MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁ … na segunda metade desse século. A descoberta das...

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N do Caderno o N de Inscrição o ASSINATURA DO CANDIDATO N do Documento o Nome do Candidato INSTRUÇÕES VOCÊ DEVE ATENÇÃO - Verifique se este caderno: - corresponde a sua opção de cargo. - contém 60 questões, numeradas de 1 a 60. Caso contrário, reclame ao fiscal da sala um outro caderno. Não serão aceitas reclamações posteriores. - Para cada questão existe apenas UMA resposta certa. - Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher a resposta certa. - Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que você recebeu. - Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o número da questão que você está respondendo. - Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que você escolheu. - Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo: - Marque as respostas primeiro a lápis e depois cubra com caneta esferográfica de material transparente de tinta preta. - Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão. - Responda a todas as questões. - Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de máquina calculadora. - Você terá 3 horas para responder a todas as questões e preencher a Folha de Respostas. - Ao término da prova, chame o fiscal da sala para devolver o Caderno de Questões e a sua Folha de Respostas. - Proibida a divulgação ou impressão parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados. A C D E Analista Ministerial Área Arquitetura Conhecimentos Gerais Conhecimentos Específicos PROVA OBJETIVA Agosto/2012 MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁ Concurso Público para provimento de vagas de Caderno de Prova ’B02’, Tipo 001 MODELO 0000000000000000 MODELO1 00001-0001-0001

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N do CadernooN de Inscrioo

ASSINATURA DO CANDIDATON do Documentoo

Nome do Candidato

INSTRUES

VOC DEVE

ATENO

- Verifique se este caderno:

- corresponde a sua opo de cargo.

- contm 60 questes, numeradas de 1 a 60.

Caso contrrio, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.

No sero aceitas reclamaes posteriores.

- Para cada questo existe apenas UMAresposta certa.

- Voc deve ler cuidadosamente cada uma das questes e escolher a resposta certa.

- Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que voc recebeu.

- Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o nmero da questo que voc est respondendo.

- Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que voc escolheu.

- Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo:

- Marque as respostas primeiro a lpis e depois cubra com caneta esferogrfica de material transparente de tinta

preta.

- Marque apenas uma letra para cada questo, mais de uma letra assinalada implicar anulao dessa questo.

- Responda a todas as questes.

- No ser permitida qualquer espcie de consulta, nem o uso de mquina calculadora.

- Voc ter 3 horas para responder a todas as questes e preencher a Folha de Respostas.

- Ao trmino da prova, chame o fiscal da sala para devolver o Caderno de Questes e a sua Folha de Respostas.

- Proibida a divulgao ou impresso parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.

A C D E

Analista Ministerialrea Arquitetura

Conhecimentos Gerais

Conhecimentos EspecficosPROVA OBJETIVA

Agosto/2012MINISTRIO PBLICO DO ESTADO DO AMAP

Concurso Pblico para provimento de vagas de

Caderno de Prova B02, Tipo 001 MODELO

0000000000000000

MODELO1

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2 MPEAP-Conh.Gerais1

CONHECIMENTOS GERAIS

Lngua Portuguesa

Ateno: As questes de nmeros 1 a 7 referem-se ao texto abaixo.

Quando, em 1890, Vincent van Gogh (1853-1890) se

disps a pintar uma noite estrelada e se ps diante da tela em

branco, nada ali indicava por onde comear. Mas acordara,

naquele dia, decidido a inventar uma noite delirantemente

estrelada, como imaginava frequentemente e no se atrevia a

faz-lo no se sabe se por temer errar a mo e pr a perder o

sonho ou se porque preferia guard-lo como uma possibilidade

encantadora, uma esperana que o mantinha vivo.

Alis, j tentara antes expressar na tela seu fascnio pelo

cu constelado. Um ano antes, pintara duas telas em que fixava

a beleza do cu noturno uma dessas telas mostra a entrada de um caf com mesas na calada e, ao fundo, no alto, o cu

negro ponteado de estrelas; a outra tela uma paisagem

campestre sob as estrelas. Mas eram como ensaios, tentativas

de aproximao do tema que continuava a exigir dele a

expresso plena, ou melhor, extrema, como era prprio de sua

personalidade passional.

Vincent van Gogh era uma personalidade difcil de

explicar, mas um pintor genial ele foi, sem dvida. E uma de

suas obras-primas , certamente, aquela "Noite Estrelada" de

1889.

Imagino o momento em que se disps a pint-la: tem

diante de si a tela em branco e pode ser que esteja ao ar livre

em plena noite. Mas a noite real pouca. A noite que deseja

pintar outra, mais bela e mais ferica que a real. Por isso, a

tela em branco um abismo. Um abismo de possibilidades

infinitas, j que a noite que gostaria de pintar no existe, mas

deveria existir, pois o seu sonho a deseja.

Como comear a pint-la, se ela no existe? Diante da

tela em branco, tudo possvel e, por isso mesmo, nada

possvel, a menos que se atreva a come-la. E assim, num

impulso, lana a primeira pincelada que, embora imprevista,

reduz a probabilidade infinita do vazio e d comeo obra.

E assim foi que a sucesso de pinceladas, de linhas e

cores, aos poucos definiu uma paisagem noturna que era mais

cu que terra: um pinheiro que liga o cho ao cu e, l adiante,

a pequena vila sobre a qual uma avassaladora tormenta

csmica se estende, como se assistssemos ao nascer do

Universo. (Adaptado de Ferreira Gullar. Folha de S. Paulo, 17/06/12)

1. INCORRETO afirmar que o autor

(A) aborda o tema da dificuldade do artista em iniciar uma obra.

(B) expe a admirao que sente pela produo artstica

de van Gogh. (C) destaca a relevncia da tela "Noite Estrelada" na

trajetria artstica de van Gogh. (D) assinala que o artista prescinde de tcnica para dar

vazo criatividade. (E) narra, em certos momentos, o processo de criao

do pintor como se o tivesse presenciado de fato.

2. ... mais bela e mais ferica que a real. (4o pargrafo)

Mantendo-se a correo e a lgica, o termo grifado acima pode ser substitudo por: (A) ofuscante. (B) manifesta. (C) humilde. (D) controversa. (E) transparente.

_________________________________________________________

3. Fazendo-se as alteraes necessrias, o termo grifado foi corretamente substitudo por um pronome em: (A) decidido a inventar uma noite = decidido a invent-la (B) expressar [...] seu fascnio pelo cu constelado =

expressar-lhe (C) tem diante de si a tela em branco = tem-a diante de si (D) Imagino o momento = Imagino-lhe (E) definiu uma paisagem noturna = definiu-na

_________________________________________________________

4. ... ou se porque preferia guard-lo... O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o

grifado acima est tambm grifado em: (A) ... se disps a pintar uma noite estrelada... (B) ... em que fixava a beleza do cu noturno... (C) ...se assistssemos ao nascer do Universo. (D) ... acordara, naquele dia... (E) ... mas deveria existir...

_________________________________________________________

5. E assim, num impulso, lana a primeira pincelada...

Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal resultante ser: (A) foi lanada. (B) lanada. (C) fora lanada. (D) lanaram-se. (E) era lanada.

_________________________________________________________

6. E assim, num impulso, lana a primeira pincelada que, embora imprevista....

Mantendo-se a correo e a lgica, sem que nenhuma outra alterao seja feita na frase, o elemento grifado acima pode ser substitudo por: (A) contudo. (B) entretanto. (C) apesar de. (D) porm. (E) enquanto que.

_________________________________________________________

7. Substituindo-se o segmento grifado pelo que est entre parnteses, o verbo que dever flexionar-se em uma forma do plural est em: (A) ... o momento em que se disps a pint-la... (os

momentos) (B) ... sobre a qual uma avassaladora tormenta csmica

se estende... (avassaladoras tormentas csmicas) (C) ... uma dessas telas mostra a entrada de um caf

com mesas na calada... (cafs com mesas na calada)

(D) ... a sucesso de pinceladas, de linhas e cores, aos

poucos definiu uma paisagem noturna... (as paisa-gens noturnas)

(E) ... tem diante de si a tela em branco... (telas em

branco)

Caderno de Prova B02, Tipo 001

MPEAP-Conh.Gerais1 3

Ateno: As questes de nmeros 8 a 15 referem-se ao texto abaixo.

A ocupao econmica das terras americanas constitui

um episdio da expanso comercial da Europa. No se trata de

deslocamentos de populao provocados por presso demo-

grfica ou de grandes movimentos de povos determinados pela

ruptura de um sistema cujo equilbrio se mantivesse pela fora.

O comrcio interno europeu, em intenso crescimento a partir do

sculo XI, havia alcanado um elevado grau de desenvol-

vimento no sculo XV, quando as invases turcas comearam a

criar dificuldades crescentes s linhas orientais de abasteci-

mento de produtos de alta qualidade, inclusive manufaturas. O

restabelecimento dessas linhas, contornando o obstculo oto-

mano, constitui sem dvida alguma a maior realizao dos

europeus na segunda metade desse sculo.

A descoberta das terras americanas , basicamente, um

episdio dessa obra ingente. De incio pareceu ser episdio

secundrio. E na verdade o foi para os portugueses durante

todo um meio sculo. Aos espanhis revertem em sua tota-

lidade os primeiros frutos, que so tambm os mais fceis de

colher. O ouro acumulado pelas velhas civilizaes da meseta

mexicana e do altiplano andino a razo de ser da Amrica,

como objetivo dos europeus, em sua primeira etapa de exis-

tncia histrica. A legenda de riquezas inapreciveis por des-

cobrir corre a Europa e suscita um enorme interesse por novas

terras. Esse interesse contrape Espanha e Portugal, donos

dessas terras, s demais naes europeias. A partir desse

momento a ocupao da Amrica deixa de ser um problema

exclusivamente comercial: intervm nele importantes fatores

polticos. A Espanha a quem coubera um tesouro como at ento no se conhecera no mundo tratar de transformar os seus domnios numa imensa cidadela. Outros pases tentaro

estabelecer-se em posies fortes.

O incio da ocupao econmica do territrio brasileiro

em boa medida uma consequncia da presso poltica exercida

sobre Portugal e Espanha pelas demais naes europeias. (Fragmento adaptado de Celso Furtado. Formao Econmica do Brasil. 34. ed. S.Paulo: Cia. das Letras, 2007. p. 25)

8. O fato de a descoberta da Amrica ter parecido, num

primeiro momento, um episdio secundrio explica-se, se-gundo o autor,

(A) por conta das disputas entre Portugal e Espanha, de

um lado, e os demais pases europeus, de outro, pela descoberta de novas terras no oriente.

(B) em funo dos embates polticos entre os pases

europeus, mais preocupados em estabelecer posi-es de fora na prpria Europa do que com as no-vas terras.

(C) por estar inserida no contexto maior da expanso do

comrcio europeu e, particularmente, das relaes comerciais da Europa com o oriente.

(D) porque inicialmente coube apenas aos espanhis o

estabelecimento de relaes comerciais intensas com os povos americanos, ricos em ouro.

(E) pela maior preocupao que tinham os europeus

com as invases turcas, que ameaavam a prpria independncia de pases como Portugal e Espanha.

9. O segmento do texto corretamente expresso em outras palavras est em: (A) provocados por presso demogrfica = demanda-

dos por movimentos civis e democrticos (B) numa imensa cidadela = num municpio gigantesco (C) legenda de riquezas inapreciveis = descrio de

tesouros inacessveis (D) a razo de ser da Amrica = o maior motivo

americano (E) um episdio dessa obra ingente = um evento desse

trabalho grandioso _________________________________________________________

10. Atente para as afirmaes abaixo sobre a construo do texto.

I. No se trata de deslocamentos de populao pro-

vocados por presso demogrfica ou de grandes movimentos de povos determinados pela ruptura de um sistema cujo equilbrio se mantivesse pela for-a. (1o pargrafo)

Com essa frase, o autor procura reforar o argu-

mento inicial sobre o carter comercial da ocupao das terras americanas e, ao mesmo tempo, diferen-ci-la de ocupaes determinadas por outras razes.

II. A descoberta das terras americanas , basicamen-te, um episdio dessa obra ingente. (2o pargrafo)

Essa frase introduz um novo tpico, a ser desen-

volvido ao longo do pargrafo, com a qual o autor procura relativizar algumas das afirmaes feitas no primeiro.

III. O incio da ocupao econmica do territrio bra-sileiro em boa medida uma consequncia da presso poltica exercida sobre Portugal e Espanha pelas demais naes europeias. (3o pargrafo)

A frase final contrape-se afirmao inicial do

texto, de modo a separar claramente os fatores que levaram ocupao das terras brasileiras da-queles que resultaram na ocupao da Amrica espanhola.

Est correto o que se afirma em

(A) I, apenas. (B) III, apenas. (C) II e III, apenas. (D) I, II e III. (E) I e II, apenas.

Caderno de Prova B02, Tipo 001

4 MPEAP-Conh.Gerais1

11. Aos espanhis revertem em sua totalidade os primeiros frutos...

O verbo grifado acima tem o mesmo tipo de complemento

que o verbo empregado em:

(A) A descoberta das terras americanas , basicamente, um episdio dessa obra ingente.

(B) ... e suscita um enorme interesse por novas terras.

(C) O restabelecimento dessas linhas [...] constitui sem dvida alguma a maior realizao dos europeus...

(D) No se trata de deslocamentos de populao...

(E) Esse interesse contrape Espanha e Portugal, donos dessas terras, s demais naes europeias.

_________________________________________________________

12. ... intervm nele importantes fatores polticos. O segmento em destaque exerce na frase acima a mesma

funo sinttica que o elemento grifado exerce em:

(A) A partir desse momento a ocupao da Amrica dei-xa de ser um problema exclusivamente comercial...

(B) A ocupao econmica das terras americanas cons-titui um episdio da expanso comercial da Europa.

(C) A legenda de riquezas inapreciveis por descobrir corre a Europa...

(D) O comrcio interno europeu [...] havia alcanado um elevado grau de desenvolvimento no sculo XV...

(E) Outros pases tentaro estabelecer-se em posies fortes.

_________________________________________________________

13. A afirmao INCORRETA sobre a pontuao empregada em um segmento do segundo pargrafo do texto :

(A) Em A descoberta das terras americanas , basi-

camente, um episdio dessa obra ingente, a retirada simultnea das vrgulas manteria, em linhas gerais, o sentido da frase.

(B) Em De incio pareceu ser episdio secundrio, uma vrgula poderia ser colocada imediatamente depois do termo incio, sem prejuzo para a correo e a lgica.

(C) Em A Espanha a quem coubera um tesouro como at ento no se conhecera no mundo tratar de transformar os seus domnios numa imensa cida-dela, os travesses poderiam ser substitudos por vrgulas, sem prejuzo para a correo e a lgica.

(D) Em Esse interesse contrape Espanha e Portugal, donos dessas terras, s demais naes europeias, o emprego das aspas denota a atribuio de um sentido particular ao termo destacado.

(E) Em A partir desse momento a ocupao da Amri- ca deixa de ser um problema exclusivamente co-mercial: intervm nele importantes fatores polticos, os dois-pontos indicam uma quebra da sequncia das ideias.

14. A Espanha a quem coubera um tesouro como at ento no se conhecera no mundo tratar de transformar os seus domnios numa imensa cidadela.

A correo da frase acima ser mantida caso, sem qual-

quer outra alterao, os elementos sublinhados sejam substitudos, respectivamente, por:

(A) buscar - alterar

(B) far - conformar

(C) insistir - modificar

(D) cuidar - converter

(E) no deixar - fazer _________________________________________________________

15. O comrcio interno europeu, em intenso crescimento a partir do sculo XI, havia alcanado um elevado grau de desenvolvimento no sculo XV, quando as invases turcas comearam a criar dificuldades crescentes s linhas orien-tais de abastecimento de produtos de alta qualidade, inclusive manufaturas.

Uma nova redao para a frase acima que mantm a

correo e, em linhas gerais, o sentido original :

(A) Tendo alcanado um elevado grau de desenvol-vimento no sculo XV, o comrcio interno europeu, que estava em intenso crescimento mesmo a partir do sculo XI, j comeando as invases turcas a criarem dificuldades crescentes aos produtos de alta qualidade, inclusive manufatura, em suas linhas orientais de abastecimento.

(B) A partir do sculo XI, o comrcio interno europeu, em intenso crescimento, alcanou um elevado grau de desenvolvimento quando, no sculo XV, haviam dificuldades crescentes, que comearam a serem criadas pelas invases turcas, com as linhas orien-tais de abastecimento de produtos de alta qualidade, inclusive manufaturas.

(C) No sculo XV, no momento em que dificuldades crescentes s linhas orientais de abastecimento de produtos de alta qualidade, inclusive manufaturas, comearam a ser criadas pelas invases turcas, j havia alcanado o comrcio europeu, em intenso crescimento desde o sculo XI, um elevado grau de desenvolvimento.

(D) Quando no sculo XV comeou-se a criar dificul-dades crescentes s linhas orientais de abasteci-mento de produtos de alta qualidade, mesmo manu-faturas, com as invases turcas, medida em que havia alcanado o comrcio europeu, em intenso crescimento desde o sculo XI, um elevado grau de desenvolvimento.

(E) Ao comear as invases turcas, no sculo XV, criando dificuldades crescentes s linhas orientais de abastecimento de produtos de alta qualidade, inclusive as manufaturas, o comrcio interno euro-peu, em cujo intenso crescimento j havia alcana- do um alto grau de desenvolvimento, desde o s- culo XI.

Caderno de Prova B02, Tipo 001

MPEAP-Conh.Gerais1 5

Legislao Aplicada ao Ministrio Pblico do Estado do Amap

16. De acordo com a Lei Orgnica do Ministrio Pblico do Estado do Amap (Lei Complementar no 0009/1994 e alte-raes posteriores), no que concerne autonomia fun-cional, INCORRETO afirmar que cabe ao Ministrio P-blico do Estado do Amap

(A) propor ao Poder Legislativo a criao dos cargos de seus servios auxiliares, bem como a fixao e o reajuste dos respectivos vencimentos.

(B) praticar atos de gesto, bem como praticar atos e

decidir sobre a situao funcional e administrativa do pessoal, ativo e inativo da carreira e dos servios auxiliares, organizados em quadros prprios.

(C) elaborar sua folha de pagamento e expedir os com-

petentes demonstrativos, bem como adquirir bens e contratar servios, efetuando a respectiva conta-bilizao.

(D) elaborar sua proposta oramentria, dentro dos

limites estabelecidos pela Lei de Diretrizes Ora-mentrias e encaminh-la ao Secretrio de Estado dos Negcios da Justia, o qual, aps os ajustes e apreciaes que entender cabveis, a enviar ao Go-vernador do Estado.

(E) prover os cargos iniciais da carreira e dos servios

auxiliares, bem como nos casos de remoo, pro-moo e demais formas de provimento derivado.

_________________________________________________________

17. De acordo com a Lei Complementar no 0047/2008, que dispe sobre a Estrutura organizacional do Ministrio P-blico do Estado do Amap, a Seo de Consignao, a Diviso de Engenharia e Arquitetura e o Departamento de Finanas e Contabilidade pertencem, respectivamente,

(A) ao Departamento de Apoio Administrativo, ao De-partamento de Recursos Humanos e Diretoria Ge-ral.

(B) Diretoria Geral, ao Departamento de Apoio Admi-

nistrativo e ao Departamento de Recursos Humanos. (C) ao Departamento de Recursos Humanos, ao De-

partamento de Apoio Administrativo e Diretoria Geral.

(D) Diretoria Geral, ao Departamento de Recursos Hu-

manos e ao Departamento de Apoio Administrativo. (E) ao Departamento de Apoio Administrativo, Di-

retoria Geral e ao Departamento de Recursos Hu-manos.

18. De acordo com a Lei Complementar no 0046/2008, que dispe sobre o plano de carreira, cargos e remunerao dos servidores efetivos, bem como dos cargos comis-sionados do Ministrio Pblico do Estado do Amap, ser exercido privativamente por Bacharel em Direito nomeado dentre os integrantes do Quadro de Pessoal dos Servios Auxiliares do Ministrio Pblico do Amap o cargo em comisso de

(A) Diretor do Departamento de Finanas e Conta-

bilidade. (B) Diretor-Geral. (C) Diretor de Assessoria de Controle Interno. (D) Chefe de Gabinete do Procurador-Geral de Justia. (E) Diretor da Assessoria de Procedimentos Cveis e

Criminais de 1o e 2o graus. _________________________________________________________

19. De acordo com a Lei no 0066/1993, que dispe sobre o Regime Jurdico dos Servidores Pblicos Civis do Estado do Amap, a Administrao Pblica poder deferir, quando do interesse pblico, a seu juzo, converso de 1/3 (um tero) de frias em abono pecunirio, se requerido pelo servidor,

(A) a qualquer tempo, desde que de forma funda-

mentada. (B) no perodo mnimo de 60 dias de antecedncia do

incio do gozo. (C) no perodo mnimo de 30 dias de antecedncia do

incio do gozo. (D) no perodo mnimo de 45 dias de antecedncia do

incio do gozo. (E) a qualquer tempo, desde que faa o requerimento

diretamente para a Corregedoria Geral. _________________________________________________________

20. No que concerne s Procuradorias de Justia, considere: I. obrigatria a presena de Procurador de Justia

nas sesses de julgamento dos processos da res-pectiva Procuradoria.

II. Os Procuradores de Justia no tm atribuio para

exercer inspeo permanente dos servios dos Promotores de Justia nos autos em que oficiem, por tratar-se de atribuio privativa da Corre-gedoria-Geral do Ministrio Pblico.

III. Os Procuradores de Justia das procuradorias de

Justia cveis e criminais que oficiem junto ao mesmo Tribunal, reunir-se-o para fixar orientao jurdica, com carter vinculativo, encaminhando-as ao Procurador-Geral de Justia.

IV. Procuradoria de Justia compete, dentre outras

atribuies, escolher o Procurador de Justia res-ponsvel pelos servios administrativos da Pro-curadoria.

De acordo com a Lei Orgnica do Ministrio Pblico do

Estado do Amap (Lei Complementar no 0009/1994 e alte-raes posteriores), est correto o que se afirma APENAS em (A) I e IV. (B) II e III. (C) I e III. (D) II e IV. (E) I, II e IV.

Caderno de Prova B02, Tipo 001

6 MPEAP-An.Min.-Arquitetura-B02

CONHECIMENTOS ESPECFICOS

21. Todos os dados apresentados abaixo referem-se a informaes que devem constar nos levantamentos planialtimtricos.

(A) Poligonal, curvas de nveis, dimenses perimetrais, ngulos dos lados, rea, construes existentes, galerias de guas pluviais, rvores, postes, ruas adjacentes, croqui de situao, tipo de pavimentao existente e fixao da linha NS.

(B) Poligonal, curvas de nveis, dimenses perimetrais, ngulos dos lados, fixao do RN (referencial de nvel), construes

existentes, galerias de guas pluviais ou esgoto, rvores, postes, ruas adjacentes e fixao da linha NS. (C) Triangulao das poligonais, dimenses perimetrais, rea, fixao do RN (referencial de nvel), tipo de solo, construes

existentes, galerias de guas pluviais ou esgoto, rvores e postes, nvel do lenol fretico, ruas adjacentes e fixao da linha NS.

(D) Triangulao das dimenses perimetrais, curvas de nveis, ngulos dos lados, rea, rvores, postes, ruas adjacentes,

fixao do RN (referencial de nvel), construes existentes, altimetria das ruas adjacentes, croqui de situao e fixao da linha NS.

(E) Curvas de nveis, dimenses perimetrais, ngulos dos lados, fixao de RN (referencial de nvel), construes existentes,

rede de gua e esgotos, rvores, postes, ruas adjacentes, croqui de situao, posio do lote na quadra e fixao da linha NS.

22. Segundo a Norma de Elaborao de Projetos de Edificaes Arquitetura, NBR 13532/95, as etapas indispensveis de

execuo da atividade tcnica do projeto de arquitetura so as seguintes, na sequncia indicada:

(A) programa de necessidades, estudo preliminar, projeto legal, anteprojeto, pr-execuo e projeto para execuo. (B) programa de necessidades, estudo preliminar, estudo de viabilidade, anteprojeto e projeto para execuo. (C) programa de necessidades, estudo de viabilidade, estudo preliminar, anteprojeto, memorial descritivo e projeto de exe-

cuo. (D) levantamento de dados, programa de necessidades, estudo de viabilidade, estudo preliminar, anteprojeto, projeto legal e

projeto para execuo. (E) levantamento de dados, estudo preliminar, estudo de viabilidade, projeto legal, anteprojeto, projeto bsico, memorial

descritivo e projeto para execuo. 23. De acordo com a Norma NBR 6492/94, que fixa as condies exigveis, para representao grfica de projetos de arquitetura,

(A) a planta de situao representa a edificao no nvel do piso trreo, conforme a implantao definida pelo partido ar-quitetnico. Deve conter obrigatoriamente as informaes especficas acerca do programa, alm das informaes com-pletas sobre localizao do terreno.

(B) a planta de locao compreende o projeto de arquitetura como um todo, incluindo os movimentos de terra e arruamento,

no sendo necessrio, entretanto, conter as informaes dos projetos complementares, tais como redes hidrulica, eltrica e de drenagem.

(C) as plantas de edificao correspondem vista superior do plano secante horizontal, localizado a, aproximadamente,

1,50 m do piso de referncia. A altura desse plano pode ser varivel para cada projeto de maneira a representar todos os elementos considerados necessrios.

(D) os cortes correspondem ao plano secante vertical que divide a edificao em duas partes, seja no sentido longitudinal, seja

no transversal. Os cortes devem ser dispostos de forma que o desenho mostre todos os detalhes construtivos, no sendo admitidos deslocamentos do plano secante.

(E) os detalhes e ampliaes correspondem representao grfica dos pormenores necessrios, em escala adequada. Para

um perfeito entendimento do projeto e para possibilitar a sua correta execuo devem ter indicao sequencial obrigatria nas plantas de todos os andares da edificao.

24. Em um projeto acstico para teatro ou auditrio pertinente considerar que

(A) a parte frontal da plateia e o fosso da orquestra so locais propcios aos materiais fonoabsorventes. (B) no corte longitudinal, as placas acsticas prximas ao palco devem ser fonorrefletentes e as da parte posterior

fonoabsorventes. (C) para o som gerado no palco chegar at os ouvintes posicionados nos pontos mais remotos, o piso da plateia e o forro

devem receber materiais fonorrefletentes. (D) na metade posterior e no piso da plateia, convm aplicar revestimentos fonorrefletentes. (E) a caixa cnica deve receber revestimentos exclusivamente fonorrefletentes.

Caderno de Prova B02, Tipo 001

MPEAP-An.Min.-Arquitetura-B02 7

25. Para garantir condies satisfatrias de iluminao artificial, em interiores, so apresentados trs valores de iluminncia artificial para cada tipo de local ou atividade a ser realizada. Com relao aos critrios de escolha desses valores, correto utilizar o valor

(A) mais alto nos casos em que as tarefas que exigem maior acuidade visual so executadas ocasionalmente, e as re-

fletncias e contrastes so bastante altos. (B) mais baixo em situaes em que a rapidez e a preciso na execuo das tarefas so muito relevantes e o desempenho de

alta produtividade for uma constante. (C) intermedirio nos casos em que as tarefas se apresentam com refletncias e contrastes bastante baixos, e a capacidade

visual do observador for determinante para o desempenho das atividades. (D) intermedirio nos casos em que as tarefas que exigem reconhecer os erros so de difcil correo e o trabalho visual for

crtico por exigir uma capacidade visual acima da mdia. (E) mais alto nas condies de trabalho em que se exige alta produtividade, preciso no desempenho das tarefas e o trabalho

visual crtico por exigir grande acuidade visual. 26. Para o projeto do sistema de iluminao de emergncia devem ser conhecidos os seguintes dados de lmpadas e luminrias:

tipo de lmpada;

(A) potncia, em watts; tenso, em volts; fluxo luminoso nominal, em lmens; ngulo da disperso da luz e vida til do elemento gerador de luz.

(B) potncia, em watts; tenso, em volts; fluxo luminoso diferencial, em lmens e valores mximos de tenso admissvel. (C) potncia, em watts; tenso, em volts; frequncia, em htz; ngulo da disperso de luz e curva de distribuio da intensidade

luminosa. (D) posio do ponto de luz em relao ao piso; valores mximos de tenso admissvel e curva de distribuio da intensidade

luminosa. (E) potncia, em watts; voltagem, em volts; fluxo luminoso diferencial, em lmens e vida til do elemento gerador.

27. A especificao adequada dos materiais deve associar as caractersticas de seu desempenho s finalidades da utilizao. A

respeito dessa relao entre o tipo de vidro e finalidades do seu emprego, correto afirmar que o vidro

(A) laminado produzido a partir do vidro comum aps ser submetido a um choque trmico, possuindo alta resistncia mecnica.

(B) temperado laminado um excelente material para ser utilizado como elemento estrutural vigas e pilares e como

pavimentos. (C) laminado possui menor desempenho que o vidro comum na proteo contra os raios solares. (D) insulado oferece alta resistncia abraso e suporta o atrito de materiais pontiagudos. (E) termoacstico composto por duas lminas de vidro paralelas prensadas submetidas a um choque trmico.

28. A NBR 9077 estabelece as exigncias para as sadas de emergncia para edifcios novos, podendo, entretanto, servir como

exemplo de situao ideal que deve ser buscada em adaptaes de edificaes em uso, consideradas suas devidas limitaes. Segundo essa Norma, os acessos e sadas devem

(A) ter as larguras das sadas medidas em sua parte mais estreita, no sendo admitidas salincias de alizares, pilares, e

outros, com dimenses maiores que 50 cm de largura e 20 cm de sobressalncia em relao ao alinhamento das paredes, para as sadas com largura de 1,10 m.

(B) ter p-direito mnimo de 2,80 m, com exceo de obstculos representados por vigas, vergas de portas, e outros, cuja

altura mnima livre deve ser de 2,20 m. (C) permanecer livres de quaisquer obstculos, tais como mveis, divisrias mveis, locais para exposio de mercadorias, e

outros, quando o edifcio for destinado ao comrcio e/ou atividade institucional como escola. (D) permitir o escoamento fcil de todos os ocupantes do prdio; permanecer desobstrudos em todos os pavimentos, do

contrrio, devem ser sinalizados e iluminados com indicao clara do sentido da sada, como o estabelecido pela Norma. (E) ter larguras mnimas de 1,10 m, correspondendo a duas unidades de passagem e 55 cm, para as ocupaes em geral, e

2,20 m, para permitir a passagem de macas, camas, e outros, nos edifcios destinados a hospitais e assemelhados.

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29. O custo total de uma obra decorrente do custo previsto para cada um dos servios integrantes da obra. D-se o nome de composio de custos ao processo de estabelecimento dos custos incorridos para a execuo de um servio ou atividade, individualizado por insumo e de acordo com certos requisitos preestabelecidos. Sobre os dados e operaes que compreendem a composio de custos, correto afirmar que

(A) so confirmados e estabelecidos a partir da visita tcnica obra com o objetivo de aferir e verificar as condies precisas

de execuo dos servios previstos e contratados. (B) so resultado de tomadas de preos indicadas nas planilhas que contm os levantamentos quantitativos de materiais e

servios, acrescidos de um percentual de correo da ordem de 10% como ndice de balanceamento. (C) so resultado do levantamento dos custos diretos associados aos servios de campo, no considerando os custos

indiretos, ou seja, os que no esto diretamente associados aos servios de campo em si. (D) cada material e servio identificado devem ser descritos e quantificados, de modo a constituir o levantamento de quan-

titativos que inclui tanto os clculos baseados em dimenses precisas fornecidas no projeto, quanto as estimativas estabelecidas pelo oramentista no caso de, o projetista, no fornecer todos os dados detalhados.

(E) as cotaes de preos de mercado para os diversos insumos da obra compreendem tanto os custos diretos, quanto os

indiretos e corresponde etapa que antecede a seleo das composies de custos, para que o oramentista tenha total controle dos custos.

30. Falhas de projeto e de compatibilizao entre projetos so causas frequentes de problemas nas impermeabilizaes. Indique a

alternativa que corresponda a um desses casos frequentes de falhas que devem ser evitadas para preservar a qualidade na execuo dos servios.

(A) Previso, no projeto de arquitetura, de embutimento vertical da camada de impermeabilizao nas paredes dos ambientes

molhveis. (B) Previso, no projeto de estrutura, de diferena de cotas entre a estrutura principal do pavimento e a estrutura de balces e

terraos. (C) Previso, no projeto de instalaes, de disposio de eletrodutos sobre lajes de cobertura, sem espao suficiente para a

camada de impermeabilizao. (D) Dimensionamento, no projeto de instalaes, do nmero de ralos e/ou dimetro dos condutores. (E) Dimensionamento, no projeto de arquitetura, de grandes larguras para floreiras ou outros elementos que devem receber

impermeabilizao. 31. Os circuitos das instalaes eltricas so as linhas de transmisso de energia interna, que se desenvolvem a partir da origem da

instalao e podem ser de dois tipos: os circuitos de distribuio e os terminais. A diviso da instalao eltrica de uma edificao, em circuitos terminais,

(A) dificulta a passagem dos condutores nos eletrodutos e as ligaes deles nos terminais dos aparelhos de utilizao. (B) possibilita que a queda de tenso e a corrente nominal sejam menores, alm do dimensionamento de condutores e

dispositivos de proteo de menor seo e menor capacidade nominal. (C) facilita a operao e manuteno, mas aumenta a interferncia quando da utilizao de equipamentos eltricos. (D) deve considerar a necessidade de diferenciar ao mximo as vrias fases, isto , as potncias instaladas em cada fase

devem ser muito distintas umas das outras. (E) deve prever circuitos de iluminao unidos s tomadas de uso geral, desde que divididos racionalmente pelos setores da

unidade da edificao. 32. Conforme a Lei no 8.666/93, art. 7o, seo III das obras e servios , as licitaes para execuo de obras e para a prestao

de servios obedecero ao disposto neste artigo e, em particular, seguinte sequncia: projeto bsico, projeto executivo, exe-cuo das obras e servios. A respeito dessa seo especfica, so exigncias para licitao de obras e servios a existncia de

(A) projeto bsico aprovado pela autoridade competente que no dever, sob hiptese alguma, ser disponibilizado para exame

dos interessados em participar do processo licitatrio. (B) estimativa preliminar de preos em planilhas provisrias que expressem a composio inicial dos custos unitrios das

obras e dos servios previstos no processo de licitao. (C) previso de recursos oramentrios no exerccio financeiro em curso que assegurem o pagamento das obras e dos

servios previstos, embora no haja a obrigatoriedade de aprovao prvia de projeto bsico por autoridade competente. (D) planilhas de custos compatveis com os recursos oramentrios que assegurem o pagamento das obras e servios, desde

que previstos em exerccios financeiros plenamente encerrados. (E) previso de recursos oramentrios que assegurem o pagamento das obrigaes decorrentes de obras ou servios a

serem executadas no exerccio financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma.

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33. A Lei no 8.666/93, de Licitaes, que disciplina todas as etapas do processo licitatrio, estabelece algumas modalidades de lici-tao, cada uma delas com forma distinta de procedimento administrativo. Quanto definio das modalidades de licitao, de acordo com a Lei,

(A) tomada de preos a modalidade entre interessados cadastrados at o quinto dia til anterior data do recebimento das

propostas, sendo desnecessria a qualificao para os casos de notrio saber. (B) convite a modalidade entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou no, escolhidos e convidados

em nmero mnimo de 3 (trs) pela unidade administrativa, a qual publicar obrigatoriamente em Dirio Oficial da Unio e do Estado onde se realiza a licitao a cpia do instrumento convocatrio.

(C) concorrncia a modalidade entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitao preliminar, comprovem

possuir os requisitos mnimos de qualificao exigidos no edital para execuo de seu objeto. (D) concurso a modalidade entre quaisquer interessados para escolha de trabalho tcnico, cientfico ou artstico, mediante a

instituio de prmios ou remunerao aos vencedores, conforme critrios constantes de edital publicado no Dirio Oficial com antecedncia mnima de 180 (cento e oitenta) dias.

(E) leilo a modalidade entre quaisquer interessados para a venda de bens mveis inealienveis para a administrao ou de

produtos legalmente apreendidos ou penhorados, a quem oferecer o maior lance, desde que superior ao valor da avaliao.

34. As estaes de tratamento de guas presentes nos sistemas de esgotos urbanos so instalaes destinadas a eliminar os

elementos poluidores, permitindo que essas guas sejam lanadas nos corpos receptores finais em condies adequadas. Dependendo da capacidade do corpo dgua receptor e da carga de poluio a ser lanada, so necessrios diversos processos de tratamento das guas residurias, a fim de evitar, tanto quanto possvel, os efeitos da poluio. Sobre as diversas fases dos sistemas de tratamento convencional das guas residurias, o tratamento

(A) secundrio destina-se remoo de slidos grosseiros, detritos, minerais, materiais flutuantes, leo e graxas, como

procedimento que se segue ao tratamento primrio. (B) secundrio destina-se a situaes especiais em que haja necessidade de um grau de tratamento excepcionalmente

elevado, como complementao do tratamento primrio. (C) tercirio destina-se a situaes em que haja um grau de depurao compatvel com a capacidade autodepurativa do corpo

dgua receptor, ou em casos em que os efluentes no sejam elevados. (D) primrio destina-se remoo de impurezas sedimentveis de grande parte dos slidos em suspenso e reduo de

cerca de 30 a 40% da demanda bioqumica de oxignio. (E) preliminar adotado para os casos em que necessria a remoo de nutrientes dos efluentes finais, para evitar a

proliferao de algas no corpo receptor. 35. Uma das finalidades da avaliao de impacto ambiental auxiliar na seleo da alternativa mais vivel e menos invasiva, em

termos ambientais, para se executar determinados projetos. Um estudo de impacto ambiental (EIA) feito para determinada proposta de projeto de interesse econmico ou social que requer a realizao de intervenes fsicas no ambiente (obras). A elaborao do EIA prev uma sequncia concatenada de etapas de planejamento e preparao extremamente importantes para a obteno de um resultado final satisfatrio. Entre as principais atividades preparatrias previstas usualmente na elaborao de um EIA so considerados, em ordem sequencial: levantamento

(A) e aquisio de bases cartogrficas e fotografias areas; levantamento preliminar sobre a regio; levantamento de dados;

consulta a especialistas em empreendimentos similares; entrevista com os autores do projeto; consulta legislao aplicvel; identificao de impactos e medidas mitigadoras.

(B) e aquisio de bases cartogrficas e fotografias areas; levantamento preliminar dos dados socioambientais; pesquisa

bibliogrfica; levantamento preliminar sobre a regio; estudo dos documentos de projeto; visitas a campo para reconhe-cimento da rea do projeto e entorno; conversas com populao; levantamento e anlise de legislao aplicvel; iden-tificao de equipe e oramento para a execuo dos servios.

(C) de bases cartogrficas e fotografias areas; levantamento preliminar de legislao aplicvel rea de estudo; definio do

escopo do estudo e mecanismos de compensao de danos; consulta ao pblico envolvido; estudo dos documentos do projeto; identificao das anlises laboratoriais necessrias, dos procedimentos de tratamento e interpretao de dados.

(D) e aquisio de bases cartogrficas e fotografias areas; levantamento preliminar dos dados socioambientais; levantamento

preliminar sobre a regio; estudo dos documentos de projeto; visitas a campo para reconhecimento de regies que sofreram impactos semelhantes; entrevistas com populao residente nessas reas e avaliao quantitativa e qualitativa dos impactos ambientais atravs de modelos de simulao.

(E) e aquisio de bases cartogrficas e fotografias areas; levantamento preliminar dos dados socioambientais; pesquisa

bibliogrfica; levantamento preliminar sobre a regio; consulta a especialistas; estudo dos documentos de projeto; avaliao dos fornecedores locais e dos bens e servios e conversas com a populao de reas que tenham sofrido os mesmos impactos.

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36. A gesto das guas e dos resduos slidos envolve dois grandes fluxos com vrias interfaces e mtuas interferncias, ambos marcados, na maioria dos casos pela insustentabilidade que ainda afeta a qualidade de vida nas cidades brasileiras. Entre as aes urbanas capazes de contribuir para a melhoria desse quadro tem-se

(A) a conservao ou devoluo da permeabilidade do solo em reas considerveis como, por exemplo, a recuperao de

faixas marginais de proteo de canais e rios e a criao de bacias naturais de acumulao. (B) a elevao dos pontos de absoro de guas, correlacionada impermeabilizao de extensas superfcies urbanizadas,

como forma de conter as inundaes e desabamentos. (C) a retificao e a canalizao de rios e canais para permitir a acelerao da velocidade das guas que, retiradas de

determinados pontos, tendem a se represar em outro, mais adiante, com maior intensidade. (D) o controle do destino final dos resduos slidos associados a uma eficiente coleta e transporte do lixo para aterros

sanitrios bem geridos, como alternativa mais eficaz que a reciclagem e o reaproveitamento de certos resduos. (E) o controle da poluio das redes pluviais e dos cursos dgua pela implantao de um sistema de bypass nas redes de

esgoto com relao s estaes de tratamento dos resduos domsticos e industriais. 37. O direito de preempo confere ao Poder Pblico Municipal a preferncia para aquisio de imvel urbano objeto de alienao

onerosa entre particulares. Esse direito ser exercido pelo Poder Pblico sempre que necessitar reas, entre outros fins, para a

(A) constituio de reserva fundiria; criao de espaos pblicos de lazer e reas verdes; execuo de projetos habitacionais e paisagstico de interesse privado e ordenamento de expanso urbana.

(B) regularizao fundiria; execuo de programas e projetos habitacionais de interesse social; implantao de equipamentos

urbanos e comunitrios e proteo de reas de interesse histrico, cultural e paisagstico. (C) implantao de equipamentos urbanos e comunitrios; regularizao fundiria; proteo de reas de interesse histrico,

cultural e paisagstico e ordenamento das reservas de mercado imobilirio. (D) constituio de reserva fundiria; ordenamento e direcionamento da expanso urbana; regularizao de reserva para

dimensionamento do sistema virio e efetivao de licitaes e contratos. (E) criao de unidades de conservao ambiental; regularizao e controle do uso do solo; programao e hierarquizao

das reas de interesse operacional e proteo de reas de interesse histrico, cultural e paisagstico. 38. As normas referentes s condies de acessibilidade estabelecem restries quanto ao dimensionamento de degraus isolados e

escadas fixas e relativos patamares. A respeito dessas restries, correto afirmar que

(A) entre os lances de escada devem ser previstos patamares com dimenso longitudinal mnima de 0,60 m. (B) as escadas fixas devem ter, no mnimo, um patamar a cada 3,60 m de desnvel e sempre que houver mudana de direo. (C) a largura mnima recomendvel para escadas fixas em rotas acessveis de 1,50 m, sendo o mnimo admissvel de 1,20 m. (D) a inclinao transversal dos patamares no pode exceder 2% em escadas internas. (E) o primeiro e o ltimo degraus de um lance de escada devem distar, no mnimo, 1,20 m da rea de circulao adjacente.

39. De modo geral, o estudo de viabilidade de arquitetura (EV-ARQ) rene um conjunto de informaes de referncia, de

informaes tcnicas que devem ser produzidas e de documentos tcnicos a serem apresentados, tais como:

(A) referncia: levantamento de dados para arquitetura, programa de necessidades para a arquitetura, legislao municipal, estadual e federal pertinentes; informaes tcnicas: metodologia empregada, solues alternativas (fsicas e jurdico-legais); documentos tcnicos: desenhos, esquemas grficos, diagramas e histogramas, relatrio.

(B) referncia: levantamento de dados para arquitetura, programa de necessidades para a arquitetura, leis, decretos, portarias

ou normas, relativos aos diversos rgos pblicos ou companhias concessionrias de servios; informaes tcnicas: clusulas contratuais para a prestao de servios do projeto de arquitetura, concluses e recomendaes; documentos tcnicos: desenhos, histogramas e relatrio.

(C) referncia: levantamento de dados para arquitetura, programa de necessidades para a arquitetura, sondagens de simples

reconhecimento do solo; informaes tcnicas: metodologia empregada, legislao municipal, estadual e federal pertinen-tes, solues alternativas (fsicas e jurdico-legais), concluses e recomendaes; documentos tcnicos: desenhos, esque-mas grficos, histogramas, relatrio.

(D) referncia: levantamento de dados para arquitetura, programa de necessidades para a arquitetura, levantamento de dados

obtidos pelas demais atividades tcnicas; informaes tcnicas: metodologia empregada, solues alternativas (fsicas e jurdico-legais),concluses e recomendaes; documentos tcnicos: desenhos, esquemas grficos, diagramas e histogramas; relatrio.

(E) referncia: levantamento de dados obtidos pelas demais atividades tcnicas; informaes tcnicas: clusulas contratuais

para a prestao de servios do projeto de arquitetura, solues alternativas (fsicas e jurdico-legais), concluses e re-comendaes; documentos tcnicos: desenhos, diagramas e histogramas, relatrio.

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40. Observe as figuras abaixo.

Igreja em Atlntida, Uruguai (1952-58). Projeto de Eladio Dieste.

CORTE TRANSVERSAL

CORTE LONGITUDINAL

IGLESIA DE ATLNTIDA

(http://www.archdaily.com.br/39702/classicos-da-arquitetura-igreja-em-atlantida-eladio-dieste/18-cortes)

Igreja em Atlntida. Eladio Dieste. Elevaes frontal e lateral.

(http://www.mtop.gub.uy/salasaez/fotosdieste.htm)

A obra do arquiteto uruguaio, Eladio Dieste, conhecida pelo emprego de tcnicas e condies de construo locais, com

profundo conhecimento estrutural, tendo como resultado um efeito plstico notvel, onde espao e estrutura so indissociveis. A observao das figuras acima, referentes Igreja de Atlntida, permite afirmar que a

(A) investigao acerca da estrutura e sistemas construtivos, apropriando-se do uso de materiais convencionais, distancia-se

dos padres difundidos pelo Movimento Moderno internacional, o que implica custos maiores do que as obras construdas com os processos e materiais industrializados.

(B) investigao acerca das propriedades dos materiais convencionais, como o tijolo cermico, utilizando sistemas construtivos

bastantes simples, a partir da reproduo dos processos dos canteiros locais, contribui para a adoo de solues formais conforme os padres consolidados.

(C) utilizao dos materiais tradicionais, como o tijolo, poderia ser substituda com maior xito pelo emprego de lminas de

concreto armado, de menor espessura, com condies superiores de resistncia, no entanto, a preferncia do arquiteto deu-se em funo da expresso plstica obtida.

(D) utilizao de processos construtivos que combinam as tcnicas tradicionais com os padres difundidos pelo Movimento

Moderno, assemelha-se ao modelo proposto por Le Cobusier para a Maison Dom-ino, em que a independncia entre estrutura e vedao contribui para a flexibilidade do interior.

(E) investigao acerca das propriedades dos materiais tradicionais possibilita a concepo de uma estrutura em que todos os

elementos da arquitetura, como estrutura, vedao e cobertura trabalhem em conjunto, permitindo espessuras reduzidas, uma vez que a resistncia dada pela curvatura das lminas.

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41. O crtico Ignasi de Sol-Morales associa o conceito de interveno arquitetnica aos projetos de arquitetura que lidam com preexistncias de interesse histrico e cultural no contexto da atualidade. O autor adverte que toda interveno cria relaes visuais e espaciais com a obra existente, alm de subentender uma interpretao do material histrico. O autor identifica duas estratgias principais de interveno: a relao de contraste entre o velho e o novo e a relao de analogia entre a preexistncia e a nova arquitetura. Abaixo so apresentadas algumas imagens referentes ao projeto de ampliao do Museu do Prado (2000-2007), de Rafael Moneo.

(http://www.vg-hortus.it/index.php?option=com_content&view=article&id=345:rafael-moneo-lampliaciel-museo-del-prado-a-madrid&catid=1:opere&Itemid=2

(http://alexandrepomar.typepad.com/alexandre_pomar/2007/04/page/2/)

(http://www.museodelprado.es/fileadmin/Image_Archive/Ampliacion/emergenteAmpliacion)

Legenda das figuras, a partir do alto, da esquerda para a direita: esboos do arquiteto com destaque para a rea de interveno; maquete do conjunto; elevao posterior do edifcio histrico; elevao externa da ampliao a partir da runa do antigo claustro; runa e espao interno aps a ampliao.

A respeito desse projeto, correto afirmar que (A) na ampliao, o arquiteto apreende as leis de composio do edifcio existente, sua lgica compositiva e a organizao

construtiva e espacial para adot-las como parmetros vlidos de interveno. (B) na interveno contempornea, o arquiteto ignora por completo a arquitetura histrica, no sentido de valorizar

exclusivamente a prpria ao arquitetnica, independente da obra existente. (C) no projeto de ampliao, o arquiteto vale-se do critrio de contraste estridente entre o antigo e o novo, justamente por

entender que essa a melhor forma de valorizar a preexistncia. (D) na interveno, o arquiteto baseou-se em um modelo abstrato, autnomo e autossuficiente, no estabelecendo qualquer

relao explcita entre a arquitetura existente e a nova arquitetura. (E) na ampliao, o arquiteto vale-se do critrio da analogia entre o antigo e o novo, ou seja, enfatiza o carter de novidade e

distino da interveno em relao s estruturas existentes.

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42. Em clima quente e mido, algumas decises podem ser tomadas quanto ao partido arquitetnico das edificaes: (A) a variao da temperatura noturna no to significativa, mas suficiente para provocar alvio trmico, por isso a ventilao

noturna dispensvel. (B) as construes devem ter uma inrcia grande , pois isso facilita a retirada do calor interno armazenado durante o dia,

beneficiando o resfriamento da construo quando a temperatura externa mais agradvel que a interna. (C) deve-se prever nas construes uma inrcia de mdia a leve, com elementos isolantes nos vedos, para impedir que

grande parte do calor da radiao solar recebida por esses atravesse a construo e gere excesso de calor interno. (D) a cobertura deve receber o mesmo tratamento dos vedos, portanto ser de material com inrcia grande e com elementos

isolantes, cuja funo amenizar o calor que atravessa as telhas. (E) a variao da temperatura significativa, deve-se considerar a amplitude trmica mdia para orientar o dimensionamento

das aberturas, considerando a radiao solar direta e indireta, bem como a direo predominante de ventos. 43. A adoo do partido arquitetnico em funo das caractersticas climticas, alm da forma mais apropriada, deve considerar:

(A) fluxos de ventilao devido ao do vento; amplitude da temperatura diria; orientao e dimensionamento das aber-

turas; localizao dos diversos blocos no espao fsico; determinao das mscaras produzidas por obstrues externas s aberturas e indicao dos elementos externos de projeo da radiao solar (construes, vegetao, etc.).

(B) amplitude da temperatura diria, fluxo de ar considerando a altura medida a partir da metade da altura da abertura de

entrada de ar at a metade da abertura de sada de ar; orientao e dimensionamento das aberturas; determinao da sombra das edificaes e determinao das mscaras produzidas por obstrues externas s aberturas.

(C) fluxo de ar considerando a altura medida a partir da metade da altura da abertura de entrada de ar at a metade da

abertura de sada de ar; orientao, disposio e dimensionamento das aberturas; trocas relativas radiao solar e indicao dos elementos externos de projeo da radiao solar (construes, vegetao, etc.).

(D) amplitude da temperatura diria, trocas relativas radiao solar; fluxos de ventilao devido ao do vento; orientao

e dimensionamento das aberturas; determinao da sombra relativa projetada das edificaes; coeficiente global de transmisso trmica e determinao das mscaras produzidas por obstrues externas s aberturas.

(E) orientao e dimensionamento das aberturas; localizao dos diversos blocos no espao fsico; determinao da sombra

projetada das edificaes; determinao das mscaras produzidas por obstrues externas s aberturas e indicao dos elementos externos de projeo da radiao solar (construes, vegetao, etc.).

44. A viga Vierendeel utilizada quando se exige grandes vazios na alma, para passagem de tubulaes ou de ventilao e de

iluminao, ou para tornar visualmente mais leves as vigas de grande porte. um sistema estrutural formado por barras que se encontram em pontos denominados ns. Pode-se afirmar corretamente que

(http://www.arcoweb.com.br/tecnologia/miguel-juliano-edificio-quadra-12-04-2006.html)

(A) como a viga Vierendeel necessita que os ns sejam rgidos, mais interessante o uso de materiais que facilitem a

execuo de vnculos rgidos, como o ao e o concreto armado moldado in loco. (B) no caso da viga Vierendeel de ao, a soldagem entre peas uma maneira fcil de executar os vnculos, e as sees

tubulares circulares so as ideais, embora tambm possam ser utilizados outros perfis. (C) a viga Vierendeel uma estrutura com maior consumo de material mas, pela sua conformao, est sujeita a bem menos

esforos, o que permite a abertura de vos ao longo de sua extenso. (D) a execuo das barras de uma viga Vierendeel de concreto armado requer um trabalho de forma fcil de executar, sendo

esta uma das razes que justificam a maior escolha desse material. (E) os limites de utilizao das vigas Vierendeel em relao aos vos que pode vencer so bastante distintos em relao

queles das vigas de alma cheia.

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45. Observe o esquema abaixo.

O sistema estrutural horizontal e vertical ilustrado na figura identificado como sistema

(A) com prticos biarticulados. (B) com prticos triarticulados. (C) com prticos biarticulados e prticos em T. (D) de prticos biarticulados com balano. (E) composto de prticos triarticulados com balano.

46. Elementos de transio entre a estrutura e o solo, as fundaes podem ser superficiais ou profundas. Fundaes superficiais so:

(A) grelha, tubulo e caixo. (B) tubulo, bloco e radier. (C) sapata, grelha e estaca. (D) estaca, tubulo e caixo. (E) bloco, grelha e radier.

47. A figura abaixo ilustra uma soluo bastante conhecida, a calha de seo retangular.

CALHA

TELHA

ba

LAJE DE COBERTURA

A seo retangular mais favorvel ao escoamento ocorre quando a

(A) base b = 2a. (B) altura dgua no canal a = 1/3 b. (C) altura dgua no canal a = 1/4 b. (D) base b = 3a. (E) base b = a+1/2a.

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48. As instalaes hidrulicas devem ser projetadas de modo a permitir fcil acesso para eventual execuo de reparos, indepen-dente de serem embutidas ou aparentes, e no podem interferir nas condies de estabilidade das construes. correto afir-mar que

(A) as tubulaes devem ficar solidrias estrutura da edificao, impedindo-se folgas ao redor do tubo nas travessias de

estruturas ou de paredes, de modo a evitar danos na ocorrncia de eventuais recalques. (B) nas instalaes aparentes, horizontais e verticais, os tubos devem ser fixados com braadeiras de superfcies internas

largas e rugosas, de modo a garantir maior segurana fixao nos pontos de contato entre tubulao e braadeira. (C) na soluo de dutos verticais ou shafts para a descida livre de prumadas, as tubulaes recobertas neles instaladas devem

ser fixadas por meio de anis ou braadeiras que permitam a movimentao e facilitem a manuteno. (D) uma soluo, para evitar a passagem das prumadas em elementos estruturais, consiste em prever, na etapa de

elaborao do projeto, uma parede hidrulica com espessura adequada sob o vigamento, em cada compartimento sanitrio.

(E) os shafts visitveis tm, como grande vantagem, a ausncia de quebras no momento de realizar qualquer servio e/ou

manuteno, embora apresentem a desvantagem da carenagem ficar em contato com ambiente mido. 49. Nos elevadores, as aberturas na caixa (portas de pavimento) que do acesso cabina devem ser providas de portas do tipo

corredia horizontal automtica, no perfuradas, que fechem toda a abertura. Quando fechadas, as folgas entre folhas ou entre folhas e longarinas, vergas ou soleiras, devem ser as menores possveis. A condio considerada atendida quando tais folgas NO excedem a

(A) 5 mm. (B) 6 mm. (C) 8 mm. (D) 9 mm. (E) 10 mm.

50. No memorial descritivo de projeto de rede interna estruturada de telecomunicaes, alm de dados bsicos de identificao da

edificao, de previso de incio e trmino da obra, de dados sobre o responsvel pelo projeto, assinatura, local e data, devem constar: o tipo de edificao (comercial/industrial)

(A) mono ou multiusurio; nmero de pavimentos; nmero de salas; rea til da edificao; nmero total de PT; total de pontos

para a edificao; nmero de troncos; nmero de ramais externos e internos; equipamentos PABX; pontos de controle ambiental (ar-condicionado e ventilao); previso (ou no) de instalao de CPCT.

(B) e a rea til da edificao; nmero total de PT dados para a edificao; nmero de troncos; nmero de ramais externos e

internos; previso ou no de instalao de servios especiais de imagem ou de automao; sistema de segurana; previso (ou no) de instalao de CPCT; bloco de conexo da operadora.

(C) e a rea til da edificao; nmero total de PT dados para a edificao; previso (ou no) de instalao de servios

especiais de imagem ou de automao; controles de ar-condicionado e de ventilao; controle de acesso; controle de iluminao; rede primria e rede secundria; bloco de conexo da operadora.

(D) mono ou multiusurio; nmero de pavimentos e de salas; rea til da edificao; nmero de troncos, de ramais externos e

ramais internos; rede primria e rede secundria; nmero total de PT previstos; equipamentos PABX; caixa de passagem de distribuio; previso ou no de instalao de servios especiais de imagem ou de automao.

(E) mono ou multiusurio; nmero de pavimentos, de lojas e salas; rea til da edificao; nmero total de PT previstos para

voz e dados para a edificao; informaes sobre a previso (ou no) de instalao de CPCT; nmero de troncos, de ramais externos e internos; previso (ou no) de instalao de servios especiais de imagem ou de automao.

51. A etapa de levantamento de quantidades uma das que mais exigem do oramento porque implica em leitura de projeto, clculo

de reas e volumes, tabulao de nmeros, etc. correto o que se afirma em: (A) A medio de aterro deve ser feita por partes: clculo da quantidade de material a ser escavado, quantidade a ser

transportada, distncia de cada jazida at o aterro e volume de aterro por tipo de material. (B) A quantidade de blocos e argamassa, por metro quadrado, depende da dimenso do bloco. O volume de argamassa

calculado pela rea de alvenaria dividida pelo fator 0,17. (C) Se a abertura existente em uma parede de alvenaria for inferior a 1,0 m2, o vo da abertura desprezado. A contagem da

rea considera vo por vo e no a somatria dos vos. (D) Como as dimenses de telhado so obtidas por projeo horizontal a partir da planta, e as guas tm inclinao, para a

rea real do telhado deve ser acrescentado o ndice entre 10% e 20%. (E) O consumo de tinta por m funo do tipo de tinta e das condies do substrato. Como orientao geral para um modo

prtico de clculo, pode-se adotar 25/30m2/galo por demo (1 galo = 3,6 L).

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52. A composio de custos unitrios uma tabela que apresenta todos os insumos que entram diretamente na execuo de uma unidade de servio, com seus respectivos custos unitrios e totais.

Insumo Unidade ndice Custo unitrio (R$) Custo

total (R$) Ajudante de carpinteiro h 1,20 4,20 5,04

Carpinteiro h 1,20 6,90 8,28

Chapa compensada m2 0,43 10,00 4,30

Desmoldante l 0,10 7,00 0,70

Prego 18 27 kg 0,25 4,00 1,00

Pontalete 3 3 m 2,00 2,00 4,00

Sarrafo 1 4 m 1,53 1,00 1,53

Tbua 1 12 m 1,40 5,00 7,00

TOTAL 31,85

A interpretao correta da composio de custos unitrios de frmas, apresentada na tabela, considerando-se o servio de frmas de chapa compensada para estruturas em geral, trs utilizaes, :

(A) o ndice 0,43 h/m2 da chapa compensada significa uma perda de 20% na chapa. (B) a composio indica uma relao numrica de 1 ajudante para 1 carpinteiro (1:1), pois os ndices desses insumos so

iguais.

(C) cada carpinteiro gasta 1,20 h/m2, o que representa uma produtividade de 0,73 m2/h. (D) o custo de preparao de 1m de frma de chapa compensada para estruturas em geral, para uma utilizao, de

R$ 31,85.

(E) a composio de custos unitrios de frma refere-se a 1 m3 de volume considerando o total de frma em contato com o concreto.

53. Na construo civil, a madeira utilizada para mltiplas finalidades, incluindo a produo de madeira compensada. Quanto s

chapas de compensado correto afirmar que

(A) so compostas por lminas de pequena espessura que so sucessivamente coladas e prensadas, de modo a obter boa resistncia e espessura total mxima de 6 cm.

(B) no mercado, esto disponveis em diversas dimenses, sendo as mais comuns: 250 cm 130 cm; 210 cm 160 cm;

220 cm 110 cm e 265 cm 122cm. (C) justamente pela variedade de dimenses necessrias s formas, as chapas disponveis no mercado atendem a padres

que respeitam os mltiplos de 20 cm, mdulo que orienta os componentes industrializados em geral. (D) se torna cada vez mais usual o emprego de chapas cujas superfcies so resinadas ou plastificadas, o que garante um

nmero maior de reutilizaes, como no caso de frmas para edifcios de muitos pavimentos. (E) entre os materiais usuais construo de formas de concreto, o emprego vem diminuindo pela queda da produo de

madeira de reflorestamento, fato que incide no custo das chapas. 54. Juntamente com a construo de infraestruturas, as leis de uso do solo constituem um dos principais meios de interveno do

Estado na organizao espacial mediante o planejamento urbano. correto afirmar que

(A) o zoneamento tem impacto direto sobre o mercado imobilirio, razo pela qual deve ser rgido, redistribuindo e equalizando o valor da terra urbana.

(B) o zoneamento uma concepo da gesto do espao urbano baseada na ideia de controle, capaz de eleger os usos

ideais para a totalidade da cidade. (C) recuos e gabarito das edificaes so os dois parmetros presentes na legislao de uso do solo que tm o intuito de

relacionar a edificao com seu entorno. (D) assim como o Plano Diretor, a legislao de uso e ocupao do solo concentra-se em normas tcnicas de edificaes e no

zoneamento da cidade. (E) a regulamentao do percentual mximo da rea a ser edificada nos lotes, da rea mxima construda e do nmero de

andares dos edifcios, inside no adensamento da zona.

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55. As Zonas Especiais de Interesse Social ZEIS, constituem um instrumento fundamental tanto para as polticas de integrao urbana dos assentamentos precrios, quanto para a constituio de reservas fundirias e ampliao da oferta de solo urbano habitao de interesse social. Sobre as ZEIS, assinale a alternativa INCORRETA.

(A) Devem ser criadas por lei de hierarquia igual s leis que instituem o zoneamento de uso do solo do municpio. (B) So reas sujeitas a regras especficas de parcelamento, uso e ocupao do solo. (C) Aplicam-se exclusivamente no solo urbano no edificado e em reas ocupadas por assentamentos precrios. (D) So reas destinadas, predominantemente, moradia de populao de baixa renda. (E) Devem integrar o permetro urbano do municpio e possuir infraestrutura e servios urbanos ou garantir a viabilidade da

sua implantao. 56. Uma boa arborizao essencial qualidade de vida em uma cidade, em particular para aquelas que possuem clima quente.

Juntamente com a condio climtica, o contexto urbano com a concentrao de pessoas, de reas impermeabilizadas, de asfalto, de concreto e de fumaa atua de maneira incisiva para a elevao da temperatura urbana e o desconforto dos cida-dos. Para o projeto de arborizao urbana, podem ser adotadas diversas diretrizes.

DA

ALINHAMENTO DOS LOTES

Assinale a alternativa INCORRETA.

(A) Antes da elaborao do projeto de arborizao, alm da consulta aos rgos competentes, necessrio levantar as ca-ractersticas da via (local, expressa, secundria, principal), o recuo das edificaes, as instalaes, equipamentos e mo-bilirios urbanos areos. O plantio no oferece riscos s instalaes e equipamentos subterrneos (redes de infraestrutu-ra), situados a uma maior profundidade.

(B) As espcies adequadas para plantio no logradouro pblico devem estar adaptadas ao clima, ter porte adequado, forma e

tamanho de copa compatveis com o espao disponvel. Em volta das rvores adota-se rea permevel canteiro, faixa ou piso drenante que permita a infiltrao de gua e a aerao do solo.

(C) As espcies no devem conter princpios txicos perigosos, apresentar rusticidade, ter sistema radicular que no preju-

dique o calamento e no ter espinhos. bastante aconselhvel evitar espcies que necessitem de poda frequente, assim como aquelas que tenham cerne frgil ou caule e ramos quebradios ou que sejam suscetveis ao ataque de agentes patognicos.

(D) Para o plantio de rvores em vias pblicas, deve-se observar as larguras mnimas adequadas dos passeios, tanto nos

locais onde no obrigatrio o recuo das edificaes em relao ao alinhamento, como onde esse recuo for obrigatrio. O posicionamento da rvore no dever obstruir a viso dos usurios em relao a placas de identificao e sinalizaes preexistentes, para orientao ao trnsito.

(E) Sob rede eltrica, recomendvel apenas o uso de rvores de pequeno porte. Na necessidade eventual do plantio de

rvores de grande porte, orienta-se que a muda no seja plantada no alinhamento da rede, mantendo defasagem apropriada e que a copa das rvores seja conduzida precocemente, atravs do trato cultural adequado, acima dessa rede.

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57. Nos locais de trabalho onde so executadas atividades que demandam solicitao intelectual e ateno constantes como salas de controle, laboratrios, escritrios, salas de desenvolvimento ou anlise de projetos, dentre outros, alm dos nveis de rudo de acordo com o estabelecido na NBR 10152, so recomendadas as seguintes condies de conforto:

(A) ndice de temperatura efetiva entre 20 C e 25 C; nvel de iluminncia de acordo com os ngulos de incidncia e de reflexo e umidade relativa do ar no inferior a 40%.

(B) ndice de temperatura efetiva entre 20 C e 23 C; velocidade do ar no superior a 0,75 m/s; umidade relativa do ar no

inferior a 40%. (C) ndice de temperatura efetiva entre entre 20 C e 23 C; nvel de iluminncia de acordo com ngulos de incidncia e de

reflexo; umidade relativa do ar no inferior a 35%. (D) ndice de temperatura efetiva entre 20 C e 24 C; velocidade do ar no superior a 0,65 m/s e umidade relativa do ar no

inferior a 40%. (E) ndice de temperatura efetiva entre 20 C e 23 C; nvel de iluminncia de acordo com ngulos de incidncia; velocidade do

ar no superior a 0,75 m/s e umidade relativa do ar no inferior a 35%. 58. A concepo de que um desenho arquitetnico deve responder ao entorno ou estar relacionado com seu contexto, integra as

discusses sobre a arquitetura. Est correto o que se afirma em:

(A) ideia de lugar, cujo significado mais restrito e particular, contrape-se a noo de contexto, que entra para o lxico ar-quitetnico a partir da dcada de 80, com o propsito de ampliar as condicionantes e estratgias que embasam o projeto.

(B) A reao negativa ao contexto, especialmente em localizaes urbanas, caracteriza as preocupaes ps-modernas, em-

penhadas em defender a completa liberdade de criao, face s limitaes de vocabulrio da arquitetura moderna. (C) A inteno de criar edifcios que fizessem parte integrante de seu contexto no encontra exemplos paradigmticos na

produo da arquitetura moderna dos grandes expoentes como Le Corbusier, Frank Lloyd Wright e Mies van der Rohe. (D) No mbito da arquitetura, a ideia de que conhecimento e experincia nascem em contextos culturais e fsicos especficos

foi mediada pelo crescente interesse pela fenomenologia, segundo a qual pessoas, coisas e edifcios so entendidos se vistos como totalmente integrados no mundo.

(E) A ateno cidade como depsito da memria cultural contribuiu menos ao desenvolvimento do conceito de contexto do

que os movimentos de conservao e ateno ao patrimnio, em todo o mundo, e a redescoberta dos valores da arquitetura vernacular.

59. O termo Curtain Wall, usado pelo Autodesk Revit Building, pode ser traduzido por parede cortina. No entanto, esta designao

deve ser entendida num sentido mais lato, pois este gnero de objetos presta-se igualmente criao de pequenos vos, desde que referentes a um conjunto de paineis divididos por uma grelha de caixilhos. A respeito dos componentes de uma parede cortina, correto afirmar que

(A) a grelha composta unicamente de linhas traadas em uma ou duas direes perpendiculares entre si. (B) os paineis que resultam da diviso da superfcie de uma parede cortina no podem ser manipulados individualmente. (C) os System Panels so habitualmente utilizados para representar os painis vazios, ou seja, um vo aberto. (D) para constituir uma grelha secundria dentro da grelha principal possvel inserir uma parede cortina em um painel. (E) no possvel colocar caixilhos sobre as linhas de grelha, pois devem ser obrigatoriamente definidos antes da criao das

grelhas.

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60. O arquiteto brasileiro Paulo Mendes da Rocha recebeu, em 2006, o prmio de arquitetura de maior prestgio no mundo, o Pritzker (j atribudo anteriormente a outro arquiteto brasileiro, Oscar Niemeyer, em 1988). Abaixo algumas de suas principais obras, capazes de ilustrar as caractersticas de seu trabalho.

Casa Butant |So Paulo (1964). Foto Nelson Kon.

(http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/08.086/228)

Capela de So Pedro Campos do Jordo-SP. (1988)

(http://artfortheblogofit.blogspot.com.br/2009/08/sverre-fehn.html)

Loja Forma So Paulo (1987). Foto Nelson Kon.

(http://www.sofiarodrigues.com/pt/2010/12/05/classicos-forma)

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Museu Brasileiro de Escultura MuBE. So Paulo (1988). Foto Nelson Kor.

(http://arquitetandonanet.blogspot.com.br/2009/05/museu-brasileiro-de-escultura-sao-paulo.htm)

Pinacoteca do Estado So Paulo (1998). Foto Nelson Kon .

(http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/01.007/951)

Prtico-cobertura da Praa do Patriarca So Paulo (2002).

(http://memorial.org.br/revistaNossaAmerica/24/port/24-mestre_das_formas2.htm)

A respeito da produo de Paulo Mendes da Rocha, pode-se afirmar que

(A) nas suas obras sobressaem o carter compacto e a retrica, alm da prevalncia da estrutura, enquanto a racionalidade

colocada intencionalmente em plano secundrio. (B) a arquitetura, que tambm parte de um fazer artstico, admite certo grau de arbtrio, razo pela qual a obra desse

arquiteto transforma-se radicalmente com o tempo, abandonando preceitos da arquitetura moderna. (C) uma qualidade importante da obra do arquiteto a capacidade de, gradativamente, atualizar a potencialidade dos traos

modernos e de incorporar a cidade s solues que idealiza. (D) a cultura arquitetnica e a dimenso histrica da profisso d ao arquiteto a condio de compreender os aspectos da

arquitetura moderna que o formou, mantendo-o fiel a ela e imune s novas questes que permeiam as discusses da rea disciplinar.

(E) essa arquitetura principalmente autoral, em tenso dialtica constante entre a busca da funcionalidade e a procura do

absolutamente novo, do inusitado, da marca prpria que caracteriza os grandes arquitetos.

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