Pecuária e

Abastecimento.

Instrução Normativa

nº 11 de 20 de

outubro de 2000.

Regulamento Técnico

de Identidade e

Qualidade do Mel.

Diário Oficial [da

47

de geleia real no

apiário;

5.2 -

Processamento

industrial,

comercialização e

utilização da geleia

real;

5.3 -

Legislação de

inspeção e qualidade

da geleia real;

6 - Produção de pólen

6.1 - Produção

de pólen no apiário;

6.2 -

Processamento

industrial,

comercialização e

utilização do pólen;

6.3 -

Legislação de

inspeção e qualidade

do pólen;

7 - Manual de normas

técnicas para registro

de estabelecimentos

de processamento de

produtos apícolas.

República Federativa

do Brasil], Brasília, 23

de outubro de 2000.

08. CANO, C. B.;

NAGATO, L. A. F.;

DURAN, M. C. et al.

Açúcares e produtos

correlatos. In:

INSTITUTO

ADOLFO LUTZ.

Métodos físico-

químicos para análise

de alimentos. 4 ed.

Brasília: ANVISA,

Cap.7, p.321-343,

2005.

09. COULTATE, T. P.

Alimentos: a química

de seus componentes.

3 ed. Porto Alegre:

Artmed, 2006.

10. CRANE, Eva. O livro

do Mel. 2ed. São

Paulo: Nobel, 1983.

11. CRANE, Eva. O Livro

do Mel. São Paulo:

Nobel, 1987

12. MIDIO, A. F.;

MARTINS, D. I.

Toxicologia de

alimentos. São Paulo:

Varela, 2000.

13. MORAES, Roberto

Machado de,

TEIXEIRA, Érica

48

Weinstein. Análises de

Mel (Manual Técnico).

Pindamonhangaba:

SAA/AMA, 1998.

Regulamentos

Técnicos de Identidade

e Qualidade do mel e

produtos apícolas,

Série Regulamentação

Técnica de Identidade

e Qualidade de

Produtos de Origem

Animal, nº 6. Brasília:

MAPA/DAS/DIPOA/

DNT, 2001. 28p.

14. SODRÉ, G. S.

Características físico-

químicas,

microbiológicas e

polínicas de amostras

de méis de Apis

mellifera L., 1758

(Hymnoptera:

Apidae) dos estados

do Ceará e Piauí.

Tese – Doutorado em

Ciências, Universidade

de São Paulo, São

Paulo, 2005.

15. WIESE, Helmuth.

Apicultura. Brasília:

Empresa Brasileira de

Assistência Técnica e

Extensão Rural LIMA,

Nelson Mello. Abelhas

e mel: criação –

extração. São Paulo:

49

Ediouro, 1979.

(Embrater), 1982.

16. Noções Básicas Sobre

a Criação de Abelhas

Editora: Nobel

Ano: 1997

ISBN: 85-213-0936-8

17. Produção de Abelha

Rainha pelo Método

da Enxertia

Editora: LK

Ano: 2006

Edição: 1

ISBN: 85-87890-14-X

18. O Fenômeno das

Abelhas

Editora: Artmed

Ano: 2010

Edição: 1

ISBN: 978-85-

3632185-1

19. Ecologia da Abelha –

Um Estudo de

Adaptação na Vida

Social

Editora: Autor

Ano: 2006

Edição: 1

ISBN: 85-60392-00-9

20. A Biologia da Abelha

“The Biology of

Honey Bee”

Editora: Autor

Ano: 2003

Edição: 1

ISBN: 85-85275-11-1

50

8.4.7. PROCESSAMENTO DE LATICÍNIOS I e II

Processamento de Laticínios I

Ementa: Definição de leite. Anatomia e fisiologia da glândula mamária. Lactogênese. Composição e

propriedades físico-químicas do leite. Importância tecnológica e valor nutritivo. Características

sensoriais. Microbiologia do leite. Manejo adequado na ordenha. Obtenção higiênica. Métodos de

coleta. Testes de plataforma. Pesquisa de conservantes e reconstituintes. Classificação higiênica.

Beneficiamento de leites de consumo. Resfriamento. Tratamento térmico. Características dos

equipamentos e métodos utilizados. Efeitos do tratamento térmico sobre os constituintes do leite.

Efeito da armazenagem sobre os leites de consumo.

Disciplina

Competências

Habilidades

Bases Tecnológicas

Car

ga

Hor

ária

Processamento de

Laticínios I

Dominar as

tecnologias

envolvidas na

produção e controle

de qualidade de

laticínios.

Conhecer o contexto

sócio econômico

nacional e regional;

Importância social e econômica,

situação da indústria no âmbito

regional e nacional;

10h

Obter o leite com

qualidade

Obtenção higiênica do leite:

sanidade animal, tipo de

ordenha, principais análises

realizadas, transporte do leite.

15h

Realizar e coordenar

os procedimentos de

pasteurização

Pasteurização: tipos, etapas,

limpeza e sanitização dos

equipamentos.

15h

Efetuar análises físico-

químicas e

microbiológicas de

leite e derivados.

Análises de plataforma;

Análises na produção: leite e

derivados.

35h

Conceber e

acompanhar a

execução de projetos

de instalações para

elaboração de

Instalações: características das

edificações; equipamentos:

características e funções,

15h

51

produtos lácteos,

indicando e operando

os equipamentos a

serem utilizados.

distribuição e operação dos

equipamentos.

CARGA HORÁRIA DA

DISCIPLINA

90h

Processamento de Laticínios II

Ementa: Derivados do leite. Processamento tecnológico de queijos. Processamento de produtos

lácteos fermentados. Tecnologia de concentração de derivados lácteos. Leite evaporado e concentrado.

Leite em pó. Leite condensado.Processamento de derivados graxos. Fundamentos tecnológicos de

aditivos, ingredientes e coadjuvantes utilizados em produtos derivados de leite. Controle de qualidade

e legislação. Características dos equipamentos e seqüência de elaboração.

Disciplina

Competências

Habilidades

Bases Tecnológicas

Car

ga

Hor

ária

Processamento de

Laticínios II

Dominar as

tecnologias

envolvidas na

produção e

controle de

qualidade de

laticínios.

Executar e coordenar

os procedimentos da

elaboração de

produtos lácteos,

utilizando métodos

padronizados de

controle de qualidade;

Aspectos relacionados com a

qualidade, principais aditivos e

ingredientes, etapas do

processamento;

Elaboração de produtos lácteos:

queijos, fermentados, sorvetes,

manteiga, sobremesas lácteas e

concentrados.

120

h

CARGA HORÁRIA DA

DISCIPLINA

120

h

52

8.5 COMPONENTES CURRICULARES - FORMAÇÃO GERAL

8.5.1. BIOLOGIA I, II E III

BIOLOGIA I

COMPETÊNCIA(s) HABILIDADES CH BASES CIENTÍFICO-

TECNOLÓGICAS

Valorizar os

conhecimentos

científicos da

Biologia e seu uso na

produção de

alimentos saudáveis.

Contextualizar

conhecimentos de

Biologia molecular e

celular, estabelecendo

relações entre parte e

todo dos processos

biológicos.

Apropriar-se de

conhecimentos da

Biologia para, em

situações problema,

interpretar, avaliar ou

planejar intervenções

científico-

tecnológicas,

principalmente, em

agroindústrias.

H1 Reconhecer a Biologia como

Ciência que estuda os seres vivos, com

características e organização peculiares.

2 Biologia como Ciência

Método Científico

Características dos seres

vivos

Organização dos seres

vivos

H2 Saber a função biológica das

moléculas orgânicas e inorgânicas e

relacioná-las à composição química dos

alimentos.

16 Biologia molecular da

água, sais minerais,

glicídios, lipídios e

proteínas.

Biologia molecular dos

ácidos nucléicos

(estrutura, replicação,

transcrição e tradução).

H3 Analisar padrões morfo-fisiológicos

das células procariotas e eucariotas

utilizando técnicas de microscopia.

2 Métodos de Estudo em

Citologia

Células procariotas e

eucariotas

H4 Explicar os processos fisiológicos da

célula eucariota: transportes via

membrana e endocitoses, síntese protéica,

digestão, e divisão celular, através da

elaboração de esquemas, figuras e

sequência de eventos.

10 Membrana plasmática:

morfo-fisiologia.

Organelas citoplasmáticas:

estrutura e funções.

Núcleo célular

Mitose (Câncer e

alimentação)

Meiose e gametogênese

53

PLANEJAMENTO DE AÇÕES EDUCATIVAS

UNIDAD

E

AVALIA

TIVA

HABILID

ADE

AÇÕES EDUCATIVAS RECURSOS

INSTRUCIONAIS

AVALIAÇÃO

CRITÉRIOS / NORMAS

H1 Aulas expositivas

Lousa e pincel

.

Participação nas aulas

.

H2

Aulas expositivas

Atividades de

aprofundamento na

Biblioteca

Datashow

Lousa e pincel

Livros de biologia da

biblioteca.

Internet

Participação nas aulas.

Debates

Pesquisa bibliográfica de

aprofundamento.

Respostas aos exercícios

Prova escrita

H3

Aulas expositivas

Aulas práticas de

microscopia

Data show

Lousa, pincel

Microscópios e sistema de

vídeo-microscopia

Lâmina, lamínula e placas

de petri

Participação nas aulas

Preenchimento de fichas após

as aulas práticas

Respostas aos exercícios

H4

Aulas expositivas

Aulas práticas de

microscopia

Atividades de

aprofundamento na

Biblioteca

Data show

Lousa, pincel

Microscópios e sistema de

vídeo-microscopia

Lâmina, lamínula e placas

de petri

Livros de biologia da

biblioteca.

Participação nas aulas

Preenchimento de fichas após

as aulas práticas

Pesquisa bibliográfica de

aprofundamento.

Respostas aos exercícios.

Debate

Prova escrita

54

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. LOPES, S. & ROSSO, S. Bio. Vol 1. São Paulo: Saraiva, 2011.

2. LINHARES, Sérgio; GEWANDSZNADJER, Fernando. Biologia Hoje. Vol. 1. São Paulo: Ática,

2008.

3. ARMÊNIO, Uzunian & BIRNER, Ernesto. Biologia. 3.ed. Vol. 1. São Paulo: Harbra, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. AMABIS, J. M. & MARTHO, G. R. Biologia das células, vol.1. São Paulo: Moderna, 2009.

(Col. Modernaplus)

2. PURVES, W. K. et al. Vida: a ciência da Biologia. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

56

PLANEJAMENTO DE AÇÕES EDUCATIVAS

57

H6

Aulas expositivas

Montagem do

laboratório itinerante

de Zoologia: coleta e

classificação de

espécimens.

Data show

Lousa, pincel

Vidros

Álcool e formol

Participação nas aulas

Preenchimento de fichas após

as aulas práticas

Seminário

Prova escrita.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. LOPES, S. & ROSSO, S. Bio. Vol 1 e 2. São Paulo: Saraiva, 2011.

2. LINHARES, Sérgio; GEWANDSZNADJER, Fernando. Biologia Hoje. Vol. 2. São Paulo: Ática,

2008.

3. ARMÊNIO, Uzunian & BIRNER, Ernesto. Biologia. 3.ed. Vol. 2 e 3. São Paulo: Harbra, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

3. AMABIS, J. M. & MARTHO, G. R. Biologia das células, vol.2 e 3. São Paulo: Moderna, 2009.

(Col. Modernaplus)

4. PURVES, W. K. et al. Vida: a ciência da Biologia. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

58

BIOLOGIA III

COMPETÊNCIA(s) HABILIDADES CH BASES CIENTÍFICO-

TECNOLÓGICAS

Apropriar-se de

conhecimentos da

Biologia para, em

situações problema,

interpretar, avaliar ou

planejar intervenções

científico-tecnológicas,

principalmente, numa

agroindústria.

Valorizar os

conhecimentos sobre

Genética e aplicá-los na

compreensão da

transmissão das

características

hereditárias, gerando

variabilidade genética nas

espécies, processo vital à

evolução dos sistemas

vivos segundo o

neodarwinismo.

Aplicar conhecimentos de

biologia molecular para

compreender técnicas

biotecnológicas,

permitindo formar

concepções sobre temas

polêmicos da atualidade,

tais como: transgênicos,

células tronco e

clonagem.

Entender os processos

fisiológicos do corpo

humano e seus distúrbios,

priorizando os cuidados

para plena saúde humana.

H1 Compreender os conceitos genéticos relativos

às Leis mendelianas, aplicando à herança dos

grupos sanguíneos do homem.

10 Conceitos genéticos.

Monoibridismo.

Diibridismo.

Herança dos grupos

sanguíneos.

H2 Conhecer os princípios e técnicas da

manipulação genética e algumas de suas

principais aplicações, como a identificação de

pessoas pelo DNA, a clonagem, os transgênicos e

as células tronco, julgando benefícios e prejuízos

da manipulação genética.

4 Biotecnologia:

Melhoramento genético em

plantas e animais, TDR,

PCR, Transgênicos, Tipos

de clonagem (gênica,

terapêutica e reprodutiva),

Células tronco e Projeto

Genoma.

H3 Conhecer e compreender as principais

evidências da evolução biológica, explicando as

diferenças entre Lamarckismo e Darwinismo,

reconhecendo os princípios do Neodarwinismo

na explicação da especiação.

2 Evidências da evolução.

Teorias da Evolução.

H4 Entender os princípios fisiológicos que

permitem a nossa percepção do mundo exterior e

a integração entre os diversos órgãos pela atuação

do sistema nervoso, órgãos dos sentidos e sistema

endócrino.

4 Sistema nervoso

Sistema endócrino

Ação das drogas no

organismo

H5 Explicar o funcionamento dos sistemas

reprodutor, digestório, circulatório, respiratório,

excretor e imunológico para manutenção das

funções vitais que permitem a saúde e o controle

da natalidade, bem como os principais fatores que

desencadeiam patologias.

10 Sistema Reprodutor

DST e métodos

anticoncepção

Sistema digestório

Sistema Circulatório

Sistema respiratório

Sistema Excretor

Sistema imunológico

59

PLANEJAMENTO DE AÇÕES EDUCATIVAS

UNIDAD

E

AVALIA

TIVA

HABILID

ADE

AÇÕES EDUCATIVAS RECURSOS

INSTRUCIONAIS

AVALIAÇÃO

CRITÉRIOS / NORMAS

H1 Aulas expositivas

Aula prática: grupos

sanguíneos.

Lousa e pincel

Lâmina, agulha e anti-soros

Participação nas aulas

Respostas aos exercícios de

sala e extraclasse

Prova escrita

H2

Vídeo-documentário:

DNA – a promessa e o

preço

Aulas expositivas

Datashow, caixa de som

Lousa, pincel

Participação nas aulas

Respostas às atividades de sala

e extraclasse

H3

Aulas expositivas

Pesquisas na Internet

Vídeo documentário:

200 anos de Darwin

Datashow, caixa de som

Lousa e pincel

Internet

Participação nas aulas.

Prova escrita.

H4

Aulas expositivas

Vídeos: sistema

nervoso e sistema

endócrino

Data show

Lousa, pincel

Participação nas aulas

Seminário: ação das drogas no

organismo.

H5

Aulas expositivas

Experimento I: ação

de enzimas

digestivas.

Experimento II:

maquete da

respiração

Data show

Lousa, pincel

Placas de Petri

Iodo, alimentos diversos

Participação nas aulas

Fichas de experimento.

Prova escrita

60

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. LOPES, S. & ROSSO, S. Bio. Vol 3. São Paulo: Saraiva, 2011.

2. LINHARES, Sérgio; GEWANDSZNADJER, Fernando. Biologia Hoje. Vol. 3. São Paulo: Ática,

2008.

3. ARMÊNIO, Uzunian & BIRNER, Ernesto. Biologia. 3.ed. Vol. 2 e 3. São Paulo: Harbra, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

5. AMABIS, J. M. & MARTHO, G. R. Biologia das células, vol.2 e 3. São Paulo: Moderna,

2009. (Col. Modernaplus)

6. PURVES, W. K. et al. Vida: a ciência da Biologia. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

61

8.5.2. EDUCAÇÃO FÍSICA I

Competências

Gerais

Habilidades específicas

Representar

Comunicar-se

(Representação e

comunicação)

Demonstrar autonomia para elaborar atividades corporais, para discutir e

modificar regras, perspectivando uma melhor utilização dos conhecimentos

adquiridos sobre a cultura corporal.

Investigar

compreender

(Investigação e

compreensão)

Refletir acerca da Educação Física como componente importante para

formação crítico-reflexiva do educando;

Apreender os conteúdos conceituais, atitudinais e procedimentais relativos à

educação física;

Valorizar as atividades de lazer, durante o tempo livre, como meio de

divertir-se, de sentir-se bem consigo e com os outros;

Compreender a importância de uma alimentação saudável como benefício

para a qualidade de vida;

Conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações da

cultura corporal;

Conviver

(Contextualização

sócio-cultural)

Perceber a necessidade de participar de diversos tipos de jogos,

independentemente do nível de destreza alcançado neste, aceitando as

normas e o fato de ganhar e perder, como elemento próprio deles,

cooperando quando for necessário, entendendo a oposição como uma

dificuldade a superar evitando comportamentos agressivos e posturas de

rivalidade.

Reconhecer o quanto é indispensável a tomada de consciência ecológica na

perspectiva de contribuir com o meio ambiente.

62

Educação

Física

30

horas/45

aulas

(3º ano)

1. Atividade Física e Doenças Crônico-degenerativas:

Hipertensão, diabetes, artrite-artrose e obesidade.

2. Qualidades físicas

Força, velocidade, flexibilidade, resistência, equilíbrio, ritmo, agilidade e outros

3. Variáveis da promoção da saúde.

RCQ – IMC

Definição, Classificação e identificação em tabela da OMS.

4. Esporte:

Futebol, Futsal, Vôlei, Handebol, Basquete, Lutas.

Histórico, fundamentos, princípios táticos e regras oficiais.

5. Ergonomia e exercício físico associados a saúde do trabalhador.

Definição, aplicação, objetivos e exercícios físicos corretivos e compensatórios

Bibliografia Básica

BARROS JR. Bartolomeu L. CLEMENTE, A. P. P. Corpo e Bioética: perspectivas no ensino da

Educação Física. pgs 115-129: In Bioética e Educação. Ana Paula Clemente (Org.) MG: Bioconsulte,

2007

BENTO, José Olímpio. Planejamento e avaliação em Educação Física. 3 ed. Belo Horizonte: Livros

Horizonte, 2003.

BORGES, Cecília Maria Ferreira. O professor de Educação Física e a construção do saber.

Campinas: Papirus, 1998.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física. Editora Cortez, 1997.

GUEDES, D.P; GUEDES, J.E.R.P.Controle do peso corporal: composição corporal, atividade física

e nutrição. Paraná. Midiograf. 1998

MACEDO, M. M.; TUBINO, M. J. G. As qualidades físicas na Educação Física e nos esportes. 3 ed.

São Paulo: Shape, 2006.

McARDLE, W. D., KATCH, F. I., KATCH, V.L. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e

desempenho humano. 4. ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan S.A., 1996. 695p.

NOVAK, Janice. Postura fique ereto! São Paulo: Madras, 2000.

RAMALDES, Ana Maria. Ginástica corretiva. São Paulo: Brasport, 1999.

SANTOS, Angela. Postura Corporal. Um guia para todos. São Paulo: Summus, 2005.

63

8.5.3. ESPANHOL I E II

Espanhol I

EMENTA

Espanhol

I

30 horas

(3º ano)

Introdução de estruturas básicas da língua espanhola necessárias à

comunicação no idioma, envolvendo leitura e compreensão de textos escritos,

bem como a produção oral e escrita. Estudo do vocabulário básico.

Conteúdos Conteúdo Gramatical: Alfabeto, El artículo y las Contracciones, El artículo

neutro, Pronombres personales (sujeto), El presente de indicativo regular y de

irregularidad común, Género y numero del nombre, Pronombres posesivos y

demostrativos, Los números, Nacionalidades y países, Reglas de acentuación,

Verbos gustar, Reglas de eufonía: y/e, o/u, Pretérito imperfecto, Pretérito

indefinido regular, Pretérito perfecto, Números ordinales, Futuro y condicional,

Preposiciones.

Conteúdo comunicativos: Presentaciones, Saludos, Despedidas, Pedir

informaciones, Decir las fechas, direcciones y horarios, Llamar, hablar y

conversar por teléfono, Conversar con amigos y hacer planes, Pedir disculpas y

permiso, Agradecer, Expresar satisfacciones, rechazo y conformaciones, Hablar

sobre el cuerpo y sus funciones.

Léxico: Los meses del año, Los días de la semana, Las estaciones del año, Las

horas, La familia, Los colores, Profesiones, Las ropas, El cuerpo humano, La

comida horarios), Los cubiertos, La salud, Partes de la casa, Adjetivos de

carácter.

EMENTA

Espanhol

II

30 horas

(3º ano)

Consolidação e ampliação das estruturas gramaticais e enriquecimento do

vocabulário. Desenvolvimento das habilidades na compreensão de textos,

produção oral e escrita e realização de exercícios estruturais

Conteúdos Conteúdo Gramatical: Pretérito indefinido de verbos irregulares, Condicional,

Apócope, Muy y mucho, Repaso de todos os pretéritos, Repaso de las

irregularidades verbales, Pronombre complemento, el modo subjuntivo completo.

Diminutivos y aumentativos, Pronombres relativos

64

Conteúdo comunicativos: Hablar sobre el cotidiano, pasado y futuro, Hablando

por teléfono, Hablar sobre compras.

Léxico: Divergencias léxicas ,(heterosemánticos, heterogenéricos, heterotónicos

y heterográficos, Medios de transporte, El cuerpo y la salud, La economía, El

dinero, Viajes, Compras.

Bibliografia Básica

ALVES, A.M. Mucho 1, 2 y 3. São Paulo: Moderna, 2004.

MARTINS, M. D.; PACHECO, M. C. G. Encuentros: Español para o Ensino Médio. São Paulo: IBP,

2006. V. único.

ROMANOS, Enrique; Carvalho, Jacira Paes de. Expansión, volume único Romanos & Jacira. São

Paulo. Ed. FTD, 2004

65

8.5.4. GEOGRAFIA I, II E III

GEOGRAFIA I

COMPETÊNCIA HABILIDADES CH BASES TECNOLÓGICAS

C1- Reconhecer a

importância da Geografia

como ciência que

contribui para pensar o

espaço geográfico, a

criticidade e

desenvolvimento da

cidadania

C2-Interpretar situações

histórico-geográficas das

sociedades referentes à

constituição do espaço, do

território, da paisagem e/

ou do lugar.

C3-Compreender a

Cartografia como

linguagem visual e

universal que está baseada

em símbolos, códigos e

convenções próprios.

C4-Comparar diferentes

explicações para fatos e

processos geográficos,

reconhecendo

transformações temporais

e espaciais na realidade.

H1- Analisar a evolução da

ciência geográfica percebendo a

sua importância para melhor

compreensão da realidade

contemporânea.

H2- Compreender e estabelecer

múltiplas interações entre os

conceitos de paisagem, lugar e

território.

H3- Compreender que os

espaços mundiais se inter-

relacionam e são elementos

constituintes de um mesmo

processo histórico em diferentes

tempos.

H4-Calcular as diferenças de

horários entre duas localidades,

analisando as suas posições em

relação aos fusos horários do

planeta.

H5- Entender o sistema de

coordenadas geográficas e os

conceitos de latitude e longitude.

H6-Elaborar mapas

simplificados representando

espaços físicos conhecidos, com

legendas fornecidas ou de

caráter criativo.

30

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA

GEOGRAFIA: conceito, evolução,

objeto e importância social do estudo da

geografia; conceitos estruturantes de

espaço, paisagem, lugar, região e

território.

PLANETA TERRA- ESPAÇO DE

MORADA DO HOMEM (

REPRESENTAÇÃO,

INTERPRETAÇÃO E ORIENTAÇÃO):

principais movimentos da Terra e suas

conseqüências: fusos horários,

determinação dos solstícios/ equinócios e

estações do ano; linhas imaginárias,

hemisférios e coordenadas geográficas;

principais meios de orientação terrestre:

Sol e outras estrelas, bússola e rosa-dos-

ventos, GPS( Sistema de Posicionamento

Global), cartografia( legenda, escala,

convenções e projeções);.

OS DOMÍNIOS NATURAIS E A

RELAÇÃO DO HOMEM COM O

MEIO: Estrutura interna e externa da

Terra, placas tectônicas e deriva dos

continentes; estrutura geológica e relevo;

agentes internos e externos( formadores e

modeladores do relevo); solos;

principais formações vegetais no Brasil e

no mundo; atmosfera/ climas e as

66

H7- Ler e interpretar mapas

cartográficos, utilizando noções

de espacialidade, distâncias,

coordenadas geográficas,

convenções e projeções

cartográficas, considerando-os

como ferramentas importantes

de organização, distribuição e

localização dos fenômenos

naturais e humanos.

H8- Identificar o uso e

importância de novas

tecnologias cartográficas, como

GPS, fotografias aéreas e

imagens de satélites,

compreendendo que a utilização

dessas ferramentas facilita a

obtenção e análise de dados.

H09-Entender o processo de

evolução e atual estrutura do

planeta Terra.

H10-Explicar a importância da

deriva continental e tectônica de

placas na formação dos

continentes e paisagens naturais.

relações com as atividades humanas;

H11-Analisar o papel dos

recursos naturais na produção do

espaço geográfico, relacionando

transformações naturais e

intervenção humana.

H12-Discutir ações sobre as

relações da sociedade com o

meio, propondo formas de

atuação para conservação do

meio ambiente e

desenvolvimento sustentável.

67

GEOGRAFIA II

COMPETÊNCIA HABILIDADES CH BASES TECNOLÓGICAS

C5- Compreender

processos sociais

utilizando conhecimentos

geográficos.

C6-Compreender a

produção e o papel

histórico das instituições

sociais, políticas e

econômicas, associando-

as aos diferentes grupos,

conflitos e movimentos

sociais

C7- Reconhecer a função

dos recursos naturais na

produção do espaço

geográfico, relacionando-

os com as mudanças

provocadas pelas ações

humanas.

H13- Analisar

geograficamente

características e dinâmicas

dos fluxos populacionais,

relacionando-os com a

constituição do espaço.

H14-Interpretar e

relacionar indicadores de

saúde e desenvolvimento

humano, como

mortalidade, natalidade,

longevidade, nutrição,

saneamento, renda e

escolaridade, apresentados

em gráficos, tabelas ou

textos

H15-Observar e analisar

interações entre sociedade

e natureza na organização

do espaço geográfico,

envolvendo a cidade e o

campo no Brasil e no

mundo.

H16-Caracterizar formas

de circulação de

informação, capitais,

mercadorias e serviços no

tempo e no espaço.

H17- Relacionar o uso de

tecnologias com os

impactos sócio-ambientais

em diferentes contextos

geográficos

30

ASPECTOS POPULACIONAIS: conceitos

demográficos fundamentais(população absoluta e

relativa, noção de populoso e povoado);

crescimento demográfico( taxas de natalidade,

taxas de mortalidade, crescimento vegetativo,

censos demográficos no Brasil); teorias

populacionais; estrutura da população e pirâmide

etária; condições de vida e indicadores

socioeconômicos; dinâmica populacional

(migrações populacionais e causas),áreas de

grandes concentrações e vazios demográficos;

xenofobismo; s).

A PRODUÇÃO NO ESPAÇO GEOGRÁFICO:

atividades extrativas, industriais, comerciais e

agrárias; energia: principais fontes no mundo e no

Brasil; energia e impactos ambientais; fontes

alternativas de energia; comunicações e

transportes; As; a Revolução Científico-

Tecnológica e o processo de globalização;

principais conflitos mundiais e regionais;

consumo.

68

GEOGRAFIA III

COMPETÊNCIA HABILIDADES CH BASES

TECNOLÓGICAS

C8- Compreender as causas específicas

que dividem o mundo em países

desenvolvidos e subdesenvolvidos,

inserindo de forma consciente e crítica

a posição brasileira.

C9-Interpretar a formação e a

organização do espaço geográfico

brasileiro, considerando diferentes

escalas e a importância dos recursos

naturais para o equilíbrio e

sustentabilidade da vida, percebendo-se

integrante, dependente e agente

transformador do ambiente.

H18-Comparar mapas, gráficos e tabelas

para análise das formas, dimensões,

localização geográfica e divisão territorial

do Brasil.

H19-Compreender as causas do

subdesenvolvimento brasileiro,

relacionando-as aos atuais indicadores de

desenvolvimento humano.

H20- Perceber que as condições de relevo,

clima, solos, vegetação e redes

hidrográficas interferem nas atividades e

qualidade de vida das populações.

H21-Sugerir propostas para os principais

problemas socioambientais

H22-Relacionar a diversidade

morfoestrutural e morfoclimática do

território brasileiro com a distribuição dos

recursos naturais.

H23- Conhecer a estrutura da população

brasileira, caracterizando-a e comparando-a

com outras no cenário mundial no espaço

brasileiro.

H24- Compreender as causas e

consequências do processo de urbanização

no Brasil.

H25- Destacar a importância das atividades

agrárias e urbanas para a economia

nacional, valorizando as diversas formas de

trabalho e produção.

O BRASIL NA

AMÉRICA DO SUL E

NO MUNDO

GLOBALIZADO: Forma

e dimensões do Brasil,

pontos extremos, divisão

político-administrativa e

regional;

subdesenvolvimento do

Brasil e desigualdades

sociais.

A QUESTÃO

AMBIENTAL NO

BRASIL: relevo ,

recursos minerais, clima,

hidrografia, vegetação,

domínios

morfoclimáticos ou

morfoclimatobotânicos;

problemas ambientais

DINÂMICA

POPULACIONAL E

URBANIZAÇÃO

BRASILEIRA: formação

étnica; distribuição

geográfica, crescimento e

estrutura da população;

imigração e emigração

no Brasil; urbanização;

ATIVIDADES

ECONÔMICAS

BRASILEIRAS:

extrativismo, indústria,

energia, comércio,

turismo, transportes e

agropecuária:

30

69

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ALMEIDA, Rosângela Doin de (et al). Cartografia Escolar. São Paulo: Contexto, 2010.

ANDRADE, Manuel Correia de. Geopolítica do Brasil. São Paulo: Ática,1993.

CARLOS, Ana Fani Alessandri(et al) . A Geografia na Sala de Aula. São Paulo: Contexto, 2009.

CASTRO, Iná Elias de. MIRANDA, Mariana. EGLER, Claudio A. G. Redescobrindo o Brasil: 500 anos depois.

Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999.

CIVITA, Victor. Almanaque Abril. São Paulo: Abril, 2010.

CORRÊA, Roberto Lobato. O espaço Urbano. São Paulo: Ática, 2004.

MEC, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio. Brasília:

Governo Federal, 1999.

PERRENOUD, Philippe. A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão pedagógica. Porto

Alegre: Artmed, 2002.

TERRA, Lígia. COELHO, Marcos de Amorim. Geografia Geral e do Brasil: o espaço natural e socioeconômico.

São Paulo: Moderna, 2005.

VESENTINI, José William. Geografia: Geografia geral e do Brasil. São Paulo: Ática, 2005.

PERRENOUD, Philippe. A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão pedagógica. Porto

Alegre: Artmed, 2002.

CULTURA, Ministério da Educação e. Orientações Curriculares para o Ensino Médio- Ciências Humanas e suas

Tecnologias.

Disponível em:< http:// portal.mec.gov.br>. Acesso em: 14-10-10

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Matriz de Referência para o ENEM 2009: Ciências Humanas e suas

Tecnologias .

Disponível em: <www.enem.inep.gov>. Acesso em: 14-10-10

A compreensão leitora no ensino e na aprendizagem de geografia.

Disponível em: < www.projetopresente.com.br>. Acesso em: 30-09-10

Cartografia: a linguagem da geografia.

Disponível em: <www.projetopresente.com.br>. Acesso em: 24-09-10

POLINI, Delacir Ramos. Plano de ensino- Escola Técnica Federal de São Paulo.

Disponível em:< http://webcache.googleusercontent.com>. Acesso em:05/09/10.

TIMBÓ, Marcos A. Elementos de Cartografia. UFMG, 2001.

Disponível em:< www.geologia.ufpr.br>. Acesso em: 24-09-10.

JÚNIOR, Arlindo Matos de. Estrutura Geológica da Terra. 2006.

Disponível em:< www.juliobattisti.com.br>. Acesso em: 29-09-10.

MERCADO, Luís Paulo Leopoldo. Formação docente e novas tecnologias.

Disponível em:< www.cedu.ufal.br>. Acesso em: 29/09/10.

SIMÕES, Sergio Nunes. Planejamento anual, 2010.

Disponível em:< www.lasalledf.com.br >. Acesso em: 07/10/10.

FRANÇA, Lucia Ângela Macedo. SOUZA, Evandro Ribeiro de. JÚNIOR, Norberto Francisco de Barros.

Orientações Teórico Metodológicas.

Disponível em: < https://docs.google.com>. Acesso em: 19/10/10.

70

8.5.5. HISTÓRIA I, II e III

HISTÓRIA I

COMPETÊNCIA HABILIDADES CH BASES TECNOLÓGICAS

C 1 – Identificar as

especificidades da

História e relacionar os

conceitos históricos

com a cultura local;

C 2 -- Identificar a

dinâmica da relação do

homem com o tempo e

com o espaço, numa

perspectiva

interdisciplinar;

C 3 --- Reconhecer a

ocorrência de contextos

históricos interligados

entre a História Geral,

História do Brasil e do

Nordeste;

H 1 – Compreender os aspectos que

distinguem a Pré-História e a

História, percebendo as mudanças

individuais e sociais entre os grupos

humanos;

H 2 – Identificar os modos de vida

dos povos antigos, relacionando-os ao

cotidiano do sertanejo (dependência

em relação aos rios, sistemas de

irrigação, produção agrícola);

H 3 - Estabelecer uma comparação

entre as formas de organização

político-social do mundo antigo e as

estruturas atuais;

H 4 – Identificar os conceitos de

Estado, Política e Democracia

relacionando a Antiguidade Oriental e

Clássica às questões da atualidade;

H 5 – Reconhecer a origem do

processo de estratificação social das

comunidades antigas e perceber a

continuidade das relações de poder no

devir histórico;

H 6 - Identificar o processo de

1º. PERÍODO:

1. Introdução ao Estudo da

História (conceitos,

periodização);

2. A Pré-História;

3. Egito, Mesopotâmia, Índia e

China;

4. Os hebreus;

5. A Antiguidade Clássica:

Grécia e Roma;

6. O Cristianismo;

7. A Idade Média (conceitos,

características e etapas):

8. O feudalismo;

9. A Civilização Islâmica;

10. Origens, organização e

papel histórico da Igreja

Católica;

11. A produção cultural

medieval;

2º. PERÍODO:

1. A Baixa Idade Média

(caracterização do período);

2. As Cruzadas e o

desenvolvimento urbano-

comercial;

3. A crise do Feudalismo;

4. O surgimento dos Estados

Nacionais;

5. História da África:

71

formação da propriedade privada,

acompanhada da dissolução do

sistema de clãs;

H 7 - Reconhecer a influência do

legado Greco-romano para a

formação do Ocidente (cultura,

sociedade, economia e política)

H 8 - Compreender a dinâmica da

transição da estrutura sócio-

econômica da Idade Antiga para a

Idade Média, identificando as

rupturas e as permanências;

H 9 - Identificar o processo de

formação e consolidação e expansão

do feudalismo, reconhecendo suas

características principais;

H 10 - Reconhecer o contexto de

transformações estruturais que

possibilitaram o advento do período

moderno;

H 11 - Reconhecer a dinâmica de

formação e consolidação do

capitalismo durante a longa transição

(período moderno);

H 12 – Identificar as bases da

formação sócio-econômica do Brasil,

a partir do intercâmbio de culturas

(européia, ameríndia e africana),

considerando o impacto da conquista

e da colonização lusa;

organização socioeconômica

e política;

6. O Islamismo na África;

7. O impacto do tráfico

negreiro;

8. Religião e produção

artístico-cultural africana;

9. A Idade Moderna

(caracterização do período);

10. As Grandes Navegações

Européias (séc. XV e XVI);

11. Brasil colonial: os

descobrimentos;

12. O período pré-colonial: o

pau-brasil;

13. As sociedades indígenas;

14. A empresa açucareira e a

escravidão;

15. A sociedade açucareira;

16. A administração colonial (as

Capitanias Hereditárias, os

Governos-Gerais e as

Câmaras Municipais);

TOTAL

30

horas

72

HISTÓRIA II

COMPETÊNCIA HABILIDADES CH BASES TECNOLÓGICAS

C 1 – Identificar as

especificidades da

História e suas

articulações com

Antropologia e com a

Sociologia;

C 2 --- Identificar a

dinâmica da relação do

homem com o tempo e

as especificidades dos

períodos históricos;

C 3 --- Reconhecer a

ocorrência de

contextos históricos

coexistentes e

interrelacionados

(História Geral,

História do Brasil e do

Nordeste);

H 1 Discutir as diferentes

concepções de tempo,

comparando a cronologia

histórica convencional

(eurocêntrica) e a dos reinos

africanos a partir de uma

visão não-evolucionista da

História;

H 2 Identificar os principais

aspectos da cultura africana

e a formação da cultura afro-

brasileira, identificando as

formas de resistência e

conflitos no Brasil;

H 3 Compreender a relação entre

a crise do feudalismo e a

expansão marítima e

colonial européia;

H 4 Identificar as condições e

interesses que favoreceram o

pioneirismo ibérico na

expansão marítima;

H 5 Discutir o processo de

conquista do continente

americano e a contribuição

das sociedades indígenas

para a formação da cultura

brasileira;

H 6 Identificar o processo de

implantação da escravidão

no Brasil Colonial,

3º. PERÍODO

1. História da África e da Cultura

Afro-brasileira.

2. A Idade Moderna.

Caracterização do período.

Expansão marítimo-

comercial européia.

As sociedades pré-

colombianas: Astecas,

Maias e Incas.

3. O Brasil Colonial.

Os “descobrimentos” do

Brasil.

A sociedade indígena

brasileira: aspectos sócio-

econômicos e culturais.

O período pré-colonial: o

extrativismo do pau-brasil e

as feitorias.

A colonização: causas,

fundamentos,

características, a empresa

açucareira, a escravidão.

A administração colonial:

Capitanias Hereditárias,

Governo Geral, Câmaras

Municipais.

A sociedade no Nordeste

Açucareiro.

A economia complementar.

4. A Idade Moderna.

O Renascimento Cultural.

73

identificando suas

implicações sócio-

econômicas e comparando-a

como o modelo de

escravidão do mundo antigo;

H 7 Caracterizar a sociedade e a

economia açucareira,

identificando seu legado

cultural para o Nordeste;

H 8 Indicar e analisar os fatores

que contribuíram para o

pioneirismo italiano como

berço do Renascimento;

H 9 Justificar a importância do

Renascimento como

movimento cultural, artístico

e científico;

H 10 Indicar os fatores que

contribuíram, no final da

Idade Média, para o

enfraquecimento da Igreja

Católica;

H 11 Indicar as condições que

contribuíram para o advento

da Reforma Protestante na

Alemanha;

H 12 Identificar as principais

características da Reforma

na Suíça (Calvinismo),

relacionando-a com os

interesses da burguesia;

H 13 Identificar as características

das monarquias absolutistas

e suas articulações com os

interesses da nobreza feudal

e da burguesia;

H 14 Relacionar o absolutismo na

A Reforma Protestante.

O antigo regime:

Absolutismo,

Mercantilismo e

colonialismo.

4º. PERÍODO

1. Brasil Colônia.

A União Ibérica.

Os holandeses no Nordeste

açucareiro.

A expansão territorial: os

bandeirantes.

O Ciclo do Ouro.

O nativismo no Brasil: a

Guerra dos Mascates.

2. A Idade Moderna.

O iluminismo.

A Revolução Industrial.

A Revolução Francesa.

A Revolução Americana.

3. Brasil Colônia.

Os movimentos separatistas

em Minas Gerais, Bahia e

Pernambuco.

O processo da independência:

1808-1822.

74

Inglaterra e França com a

formação dos impérios

coloniais desses países;

H 15 Compreender a origem e

expansão do imperialismo

europeu;

H 16 Interpretar e analisar

criticamente as formas de

dominação política

ocorridas no período

colonial no Brasil;

H 17 Relacionar os princípios de

ordenação das sociedades

ibéricas e os fundamentos

do humanismo;

H 18 Compreender o Iluminismo

com ideologia burguesa;

H 19 Perceber o racionalismo

como fundamento do

Iluminismo e do

conhecimento científico;

H 20 Identificar as condições

econômicas, sociais e

políticas que contribuíram

para que a Inglaterra fosse

pioneira na Revolução

Industrial ;

H 21 Reconhecer o processo de

construção da

Independência do Brasil e a

participação popular neste

processo.

TOTAL

30

horas

75

HISTÓRIA III

COMPETÊNCIA HABILIDADES CH BASES TECNOLÓGICAS

C 1 – Identificar as

especificidades da

História e suas

articulações com

Antropologia e com a

Sociologia;

C 2 --- Identificar a

dinâmica da relação do

homem com o tempo e

as especificidades dos

períodos históricos;

C 3 --- Reconhecer a

ocorrência de

contextos históricos

simultâneos e

interligados entre a

História Geral, História

do Brasil e do

Nordeste;

H 1 Reconhecer e explicar o

significado das conquistas na era

napoleônica, destacando as

implicações da difusão do ideário

revolucionário;

H 2 Identificar as características

fundamentais do capitalismo e do

socialismo, segundo Marx e Engels;

H 3 Identificar o grupo social social

que liderou a independência das

colônias americanas da Espanha e de

Portugal e as motivações pela luta de

emancipação;

H 4 Relacionar e analisar

criticamente o desenvolvimento do

capitalismo e sua relação com crise

do sistema colonial e compreender a

situação política e social dos países

latino-americanos, no pós-

independência;

H 5 Conhecer os objetivos dos

movimentos nacionalistas do século

XIX;

H 6 Identificar as principais

características da proposta de

Constituição feita pela Assembléia

Constituinte instalada em 1822 e

compará-la com a Constituição de

5º. PERÍODO

1. A Contemporaneidade.

1. A Era Napoleônica: o

Consulado, o Império, o

Congresso de Viena e a

Santa Aliança.

2. A Independência da

América Espanhola.

3. As Teorias Sociais

(Socialismo, Anarquismo)

e as lutas operárias.

4. O Imperialismo Europeu do

século XIX e o

Neocolonialismo.

2. O Brasil Imperial.

O Primeiro Reinado:

caracterização, a

Constituição de 1824, a

Confederação do Equador,

a Abdicação.

O Período Regencial

(1831-1840):

caracterização, os grupos

políticos, as rebeliões.

3. O Brasil Imperial:

12. O Segundo reinado:

caracterização, a Revolta

Praieira, a Guerra do

Paraguai, o Café, a abolição

da Escravatura, a queda da

monarquia.

76

1824;

H 7 Compreender a dinâmica do

ciclo de insurreições liberais no

Nordeste do Brasil, particularmente,

em Pernambuco;

H 8 Identificar os agrupamentos

políticos do Primeiro Reinado e os

do período regencial, indicando as

origens e os objetivos de cada um;

H 9 Relacionar os interesses dos

vários países da região do rio da

Prata e também os da Inglaterra,

com a Guerra do Paraguai;

H 10 Relacionar as transformações

ocorridas na sociedade brasileira na

segunda metade do século XIX, com

o movimento a favor da abolição da

escravatura e com o movimento

republicano;

H 11 Identificar os fatores que

contribuíram para o surgimento das

primeiras iniciativas de

industrialização do Brasil;

H 12 Explicar as causa do

envolvimento do Exército e dos

fazendeiros paulistas na

proclamação da República;

H 13 Relacionar a Primeira Guerra

Mundial com a disputa imperialista;

H 14 Perceber o significado do

6º. PERÍODO

1. O Século XX.

A Primeira Grande Guerra:

1914 - 1918.

A Revolução Russa de

1917

A Crise Mundial de 1929 e

o Nazi-Fascismo.

2. O Brasil Republicano.

A República Velha: 1889 –

1930.

A Era Vargas: 1930 - 1945.

3. O Século XX:

A Segunda Guerra

Mundial.

A Guerra Fria.

A Descolonização da

África / Ásia.

A Era Gorbatchev: 1985 –

1991.

A América Latina no Pós-

Guerra.

4. O Brasil Republicano.

A República Populista

Democrática: 1946 -1964.

O Regime Militar: 1964 -

1985.

A Nova República: de Tancredo

Neves a FHC.

77

Tratado de Versalhes para a

Alemanha ao criar um espírito

revanchista que culminaria no

Nazismo;

H 15 Indicar as condições da Rússia

no inicio do século XX que levaram

à revolução de 1917;

H 16 Apontar as etapas do processo

de transformação ocorrido na Rússia

de 1905 a 1917, caracterizando cada

uma;

H 17 Destacar o controle do poder

republicano pelos cafeicultores

paulistas, a permanência da

economia agro-exportadora, baseada

no latifúndio e o domínio da política

pelas oligarquias rurais;

H 18 Relacionar os movimentos

messiânicos na Primeira República

com a situação das populações rurais

desassistidas;

H 19 Indicar as razões da Revolta da

Vacina e da Chibata, como

manifestação das tensões sociais do

período;

H 20 Compreender os fatores que

contribuíram para o crescimento do

setor industrial no Brasil, nas

primeiras décadas do século XX;

H 21 Indicar as origens da burguesia

industrial e da classe operária no

78

Brasil

H 22 Explicar por que alguns setores

da sociedade passaram a lutar contra

a República dos coronéis;

H 23 Identificar os grupos que se

opuseram ao governo Vargas e

explicar os motivos de cada um;

H 23 Caracterizar o regime do

Estado Novo;

H 24 Compreender as relações entre

as duas guerras mundiais e suas

implicações para os países

envolvidos direta ou indiretamente;

H 25 Discutir o processo de

descolonização da África e da Ásia e

identificar os fatores que

contribuíram para tal;

H 26 Identificar os principais

problemas da América Latina,

surgidos a partir do Pós-Guerra;

H 27 Caracterizar a República

Populista Democrática: 1946 -1964;

H 28 Caracterizar o Brasil no

período de 1965 a 1984;

H 29 Identificar as formas de

resistência que surgiram durante a

Ditadura Militar no Brasil

H 30 Explicar o processo de

79

transição para o retorno a

democracia no Brasil a partir de

1985 e seus desdobramentos

posteriores;

TOTAL

30

horas

Bibliografia Básica

BRASIL. MEC/SEF. Parâmetros Curriculares Nacionais, História. Ensino Médio. Brasília, 1999.

COTRIM, Gilberto. História Global Brasil e Geral. Volume único. 8ª ed. Saraiva, 2005

MOTA, Myriam Brecho. História das cavernas ao terceiro Milênio. 1ª ed. São Paulo: Moderna, 2005.

VICENTINO, Cláudio. História Geral. Ed. atual. e ampl. São Paulo: Scipione, 2002

VICENTINO, Cláudio; DORIGO, Gianpaolo . História do Brasil. – São Paulo: Scipione, 1997

LOPES, Nei. História e cultura africana e afro-brasileira. – São Paulo: Barsa Planeta, 2008.

Bibliografia Complementar

ABREU, Marta; SOIET, Rachel. (orgs). Ensino de História: conceitos, temáticas e metodologia. Rio

de Janeiro, Casa da Palavra, 2003

BITTENCOURT, Circe. Ensino de História Fundamentos e Métodos. São Paulo Cortez, 2004.

BORGES, Vavy Pacheco. O que é História. São Paulo: Brasiliense. 1988

HOBSBAWN, Eric. Era dos Extremos: O breve século XX 1914-1991. São Paulo Companhia das

Letras, 1998

80

8.5.6. INFORMÁTICA

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CH/

H

BASES TECNOLÓGICAS

Reconhecer os principais

elementos de composição

de um computador;

Compreender as funções

básicas dos principais

produtos de automação da

micro-informática, tais

como sistemas

operacionais, interfaces

gráficas, editores de

textos, planilhas de

cálculos e aplicativos de

apresentação;

Conhecer o conceito de

rede, diferenciando as

globais, como a Internet,

que teriam a finalidade de

incentivar a pesquisa e a

investigação graças às

formas digitais.

H1. Identificar os principais

equipamentos de Informática,

reconhecendo-os de acordo com

suas características, funções e

modelos: Diferenciar Hardware de

Software.

30 • Definição de hardware e

software

• Composição, periféricos,

elementos de entrada/saída e CPU;

H2. Identificar um Sistema

Operacional Básico;

• Arquivos

• Diretórios e Subdiretórios

• Permissões de Uso

• Aplicativos

H3. Identificar os componentes

básicos na utilização de um

Sistema Operacional seja ele

Proprietário (Windows) ou Livre

(GNU/Linux);

• Windows Vista

◦ Painel de Controle

(descrição e configuração de algus

ícones);

◦ Windows Explorer

(composição da área de trabalho);

• GNU/Linux

◦ Ambiente GNOME;

◦ Centro de Controle;

H4. Aplicar às atividades diárias

aplicativos básicos de escritório

(tanto em ambiente Windows como

GNU/Linux):

◦ Processador de textos.

◦ Planilha Eletrônica.

◦ Editor de Apresentação

• BrOffice Writer

• BrOffice Calc

• BrOffice Impress

H5. Dominar o uso de ferramentas web

de comunicação e produtividade

disponibilizados na Internet.

• Ferramentas Google

81

8.5.7. LÍNGUA INGLESA I E II

LÍNGUA INGLESA I

EMENTA: Introdução à estrutura básica da língua inglesa necessária à comunicação no idioma. Ampliar o conhecimento

de vocabulário e estruturas gramaticais.

COMPETÊNCIA(s) HABILIDADES CH BASES TECNOLÓGICAS

Favorecer a

compreensão geral ou

de pontos específicos

de um texto em

língua inglesa.

Exposição a textos –

publicitário,

jornalístico, narrativo,

dissertativo, poético,

literário, científico –

nos quais possa

estreitar seu contato

com a linguagem

formal e informal, de

modo a confrontar

diferentes recursos

comunicativos.

Pedir e fornecer informações;

Descrever um ambiente;

Redigir enunciados corretos,

empregando vocabulário próprio

ao que se deseja comunicar;

Pedir explicações e favores;

Desculpar-se, cumprimentar e

agradecer

30 - Verb to be (Simple

Present/Simple Past);

- There + to be (Simple

Present/Simple Past);

- Days of the week; months of

the year; seasons of the year;

- The suffix -ing; Present

continuous;

- Numbers; Percentage;

- Ordinal Numbers; Fractions;

- Nations and nationalities

- Subject and Object Pronouns;

- Possessive adjectives;

Possessive pronouns;

- Family relationships;

- Regular verbs;

82

LÍNGUA INGLESA II

EMENTA: Desenvolvimento da estrutura básica da língua inglesa necessária à comunicação no idioma. Ampliar o

conhecimento de vocabulário e estruturas gramaticais.

COMPETÊNCIA(s) HABILIDADES CH BASES TECNOLÓGICAS

Favorecer a

compreensão geral ou

de pontos específicos

de um texto em língua

inglesa.

Exposição a textos –

publicitário,

jornalístico, narrativo,

dissertativo, poético,

literário, científico –

nos quais possa

estreitar seu contato

com a linguagem

formal e informal, de

modo a confrontar

diferentes recursos

comunicativos.

Descrever objetos e pessoas;

Relatar e perguntar sobre

profissões;

Redigir enunciados corretos,

empregando adequadamente

tempos e formas verbais, além de

vocabulário próprio ao que se

deseja comunicar;

Pedir explicações e favores;

Oferecer e pedir ajuda;

Desculpar-se, cumprimentar e

agradecer;

Relatar eventos ocorridos;

30 - Wh questions;

- Men’s clothing / Women’s

clothes;

- Professions and professionals

- Quantifiers

- Indefinite pronouns

- Adjectives

- Irregular Verbs

Bibliografia Básica

1. ELIANE, Maria Clara: NEUZA. New englis point. Book 1.

2. MARGIOS, Amadeu. Password.

3. CHALLENGE, Arnon Hollander; VARELLA FILHO. Essential Grammar in Use. 2. Ed.

Raymond Murphy.

83

8.5.8. MATEMÁTICA I, II e III

MATEMÁTICA I

COMPETÊNCIA(s) HABILIDADES CH BASES CIENTÍFICO-

TECNOLÓGICAS

A disciplina tem como

propósito desenvolver

os modos de pensar, de

agir e de captar a

realidade em

movimento. Neste

contexto, propõe-se a

implementar atividades

pedagógicas por meio

de resolução de

problemas que

contemplem os

conteúdos de

matemática geral ,

Função do 1º e 2º,

função modular e

exponencial, função

logarítmica, função

circulares (

trigonometria ) bem

como progressão

aritmética e geométrica

e a interface com as

demais áreas do

conhecimento.

H1 Compreender os conceitos de função de

duas variáveis, saber o que é domínio e o que

é imagem, saber a estrutura de uma equação,

ter discernimento de valores máximos e

valores mínimos quanto a uma função de

grau 2.

15 Função do 1º grau

Função do 2º grau

H2 Conhecer os princípios e técnicas para

calcular uma variável quando encontrada

como expoente em valores: inteiros,

decimais, fracionários, redutíveis ou não a

um numero primo.

10 Função Modular

Função Exponencial

H3 Conhecer e compreender as principais

importâncias de um logaritmo bem como os

procedimentos de soma, subtração, divisão,

multiplicação e potenciação do logaritmo.

10 Função Logarítmica

H4 Entender os princípios ferramentas da

trigonometria como o seno, cosseno,

tangente, secante, co-secante e cotangente.

Compreender as relações trigonométricas em

um triangulo qualquer, resolver equações e

inequações trigonométricas.

10 Função Circulares -

Trigonometria

H5 Explicar o funcionamento das leis de

formação, formula do termo geral de uma

P.A. soma dos termos de uma P.A. finita,

fórmula do termo geral de uma P.G. soma

dos termos finitos e infinitos de uma P.G.

15 Progressão Aritmética

Progressão Geometria

84

MATEMÁTICA II

COMPETÊNCIA(s) HABILIDADES CH BASES

CIENTÍFICO-

TECNOLÓGICAS

A disciplina tem como propósito desenvolver os modos de pensar, de agir e de captar a realidade em movimento. Neste contexto, propõe-se a implementar atividades pedagógicas por meio de resolução de problemas que contemplem os conteúdos de matemática geral , matrizes e determinantes, sistema lineares, analise combinatória e binômios de Newton e probabilidade e a interface com as demais áreas do conhecimento.

H1 Compreender os conceitos e definições sobre

uma matriz, compreender o que é um tipo e ordem de

matriz, representação genérica de uma matriz, utilizar

as operações algébricas nas matrizes, calcular o

Determinante da matriz.

10 Matrizes e

Determinantes

H2 Conhecer os princípios e definições de uma

equação linear, solucionar uma equação linear bem

como analisar sua representação genérica de um

sistema linear, compreender um sistema linear por

meio de matrizes, saber aplicar a Regra de Cramer,

diagnosticar a classificação de um sistema.

15 Sistema

Lineares

H3 Conhecer e compreender o principio fundamental

da contagem ou principio multiplicativo, fatorial,

tipos de agrupamento, arranjo simples, permutação

simples, combinação simples, agrupamento de

repetições, casos particulares de números binominais,

números binominais complementares, números

binominais consecutivos, propriedade dos números

binominais consecutivos (Relação de Stiffel ),

triangulo de Tarraglia – Pascal, Binômio de Newton,

fórmula do termo geral.

20 Análise

Combinatória

Binômio de

Newton

H4 Explicar o funcionamento das leis e teorias das

probabilidades, compreender um experimento

composto, as probabilidades de um evento e de um

evento complementar, probabilidade da interseção de

eventos, probabilidade condicional, Lei binominal das

probabilidades.

15 Probabilidade

85

MATEMÁTICA III

Bibliografia Básica

LIMA, Elon Lages. A matemática do Ensino Médio. Rio de Janeiro, SBM, Volume 1;

LIMA, Elon Lages. A matemática do Ensino Médio. Rio de Janeiro, SBM, Volume 2;

COMPETÊNCIA(s) HABILIDADES CH BASES

CIENTÍFICO-

TECNOLÓGICAS

A disciplina tem como propósito desenvolver os modos de pensar, de agir e de captar a realidade em movimento. Neste contexto, propõe-se a implementar atividades pedagógicas por meio de resolução de problemas que contemplem os conteúdos de matemática geral , estatística, matemática financeira, números complexos, polinômios e equações polinomiais , geometria analítica e a interface com as demais áreas do conhecimento.

H1 Compreender os conceitos das médias e

tendências centrais, calcular uma média aritmética e

ponderada, construção de planilha que demonstre

valores experimentais, calcular o desvio, desvio-padrão

e variância. Conhecer e compreender as regras de

porcentagem, analisar lucro e prejuízo, descontos e

acréscimos simples e sucessivos, calcular os juros

simples e compostos bem como o montante arrecadado,

aplicação ou capital à taxa variável e conceitos sobre

inflação.

20 Estatística

Matemática

Financeira

H2 Conhecer as definições do conjunto de números

complexos, as potências de i, igualdade de números

complexos, conjugado de um número complexo,

operações com números complexos, equações do 1º e

2º graus em complexos, representação gráfica – plano

de Argand-Gaus, módulo de um número complexo,

argumento de um número complexo e a forma

trigonométrica ou polar dos números complexos.

10 Números

Complexos

H3 Conhecer e compreender uma função polinomial,

grau do polinômio, principio de identidade de um

polinômio, polinômio identicamente nulo, valor

numérico de um polinômio, operações com polinômios,

método de Descartes, Equações Polinomiais e seus

teoremas fundamentais da álgebra, teorema da

decomposição, multiplicidade de uma raiz, teorema das

raízes complexas e Relação de Girad.

20 Polinômios

Equações

Polinomiais

H4 Explicar o funcionamento do sistema cartesiano

sobre uma reta, distancia entre dois pontos e uma reta

real, coordenadas cartesianas, distância entre dois

pontos de um plano, ponto médio de um segmento,

baricentro, Condição de alinhamento de três pontos,

inclinação de um reta, coeficiente angular de uma reta,

equação da reta, posições relativas de duas retas,

intersecção de retas, condição de perpendicularismo,

distância de dois pontos e uma reta, definição de elipse,

equação da elipse, definição de circunferência, equação

reduzida da circunferência.

10 Geometria

Analítica

86

IEZZI, Gelson & MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de Matemática Elementar, ATUAL,

Volume 1;

IEZZI, Gelson, MURAKAMI, Carlos & DOLCE, Osvaldo. Fundamentos de Matemática

Elementar, ATUAL, Volume 2;

IEZZI, Gelson . Fundamentos de Matemática Elementar, ATUAL, Volume 3;

DOLCE, Osvaldo & POMPEO, José Nicolau. Fundamentos de Matemática Elementar,

ATUAL, Volume 9;

Coleção Revista do Professor de Matemática. SBM,1983 à 2010;

BOYER, Carl B. História da Matemática. EDGARD BLÜCHER, São Paulo, 1986.

DANTE, L. R. Tudo é Matemática. 5ª à 8ª séries, ÁTICA, São Paulo 2009.

DANTE, L. R. Matemática – Ensino Médio , Vol. 1, ÁTICA, São Paulo 2009.

Bibliografia Complementar:

Coleção Revista do Professor de Matemática. SBM,1983 à 2010;

BOYER, Carl B. História da Matemática. EDGARD BLÜCHER, São Paulo, 1986.

DANTE, L. R. Tudo é Matemática. 5ª à 8ª séries, ÁTICA, São Paulo 2009.

DANTE, L. R. Matemática – Ensino Médio , Vol. 1, ÁTICA, São Paulo 2009.

8.5.9. QUÍMICA I, II e III

87

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CH/H BASES TECNOLÓGICAS

Compreender os

conceitos básicos

relacionados à Química

e suas aplicações no

cotidiano;

Conhecer a evolução

dos modelos atômicos,

as ligações químicas e a

formação das

substâncias químicas;

Interpretar, com riqueza

de detalhes, a Tabela

Periódica e utilizá-la

para solucionar

problemas que

envolvam elementos

químicos e substâncias;

Conhecer as funções

químicas, suas

nomenclaturas,

características e

propriedades.

Compreender o

acontecimento das

reações químicas.

Conhecer as principais

vidrarias e

equipamentos de

laboratório.

Desenvolver um

raciocínio crítico,

científico e

investigativo.

Reconhecer conceitos básicos de

química, a importância da ciência

para o desenvolvimento do mundo, e

os impactos causados por um

desenvolvimento não-sustentável.

4 Matéria e energia

Substâncias puras e misturas

Transformações da matéria

Mudanças de fases de agregação da

matéria

Conhecer, identificar e compreender

a organização cronológica e periódica

dos elementos químicos bem como a

formação dos seus cátions e ânios.

4 Teoria atômica

Modelos atômicos de Dalton, Thomson

e Rutherford

2 Classificação periódica dos elementos

químicos

Famílias ou grupos e períodos

Metais, metalóides e ametais

Gases nobres

Identificar as ligações químicas e

compreender a importância da

geometria molecular para as

propriedades dos compostos

químicos.

4 Ligações químicas:

Iônica, covalente e metálica

Forças e comprimentos das ligações

Geometria molecular

Relacionar as estruturas e fórmulas

químicas das substâncias com as

propriedades das funções

inorgânicas.

6 Funções químicas

Ácidos, bases, sais e óxidos

Conceitos, fórmulas, nomenclatura e

propriedades

Formular equações químicas e prever

o acontecimento das mesmas.

4 Reações químicas

Identificação, representação, tipos e

balanceamento

Identificar as vidrarias de um

laboratório de química e conhecer as

noções de segurança em laboratórios.

6 Vidrarias e equipamentos de

laboratório

Medidas de massa e volume

Noções de segurança no manuseio de

substâncias

Quimica I

88

QUÍMICA II

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CH/H BASES TECNOLÓGICAS

Interpretar e realizar

cálculos envolvendo os

equilíbrios químicos

aquosos.

Realizar cálculos

envolvendo o preparo e

a diluição de soluções.

Identificar os tipos e as

propriedades

coligativas das

soluções.

Conhecer os tipos de

titulações, suas

aplicações e a

utilização dos

indicadores.

Compreender as leis da

termodinâmica e os

processos envolvendo

as trocas de calor.

Conhecer

características,

propriedades e as leis

dos gases.

Desenvolver um

raciocínio crítico,

científico e

investigativo.

Utilizar cálculos químicos envolvendo

diversas situações relacionadas com a

química, inclusive no preparo de soluções.

8 Cálculos químicos

Massas atômicas e moleculares

Número de Avogadro

O mol

Massa molar

Estequiometria

Preparar soluções e realizar diluições.

Prever os efeitos da concentração do soluto

nas propriedades das soluções.

6 Soluções:

Tipos e classificações

Coeficiente de solubilidade

Unidades de concentração

Misturas e diluições

Propriedades coligativas

Realizar cálculos envolvendo equilíbrio

químico em meio aquoso e os principais

tipos de análises.

6 Equilíbrio químico

Titulação

Indicadores

Realizar cálculos envolvendo as leis da

termodinâmica.

6 Termodinâmica

Calor de reações

Reações endotérmicas e exotérmicas

Realizar cálculos químicos envolvendo

temas cotidianos relacionados ao gases.

4 Gases

Características, pressão, leis dos gases,

equação do gás ideal, misturas de gases e

pressões parciais.

89

QUÍMICA III

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CH/H BASES TECNOLÓGICAS

Compreender os

conceitos básicos

relacionados à

Química Orgânica e

suas aplicações no

cotidiano;

Conhecer as funções

orgânicas, suas

propriedades e

aplicações no dia-a-

dia;

Conhecer os tipos de

isomeria e suas

implicações nas

características e

propriedades dos

compostos orgânicos,

inclusive os possíveis

malefícios de um

determinado isômero.

Conhecer os tipos de

reações com

compostos orgânicos.

Desenvolver um

raciocínio crítico,

científico e

investigativo.

Conhecer os conceitos básicos relacionados

à química orgânica.

6 A química do carbono

Compostos orgânicos: Conceitos e

propriedades

Classificação das cadeias

carbônicas

Identificar e conhecer os radicais orgânicos,

as funções orgânicas inclusive suas

nomenclaturas.

14

Funções orgânicas: propriedades e

nomenclatura

Hidrocarbonetos: alcanos, alcenos

e alcinos

Compostos aromáticos

Funções oxigenadas

Funções nitrogenadas

Funções halogenadas

Conhecer os compostos orgânicos presentes

nos alimentos.

2 Constituintes orgânicos dos

alimentos

Identificar isômeros e compreender as

diferenças de características e propriedades

desses compostos.

4

Isomeria

Isomeria nos alimentos

Prever o acontecimento de reações

orgânicas;

Compreender a nível molecular o processo

de fabricação do sabão.

4

Reações orgânicas

O processo de saponificação

90

Bibliografia Básica

FELTRE, R. Química: Química Geral. São Paulo: Editora Moderna, 6ª Ed, 2004. 384 p.

PERUZZO, F. M.; CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano: Química Geral e

Inorgânica. São Paulo: Editora Moderna, 3ª Ed, 2003. 344 p.

91

8.5.10. SOCIOLOGIA I, II e III

SOCIOLOGIA I

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CH/

H

BASES TECNOLÓGICAS

Compreender a

especificidade das

ciências sociais

Compreender a

especificidade da

Sociologia

Entender as

especificidades culturais

enquanto geradoras de

formações sociais

singulares

Compreender os

elementos conceituais

básicos da sociologia

H1 Capacidade de reconhecer a

singularidade formaciona e de

natureza científica das ciências sociais

de modo geral e da sociologia de modo

específico

4 Sociedade Moderna e Ciências

Humanas

A especificidade das ciências

sociais

A sociologia no âmbito das

ciências sociais

H2 Apreender a realidade social

crítica e reflexivamente.

4 Introdução à sociologia:

origens, importância,

objetivos e finalidades

H3 Entender os conceitos básicos da

sociologia e apreender os preceitos

mais básicos da teoria social clássica

10 A compreensão do universo

social a partir da sociologia

Introdução à sociologia:

origens, importância,

objetivos e finalidades

Introdução à teoria Social

clássica – Karl Marx; Marx

Weber; Émile Durkheim

H4 Capacidade de identificar os

conceitos sociológicos na dimensão das

experiências sociais vivenciadas.

4 A sociedade

Desenvolvimento das formas

de organização social

H5 Operacionalizar os conceitos

científicos através do exercício

linguístico da argumentação

(perspectiva da transição didática do

nível fundamental para o nível médio

de ensino)

8 Cultura Raça e Etnia

Etnocentrismo e Relativismo

Cultura e civilização:

símbolos, signos,

significantes e significados

Grupos sociais: comunidade,

sociedade, instituições

92

SOCIOLOGIA II

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CH/

H

BASES TECNOLÓGICAS

Compreender a

formação do Estado

e as relações de

poder inseridas

neste

Identificar e

analisar as

instituições

essenciais nas

sociedades

Analisar

criticamente a

relação entre Estado

e a sociedade

H1 Entender os conceitos mais

básicos da Ciência Política.

10 Introdução ao estudo da

política: política como

fenômeno taotal na

sociedade

Conceitos básicos da ciência

política.

Introdução à teoria política

clássica

O Brasil e a grande

comunidade mundial.

H2 Capacidade de identificar os

conceitos da ciência política na

dimensão das experiências sócio-

políticas vivenciadas.

8 A formação do Estado

Moderno

O Estado, a sociedade e as

instituições

Estado e Ideologia

H3 Compreender o papel dos sujeitos

na manutenção e modificação do

Estado

12 A organização social, a ética

e as leis

Estratos sociais

Minorias e direitos civis

Formação política

contemporânea brasieleira

93

SOCIOLOGIA III

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CASTRO, C. A. P. Sociologia geral. São Paulo: Atlas, 2000.

CORCUFF, P. As novas sociologias: construções da realidade social. Bauru: Edusc, 2001.

DEMO, Pedro. Introdução à Sociologia: complexidade, interdisciplinaridade e desigualdade social.

São Paulo: Atlas, 2008.

____________. Sociologia: uma introdução crítica. São Paulo: Atlas, 1995.

FERREIRA, L. C. (Org.). A sociologia no horizonte do século XXI. São Paulo: Boitempo, 1999.

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CH/

H

BASESGICAS

Compreender

questões sociais e

suas implicações

com as dinâmicas

específicas de cada

sociedade

Entender as

principais questões

sociológicas

contemporâneas

H1 Analisar e discutir os

fenômenos socias contemporâneos

da sociedade brasileira de forma

crítica e pautada pela orientação

teórica das ciências sociais

8 Conceitos básicos das ciências

sociais contemporâneas

Exposição básica das principais

correntes do pensamento social

contemporâneo

H2 Compreender as

especificidades socio-históricas

que envolvem a sociedade

brasileira e o processo de

formação social deste país

12 Formação Social Urbana Rural

do Brasil

Estrutura e Estratificação

Social no Brasil

Estratificação e Desigualdade

Social

H4 Compreender as relações

sociais na dimensão da sociedade

contemporânea globalizada

12 Introdução às grandes questões

sociológicas da atualidade.

A nova ordem mundial: as

desigualdades, a questão

ambiental e os conflitos

mundiais.

A Revolução Digital e o impacto

das novas tecnologias nas

relações sócio-políticas e

econômicas.

Mundo Globalizado:

implicações e problemáticas

94

GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005.

HAGUETTE, Teresa Maria Frota. Matodologias Qualitativas na Sociologia. Petrópoles: Editora

Vozes, 1987.

LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1988.

MESKENAS, Paulo. Sociologia. São Paulo: Cortez, 1994.

VILA NOVA, Sebastião. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DOMINGUES, Ivan; Margutti Pinto, Paulo R.; Duarte, Rodrigo. Ética, política e cultura. Belo

Horizonte: Ed. UFMG. 2002

LEBRUNLebrun, Gérard. O que é poder. São Paulo: Abril Cultural/Brasiliense, 1984.

NETTO, Pedro Salvatti. Cursos de Ciência Política. vol.I Teoria do Estado. São Paulo: editora

Resenha universitária, 1975.

RIBEIRO, João Ubaldo. Política. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998.

ZIZEK, Slavoj (org.). Um Mapa da Ideologia. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.

95

8.5.11. FILOSOFIA I, II e III

FILOSOFIA I

UNIDADE CURRICULAR FILOSOFIA I

Período

letivo :

I Semestre

Carga Horária :

30 horas / aula

Apresentar conceitos fundamentais da Filosofia;

Expor a diferença do pensar mítico para o pensar filosófico;

Explicitar o modo de pensar da Filosofia Pré-Socrática;

Explicitar o modo de pensar da Filosofia Clássica Grega;

Habilidades

Apreender os conceitos fundamentais da Filosofia Pré Socrática e Clássica grega e aplicá-los na

formação da sua vida pessoal e profissional.

Bases Instrumentais

Apresentar o início da Filosofia;

Expor os pensamentos dos pensadores Pré-Socráticos: Tales de Mileto, Anaximandrode

Mileto, Anaximenes de Mileto, Heráclito

Éfeso,Pitágoras Samos, Parmênides de Eléia, Zenão de Eléia, Anaxágoras de Clazômenas;

Apresentar o conceito de Ethos e moral socrática;

Apresentar o conceito de Virtude em Platão;

Apresentar o conceito de Virtude em Aristóteles;

Expor o pensamento dos demais pensadores gregos Clássicos.

96

FILOSOFIA II

UNIDADE CURRICULAR FILOSOFIA II

Período

letivo :

II Semestre

Carga Horária :

30 horas / aula

Competências

Apresentar conceitos fundamentais da Filosofia Medieval;

Expor a diferença do pensar filosófico clássico para o pensar filosófico medieval;

Explicitar o modo de pensar da Filosofia Medieval;

Expor a diferença do pensar filosófico medieval para o pensar filosófico moderno;

Explicitar o modo de pensar da Filosofia Moderna;

Habilidades

Apreender os conceitos fundamentais da Filosofia Medieval e Moderna e aplicá-los na formação da

sua vida pessoal e profissional.

Bases Instrumentais

Apresentar o conceito de de Filosofia na Vida cotidiana da sociedade medieval;

Expor os conceitos de Ética, Moral, Metafísica e Política ;

Apresentar o pensamento de St. Tomás Aquino;

Apresentar o pensamento de St. Agostinho;

Expor o pensamento dos demais pensadores Medievais;

Apresentar o pensamento de R. Descartes;

Apresentar o pensamento de B. Spinoza;

Apresentar o Pensamento de T. Hobbes;

Apresentar o Pensamento de I. Kant;

Apresentar o pensamento de G. H. W. Hegel.

97

FILOSOFIA III

UNIDADE CURRICULAR FILOSOFIA III

Período

letivo :

III Semestre

Carga Horária :

30 horas / aula

Competências

Apresentar conceitos fundamentais da Filosofia Contemporânea;

Expor a diferença do pensar filosóficomoderno para o pensamento filosófico contemporâneo;

Habilidades

Apreender os conceitos fundamentais da transição da Filosofia Moderna para a Filosofia

Contemporânea e aplicá-los na formação da sua vida pessoal e profissional.

Bases Instrumentais

Apresentar o conceito de de Filosofia após a morte de Hegel;

Expor os conceitos de Ética, Moral, Metafísica e Política Contemporânea;

Apresentar o pensamento de F. Nietzsche;

Apresentar o pensamento dos teóricos da Escola de Frankfurt;

Expor o pensamento dos demais pensadores contemporâneos.

Bibliografia Básica

98

1. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução

à filosofia. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2003.

2. BASTOS, C.; KELLER, V. Aprendendo lógica. 9. ed.rev. Petrópolis: Vozes, 1991.

3. CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática. 2001.

4. COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. História e grandes temas. Ed. 15. Reform. E

ampl. São Paulo: Saraiva, 2002.

99

8.5.12. LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA I, II E III

Competências

Gerais

Habilidades específicas

Compreender e usar as

mais diversas

representações de

linguagens

Considerar a variação lingüística, não somente como algo que difere

da norma culta, mas como necessidade de utilizar-se da linguagem

informal em situações informais, desfazendo-se de preconceitos

lingüísticos.

Ler e interpretar textos da cultura popular e da cultura erudita como

uma forma de reconhecer a diversidade cultural existente em nossa

literatura, respeitando as várias condições e contextos de produção

artística.

Reconhecer e interpretar textos verbais e não-verbais, literários e não-

literários, exercitando a capacidade da leitura plurissignificativa e da

criação artística textual, nas mais diversas formas.

Produzir gêneros textuais discursivos, acadêmicos ou não, nas mais

variadas tipologias.

Investigar

compreender

(Investigação e

compreensão)

Conhecer a norma padrão e a norma não-padrão, fazendo uso delas

nos mais variados contextos sociais (partindo da microestrutura à

macroestrutura, considerando a situação comunicativa).

Ler, interpretar e compreender autores canônicos e marginais da

nossa literatura brasileira, fazendo possíveis diálogos intertextuais,

culturais e temporais, discutindo inclusive as influências e

representações sociais confirmadas através da mimesis inseridas no

texto ficcional.

Relacionar os textos escolares aos textos não-escolares, considerando

também a presença de textos midiáticos contemporâneos no cotidiano

dos alunos. Produzir e interpretar todo e qualquer texto.

Situar as diversas produções da cultura – as linguagens, as artes, a

filosofia, a religião, as ciências, as tecnologias e outras manifestações

100

Conviver

(Contextualização

sócio-cultural)

sociais – nos contextos históricos de constituição lingüística e

literária, provocando dialogismos.

Situar s literatura como um veiculo de representação social e como

tal se configura e reflete diante de momentos históricos reais,

possibilitando ao leitor um olhar artístico acerca daquilo que pode

não ser percebido no cotidiano humano.

Entender a linguagem como um órgão vivo e mutável que acompanha

a necessidade e o uso daqueles que a utilizam, num determinado

contexto histórico, podendo cair no desuso em outro contexto.

Língua e

Literatura

I

Língua, linguagem, comunicação. Aspectos microestruturais (pontuação,

ortografia, acentuação). Estrutura e formação de palavras.

Tipologias textuais e gêneros textuais narrativos (literários e não-literarios)

Literatura medieval, literatura colonial e suas correspondências com a arte

contemporânea. Leitura e analise de poemas e obras literárias, a partir da

abordagem dos gêneros literários.

Língua e

Literatura

II

Analise morfossintaxe (elementos essenciais, integrantes e acessórios), com

dialogo direto com as classes de palavras, não apenas na representação frasal,

mas, sobretudo, na textual e contextual.

Literatura nacional (do romantismo ao parnasianismo) e suas correspondências

com a arte contemporânea. Dialogismo entre literatura e cultura. Reflexão da

literatura como identidade nacional.

Produção de textos dissertativo-argumentativo, acadêmico e não acadêmico.

Textos publicitários.

Língua e

Literatura

III

Semântica do texto. Concordâncias e regências verbais e nominais. Curiosidades

da língua portuguesa. Homonímia e Parônima.

Produção de textos argumentativos. Coesão e coerência textuais. Produção de

textos literários.

A literatura brasileira dos séculos XX e XXI. O lugar da arte nas mais diversas

culturas. Vanguardas européias. Correspondências entre a literatura do século XX

e a marginalidade. A literatura canônica e para adultos e a literatura infantil e a

literatura popular.

101

Bibliografia Básica

BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 34. ed. São Paulo: Cultrix, 1994.

CANDIDO, Antonio. Estudo analítico do poema. São Paulo: Humanitas Publicações/ FFLCH/USP,

1996.

______. Vários escritos. 3. ed. rev. e amp. São Paulo: Duas cidades, 1995.

______. A literatura e a formação do homem. Remate de Malles. Revista do Instituto de

Estudos da linguagem. São Paulo: UNICAMP, 1999.

CARA, Salete de A. A poesia lírica. São Paulo: Ática, 1990. (Série Princípios)

CERTEAU, Michel. A invenção do cotidiano: 1. Artes de fazer. Tradução de E. Ferreira

Alves. Rio de Janeiro: Vozes, 1990.

ELIOT, Thomas S. A função social da poesia. In: ______. De poesia e poesia. Tradução de

Ivan Junqueira. São Paulo: Brasiliense, 1991. p. 25-37.

FILHO, Domingos Proença. Estilos de época da literatura brasileira: através de textos

comentados. 9. ed. São Paulo: Ática, 1985.

GOLDSTEIN, Norma. Versos, sons e ritmos. 7. ed. São Paulo: Ática, 1991. (Série Princípios)

MATTIUZZI, Alexandre. A Mitologia ao alcance de todos: os deuses da Grécia e Roma

antigas. São Paulo: Nova Alexandria. 2000.

Sobre ensino

BEZERRA, M. Auxiliadora & DIONÍSIO, A. Paiva. O livro didático de português: múltiplos

olhares. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001.

BITTENCOURT, Gilda Neves da Silva. O ensino de literatura no 2o grau: a ótica do

professor e do aluno. Gragoatá. Niterói, n. 2, p. 259-275, 1.sem, 1997.

BORDINI, Maria da G. Literatura para a criança e o jovem: conhecimento ou prazer? In:

________. (Coord). Guia de leitura para alunos de 1º e 2º graus. São Paulo: Cortez; Brasília: INEP,

MEC; Porto Alegre: PUCRS, 1989. p. 7-13.

CAMPOS, Maria I. B. Ensinar o prazer de ler. São Paulo: Olho d´Água, 1999.

COELHO, Nelly Novaes. O ensino de literatura. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1975.

FILHO, Paulo Bragatto. Pela leitura literária na escola de 1o grau. São Paulo: Ática, 1995.

LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 1993.

_______________. O texto não é pretexto. In: ZILBERMAN, Regina. (Org.). A produção

cultural para a criança. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1982. p. 52-62.

MICHELETTI, G. (Coord.). Leitura e construção do real. São Paulo: Cortez, 2000.

102

PINHEIRO, Hélder. Poesia na sala de aula. 2. ed. João Pessoa: Idéia, 2002.

______ . Literatura no ensino médio: uma hipótese de trabalho. In: DIAS, Luís

Francisco.(Org.)Texto, escrita, interpretação: ensino e pesquisa. João Pessoa: Idéia, 2001. p.13-25.

______. Reflexões sobre o livro didático de literatura. In: Bunzer, Clécio & MENDONÇA,

Márcia (Orgs.). Português no ensino médio e formação do professor. São Paulo: Parábola, 2006.

PAULINO, Graça. Cem anos de poesia nas escolas brasileiras. In: SERRA, E. D’Angelo

(Org.). 30 anos de literatura para crianças e jovens: algumas leituras. Campinas: Mercado de Letras,

1998. p. 75-88.

EVANGELISTA, Aracy Alves Martins, BRANDÃO, Heliana Maria Brina & MACHADO,

Maria Zélia Versiani. (Orgs.). A escolarização da leitura literária: o jogo do livro infantil e juvenil. 2.

ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

ZILBERMAN, Regina. A leitura e o ensino de literatura. São Paulo: Contexto, 1988.

Livro didático

ABAURRE, Maria Luíza, PONTARA, Marcela Nogueira & FADEL, Tatiana. Português:

língua e literatura. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2003. (Coleção Base, v. único).

____________________. Literatura brasileira: tempos, leitores e leituras. São Paulo:

Moderna, 2005. (v. único).

AMARAL, Emília. (Org.) Novas Palavras. ed. reform. São Paulo: FTD, 2005. (v. 2).

CAMPIDELLI, Samira Y. Literatura, história e texto. 7. ed. reform. São Paulo: Saraiva,

1999. (v. 2).

____________ & SOUZA, Jésus Barbosa. Literaturas brasileira e portuguesa: teoria e texto.

4. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.

CEREJA, Roberto William & MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: linguagens. 4. ed.

rev. e amp. São Paulo: Atual, 2004. (v. 1.).

________________________. Literatura brasileira. 2ª ed. rev. e amp. São Paulo: Atual, 2002.

(v. único).

FARACO, Carlos Emílio & MOURA, Francisco Marto. Língua e literatura. 15. ed. São

Paulo: Atica, 1995. (v. 2).

__________________. Língua e literatura. São Paulo: Ática, 1999. (v. único).

INFANTE, Ulisses. Curso de literatura e língua portuguesa. São Paulo: Scipione, 2001. (v.

único).

_______________. Textos: leituras e escritas. São Paulo: Scipione, 2001. (v. 2).

JORDÃO, Rose & OLIVEIRA, Clenir Bellezi. Letras e contextos: língua, literatura e redação.

São Paulo: Escala Educacional, 2005. (v. único).

LAUAR, Leila & TUFANO, Douglas. Português. São Paulo: Moderna, 2005. (v. único).

103

LEME, Odilon Soares. Linguagem, literatura e redação. São Paulo: Atica, 2003. (v. único).

MATTOS Geraldo, & MEGALE, Lafayette . Português: 2º grau. São Paulo: FTD, 1993. (v.

2).

NICOLA, José de & TERRA, Ernani. Português: língua, literatura e produção de textos. São

Paulo: Scipione, 2003. (v. 2).

NICOLA, José de. Literatura brasileira: da origem aos nossos dias. São Paulo: Sicpione,

2003. (v. único).

RODELLA, Gabriela et. al. Português: a sua língua. São Paulo: Nova geração,

104

8.5.13. FÍSICA I, II e III

Competências

Gerais

Habilidades específicas

Representar

Comunicar-se

(Representação e

comunicação)

expressão do saber físico. Ser capaz de discriminar e traduzir as linguagens

matemática e discursiva entre si.

-se corretamente utilizando a linguagem física adequada

elementos de sua representação simbólica. Apresentar de forma clara objetiva

o conhecimento apreendido, através de tal linguagem.

sabendo interpretar notícias científicas.

Investigar

compreender

(Investigação e

compreensão)

ver a capacidade de investigação física. Classificar, organizar,

sistematizar. Identificar regularidades. Observar, estimar ordens de grandeza,

compreender e utilizar leis e teorias físicas.

ntos e

procedimentos tecnológicos. Descobrir o “como funciona” de aparelhos.

-problemas, identificar a situação física,

utilizar modelos físicos, generalizar de uma e outra situação, prever, avaliar,

analisar previsões.

Articular o conhecimento físico com conhecimentos de outras áreas do

saber científico.

Conviver

(Contextualização

sócio-cultural)

e relações com o contexto cultural, social, político e econômico.

evolução dos meios tecnológicos e sua relações dinâmica com a evolução do

conhecimento científico.

.

expressão da cultura humana.

envolvam aspectos físicos e/ou tecnológicos relevantes.

105

Física 1

30

horas/40

aulas

(1º ano)

Movimento, variações e conservação (unidades temáticas: fenomenologia

cotidiana, variações e conservação da quantidade de movimento, energia e

potência associados aos movimentos, equilíbrios e desequilíbrios).

Física 2

30

horas/40

aulas

(2º ano)

Calor, ambiente e usos de energia (unidades temáticas: fonte e trocas de calor,

tecnologias que usam calor: motores e refrigeradores, o calor na vida e no

ambiente, energia: produção para uso social).

Som, imagem e informação (unidades temáticas: fontes sonoras, formação e

detenção de imagens, gravação e reprodução de sons e imagens, transmissão de

sons e imagens).

Física 3

30

horas/40

aulas

(3º ano)

Equipamentos elétricos e telecomunicações (unidades temáticas: aparelhos

elétricos, motores elétricos, geradores, emissores e receptores).

Matéria e radiação (unidades temáticas: matéria e suas propriedades, radiações

e suas interações, energia nuclear e radioatividade, eletrônica e Edificações).

Universo, Terra e vida (unidades temáticas: Terra e sistema solar, o universo e

sua origem, compreensão humana do universo).

106

8.5.14. ARTES I e II

ARTES I

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CH BASES TECNOLÓGICAS

Apreciar e compreender produções

artísticas em Artes Visuais, Artes

Cênicas, Artes plásticas e Música;

Música:

Identificar os parâmetros

musicais em diversas paisagens

sonoras

15 Música:

Parâmetros sonoros: altura,

duração, intensidade e timbre.

Artes Visuais:

Analisar sistemas de

representação visual,

identificando os principais

elementos da linguagem visual.

Artes Visuais:

Sistemas de Representação

Visual

Elementos da linguagem

visual: linha, forma, cor,

textura, volume etc.

Artes Plásticas:

Identificar os elementos

básicos da artes plásticas em

expressões artísticas ligadas à

área.

Artes Plásticas:

Elementos básicos do

desenho, pintura e escultura.

Teatro:

Identificar os principais

elementos da linguagem

teatral.

Teatro:

Elementos básicos da

linguagem teatral.

Produzir conhecimento e material

cultural em Arte nas suas diversas

linguagens (Artes Visuais, Artes

Cênicas, Artes plásticas e Música.

Música:

Improvisar utilizando

elementos básicos da música

15 Música:

Composição imagística

Percussão corporal

Artes Visuais:

Criar releituras

Artes Visuais:

Desenho e Pintura

Artes Plasticas:

Criar pinturas e esculturas

baseados nos elementos

básicos do cotidiano rural.

Artes Plásticas:

Releituras por instruções

diretas e descobertas guiadas.

107

ARTES II

COMPETÊNCIAS HABILIDADES CH BASES TECNOLÓGICAS

Teatro:

Improvisar pequenas cenas

utilizando elementos básicos

da representação teatral.

CH Teatro:

Improvisação teatral.

Compreender as manifestações

artísticas como manifestações sócio-

culturais e históricas, bem como os

diversos processos contextuais de sua

construção

- Identificar os principais

movimentos artísticos de

forma global;

- Identificar as principais

relações entre fenômenos

artísticos e seu contexto

sociocultural;

15 Introdução Geral a História das

Artes

Introdução ao tema: Artes,

Sociedade e Cultura

Produzir conhecimento em Artes sobre

a produção artística nacional e

internacional, bem como sua

valorização como patrimônio imaterial.

- Realizar análises críticas

dissertativas sobre diversas

produções artísticas com base

no conteúdo aprendido;

15 Conceitos de Música, Teatro,

Artes plásticas e Artes Visuais.

Introdução à análise de obras

artísticas;

Bibliografia Básica

AMARAL, A . M. Teatro de formas animadas. São Paulo: Edusp, 1991.

ANDRADE, M. Dicionário musical brasileiro. Belo Horizonte: Itatiaia; Brasília: Ministério da

Cultura; São Paulo: IEB/Edusp, 1989.

__________. Danças dramáticas do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; Brasília: Ministério da Cultura;

São Paulo: IEB/Edusp, 1982.

108

ARANTES, A. A. O que é cultura popular. São Paulo: Brasiliense, 1983.

ARGAN, G. C. Arte e crítica de arte. Lisboa: Estampa, 1988.

BARRAUD, H. Para compreender as músicas de hoje. São Paulo: Perspectiva/Edusp, 1975.

BASTIDE, R. Arte e sociedade. São Paulo: Nacional, 1979.

BENNETT, Roy. Como ler uma partitura. Jorge Zahar. 1986

BENNETT, Roy. Elementos Básicos da Música. Jorge Zahar. 1986

BENNETT, Roy. Instrumentos de Orquestra. Jorge Zahar. 1986

BENNETT, Roy. Uma breve história da música. Jorge Zahar. 1986

BOAL, A . O teatro do oprimido. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1988.

BERTAZZO, Ivaldo. Cidadão Corpo. Summus. 1998.

CALABRESE, O. A linguagem da arte. Rio de Janeiro: Globo, 1987.

COLI, Jorge. O que é Arte. Editora Brasiliense. Coleção Primeiros Passos

HASELBACH, Barbara. Dança – Improvisação e Movimento. Imperial Novomilênio.

HOWARD, John. Aprendendo a Compor. Jorge Zahar. 1991.

IKEDA, A. Brasil sons e instrumentos populares. São Paulo: Instituto Cultural Itaú, 1997.

KBRUSLY, Claudio A. O que é fotografia. Editora Brasiliense. Coleção Primeiros Passos

MARQUES, Isabel. Linguagem da Dança: arte e ensino. Digitexto.

MORAES, J. Jota de. O que é música. 7o edição. São Paulo. Editora Brasiliense. 1991.

MED, Bohumil. Teoria da Musica, 4 edição. Brasilia-Brasil: Musimed Edições Musicais Ltda., 1996.

PEIXOTO, Fernando. O que é teatro. Editora Brasiliense. Coleção Primeiros Passos

SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz. Lições de texto: Leitura e redação. 5ª ed. São

Paulo: Ática, 2006.

SCHAFER, R. Murray - A afinação do mundo. São Paulo. UNESP, 2001.

SCHAFER, R. Murray - O ouvido pensante. São Paulo. UNESP, 2001.

Bibliografia Complementar

BARBOSA, Joel. Da Capo – bomardino. Editora Keyboard.

BARBOSA, Joel. Da Capo – flauta. Editora Keyboard.

BARBOSA, Joel. Da Capo – percussão. Editora Keyboard.

BARBOSA, Joel. Da Capo – regência. Editora Keyboard.

BARBOSA, Joel. Da Capo – sax alto. Editora Keyboard.

BARBOSA, Joel. Da Capo – saxofone tenor. Editora Keyboard.

BARBOSA, Joel. Da Capo – saxhorn. Editora Keyboard.

BARBOSA, Joel. Da Capo – trombone. Editora Keyboard.

BARBOSA, Joel. Da Capo – trompa em Fá. Editora Keyboard.

BARBOSA, Joel. Da Capo – trompete. Editora Keyboard.

BARBOSA, Joel. Da Capo – tuba. Editora Keyboard.

109

HADDAD, D. Akel e MORBIN, D. Gonçalves. A arte de fazer artes. São Paulo: Ed. Saraiva, 1999.

OLIVEIRA, Jô Gracês. Explicando Arte: uma iniciação para entender e apreciar as artes visuiais. Rio

de Janeiro: Ediuoro, 2001.

PEREGRINO, Yara Rosas (Coord.). Da camiseta ao museu: o ensino das artes na democratização da

cultura. João Pessoa: Editora Universitária, UFPB, 1995.

SANDRONI, Clara. 260 Dicas Para o Cantor Popular: Profissional e Amador. Rio de Janeiro: Lumiar

Editora, 1998.

SOUZA, Alcídio M. de. Artes plásticas na escola. 6ª ed., Rio de Janeiro: Editora Bloch, 1977.

VELLOSO, Cristal A. Sopro Novo Yamaha – Conjunto. Irmãos Vitale

VELLOSO, Cristal A. Sopro Novo Yamaha – Flauta Doce Soprano. Irmãos Vitale

VELLOSO, Cristal A. Sopro Novo Yamaha – Flauta Doce Contralto. Irmãos Vitale

110

9. ORIENTAÇÕES CURRICULARES

* As Componentes Curriculares Propedêuticas com CH de 60h serão ministradas durante o ano

Letivo inteiro com 2 aulas semanais.

*As Componentes Curriculares Propedêuticas com CH de 30h serão ministradas semestralmente

conforme distribuição pela Coordenação do Programa.

*As Componentes Curriculares Profissionalizantes com CH de 120h serão ministradas durante o ano

Letivo inteiro com 4 aulas semanais.

10. PROPOSTA METODOLÓGICA

De acordo com o Parecer CNE - CEB 39/2004, o curso realizado na forma integrada com o

Ensino Médio deve ser considerado como um curso único desde a sua concepção plenamente

integrada e o desenvolvimento, desde o primeiro dia de aula até o último. Afirma ainda, que

todas as suas componentes curriculares devem receber tratamento integrado, sem distinguir

Ensino Médio e Curso Técnico. Assim, compreendemos que o PROEJA AGROINDÚSTRIA

não é a junção de dois cursos e sim, a integração. Dessa forma, todo o processo de ensino e

aprendizagem estará entrelaçado, conduzindo à formação do cidadão de forma integral.

Referindo-se às metodologias de ensino, a equipe docente do IF Sertão-PECampus Ouricuri

utiliza diferentes instrumentos e metodologias para garantir a construção do conhecimento.

De forma contextualizada e interdisciplinar no processo acadêmico, teoria e prática se

apresentam indispensáveis. Assim, esta proposta metodológica tem como base a formação de

conhecimentos científicos e tecnológicos, bem como a aplicação prática voltada para a

Agroindústria, sendo a ação docente enriquecida por estímulos e de instrumentos mediadores,

tais como:

Dinâmicas de grupo

Aulas participativas

Aulas expositivas

Atividades individuais

Atividades coletivas

Estudo de casos

Entrevistas

Atividades complementares

Aulas práticas

Construção de projetos

Palestras

Visitas técnicas

Exploração e uso de laboratórios

Seminários

Visitas a eventos acadêmicos

Relatórios de aula de campo

Debates

Exploração e elaboração de

atividades em arte-educação

Oficinas

Workshops

Uso de áudios-visuais (filmes,

documentários, reportagens)

Uso de textos (verbais e não-

verbais)

Jogos e recreações

Resolução de problemas

Estudo dirigido.

112

Um currículo formulado na perspectiva e construção de competências exige novos

métodos, critérios e fórmulas de avaliação. Assim, deverá acontecer por meio de um

processo contínuo de diagnose, de formação e superação das dificuldades.

O curso é organizado em regime seriado, com 1º, 2º, 3º e 4º anos, sendo o conjunto de

Componentes Curriculares estruturados de forma a possibilitar o desenvolvimento de

atividades teórico-práticas e de atividades variadas, observando-se as condições

necessárias à aprendizagem.

113

11. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTO E

EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

A Avaliação de Competências é um processo de reconhecimento e certificação de

estudos, conhecimentos, competências e habilidades anteriormente desenvolvidas por

meio de estudos não necessariamente formais ou no próprio trabalho por alunos

regularmente matriculados no IF Sertão-PE, a qual se dá através de avaliação individual

do aluno. Os estudantes interessados deverão realizar a inscrição no início de cada

período letivo de acordo com calendário próprio a ser divulgado pelo Setor de Controle

Acadêmico.

O IF Sertão-PE aproveitará as competências, os conhecimentos e as experiências

anteriores, desde que estejam diretamente relacionados com o perfil profissional de

conclusão do curso PROEJA em Agroindústria adquiridos em qualificações

profissionais; etapas ou módulos em nível técnico concluídos em outros cursos nos

últimos cinco anos; em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores; no

trabalho ou por meios informais e em processos formais de certificação.

O critério de aproveitamento das competências e habilidades já adquiridas tem por

finalidade ajustar o candidato/aluno à habilitação profissional, colocando-o apto à

matrícula e permitindo sua qualificação no curso PROEJA em Agroindústria.

O aproveitamento dos conhecimentos e experiências anteriores adquiridos pelo aluno

será considerado de forma a possibilitar o seu ingresso, permanência e conclusão do

curso. Serão usados os seguintes instrumentos comprobatórios das habilidades

adquiridas:

Dispensa de Componentes Curricular realizada(s) com aprovação, com carga

horária igual ou superior à oferecida pelo IF Sertão-PE.

Aproveitamento de Componentes Curriculares cursadas na parte diversificada

do Ensino Médio, até o limite de 25% (vinte e cinco por cento) do total da carga

horária mínima para habilitação profissional, independentemente de exames

específicos desde que suas competências sejam relacionadas diretamente com o

perfil profissional da habilitação;

Submissão à avaliação oral, teórica e prática a ser aplicada pelo corpo docente

da Instituição de forma a comprovar seu domínio na área de Agroindústria,

adquirido por: meios informais; cursos de educação profissional de nível básico;

etapas ou módulos de cursos técnicos, outros cursos.

114

Serão consideradas competências gerais do candidato/aluno:

Estar em processo de consolidação às finalidades descritas nos itens I, II, III e

IV do Art. 35, da Lei 9394/96.

Para efetivação dos pedidos de aproveitamento de estudos dos componentes

curriculares, ficam estabelecidos os seguintes procedimentos:

a) Serão feitos através de processo protocolado no Setor de Controle

Acadêmico, dentro dos prazos estipulados no Calendário Escolar e instruídos

com os conteúdos programáticos e ou/ as competências obtidas na instituição de

origem do aluno;

b) O IF Sertão-PEdesignará uma Comissão ou Comissões compostas por

professores do Curso que, em conjunto com a Coordenação de Ensino, deverão

elaborar parecer, com os resultados das análises procedidas;

O prazo para o aproveitamento de estudos de disciplinas ou módulos já cursados

nas diferentes instituições credenciadas pelo Sistema Federal, Estadual ou

Municipal não poderão exceder a três anos, contados da data de conclusão do

curso.

Outros critérios e a operacionalização dos itens aqui descritos serão implementados de

acordo com Organização Didática do IF Sertão-PE.

115

12. AVALIAÇÃO

Na avaliação da aprendizagem o IF Sertão-PECampus Ouricuri deverá refletir as

premissas que estarão norteando seu fazer pedagógico: aprender a conhecer, aprender

a fazer, aprender a ser, aprender a conviver - saberes que capacitam o ser humano não

só para a atividade produtiva, mas também para a vida em sociedade e a experiência

subjetiva.

Considerando que a avaliação objetiva a averiguação quantitativa e qualitativa dos

resultados do ensino e da aprendizagem, propiciadora da análise e avaliação das

atividades desenvolvidas, o que é de vital importância à construção do conhecimento,

deverá ser realizada de maneira processual, ocorrendo em diferentes momentos do

trabalho.

A avaliação de aprendizagem no IF Sertão-PECampus Ouricuri deverá:

Ter pertinência com os objetivos-conteúdos-métodos;

Possibilitar a revisão do plano de ensino;

Concorrer para a construção das competências e habilidades;

Voltar-se para as diversas atividades dos alunos e não se restringir

apenas a verificações no final das etapas de ensino;

Servir como um termômetro dos esforços do professor;

Refletir valores e expectativas do professor em relação aos alunos (o

professor precisa ter convicções éticas, pedagógicas e sociais de sua

prática).

De acordo com os princípios específicos da educação profissional e com o formato

curricular do Curso, será adotado o modelo de avaliação por competência,

caracterizando-se esta essencialmente pela condição de alocar saberes cognitivos,

psicomotores e sócio-afetivos, como recursos ou insumos, através de análises, sínteses,

inferências, generalizações, analogias, associações, transferências, ou seja, de

esquemas mentais adaptados e flexíveis, em ações próprias de um contexto profissional

específico, gerando desempenhos eficientes e eficazes (REFERENCIAIS

CURRICULARES PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE NIVEL TÉCNICO, pag

6-7)

Isso implica na elaboração e aplicação de um corolário de métodos e instrumentos de

avaliação que devem se adequar ao processo de construção de competências, para com

116

isso, garantir o desenvolvimento de atitudes ou posturas, de conhecimentos e

habilidades, numa perspectiva holística. Assim, no ato da avaliação deverão ser

considerados critérios, tais como:

1. Capacidade de síntese, de interpretação e de análise crítica

2. Habilidade na leitura de códigos e linguagens.

3. Postura cooperativa ética.

4. Capacidade de raciocínio multi-relacional e interativo.

Dentre os instrumentos de avaliação no desenvolvimento de competências, deverão ser

desenvolvidos, entre outros:

1. Provas objetivas e subjetivas com análise, interpretação e síntese.

2. Resoluções de situações/problemas.

3. Trabalhos de pesquisa ou de campo.

4. Projetos interdisciplinares.

5. Atividades experimentais/laboratoriais.

Quanto à representação do resultado obtido pelo aluno após participação no conjunto de

atividades curriculares, para desenvolvimento de competências, o IF Sertão-PECampus

Ouricuri adotará nota média seis (6,0) em cada habilidade para sua aprovação e nota

média cinco (5,0) após uma recuperação final. A promoção em cada módulo será

concedida ao aluno que tenha alcançado êxito no desenvolvimento de todos os

Componentes Curriculares, obtendo consequentemente a média seis (6,0) na(s)

competência(s) requerida(s) e que tenha igualmente freqüentado pelo menos 75%

(setenta e cinco por cento) da carga horária total do módulo.

117

13. INSTALAÇÕES FÍSICAS NECESSÁRIAS

DISCRIMINAÇÃO DAS INSTALAÇÕES UNIDADE QUANTIDADE

Auditório un 01 (Em

contsrução)

Centro Cultural contendo:

un 01 (em

Construção)

Laboratório de informática un 01

Sala de desenho un 01

Sala de aula un 01

Abatedouro 01

Laboratório de Panificação 01

Fábrica de ração 00

Laboratório de Processamento de Carnes 01

Laboratório de Processamento de Leite 01

Laboratório de Processamento de Frutas e Hortaliças 01

Laboratório de Processamento de Mel 01

Laboratorio de química un 01

Laboratorio de biología un 01

Galpão de embalagem de frutas e hortaliças un 01

caldeirões a gás com (capacidade 150 litros ) un 01

conjuntos de cone para sangria un 01

depenadeira ( capacidade 150 frango/h ) un 01

mesas de evisceração com sistema de lavagem do

frango

un 01

frezzer ( capacidade 400 litros ) un 01

mesas de manipulação em inox un 01

talha para suspensão de bovino, suíno e caprino

(capacidade 1000 kg)

un 01

mesa de seleção em inox un 01

tanque de lavagem com borbulhamento un 01

mesa de enxágüe em inox un 01

mesa de manipulação em inox un 01

triturador de frutas un 01

linha de polpa de frutas (despolpadeira 2 estágios, un 01

118

pasteurizador e embaladeira automática) (capacidade

100 litros/h)

autoclave ( capacidade 100 litros ) um 01

tacho para cozimento a vapor (capacidade 200 litros) um 01

tacho para fabricação de doces a vapor (capacidade

200 litros )

Un 01

liquidificador ( capacidade 15 litros ) un 01

câmara de resfriamento un 01

cuba para lavagem de pequenos equipamentos um 01

lavatório para mãos, acionamento através de pedal un 01

balança digital ( capacidade 25 g ) un 01

iogurteira ( capacidade 100 litros ) um 01

seladora de potes para iogurte tipo chupetinha um 01

prensa pneumática ( capacidade 15 kg ) um 01

caldeirão de aquecimento h2o (capacidade 150 litros) um 01

tanque para coagulação, aquecimento a vapor

(capacidade 500 litros)

um 01

tacho a gás ( capacidade 100 litros ) un 01

seladora a vacuo um 01

mesa de manipulação em inox um 01

cuba em inox para lavagem de pequenos

equipamentos

un 01

geladeira industrial un 01

câmara de resfriamento um 01

liras (vertical e horizontal) um 01

lavatório para mãos (acionamento com o pé) un 01

balança digital ( capacidade 25kg ) un 01

mesas em inox para manipulação de carnes un 01

serra fita para carnes un 01

moedor de carnes un 01

ensacadeira de embutidos un 01

caldeirão a gás ( capacidade 150 litros ) um 01

carrinho em inox para transporte de carnes un 01

seladora a vacuo un 01

balança digital ( capacidade 25 kg ) un 01

misturador de carnes (capacidade 60 litros) un 01

geladeira industrial un 01

119

câmara de maturação un 01

câmara de resfriamento un 01

câmara de congelamento un 01

defumador un 01

formas para presunto un 01

caldeira a gás (capacidade 360 kg vapor) um 01

banco de frio un 01

compressor de ar un 01

forno elétrico un 01

amassadeira un 01

modeladora un 01

armários de fermentação un 01

extrussora de massas un 01

batedeira industrial un 01

silo vertical para armazenamento de grãos

(capacidade 60 toneladas)

un 01

moenga para descarga de grãos un 01

elevadores helicoidais para transporte de grãos un 01

silos de armazenamento de matéria-prima para

fabricação de ração (capacidade para 12 toneladas)

un 01

silos de armazenamento de ração pronta un 01

triturador de grãos un 01

misturador de ração un 01

balança digital un 01

agitador termico un 01

microscópio un 01

microscópio studar lab (24143000) compl. un 01

monitor eletrônico de condutividade un 01

monitor eletrônico de ph un 01

torre de cd room hp com o7 baias un 01

120

13.1. Outras instalações físicas

8 Salas de aulas.

1 biblioteca

1 Sala de Conferências.

Bloco de Apoio Pedagógico e Administrativo.

Cantina para atendimento aos alunos, servidores e visitantes.

Sala de Reprografia.

Setor de Apoio às Ações de Extensão.

Setor de Apoio à pesquisa.

14. OUTROS EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS

14.1. Recursos audiovisuais do IF Sertão-PECampus Ouricuri

Item Recursos

Televisores 29”

Televisores 20”

Videocassetes

DVD

Retroprojetor

Projetor de Slides

Quadro branco

Flip-charts

Data show

Equipamento de som

121

15. PROFISSIONAIS DO CAMPUS OURICURI

15.1. Corpo Docente

Nome Titulação Regime de

Trabalho ADELSON DIAS DE

OLIVEIRA

Graduação Pedagogia

Especialização cultura e contextual idade. DE

ALIANDRA GRANA DE

MEDEIROS

Licenciatura em biologia

Mestre em Ciências: Genética e melhoramento

de plantas.

DE

ANA PATRICIA

FREDERICO SILVEIRA

MESTRE EM LETRAS

DEDICAÇAO EXCLUSIVA DE

ANA KARINE PORTELA

DE VASCONCELOS

MESTRE EM ENGENHARIA CIVIL - AREA

DE CONCENTRAÇÃO: SANEAMENTO

AMBIENTAL

GRADUAÇÃO EM LICENCIATURA EM

QUÍMICA

DE

AROLDO GOMES FILHO DSc. Genética e Melhoramento de Plantas

Dedicação Exclusiva.

DE

ARTHUR FRANCISCO DE

PAIVA ALCANTARA

Licenciatura em Química

Mestre em Química.

DE

AZAMOR COELHO

GUEDES

Licenciatura em Filosofia DE

CRISTIANO FEITOSA DE

AMORIM

Engenheiro de Produção

Especialização: Engenharia de Segurança do

trabalho.

DE

DAMIAO PAULO DOS

SANTOS

Licenciatura ciências com habilitação em

matemática.

Especialização: Matemática do Ensino médio.

DE

DANIEL DA SILVA

ARAUJO

Licenciatura: Letras: Português/ inglês

Especialista em Ensino da Língua Inglesa DE

ELDER WILAMS LOPES

DE SOUSA

MBA em Administração com Ênfase em

Marketing (UFRPE), Mestre em Administração

e Desenvolvimento Rural (UFRPE)

DE

ELIANE SOUZA GOMES

DE BRITO

Engenheira Agrônoma.

Mestrado: Produção Vegetal Área Concentração

Fitossanidade.

Doutorado: Produção Vegetal Área

Concentração Fitossanidade

DE

ERIC DE OLIVEIRA

Licenciado em Música. DE

122

BARRETO

FABIO ANDRE PORTO DE

ARAUJO

Licenciado em História - Especialista em

Docência do Ensino Superior DE

JEAN CARLOS COELHO

ALENCAR

Graduação: Ciências da Computação. DE

MABELE DE JESUS

SANTOS

Licenciatura e bacharelado em física.

Mestre: Física.

DE

MARIA DO SOCORRO

CONCEIÇAO FREITAS

Tecnologia em fruticultura irrigada.

Mestre: Manejo de solo e água. DE

MARIO CEZAR AUGUSTO

DE ALMEIDA BEZERRA

Especialista em Ensino da Comunicação Social

Especialista em metodologia do Ensino da

Língua Portuguesa

Graduado em Pedagogia

DE

MARLA MARIA MORAES

MOURA

Graduação: Educação Física.

Especialização: Educação Física Escolar.

40h

RAFAEL SANTOS DE

AQUINO

Bacharel em Zootecnia, Mestrando em Nutrição

Animal, Coordenador de Extensão.

Zootecnista - CRMV-PE: 0572/Z

DE

REJANE RODRIGUES DE

OLIVEIRA

Mestre em Produção Animal, graduada em

Zootecnia.

DE

SHAYANE DE OLIVEIRA

MOURA

Concluindo Especialização em Gestão de

Projetos em TI - Faculdade Juazeiro do Norte

FJN

Graduada em Tecnologia em Automação

Industrial - IFCE Campus Juazeiro do Norte -

CE.

DE

123

15.2. Corpo Técnico-administrativo

Técnicos Administrativos Especialização

ADALBERTO PINHEIRO DE ARAUJO Graduação: Pedagogia.

Especialização: Gestão Publica.

D.E

BRENO ELIESIO DE SOUZA E SILVA Economista. Assistente em Administração - Chefe do DAP -

D.E

CLISSYA FONTINELE RIBEIRO Graduação: Historia.

40 H

EDUARDO MATIAS FERRAZ Graduação: Medicina.

Medico: 20 h

ELISANGELA CORDEIRO ALVES Técnica em Química

Departamento de Ensino, Coordenação de Licenciatura em

Química - Técnica em laboratório/ área Química.

40 H.

ELSON LOPES DE LIMA Licenciatura em pedagogia,

Especialização em psicopedagogia.

Setor de Controle Acadêmico.

D.E

FLAVIO JULIO DOSA COSTA

Ensino Médio completo.

Cusando 2º período do curso de pedagogia.

Setor: SAE

40 H.

GEANCARLO PEIXOTO LOPES Licenciatura em Biologia.

Auxiliar de biblioteca 40h

JESAIAS JORGE DE ANDRADA Bacharel em Ciências Contábeis

Departamento de administração e Planejamento – UFPE-

Setor Contábil

JOSE ALCIERMES MARQUES VIANA Licenciatura em Geografia

Assistente em administração

Chefe do setor de patrimônio e almoxarifado. 40 H.

JOSEMIR SILVA DE MOUSINHO Licenciatura em ciências biológicas. 40 H.

JOSEVALDO BATISTA DE OLIVEIRA Ensino médio completo.

124

Superior incompleto: ciências da religião.

Assistente de aluno reprografia. 40 h.

LUCELIA MARA DE SOUZA SERRA Bacharel em Biblioteconomia, Especialista em Marketing

Estratégico para Unidades de Informação e Arquivística

Bibliotecária. 40 H.

MARIA DAS NEVES DE ALMEIDA Especialista em Gestão Pública, Especialista em

Capacitação Pedagógica para Docentes, Especialista em

Supervisão Escolar, Especialista em Psicopedagogia Clínica

e Insitucional- Chefe do Departamento de Ensino -

Licenciada em Pedagogia – D.E

MARIA DIONISIA DOS SANTOS Comunicação Social- Jornalismo em Multimeios.UNEB

D.E

MICAELA FERREIRA SILVA Licenciatura em Geografia e cursando pós-graduação em

Gestão Ambiental.

Auxiliar de biblioteca. 40 H.

MILTON DEIVSON ALBUQUERQUE

CAVALCANTE

Graduação: Ciências da Computação. 40 H.

PAULO CEZAR DO NASCIMENTO Médio completo

Assistente de aluno. 40 H.

SAULO DE ARAUJO MOURA Graduação: Direito. D.E

VANICLEA OLIVEIRA DA SILVA Tecnologia de alimentos.

Secretaria da direção de ensino. D.E

ZAILDE PEREIRA DA SILVA Licenciatura em Letras-UPE Assistente em Administração

D.E Chefe do Setor de Gestão de Pessoas

125

16. DO DIPLOMA E CERTIFICAÇÃO

Conforme a Resolução CNE – CEB 01/05, o diploma de técnico de nível médio terá

validade tanto para fins de habilitação profissional como Técnico em Agroindústria,

quanto para fins de certificação do Ensino Médio, para continuidade de estudos na

Educação Superior.

Assim, o IF Sertão-PE Campus Ouricuri concederá o diploma, que terá validade

nacional, ao estudante concluinte do Curso PROEJA AGROINDÚSTRIA após a

conclusão do curso.

Após a diplomação, os alunos serão considerados aptos a exercerem a respectiva função

profissional e a se credenciarem junto ao Conselho Regional de Engenharia e

Arquitetura no estado de Pernambuco.

126

17. Da Organização Didática do IF Sertão-PE

Regulamentação da Educação Profissional Técnica de Nível Médio Integrado na

Modalidade Educação de Jovens e Adultos

Capítulo I

Da admissão

Art. 1º A admissão aos Cursos Técnicos de Nível Médio Integrados na

modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA) será realizada, semestralmente,

através de processo seletivo de caráter classificatório para ingresso no primeiro período,

ou por transferência, conforme estabelecido nesta Regulamentação, respeitada a

legislação específica, podendo, no entanto, haver interrupção na oferta, de acordo com a

demanda e as condições operacionais da Instituição.

Art. 2º Os processos seletivos para admissão aos cursos técnicos de nível

médio integrado na modalidade EJA, serão oferecidos aos candidatos que tenham

certificado de conclusão do Ensino Fundamental, ou de curso que resulte em

certificação equivalente, e que tenham, na data da matrícula, idade mínima de 18 anos

completos.

Art. 3º Os processos seletivos para todos os Cursos Técnicos de Nível Médio

Integrado na modalidade EJA serão orientados por edital próprio.

Capítulo II

Da Organização Curricular

Seção I

Da Legislação, Da Carga Horária, Da Duração e Do Regime de Matrícula

dos Cursos

Art. 4º Cada curso organizar-se-á, no que concerne aos objetivos,

características e duração, de acordo com a Lei nº 9.394/96, o Decreto nº 5.840/2006, a

Resolução CNE/CEB nº 01/2000, o Decreto nº 5.154/2004, Parâmetros, Diretrizes e

127

Referenciais Curriculares Nacionais, Pareceres e Resoluções da Educação Básica, da

Educação Profissional e do estágio curricular em vigor.

Art. 5º As cargas-horárias mínimas dos cursos respeitam aquelas estabelecidas

no Decreto nº 5.840/2006 e no quadro anexo à Resolução CNE/CEB nº 04/1999.

Parágrafo único – Serão incorporadas à carga horária de cada curso as horas

destinadas à prática profissional de acordo com o projeto de cada curso.

Art. 6º Cada curso será organizado em regime semestral com, no mínimo, sete

e, no máximo, oito períodos letivos, na proporção de um semestre para cada período

letivo, sendo cada um deles integralizado por componente curricular.

§ 1º A distribuição das atividades educacionais de cada período letivo estará

prevista em calendário acadêmico que será elaborado anualmente, no âmbito da

Diretoria de Ensino e submetido à aprovação da Direção Geral e da Pró Reitoria de

Ensino.

§ 2º Cada semestre letivo compreenderá 100 (cem) dias efetivos de trabalhos

acadêmicos, excetuando-se o período reservado para as avaliações finais.

Seção II

Das Matrizes Curriculares

Art 7º As matrizes curriculares dos cursos técnicos de nível médio integrado na

modalidade EJA estão constituídas por:

I - Educação básica, abrangendo as três áreas de conhecimento do ensino

médio (Linguagens, Códigos e suas tecnologias; Ciências Humanas e suas tecnologias;

e Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias), fundamentadas nas Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Ensino Médio;

II - Educação profissional, voltada para uma maior compreensão das relações

existentes no mundo do trabalho, para uma articulação entre esse e os conhecimentos

acadêmicos, e para a formação profissional específica.

128

Art. 8º A matriz curricular de cada curso estará constituída por componentes

curriculares orientadas pelos perfis profissionais de conclusão, ensejando ao aluno a

formação de uma base de conhecimentos científicos e tecnológicos, bem como a

aplicação de conhecimentos teórico-práticos específicos de uma área profissional,

contribuindo para uma sólida formação técnico-humanística.

Art. 9º Nas matrizes curriculares de cada curso técnico de nível médio

integrado na modalidade EJA, estará fixado o total de horas de cada conteúdo curricular

da educação básica e da educação profissional, além da carga horária destinada à prática

profissional.

§ 1º A carga-horária mínima destinada aos componentes curriculares da

educação básica deverá ser de 1.200 horas e a destinada aos componentes curriculares

da educação profissional deverá ser aquela estabelecida nas Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico, de acordo com a área do

curso.

§ 2º Faz parte da matriz curricular a prática profissional a ser desenvolvida no

decorrer do curso. Esta prática envolve atividades, tais como: pesquisas, projetos,

estágio curricular, além de outras atividades, correlatas a cada curso, contribuindo,

dessa forma, para que a relação teoria-prática esteja presente em todo o percurso

formativo.

Seção III

Dos períodos letivos e da prática profissional

Art. 10 Cada semestre está constituída por um conjunto de componentes

curriculares fundamentados numa estrutura de áreas afins e interdisciplinares, com o

limite máximo de 24 aulas semanais.

Art. 11 Os períodos letivos estarão de acordo com o Capítulo II desta

Organização Didática.

129

Art. 12 O estágio será regido por regulamento próprio estabelecido pelo

Conselho Superior do IF Sertão-PE, conforme Capítulo VIII desta Organização

Didática.

Seção IV

Da avaliação e do desempenho acadêmico

Art. 13 A avaliação do processo de ensino-aprendizagem deve ter como

parâmetros os princípios do projeto político-pedagógico, a função social, os objetivos

gerais e específicos do IF-SERTÃO-PE e o perfil de conclusão de cada curso.

Art. 14 A avaliação da aprendizagem tem por finalidade promover a melhoria

da realidade educacional do aluno, priorizando o processo de ensino-aprendizagem,

tanto individual quanto coletivamente.

Art. 15 A avaliação deverá ser contínua, participativa e cumulativa, assumindo,

de forma integrada, no processo de ensino-aprendizagem, as funções diagnóstica,

formativa e somativa, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos.

Parágrafo único – A avaliação dos aspectos qualitativos compreende, além da

acumulação de conhecimentos (avaliação quantitativa), o diagnóstico, a orientação e

reorientação do processo de ensino-aprendizagem, que visa ao aprofundamento dos

conhecimentos e ao desenvolvimento de habilidades e atitudes pelos alunos.

Art. 16 Serão considerados instrumentos de avaliação os trabalhos teórico-

práticos construídos individualmente ou em grupo.

§ 1º Os instrumentos de avaliação utilizados em cada espaço curricular, assim

como os pesos atribuídos a cada um deles, deverão ser explicitados no programa de

cada componente curricular e deverá ser divulgado junto aos alunos no início do

respectivo período letivo.

§ 2º Dar-se-á uma segunda oportunidade ao aluno que, nos casos previstos na

lei, deixar de comparecer às atividades programadas, desde que seja apresentado

130

requerimento devidamente comprovado à Secretaria de Controle Acadêmico no prazo

de três dias úteis a partir da data da realização das atividades.

Seção V

Estudo de recuperação

Art. 17 O aluno dos Cursos Técnicos de Nível Médio Integrados na

modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA) terá direito aos estudos de

recuperação nos componentes curriculares em que obtiver média inferior a seis.

Art. 18 Os estudos de recuperação serão aplicados contínua e paralelamente ao

bimestre, durante o período letivo e no horário de atendimento ao aluno, para suprir as

deficiências de aprendizado, tão logo sejam detectadas.

Parágrafo único – O professor marcará a prova de recuperação semestral de

cada turma em data única, estabelecendo data, horário e local, pelo menos dois dias

antes e comunicará por escrito ao departamento que acompanha o curso.

Seção VI

Da avaliação de recuperação

Art. 19 O aluno com média inferior a seis será submetidos a uma avaliação de

recuperação ao final do semestre, e se ainda não alcançar média, após a recuperação,

será submetido ao exame final, tudo em período estabelecido no calendário escolar.

Art. 20 Para efeito do registro da média nas duas primeiras unidades, após

serem aplicados os instrumentos de avaliação do espaço curricular e de recuperação

paralela prevalecerá a maior nota.

Art. 21 Antes do exame final o aluno terá direito a, no mínimo, um encontro

com o professor do conteúdo curricular para orientação de estudos.

Art. 22 A orientação de estudos e a realização das atividades de exame final

obedecerão ao horário estabelecido pelo departamento que acompanha o curso, em

131

comum acordo com o professor, assim como as outras orientações didático-pedagógicas

necessárias.

Seção VII

Dos critérios de aprovação

Art. 23 Será considerado aprovado em cada componente curricular o aluno que

obtiver média aritmética igual ou superior a 6,0 (seis) e freqüência mínima de 75%

(setenta e cinco por cento) da carga horária.

I - O processo da apuração do rendimento escolar será realizado por

componente curricular e em cada espaço curricular o aluno terá duas médias.

II - A Média do Espaço curricular será obtida através da expressão:

ME = Σ VA ME = VA1 + VA2

n n

n = Número das médias da Verificação de Aprendizagem

VA= Média das Verificações de Aprendizagem

ME = Média do Espaço curricular

Parágrafo único – Será considerado reprovado, no componente curricular, o

aluno que não obtiver freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga

horária, independente da média final.

Art. 24 O aluno que obtiver média parcial, ou seja, média do espaço curricular,

inferior a 6,0 (seis), mesmo depois da avaliação de recuperação, e freqüência igual ou

superior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária do componente curricular

terá direito a submeter-se a uma avaliação final em cada componente antes do

fechamento daquele semestre/módulo.

Parágrafo único – Será considerado aprovado, após avaliação final, o aluno que

obtiver nota igual ou maior que 5,0 (cinco), de acordo com a seguinte equação:

132

MF = 6 x ME + 4 x AF ≥ 5,0

10

MF = Média final

ME = Média do espaço curricular

AF = Avaliação final

Art. 25 Após a avaliação final, o aluno que não alcançar a média 5,0 (cinco)

deverá inscrever-se na Secretaria de Controle Acadêmico, no período de matrícula, para

cursar o componente curricular em que foi reprovado.

Capítulo III

Da organização dos planos de curso

Art. 26 O plano de cada curso técnico de nível médio integrado na modalidade

EJA deverá ser organizado a partir dos seguintes elementos:

I - Justificativa e objetivos;

II - Requisitos e formas de acesso;

III - Perfil profissional de conclusão do curso;

IV - Organização curricular (matriz curricular; duração prevista e duração

máxima; práticas pedagógicas; indicadores metodológicos; prática profissional; estágio

curricular).

V - Critérios de aproveitamento de estudos e certificação de conhecimentos;

VI - Critérios de avaliação da aprendizagem;

VII - Instalações, equipamentos e biblioteca;

VIII - Pessoal docente e técnico-administrativo (titulação e carga horária);

IX - Diplomas.

Parágrafo único - Além desses elementos cada plano deve conter sob a forma

de Anexo as ementas e os programas dos conteúdos curriculares; orientações para

projetos e relatório de estágio; dentre outros.

133

Art. 27 Nas matrizes curriculares de cada curso, será fixado o total de horas e

horas-aula de cada conteúdo curricular por período, além da carga horária destinada à

prática profissional.

Art. 28 Os planos de curso deverão ser revistos e/ou alterados, mediante

avaliações sistemáticas, sempre que se verificar defasagem entre o perfil profissional de

conclusão do curso, seus objetivos, conteúdos e organização curricular, os quais

deverão refletir as exigências decorrentes das transformações científicas, tecnológicas,

sociais e culturais.

§ 1º A proposta de revisão e/ou a alteração dos planos de curso será de

responsabilidade da equipe de professores, equipe pedagógica, dirigente da Unidade

Acadêmica e coordenador do curso, sob a coordenação da Diretoria de Ensino, ouvidos

os alunos, os egressos e representantes do mundo do trabalho.

§ 2º Após concluída, a proposta de alteração/revisão do plano de curso será

submetida à apreciação do Conselho Superior.

Capítulo IV

Das disposições finais

Art. 29 Os casos omissos serão resolvidos por Comissão constituída conforme

o artigo 86 da Organização Didática do IF Sertão-PE.

Art. 30 Esta Regulamentação tem abrangência sobre todos os alunos do IF

Sertão-PEem qualquer um dos cursos da Educação Profissional Técnica de Nível Médio

Integrados na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA), entrando em vigor na

data de sua publicação.