Ministério de wesley na savannah

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Ministério de Wesley na Savannah Kathy W. Ross e Rosemary Stacy John Wesley foi um dos mais influentes líderes cristãos na História. Ele começou seus ensinamentos em Londres, Inglaterra, e, a pedido do General James Oglethorpe trouxe suas crenças e doutrinas para a nova colônia de Savannah, Geórgia. Junto com seu irmão, Charles e George whitefield, ele originou o movimento Metodista, em resposta à apatia geral que caracterizava a Igreja Anglicana do início do século dezoito. Sua história é de alguém perseverante, e de fortaleza pessoal, com uma crença em seu Salvador. Sua influência continua até hoje, como é visto pelo grande número de igrejas Metodistas, o primeiro orfanato na Geórgia, fundado por um dos seus constituintes, e a organização da Igreja Metodista espalhada pelo mundo inteiro. A história de John Wesley originou-se antes de seu nascimento, com a fé de sua mãe, e continuou até sua morte, em 02 de Março de 1791. Em 1703, Susanna Wesley deu a luz ao seu décimo-quinto filho, John Wesley. Susana educou todos os seus filhos em casa. Foi através das convicções dela que John Wesley tornou-se familiarizado com as orações diárias, a confiança no Senhor, e dando a si mesmo para o serviço de outros. O pai de John, Rev. Samuel Wesley, foi reitor Anglicano, cujas crenças seguiram a doutrina da igreja do seu tempo. Quando John tinha cinco anos, sua casa pegou fogo. A cama de John estava no sótão, e ninguém era capaz de alcançá-lo. John inclinou-se na janela e foi capaz de ser resgatado. Desse tempo em diante, até sua morte, ele acreditou que tinha sido salvo para uma tarefa especial na vida, e que ele deveria trabalhar diligentemente para cumprir sua promessa a Deus. Ela chamou a si mesmo de, uma brasa tirada do fogo, referindo a (Zacarias 3:2) 'O senhor te repreende, ó Satanás; sim, o Senhor, que escolheu a Jerusalém te repreende; não é este um tição tirado do fogo?' Em 1726, John foi para a Universidade de Oxford, e, em 1728, ele foi ordenado sacerdote Anglicano. Enquanto isso, em Oxford, ele e alguns poucos amigos, incluindo Charles Wesley, seu irmão, e George Whitefield formaram um clube para o debate das escrituras, e encorajamento uns dos outros, na busca da verdade, e nas convicções religiosas deles. Cada membro foi responsável por visitar um doente e conduzir um serviço na prisão, para os prisioneiros, o que, naquele tempo, era considerado extremamente incomum pelo jovem colegiado masculino. O deles era o 'clube santo', e eles eram repreendidos por seus colegas de classe, por serem excessivamente devotados e metódicos, em suas práticas diárias. Por isso, eles se tornaram conhecidos como 'Metodistas'.

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Por Kathy W. Ross e Rosemary Stacy. Tradução de Izilda Peixoto Bella.

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Ministério de Wesley na SavannahKathy W. Ross e Rosemary Stacy

John Wesley foi um dos mais influentes líderes cristãos na História. Ele começou seus ensinamentos em Londres, Inglaterra, e, a pedido do General James Oglethorpe trouxe suas crenças e doutrinas para a nova colônia de Savannah, Geórgia. Junto com seu irmão, Charles e George whitefield, ele originou o movimento Metodista, em resposta à apatia geral que caracterizava a Igreja Anglicana do início do século dezoito. Sua história é de alguém perseverante, e de fortaleza pessoal, com uma crença em seu Salvador. Sua influência continua até hoje, como é visto pelo grande número de igrejas Metodistas, o primeiro orfanato na Geórgia, fundado por um dos seus constituintes, e a organização da Igreja Metodista espalhada pelo mundo inteiro.

A história de John Wesley originou-se antes de seu nascimento, com a fé de sua mãe, e continuou até sua morte, em 02 de Março de 1791. Em 1703, Susanna Wesley deu a luz ao seu décimo-quinto filho, John Wesley. Susana educou todos os seus filhos em casa. Foi através das convicções dela que John Wesley tornou-se familiarizado com as orações diárias, a confiança no Senhor, e dando a si mesmo para o serviço de outros. O pai de John, Rev. Samuel Wesley, foi reitor Anglicano, cujas crenças seguiram a doutrina da igreja do seu tempo. Quando John tinha cinco anos, sua casa pegou fogo. A cama de John estava no sótão, e ninguém era capaz de alcançá-lo. John inclinou-se na janela e foi capaz de ser resgatado. Desse tempo em diante, até sua morte, ele acreditou que tinha sido salvo para uma tarefa especial na vida, e que ele deveria trabalhar diligentemente para cumprir sua promessa a Deus. Ela chamou a si mesmo de, uma brasa tirada do fogo, referindo a (Zacarias 3:2) 'O senhor te repreende, ó Satanás; sim, o Senhor, que escolheu a Jerusalém te repreende; não é este um tição tirado do fogo?'

Em 1726, John foi para a Universidade de Oxford, e, em 1728, ele foi ordenado sacerdote Anglicano. Enquanto isso, em Oxford, ele e alguns poucos amigos, incluindo Charles Wesley, seu irmão, e George Whitefield formaram um clube para o debate das escrituras, e encorajamento uns dos outros, na busca da verdade, e nas convicções religiosas deles. Cada membro foi responsável por visitar um doente e conduzir um serviço na prisão, para os prisioneiros, o que, naquele tempo, era considerado extremamente incomum pelo jovem colegiado masculino. O deles era o 'clube santo', e eles eram repreendidos por seus colegas de classe, por serem excessivamente devotados e metódicos, em suas práticas diárias. Por isso, eles se tornaram conhecidos como 'Metodistas'.

Desde o início, a nova colônia da Geórgia era para ser o refúgio para as seitas religiosas perseguidas, e os devedores sem dinheiro. Os Salzburgers e os escoceses, Highlanders, devido à opressão religiosa deles, refugiaram-se na Geórgia. John Wesley foi aprovado pelo Oglethorpe para ser um ministro para a nova paróquia de Savannah. Era crença de Wesley que ele pudesse pregar para

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os índios, e conduzi-los a Cristo. Wesley e seu irmão Charles partiram para a Geórgia, em 14 de Outubro de 1735.

No decurso dos quatro meses de viagem, uma tempestade, de repente, quebrou o mastro principal. Enquanto o inglês gritava, um grupo de Morávios calmamente cantava hinos e orava. John Wesley ficou impressionado pela fé pessoal deles, em face ao perigo, com uma tempestade que punha a vida em risco. Ele se convenceu de sua fraqueza própria.; já que os Morávios pareciam possuir uma força interior, e ele, não. Foi através de sua amizade com os Morávios que Wesley descobriu o que parecia ser que falava em sua fé. Os Morávios praticavam a doutrina da livre justificação pela fé, tendo o Espírito Santo como testemunha.

Ao alcançar Savannah, em 08 de Fevereiro de 1737, Wesley começou seu único ministério. A colônia era habitada pelas classes mais humildes de ingleses, com alguns poucos Judeus portugueses, e colônias alemãs de Salzburgers, apenas vinte milhas além, em Ebenezer. Existia também a colônia de Escoceses Highlanders, na desembocadura do rio Altamaha, e a colônia no Forte Frederica. Oglethorpe posicionou seus quartéis-generais, em Frederica, para proteger a colônia dos espanhóis, na Flórida. O Rev. Charles Wesley foi oficialmente nomeado  secretário para assuntos indígenas; suas obrigações eram ser secretário e capelão em Frederica. John Wesley foi apontado missionário, em Savannah.

O serviço missionário nos campos, em Savannah, era completamente diferente das ruas e confinamentos de Londres, Inglaterra. John Wesley era um homem com noções da Igreja Superior Anglicana, e métodos restritos de vida, que tinham poucos valores práticos para o índio nativo, e o montante de colonizadores, lutando para prover novo modo de vida a si. A diversidade geográfica de sua paróquia era muito para um só homem, mesmo um, com suas convicções. A paróquia tinha também duas mil milhas de largura e a profundidade era imensurável. Havia também a diversidade, na lingüística, e culturas. John Wesley era um homem de convicções fortes e determinado a ministrar e a converter todo homem que pudesse ouvi-lo.

Como solução para os problemas da diferença de línguas, Wesley começou a ensinar a si mesmo Espanhol, com o objetivo de conversar com os paroquianos Judeus. Ele iria viajar para as vilas mais remotas de Highgate e Hempstead, que ficavam a cinco milhas, sudoeste da cidade, e também para Vernonburg, e Acton que ficavam a dez milhas ao sul. Ao chegar nessas aldeias tão remotas, Wesley leria orações públicas e aconselharia os franceses, alemães e suíços a estabelecerem uma vida por lá. Um domingo típico, como reitor da Igreja de Savannah era:

05h00min-06h30min - Orações em Inglês09h00min-10h00min - Orações em Italiano10h30min-12h30min - Comunhão e Serviço, em Inglês

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01h00min-02h00min - Orações em Francês02h00min-03h00min - Ensino Religioso para crianças03h00min-04h00min - Orações em Inglês

Depois de um dia cheio, lendo as orações públicas, Wesley se juntaria aos Morávios para o alívio de se tornar um estudante, e não um professor. Os Morávios, no assentamento, em Ebenezer, eram um grande conforto para Wesley. Ele escreveu, em seu Diário, muito francamente sobre as realizações em assuntos espirituais e agrícolas. Somente depois de um ano de colonização, Wesley visitou a colônia, e ele escreveu de sua admiração, quanto à habilidade para com suas choupanas e plantações, dispostas de uma forma ordenada. A safra de milho indígena era plantada e florescia na rua principal. 

Comparando o empreendimento deles com aqueles em Frederica, era um desapontamento. Charles Wesley sofreu com os embaraços e disputas, os quais John, mais do nunca, tinha de pacificar frequentemente. Uma das disputas surgiu de duas mulheres briguentas, que haviam perdido suas virtudes, na antiga região. Elas competiam pela simpatia de Charles, pretensamente em busca do arrependimento.  Ogelthorpe desconfiou que as mulheres e Charles caíram na desaprovação com o General. Charles sentiu-se injustiçado. Ele ficou desprovido do necessário para seu suporte e forçado a dormir no chão. Ogelthorpe eventualmente concedeu uma entrevista com Charles, e deu-lhe chance de se explicar.

Em Maio de 1736, quatro meses depois de aportar na nova colônia, Charles foi para Savannah, em trabalho oficial, como Secretário dos Assuntos Indígenas. Enquanto esteve lá, ele enviou sua resignação para Oglethorpe, oferecendo o motivo de suas obrigações conflitarem com suas funções clericais. Oglethorpe o persuadiu a ficar um pouco mais, mas, em Julho de 1736, Charles foi comissionado para a Inglaterra, como Encarregado dos Despachos aos curadores da colônia. Em 17 de Agosto, ele embarcou de Charleston, e nunca mais retornou à colônia na Geórgia.

Savannah era uma pequena colônia cheia de bisbilhotices e mexericos. Thomas Causton era o chefe político local e magistrado principal. Como primeiro magistrado de Savannah, ele detinha uma pequena soma de educação e senso de negócios. Como prosperou em sua posição, ele colocou a autoridade de Ogelthorpe, como governador, em perigo. Causton tinha uma natureza problemática e tendia a causar disputa entre seus oficiais encarregados. A notícia de discórdia, de que Oglethorpe seria submetido a julgamento perante a Corte Marcial, alcançou Londres. Ogelthorpe havia apontado Wesley como seu secretário particular, que reportaria a ele, quaisquer más ações na colônia. John Wesley, sendo um homem honrado, permaneceu leal a Oglethorpe, em vez de Causton, o que foi a ruína de Wesley.

Thomas Causton era corrupto em seus acordos com os Morávios. Os Morávios forneceram trabalho na Savannah, no comércio de seus suprimentos. Causton

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aplicou o crédito do trabalho em sua plantação, e não creditou na conta deles com os Fiduciários. Wesley, sendo secretário para Ogelthorpe, percebeu a desonestidade de Causton e reportou a apropriação indevida do crédito para a conta errada. Wesley e os Morávios eram extremamente bons amigos; e ele não queria que eles fossem forçados a deixarem a colônia debaixo de motivos falsos. Causton argumentou que os Morávios não empunhariam armas para lutar contra os espanhóis, e isto deu a ele o direito de fazer o que fez. A evidência contra Causton foi inequívoca em provar seu mau uso do dinheiro dos Fiduciários e das colônias. Ele foi removido do escritório de magistrado chefe. Wesley foi visto, aos olhos de Causton, como instigador de seus problemas. Causton estava cheio de ódio mesquinho por John Wesley, e logo estaria em posição de extrair sua vingança.

John Wesley prosseguiu em suas próprias dificuldades, da amizade com Sophia Hopkey. Eles haviam se encontrado durante os longos quatro meses de ida para a Geórgia. Enquanto no navio, Wesley foi contratado por Sophia, para ensinar-lhe. Uma afeição surgiu do relacionamento, subjugando Wesley. Depois de aportar em Savannah, o afeto de um para com o outro continuou. Sophia estava confiante de que as intenções de Wesley eram honradas e a conduziriam ao casamento. Wesley buscou o conselho de seu amigo de confiança, Bispo Spangenberg, dos Morávios, e foi aconselhado a evitar contado com admiradores do sexo feminino. Wesley acatou o aviso, e sem qualquer explicação a Sophia, ele parou abruptamente de buscar por ela. Para piorar ainda mais a situação, Sophia era sobrinha de Causton. 

Em 12 de março de 1737, Sophia Hopkey casou-se com William Williamson, um balconista na loja de seu tio. Os dois foram embora para a Carolina do Sul, e se casaram em Sprysburg, que ficava vinte milhas acima do rio, fora das admoestações de Wesley. A colônia de Savannah era pequena em tamanho e de mente estreita. Os mexeriqueiros locais rasgaram a reputação de John Wesley. Acreditou-se que John Wesley havia assegurado uma promessa de Sophia de ela nunca se casar com outro, sem que ele a tinha pedido em casamento. John Wesley deve ter se sentido completamente desapontado ao perder uma admiradora tão ardente. Depois do casamento, ele pareceu inconsolável, já que sempre admitiu seu mais extremo amor por ela.

As preocupações de Wesley aumentaram, em 07 de Agosto de 1737, quando ele se recusou a dar a Sophia Williamson o Sacramento da Comunhão Santa na igreja. No dia seguinte, um mandado de prisão foi emitido contra ele por Williamson e sua esposa, Sophia. A queixa era por difamar Sophia, recusando-se a administrar-lhe o Sacramento na Ceia do Senhor em uma congregação pública, sem um motivo devido. Williamson moveu ação judicial por mil libras esterlinas, pelos danos por difamação do caráter de sua esposa. Wesley foi trazido diante do magistrado principal e o juiz municipal, mas ele não tinha conhecimento do poder de uma corte civil sobre ele, porque esse era um assunto de caráter eclesiástico. Ele foi requerido retornar para a corte seguinte que aconteceu em Savannah.

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Causton respondeu às circunstâncias confusas com uma reação de mexerico. Ele declarou que a razão de Wesley ter repelido sua sobrinha foi por vingança, uma vez que ela havia declinado de seu pedido de casamento. A Sra. Sophia Williamson assinou um depoimento juramentado de que Wesley havia proposto inúmeras vezes e que ela tinha sempre o recusado. Causton tornou-se impaciente e requereu um ultimato com a espada. Wesley recusou-se a lutar com Causton, em vez disso, escreveu uma carta para a Sra. Williamson explicando seus motivos. 

A carta que Wesley escreveu, como explicação, forneceu detalhe das razões porque ele sentiu necessário recusar a comunhão dela; situando que os participantes da Comunhão Santa deveriam indicar seus nomes para o pároco auxiliar, pelo menos, um dia antes, e que a Sra. Williamson não tinha feito isto. Wesley também a aconselhou que, para oferecer-se à mesa do Senhor, aquele que tivesse feito alguma coisa errada, deveria abertamente declarar estar verdadeiramente arrependido. Foi nesse momento, que Wesley pôde, com uma consciência clara, administrar a Comunhão Santa para a Sra. Williamson. Outro ponto a ser tomado em consideração, foi que, desde seu casamento em Março, ela não tinha atendido a igreja, e esse incidente aconteceu em Agosto.

Em 22 de Agosto, o julgamento de John Wesley começou diante de um júri formado e assegurado por Causton. Esta não foi a primeira vez que Causton assegurou um júri, outros cidadãos queixavam-se de que ele poderia até mesmo ordenar um júri para requerer certo tipo de veredicto. O júri consistiu-se de um francês, que não entendia Inglês; de um Católico Romano; um Infiel; três Batistas e dezessete Dissidentes. O julgamento terminou com um julgamento incorreto. Doze dos jurados recusaram-se a assinar a conta de acusação; e suas razões eram que as contas eram falsas ou conflitantes com a lei. Wesley apareceu na corte diversos dias em Setembro, mas sem qualquer proveito, já que Williamson estava sempre convenientemente fora da cidade.

No encerramento do incidente, Wesley nunca foi capaz de recuperar suas boas relações com as pessoas boas de Savannah. Elas começaram a olhar para Wesley como um Católico Romano, por causa de sua resistência para com os Dissidentes, e sua recusa em administrar-lhes a Comunhão. Estar associado ao Catolicismo Romano era contra a permissão dos Fiduciários. Muito pouco dos colonos atendeu a igreja, regularmente, E Causton provou ser um oponente formidável, e pareceu sábio para Wesley fazer preparações para deixar a colônia. Estava claro para ele que havia realmente uma balbúrdia da oposição construída contra ele nessa colônia.

Os Fiduciários enviaram William Stephens, como representante, para desanuviar as afirmações, que cercaram esse caso sórdido. Stephens conferiu com ambas as partes, e concluiu que a cidade estava dividida na controvérsia. Wesley continuou a pregar sobre tais assuntos, em como regular as paixões de uns e o perdão mútuo.  Stephens ficou impressionado com o ardor e

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sinceridade da pregação de Wesley. Em 24 de Novembro, Wesley notificou publicamente suas intenções de retornar para a Inglaterra. Isto aconteceu dois dias antes que o Williamson publicasse um aviso de que ele tinha uma causa de mil libras contra Wesley. O aviso estabelecia que qualquer um que tentasse ajudar Wesley na partida seria processado da mesma forma.

Wesley deixou a Geórgia, derrotado, em 22 de Dezembro de 1737. Seus intentos de pregar para as massas, e ensinar os índios, sobre Cristo foram, a seus olhos, um fracasso. Ele tinha sido intransigente em suas crenças e padrões; um homem que poderia ter sido persuadido a mudar seus ideais, através de coerção. Mas, embora Wesley tenha partido, em desapontamento, ele executou muito mais do que ele imaginou naquele tempo. George whitefield, um dos amigos de Wesley, continuou seu trabalho, em toda a área, como diácono de Savannah e Frederica. Whitefield foi o fundador de Bethseda, um orfanato para garotos, estabelecido em 1740, e que prospera hoje, em Savannah.

Reverendo William Norris desembarcou em Outubro de 1738, para substituir Whitefield, que passou grande parte de seu tempo solicitando fundos para assistir Bethseda. Em 07 de Julho de 1750, a primeira igreja construída na Geórgia foi consagrada como Igreja Episcopal da Inglaterra. A população da colônia estava agora pairando em torno de três mil, com 613 Savannahianos, dos quais 388 eram oralmente Dissidentes. Em 1796, a igreja foi queimada, destruindo o cálice de prata e a patena de ouro que foram presentes de John Wesley.  Cornelius Winter chegou à Savannah em 1769, depois de ter ouvido a pregação inspiradora de Wesley na Inglaterra. Era seu objetivo pregar para os negros, mas seus esforços tiveram uma pequena recompensa, assim como os esforços de Wesley com os índios.

John Wesley enviou Francis Asbury para executar a Liturgia Metodista, por toda a América; assim, nasceu o cavaleiro do circuito. O cavaleiro do circuito era um pregador itinerante, para qualquer um que ouvisse. O sinal pode ser evocado de um homem batendo no lombo de um cavalo, viajando nas estradas de sua nova nação, e espalhando o Evangelho. O cavaleiro do circuito inspirou a construção das igrejas de madeira de Maine, para os alojamentos da Geórgia que foram chamadas 'Sociedades', ou 'Grupos' Metodistas. Em 1776, John Wesley começou a enviar ordenações da Inglaterra para as 'Sociedades'. Em Dezembro de 1784, Francis Asbury foi nomeado bispo da Igreja Episcopal Metodista da América.

O legado de John Wesley vive no estabelecimento da Igreja de Cristo, a primeira igreja Anglicana em Savannah. Estes começos humildes são as raízes da fé Metodista que é evidente na Savannah de hoje, com as numerosas igrejas Metodistas na área. John Wesley deixou atrás de si uma herança rica. O legado deixado, por detrás desses gigantes devotadamente espirituais de seu tempo, é ainda hoje de grande importância. O estabelecimento da Wesley Monumental United Methodist Church, Trinity United Methodist Church, e Wesley Oak United

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Methodist Church são apenas algumas das muitas igrejas Metodistas na região da Savannah.

A Igreja Metodista Unida através do mundo pode orgulhar-se de uma organização que é tolerante às outras religiões, aberta à comunhão, e da história rica em hinos. Charles Wesley escreveu centenas de hinos que ainda são cantados nas igrejas hoje. John Wesley foi um homem motivado por suas crenças, e através de suas convicções foi capaz de ter um efeito duradouro na colônia de Savannah, que tem se espalhado por todo o mundo.

(http://diariodejohnwesley.blogspot.com.br/?view=classic) - 06.03.2014 - 8h44