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ESTEL ESTEL ENGENHARIA MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADO DE SANTA CATARINA JARAGUÁ DO SUL - SC CADERNO DE ENCARGOS E MEMORIAL DESCRITIVO Rua José Quirino, 147 São João CEP. 88305-060 – Itajaí-SC – Fone/Fax: (47) 348-5376 e-mail: [email protected] home: www.estelengenharia.com.br

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MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADO DE SANTA CATARINA

JARAGUÁ DO SUL - SC

CADERNO DE ENCARGOSE

MEMORIAL DESCRITIVO

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FOLHA DE ROSTO (REVISÃO DAS PÁGINAS):

REV. 0 1 2 3 4 5 6 REV. 0 1 2 3 4 5 6 REV. 0 1 2 3 4 5 6FOLHA REV. DA FOLHA FOLHA REV. DA FOLHA FOLHA REV. DA FOLHA1 X 34 X 67 X2 X 35 X 68 X3 X 36 X 69 X4 X 37 X 70 X5 X 38 X 71 X6 X 39 X 72 X7 X 40 X 73 X8 X 41 X 74 X9 X 42 X 75 X10 X 43 X 76 X11 X 44 X 77 X12 X 45 X 78 X13 X 46 X 79 X14 X 47 X 80 X15 X 48 X 81 X16 X 49 X 82 X17 X 50 X 83 X18 X 51 X 84 X19 X 52 X 85 X20 X 53 X 86 X21 X 54 X 87 X22 X 55 X 88 X23 X 56 X 89 X24 X 57 X 90 X25 X 58 X 91 X26 X 59 X 92 X27 X 60 X 93 X28 X 61 X 94 X29 X 62 X 95 X30 X 63 X 96 X31 X 64 X 97 X32 X 65 X 98 X33 X 66 X 99 X

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REV. 0 1 2 3 4 5 6 REV. 0 1 2 3 4 5 6 REV. 0 1 2 3 4 5 6FOLHA REV. DA FOLHA FOLHA REV. DA FOLHA FOLHA REV. DA FOLHA100 X 134 X 167101 X 135 X 168102 X 136 X 169103 X 137 X 170104 X 138 X 171105 X 139 X 172106 X 140 X 173107 X 141 X 174108 X 142 X 175109 X 143 X 176110 X 144 X111 X 145 X112 X 146 X113 X 147 X114 X 148 X115 X 149 X116 X 150 X117 X 151 X118 X 152 X119 X 153 X121 X 154 X122 X 155123 X 156124 X 157125 X 158126 X 159127 X 160128 X 161129 X 162130 X 163131 X 164132 X 165133 X 166

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ÍNDICE:

I – CADERNO DE ENCARGOS

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................. 12 1.1.Objetivo Geral...................................................................................................................................................121.2.Considerações Gerais........................................................................................................................................121.3.Descrição do Projeto Executivo........................................................................................................................132. PROJETO ARQUITETÔNICO EXECUTIVO .................................................................................................. 13 3. PROJETO DE COMUNICAÇÃO VISUAL ....................................................................................................... 14 4. PROJETO DE PAISAGISMO ........................................................................................................ 14 5. PROJETO ESTRUTURAL ................................................................................................................................. 14 6. PROJETO DE INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS E DE PREVENÇÃO A INCÊNDIO ...................... 15 7. PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E AUTOMAÇÃO PREDIAL .................................................. 16 8. PROJETO DE CLIMATIZAÇÃO E VENTILAÇÃO MECÂNICA ................................................................. 16 9. PROJETO DE ELEVADORES .......................................................................................................................... 17 10. DEFINIÇÕES .................................................................................................................................................... 17 11. PLANEJAMENTO DA OBRA ........................................................................................................................ 20 12. (00.00.000) INSTALAÇÃO (MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO) ...................................................... 21 13. (01.00.000) SERVIÇO TÉCNICO – PROFISSIONAIS .................................................................................. 21 13.1. (01.01.000) Topografia .................................................................................................................................. 21 13.1.1. (01.01.100) Levantamento Planialtimétrico ................................................................................................ 21 14. (02.00.000) SERVIÇOS PRELIMINARES ...................................................................................................... 21 14.1. (02.01.000) Canteiro de Obras ....................................................................................................................... 21 14.1.1. (02.01.100) Construções Provisórias .......................................................................................................... 21 14.1.1.1. (02.01.101) Escritórios ............................................................................................................................ 22 14.1.1.2. (02.01.102) Depósitos ............................................................................................................................. 22 14.1.1.3. (02.01.103) Oficinas ................................................................................................................................ 23 14.1.1.4. (02.01.104) Refeitórios ........................................................................................................................... 23 14.1.1.5. (02.01.105) Vestiários e Sanitários ......................................................................................................... 23 14.1.2. (02.01.200) Ligações Provisórias ................................................................................................................ 24 14.1.2.1. (02.01.201) Água ..................................................................................................................................... 24 14.1.2.2. (02.01.202) Energia Elétrica ................................................................................................................... 24 14.1.2.3. (02.01.205) Esgoto .................................................................................................................................. 24 14.1.3. (02.01.400) Proteção e Sinalização ............................................................................................................. 25 14.1.3.1. (02.01.401) Tapumes ............................................................................................................................... 25 14.1.3.2. (02.01.404) Placas ................................................................................................................................... 25 14.2. (02.02.000) Demolição ................................................................................................................................... 26 14.2.1. (02.02.100) Demolição Convencional ........................................................................................................ 26 14.2.2. (02.02.330) Carga, Transporte, descarga e espalhamento de materiais provenientes de demolição .......... 26 14.3. (02.03.000) Locação de Obras ....................................................................................................................... 26 14.3.1. (02.03.100) De Edificações ......................................................................................................................... 26 14.3.1.1. (02.03.101) Serviço Topográfico e Locação de Obras ............................................................................ 26 14.4. (02.04.000) Terraplanagem ............................................................................................................................ 27 14.4.1. (02.04.100) Limpeza e Preparo de Área ..................................................................................................... 27 14.4.2. (02.04.300) Aterro Compactado .................................................................................................................. 27 14.4.3. (02.04.400) Transporte, lançamento e espalhamento de material escavado ............................................... 28 14.4.3.1. (02.04.402) Distância Superior a 1Km .................................................................................................... 28 14.5. (02.05.000) Rebaixamento de Lençol Freático .............................................................................................. 28 14.5.1. Verificação e rebaixamento do Lençol Freático ......................................................................................... 28 15. (03.00.000) FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS ................................................................................................. 29 15.1. (03.01.000) Fundações ................................................................................................................................... 29 15.1.1. Projeto de Fundações .................................................................................................................................. 29 15.1.2. Introdução .................................................................................................................................................... 29 15.1.3. (03.01.100) Escavação de Valas. ................................................................................................................ 29

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15.1.3.1. (03.01.101) Manual ................................................................................................................................. 29 15.1.3.2. (03.01.103) Reaterro. .............................................................................................................................. 29 15.1.4. (03.01.400) Fundações Profundas. ............................................................................................................. 30 15.1.4.1. (03.01.420) Estacas Metálicas ................................................................................................................. 30 15.1.5. Contenção Perimetral. ................................................................................................................................. 31 15.1.6. (03.01.450) Baldrames. ............................................................................................................................... 32 15.2. (03.02.000) Estruturas de Concreto ................................................................................................................ 32 15.2.1. (03.02.100) Concreto Armado .................................................................................................................... 32 15.2.2. Espera de bandejas salva-vidas ................................................................................................................... 41 15.3. (03.03.000) Estruturas Metálicas ................................................................................................................... 42 16. (04.00.000) ARQUITETURA E ELEMENTOS DE URBANISMO ............................................................... 47 16.1. (04.01.000) Projeto de Arquitetura ................................................................................................................ 47 16.2. (04.01.100) Paredes ........................................................................................................................................ 48 16.2.1. (04.01.102) De alvenaria de tijolos furados de barro .................................................................................. 48 16.2.2. (04.01.106) De alvenaria de bloco celular – parede corta fogo .................................................................. 48 16.2.3. (04.01.107) Verga ....................................................................................................................................... 48 16.2.4. (04.01.117) De divisória revestida com laminado melamínico .................................................................. 48 16.2.5. Esquadrias ................................................................................................................................................... 49 16.2.6. Portas corta-fogo ......................................................................................................................................... 50 16.2.7. Portas de madeira maciça ............................................................................................................................ 50 16.2.8. Portas de madeira semi-oca ......................................................................................................................... 51 16.2.9. Portas de alumínio em barras sanfonadas do tipo veneziana ...................................................................... 51 16.2.10. Caixilho móvel de alumínios em barras .................................................................................................... 51 16.3. (04.01.300) Vidros e Plásticos ....................................................................................................................... 52 52 16.3.1. (04.01.301) Vidro comum liso .................................................................................................................... 52 16.3.2. Vidro temperado ......................................................................................................................................... 52 16.3.3. (04.01.305) Vidro Laminado ....................................................................................................................... 52 16.4. (04.01.400) Cobertura e Fechamento lateral .................................................................................................. 53 16.5. (04.01.500) Revestimentos ............................................................................................................................. 53 16.5.1. (04.01.510) Revestimentos de Pisos ........................................................................................................... 53 16.5.1.1. (04.01.512) Cerâmicos ............................................................................................................................ 53 16.5.1.2. Granito ..................................................................................................................................................... 54 16.5.1.3. Concreto ................................................................................................................................................... 54 16.5.2. (04.01.530) Revestimentos de Paredes ....................................................................................................... 54 16.5.2.1. Revestimentos Cerâmicos / Pastilhas ...................................................................................................... 55 16.5.3. (04.01.550) Revestimentos de Forros ......................................................................................................... 55 16.5.3.1. (04.01.553) Aglomerado de Fibras ......................................................................................................... 56 16.5.3.2. (04.01.555) Gesso em Placas .................................................................................................................. 56 16.5.4. (04.01.560) Pinturas .................................................................................................................................... 56 16.5.4.1. (04.01.561) Massa Corrida ...................................................................................................................... 56 16.5.4.2. (04.01.563) Com tinta à base de óleo ...................................................................................................... 57 16.5.4.3. (04.01.569) Com tinta Acrílica ............................................................................................................... 57 16.5.4.4. (04.01.573) Com tinta texturizada ........................................................................................................... 57 16.6. (04.01.600) Impermeabilizações .................................................................................................................... 57 16.6.1. (04.01.603) Elastômeros Sintéticos de mantas ............................................................................................ 58 16.6.2. Argamassa Cristalizante .............................................................................................................................. 59 16.6.3. (04.01.607) Emulsões Hidroasfálticas ....................................................................................................... 59 16.6.4. (04.01.617) Mantas Termoacústicas ........................................................................................................... 59 16.7. Equipamentos e Acessórios ............................................................................................................................ 59 16.7.1. Escadas Metálicas e Corrimãos ................................................................................................................... 59 16.7.2. Metais Sanitários ......................................................................................................................................... 60 16.7.3. De Sanitários ............................................................................................................................................... 60 16.8. Comunicação Visual ...................................................................................................................................... 62 16.8.1. Aplicações e Equipamentos ........................................................................................................................ 62 16.8.1.1. Postes ........................................................................................................................................................ 62

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16.9. (04.04.000) Paisagismo .................................................................................................................................. 64 16.9.1. (04.04.201) Terra Vegetal ........................................................................................................................... 65 16.9.2. (04.04.301) Árvores ................................................................................................................................... 65 16.9.3. (04.04.303) Arbustos ................................................................................................................................... 66 16.10. Forrações ...................................................................................................................................................... 69 16.11. (04.05.000) Pavimentação ............................................................................................................................ 70 16.11.1. (04.05.100) Serviços Preliminares ............................................................................................................ 70 0.1.1.1. (04.05.103) Guias ...................................................................................................................................... 71 16.11.2. (04.05.600) Revestimentos ........................................................................................................................ 71 0.1.1.1. (04.05.603) Pavimento articulado de concreto .......................................................................................... 71 1. (05.00.000) INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS ...................................................................... 74 17.1. (05.01.000) Água Fria .................................................................................................................................... 74 1.1. (05.03.000) Drenagem de águas pluviais ......................................................................................................... 79 1.2. (05.04.000) Esgotos Sanitários ......................................................................................................................... 81 2. (06.00.000) INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS ........................................................................ 82 18.1. (06.01.000) Instalações Elétricas ................................................................................................................... 82 18.1.1. Objetivo ....................................................................................................................................................... 82 18.1.2. Descrição dos Serviços ................................................................................................................................ 82 18.1.3. Entrada de Energia ...................................................................................................................................... 83 18.1.4. Análise de Carga ......................................................................................................................................... 84 18.1.5. Normas e Códigos ....................................................................................................................................... 84 18.1.6. Especificações ............................................................................................................................................. 85 18.1.7. Cálculo Luminotécnico – Espaço Reservado Térreo, Secretaria. ............................................................... 89 18.1.8. Cálculo Luminotécnico – Promotor ............................................................................................................ 94 18.1.9. Cálculo Luminotécnico – Área de Trabalho ............................................................................................... 99 18.1.10. Relatório Técnico .................................................................................................................................... 104 18.2. (06.02.000) Telemática ................................................................................................................................ 105 18.2.1. Objetivo ..................................................................................................................................................... 105 18.2.2. Descrição de Serviços ............................................................................................................................... 105 18.2.3. Projeto Telefonia Telemática .................................................................................................................... 105 18.2.3.1. Generalidades ......................................................................................................................................... 105 18.2.4. Normas e Códigos ..................................................................................................................................... 106 18.2.5. Especificações Técnicas ............................................................................................................................ 107 18.2.5.1. Patch Panel – 24 Portas – Cat. 6 ............................................................................................................. 107 18.2.5.2. Conector Modular Fêmea – 8 vias CM8V/RJ45 – Cat.6 ....................................................................... 108 18.2.5.3. Bloco de Engate Rápido (BER) com Corte ............................................................................................ 109 18.2.5.4. Bloco de Engate Rápido (BER) sem Corte ............................................................................................ 110 18.2.5.5. Cartucho para Proteção Elétrica ............................................................................................................. 111 18.2.5.6. Modo Protetor para linhas Telefônicas e Dados .................................................................................... 112 18.2.5.7. Suporte para Blocos de Engate Rápido (BER) - Bastidor ...................................................................... 114 18.2.5.8. Suporte de Parede 20 x BER 8/10 pares – 1 coluna/500mm - Inox ....................................................... 115 18.2.5.9. Distribuidor Geral de parede – 2colunas/500mm - Inox ........................................................................ 116 18.2.5.10. Suporte Blocos de Engate Rápido (BER) – 19”3U .............................................................................. 116 18.2.5.11. Bloco de conexão de Engate Rápido – 110 – Cat.6 ............................................................................. 118 18.2.5.12. Suporte para Blocos de Engate Rápido (BER) tipo 110 ...................................................................... 119 18.2.5.13. Cabos de pares trançados não blindados categoria 6: .......................................................................... 119 18.2.5.14. Cabo telefônico externo – CTP/APL ................................................................................................... 120 18.2.5.15. Cordões de manobra/estação (Patch Cords) ......................................................................................... 121 18.2.5.16. Guia de cabos horizontais .................................................................................................................... 122 18.2.5.17. Guia de cabos verticais ......................................................................................................................... 123 18.2.5.18. Réguas de tomadas com proteção elétrica ............................................................................................ 123 18.2.6. Central Telefônica ..................................................................................................................................... 124 18.2.7. Rack ........................................................................................................................................................... 124 18.2.8. Cabeamento Estruturado ........................................................................................................................... 124 18.2.9. Relatório Técnico ...................................................................................................................................... 125 3. (07.00.000) INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES ................................................................. 125

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3.1. (07.01.000) Elevadores e Cancelas ................................................................................................................ 126 1284. CLIMATIZAÇÃO ............................................................................................................................................ 128 4.1. Características Gerais ..................................................................................................................................... 128 4.2. Normas e Regulamentos ................................................................................................................................. 128 4.2.1. Normas Brasileiras ...................................................................................................................................... 128 4.2.2. Normas Estrangeiras ................................................................................................................................... 128 4.3. Prescrições ...................................................................................................................................................... 129 4.4. Marcas Fabricantes e modelos ....................................................................................................................... 129 4.5. Descrição Geral da Instalação ........................................................................................................................ 129 4.5.1. Generalidades .............................................................................................................................................. 129 4.5.2. Descrição do Projeto ................................................................................................................................... 129 4.5.3. Fornecimento ............................................................................................................................................... 130 4.5.4. Características Arquitetônicas do Prédio .................................................................................................... 130 4.5.5. Memória de Cálculo .................................................................................................................................... 130 4.6. Especificação de Materiais e Serviços ........................................................................................................... 138 4.6.1. Ar Condicionado tipo Split ......................................................................................................................... 138 4.6.1.1. Unidade Interna Evaporadora ................................................................................................................... 138 4.6.1.2. Unidade Externa (Condensadora) ............................................................................................................ 139 4.6.1.3. Compressores ........................................................................................................................................... 139 4.6.1.4. Motores Elétricos ..................................................................................................................................... 139 4.6.1.5. Circuito Frigorífico .................................................................................................................................. 139 4.6.1.6. Filtros de Ar ............................................................................................................................................. 140 4.6.1.7. Quadro Elétrico ........................................................................................................................................ 140 4.6.1.8. Painel de Comando ................................................................................................................................... 140 4.7. Sistema de Ventilação .................................................................................................................................... 140 4.7.1. Ventilador Centrífugo para Ventilação ....................................................................................................... 140 4.7.2. Bocas de Saída de Ar .................................................................................................................................. 141 4.7.3. Venezianas Exteriores de Alumínio ............................................................................................................ 141 4.7.4. Filtros Metálicos .......................................................................................................................................... 141 4.8. Dutos de Ar e Suporte .................................................................................................................................... 141 4.9. Tubulações Frigoríficas .................................................................................................................................. 141 4.9.1. Tubos ........................................................................................................................................................... 141 4.9.2. Conexões ..................................................................................................................................................... 142 4.9.3. Isolamento Térmico ..................................................................................................................................... 142 4.10. Execução da Instalação ................................................................................................................................ 142 4.10.1. Preparação e Limpeza ............................................................................................................................... 143 4.10.2. Verificação, Ensaios e testes ..................................................................................................................... 143 5. (08.00.000) INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO ............................................ 143 21.1. Características Gerais ................................................................................................................................... 143 5.1. Fontes de Consulta e Referência .................................................................................................................... 144 5.2. (08.01.000) Sistema Hidráulico Preventivo ................................................................................................... 145 5.3. Especificação Técnica .................................................................................................................................... 146 5.4. (08.02.000) Sistema Chuveiros Automáticos ................................................................................................. 146 5.5. Especificação Técnica .................................................................................................................................... 147 5.6. (08.03.000) Proteção por Extintores .............................................................................................................. 147 5.7. Especificações Técnicas ................................................................................................................................. 148 5.8. (08.04.000) Saídas de Emergência, Detecção e alarme, Iluminação e Pára-raio ........................................... 148 18.2.10. Detecção e alarme ................................................................................................................................... 149 18.2.10.1. Generalidades ....................................................................................................................................... 149 18.2.11. Descrição do sistema ............................................................................................................................... 150 18.2.12. Composição do sistema ........................................................................................................................... 150 18.2.12.1. Central de supervisão e comando ......................................................................................................... 151 18.2.12.2. Detectores de Fumaça .......................................................................................................................... 151 18.2.12.3. Detectores de Temperatura ................................................................................................................... 151 18.2.12.4. Acionadores Manuais ........................................................................................................................... 151

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18.2.12.5. Avisadores Sonoros/ visuais ................................................................................................................. 151 18.2.12.6. Normas e Código .................................................................................................................................. 151 18.2.13. Projeto Iluminação de Emergências ........................................................................................................ 152 18.2.14. Projeto Para-raio ...................................................................................................................................... 152 18.2.15. Relatório Técnico .................................................................................................................................... 152 6. SERVIÇOS COMPLEMENTARES ................................................................................................................. 153 22.1. Ensaios e Testes ........................................................................................................................................... 153 22.1.1. Ensaios ...................................................................................................................................................... 153 22.1.1.1. Ensaios de Concreto ............................................................................................................................... 153 22.2. (09.02.000) Limpezas de Obra ..................................................................................................................... 153 22.3. (09.02.000) Ligações Definitivas ................................................................................................................. 154

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TABELA DE SERVIÇOS SEAP CONTEMPLADOS NESSE PROJETO

01.00.000 SERVIÇOS TÉCNICO - PROFISSIONAIS 01.01.000 Topografia 01.01.100 Levantamento Planialtimétrico 01.02.000 Geotecnia x01.03.000 Estudos e Projetos x01.04.000 Orçamentos x01.05.000 Perícias e Vistorias x01.06.000 Planejamento e Controle x01.07.000 Maquetes e Fotos x

02.00.000 SERVIÇOS PRELIMINARES 02.01.000 Canteiro de Obras 02.01.100 Construções Provisórias 02.01.101 Escritórios

02.01.102 Depósitos

02.01.103 Oficinas

02.01.104 Refeitórios

02.01.105 Vestiários e Sanitários

02.01.200 Ligações Provisórias

02.01.201 Água

02.01.202 Energia Elétrica

02.01.205 Esgoto

02.01.400 Proteção e Sinalização

02.01.401 Tapumes

02.01.404 Placas

02.02.000 Demolição 02.02.100 Demolição Convencional 02.02.330 Carga, transporte, descarga e espalhamento de materiais provenientes de demolição 02.03.000 Locação de Obras 02.03.100 De Edificações 02.03.101 Serviço Topográfico e Locação de Obra 02.04.000 Terraplenagem 02.04.100 Limpeza e Preparo da Área 02.04.300 Aterro Compactado 02.04.400 Transporte, Lançamento e Espalhamento de Material Escavado 02.04.402 A distância superior a 1 km

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02.05.000 Rebaixamento de Lençol Freático

03.00.000 FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 03.01.000 Fundações 03.01.100 Escavação de Valas

03.01.101 Manual

03.01.103 Reaterro

03.01.400 Fundações Profundas

03.01.420 Estacas Metálicas

03.02.000 Estruturas de Concreto 03.02.100 Concreto Armado 03.03.000 Estruturas Metálicas 03.04.000 Estruturas de Madeira x03.05.000 Contenção de Maciços de Terra x

04.00.000 ARQUITETURA E ELEMENTOS DE URBANISMO 04.01.000 Arquitetura 04.01.100 Paredes

04.01.102 De alvenaria de tijolos furados de barro

04.01.106 De alvenaria de bloco celular-parede corta fogo

04.01.117 De divisória revestida com laminado melamínico

04.01.300 Vidros e Plásticos

04.01.301 Vidro comum liso

04.01.305 Vidro laminado

04.01.400 Cobertura e Fechamento Lateral

04.01.500 Revestimentos

04.01.510 Revestimentos de pisos

04.01.512 Cerâmicos

04.01.530 Revestimento de paredes

04.01.550 Revestimentos de Forros

04.01.553 Aglomerado e de fibras

04.01.555 Gesso em placas

04.01.560 Pinturas

04.01.561 Massa corrida

04.01.563 com tinta a base de óleo

04.01.569 com tinta acrílica

04.01.573 com tinta texturizada

04.01.580 Mantas termoacústicas

04.01.600 Impermeabilizações

04.01.603 Elastômeros sintéticos em mantas

04.02.000 Comunicação Visual 04.03.000 Interiores x04.04.000 Paisagismo

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04.04.201 Terra Vegetal

04.04.301 Árvores

04.04.303 Arbustos

04.05.000 Pavimentação

04.05.100 Serviços preliminares

04.05.103 Guias

04.05.600 Revestimentos

04.05.603 Pavimento articulado de concreto

04.06.000 Sistema Viário x

05.00.000 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS 05.01.000 Água Fria 05.02.000 Água Quente x05.03.000 Drenagem de Águas Pluviais 05.04.000 Esgotos Sanitários 05.05.000 Resíduos Sólidos x05.06.000 Serviços Diversos x

06.00.000 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS 06.01.000 Instalações Elétricas 06.02.000 Telefonia 06.03.000 Detecção e Alarme de Incêndio x06.04.000 Sonorização x06.05.000 Relógios Sincronizados x06.06.000 Antenas Coletivas de TV e FM e TV a Cabo x06.07.000 Circuito Fechado de Televisão x06.08.000 Sistema de Supervisão, Comando e Controle 06.09.000 Sistema de Cabeamento Estruturado 06.10.000 Serviços Diversos x

07.00.000 INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES 07.01.000 Elevadores 07.02.000 Ar Condicionado Central 07.03.000 Escadas Rolantes x07.04.000 Ventilação Mecânica 07.05.000 Compactadores de Resíduos Sólidos x07.06.000 Portas Automáticas x07.07.000 Gás Combustível x07.08.000 Vapor x07.09.000 Ar Comprimido x07.10.000 Vácuo x07.11.000 Oxigênio x07.12.000 Calefação x

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07.13.000 Correio Pneumático x

08.00.000 INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO 08.01.000 Prevenção e Combate a Incêndio

09.00.000 SERVIÇOS COMPLEMENTARES 09.01.000 Ensaios e Testes 09.02.000 Limpeza de Obras 09.03.000 Ligações Definitivas 09.04.000 Como Construído (“As Built”) x09.05.000 Reprografia x 10.00.000 SERVIÇOS AUXILIARES E ADMINISTRATIVOS x10.01.000 Pessoal x10.02.000 Materiais x10.03.000 Máquinas e Equipamentos x10.04.000 Transportes x

11.00.000 SERVIÇOS DE CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO x11.01.000 Conservação e Manutenção x

1. INTRODUÇÃO

1.1. Objetivo Geral

Elaboração dos Projetos Complementares para a Construção do Edifício do Ministério Público/SC em Jaraguá do Sul.

Consiste em uma edificação com 1.627,31m² de área, com três pavimentos, disposta em um terreno de 1.428,91 m², localizada nas ruas João Planincheck e Walter Marquardt, no município de Jaraguá do Sul - SC.

1.2. Considerações GeraisO presente documento descreve os encargos a serem assumidos pela CONTRATADA

para execução da Construção do Edifício do Ministério Público/SC em Jaraguá do Sul, em complemento às obrigações ajustadas no correspondente instrumento de contrato.

Por ser uma edificação pública, foram previstas características específicas tanto no aspecto de sua estrutura, de seu acabamento e de suas instalações.

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1.3. Descrição do Projeto ExecutivoO projeto básico de arquitetura foi desenvolvido a partir do anteprojeto de autoria do

Arq. Fabrício Almeida Coral e das premissas solicitadas no Edital da Tomada de Preços nº 01/2010/FERMP

A seguir apresentamos os projetos desenvolvidos:

2. PROJETO ARQUITETÔNICO EXECUTIVO

01/33 - Planta Pavimento Térreo/ Notas / Quadro de Áreas02/33 - Planta Segundo Pavimento03/33 - Planta Terceiro Pavimento 04/33 - Planta Ático05/33 - Planta Reservatórios06/33 - Planta Cobertura07/33 - Planta de Locação / Detalhes08/33 - Cortes09/33 - Cortes10/33 - Cortes11/33 - Corte / Fachada12/33 - Fachada13/33 - Fachada14/33 - Detalhamento Escada e Rampa15/33 - Detalhamento Esquadrias – Pele de Vidro16/33 - Detalhamento Esquadrias – Janelas17/33 - Detalhamento Esquadrias – Portas 18/33 - Detalhamento Sanitários19/33 - Detalhamento Sanitários20/33 - Detalhamento Sanitários21/33 - Detalhamento Sanitários Pessoa com Deficiência22/33 - Detalhamento Sanitários Pessoa com Deficiência23/33 - Paginação Piso24/33 - Paginação Piso25/33 - Paginação Piso26/33 - Paginação Piso27/33 - Paginação Piso28/33 - Forro 29/33 - Forro30/33 - Forro31/33 - Impermeabilização / Vedação Cobertura32/33 - Impermeabilidade / Vedação Cobertura33/33 - Impermeabilização / Vedação cobertura

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3. PROJETO DE COMUNICAÇÃO VISUAL

01/02- Comunicação Visual02/02- Comunicação Visual

4. PROJETO DE PAISAGISMO

01/03 - Planta Pavimento Térreo / Notas / Quadro de áreas02/03 - Detalhamento de Bancos / Meio fio / Muro / Gradis03/03 - Sky line 5. PROJETO ESTRUTURAL

Infraestrutura – FundaçõesSuperestrutura01/44 - Normas Técnicas02/44 - Planta de Locação03/44 - Planta de Estaqueamento04/44 - Forma de Fundação05/44 - Armação dos Blocos de Fundação06/44 - Corte “A.A”07/44 - Corte “B.B”08/44 - Armação dos Arranques do Baldrame e Pilares do 1° Teto, 2° Teto e Cobertura09/44 - Armação dos Arranques do Baldrame e Pilares do 1° Teto, 2° Teto e Cobertura 10/44 - Armação dos Arranques do Baldrame e Pilares do 1° Teto, 2° Teto e Cobertura11/44 - Armação dos Pilares do 1° Teto, 2° Teto e Cobertura 12/44 - Armação dos Pilares do 1° Teto, 2° Teto e Cobertura 13/44 - Armação dos Arranques do Baldrame14/44 - Armação dos Arranques do Baldrame e Pilares do 1° Teto, 2° Teto e Cobertura15/44 - Armação dos Arranques do Baldrame e Pilares do 1° Teto, 2° Teto e Cobertura16/44 - Armação dos Arranques do Baldrame e Pilares do 2° Teto e Cobertura17/44 - Armação dos Arranque do Baldrame e Pilares do 1° Teto, 2° Teto e Cobertura18/44 - Armação dos Arranques do Baldrame e Pilares do 1° Teto, 2° Teto e Cobertura19/44 – Armação do Arranque do Baldrame e Pilares do 1° Teto, 2° Teto e Cobertura20/44 - Armação dos Arranques do Baldrame e Pilares do 1° Teto, 2° Teto e Cobertura21/44 - Armação dos Arranques do Baldrame e Pilares do 1° Teto, 2° Teto e Cobertura22/44 - Forma do Baldrame23/44 - Armação das Vigas do Baldrame24/44 - Armação das Vigas do Baldrame25/44 - Armação das Vigas do Baldrame26/44 - Armação das Vigas da Rampa e Escada do Baldrame27/44 - Armação Positiva das Lajes Escadas e Rampas do Baldrame 28/44 - Forma do 1° Teto29/44 - Armação das Vigas do 1° Teto30/44 - Armação das Vigas do 1° Teto31/44 - Armação Positiva das Lajes Escadas do 1° Teto32/44 - Armação das Lajes do 1° Teto

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33/44 - Forma do 2° Teto34/44 - Armação das Vigas do 2° Teto35/44 - Armação das Vigas do 2º. Teto36/44 – Armação Positiva das Lajes e Vigas Escadas do 2° Teto37/44 - Forma da Cobertura38/44 - Armação das Vigas da Cobertura39/44 - Armação das Vigas e Consoles da Cobertura40/44 - Armação das Vigas do Nível 12,365 e as Lajes da Cobertura41/44 - Formas do Ático42/44 - Armação das Vigas e Lajes do Ático43/44 - Forma e Armação das Lajes da Cisterna44/44 - Armação das Vigas da Cisterna

CoberturaProjeto de Estrutura Metálica para a Marquise01/01- Planta Cobertura Metálicas

6. PROJETO DE INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS E DE PREVENÇÃO A

INCÊNDIO

Projeto de Sistemas de Água FriaProjeto de Sistemas de EsgotosProjeto de Sistemas de Captação e Aproveitamento de Águas Pluviais

01/13- Planta Baixa - Implantação02/13- Planta Baixa – Pavto Térreo03/13- Planta Baixa – Segundo Pavto04/13- Planta Baixa – Terceiro Pavto05/13- Planta Baixa - Reservatórios / Barrilete06/13- Planta Baixa – Cobertura07/13- Reservatório Superior08/13- Detalhes de Esgoto09/13- Esquema Vertical de Esgoto e Água Pluvial10/13- Detalhes Complementares11/13- Esquema Vertical de Água Potável e Água de Reuso12/13- Reservatório Inferior13/13- Isométricos

Projeto de Sistemas de Combate a Incêndio (Prevenção Contra Incêndio) – Sistema Hidráulico

01/11- Implantação02/11- Planta Baixa – Pavto Térreo03/11- Planta Baixa – Segundo Pavto04/11- Planta Baixa – Terceiro Pavto

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05/11- Planta Baixa – Barrilete e Reservatório - Cobertura06/11- Detalhes Sinalização de Saída e Extintores07/11- Detalhes da Escada08/11- Detalhes do S.H.P. – Rede de Hidrantes09/11- Esquema Isométrico dos Hidrantes10/11- Detalhes do S.H.P. – Reservatório Superior11/11- Detalhe de Sprinklers

Projeto de Sistemas de Detecção, Alarme de Incêndio e Iluminação de Emergência (Preventivo Incêndio) – Sistema Elétrico

01/05 – Planta Pavimento Térreo02/05 – Planta 2º. e 3º. Pavimento 03/05 - Para-raio Cobertura e Vistas Laterais04/05 - Para-raio primeiro e segundo pavimentos05/05 - Para-raio terceiro pavimento e detalhes

7. PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E AUTOMAÇÃO PREDIAL

Projeto de instalações Elétricas, Luminotécnico, de Aterramento e Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas – SPDA01/07 - Planta Pavimento Terreo 02/07 - Planta 2º. e 3º. Pavimento03/07 - Planta Pavimento Térreo04/07 - Planta 2º. e 3º. Pavimento 05/07 - Planta Barrilete / Casa das Maquinas06/07 – Planta de Detalhes Subestação 07/07 - Diagrama Unifilar

Projeto Lógico e Sistema de Cabeamento Estruturado01/03 - Planta Térreo e 2º. Pavimento02/03 - Planta 3º. Pavimento e Prumada02/03 – Planta Implantação e Detalhes

Controle de Acesso01/02 - Planta Pavimento Térreo02/02 - Planta 2º. e 3º. Pavimento

Projeto de Circuito Fechado de TV (CFTV) 01/02 - Planta Pavimento Térreo 02/02 - Planta 2º. e 3º. Pavimento e Prumadas

8. PROJETO DE CLIMATIZAÇÃO E VENTILAÇÃO MECÂNICA

01/09 - Planta Pavimento Térreo/ Ar Condicionado02/09 - Planta Segundo Pavimento/ Ar Condicionado03/09 - Planta Terceiro Pavimento/ Ar Condicionado04/09 - Planta Ático/ Ar Condicionado05/09 - Fachada Fundos / Posicionamento das Grelhas de Ventilação

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06/09 - Cortes Esquemáticos AA - BB - EE07/09 - Cortes Esquemáticos CC - DD08/09 – Detalhes Gerais I09/09 – Detalhes Gerais II

9. PROJETO DE ELEVADORES

01/01- Projeto de Elevador

10. DEFINIÇÕES

a) Aferição - Conferência da exatidão dos quantitativos, qualitativos e valores realizados das obras ou serviços.

b) BDI – Benefícios e Despesas Indiretas - BDI é a fração do preço na qual estão contempladas as despesas não incorporadas diretamente à obra (os custos indiretos) e o lucro da construtora. Ele incide como taxa sobre os custos diretos, de modo que os custos indiretos (tais como administração, assistência técnica, tributos, contingências e encargos financeiros) e o lucro são rateados entre os diversos itens da obra.

c) Caderno de Encargos - Conjunto de especificações, critérios, condições e procedimentos técnicos estabelecidos pela Contratante para a contratação, execução, fiscalização e controle de obras ou serviços.

d) CONTRATADA - Empresa ou profissional contratado, de acordo com o Edital e a legislação em vigor, para execução da obra ou serviço.

e) Contratante – O ESTADO, por intermédio do Ministério Público do Estado de Santa Catarina, doravante denominado de MINISTÉRIO PÚBLICO.

f) Cronograma Físico-Financeiro - Planilha indicativa do andamento mensal previsto e, conforme o caso, realizado (Físico) para a obra ou serviço, e respectivos desembolsos financeiros (Financeiro). O Cronograma Físico-Financeiro é composto por:

item: cada uma das linhas, ou seja, os serviços individualizados necessários para a realização total do objeto do contrato;

etapa: cada uma das partes em que está dividido um item, relativa à respectiva fase; fase: conjunto das diversas etapas relativas ao mesmo mês, representadas por colunas. Deverá constar ainda, em cada fase: o somatório das etapas; o valor total da fase, monetário e percentual, sendo o somatório das etapas acrescido do

BDI (a+b); o valor acumulado das fases, monetário e percentual.

g) Diário de Obra - Livro em que são registrados diariamente pela CONTRATADA e, a cada vistoria, pela Fiscalização, fatos, observações e comunicações relevantes ao andamento da obra ou, quando necessário, do serviço.

h) Discriminação Técnica - Conjunto de materiais, equipamentos e técnicas de execução a serem empregados na obra ou serviço.

i) Disposições Gerais - Conjunto de normas, instruções e procedimentos técnicos para a licitação, contratação e fiscalização de obras ou serviços.

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j) Especificações de Materiais e Equipamentos - Normas destinadas a fixar as características, condições ou requisitos exigíveis para matérias-primas, produtos semi-acabados, elementos de construção, materiais ou produtos industriais semi-acabados.

k) Fiscalização - Atividade de acompanhamento sistemático da obra ou serviço de engenharia e arquitetura, verificando o cumprimento das disposições contratuais em todos os seus aspectos. A Fiscalização será exercida por profissional, engenheiro e/ou arquiteto designado Fiscal do Contrato pela autoridade contratante.

O Fiscal do Contrato poderá ser assistido por Assessoria Técnica.A fiscalização será exercida no interesse do MINISTÉRIO PÚBLICO e não exclui nem

reduz a responsabilidade da CONTRATADA, inclusive perante terceiros, por quaisquer irregularidades, e, na sua ocorrência, não implica co-responsabilidade do Poder Público ou de seus agentes e prepostos.

l) Instruções Técnicas - Conjunto de indicações para se tratar e levar a termo um serviço técnico de engenharia e arquitetura, definindo e caracterizando o seu objeto, nelas incluindo o Caderno de Encargos.

m) Manual do Proprietário – Documento regido por normas, entregue antes do recebimento provisório da obra e sua entrega provisória, devendo o roteiro a seguir:

a) Manual de Manutenção e Conservação: deverá reunir as especificações dos fabricantes de todos os equipamentos, as normas técnicas pertinentes, os termos de garantia, cópias das notas fiscais e a rede nacional de assistência técnica, bem como as recomendações de manutenção e conservação de tais equipamentos;

b) Instruções de Operação e Uso: deverão reunir todas as recomendações fornecidas pelos fabricantes dos equipamentos acerca de seu funcionamento e operação, a fim de permitir sua adequada utilização.

Serviços que deverão ser considerados: instalações elétricas de iluminação e força; instalações da subestação transformadora; instalações de ar condicionado, ventilação e exaustão; instalações de alarme, de telefonia e de processamento de dados; revestimentos de paredes, pisos e forros; esquadrias de alumínio e vidros; Equipamento de movimentação eletromecânica dos portões; Instalações de prevenção e proteção contra incêndios; sistemas de bombeamento, recalque e esgotamento das instalações d'água do sistema hidráulico de proteção contra incêndios; metais sanitários – registros, válvulas e torneiras;

n) Materiais ou Equipamentos Similares – A equivalência de componentes da edificação será fundamentada em certificados de testes e ensaios realizados por laboratórios idôneos, aceitos pelo MINISTÉRIO PÚBLICO e adotando-se os seguintes critérios:

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Materiais ou equipamentos similar-equivalentes – Que desempenham idêntica função e apresentam as mesmas características exigidas nos projetos. O ajuste será feito sem compensação financeira para as partes e deverá ser autorizado pelo Fiscal do Contrato no Diário de Obras.

Materiais ou equipamentos similar-semelhantes – Que desempenham idêntica função, mas não apresentam as mesmas características exigidas nos projetos. O ajuste será feito com compensação financeira para uma das partes e somente poderá ser autorizado pelo MINISTÉRIO PÚBLICO, por meio de aditivo contratual.

o) Obra de Engenharia e Arquitetura - Trabalho, segundo as determinações do projeto e as normas adequadas, destinadas a modificar, adaptar, recuperar ou criar um “bem” ou que tenha como resultado qualquer transformação, preservação ou recuperação do ambiente natural, doravante denominado simplesmente obra.

p) Prazo de Observação - Período compreendido entre os recebimentos provisório e o definitivo, onde deverá ocorrer a observação do produto da obra para a comprovação da completa correspondência aos termos contratuais.

q) Prazo Global - É o prazo para a realização total da obra, constante da proposta da licitante vencedora em meses. Terá como termo inicial o primeiro dia do mês seguinte ao da publicação do extrato do contrato no DOU.

r) Prazo Parcial - É o prazo previsto no Edital para a realização de cada uma das etapas do Cronograma Físico-Financeiro.

s) Projetista - Profissional autor, ou equipe autora, do(s) projeto(s).

t) Projeto - Definição qualitativa e quantitativa dos atributos técnicos, econômicos e financeiros de uma obra ou serviço, com base em dados, elementos, informações, estudos, discriminações técnicas, cálculos, desenhos, normas, projeções e disposições especiais.

u) Projeto Básico - Conjunto de elementos que definam a obra ou serviço, ou o complexo de obras ou de serviços, com a definição técnica e dimensional da solução adotada, contendo a concepção clara e precisa do sistema proposto, bem como a indicação de todos os componentes, características e materiais a serem utilizados, que possibilitem a estimativa de seu custo final e prazo de execução, bem como sejam suficientes à contratação do mesmo.

No caso deste Edital, está indicado no item “A.B.d. Projeto Básico”.

v) Projeto Como Construído (As Built) – Revisão final, pós-obra, de todos os documentos do projeto executivo.

w) Projeto Executivo - Conjunto de desenhos, discriminações técnicas, Caderno de Encargos e demais elementos que formam a definição completa da obra ou serviço, suficientes à execução completa da mesma.

x) Recebimento Provisório e Recebimento Definitivo - O Recebimento Provisório e o Recebimento Definitivo estão formalmente expressos no corpo do Edital, que é documento de hierarquia superior a este.

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y) Serviço de Engenharia e Arquitetura - Trabalhos profissionais inclusive interdisciplinares, que fundamentam e assistem um empreendimento de engenharia ou arquitetura ou deles decorrem, neles compreendido o planejamento, estudo, projetos, assistência técnica, bem como vistorias, perícias, avaliações, inspeções, pareceres técnicos, controles de execução, fiscalização e supervisão técnica e administrativa.

z) Serviços Técnicos Profissionais de Engenharia e Arquitetura - Serviços que envolvem atribuições profissionais de Engenheiro ou Arquiteto, relativos a supervisão, orientação técnica, coordenação, estudo, planejamento, projeto, especificação, assistência técnica, assessoria, consultoria, ensaio, vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo, parecer técnico, elaboração de orçamento, apropriações e fiscalização, sondagens e topografia.

A partir do presente momento as definições acima descritas, estão estabelecidas no contexto deste memorial, descrevendo as respectivas responsabilidades.

11.PLANEJAMENTO DA OBRA

A execução de todos os serviços contratados deverá obedecer, rigorosamente, os projetos fornecidos e o presente caderno de encargos.

A CONTRATADA deverá atender às orientações técnicas e limitações impostas no projeto. Em caso de dúvida deverá consultar a FISCALIZAÇÃO.

Deverão ser fornecidos pela CONTRATADA, todos os materiais, equipamentos, acessórios, mão-de-obra, mesmo que não explicitamente descritos nas especificações e/ou projetos, porém indispensáveis à conclusão e perfeito funcionamento de todas as instalações e serviços que fazem parte do escopo deste projeto.

A condução dos trabalhos deverá primar pela economia de recursos naturais (especialmente de água e madeira) e energéticos, buscando minimizar o impacto ambiental. Para tanto, deverá ser minimizada a quantidade de resíduos a serem descartados.

Todas as medidas deverão ser conferidas no local, antes do início dos serviços, e qualquer divergência deverá ser comunicada à FISCALIZAÇÃO.

A obra deverá ser entregue completamente limpa e desimpedida de todo e qualquer entulho ou pertence da CONTRATADA, e com as instalações em perfeito funcionamento.

A CONTRATADA só poderá aplicar qualquer material e/ou equipamento depois de submetê-lo a exame e aprovação da FISCALIZAÇÃO, a quem caberá impugnar o seu emprego, quando em desacordo com o especificado.

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Quando houver motivos ponderáveis para substituição de um material especificado, a CONTRATADA apresentará, por escrito, a proposta de substituição, instruindo-a com as razões determinantes do pedido, com o orçamento do material especificado para a substituição proposta.

A substituição de material somente será aprovada quando da mesma resultar melhoria técnica ou equivalência comprovada, a critério da FISCALIZAÇÃO, devendo ser previamente autorizada pela mesma.

A CONTRATADA deverá apresentar as ART (Anotações de Responsabilidade Técnica) do CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), com a devida taxa recolhida, no início da obra ou respectivo serviço.

Ao final dos serviços e antes do termo de recebimento provisório da obra, a CONTRATADA deverá entregar à CONTRATANTE o Manual do Proprietário, os manuais de operação, manutenção e catálogos de todos os sistemas e equipamentos.

A CONTRATADA deverá fornecer os projetos de como construído (“AS BUILT”) de todas as disciplinas. Estes deverão ser entregues antes do termo de recebimento definitivo da obra, em meio magnético “CD” e um jogo impresso completo de todas as pranchas.

12. (00.00.000) INSTALAÇÃO (MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO)

A CONTRATADA deve prever despesas de mobilização e desmobilização caso seja necessária a paralisação e posterior retomada da obra.

O custo a ser considerado refere-se a cada evento e a cada paralisação, devendo constar na planilha de orçamento o custo de uma paralisação.

13. (01.00.000) SERVIÇO TÉCNICO – PROFISSIONAIS

13.1. (01.01.000) Topografia

13.1.1. (01.01.100) Levantamento Planialtimétrico

Para a elaboração do Projeto Executivo, foram executados Serviços Topográficos, sendo, porém, de responsabilidade da CONTRATADA a avaliação da necessidade de efetuar, ou não, um novo levantamento planialtimétrico para a execução da obra.

14. (02.00.000) SERVIÇOS PRELIMINARES

14.1. (02.01.000) Canteiro de Obras

14.1.1. (02.01.100) Construções Provisórias

O barracão será dimensionado pela CONTRATADA para abrigar: escritórios, sanitários, vestiários, refeitório, almoxarifado, depósitos e sanitários de operários. A

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localização do barracão, dentro do canteiro da obra, bem como a distribuição dos outros elementos que compõem o Canteiro de Obras, tais como vestiários, sanitários de obra, refeitório, centrais de aço, madeira e agregados, etc., será definido pela CONSTRATADA. Após aprovado esse estudo pela FISCALIZAÇÃO, será executada a implantação do Canteiro rigorosamente de acordo com as suas indicações.

Todos os Barracos possuirão instalações elétricas e hidrossanitárias adequadas (quando necessárias).

A necessidade ou não da construção de alojamentos fica a cargo da CONTRATADA.Estes ambientes deverão ser dimensionados e executados em consonância com a NR-18

e legislação municipal sendo previamente apresentados para aprovação da FISCALIZAÇÃO.

14.1.1.1. (02.01.101) Escritórios

Escritório da Fiscalização:O barracão que será utilizado para escritório da FISCALIZAÇÃO, terá os seguintes

ambientes: escritório com possibilidade de reuniões de 8 pessoas, sanitário. Sua localização no canteiro de obras será sugerida pela CONTRATADA e deverá ser aprovada pela FISCALIZAÇÃO.

Será construído em madeira de 1a. qualidade, a critério da FISCALIZAÇÃO - dimensionada para suportar as respectivas cargas, piso de tábua de madeira aparelhada - seção transversal 300 x 25 mm -, paredes divisórias, paredes de vedação e forro em chapas de madeira compensada laminada com 14 mm de espessura, telhado de telhas onduladas de fibrocimento com 6 mm de espessura. O barracão receberá, interna e externamente, pintura protetora, à base de resina alquídica, acabamento brilhante.

O barracão será dotado de vãos de ventilação adequados, com esquadrias metálicas tipo basculante para as janelas, e portas resistentes em madeira ou metal providas de fechadura de cilindro.

Para as janelas do escritório será utilizado vidro liso transparente e para o sanitário vidro não transparente. As janelas dos ambientes administrativos deverão dispor de cortinas ou outro dispositivo que bloqueie a incidência direta da radiação solar.

A iluminação será de 600 lux, obtido com lâmpadas florescentes de partida rápida. Os móveis serão fornecidos pela CONTRATADA, em quantidade e qualidade

adequada, bem como um aparelho de ar condicionado de 10.000 BTU.Na sala da FISCALIZAÇÃO serão instaladas duas tomadas para a instalação de

microcomputadores, uma tomada para o aparelho de ar condicionado e uma para uso comum.O sanitário terá um vaso sanitário, um lavatório e um chuveiro.Piso do sanitário será cimentado simples desempenado, acabamento liso, com rebaixo

de 5 cm no box do chuveiro.O sanitário terá ainda louça linha comercial, metais simples e tampo de plástico para o

sanitário.

Escritório da CONTRATADA, no mesmo padrão da FISCALIZAÇÃO

14.1.1.2. (02.01.102) Depósitos

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Estrutura de madeira de 1a. qualidade, a critério da FISCALIZAÇÃO - dimensionada para suportar as respectivas cargas, piso de tábua de madeira aparelhada - seção transversal 300 x 25 mm -, paredes divisórias, paredes de vedação e forro em chapas de madeira compensada laminada com 14 mm de espessura, telhado de telhas onduladas de fibrocimento com 6 mm de espessura. O barracão será dotado de vãos de ventilação adequados. Serão admitidas esquadrias simples, confeccionadas na própria obra. O barracão receberá, interna e externamente, pintura protetora, à base de resina alquídica, acabamento brilhante.

14.1.1.3. (02.01.103) Oficinas

Estrutura de madeira de 1a. qualidade, a critério da FISCALIZAÇÃO - dimensionada para suportar as respectivas cargas, piso de tábua de madeira aparelhada - seção transversal 300 x 25 mm -, paredes divisórias, paredes de vedação e forro em chapas de madeira compensada laminada com 14 mm de espessura, telhado de telhas onduladas de fibrocimento com 6 mm de espessura. O barracão será dotado de vãos de ventilação adequados. Serão admitidas esquadrias simples, confeccionadas na própria obra. O barracão receberá, interna e externamente, pintura protetora, à base de resina alquídica, acabamento brilhante.

14.1.1.4. (02.01.104) Refeitórios

Estrutura de madeira de 1a. qualidade, a critério da FISCALIZAÇÃO - dimensionada para suportar as respectivas cargas, piso de tábua de madeira aparelhada - seção transversal 300 x 25 mm -, paredes divisórias, paredes de vedação e forro em chapas de madeira compensada laminada com 14 mm de espessura, telhado de telhas onduladas de fibrocimento com 6 mm de espessura. O barracão será dotado de vãos de ventilação adequados. Serão admitidas esquadrias simples, confeccionadas na própria obra. O barracão receberá, interna e externamente, pintura protetora, à base de resina alquídica, acabamento brilhante.

14.1.1.5. (02.01.105) Vestiários e Sanitários

Sanitários: Piso de cimentado simples desempenado, acabamento liso, com rebaixo de 5 cm nos boxes do chuveiro. Paredes, forro e pintura de características idênticas às especificadas para o barracão, exceto nos boxes de chuveiro, mictórios e lavatórios. As paredes dos boxes de chuveiro serão em alvenaria, com acabamento em cimentado liso, e terão altura mínima de 1,80 metro. As paredes onde serão instalados os mictórios, lavatórios e vasos sanitários serão idênticas às dos boxes dos chuveiros, com altura mínima de 2 metros. O número de boxes de chuveiro será determinado pelo CONSTRUTOR, de modo que cada boxe atenda, no máximo, 15 operários da obra. O mesmo critério será aplicado no dimensionamento dos boxes de vaso sanitário, mictório e lavatórios. O boxe de vaso sanitário terá porta de madeira com dobradiças de ferro e tranqueta. As instalações hidráulicas - água e esgoto serão aparentes em tubos de PVC rígido.

Vestiários: - Piso, paredes, forro e pintura de características idênticas às especificadas para o Barracão. - As esquadrias dos vãos de ventilação serão do tipo basculante, de madeira, confeccionadas na própria obra. - A porta de acesso receberá fechadura de cilindro - Deverá

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conter armários simples para guarda de roupas e utensílios dos operários, confeccionados em chapas de madeira compensada de 6 mm de espessura, dotados de portinholas guarnecidas por cadeados. Os armários serão identificados por números para perfeito controle da administração da obra.

14.1.2. (02.01.200) Ligações Provisórias

As despesas com energia elétrica, água e esgoto serão de responsabilidade da contratada até a entrega definitiva.

14.1.2.1. (02.01.201) Água

Instalações Provisórias de Água Potável:A ligação provisória de água obedecerá às descrições e exigências da municipalidade

local.Os reservatórios serão de fibra de vidro, dotados de tampa, com capacidade

dimensionada para atender sem interrupção de fornecimento, a todos os pontos previstos no canteiro de obras. Cuidado especial deverá ser tomado pela CONTRATADA quanto à previsão de consumo de água para confecção de concreto, alvenaria, pavimentação e revestimento da obra, quando pertinente.

Os tubos e conexões serão de PVC rígido para instalações prediais de água fria.O abastecimento de água ao canteiro será efetuado, obrigatoriamente, sem interrupção,

mesmo que a CONTRATADA tenha que se valer de caminhão-pipa.

14.1.2.2. (02.01.202) Energia Elétrica

Instalação Provisória de Energia Elétrica:A ligação provisória de energia elétrica ao canteiro obedecerá, rigorosamente, as

prescrições da concessionária local de energia elétrica.Os ramais e sub-ramais internos serão executados com condutores isolados por camadas

termoplásticas, devidamente dimensionados para atender as respectivas demandas dos pontos de utilização.

Os condutores aéreos serão fixados em postes de madeira com isoladores de porcelana.As emendas de fios e cabos serão executadas com conectores apropriados e guarnecidas

com fita isolante. Não serão admitidos fios desencapados.As descidas (prumadas) de condutores para alimentação de máquinas e equipamentos

serão protegidas por eletrodutos.Todos os circuitos serão dotados de disjuntores termomagnéticos. Cada máquina e

equipamento receberão proteção individual, de acordo com a respectiva potência, por disjuntor termomagnético, fixado próximo ao local de operação do equipamento, devidamente abrigada em caixa de madeira com portinhola.

14.1.2.3. (02.01.205) Esgoto

Instalação Provisória de Esgoto Sanitário: 24/154

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Caberá a CONTRATADA a instalação provisória dos esgotos sanitários provenientes do canteiro de obras, respeitando a legislação da municipalidade, incluindo a retirada periódica através de caminhão limpa fossa, se for o caso.

14.1.3. (02.01.400) Proteção e Sinalização

14.1.3.1. (02.01.401) Tapumes

Os tapumes serão de madeira compensada, novas, medindo 1,10m x 2,20m com 12 mm de espessura.

Os montantes principais serão peças inteiras, maciças e novas, com 80 mm x 80 mm de seção transversal, espaçados entre si em 2,20m, solidamente fixados ao solo conforme modelo anexo.

As travessas serão peças inteiras, maciças e novas, com 25 mm x 70 mm de seção transversal.

As mata-juntas, de acabamento superior, serão peças inteiras, maciças e novas, com 25 mm x 70 mm de seção transversal. Deverá ser coberto a topo dos montantes principais, de modo que não fiquem expostos.

Portão, alçapões e porta - para descarga de materiais e acesso de operários, terão as mesmas características do tapume, executados com madeiras resistentes e novas devidamente contraventadas, ferragens robustas, de ferro, com trancas de segurança;

Todo o tapume, inclusive os montantes, travessas, mata-juntas, portão, alçapões e porta, serão imunizados com produto de base de naftenato de zinco e pentaclorofenol, aplicado a pistola ou pincel;

Externamente, todo o tapume recebera pintura protetora e decorativa a base de PVA;A construção do tapume, de acordo com as especificações acima, será executada em

todo o perímetro do terreno.

14.1.3.2. (02.01.404) Placas

Placa da obra:Na obra, em local visível, será obrigatória, no mínimo, a colocação de duas placas,

atendendo as exigências da Prefeitura Municipal e do CREA, às custas da CONTRATADA:a) Uma placa contendo o nome e endereço da empresa contratada, e o nome completo

e registro no CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da região sob a qual esteja jurisdicionada a obra, do responsável técnico pela empresa CONTRATADA, e dos respectivos responsáveis técnicos pelos projetos complementares da PROJETISTA. A placa será executada conforme modelo do Ministério Público.

b) Uma placa constando os nomes dos responsáveis técnicos da CONTRATANTE, conforme modelo a ser fornecido pela CONTRATANTE.

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14.2. (02.02.000) Demolição

14.2.1. (02.02.100) Demolição Convencional

As demolições convencionais, se necessárias, serão efetuadas dentro da mais perfeita técnica, tomados os devidos cuidados de forma a se evitarem danos a terceiros.

Incluem-se, nas demolições aludidas a retirada de linhas de abastecimento de energia elétrica, água, gás, esgoto etc., que eventualmente sejam necessárias, respeitadas as normas e determinações das empresas concessionárias e das repartições públicas. Incluem-se também a demolição de elementos pavimentações e outros que sejam necessárias para a implantação do projeto de Arquitetura e projetos complementares.

A remoção e o transporte de todo o entulho e detritos provenientes das demolições serão executados pelo CONSTRUTOR, de acordo com as exigências da municipalidade local.

14.2.2. (02.02.330) Carga, Transporte, descarga e espalhamento de materiais

provenientes de demolição

Os materiais remanescentes das demolições e que não possam ser reaproveitados serão transportados pelo CONSTRUTOR, desde que não haja outras instruções a respeito, para depósitos indicados pela CONTRATANTE.

14.3. (02.03.000) Locação de Obras

14.3.1. (02.03.100) De Edificações

14.3.1.1. (02.03.101) Serviço Topográfico e Locação de Obras

A locação será executada com instrumentos topográficos. O CONSTRUTOR procederá à locação planimétrica e altimétrica da obra de acordo com a planta de situação. O CONSTRUTOR procederá à aferição das dimensões, dos alinhamentos, dos ângulos e de quaisquer outras indicações constantes do projeto com as reais condições encontradas no local. Havendo discrepância entre as reais condições existentes no local e os elementos do projeto, a ocorrência será objeto de comunicação, por escrito, à FISCALIZAÇAO, a quem competirá deliberar a respeito. Após a demarcação dos alinhamentos e pontos de nível, o CONSTRUTOR fará comunicação à FISCALIZAÇÃO, a qual procederá às verificações e aferições que julgar oportunas. Depois de atendidas, pelo CONSTRUTOR, todas as exigências formuladas pela FISCALIZAÇÃO, o PROPRIETÁRIO dará por aprovada a locação, sem que tal aprovação prejudique, de qualquer modo, o disposto a seguir. A ocorrência de erro na locação da obra projetada implicará, para o CONSTRUTOR, a obrigação de proceder, por sua conta e nos prazos estipulados às modificações, demolições e reposições que se tornarem necessárias, a juízo da FISCALIZAÇÃO, ficando, além disso, sujeito às sanções, multas e penalidades aplicáveis em cada caso particular, de acordo com o Contrato e o presente Caderno de Encargos. O CONSTRUTOR manterá, em perfeitas condições, toda e qualquer referência de nível - RN - e de alinhamento, o que permitirá reconstituir ou aferir a locação em qualquer tempo e oportunidade. Periodicamente, o

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CONSTRUTOR procederá a rigorosa verificação no sentido de comprovar se a obra está sendo executada de acordo com a locação.

14.4. (02.04.000) Terraplanagem

O terreno onde será executada a obra encontra-se aterrado. Este aterro foi executado sem uma devida compactação, houve apenas um espalhamento de material. O projeto prevê, além da retirada da cobertura superficial, a escavação de mais 60,0 cm e um reaterro em três camadas de 20 cm. Está sendo considerado a guarda provisória deste material, no próprio local, para posterior reutilização. Também está sendo considerado a complementação deste volume, com a importação de material. O trabalho de escavação e reaterro será executado em toda a área do terreno.

14.4.1. (02.04.100) Limpeza e Preparo de Área

Estando o terreno livre de vegetação de grande porte, será removida a camada superficial do terreno, com espessura na ordem de 20 a 30cm, constituída de matéria orgânica, pequenos arbustos e raízes soltas. Será empregado o trator de lâmina para o serviço, assim como a pá-carregadeira e o caminhão basculante para a carga e o transporte respectivamente.

14.4.2. (02.04.300) Aterro Compactado

Os trabalhos de aterro e reaterro serão executados com material de 1ª categoria (tanto para o material de empréstimo como para o colhido no local quando da escavação).

Estabilização GranulométricaSerá executado o espalhamento do material em sucessivas de altura máximo de 20

(vinte) centímetros, com o desmoronamento do material e colocação na umidade ótima, acompanhado de compactação.

Compactação A compactação das camadas na área externa a construção será executada com rolos

compressores (rolos de pneus e rolos pé-de-carneiro).Será verificado, imediatamente antes da compactação de cada camada, o teor de

umidade do terreno. A compactação será realizada com um grau de compactação (GC) a 95% da umidade ótima para o solo utilizado na terraplenagem. A operação de umedecimento do terreno deverá ser executada com o carro-pipa e, no caso de secagem, com grade de disco.

Com referência ao ensaio de compactação, o aterro será compactado no mínimo a 100% do resultado obtido no ensaio.

Na projeção da edificação o aterro será com areia e compactado a cada 20cm, com compactador de placas potência 7HP.

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Estabilidade GeotécnicaDurante os trabalhos de terraplenagem, deverão ser observados os procedimentos para

que não se modifique a estabilidade geotécnica do terreno a ser trabalhado assim como a dos terrenos lindeiros.

14.4.3. (02.04.400) Transporte, lançamento e espalhamento de material escavado

14.4.3.1. (02.04.402) Distância Superior a 1Km

Ficam a cargo do CONSTRUTOR as despesas com os transportes decorrentes da execução dos serviços de Preparo do Terreno, Escavação e Aterro, seja qual for a distância média e o volume considerado, bem como o tipo de veículo utilizado.

14.5. (02.05.000) Rebaixamento de Lençol Freático

14.5.1. Verificação e rebaixamento do Lençol Freático

Poços Pilotos

A cuidadosa verificação das condições e do nível do lençol d’água subterrâneo será procedida pela CONTRATADA mediante a escavação do poço(s) piloto(s) e demais necessidades.

Serão perfurados tantos poços quantos necessários para a perfeita caracterização do lençol d’água.

Os poços pilotos terão diâmetros adequados à finalidade a que se destinam.As pesquisas serão efetuadas antes de iniciadas as fundações, adotando-se a técnica

usual em tal tipo de experimento.Os resultados das experiências serão comunicados, por escrito, a FISCALIZAÇÃO.Na análise dos resultados obtidos será levado em consideração, obviamente, o regime

de chuvas da região.Rebaixamento do Lençol d’Água:Competirá a CONTRATADA, se for o caso, a realização de trabalhos de rebaixamento

do lençol d’água e de esgotamento de águas superficiais acaso impostos pelos serviços e obras contratadas.

A instalação será dotada de todos os elementos necessários tais como ponteiras, drenos, filtros, coletores, mangotes, conexões, válvulas, registros bombas centrífugas e de vácuo, dispositivos de condução do tubo de descarga das bombas a rede de águas pluviais ou outro ponto de lançamento etc.

A instalação disporá, necessariamente, de unidade(s) sobressalente(s), para entrada imediata em serviço, em casos de paralisação ou redução da capacidade do equipamento instalado.

Será mantido no canteiro da obra pessoal suficiente e capaz para fiscalizar e manter de forma permanente e em perfeito funcionamento, o sistema de rebaixamento, durante o dia e a noite.

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Os serviços de esgotamento e rebaixamento serão permanentemente mantidos de forma a evitar que ocorram prejuízos e danos aos trabalhos em execução.

A paralisação dos serviços ficará sujeita a previa autorização da CONTRATANTE, devendo ser efetuado obrigatoriamente o registro justificado no Diário de Obra.

A retirada das ponteiras será executada por pessoal especializado, de conformidade com plano previamente estabelecido e submetido ao exame e aprovação da FISCALIZAÇÃO.

O tamponamento dos orifícios das ponteiras, caso não haja instruções em contrário, será efetivado com hidrófugo de massa de pega ultra-rápida.

15. (03.00.000) FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

15.1. (03.01.000) Fundações

15.1.1. Projeto de Fundações

O projeto contemplará as exigências das normas vigentes no país, tais como:

- NBR 6118 – Projeto e execução de concreto armado- NBR 6122 – Projeto e execução de fundações

15.1.2. Introdução

Conforme relatório de sondagens feitas no dia 09 de Abril de 2010, expedido pela empresa Marcon Sondagens, no qual constam cinco furos de sondagem, podemos relatar que o solo em questão é homogêneo.

Analisando os números de golpes com os materiais a eles referentes nos furos em questão, adotamos estacas metálicas. Os perfis especificados são W150x22,5 para até 20tf e W150x29,8 para até 30tf.

Estas estacas chegarão às profundidades variando de 5 (cinco) até 7 (sete) metros, entrando em aproximadamente 1 (um) metro no impenetrável segundo a sondagem, ou seja, engastando os perfis na alteração de rocha impenetrável à sonda de SPT.

15.1.3. (03.01.100) Escavação de Valas.

15.1.3.1. (03.01.101) Manual

As valas de fundações, quando necessário, poderão se escavadas de forma manual.

15.1.3.2. (03.01.103) Reaterro.

O reaterro das valas de fundações, quando necessário, poderá ser de forma manual.

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15.1.4. (03.01.400) Fundações Profundas.

15.1.4.1. (03.01.420) Estacas Metálicas

Descrição do Projeto

Serão utilizadas fundações indiretas em estacas metálicas, conforme especificações do projeto relativo. A escolha do tipo da fundação a ser empregada foi estabelecida em função da qualidade do solo no local da construção, determinada através de sondagens, tipo de cargas, pela viabilidade técnica, pela facilidade, custo e tempo de execução.

Analisando as sondagens observou-se que aparece alteração de rocha impenetrável desde aproximadamente 4,80 m e não se pode ter estacas com comprimento inferior à 4 m por isso não podemos contar com o atrito lateral das mesmas. A capacidade da estaca é eminentemente por ponta. Esta por sua vez precisa ser engastada penetrando na alteração de rocha; então pode ser adotada a capacidade máxima da estaca.

Pelos motivos citados acima os recalques não existirão e se existirem serão desprezíveis. Ao longo do tempo não teremos movimentação. Também não haverá risco de danos as edificações vizinhas, pois a vibração em estacas metálicas é muito baixa.

Os dois tipos de estacas que podem penetrar são estaca metálica ou raiz, porém pela ordem de grandeza das cargas do presente projeto as estacas metálicas se mostraram mais viáveis economicamente.

Deverão ser empregadas estacas metálicas com seção transversal e definições conforme indicadas no projeto.

A locação e execução das estacas devem seguir o projeto específico, sendo de inteira responsabilidade da contratada. Eventuais erros ou acidentes deverão ser corrigidos às suas expensas, com base em solução técnica previamente aprovada pela fiscalização.

Deverão ser usados os perfis W150x22,5 e W150x29,8 conforme o projeto específico.A execução deve ser feita por empresa e equipamento especializado, devendo seu

currículo de obras ser apresentado à fiscalização. A empresa deve comprovar experiência em estacas nas bitolas e profundidades semelhantes às especificadas para a obra.

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15.1.5. Contenção Perimetral.

Conforme descrito no item 14.5, para a contenção do reaterro de 60 cm, deverá ser confeccionada viga perimetral em concreto armado, que deverá conter os 40 cm últimos deste reaterro, e que também servirá de apoio para o alambrado deste memorial. Abaixo segue detalhe genérico desta viga e de sua fundação:

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15.1.6. (03.01.450) Baldrames.

Entre as vigas de baldrame e o solo será executada a contenção do aterro no perímetro da obra, utilizando alvenaria de bloco estrutural, com espessura de 14 centímetros.

15.2. (03.02.000) Estruturas de Concreto

15.2.1. (03.02.100) Concreto Armado

Projeto da Estrutura de Concreto

ObjetivoAs presentes especificações destinam-se a atender as exigências estáticas, bem como as

exigências impostas pelo local onde será construído a nova sede do Ministério Público de Jaraguá do Sul – SC e a necessidade de manutenção, além de fixar as dimensões dos elementos estruturais, assim como as características dos materiais empregados.

O projeto contemplará as exigências das normas vigentes no país, tais como:

- NBR 6118 – Projeto e execução de concreto armado- NBR 6120 – Cargas para cálculo de estruturas e Edificações- NBR 7191 – Execução de desenhos para obras de concreto simples ou armado

As sobrecargas adotadas além das cargas permanentes foram as seguintes: 32/154

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1,5 kN/m² nas áreas de cobertura e local sem acesso público (somente manutenção)2,0 kN/m² nas áreas destinadas a escritórios e expediente

Peso específico:

Concreto armado...............................25kN/m³

Descrição do Projeto

Executou-se o projeto em conformidade com as definições estabelecidas pelo projeto arquitetônico.

A estrutura será do tipo convencional em concreto armado.

Pelos vãos solicitados no projeto os tipos de lajes indicados seriam protendida ou nervurada. Dentre as nervuradas a melhor opção é a treliçada, porque este projeto não apresenta repetitividade do uso de formas.

As lajes treliçadas serão com parte inerte de EPS- Poliestireno Expandido de alta densidade, resistente a 18 kgf/cm2, sem componente reciclável, que deverão ser dimensionadas obedecendo aos carregamentos indicados no projeto.

O piso do pavimento térreo será em contra-piso armado, com uma espessura de 10 cm , assentado em uma camada de brita nº 2, também com uma espessura de 10 cm, conforme especificado em projeto. Sob esta camada de brita n°2, deverá haver solo compactado a 97% P.N. (Proctor Normal), em 3 camadas sucessivas de 20 cm na umidade ótima.

Especificações de Materiais

Os materiais recomendados neste projeto, para serem empregados na obra devem obedecer às especificações brasileiras da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, vigentes no país, tais como:

•EB-1 - Cimento Portland Pozolânico•EB-3 - Barras e fios de aço destinados à armadura de peças de concreto armado.•EB-4 - Agregadas para concreto

Além das características especificadas no caderno de encargo geral, os materiais abaixo relacionados deverão atender também às características ora especificadas.

A - Aditivos

Os aditivos somente poderão ser empregados por solicitação e aprovação da fiscalização. A solicitação deverá especificar o tipo, a qualidade, as características do aditivo, a parte da obra em que deverá ser empregado e os motivos que justifiquem o seu uso.

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Podem ser usados aditivos a fim de melhorar algumas características do concreto, como por exemplo, a plasticidade, a homogeneidade, o peso específico, a impermeabilização, etc.

B - Água da Mistura

Deverá ser limpa, isenta de sais ou substâncias orgânicas que possam prejudicar as argamassas ou concretos.

Na drenagem de água de amassamento, será levada em consideração a umidade dos agregados, determinada por meio dos sistema recomendado pelos institutos de pesquisa e tecnologias.

C - Pregos

Serão de aço, com bitolas adequadas a sua utilização e uniformes, isentos de ferrugem.

D - Cimento Portland

Deverá ser de fabricação recente, só sendo aceito na obra em sua embalagem original intacta.

Deverá obedecer à EB- 1 e não apresentar indícios de aventamento.

Na eventualidade dos agregados, em seu todo ou em parte, serem quimicamente ativos, de alcalinos de cimento e não deverá ultrapassar a 0,68%. Deverá ser usado um único tipo de cimento para cada uma das estruturas.

Não poderá ser usado cimento proveniente da limpeza de sacos ou embalagens.

A embalagem do cimento será saco normal de papel de 03 (três) folhas. A determinação da agressividade dos agregados será feito de acordo com as normas.

Deverá ser tomada precaução para proteger o cimento da deterioração e da contaminação. De modo algum poderá empregar cimento armazenado a mais de trinta dias.

E - Madeira

Será empregado o pinho ou outra madeira de qualidade adequada às formas e escoramentos, sem nós ou fendas que comprometam sua resistência e com superfície adequada a deixar o concreto com a aparência desejável.

F - Pedra Britada

Serão provenientes de rocha sã, insolúvel, inalterável e sem traços de decomposição incipiente. A granulometria estará dentro das classificações necessárias para execuções da especificação EB-4 da ABNT.

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Os agregados deverão estar livres de substâncias estranhas como terra, madeiras, etc, e terão que estar efetivamente separados entre si quando em estoque, de acordo com as classes de granulometria.

G - Areia

Deverá ser natural, quartzoza, de grãos angulosos e ásperos ao tato não contendo quantidades nocivas de impurezas orgânicas ou terrosas; se for julgado necessário a fiscalização exigirá que seja lavada. Seu armazenamento no canteiro da obra obedecerá sua classificação granulométrica.

H - Arame Recozido

No concreto, para amarração e casos similares, o arame empregado será de fio de aço recozido, preto nº 16 ou 18 AWG.

I - Barras de Fios de Aço

Serão dos tipos CA-50A / CA-50B e CA-60A, conforme as especificações em planta, e obedecerão à EB-3/72.

Terão teor de carbono inferior a 1,7%, serão homogêneos, sem defeitos prejudiciais, perfeitamente bitolados de procedência conhecida e não deformados.

Seu peso deverá ser o indicado nas tabelas usuais, admitindo-se todavia uma tolerância de 6%.

Deverão vir em feixes e não em rolos. Deverão apresentar elevada resistência e grande aderência.

J - Chapas à Prova D’água para Formas de Concreto

Estas chapas deverão ser fabricadas com lâminas especialmente selecionadas, serão fortes e rígidas em todos os sentidos. As lâminas deverão ser tratadas quimicamente e coladas com cola tal que impeça a penetração da água e evite seu inchamento. As chapas poderão ser de pinho ou laminados.

L - Concreto

Não será permitido amassar-se de cada dez volume superior a 350 litros de concreto. Será rejeitado e inutilizado o concreto que apresentar vestígios de endurecimento ou começo de pega, ou que não seja colocado dentro do prazo de 30 minutos a partir da hidratação.

M - Dosagem

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O concreto será dosado de modo a atender a resistência característica a compressão do concreto especificado.

Concreto Armado

A - Responsabilidade

Como a Contratada (construtora) assumirá inteira responsabilidade pela execução da estrutura, deverá fazer prévia verificação qualitativa e quantitativa dos materiais que lhe forem fornecidos. Na execução serão seguidas todas as Normas Brasileiras referentes ao assunto.

B - Vistoria

Nenhum trecho de estrutura poderá ser concretado sem prévia vistoria por parte da Contratada e da Fiscalização.

C - Formas

As formas deverão ser executadas de acordo com as plantas respectivas. As dimensões deverão ser verificadas para que se tenha certeza de que elas correspondam exatamente às que deverão moldar.

Especificações Técnicas

A - Generalidades

As presentes Especificações Técnicas (ET) têm por objetivo estabelecer técnicas que regerão o desenvolvimento dos serviços de construção.

B - Mão de Obra

Fica claramente estabelecido que salvo indicação em contrário, toda a mão de obra deverá ser comprovadamente de primeira qualidade, devendo satisfazer rigorosamente estas especificações técnicas.

C – Junta de dilatação

Nas zonas de juntas de dilatação da estrutura, as juntas deverão ser vedadas com cobre juntas e mastiques a base de poliuretano e/ou silicone indicados e apropriados para tal finalidade. Todo o conjunto no final dos serviços deverá ficar totalmente estanque e sem vazamentos ou pontos de infiltração de umidade.

Para execução do piso acabado, a proteção mecânica deverá ser feita em paralelo com as juntas perimetrais e de dilatação, com auxílio de filetes de isopor com espessura de 1 cm,

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para posterior preenchimento de mastique. A espessura mínima da proteção mecânica deverá ser de 5cm.

Concretos

A - Generalidades

A argamassa para o concreto poderá ser comprada pronta ou feita em obra. A mistura será sempre executada com cuidado, na proporção adequada, em local e máquinas apropriados. Serão sempre utilizados materiais puros.

Os concretos comprados prontos deverão ser de procedência aprovada pela fiscalização, limpos, uniformes, de traço conhecido e verificado.

As formas deverão ser executadas de modo a oferecer resistência à carga proveniente do concreto que nelas será lançado, à carga de ferragem e às sobrecargas eventuais, durante o período da construção.

Nos escoramentos, admite-se o emprego de varas de eucalipto. Em nenhum caso, entretanto, as escoras terão seção menor que 38 cm² ou diâmetro menor de 7 cm. As escoras de mais de 3 metros deverão ser contraventadas. O escoramento será feito sobre cunhas, de maneira que a retirada possa ser feita sem choque.

B - Preparo de Concreto

Quando executado na obra o amassamento deverá ser contínuo e durar no mínimo um minuto depois que todos os componentes estejam na betoneira.

Os agregados serão medidos em caixa de dimensões preestabelecidas, lançadas na betoneira e após misturadas a seco, em último lugar será adicionado o cimento. Só então se lançará a água, na proporção adequada. O traço deverá ser dosado de modo a dar resistência prevista nos cálculos.

C - Armadura

As armaduras serão executadas por mão de obra especializada sob os cuidados de um mestre ferreiro e ocuparão exatamente as posições indicadas nas plantas.

As amarras serão feitas com arame recozido nº 16 ou 18 AWG.

Para evitar que as armaduras encostem nas formas, garantindo assim o cobrimento e acabamento desejados, deve-se providenciar os calçamentos das armaduras com pequenos blocos de concreto ou de matéria plástica existente no comércio.

D - Lançamento de Concreto

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A colocação de concreto nas formas será feita em camadas horizontais, com rapidez sendo as diversas camadas comprimidas e vibradas mecanicamente.

Antes do lançamento, as formas serão varridas e limpas de toda matéria orgânica que possa prejudicar o concreto. Durante o lançamento deverá haver cuidado para não deformar a armadura.

O concreto será profusamente molhado durante todo o dia seguinte ao lançamento, garantindo-lhe estado de permanente umidade por pelo menos 07 (sete) dias.

Nos pilares e vigas deverão ficar esperas de ferro para posterior amarração da alvenaria.

Para aumentar a vedação e facilitar a retirada das formas estas serão molhadas até a saturação algum tempo antes do lançamento, de modo a manterem-se saturadas durante a concretagem.

O lançamento só será interrompido por força maior e quando o for será sempre nos apoios. Nesse caso serão tomadas precauções para garantir a suficiente ligação no reinicio da concretagem. As peças recém fundidas não poderão receber cargas num prazo mínimo de 28 (vinte e oito) dias.

A empresa contratada deverá apresentar todos os relatórios dos ensaios de concretagem, também deverão ser obtidos 4 corpos de prova por caminhão betoneira para que o ensaio de ruptura seja feito em duas etapas, a primeira aos 7 dias (rompendo dois corpos de prova) e a segunda aos 28 dias (rompendo os demais).

E - Retirada das Formas

A retirada dos escoramentos e das formas propriamente ditas será feita sem choque e com os cuidados recomendados.

O prazo mínimo, considerando a correta aplicação da cura, para retirada das formas das vigas será de:

- 02 (dois) dias para desforma da lateral das vigas, sem mexer no escoramento total;- retirar 1/3 (e manter 2/3) das escoras em 05 (cinco) dias; - 10 (dez) dias para desforma do fundo da viga;- retirar 1/3 (e manter 2/3) das escoras em 10(dez) dias; - 21 (vinte e um) dias sem reescoramento.

Para as lajes os prazos são:

- 03 (três) dias para desforma, com reescoramento total;- 10 (dez) dias para alívio do escoramento, mantendo 1/3 do escoramento total;- 21 (vinte e um) dias sem escoramento.

O prazo de desforma dos pilares é de 03 (três) dias.

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F - Furações

Deve-se ter especial cuidado nas formas porque estão já previstos os locais onde passarão redes, ficando ai já as furações, de acordo com o detalhado em projeto.

G - Exame Tecnológico

O controle da resistência do concreto será feito de acordo com as recomendações NBR 6118, exigindo-se, entretanto quatro corpos de prova a cada 30 m³ de concreto. A ruptura deverá ser feita aos 7 e 28 dias.

Antes do início das obras a Contratada (Construtora) deverá entregar um relatório fornecido por firma com idoneidade técnica reconhecida e aprovada pela fiscalização, da dosagem de concreto a ser empregada na obra.

Os corpos de prova deverão demonstrar estar o concreto nas condições requeridas. Caso a fiscalização o exija, no caso de material de aparência duvidosa, será também feito ensaio do aço empregado.

RELATÓRIO QUANTITATIVO

Estacas (Kg)

PerfílQuantidade

(Un) Lajes Pilares Escadas Cisterna Blocos Total

W 150x22,5 65,0

0 11.700

W 150x29,8 38,0

0 9.059,

20 - -

Total 103,00 - - - - -

20.759,20

Forma (m2)nível/forma Vigas Lajes Pilares Escadas Cisterna Blocos Total

Fundação - - - - - 61,13 61,13

Baldrame 420,1

6 48,3

3 - - - - 468,49

Pilares - - 696,2

3 - - - 696,23

1º Teto 294,4

6 - 22,3

6 - - 316,82

2º Teto 269,5

6 - 40,2

6 - - 309,82

Cobertura 273,6

6 - - - - - 273,66 Ático 238,8 57,2 - - - - 296,02

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1 1

Cisterna - - - - 129,1

1 - 129,11

Total 1.496,65

105,54

696,23

62,62

129,11 61,13 2.551,28

Concreto (m3) fck 30,0 MPanível/concreto Vigas Lajes Pilares Escadas Cisterna Blocos Total

Fundação - - - - - 8,00 8,00

Baldrame 22,4

8 7,0

9 - - - - 29,57

Pilares - - 42,3

5 - - - 42,35

1º Teto 15,3

4 - 4,5

4 - - 19,88

2º Teto 14,1

4 - 4,7

2 - - 18,86

Cobertura 14,3

0 - - - - - 14,30

Ático 17,4

6 9,6

4 - - - - 27,10

Cisterna - - - - 13,1

2 - 13,12

Total 83,72

16,73

42,35

9,26

13,12 8,00 173,18

OBS.: 1 – Consumo de lajes treliçadas: 1.650,23 m2 2 – Espessura média de concreto considerada nas lajes treliçadas: 11cm. 3 – Consumo aproximado de EPS para lajes treliçadas:221,27m3 4 – Consumo aproximado de capas cerâmicas para lajes pré-moldadas (20x20x8): 110 pçs. Aço CA - 50 (Kg)

nível/bitola 6.3 mm 8.0 mm 10.0 mm 12.5 mm 16.0 mm 20.0 mm 25.0 mm Total

Fundação 19,

70 113,

80 76

,20 28

,10

-

-

- 23

7,80

Baldrame 87,

23 349,

75 399

,58 117

,89

-

-

- 95

Pilares

-

- 1.956

,40 1.258

,70

-

-

- 3.21

1º Teto 107,

94 189,

38 412

,90 447

,29 15

8,63

-

- 1.31

2º Teto 105,

71 146,

06 428

,60 352

,67 30

8,10

-

- 1.34

Cobertura 17, 171, 390 238 27 39 1.12

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02 20 ,80 ,20 2,12 ,50 -

Ático 629,

13 232,

30 488

,20 615

,20

-

-

- 1.96

Cisterna 11,

06 1,

36 28

,92

-

-

-

- 4

Total 977,79

1.203,85

4.181,60

3.058,05

738,85

39,50

-

10.19

Aço CA - 60 (Kg)nível/bitola 3.4 mm 4.2 mm 5.0 mm 6.0 mm Total

Fundação - - 70,10 - 70,10 Baldrame - - 426,69 - 426,69 Pilares - - 973,50 - 973,50 1º Teto - - 372,98 - 372,98 2º Teto - - 358,16 - 358,16 Cobertura - - 219,70 - 219,70 Ático - - 46,60 - 46,60 Cisterna - - 70,33 - 70,33 Total - - 2.538,06 - 2.467,96

15.2.2. Espera de bandejas salva-vidas

Caso seja de interesse da CONSTRUTORA ou da CONTRATADA a instalação de bandejas salva-vidas, a mesma deve ter, no mínimo, 2,50 m (dois metros e cinqüenta centímetros) de projeção horizontal da face externa da construção e complemento de 0,80 m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de 45º (quarenta e cinco graus), a partir de sua extremidade.

A plataforma deve ser instalada logo após a cura da laje a que se refere e retirada somente quando o revestimento externo do prédio acima dessa plataforma estiver concluído.

Para melhor descrição da ancoragem da plataforma, segue abaixo corte genérico:

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15.3. (03.03.000) Estruturas Metálicas

Projeto da Estrutura Metálica

Descrição do Projeto:O projeto contemplará as exigências das normas vigentes no país, tais como:- NBR 6123 Forças devidas ao vento em edificações.- NBR 6118 Projeto de estruturas de concreto - procedimento.- NBR 6120 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações.- NBR 8800 Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios (Método dos estados

limites).

No projeto da cobertura metálica foram consideradas as seguintes ações:- Força de vento (pressão) (VP) – valor máximo de 100 kgf/m²;- Força de vento (sucção) (VS) – valor máximo de 100 kgf/m²;- Peso das telhas (G2) – 15 kgf/m²;- Peso da estrutura metálica (G1) – variável para cada peça;- Sobrecarga de manutenção (SC) – 50 kgf/m².- Chumbadores – SAE 1020- Etetrodos – E 7018X

Carregamento mais desfavorável:Todas as peças foram dimensionadas a partir da envoltória de esforços, definida pelas

seguintes combinações:

Esquema de cálculo dos esforços:Como as cargas são aplicadas diretamente sobre as telhas, e estas não são peças

estruturais, os esforços foram aplicados diretamente sobre as terças, em um modelo espacial

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contendo todos os elementos estruturais da cobertura, construído e analisado no programa computacional METÁLICA 3D. – 2008.1.m (CYPE Engenheiros, S.A.).

A carga distribuída pela área da telha é transformada em carga linear sobre as terças aplicando-se a área de influência de cada terça, neste caso 1,5 m.

Critérios de dimensionamento das peças:O dimensionamento das peças se deu de forma iterativa. Uma vez obtido um esforço

solicitante, arbitra-se um perfil para a peça e faz-se a comparação entre os esforços solicitantes e resistentes. Caso o segundo seja maior do que o primeiro, o perfil arbitrado está corretamente dimensionado.

As peças são dimensionadas para atender às solicitações da envoltória de esforços, podendo a mesma peça sofrer ora tração, ora compressão.

As terças, diagonais e montantes (bem como os elementos de travamento da estrutura) foram consideradas rotuladas em seus apoios. Já os banzos superiores e inferiores foram considerados contínuos (rigidamente ligados).

Os perfis metálicos adotados estão ausentes de flambagem local.

Atentar sempre para as seguintes considerações:

• A matéria prima devera ser nova, limpa, livre de ferrugem, graxa, barro, tinta e detritos em geral;

• Fabricação: atender ao projeto fornecido; não é permitida a substituição de perfis e nem alterações de dimensões ou tipo de conexões indicadas;

• As conexões em geral deverão ser projetadas para resistir a esforços indicados no projeto e nunca inferior a 50% da capacidade da seção do perfil para o tipo de solicitação projetada;

• As medidas deverão ser confirmadas no local da obra;• As peças fabricadas deverão ser marcadas com códigos apropriados para evitar erros e

defeitos na montagem;• Poderá ser requerida a execução parcial de testes de matéria prima. Caso não sejam

atendidos os requisitos especificados de resistência. A substituição de toda a matéria prima e os custos dos testes ficarão a cargo do fornecedor, não se justificando atrasos por este motivo;

• Não será permitida a execução de furos com maçaricos;• Não é permitida a execução de cortes a maçarico no canteiro;• Todas as ligações das estruturas metálicas (marquise e cobertura) são soldadas;• Solda elétrica.

Simbologia:

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• As superfícies a serem soldadas deverão estar limpas e livres de escórias, ferrugem, óleo, graxa, umidade, restos de tinta e outras impurezas;

• Deverá ser utilizada, na execução das costuras de soldas, a sequência apropriada a fim de minimizar as deformações das pecas conectadas e as tensões residuais;

• Serão rejeitadas soldas com bolhas, inclusão de escorias, diminuição da seção adjacente a costura, costuras irregulares e superabundantes;

• Nas soldas de topo a espessura da solda não deve ser menor que a da peca base e nem exceder a 3 mm;

• Nas soldas de aços especiais, de baixa liga e alta resistência, os eletrodos devem ser compatíveis com a qualidade do material base;

• Toda costura de solda defeituosa, incompleta e/ou mal executada deverá ser removida e reexecutada;

• Espessura mínima de solda de ângulo e penetração parcial:

• Espessura máxima de solda: 44/154

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• Comprimento de solda: o comprimento efetivo de qualquer solda de ângulo não deve ser menor que 4 vezes a espessura da solda e nem menor que 40 mm. Legenda de solda exemplos:

• As emendas de perfis soldadas deverão resistir aos esforços indicados no projeto ou a 100% de capacidade da sua seção transversal, caso não haja essa indicação.

– MontagemAs peças estruturais principais deverão estar devidamente contraventadas já na ocasião

da montagem, quer através de contraventamentos indicados no projeto, quer através de contraventamentos provisórios (de montagem) para evitar flambagem e/ou perda de estabilidade geral que podem ocasionar colapso da estrutura e acidentes fatais.

Quando da montagem da estrutura metálica da cobertura, esta estrutura deverá ser perfeitamente horizontalizada levando-se em conta os desníveis da estrutura de concreto armado, desníveis estes a serem vencidos através de ajustes nos comprimentos dos chumbadores das fixações.

Os chumbadores das fixações serão conforme desenhos de dimensões 1/2” x 4” preferencialmente do tipo parabolt.

– Tolerâncias dimensionais

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Todas as peças deverão atender aos limites de tolerância especificados abaixo:

• Comprimento das peças ate 10,00 m 1,5 mm;• Comprimento das pecas com mais de 10,00 m 3,0 mm;• Desalinhamento L/1000;• Prumo h/500.

– Inspeção

O fabricante (fornecedor) deverá planejar e notificar o engenheiro do contratante (proprietário) com devida antecedência as visitas de inspeção. Deverá providenciar e favorecer acesso a fábrica para inspeção de materiais e execução das conexões do projeto.

– Pintura

• Preparar as superfícies das pecas de acordo com os graus de intemperismo, reproduzidos na norma SSPC;

• Para graus de intemperismo “B” e “C” adotar jateamento ao metal quase branco (C Sa2);

• As superfícies assim preparadas deverão receber tinta de fundo especificado dentro de ate 4 horas depois de jateadas e na mesma jornada de trabalho;

• Não serão aceitas pecas com superfícies submetidas ao grau “D” de intemperismo;• Deverão ser removidos quaisquer depósitos ou manchas de óleo ou de graxa através de

solventes apropriados.

Esquema de pintura:

1. Ambientes normais e atmosfera não agressiva:• Base: zarcão, óxido de ferro, resinas alquídicas. Demão: uma. Espessura da

película seca: 35 micrometros;• Acabamento: esmalte sintético a base de resinas alquídicas. Demão: duas.

Espessura da película seca: 35 micrometros por demão.

A Estrutura Metálica deverá ser executada por empresa especializada e entregue com todo o tratamento anti-oxidante e de pintura.

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16. (04.00.000) ARQUITETURA E ELEMENTOS DE URBANISMO

16.1. (04.01.000) Projeto de Arquitetura

Descrição do Projeto

O Projeto Arquitetônico Básico Completo destina-se à construção do prédio que irá abrigar o prédio das promotorias da Jaraguá do Sul. Foi desenvolvido a partir do Anteprojeto fornecido pelo Ministério Público do estado de Santa Catarina.

Descrição do Projeto

Áreas do projeto

Áreas Gerais

Índices do Projeto

• Número de Pavimentos: 03 + Pavimento Técnico• Índice de aproveitamento: 1,13• Taxa de Ocupação: 36,80%

Materiais

A definição dos materiais e das técnicas construtivas buscou obedecer algumas recomendações importantes, em função das características climáticas e econômicas da região. A escolha dos materiais e das técnicas de construção foi guiada pelos recursos que o Santa Catarina oferece. Buscou-se explorar ao máximo as potencialidades que os materiais da região oferecem, visando um melhor aproveitamento econômico quanto a sua interação ao local.

Novos materiais foram especificados visando não criar desconforto na edificação. Adequar a aplicação dos diversos materiais e componentes, tanto no aspecto de harmonia quanto no de conservação e manutenção.

A seguir apresenta-se as característica dos materiais a serem aplicados nesta obra.

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16.2. (04.01.100) Paredes

16.2.1. (04.01.102) De alvenaria de tijolos furados de barro

Tijolos furados sem função estrutural.

A execução da alvenaria de tijolos obedecerá às normas da ABNT atinentes ao assunto, particularmente a NB-788/83 (NBR 8545), "Execução de Alvenaria Sem Função Estrutural de Tijolos e Blocos Cerâmicos" (procedimento).

As alvenarias de tijolos cerâmicos obedecerão às dimensões e aos alinhamentos determinados no Projeto de Arquitetura. As espessuras indicadas no Projeto de Arquitetura referem-se às paredes depois de revestidas. Admite-se, no máximo, uma variação de 1cm em relação à espessura projetada.

16.2.2. (04.01.106) De alvenaria de bloco celular – parede corta fogo

Bloco de concreto celular autoclavado

Para executar determinadas alvenarias que visam o isolamento de riscos de incêndio, serão utilizadas alvenarias de blocos de concreto celular autoclavado, nos locais indicados no Projeto Arquitetônico. Serão empregados blocos de concreto de 10cm x 40cm x 60cm, os quais deverão ter sido fabricados conforme as normas brasileiras NBR 13438, 13439, 13440, e que terão densidade entre 450 e 500 kg/m3.

A disposição das alvenarias de blocos de cimento seguirá rigorosamente o projeto de Arquitetura.

16.2.3. (04.01.107) Verga

Nas janelas deverão ser executadas verga e contra-verga e nas portas verga que ultrapassarão 30cm para cada lado do vão das esquadrias. Serão executadas em concreto armado sendo armadura superior 2ø5mm e inferior 2ø8mm e estribo a cada 20cm com aço 5mm, conforme especificado em projeto.

16.2.4. (04.01.117) De divisória revestida com laminado melamínico

Produto à prova d'água, recomendado para áreas públicas com grande fluxo de usuários devido seu sistema de estruturação com fixações rígidas no piso e paredes, sem necessidade de barras horizontais de travamento.

Divisórias: laminado estrutural TS-10mm, acabamento dupla face texturizado.

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Características:Painéis laterais, portas e testeiras em laminado melamínico estrutural TS-10 mm

(fórmica maciça).Perfil montante em alumínio.Ferragens: dobradiças automáticas de latão com ângulo de permanência de 25° (abertura

para dentro) ou 0° (abertura para fora) e fechadura tipo tarjeta livre/ocupado com abertura de emergência e puxadores de latão maciço.

Acessórios:- peça de fixação dos painéis em latão maciço com parafuso de aperto com fenda

sextavada.- conjunto porca/parafuso de latão com fenda sextavada.- parafusos de fixação dos perfis e acessórios em aço inoxidável.

- sapata especial em alumínio fundido para fixação dos montantes com proteção anti-corrosiva.

- tampa do montante em nylon na cor preta.- guarnição do montante em PVC cinza.- batedeira do montante em EPDM na cor preta.

Dimensionamento padrão dos boxesAltura de 1,80m com todos os painéis e portas nivelados no topo superior sendo:a) 1,80m sem elevação do piso:

painéis externos. tapa-vista de entrada.painéis internos de separação entre boxes de vasos sanitários.

b) 1,95m elevados 0,15m do piso (sugestão):painéis internos.tapa-vista de lavatório.

Cores e acabamentos:Painéis e portas: acabamento texturizado dupla face na cor GeloPerfis de alumínio: anodização na cor natural fosco.Ferragens e acessórios metálicos: cromo natural

Garantia do Produto: 05 anos desde sua aplicação

16.2.5. Esquadrias

Materiais

a) Ferro Serão empregadas esquadrias de ferro/aço nos seguintes locais:Mastros de bandeira; guarda-corpos e corrimãos da escada de incêndio.Serão empregadas esquadrias de aço inox nos seguintes locais: Corrimãos e guarda-corpos da escada externa e da escada interna principal, e rampas

externas.

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b) Alumínio-anodizadoEntende-se por serralharia anodizada aquela cujas barras/perfis/chapas sejam

submetidas a um processo de oxidação anódico que proporcione um recobrimento de óxido decorativo e protetor na cor branca.

Barras, Perfis e ChapasAs barras e os perfis de alumínio serão dimensionados adequadamente, de forma a

resistir às cargas verticais resultantes de seu próprio peso e do peso dos vidros. Os perfis resistirão a um esforço perpendicular de até 19 MPa, proporcional a ventos de 240 km/h, conforme NB-606/80 (NBR 7202). As barras e os perfis de alumínio serão extrudados e não apresentarão empenamento, defeitos de superfície ou quaisquer outras falhas, devendo ter seções que satisfaçam, por um lado, ao coeficiente de resistência requerida e atendam, por outro lado, ao efeito estético desejado.

Nenhum perfil estrutural ou de contramarcos apresentará espessura inferior a 2 milímetros. O contato direto de elementos de cobre, metais pesados ou ligas - em que estes predominem - com peças de ligas de alumínio será rigorosamente vedado.

O isolamento entre superfícies de liga de alumínio e metais pesados será obtido por meio de elastômero. As serralharias serão dotadas de dispositivos que permitam jogo capaz de absorver flechas decorrentes de eventuais movimentos da estrutura até o limite de 35 mm - de modo a assegurar a indeformabilidade e o perfeito funcionamento das esquadrias.

16.2.6. Portas corta-fogo

As portas corta-fogo, que serão do tipo P-30, e atenderão às seguintes exigências: - Batente em perfilado de aço galvanizado #18; - Estrutura da folha em perfis de aço zincado; - Núcleo inorgânico refratário de alta resistência mecânica; - Selo conforme A.B.N.T.; - Dobradiça para fechamento por gravidade;

FerragensAs fechaduras serão especiais para altas temperaturas, com acionamento funcional e

simplificado.Para as portas de escape deverão ser empregadas barras anti-pânico do tipo de empurrar.

16.2.7. Portas de madeira maciça

As portas em madeira maciça, serão em cedro rosa ou louro freijó, nas dimensões determinadas em projeto. Terão revestimento em pintura esmalte semi-brilho na cor branca

Os marcos e batentes serão adequados às espessuras das paredes a que pertençam.As ferragens de todas as portas, inclusive as portas das divisórias leves, serão da mesma

linha e modelo, não sendo aceitas as que acompanham o sistema de divisória leve. As maçanetas serão do tipo alavanca, não serão aceitas maçanetas do tipo Bola. Os cilindros das fechaduras serão entregues mestrados.

Dobradiças e fechos unhas cromados.

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FerragensPara portas de abrir comuns e duplas:As fechaduras serão com caixa e tampa em aço, cilindros em latão, testa cromada,

Trinco, Lingüeta e Cubo em zamac (Liga de zinco, alumínio e cobre) com distância do eixo do trinco testa não inferior a 55mm.

Maçaneta tipo alavanca, pares de rosetas, pares de entradas, chapas-testa e contra-chapas, dobradiças (mínimo de 2,5"x3").e fechos-unha (em portas duplas), todos os elementos com mesmo acabamento. Modelos a serem submetidos à fiscalização para aprovação prévia antes da aquisição. Marcas de primeira linha. Os cilindros serão entregues mestrados.

16.2.8. Portas de madeira semi-oca

Portas semi-ocas com acabamento para pintura em esmalte semi-brilho branco com ferragens idênticas as das portas maciças.

Para portas de WCs em PPD:Seguem as especificações dos itens anteriores, porém a fechadura será apropriada ao

uso, sendo de acionamento por toque com alavanca especial com acabamento de alumínio.

16.2.9. Portas de alumínio em barras sanfonadas do tipo veneziana

Serão em alumínio anodizado preto com espessura mínima de 2 mm, conforme projeto e ferragens similares as das portas em madeira. Deverão respeitar disposições e exigências exigidas no item de esquadrias de alumínio.

Disposições Preliminares

Todos os trabalhos de serralharia comum, ou especial serão realizados com a maior perfeição, mediante emprego de mão-de-obra especializada, de primeira qualidade, e executados rigorosamente de acordo com os respectivos desenhos de detalhes, indicações dos demais desenhos do projeto e o adiante especificado.

Levando em conta a particular vulnerabilidade das serralharias nas juntas entre os quadros ou marcos e a alvenaria ou concreto, serão as ditas juntas cuidadosamente preenchidas com calafetador, de composição que lhe assegure plasticidade permanente.

As partes móveis das serralharias serão dotadas de pingadeiras - tanto no sentido horizontal quanto no vertical - de forma a garantir perfeita estanqueidade, evitando, dessa forma, penetração de água de chuva.

Exigências Especiais

Caberá ao CONSTRUTOR fornecer à FISCALIZAÇÃO para exame e aprovação, antes da fabricação das esquadrias, os seguintes elementos:

Modelo completo, de um tipo de esquadria selecionado pela FISCALIZAÇÃO, inclusive montagem em local previamente escolhido, na obra, pela FISCALIZAÇÃO.

16.2.10. Caixilho móvel de alumínios em barras

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Janelas

Esquadria do tipo MaximarEstrutura: Alumínio anodizado preto com espessura mínima de 2mm.Vidro: Transparente 6 mm com película de filtro solar refletiva;A Janela Maxim-ar em alumínio ou Janela Maximo Ar em Alumínio é o modelo mais

usado de esquadria em ambientes que precisam de máxima ventilação. Esta linha de esquadria além de proporcionar máxima ventilação tem melhor vedação em contra partida com menor custo.

16.3. (04.01.300) Vidros e Plásticos

Nas esquadrias de alumínio, serão utilizados vidros com as seguintes características:

16.3.1. (04.01.301) Vidro comum liso

Vidro Liso Comum

Vidro incolor liso será empregado nas esquadrias de janelas e terão a espessura total nominal de 6mm e aplicação de película refletiva.

16.3.2. Vidro temperado

Vidro Temperado:Será empregado vidro temperado 10mm, na porta de acesso principal ao prédio, na

seguinte composição:Vidro Temperado Incolor 10mm e aplicação película refletiva.

16.3.3. (04.01.305) Vidro Laminado

Pele de VidroNa fachada principal, será utilizado o sistema de pele de vidro com aberturas do tipo

“structural glazing” e deverá ser utilizado vidro laminado refletivo incolor 8mm, dois vidros de 4mm cada, aderidos entre si por um filme de polivinil butiral –PVB – com propriedades de proteção solar e de calor.

O sistema consiste em um conjunto composto de perfis internos de alumínio com acabamento anodizado na cor preta, que suportam a fixação de vidros laminados 8mm duplos e refletivos colados com silicone estrutural ou fita vhb, na face externa

Serão utilizadas colunas internas com dimensionamento mínimo estipulado em projeto (verificar prancha nº 15 do projeto arquitetônico). O dimensionamento final deverá ter capacidade de vencer os vãos dos panos projetados e suportar as cargas de vento sobre a estrutura e será de responsabilidade do construtor que deverá emitir ART pelo sistema projetado e executado.

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EspelhosEspelho cristal 5mm, com moldura em aço inoxidável, com largura igual à da bancada

sobre a qual será colocado, altura igual ao vão entre o espelho de granito do tampo e o forro, e fundo em painel de madeira aglomerada selado. Nos banheiros para pessoas portadoras de deficiência o espelho deverá ser inclinado num ângulo de 10 graus em relação à vertical.

16.4. (04.01.400) Cobertura e Fechamento lateral

A cobertura do prédio se dará através de lajes impermeabilizadas para receber equipamentos, de Ar Condicionado e áreas com cobertura metálica.

Laje ImpermeabilizadaA cobertura do prédio se dará parcialmente através de terraços impermeabilizados, em

conformidade com o item específico.

Cobertura metálicaEstrutura metálica conforme projeto específico que dará o suporte para a Telha Metálica

Sanduíche Termo-Acústica na Cor Branca e com Inclinação 12%.

16.5. (04.01.500) Revestimentos

Para efeito deste Procedimento, as camadas que constituem os pavimentos serão designadas leito, base e pavimentação. As pavimentações só poderão ser executadas depois do assentamento das canalizações que devam passar sob elas, bem como, se for o caso, de completado o sistema de drenagem ou impermeabilização.- As pavimentações de áreas destinadas a lavagem, a garagens, ou sujeitas a chuvas terão caimento necessário para perfeito e rápido escoamento da água para os ralos. A declividade, quando não indicada em detalhe ou planta, será de 0,5%, no mínimo.

16.5.1. (04.01.510) Revestimentos de Pisos

16.5.1.1. (04.01.512) Cerâmicos

Serão utilizados pisos tipo cerâmica acetinada 41x41cm, PEI5, assentado sob argamassa AC I com juntas de dilatação flexivel, onde os locais de aplicação deste revestimento encontram-se discriminados na Arquitetura.

Rodapé da mesma coleção do piso nas dimensões 8,5 x 41cm, acetinado, ou equivalente técnico.

As juntas de dilatação serão de 2 a 10mm com argamassa de rejuntamento flexível na cor do piso, retenção de água < 55mm e conforme NBR 14992.

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16.5.1.2. Granito

Piso em GranitoSerão utilizadas lâminas de pedra afeiçoadas por polimento ao lustro, de forma regular e

delgada, com espessura de 20mm.O granito utilizado será o Preto São Gabriel, e será colocado nos seguintes locais e de

acordo com o projeto de paginação de piso. - Na escada pública, revestindo pisos e espelhos;- Soleiras de portas e janelas. Excluindo-se as portas dos pavimentos técnicos.- Nas escadarias externas e na escada de incêndio, como borda de acabamento para

revestimento cerâmico.

16.5.1.3. Concreto

As garagens do estacionamento sob projeção do prédio serão de piso cimentado.

16.5.2. (04.01.530) Revestimentos de Paredes

Toda a alvenaria a ser revestida deverá receber chapisco, emboço e reboco, depois de convenientemente limpa.

Os chapiscos serão executados com argamassa de cimento e areia grossa no traço volumétrico 1:3 e deverão ter espessura máxima de 5 mm.

Serão chapiscadas também todas as superfícies lisas de concreto, como teto, montantes, vergas e outros elementos da estrutura que ficarão em contato com a alvenaria, inclusive fundo de vigas.

O emboço de cada pano de parede somente será iniciado depois de embutidas todas as canalizações projetadas, concluídas as coberturas e após a completa pega das argamassas de alvenaria e chapisco. De início, serão executadas as guias, faixas verticais de argamassa, afastadas de 1 a 2 metros, que servirão de referência.

As guias internas serão constituídas por sarrafos de dimensões apropriadas, fixados nas extremidades superior e inferior da parede por meio de botões de argamassa, com auxílio de fio de prumo. Preenchidas as faixas de alto e baixo entre as referências, dever-se-á proceder ao desempena mento com régua, segundo a vertical.

Depois de secas as faixas de argamassa, serão retirados os sarrafos e emboçados os espaços.A argamassa a ser utilizada será de cimento e areia no traço volumétrico 1:3 ou de cimento, cal e areia no traço 1:2:9. Depois de sarrafeados, os emboços deverão apresentar-se regularizados e ásperos, para facilitar a aderência do reboco. A espessura dos emboços será de 10 a 13 mm.

A execução do reboco será iniciada após 48 horas do lançamento do emboço, com a superfície limpa com vassoura e suficientemente molhada com broxa. Antes de ser iniciado o reboco, dever-se-á verificar se os marcos, contra-batentes e peitoris já se encontram perfeitamente colocados.

A argamassa a ser utilizada será de pasta de cal e areia fina no traço volumétrico 1:2. Os rebocos regularizados e desempenados, à régua ou desempenadeira, deverão apresentar aspecto uniforme, com paramentos perfeitamente planos, não sendo tolerada qualquer ondulação ou desigualdade de alimento da superfície.

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O acabamento final deverá ser executado com desempenadeira revestida com feltro, camurça ou borracha macia. A espessura do reboco será de 5 a 7 mm.

16.5.2.1. Revestimentos Cerâmicos / Pastilhas

Mosaico cerâmico esmaltado 5,0 x 15,0 cm brilhante, de baixa absorção (0,5%).Será empregada nos locais definidos pelas pranchas de fachadas.

Azulejo acetinado branco 30,0 x 40,0 cm, borda BOLD, de baixa absorção (0,5%). Será empregado nos sanitários e na copa de acordo com o projeto arquitetônico

Para o assentamento das cerâmicas, a primeira etapa é a preparação do local a ser revestido, onde o emboço deve estar sarrafeado com régua metálica ou desempenado. É aconselhável que o emboço tenha sido executado há mais de 14 dias e esteja limpo, livre de óleo, graxa ou tintas. Também devem ser observado no projeto os locais para a colocação de juntas de movimentação.

A preparação da argamassa de assentamento deve ser feita em local protegido de sol, vento e chuva de acordo com a orientação do fabricante. A parede deve estar nivelada. Sobre o emboço deve-se espalhar uma camada de argamassa e fazer sulcos com o lado dentado da desempenadeira, onde a mesma deve ser de dentes finos.

As peças cerâmicas deverão ser colocadas uma a uma com a face voltada para baixo sobre a argamassa de assentamento e em seguida deverão ser levemente batidas utilizando-se um martelo de borracha.

Deverão ser observados o alinhamento e a distância entre as peças cerâmicas para que não haja diferenças entre as mesmas. A distância recomendada entre cada peça deverá respeitar indicação do fabricante.

Em seguida deverá ser aplicada argamassa industrializada de rejuntamento sobre as peças cerâmicas. As juntas de dilatação serão de 2 a 10mm com argamassa de rejuntamento flexível na cor do piso, retenção de água < 55mm e conforme NBR 14992.

Realizar a limpeza com esponja macia, limpa e úmida após deixar a argamassa de rejuntamento secar pelo menos por 15 a 30 minutos. Finalizar a limpeza com pano limpo e seco ou estopa de primeira, limpa e seca.

16.5.3. (04.01.550) Revestimentos de Forros

Os forros de lajes planas aparentes internas serão chapiscados com argamassa de areia e cimento com adição de aditivo à base de resinas sintéticas, compatível com o cimento, que proporciona alta aderência. Sobre o chapisco serão aplicados emboço e reboco, conforme indicações dos revestimentos de parede deste memorial.

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16.5.3.1. (04.01.553) Aglomerado de Fibras

Modular em Fibra Mineral

Placas em fibra mineral de 625X625X25mm com detalhes de borda reta. O sistema de suspensão indicado para o assentamento das placas é constituído de perfis

tipo "T" invertido e recuados com relação à superfície da placa. O material deverá ser instalado de acordo com todas as especificações do fabricante que forem pertinentes e estiverem vigentes à data da instalação.

A instalação deverá ser feita em áreas livres de umidade excessiva, emanações de produtos químicos, temperaturas abaixo do ponto de congelamento e vibrações. A instalação deverá ser realizada após a instalação de caixilhos e vidros e com umidade relativa entre 0 e 90%. Após a instalação, as condições ambientais deverão ser mantidas dentro dos limites acima.

O produto não deverá ficar exposto diretamente à umidade na forma de goteiras nem a temperaturas ou nível de umidade que produzam condensação nos painéis para forros, quer durante, quer após a instalação. Antes da instalação, o material deverá ser mantido numa área limpa, seca e fechada, protegida da intempérie (chuva ou umidade excessiva).

O serviço de instalação do forro deverá ser executado por profissionais autorizados e orientados pelo fabricante.

16.5.3.2. (04.01.555) Gesso em Placas

Serão empregadas placas de gesso com 70x70Localizar-se-ão em todos ambientes indicados na Arquitetura.O revestimento consistirá de gesso fixado por arames galvanizados e tirantes, nas

dimensões 70cm x 70 cm x 2cm, com execução de "negativo" de gesso como acabamento de periferia do forro.

Deverão ser previstas juntas de dilatação estrategicamente locadas, assim como alçapões onde necessário, de modo a minimizar interferências com os demais elementos que se localizam nos e sobre os forros.

16.5.4. (04.01.560) Pinturas

Obs.: Salvo autorização expressa da FISCALIZAÇÃO, serão empregadas, exclusivamente, tintas já preparadas em equipamentos credenciados pela fábrica, entregues na obra com sua embalagem original intacta.

16.5.4.1. (04.01.561) Massa Corrida

Massa à base de resina acrílica, de elevada consistência, grande poder de enchimento e resistente à alcalinidade das superfícies.

Será empregada em regularização de superfícies para pintura.

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16.5.4.2. (04.01.563) Com tinta à base de óleo

Esmalte Sintético para Aço e madeira Esmalte sintético semifosco acetinado à base de resinas alquídicas.PARA AÇO: portas corta-fogo, guarda-corpos, corrimãos, esquadrias alta tensão,

gerador, qgbt, demais elementos de aço. Todas as superfícies serão pintadas a pistola, sendo vedado o emprego de pincéis

PARA MADEIRA: Portas internas de madeira.Os elementos externos serão pintados em tonalidade próxima à das esquadrias de

alumínio. Os elementos internos serão pintados em tonalidade próxima à das alvenarias internas rebocadas (cor palha suave).

Fundo Antióxido/Fundo para madeiraEm peças de aço: Fundo à base de resina alquídica fenolada, de alto poder

anticorrosivo. Em madeira: Fundo sintético nivelador.

16.5.4.3. (04.01.569) Com tinta Acrílica

Tinta Acrílica Semibrilho (Interna)Látex a base de resina acrílica, resistente à alcalinidade do substrato.para alvenarias

internas.

Tinta Acrílica Fosca (Interna)Látex a base de resina acrílica, resistente à alcalinidade do substrato para forros de

gesso.

Tinta Acrílica Fosca (Externa)Látex a base de resina acrílica, resistente à alcalinidade do substrato para base do Prédio

16.5.4.4. (04.01.573) Com tinta texturizada

Textura Acrílica Pigmentada (Externa)Textura a base de resina acrílica, resistente à alcalinidade do substrato.

16.6. (04.01.600) Impermeabilizações

As lajes a serem impermeabilizadas, deverão ser regularizadas com argamassa de cimento e areia no traço 1:4 com espessura de 3cm. Executados os caimentos para os ralos e caixa d´água pluvial.

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16.6.1. (04.01.603) Elastômeros Sintéticos de mantas

Nos sanitários, casas de máquinas de ar-condicionado, copas e floreiras, serão empregados manta asfáltica com espessura de 3mm e Primer.

No reservatório será empregado manta asfáltica com espessura de 4mm e Primer.Nos terraços e lajes de cobertura impermeabilizadas, serão empregados manta asfáltica

com espessura de 4mm e Primer, além de Tela galvanizada eletrosoldada. Sua instalação deverá estar em conformidade com o disposto na NBR12190 e NBR

9228 e nas especificações do projeto. O armazenamento será realizado em local coberto e seco.

A imprimação deverá ser executada com emulsão asfáltica. O preparo e a aplicação do produto deverá obedecer rigorosamente às recomendações do fabricante. A regularização de base e a proteção mecânica da manta asfáltica serão executadas com argamassa de cimento e areia no traço 1:3 com espessura mínima de 2 cm. Os equipamentos para a execução da impermeabilização deverão ser selecionados em função do tipo e dimensão dos serviços, bem como da produção necessária.

Os profissionais envolvidos na operação de impermeabilização deverão utilizar obrigatoriamente os equipamentos de proteção individual e coletiva adequados a cada etapa do serviço, sendo necessário ainda treinamento específico e orientações

técnicas.Antes do início dos serviços, deverá ser removido todo o material impermeabilizante

existente, mantendo a superfície limpa. A superfície a ser impermeabilizada será convenientemente regularizada, observando os caimentos mínimos em direção aos condutores de águas, com argamassa de cimento e areia no traço volumétrico 1:3 e espessura de 2 cm (em torno dos condutores de águas pluviais). Todas as arestas e cantos deverão ser arredondados e a superfície apresentar-se lisa, limpa, seca e isenta de graxas e óleos. As áreas mal aderidas ou trincadas serão refeitas.

Inicialmente a superfície será imprimada com uma solução de asfalto em solventes orgânicos. Esta solução será aplicada a frio, com pincel ou broxa. Quando a imprimação estiver perfeitamente seca, deverá ser iniciada a aplicação da manta, que será composta de diversas camadas de feltro ou manta colado entre si com asfalto.

O número de camadas e as quantidades de materiais a serem aplicados deverão obedecer às indicações de projeto, respeitadas as disposições dos itens 5.1.3 e 5.2.3 da Norma NBR 12190 e as recomendações do fabricante. As emendas das mantas deverão se sobrepor no mínimo 10 cm e serão defasadas em ambas as direções das várias camadas sucessivas.

Nos pontos de localização de tubos de escoamento de águas, deverão ser aplicadosreforços com diversas camadas de manta asfáltica, a fim de dar rigidez local, evitando o

rompimento da manta originado pela movimentação do tubo e a infiltração de água entre o tubo e a manta aplicada. A última camada deverá receber uma demão de asfalto de acabamento.

Finalmente, a camada impermeabilizada em toda a superfície horizontal receberá proteção com argamassa de cimento e areia no traço volumétrico 1:3, na espessura mínima de 2 cm, formando quadros de 2x2 m aproximadamente. As juntas dos quadros serão preenchidas com asfalto.

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16.6.2. Argamassa Cristalizante

Argamassa polimérica à base de cimentos especiais, aditivos minerais e resina acrílica, a serem aplicadas nas bordas ao redor do pano de vidro, no poço do elevador e pisos de shaft e duto. Na cisterna será acrescentado reforço com tela de poliéster.

O substrato deverá apresentar-se limpo, sem partes soltas ou desagregadas, nata de cimento, óleos, desmoldantes etc. Para tanto se recomenda a lavagem com escova de aço e água ou jato d'água de alta pressão. Ninhos e falhas de concretagem deverão ser tratados com argamassa de cimento e areia, traço 1:3, amassada com solução de água e emulsão adesiva na proporção de 2:1 em volume.

Com a superfície úmida, porém não encharcada, aplicar as demãos necessárias para cada caso, conforme tabela de consumo do fabricante. As demãos deverão ser aplicadas no sentido cruzado em camadas uniformes com intervalos de 2 a 6 horas dependendo da temperatura ambiente. Juntas de concretagem e meias-canas, reforçar o produto com incorporação de uma tela de poliéster entre a 2ª e 3ª demão. Espalhar areia peneirada e seca antes da secagem da última demão do produto. Aguardar a cura do produto por no mínimo 05 dias antes do teste de estanqueidade e execução da proteção mecânica.

Em áreas abertas ou sob incidência solar promover a hidratação do produto no mínimopor 72 horas.

16.6.3. (04.01.607) Emulsões Hidroasfálticas

Nas vigas baldrames, deverá ser empregado produto de características impermeável, semi-flexível, à base de dispersão acrílica, cimentos especiais e aditivos minerais. Deverá apresentar excelente aderência e resistência mecânica. Deverá permitir sua aplicação diretamente sobre o concreto ou alvenaria argamassada, sem a necessidade de preparação que não a limpeza da superfície. Deverá ter elasticidade adequada para acompanhar eventuais trabalhos dimensionais do substratos. Deverá garantir a aplicação com trincha, desempenadeira metálica ou vassoura de pelo. Deverá garantir estanqueidade a pressões positivas e negativas.

16.6.4. (04.01.617) Mantas Termoacústicas

A laje de cobertura receberá Isolamento Térmico, ou seja, aplicação de uma camada de 50 mm de EPS (poliestireno expandido) em toda a extensão, que deverá ser protegida por uma camada de 5cm de concreto armado.

Sobre as manta de impermeabilização será executado a proteção mecânica com argamassa de cimento e areia no traço 1:3 com espessura de 2cm e acabamento desempenado.

16.7. Equipamentos e Acessórios

16.7.1. Escadas Metálicas e Corrimãos

Escadas Metálicas

As escadas metálicas serão executadas em aço estrutural, com acabamento em galvanização fogo, seguindo a geometria definida em projeto

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CorrimãosOs corrimãos das escadas enclausuradas serão executados em perfis tubulares de aço

galvanizado, pintado na cor branca, com secção de 2”, fixados na alvenaria por meio de apoios em chapa de aço SAC 41 e=3mm conforme indicado em projeto.

Serão empregados elementos de aço inox para a confecção dos corrimãos da escada social, da escada externa de acesso principal, das rampas externa de acesso.Seguirão as determinações e detalhamento do projeto de arquitetura e os preceitos aplicáveis.

16.7.2. Metais Sanitários

Os metais serão de latão forjado cromado brilhante. Os volantes dos registros serão de aço cromado brilhante.

As torneiras dos lavatórios serão do tipo de acionamento por pressão, temporizadas.

Os aparelhos e respectivos pertences e acessórios serão instalados em restrita observância às recomendações do fabricante. O perfeito estado de cada aparelho será cuidadosamente verificado antes de sua colocação, devendo o mesmo ser novo e não se permitindo quaisquer defeitos decorrentes de fabricação, transportes, manuseio e instalação inadequada.

Acabamentos e acessóriosAcessórios Sanitários:

Porta Papel Toalhas em plástico ABS de alta resistência.01 unidade por sanitário individual e 02 unidades por sanitário coletivo e vestiário.Porta Higiênico em plástico ABS de alta resistência.01 unidade por bacia sanitária.Saboneteira Micro Spray em plástico ABS de alta resistência.01 unidade por sanitário individual e 02 unidades por sanitário coletivo e vestiário.Barras de apoio metálicas de inox para pessoa com deficiência, atendendo aos preceitos da NBR 9050, para emprego nos Sanitários de adaptados. Barra de apoio metálica de inox, nas portas dos sanitários adaptados, em ambos os lados, 40cm de comprimento conforme NBR 9050.01 conjunto por sanitário coletivo e por sanitário para pessoa com deficiência.

16.7.3. De Sanitários

Louças

Serão de grês porcelânico branco.

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- Nos banheiros adaptados, cubas suspensa conforme NBR9050- Cubas ovais de embutir para lavatório com sifão cromado;- Bacias sanitárias (com e sem caixa acoplada);- Tanques com coluna.

A colocação deve ser executada por profissionais especializados, observando as instruções do fabricante. O vaso sanitário deve ser fixado ao piso com parafuso, através de bucha de "nylon". Deve ser aplicada massa plástica ou de vidraceiro para vedação entre a louça do vaso e a bolsa de chumbo embutida no piso. O tubo de ligação para entrada de água deve ser cromado, com canopla e montado com anéis de borracha para vedação. A tampa plástica deve ser fixada com parafusos e arruelas de plástico. A colocação do lavatório deve obedecer esta Especificação e as do fabricante. Os lavatórios, equipamentos afins, os pertences e peças complementares devem ser instalados de acordo com o projeto arquitetônico e da instalação hidráulica. A colocação de mictórios e pertences devem obedecer a esta Especificação e as do fabricante. Os mictórios, pertences e peças complementares devem ser instalados de acordo com a indicação do projeto arquitetônico compatibilizado com as informações especificas do projeto das instalações hidráulicas.

Os aparelhos e respectivos pertences e acessórios serão instalados em restrita observância às recomendações do fabricante. O perfeito estado de cada aparelho será cuidadosamente verificado antes de sua colocação, devendo o mesmo ser novo e não se permitindo quaisquer defeitos decorrentes de fabricação, transportes, manuseio e instalação inadequada.

A colocação deve ser executada por profissionais especializados, observando as instruções do fabricante. O vaso sanitário deve ser fixado ao piso com parafuso, através de bucha de "nylon". Deve ser aplicada massa plástica ou de vidraceiro para vedação entre a louça do vaso e a bolsa de chumbo embutida no piso. O tubo de ligação para entrada de água deve ser cromado, com canopla e montado com anéis de borracha para vedação. A tampa plástica deve ser fixada com parafusos e arruelas de plástico. A colocação do lavatório deve obedecer esta Especificação e as do fabricante. Os lavatórios, equipamentos afins, os pertences e peças complementares devem ser instalados de acordo com o projeto arquitetônico e da instalação hidráulica. A colocação de mictórios e pertences devem obedecer a esta Especificação e as do fabricante. Os mictórios, pertences e peças complementares devem ser instalados de acordo com a indicação do projeto arquitetônico compatibilizado com as informações especificas do projeto das instalações hidráulicas.

Os aparelhos e respectivos pertences e acessórios serão instalados em restrita observância às recomendações do fabricante. O perfeito estado de cada aparelho será cuidadosamente verificado antes de sua colocação, devendo o mesmo ser novo e não se permitindo quaisquer defeitos decorrentes de fabricação, transportes, manuseio e instalação inadequada.

Tampos de GranitoSerão utilizados tampos de granito polido preto, São Gabriel nos lavatórios tipo cuba

dos sanitários coletivos e individuais.Os tampos com medidas (1,28x0,55m) serão fixados com ferragens de latão cromado.

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Tampo de Inox:Nas cozinhas e copas serão empregados tampos com cubas em inox com válvulas e

sifão, montados em mãos francesas.Atenderão ao dimensionamento do projeto de Arquitetura.

16.8. Comunicação Visual

16.8.1. Aplicações e Equipamentos

16.8.1.1. Postes

Características do Projeto Será executado um conjunto de elementos gráficos e construtivos ordenado de modo a

orientar o usuário no espaço arquitetônico interno e externo de modo a esclarecê-lo a respeito da localização dos diversos setores, serviços e equipamentos na edificação. O conjunto obedece a padrões de ALFABETO e COR, e se divide em SINALIZAÇÃO EXTERNA e INTERNA.

Sinalização Externa

A sinalização externa foi desenvolvida para identificar a edificação como sede do ministério público da cidade de Jaraguá do Sul.

Módulo em Frontal

Letreiro na fachada externa, aplicada na marquise metálica, com fundo em chapa de aço galvanizada número 22, de dimensões 260x55 cm, pintada com pintura automotiva na cor branca e com letras em alto relevo com 15 mm de espessura. Serão letras caixa em aço inox, altura proporcional ao espaço, conforme layout, e logo MPSC com pintura automotiva.

Adesivo de Vidro

Se destina a identificar a marca do órgão no vidro da porta de acesso de pedestres na fachada principal da edificação. Será aplicado internamente adesivo vinílico opaco nas cores padrão.

Sinalização Vertical

Se resumirá a identificar o estacionamento reservado a pessoas com deficiência. Será executado em chapa de aço galvanizado 0,92mm. Deverá receber tratamento anti-corrosão e será fixado com parafusos e ficar à altura mínima de 1,80m. O leiaute deve respeitar o projeto de comunicação visual que está de acordo com a NBR 9050.

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Sinalização HorizontalSe resume a identificar o estacionamento reservado a pessoas com deficiência através

de pintura no piso, conforme projeto de comunicação visual.

Sinalização Interna

Conjunto de elementos gráficos e construtivos de sinalização. A sinalização interna foi desenvolvida para direcionar o público para o atendimento desejado, fazendo com que ele possa circular no prédio de maneira segura conhecendo as áreas limitadas e de circulação restrita do servidor.

Esta comunicação foi desenvolvida através de equipamentos que estão subdivididos e apresentados abaixo:

Quadros: serão localizados no hall dos distintos pavimentos conforme a característica de cada quadro.

Quadro Geral

Destina-se a informar de forma resumida os ambientes e atividades da edificação, distribuídos nos pavimento e alas do prédio. Será instalado no hall de acesso da edificação em chapa metálica galvanizada nº22, com bordas viradas e fixada em sua posição definitiva com a utilização de fita adesiva dupla face com massa de adesivo acrílico transparente de alta aderência. Deverá receber tratamento anti-corrosivo e pintura de fundo. O acabamento se dará em pintura epóxi em todas as faces na cor cinza e os textos em adesivo opaco preto e fonte arial com altura de 4cm serão aplicados sobre manta magnética branca de 0,8mm. A chapa deverá ser frisada conforme projeto para alinhamento das mantas magnéticas. As cores utilizadas serão cinza cmyk = 0,0,0,10, branco cmyk = 0,0,0,0 e preto cmyk = 0,0,0,100.

Placa indicativa suspensa.

Informam e direcionam de forma resumida os ambientes e atividades do respectivo pavimento, distribuídos nas diferentes alas do prédio através do uso de pictogramas e setas.. Serão placas de 2 faces estruturadas com tubo metalom quadrado e com chapas metálicas galvanizadas fixadas na estrutura. Serão suspensas através de fixadores de teto em latão cromado e cabo de aço tensionado de 4mm.

A placa deverá receber tratamento anti-corrosivo e pintura de fundo. O acabamento se dará em pintura epóxi em todas as faces na cor cinza e os textos em adesivo opaco preto e fonte arial com altura de 4cm serão aplicados sobre manta magnética branca de 0,8mm. A chapa deverá ser frisada conforme projeto para alinhamento das mantas magnéticas. As cores utilizadas serão cinza cmyk = 0,0,0,10, branco cmyk = 0,0,0,0 e preto cmyk = 0,0,0,100.

Placa indicativa de parede.

Destina-se a informar e direcionar de forma resumida os ambientes e atividades da edificação, distribuídos nos pavimento e alas do prédio através do uso de pictogramas e setas.

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Será instalado em frente as escadas, em chapa metálica galvanizada nº22, com bordas viradas e fixada em sua posição definitiva com a utilização de fita adesiva dupla com massa de adesivo acrílico transparente de alta aderência. Deverá receber tratamento anti-corrosivo e pintura de fundo. O acabamento se dará em pintura epóxi em todas as faces na cor cinza e os textos em adesivo opaco preto e fonte arial com altura de 4cm serão aplicados sobre manta magnética branca de 0,8mm. A chapa deverá ser frisada conforme projeto para alinhamento das mantas magnéticas. As cores utilizadas serão cinza cmyk = 0,0,0,10, branco cmyk = 0,0,0,0 e preto cmyk = 0,0,0,100.

Réguas de Identificação

Identificam nas portas o nome das unidades ou serviços prestados no respectivo local. Serão executadas em chapas de aço galvanizado, com acabamento em pintura epóxi na cor cinza em todas as faces, e coladas às portas com fita dupla face com massa de adesivo acrílico transparente de alta aderência. Receberão textos e logomarcas em vinil adesivo opaco colados em uma manta magnética que será magnetizada na chapa de aço galvanizado possibilitando assim uma flexibilidade de utilização das salas.

Pictogramas e numeração de salas

Serão em chapa de PVC branco 3mm, com textos e pictogramas aplicados através de adesivo opaco recortado eletronicamente, fixadas diretamente sobre as portas através de fita dupla face com massa de adesivo acrílico transparente de alta aderência. Serão utilizados pictogramas indicando sanitários masculino, feminino e acessível, bem como numeração de porta sobre a vista superior.

16.9. (04.04.000) Paisagismo

Conformação do TerrenoOs aterros para a conformação básica dos canteiros serão executados conforme as

especificações do Projeto de Paisagismo. O material utilizado no aterro deverá ser terra, isenta de caliças e outros restos de obra, e com baixos teores de areia e argila.

Previamente à conformação dos canteiros deverá ser feita a remoção dos resíduos da obra (tijolos, caliça, tocos etc.).

O solo deverá ser descompactado através da escarificação ou rompimento de camadas de solo endurecido. Para tal deverá ser passada a enxada deixando a terra solta e o rastelo deixando o terreno uniforme.

Os níveis serão definidos conforme indicado no Projeto de Paisagismo considerando o posterior acréscimo de terra adubada. Nas áreas onde serão plantadas forrações e gramados será acrescentada sobre o aterro uma camada de 0,15m a 0, 20m de terra adubada.

Vegetação especificada

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As espécies utilizadas neste projeto paisagístico foram bem selecionadas, levando em conta às condições adversas a que serão submetidas.

16.9.1. (04.04.201) Terra Vegetal

Preparação do Solo e AdubaçãoPara a determinação de um padrão de fertilidade do solo, ideal para o plantio, deverá ser

colocada ao longo de todo o jardim uma camada de 0,15m a 0, 20m de terra adubada. Desta forma deverão ser garantidos os seguintes parâmetros mínimos de fertilidade:

PlantioÉpoca do Plantio

A época preferencialmente indicada para o plantio são os meses mais frios e chuvosos (junho, julho e agosto) que correspondem à dormência vegetativa, diminuindo assim os riscos de perda das mudas. Procede-se primeiro o plantio das árvores, depois o dos arbustos, depois o das forrações e por último dos gramados.

Cuidados no PlantioI. A retirada das mudas das embalagens deverá ser feita de modo a preservar a integridade

dos torrões. O sistema radicular das mudas deverá ser bem distribuído nas covas, eliminando-se as raízes danificadas.

II. O preenchimento das covas será feito de modo que a muda não seja aterrada, obedecendo o nível original do colo da muda. O plantio será feito de modo que o colo da muda fique 5 cm acima do nível do solo do entorno da cova. O solo sobre a cova terá então uma conformação convexa e será levemente compactado após o plantio. Desta forma, evitaremos que, após o seu adensamento, a terra da cova baixe demasiadamente de nível e que juntamente com o colo da muda venha a ficar em nível mais baixo que o entorno, provocando a formação de uma bacia ao redor da muda.

III. As mudas de forração serão distribuídas uniformemente pelos canteiros em proporções que variam conforme a espécie. A quantidade de mudas por m2 deverá obedecer às especificações definidas no Projeto de Paisagismo.IV. Para o plantio da grama deve-se aplainar bem o terreno, plantar a grama, molhar bem e

bater a leiva.

16.9.2. (04.04.301) Árvores

Nome Popular: Palmeira – anã

1 pH é o símbolo para a grandeza físico-química 'potencial hidrogeniônico'. Essa grandeza indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma solução líquida.

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Nome Científico: Phoenix roebeleniiPalmeira ereta, de tronco simples, fina e elegante, por vezes se estreitando na base. O

crescimento é lento, atingindo de 2 a 4 metros de altura e diâmetro do tronco em torno de 15 a 20cm, razão pela qual muitos a chamam de mini-palmeira. Planta dióica. Reproduz-se por sementes que a planta feminina produz. Sua flores são amarelas e frutos vinho-escuros que são apreciados pelos pássaros. As folhas são compostas de um verde escuro brilhante e seu tamanho fica em torno de 1 metro a 1 metro e meio de comprimento e os segmentos por volta de 20 centímetros em plano único. Deverá seguir as instruções gerais de plantio acima descritas. A muda deverá estar com folhas firmes e com a coloração bem definidas. O fornecedor da muda deverá se certificar de que não há presença de fungos ou pragas. O estaqueamento deverá seguir as recomendações gerais. As plantas durante as 03 primeiras semanas após o plantio deverão ser aguadas regularmente 01 vez ao dia – exceto dias de chuva. Os períodos do dia adequados para rega são: 07h até 10h da manhã e das 17h até 20h – seguindo o horário do sol. Posterior de período de adaptação da planta a rega deverá ser feita de forma que mantenha a planta em bom estado

Espécie exótica com origem na ÍndiaNome Popular: CornusNome Científico: Cornus FloridaUma bonita floração em estrela no início da Primavera, cor verde, rodeado por quatro

brácteas decorativas que são parecidas com pétalas. Suas dimensões podem chegar a altura de até 6 metros e largura de 3 metros com folhagem caduca. Deverá seguir as instruções gerais de plantio acima descritas, com poda regular de 1 vez ao ano.

Espécie exótica com origem a América do Norte

16.9.3. (04.04.303) Arbustos

Plantas

Nome Popular: Azaléia roxaNome Científico: Rhododendron indicumA azaléia, um arbusto da família das Ericáceas, com sua floração nos meses de inverno

é uma planta relativamente rústica e resistenete. Suporta com bravura certas condições bem adversas e por isso é muito usada em jardins e praças públicas. Produz originalmente flores roxas, rosas e brancas, mas graças a intervenção humana, pode se encontradas em inúmeras matizes chegando até o vermelho brilhante.

Deverá seguir as instruções gerais de plantio acima descritas utilizando de preferência 2 partes de terra comum de jardim, 1 parte de areia e 1 parte de composto orgânico. O cultivo deve ser feito em lugares aonde receba luz solar direta pelo menos 4 horas ao dia e deve-se evitar o excesso da água. Depois da floração, a poda é uma boa medida para estimular o surgimento de novos brotos e garantir uma próxima florada bem exuberante. Retire as flores murchas e folhas amareladas, galhos em excesso e corte a ponta dos outros galhos até chegar ao formato e tamanho desejado.

Origem na China e Japão.

Nome Popular: Agave palitoNome Científico: Agave geminiflora

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Bonita, com finas linhas em forma de espirais que se desprendem das folhas, a Agavecresce densa e compacta formando uma roseta. Prefere sol pleno mas se adapta a meia sombra. É de baixa manutenção, com folhagem cinza escuro, altura média e crescimento lento, mas precisa de um pouco de água nas primeiras semanas após o plantio, até que ela se estabeleça.

Origem no México. Nome Popular: EstrelitziaNome Científico: Strelitzia reginae

A estrelítzia é uma planta herbácea muito popular e tradicional. Seu nome científico é uma homenagem à rainha Sofia Carlota de Mecklenburg-Strelitz, esposa do rei Jorge III, do Reino Unido. Ela é entouceirada, rizomatosa e apresenta folhas rijas e coriáceas, de coloração verde-azulada, muito ornamentais.As inflorescências da estrelítzia são formadas durante o ano todo, mas principalmente no verão. A espata é o bico, e serve de bainha para as flores que emergem de coloração laranja, com anteras e estigmas azuis, em forma de flecha. Estas inflorescências são muito duráveis e largamente utilizadas como flor-de-corte. Há ainda uma variedade de flores amarelas, a S. reginae var citrina.É uma planta muito rústica, sendo adequada para o plantio isolado ou em grupos, como maciços, renques ou bordaduras. Exige pouca mantenção, apenas semestrais para estimular a floração. É indicada para jardins tropicais e para o litoral por tolerar os ventos e a salinidade do solo. Devem ser cultivadas à pleno sol ou meia sombra, em solo fértil, bem drenado, e enriquecido com matéria orgânica, regados regularemente. Tolera geadas fracas e aprecia o clima ameno dos subtrópicos. Multiplica-se por sementes, mas principalmente por divisão das touceiras.

Nome Popular: Orquídea-bambúNome Científico: Arundina bambusifolia

Orquídea terrestre bastante rústica, a arundina, como também é chamada, se encaixa perfeitamente no estilo dos jardins tropicais e contemporâneos. Apresenta caule juncoso, formando grandes massas que crescem até uma altura de 2 m. As folhas são finas, estreitas, compridas e lanceoladas, com um comprimento de 9 a 19 cm e largura de 0,8 a 1,5 cm. As flores se formam no verão e apresentam uma tonalidade lilás rosada com o labelo púrpura. A orquídea-bambú pode ser utilizada como bordadura, renques, ou isolada no jardim, assim como em vasos e jardineiras, sozinha ou compondo com outras plantas. Esta espécie pode ser cultivada à meia-sombra ou a sol pleno, em solo rico em matéria orgânica. Quando plantada em vaso, a mistura recomendada é de 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal e 2 partes de composto orgânico. Aprecia regas regulares sem encharcar o substrato, devendo ser irrigada cada vez que o substrato secar na superfície. Floresce mais intensamente em regiões de clima tropical e equatorial. Não tolera geadas. Multiplica-se pela divisão das touceiras ou por estacas-ponteiro obtidas das brotações laterais das hastes.

Origem: Burma

Nome Popular: Flor-de-Coral

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Nome Científico: Russelia Equisetiformis

A flor-de-coral ou russélia é uma planta pendente, de textura herbácea e muito florífera. Seus ramos são filiformes, ramificados, arqueados e longos, com cerca de 1 metro de comprimento, e apresentam florescimento muito ornamental. Suas folhas são semi-perenes, sendo que na parte inferior dos ramos elas têm a forma linear a lanceolada e na parte superior encontram-se reduzidas a pequenas escamas. Da primavera ao outono despontam as inflorescências, com flores tubulares, de coloração vermelha, amarela ou branca, muito numerosas e bonitas. Os frutos, do tipo cápsula, têm pouca importância decorativa.No paisagismo a flor-de-coral destaca-se principalmente em grupos, quando plantada em renques ou maciços, sobre pequenos morros e declives, aproveitando-se elevações naturais ou artificiais do terreno, como taludes, sacadas, muros, terraços, etc. Desta forma seus ramos pendentes são evidenciados. Seu aspecto pouco denso a torna adequada a jardins de estilo informal. Também é apropriada para vasos, floreiras e cestas suspensas. Atrai beija-flores e borboletas. Eventualmente pode escapar ao cultivo e tornar-se invasiva.Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, bem drenável, rico em húmus e irrigado regularmente. Não tolera estiagens prolongadas. É bastante rústica e responde bem a adubação rica em fósforo e potássio, florescendo em abundância. Tolerante ao frio, ao vento e à salinidade, torna-se própria para regiões litorâneas. Aprecia o calor, podendo estender a floração por todo o ano em regiões tropicais e equatoriais. Multiplica-se por sementes, estaquia e divisão das touceiras.

Origem no México.

Nome Popular: Pingo de OuroNome Científico: Peristrophe Angustifolia

Herbácea perene com 20 a 40 cm de altura e de folhagem densa e decorativa. Suas folhas possuem coloração amarelo-dourado, principalmente nas folhas jovens. Não é indicada para jardins de baixa manutenção, pois exige podas mais frequentes que outros arbustos. Quando não podado produz pequenas flores arroxeadas, róseas ou brancas e frutos esféricos, pequenos e amarelos, além disso suas folhas perdem um pouco a tonalidade dourada. Devem ser cultivadas à pleno sol, em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Não é tolerante à seca. Tolera o frio e as geadas. Multiplica-se por estaquia e mais raramente por sementes, já que estas podem originar pingos-de-ouro e violeteiras. Requer podas de formação e manutenção freqüentes, utilize sempre luvas para manipular esta planta, pois os ramos podem ser espinhentos

Nome Popular: CicaNome Científico: Cycas Revoluta

Vedete dos jardins contemporâneos e tropicais, a cica se parece com uma palmeira. Suas folhas são longas, rígidas e brilhantes, compostos por folíolos pontiagudos. A planta tem crescimento bastante lento, o que a torna muito valorizada no mercado. Ela multiplica-se pelas sementes formadas no ápice, mas principalmente pelas brotações laterais que surgem na planta adulta. Deve ser cultivada a pleno sol ou meia-sombra, em terra de jardim enriquecida

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com composto orgânico e areia, formando uma mistura leve e permeável As cicas se desenvolvem melhor em locais bem iluminados, sendo recomendável o plantio em sol pleno. Em climas mais quentes ela pode ser plantada na meia-sombra. Podem ser plantadas tanto em climas quentes como em climas frios. Suportam bem o frio e condições secas e úmidas. São geralmente pouco sensíveis à falta d'água. Devemos regá-las com mais freqüência nos períodos após o surgimento de novas folhas, mas evite deixar o solo encharcado.Sua reprodução pode ser feita por sementes, cuja germinação e crescimento é muito demorado (podendo levar anos a germinar), ou por separação das brotações laterais. Vale lembrar que as brotações, depois de retiradas, devem ser secadas por vários dias em local fresco e seco para que não haja apodrecimento após o plantio.

Origem no Japão e Indonésia.

16.10. Forrações

Nome Popular: LobéliaNome Científico: Lobelia Erinus

A lobélia-azul é uma planta herbácea prostrada ou rasteira e muito florífera. Ela é muito ramificada, apresentando formato arredondado e porte baixo, de cerca de 20 cm de altura. As folhas são alternas, glabras, sendo que as basais são obovadas e de margens dentadas e; as superiores são mais afiladas e por vezes não apresentam as margens dentadas. A folhagem geralmente é verde, mas pode ser bronzeada. As pequenas flores tubulares, que surgem em profusão na primavera e verão, têm aspecto assimétrico e peculiar. Sendo que as duas pétalas superiores são eretas e pequenas, e as três pétalas inferiores são grandes e unidas formam a "pista de pouso" dos polinizadores.

As cores variam do branco ao azul escuro, com o centro amarelo ou branco. O fruto é uma pequena cápsula, com cerca de 5 - 8mm, e contém numerosas sementes. Atualmente muitas variedades estão disponíveis, entre estas podemos citar: 'Alba' (de flores brancas), 'Florepleno' (de flores dobradas), 'Grandiflora' (de flores grandes), 'Speciosa' (pendente), 'Blue Moon' (de flores azuis), 'Crystal Palace' (folhagem bronzeada), 'Rosamunde' (flores vermelhas), entre outras com variações nas flores ou na folhagem.

A lobélia-azul é de uma beleza exuberante, podendo ser utilizada amplamente no paisagismo, com efeito calmante provocado pelas flores azuis. É adequada para a formação de bordaduras ou densos maciços, assim como em grupos com outras forrações e floríferas de pequenos porte, em composições criativas. As variações pendentes são muito apropriadas para cestas, vasos suspensos ou muros, onde sua linda floração ficará mais destacada. Cuidado, esta planta é tóxica.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, em substrato fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Após a floração deve-se remover as flores com poda para que floresça novamente. Aprecia o clima ameno e adapta-se a diversas regiões, comportando-se como anual em climas temperados a subtropicais e bienal

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em climas tropicais a equatoriais. Multiplica-se por sementes que germinam rapidamente. A floração inicia-se cerca de quatro meses após o plantio.

Origem: Malawi, Namíbia e África do Sul

Nome Popular: Grama esmeraldaNome Científico: Zoydis japônica

A grama-esmeralda tem folhas estreitas, pequenas e pontiagudas, de coloração verde intensa. É rizomatosa, isto é, o caule fica abaixo do solo e emite as folhas para cima. É perfeita para jardins residenciais, condomínos, empresas, campos esportivos, playgrounds, formando gramados muito densos e macios quando bem cuidados. Embora resistente ao pisoteio não deve ser utilizada em tráfego intenso. Deve ser aparada sempre que alcançar 2 cm. Vendida comumente na forma de placas e mudas. Rústica, deve ser cultivada a pleno sol, em solos férteis, com adubações semestrais e regas regulares. Não é indicada para locais de tráfego intenso, nem para áreas sombreadas. Multiplica-se pela divisão dos rizomas enraizados.

Origem: Japão

Nome Popular: Grama pretaNome Científico: Ophiopogon japonicus

A grama-preta ao contrário do que parece não é uma gramínea. Sem caule e com folhas finas e escuras, ela é uma excelente forração para áreas sombreadas. Há também uma variedade variegada, de folhas verde-amareladas, e uma variedade anã, de folhas mais curtas. Esta planta não suporta o pisoteio, em compensação não necessita ser aparada. Pode ser utilizada também como bordadura. Deve ser cultivada sob sombra ou pleno sol, em solos férteis e bem drenáveis, enriquecidos com matéria orgânica, com adubações semestrais e regas regulares. Multiplica-se por divisão das touceiras.

Origem: Japão e China.

16.11. (04.05.000) Pavimentação

16.11.1. (04.05.100) Serviços Preliminares

Remoções: No passeio haverá a completa remoção dos elementos existentes de pavimentação. No terreno, fazer a remoção dos excedentes de obra, tijolos, tocos etc.

Preparo da Caixa: Toda a área de pavimentação obedecerá aos níveis e determinações dos Projetos de Paisagismo e Pavimentação. A área deverá ser preparada para receber os leitos e adequadamente locada.

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0.1.1.1. (04.05.103) Guias

Meio Fio de concreto Todos os meios-fios da pavimentação externa serão de concreto, com 100x20x40cm,

chanfrados a 45º, 5cm, em seu topo.Peças de mesma seção, com curvatura adequada, serão utilizadas em meios-fios para

concordância circular.

16.11.2. (04.05.600) Revestimentos

Calçadas - Placas de concreto vibro-prensada Nome Popular: Ladrilho Hidráulico; Lajota de concretoDimensão nominal: (45 x 45 x 2,5) cmA pavimentação em lajotas de concreto tem sido padronizada por diversas Prefeituras

Municipais. A lajota da cor cinza natural é assentada no passeio público e uma linha com o piso podotátil do mesmo material, na cor vermelha, funciona como uma linha de guia para portadores de necessidades especiais.

Será utilizado ladrilho de cimento 43x43cm (dimensão real da peça), cor cinza claro, em padrão geométrico, nos passeios externos ao gradil e ao acesso principal (calçadas), conforme indicado no projeto de pavimentação. O modelo será aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

Instalação A pavimentação externa composta de Placas de Concreto vibro-prensada será assente

sobre contrapiso de concreto armado ø4,2 cada 30cm. Inicialmente, sobre o terreno escavado conforme o graide de projeto, será executado um leito de brita regular nº2. Esse leito terá 5cm de espessura uniforme. Sobre esse leito será executado o lastro de contrapiso de concreto de 8cm com taxa de cimento de 300kg/m³.

Esse lastro será requadrado em panos da largura do passeio e extensões não maiores que 2,50m. Quando a largura do passeio for maior que 2,50m, deverá ser estudada paginação de juntas nessa direção também, sendo sempre com extensão menor ou igual a 2,50m. A superfície será reguada apenas e NÃO ALISADA.

A cura será sob proteção, isto é, sob sacos de aniagem mantidos úmidos constantemente.

Sobre o contrapiso limpo, será colocada a argamassa de assentamento (cimento e areia grossa ou média no traço 1x4 com espessura de 3cm), pulverizando o cimento antes do assentamento do piso. O assentamento deve ser feito espalhando-se as peças (previamente imersas na água), batendo levemente com um martelo de borracha, para garantir um perfeito preenchimento de argamassa e nivelamento.

0.1.1.1. (04.05.603) Pavimento articulado de concreto

Bloco sextavado de concreto A pavimentação de blocos sextavados de concreto, intertravado ou não, será constituída

por blocos pré-moldados, de concreto simples altamente vibrado e prensado e com resistência média à compressão.

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Os blocos terão a espessura mínima de 8 cmO sub-leito será drenado e bem apiloado de modo a constituir superfície firme e de

resistência uniforme, o apiloamento deverá ser feito com soquetes de cerca de 10 kg ou mecanizado com compactação controlada para tráfego médio.

Nos pontos em que o terreno se apresentar muito mole, será necessário proceder-se suaremoção até uma profundidade conveniente, substituindo-se por material mais

resistente.A sub-base será formada por uma camada de areia com 7 cm de espessura.As juntas dos blocos sextavados serão tomadas com cimento e areia no traço 1:8.

Itens de acessibilidade

Rota acessível para as áreas públicas e apoio Áreas Externas - Piso Podátil Direcional e de Alerta em Concreto PigmentadoDeverá ser aplicada faixa de Piso Podotátil Direcional em Concreto Pigmentado,conforme indicado no projeto arquitetônico.As dimensões específicas das placas de piso, bem como a disposição e particularidades

de aplicação deverão ser feitas segundo a paginação existentes nos pisos adjacentes do local de aplicação.

A CONTRATADA deverá apresentar previamente para a Aprovação da Fiscalização,amostras das placas de piso a serem utilizadas. O assentamento de placas, será feito sobre contrapiso de concreto, conformeprocedimento descrito a seguir:• Colocação do piso será feita sobre camada de no mínimo 20mm, de argamassa de

cimento x areia, traço de 1:3, previamente colocada e devidamente nivelada com os pisos existentes.

• Os pisos a serem assentados sobre a camada de argamassa, deverão ter juntas conforme as existentes no local.

• O rejuntamento entre placas deverá ser realizado com pasta de cimento ou argamassa corretiva de coloração igual a do piso.

Rampa de acessoA base da rampa deverá ser executada sobre o solo compactado, conforme inclinações e

cotas indicados no projeto arquitetônico.Sobre este solo compactado à 98% PN (Proctor Normal), deverá ser executado colchão

de 12cm de brita n. 2, sobre este colchão 10cm de lastro de concreto magro e, sobre este lastro placa estrutural de concreto armado com espessura de 12cm FCK 30MPa e malha dupla (positivo e negativo) de aço CA 50 de bitola 5mm a cada 10cm.

Sobre o contrapiso, deverá ser assentado com revestimento cimentado de regularização e piso tátil de alerta.

Utilizar corrimão duplo em aço inox, acabamento polido, para instalação junto à rampa de acesso e respectivo patamar. Deverá ter diâmetro externo de Ø4,0cm, com barras horizontais fixadas em duas alturas: 92cm e 70cm.

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Vaga para Pessoas portadora de deficiência no estacionamento público

Pintura de Pisos - Pintura de demarcação de box para estacionamentoDeverão ser feitas pinturas no piso para limitações dos box de estacionamento de

veículos conforme indicado no projeto arquitetônico.A pintura de demarcação deverá ser feita em faixas contínuas com 20cm de largura,com a utilização de tinta acrílica na cor branca demarcação.

Pintura de Pisos - Pintura amarela de demarcação de vaga para estacionamento de deficiente físico

Deverão ser feitas pinturas no piso para demarcação dos box de estacionamento de veículos para Deficientes Físicos, conforme indicado no projeto arquitetônico.

A pintura de demarcação deverá ser feita em faixas contínuas com 10cm e 15 de largura, conforme detalhamento constante no projeto arquitetônico

Utilização de tinta Epóxi, com diluente e catalisador indicados pelo Fabricante, na cor amarela.

Pintura de Pisos - Pictograma para box de deficiente físicoDeverá ser pintado sobre o piso dos Box do estacionamento para Deficientes físicos o

pictograma universal, conforme indicado no projeto arquitetônico.O pictograma deve ser padrão CFE NBR 9050, na cor azul segurança.A pintura deverá ser feita, com a utilização de tinta acrílica na cor branca.

Rebaixo de calçadas e instalação de rampas no percurso de acesso da áreas públicas

Contrapiso de concreto - esp. média 10cmDeverão ser executados contrapisos de concreto, com espessura média de 10cm emtodos os enchimentos das rampas que deverão ser executadas nas áreas externas dos

passeios, conforme indicado no projeto arquitetônico.O concreto do contrapiso deverá ser executado com concreto fck 10MPa, comespessura de 10cm, lançado diretamente sobre o substrato que dera estar limpo e isento

de sujidades.A camada superficial do concreto de enchimento, deverá ser nivelada de forma quepossa manter os níveis e inclinações requeridos no projeto arquitetônico.

Cimentado de RegularizaçãoSerá feito cimentado de regularização de piso, nas rampas novas, conforme indicado no

projeto arquitetônico.O cimentado de piso deverá ter espessura de 3,0cm e ser executado com argamassa de

cimento e areia no traço 1:4. 73/154

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A superfície a receber o cimentado, deverá ser perfeitamente limpa e abundantemente lavada no momento do lançamento.

As superfícies finais deverão ser desempenadas e alisadas moderadamente, de forma a regularizar toda a área. Nas rampas, a superfície final do cimentado após regularizado, deverá ser passada uma vassoura de piaçaba no sentido transversal, de modo a deixar uma superfície rugosa e anti-derrapante.

1. (05.00.000) INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS

Características Gerais

O presente memorial descritivo é parte integrante e complementa, o projeto hidrossanitário do Ministério Público do Estado de Santa Catarina – Prédio das Promotorias de Jaraguá do Sul .

Fontes de consulta e referência

• NBR 5626: 1998 – Instalação predial de água fria – Procedimento;• NBR 5648: 1977 – Sistemas prediais de água fria – Tubos e conexões de 6.3, PN

750kPa, com junta soldável – Requisitos;• NBR 5688: 1999 – Sistemas prediais de água pluvial, esgoto sanitário e ventilação Tubos

e conexões de PVC, tipo DN – Requisitos;• NBR 8160: 1999 – Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e execução;• NBR 10844: 1989 – Instalações prediais de águas pluviais.

17.1. (05.01.000) Água Fria

Para realizar o projeto e o dimensionamento das tubulações de água fria, tomou-se como base as Normas da ABNT e os princípios básicos necessários para garantir suficiente fornecimento de água.

Abastecimento

O projeto considera que o abastecimento de água será suprido pela rede pública da SAMAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Jaraguá do Sul.

O Prédio das Promotorias, contará:

• Com 01 (um) reservatório inferior (cisterna) que terá capacidade para 11.550,00 de água potável e 7.500,00 litros para água de reuso (aproveitamento de água de chuva), totalizando 19.050,00 litros. Localizado no pavimento térreo, devendo ser executado com as dimensões e características indicadas neste projeto e, em conformidade com o projeto estrutural. As bombas estão locadas em anexo ao reservatório inferior, com dimensões em conformidade com o referido projeto.

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• Com 01 (um) reservatório superior em fibra de vidro, que terá capacidade para 10.000,00 litros de água de reuso, aproveitamento de água de chuva.

• Com 01 (um) reservatório superior em concreto armado, que terá capacidade para consumo predial de 18.378,76 litros, capacidade para o abastecimento dos hidrantes de 8.063,12 litros e capacidade para o abastecimento dos chuveiros automáticos de 30.000,00 litros, totalizando 56.441,88 litros. Devendo ser construídos com dimensões e características indicadas neste projeto e, em conformidade com o projeto estrutural.

O abastecimento de água será feito através do ramal único, derivado do distribuidor existente na testada do imóvel. O ramal será sempre derivado perpendicularmente à canalização pública distribuidora de água.

Reservatórios

Todos os reservatórios prediais deverão ser construídos de modo a atender as seguintes determinações de caráter geral:

- Ser instalado e construído em local de fácil acesso devendo permitir a inspeção a todos os seus lados, inclusive de fundo;

- Ser inteiramente estanque;

- Ter as faces internas lisas e impermeáveis;

- Ser dotado, em sua laje superior, de abertura de visita;

- Não poderão ser empregadas pinturas, revestimentos ou impermeabilizações que transmitam odor à água ou liberem substâncias nocivas à saúde;

- Não será permitido, sob qualquer hipótese ou alegação, a passagem de condutores de esgotos pelo interior , sobre a cobertura ou sobre a tampa do reservatório inferior;

- O reservatório inferior deverá ser de concreto armado, devidamente impermeabilizado;

- É vedada a colocação de grupos moto-bombas em cima do reservatório inferior;

- É expressamente proibida a ligação de bomba de sucção ou de qualquer outro dispositivo que tenha a mesma finalidade no alimentador predial, ou na rede de distribuição de água.

Verificação da Estanqueidade

A tubulação a ser ensaiada deve estar convenientemente limpa, cheia de água e sem nenhum bolsão de ar no seu interior.

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A pressão deverá ser aumentada à vazão de 0,1 MPa por minuto, até atingir valor 50% maior que a máxima pressão estática da instalação, sendo que em nenhum ponto deve ser menor que 0,1 MPa.

Após, atingido esse valor, que deverá ser mantido por seis horas, deverão ser verificados os pontos de vazamento ou exsudação.

Os pontos de ocorrência de vazamento ou exsudação deverão ser corrigidos e de novo ensaiados, até a completa estanqueidade da tubulação.

Determinação das condições de funcionamento das peças de utilização

A instalação predial deve estar convenientemente limpa, cheia de água, sem nenhum bolsão de ar, e continuamente abastecida, de tal forma a permitir o funcionamento das peças de utilização a serem ensaiadas.

Todos os pontos de consumo de água devem estar dotados das devidas peças de utilização correspondentes, devidamente instaladas e em condições de funcionamento.

Deve-se instalar manômetro no ponto de água mais próximo da peça de utilização a ser ensaiada, devendo este ponto estar no máximo a 2,00 m de distância da peça a ser ensaiada.

Com a instalação fora de funcionamento, deve-se medir a pressão estática no ponto em MPa.

Acionando-se a peça de utilização na sua abertura mais rápida, deve-se medir a pressão mínima observada na rede em MPa. Esta medida deverá ser repetida três vezes e considera-se como resultado a média aritmética desses valores.

Com a peça de utilização em funcionamento, deve-se verificar se a vazão obtida está correta. Nos casos de dúvida, deve-se efetuar medida dessa vazão.

Fechando-se a peça de utilização, da maneira mais rápida, deve ser medida a máxima pressão observada na rede. Esta medida deverá ser repetida três vezes, considerando-se como resultado a média aritmética desses valores.

Para cada peça de utilização ensaiada, devem ser indicados:

- Valor da pressão estática no ponto;

- Valor da pressão mínima na abertura rápida;

- Ser a vazão satisfatória ou não;

- Valor da pressão máxima no fechamento rápido. 76/154

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Recebimento das Instalações

A execução das instalações deve obedecer rigorosamente ao projeto aprovado e as disposições construtivas na mesma.

Todas as alterações processadas deverão ser anotadas detalhadamente durante a obra para permitirem a apresentação do cadastro completo no recebimento da instalação.

São permitidas alterações de traçado de tubulações quando forem necessárias devido às modificações inerentes à edificação, desde que não interfiram sensivelmente nos cálculos já aprovados.

Após o término das instalações deverão ser refeitos os desenhos, incluindo todas as alterações processadas de maneira que sirvam de cadastro para a operação e manutenção das mesmas.

Inspeção

Compete à fiscalização em comum acordo com o instalador, verificar antes de eventual pintura ou revestimento das tubulações, se foi atendido o descrito anteriormente. Acatando ainda os detalhes construtivos previstos na NBR 5626.

Para inspeção deve-se considerar para amostra 3% dos pontos de água ou fração, excetuando-se válvulas de descarga e caixas de descarga, bem como três de cada quinze válvulas de descarga ou caixa de descarga.

Compete ao instalado, antes dos ensaios, limpar toda a tubulação com descargas de água sucessivas, e enchê-la, deixando os pontos de água selecionados na amostragem, em condições de uso.

O enchimento da instalação deve ser lento para evitar golpes de aríete e para a eliminação do ar.

Todas as tubulações devem ser ensaiadas a estanqueidade por pressão interna de água 50 % superior à pressão estática máxima na instalação, não devendo descer em ponto algum da tubulação, a menos de 0,1 MPa.

Todos os pontos de água selecionados devem ser postos a funcionar com peça de utilização correspondente, determinando-se a sub-pressão na abertura rápida (não deve baixar a pressão no ponto a menos de 0,005 MPa), as condições de vazão (devem ser apropriadas para cada peça de utilização), e a sobre-pressão de fechamento rápido (não deve elevar a pressão mais de 0,2 MPa acima da pressão estática).

Nas instalações elevatórias devem ser feitos ensaios de funcionamento, de acordo com normas específicas.

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As tubulações ensaiadas não devem apresentar vazamento ou exsudação em 6 horas de ensaio.

Quando a instalação não obedecer aos detalhes construtivos do projeto ou norma específica, deverá ser rejeitada ou aceita condicionalmente para que sofra os devidos testes e ensaios. Caso necessários o instalador fica obrigado a modificá-la com o objetivo de adaptá-la às exigências pertinentes.

A instalação só deve ser aceita após todos os reparos e com a repetição dos ensaios.

Especificação técnica

Serão utilizados tubos e conexões de PVC soldável, linha predial, classe 12, pressão de serviço especificada mínima de 7,5 kgf/cm2, que estejam fabricados de acordo com as especificações da NBR 5648 e resistente à pressão interna segundo método da norma supra citada.

As juntas serão soldadas por meio de adesivo plástico, de modo a transformar as junções em pontos mais resistentes e permitir a instalação fácil e rápida.

Os tubos conexões e adesivos, deverão ter a mesma marca de fabricação, ou seja, serem da mesma procedência.

Durante a construção e até a montagem dos aparelhos, as extremidades livres das canalizações serão vedadas com plugues convenientemente apertados, não sendo admitido o uso de buchas de madeira ou papel para tal fim.

As conexões de ligação final deverão, ser do tipo azul, com bucha rosqueável de latão e vedação com fita.

Os engates flexíveis serão cromados.

As canalizações de distribuição de água, nunca serão inteiramente horizontais, devendo apresentar declividade mínima de 1% no sentido do escoamento.

As tubulações horizontais serão fixadas por braçadeiras apropriadas ao diâmetro e, espaçadas em no máximo 10 (dez) vezes o diâmetro da tubulação. As tubulações verticais receberão o mesmo tratamento, podendo, as braçadeiras ser espaçadas de 2,00 (dois) metros.

O reservatório inferior deverá ser de concreto armado, devidamente impermeabilizado.

O sistema de recalque contará com 2 (duas) moto bombas centrífugas, auto escorvante. Sendo considerado o funcionamento de uma bomba e uma outra para a reserva, conforme segue:

• Bomba recalque (BR-01 / BR-02): Vazão = 2,0 m3/hAlt. Manom. = 18,0 m.c.a.

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Potencia = 1,5 cvRotor = 111 mm / IP21 / 60 HZ

A instalação da rede de PVC deverá atender as seguintes recomendações:

- As valas para a instalação dos tubos deverão ter seção retangular com largura mínima igual ao diâmetro do tubo mais 40 cm;

- Em profundidades maiores que 1.5 metros deverá ser providenciado escoramento, assim como a eventual drenagem da vala;

- Qualquer excesso de escavação ou depressão no fundo da vala deverá ser preenchido com material de primeira qualidade, a critério da fiscalização;

- A colocação da tubulação deverá ser executada logo em seguida à abertura da vala;

- As tubulações deverão ser assentadas sobre uma camada de areia com espessura mínima de 10 cm;

- Após o teste as valas serão re-aterradas com areia, em camadas de 20 cm, até ultrapassar em 10 cm sua geratriz superior. Para o restante do re-aterro poderá ser utilizada terra fina e solta, bem apiloada.

1.1. (05.03.000) Drenagem de águas pluviais

As águas pluviais serão captadas dos telhados através de calhas e dos terraços através de caixas e ralos sifonados com grelhas hemisféricas, escoando através de prumadas verticais, sendo então levadas até as caixas de areia, no térreo, através de tubos de PVC.

A partir das caixas de areia, serão encaminhas por tubos de PVC até o reservatório de coleta de água pluvial.

Para as águas pluviais incidentes sobre o solo, ou calçadas, serão captadas por caixas de areia com tampa grelhada. A partir das caixas grelhadas ou não, serão encaminhas por tubos de PVC até a rede pública coletora pluvial.

Dessa forma haverá um aproveitamento da água de chuvas, coletada nas calhas das coberturas, para o uso nas torneiras externas de lavagem de piso, calçadas, jardins e ainda para alimentação dos vasos sanitários.

Não é permitida a interligação entre as tubulações de água fria potável e água pluvial.

Especificação técnica

Os tubos e conectores de condutores verticais serão executados em PVC rígido série “R”, linha sanitária, devendo estar de acordo com ABNT NBR 5688. Serão executados nas

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bitolas, localizações e declividades indicadas em projeto. Sua terminação será em caixas de passagem de rede de águas pluviais (caixas de areia), conforme detalhes deste projeto.

Deverá ser fornecido e instalado caixas de passagem de água pluvial (caixas de areia) com ou sem grelhas, nas dimensões internas de (0,60 x 0,60) m.

Deverão ser fornecidos e instalados rufos em aço zincado, espessura 0,65 mm nas dimensões especificadas no projeto, nas faces superiores das paredes da platibanda e nos acabamentos das telhas em paredes, conforme indicação em projeto arquitetônico.

A fixação dos rufos deverá ser feita com parafusos zincados e com engaste na alvenaria, conforme projeto arquitetônico. Em ambos os casos, deverá ser feita à vedação em silicone apropriado ou massa elástica.

A fim de se evitar empoçamentos nas lajes de cobertura e facilitar o escoamento da água até os pontos de captação, deve-se proceder o caimento e impermeabilização conforme especificação em projeto.

As calhas devem ter inclinações e dimensões conforme especificação em projeto,

devendo ser executadas em aço zincado.

Durante a execução das obras serão tomadas precauções especiais para evitar a entrada de detritos nos condutores de águas pluviais. Nos tubos de descidas de águas pluviais de lajes, marquises e coberturas, colocar bocal para ralos em borracha sintética, a fim de proporcionar um perfeito arremate em tubos de drenagem de águas pluviais.

Nos trechos em que não foi possível a continuidade de direção, deve-se prever peças de inspeção para limpeza e desobstrução aos trechos adjacentes, conforme indicação em projeto.

Deverá ser fornecido reservatório inferior de concreto armado, devidamente impermeabilizado.

As torneiras de jardim deverão possuir dispositivo para abertura, evitando o possível consumo da água de aproveitamento de chuva.

Deverá ainda, ter em todas as torneiras de jardim, placa sinalizadora, orientando o não consumo da água de aproveitamento de chuva, por se tratar de água não potável.

O sistema de recalque de água de aproveitamento da chuva contará com 1 (uma) moto bomba submersível, auto escorvante, conforme segue:

• Bomba submersível (BR-03): Vazão = 2,0 m3/hAlt. Manom. = 16,0 m.c.a.Potencia = 1,0 cvDeverá ser previsto bomba reserva nas mesmas características da bomba principal.

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O sistema de esgotamento do reservatório de água de reuso contará com 1 (uma) moto bomba submersível, conforme segue:

• Bomba (BR-04): Vazão = 3,0 m3/hPotencia = 0,50 cvReferência = 220 V monofásico com bóia liga-desliga acoplada

1.2. (05.04.000) Esgotos Sanitários

Considerações Iniciais

O projeto de esgotos sanitários atende as normas da ABNT. Após coletados pelas redes secundárias e primárias passam por caixas de inspeção, conforme a necessidade. Após percorrer as tubulações (PVC) da rede primária, no pavimento térreo, os esgotos sanitários são encaminhados para a rede coletora pública, que tratará o devido dejeto.

Nos trechos em que não foi possível a continuidade de direção, deve-se prever peças de inspeção para limpeza e desobstrução aos trechos adjacentes, conforme indicação em projeto.

Especificação técnica

Os tubos de queda serão executados em PVC, no pavimento térreo será utilizado PVC série “R” soldável.

Os tubos de gordura serão executados em PVC, no pavimento térreo será utilizado PVC série “R” soldável.

Os tubos de ventilação serão executados em PVC, onde se prolongarão até 30 cm acima da cobertura, onde terão sua terminação executada com terminal de ventilação.

Os coletores e sub-coletores deverão ser executados em PVC série “R”, devendo obedecer às declividades e detalhes indicados em projeto e em conformidade com a norma NBR 8160 da ABNT.

Todos os aparelhos sanitários devem ser protegidos por desconectores.

Os tubos, conexões e adesivos deverão ter a mesma marca de fabricação, ou seja, serem da mesma procedência.

Durante a construção e até a montagem dos aparelhos, as extremidades livres das canalizações serão vedadas com plugues convenientemente apertados, não sendo admitido o uso de buchas de madeira ou papel para tal fim.

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As canalizações de captação de esgoto, nunca serão inteiramente horizontais, devendo apresentar as declividades mínimas indicadas em projeto.

As tubulações horizontais serão fixadas por braçadeiras apropriadas ao diâmetro e, espaçadas em no máximo 10 (dez) vezes o diâmetro da tubulação. As tubulações verticais receberão o mesmo tratamento podendo as braçadeiras serem espaçadas de 2,00 (dois) metros.

Deverá ser fornecido e instalado caixa coletora de gordura prismática, com dimensão interna de (0,90 x 0,80)m provida de tampa cega, conforme projeto.

Deverá ser fornecido e instalado caixas de inspeção nas dimensões internas de (0,60 x 0,60) m providas de tampa cega, conforme projeto.

A instalação da rede de PVC deverá atender as seguintes recomendações:

- As valas para a instalação dos tubos deverão ter seção retangular com largura mínima igual ao diâmetro do tubo mais 40 cm;

- Em profundidades maiores que 1.5 metros deverá ser providenciado escoramento, assim como a eventual drenagem da vala;

- Qualquer excesso de escavação ou depressão no fundo da vala deverá ser preenchido com material de primeira qualidade, a critério da fiscalização;

- A colocação da tubulação deverá ser executada logo em seguida à abertura da vala;

- As tubulações deverão ser assentadas sobre uma camada de areia com espessura mínima de 10 cm;

- Após o teste as valas serão re-aterradas com areia, em camadas de 20 cm, até ultrapassar em 10 cm sua geratriz superior. Para o restante do re-aterro poderá ser utilizada terra fina e solta bem apiloada.

2. (06.00.000) INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS

18.1. (06.01.000) Instalações Elétricas

18.1.1. Objetivo

O presente projeto refere-se aos serviços de instalação elétrica da entrada de energia, subestação e distribuição de energia para iluminação interna e externa e tomadas para o Ministério Público.

18.1.2. Descrição dos Serviços

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A presente obra compreende os serviços como segue:

a) Montagem do Poste com o Ramal de Derivação, Chaves Fusível, Para-raio montadas nas cruzetas.

b) Instalação do eletroduto de FGF Ø4”, caixas de Passagem em concreto e tubulação de PEAD Ø6” até a subestação.

c) Instalação da cabeagem em 15kV, montagem das muflas.d) Construção e montagem da Subestação.e) Instalação da rede de distribuição em baixa tensão.f) Instalação dos cabos de baixa tensão.g) Instalação de caixas de luz, tubulação, cabeagem, interruptores, tomadas e luminárias.h) Montagem dos quadros de disjuntores.i) Verificação e testes finais

ProjetoO edifício do Ministério Público é um edifício construído em alvenaria com Primeiro,

Segundo e Terceiro Pavimento e Cobertura com 1.627,31 m2 de área construído. Do lado externo haverá uma área de estacionamento, sendo que o terreno tem 1.428,91m2. O edifício será alimentado em 15kV a partir de sua subestação particular com transformador de 225kVA.

Caixas de PassagemAs caixas de Passagem de cabos na classe 15kV serão em concreto (70x90x80cm),

conforme detalhes na prancha EL-06 e as caixas de passagem de cabos na classe 1kV serão em concreto (70x90x60cm), conforme detalhes na Prancha EL-06, e terão tampas em ferro fundido padrão CELESC, conforme detalhes na Planta EL-06 .

AterramentoAo lado da subestação haverá uma caixa de inspeção de aterramento 30x40cm,

conforme detalhes na Prancha EL-06, com uma haste de aterramento Ø5/8 x 2,4m, desta parte um cabo de cobre nú 150mm2, que se conecta a outras 05 (cinco) hastes de aterramento, distanciadas entre si de 3 m.

Após a medição esta malha de aterramento não deverá ter a resistência ôhmica superior a 10Ω.

O Barramento do BEP, o Neutro, Terra do QGM, as partes metálicas não vivas estão ligados a esta Malha de Aterramento. Todas os outros aterramentos que vierem a ser construídos deverão ser conectados ao BEP

18.1.3. Entrada de Energia

Do poste da CELESC sno., será montado a derivação com Chave Fusível de Distribuição 25kV/100A/10kA com elo fusível 10K, Para-ráio de Distribuição 12kV/10kA. A cabeagem se conecta as muflas tipo contrátil a frio 35mm2/15kV e aos cabos tipo sintenax 35mm2/15kV (4 x 35mm2/15kV) mais 25mm2/1kV na cor azul claro, que será conectado ao neutro contínuo,

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descem por eletroduto de ferro galvanizado a fogo NBR 5598 de bitola 4”, segue até a caixa de passagem de concreto a 70 cm do poste.

Nesta caixa haverá uma haste de aterramento Ø5/8x2,4m que deverá aterrar o eletroduto de ferro galvanizado, sendo que a interligação entre haste e eletroduto será com fio de cobre 10mm2. Esse eletroduto será fixo ao poste da celesc com braçadeira regulável de alumínio e terá uma plaqueta de alumínio (15x30)mm no topo com a identificação do consumidor e segue até a caixa de passagem cf. Descrita no item 5.2..

A cabeagem a partir desta caixa de passagem segue por eletroduto pead Ø6”, neste percurso deverá haver uma tubulação igual de reserva, até a última caixa de passagem ao lado da subestação. Desta caixa de passagem a cabeagem segue pelas aberturas em concreto conforme mostra as plantas até embaixo do suporte de muflas, dentro cubículo de entrada de energia da subestação e se conecta as muflas tipo contrátil a frio 35mm2/15kV.

Após as muflas segue com vergalhão de cobre Ø3/8, pintados nas cores: Fase R – Vermelho; Fase S- Amarelo; Fase T – Marrom, passam pela chave seccionadora tripolar comando simultâneo 400A/15kV com bucha de passagem modelo Guilhotina e depois segue para as buchas de média tensão do Transformador trifásico 225kVA/15kV/380/220V

Das buchas de baixa tensão do transformador partem a cabeagem 2[(3x150)150]/150mm2/1kv isolação em EPR, segue até o quadro TC, onde se conectam aos TCs 300/5A , depois segue até o QD-G, onde se conecta aos bornes do Disjuntor Geral Tripolar termomagnético 350 A/36kA reg. Ir: 320 A e Irm:2580A

18.1.4. Análise de Carga

Carga Instalada: 193,8kW

Demanda prevista: 211,3kVA.

Proteção Geral: Disjuntor tripolar termomagnético 350A/36kA Ir:320A e Irm:2580A

Cabeamento : 2[ (3 x 150)150]/150mm2/1kv EPR

Tubulação: Eletroduto 2 Ø 4” PVC

18.1.5. Normas e Códigos

O projeto foi elaborado de acordo com a necessidade do cliente em conjunto seguindo as normas e códigos, em especial as normas abaixo relacionadas:

NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensãoNBR 5361 – Disjuntores de baixa de tensãoNBR 5413 – Iluminação de Interiores

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NBR 5598 – Eletroduto rígido de aço-carbono com revestimento protetorNBR 6150 – Eletroduto de pvc rígidoNBR 6148 – Condutores isolados pvc p/750VNBR 7285 – Condutores isolados pvc p/1kVNT-01 – Fornecimento de Energia em Tensão PrimáriaNT-03 – Norma da CELESC para Fornecimento de Energia Elétrica à Edifícios de Uso

ColetivoNT-03 – ADENDO 1NT-03 – ADENDO 2

18.1.6. Especificações

FIOS E CABOS ELÉTRICOS Deverão ser empregados sempre condutores de cobre eletrolítico, sendo vedados os que

utilizarem outros metais. Toda a fiação elétrica deverá ser nova. A bitola mínima utilizada para a instalação dos circuitos de força será de # 2,5 mm² e

para os circuitos de iluminação de # 2,5 mm². Os cabos deverão ser flexíveis até a bitola de 10mm² e ter isolação do tipo antichama de

PVC 70°C -750V para os circuitos de tomadas e iluminação. Já os fios e cabos destinados à alimentação de quadros elétricos e/ou de uso subterrâneo, deverão ter isolamento do tipo antichama de PVC 70°C -1000V, excetuando-se o de alimentação geral e subterrânea que deverá ser de isolação EPR-90°C-1000V.

Os cabos até a de bitola até # 10,0 mm² deverão ser fornecidos nas seguintes cores: · Fase: preto, vermelho, branco (adotar uma cor para cada uma das fases) · Neutro: azul-claro · Retorno: amarelo, cinza · Terra: verde As emendas nos condutores até 10,0 mm² deverão ser feitas por meio de fita isolantes

ou conectores próprios para emendas elétricas.

QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO ELÉTRICO COM BARRAMENTO Quadro de distribuição para instalação embutida em alvenaria ou de sobrepor, conforme

mostrado em planta, fabricado em chapa de aço, com construção segundo norma DIN, com fundo e laterais formados por uma chapa inteiriça, dobrada em dois lugares, espelho interno com etiquetas de identificação dos circuitos, deverá ainda possuir fecho rápido de abertura, tampa frontal com porta com dobradiças, trinco com lingueta. Deverão ser instaladas palhetas plásticas nos espaços vagos do quadro.

A identificação dos circuitos deverão ser com plaquetas de acrílico pintadas de fundo branco e letras em preto, rebitadas, em frente aos disjuntores do respectivo circuito. Na porta do quadro, do lado de fora deverá ser rebitada um plaqueta identificando o quadro e identificando a tensão de serviço.

BARRAMENTOSBarramentos serão em cobre eletrolítico de alta condutividade, em barras de seção

retangular com capacidade mínima conforme indicado no projeto executivo, com fixação por

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suportes em epóxi ou fenolite suficientes para assegurar resistência mecânica para os esforços eletrodinâmicos da corrente de curto circuito.

DISJUNTORES Os disjuntores deverão ser novos. Deverão atender a capacidade de interrupção de curto

circuito em KA descritas a seguir, e suportarem a corrente nominal em regime contínuo de acordo com o projeto. Considerar mini-disjuntores DIN curva “b”. Todos os disjuntores dos quadros secundários deverão obedecer à norma IEC898 (padrão Europeu -tipo Mini disjuntor, para uso em trilho DIN 35 mm), curva b.

TOMADAS DOIS POLOS + TERRA (2P+T), NBR 14.136Todas as tomadas deverão ser do tipo 2P+T, universais (F-N-T), conforme NBR 14.136

de 10A para uso comum, a serem instaladas nas posições indicadas nos projetos em anexo. Todas as tomadas deverão possuir certificação do INMETRO.

As tomadas para uso comum serão com tampas 2x4 na cor branca e os acessórios serão também na cor branca.

REATORES P/LÂMPADAS FLOURESCENTESTodos os reatores a serem utilizados deverão ser novos e deverão ter como

características mínimas: -Eletrônicos de alta freqüência. -Alto fator de potência, maior ou igual a 0,98, não utilizando starters. -Proteção contra sobre aquecimento. -Proteção contra curto-circuito de seus terminais -Partida rápida e suave, sem cintilação e efeito estroboscópico. -Deverá ter proteção contra interferência eletromagnética, norma 55015. -Baixa Distorção Harmônica (THD<= 10%); -Alimentação Exclusiva em 220V (e não bipolar). -Possuir terminal independente para aterramento. -Baixo consumo de energia; -Atender às normas de segurança IEC 928 e desempenho IEC 929. -Garantia de 5 (cinco) anos. -Deverão ter sido fabricados a no máximo 3 meses da data de instalação do mesmo, ou

seja, utilização de reatores de fabricação recente. A fixação dos reatores à calha deverá ser por parafusos e deverá ser instalação fio terra na calha e reator, com terminal pré-isolado.

CABOS DE ENTRADA DE ENERGIA DE MÉDIA TENSÃO O condutor será com isolação de EPR -90° C-classe de tensão 15KV, para uso

subterrâneo, bitola 35mm² (incluso as terminações nas duas extremidades),

ELETRODUTO DIÂMETRO INTERNO 4” nbr 5598 – AÇO GALVANIZADO A FOGO (PROTEÇÃO DOS CABOS DE ENTRADA DE ENERGIA DE MÉDIA TENSÃO)

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Os eletrodutos de entrada de energia serão de diâmetro interno 100mm (4”) ,NBR 5598, de ferro galvanizado a fogo, bem como seus acessórios, tais como:curva 90º, luvas, etc. para proteção dos cabos de média tensão, na derivação da rede aérea de média tensão da CELESC, conforme mostrado em planta anexa.

ELETRODUTOS DE ENTRADA DE ENERGIA DE MÉDIA TENSÃO SUBTERRÂNEO

A tubulação de entrada de energia será de diâmetro interno 150mm (6”) de PEAD tipo Kanelex.

TRANSFORMADOR O transformador será trifásico de potência nominal de 225kVA/15kV/380/220V.

MUFLAS TERMINAL As mufla terminal de média tensão serão do tipo contrátil a frio , isolação 15KV, para

cabos de 35mm²-15KV.

HASTE DE ATERRAMENTO DUPLA CAMADA, 5/8mm X 2,40m COM CONEXÕES

As hastes de aterramento de aço cobreado, com camada mínima de cobre de 254 micra, diâmetro 5/8mm, comprimento 2400mm.

CAIXA PARA INSPEÇÃO PARA ATERRAMENTO As caixas de inspeção serão cilíndricas,diâmetro de 300mm e 400mm de comprimento,

em concreto ou PVC com tampa de ferro fundido, para a colocação sobre a emenda do cabo de aterramento com a haste de aterramento, para que se possa executar medição da resistência de aterramento, deverá ser fornecida com acessórios (tampa, etc.).

ELETROCALHAS As eletrocalhas metálicas serão galvanizadas a fogo por imersão, perfuradas,incluindo

conexões e acessórios, bem como acessórios de fixação e sustentação

ELETRODUTOS Serão de PVC rígido, tipo pesado, roscável, classe A – fabricado de acordo com a NBR

6150, espessura da parede 2,5mm-1/2”, 26mm-3/4”, 3,2mm – 1”, 3,6mm – 1.1/4”, 4mm – 1.1/2”, 4,6mm – 2”, 5,5mm – 2.1/2”, 6,2mm – 3”, em barras de 3 metros, com curvas e luvas de raio longo (raio igual ou superior a dez vezes o seu diâmetro interno).

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CONDULETES METÁLICOS DE LIGA DE ALUMÍNIO COM ACESSÓRIOS E CONEXÕES

Os conduletes serão em alumínio fundido na cor cinza e demais derivações e/ou conexões, conforme mostrado em projeto, incluindo espelhos apropriados e acessórios de conexão e fixação. Estes conduletes deverão ter a bitola apropriada ao eletroduto nelas conectado.

As caixas de luz serão em PVC anti-chama, de embutir , de 100x50x50 mm para todos os pontos (elétricos, lógicos, etc) , conforme mostrado em projeto, incluindo espelhos apropriados e acessórios de conexão e fixação.

CAIXAS DE PASSAGEM DE FERRO ESTAMPADO 100mmX100mmX50mm As caixas de luz serão em de chapa de aço estampado, de embutir , de 100x100x50

mm para todos os pontos (elétricos, lógicos, etc) de embutir, conforme mostrado em projeto, incluindo espelhos apropriados e acessórios de conexão e fixação.

INTERRUPTORES / ESPELHOS Os interruptores serão de 10 A -250 V, (simples), número de teclas conforme projeto,

para instalação em caixas 100mm x 50mm (2” x 4”) com espelho, conforme projeto. As placas dos interruptores serão na cor branca e os acessórios serão também na cor

branca.

LUMINÁRIA FLUORESCENTE 2x32W, 2x16W e 4x16W ALTO RENDIMENTO

As luminárias de sobrepor ou de embutir, corpo e em chapa de aço tratada com pintura eletrostática na cor branca, alojamento do reator no corpo, refletor e difusor (duplo parabólico) em alumínio anodizado de alta pureza e refletância, com grau de pureza de 99,85%, soquetes antivibratórios e demais acessórios.

CONJUNTO PLAFONIER + GLOBO + LÂMPADA FLOURECENTE COMPACTA 11 W

Os conjuntos serão formados por plafonier metálico com base de fixação, globo de vidro pequeno e lâmpada fluorescente compacta 11 W.

ARANDELA TIPO TARTARUGA As arandelas do tipo tartaruga serão fabricadas em alumínio injetado, com vidro

transparente e grade metálica protetora. Deverão possuir bocal E-27 e lâmpada de fluorescente compacta 11W.

Demais especificações serão consideradas na lista de material.

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18.1.7. Cálculo Luminotécnico – Espaço Reservado Térreo, Secretaria.

Ambiente: Espaço Reservado Térreo, SecretariaLargura do ambiente:...............................................5,00 m

Comprimento do ambiente:......................................9,00 m

Altura do ambiente:..................................................3,00 m

Altura de instalação das luminárias:........................3,00 m

Plano de trabalho considerado:................................0,80 m

Índice de reflexão: Teto:..................................70,0%

Parede:...............................50,0%

Chão:.................................20,0%

Fator de perda:..............................................................0,85

Fluxo utilizado no cálculo:.........................................5.400 lúmens/luminária.

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Quantidade: 8 luminárias.

Iluminância média calculada: 650,35 lux.

Ambiente: Espaço Reservado Térreo, SecretariaQuantidade: 8 luminárias.Iluminância média calculada: 650,35 lux.

Tomografia simples

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0,0m 0,5m 1,0m 1,5m 2,0m 2,5m 3,0m 3,5m 4,0m 4,5m 5,0m

0,0m 298 384 414 443 478 458 477 444 414 384 293

0,9m 391 542 601 646 676 648 682 641 600 536 394

1,8m 432 591 655 709 761 722 753 705 658 592 430

2,7m 450 621 685 744 789 760 803 740 690 615 450

3,6m 471 643 721 780 823 795 826 780 723 642 466

4,5m 457 630 689 745 808 772 812 746 687 629 457

5,4m 466 644 723 785 823 793 827 779 725 641 469

6,3m 452 618 688 744 802 763 792 742 689 622 452

7,2m 427 591 655 708 750 718 760 705 658 587 430

8,1m 397 538 597 644 680 651 679 642 602 540 391

9,0m 294 385 415 445 474 459 479 445 414 382 298

Grid de iluminância

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Ambiente: Espaço Reservado Térreo, SecretariaQuantidade: 8 luminárias.Iluminância média calculada: 650,35 lux.

Tomografia 3 níveis

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Ambiente: Espaço Reservado Térreo, SecretariaQuantidade: 8 luminárias.Iluminância média calculada: 650,35 lux.

Tomografia 3 dimensões

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Ambiente: Espaço Reservado Térreo, SecretariaQuantidade: 8 luminárias.Iluminância média calculada: 650,35 lux.

Esquema de montagem

18.1.8. Cálculo Luminotécnico – Promotor

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Ambiente: Promotor Largura do ambiente: 4,00 m

Comprimento do ambiente: 5,00 m

Altura do ambiente: 3,00 m

Altura de instalação das luminárias: 3,00 m

Plano de trabalho considerado: 0,80 m

Índice de reflexão: Teto: 70,0%

Parede: 50,0%

Chão: 20,0%

Fator de perda: 0,85

Fluxo utilizado no cálculo: 5.400lúmens/luminária.

Quantidade: 4 luminárias.

Iluminância média calculada: 625,93 lux.

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AmbientePromotor Quantidade: 4 luminárias.Iluminância média calculada: 625,93 lux.

Tomografia simples

0,0m 0,4m 0,8m 1,2m 1,6m 2,0m 2,4m 2,8m 3,2m 3,6m 4,0m

0,0m 329 388 420 452 488 492 487 454 416 387 329

0,5m 398 493 533 586 629 622 631 581 534 495 395

1,0m 451 582 625 686 750 728 755 683 624 582 455

1,5m 480 613 666 725 796 775 795 734 661 610 476

2,0m 479 603 661 722 784 777 783 729 660 601 481

2,5m 479 587 642 701 765 772 766 705 639 586 477

3,0m 482 602 661 732 781 776 785 723 663 604 477

3,5m 477 616 665 736 798 776 802 730 667 615 479

4,0m 454 580 625 681 751 726 749 688 623 577 449

4,5m 395 494 534 581 630 621 629 585 533 491 397

5,0m 330 388 417 451 487 492 489 453 418 388 328

Grid de iluminância

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Ambiente: Promotor Quantidade: 4 luminárias.Iluminância média calculada: 625,93 lux.

Tomografia 3 níveis

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Ambiente: Promotor Quantidade: 4 luminárias.Iluminância média calculada: 625,93 lux.

Tomografia 3 dimensões

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Ambiente: Promotor Quantidade: 4 luminárias.Iluminância média calculada: 625,93 lux.

Esquema de montagem

18.1.9. Cálculo Luminotécnico – Área de Trabalho

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Ambiente: Área de TrabalhoLargura do ambiente:.............................................10,00 m

Comprimento do ambiente:....................................12,00 m

Altura do ambiente:..................................................3,00 m

Altura de instalação das luminárias:........................3,00 m

Plano de trabalho considerado:................................0,80 m

Índice de reflexão: Teto:..................................70,0%

Parede:...............................50,0%

Chão:.................................20,0%

Fator de perda:..............................................................0,85

Fluxo utilizado no cálculo:.........................................5.400 lúmens/luminária.

Quantidade: 16 luminárias.

Iluminância média calculada: 546,24 lux.

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Ambiente: Área de TrabalhoQuantidade: 16 luminárias.Iluminância média calculada: 546,24 lux.

Tomografia simples

0,0m 1,0m 2,0m 3,0m 4,0m 5,0m 6,0m 7,0m 8,0m 9,0m 10,0m

0,0m 215 297 337 345 338 340 338 344 337 296 217

1,2m 324 515 579 594 582 554 580 590 584 514 323

2,4m 330 507 580 597 578 569 584 594 583 506 332

3,6m 342 521 603 617 603 590 598 618 603 522 340

4,8m 369 579 669 682 657 645 664 683 668 574 368

6,0m 336 495 573 590 579 579 576 586 576 497 335

7,2m 368 581 663 681 667 643 663 677 667 582 367

8,4m 341 522 599 617 598 591 603 613 602 521 342

9,6m 332 506 584 598 584 568 578 598 584 507 329

10,8m 325 513 586 594 575 556 580 596 583 508 323

12,0m 217 297 335 345 341 339 338 342 338 299 214

Grid de iluminância

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Ambiente: Área de TrabalhoQuantidade: 16 luminárias.Iluminância média calculada: 546,24 lux.

Tomografia 3 níveis

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Ambiente: Área de TrabalhoQuantidade: 16 luminárias.Iluminância média calculada: 546,24 lux.

Tomografia 3 dimensões

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Ambiente: Área de TrabalhoQuantidade: 16 luminárias.Iluminância média calculada: 546,24 lux.

Esquema de montagem

18.1.10. Relatório Técnico

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A Alimentação da Subestação virá da rede da CELESC por via subterrânea até a subestação. A subestação será do tipo modular ao nível do solo com cobertura removível. O transformador será isolado à seco de potencia nominal de 225KVA, com alimentação primária em classe 15kV e tensão secundária em 380/220V.

Do transformador a cabeagem parte para o Quadro TC, passando pelos TCs da CELESC e depois segue ao QD-G, deste segue para o QD-01 na Edícula e para o QD-02 no Pavimento Térreo do Edificio. As bombas 1, 2, 3 e 4 que constam no QD-02 referem-se à cisterna de água potável, cisterna de água da chuva e filtros. As bombas dos splinklers são ligadas ao QDBO, que é alimentado pelo QD-G. Cada uma das bombas projetadas terá comando de bombas independente. Do QD-02 partem a cabeagem para alimentar todos os demais quadros do edifício.

A distribuição dentro do edifício será executada com eletrocalhas pelo corredor, logo acima do forro e por baixo das vigas, das eletrocalhas partem eletrodutos de pvc e perfilados metálicos para levar a cabeagem às cargas.( luminárias ou tomadas).

No corredor as luminárias serão acionados por teclas de pulso, que acionam um dispositivo de comando dentro dos quadros de disjuntores. Esses dispositivos são bi-estáveis, ou seja, toda vez que a tecla é acionada eles ligam e na proxima vez em que é acionado eles desligam, isso em qualquer ponto do corredor.

Os projetores externos são acionados por foto-celulas que acionam contatoras que conseguem acionar toda a carga externa, as contatoras funcionam como um amplificador da foto-celulas, promovendo segurança e economia ao sistema.

Os dutos de piso são alimentados a partir das eletrocalhas que vão para caixas de passagem dentro das salas onde eles serão instalados, das caixas de passagem segue então para os dutos de piso formando uma malha de tomadas, possibilitando qualquer layout de móveis.

18.2. (06.02.000) Telemática

18.2.1. Objetivo

Os presentes projeto referem-se aos serviços de instalação lógica e telefonia (telemática), para o edifício do Ministério Público, sito a Rua Walter Marquar, sn, Vila Nova, Jaraguá do Sul, SC, com 1.627,31m2.

18.2.2. Descrição de Serviços

A presente obra compreende os serviços como segue:i-Instalação de cabeagem de lógica, montagem dos racks, crimpagem dos cabos nas

tomadas e patch panel, certificação de todos os pontos.ii-conexão dos dispositivos.iii-Verificação e testes finais.

18.2.3. Projeto Telefonia Telemática

18.2.3.1. Generalidades

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A finalidade do sistema é o estabelecimento da infra-estrutura, que integrará os sinais de telecomunicações - voz, dados e imagem, que satisfaça as necessidades atuais e futuras com vida útil prolongada, que garanta, expansibilidade através de um cabeamento estruturado que permitirá a instalação de ramais do PABX bem como ligação à rede de dados que será implantada no EDIFÍCIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE JARAGUÁ DO SUL. O projeto foi elaborado para uma instalação com cabeamento através de cabos UTP de categoria 6 para rede de dados e para voz.

As saídas de telecomunicações (TOMADAS) da Rede Horizontal, serão atendidas por cabos UTP's 4 pares cat. 6 para dados e telefonia instalados conforme mostra as plantas.

A distribuição será efetuada através de eletrodutos de PVC rígido de bitola indicada, embutida na laje ou nas paredes. A infra-estrutura da Telemática será executada da seguinte forma:

i- Pontos de telecomunicações : para cada ponto nas paredes haverá duas tomada modular de 8 pinos, padrão RJ-45 CAT. 6.

ii- Distribuidores : Patch Panel de 24 portas CAT-6 para rede horizontal, blocos de 8 pares do tipo Engate Rápido Cat.6 para rede vertical .

iii- Cabeação horizontal : composta por cabos UTP 4 pares, 24 AWG, 100 ohms, Cat.6, conforme a norma EIA/TIA 568A/B , conforme a norma EIA/TIA 568A/B.

iv- Elementos de conectividade: Todos os elementos de conectividade, tais como; patch cord, line cord, tomadas RJ-45 fêmeas e machos e patch panels deverão possuir os pinos de contato fabricados em material resistente a deformação, e ser revestido por banho de ouro em espessura mínima de 50 micropolegadas.

Os desenhos do projeto definem a distribuição de pontos, cabeamento, distribuidores, dispositivos e equipamentos. Sempre que possível os elementos serão centralizados ou alinhados com as estruturas, seguindo padrões estabelecidos pelo MP-JS.

18.2.4. Normas e Códigos

O projeto foi elaborado de acordo com a necessidade do cliente em conjunto seguindo as normas e códigos, em especial as normas abaixo relacionadas:

NBR 5410 – Execução de Instalações elétricas de baixa tensãoNBR 5419 – Proteção contra descargas atmosféricasEIA/TIA 568A – Commercial Building Telecomunications Wiring Standard

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EIA/TIA 569A - Commercial Building Standard for Telecomunicative Pathwais and Spaces.

EIA/TIA 506 – Administration Standard for de Telecomunication infraestructure of Commercial Building.

EIA/TIA 567 – Groundinf and Bonding Requeriments for Telecomunications in /commercial Building.

EIA/TIA –67 – Transmission Performance Specification for Field Tests.EIA/TIA/TSB – 95 Prática Telebrás 235-510-600 – Projeto de redes telefônicas em edifício

18.2.5. Especificações Técnicas

18.2.5.1. Patch Panel – 24 Portas – Cat. 6

Painel de manobra (patch panel) compatível à instalação em Armário de Telecomunicações padrão 19 polegadas, com 24 conectores RJ-45 fêmea (CM8V – Conector Modular de 8 vias) na parte frontal, separados em 4 conjuntos de 6 conectores, com altura máxima de 44,45 mm (1 U – 1.75”).

Aplicações: Gigabit Ethernet, 100 Base-TX, Token Ring, ATM 155Mbps, 100Mbps TP-PMD,

ISDN (RDSI), Vídeo Analógico (Baseband e Broadband), Vídeo Digital, Telefonia Analógica e Digital e Voz sobre IP (VoIP).

Características:

- Este componente deve atender a performance mínima de Categoria 6, especificada pela norma TIA/EIA-568-B.

- A conexão traseira deve ser equipada com conectores de engate rápido, tipo 110, construído em Policarbonato UL94 – Classificação V0. Deve apresentar esquema de ligação universal (T568A e T568B), porém é recomendável adotar o padrão de pinagem T568A (NBR14565).

- Devem permitir 200 ciclos de terminações na conexão de engate rápido (traseira) e 750 ciclos de inserções/retiradas de conectores RJ45 ou RJ11 macho.

- O painel de manobra deve ser configurado em grupos de 6 conectores modulares, tipo CM8V.

- Devem possuir alojamentos para etiquetas de papel (grupo) e para ícones coloridos para indicação de aplicação.

- Os contatos frontais deverão ser em bronze-fosforoso, com deposição de uma camada de 1,27 mícron de ouro nas áreas de contato, e na conexão tipo 110, deverão possuir camada de 3,81 mícron de estanho sobre camada de 1,27 mícron de níquel.

- Deve aceitar condutores sólidos com bitola entre 24 e 22 AWG nos contatos de engate rápido (tipo 110).

- Este componente deve ser listado pela a UL (Underwriters Laboratories Inc.).

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18.2.5.2. Conector Modular Fêmea – 8 vias CM8V/RJ45 – Cat.6

Conector modular de 8 vias para terminação de cabo UTP (Unshieded Twisted Pair/ Par Trançado não Blindado) na área interna (ATR – Área de Trabalho) de uma edificação.

Aplicações: Gigabit Ethernet, 100 Base-TX, Token Ring, ATM 155Mbps, 100Mbps TP-PMD,

ISDN (RDSI), Vídeo Analógico (Baseband e Broadband – com limitações), Vídeo Digital, Telefonia Analógica e Digital e Voz sobre IP (VoIP).

Características:- Este componente deve atender a performance mínima de Categoria 6, especificada

pela norma TIA/EIA-568-B.- A conexão traseira deve ser equipada com conectores de engate rápido, tipo 110,

construído em Policarbonato UL94 – Classificação V0. Deve apresentar esquema de ligação universal (T568A e T568B), porém é recomendável adotar o padrão de pinagem T568A (NBR14565).

- Devem permitir 200 ciclos de terminações na conexão de engate rápido (traseira) e 750 ciclos de inserções/retiradas de conectores RJ45 ou RJ11 macho.

- Os contatos frontais deverão ser em cobre-berílio, com deposição de uma camada de 1,27 mícron de ouro nas áreas de contato, e na conexão tipo 110, deverão possuir camada de 3,81 mícron de estanho sobre camada de 1,27 mícron de níquel.

- Deve aceitar condutores sólidos com bitola entre 24 e 22 AWG nos contatos de engate rápido (tipo 110).

- Este componente deve ser pela listado na UL (Underwriters Laboratories Inc.).- Deverá ser adaptado às necessidades de cada usuário, podendo ser instalado em

espelhos, caixa de superfície, em piso, em mesas, ou ainda, fixo em conduletes, caixas de passagem e perfilados 38 mm.

- Recomendável possuir tampa frontal basculante, para proteção contra umidade e poeira.

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18.2.5.3. Bloco de Engate Rápido (BER) com Corte

Elemento de terminação de cabos de pares telefônicos, equipado com contatos tipo engate rápido (IDC - Insulation Displacement Connection), compatível ao sistema (suporte) de montagem de blocos em armários de telecomunicações padrão 19”, em bastidores metálicos fixados diretamente em caixas ou distribuidores gerais.

Características:- Deve apresentar modularidade 10 pares por bloco.- Deverá ser construído em material plástico PBT auto-extinguível, com classificação

UL94-V0 e contatos em liga de cobre com tratamento superficial de prata. Os blocos deverão estar isentos de materiais selantes (silicone, geléia de petróleo, dentre outros).

- Os contatos deverão possuir uma inclinação de 45 graus em relação aos condutores.- Deverá suportar a conexão de até dois condutores de bitola entre 0,40 a 0,65mm por

contato. Acima desta bitola e até o limite de 0,90mm deverá ser conectado apenas um condutor por ranhura.

- Deve permitir 200 ciclos de terminação/inserção para as bitolas de condutores especificadas.

- Deve permitir a instalação de protetores série-paralelos para linhas telefônicas, assim como cordões de manobra tetrapolares.

- Os contatos que compõem o bloco devem ser do tipo normalmente fechado.

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18.2.5.4. Bloco de Engate Rápido (BER) sem Corte

Elemento de terminação de cabos de pares telefônicos, equipado com contatos tipo engate rápido (IDC - Insulation Displacement Connection), compatível ao sistema (suporte) de montagem de blocos em armários de telecomunicações padrão 19”, em bastidores metálicos fixados diretamente em caixas ou distribuidores gerais.

Características:- Deve apresentar modularidade de 10 pares por bloco.- Deverá ser construído em material plástico PBT auto-extinguível, com classificação

UL94-V0 e contatos em liga de cobre com tratamento superficial de prata. Os blocos deverão estar isentos de materiais selantes (silicone, geléia de petróleo, dentre outros).

- Os contatos deverão possuir uma inclinação de 45 graus em relação aos condutores.- Deverá suportar a conexão de até dois condutores de bitola entre 0,40 a 0,65mm por

contato. Acima desta bitola e até o limite de 0,90mm deverá ser conectado apenas um condutor por ranhura.

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- Deve permitir 200 ciclos de terminação/inserção para as bitolas de condutores especificadas.

- Deve permitir a instalação de protetores paralelos para linhas telefônicas, assim como cordões de manobra bipolares.

- Os contatos que compõem o bloco devem ser do tipo sempre fechado.

18.2.5.5. Cartucho para Proteção Elétrica

Alojamento para Centelhadores à Gás Tripolar para proteção contra sobretensão, compatível com blocos de engate rápido (BER) de 08 ou 10 pares.

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Centelhador Tripolar à Gás Utilização em cartuchos de 8 ou 10 pares para proteção paralela contra sobretensões.

Características- Deve apresentar dispositivo de falha segura (fail-safe).- Deverá ser compatível ao bloco de engate rápido adotado nas instalações.- Devem estar de acordo as recomendações das ITU-T – K12, da prática Telebrás 235-

430-708 e da resolução 237 da Anatel.

18.2.5.6. 18.2.5.6. Modo Protetor para linhas Telefônicas e Dados

Dispositivo eletrônico regenerável para proteção de linhas de comunicações contra descargas atmosféricas, indução e contato acidental à rede elétrica.

Aplicações:

a1’

a10’

b1’

Fail-safe

a1

a10

b1

b10

GDT

b10’

Ground

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RDSI (ISDN), ADSL, HDSL, Canais E1/T1, VoIP, Telefonia Analógica e Digital.

Características:- O módulo protetor deverá ser regenerável, na configuração série-paralelo. Deverá ser

formado por resistores com coeficiente positivo de temperatura (PTC - Positive Temperature Coefficient Resistance) e centelhador a gás (GDT – Gas Discharge Tube). Também deve apresentar dispositivo de falha segura (fail-safe).

- Devem estar disponíveis nas configurações de uma, duas ou quatro linhas de entrada. Caso necessário, devem permitir a interligação de mais unidades através de vinculação de aterramento. Não deverá necessitar de nenhum tipo de bloco de conexão e ferramenta específica para realizar a sua montagem.

- A tensão de disparo em corrente contínua deverá ser de 250V entre cada linha e o ponto de terra. A corrente máxima de descarga não deverá ser inferior a 20KA (rampa 8/20uS).

- Deve estar de acordo com a recomendação ITU-T – K12 e a resolução número 237 da Anatel.

Características TécnicasProteção Série-Paralela

Tensão de Disparo (CC-100V/s) 250VMáxima Tensão de Saída (1kV/uS) <550V

Corrente Nominal de Descarga (8/20uS) 20kACorrente Nom. de Descarga AC (50Hz/9 ciclos) 50A

Capacitância (1MHz) 1,5pFCorrente de Chaveamento 300mA

Variação de Bitola 26AWG (0,40mm) a 14AWG (1,63mm)Dimensões 90mmL x 59mmA x 25mmP

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18.2.5.7. Suporte para Blocos de Engate Rápido (BER) - Bastidor

São estruturas mecânicas capazes de suportar os blocos de engate rápido (BER) – 8/10 pares, que serão instalados em caixas telefônicas padrão, pranchas de madeira ou diretamente à parede. Também acomodarão, de forma adequada e organizada, os pares de fios de interconexão (jumpers).

Características:- Devem ser providos de anéis ou guias verticais e horizontais para o correto

direcionamento de jumpers ou cordões de manobra.- Devem ser confeccionados em materiais resistentes à corrosão.- Devem possuir furos ou rasgos que permitam a devida fixação e organização dos

blocos de engate rápido.

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18.2.5.8. Suporte de Parede 20 x BER 8/10 pares – 1 coluna/500mm - Inox

Estruturas mecânicas capazes de suportar os blocos de engate rápido (BER) – 8/10 pares, que serão instalados em caixas telefônicas padrão, pranchas de madeira ou diretamente à parede.

Características:- Devem ser confeccionados em materiais resistentes à corrosão. As barras cilíndricas

paralelas deverão ser de Aço Inox 430 (acabamento fosco) e com diâmetro máximo de 12,7mm. Os suportes e guias deverão ser confeccionados em chapa metálica com pintura eletrostática a pó (Epóxi), na cor preta, acabamento fosco.

- Devem possuir a devida fixação e organização dos blocos de engate rápido.- Deve comportar até 20 (vinte) blocos de engate rápido (BER) e dois porta etiquetas

para identificação de grupo.

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18.2.5.9. Distribuidor Geral de parede – 2colunas/500mm - Inox

Estruturas mecânicas capazes de suportar os blocos de engate rápido (BER) – 8/10 pares, que serão instalados em caixas telefônicas padrão, pranchas de madeira ou diretamente à parede.

Características:- Devem ser confeccionados em materiais resistentes à corrosão. As barras cilíndricas

paralelas deverão ser de Aço Inox 430 (acabamento fosco) e com diâmetro máximo de 12,7mm. Os suportes e guias deverão ser confeccionados em chapa metálica com pintura eletrostática a pó (Epóxi), na cor preta, acabamento fosco.

- Devem possuir a devida fixação e organização dos blocos de engate rápido.- Deve comportar até 40 (quarenta) blocos de engate rápido (BER) e quatro porta-

etiquetas para identificação de grupo.- Deve possuir barras de cobre eletrolítico para a conexão do sistema de aterramento.

18.2.5.10. Suporte Blocos de Engate Rápido (BER) – 19”3U

Estrutura para acomodação de Blocos de Engate Rápido (BER), de 8 ou 10 pares, para terminação e distribuição de sistemas telefônicos em Armários de Telecomunicações padrão 19”.

Características:- O suporte de cabos traseiro e as laterais deverão ser confeccionados em chapa metálica

com pintura eletrostática a pó (Epóxi), na cor preta, acabamento fosco. - As barras cilíndricas paralelas deverão ser de Aço Inox 430 (acabamento fosco) e com

diâmetro máximo de 12,7mm.- A suporte deverá permitir regulagem de profundidade e de tipo de bloco (8 ou 10

pares).- Deverá possuir altura máxima de 3U (133,35mm – 5,75”).- Deve comportar até 15 Blocos de Engate Rápido (BER) e uma posição para

identificador (porta etiqueta).

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- Deverão acompanhar o produto, terminais olhais para a vinculação de aterramento. Estes deverão ser instalados nas duas barras cilíndricas.

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18.2.5.11. Bloco de conexão de Engate Rápido – 110 – Cat.6

Elemento de terminação de cabos de pares telefônicos ou cabos de pares trançados para dados, equipado com contatos tipo engate rápido (IDC - Insulation Displacement Connection).

Características:- Deve permitir a utilização de grupos de contatos de 4 ou 5 pares, dependendo da

aplicação (Comunicação de Dados/Telefonia).- Deverá ser construído em material plástico auto-extinguível, com classificação UL94-

V0 e contatos em bronze fosforoso com tratamento superficial de níquel (50 micro-polegadas). Os blocos deverão estar isentos de materiais selantes (silicone, geléia de petróleo, dentre outros).

- Deve permitir 200 ciclos de terminação/inserção para condutores de bitola 24AWG.- Deve permitir a utilização de cordões de manobra.

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18.2.5.12. Suporte para Blocos de Engate Rápido (BER) tipo 110

São estruturas mecânicas capazes de suportar os blocos de engate rápido (BER), tipo 110, que serão instalados em pranchas de madeira ou diretamente à parede. Também acomodarão, de forma adequada e organizada, os pares de fios de interconexão (jumpers) ou cordões de manobra (patch cords).

Características:- Devem ser providos de guias verticais e horizontais para o correto

direcionamento de jumpers ou cordões de manobra.- Devem ser confeccionados em materiais resistentes à corrosão.- Devem possuir furos ou rasgos que permitam a devida fixação e

organização dos blocos de engate rápido.

18.2.5.13. Cabos de pares trançados não blindados categoria 6:

Cabo para sistema de cabeamento estruturado para tráfego de voz, dados e imagem, segundo requisitos na norma ANSI/TIA/EIA 568B.2 (Categoria 6), para cabeamento

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horizontais ou verticais, interligando painéis de manobra (Patch Panels) às estações de trabalho, ou ainda, painéis de manobra (cabeamento vertical).

Características- Cabo de pares trançados composto por condutores sólidos de cobre nu

isolados, bitola 24 AWG, com capa externa em PVC não propagante a chama.- Deve possuir impedância nominal de 100 ohms +/- 15% entre 1MHz e

250MHz.- Deve atender todas as especificações da ANSI/TIA/EIA 568B.2, relativo

a Categoria 6 (enhanced).

18.2.5.14. 18.2.5.14. Cabo telefônico externo – CTP/APL

Cabo telefônico de condutores metálicos para uso em ambientes externos, em dutos ou diretamente enterrados.

AplicaçõesTelefonia Analógica e Digital, ADSL, HDSL, RDSI e outras aplicações multimídia.

Características

1- Os condutores deverão ser em cobre eletrolítico, maciços, recobertos com capa termoplástica de polietileno ou polipropileno.

2- Devem possuir núcleo preenchido com material resistente à penetração de umidade e protegidos por uma capa APL.

3- Os cabos devem atender, sem restrições, as normas ABNT/NBR 9888 e Telebrás SDT 235-320-702 e possuir Certificado de Homologação na ANATEL.

NomenclaturaCTP/APL G XX/YY pares onde:XX – Diâmetro do Condutor (0,40, 0,50 e 0,65mm)

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YY – número de pares (10, 20, 30, 50, 100, 200, ...)

18.2.5.15. Cordões de manobra/estação (Patch Cords)

Patch Cord RJ45/RJ45 – 4 pares – Cat.6Cordão de manobra ou conexão de estação de trabalho, confeccionado em cabo de 4

(quatro) pares trançados não blindados (UTP – Unshielded Twisted Pair), flexível (condutores de cobre multifilares), bitola 24AWG, com desempenho mínimo especificado pela ANSI/TIA/EIA 568B – Categoria 6 (enhanced), padrão de pinagem T568A. Deverão ser montados em fábrica e apresentar etiqueta colada ao cordão que prove esta condição.

Patch Cord para Telefonia RJ45/BER(IDC) – 1 parCordão de manobra para conexão de sistemas telefônicos à rede horizontal do

cabeamento estruturado. Deve ser confeccionado em cabo plano não blindado, bitola 24AWG, padrão de pinagem T568A – par 1 (AZ/BR-AZ) pela ANSI/TIA/EIA 568B. Conectorizados em uma extremidade com conector RJ45 (CM8V) macho e outra com o conector adequado ao bloco de engate rápido (BER) aplicado. Devem ser montados em fábrica e apresentar etiqueta colada ao cordão que prove esta condição.

Patch Cord para Telefonia BER(IDC)/BER(IDC) – 1 parCordão de manobra para interconexão de sistemas telefônicos à rede vertical do

cabeamento estruturado. Deve ser confeccionado em cabo plano não blindado, bitola 24AWG. Conectorizados nas duas extremidades com conector adequado ao bloco de engate

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rápido (BER) aplicado. Devem ser montados em fábrica e apresentar etiqueta colada ao cordão que prove esta condição.

Patch Cord para Telefonia RJ11/RJ11 – 2 paresCordão de manobra para interconexão de sistemas telefônicos à rede horizontal ou

vertical do cabeamento estruturado. Devem ser confeccionados em cabo plano de 2 (dois) pares não blindados, flexível (condutores de cobre multifilares), bitola 26AWG a 24AWG, e na cor branca ou bege. Conectorizados nas duas extremidades com conector RJ11. Devem ser montados em fábrica e apresentar etiqueta colada ao cordão que prove esta condição.

Patch Cord para Telefonia RJ45/IDC 110 – 1 parCordão de manobra para conexão de sistemas telefônicos à rede horizontal do

cabeamento estruturado. Deve ser confeccionado em cabo não blindado, bitola 24AWG, padrão de pinagem T568A – par 1 (AZ/BR-AZ) pela ANSI/TIA/EIA 568B. Conectorizados em uma extremidade com conector RJ45 (CM8V) macho e outra com o conector compatível ao bloco de engate rápido, tipo 110. Devem ser montados em fábrica e apresentar etiqueta colada ao cordão que prove esta condição.

Patch Cord para Telefonia IDC 110/IDC 110 – 1 parCordão de manobra para interconexão de sistemas telefônicos à rede vertical do

cabeamento estruturado. Deve ser confeccionado em cabo não blindado, bitola 24AWG. Conectorizados nas duas extremidades com conector compatível ao bloco de engate rápido, tipo 110. Devem ser montados em fábrica e apresentar etiqueta colada ao cordão que prove esta condição.

18.2.5.16. Guia de cabos horizontais

Guia para organização de cabos de manobra (patch cords), padrão 19 polegadas, com 1 ou 2U (44,45 ou 88,9mm) de altura. O guia pode ser do tipo aberto ou fechado, porém com espaço suficiente para acomodação dos cordões sem dobrá-los. Deverá ser confeccionado em chapa de aço SAE 1010 (#18), com tratamento superficial contra corrosão por fosfatização e pintura eletrostática Epóxi a pó, na cor preta.

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18.2.5.17. Guia de cabos verticais

Guia Vertical para acomodação e organização de cabos de manobra (patch cords), nas laterais internas de Armários de Telecomunicações, com área útil interna de 1500mm2. O guia deve ser do tipo aberto e instalado diretamente nas aberturas das réguas de fixação (1º. ou 2º. plano). Deverá ser confeccionado em chapa de aço SAE 1010 (#18), com tratamento superficial contra corrosão por fosfatização e pintura eletrostática Epóxi a pó, na cor preta.

18.2.5.18. Réguas de tomadas com proteção elétrica

Régua de Tomadas, com proteção elétrica contra surtos de tensão e sobrecarga, padrão 19 polegadas, com 1U (44,45mm) de altura. Esta régua deverá ser equipada com 6 tomadas elétricas, tipo 2P+T, em posição que permita a conexão de plugs macho, tipo 2P+T - 90 ou 180º, ou ainda plugs de pino redondo ou chato. A proteção de sobretensão deve operar em 275V, com energia absorvida de 150 Joules, no tempo de 2mS.

Também deve suportar cargas até 1500VA em 220V ou 1200VA em 127V. Também deverá possuir indicação de circuito ligado, através de diodo emissor de luz (LED) na cor vermelha, e cabo de ligação flexível 3 vias x 1mm2, com comprimento mínimo de 3 metros e plug macho, tipo 2P+T na extremidade. A parte metálica deverá ser confeccionada em chapa de aço SAE 1010 (#18), com tratamento superficial contra corrosão por fosfatização e pintura eletrostática Epóxi a pó, na cor preta.

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18.2.6. Central Telefônica

CPCT – Central Privada de Comutação Telefônica digital, tecnologia CPA (Controle por Programa Armazenado) híbrida, que opera nos sistemas multifrequencial (tom) e decádico (pulso), atendendo, no mínimo, 6 (seis ) linhas tronco digitais/analógicas e 30 (trinta) ramais, com 1 (um) ramal adicional para mesa operadora;

Fornecer Mesa Operadora com Display em LCD – Cristal líquido – com sinalização para todos os troncos e ramais sendo aceito qualquer um dos seguintes sistemas de sinalização: 1) sistema de leds sinalizadores com teclas do próprio aparelho ou com acréscimo de acessório de expansão; 2) sistema de sinalização em software, desde que o fornecimento do mesmo contemple equipamento necessário à sua execução - PC ou Mesa Operadora. Fornecer junto fone de cabeça;

Fornecer placa de atendimento digital automático (DISA) de 2 canais com gravação de mensagem personalizada estruturando menus de direcionamento de ligações para os diversos setores do fórum;

Fornecer sistema de tarifação para todos os ramais;Short-break para alimentação da central na falta de energia, com autonomia mínima de

4 (quatro) horas. Para o caso de fornecimento de sistema por baterias, contemplar a instalação de rack de baterias;

A contratada deverá fornecer com cada central 01 (uma) via da documentação técnica (em mídia ou papel) necessária à manutenção e operação do sistema.

Toda a documentação técnica fornecida pela contratada deverá ser redigida em língua portuguesa.

Deverá ser fornecida pela Contratada, pelo menos, a documentação de operação e manutenção, que contenha as especificações físicas, operacionais e de manutenção; descrição funcional de comandos e alarmes; procedimentos de carga, inicialização e localização de defeitos; manual de operação dos sistemas de gerenciamento, de tarifação e bilhetagem automática e console de operador.

Os materiais e serviços, objeto da presente especificação deverão ter garantia por período não inferior a 12 (doze) meses a partir do recebimento definitivo dos equipamentos. A garantia inclui os custos com materiais e mão-de-obra para todos os serviços manutenção preventiva e corretiva.

18.2.7. Rack

Rack Fechado Padrão 19”, 22U chapa mínima de 1.5mm, auto-portante, fechos rápidos tipo fenda, porta frontal em acrílico e fechadura escamoteável com chave, laterais e fundos removíveis, teto chanfrado com abertura para no mínimo 2 ventiladores, guia argolas soldadas internamente para acomodação de cabos.

Elaboração de By Face do Rack, com quantitativo de componentes internos.

18.2.8. Cabeamento Estruturado

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Cabeamento Cat. 6, com certificação, com instalador credenciado para, no mínimo, 15 anos.

18.2.9. Relatório Técnico

Do poste da CELESC, sito a rua Waldemar Marquardt, por via subterrânea, o cabo CTP-APL de 20 pares, dentro de Kanalex de Ø2” e segue até DG, quadro de telefonia embutido na parede ao lado do elevador.

Alí o cabo que vem da rua é conectado aos blocos de conexão e os cabos dos PATCH VOICE, que partem do RACK 3 são espelhados ao lado dos blocos do cabo que vem da rua. Os troncos que devem entrar na central de telefonia são interconectados nos blocos de espelhamento, acionando determinada tomada do respectivo PATCH VOICE. Com um PATCH CABLE RJ-11 se conecta aquela tomada com a placa de troncos da central de telefone. Se uma determinada pessoa necessita um ponto de telefone exclusivo que não passe pela central, somente basta, conectar a tomada do PATCH VOICE a tomada do PATCH PANEL da respectiva tomada e o telefone já está funcionando direto.

A placa de ramais da Central de Telefonia, se conecta ao PATCH VOICE. Para que determinada tomada RJ-45 de uma determinada sala funcione como telefone, basta, conectar a tomada RJ-45 do PATCH PANEL referido a tomada do PATCH VOICE que possui o ramal desejado, e a referida tomada já está funcionando como um ramal do sistema de telefonia.

Todas as tomadas RJ-45 (informática) estão referidas a uma tomada nos PATCH PANEL, assim qualquer tomada pode se conectar a rede interna ou /e internet, bastando que a tomada RJ-45 respectiva e referida no PATCH PANEL seja conectada a tomada do SWITCH. O SWITCH deve ser parametrizado para que habilite determinadas funções a determinadas pessoas e não a outras.

Também é possível disponibilizar som ambiente,utilizando a rede tomadas, bastando, instalar um equipamento de som e conectar as tomadas dos PACTH PANEL dos que desejarem ter som em sua sala. Para isso é necessário caixas acústicas de som de computador e ligá-las nas tomadas elétricas também.

Nas legendas das plantas está demonstrado como se reconhece a numeração das tomadas, mas para melhor entendimento vamos repetir novamente:

02 – 12 – 22

02-------significa o número do rack12-------significa o número do patch panel22-------significa o número de tomada dentro do patch panel

3. (07.00.000) INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES

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3.1. (07.01.000) Elevadores e Cancelas

Elevadores

Para a obra em questão foi projetado um elevador elétrico para passageiros, com atendimento de três paradas totalizando um percurso de 7,57m (sete metros e cinquenta e sete centímetros), conforme as normas: NBR NM 313:2007 - Elevadores de passageiros - requisitos de segurança para construção e instalação - Requisitos particulares para a acessibilidade das pessoas, incluindo pessoas com deficiência; NBR 10098:1987 - Elevadores elétricos - Dimensões e condições do projeto de construção – Padronização; NBR NM 207:1999 - Elevadores elétricos de passageiros – Requisitos de segurança para construção e instalação; NBR 9050:2004 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos; com as seguintes características:

1. Capacidade do elevador foi calculada para 10 (dez) pessoas ou 750 Kg com dimensão interna da caixa de corrida, de 2,00 m x 2,00 m .

2. A velocidade utilizada será de 60 m/min, com acionamento e controle da máquina de tração através de Inversor de Frequência, com Variação de Voltagem e Variação de Frequência (VVVF), o que contribui para uma redução no consumo de energia elétrica.

3. O motor e a máquina de tração terão as seguintes características: Potencia= 10,0 cv;Corrente Alternada 380 V - 4 Polos;Corrente Nominal - 19 (A) 60 Hz. Diâmetro da polia 520 mm Distância entre cabos de tração = 795 mm

4. Para as cabinas e respectivas portas dos pavimentos, foi considerada abertura central simultânea de 0,80 m, com o acabamento em aço inoxidável escovado. A altura interna, útil, das cabinas deverá ser de 2,40m. As portas das cabinas e dos pavimentos deverão ter a altura de 2,10m. A largura útil das portas de cabina e pavimentos deverá ser de 0,80 m.

5. Considerou-se dispositivo para serviço de emergência, no pavimento principal de acesso.

6. Serão instalados dois ventiladores na cabina, com o acionamentoautomático, pela variação da temperatura e existência de chamada.

7. Deverá dispor de dispositivo pesador de carga, através de sensor, instalado na estrutura da cabina, permite que seja detectado excesso de lotação, impedindo o fechamento das portas e conseqüentemente, o movimento do elevador. A informação do excesso de carga deverá ser informada aos usuários, através de sinalização sonora e visual.

8. Indicador de posição do tipo digital eletrônico, conjugado com setasdirecionais, em todos os pavimentos e na cabina.

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9. Em relação às botoeiras:

9.1 Botões de chamada das cabinas e dos três pavimentos, em aço inoxidávelescovado, auto-ilumináveis ao acionamento, com números e sinais em relevo, bem como a identificação dos botões em Braile.

9.2 Botoeiras externas, com dois botões no pavimento intermediário e com um botão nos extremos. Também auto-ilumináveis ao acionamento, com sinais em relevo e identificação dos botões em Braile.

10. Para o maior controle do uso do elevador, este deve possuir uma câmera interna, interligada ao circuito CFTV. A visualização das imagens ocorrerá no monitor instalado na portaria.

11. Sinais sonoros devem ter um nível sonoro entre 35 dbA e 55 dbA, medidos a uma distância de 1m, e devem ser ajustáveis para atender às condições ambientes.

O sinal sonoro deve soar diferente para subida e descida, no caso de controle coletivo direcional e coletivo de descida:

a) Uma nota para subida;b) Duas notas para descida;c) Três tons diferentes para a) e b).Um anúncio verbal automático pode substituir o sinal sonoro.

Na portaria, também será possível o controle de acesso do tráfego do elevador, através de uma botoeira, que acionará a abertura e fechamento das portas.

Cancelas

Nos dois acessos de veículos, tanto pela rua Walter Marquardt como pela rua João Planincheck, serão instaladas cancelas automáticas, com duas varas, cada, dois totens para cartões magnéticos e teclado decádicos com sistema intercomunicador e vídeo fone.

Cancela alto fluxo (5.000 ciclo por dia ou superior), tempo de fechamento/abertura inferior a 3 segundos, haste metálica (alumínio ou aço inoxidável) com pintura zebrada amarela e preta, com dispositivo anti-esmagamento e sensor de solo/detector de massa metálica (laço indutivo) para evitar fechamento sobe os veículos e fechar automaticamente a cancela após a passagem do veiculo.

Quantidade: 2 cancelas com braço de 2,5m e 1 cancela com braço de 4m

Acionamento da cancela através de totens (1 para cada cancela), com controle de acesso através de teclado numérico e leitor de cartão de proximidade, com gabinete em aço e pintura eletroestatica na cor amarela. Cada totem deverá possuir interfone com vídeo (vídeo fone porteiro) para controle de acesso na recepção do edifício. Os totens devem possuir cobertura para a estação de controle de acesso evitando que o teclado, sensor de cartão de proximidade e vídeo fone porteiro sofram com ação da chuva.

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4. CLIMATIZAÇÃO

4.1. Características Gerais

O presente memorial descritivo é parte integrante e complementa projeto de climatização do Ministério Público de Jaraguá do Sul – SC.

4.2. Normas e Regulamentos

4.2.1. Normas Brasileiras

• NB-3/90 - Instalações elétricas de baixa tensão (NBR-5410);

• NBR-1640-1 - Instalações de ar condicionado – Sistemas Centrais e Unitários – Projeto das Instalações;

• NBR-1640-2 - Instalações de ar condicionado – Sistemas Centrais e Unitários – Parâmetros de Conforto Térmico;

• NBR-1640-3 - Instalações de ar condicionado – Sistemas Centrais e Unitários – Qualidade do Ar Interior;

• NBR 7265 – Tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS) – Requisitos para projeto e execução das instalações.

4.2.2. Normas Estrangeiras

No caso de omissão ou inexistência de normas nacionais, serão observadas as editadas pelos seguintes órgãos: ANSI, ARI, ASHRAE, ASTM, DIN, NEMA, NFPA, SMACNA.

Regulamentos

• ANSI/ASME, 1985 Standard B-40.1 - Gauges Pressure Indicating Dial Type Elastic Element;

• AMCA Standard 210-1985 Laboratory Methods of Testing Fans for Rating;

• SMACNA/HVAC - Duct Construction Standards Metal and Flexible;

• SMACNA/Standard 1979-2, Fibrous Glass Duct Construction Standards;

• SMACNA/HVAC Air Duct Leakage Test Manual;

• HVAC, 1981 - Fan Application Guide;

• ISO, 1977 Standard 3966 - Measurement of Fluid Flow in Closed Conduits – Velocity Area Method Using Pitot Static Tubes;

• NFPA, 1974 - Fires in High-risk Buildings;

• ASHRAE Technical Data Bulletin;

• ANSI/ASHRAE - Standard III - 1988 Practices for Measurement, Testing, Adjusting and Balancing Building Heating, Ventilation, Air Conditioning and Refrigeration Systems.

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4.3. Prescrições

Os materiais para as instalações descritas, além das normas citadas, obedecerão ao disposto nos códigos de posturas municipais, estaduais e federais de cada localidade.

Só serão aceitos materiais e equipamentos que estamparem a identificação do fabricante, bem como modelo, tipo, classe, etc., perfeitamente identificáveis.

Os equipamentos fornecidos deverão possuir capacidade e potência conforme o especificado nos documentos de projeto, quando operando nas condições previstas nos projetos específicos.

4.4. Marcas Fabricantes e modelos

As marcas e fabricantes devem estar de acordo com as características exigidas para os materiais e equipamentos citados, desde que atendam às prescrições destas especificações de materiais para os projetos específicos.

Equipamentos estrangeiros somente poderão ser fornecidos quando possuírem representante ou distribuidor autorizado no Brasil, e quando esteja assegurada a disponibilidade de peças de reposição, assistência técnica e garantia, pelo período mínimo de cinco anos.

4.5. Descrição Geral da Instalação

4.5.1. Generalidades

Os ambientes do edifício a construir a serem climatizados serão atendidos por equipamentos do tipo “split”, com evaporadores do tipo: “ceiling” ou de “teto” e “cassete”, localizados e fixados de acordo com os desenhos de projeto. Cada evaporador será atendido por uma unidade condensadora. As unidades condensadoras serão posicionadas no pavimento do Ático, exceto a condensadora da Guarita que será fixada na parede, nas posições demarcadas nos desenhos de projeto. Todos os equipamentos de climatização serão do tipo “quente e frio.”

Este sistema de climatização tem por propósito a obtenção de condições de conforto, para verão e inverno, controlando-se apenas a temperatura ambiente.

A renovação de ar nas áreas climatizadas deverá ser promovida por ventiladores centrífugos em linha acoplados as redes de distribuição de ar constituídas de dutos em chapa de aço galvanizado e de terminais de distribuição dotados de reguladores de vazão de ar. Os ventiladores centrífugos em linha captam ar diretamente do exterior e, através de filtros, insuflam o ar fresco filtrado nas salas.

4.5.2. Descrição do Projeto

Consiste o seguinte Projeto Executivo no fornecimento e instalação de sistema de ar condicionado, ventilação das áreas de construção do prédio do Ministério Público de Jaraguá do Sul, incluindo todos os materiais e execução dos sistemas, abaixo relacionados, necessários ao seu perfeito funcionamento.

Este projeto é composto pelos seguintes sistemas :

Sistema de Ar Condicionado, Sistema de Ventilação para renovação do ar..

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4.5.3. Fornecimento

Os componentes do sistema descritos nestas especificações deverão ser fornecidos e montados conforme o detalhado nos itens específicos, estando relacionados nos projetos e planilha orçamentária os equipamentos, materiais e serviços incluídos.

Os sistemas de climatização deverão ser fornecidos como um todo, construídos e entregues operando de acordo com estas especificações, constituindo-se o fornecimento, basicamente, de:

• Dutos e acessórios;

• Tubos de cobre para conexão frigorígena, termicamente isolados, testados e pressurizados com nitrogênio, com carga completa de gás refrigerante;

• Cabos de interligação de força e comando;

• Equipamentos de climatização;

• Equipamentos auxiliares;

• Carga de refrigerante;

• Suportes para equipamentos, tubos e dutos;

• Colocação dos equipamentos no local de funcionamento, incluindo-se o transporte horizontal e vertical na obra;

• Montagem dos equipamentos;

• Serviços de testes e ajustes.

Condições Ambientais

Condições Externas / Verão: Temperatura de Bulbo Seco: 32,0 º C Temperatura de Bulbo Úmido: 26,0 º C Condições Internas / Verão: Temperatura de Bulbo Seco: 24 º CNão haverá controle específico da umidade relativa. Com a condensação da umidade do

ambiente, que ocorrerá nas serpentinas das unidades condicionadoras, a umidade relativa irá baixar com valores oscilando em função das condições climáticas.

4.5.4. Características Arquitetônicas do Prédio

O projeto de climatização baseou-se no projeto arquitetônico básico fornecido no edital elaborado pela Equipe técnica do Ministério Público de Jaraguá do Sul.

4.5.5. Memória de Cálculo

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O cálculo foi realizado somente para as áreas onde houve necessidade de sistema de Ar Condicionado, Ventilação e Exaustão do novo prédio do Ministério Público de Jaraguá do Sul.

SECRETARIA (PAV. TÉRREO)

PROMOTOR SUBSTITUTO A (PAV. TÉRREO)

PROMOTOR SUBSTITUTO B (PAV. TÉRREO)

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ESPAÇO RESERVA (PAV. TÉRREO)

SALA TÉCNICA (PAV. TÉRREO)

PROTOCOLO (PAV. TÉRREO)

HALL DE ENTRADA (PAV. TÉRREO)

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GUARITA (PAV. TÉRREO)

ÁREA DE TRABALHO A (SEGUNDO PAV.)

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ÁREA DE TRABALHO B (SEGUNDO PAV.)

GABINETE PROMOTOR A (SEGUNDO PAV.)

GABINETE PROMOTOR B (SEGUNDO PAV.)

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GABINETE PROMOTOR C (SEGUNDO PAV.)

GABINETE PROMOTOR D (SEGUNDO PAV.)

CIRCULAÇÃO (SEGUNDO PAV.)

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ÁREA DE TRABALHO A (TERCEIRO PAV.)

ÁREA DE TRABALHO B (TERCEIRO PAV.)

GABINETE PROMOTOR A (TERCEIRO PAV.)

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GABINETE PROMOTOR B (TERCEIRO PAV.)

GABINETE PROMOTOR C (TERCEIRO PAV.)

GABINETE PROMOTOR D (TERCEIRO PAV.)

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CIRCULAÇÃO (TERCEIRO PAV.)

Importante: Os valores de calor sensível e calor latente são uma referência do projetista e podem eventualmente apresentar alguma diferença em relação à capacidade das unidades condicionadoras especificadas. Portanto, os valores apresentados não podem ser usados pelo instalador para fornecer equipamentos com especificações técnicas diferentes do apresentado nesta especificação técnica.

4.6. Especificação de Materiais e Serviços

Os equipamentos, materiais e serviços a serem fornecidos e executados deverão estar em conformidade com o a seguir discriminado.

4.6.1. Ar Condicionado tipo Split

Em função das características arquitetônicas, foi escolhido o sistema de climatização tipo split. As evaporadoras (Unidades Internas) serão do tipo Teto e tipo Cassete, instaladas dentro do ambiente. As condensadoras (Unidades Externas) serão instalados lado externo do ambiente, neste caso estarão localizadas no pavimento Ático.

4.6.1.1. Unidade Interna Evaporadora

As evaporadoras serão montadas aparentes na parede,no caso do modelo de “Teto”, para o modelo tipo “ cassete” serão embutidas no forro. As evaporadoras: EV-8, EV-10, EV-18, EV-19, EV-21, EV-23, EV-30 e EV-31 terão uma de suas saídas conectadas a um duto flexível, para a climatização de ambientes que poderão ser compartimentados futuramente. As demais evaporadoras insuflarão o ar diretamente nos ambientes, sem dutos. As seguintes características contêm a unidade interna:

O ventilador será do tipo centrífugo, com rotor de pás curvadas para frente, rigorosamente balanceado, estática e dinamicamente, e acionado por motor elétrico, monofásico, 220 volts - 60Hz, possui três velocidades de rotação, de funcionamento silencioso e em acoplamento direto.

Quanto ao modo de funcionamento, estão: Refrigeração, Aquecimento, Ventilação, Desumidificação e Automático.

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Os detalhes de montagem e conexões frigoríficas, elétricas e de controle deverão obedecer rigorosamente às instruções do fabricante.

Para o acionamento da unidade interna a distância deverá possuir controle remoto sem fio com as funções: Turbo, Timer, Sleep e Swing. Também deverá conter as opções liga e desliga, seleção de velocidade do ventilador, direção de fluxo de ar e controle de temperatura.

4.6.1.2. Unidade Externa (Condensadora)

O condensador deverá ser composto por uma serpentina confeccionada com tubos de cobre sem costura e aletas integrais de alumínio, fixadas aos tubos por expansão mecânica, de forma a obter-se um perfeito contato. Deverá ser previamente testado contra vazamentos a uma pressão de 350 psi. Deverá ser dotado de subresfriador integral que assegure um subresfriamento adequado.

O ventilador do condensador deverá ser do tipo axial, acoplado diretamente ao motor elétrico, com rotor e pás em aço galvanizado ou plástico.

Deverá ter acabamento adequado para montagem na área externa, com tratamento anti-corrosivo à prova de tempo. Serão de procedência idêntica à da respectiva unidade interna e de modelo adequado à mesma.

É importante que a instalação seja feita sobre uma superfície firme e resistente, recomendamos uma base de concreto, fixando a unidade condensadora à base através de parafusos e utilizando-se calços de borracha entre ambos para evitar ruídos indesejáveis conforme desenho abaixo.

4.6.1.3. Compressores

O compressor ou compressores aplicados deverão ser do tipo alternativo ou rotativo, herméticos, instalados sobre isoladores de vibração. Deverão ser acionados por motores elétricos monofásicos ou trifásicos, conforme especificado, protegidos internamente contra sobrecargas e adequados para tolerar uma variação de tensão de até 10% do valor nominal.

Os motores deverão ser refrigerados pelo fluxo de sucção de refrigerante. Os compressores deverão receber garantia mínima de três anos do fabricante.

4.6.1.4. Motores Elétricos

Deverão ser trifásicos, em 380 V, ou monofásicos em 220 V.

4.6.1.5. Circuito Frigorífico

Deverá ser construído em tubos de cobre sem costura, com carga completa de refrigerante. Cada circuito deverá apresentar, no mínimo, válvula de inspeção para leitura de pressões na sucção e descarga e controle do fluxo de refrigerante através de válvula de expansão ou tubo capilar;

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4.6.1.6. Filtros de Ar

Os filtros de ar aplicados deverão ser do tipo permanente e lavável, instalados dentro do gabinete e a montante da serpentina evaporadora. Deverão ter eficiência compatível com a classe G0 da ABNT.

4.6.1.7. Quadro Elétrico

Deverá ser montado no interior do gabinete do condicionador, devendo o acesso a ele ser possível sem interrupção do funcionamento da máquina. Abrigará todos os elementos de operação e controle da unidade, contendo no mínimo os seguintes elementos, dimensionados conforme a NB-3/90 - Instalações elétricas de baixa tensão (NBR-5410):

• Fusíveis rápidos para cada motor elétrico;

• Fusíveis para o circuito de comando;

• Chave contatora e relê térmico de sobrecarga para cada motor elétrico;

• Relés auxiliares para intertravamento.

4.6.1.8. Painel de Comando

Deverá ser do tipo remoto, sem fio, com temporizador para programação do acionamento do equipamento, contendo todos os dispositivos de acionamento da máquina perfeitamente identificados, bem como lâmpadas piloto ou “LED” para sinalização do estado operacional da máquina.

4.7. Sistema de Ventilação

Deverão ser fornecidos e instalados os equipamentos de ventilação relacionados nos desenhos de projeto, atendendo as condições estabelecidas na lista de materiais.

4.7.1. Ventilador Centrífugo para Ventilação

O ventilador centrífugo montado para ventilação é do tipo centrífugo de simples aspiração, em linha e com rotor de pás curvadas para frente. A escolha do modelo deve ser feita de acordo com os requisitos que os mesmos deverão suprir, conforme a necessidade de cada ambiente.

A alimentação elétrica será feita pela rede monofásica com tensão 220 volts – 60Hz. A vazão, pressão e potência dos exaustores encontram-se nas tabelas dos respectivos desenhos. O acionamento do equipamento será feito por meio de um quadro de comando.

Deverá conter proteção térmica contra superaquecimento, rotor balanceado e livre de vibrações, temperatura de trabalho entre 15°C e 55°C.

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4.7.2. Bocas de Saída de Ar

São do tipo redonda montado para ventilação com fixação do tipo rente ao teto, possui disco regulável, para controle de vazão. Fabricado em plástico ABS com temperatura limite de operação de 80°C. As quantidades, dimensões e disposição, serão conforme indicação nos desenhos.

4.7.3. Venezianas Exteriores de Alumínio

No Sistema de Ventilação dos ambientes serão necessárias venezianas colocadas na entrada dos dutos serão feitas em alumínio anodizado com tela de proteção em arame.

4.7.4. Filtros Metálicos

Os filtros metálicos serão do tipo permanente, lavável e que apresentam alta eficiência para particulado grosso, com esquadria de chapa zincada, manta sintética, possuindo classe de filtragem G1 de acordo com a norma. A montagem será juntos as bocas de entrada de ar através de conexão de transição.

4.8. Dutos de Ar e Suporte

Os dutos de ar da ventilação serão feitos de chapa de aço galvanizado, nas bitolas recomendadas pela NBR 16401 definidas no projeto, e obedecendo ao dimensionamento e disposição indicados no desenho.

Os detalhes construtivos deverão ser de acordo com as recomendações da SMACNA, de tal modo a atender à classe C de estanqueidade (para pressão estática de até 2” de coluna de água).

As ligações entre dutos e conexões serão feitos com flanges rebatidos ao corpo do duto e aparafusados, com fita de vedação nas juntas, permitindo a desmontagem para inspeção e limpeza, a ligação desses dutos com a descarga do exaustor deverá ser feita com junta flexível, constituída por uma fita de lona de vinil reforçada, resistente aos raios UV e chapa Galvanizada.

Todas as dobras, nas quais a galvanização tenha sido danificada, deverão ser pintadas com tinta anticorrosiva, todas as juntas deverão ser vedadas com massa plástica para garantir a estanqueidade.

Os dispositivos de fixação e sustentação (tirantes e braçadeiras), serão de aço carbono, com pintura de tinta anticorrosiva (cromato de zinco), os dutos deverão ser fixados na laje de teto ou estrutura de cobertura por meio de tirantes em barras de ferro chato, com sistema de pintura similar aos dutos. O espaçamento máximo entre suportes é de 1,5 metros.

4.9. Tubulações Frigoríficas

4.9.1. Tubos

Deverão ser utilizados tubos extrudados e trefilados, sem costura, em cobre desoxidado recozido. Deverão ser fabricados e fornecidos de acordo com as normas relacionadas:

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• EB-224/81 – Tubo de cobre e suas liga, sem costura, para condensadores, evaporadores e trocadores de calor (NBR- 5029);

• EB- 273/82 – Tubo de cobre sem costura para refrigeração e ar condicionado (NBR-7541);

• EB-584/84 – Tubo de cobre e de ligas de cobre, sem costura – requisitos gerais (NBR-5020)

4.9.2. Conexões

Deverão ser de fabricação forjada, industrial, de acordo com a norma EB-366/77 – Conexões para unir tubos de cobre por soldagem ou brasagem capilar.

4.9.3. Isolamento Térmico

Deverão ser fornecidos em tubo de espuma elastomérica, células fechadas, espessura mínima de 9 mm. Quando exposto ao tempo o isolamento deverá ser revestido com fita adesiva com camada externa em alumínio.

4.10. Execução da Instalação

A execução das instalações deverá atender ao contido nas especificações de projetos e tecnologia de materiais e equipamentos integrantes deste manual, às prescrições dos fabricantes dos materiais e equipamentos, bem como às especificações e detalhamentos dos projetos específicos.

O INSTALADOR deverá atender às seguintes disposições:Execução dos serviços através de instalador credenciado pelo fabricante das unidades

condicionadoras, a serem fornecidas e instaladas;Fornecimento de todos os materiais e equipamentos, mão-de-obra e supervisão técnica

habilitada em nível de engenharia, necessários à instalação, colocação em funcionamento e regulagem dos equipamentos;

Fornecimento dos detalhes dos serviços que, embora eventualmente executados por terceiros, sejam pertinentes à instalação;

Deslocamento horizontal e vertical, dentro e fora da obra, de todos os componentes das instalações;

Fornecimento dos equipamentos embalados de fábrica, sobre base especial para transporte (compatível com o peso e o volume da carga), conforme especificações de projeto, novos e em perfeitas condições;

Localizações finais dos equipamentos, procurando facilitar a eventual necessidade de transporte (entrada e saída) de cada unidade e observando também os afastamentos periféricos mínimos recomendados pelos fabricantes para fins de manutenção;

Todas as precauções e medidas de segurança visando à proteção material e operacional dos equipamentos, no seu fornecimento, durante a instalação e até a entrega definitiva do sistema;

Nos casos de equipamentos de grandes dimensões, fornecimento de escadas e passadiços permanentes que permitam acesso fácil e seguro aos postos em que haja tarefa a executar.

Atendimento à FISCALIZAÇÃO quando necessária vistoria dos equipamentos fornecidos, bem como providências tais como medições e ensaios de funcionamento, com o objetivo de se aferir o atendimento às especificações. Igual procedimento deverá ser

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dispensado aos serviços executados “em campo” pelo instalador, tais como confecção de rede de dutos, tubulações de cobre, malha hidráulica, etc.

Testes e Ajustes

4.10.1. Preparação e Limpeza

Concluídos os serviços de instalação das unidades e respectivas interligações, deve o executor proceder, antes da partida inicial das mesmas, ao especificado nos itens a seguir:

Todas as unidades condicionadoras, dutos e acessórios deverão ser submetidos à cuidadosa e completa limpeza.

As unidades e peças eventualmente danificadas durante a execução da obra deverão ser perfeitamente reparadas, retocadas ou mesmo substituídas a critério da FISCALIZAÇÃO.

4.10.2. Verificação, Ensaios e testes

Estando preparada e limpa a instalação, o INSTALADOR deverá executas as verificações finais, partida, testes e ajustes necessários, em especial, os relacionados a seguir:

Deverá ser executado o balanceamento dinâmico de cada circuito frigorígeno das unidades, com elaboração de Relatórios de Partida (“check-list”), onde deverão estar registradas todas as características dos equipamentos, condições ambientais internas e externas e medições de todos os parâmetros operacionais dos mesmos.

Todos os dispositivos de acionamento e operação das unidades e demais componentes da instalação deverão ser ajustados conforme projeto e recomendações dos fabricantes.

A vazão de ar deverá ser medida e ajustada para cada elemento de insuflamento, retorno, tomada e descarga de ar.

Como condição prévia e indispensável ao recebimento da instalação, a FISCALIZAÇÃO procederá a uma cuidadosa verificação do equipamento fornecido e realizará rigorosos ensaios de funcionamento, com o objetivo de constatar se foram efetiva e exatamente fornecidos todos os itens das especificações. Nessa ocasião, o INSTALADOR deverá portar todo o ferramental e instrumental necessários, devidamente aferidos.

5. (08.00.000) INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

21.1. Características Gerais

A prevenção de incêndio compreende uma série de medidas construtivas, operacionais-administrativas, determinada distribuição de equipamentos de proteção contra incêndio e de salvamento, organização e treinamento de corpo de bombeiros além da adequada ocupação das edificações.

Esta prevenção visa:

- Detectar o incêndio, acionar os alarmes e tomar as providências necessárias para as situações de emergência;

- Impedir o surgimento de princípio de incêndio;

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- Dificultar a propagação do incêndio;

- Facilitar o combate do incêndio, ainda na fase inicial;

- Facilitar de forma ordenada à evacuação do pessoal.

Todas as instalações elétricas de segurança, materiais e equipamentos deverão atender o projeto elétrico, bem como as normas brasileiras.

As instalações do Prédio das Promotorias foram projetadas visando um eficiente sistema de proteção e de evacuação de emergência de pessoal, levando-se em consideração os seguintes itens e equipamentos de combate a incêndio:

- Sistema hidráulico preventivo;- Sistema de chuveiros automáticos;- Proteção por extintores;- Saídas de emergência;

Devem ser realizados exercícios simulados de incêndio, com freqüência como parte dos programas e prevenção de acidentes e de incêndios, objetivando não só o adestramento do pessoal-chave responsável por uma pronta, segura e ordeira evacuação do público como dos demais empregados atuando nas instalações do Prédio das Promotorias como também reduzindo o pânico por ocasião de situações de emergência e providenciando o isolamento das áreas atingidas.

Todos os sistemas e equipamentos devem ser verificados nos próprios locais de sua permanência periodicamente. Essa inspeção deve ser feita pelo próprio pessoal do Prédio das Promotorias com o objetivo de verificar se os aparelhos estão em perfeitas condições para o risco a proteger, se estão carregados, sinalizados, desobstruídos e livres de problemas que impeçam o seu funcionamento adequado. A freqüência pode variar de acordo com as necessidades de cada instalação, riscos existentes, condições de trabalho.

Todas as vezes que forem observadas irregularidades, os equipamentos de proteção contra incêndio devem ser recolhidos para manutenção e, obrigatoriamente ser colocado outro aparelho do mesmo tipo e capacidade no local. Um relatório de irregularidade deve ser imediatamente encaminhado para o serviço de manutenção e/ou administração para que sejam tomadas as providências de reparos.

5.1. Fontes de Consulta e Referência

- NSCI: 1994 – Norma de Segurança Contra Incêndio do Estado de Santa Catarina;- NBR 6125: 1992 – Chuveiros automáticos para extinção de incêndio – Método de ensaio;- NBR 6135:1992 – Chuveiros automáticos para extinção de incêndio – Especificação;- NBR 9077: 2001 – Saídas de emergência em edifícios;- NBR 10721: 2001 – Extintores de incêndio com carga de pó;- NBR 10897: 1990 – Proteção contra incêndio por chuveiro automático;- NBR 11715: 2003 – Extintores de incêndio com carga de d’água;- NBR 11716: 2000 – Extintores de incêndio com carga de dióxido de carbono (gás

carbonico);- NBR 11742: 2003 – Porta corta-fogo para saída de emergência – Especificação;

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- NBR 11785: 1997 – Barra anti-pânico – Requisitos;- NBR 11861: 1998 – Mangueira de incêndio – Requisitos e métodos de ensaio;- NBR 12693: 1993 – Sistema de proteção por extintores de incêndio;- NBR 13714: 2000 – Sistema de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio;

5.2. (08.01.000) Sistema Hidráulico Preventivo

O abastecimento da rede hidráulica preventiva será feito pelo reservatório superior com volume para R.T.I. de 8.063,12 litros. A distribuição será feita por tubulação de diâmetro de 2.1/2" (63 mm), saindo pela lateral do reservatório superior para abastecer os hidrantes e finalizando nos hidrantes de recalque.

A canalização pode ser em tubo de ferro fundido ou galvanizado, aço preto ou cobre, sendo recomendado o uso de aço galvanizado, sem possível miscelânea de materiais, para evitar corrosão do mesmo.

Nas instalações internas as tubulações deverão ser enterradas a pelo menos 1,20 metro de profundidade.

Em qualquer situação a resistência da canalização deverá ser superior a 15 kg/cm2 e o diâmetro interno mínimo de 63 mm.

As canalizações, quando se apresentarem expostas, aéreas ou não, deverão ser pintadas de vermelho.

As conexões e peças do sistema devem suportar a mesma pressão prevista para a canalização. Deverá ser procedida ancoragem das juntas e/ou outras ligações em canalizações subterrâneas, a fim de absorver os eventuais golpes de ariete. Também as canalizações subterrâneas e aéreas, deverão ser devidamente ancoradas para absorverem todos os esforços, principalmente de eventuais golpes de ariete.

As canalizações para o consumo predial devem assegurar a Reserva Técnica de Incêndio.

Abaixo do reservatório, a canalização do sistema hidráulico preventivo deverá ser dotada de registro de manutenção no mesmo diâmetro da canalização.

Abaixo do registro de manutenção deverá ser instalada válvula direcional, no mesmo diâmetro da canalização, de maneira a bloquear o recalque.

Tanto o registro, quanto à válvula, deverão ser instalados de modo a facilitar o acesso, o exame visual e a manutenção.

Os reservatórios devem ser dotados de dispositivos para acesso a vistoria interna.

A canalização para limpeza do reservatório deverá ser metálica, até a altura do registro, que também deverá ser metálico.

Os hidrantes terão suas saídas com adaptações para junta Storz de 63 mm ou 2 1/2".

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O hidrante deverá ser instalado, preferencialmente, dentro do abrigo de mangueiras, de modo que seja permitida a manobra e a substituição de qualquer peça.

Os hidrantes serão dotados de registro de comando no mesmo diâmetro da canalização na qual estiverem instalados.

As portas dos abrigos deverão dispor de viseiras de vidro com a inscrição "INCÊNDIO", em letras vermelhas com as dimensões mínimas: traço de 0,5 cm e moldura de 3 x 4 cm.

Os hidrantes de recalque serão localizados próximo à via pública, na calçada frontal que dá acesso ao edifício.

5.3. Especificação Técnica

A canalização em tubo de aço galvanizado, diâmetro de 2.1/2" (63 mm).

Os abrigos das mangueiras serão de ferro de chapa nº 16, com dimensões conforme especificado em projeto.

Mangueiras flexíveis, de fibras resistentes à umidade, com revestimento interno de borracha. Com comprimento das linhas de 30,0 m (lance de 15,0 + 15,0), todas com diâmetro de 38 mm (1 1/2"), tipo 02, sintex N, conforme NBR 11861, certificação de conformidade da ABNT e diâmetro do requinte de 13 mm ( 1/2").

5.4. (08.02.000) Sistema Chuveiros Automáticos

O sistema de Chuveiro automático atende as recomendações da NBR 10897.

A alimentação da rede de chuveiros automáticos, deriva do reservatório superior, com uma reserva de água de 30.000,00 litros (conforme memorial de cálculo). O sistema será pressurizado.

O sistema de chuveiros automáticos é de tubo molhado, os chuveiros são do tipo ampola, calibrados para atuarem na temperatura de 68º C.

O sistema de chuveiros automáticos foi projetado de forma a atender a Tabela 17 da NBR 10897, que define as vazões e pressões mínimas na válvula de governo e alarme, conforme memorial de cálculo.

No término da execução, a instaladora deverá apresentar os seguintes documentos:

- Projeto construído com cálculo hidráulico, evidenciando modificações e/ou acréscimos introduzidos após a sua aprovação;

- Certificado de instalação (Anexo B da NBR 10897), inclusive relatório de ensaios de aceitação (Anexo B da NBR 10897);

- Boletim de ensaios hidrostáticos testemunhados (Anexo C da NBR 10897);

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- Declaração do estabelecimento de estoque para reposição obedecendo às condições do local, equipamento para manutenção e reserva mínima.

5.5. Especificação Técnica

Chuveiro automático tipo ampola com diâmetro do bico de ½ ", fator de “k” 80 %, calibrado para atuarem na temperatura de 68º C.

A canalização em tubo de aço preto ou galvanizado devem obedecer às especificações da NBR 5.580, para qualquer diâmetro.

Conexões rosqueadas para tubulação em aço galvanizado, rosca BSP segundo a NBR 6.943.

Conexões chanfradas para solda para a tubulação em aço preto, com exceção para as descidas que serão soldadas em uma ponta e rosqueadas na outra.

Deverão ser fornecidos suportes horizontais e verticais, conforme a necessidade e posição da tubulação.

Os suportes e tirantes terão que ser obrigatoriamente fabricados com material ferroso, não sendo recomendados componentes não-ferrosos.

Pintura na cor vermelha, com tinta a base de esmalte.

O sistema de pressurização da rede de sprinklers contará com 2 (duas) moto bombas principais e 1 (uma) moto bomba à combustão, conforme segue:

• Bomba (BI-01 / BI-02): Vazão = 37,76 m3/hAlt. Manom. = 14,30 m.c.a.Potencia = 4,0 cvRotor = 133 mm

• Bomba (BI-03): Potencia = 4,0 cvRotor = 128 mm

5.6. (08.03.000) Proteção por Extintores

A localização dos extintores deverá obedecer à indicação no projeto, prevendo a probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso ser a mínima possível.

Deverão ser fixados de maneira que nenhuma de suas partes fique acima de 1,70 metros e nem abaixo de 1,00 metro, tomando como referência o piso acabado.

A fixação do aparelho deverá ser instalada com previsão de suportar 2,5 vezes o peso total do aparelho a ser instalado.

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Os extintores devem ser periodicamente inspecionados, por pessoas habilitadas e ter sua carga renovada nas épocas e condições recomendadas pelas normas do INMETRO.

Os extintores devem ser de marca e tipos devidamente aprovados pelo INMETRO.

Nas etiquetas de carga e recarga dos extintores deverá constar, o nome e/ou endereço do estabelecimento.

Todos os extintores deverão possuir selos do INMETRO, estes selos devem conter a data de fabricação do extintor e a cada 05 (cinco) anos os mesmos, deverão ser submetidos à re-teste para garantia do casco do aparelho.

5.7. Especificações Técnicas

• Extintor à base de água pressurizada:- Capacidade: 10 litros;- Temperatura de operação: 0º a +45º C;- Pressão de trabalho: 1,03 Mpa;- Tempo de descarga: 61 a 67 segundos;- Fabricado conforme: NBR 11715.

• Extintor à base de pó químico B,C:- Capacidade: 4,0 kg e 6,0 Kg;- Temperatura de operação: -10ºC a +50º C;- Pressão de trabalho: 1,03 Mpa;- Tempo de descarga: 14 a 20 segundos / 25 a 30 segundos, respectivamente;- Fabricado conforme: NBR 10721.

• Extintor à base de gás carbônico:- Capacidade: 6,0 Kg;- Temperatura de operação: 0 ºC a + 45ºC;- Pressão de trabalho: 12,6 Mpa;- Tempo de descarga: 10 a 12 s e 15 a 19 s, respectivamente;- Fabricado conforme: NBR 11716.

5.8. (08.04.000) Saídas de Emergência, Detecção e alarme, Iluminação e Pára-raio

As saídas de emergência foram dimensionadas segundo o que recomenda a NBR 9077, e suas dimensões mínimas, conforme projeto e memorial de cálculo, devem ser respeitadas objetivando a ordenada evacuação da edificação.

Atendendo as especificações necessárias, todos os materiais empregados nos sistemas de segurança visam retardar a propagação da combustão de modo a prevenir acidentes e incêndios. Assim foram projetadas as portas corta-fogo para saída de emergência.

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As Portas corta-fogo para saídas de emergência, devem ter fechamento automático, podendo ser facilmente aberta pelos dois lados e construída de conformidade com as normas, abrir no sentido da saída, ao abrirem não podem impedir a passagem das pessoas ou diminuir a largura efetiva das escadas.

As portas corta-fogo para saída de emergência devem ser resistentes, no mínimo, á 30 minutos (trinta) de fogo (P-30), conforme a NBR 11742.

Toda saída de emergência (corredores, balcões, terraços, mezaninos, galerias, patamares, escadas, rampas, e outros) deve ser protegida em ambos os lados por paredes ou guardas (guarda-corpos) contínuas.

Para a execução das escadas devem ser observados as dimensões e detalhes apresentados em projeto.

A escada deverá ser executada em material resistente ao fogo pelo período de 2 horas (duas), sendo recomendado blocos de concreto celular autoclavado.

O piso deverá ser revestido com material resistente à propagação superficial de chama, isto é, com índice “A”, bem como, ser do tipo antiderrapante, conforme recomendações da NBR 9442.

O corrimão deverá ser executado em ambos os lados da escada, contíguos e em conformidade com os detalhes e materiais indicados em projeto.

As caixas das escadas não podem ser usadas como depósitos, mesmo por curto espaço de tempo.

As escadas serão dotadas, em todos os pavimentos (exceto no da descarga), de janelas com ventilação permanente, abrindo para o espaço livre exterior.

Possuirá ventilação permanente inferior, com área de 1,20 m2 no mínimo, junto ao solo. Permitindo a entrada de ar puro, sendo com tela e que diminua a área mínima efetiva.

Será dotada de alçapão de alívio de fumaça na cobertura (alçapão de tiragem), que permita a ventilação no seu término superior, com área mínima de 1,00 m2.

18.2.10. Detecção e alarme

18.2.10.1. Generalidades

Os desenhos do projeto definem o arranjo geral de distribuição dos detectores, avisadores e equipamentos. O instalador deverá sempre que possível centralizar ou alinhar os elementos com as estruturas e harmonizá-los com a paginação do forro. O material para as instalações do SDAI será conforme as prescrições da ABNT e as constantes deste Memorial.

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18.2.11. Descrição do sistema

O SDAI deverá prover segurança à edificação, de forma que qualquer principio de incêndio e/ou de anormalidade dos processos por ele monitorados, no interior da área de sua abrangência, seja detectado e informado às pessoas certas, no mais curto espaço de tempo possível, com orientações seguras do local afetado, do grau de abrangência e dos procedimentos a serem adotados, para sanar a anormalidade.

O SDAI do edifício do Ministério Público de Jaraguá do Sul, será através de detectores de fumaça óptico, detectores térmicos, detectores de chama, Avisadores audio-Visuais e acionadores manuais tipo “quebre o vidro”. Os detectores de fumaça ópticos serão utilizados nos ambientes de escritório, depósitos, banheiros e corredores. Os térmicos serão instalados na Casa de Máquinas e Sala Técnica, os detectores de chama na cobertura onde forem instaladas as condensadores de ar condicionado.

A proposta consiste basicamente na utilização de uma central de alarme instalada no corredor no térreo. A central deverá ser do tipo “inteligente”, com dispositivos digitais/endereçáveis, montagem modular, endereçamento automática dos dispositivos, com interface para comunicação em rede digital com outros sistemas e entre centrais e painéis de controle, com capacidade de, no mínimo, 06 laços de comunicação, classe A, 128 pontos de supervisão/controle também individualmente identificáveis e controláveis, por laço. Todos os dispositivos instalados nos loops deverão possuir isolador de curto-circuito embutido a fim de garantir que em caso de curto-circuito no cabo daquela unidade, a região de curto-circuito fique isolada, uma vez que os isoladores de curto-circuito serão ativados nos detectores em ambos os lados da falta.

Microcomputador opcionalcom representação gráficapara supervisão e controle

Laços de detectores

Laços de detectores

Painel Central de Controle e Alarme

Painel Repetidor

Alarme Visual

Alarme Sonor/Visual

18.2.12. Composição do sistema

A tecnologia proposta será do tipo digital–endereçável, com central e detectores inteligentes. O SDAI deverá ser composto dos dispositivos/recursos descritos nos itens seguintes.

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18.2.12.1. Central de supervisão e comando

Serão os equipamentos constituídos de todo “hardware” e “software“ responsáveis pela monitoração de todos os sensores e demais dispositivos instalados, tais como detectores, acionadores manuais e módulos de controle, supervisão e de isolação.

A central possibilitará a identificação dos sensores em caso de alarme, defeito, ou mesmo quanto à necessidade de manutenção, através de monitoramento dos valores de referência. Permitirá também a leitura ("status") dos detectores, a qualquer momento. A central possuirá algoritmos específicos para tomar decisões e orientar ações efetivas, em casos de emergência de incêndio, e poderá ser programada com as mais diversas facilidades / recursos, conforme descrito ao longo deste Memorial e dos demais documentos que o integram.

Sua alimentação elétrica será em 220 VCA-60Hz- fase e neutro alimentada pelo sistema de energia de emergência da edificação, e deverá dispor também de fonte de energia alternativa própria, de forma a garantir o seu completo funcionamento, mesmo na ausência de fornecimento de energia elétrica de Corrente Alternada.

18.2.12.2. Detectores de Fumaça

Serão dispositivos responsáveis pela detecção de fumaça nos ambientes convenientemente indicados e apontados no projeto.

18.2.12.3. Detectores de Temperatura

Serão dispositivos com função especifica de detectar aumento de temperatura acima do normal, nos ambientes convenientemente indicados e criteriosamente apontados no projeto.

18.2.12.4. Acionadores Manuais

Serão dispositivos que permitirão o seu acionamento manual por qualquer pessoa que tenha acesso aos mesmos e que, diante de uma situação anormal, principio de incêndio, por exemplo, queira comunicar este fato a Central de Detecção e Alarmes, para que a mesma tome, de imediato, as providencias cabíveis. Serão estrategicamente instalados em locais de fácil acesso e de saliente visualização, como indicado no projeto.

18.2.12.5. Avisadores Sonoros/ visuais

Serão dispositivos responsáveis pelo alarme sonoro/visual, proveniente de comando da Central, para que em caso de emergência e/ou principio de incêndio, em um determinado local, informar as pessoas para tomarem as providencias correspondentes e/ou abandonarem o mesmo, o mais depressa possível.

18.2.12.6. Normas e Código

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Na elaboração dos projetos foram observadas as normas e códigos aplicáveis ao serviço em pauta, em especial as normas abaixo relacionadas:

• NBR 5410 - Execução de instalações elétricas de baixa tensão;• NBR 9441 – Execução de Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio;• NBR 11836 – Detectores automáticos de fumaça para proteção contra incêndio;• Normas Americanas Factory Mutual, UL 864 e NFPA 72;• Práticas SEAP – Governo Federal.

18.2.13. Projeto Iluminação de Emergências

No QD-02 haverá um circuito 19 para alimentar as tomadas nas quais estão ligados as luminárias de emergência.

No QD-03 haverá um circuito 14 para alimentar as tomadas nas quais estão ligados as luminárias de emergência.

No QD-04 haverá um circuito 14 para alimentar as tomadas nas quais estão ligados as luminárias de emergência.

No QD-05 haverá um circuito 13 para alimentar as tomadas nas quais estão ligados as luminárias de emergência.

As luminárias serão do tipo autônomas com bateria automotiva de 6V/3Ah com 30 LEDs de 3W cada sem indicação de saída e com indicação de saída.

Também haverá luminárias tipo autônomos com bateria automotivas 12V/45Ah com dois faróis de milha automotivos de 55W/12V.

Na escadaria o índice de iluminamento será de 5 lux e nas demais áreas será de 3 lux.

18.2.14. Projeto Para-raio

O para-raio previsto para o Edifício do Ministério Público de Jaraguá do Sul, será do tipo estruturado. A fundação do edifício será com estaca metálica, sendo assim em cada estaca será soldada um barra REBARR, que deverá subir até o último pavimento e sair da platibanda em 60 cm. Em cada pavimento a barra REBARR deverá ser soldada na ferragem da laje, das vigas e da continuação do pilar.

Na platibanda, a barra REBARR deve passar em 60 cm e deve ser conectada a barra chata de alumínio 7/8x1/8’ com conector bimetálico e depois aos captores aéreos também com conectores bimetálicos.

18.2.15. Relatório Técnico

O projeto de incêndio está baseado numa configuração que possuirá uma central de monitoramento dos diversos elementos espalhados pelo edifício.

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Cada pavimento se constitui em um laço fechado, onde o circuito parte da central e depois de alimentar todos os elementos do respectivo laço retorna ao central. Dessa forma caso um dos elementos danificar o sistema continua funcionando, pois a alimentação segue pelos dois lados do laço, ficando somente inoperante o elemento danificado.

Caso ocorra um evento, a central de monitoramente, dispara um alarme audiovisual e liga um led informando qual elemento acionou.

O projeto de Iluminação de Emergência está baseado numa configuração em que cada pavimento, as luminárias serão alimentadas por um circuito exclusivo, permitindo dessa forma que as luminárias possam ser testadas a cada 06 meses.

Todas as luminárias possuem baterias independentes uma das outras, sendo dessa forma que em caso de dano uma não influência na outra, permitindo que o sistema continue funcionando. As luminárias são extremamente fáceis de serem substituídas. Sendo necessário somente a retirada do plug da tomada e a luminária dos 2 parafusos de sustentação.

O projeto de Para-raio está baseando na norma NBR-5419, especialmente o que se refere ao ANEXO D, ou seja, as ferragens da fundação serão utilizadas como sistema de aterramento, dispensando qualquer outro sistema, como haste cobreadas e cabos de cobre nu enterrado. Desde as estacas, passando por todos os pilares até alcançar a última laje, será instalado um ferro a mais, chamado de REBARR, que finalmente na cobertura será conectado ao anel superior de captação.

6. SERVIÇOS COMPLEMENTARES

22.1. Ensaios e Testes

22.1.1. Ensaios

22.1.1.1. Ensaios de Concreto

Haverá, em conformidade com as normas específicas, ensaios para o Concreto,

Tubulações de água e esgotos.Haverá, em conformidade com as normas específicas, ensaios para tubulações de água e

esgotos.As canalizações de água, antes de serem revestidas, serão submetidas a um teste de

estanqueidade, sob pressão 20% superior a máxima pressão estática prevista, durante um período de 6 horas.

22.2. (09.02.000) Limpezas de Obra

LIMPEZA PERMANENTE DO CANTEIROO canteiro de obras sofrerá constante limpeza de detritos, entulhos, sobras e outros com

o fim de manter os campos de trabalho desimpedidos, asseados e organizados, bem como de evitar eventuais acidentes.

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LIMPEZA FINAL DA OBRADeverá ser executada uma limpeza final dos aparelhos sanitários. Este procedimento

contará com limpeza vigorosa e lavagem abundante, com o cuidado necessário para que este serviço não prejudique outros serviços da obra já concluídos. Os detritos endurecidos de argamassa, ou salpicos, sobre as louças, vidros, e superfícies deverão ser retirados com particular esmero.

A CONTRATADA verificará de forma cuidadosa e completa o funcionamento de todos os equipamentos e aparelhos sanitários do prédio, corrigindo eventuais falhas ou disfunções.

Serão cuidadosamente limpos e varridos todos os acessos, corredores e espaços da obra além de removidos em sua integralidade os resíduos de limpeza, caliças e entulhos amontoados ou não no prédio.

A obra será entregue com todas as luminárias, lâmpadas, chuveiros e extintores de incêndio instalados.

Todo e qualquer material, instalação ou equipamento, que após limpos, ainda apresentarem vestígios de manchas ou danos serão substituídos, pela CONTRATADA, às suas expensas.

Todos os equipamentos deverão estar em perfeitas condições de uso e funcionamento.Os descartes de materiais deverão priorizar a possibilidade de reciclagem, sendo dada a

destinação responsável ao excedente inevitável.

22.3. (09.02.000) Ligações Definitivas

Concluídas as obras, deverão Ter sido procedidos e concluídos todos os trâmites para que sejam garantidas as Ligações Definitivas junto às concessionárias para as instalações diversas que assim o necessitem.