Ministerio da Saúde amplia tratamento de HIV

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Radar Saúde Congresso Ano 3 | nº 169 Dezembro 2013 Atualmente, apenas Brasil, França e EUA ofertam antirretrovirais a soropositivos, mesmo que não apresentem comprometimento do sistema imunológico Todos os adultos com testes positivos de HIV, mesmo que não apresentem comprometimento do sistema imunológico, terão acesso aos medicamentos antirretrovirais contra a aids pela rede pública. A oferta tem impacto na saúde individual, porque garante a melhoria da qualidade de vida dos soropositivos e reduz a transmissão do vírus. A medida integra o novo Protocolo Clínico de Tratamento de Adultos com HIV e Aids. Atualmente, apenas Brasil, França e Estados Unidos ofertam medicamento antirretroviral aos pacientes soropositivos, independente do estágio da doença. Além disso, o governo federal dará início a um estudo inédito para uso de tecnologias de prevenção inovadoras, como a Profilaxia Pré-Exposição (PREP). A pesquisa será realizada no Rio Grande Sul, como projeto piloto e deve ser iniciada no primeiro trimestre de 2014. A PREP será usada como estratégia para prevenir a transmissão entre populações prioritárias (homens que fazem sexo com homens, gays, profissionais do sexo, travestis, transexuais, usuários de drogas, pessoas privadas de liberdade e em situação de rua). Desde o início da oferta do antirretroviral no SUS, há 17 anos, 313 mil pessoas foram incluídas no tratamento. Com o novo protocolo, o Ministério da Saúde vai disponibilizar os medicamentos a mais 100 mil pessoas, apenas em 2014. Isso significa um aumento de 32% no número de pacientes com acesso ao antirretroviral. MINISTéRIO DA SAúDE ESTENDE TRATAMENTO A TODOS OS ADULTOS COM HIV, INDEPENDENTE DA CARGA VIRAL 2014 é o ano de início de estudo inédito para uso de tecnologias de prevenção 100 mil pessoas a mais receberão medicamentos com a nova medida 17 anos é o tempo que o SUS vem ofertando antirretrovirais Boletim informativo do Ministério da Saúde destinado aos parlamentares

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Radar SaúdeCongresso

Ano 3 | nº 169

Dezembro 2013

Atualmente, apenas Brasil, França e EUA ofertam antirretrovirais a soropositivos, mesmo que não apresentem comprometimento do sistema imunológico

Todos os adultos com testes positivos de HIV, mesmo que não apresentem comprometimento do sistema imunológico, terão acesso aos medicamentos antirretrovirais contra a aids pela rede pública. A oferta tem impacto na saúde individual, porque garante a melhoria da qualidade de vida dos soropositivos e reduz a transmissão do vírus. A medida integra o novo Protocolo Clínico de Tratamento de Adultos com HIV e Aids. Atualmente, apenas Brasil, França e Estados Unidos ofertam medicamento antirretroviral aos pacientes soropositivos, independente do estágio da doença. Além disso, o governo federal dará início a um estudo inédito para uso de tecnologias de prevenção inovadoras, como a Profilaxia Pré-Exposição (PREP).

A pesquisa será realizada no Rio Grande Sul, como projeto piloto e deve ser iniciada no primeiro trimestre de 2014. A PREP será usada como estratégia para prevenir a transmissão entre populações prioritárias (homens que fazem sexo com homens, gays, profissionais do sexo, travestis, transexuais, usuários de drogas, pessoas privadas de liberdade e em situação de rua).

Desde o início da oferta do antirretroviral no SUS, há 17 anos, 313 mil pessoas foram incluídas no tratamento. Com o novo protocolo, o Ministério da Saúde vai disponibilizar os medicamentos a mais 100 mil pessoas, apenas em 2014. Isso significa um aumento de 32% no número de pacientes com acesso ao antirretroviral.

Ministério da saúde estende trataMento a todos os adultos coM HiV, independente da carga Viral

2014 é o ano de início de

estudo inédito para uso de tecnologias de prevenção

100 mil pessoas a mais receberão

medicamentos com a nova medida

17 anos é o tempo que o sus vem ofertando antirretrovirais

Boletim informativo doMinistério da Saúde

destinado aos parlamentares

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dia mundial de luta contra a aids

combate à aids e demais dsts teve r$ 1,2 bilhão investido em 2013, sendo r$ 770 milhões em medicamentos

Há 10 anos, verba era quase metade disso: r$ 689 milhões, sendo r$ 551 milhões para tratamento

epidemia de aids no Brasil está estabilizada, com 20 casos/100 mil habitantes: 39 mil casos da doença/ano

rio grande do sul é o estado que apresenta a maior taxa de detecção, desde 2005. em 2012, foram 41,4 casos de aids para cada 100 mil habitantes

nos últimos 10 anos, houve diminuição de 18,6% dos casos na região sudeste

Ministério inicia estudo piloto,no rio grande do sul, de profilaxia

pré-exposição, com a oferta de medicamentos a pessoas não infectadas

trata-se do uso diário de antirretrovirais por pessoas não infectadas, mas em

risco elevado de infecção pelo HiV,para bloquear a aquisição do vírus

518 centros de testagem eaconselhamento (cta) com teste

rápido anti-HiV

estimativas indicam que cerca de 150 mil pessoas são portadoras

do vírus e não sabem %

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investimento federal

Boletim epidemiológico

#façaoteste

profilaxia pré-exposição (prep)