Ministério Da Saúde - PNAN
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8/16/2019 Ministério Da Saúde - PNAN
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Ministério da Saúde
Secretaria de Atenção à Saúde
Departamento de Atenção Básica
Coordenação‐Geral de Alimentação e Nutrição
Política Nacional de Alimentação e Nutrição
Brasília! D" ‐ #utu$ro de %& ‐
'e(to apro)ado na *+ ,eunião #rdinária da Comissão -nter.estores 'ripartite do
S/S! em %0 de outu$ro de %&1 Portaria 2ue institui a PNAN em processo de
pu$licação1
AP,3S3N'A45# 6
1 -N',#D/45# 0
%1 P,#P7S-'# 6
61 P,-NC8P-#S 9
91 D-,3',-:3S ;91 #r.anincia Alimentar e Nutricional %
919 Gestão das Aç?es de Alimentação e Nutrição %6
91@ Participação e Controle Social %;
91; ualiicação da "orça de 'ra$alo %0
910 Controle e ,e.ulação dos Alimentos %
91 Pes2uisa! -no)ação e Conecimento em Alimentação 3 Nutrição 6
91* Cooperação e articulação para a Se.urança Alimentar e Nutricional 6%@1 ,3SP#NSAB-E-DAD3S -NS'-'/C-#NA-S 66
@1 ,esponsa$ilidades do Ministério da Saúde 66
@1% ,esponsa$ilidades das Secretarias 3staduais de Saúde 69
@16 ,esponsa$ilidades das Secretarias Municipais de Saúde e do Distrito "ederal 6@
;1 ,3"3,FNC-AS B-BE-#G,"-CAS 60
GE#SS,-# 6*
A Política Nacional de Alimentação e Nutrição HPNANI! apro)ada no ano de ***!
inte.ra os esorços do 3stado Brasileiro 2ue por meio de um conJunto de políticas
pú$licas prop?e respeitar! prote.er! promo)er e pro)er os direitos umanos à saúde eà alimentação1
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A população $rasileira! nas últimas décadas! e(perimentou .randes transormaç?es
sociais 2ue resultaram em mudanças no seu padrão de saúde e consumo alimentar1
3ssas transormaç?es acarretaram impacto na diminuição da po$re
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Atualincia Alimentar eNutricional! no >m$ito das aç?es $ásicas de saúde do Sistema Lnico de Saúde ‐ S/S!
em todo o territOrio nacional
Considerando a Portaria -nterministerial nR 1&&! de de maio de %&&;! 2ue institui as
diretrim$ito nacional
Considerando a Portaria nR ;0GMMS! de 6& de março e %&&;! 2ue apro)a a PolíticaNacional de Promoção da Saúde
Considerando a Portaria nR 91%0*GMMS! de 6& de de
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Art1 R Apro)a a Política Nacional de Alimentação e Nutrição! cuJa ínte.ra se encontra
disponí)el no site eletrUnico ttpTnutricao1saude1.o)1$r1
Art1 %R Determinar 2ue os Or.ãos e entidades do Ministério da Saúde! cuJas aç?es se
relacionem com o tema o$Jeto da Política ora apro)ada! promo)am a ela$oração ou areade2uação de seus planos! pro.ramas! proJetos e ati)idades na conormidade das
diretri
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;V da Constituição "ederal a alimentação como direito1 Nesse sentido! o 3stado
Brasileiro! ocupado com a construção de uma no)a a$orda.em para atuar no com$ate
à ome! à po$renica de Se.urança Alimentar e Nutricional e o Decreto
0%0%%&& ‐ Política Nacional de Se.urança Alimentar e Nutricional1 'anto a Eei comoo Decreto apresentam entre as suas $ases direti)as o ortalecimento das aç?es de
alimentação e nutrição no sistema de saúde1
Na saúde! ressalta‐se a pu$licação do Decreto 0@&! de %&;%&! 2ue re.ulamenta
a Eei &&! com a instituição da ,ede de Atenção à Saúde e dos
Protocolos Clínicos e Diretri
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Pre)alKncia do Aleitamento Materno no ConJunto das Capitais Brasileiras e D"!
realire2uKncia de alimentos de $ai(a 2ualidade nutricional como doces! reri.erantes!
pi
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#s $rasileiros residentes na
o$ser)a‐se um maior consumo de alimentos ultra‐processados1 As re.i?es .eo.ráicastam$ém imprimem a sua identidade alimentar! sendo mais re2uente! na re.ião norte!
o consumo de arina de mandioca! açaí e pei(e resco no NordesteT o)os e $iscoitos
sal.ados no Centro‐#esteT arro
rancKs! massas! $atata in.lesa! 2ueiJos! io.urtes e reri.erantes1 3m al.umas re.i?es
as tradiç?es culturais resistem às mudanças! en2uanto 2ue! em outras! essas
tradiç?es estão sendo descaracteri
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idade értil apresentam ipo)itaminose A! en2uanto %&!*W e %*!9W desses .rupos
populacionais! respecti)amente! apresentam anemia por deiciKncia de erro1 3studos
re.ionais apontam para uma pre)alKncia média de cerca de @&W de anemia erropri)a
em crianças menores de cinco anos de idade1
A meloria ao acesso à saúde e à renda da população de)eriam ter impactado na
meloria dos indicadores relati)os à deiciKncia de micronutrientes! carKncias 2ue!
aparentemente! esta)am sanadas! como no caso da ipo)itaminose A e outras
deiciKncias! como o ressur.imento de casos de Beri$éri em al.uns estados
$rasileiros! e o desaJuste do consumo de iodo por adultos! pro)enientes do consumo
e(cessi)o do sal de co
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crianças entre @ a * anos oram multiplicadas por 2uatro entre os meninos H9!W para
;!;WI e por! praticamente! cinco entre as meninas H%!9W para !WI1 Nos
adolescentes! apOs 2uatro décadas de aumento .radual nas pre)alKncias! em torno de
%&W apresentaram e(cesso de peso Hcom pe2uena dierença entre os se(osI e 2uase
;W dos adolescentes do se(o masculino e 9W do se(o eminino oram classiicadoscomo o$esos1
Na população adulta! ou)e aumento do so$repeso e da o$esidade em todas as
ai(as etárias e de renda1 A o$esidade cresceu de %!W em omens e 0!W em
muleres para %!@W entre omens e ;!*W entre as muleres nos períodos entre
*09‐*0@ e %&&‐%&&*! de modo 2ue o e(cesso de peso alcançou @&!W nos
omens e 9!&W nas muleres1 Atualmente! a o$esidade tem pre)alKncias
semelantes entre as muleres de todos os ní)eis de renda! mas! entre os omens! a
o$esidade entre os )inte por cento mais ricos da população é o do$ro daspre)alKncias encontradas entre o 2uinto mais po$re1 A renda média da população
$rasileira apresentou um incremento nas últimas décadas e as doenças crUnicas! com
oco para o$esidade! passaram a apresentar ta(as semelantes entre os .rupos1
As doenças crUnicas são a principal causa de mortalidade de adultos no Brasil1 Nos
últimos anos! os percentuais de ipertensão arterial sistKmica e dia$etes )Km se
mantendo está)eis! em$ora a o$esidade esteJa em ascensão1 Se.undo o =-G-'3E! a
o$esidade a)ança anualmente cerca de W entre os adultos1 # aumento da o$esidade
está ortemente li.ado ao consumo alimentar e à prática de ati)idade ísica1 Seusdeterminantes são de nature
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dei(a clara a necessidade de medidas de controle e pre)enção do .ano de peso1 Se
essas aç?es não orem implementadas! estima‐se 2ue em )inte anos cerca de 0&W
dos $rasileiros estarão com e(cesso de peso no Brasil1
# enrentamento desse 2uadro clama por aç?es nos di)ersos setores! desde aprodução à comerciali
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correspondem ao desen)ol)imento de aç?es com $ase no respeito à identidade e
cultura alimentar da população1
# ortalecimento da autonomia dos indi)íduosT # ortalecimento ou ampliação dos
.raus de autonomia para as escolas e práticas alimentares implica! por um lado! umaumento da capacidade de interpretação e análise do suJeito so$re si e so$re o mundo
e! por outro! a capacidade de a
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ecolO.ica! colocando a2ueles 2ue produ
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po)os e comunidades tradicionais! como a população ne.ra! 2uilom$olas e po)os
indí.enas! entre outros! assim como as especiicidades de .Knero1
A atenção nutricional de)e a
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incorporação das práticas inte.rati)as e complementares nos cuidados relati)os à
alimentação e nutrição no S/S1
A atenção nutricional! no >m$ito da atenção $ásica! de)erá dar respostas às
demandas e necessidades de saúde do seu territOrio! considerando as de maiorre2uKncia e rele)>ncia e o$ser)ando critérios de risco e )ulnera$ilidade1 Diante do
atual 2uadro epidemiolO.ico do país! são prioritárias as aç?es pre)enti)as e de
tratamento da o$esidade! da desnutrição! das carKncias nutricionais especíicas e de
doenças crUnicas não transmissí)eis! relacionadas à alimentação e nutrição1 'am$ém
constituem demandas para a atenção nutricional! no S/S! o cuidado aos indi)íduos
portadores de necessidades alimentares especiais! como as decorrentes dos erros
inatos do meta$olismo! doença alciorme! transtornos alimentares! entre outros1
Para a prática da atenção nutricional no >m$ito da Atenção Básica! as e2uipes dereerKncia de)erão ser apoiadas por e2uipes multiproissionais! a partir de um
processo de matriciamento e clínica ampliada! com a participação de proissionais da
área de alimentação e nutrição 2ue de)erão instrumentali
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No >m$ito ospitalar! é necessário promo)er a articulação entre o acompanamento
clínico e o acompanamento nutricional! tendo em )ista a rele)>ncia do estado
nutricional para a e)olução clínica dos pacientes assim como a interação destes com
os ser)iços de produção de reeiç?es e os ser)iços de terapia nutricional! entendendo
2ue a oerta de alimentação ade2uada e saudá)el é componente undamental nosprocessos de recuperação da saúde e pre)enção de no)os a.ra)os nos indi)íduos
ospitalincia de 2ue a rede de atenção à saúde constitua‐se em uma rede de apoio ao
aleitamento materno e da alimentação complementar saudá)el1 Para tanto! de)e‐ se
incenti)ar e a)orecer a prática do aleitamento materno He(clusi)o até o ;R mKs e
complementar até os % anosI e a doação de leite umano em di)ersos ser)iços de
saúde! de orma articulada aos Bancos de Eeite Qumano! para ampliar a oerta de leitematerno nas situaç?es de a.ra)os maternos e inantis 2ue impossi$ilitem a prática do
aleitamento materno1
A incorporação or.ani
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aspectos $iolO.icos e socioculturais! $em como ao uso sustentá)el do meio am$iente1
Considerando‐se 2ue o alimento tem unç?es transcendentes ao suprimento das
necessidades $iolO.icas! pois a.re.a si.niicados culturais! comportamentais e
aeti)os sin.ulares 2ue não podem ser despre
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constitui‐se prioridade a ela$oração e pactuação de a.enda inte.rada ‐ intra e
intersetorial ‐ de educação alimentar e nutricional para o desen)ol)imento de
capacidades indi)iduais e coleti)as com os di)ersos setores aetos ao tema1
A responsa$ilidade das e2uipes de saúde com relação à PAAS de)e transcender oslimites das unidades de saúde! inserindo‐se nos demais e2uipamentos sociais como
espaços comunitários de ati)idade ísica e práticas corporais! escolas e creces!
associaç?es comunitárias! redes de assistKncia social e am$ientes de tra$alo! entre
outros1
# conJunto das aç?es de PAAS! aliado às demais aç?es de promoção da saúde!
contri$ue com a ampliação do escopo das aç?es de saúde! estimulando alternati)as
ino)adoras e socialmente contri$uti)as ao desen)ol)imento dos indi)íduos e das
comunidades! com a superação do modelo $iomédico! pautado pela doença! e dedesaios como HiI a a$orda.em 2ue se limita à produção e à oerta de inormaç?es
técnico‐cientíicas HiI a rá.il inte.ração do conecimento cientíico ao popular! e HiiI a
ainda insuiciente apropriação das dimens?es cultural e social como determinantes
dos á$itos alimentares1
Pela naturencias de participação e controle
social1 Assim! de)e ser incenti)ada a incorporação da dimensão da alimentaçãoade2uada e saudá)el nos conteúdos e estraté.ias dos mo)imentos sociais da
educação popular em saúde e das capacitaç?es para .estão participati)a das
inst>ncias de controle do S/S1 Além da mo$ilincia Alimentar e Nutricional
A )i.il>ncia alimentar e nutricional consiste na descrição contínua e na predição de
tendKncias das condiç?es de alimentação e nutrição da população e seus atores
determinantes1 De)erá ser considerada a partir de um eno2ue ampliado 2ue incorpore
a )i.il>ncia nos ser)iços de saúde e a inte.ração de inormaç?es deri)adas de
sistemas de inormação em saúde! dos in2uéritos populacionais! das camadas
nutricionais e da produção cientíica1
De)erá ornecer dados desa.re.ados para os distintos >m$itos .eo.ráicos!
cate.orias de .Knero! idade! raçaetnia! populaç?es especíicas Hcomo indí.enas e
po)os e comunidades tradicionaisI e outras de interesse para um amplo entendimento
da di)ersidade e din>micas nutricional e alimentar da população $rasileira1 # seu
ortalecimento institucional possi$ilitará documentar a distri$uição! ma.nitude e
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tendKncia da transição nutricional! identiicando seus desecos! determinantes
sociais! econUmicos e am$ientais1
A )i.il>ncia alimentar e nutricional su$sidiará o planeJamento da atenção nutricional e
das aç?es relacionadas à promoção da saúde e da alimentação ade2uada e saudá)ele à 2ualidade e re.ulação dos alimentos! nas eseras de .estão do S/S1 Contri$uirá!
tam$ém! com o controle e a participação social e o dia.nOstico da se.urança alimentar
e nutricional no >m$ito dos territOrios1
# Sis)an HSistema de =i.il>ncia Alimentar e NutricionalI! operado a partir da atenção
$ásica à saúde! tem como o$Jeti)o principal monitorar o padrão alimentar e o estado
nutricional dos indi)íduos atendidos pelo S/S! em todas as ases do curso da )ida1
De)erá apoiar os proissionais de saúde no dia.nOstico local e oportuno dos a.ra)os
alimentares e nutricionais e no le)antamento de marcadores de consumo alimentar2ue possam identiicar atores de risco ou proteção! tais como o aleitamento materno e
a introdução da alimentação complementar1
Desta2ue de)e ser dado à )i.il>ncia alimentar e nutricional de po)os e comunidades
tradicionais e de .rupos populacionais em condiç?es de )ulnera$ilidade e ini2uidade1
Ao Sis)an de)erão ser incorporados o acompanamento nutricional e o de saúde das
populaç?es assistidas pelos pro.ramas de transerKncia de renda no sentido de
potencialincia alimentar e nutricional de)erá contri$uir com outros setores de .o)erno!
com )istas ao monitoramento do padrão alimentar e dos indicadores nutricionais 2ue
comp?em o conJunto de inormaç?es para a )i.il>ncia da Se.urança Alimentar e
Nutricional1
As camadas nutricionais consistem em pes2uisas trans)ersais reali
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aspectos da alimentação e nutrição inantil! $em como de políticas sociais de
transerKncia de renda e de acesso aos alimentos direcionados a esse pú$lico1 De)em
ser implementadas nos dierentes ní)eis! do local ao nacional1
No campo dos in2uéritos populacionais! é undamental a .arantia da reali
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de .estão1 A pactuação entre as eseras de .o)erno para a eeti)ação da PNAN de)e
respeitar todos os preceitos e inst>ncias praticados no S/S! para 2ue suas aç?es
possam ser assumidas e incorporadas pelos .estores das trKs eseras de .o)erno no
conte(to da rede de atenção à saúde e! com isso! consolidarem‐se em todo o territOrio
nacional1
Para o alcance da meloria das condiç?es de alimentação e nutrição da população!
a
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# propOsito e as diretri
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tais como a "A#! a #MS! o /nice! o Alto Comissariado de Direitos Qumanos 2ue
destinam‐se a incorporar! na a.enda dos .o)ernos! concepç?es! o$Jeti)os! metas e
estraté.ias de alimentação e nutrição1
91@ Participação e Controle Social
# S/S é marco da construção democrática e participati)a das políticas pú$licas no
Brasil1 Sua le.islação deiniu mecanismos para 2ue a participação popular!
undamental para sua constituição! aça parte do seu uncionamento atra)és da prática
do controle social nos Conselos e ConerKncias de Saúde nas trKs eseras de
.o)erno1
A ormulação dos planos de saúde de)e emer.ir dos espaços onde acontecem a
apro(imação entre a construção da .estão descentrali
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relati)as aos direitos umanos à saúde e à alimentação! deinição e acompanamento
de aç?es deri)adas da PNAN! em seu >m$ito de atuação1
A instituição do Conselo Nacional de Se.urança Alimentar e Nutricional C#NS3A e
das ConerKncias Nacionais de Se.urança Alimentar e Nutricional e o ortalecimentosimult>neo dos di)ersos Oruns e conselos das políticas relacionadas à Se.urança
Alimentar e Nutricional tra
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para o enrentamento dos a.ra)os e pro$lemas decorrentes do atual 2uadro alimentar
e nutricional $rasileiro1
A 3ducação permanente em saúde re)ela‐se a principal estraté.ia para 2ualiicar as
práticas de cuidado! .estão e participação popular1 De)e em$asar ‐se num processopeda.O.ico 2ue contemple desde a a2uisição e atuali
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A atual comple(idade da cadeia produti)a de alimentos coloca a sociedade $rasileira
diante de no)os riscos à saúde! como a presença de a.rotO(icos! aditi)os e
contaminantes e a inade2uação do peril nutricional dos alimentos1 # a)anço da
tecnolo.ia contri$ui para maior oerta e )ariedade de alimentos no mercado e alto .rau
de processamento dos alimentos industriali
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alimentação e reorçar a capacidade técnica e analítica da rede nacional de )i.il>ncia
sanitária1
# monitoramento da 2ualidade dos alimentos de)e considerar aspectos sanitários!
como o micro$iolO.ico e o to(icolO.ico! e do seu peril nutricional! como teores demacro e micronutrientes! articulando‐se com as estraté.ias de ortiicação o$ri.atOria
de alimentos e de reormulação do peril nutricional de alimentos processados com
)istas à redução de .orduras! açúcares e sOdio1
3speciicamente a ação de monitoramento da pu$licidade e propa.anda de alimentos
de)e $uscar apereiçoar o direito à inormação! de orma clara e precisa! com intuito
de prote.er o consumidor das práticas potencialmente a$usi)as e en.anosas e
promo)er autonomia indi)idual para escola alimentar saudá)el1 3ssa estraté.ia de)e
limitar a promoção comercial de alimentos não‐saudá)eis para as crianças eapereiçoar a normati
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Atualmente o Brasil comp?e o Mercado Comum do Sul Mercosul 2ue apresenta
políticas de re.ulamentação! esta$elecendo práticas e2uitati)as de comércio para os
produtos alimentícios a partir da internali
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91* Cooperação e articulação para a Se.urança Alimentar e Nutricional
A Se.urança Alimentar e Nutricional HSANI consiste na realincia da situação alimentar e nutricional e à
promoção da alimentação ade2uada e saudá)el1
A articulação e cooperação entre o S/S e Sistema Nacional de Se.urança Alimentar e
Nutricional HS-SANI proporcionará o ortalecimento das aç?es de alimentação e
nutrição na rede de atenção à saúde! de modo articulado às demais aç?es de SAN
com )istas ao enrentamento da inse.urança alimentar e nutricional e dos a.ra)os em
saúde! na Otica de seus determinantes sociais1
De)erão ser destacadas aç?es direcionadasT HiI à meloria da saúde e nutrição das
amílias $eneiciárias de pro.ramas de transerKncia de renda! implicando ampliação
do acesso aos ser)iços de saúde HiI à interlocução com os setores responsá)eis pela
produção a.rícola! distri$uição! a$astecimento e comércio local de alimentos )isando
o aumento do acesso a alimentos saudá)eis HiI à promoção da alimentação ade2uada
e saudá)el em am$ientes institucionais como escolas! creces! presídios! al$er.ues!
locais de tra$alo! ospitais! restaurantes comunitários! entre outros Hi)I à articulação
com as redes de educação e sOcio‐assistencial para a promoção da educação
alimentar e nutricional H)I à articulação com a )i.il>ncia sanitária para a re.ulação da2ualidade dos alimentos processados e o apoio à produção de alimentos ad)inda da
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a.ricultura amiliar! dos assentamentos da reorma a.rária e de comunidades
tradicionais! inte.radas à din>mica da produção de alimentos do país1
@1 ,3SP#NSAB-E-DAD3S -NS'-'/C-#NA-S
3m o$ser)>ncia aos princípios do S/S! os .estores de saúde nas trKs eseras! de
orma articulada e dando cumprimento às suas atri$uiç?es comuns e especíicas!
atuarão no sentido de )ia$ili
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[ Apoiar a or.ani
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[ Prestar assessoria técnica e apoio institucional aos municípios e às re.ionais de
saúde no processo de .estão! planeJamento! e(ecução! monitoramento e a)aliação de
pro.ramas e aç?es de alimentação e nutrição
[ Desen)ol)er mecanismos técnicos e estraté.ias or.anim$ito estadual! respeitando as di)ersidades locais e consoantes à PNAN
[ Promo)er! no >m$ito de sua competKncia! a articulação intersetorial e
interinstitucional necessária à implementação das diretri
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[ "ortalecer a participação e o controle social no planeJamento! e(ecução!
monitoramento e a)aliação de pro.ramas e aç?es de alimentação e nutrição! no
>m$ito do Conselo Municipal de Saúde e demais inst>ncias de controle social
e(istentes no município
[ Promo)er! no >m$ito de sua competKncia! a articulação intersetorial e
interinstitucional necessária à implementação das diretri
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-nstituto Brasileiro de Geo.raia e 3statística1 Pes2uisa de #rçamentos "amiliares
P#" %&&‐%&&*1 Antropometria e análise do estado nutricional de crianças!
adolescentes e adultos no Brasil1 ,io de ]aneiro! %&&1
Eei #r.>nica de Se.urança Alimentar e Nutricional! E#SAN HEei n1R 169;! de @ desetem$ro de %&&;I1
Monteiro CA ou Monteiro C Benicio MQD^A1 _onno SC S-E=A! A1 C1 "1 E-MA! A1 E1
E1 Conde `E 1 Causas e declínio da desnutrição inantil no Brasil! **;‐%&&01 ,e)ista
de Saúde Pú$lica ]ournal o Pu$lic Qealt1
Brasil1 Ministério da Saúde1 Política Nacional de Qumanincia Sanitária HAN=-SAI1 ,esolução ,CD nR ;6! de ;
de Julo de %&&&1 ,e.ulamento técnico para terapia de nutrição enteral1
Política Nacional de Atenção Básica1 %&
Conselo "ederal de Nutrição NR1 ,esolução 6&%&&@1
C#NS3A1 'radução Ei)re da Declaração de Nélén "oro Mundial pela So$erania
Alimentar! Nélén! Selin.ue! Mali! % de e)ereiro de %&&01 -nT C#NS3A1 Manual
orientador da 9+ ConerKncia Nacional de Se.urança Alimentar e Nutricional1 BrasíliaT
%&1
APP#E-NA,-#! ]C CEA/D-N#! AM1 'ranstornos alimentares1 ,e)1 Bras1 Psi2uiatria1
bonline1 %&&&! )ol1%! suppl1% bcited %&‐&%‐*! pp1 %‐61 Disponí)el emT
ttpT1scielo1$rscielo1ppfscriptgscihartte(tpidgS@;‐
999;%&&&&&&;&&&&ln.gennrmgisoj
P3,3-,A! MPB BA,C3EE#S! C1 # 'erritOrio no Pro.rama Saúde da "amília1 Q.eia
‐ ,e)1 Bras1 de Geo.raia Médica e da Saúde1 %H%IT90 ‐@! Jun %&&;
B,AS-E1 Secretaria de =i.il>ncia em Saúde1 Portaria nR %0%MSSN=S! de de a$ril
de **1 ,e.ulamento 'écnico para 'erapia de Nutrição Parenteral1
Conselo Nacional de Saúde1 ,3S#E/45# NR &! D3 6 D3 #/'/B,# D3 **1
Conselo Nacional de Saúde1 ,3S#E/45# No 606! D3 9 D3 ]/NQ# D3 %&&0
AcolimentoT prática de rece$er! escutar! dar acolida! admitir! aceitar! dar ou)idos! dar
crédito às pessoas! atitude de inclusão! 2ue de)e estar presente em todas as relaç?es
de cuidado! nos encontros reais entre tra$aladores e usuários dos ser)iços de saúde1
-
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Alimentação ade2uada e saudá)elT prática alimentar apropriada aos aspectos
$iolO.icos e socioculturais dos indi)íduos! $em como ao uso sustentá)el do meio
am$iente1 De)e estar de acordo com as necessidades de cada ase do curso da )ida e
com as necessidades alimentares especiais ser reerenciada pela cultura alimentar e
pelas dimens?es de .Knero! raça e etnia ser acessí)el do ponto de )ista ísico einanceiro armUnica em 2uantidade e 2ualidade $aseada em práticas produti)as
ade2uadas e sustentá)eis li)re de contaminantes ísicos! 2uímicos! $iolO.icos e de
or.anismos .eneticamente modiicados1
Alimentos para ins especiaisT alimentos especialmente ormulados ou processados!
nos 2uais se introdu
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A)aliação nutricionalT análise de indicadores diretos Hclínicos! $io2uímicos!
antropométricosI e indiretos Hconsumo alimentar! renda e disponi$ilidade de alimentos!
entre outrosI 2ue tKm como conclusão o dia.nOstico nutricional do indi)íduo ou de
uma população1
Code( AlimentariusT comissão 2ue tem por inalidade discutir e ela$orar normas
alimentares! re.ulamentos e outros te(tos relacionados à proteção da saúde do
consumidor! asse.urar práticas de comércio claras e promo)er a coordenação das
normas alimentares cosntruídas por or.ani
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Cuidado e )ia$ili
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Einas de cuidadoT orma de articulação dos recursos e das práticas de produção de
saúde! orientadas por diretrincia1 =isa à coordenação ao lon.o do contínuo assistencial! por meioda pactuaçãocontratuali
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am$ulatorial! o centro cirúr.ico! a maternidade! a unidade de terapia intensi)a! a
unidade de ospitaldia! entre outros1 'odos os pontos de atenção à saúde são
i.ualmente importantes para 2ue se cumpram os o$Jeti)os da rede de atenção à
saúde e se dierenciam! apenas! pelas distintas densidades tecnolO.icas 2ue os
caracteri
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saúde 2ue respeitem a di)ersidade cultural e 2ue seJam am$iental! cultural! econUmica
e socialmente sustentá)eis1
Sistema de Se.urança Alimentar e Nutricional HS-SANIT sistema pú$lico de
a$ran.Kncia nacional 2ue possi$ilita a .estão -ntersetorial e participati)a e aarticulação entre os entes ederados para a implementação das políticas pú$licas
promotoras da se.urança alimentar e nutricional! numa perspecti)a de
complementaridade de cada setor1 \ inte.rado por uma série de Or.ãos e entidades
da /nião! dos 3stados! do Distrito "ederal e dos Municípios1
Sistema Nacional de =i.il>ncia Sanitária HSN=SIT compreende o conJunto de aç?es!
deinidas na Eei nR &&**&! e(ecutado por instituiç?es da administração pú$lica
direta e indireta da /nião! dos 3stados! do Distrito "ederal e dos Municípios! 2ue
e(erçam ati)idades de re.ulação! normati
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'erapia nutricionalT conJunto de procedimentos terapKuticos para manutenção ou
recuperação do estado nutricional do paciente por meio da Nutrição Parenteral ou
3nteral1
'erritorialimica social e(istente
nessas áreas e de identiicação e esta$elecimento de relaç?es orincia alimentar e nutricionalT consiste na descrição contínua e na predição de
tendKncias das condiç?es de alimentação e nutrição da população e seus atores
determinantes1 De)erá ser considerada a partir de um eno2ue ampliado 2ue incorpore
a )i.il>ncia nos ser)iços de saúde e a inte.ração de inormaç?es deri)adas de
sistemas de inormação em saúde! dos in2uéritos populacionais! das camadas
nutricionais e da produção cientíica1